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Por: Eng.

Paulo Breiner

Setembro de 2019
1.  Livros texto:

Applied Drilling Engineering, Bourgoyne, A. T.


et al, SPE, 1991.

A Primer of Oilwell Drilling, Baker Ron, 6th ed,


2001.
!  Faça todas as suas tarefas
!  Ler todas as páginas recomendadas. De
preferência antes das aulas.
!  Tenta entender os conceitos

!  Quando resolver problemas e fazer


exercícios, sempre fazer o desenho do
esquema pra te ajudar a entender.
!  Se tiveres alguma pergunta, pergunta! (não
tenha medo!)
Aula #1

Introdução a Perfuração

Tipos de Sondas
A perfuração de poços é uma tarefa muito
trabalhosa que requer antes de tudo um
conjunto de profissionais de variadas áreas
do conhecimento cientifico, bem como vários
processos distintos desde físicos a químicos,
que correlacionados entre si e devidamente
interpretados nos dão informações
essenciais e especificas sobre o subsolo.
!  Adquirir conhecimentos básicos e em parte
específicos sobre tudo no que concerne os
métodos e equipamentos usados na
perfuração.

!  Aprender os vários equipamentos usados na


perfuração tendo em conta o local, a
geologia, a morfologia etc.
Exploração
Superficial

Métodos Métodos
Diretos Indiretos

Observação
Mapeamento Geológico Métodos sísmicos
Amostras de rocha Métodos potenciais
Amostras de solo Métodos geofísicos
Filtrações de superfície Métodos petrofísicos
Perfurações Imagens planas
Geoquímica Imagens de satélite
Correlação de Dados
Analise de dados
Métodos
Geofísicos

Métodos Registro
Sísmica Sismologia Geotermia
Potenciais de Poços

Gravimétria Magnetométria Geoeletrico


!  A prospecção sísmica baseia-se no facto das
ondas elásticas se moverem com velocidades
diferentes em rochas diferentes.

!  A sísmica observa os tempos de chegada


destas ondas a um número de outros pontos
à superfície da terra, é possível determinar a
distribuição da velocidade e localizar
interfaces subterrâneas onde as ondas são
refletidas ou refratadas.
Fonte

Onda Sísmica

Sismógrafo
Receptor
!  Método de Reflexão

!  Método de Refração
!  Neste método é determinado o tempo que
uma onda refletida demora até atingir um
receptor. Com isso é possível estimar a
profundidade da estrutura que gerou a
reflexão.
!  De um modo geral tudo que causa impacto
ou ruído na superfície da terra é uma fonte
de energia Sísmica.

!  Camiões Vibradores

!  Canhões de ar comprimido
O Vibrador consiste em uma placa metálica colocada sob um camião
adaptado para o efeito que através de um compressor faz vibrar a placa
metálica contra o solo gerando assim excitações sísmicas.
!  São fontes pneumáticas nas quais uma
câmara é preenchida com ar comprimido sob
pressão muito alta (geralmente 10-15 Mpa),
através de uma mangueira acopolada a um
compressor a bordo do navio. O ar é liberado
para a água através de aberturas sob a forma
de uma bolha de alta pressão, usando-se um
disparador eléctrico.
Geofone

Hidrofone
!  O tempo de propagação da onda é a coisa
mais importante. Com o tempo de
propagação em superfície, é possível
determinar a profundida e com isso
determinar a velocidade, tendo a velocidade
conseguimos determinar a densidade das
rochas, já que cada rocha tem uma
velocidade especifica. Com a densidade a
porosidade e outros parâmetros acústicos
importantes para interpretação da
subsuperfície.
Sísmica 2D – secções
sísmicos, traços individuais
empilhados de afastamento
nulo são plotados lado a
lado com seus eixos do
tempo na vertical.

Sísmica 3D – Cubo Sísmico


Existem muitos tipos de máquinas de
perfuração rotativas, particularmente em
offshore onde o ambiente desempenha um
papel importante no desenho das mesmas.

Existem duas categorias principais de rigs:

Offshore Rigs

Onshore Rigs
Alguns estudiosos separam uma terceira
categoria:

Máquinas rotativas que trabalham em “Iland


waters” águas do interior.
Essas geralmente perfuram em lagos,
pântanos, rios, locais que não são no mar
São muito parecidas embora se diferenciam
nos detalhes. A maior diferença esta no seu
tamanho (peso), o peso determina quão
profundo a Rig pode perfurar.

Classificadas pelo peso podem ser:


Light Duty (trabalho leve)
Medium Duty (trabalho médio)
Heavy Duty (trabalho pesado)
Very heavy Duty (trabalho muito pesado)
Peso da Rig Máxima profundidade de
Perfuração, ft (m)

Light duty 3,000 – 5,000


(1000 – 1500)

Medium duty 4,000 – 10,000


(1200 – 3000)

Heavy duty 12,000 – 16,000


(3500 – 5000)

Very Heavy duty 18,000 – 25,000+


(5500 – 7500) +
As Rigs terrestres são portáteis, podem ser
transportadas de um local de perfuração para
outro local, por meio de camiões reboques.
MODUs – mobile offshore drilling Units
(Unidades moveis de perfuração no mar)

São unidades flutuantes e/ou de base


suportada.

Quando em perfuração, as flutuantes


trabalham no top ou um pouco a baixo da
superfície da lamina de água.
Flutuantes:
Semi-submersíveis
Drill Ship

Base suportada:
Submersíveis e Jack-ups

Submersíveis – Posted Barges


Tipo Cilindro
Inland Barges
Árticas
As Semisubs perfuram em laminas de águas
rasas, até mais ou menos 45 m.

Características Principais das MODUs de base


suportada:
-  Repousam no solo marinho durante a
perfuração
-  Flutuam na superfície da água durante a sua
movimentação de um local de perfuração
para outro.
Foi a primeira MODU,
perfurou o seu primeiro
poço em 1949 na costa do
Golfo de Louisiana a
lamina de água de 18ft
(5.5m).

O Casco da barcaça e
Postes metálicos
suportavam o convés e os
equipamentos de
perfuração.

Provou que era possível


furar em offshore.
Em 1954 começou a se furar em
laminas de água maiores, cerca
de 30ft (9m).

Tem 4 cilindros compridos


(garrafas) em cada canto da
estrutura. O convés principal é
suportado por cilindros e vários
suportes de metal.

Quando os cilindros são cheios


com água a Rig submerge até ao
solo marinho.

No seu auge 1960, Perfuravam em lamina de água de 150ft (45m).

Foram substituídas pelas Jackups, por terem custo de construção mais


baixo e podem perfurar em laminas de água mais profundas.
Tipo especial, usado no
Ártico, onde os depósitos
de petróleo estão debaixo
de oceanos rasos como o
mar de Beaufort.

Durante o inverno ártico


pedaços maciços de gelo
se formam e se movem
com correntes na
superfície da água, os
chamados “Floes” esses
blocos de gelo exercem
uma grande força em
qualquer obstáculo que
encontram pelo caminho.
A força é suficiente para destruir as pernas de
uma Jack-up ou o casco de um barco
convencional ou barcaça.
Têm o casco reforçado,
com um “caixão” (uma
base de concreto
reforçada em que a sonda
é instalada.

Quando o mar esta livre de


gelo (no verão ártico) os
barcos de reboque levam a
sonda até ao local da
perfuração.
Possui um casco plano,
caixa metálica retangular
na lateral. Os
equipamentos de
perfuração estão no convés
da barcaça.

Geralmente perfuram em
pântanos, lagos, baías, etc.

Por definição as barcaças


não têm propulsão própria.
Precisão de barcos
rebocadores para se
deslocarem de um local de
perfuração a outro

Também são chamadas de “Swamp barges”


É uma sonda offshore, ela
flutua sobre um casco
rebocada até ao local da
perfuração.

As Jack-ups modernas têm 3


pernas com um casco em
forma triangular, outras têm
4 ou mais pernas com um
casco retangular.

As pernas podem ser colunas


cilíndricas como pilares, ou
estruturas abertas como o
mastro.
Quando chega ao local da perfuração as pernas descem até ao solo
marinho e o casco é elevado até a uma altura de segurança.
Perfura em lamina de água de cerca de 400ft (120m)
São capazes de furar poços até 30,000ft (10,000m)
As unidades flutuantes de perfuração no mar, são:

Semi-submersíveis e Drill ships (Navio de


perfuração).

Semi-submersíveis por causa do seu desenho, são


mais estáveis em relação as Drill Ship.

As Drill Ship carregam mais equipamentos de


perfuração e suprimentos, o que faz com que
sejam a melhor opção de uso para as zonas
remotas.
Têm 2 ou mais pontões nos
quais a sonda flutua.
Quando a Rig se move os
pontões contêm ar o que faz
com que ela flutua na
superfície da água.

Algumas são transportadas


até ao local da perfuração
pelos barcos de reboque,
outras têm motor de
propulsão própria o que faz
com ela se locomova.

O Nome vem do facto de que quando ela esta em perfuração diferente das
submersíveis ela não é submersa ao ponto dos seus pontões terem contacto
com o solo marinho.
Com os pontões submersos as ondas não afectam
muito a sonda como quando sobre a superfície.
• Convés principal é
enorme

• Usa ancoras para a


manter em posição.

• As mais recentes podem


furar em laminas de água
de até 800ft (2500m).

• O convés principal é pode


ser do tamanho de um
campo de futebol
(2500m2).

SSV Catarina.
É também uma unidade
flutuadora. São muito
moveis porque têm
propulsão própria,
possuem um casco
aerodinâmico muito
parecido com um casco de
um navio oceânico normal.

É uma óptima opção para


se perfurar em zonas
remotas (distantes da
plataforma continental).

Ele pode se mover em velocidades razoáveis. O seu casco em forma de navio


pode carregar uma grande quantidade de equipamentos e materiais
requeridos para a perfuração. Não necessita o reabastecimento frequente de
materiais e equipamentos de perfuração.
!  Podem operar em laminas de água de 1000 a
3000ft (300 à 1000m) de profundidade.

!  As mais recentes podem perfurar em laminas


de água se aproximando de 10,000ft
(3000m), ou próximo de 2milhas (3.2Km).

!  Podem furar poços até 30,000 ft (10,000m)


de profundidade. Têm mais de 250m de
comprimento, quase 3 campos de futebol
juntos, têm uma largura de 30m.
Seu casco se eleva a mais de 60ft (18m) de altura.

As ancoras as mantém em posição alguns Drill ships, durante a perfuração,


mas aquelas que perfuram em águas profundas requerem Posicionamento
Dinâmico (DP).
DP usa “Thrusters” (Propulsores)
controlados por computadores e sensores
eletrônicos sofisticados.

Propulsores são motores com hélice que


são montados na parte inferior do casco
da Drill Ship ou nos pontões em algumas
semi-submersíveis, em frente e atrás, e
ficam de baixo da linha de água.

Quando o operador de DP diz ao computador exatamente onde ele deve


manter a Rig posicionada, o computador usando a informação transmitida
pelos sensores, automaticamente controla os propulsores.
Os propulsores compensam as forças dos ventos, das
ondas e das correntes que afastariam a sonda da
posição desejada.
Gráfico Providenciado pela GE VectoGray
!  A perfuração é uma tarefa complexa, que
nenhuma empresa por si só é tão
diversificada que consiga fazer todo o
trabalho requerido.

!  Deste modo, muitas empresas e singulares


são evolvidas.

!  Essas empresas podem ser: Operadoras,


Contratadas, de Serviço e de Suprimentos.
!  É geralmente uma companhia de petróleos,
que o seu negocio primário é trabalhar com o
óleo e o Gás.

!  Podem ser independentes ou maiores.


!  As independentes podem ser um ou dois
indivíduos e podem ter cerca de 100
empregados. As maiores como a BP,
ExxonMobil, etc, têm milhares de
trabalhadores.
!  Geralmente as independentes apenas
produzem e vendem o petróleo bruto e o gás
natural.
!  As maiores produzem, transportam do campo
para a refinaria, refinam ou processam e
vendem o produto para os consumidores.

!  As operadoras devem adquirir o direito


(licença) de perfuração e produção para
determinado local/bloco.
!  A perfuração é um empreendimento único que
requer pessoas experientes e equipamentos
especiais.

!  Maior parte das companhias operadoras acham


mais econômico contratar especialistas e
equipamentos das companhias de perfuração, do
que ter o pessoal e equipamentos de baixo da
sua responsabilidade. Logo em quase todo
mundo as empresas de perfuração contratadas
fazem o trabalho de perfuração.
!  Uma empresa contratada é uma singular ou
companhia proprietária de uma ou várias
sondas.

!  As Contratadas arrendam a sonda e o pessoal


necessário para qualquer operadora que
deseja pagar para ter um poço.

!  Algumas possuem apenas sondas terrestres e


outras apenas marinhas
!  Devem possuir variados tipos de sondas
conforme a necessidade do poço.

!  Seu trabalho principal é fazer poços, de


acordo as especificações dadas pelos clientes
(empresas operadoras) que são as donas do
poço.
!  São feitos por meio de concursos. As
operadoras geralmente enviam a propostas a
vários empresas de perfuração, a proposta
descreve todo o projecto de perfuração e
solicita uma oferta. As empresas de
perfuração preenchem os formulários,
estabelecem o preço e enviam de volta as
operadoras.
!  Caso a operadora aceite a oferta então faz-se
o contrato entre as duas partes.
!  O contracto claramente descreve os serviços
e responsabilidades de cada uma das partes
para aquele particular projecto.

!  A IADC ( International Association of Drilling


contractors) fornece os formulários de
contrato.

!  As Contratadas são pagas pelo seu trabalho,


sonda e pessoal de varias formas.
Existem dois tipos de contrato entre a
operadora e a empresa de perfuração
contratada:

!  Contrato por dia de trabalho

!  Contrato por metros Furados

Os contratos por dia de trabalho são os mais


comuns.
!  Para furar um poço com sucesso as
operadoras e as contratada precisam
equipamentos e serviços que nenhuma delas
possui

!  As companhias de serviço providenciam


ferramentas e serviços requeridos para
acelerar a perfuração do poço.
!  As companhias de Serviço oferecem suporte
especial para as operações de perfuração
!  Ex: mudlogging
!  Well Logging
!  Casing Crews
!  Cementing

!  As empresas de suprimento vendem para as


operadoras, materiais e equipamentos
expansíveis e não expansíveis.
!  Expansíveis podem ser: brocas de perfuração;
combustível; lubrificantes; fluido de
perfuração. Itens que são usados ou gastos a
medida que o poço é furado.

!  Não Expansíveis: tubos de perfuração;


extintores; e equipamentos que
eventualmente desgastam e devem ser
substituídos mas geralmente duram muito
tempo.
!  Se de um lado é verdade que não se pode
furar um poço sem uma sonda e muitas
empresas de serviço, de outro lado é
igualmente verdade que não se pode furar
um poço sem pessoas treinadas.

!  Muitas pessoas estão envolvidas no trabalho


de perfuração
!  O responsável pela equipa de perfuração
pode ser chamado de Rig Manager – Rig
Superintendente ou Tool Pusher, dependendo
da preferência da preferência da empresa
contratada.

!  Do seu lado cada sonda tem:


!  Drillers
!  Derrickmen

!  Rotary Helpers (Roughnecks ou Floorhands)


!  As sondas maiores geralmente têm:

!  Assistentes Rig Managers


!  Assistentes Drillers,

!  E pessoas adicionais que performam funções


especiais particulares para a sonda.
!  O superintendente (rig manager ou Toolpusher)
supervisiona a equipa de perfuração que trabalha
no Rig Floor (convés de perfuração), supervisiona
as operações de perfuração e coordena os
assuntos da companhia operadora e da
contratada.

!  Por conta do enorme fluxo de operações criticas


pode se optar por um assistente Rig
Superintendente. Este geralmente substitui o
superintendente durante o período noturno, é
geralmente chamado de “Night Toolpusher”
!  A partir de uma cabine de controle remoto
(DogHouse), manipula os controles que mantêm
as operações de perfuração em bom caminho.

!  É directamente o responsável pela perfuração do


poço

!  Supervisiona o Derrickmen e os Roughnecks

!  Algumas sondas têm um assistente perfurador,


ele auxilia o Driller no rig floor e ajuda também a
supervisionar a equipa do Rig Floor.
!  As sondas mais recentes têm equipamentos
automáticos de manuseamento de tubos e
equipamentos de perfuração que tiram
algumas responsabilidades ao Derrickman.

!  Muitas sondas ainda requerem um


Derrickman durante as operações de Tripping
(Trip in ou Trip out).

!  O Derrickman manuseia o top dos tubos a


partir da Monkeyboard.
Monkeyboard – pequena plataforma localizada
no mastro onde o Derrickman fica para
manusear o top dos tubos de perfuração.
Fica a cerca de 50 à 110ft (15 à 34m) de altura,
dependendo do comprimento das juntas dos
tubos que saem do poço.
Quando não esta no
mastro ele monitora
o fluido de
perfuração, medindo
a densidade para ter
a certeza que
continua nas
especificações
requeridas para
aquela particular
parte do poço.
Geralmente são 2 ou 3 para
cada turno, dependendo da
Rig e seus equipamentos.

Manuseiam a parte inferior dos


tubos de perfuração durante
as operações de Tripping ou
Drilling.

Usam umas chaves enormes


chamadas “Tongs” para apertar ou
desapertar as juntas dos tubos.
Mantêm limpos os equipamentos
de perfução e os ajudam a reparar.
!  A Empresa operadora habitualmente tem um
empregado no local da perfuração para
supervisionar os seus interesses.

!  Company Man é o responsável por todas as


actividades da operadora no local.

!  Ajuda a planear as estratégias para furar o poço,


solicita os suprimentos e serviços necessários, e
toma decisões no local, que afetam o progresso
do poço.

!  Geralmente trabalha próximo do Rig


Superintendente.
!  Gere e coordena as actividades de todas as rigs
que a companhia de perfuração tem em
funcionamento em uma região.

!  Dissemina as informações importantes para cada


sonda na região, se certificando que todas as
sondas estão operando bem e em segurança,
assiste cada Rig Superintendente quando
requerido.

!  Geralmente viaja de rig para rig, esta sediado em


terra.
!  As operações no mar requerem mais pessoal do que
em terra, o mar e a distancia do local complicam as
operações, o que faz com que se requeira mais
pessoal do que em terra.

!  Em muitos locais, os regulamentos exigem que as


sondas no mar tenham um OIM (Offshore Instalation
Manager).

!  O OIM é o responsável por toda a sonda e tem a


palavra final em qualquer decisão que afecta as
operações.

!  Em alguns casos o R.S é também o OIM.


!  Ainda temos:

!  Roustabouts
!  Operadores de Grua
!  Rádio Operadores
!  Médicos
!  IT
!  Pump Man
!  Shaker Man
Roustabouts – são trabalhadores gerais na rig,
cujas as suas funções incluem descarregar
suprimentos dos barcos para rig.

!  Também mantêm as instalações offshore em


bom estado de reparação.

!  Operadores de Grua – operam as gruas da rig e


em alguns contratos supervisionam os
Roustabouts.
!  As gruas transferem suprimentos e pessoal de e
para os barcos.
!  Rádios Operadores – responsáveis pelas
comunicações exteriores com a rig (barcos de
suprimentos, helicópteros)

!  Responsáveis pelas agendas de troca de pessoal,


e alojamento.

!  Médicos – providenciam primeiros socorros, são


geralmente técnicos certificados em emergências
medicas (EMTs), que podem estabilizar pessoas
feridas e prepará-las para evacuação se
necessário.
!  Nas unidades flutuantes como, Navios sonda
e semisubs. Mais pessoal é requerido porque
de certa forma as unidades flutuantes são
como navios, não apenas perfuram, mas
também se movem na superfície da água
como navios. Consequentemente requerem
uma tripulação marinha, indivíduos cuja a
responsabilidade primaria é lidar com os
aspectos de locomoção da sonda.
!  As unidades que têm DP, requerem um operador de
DP, cuja função é manter, reparar e monitorar os
equipamentos de DP.

!  As unidades flutuantes também requerem


equipamentos submarinhos. Membros da tripulação
colocam equipamentos no solo marinho e os operam
a partir da rig. Ex: BOP (Blow Out Preventer)

!  Essas unidades precisam de “Subsea Engineers” cujas


funções principais são: manter os equipamentos em
boas condições operacionais e supervisionar a
instalação dos mesmos no solo marinho.
!  Também requerem “barge engineers”
também chamados de “Barge Masters” ou
“Barge control Operators” – mantêm a rig
estável e aparam enquanto esta trabalhando
ou sendo movida.
A industria geralmente classifica os poços em:
Poços Exploratorios e Poços de
Desenvolvimento.

Exploratório
-Wildcat
!  Desenvolvimento

!  -Step-out or outpost
!  -Re-entry ou Workover
!  Poços feitos para exploração
!  Definem a geologia da subsuperficie
!  O Objectivo é descobrir novas reservas de
hidrocarbonetos.

!  Características

!  Geologia e condições da subsuperficie incertas, portanto


alto risco de complicações inesperadas: pressão, kicks, e
possível blowout, poço instável (colapso, perda de
circulação, stuck pipe); perfuração lenta.
!  Avaliação da formação extensiva (diagrafias, cores)
!  Alta probabilidade de ser um poço seco, e precisar de P&A,
talvez possa ser descoberta e possa ser temporariamente
abandonado para futura completação.
!  Uma vez descoberto o reservatório – a
perfuração é requerida para produzir, óleo ou
gás.

!  Poços de desenvolvimento são furados para


desenvolver as reservas.
!  - permitem a produção econômica máxima, e
recuperação das reservas de óleo e gás.
!  Características

!  Melhor compreensão da geologia, menos risco de


complicações inesperadas, praticas de perfuração
e desenho do poço optimizadas para as
condições da subsuperficie.

!  Poço projectado para a produção e com


probabilidade de ser productivo.
!  Requer operações de completação
(underbalanced, zonas multiplas, equipamentos
do fundo do poço e procedimentos complexos.
!  Certa capacidade para perigos de blowout.
!  Poço já existente “re-entrado” para
aprofundar, sidetrack (furar um novo poço
começando no poço já existente), retrabalho,
ou re-completação.

!  Dados exploratórios ou de outras pesquisas


da subsuperficie, mas sem nenhum dado de
perfuração na zona prospectiva.

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