A África do Sul pode conquistar seu terceiro título da Copa do Mundo de Rúgbi no sábado. Pela primeira vez, a seleção sul-africana é capitaneada por um jogador negro, Siya Kolisi. Embora o rúgbi tenha sido um símbolo de racismo no país, a eleição de Kolisi como capitão representa um marco histórico na inclusão racial no esporte sul-africano.
A África do Sul pode conquistar seu terceiro título da Copa do Mundo de Rúgbi no sábado. Pela primeira vez, a seleção sul-africana é capitaneada por um jogador negro, Siya Kolisi. Embora o rúgbi tenha sido um símbolo de racismo no país, a eleição de Kolisi como capitão representa um marco histórico na inclusão racial no esporte sul-africano.
A África do Sul pode conquistar seu terceiro título da Copa do Mundo de Rúgbi no sábado. Pela primeira vez, a seleção sul-africana é capitaneada por um jogador negro, Siya Kolisi. Embora o rúgbi tenha sido um símbolo de racismo no país, a eleição de Kolisi como capitão representa um marco histórico na inclusão racial no esporte sul-africano.
A África do Sul pode chegar ao terceiro título Copa do Mundo de rúgbi no próximo sábado, às 5h45 (horário de Brasília), diante da Inglaterra, no Japão. Mesmo se a conquista não vier, a campanha dos Springboks, como é conhecido o time sul-africano, já é histórica. Afinal, pela primeira vez na história, a seleção é capitaneada em um Mundial por um jogador negro: o flanker (ou asa, como se traduz o nome de sua posição) Siya Kolisi, de 28 anos. Quem assistiu ao filme Invictus, estrelado por Matt Damon e Morgan Freeman, dirigido por Clint Eastwood, sabe da importância do esporte nos primeiros anos após o fim do regime de segregação racial que vigorou no país por quase meio século (de 1948 a 1994). Embora o rúgbi seja hoje um sucesso na África do Sul, por muitos anos foi dos principais símbolos do racismo legalizado. Afinal, até o fim do apartheid, apenas jogadores brancos podiam integrar a seleção. Por essa razão, a população negra do país sempre preferiu torcer para os adversários dos Springboks. O cenário começou a mudar em 1995, ano em que Nelson Mandela assumiu a presidência do país, mesma época em que o time da África do Sul levantou a primeira taça da Copa do Mundo. A conquista se tornou um símbolo de união quando Mandela e François Pieenar, então capitão da equipe, se cumprimentaram na cerimônia de entrega do troféu.
O capitão Kolisi nasceu na cidade de Zwide, a quase 730 quilômetros
da Cidade do Cabo, capital legislativa da África do Sul. O flanker foi criado pela avó, que era faxineira. Em seus primeiros testes, Kolisi jogava de cueca boxer, pois não tinha condições de comprar um uniforme apropriado. Ele treinava em campos de terra, onde foi descoberto por um olheiro de uma escola, que lhe concedeu bolsa integral de estudos. Siya evoluiu e chegou à seleção nacional, onde se consolidou e disputará seu 50º jogo no próximo sábado, o 20º como capitão.