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Curso 12168 Aula 01 v1
Curso 12168 Aula 01 v1
SUMÁRIO PÁGINA
1. Conversando com o concursando 01
2. Funções Orgânicas. 02
3. Questões propostas 40
ao adquirir o curso.
Vou buscar fazer o melhor possível para você, meu caro aluno.
Sei do desejo de todos em conseguirem ser aprovado em um grande concurso
como este.
A concorrência é muito grande, mas, sempre digo a meus alunos: alguém será
aprovado e que este alguém seja você.
Claro que torço muito por todos os meus alunos e fico muito feliz e
recompensado profissionalmente quando vejo grandes aprovações.
Esta é a principal razão da existência do meu curso: sua aprovação.
Espero que você seja meu parceiro de profissão e contribua para o combate e
elucidação dos crimes, beneficiando, assim, toda Sociedade brasileira.
2. FUNÇÕES ORGÂNICAS
Quando estudamos hidrocarbonetos esta função tinha como característica
compostos formados apenas por hidrogênio e carbono. Alguns autores dizem
que esta função não tem grupo funcional. Eu discordo disto, pois, se em um
composto aparecer qualquer elemento diferente de carbono e hidrogênio posso
concluir que não é um hidrocarboneto.
Já vi situações em que bancas colocam compostos que apresentam diferente
função orgânica e nas alternativas aparece hidrocarboneto (pois, a cadeia
carbônica no composto era muito grande e a banca talvez queira induzir o
candidato ao erro).
Nesta aula devemos ficar muito atentos quanto aos requisitos necessários para
que um grupamento de átomos caracterize uma função e quais são os
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A cadeia do composto pode ser de tudo quanto é tipo. Mas, o requisito acima
deve ser obedecido.
Fique atento, porque temos 3 funções que apresentam o grupo hidroxila (-OH).
E as bancas gostam de induzir a erros quanto à identificação das funções.
Exemplos
número de OH 1 OH 2 OH muitos OH
Exemplo
Exemplo
c) Nomenclatura IUPAC
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Então a numeração da cadeia deve ser feita de forma a se obter o menor número
para a hidroxila.
Composto Composto
Metanol
É um líquido incolor, altamente polar, de perigoso manuseio por atacar
irreversivelmente o nervo óptico, causando cegueira. É usado como combustível –
inclusive de aviões e de carros da Fórmula Indy–, anticongelante, solvente e
desidratante do gás natural. É conhecido por álcool da madeira (espírito da madeira).
Etanol
É um líquido incolor, volátil, é inflamável e possui toxidez moderada. É usado como
solvente, combustível, em bebidas alcoólicas, na indústria farmacêutica e cosmética.
Forma-se na fermentação alcoólica de açúcares, sendo obtido através da destilação
fracionada (espírito do vinho).
OUTROS ÁLCOOIS
Para os álcoois de cadeias carbônicas com 3 ou mais carbonos, devemos indicar a
posição da hidroxila, numerando a cadeia carbônica a partir da extremidade mais
próxima do grupo funcional.
Exemplo
Butano-2-ol
Observações
Para a numeração das cadeias carbônicas dos álcoois deve-se iniciar pela
extremidade mais próxima da hidroxila.
Exemplo:
3-penteno-1-ol 60020289359
d) Nomenclatura Usual
Iniciamos com a palavra álcool seguida do nome do radical ligado à hidroxila com a
terminação ico.
Exemplos
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3. Fenol
a) grupo funcional
São compostos que apresentam pelo menos um –OH ligado diretamente ao núcleo
benzênico.
Então, meu caro. Também é uma função hidroxilada, mas, agora com o grupo
ligado DIRETO EM ANEL AROMÁTICO.
Exemplo
Estrutura 3D
b) Nomenclatura IUPAC
É utilizado o prefixo hidróxi, seguido da terminação benzeno. Caso existam
ramificações no núcleo benzênico, a numeração inicia-se na hidroxila e segue o
sentido dos menores números.
Exemplos
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Observação
Este composto não é fenol e sim álcool, pois o grupo – OH encontra-se ligado a
carbono fora do anel benzênico. O composto é denominado fenilmetanol ou álcool
benzílico.
d) Propriedades Físicas
Geralmente os fenóis são sólidos, cristalinos, tóxicos, cáusticos e pouco
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solúveis em água.
- A solubilidade dos fenóis em soluções alcalinas é muito grande, já na água é menor
e, em alguns casos, chega a ser insolúvel.
- Na natureza os fenóis são retirados do alcatrão da hulha (tipo de carvão).
- Usados para fabricar resinas, explosivos e corantes, entre outras aplicações.
- A propriedade antisséptica de fenóis é explicada pela ação bactericida. Aliás, essa
é uma importante característica dos fenóis que causou uma revolução no ano de
1870. O fenol foi usado como antisséptico naquele ano e permitiu salvar muitos
pacientes com infecção pós-operatória, com isso se tornou o primeiro antisséptico a
entrar no mercado.
Estrutura
A tabela abaixo serve apenas para você dar uma olhadinha e comparar.Não
precisa decorar nada. Sempre se oriente levando em conta o tamanho da cadeia
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e a polaridade do grupo funcional (isto vale para todas as funções. Não só para
fenol).
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4. ENOL
a) grupo funcional
Esta função é uma das que mais faz com que o candidato erre na identificação.
Portanto, cuidado.
Dificilmente os materiais trazem esta função. Coloquei para você não errar.
Ela está presente nos estudos de isomeria dos aldeídos e cetonas, chamados
de tautomeria.
b) Nomenclatura
H2C CH OH
ETENOL
No caso do etenol não foi necessário numerar a localização do grupo funcional nem
da insaturação porque não havia outra possibilidade. Mas, nos casos abaixo, é
necessário:
H3C CH CH OH : prop-1-en-1-ol
OH
OH
Não vou me ater a mais detalhamento, pois, creio ser irrelevante.
5. Éteres
a) grupo funcional
São compostos em que o oxigênio está ligado a dois radicais orgânicos. Podem ser
considerados como derivados da água, pela substituição dos dois átomos de
hidrogênio por dois radicais orgânicos.
Porém, uma possibilidade de síntese é a partir da desidratação intermolecular de
álcool. Seu grupo funcional é uma ponte de oxigênio (oxi-ponte), ligando duas cadeias
carbônicas; por isso, também são chamados óxidos orgânicos.
Tem fórmula geral R – O – R ou R – O – Ar ou Ar – O – Ar, podendo os radicais serem
ou não iguais entre si.
Se os dois radicais ligados ao oxigênio forem iguais, teremos éteres simétricos; caso
contrário, éteres assimétricos. Os éteres são obtidos a partir da desidratação
intermolecular dos álcoois.
Eu falo brincando que é oxigênio crucificado entre radicais...
Exemplos
b) Nomenclatura IUPAC
O menor grupo é acompanhado da terminação óxi, seguido do nome do
hidrocarboneto correspondente ao grupo maior.
Exemplo 60020289359
c) Nomenclatura Usual
6. Aldeídos
a) grupo funcional
São compostos que apresentam o grupo carbonila (C=O) ligada a carbono
PRIMÁRIO.
São compostos que apresentam o grupo funcional:
b) Nomenclatura IUPAC
A terminação é al. A cadeia principal deve ser a mais longa possível que apresentar
o grupo funcional. Para cadeias ramificadas, devemos numerar pela extremidade que
contenha o grupo funcional. Este será sempre posição 1. E não precisa ser
mencionado no nome.
Exemplos
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3-metilbutano-1-al penta-2,4-dieno-1-al
c) Nomenclatura usual
Os aldeídos recebem o nome dos ácidos carboxílicos que eles dão origem.
Principais aldeídos
7. Cetonas
São compostos que apresentam o grupo carbonila (C=O) ligada a carbono
SECUNDÁRIO, ou seja: entre carbonos.
Exemplos
OBS: cuidado para não confundir com aldeídos. Aqui o grupo funcional é a
carbonila, porém, em carbono secundário.
b) Nomenclatura IUPAC
A cadeia principal é a mais longa que possuir a carbonila e a numeração é feita a
partir da extremidade mais próxima da carbonila.
O sufixo para cetonas é ONA. O nome faz da mesma maneira que o de um
hidrocarboneto, com as nuances antes mencionadas.
Exemplos
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Pentano-2-ona 4-metilpentano-2-ona
c) Nomenclatura Usual
Menciona-se o radical menor, o radical maior, ligados ao grupo carbonila, seguido da
terminação cetona.
Exemplos
d) Principais cetonas
8. Ácidos carboxílicos
São compostos que apresentam pelo menos um grupo carboxila (carbonila +
hidroxila).
Exemplos
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b) Nomenclatura IUPAC
Inicia-se com a palavra ácido e a terminação utilizada é óico. A cadeia principal é a
mais longa que possui a carboxila. Para cadeias ramificadas, devemos numerar a
partir do carbono da carboxila.
Exemplos
Observação – Podem ser usadas também as letras gregas ao invés dos números; o
primeiro carbono após a carboxila recebe a letra .
Exemplo
Além disso, se houver mais de um grupo carboxila, isso é indicado pelos sufixos: di,
tri, tetra, etc.
Aplicando esses pontos, temos:
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c) Nomenclatura Usual
O nome usual para os ácidos é associado à sua origem ou às suas propriedades.
Exemplo 1:
Ácido fórmico. Este ácido fórmico é encontrado em certas espécies de formiga (daí
o nome), pinheiros e em certos frutos, como também, no suor e na urina, porém em
dosagem mínima. Tem aplicação nas indústrias de couro, lã e algodão.
Exemplo 2
Ácido acético. O ácido acético ou ácido glacial é um líquido muito tóxico, de cheiro
penetrante e sabor azedo (do latim acetum). A 16,7 °C forma cristais com o aspecto
de gelo (de onde vem o nome glacial). É usado na preparação de perfumes, seda
artificial e vinagre.
Exemplo 3:
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d) Propriedades gerais
Os ácidos carboxílicos são moléculas polares, em razão do grupo carboxila. Podem
realizar ligações de hidrogênio por meio de dois pontos de sua molécula a com o
grupo C=O, onde recebe hidrogênio e com o grupo -OH que doa e recebe hidrogênio.
Em razão das fortes interações entre suas moléculas o PE (ponto de ebulição) é mais
alto que a dos álcoois de peso molecular comparável.
Moléculas de ácidos carboxílicos de baixo peso molecular são solúveis em água.
Quando há aumento no peso molecular o caráter hidrofóbico do grupamento alquila
supera o caráter polar da carboxila, fazendo com que os ácidos carboxilas de pesos
maiores sejam insolúveis em água.
Em relação ao estado físico dos ácidos carboxílicos os três primeiros são líquidos
incolores. Os nove primeiros monoácidos saturados são líquidos, os demais são
sólidos.
À medida em que aumenta a massa molecular tornam-se oleosos e a partir de dez
carbonos são sólidos brancos. Os primeiros possuem odor irritante e os sólidos quase
não possuem odor.
O ácido aromático mais simples, o ácido benzóico, por apresentar já elevado número
de carbonos, não tem apreciável solubilidade em água. Os ácidos carboxílicos são
solúveis em solventes menos polares, como o éter, o álcool, o benzeno.
Como já foi dito, os pontos de fusão e ebulição dos ácidos são relativamente elevados
quando comparados a compostos de outras funções com massa molecular
semelhante. Isso se deve à existência de duas ligações por pontes de hidrogênio
(dímeros).
O cheiro característico dos ácidos alifáticos mais baixos passa progressivamente de
forte e irritante nos ácidos fórmico e acético, para extremamente desagradável
(semelhante à manteiga rançosa) nos ácidos butírico (4C), valérico (5C) e capróico
(6C).
Os ácidos mais altos não têm muito odor, por serem pouco voláteis.
Ácidos carboxílicos de cadeia longa, com mais de 10 carbonos na cadeia principal,
são denominados de ácidos graxos. São constituintes de óleos e gorduras animais e
vegetais.
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b) Haletos de ácidos
Grupo funcional: saída do OH da carboxila e entrada de átomo de cloro.
A mesma ideia para a nomenclatura de sais pode ser empregada aqui, com a
diferença de se usar o nome do halogênio (cloro ou outro halogênio)
c) Anidridos de ácidos
Os anidridos orgânicos são compostos derivados da desidratação intermolecular de
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ácidos carboxílicos.
Vejamos como são formados e seus respectivos nomes:
10. Ésteres
a) grupo funcional
São compostos derivados dos ácidos carboxílicos.
Consideramos que são formados por meio da substituição do hidrogênio da hidroxila
(OH) de um ácido carboxílico por algum radical orgânico, conforme mostrado a seguir:
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Os ésteres podem ser produzidos pela reação entre um ácido carboxílico (e R seria
a cadeia deste ácido) com um álcool (e R´seria a cadeia do álcool), numa reação
chamada de esterificação. Provavelmente esta reação é a mais frequente em provas.
OBS: vou dar uma dica. Muitos alunos acham que o nome deve começar com a
cadeia do lado direito. Isto não é verdade.
Eu sempre dou a seguinte dica. A cadeia apresenta um átomo de oxigencio
entre carbonos. É a partir deste átomo que você se orientará para fazer o nome
do éster. Siga os passos abaixo:
1. Localize este oxigênio entre os carbonos.
2. Localize o carbono vizinho ao oxigênio que também tenha oxigênio. Esta
cadeia levará a terminação OATO (pois, esta cadeia veio do ácido carboxílico).
3. A outra cadeia receberá o nome do radical (esta cadeia veio do álcool).
Outros exemplos:
d) Propriedades gerais
Os ésteres possuem aroma bastante agradável. São usados como essência de frutas
e aromatizantes nas indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética. Constituem
também óleos vegetais e animais, ceras e gordura.
Os ésteres podem se apresentar como líquidos ou sólidos, dependendo da
quantidade de carbonos e das condições ambientes.
Ésteres de baixa massa molecular são líquidos incolores e, à medida que se aumenta
a massa molecular, eles vão se tornando mais viscosos e gordurosos até tomarem a
forma sólida (aspecto de cera).
Solubilidade em água
Os ésteres são compostos insolúveis em água, no entanto são solúveis em álcool,
éter e clorofórmio. Quanto ao ponto de ebulição (P.E.), a falta de pontes de hidrogênio
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na estrutura dos ésteres faz com que tenham o P.E. menor que álcoois e ácidos de
mesma massa molecular.
Caprilato de n-
CH3(CH2)6OOCH2(CH2)7CH3 laranja
nonila
Então, meu caro amigo, minha cara amiga. Agora veremos funções
nitrogenadas. Ou seja: aquelas que apresentam o elemento NITROGÊNIO em
sua estrutura e, por conseguinte, em seu grupo funcional.
11. Aminas
a) grupo funcional
As aminas podem ser consideradas como sendo derivadas da amônia, NH 3, pela
substituição de um, dois ou três Hidrogênios por radicais alquila ou arila (aromáticos).
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b) Nomenclatura IUPAC
Aqui é molezinha: são citados os nomes dos grupos substituintes em ordem
alfabética, seguidos da terminação amina.
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Para aminas mais complexas, consideramos o grupo NH2 como sendo uma
ramificação, chamada de amino.
c) Propriedades gerais
As aminas são bases orgânicas caracterizadas por serem derivadas da amônia
(NH3), em que um ou mais de seus hidrogênios são trocados por radicais orgânicos
(são bases porque apresentam um par de elétrons livre no átomo de nitrogênio).
Em todas as aminas o nitrogênio apresenta um par de elétrons não compartilhados
em sua última camada. Isso faz com que as aminas sejam bases de Lewis, isto é,
espécies químicas capazes de oferecer um par de elétrons e formar ligações
covalentes com ácidos de Lewis.
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Todas as aminas alifáticas são mais básicas e, portanto, mais reativas que todas as
aminas aromáticas. Entre as alifáticas, as mais básicas são as secundárias, seguidas
das primárias e, por último, das terciárias.
Todas as aminas com até 5 carbonos na molécula são solúveis em água e em álcool,
pois realizam ligações de hidrogênio com esses solventes. Porém, no caso de
possuírem mais de 5 carbonos, elas serão praticamente insolúveis em água.
12. AmiDa
a) grupo funcional
O grupo funcional da amida é nitrogenioligado diretamente à carbonila.
Eu dou uma dica aos meus alunos: Não confundam amiNa com amiDa.
A amiDa, além do nitrogênio tem a DUPLA O. Portanto, D de Dupla.
Grupo Funcional
ou
b) Classificação
Aqui classificamos quanto à presença de radicais (ou não) ligados ao
nitrogênio).
Creio que você não esteja muito familiarizado com as amidas secundárias e
terciárias e seus nomes. Mas, é bem tranquilo.
c) Nomenclatura oficial
Basta dar o nome da cadeia correspondente ao hidrocarboneto e adicionar o
sufixo AMIDA.
Caso tenha radicais ligados no Nitrogênio, mencioná-los, com a letra N antes
dos radicais.
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Exemplos:
N-Etil-Etanamida
Para amidas terciárias, indica-se com dois N (separados por vírgula) o nome do
radical se estes forem iguais entre si. Entretanto, se os radicais da amida forem
diferentes entre si, deve-se particionar a nomenclatura em N-radical 1- N-radical 2.
Exemplos:
d) Propriedades gerais
As moléculas de amida, em geral, possuem caráter polar por apresentarem o grupo
carbonilo. Assim, são solúveis em água, embora possam apresentar certa
solubilidade em solventes orgânicos.
Pela presença de ligações de hidrogênio provenientes da interação do nitrogênio com
átomos de hidrogênio, as amidas não-substituídas possuem os maiores pontos de
ebulição dentre as amidas, superando até os ácidos carboxílicos correspondentes.
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H3C-CO-NH2 59 81 222
H3C-CO-NH(CH3) 73 28 206
H3C-CO-N(CH3)2 87 06 166
IMPORTANTE:
Catalisada por enzimas específicas, presentes no organismo dos seres vivos, a
síntese de proteínas a partir de aminoácidos é um exemplo importante da reação
característica de formação de amidas.
13. NITRILAS
a) grupo funcional
DICA (chamo brincando de NiTRIPLA, para fixar que neste caso o nitrogênio faz
tripla ligação com o Carbono).
Apresentam o grupo funcional:
b) Nomenclatura IUPAC
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c) Nomenclatura Usual
Usa-se a palavra cianeto e, em seguida, o nome do radical preso ao grupo – C N.
Outros Exemplos
d) Propriedades gerais
Trata-se de um grupo de compostos com propriedades físicas bastante peculiares: as
nitrilas que possuem até 14 carbonos em sua estrutura, denominadas nitrilas
alifáticas, são líquidas em temperatura ambiente e insolúveis em água. Já aquelas
que possuem mais de 15 carbonos na cadeia são sólidas e solúveis em água. Em
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Gás cianídrico utilizado em câmaras de execuções nos EUA e também foi utilizado
no campo de extermínio Auschwitz-Birkenau.
14. NITROCOMPOSTOS
a) grupo funcional
Nitrocompostos entram na composição de explosivos como TNT (trinitrotolueno)
Podem ser considerados como derivados do ácido nítrico pela substituição do OH por
um radical alquil ou aril.
Grupo funcional:
Exemplo
H3C – NO2
nitrometano
2-nitro-pentano
2,4,6-trinitro-tolueno (TNT)
Outros Exemplos
c) Propriedades gerais
As propriedades e aplicações dos nitrocompostos alifáticos são bem diferentes em
relação aos nitrocompostos aromáticos.
Os nitroalcanos são líquidos incolores, polares (com força intermolecular do tipo
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b) Classificação
Os haletos podem ser classificados de acordo com o halogênio que está na cadeia
carbônica, como fluoretos, cloretos, brometos iodetos ou mistos.Também podem se
classificar de acordo com o número de átomos de halogênio na molécula, como
mono-haleto, di-haleto, tri-haleto, etc.
A classificação mais importante é quanto à grande reatividade de dois grandes
grupos, os haleto de alquila e os haletos de arila.
c) Nomenclatura Oficial
De acordo com a IUPAC, os halogênios são considerados uma ramificação que está
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Bromo-benzeno cloro-benzeno
d) Nomenclatura Usual
Para os haletos mais simples costumamos fazer o nome dando o nome do halogênio
e o nome do radical a que ele estaria ligado.
e) Propriedades gerais
Os haletos são altamente reativos e por isso são empregados como matéria-prima
para preparar compostos orgânicos.
- Encontram-se em condições ambientes nas fases sólida, líquida ou gasosa;
- Na fase líquida são incolores, com alta toxicidade e com cheiro agradável;
- São solúveis em solventes orgânicos e insolúveis em água;
- Apresentam pontos de fusão e ebulição crescentes com o aumento da massa
molecular;
- Os haletos orgânicos são muito utilizados como solventes, na fabricação de
plásticos, inseticidas e gás de refrigeração.
- O haleto mais importante usado como solvente é o CCl4, tetracloreto de carbono,
muito tóxico.
- O BHC de fórmula molecular C6H6Cl6 é usado como inseticida.
- O clorofórmio CCl3 foi muito usado como anestésico desde 1847, na Inglaterra.
Hoje, já não é usado para esta finalidade porque é muito tóxico.
- Os freons CCl3, CCl2F2 e muitos outros eram usados como gás de refrigeração.
Com o tempo, descobriu-se que prejudicava o meio ambiente, destruindo a camada
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COMENTÁRIOS
1. É importante você analisar as propriedades dos compostos quanto à
solubilidade (perceber que esta geralmente diminui com o tamanho da cadeia
carbônica; polaridade do grupo funcional e quantos grupos aparecem na
3. QUESTÕES
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
O nome do composto está correto. A função que tem prioridade entre as presentes
no composto é o aldeído. Portanto, neste local teremos o carbono 1. Depois, basta
numerar e nominar os demais substituintes.
Resposta: “CERTO”.
(A) aldeído
(B) éster
(C) hidrocarboneto
(D) amida
(E) cetona
RESOLUÇÃO:
Todo álcool secundário gera por oxidação uma cetona. (Obs. Não há oxidação
posterior, sem degradar o composto. Por isto, não aceito o termo “parcial” do
enunciado).
Resposta: “E”.
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RESOLUÇÃO:
A reação de esterificação ocorre entre um ácido carboxílico e um álcool.
Resposta: “C”.
5. cetonas
6. ácidos carboxílicos
São exemplos de cada uma destas funções, respectivamente:
a) 1. metanol ; 2. orto-cresol ; 3. metoxi-metano ; 4. etanal ; 5. propanona ; 6. ácido
butanoico
b) 1. metanal ; 2. benzeno ; 3. metoxi-metano ; 4. etanol ; 5. ácido acético ; 6. butanona
c) 1. acetato de etila ; 2. orto-cresol ; 3. carbonato de sódio ; 4. etanol ; 5. ácido acético;
6. butanol
d) 1. fenol ; 2. benzeno ; 3. etoxi-etano ; 4. etanol ; 5. ácido acético ; 6. butanona
e) 1. metanal ; 2. benzeno ; 3. metoxi-metano ; 4. etanol ; 5. ácido acético ; 6.
ciclohexano
RESOLUÇÃO:
Álcoois terminam em ol; fenol aqui está representado por cresol (nome comercial);
éter tem nomenclatura com infixo óxi; aldeídos terminam em al; cetonas terminam em
ona. Ácidos terminam em óico.
Logo, este conjunto de informações aparece na alternativa A.
Resposta: “A”.
10. (CELESC - TÉCNICO QUÍMICO – FEPESE/2012). Considere os compostos abaixo
I C4H10
2. CH3CH2OH
3. C2H5-O-C2H5
4. CH3COOH
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E) álcool e cetona
RESOLUÇÃO:
As funções orgânicas presentes na rotenona são éter e cetona.
Resposta: “B”.
C) C3H8O5
D) C3H2O5
E) C3H4O5
RESOLUÇÃO:
Temos abaixo a estrutura do glicerol
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(E) O composto II é mais ácido do que o composto IV, pois o grupo NH2 na
posição “para” doa elétrons ao ânion fenóxido, facilitando a saída do hidrogênio ácido.
RESOLUÇÃO:
Os grupos doadores de elétrons (CH3 e o N que pode “doar seu par eletrônico)
diminuem a força ácida do fenol. Para que esta força aumente devemos ter grupos
fortemente eletronegativos que ajudem a retirar elétrons e diminuir a densidade
eletrônica na região da hidroxila. Este grupamento é o nitro grupo
Resposta: “D”.
Esta reação é a reação reversível entre álcool com um ácido carboxílico na formação
de éster e água. Esta reação é utilizada na indústria para obtenção das essências de
frutas (que são ésteres), entre outros usos destes.
Resposta: “D”.
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RESOLUÇÃO:
A reação de álcoois com ácidos carboxílicos leva à formação de um éster. Cloretos
de acila se comportam como ácidos carboxílicos frente a álcoois. Portanto,
deveremos ter a formação do correspondente éster, entre os grupos cloreto acila e a
hidroxila do álcool. O produto será o observado em B.
Resposta: “B”.
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Resposta: “ANULADA”.
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(A) 1,2,3-propenona.
(B) 1,2,3-propenal.
(C) 1,2,3-propanotriol.
(D) 1,2-dimetilpropanol.
(E) 1,3-propanotriol.
RESOLUÇÃO:
amida, éter e haleto. Destas funções presentes as alternativas trazem apenas duas.
Resposta: “C”.
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A vitamina D apresenta
I. um grupo fenólico;
II. cadeia insaturada;
III. a função álcool;
IV. solubilidade em água comparável à do etanol.
Está correto o que se afirma apenas em
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
RESOLUÇÃO:
A vitamina D não apresenta grupo fenol, pois, nem tem cadeia aromática. Apresenta
a função álcool e tem cadeia insaturada por duplas entre carbonos. Tem cadeia
carbônica muito maior que a do etanol e, por isso, sua solubilidade é diminuída,
apesar dos grupos hidroxila.
Resposta: “B”.
Caro concursando:
Muito obrigado pela confiança em meu trabalho. Espero poder corresponder,
sempre, a esta escolha.
Habitue-se a reconhecer e aplicar as principais regras básicas de nomenclatura;
Observe as principais diferenças entre os grupos funcionais
Espero que você tenha gostado da aula. E seja mui bem-vindo ao meu curso.
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