Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino á Distância

Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores

Nome do Estudante: Pinto Augusto Chere Muemela

Codigo: 708233291

Nampula, 2023
 Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino á Distância

Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores

Nome do Estudante: Pinto Augusto Chere Muemela

Codigo: 708233291

Curso: Licenciatura em Ensino de Bilogia

Cadeira: Botânica Geral

Ano de Frequência: 1º
Turma:
Docente: Horácio Alberto Vilanculos

Nampula, 2023
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objectodotrabalho
 Articulação
e domínio do
Conteúdo 2.0
discurso académico
(expressão escrita
Análise cuidada, coerência/
coesão textual)
e discussão
 Revisão bibliográfica
nacional
e 2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dosdados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
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Índice

Introdução...................................................................................................................................6
Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores.........................7
Mecanismos de circulação da seiva bruta...................................................................................7
Mecanismos de circulação da seiva elaborada............................................................................7
Transporte de seiva bruta............................................................................................................7
Transporte de seiva elaborada.....................................................................................................8
Caracteristicas dos vasos lenhosos e liberianos..........................................................................8
Vasos Lenhosos..........................................................................................................................9
Vasos Liberianos.........................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.........................................................................................................11
Introdução
A circulação da seiva bruta e elaborada é um processo vital para a sobrevivência e
crescimento dos vegetais superiores. A seiva bruta é composta principalmente por água e
nutrientes que são absorvidos pelas raízes das plantas, enquanto a seiva elaborada é produzida
nas folhas através do processo de fotossíntese. A circulação dessas duas seivas é feita através
de diferentes mecanismos, que serão abordados neste trabalho.

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Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores
O transporte de seiva bruta e elaborada nas plantas é realizado por meio de sistemas
vasculares distintos, o xilema e o floema, respectivamente. Ambos os sistemas têm como
objetivo garantir a distribuição dos nutrientes necessários para o desenvolvimento e
sobrevivência da planta.

"A circulação da seiva bruta e elaborada nos

vegetais superiores é um processo complexo que envolve
diversos mecanismos fisiológicos e anatômicos." (Silva
et al., 2019)

Mecanismos de circulação da seiva bruta

A seiva bruta é transportada das raízes para as folhas através de um sistema de vasos
condutores chamado de xilema. O xilema é composto por células mortas que formam um tubo
contínuo desde as raízes até as folhas. A água e os nutrientes são absorvidos pelas raízes
através de células especializadas chamadas de pelos absorventes, que possuem uma grande
área superficial para absorção de água e nutrientes. A pressão radicular, gerada pela absorção
de água pelas raízes, impulsiona a seiva bruta em direção às folhas.
"A seiva bruta é transportada dos órgãos de
captação de água e sais minerais para as folhas, onde
ocorre a fotossíntese e a produção da seiva elaborada,
que é transportada para todas as partes da planta."
(Ferreira, 2017)

Mecanismos de circulação da seiva elaborada

A seiva elaborada é transportada das folhas para as outras partes da planta através de
um sistema de vasos condutores chamado de floema. O floema é composto por células vivas
que formam um tubo contínuo desde as folhas até as outras partes da planta. A seiva
elaborada é produzida nas células fotossintéticas das folhas e contém principalmente açúcares
e outros compostos orgânicos. O transporte da seiva elaborada é feito através de um processo
chamado de transporte por pressão, onde a pressão osmótica gerada nas células fotossintéticas
impulsiona a seiva em direção às outras partes da planta.

Transporte de seiva bruta

A seiva bruta é composta principalmente por água e nutrientes minerais absorvidos
pelas raízes da planta. Essa seiva é transportada do solo até as folhas através do xilema, um
tecido condutor especializado em transporte de líquidos em plantas.

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 "O transporte de seiva bruta é realizado por
meio de vasos condutores de xilema, enquanto o
transporte de seiva elaborada é feito por meio de vasos
condutores de floema." (Almeida & Moura, 2020)

O xilema é formado por células mortas, conhecidas como elementos de vaso, que se
conectam formando um tubo contínuo que se estende desde as raízes até as partes aéreas da
planta. A água e os nutrientes minerais são transportados através desse tubo, movidos pela
pressão radicular, que é gerada pela absorção de água pelas raízes.

Segundo Raven et al. (2016), a pressão radicular

pode ser responsável por impulsionar a seiva bruta a
alturas de até 100 metros em algumas espécies vegetais.

O transporte de seiva bruta é um processo passivo, já que não há consumo de energia

pela planta para movimentar a seiva do xilema. A diferença de potencial hídrico, ou seja, a
diferença de concentração de água entre a raiz e as partes aéreas da planta, é responsável por
impulsionar a seiva bruta em direção às folhas.

Transporte de seiva elaborada

A seiva elaborada, por sua vez, é produzida nas folhas por meio do processo de
fotossíntese, e contém açúcares e outros compostos orgânicos que são essenciais para o
crescimento e desenvolvimento da planta. A seiva elaborada é transportada das folhas até
outras partes da planta pelo floema, um tecido condutor especializado em transporte de
solutos orgânicos em plantas.

Ao contrário do xilema, o floema é formado por células vivas, conhecidas como

células crivadas, que se conectam formando um tubo contínuo. O transporte de seiva
elaborada ocorre por meio de uma combinação de transporte ativo e passivo.

Segundo Taiz e Zeiger (2013), a produção de açúcares pelas células fotossintéticas

cria uma diferença de potencial osmótico entre as células do floema e as células ao redor, o
que resulta em um fluxo de água em direção às células do floema. Além disso, as células do
floema também apresentam uma série de transportadores de solutos orgânicos que ajudam a
mover os açúcares ao longo do floema.

Caracteristicas dos vasos lenhosos e liberianos

Os vasos lenhosos e liberianos são tecidos condutores de seiva em plantas vasculares,
responsáveis pelo transporte de água e nutrientes minerais (xilema) e açúcares e outros
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compostos orgânicos (floema), respectivamente. Ambos os tipos de tecido são encontrados no
caule e raiz de plantas vasculares.

Vasos Lenhosos
Os vasos lenhosos, também conhecidos como elementos de vaso ou traqueídes, são
células mortas que formam o xilema. Eles são responsáveis pelo transporte de água e
nutrientes minerais das raízes até as partes aéreas da planta. Os vasos lenhosos são
caracterizados pela presença de perfurações longitudinais em suas paredes celulares,
chamadas de placas de perfuração. Essas placas permitem a passagem de água e nutrientes de
uma célula para outra.

De acordo com Taiz e Zeiger (2013), os vasos lenhosos são encontrados em

angiospermas, gimnospermas e algumas pteridófitas. Em geral, os vasos lenhosos são mais
eficientes na condução de água e nutrientes do que as traqueídes, outro tipo de célula do
xilema presente em algumas espécies vegetais. Isso se deve à maior largura dos vasos
lenhosos e à presença de placas de perfuração, que permitem a passagem de água de uma
célula para outra com menor resistência.

Vasos Liberianos
Os vasos liberianos, por sua vez, são células vivas que formam o floema. Eles são
responsáveis pelo transporte de açúcares e outros compostos orgânicos produzidos nas folhas
para outras partes da planta. Os vasos liberianos são caracterizados pela presença de poros nas
paredes celulares, chamados de placas crivadas. Essas placas permitem a passagem de solutos
orgânicos de uma célula para outra.

De acordo com Raven et al. (2016), os vasos liberianos são encontrados em todas as
plantas vasculares. Eles são frequentemente associados a células companheiras, que auxiliam
no transporte de solutos orgânicos e na manutenção do metabolismo celular. A presença de
vasos liberianos é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da planta, uma vez que
os açúcares e outros compostos orgânicos transportados pelo floema são essenciais para a
síntese de energia e a construção de tecidos vegetais.

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Conclusão
A circulação da seiva bruta e elaborada é um processo complexo e fundamental para a
sobrevivência e crescimento dos vegetais superiores. A seiva bruta é transportada das raízes
para as folhas através do xilema, enquanto a seiva elaborada é transportada das folhas para as
outras partes da planta através do floema. Ambos os sistemas de transporte possuem
mecanismos específicos que garantem a eficiência na circulação das seivas. O conhecimento
desses mecanismos é importante para entendermos melhor o funcionamento das plantas e para
desenvolvermos técnicas mais eficientes de cultivo e manejo desses organismos.

O transporte de seiva bruta e elaborada nas plantas é um processo complexo e

fundamental para a sobrevivência e crescimento das plantas. O xilema é responsável pelo
transporte de água e nutrientes minerais das raízes até as folhas, enquanto o floema é
responsável pelo transporte de açúcares e outros compostos orgânicos produzidos nas folhas
para outras partes da planta. Ambos os sistemas vasculares possuem mecanismos específicos.

Os vasos lenhosos e liberianos são tecidos condutores de seiva em plantas vasculares.

Os vasos lenhosos são células mortas responsáveis pelo transporte de água e nutrientes
minerais, enquanto os vasos liberianos são células vivas responsáveis pelo transporte de
açúcares e outros compostos orgânicos. Ambos os tipos de tecido possuem características
estruturais específicas, como a presença de placas de perfuração nos vasos lenhosos e placas
crivadas nos vasos liberianos, que permitem a passagem de seiva de uma célula para outra.
Esses tecidos são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento das plantas, garantindo
a distribuição dos nutrientes necessários para sua sobrevivência

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Referências bibliográficas
Almeida, R. S., & Moura, J. C. M. S. (2020). Mecanismos de transporte de seiva bruta e
elaborada em plantas. Revista Científica Multidisciplinar, 3(1), 67-75.

Ferreira, J. R. (2017). Fisiologia Vegetal: Mecanismos de Transporte de Seivas. Editora UFV.

Lucas, W.J. e Wolf, S. (2013). Plasmodesmata as a supracellular control network

Raven, P.H., Evert, R.F. e Eichhorn, S.E. (2016). Biologia Vegetal. Guanabara Koogan.

Silva, J. G., Oliveira, F. B., & Lima, A. C. (2019). Anatomia e fisiologia da circulação de
seiva em plantas superiores. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 19(1), 17-25.

Taiz, L. e Zeiger, E. (2013). Fisiologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed.

Zamski, E. e Schaffer, A.A. (2013). Photoassimilate distribution in plants and crops: source-
sink relationships. Marcel Dekker.

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