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Recife
2012
II
Recife
2012
III
Catalogação na fonte
Bibliotecária Raquel Cortizo, CRB-4 664
UFPE
62 CDD (22. ed.) BCTG/2012-199
IV
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pelas oportunidades e por tudo que alcancei até
hoje na minha vida.
A minha família, por todo apoio, carinho e confiança depositado, sendo fundamental
para minha formação como profissional e como pessoa.
Ao meu orientador, Paulo Régis, pela contribuição e atenção no desenvolvimento
deste trabalho, além de ser um grande amigo.
À empresa Castro Engenharia, que disponibilizou seus softwares para auxiliar na
realização deste trabalho.
Aos Professores de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco que
contribuíram na minha formação profissional.
Aos amigos que fiz nesta faculdade, pelo suporte, companhia e por tornarem mais
leves os estudos intermináveis.
V
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
3. CARGAS ....................................................................................................................................... 3
3.1 PERMANENTES .............................................................................................. 3
3.2 SOBRECARGA ................................................................................................ 3
3.3 FORÇAS DEVIDO AO VENTO – NBR 6123 .................................................... 3
3.3.1 PRESSÃO DINÂMICA ................................................................................................... 4
3.3.2 COEFICIENTE DE PRESSÃO EXTERNA (CPE) E DE FORMA EXTERNA ................... 7
3.3.3 COEFICIENTE DE PRESSÃO INTERNA (CPI) ........................................................... 11
3.3.4 RESUMO CARREGAMENTO DO VENTO................................................................... 11
6. PILARES ..................................................................................................................................... 13
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Fator S2 .................................................................................................................. 6
Tabela 2: Coeficiente de pressão externa para paredes. ...................................................... 8
Tabela 3: Coeficientes de pressão externa para telhados ..................................................... 9
IX
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
A coberta será formada por telhas contínuas e zipadas, sem furos, emendas ou
sobreposições que serão perfiladas a partir de bobinas naturais ou pré-pintadas de lâmina
metálica. Assim como no tapamento lateral, a coberta terá um sistema de
contraventamento (Figura 4) nos vãos da extremidade e no vão central e serão utilizadas
telhas zipadas na coberta.
2. CARACTERIZAÇÃO DO GALPÃO
O galpão, objeto de estudo deste trabalho, possui as seguintes características:
• Estrutura metálica;
• A estrutura apresentará alguns elementos em aço ASTM A36 e outros em aço ASTM A572;
• Ligações Parafusadas;
• Fechamento lateral com telha trapezoidal TP-40;
• Coberta em telhas zipadas;
3. CARGAS
3.1 PERMANENTES
A carga considerada como peso próprio da coberta foi de 20 kg/m² incluindo o peso
próprio das telhas, terças, tirantes, contraventamentos, espaçadores, instalações elétricas
e hidráulicas, além de outros componentes acessórios da treliça.
3.2 SOBRECARGA
Segundo a NBR 8800:2008 deve ser prevista uma sobrecarga mínima de 25 kg/m² na
coberta metálica, em projeção horizontal. Admitiu-se que o carregamento permanente já
engloba as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento térmico
e acústico e de pequenas peças eventualmente fixadas na cobertura, o que nos permite
utilizar a sobrecarga mínima.
S2 - Fator de rugosidade
• Classe A – Toda edificação que não exceda 20 metros na maior dimensão horizontal ou
vertical;
• Classe B - Toda edificação para qual a maior dimensão horizontal ou vertical esteja entre
20 e 50 metros;
• Classe C – Toda edificação para qual a maior dimensão horizontal ou vertical exceda 50
metros;
Logo, o galpão será classificado em categoria III e classe C, definindo assim, o fator de
rugosidade de acordo com a Tabela 1.
6
Tabela 1: Fator S2
Velocidade básica
= 30 /
• = 1
•
= <5 m 0,82
10 m 0,88
15 m 0,93
,
Logo = 30 × 1 × 0,82 × 1 = 24,6 / e = = 37,82"#/²
,
= 30 × 1 × 0,88 × 1 = 26,4 / e
=
= 43,56 "#/²
,
= 30 × 1 × 0,93 × 1 = 27,8 / e = = 48,65 "#/²
α = 0° α = 90°
A1/B1 A2/B2 C D A B C1/D1 C2/D2
-0,8 -0,4 0,7 -0,3 0,7 -0,5 -0,9 -0,5
Para α = 0° e a/b > 2 temos A3/B3 = -0,2
Considerando Ө = 0º:
Vento 0⁰:
q1 = 7,5 x 37,82 x (-0,8) = -226,92 kg/m
q2 = 7,5 x 43.56 x (-0,8) = -326,70 kg/m
q3 = 7,5 x 37,82 x (-0,8) = -226,92 kg/m
q4 = 7,5 x 43.56 x (-0,8) = -326,70 kg/m
q5 = q6 = q7= q8 = 43,56 x 18,75 x 0,8 = 653 kg
4. COMBINAÇÃO DE CARGAS
O estudo das combinações de carga no modelo estrutural é considerado como uma
etapa obrigatória. Para cada caso deve ser pesquisada a combinação mais crítica e
adequada de cargas. Segundo a ABNT, NBR 8800 que adota o critério dos estados limites
(LFRD), no mínimo as seguintes combinações críticas devem ser utilizadas:
( )
1 , 35 ⋅ ΣG i + 1 , 5 ⋅ Q1 + Σψ 0j ⋅ Qj
Entretanto, quando consideramos as ações permanentes todas agrupadas e a sobrecarga
é menor que 5KN/m2, as combinações passam a ser:
( )
1 , 40 ⋅ ΣG i + 1 , 4 ⋅ Q1 + Σψ 0j ⋅ Qj
De acordo com a tabela 2 da NBR 8800/2008:
Para o vento ψ 0 =0,6
Para ações variáveis causadas pelo uso e ocupação em locais em que há predominância
de pesos e de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de
elevadas concentrações de pessoas ψ 0=0,7
5. JUNTAS DE DILATAÇÃO
A partir de um determinado comprimento, é necessário se fazer uso das juntas de
dilatação para permitir a movimentação da estrutura causada pela variação de temperatura.
Segundo a AISE nº 13/1991: “Edifícios com fornos e estruturas similares, tendo metal
quente e sujeitos a mudança de temperatura, devem ter juntas de dilatação transversais
previstas em intervalos não superiores a 120 metros. Se os edifícios não estão sujeitos a
mudanças internas de temperatura, a distância pode ser de 150 m.”
Como a estrutura não está sujeita a grandes mudanças de temperatura e o
comprimento total do galpão é de 90 metros não foi preciso utilizar juntas de dilatação.
6. PILARES
Todos os pilares laterais serão calculados pelos esforços do pilar mais solicitado,
portanto só será apresentado o cálculo de um pilar que será igual aos demais da lateral. Os
pilares centrais e do tapamento também serão calculados da mesma forma. As
propriedades geométricas do perfil foram obtidas através de tabelas de representantes
siderúrgicos. A seguir o cálculo do pilar da lateral:
PERFIL: W 150x29.8
2 4
área bruta: Ag := 38.5 cm Ix := 1739 cm
4
altura: d := 15.7 cm Iy := 556 cm
3
comprimento: Lx := 700 cm Zx := 247.5 cm
3
Ly := 700 cm Zy := 110.8 cm
raio de giração: h := 13.8cm
rx := 6.72 cm 4
It := 10.95 cm
ry := 3.80 cm 3
Cw := 30277 cm
mesa : b := 15.3 cm 3
W x := 221.5 cm
espessura mesa: tb := .93 cm 3
W y := 72.6 cm
espessura alma: tw := .66 cm
PROPRIEDADES DO AÇO:
ASTM A572 G50
KN KN
fy := 34.5 f u := 45
2 2
cm cm
KN
E := 20000
2
cm
Esforços de 1ª Ordem
Flambagem Local:
h
λalma := = 20.909
tw
b
λmesa := = 8.226
2tb
E
λlocal_alma := 1.49 ⋅
fy
λlocal_alma = 35.875
E
λlocal_mesa := 0.56 ⋅
fy
λlocal_mesa = 13.483
Q=1
Flambagem Global:
Kx := 0.7
Ky := 0.7
K x ⋅ Lx f y
K x ⋅ Lx
λ0x := ⋅ = 0.964
rx ⋅ π E λx := = 72.92
rx
K y ⋅ Ly f y K y ⋅ Ly
λ0y := ⋅ = 1.705 λy := = 128.95
ry ⋅ π E ry
16
Verificação_esbeltez = "ok"
(
λ0 := max λ0x , λ0y )
λ0 = 1.705
2
λ0
χ := 0.658 if λ0 ≤ 1.5 χ = 0.302
0.877
otherwise
2
λ0
χ ⋅ Q ⋅ Ag⋅ f y
Nrd := N rd = 364.4 KN
1.1
N sd = 57 KN
Nsd ⋅ 100
%resistência_compressão := = 16 %
Nrd
h b
λalma := = 20.91 λmesa := = 8.23
tw 2tb
E
Compacta λp_alma_comp := 3.76 = 90.53
fy
E
λp_mesa_comp := 0.38 = 9.149
fy
17
y
E
Não Compacta λy_alma_ncomp := 5.70 = 137.24
fy
E
λy_mesa_ncomp := 1 = 24.077
fy
Verificação = "ok"
E
Lp := 1.76 ⋅ ry ⋅ = 161.03
fy
Lr :=
1.38 Iy ⋅ It
⋅ 1+ 1+
( )2
27Cw ⋅ β1
= 619.79
It ⋅ β1 Iy
Rm
> Σγi ⋅ Mi
1.10
Mr := W x ⋅ 0.7 ⋅ fy
Conservadoramente, pode-se
considerar C b := 1
2 2
Cb ⋅ π ⋅ E ⋅ Iy Cw It⋅ Lb
Mcr := ⋅ ⋅ 1 + 0.039
2 Iy Cw
Lb
18
Rm1 := Mpl if Lb ≤ Lp
L b − Lp ( )
(
Mpl − Mpl − Mr ⋅
Lr − L p
) if Lp ≤ Lb ≤ Lr
Mcr otherwise
( )
Rm := min Mpl , Rm1 = 4649 KN.cm
Rm Mrdx
Mrdx := = 4226.294
KN ⋅ cm Mrdton := = 4.226 t . m
1.1 1000
Mdx ⋅ 100
%resistência_momento := = 74 %
Mrdx
Cm := 1
2
π ⋅ E ⋅ Ix Cm
Nex := = 1430 KN
2 B1x := = 1.042
( K x ⋅ L x) Nsd
1−
Nex
Verificação_flexão = "ok"
Zy ⋅ f y
Mrdy1 := = 3475 KN.cm
1.1
1.5 ⋅ W y ⋅ f y
Mrdy2 := = 3415 KN.cm
1.1
(
Mrdy := min Mrdy1 , Mrdy2 = 3415 KN.cm )
19
2 Cm
π ⋅ E ⋅ Iy
Ney := = 457 KN B1y := = 1.142
2 Nsd
( K y ⋅ Ly ) 1−
Ney
Msdyfinal := B1y ⋅ Mdy = 515 KN.cm
N sd
V1 := = 0.156
Nrd
N sd Msdxfinal Msdyfinal
V2 := + + = 0.998
2 ⋅ N rd Mrdx Mrdy
N sd 8 Msdxfinal Msdyfinal
V3 := + ⋅ + = 0.974
Nrd 9 Mrdx Mrdy
V := V2 if V1 < 0.2
V3 otherwise
V = 0.998
PROPRIEDADES DO AÇO:
ASTM A572 G50
KN KN
fy := 34.5 fu := 45
2 2
cm cm
KN
E := 20000
2
cm
Esforços de 1ª Ordem
Nsd := 148.5
KN
Flambagem Local:
h
λalma := = 20.91
tw
b
λmesa := = 8.23
2tb
21
E
λlocal_alma := 1.49 ⋅
fy
λlocal_alma = 35.87
E
λlocal_mesa := 0.56 ⋅
fy
λlocal_mesa = 13.48
Q=1
Flambagem Global:
Kx := 0.7
Ky := 0.7
K x ⋅ Lx f y
λ0x := ⋅ = 0.964 λx := Kx ⋅ Lx = 72.917
rx ⋅ π E rx
K y ⋅ Ly f y K y ⋅ Ly
λ0y := ⋅ = 1.705 λy := = 128.947
ry ⋅ π E ry
(
λ0 := max λ0x , λ0y )
λ0 = 1.705
2
λ0
χ := 0.658 if λ0 ≤ 1.5 χ = 0.302
0.877
otherwise
2
λ0
22
χ ⋅ Q ⋅ Ag⋅ f y
Nrd := N rd = 364.4 KN
1.1
N sd = 148.5 KN
Nsd ⋅ 100
%resistência_compressão := = 41 %
Nrd
h b
λalma := = 20.91 λmesa := = 8.23
tw 2tb
E
Compacta λp_alma_comp := 3.76 = 90.53
fy
E
λp_mesa_comp := 0.38 = 9.149
fy
E
Não Compacta λy_alma_ncomp := 5.70 = 137.24
fy
E
λy_mesa_ncomp := 1 = 24.077
fy
0.7 ⋅ fy ⋅ W x
β1 := β1 = 0.024
E ⋅ It
E
Lp := 1.76 ⋅ ry ⋅ = 161 cm
fy
23
Lr :=
1.38 Iy ⋅ It
⋅ 1+ 1+
27Cw ⋅ β1 ( )2 = 620 cm
It⋅ β1 Iy
Rm
> Σγi ⋅ Mi
1.10
Mpl := Zx ⋅ fy Mpl = 8539 KN.cm
Mr := W x ⋅ 0.7 ⋅ f y
Conservadoramente, pode-se
considerar C b := 1
2 2
C b ⋅ π ⋅ E ⋅ Iy Cw It⋅ Lb
Mcr := ⋅ ⋅ 1 + 0.039
2 Iy Cw
Lb
Rm1 := Mpl if Lb ≤ Lp
Lb − Lp ( )
(
Mpl − Mpl − Mr ⋅
Lr − Lp
) if Lp ≤ Lb ≤ Lr
Mcr otherwise
( )
Rm := min Mpl , R m1 = 4649 KN.cm
Rm Mrdx
Mrdx := = 4226.294
KN⋅ cm Mrdton := = 4.226 t . m
1.1 1000
Mdx ⋅ 100
%resistência_momento := = 44 %
Mrdx
C := 1 rdx
Cm := 1
2
π ⋅ E ⋅ Ix 3 Cm
Nex := = 1.43 × 10 KN
B1x := = 1.116
( K x ⋅ L x) 2 Nsd
1−
Nex
Msdxfinal := B1x ⋅ Mdx = 2057 KN.cm
24
Verificação_flexão = "ok"
Zy ⋅ f y
Mrdy1 := = 3475 KN.cm
1.1
1.5 ⋅ W y ⋅ f y
Mrdy2 := = 3415 KN.cm
1.1
( )
Mrdy := min Mrdy1 , Mrdy2 = 3415 KN.cm
2 Cm
π ⋅ E ⋅ Iy
Ney := = 457.1 KN B1y := = 1.481
2 Nsd
( K y ⋅ L y) 1−
Ney
Verificação_flexão = "ok"
Verificação da ação combinada de força axial de compressão
com momento fletor:
N sd
V1 := = 0.408
Nrd
N sd Msdxfinal Msdyfinal
V2 := + + = 0.69
2 ⋅ N rd Mrdx Mrdy
N sd 8 Msdxfinal Msdyfinal
V3 := + ⋅ + = 0.84
Nrd 9 Mrdx Mrdy
V := V2 if V 1 < 0.2
V3 otherwise
V = 0.84
25
Verificação_combinação = "ok"
Para os pilares centrais foi utilizado o mesmo perfil W150x29,8.
O cálculo dos pilares do tapamento foi feito da mesma maneira que os pilares laterais e
centrais, e o perfil que atendeu todas as especificações da NBR 8800 e que será utilizado
no tapamento foi o W310x31,3.
7. VIGAS DE TRAVAMENTO
Para as vigas de travamento serão utilizados perfis W310x38,7 e a única carga
atuante será o peso próprio para o qual será calculado se o perfil atende as especificações
da norma. Como todas as vigas tem o mesmo vão de 7,5 metros, com exceção das vigas
de tapamento, será apresentado o cálculo somente de uma viga, levando em consideração
a viga mais solicitada.
PROPRIEDADES DO AÇO:
ASTM A572 G50
KN KN
fy := 34.5 fu := 45
2 2
cm cm
KN
E := 20000
2
cm
26
Para que uma viga ao momento fletor seja estável, devemos ter com base na
expressão geral da segurança estrutural:
RM
≥ Σγfi ⋅ Mi
γm
E
Compacta λp_alma_comp := 3.76 = 90.53
fy
E
λp_mesa_comp := 0.38 = 9.149
fy
E
Não Compacta λy_alma_ncomp := 5.70 = 137.24
fy
E
λy_mesa_ncomp := 1 = 24.077
fy
Verificação = "ok"
E
Lp := 1.76 ⋅ ry ⋅ = 162 cm
fy
27
Lr :=
1.38 Iy ⋅ It
⋅ 1+ 1+
27Cw ⋅ β1 ( )2 = 456 cm
It⋅ β1 Iy
Rm
> Σγi ⋅ Mi
1.10
Mr := W x ⋅ 0.7 ⋅ f y
Conservadoramente, pode-se
considerar Cb := 1
2 2
C b ⋅ π ⋅ E ⋅ Iy Cw It⋅ Lb
Mcr := ⋅ ⋅ 1 + 0.039
2 Iy Cw
Lb
Rm1 := Mpl if Lb ≤ Lp
Lb − Lp ( )
(
Mpl − Mpl − Mr ⋅ )
Lr − Lp
if Lp ≤ Lb ≤ Lr
Mcr otherwise
( )
Rm := min Mpl , R m1 = 6370 KN.cm
Rm
Mrdx := = 5791.3KN⋅ cm
1.1
Md ⋅ 100
%resistência_momento := = 6.631 %
Mrdx
Ru
≥ Σγfi⋅ Vi
1.1
28
Kv ⋅ E
1.1 ⋅
fy Kv ⋅ E h Kv ⋅ E
0.6 ⋅ f y ⋅ Aw ⋅ if 1.1 ⋅ ≤ ≤ 1.37 ⋅
h fy tw fy
tw
2
Kv ⋅ E
1.1 ⋅
fy
0.6 ⋅ f y ⋅ Aw ⋅ 1.24 otherwise
h
tw
Rv = 372.186 KN
Vd ⋅ 100
%resistência_cortante := = 0.55
Rv
8. COBERTA METÁLICA
8.1 TRELIÇAS
O modelo de cálculo usual para as treliças é aquele em que as cargas são aplicadas
nos nós e as ligações entre as barras são consideradas rotuladas, já que os momentos
fletores originados da rigidez dos nós são considerados esforços secundários, que não
influenciarão no dimensionamento. Logo, o comprimento de flambagem das barras
comprimidas deve ser tomado igual à distância entre as rótulas ideais (k = 1). Para o
dimensionamento, cada haste da treliça está sujeita a um esforço normal de tração ou
compressão.
A treliça foi rodada para todas as combinações e respeitando a NBR 8800 com
todas as cargas definidas conforme demonstrado no capítulo de cargas. O cálculo dos
elementos da treliça foi feito separadamente, dividindo os elementos em banzos, montante
e diagonal.
Será utilizado tanto para o banzo inferior quanto para o banzo superior o perfil
WT125x14,2. Como foi considerada a treliça engastada nos pilares houve uma
inversão dos esforços axiais perto dos apoios (Figura 12 e Figura 13).
-16,853 t
16,965 t
16,282 t
-26,206 t
Para o cálculo dos banzos foram utilizados os esforços axiais máximos de tração e
compressão.
31
32
33
34
35
8.1.2 MONTANTE
Portanto serão utilizadas duas presilhas em cada par de cantoneiras nos montantes
separadas a uma distância de 49,3 cm. Atendida pois esta condição, a flambagem em
torno do eixo x será determinante.
37
38
8.1.3 DIAGONAL
PROPRIEDADES DO AÇO:
ASTM A36
KN KN
f y := 25 f u := 40
2 2
cm cm
AÇÕES:
TSD := 116.08 KN
fy
Ag⋅ ≥ Σγfi⋅ Ti
1.10
Rt1 := Ag⋅ fy
γa1 := 1.1
Rt1
TRD1 := TRD1 = 137.73 KN
γa1
ct := 1 −
lc
Ae := ct ⋅ An
39
fu
TRD2 := Ae ⋅ TRD2 = 100.09
1.35
(
TRD := min TRD1 , TRD2 = 100.09 )
"OK" if 2TRD ≥ TSD = "OK"
Verificação esbeltez:
L
λ := = 80.61
ry
TSD ⋅ 100
%resitencia := = 58 %
2TRD
8.2 TERÇAS
1ª Hipótese: PP + SOB
−5
T1 := Pp + S + Pt = 4.7 × 10 KN/cm2
q := T1 ⋅ d = 0 KN/cm
2
qx1 ⋅ Lx
Mx1 := = 808 KN.cm
8
2
qy1 ⋅ Ly
My1 := = 4.7 KN.cm
8
2ª Hipótese: PP + VENTO
−5
T2 := Pp + P t = 2.2 × 10 KN/cm
V = −0.000039 KN / cm2
( )
qx2 := V + T2 ⋅ cos ( α) ⋅ d = −0.0042 KN/cm
Seja U152x15,6kg/m:
ASTM A36
1ª Hipótese: PP + SOB
Mx1 My1
Fb1 := + = 10 KN/cm2
Wx Wy
∆x1 :=
5 ⋅ qx1 ⋅ Lx ( )4 = 3.74 cm
384 ⋅ E ⋅ Ix
Lx
δ := = 3.75 cm
200
42
2ª Hipótese: PP + VENTO
Mx2 My2
Fb2 := + = 4 KN/cm2
Wx Wy
∆x2 :=
( )4
5 ⋅ qx2 ⋅ Lx
= 1.36 cm
384 ⋅ E ⋅ Ix
Verificação_deformação = "ok"
Verificação = "ok"
Para o cálculo das terças do tapamento foi considerado apenas o peso próprio e a
carga atuante do vento, utilizando espaçadores a cada 2,5 metros. O cálculo foi realizado
pelo método das tensões admissíveis como apresentado no livro da Ildony, assim como foi
calculado para as terças da coberta, e o perfil que passou tanto na coberta como no
tapamento foi o U152x15,6.
ligação da telha zipada com a estrutura de apoio; embora o clip seja fixado à estrutura com
um parafuso, a sua união com a telha é garantida também pela zipagem.
Como conseqüência deste processo, se obtém um revestimento sobre o telhado que
não apresenta parafusos aparentes ou perfurações, o que garante uma excelente
estanqueidade para o sistema. Coberturas zipadas podem ser termoacústicas também,
havendo diversas soluções possíveis para tanto e a mais usual é o emprego de sistema
sanduíche formado por uma base em telha trapezoidal comum, espaçadores metálicos,
isolamento com mantas de lã de vidro ou lã de rocha e, posteriormente, as telhas zipadas.
As telhas zipadas foram projetadas para uso em grandes coberturas, com extensões
de captação de água a partir de 40 m, havendo casos de telhas zipadas com 60 ou até 120
m de comprimento em uma única peça. São também ideais para coberturas planas com
pequenas inclinações, de até 2 %.
8.4 ESPAÇADORES
O cálculo dos espaçadores foi realizado de acordo com o livro do Ildony (Edifícios
industriais em aço). Foram utilizados espaçadores a cada 2,5 metros com o diâmetro de
12,5 mm. Segue cálculo:
Diâmetro: ϕ := 1.25 cm
Resistência a ruptura do material: fu := 40 KN/cm2 (Aço A36)
fyd := 25 KN/cm2
Quantidade de espaçadores: ne := 2
Modulação: m := 750 cm
m
Largura de influência: l := = 250 cm
ne + 1
44
( )
FtRd := min FtRd1 , FtRd2 = 0.273 KN
Combinação crítica:
Fd := 1.25 ⋅ Pp + 1.5 ⋅ Sob = 0.016 KN/cm
−4
Fdx := Fd ⋅ sin( α) = 8.177 × 10 KN/cm
F := Fdx ⋅ d = 0.208 KN
45
8.5 CONTRAVENTAMENTOS
Serão utilizados contraventamentos para garantir um melhor travamento da estrutura
da cobertura frente aos esforços gerados pelo vento além de dar uma estabilidade espacial
à estrutura, tanto durante a montagem, quanto durante sua vida útil. Segundo Ildony deve-
se colocar além do contraventamento no ínicio e no fim, contraventamentos numa distância
máxima de até 50 m a 60 m. O galpão em estudo apresentará três linhas de
contraventamento que se encontrarão nos planos dos banzos superiores, além dos
contraventamentos nas laterais.
9. LIGAÇÃO
Atualmente os parafusos de alta resistência ASTM A325 e A490 são mais utilizados
que o comum ASTM A307. Existem no mercado diâmetros de ½” (12,7 mm) a 1½” (38
mm). Os diâmetros mais utilizados são ¾” (19 mm), 7/8” (22.4 mm), 1” (25.4 mm).
O tipo de parafuso utilizado foi o ASTM A325-F.
O esforço máximo solicitado das diagonais e montantes foi de 116 KN. O esforço
resistente será o menor dos seguintes valores: resistência à corte (corte duplo),
rasgamento da chapa, ruptura por cisalhamento de bloco de chapa, e como a ligação é do
tipo atrito, tem que ter resistência ao deslizamento.
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Diâmetro Parafuso: ϕ := 19 mm
Quantidade de parafusos: n := 2
2
π⋅
ϕ
Área parafuso: Ap :=
10 Ap = 2.835 cm
2
4
fu
fu_KN :=
10
KN
fu = 825 Mpa fu_KN = 82.5
2
cm
Rdt_corte = 277.228
Rdt_rasg_chapa = 219.047 KN
P := 125 KN Força de protensão inicial dada na NBR 8800; ou tabela A5.2, anexo A do
Pfeil.
Ch := 1 Fator de redução que depende do tipo de furo, sendo igual a 1, para furos do
tipo padrão.
Fat_max := μ⋅ P
Rv_utilização := 0.8⋅ μ⋅ P⋅ Ch ⋅ n s⋅ n
Rv_utilização = 140 KN
Rv_ultimo = 164.792 KN
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O método utilizado foi a proteção por pintura. Para que as estruturas sejam bem
protegidas, é necessário um bom sistema de limpeza antes da aplicação de qualquer
tratamento de superfície.
A limpeza no aço visa à remoção de óleo, gordura, graxas, carepas de laminação e
partes oxidadas. Existe uma série de processos de limpeza, tais como: utilização de
solventes, limpeza manual, limpeza com chamas, jato de areia e jato de granalha.
Normalmente as peças estruturais são pintadas com uma a duas demãos de tinta de
fundo “primer” imediatamente após a sua limpeza na oficina, e o acabamento é dado no
campo com uma ou duas demãos.
Como a localização do galpão será no interior, foi adotado a categoria de
corrosividade C2 Baixa. Logo, um tipo de pintura indicada para essa categoria, de acordo
com o Ildony, é a com base de 1x40 mícrons de zarcão alquídico de secagem rápida e o
acabamento de 2x40 mícrons de acabamento semibrilhante.
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13. CONCLUSÃO
Este trabalho de conclusão de curso foi muito importante para a o meu aprendizado,
pois tive que me aprofundar em assuntos que são pouco abordados na universidade, além
de criar uma visão da complexidade do dimensionamento de um galpão e suas
peculiaridades.
O objetivo deste trabalho foi abordar o dimensionamento de galpões em estrutura
metálica, citando algumas características do mesmo e dimensionando seus componentes.
No processo de realização de um projeto, é preciso entendê-lo, raciocinar as
possibilidades geradas a partir de cada escolha feita durante a elaboração, e analisar suas
consequências, tanto em projeto como na execução da obra propriamente dita. Buscar as
soluções mais simples sem tornar a estrutura demasiadamente cara ou complexa em sua
execução, foram os objetivos seguidos desde o começo.
Ao realizar este trabalho adquiri novos conhecimentos e pude colocar em prática o
que já tinha aprendido em sala de aula.
Também foi percebido que a inexperiência fez com que o andamento dos estudos
fosse prejudicado, porém, com ajuda do orientador e de outros profissionais da área, o
trabalho foi concluído dentro das expectativas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 6123: Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 8800: Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios. Rio de Janeiro,
2003.
BELLEI, Ildony H. Edifícios industriais em aço – Projeto e cálculo. São Paulo: PINI,
2010.
PFEIL, Walter. Estruturas de aço: dimensionamento prático. Rio de Janeiro: LTC, 2009.