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Princípios Tayloristas de Administração Científica

Princípio do Planejamento:
separar quem pensa e quem faz

Princípio do Preparo:
selecionar os melhores e treiná-los de acordo com o melhor método de
execução

Princípio do Controle:
aderência ao planejamento de tarefas através de rigorosa supervisão

Princípio da Execução:
não cabe somente aos operários a boa execução das tarefas -
os diretores são co-responsáveis.

Princípio da Exceção:
os administradores devem concentrar-se
apenas nos desvios dos processos.

Administração Científica:

Frederick Taylor e o Taylorismo


Vida e Obra de Taylor
Nasceu na Filadélfia, EUA, em 1856.
Em 1893 publicou "Um Sistema de Gratificação por Peça" (A Piece Rate
System)
Em 1895 publicou "Anotações acerca de Correias" (A Note on Belting)
Em 1903 publicou "Direção de Fábricas" (Shop Management)
Em 1911 publicou "Princípios de Administração Científica" (The Principles of
Scientific Management)

Antes de Taylor
Sistema de Iniciativa e Incentivo
Subterfúgios ao sistema de remuneração por peça
Baixa produtividade
Baixos salários

Importância de Taylor
Pioneirismo: análise sistemática de organizações
Ciência, em lugar de empirismo
Harmonia de interesses entre patrão e empregado (?)
Alta produtividade
Altos salários

Primeiro Período de Taylor


Shop Management (1903)
Boa Adm. = métodos científicos: + salários, custo unitário menor

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Princípios e processos padronizados
Adequação dos materiais e condições de trabalho dos empregados, que
devem ser cientificamente distribuídos por seus postos de trabalho de acordo
com as suas funções.
Adestramento do trabalhador
Boas relações entre adm e trabalhadores

Segundo Período de Taylor:


Princípios de Adm. Científica (1911)
Sub-utilização do trabalho
crença dos trabalhadores de que um maior rendimento homem / máquina
resulta em desemprego
sistema de produção por peças, em que o trabalho mais produtivo diminui o
salário
empirismo amador dos métodos de produção.
desconhecimento do potencial de ganho por tempos e movimentos
falta de uniformidade dos métodos de trabalho
Adm. Científica: 75% de análise, 25% de bom senso

Visão de Homem:
Irresponsável, vadio e negligente

Críticas ao Taylorismo e à Administração Científica Mecanicismo


Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma precisão e regularidade das
máquinas. Nem todos os processos produtivos são compatíveis com um
comportamento tão mecânico do ser humano. Esta dimensão psicológica das
empresas foi desprezada por Taylor.

Visão Atomizada do Homem


Ao contrário do que previa Taylor, a comunicação informal entre os membros
de uma organização desempenha um papel importante para a melhoria dos
processos produtivos. O homem é um ser social, que não deve ser analisado
apenas em sua individualidade.

Superespecialização
Tarefas extremamente repetitivas, resultantes da superespecialização e da
divisão do trabalho causam tédio, problemas motores e psicológicos.

Empiricismo
Foram constatadas evidências meramente práticas do sucesso dos princípios
tayloristas; não se constituiu nenhum modelo teórico de análise que permitisse,
por abstração, generalizar os achados de Taylor para o universo das
organizações.

Abordagem parcial da organização


Taylor abordou predominantemente a variável organizacional "tarefas". O seu
trabalho e a escola de administração científica praticamente descosidera outros
aspectos importantes da organização, tais como sua estrutura e tecnologia.

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Abordagem prescritiva
Taylor não se aprofunda nas razões explicativas da realidade organizacional.
Ele simplesmente constata de forma empírica alguns problemas de eficiência e
propõe soluções práticas para os mesmos. Portanto, a Teoria da Administração
Científica não identifica claramente as causas da ineficiência, apenas receita o
remédio para as suas consequências.

Empresa como sistema fechado


Taylor desconsidera os impactos do ambiente externo da empresa em suas
operações. Variáveis econômicas, culturais e sociais afetam diretamente a
eficiência da empresa; sobre estas, as medidas propostas por Taylor têm
alcance limitado.

Quem foi Henry Ford

30 de julho de 1863. Esta é a data do nascimento de Henry Ford. O garoto era


filho de um casal de imigrantes irlandeses. O pai e a mãe de Henry estavam
nos Estados Unidos porque, em 1847, fugiram de uma guerra civil que estava
acontecendo no país deles.
Nosso amigo Ford acabou sendo criado, então, em uma fazenda na cidade de
Michigan. Desde criança ele sonhava em desenvolver algum tipo de tecnologia
que pudesse auxiliar no trabalho agrícola.
Aos 16 anos ele deixou a família para ir morar em Detroit. Arrumou um
emprego, aprendeu algumas coisas sobre mecânica e depois de três anos
voltou para perto dos pais.

Construindo o próprio carro


Ford ficava consertando e operando o maquinário da fazenda. Nove anos
depois, retornou para Detroit para exercer a função de engenheiro em uma
indústria.
Em 1893, já casado e com um filho, Ford ficou fascinado com uma recente
descoberta: a da gasolina como combustível. Foi aí que resolveu construir seu
próprio carro. Surgia assim o Quadricículo.
Só tinha um probleminha na invenção de Ford: ela era muito grande para
passar pela parede do quarto em que foi construída! Se você acha que ele
desmontou o automóvel para resolver esse problema está muito enganado.
Sabe o que ele fez? Simplesmente derrubou a parede do quarto!

Fundador da Ford
Em 1899, Henry Ford saiu do emprego para se dedicar somente à produção de
carros e dois anos depois fundou a Henry Ford Company.
Ford ficou famoso depois de iniciar a fabricação do Ford T. Era um carro
popular, barato e que rodava com uma ótima velocidade para a época: 100
km/h. Vale lembrar que, até então, os automóveis conseguiam alcançar, no
máximo, uns 15 km/h.
Ele ficou conhecido em todo o mundo como um dos mais importantes nomes
da indústria do automobilismo. Revolucionou na maneira de produzir e de
vender. Henry Ford viveu até os 83 anos de idade.

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Henry Ford

Talvez o mais conhecido de todos os precursores da moderna Administração,


Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida como simples mecânico, chegando
posteriormente a engenheiro-chefe de uma fábrica. Idealizou e projetou um
modelo de carro auto-propelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores
a sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada.
Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu financiamento com o qual
fundou, em 1903 a Ford Motor Co., fabricando um modelo de carros a preços
populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande
alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. Em 1913, já
fabricava 800 carros por dia. Em 1914 estabaleceu nessa época o salário
mínimo de cinco dólares (US$ 5, 00) por dia e jornada diária de oito horas de
trabalho, quando, na época, na maioria dos países da Europa, a jornada diária
variava entre dez e doze horas.
Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150 mil pessoas, fabricando então
2 milhões de carros por ano. Contudo, teve outros méritos que simplesmente o
de haver construído o primeiro carro popular em larga escala ter feito fortuna
por formular um punhado de teorias e idéias próprias a respeito da
administração. Utilizou o sistema de concentração vertical produzindo desde a
matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração horizontal
através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias.
Fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante aperfeiçoamento
de seus métodos, processos e produtos. Por meio da racionalização da
produção ,idealizou a linha de montagem, oque lhe permitiu a produção em
série, isto é, moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um
determinado produto padronizado. Na produção em série ou de massa, o
produto é padronizado em seu material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo
custo possível.
A condição precedente, necessária e suficiente para a existência da produção
em massa, é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial. A
condução-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos
suportam o sistema: - A progressão do produto através do processo produtivo é
planejada, ordenada e contínua; - O trabalho é entregue ao trabalhador em vez
de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo; - As operações são analisadas em
todos os seus elementos constituintes. Ford adotou três princípios básicos: -
Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração como
emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação do
produto no mercado. - Princípio de economicidade : consiste em reduzir ao
mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio
deste princípio conseguiu fazer com que o trator ou automóvel fossem pagos a
duas empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima
adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção
deve ser rápida.
Diz Ford, em seu livro: " O consumidor, na Terça-feira, à tarde". - Princípio da
produtividade : consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no
mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de

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montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo,
e do empresário ter maior produção.

Henry Ford

Greenfield, Michigan, 1863 - Dearborn, 1947

Industrial norte-americano. É um dos grandes personagens dos inícios do


automobilismo. Em 1899 participa como sócio minoritário na Detroit Automobile
Company e começa a investigar a possibilidade de fabricar um automóvel
comercializável. Cria sucessivamente a Henry Ford Company e a Ford Motor
Company, onde inicia a fabricação de carros em série.

A Ford Motor Company, criada em 1903, consegue, em 1910, produzir num


ano 34 000 automóveis numa fábrica com 4200 pessoas. Em 1914, e apesar
das interessantes ofertas dos países europeus em guerra, nega-se a participar
na indústria bélica. Só o faz em 1917, quando os Estados Unidos da América
entram na contenda. Em 1919 produz um milhão de automóveis. Entre 1921 e
1936 continua a expandir-se. Durante a Segunda Guerra Mundial leva a cabo
uma transformação total das suas actividades em prol das necessidades
militares dos aliados.

Henry Ford introduz inovações importantes tanto no campo da mecânica como


no da gestão: vendas a prazo, fomento da exportação, divisão do trabalho,
sistema de retribuição por prémios, etc. Publica uma obra, Filosofia do
Trabalho, em que expõe os seus princípios. A empresa familiar, após a sua
morte, é dirigida pelo seu neto, Henry Ford II.

Henry Ford (30 de Julho de 1863, Wayne County, Michigan, EUA - 7 de Abril
de 1947, Dearborn) foi o fundador da Ford Motor Company e o primeiro a
aplicar a montagem em série de forma a produzir, em massa, automóveis a um
preço acessível. Este feito não é notável apenas pelo facto de ter
revolucionado a produção industrial mas, também, porque influenciou de tal
forma a cultura moderna que alguns académicos, sociólogos e historiadores
identificam esta fase social e económica da história como Fordismo,
geralmente relacionado, também, com o taylorismo. Henry Ford inventou o
mitico Ford Model T, um dos automoveis mais vendidos de todos os tempos.
Filho de emigrantes escoceses, Henry Ford montou o seu primeiro motor em
cima da banca da sua cozinha.

A alta produção conseguida por Ford tem como caracterísca marcante a cor do
veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter
que diferenciar o processo de pintura. Existe uma frase famosa de Ford sobre a
escolha da cor do veículo: "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto
que ele seja preto".

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Montagem em série
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
H. Ford criou a montagem em série padronizando setores. Cada operador era
responsável por apenas uma atividade: as peças de carros chegavam prontas
e os operários apenas encaixavam-nas. Visando altos salários para os
operários, seus carros custavam pouco, em torno de 580 dólares. Em uma
jornada de trabalho na Ford eram produzidos 800 carros em 8 horas. Havia fila
de 5 mil pessoas para trabalhar em sua fábrica. Em suma H. Ford foi o pioneiro
da montagem em série e também percursor de uma avassaladora
reconstituição no conceito de administração de fábricas.

Fordismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador
da Ford Motor Company, fordismo se caracteriza por ser um método de
produção caracterizado pela produção em série.

Ford introduziu em suas fábricas as chamadas linhas de montagem, nas quais


os veículos a serem produzidos eram colocados em esteiras rolantes e cada
operário realizava uma etapa da produção, fazendo com que a produção
necessitasse de altos investimentos e grandes instalações. O método de
produção fordista permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros
por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de
produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como
"Ford Bigode". O fordismo é também geralmente associado com o taylorismo.

Taylorismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O modelo de administração designado por Taylorismo foi desenvolvido por
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro norte-americano, que
embora tivesse sido ligado aos setores operacionais da empresa, é
considerado o “pai da administração científica”. Foi ele quem criou os
elementos essenciais:

Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que


oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja,
treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor
qualidade.
Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e
qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja
determinada uma metodologia própria visando o seu desenvolvimento.
Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos,
estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado
refletirá em menores custos, salários mais elevados e principalmente, em
aumentos de níveis de produtividade.
Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normais
procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja
executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programado, de
modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão

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funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser
acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo
desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente,
apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser
transmitidas a todos os empregados.
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Estudo de tempos e movimento


Desenvolveu-se na época o Estudo de Tempo e Movimentos, realizado pelo
casal Lilian e Frank Gilberth. Imaginava-se que havia uma única forma ideal de
realizar uma tarefa e seus movimentos. O objetivo era o de economizar
movimentos e com isto ganhar tempo e produtividade. Embora hoje saiba-se
que podem existir mais de uma única forma de realizar uma tarefa, os
princípios estudados naquela época ainda são válidos.

ESCOLA CLÁSSICA

Vida e Obra de Henri Fayol:

· Henri Fayol (1841 - 1925) nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris.


· Aos 19 anos formou-se em engenharia de minas.
· De 1888 a 1918 trabalhou em uma indústria de mineração de carvão e aço -
Compagni Comenantry Four Chambault et Decazeville - onde desenvolveu
toda sua carreira. Começou como engenheiro e terminou como diretor da
mesma empresa, salvando-a de uma situação difícil.
· Em 1916 - aos 70 anos, publicou o livro "Administração Geral e Industrial", o
qual está dividido em duas partes:
· Primeira: Trata da importância do ensino da administração e
· Segunda: Sobre os princípios e elementos da administração.

Importância de Fayol:
· Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente,
pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e
governamentais.
· Fayol desenvolveu um conjunto de "princípios de administração geral" que
considerava útil para toda situação administrativa em qualquer tipo de
empresa.
"A administração constitui fator de grande importância na direção dos negócios:
de todos os negócios, grandes ou pequenos, industriais, comerciais, políticos,
religiosos ou de qualquer outra índole" - esta afirmação encontra-se no prefácio
do seu livro (pg. 19).

A administração como ciência segundo Fayol:

As Seis Funções Básicas da Empresa:


Fayol distinguiu 6 funções empresariais como o conjunto de operações que
toda a empresa possui:

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a. Função Técnica - é a função relacionada com a produção de bens ou
serviços da empresa (atividade fim). Fayol, não considerava a capacidade
técnica como a função primordial de uma empresa.
b. Função Comercial - é relacionada com a compra, venda e permuta de
matéria-prima e produtos. "A habilidade comercial, unida à sagacidade e à
decisão, implica profundo conhecimento do mercado e da força dos
concorrentes, grande previsão e, nas empresas importantes, aplicação cada
vez mais freqüente de combinações." ( Fayol p.24)
c. Função Financeira - é a função que trata da procura e gerência de capitais.
Para Fayol o capital é necessário para toda e qualquer atividade da empresa,
pois sem capital não é possível pagar os funcionários, adquirir matéria-prima,
etc., sendo condição essencial de êxito acompanhar constantemente a
situação financeira da empresa. "Nenhuma reforma, nenhuma melhoria é
possível sem disponibilidade ou sem crédito" ( Fayol p.24)
d. Função de Segurança - visa proteger os bens e as pessoas de problemas
como roubo, inundações e obstáculos de ordem social como greves e
atentados. "É o olho do patrão o cão de guarda, numa empresa rudimentar; é a
polícia e o exército, num Estado." (Fayol p.25)
e. Função de Contabilidade - é relacionada com os registros contábeis. Revela
a situação econômica da empresa sendo um poderoso instrumento de direção.
f. Função Administrativa - coordena e sincroniza as demais funções. É
distribuída dentro dos níveis hierárquicos. O ritmo da administração é
assegurado pela direção, com o fim de conduzir a empresa. Desta forma, Fayol
definiu as Funções da Administração.

Cinco ações necessárias para ser um bom administrador - segundo Fayol:


· Prever: desenhar um programa de ação. O programa deve ter unidade,
continuidade, flexibilidade e precisão.
· Organizar: construir a estrutura, material e social, da empresa.
· Comandar: dirigir o pessoal. Cada um dos diversos chefes tem os encargos e
a responsabilidade de sua unidade.
· Coordenar: unir e harmonizar as atividades e esforços.
· Controlar: assegurar que tudo está em conformidade com o programa
adotado, as ordens dadas e os princípios admitidos.

Para o desenvolvimento de cada função, Fayol considera necessário um


conjunto de 6 qualidades pessoais:
1. Físicas: saúde, destreza, vigor.
2. Intelectuais: aptidão para compreender e aprender, discernimento, força e
agilidade intelectual.
3. Morais: energia, firmeza, coragem de aceitar responsabilidades, iniciativa
decisão, tato e dignidade.
4. Cultura Geral: conhecimentos variados.
5. Conhecimentos Especiais: relativos à função.
6. Experiência: conhecimento prático.

Pontos fortes do Fayolismo:


· Fayol procurou medir a importância relativa de cada função em cada nível da
empresa (nível hierárquico).

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· Mostrou que a capacidade técnica é a principal capacidade dos chefes
inferiores de uma grande empresa e dos chefes das pequenas empresas; e
que a capacidade administrativa é a principal capacidade dos grandes chefes.
· Em resumo, a capacidade técnica domina a base da escala hierárquica
enquanto, a capacidade administrativa domina o topo e, à medida que alguém
se eleva na escala hierárquica, a importância relativa da capacidade
administrativa aumenta enquanto a da capacidade técnica diminui.

"Em todas as classes de empresas, a capacidade essencial dos agentes


inferiores é a capacidade profissional característica da empresa, e a
capacidade essencial dos grandes chefes é a capacidade administrativa."
(Fayol, p.28)

Princípios gerais de administração:

Divisão do Trabalho - especialização dos trabalhadores e gerentes para


aumentar a eficiência; implica na separação dos poderes.
Autoridade e Responsabilidade - a autoridade pode ser estatutária, inerente à
função, e/ou pessoal, derivada da inteligência, do saber e da experiência do
chefe. A autoridade implica em responsabilidade, devendo haver sanção -
recompensa ou penalidade - no exercício do poder.
Disciplina - respeito as convenções estabelecidos entre a organização e seus
empregados. Implica em obediência, assiduidade e no respeito, entre outros. É
pois indispensável que haja bons chefes em todos os graus hierárquicos, que
as convenções sejam tão claras e eqüitativas quanto possível e que as
sanções sejam aplicadas. (Fayol, p.47).
Unidade de Comando - o empregado deve receber ordens de apenas um
superior. Há o princípio da autoridade única, pois considera que a dualidade de
comando é fonte de conflito.
Unidade de Direção - deve haver um só chefe e um só plano para um grupo de
atividades que tenha o mesmo objetivo.

Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais.


Remuneração do Pessoal - a remuneração deve ser justa e garantir a
satisfação para os empregados e para a empresa.
Centralização - concentração da autoridade. Nos pequenos negócios, em que
as ordens do chefe vão diretamente aos agentes inferiores, a centralização é
absoluta; nas grandes empresas o chefe está separado dos empregados
subalternos por longa hierarquia havendo intermediários obrigatórios.
Hierarquia ou cadeia escalar - linha de autoridade do escalão superior ao
inferior. As comunicações se dão através de uma via hierárquica.
Ordem - material: há um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar em seu
lugar. E ordem social: há um lugar para cada pessoa e cada pessoa deve estar
em seu lugar.
Equidade - justiça.
Estabilidade e Duração do Pessoal - a rotatividade tem um impacto negativo
sobre a eficiência da organização (empresa).
Iniciativa - capacidade de montar um plano e assegurar seu sucesso.

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..."manter a iniciativa de todos, dentro dos limites impostos pelo respeito da
autoridade e da disciplina" (Fayol, p.62).

União do Pessoal ou Espírito de Equipe - o bom relacionamento entre as


pessoas fortalece a organização. Entretanto, é indispensável observar a
unidade de comando.

Pontos fracos do Fayolismo:


· As críticas feitas a Fayol dizem respeito a:
· Sua pouca originalidade na definição dos princípios gerais da administração;
· Concepção da organização com ênfase exagerada na estrutura;
· Insistência pela utilização da unidade de comando e centralização da
autoridade denotando a influência das antigas concepções militares e
eclesiásticas.
· Ainda com relação a sua obra, pode-se ressaltar a importância que o autor dá
para a hierarquização, permitindo a iniciativa por parte do funcionário somente
dentro da faixa da pirâmide onde ele se insere.

Conforme Chiavenato (p.161-168) deve-se ainda considerar:


· Abordagem simplificada da organização formal: com princípios contraditórios
e normativos (como deve ser).
· Ausência de trabalhos experimentais: "... Fayol fundamenta seus conceitos na
observação e no senso comum. Seu método é empírico e concreto, baseado
na experiência direta e no pragmatismo." (Chiavenato p.164)
· Extremo racionalismo na concepção da administração: como um conjunto de
princípios universalmente aceitos, visando a eficiência máxima da organização.
· Abordagem incompleta da organização: pois não foram consideradas as
organizações informais.
· Abordagem típica da teoria da máquina: a organização era considerada sobre
o prisma do comportamento mecânico de uma máquina; o modelo
administrativo corresponde a divisão mecânica do trabalho (parcelamento de
tarefas)
· Abordagem da organização como um sistema fechado.

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