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Estudo de Caso - Andressa - Karen - Vivaldo PDF
Estudo de Caso - Andressa - Karen - Vivaldo PDF
FRANCISCO FACESF
ESTUDOS DE CASO
CASO 1
Após a avaliação clínica e o diagnóstico positivo para tuberculose, foram acionados
o a assistente social e o psicólogo para obter mais informações sobre o sr. ESJ, o psicólogo
vendo a necessidade de intervenção, tanto para o tratamento da tuberculose (mínimo 06 meses)
quanto para dependência química (03 a 06 meses).
Primeiro iriamos fazer uma anamnese bem detalhada, tentando extrair o máximo de
informações possíveis sobre vida social, econômica, familiar e cultural. E através da clínica
ampliada podemos envolver todos os setores para juntos investigar, acolher, ajudar e
compreender o sr. ESJ, sabemos que existe a possibilidade do paciente se recusar ao tratamento
e a ajuda, ele pode até desistir do atendimento, porém, a clínica Ampliada não pode desistir
dele, através da assistente social visita-lo nos locais onde ele se encontrar e tentar fazer novas
tentativas de convencimento com a clínica de rua.
CASO 2
LPR vive um quadro de depressão na elaboração do luto, para ajudar a paciente é
necessário um plano psicoterapia estruturado envolvendo estratégias e técnicas que possam
trazer essa paciente para o aqui e o agora. Segundo o relato do caso, é possível observar alguns
sintomas que o manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (APA,2015) aponta
nove sintomas, dos quais pelo menos cinco devem estar presentes durante o período de no
mínimo duas semanas e representarem uma mudança com relação ao comportamento anterior
como: humor deprimido ou redução do interesse ou prazer em quase todas as atividades, perda
ou ganho significativo de peso sem está fazendo algum tipo de dieta, insônia ou hiperinsônia,
fadiga, sentimentos de desvalia e culpa inapropriadas entre outros… A depressão pode ser
desencadeada a partir de uma perda significativa, embora os sentimentos como tristeza
profunda, insônia, apetite reduzido sejam fortes características de um quadro de depressão esses
mesmos são comuns também para quem está em processo de luto. porém Segundo DSM-5 é
importante a verificação mais a fundo pois no processo de depressão a autoestima é reduzida já
no processo de luto autoestima é preservada, para ocorrer afirmações é necessário uma
investigação clínica com base na história de vida da paciente, ainda segundo o DSM-5, a
depressão relacionada ao luto tende a ocorrer em pessoas com outras vulnerabilidades a
transtornos depressivos, e a recuperação pode ser facilitada pelo tratamento com
antidepressivos e ajuda psicoterápica, no processo de luto cada pessoa tem uma forma de se
expressar, perder alguém que fez parte de sua história pode ser doloroso e muitas vezes
traumático e, para que se consiga seguir adiante, viver a vida sem essa pessoa, é preciso passar
por um processo de elaboração do luto, Cabe ressaltar que o luto não está somente relacionado
a morte, mas a tudo aquilo que se perde e que tem algum valor sentimental, nesse momento a
vida do enlutado sofre serias modificações pois ira se vivenciar um desânimo profundo, além
da falta de prazer pelas coisas que em outra ocasião eram satisfatórias, porém todo esse processo
é inevitável e é necessário para mais tarde a paciente ressignificar a sua vida a partir da perda,
ao elaborar o luto a pessoa torna-se capaz de lidar com a perda e de se reorganizar diante da sua
nova realidade. A psicoterapia terá papel fundamental para remissão dos sintomas psicológicos,
para que novas crenças se instalem e a paciente se sinta capaz de ressignificar sua dor
juntamente com medicações indicadas pelo médico para sua individualidade pode gerar um
resultado positivo pois a paciente irá cuidar também do fator físico que pode estar agravando o
seu caso, como a obesidade, diabetes, hipertensão, todas essas doenças podem estar piorando
as condições de seu corpo e mente, por fim uma esquipe multidisciplinar se faz necessário
diante do caso exposto. Existem possíveis limitações pois não se tem acesso a todo
universo da paciente.
CASO 3