Você está na página 1de 8
quanto q e mund te questionavel em tornar-se vista do fato de parece bastant excelente se o mund que nenhuma ativid fe adequado para o seu exercici 0 nao proporciona lade pode nhosidade, nem o talent io. Nem a educagao um espaco dordominio ae substituir os ns nem a enge- publico, que fazem dele o ae cons- adequado titutivos paraa exceléncia humana. 7 O dominio publico: o comum tiblico” denota dois fenémenos intimamente cor cs “P relatos, mas nao completamente idénticos. Significa, em primeles lugar, que tudo o que aparece em iblico pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior di- yulgacao possivel. Para nds, a aparéncia — aquilo que é visto e ouvido pelos outros e por nds mesmos ~ constitui 4 realida- de. Em comparagao com a re decorre do ser visto ¢ mesmo as ma s da vida intima ~ as paixoes do coragao, 0S pensamentos do espirito, 0s deleites dos senti- dos - levam uma espécie de existéncia incerta ¢ obscura, a a0 que, sejam transformadas, despri dizer, de modo que asst das, por assim do a aparigao publica.” A mais 50 de historias © ouvido, ser que; € até sindividualiza aspecto adequa transformacoes ral, na transposi¢4o artis’ vel “tragar O perfil d qualquer i dade, todos os dee an (Barrow, slavery in the Ro- ual é impossi aliberda e pessoas oe 41. Esse 6 também Oo motivo pelo 4 Até alcangarem is qu escravo que viveu (ce) escravos sao tipos obscuros, mais man Empire, p- 156). 62 do artista para testemunhar essa mos da forma Sfalamos de coisas que s6 podem figuracao. Toda ver Wr vidade ou na intimidade, traze. transfig’Tiyentadas na priv qual assumirdo uma especie de res, go. las para ama esfera na Qi ae elas jamais poderiam lidade que, a — esencga de outros que véem 0 que vemos ter tido antes. ss garante-nos a realidade do mundo é e ouvem o que ON ambora a intimidade de uma vida Privada de nos eae voli da, tal como jamais se conheceu antes plenamente dessiyra moderna e do concomitante declinio dg do surgimer co, sempre intensificara ¢ enriquecers Brande. dominio pul ‘cocala de emogoes subjetivas e sentimentos pri. mente (0% ptensificacao sempre ocorre A custa da penny ae vados, (do mundo e dos homens. reality fato, 0 sentimento mais intenso que conhecemos, ee ae iencia de grande dor fisica, intenso 20 onto de Isto © o vealas as outras experiéncias, & a0 mesmo tempo, 0 cps evade e menos comunicével de todos. Nao ¢ apenas mais privad a experiéncia 4 qual somos incapazes de conferir talvez a unic do & aparigao publica; na verdade, ela nos um aspecto adequa de realidade a ponto de podermos esque priva de nosso senso rapida e facilmente que qualquer outra cer esta ultima mais Pima ponte entre a subjetividade mais coisa. Nao parect ase sou “reconhecivel”, e 0 mundo est radical, na aya en ee palavras, a dor, que € realmente uma ‘ ida.’ . ido de “estar entre TOF da vide limitrofe entre a vida, no sentido sioajene experiencia (inter homines esse), € a morte Ss os homen: nao necessital sel 63 ¢ alheias ao mundo das coisas e€ dos hoi assumir aparéncia alguma.”® Uma vez que nosso senso d. mente da aparéncia e, Portanto, da existéncia de um dominio ptiblico no qual as coisas possam emergir da treva de uma existéncia resguardada, até a meia-luz que ilumina nossas vi- das privada e intima deriva, em iltima andlise, da lup muito mais intensa do dominio publico. No entanto, sas que nao podem suportar a luz implacavel constante presenca de outros na cena publica; nesta, s6 pode ser tolerado 0 que é considerado relevante, digno de ser visto ou ouvido, de sorte que o irrelevante se torna automaticamen- te um assunto privado. E claro que isso nao significa que as questdes privadas sejam geralmente irrelevantes; pelo con- trario, veremos que existem assuntos muito relevantes que sé podem sobreviver no dominio privado. O amor, Por exemplo, em contraposi¢ao 4 amizade, morre ou, antes, se extingue as- sim que é trazido a publico (“Nunca busques dizer teu amor/ Amor que nunca se pode contar”). Dada a sua inerente nao- -mundanidade [worldlessness], 0 amor sé pode ser falsificado e pervertido quando utilizado para fins Politicos, como a trans- formagao ou a salvacao do mundo. O que 0 dominio publico considera irrelevante pode ter um encanto tao extraordinario e contagiante que todo um mens que nao podem le realidade depende total- ha muitas coi- € radiante da 43 Quanto a subjetividade da d hedonismo e sensualismo, Primordialmente 0 des-ap: do que ocorre com a dor, lor e sua relevancia para todas as variantes de Conferir 05 86 15 e 43. Para os vivos, a morte ¢ arecimento [dis-appearance]. Mas, 20 contrario ha um aspecto da morte no aus! o do inicio 4 encontrou § france nio pul felizes chorro, 0 gato € 0 Vaso Cuidado e uma ternura que Tizagao rapit para produzi recanto puram privado (0 encantamento, ncialn de adota-le © jaa apresentag? mo} mente privado. O yt | KCONDIERO HUMANA ANAM ARENT do de vida, sem com isso alte- moderno encan- nas coisas’, embora pregado pela poesia wx em quase todas as ao classica no peti linguas europeias, it bonheur do povo tr cade 0 declinio de seu outrort vasto e glorioso domi. lic entre “pequenas Co esd ncenestormaram-se mestres na arte de serem, sas’, no espago de suas quatro pare. des, entre & comoda e a cama, a mesa ¢ a cadeira, entre 0 ca. de flores, estendendo a essas coisas uy m em um mundo onde a industria. ide extermina constantemente as coisas de ontem tem, + os objetos de hoje, podem até parecer o ulti ente humano do mundo. Esse alargamento d, por assim dizer, de todo um por) nao o torna piiblico, nao constitui um dominio publico, mas, pelo contrario, significa apenas que 0 dominio pablico foi qua se completamente minguado, de modo que, por toda parte, a grandeza cedeu jugar blico mun a0 encanto; pois, embora o dominio pi- possa ser vasto, nao pode ser encantador, precisamente porque é incapaz de abrigar © irrelevante. Em segundo lugar, do, 6 termo “pablico” significa 0 proprio na medida em que é comum a todos nés e diferente do lugar que privadamente possuimos nele. Esse mundo, contudo, nao é idént ico a Terra ou a natureza, enquanto espago limitado para o movimento dos homens e condicao geral da vida or reali Conviver no mun de coisas i um ganica. Antes, fabricado pelas maos izados entre 0 a 3 que nterposto entre os mesa se interpoe entre pois, como todo espago-entre tem a ver com 0 artefato hhumanas, assim como com os negocios habitam o mundo feito pelo home ddo significa essencialmente ter um mundo que 0 possuem em comum, como ‘9s que se assentam 20 seu redor; {in-between}, 0 mundo a0 mes: Jaciona os homen: hhumano, com o que é © dominio public ‘0, enquanto mundo co ni mum, re na companhia uns dos outros e, contudo, evita due cetmmon , evita que cai uns sobre 0s outros, por assim dizer. O que yorna a sociedade meee cieda demassas to dificil de ser suportada naoeo numero de mene gs envolvido, ou a0 menos nao fundamentalmente, mas o fato de que o mundo entre elas perdeu seu poder de congresé-las, rf regé- telacioné-las e separé-las. A estranhera de tal situacio acceme, ; raré-las. seme- tha-se a uma sessio espirita na qual determinado ni ‘ pessoas, reunidas em torno de uma mesa, vi mente por algum truque magico, desaparecer mesa webirapent, 5 lesa entre sorte que duas pessoas sentadas em frente uma a meer fe ‘a ja na estariam separadas, mas tampouco teriam qualque: ‘ Se entre si por meio de algo tangivel. Terao Historicamente, conhecemos somente um principi ; 0 icv ceido para manter unida uma comunidade de pessons desti twidas ae interesse em um mundo comum e que ja mio se sen. tiam relacionadas e separadas por ele. Encontrar um in or entre as pessoas suficientemente forte para substitui cal do foi a principal tarefa politica da primei epee foi Agostinho quem propés edificar sobre a c pens cists e a ‘ ‘ " re a cari a nas a “Yraternidade” crista, mas todee ae release Pe nasa “aemnidade rst, mas todas as relagdes humans [worldessness}corresponda cleramsente fey anidade c 7 mun getal do amor, é a0 mesmo tempo itdameae ae por ser algo site, come nena nitidamente diferente dele nies leat lo, esta entre os h * a0 rdes tém entre si [inter se] aquil ees “Mes- ‘dade aqui le” Esse surpreender No ee numam de aad nt cet © exemplo do principio politico ——_—__, 44 Contr "a Faustum Manichaeum, v. 5 santos ow um grupo de crimino- srupo de A vo-mundanas — um STUPY LE onceba que o mundo est con- menas que S¢ © bastando apens® ge sera nele realizada com a ressalva sque toda atividade S Jenado © 444 wa a Cenquanto dura omunds’)"O carater iquamadie mands C1" J comunidade crista foi bem cedo defi politico, nao PUP At jae deveria formar um corpus, um “corpo nido na exigenc gn de relacionar-se entre si como irmaos de cujos mem han lia" A estrutura da vida comum foi modelada ae nize os membros de uma familia porque ext pelas rersdamente nao poiticas e mesmo antipoiias. Jamas cra Sm dominio publico entre os membros de uma familia, exist jortanto, improvavel que viesse a surgir da vide comy” «ore J crista, se esta fosse governada pelo principio da cara. de e por nada mais. Ainda assim, como sabemos por meio da historia e das regras das ordens monasticas - as tnicas comu- nidades nas quais se chegou a experimentar 0 principio da ca. vtiadle como um expediente politico ~ 0 perigo de que asativi. idades realizadas sob a “necessidade da vida presente” (necessitas vitae praesentis)" levassem, por si mesmas, porque exercdas a 35. Esse € ainda, naturalmente, 0 pressuposto mesmo da filosofia politica de Tomas de Aquino (cf. Suma teolégica, il.2. 181.4) 46. A expresso corpus rei publicae é corrente no latim pré-ristdo, mas tema conotac30 da populagao que habita uma res publica, um dado dominio po Itico, O termo grego correspondente, sma, nunca é empregado no rego pré-cistao em um sentido politico. Ao que parece, a metsfora cco pel Primeira vez em Paulo (I Cor 12, 12:27) e € de uso corente em todos 0 Primeiros escritores cristdos (conferit,por exernplo, Tertuliano, Apologetics, 30, ou Ambrosio, De officis ministrorum, i 3. 17). Velo ater grande inet tancia para a teoria politica medieval, que pressupurha unarienate que todos os homens eram quasi unum compan Crom, ee teoldgica, i. 1. 81. 1). Mas, enquanto os autores ae a vguataade dos membros, todos igualmente neces re ene a +o corno um todo, passOu'se 2 destacar MAS ANG ge abeca e os membros, entre o dever de oe ot aldade Média, cf, Anton- Sedecer dos membros. (Quanto atdade MAT yi troa7l a 67 presenga de outros, ao estabelecimento de um dominio piblico no interior daquelas mesmas nie suficiente para demandar regras ¢ regulamentos adhere dnt quais 0 mais relevante em nosso contexto foi a profane we celéncia e do subsequente orgulho."* prow’ um contramundo, A nio mundanidade como um fendmeno politico s6 & A " é possivel com a premissa de que o mundo nao durard; mas, co! tal premissa, é quase inevitavel que a nao mundanidade ve : m de uma forma ou de outra, venha, a dominar a cena politica. Foi o iti que sucedeu apés a queda do Império Romano e pare ece ent star ocorrendo novamente em nosso tempo - embora por moti bem diferentes e de forma muito diversa, e tal aie desalentadora. A abstengao crista das coisas mundanas nao é de modo algum, a tinica conclusao a se tirar da "de alg conviccao que o artificio humano, produto de maos mortais, é ie m ie 5 or- tal quanto os seus artifices. Isso pode também, pelo contrari intensificar 0 gozo e 0 consumo das coisas do fete. das as formas de intercmbio nas quais 0 mnuindo nae Stand mentalmente concebido como o koinon, aquilo que é co nas td oe i mesriack ae um dominio publico ea subsequente rene oe hengeeg Mundo em uma comunidade de coisas que tie os homens e est elece uma relagao entre eles depen- dim eopeee ane Petmanéncia. Se 0 mundo deve c 7 onter vez bem mais nao pode ser construi persabaco pil nstruido apenas Planejado somente para os que esti vives vinas tem n P Ss, mas agao da vida de homens mortaig. —_ 48 Conferir oom 279087 d eg bene iti ore editina, em Levasseur Mice... ET a. como interesse comum propria alm er adentramos ao nas- 20 mum é aquilo que % tras quando morremos. Transcende ara tra anto no passado quanto no futuro, ecpegada e sobreviverd & nossa breve per- Je, F isso 0 que temos em comum nao s6 com vem conosco, Mas também com aqueles que am antes e com aqueles que vitao depois de nés, aqui estiveram AM" yum s6 pode sobreviver a0 vir ¢ ir das Mas esse MUNG Em que aparece em pubblico. Ea public. oo jominio publico que pode absorver € fazer brilhar ‘ Jos tudo 0 que OS homens venham a querer preservar a salvagao da shia oncet 9 munde a todos cere que a duragac istia & NOSS: deixamos > de nossa vida t preex anéncia ne ue vi m aqueles 4 geras dade cout 5 por oan natural do tempo- Durante muitas eras antes de nés da rui ya nto agora -» 0S homens ingressavam no dominio — mas , or desejarem que algo seu, ou algo que tinham em publico P tros, fosse mais permanente que as suas vidas comum com cum 2 desgraca da escravidao consistia nao s6 jvado de liberdade e de visibilidade, mas também em ser pe s mesmas pessoas obscuras “de que, por serem no medo dessas sem sem deixar vestigio algum de terem obscuros, morres: Jara evidéncia do desaparecimento i do”)*® Talvez a mais C ‘ existide”) er a era moderna seja a quase completa do dominio pubne? 4 imortalidae, éntica yreocupagao com i erda de on ae . da pela perda simultanea da pre- tanto eclipsa au perda esta um fisica com @ eternidade. Esta ‘itima, pen ‘a : ea Ssofos e da vita contemplativa, deve P 40 dos fildso' ; - mas april imortalidade manece! 4 ae 5 atestada pela atual identifica éa zo 8: ora dst urn escarec O jre, p- 168). ee vw (slavery in the oman émpre 18, — ° br misao de es ° pe on sa sobre a awe eee : es com o vicio privado da vaidade. De fato, nas condigées mo- dernas, é tao improvavel que alguém aspire sinceramente a imortalidade terrena que possivelmente temos razao de ver nela apenas a vaidade. famoso trecho de Aristételes ~ “ao considerar os as- suntos humanos nao se deve (...) considerar 0 homem como cle é nem considerar 0 que é mortal nas coisas mortais, mas pensar neles [somente] na medida em que tém a possibilidade de imortalizar” - aparece, muito adequadamente, em uma de suas obras politicas.” Pois a pélis era para os gregos, como a res publica para os romanos, antes de tudo sua garantia contra a futilidade da vida individual, 0 espaco protegido contra essa futilidade e reservado & relativa permanéncia dos mortais, se nao A sua imortalidade. (© que a era moderna pensa do dominio publico, apés a espetacular ascensao da sociedade dignidade piblica, foi ex- presso por Adam Smith quando, com desarmante franqueza, dle mencionou “essa desafortunada raga de homens comumen- te chamados homens de letras’, para os quais “a admiracao publica (..) é sempre uma parte consideravel da recompensa (..sna profissdo médica; talvez parte ainda maior na profissio juridica; e quase toda a recompensa na poesia e na filosofia’! Nessas palavras fica evidente que a admiragao publica e a re- compensa monetéria tém a mesma natureza € podem substi- tuir uma a outra. A admiragao publica é também algo a ser usado e consumido, e 0 status, como diriamos hoje, satisfaz uma necessidade como 0 alimento satisfaz outra: a admiragao publica é consumida pela vaidade individual da mesma forma como 0 alimento é consumido pela fome. Obviamente, desse ponto de vista, a prova da realidade nao esta na presenga pu blica de outros, mas antes na maior ou menor preméncia das 50 tica Nicomaquéia, 1177b31 51 Ariqueza das nacées, Livro J, Capitulo 10 (p. 120 € 95 do v. |, ed. Everyman) IAW ARENDT | ACONDIGRO HUMANA, MANNA it ancia ow inexisténcia ninguém pode ccessidades, uy OFT Tg que as sente. E tal como a necessi. jamais atestar sensdo oa ase demonstravel de realidade no Gade de alimento to *Govio que a anguistia da fome, inte. process Wjtiva,€ mats real que a "vangloria’, como Hobs ramente subject jade de admiracao publica, Contudo, sings cranes necessidades, por algum milagre da simpatia, fossem och spartilhadas por outros, a sua prdpria futilidade as impedi. ca compre de estabelecer algo tio sélido e uravel come ya, mundo comm, Assim o que importa nao € qu aja admiracao publica pela poesia e Pela filosofia no Mundo mo. dero, mas sim que essa admiragdo n&o constitui um espacong qual as coisas sao salvas da destruicao pelo tempo. Ao Contra rio, a futilidade da admiragao publica, consumida diatiam, a. em doses cada ver maiores, tal que a recompenss me uma das coisas mais futeis que existem, ‘aria, Pode tornar-se ma “objetiva” e mais real. mais cuja exist Em contraste com essa “objetividade’, CUja base iinicg ¢ dinheiro como denominador comum Para a satisfagig dey 7 das as necessidades, a realidade do dominio pibin® depend da presenga simultanea de inameros aspectos ¢ ee vas nos quais 0 mundo comum se apresenta e para os ais nenhuma medida ou denoi ode jamabee minador comum Pp concebido. Pois, embora o mundo comum Seja olocal de rey. nido de todos, os que estao Presentes ocupam nele diferentes Posigdes, e, assim como se da com dois Objetos, o lugar de tum nao pode coincidir com o de outro. A importinca set visto e ouvido por outros Provém do fato de que todos veeme ouvem de angulos diferentes. £ esse o significado da vida pi. blica, em comparacao com a qual até a mais fecunda e satis fatoria vida familiar pode oferecer somente o prolongamento ou multiplicagao de cada individuo, com os seus respective aspectos € perspectivas. A subjetividade da privatvidae pode prolongar-se e multiplicar-se na familia e até tornar-se CAP.It |, 05 DOMINIOS PUBLICO E PaIvADO- n tao forte que o seu peso se faca sentir no do: mas esse “mundo” familiar jamais pode subs de resultante da soma total de aspectos apresen objeto a uma multidao de espectadores. Some: coisas podem ser vistas por muitas Pessoas, dade de aspectos, sem mudar de identidade, que estao a sua volta sabem que veem ident completa diversidade, real e fidedignamente. Nas condigées de um mundo comum, a realidade nao é garantida primordialmente pela “natureza comum?” de todos os homens que o constituem, mas antes pelo fato de que, a despeito de diferencas de posicao e da resultante variedade de perspectivas, todos estao sempre interessados no mesmo objeto. Quando ja nao se pode discerni minio publico; uir a realida- tados por um nte quando as em uma varie- de sorte que os tidade na mais Pode a realidade do mundo aparecer de massas ou de histeria em sarem subitamente a se comportar de uma tnica familia, Perspectiva do vi Trer nas condicées da Sociedade »€M que vemos todos Pas- Como se fosse: massa, OS Eres a Bs SPACE NRC cy : . ITORA A EDITOR™ preendidas a impress abiliza pelos vicios do produto no que concerne a “ ; as . sTORA oe a apresentacao, a fim de possibilitar ao consumi. edicao, ™ Tanused-lo € 1-10. Os vicios relacionados & atualizacio da obra, 208 conceie eeroncepsbes ide O1SBICAS € referéncias indevidas sao de responsabilidade is o oventa dias a partir da compra e venda com nota fiscal al lizador. i devem ser feitas até n 26 da Lei n. 8.078, de 1 1.09.1990). FORENSE se respons autor e/ou atual ‘As reclamagoes (interpretacao do art Traduzido de MEH CONDITION, FIRST EDITION University of Chicago- Bloa AY THE HUMAN Copyright © 1958 by bow bs ane de t All rights reserved. il prunes BQ BD Win AS ‘Acondicao humana ISBN 978-85-309-5474-1 a aly Direitos exclusivos da teach HS ie 6 Brasi } Copyright © 2014 by Comm - YROaNLE— 4yZ$ri /2013-> FORENSE UNIVERSITARIA um selo da EDITORA FORENSELTDA. ‘Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional cu? g rTravessa do Ouvidor, 11 - 6° andar 2040-040 - Rio de Janeiro - RJ ‘Tels: (OXX21) 3543-0770 - Fax: (OXX21) 3543-0896 bilacpinto@grupogen.com-br | www.grupogen.com.br fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma a apreensio dos exemplares reproduzidos ou a suspensio da di- Lei n. 9.610, de 19.02.1998). © titular cuja obra seja ivel (art. 102 da tiver em depésito ou utilizar obra yuerer utilizada poderd req vrulgacio, sem prejuizo da indenizagso ca ser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, alidade de vender, obter ganho, vantagem, ponsivel Quem vender, expu duzidos com fraude, com a fin trem, sera solidariamente res} omo contrafatores © ou fonograma repro proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para out com 0 contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo c' importador e o distribuidor em caso de reprodugdo no exterior (art, 104 da Lei n. 9.610/98). 12 edi¢ao - 2014 12 edicao - 3* tiragem - 2016 Tradugao: Roberto Raposo Revisdo técnica e apresentacéo: Adriano Correia Foto de capa: Courtesy of the Hannah Arendt Bluecher Literary Trust Universidade Estadual de Londrina CIP - Brasil. Catalogacao-na-fonte. Sistema de Bibliotece, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RI. A727¢ 12. ed. BSICH Arendt, Hannah, 1906-1975 0000282720 A condi¢ao humana / Hannah Arendt ; tradugao Roberto Raposo; revisao tecnica e apresentagao Adriano Correia. - 12. ed. rev. ~ Rio de Janeiro : Forense Universitaria, 2016. il Tradugao de: The human condition sumério ISBN 978-85-309-5474-1 1. Sociologia. 2. Economia. 3. Tecnologia. 4. Ciéncia politica. I. Titulo. CDD: 301 CDU: 306 14-09084

Você também pode gostar