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INTRODUÇÃO

Nas primeiras horas após a admissão em uma unidade de internação, o


paciente deve ser avaliado pela equipe de saúde e ter a sua dieta prescrita. A dieta a ser
prescrita deve ser definida, entre outros fatores, de acordo com o estado nutricional
atual do paciente, com a capacidade de ingestão e digestão de alimentos, assim como,
de absorção intestinal de nutrientes (BRYLINSKY, 2000).

Em adição, adieta a ser prescrita deve ser compatível e atender as necessidades


nutricionais ocasionadas pela presença de doenças com destaque para as doenças
metabólicascomo, por exemplo, diabetes mellitus (SCHAFER et al., 2003).

segundo (SPOSITO et al., 2007); e as doenças associadas à disfunção / insuficiência de


órgãos, por exemplo, insuficiência renal (KOPPLE, 2009), hepática (LIEBER, 2009),
cardíaca (HOYLE; KAHL, 2009), ou síndrome disabsortiva (JEEJEEBHOY, 2009).

Para a realização da prescrição dietética é necessário avaliar todas as opções


de dietas disponíveis na Instituição, procurando identificar qual é a formulação que
melhor atende ao quadro clínico / momento clínico atual do paciente. Basicamente, as
opções dietéticas são as dietas orais hospitalares; os suplementos nutricionais orais
(devem ser sempre associados a outro tipo de formulação); as dietas enterais;e as dietas
parenterais (BRYLINSKY, 2000).

Mais recentemente, para pacientes em situações clínicas específicas tem sido


recomendada a utilização concomitante de mais de uma via de alimentação / nutrição
(BLOCH; MUELLER, 2000).

Os estabelecimentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) são unidades


especializados na recuperação do estado de saúde dos seus doentes.

No contexto da sua missão, qualidade da alimentação fornecida por estas unidades de


saúde tem um papel fulcral na manutenção/ recuperação ou prevenção da deterioração
do estado nutricional do doente, nomeadamente da desnutrição, enquanto uma condição
muito prevalente em contexto hospitalar.

Segundo (HOYLE; KAHL, 2009), diz assim, fornecimento de uma alimentação


adequada será de terminante para a recuperação do doente, contribuindo diretamente
para o seu bem-estar qualidade devida, e podendo ainda ter impacto em outros outcomes
de saúde, nomeadamente na redução do tempo de internamento e das complicações
durante o período de internamento.
O fornecimento de uma alimentação adequada nos estabelecimentos hospitalares deve
ser uma das vertentes do acesso adequado a cuidados de saúde, nomeadamente do
acesso a cuidados nutricionais de qualidade e pode proporcionar simultaneamente uma
oportunidade para os doentes adotarem hábitos alimentares saudáveis, particularmente
no caso de doentes com patologias crónicas associadas à alimentação.
A prescrição de dietas desadequadas e a pouca flexibilidade da alimentação hospitalar
podem ser fatores associados à desnutrição hospitalar, tornando-se estratégica a
uniformização e padronização de dietas (JEEJEEBHOY, 2009).

OBJETIVOSGERAIS
 Avaliar a oferta e o consumo das dietas orais, servidas a pacientes
adultos internados na enfermaria de Clínica Médica do Hospital.

OBJETIVOSESPECÍFICOS
 Comparar as quantidades de energia e de proteínas calculadas, ofertadas consumidas;
 Identificar os motivos para não ingestão ou ingestão incompleta dos
alimentos das dietas orais servidas pelo hospital.

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