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Decreto 26-98 de 14 de Agosto Eo Porto de Luanda PDF
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O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. Constituem atribuições do Porto de Luanda-E. P. para
prossecução do seu objecto:
g) promover a formação dos recursos humanos que lhe 1. A área de jurisdição na qual o Porto de Luanda-E. P.
estão afectos de modo a optimizar a eficiência e exerce em plenitude as suas atribuições e competências é
modernidade dos serviços; integrada por:
h) realizar estudos em matérias relacionadas com as
a) jurisdição marítima;
actividades e tráfego portuário, a segurança das
operações e o meio ambiente, tomando as medidas b) jurisdição terrestre.
adequadas à sua melhoria e protecção;
2. A área de jurisdição do Porto de Luanda-E. P. a que se
i) assegurar a exploração económica e o desenvol- refere o número anterior será definida no respectivo Plano
vimento do Porto, organizando, concessionando e de Ordenamento Portuário a aprovar pelo Governo no prazo
fiscalizando as operações e serviços aeropor-tuá- de 90 dias a contar da data da publicação do presente diplo-
rios em ordem e melhorar a sua eficácia e pro- ma.
dutividade; ARTIGO 9.º
(Domínio público portuário)
j) realizar as acções de promoção e divulgação do
Porto, fomentando o tráfego e serviços; As águas públicas e respectivos leitos, os terrenos, obras
k) coordenar a actuação das entidades públicas com e infraestruturas marítimas, compreendidas na área de juris-
atribuições convergentes no território portuário de dição do Porto de Luanda-E. P. que não sejam, por título
modo a prevenir conflitos no exercício das respec- legítimo, propriedade doutras entidades, constituem domí-
tivas competências; nio público portuário do Estado afecto ao Porto de Luanda-
E. P.
l) gerir e regular a sinalização marítima nas zonas sob
CAPÍTULO III
sua jurisdição, tendo em vista o bom funcio-
Organização
namento do Porto, a segurança da navegação e a
salvaguarda do meio ambiente marítimo. SECÇÃO I
Disposições preliminares
ARTIGO 6.º
ARTIGO 10.º
(Participação e associação)
(Tipos de órgãos)
1. O Porto de Luanda-E.P. pode, na prossecução dos
1. São órgãos da empresa:
seus fins, constituir empresas e adquirir a totalidade ou
parte do capital de empresas já constituídas ou a constituir, a) Conselho de Administração, como órgão de gestão;
devendo sempre que possível deter capital maioritário.
b) Conselho Consultivo, como órgão de consulta e
2. A empresa pode, nos termos da legislação em vigor, informação;
estabelecer com entidades nacionais ou estrangeiras as for- c) Conselho Fiscal, como órgão fiscalizador.
mas de associação e cooperação que melhor possibilitem a
realização do seu objecto social. 2. Os membros do órgão de gestão respondem perante o
3. Os actos referidos nos números anteriores do presen- Governo pela condução da empresa, sem prejuízo da res-
te artigo carecem de autorização do Governo. ponsabilidade civil em que os seus membros se constituem
perante o Porto de Luanda-E. P. ou perante terceiros e da
responsabilidade criminal em que incorram.
ARTIGO 7.º
(Capital estatutário)
SECÇÃO II
Conselho de Administração
1. O capital estatutário é em Kwanzas Reajustados o
equivalente a USD 70 000 000.00, realizado nos termos da ARTIGO 11.º
lei. (Composição e nomeação)
2. O aumento do capital estatutário poderá ter lugar, 1. O Conselho de Administração é composto por cinco
quando necessário e devidamente justificado em proposta membros com capacidade jurídica plena.
do Conselho de Administração acompanhada de parecer do 2. O Presidente do Conselho de Administração e os
Conselho Fiscal, mediante autorização prévia do Ministro administradores são nomeados pela forma e nos termos
das Finanças. estabelecidos pelo regime legal das empresas públicas.
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c) exercer as funções e assegurar a orientação dos O Conselho Consultivo é presidido pelo Presidente do
serviços que lhe forem cometidos pelo Conselho de Administração do Porto de Luanda-E. P.
Conselho de Administração. reunirá pelo menos uma vez por ano e o seu funcionamento
reger-se-á por regulamento próprio.
ARTIGO 16.º SECÇÃO IV
(Pelouros) Conselho Fiscal
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos e) o produto da emissão de obrigações, empréstimos
dos membros presentes, tendo o presidente ou quem o e outras operações financeiras;
substituir, voto de qualidade em caso de empate na votação. f) o produto de multas ou outras sanções pecuniárias
3. Não poderão tomar-se decisões sobre assuntos que previstas na lei ou regulamentos do Porto;
não estejam incluídos na ordem do dia, salvo se estiverem g) as dotações ou subvenções que lhe sejam atribuí-
presentes todos os membros em exercício e o assunto seja das;
considerado de urgência pela maioria. h) quaisquer outros rendimentos ou valores prove-
4. Os membros que votem contra uma deliberação e nientes da sua actividade ou que, por lei ou con-
façam constar em acta o motivo da sua oposição, ficarão trato, lhe pertençam.
isentos de responsabilidade que, no caso, possa derivar da
deliberação. 2. Não constituem receitas da empresa os impostos, que
nos termos da lei, sejam retidos na fonte pela empresa.
5. Os membros dos órgãos da empresa não podem votar
em assuntos em que tenham por conta própria ou de 3. A cobrança das receitas, bem como a realização das
terceiros interesses em conflito com a empresa. despesas inerentes à sua actividade, que por lei não devam
ser suportadas por outra entidade, são da exclusiva com-
ARTIGO 28.º petência do Porto de Luanda-E. P.
(Ajudas de custo e despesas de transporte)
dominiais;
1. Para cada ano económico o Porto de Luanda-E.P.
c) os rendimentos provenientes de bens próprios; preparará, nos termos da lei, o seu plano de actividade e
d) o produto da alienação de bens próprios ou da orçamento, os quais serão completados com os desdobra-
constituição de direitos sobre eles, bem como de mentos necessários para permitir a descentralização de
transferência de bens do domínio público; responsabilidade e um adquado controlo de gestão.
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