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ADMINISTRAÇÃO
PUBLICA
Principios,
DaloreS,
Regras e
Atitudes
ANGOLA MAPTSS
Sr. MIZUJA
BEM-VINDO A
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Princípios, Valores,
Regras e Atitudes
1 edição
FICHA TECNICA:
Concepção:
Ministério da Administração Pública, Trabalho
e Segurança Social
Execução:
Escola Nacional de
Administração (ENAD)/ Centro de Estudos e Pesquisas
para o Desenvolvimento (CEPED)
Projecto:
Revitalização do Programa de Valorização do Serviço Público
Campanha:
Função Pública: Princípios, Valores, Regras e Atitudes
Concepção e execução artística:
Sérgio Piçarra
1 Edição
2
CORTESIA EINFORMAÇÃO!
Ah, bom dia, Vem comigo, voumostrar-te as insta-
Bom dia,
lações e falar um pouco sobre os
Sr. Mizua. meu jovem!
Es pontual, nossos serviços, sobre COMO deve-/
Cá estou eu para
mos funcionar.
o meu primeiro ainda beml
dia de Obrigado,
trabalho Sr. Mizua. Há muitas
regras, não é?
Um desses valores é a
Como sabes, nós trabalhamos com
cortesia e a informação.
Para isso é preciso estar
o público. Veja aquele caso,
bem preparado e seguir alguns
procedimentos, que são
por exemplo
os nossos VALORES
ESSENCIAIS.
Muito bom dia. Chamo-me Helena Muito bem. Aqui tem a lista
de docu-
Afonso, em que posso ajudá-lo? mentos. Comece por cu-
juntar a docu-
mentação necessária e dirija-se ao
Muito bom dia, queria meu colega ali no
guichë. Os docu-
tratar do título de mentos devem estar
propriedade da os
formulários actualizados
devem
ser
e
5
Hum Recebeu pre sentes Fu achei que ndo
tinha
de um cidodão poro r. Mizua...0 cidaddo problema
Sr
tinha
ogilizar um processo
no assunto dele urgência
Mas isso é ILEGALI
Se
ele tinha
urgência, devia
simplesmente pagar o
areço para as urgências
O QUE??
Recebeu 'gasosa"?
Você não pode
fazer isto
Tudo isso?
o que diz a leie Tem sim, minha senhora,
Sim, senhora, é Eo Decreto n°3/00 de
todos devemos cumprir.
14 de Janeiro. Está aqui
a Lei, caso a
queira
Lei? consultar.
Tem lei para
tratar o passa-
porte?
ODO
Al6, Teresinha? Então, onde Um momento, meuu
caro. Pelo que estou a
estás?.conseguiste? Nada?.Epá, Hum..pois, perceber, o colega
que chatice! E agora?..não tens como ia
como ir para casa?...hum..ok, não está a usar a fotoco
dizendo...
tem maka... vou pedir ao motorista piadora do serviço, a
do meu serviço para ir te apanhar, gastar papel e mate
ok? rial do servigo para
resolver problemas
pessoais..
(3
Meu caro..a comportar-se assim está a Parcimónia é o acto de
cometer três erros graves. Tem treês poupar, colega. Economizar.
boas razöes para ser punido. Pelos Despender meios com
os
2
Exacto, colega. Pois é bom que
Ok,
entendido.Daímente errado,
Dinheiro público
ser extrema- Obrigado, Sr.
Mizua. Não a tenha! Ea
é dinheiro de tinha essa partilhe com
usar bens com-
todos nós, consciência., os outros
prados com di-
não é? nheiro de todos
nós para fins Assimfareil
Assim
pessoais
1995
Administração Pública, no desempenho da sua insubstituivel fiunção social,
deve
A através dos
Iseus trabalhadores, pautar a sua conduta por princip10s, valores e regras alicercada.
na transparência e na ética profissional, como primeiro passo para o estabelecimento da ustiça,
relação de confiança entre os serviços públicos e os cidadãos.Assim, para além das ohr ssária
belecidas no estatuto disciplinar dos trabalhadores da Função Püblica, reconhece-se t esta-
lhes os imperativos intrinsecamente entranhados no âmago da coisa Pública, ditames quejuntar
te
mam a obrigação em devoção e que enobrecem o sentido e a utilidade da actuação dos
serviços da Administração Pública.
ãos e
Para tanto tem de haver uma disciplina integral que procure contemplar deveres externos e int
na qual se interligam os comandos legal e moral
e em que com
do conhecimento e prática dos usos exemplares da sociedade,
os poderes funcionais
são acompanha
releväncia para os que
se refer
às relações entre servidor público, trabalhador da Administração Püblica e o cidadão utente
ficiário e garante dos serviços públicos. bene-
Sendo os serviços públicos criados para
servir a comunidade e o individuo, pesa sobre o
servidor
público, sem prejuízo da autoridade de que também está imbuido, o dever de acatamento e respeito
para com os valores fundamentais da sociedade, da rdem constitucional, dos cidadãos e
Administração Pública quer Central com Local.
da prónria
Impõe-se assim a formulação de regras deontológicas com as quais o funcionário público e o
agente
administrativo deverão pautar a sua conduta no desempenho da sua actividade
profissional,
homenagem e observância aos valores mais elevados em que se fundamenta a missão em
Assim, nos termos da alínea e) do artigo 112° da Lei Constitucional o Governo delibera o
.Aprovar à Pauta Deontológica do serviço público, anexa à presente resolução. seguinte:
2.Proceder, sob responsabilidade do Ministério da Administração Pública,
urança Social, a ampla divulgação da Pauta Deontológica por todos os
Emprego e Seg-
tração Central e Local. serviços da Adminis-
3.Cometer a todos os serviços da Administração Central e Local
e conhecimento da Pauta Deontológica do serviço responsabilidade pela posse
a
da função pública.
público por todos os funcionários e agentes
Publique-se.
Luanda, aos 26 de Agosto de 1994.
O Primeiro Ministro, Marcolino José Carlos Moco.
******
PAUTA DEONTOLÓGICA DO
SERVIÇO PÚBLICO
I-Ambito, conteúdo eAplicação
1. A Pauta
Deontológica do serviço público abrange todos os trabalhadores da Administração
blica, independentemente do seu cargo, nível local de
ru
funções de direção e chefia. ou
actividade, incluindo, os que exerce
2. O conteúdo da Pauta
indole ético Deontológica do serviço público compreende um conjunto de de
profissional social que impendem sobre os trabalhadores
e devi suas
actividades, nas relações destes com os cidadãos e públicos no exercicio da
eaeficiência como critérios mais elevados de profissionalismo no desempenho das suas funções
públicas. A qualidade dos serviços públicos em melhor servir depende, decisivamente, do aumento
constante da capacidade técnica e profissional dos agentes e funcionários públicos.
eficiência e rigor, devem constituir uma referência obrigatória na actividade dos trabalhadores da
Administração Pública nas suas relações com os cidadãos. Qualidade nas prestações que se propor-
cionam aos cidadãos e à sociedade em geral deve significar também uma forma mais humana de
actuação, de participação e de exigência reciprocas entre os trabalhadores públicos e os utentes dos
serviços públicos.
10. Isençãoe Imparcialidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem ter sempre pre-
sente que todos os cidadãos são iguais perante a lei, devendo merecer o mesmo tratamento no atendi-
mento, encaminhamento e resolução das suas pretensões ou interesses legítimos, salvaguardando.
no respeito à lei, a igualdade de acesso e de oportunidades de cada um.
I1. Competência e Proporcionalidade - Os trabalhadores da Administraç o Pública devem exer-
cer as suas actividades com observância dos imperativos de ordem técnica e cientifica requeridos
pela efectividade e celeridade das suas funções. Devem igualmente saber adequar, em função dos
objectivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar para aquele fim.
12. Cortesia e Informação - Os trabalhadores da Administraçåão Publica devem ser corteses
no seu relacionamento com os cidadãos e estabelecer com eles uma relação que contribua para o
desenvolvimento da civilidade e correcção dos servidorese dos utentes dos serviços públicos. De-
vem os trabalhadores da Administração Pública, igualmente, serem prestáveis no asseguramento aos
cidadãos das informações e esclarecimentos de que careçam.
13. Proibidade Os servidores da Administração Püblica não podem solicitaro
-
ou
para terceiros, directa ou indirectamente quaisquer resentes,
facilidad empréstimos,
para si ceitar,
cção, a independênciae ou em ou
quaisquer ofertas que possam pôr em causa a liberdade da sua acçã«
a credibilidade e autoridade da Administração Pública, dos seus do seu gera
órgãos e servicns juiz c
suuae
com profundo espírito de missão, e.. .
e
discrição de modo a evitar a divulgação do facto maior reserva
exercício de funções sendo-lhes vedado o uso
e
informações de que tenham
conhecimento no
dessas informações
ceiros. em
proveito próprio ou de ter-
18. Parcimónia- Os trabalhadores
dos bens que lhe são facultados e
da Administração Pública devem fazer uma criteriosa utilização
evitar desperdicios, não devendo utilizar directa
mente quaisquer bens públicos em proveito pessoal, ou indirecta-
se
aproveite à margem da sua utilização.
nem permitir que qualquer outra pessoa deles
19. Solidariedade e Cooperação Os trabalhadores da -
e fomentar
um relacionamento Administração Pública devem, estabelecer
correcto e cordial entre si de modo a
e uma forte
atitude de colaboração e entre desenvolver o espírito de equipa
ajuda,
aperfeiçoamento do nível e qualidade do trabalho a procurando
prestar.
auxílio dos superiores e colegas no
Suas
convicções políticas ideológicas,
ou independentemente da
as