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MAPA MENTAL:

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Gisele Santos
  
Mapa Mental Administração Financeira

Administração Financeira

- Área da administração responsável pela gestão dos recursos financeiros de uma empresa.

Objetivos:

- Maximizar o lucro: aumentar as receitas e diminuir as despesas.

- Minimizar os custos de capital: buscar fontes de financiamento mais baratas.

Principais atividades:

1. Análise financeira: avaliar a situação financeira da empresa, identificar pontos fortes e


fracos, oportunidades e ameaças.

2. Planejamento financeiro: estabelecer metas financeiras a curto, médio e longo prazo e


definir estratégias para alcançá-las.

3. Controle financeiro: monitorar e avaliar o desempenho financeiro da empresa em relação


aos objetivos estabelecidos.

4. Gestão de caixa: gerenciar o fluxo de caixa da empresa para garantir que haja recursos
disponíveis para as atividades diárias.

5. Gerenciamento de riscos financeiros: identificar e avaliar os riscos financeiros que a


empresa está exposta e definir estratégias para minimizá-los.

Ferramentas de administração financeira:

- Análise de demonstrativos financeiros: avaliação das demonstrações contábeis para


identificar a situação financeira da empresa.

- Orçamento empresarial: planejamento financeiro para o curto e médio prazo.

- Análise de investimentos: avaliação dos investimentos para decidir se eles gerarão retorno
suficiente.

- Gerenciamento de custos: reduzir custos sem prejudicar a qualidade dos produtos/serviços


oferecidos.

- Controle de estoque: gerenciar os estoques para garantir que haja produtos/serviços


suficientes sem excessos que gerem custos desnecessários.

- Planejamento tributário: gerenciamento dos tributos pagos pela empresa para minimizar
os impactos financeiros.
Ciclo operacional e Ciclo financeiro:

Ciclo Operacional:

- Tempo que uma empresa leva para converter seus recursos em produtos/serviços e vendê-
los.

- Representa a duração do processo produtivo, desde a compra de insumos até a venda dos
produtos/serviços.

- O ciclo operacional é composto pelas seguintes etapas:

1. Compra de insumos/materiais;

2. Produção de bens ou serviços;

3. Estoque de produtos acabados;

4. Vendas;

5. Recebimento dos valores pelas vendas.

Ciclo Financeiro:

- Tempo que a empresa leva para converter seus produtos/serviços vendidos em dinheiro.

- É o período desde o momento em que a empresa paga por suas despesas até o
recebimento do dinheiro pelas vendas.

- O ciclo financeiro é composto pelas seguintes etapas:

1. Compra de insumos/materiais;

2. Estoque de produtos acabados;

3. Vendas;

4. Recebimento dos valores pelas vendas;

5. Pagamento das despesas.

Diferença entre ciclo operacional e ciclo financeiro:

- O ciclo operacional e o ciclo financeiro são diferentes porque o primeiro é o tempo


necessário para produzir e vender um produto/serviço, enquanto o segundo é o tempo
necessário para receber o dinheiro após a venda.
- A diferença entre o ciclo operacional e o ciclo financeiro é o tempo que a empresa tem que
financiar seu capital de giro.

Importância de conhecer os ciclos operacional e financeiro:

- O conhecimento dos ciclos operacional e financeiro permite que a empresa gerencie


melhor seu capital de giro e evite a falta de recursos financeiros para pagar suas despesas.

- A análise do ciclo operacional e financeiro pode indicar a necessidade de reduzir estoques,


melhorar a gestão de caixa e adotar políticas de cobrança mais eficientes.

- A redução do ciclo operacional e financeiro pode melhorar a rentabilidade da empresa e


sua capacidade de competir no mercado.

Espero que este mapa mental sobre ciclo operacional e ciclo financeiro tenha sido útil para
você. Caso tenha alguma dúvida ou precise de mais informações, fique à vontade para
perguntar.

Decisões de financiamento em longo prazo

Decisões de financiamento em longo prazo:

- Refere-se à escolha das fontes de recursos que a empresa utilizará para financiar suas
atividades em um período de tempo mais longo.

- Envolve a tomada de decisões sobre o uso de dívida e/ou patrimônio líquido para financiar
projetos de investimento de longo prazo.

Opções de financiamento em longo prazo:

1. Empréstimos bancários:

- É uma forma de financiamento em que a empresa recebe um empréstimo de um banco e


paga juros sobre o valor emprestado.

- O prazo de pagamento é geralmente de longo prazo, podendo variar de 5 a 15 anos.

- A empresa pode usar os empréstimos bancários para financiar investimentos em ativos


fixos, como máquinas, equipamentos e imóveis.

2. Emissão de títulos de dívida:

- É uma forma de financiamento em que a empresa emite títulos de dívida (debêntures, por
exemplo) e vende-os a investidores.
- A empresa paga juros sobre o valor do título e, ao final do prazo, deve devolver o valor do
principal investido.

- Os títulos de dívida podem ser usados para financiar projetos de longo prazo, como
expansões de negócios.

3. Emissão de ações:

- É uma forma de financiamento em que a empresa emite novas ações e as vende a


investidores.

- Os investidores se tornam acionistas e têm direito a uma parte dos lucros da empresa.

- A empresa pode usar o dinheiro levantado com a emissão de ações para financiar projetos
de longo prazo, como investimentos em novas tecnologias ou aquisições de outras
empresas.

4. Financiamento por leasing:

- É uma forma de financiamento em que a empresa aluga um bem de capital, como uma
máquina ou um equipamento, por um determinado período.

- O aluguel é pago mensalmente e, ao final do contrato, a empresa pode escolher se deseja


comprar o bem ou devolvê-lo.

- O leasing pode ser usado para financiar investimentos em ativos fixos, sem a necessidade
de investir recursos próprios para adquiri-los.

Importância das decisões de financiamento em longo prazo:

- As decisões de financiamento em longo prazo têm um impacto significativo na estrutura


financeira da empresa e em sua capacidade de investir em projetos de longo prazo.

- A escolha das fontes de financiamento em longo prazo pode afetar o custo de capital da
empresa, sua alavancagem financeira e sua capacidade de cumprir com suas obrigações
financeiras.

- É importante que as decisões de financiamento em longo prazo sejam tomadas após uma
análise cuidadosa da situação financeira da empresa e de suas necessidades de
investimento.
Balanço Patrimonial, com foco em duas importantes contas: o resultado do exercício
(RsA) e o resultado do exercício que foi para o patrimônio líquido (RsPL).

Balanço patrimonial:

- É uma demonstração contábil que apresenta a posição financeira da empresa em um


determinado momento, indicando seus ativos, passivos e patrimônio líquido.

Resultados do exercício:

- Refere-se ao lucro ou prejuízo obtido pela empresa em um determinado período.

- É calculado subtraindo as despesas dos lucros, considerando-se as receitas e os gastos do


período.

Resultado do exercício que foi para o patrimônio líquido:

- O resultado do exercício (RsA) pode ser distribuído para o patrimônio líquido da empresa,
representando um aumento do valor da empresa.

- O resultado do exercício que foi para o patrimônio líquido (RsPL) pode ser usado para a
realização de investimentos em novos projetos, redução de dívidas ou pagamento de
dividendos aos acionistas.

Passos para calcular o RsA e RsPL:

1. Calcular o lucro líquido:

- Subtrair as despesas do período das receitas e dos ganhos obtidos pela empresa.

2. Distribuir o RsA:

- A empresa pode optar por distribuir o RsA para o patrimônio líquido, reservas de capital ou
destinar parte ou todo o valor para dividendos aos acionistas.

3. Calcular o RsPL:

- O RsPL é o valor do lucro que foi destinado ao patrimônio líquido da empresa.

- Pode ser calculado subtraindo-se as distribuições de dividendos e reservas de capital do


RsA.

Importância do RsA e RsPL:

- O RsA e o RsPL são importantes indicadores financeiros da saúde financeira da empresa.


- O RsA representa o resultado do esforço da empresa em um determinado período,
enquanto o RsPL representa a parte desse resultado que é destinada para aumentar o
patrimônio da empresa.

- É importante que a empresa realize uma análise cuidadosa do RsA e RsPL, a fim de tomar
decisões estratégicas sobre a distribuição do lucro e investimentos futuros.

Aplicação do GAF, do RsA e do RsPL

Giro do Ativo Fixo (GAF):

- Indica a eficiência da empresa em utilizar seus ativos fixos para gerar receita.

- É calculado dividindo-se a receita líquida pelo valor dos ativos fixos.

- Quanto maior o valor do GAF, melhor é a eficiência da empresa em utilizar seus ativos
fixos.

Resultado do Exercício (RsA):

- Refere-se ao lucro ou prejuízo obtido pela empresa em um determinado período.

- É calculado subtraindo as despesas dos lucros, considerando-se as receitas e os gastos do


período.

- O RsA é importante para avaliar a rentabilidade da empresa em um determinado período.

Resultado do Exercício que foi para o Patrimônio Líquido (RsPL):

- O RsA pode ser distribuído para o patrimônio líquido da empresa, representando um


aumento do valor da empresa.

- O RsPL pode ser usado para a realização de investimentos em novos projetos, redução de
dívidas ou pagamento de dividendos aos acionistas.

Aplicação do GAF, RsA e RsPL em análises financeiras:

- O GAF pode ser utilizado para avaliar a eficiência da empresa em utilizar seus ativos fixos
para gerar receita.

- O RsA pode ser utilizado para avaliar a rentabilidade da empresa em um determinado


período.

- O RsPL pode ser utilizado para avaliar a capacidade da empresa em gerar valor para seus
acionistas.
Passos para a aplicação do GAF, RsA e RsPL em análises financeiras:

1. Calcular o GAF:

- Dividir a receita líquida pelo valor dos ativos fixos.

2. Calcular o RsA:

- Subtrair as despesas do período das receitas e dos ganhos obtidos pela empresa.

3. Distribuir o RsA:

- A empresa pode optar por distribuir o RsA para o patrimônio líquido, reservas de capital ou
destinar parte ou todo o valor para dividendos aos acionistas.

4. Calcular o RsPL:

- O RsPL é o valor do lucro que foi destinado ao patrimônio líquido da empresa.

- Pode ser calculado subtraindo-se as distribuições de dividendos e reservas de capital do


RsA.

5. Analisar os resultados:

- O GAF, RsA e RsPL devem ser analisados em conjunto para uma análise completa da saúde
financeira da empresa.

- Uma empresa com um alto GAF e RsA pode não estar gerando valor para seus acionistas se
não distribuir adequadamente seus resultados para o RsPL.

Financiamento de Ativos fixos

Financiamento de Ativos Fixos:

- Refere-se ao processo de aquisição de ativos fixos, tais como imóveis, equipamentos e


veículos, necessários para o funcionamento da empresa.

- O financiamento de ativos fixos pode ser realizado de diversas maneiras, tais como através
de empréstimos bancários, leasing e financiamento coletivo.

Empréstimos Bancários:

- Os empréstimos bancários são uma opção comum para o financiamento de ativos fixos.

- Os bancos emprestam dinheiro à empresa para a aquisição de ativos fixos e, em troca, a


empresa paga juros ao banco.

- O prazo e as condições de pagamento do empréstimo são negociados entre a empresa e o


banco.
Leasing:

- O leasing é uma alternativa de financiamento que permite à empresa utilizar um ativo fixo,
como um imóvel ou um equipamento, mediante o pagamento de aluguel.

- O leasing pode ser uma opção interessante para empresas que não têm recursos
suficientes para adquirir um ativo fixo de imediato.

- Ao final do contrato de leasing, a empresa pode optar por adquirir o ativo fixo ou renovar
o contrato de leasing.

Financiamento Coletivo:

- O financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, é uma forma de


financiamento em que várias pessoas contribuem com dinheiro para a aquisição de um ativo
fixo.

- A empresa que deseja adquirir um ativo fixo cria uma campanha de crowdfunding e as
pessoas interessadas em contribuir podem fazê-lo através da internet.

- O financiamento coletivo pode ser uma opção interessante para empresas que desejam
adquirir um ativo fixo sem a necessidade de recorrer a empréstimos bancários.

Vantagens e Desvantagens do Financiamento de Ativos Fixos:

- O financiamento de ativos fixos permite que a empresa adquira os recursos necessários


para seu funcionamento sem precisar utilizar seus próprios recursos.

- Por outro lado, o financiamento de ativos fixos pode aumentar o endividamento da


empresa e, consequentemente, os custos financeiros.

- É importante avaliar cuidadosamente as opções de financiamento disponíveis e escolher


aquela que melhor se adapte às necessidades da empresa.

Indicadores e Avaliação de empresas

Indicadores Financeiros:

- Os indicadores financeiros são utilizados para avaliar a situação financeira de uma empresa
e tomar decisões estratégicas.

- Os indicadores financeiros mais comuns são: liquidez, rentabilidade, endividamento e


lucratividade.
Liquidez:

- A liquidez mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas no curto prazo.

- Os indicadores de liquidez mais comuns são: índice de liquidez corrente, índice de liquidez
seca e índice de liquidez imediata.

Rentabilidade:

- A rentabilidade mede a capacidade da empresa de gerar lucro em relação ao capital


investido.

- Os indicadores de rentabilidade mais comuns são: retorno sobre o patrimônio líquido


(ROE) e retorno sobre o investimento (ROI).

Endividamento:

- O endividamento mede a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido da


empresa.

- Os indicadores de endividamento mais comuns são: índice de endividamento e grau de


alavancagem financeira.

Lucratividade:

- A lucratividade mede a capacidade da empresa de gerar lucro em relação à receita gerada.

- O indicador de lucratividade mais comum é a margem de lucro.

Avaliação de Empresas:

- A avaliação de empresas é um processo que busca determinar o valor de uma empresa.

- Existem diferentes métodos de avaliação de empresas, como o método do fluxo de caixa


descontado, o método da comparação de múltiplos e o método do valor patrimonial.

Método do Fluxo de Caixa Descontado:

- O método do fluxo de caixa descontado é um dos métodos mais utilizados para avaliação
de empresas.

- Este método se baseia na projeção dos fluxos de caixa futuros da empresa e na aplicação
de uma taxa de desconto para trazer esses fluxos de caixa para o valor presente.
Método da Comparação de Múltiplos:

- O método da comparação de múltiplos compara a empresa avaliada com outras empresas


do mesmo setor que tenham características semelhantes.

- É utilizado para determinar o valor da empresa em relação a seus pares.

Método do Valor Patrimonial:

- O método do valor patrimonial se baseia no valor dos ativos e passivos da empresa para
determinar seu valor.

- Este método é utilizado principalmente em situações de venda de empresas.

Hedge

O que é Hedge:

- Hedge é uma estratégia utilizada para reduzir os riscos financeiros, protegendo o


investidor de possíveis variações no mercado.

- O objetivo do hedge é minimizar as perdas e garantir um retorno mais estável ao


investimento.

Tipos de Hedge:

- Existem diferentes tipos de hedge que podem ser utilizados, dependendo do tipo de risco
que se deseja proteger. Alguns exemplos são:

Hedge cambial:

- O hedge cambial é utilizado para proteger o investidor de variações na taxa de câmbio.

- A estratégia mais comum de hedge cambial é a compra de contratos futuros de moedas


estrangeiras.

Hedge de commodities:

- O hedge de commodities é utilizado para proteger o investidor de variações nos preços de


matérias-primas e commodities.

- A estratégia mais comum de hedge de commodities é a compra de contratos futuros das


commodities em questão.
Hedge de juros:

- O hedge de juros é utilizado para proteger o investidor de variações nas taxas de juros.

- A estratégia mais comum de hedge de juros é a compra de contratos futuros de títulos


públicos ou privados.

Hedge de ações:

- O hedge de ações é utilizado para proteger o investidor de variações nos preços das ações.

- A estratégia mais comum de hedge de ações é a compra de contratos futuros de índices de


ações ou de ações específicas.

Instrumentos de Hedge:

- Existem diferentes instrumentos que podem ser utilizados para realizar o hedge, como:

Contratos futuros:

- Os contratos futuros são um acordo entre duas partes para comprar ou vender um ativo
em uma data futura por um preço pré-determinado.

- Os contratos futuros são utilizados como instrumentos de hedge porque permitem que o
investidor se proteja contra variações de preço do ativo.

Opções:

- As opções são um contrato que dá ao investidor o direito de comprar ou vender um ativo


em uma data futura por um preço pré-determinado.

- As opções podem ser utilizadas como instrumentos de hedge para proteger o investidor
de possíveis variações de preço do ativo.

Swaps:

- Os swaps são contratos que permitem a troca de fluxos financeiros entre duas partes.

- Os swaps podem ser utilizados como instrumentos de hedge para proteger o investidor de
possíveis variações nas taxas de juros.

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