1) Brasil e Angola assinaram nove atos, incluindo um acordo para evitar a dupla tributação dos lucros do transporte aéreo e marítimo internacional, durante a 7a Comissão Mista Brasil-Angola.
2) O Brasil assumiu a presidência do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) por dois anos, com o objetivo de promover o equilíbrio entre o controle de tecnologias sensíveis e o direito ao desenvolvimento de tecnologias para fins legítimos.
3)
1) Brasil e Angola assinaram nove atos, incluindo um acordo para evitar a dupla tributação dos lucros do transporte aéreo e marítimo internacional, durante a 7a Comissão Mista Brasil-Angola.
2) O Brasil assumiu a presidência do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) por dois anos, com o objetivo de promover o equilíbrio entre o controle de tecnologias sensíveis e o direito ao desenvolvimento de tecnologias para fins legítimos.
3)
1) Brasil e Angola assinaram nove atos, incluindo um acordo para evitar a dupla tributação dos lucros do transporte aéreo e marítimo internacional, durante a 7a Comissão Mista Brasil-Angola.
2) O Brasil assumiu a presidência do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) por dois anos, com o objetivo de promover o equilíbrio entre o controle de tecnologias sensíveis e o direito ao desenvolvimento de tecnologias para fins legítimos.
3)
Resumão dos Clippings dos dias 3 a 7 de abril de 2023
Resumão dos Clippings dos dias 3 a 7 de abril de 2023 Clipping , Notas oficiais Em 5 de abril, ocorreu a 7ª Comissão Mista Brasil-Angola. Mecanismo de concertação política criado em 1980, o encontro reúne os chanceleres de ambos os países. A 7ª Comissão reuniu conclusões de grupos de trabalho sobre agricultura; economia e transporte; educação; saúde; e segurança pública. O resultado da ocasião foi a assinatura de nove atos, entre os quais o Acordo para evitar a dupla tributação dos lucros do transporte aéreo e marítimo internacional. O Brasil propôs a negociação de Acordo para Evitar a Dupla Tributação dos Lucros do Transporte Aéreo e Marítimo Internacional (ADT aéreo) em 2005, a fim de evitar novos de transtornos relativos a cobranças fiscais envolvendo a empresa angolana TAAG. A função do instrumento é servir como incentivo para que outras empresas, brasileiras ou estrangeiras, ofereçam frequências diretas de cargas e passageiros, complementando, assim, o Acordo de Serviços Aéreos (ASA) de 2019.
Vale Lembrar: Em 1975, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a
independência de Angola, realizada sob a égide do Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA). Há 12 anos, as relações diplomáticas Brasil-Angola possuem caráter estratégico e pautam-se em termos de cooperação técnica, concertação política e integração econômica. Nos últimos quatro anos, têm sido realizados inúmeros encontros de alto nível entre os dois países. As relações aerocomerciais entre Brasil e Angola são regidas pelo Acordo de Serviços Aéreos (ASA), assinado em 1983, e por Memorando de Entendimento, firmado pelas autoridades aeronáuticas dos dois países em 2017. Novo ASA bilateral foi assinado em 2019, à margem da 40ª Assembleia Geral da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
Em 31 de março, o Brasil assumiu presidência no Regime de Controle
de Tecnologia de Mísseis (MTCR) durante o biênio 2023-2024. O nome do Embaixador Antonio José Vallim Guerreiro ara presidir o MTCR foi aprovado por unanimidade. O apoio unânime ao pleito brasileiro é expressão eloquente do reconhecimento do compromisso do Brasil com o multilateralismo e com a prevenção da proliferação de armas de destruição em massa e seus vetores. Em nota, o Itamaraty se comprometeu a promover, no exercício da presidência do MTCR, o equilíbrio entre o controle de tecnologias missilísticas sensíveis e o direito ao intercâmbio, acesso e desenvolvimento dessas tecnologias para propósitos legítimos, incluindo programas espaciais.
Vale Lembrar: Integrado por 35 Estados, o MTCR tem como objetivo
prevenir a utilização de tecnologias de mísseis de longo alcance como vetores de armas de destruição em massa (nucleares, químicas e biológicas). O Brasil integra o MTCR desde 1995, e já presidiu o Regime em 2009. O Brasil sucederá a Suíça na presidência do MTCR por ocasião da 35ª Reunião Plenária, prevista para ocorrer no Rio de Janeiro, no segundo semestre de 2023. ONU Em 1º de abril, a Rússia assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). A Rússia substitui Moçambique, que esteve no cargo em março. A representante da Ucrânia na ONU descreveu a situação de como um “nível inédito de absurdo” e que ela demonstra falhas na arquitetura internacional de segurança. A última vez que a Rússia ocupou a presidência do conselho foi em fevereiro de 2022, quando o país invadiu a Ucrânia à revelia do órgão. Outro membro permanente, os Estados Unidos, também iniciou uma guerra sem aprovação do colegiado, como demanda o direito internacional, ao invadir o Iraque em 2003. O nível de isolamento da Rússia nas Nações Unidas após a decisão, no entanto, é muito maior do que no caso americano. O governo de Vladimir Putin ficará um mês à frente do conselho. A regulação da exportação de armamento militar é um dos temas previstos, segundo a agência russa Tass. Segurança Em 4 de abril, a Finlândia entrou para a Otan. Tornando-se oficialmente o 31° país da Otan, a entrada da Finlândia na aliança foi o último passo de um processo iniciado em 2022 motivado pela invasão russa da Ucrânia. O ingresso do país nórdico representa o fim de 78 anos de sua neutralidade em relação à disputa entre o Ocidente e Moscou. A entrada da Finlândia na Otan também representa um desafio estratégico para a Rússia, que, ao invadir a Ucrânia, não esperava aumentar sua fronteira comum com o bloco ocidental em 1.300 km. Segundo o porta-voz russo, “a expansão da Otan é uma invasão da nossa segurança e dos interesses da Federação Russa”. O país nórdico também passa a ser protegido pelo Artigo 5° da aliança, que trata um ataque a um membro como um ataque a todos eles. A entrada finlandesa deve permitir que o bloco proteja ainda mais a área ao redor do Mar Báltico em defesa de seus membros Estônia, Letônia e Lituânia, que são frequentemente vistos como alvos potenciais da agressão russa. Também traz outra nação do Ártico para a aliança, cujas forças armadas são treinadas para clima frio — um recurso importante em um momento em que o Extremo Norte está ganhando importância estratégica à luz da presença militar crescente da Rússia e da China na região. Oriente Médio Em 6 de abril, os chanceleres da Arábia Saudita e do Irã se reuniram na China. Na reunião, os representantes discutiram a reabertura das missões diplomáticas e outras questões de interesse comum. Os chanceleres se comprometeram a trabalhar juntos para para levar "segurança e estabilidade" para o Oriente Médio. O porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores elogiou o encontro e destacou que a China trabalhará com os países do Oriente Médio para implementar iniciativas com o objetivo de promover a segurança, estabilidade, desenvolvimento. Foi o primeiro encontro entre representantes do mais alto escalão dos dois governos desde o rompimento dos vínculos em 2016. Em março deste ano, as nações retomaram seus laços diplomáticos após a intermediação do governo chinês.
Vale Lembrar: Irã e Arábia Saudita apoiam grupos rivais em diversas
áreas de conflito do Oriente Médio, incluindo o Iêmen, onde os rebeldes houthis contam com o apoio de Teerã, enquanto Riad lidera uma coalizão militar pró-governo. Os dois países também disputam influência na Síria, Líbano e Iraque. A China é o maior parceiro comercial da Arábia Saudita, enquanto a Arábia Saudita é um dos maiores fornecedores de petróleo do país. Ao contrário de Washington, Pequim se posiciona como um parceiro comercial sem compromissos.