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Centro Universitário Sociesc - Unisociesc Sociedade Educacional de Santa Catarina
Centro Universitário Sociesc - Unisociesc Sociedade Educacional de Santa Catarina
JOINVILLE-SC
2015/01
2
Joinville
2015/01
3
_________________________________________.
Prof.º Carlos Roberto da Silva Filho (orientador)
_________________________________________.
Prof. (membro da banca)
_________________________________________.
(membro da banca)
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, que segundo sua vontade permite que todas as coisas
cooperem para o bem daqueles que o amam. A ele entrego minha vida.
Agradeço aos meus familiares, que me motivaram e me sustentaram nos dias
difíceis. A esses todo meu amor e suor, quando e como for necessário.
Agradeço aos professores Lidomar Becker e Solange Alves Costa Andrade de
Oliveira, que sempre estiveram ao meu lado como professores e como amigos. Meu
amor e gratidão a estes são eternos.
Agradeço ao coordenador Carlos Roberto da Silva Filho, que com toda sua
inteligência e determinação dedicou desde o início todo seu potencial, elevando
assim o nível do curso de grau superior em engenharia elétrica. A este sempre
mencionarem como exemplo de homem excelente em suas ações.
6
"E conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam
cheios de toda a plenitude de Deus."
(Efésio 3:19)
7
RESUMO
ABSTRACT
This study clearly shows the reverse engineering process done in a three-phase
generator salient poles. The work shows the constructive characteristics of the
generator , evaluation and verification of the materials and measures used in the
synchronous machine in question. After this process has been a thorough search of
the reasons the choice of materials and their arrangements to get the results and
standards of the generator. The paper presents graphics and simulations developed
in FEMM software, and provides analysis of possible improvements to the original
design showing how the merger between research and simulation methods is
important.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES.
LISTA DE TABELAS.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................17
1.2 PROBLEMA..........................................................................................................18
1.3 HIPÓTESES.........................................................................................................18
1.4 JUSTIFICATIVA...................................................................................................19
1.7 METODOLOGIA...................................................................................................20
1.7 FLXOGRAMA.......................................................................................................21
2 MÁQUINAS ELÉTRICAS........................................................................................22
2.2 MAGNETOSTÁTICA............................................................................................24
2.4 ROTOR.................................................................................................................37
15
2.6 ESTATOR.............................................................................................................46
4.4.1 Entreferro.......................................................................................................105
CONCLUSÃO..........................................................................................................112
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................114
APÊNDICE A...........................................................................................................117
ANEXO A.................................................................................................................150
ANEXO B.................................................................................................................154
ANEXO C.................................................................................................................156
17
1 INTRODUÇÃO
A energia em suas diversas formas tem sua utilização pela sociedade desde o
princípio de sua existência. De acordo com Viana et al (2012, p. 13) “a energia está
presente em nossa vida de diversas maneiras. Por exemplo, quando usamos
motores ou músculos, quando acendemos o queimador de um fogão, quando nos
alimentamos ou mesmo quando nos informamos [...]”.
Dentre essas variedades de energia, destaca-se a energia elétrica como uma
ferramenta essencial para a existência com comodidade e desenvolvimento. O nível
de consumo de energia elétrica é um indicador de desenvolvimento econômico das
organizações sociais. Como relata (EPE, 2014), que de 2004 para 2013 registra-se
um aumento no consumo de energia elétrica no território brasileiro equivalente a
43,44%. Esse indicador reflete em produções de veículos, alimentos, moradia,
educação, saúde, lazer, esporte, segurança etc.
Conforme relata Mendonça (2011), essa crescente demanda por energia
elétrica continuará se elevando no decorrer dos anos. Com isso exigindo-se que os
geradores elétricos sejam requeridos cada vez mais, e com maior eficiência em sua
função.
Estas máquinas têm extrema importância em quaisquer que sejam seus
ambientes de atuação; desde uma fazenda para geração de pequenas quantidades
de energia, até usinas geradoras de energia elétrica de grande porte. Estão tão
presentes e constantes no cotidiano social que um aprimoramento é fundamental
para que o processo de evolução continue acontecendo.
Nesse sentido, fundamenta-se este trabalho, pois trata de uma máquina que
de uma forma discreta participa da existência humana proporcionando uma
ferramenta extraordinária para o desenvolvimento e preservação da vida, a energia
elétrica.
1.2 PROBLEMÁTICA
1.3 HIPÓTESES
1.4 JUSTIFICATIVA
1.7 METODOLOGIA
1.8 FLUXOGRAMA
22
2 MÁQUINAS ELÉTRICAS
A máquina da Figura 2.3 parte "a", mostra uma máquina síncrona de polos
salientes com sistema de excitação móvel. A máquina da parte "b" representa uma
máquina síncrona de polos lisos com excitação estática. Essas máquinas podem ser
desenvolvidas para operarem tanto como gerador elétrico síncrono, como motores
elétricos síncronos.
Conforme apresentado na Figura 2.4, um motor elétrico síncrono trifásico
construído pela fábrica de motores e geradores WEG.
Esses motores são pouco utilizados devido seu elevado custo de aquisição,
porém este tem características bastantes significativas como rotação precisa e alto
rendimento, o que se faz muito útil em aplicações específicas.
2.2 MAGNETOSTÁTICA
Campo magnético é a região que rodeia um imã, Figura 2.5. Essa região
produz forças magnéticas de repulsão ou de atração, que são orientadas conforme
polaridade do imã em proximidade com outro imã. A representação visual destas
forças é chamada de linhas de campo magnético, Figura 2.5 (SAMBAQUI, 2008, p.
1).
Onde:
H = Intensidade do campo magnético no ponto (A/m);
I = Intensidade de corrente elétrica que atravessa o condutor (A);
α =Ângulo entre condutor e campo magnético que atinge ponto;
R = Distância entre condutor e ponto (m).
B=µ*H (2)
Φ = ∫𝒔 B dS (3)
Onde:
Φ = Fluxo magnético (Weber);
B = Densidade de Fluxo magnético (T);
S = Superfície atingida pela densidade de campo magnético (m²).
Já a parte (b) da Figura 2.8 mostra que em campo magnético não se pode
haver uma separação entre polo norte e polo sul.
28
𝜵∗B=0 (4)
O primeiro homem que pôde observar uma estreita relação entre conversões
de energia elétrica em mecânica e vice-versa, foi o inglês Michael Faraday em 1831
(KOSOW, 2005, p. 2). Essa relação observada por Faraday é apresentada da
seguinte maneira: Ao movimentar um material condutor elétrico em meio a um
campo magnético, têm-se como resultado a geração de uma porção de força eletro
motriz (FEM), esta nomeada por Faraday como induzida por não haver contato físico
entre condutor elétrico e material produtor de campo magnético.
A Figura 2.9 mostra o dispositivo verdadeiro usado por Faraday para
simulações da FEM.
ɛ = - dΦ (5)
dt
Onde:
ɛ = Força eletro motriz (V);
Φ = Fluxo magnético (Weber);
t = Tempo (s).
B = Br * cos ᵦ (6)
Onde:
B = Densidade de Fluxo relativa (T);
Br = Densidade máxima de Fluxo (T).
31
ᵦ = wt = 2 * π * f
Φ = ∫𝒔 Br * cos wt dS (7)
ɛ= -d * ∫𝒔 Br * cos wt dS
dt
Re = l (10)
μo * μr * S
Re = Relutância (ampère-espira/weber);
l = Comprimento da região (m);
μo = Permeabilidade magnética do ar = 4𝜋 ∗ 10−7 (H/m);
μr= Permeabilidade magnética relativa do material (H/m);
S = Seção transversal da região (m²).
Uma das formas de perda magnética pode ser classificada como corrente
Foucault, esta perdas são geradas nas massas de materiais magnéticos por serem
percorridos por um fluxo em determinado tempo.
A Equação 11 apresenta a quantificação matemática das perdas por corrente
Foucault.
Pf = Kf * V * (𝒆 * f * Br)2 (11)
Onde:
Pf = Perdas Foucault (W);
Kf = Coeficiente de perdas (conforme material);
V = Volume útil do material (m³);
𝒆 = Espessura das chapas laminadas (m);
f = Frequência (Hz);
Br = Densidade máxima de Fluxo (T).
Para diminuir as perdas por correntes Foucault, um dos parâmetros que pode
ser modificado é a espessura do material usado. Por esse motivo nas máquinas
elétricas, as massas ferromagnéticas são construídas de uma sucessão de chapas
com mínima espessura como apresentado na Figura 2.12.
Ph = Kh * V * f * Br n (12)
Onde:
Ph = Perdas Histerese (W);
Kh = Coeficiente de perdas (conforme material);
V = Volume útil do material (m³);
f = Frequência (Hz);
Br= Densidade máxima de Fluxo (T);
n = Relativo conforme material podendo ser 1,5 até 2,5.
Para quantificar as perdas por histerese têm-se a Equação 12, que identifica
cada elemento que compõe as perdas por histerese. Segundo JORDÃO (2008) um
dos elementos mais significativos para ser alterado nos projetos de máquinas
elétricas, é o material com seu respectivo coeficiente de perdas.
Além da obtenção em valores das perdas por histerese, outro grande
indicador é o gráfico B-H da curva de histerese. Este gráfico é apresentado pela
Figura 2.13 e é comumente utilizado em literaturas pertinente a materiais
ferromagnéticos.
35
Outro aspecto que também pode ser observado é a forma que a corrente é
introduzida ao sistema de bobinamento do rotor. Esta é conduzida através de
escovas de carvão em contato com um anel coletor, visível através das indicações
numéricas 8 e 22 da Figura 2.14.
Em seguida serão apresentadas formas distintas de construção de cada parte
elementar que compõe os geradores síncronos.
2.4 ROTOR
P = 120 * f (13)
n
Onde:
P = Número de polos do rotor;
f = Frequência (Hz);
n = RPM (rotação por minuto).
38
Este modelo de rotor geralmente usado em casos de alta rotação, entre 1800
e 3600 rotações por minuto, o que faz com que estes sejam na maior parte das
vezes construídos com 2 ou 4 polos.
39
Este rotor geralmente encontrado para rotações mais baixas entre 50 e 1800
rotações por minuto e em aplicações de baixa potência. Os rotores de polos
salientes são construídos basicamente por um eixo, um pacote de chapas, e o
enrolamento de condutor para geração do campo magnético conforme Figura 2.17.
A Figura 2.19 apresenta a sapata polar utilizada nos rotores dos geradores da
marca Nova Motores. O gerador utilizado nas simulações deste trabalho tem um raio
de 65 mm na cabeça de polo.
Figura 2.20 – Rotor de polos salientes sendo enrolado com material condutor.
N= Vf * √𝟐 (14)
2*π*f* Φ
43
Onde:
N = Número de espiras;
Vf = Tensão Eficaz (V);
Φ = Fluxo magnético (Weber);
f = Frequência (Hz).
Conforme Figura 2.23 o anel coletor está fixo na parte girante da máquina
(rotor). Geralmente os anéis coletores tem tamanho padrão de construção,
independente da potência do gerador onde este será aplicado.
Além destes, a junto ao rotor um grupo de diodos que têm por função retificar
o sinal gerado pela excitatriz, com isso obtém-se a excitação das bobinas do rotor
(WEG, 2015, p. 19).
A Figura 2.25 mostra duas modalidades de rotor, um deles é constituído de
quatro polos magnéticos, e o outro de dois polos magnéticos, porém estes usam o
mesmo sistema de excitação.
2.6 ESTATOR
O estator tem como característica ser formado com materiais magnéticos para
que tenha mínima perda por histerese, assim o campo se propaga com extrema
eficiência. O estator também é construído de forma laminar para que se diminuam
as perdas por corrente Foucalt (OLIVEIRA, 2009).
Para obter respostas para estes parâmetros, existem alguns métodos os que
são experimentais, analíticos ou numéricos. O método experimental é o menos
apropriado pelo fato de se ter um gasto elevado, consome bastante tempo e não
pode fazer alterações nos parâmetros. Os métodos analíticos são excelentes para
problemas com simetria adequada (SADIKU, 2009, p.1).
Para o projeto de um gerador síncrono, não é apropriado o desperdício de
tempo e gastos monetários, o que descarta o método experimental. A simetria
encontrada nestes equipamentos não possui uma simetria adequada para solução
analítica. Isso faz com que o uso de métodos numéricos de cálculo, seja o mais
apropriado para o projeto das máquinas síncronas.
O método de elementos finitos é uma ferramenta numérica usada para
aplicações onde os métodos de equações diferenciais parciais tornam-se muito
complexo.
A Figura 2.30 apresenta uma área de análise feita pelo método dos elementos
finitos. A dinâmica do método consiste em dividir a área total analisada em
pequenas partes de formato triangular ou quadrangular (finitos e não sobreposto)
(SADIKU, 2008).
A Figura 3.1, mostra o desenho do estator (a) e do rotor (b). Antes de ser
importado para o FEMM. O rotor deve estar dentro do estator como quando o
gerador está montado, pois o software tem limitações nos recursos que envolvem
desenhos.
Com este primeiro desenho já é possível identificar aspectos de projeto que
serão relevantes para as simulações. Duas características já ficam evidentes com a
Figura 3.1, o número de polos de campo magnético, que está identificado no rotor
como 4 polos, e o número de ranhuras, que está no estator e corresponde a 36
ranhuras. Estas informações servirão para as simulações feitas posteriormente.
Para a simulação, será necessário inserir uma informação que limita a área
de atuação magnetostática do gerador. Como o FEMM têm certas limitações, será
necessário adicionar um círculo que limita o campo de atuação dos cálculos
magnetostáticos como apresentado na Figura 3.2.
54
Estas imperfeições como mostrado na parte (b) da Figura 3.3, para o software
corresponde a áreas de simulação sem material especificado. Portando o FEMM
não faz a simulação e apresenta uma janela que identifica o problema conforme
Figura 3.4.
Para corrigir esta situação no desenho, sugere-se que seja inserido um limite
circular um pouco maior que o tamanho do desenho total, conforme mostrado na
Figura 3.5.
A principal característica a ser observada nestes dois gráficos das Figuras 3.7
e 3.8 é a região de saturação do material ferromagnético. Esta região é
compreendida pela região onde um aumento significativo de campo magnético H,
causa um aumento muito pouco significativo na densidade de fluxo magnético B.
62
Figura 3.9 – Comparando permeabilidade do ferro silício M-36 Real com Pré-
fixado.
Inicialmente deve ser analisado o bobinado do rotor, para que possa se extrair
informações necessárias para a simulação. Características que devem ser
consideradas são as seguintes: Forma de bobinamento do rotor, corrente de
excitação e número de espiras.
Como já mencionado, o bobinado do rotor tem função de gerar um campo
magnético para que ao ser movimentado induza uma FEM no bobinado do estator.
Os geradores são bobinados de uma forma que o campo produzido pelas
bobinas não se anulem, devido o sentido percorrido pela corrente no bobinado.
Neste trabalho são apresentados processos adotados para que o gerador síncrono
possa produzir um campo de forma que não se anule e tenha o máximo de
aproveitamento.
Com a Figura 3.10, percebe-se que cada polo ferromagnético é rodeado por
um conjunto de espiras, formando uma bobina. Esta bobina, ao conduzir corrente
elétrica, conduzirá um campo magnético que penetra as massas ferromagnéticas
64
a) b)
A Figura 3.11 (a) indica que a corrente está no sentido para fora do plano,
produzindo um campo magnético no sentido anti-horário. Oposto a isso, a parte (b)
da Figura 3.11, indica que a corrente esta no sentido adentrando o plano produzindo
assim um campo magnético no sentido horário.
Esta parametrização não foi desenvolvida pelo autor desta obra, mas é uma
parametrização já usada no meio físico para referenciar o sentido do campo
magnético. Estas mesmas simbologias estão expressas no livro Elementos de
Eletromagnetismo escrito pro Matthew N. O. Sadiku (2008).
Estas simbologias são utilizadas com regra da mão direita. Esta regra
denomina-se desta maneira por ser executada com a mão direita, o polegar
representando a direção que está fluindo a corrente elétrica, e os demais dedos em
um movimento de abrir e fechar indicando o sentido do campo magnético.
a)
b)
Fonte: O Autor (2015).
A parte (a) da Figura 3.14, mostra como deve estar o bobinado do rotor para
que o campo não se anule. Esse cuidado deve sempre haver nos projetos dos
geradores, pois caso o bobinamento do rotor for conforme parte (b) da Figura 3.14,
68
Cada bobina do rotor está ao redor de cada polo mecânico do rotor e cada
uma destas bobinas constituem 150 espiras em sua formação. O número de espiras
junto a corrente elétrica que adentra as espiras, são extremamente importantes para
o projeto do gerador, e basicamente são relacionados pela Equação 15.
FMM = Ne * Ic (15)
69
Onde:
FMM = Força magnetomotriz;
Ne = Número de espiras do enrolamento de campo em um dos polos;
Ic = Corrente de campo;
Principal 1-2-3
Auxiliar 7-8-9-71-81-91
Escova (-)
Cabos para Transformador 10-11-12
Número de espiras Principal por grupo 3x 52-52-54
Passo bobina Principal 1:8:10:12
Número de espiras Auxiliares por grupo 2x 16-16
Passo bobina Auxiliar 1:10:12
Fonte: Nova Motores, 2015.
Φ = ∫𝒔 B dS (3)
A Figura 3.24 mostra a seleção dos materiais feitos através do FEMM. Esta
seleção se encontra no menu Propertis / Materials Library, e deve ser selecionado
todos os matérias que serão usados na simulação do gerador.
Para selecionar os materiais deve ser clicado com o botão esquerdo do
mouse e arrastar os itens para o lado direito onde estão os itens que serão
utilizados.
A Figura 3.24 mostra os materiais já selecionados para o uso nas simulações.
É possível verificar que para fazer esta simulação foi selecionado um item que até o
80
Para este trabalho foi padronizado como Dentro sendo como orientação
negativa e Fora como orientação positiva. Porém o nome adotado não interfere no
funcionamento da função Circuit Property, isto é, pode ser padronizado qualquer
nome para estas aplicações.
Como o circuito bobinado do rotor esta em série, é necessário selecionar a
opção Series como mostrado na Figura 3.27.
Depois de feito tais configurações, chega-se no momento onde será lançado
os dados configurados nas regiões correspondentes.
Como mostrado na Figura 3.28 deve ser selecionado para cada região
determinada, apenas um material correspondente. Estes devem ser nomeados de
acordo com os materiais já selecionados anteriormente.
Neste trabalho para as ranhuras do estator será selecionado o material 14
AWG de forma a nomear todas as ranhuras com está informação. E a mesma coisa
deve ser feita para todas as outras partes do gerador.
Como mostra a Figura 3.29 à seleção dos materiais condutores que estão no
rotor levam informações como material, quantidade de material e sentido da corrente
que atravessa este condutor. Como já explicado deve ser cuidadosamente
selecionado a orientação do sentido da corrente sobrea as bobinas do estador, para
que o campo magnético não se anule.
Com estas configurações feitas iniciam-se as simulações do gerador.
84
Após ter sito feito os cálculos, seleciona-se a opção View Results e serão
geradas as linhas de fluxo magnético conforme Figura 3.31. Com a simulação
executada, pode ser visualizada a direção e intensidade do fluxo magnético que se
propaga nas massas ferromagnéticas.
Porém apenas com esta simulação não é possível visualizar a intensidade de
fluxo magnético em diferentes regiões de análise. Para obter tal visualização, o
86
FEMM trás um menu que gera simulações visuais tanto de densidade de fluxo,
quanto campo magnético.
Com os valores apresentados na Figura 3.33 pode ser obtido o valor teórico
da tensão que o gerador fornecerá utilizando a Equação 14.
N= Vf * √𝟐 (14)
2*π*f* Φ
Vf = N * 2 * π * f * Φ = Vf = 240,22V
√𝟐
obtidos nas simulações, visto que a mesma bancada é usada para fazer os testes de
dezenas de geradores que são comercializados em todo território nacional e
internacional.
O teste realizado no gerador consiste em obter as respostas de corrente e
tensão com o gerador operando em diferentes rotações. Com isso é possível extrair
um volume grande de medidas para serem lançadas no FEMM e também analisa-las
para identificar possíveis melhorias.
A Figura 4.2 mostra um desenho esquemático dos pontos medidos nas
simulações feitas e quais foram às medidas observadas em cada ponto.
Conforme Figura 4.3 o gerador opera com carga nominal de 4kVA com tenção
de fase de 220V e tensão de linha de 380V.
Com as medidas coletadas pode-se montar a Tabela 6 com todos os valores
de tensão e corrente, em relação à rotação injetada ao gerador.
92
RPM Medidas V1 A3
1800 Vazio 243,2 11,4
Fonte: O Autor (2015).
Como mostra a Figura 4.11 o circuito auxiliar está ocupando duas ranhuras e
o circuito principal está ocupando três ranhuras conforme indicado no projeto.
Nesta mesma Figura 4.11 também é possível perceber uma diferença na cor
dos condutores que compõem as bobinas principais e as bobinas auxiliares. Isso se
deve, pois as bobinas principais são compostas por alumínio e as bobinas auxiliares
são feitas de cobre.
O papel encontrado na cabeça de bobina, ainda observando a Figura 4.11,
serve para separar entre os grupos de bobinas que compõe o bobinado do moto. A
Figura 4.12 mostra os grupos de bobinas totais do estator.
100
N= Vf * √𝟐 (14)
2*π*f* Φ
Vf = N * 2 * π * f * Φ = Vf = 245,10V
√𝟐
4.4.1 Entreferro
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
JORDÃO, Rubens Guedes. Máquinas Síncronas. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MATOS, Luiz Ricardo de. Softwares para engenharia civil. 2009. 64 f. Monografia
(Especialização) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Anhembi Morumbi, São
Paulo, 2009.
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física: Eletricidade e Magnetismo, Ótica. 5. ed.
Rio de Janeiro: Ltc, 2006.
Assim que selecionar esta opção, abrirá uma nova tela Create a new problem.
Selecione a opção Magnetics Problem.
Após selecionar a opção pressione OK. Aparecerá a tela para uma nova
simulação de condições magnéticas.
119
Out, Zoom Extents juntamente com o menu Move view up, Move view down, Move
view left, Move view right.
Essa tela tem por função seleciona os materiais para cada elemento utilizado
na simulação.
Em seguida selecione o material M-36 Steel, que está na pasta Soft Magnetic
Materials – Silicon Iron.
A tela que se abre ao selecionar a opção Edit B-H Curve é a B-H Curve Data.
Para fazer a importação do arquivo selecione a opção Read B-H poinsts from text
file.
É importante lembrar que para ser importado, o arquivo deve ter o formato
.txt.
Depois de selecionado as propriedades de permeabilidade magnética do
material, deve ser configurado a área limite dos cálculos para a simulação. Para
fazer essa configuração selecione a opção Properties – Boundary.
129
Abrirá a tela Property Defintion. Nesta tela deve ser selecionada a opção Add
Property para adicionar a opção de limite de atuação dos cálculos.
Abrirá a tela Property Defintion. Nesta tela deve ser selecionada a opção Add
Property.
Esta configuração tem essencial importância para a simulação, pois aqui será
feito as configurações para orientação do campo magnético gerado através da
corrente que circula em um condutor elétrico.
Como padrão, serão utilizadas as seguintes denominações:
Dentro = Corrente que adentra o circuito. Esta será indicada como negativa (-).
Fora = Corrente que saem do circuito. Esta será indicada como positiva (+).
Outra informação que deve ser observado é a forma de ligação das bobinas
do rotor. Como estas estão em serie, deve ser selecionado a opção Series.
131
Para concluir faça a seleção dos materiais para as demais áreas restantes.
Após feito toda seleção de materiais, deve ser selecionado a área limite de atuação
da simulação. Selecione a opção Operate on arc segmentes, e clique com o botão
direito no contorno do desenho.
Em seguida pressione espaço para abrir a tela Arc segment properties. Nesta
tela na opção Boundary cond, selecione a opção Contorno.
135
Nesta opção selecione Show Density Plot, e em Plotted Value selecione o que
deseja visualizar:
Para efeito de cálculos combine a opção linha com a opção representada pela
Integral.
141
Com a linha deve ser selecionada a área que deseja fazer os cálculos.
Clicando em OK, pode ser feito vários gráficos de fluxo magnético, variando
de acordo com cada área selecionada. A seguir diversos gráficos gerados de acordo
com suas respectivas áreas.
ANEXO A
ANEXO B
GERADOR ELETRÔNICO
155
GERADOR CAPACITIVO
156
ANEXO C