Você está na página 1de 1

TEMA: Doenças geradas pelo sedentarismo na terceira idade

De acordo com o artigo: “Comparação da percepção subjetiva de qualidade de vida e bem-estar de


idosos que vivem sozinhos, com a família e institucionalizados”, de Daniela da Silva Gonçalves Dias,
Carolina da Silva Carvalho e Cibelle Vanessa de Araújo.
RESUMO
Objetivo: Verificar a existência de doenças causadas pelo sedentarismo em idosos que vivem
sozinhos, com a família e institucionalizados.
Método: De acordo com o artigo, foram avaliados 51 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou
superior a 60 anos, frequentadores e moradores de instituições para idosos.
Resultado: Dentre os idosos analisados, os idosos institucionalizados apresentam menos atividades
de vida diária, como arrumar a casa, cozinhar, fazer compras, pagar contas, além de que já se
encontram rodeados de enfermeiros, cozinheiros e cuidadores responsáveis pela instituição, o que
supostamente os pouparia de algumas atividades. Os idosos institucionalizados apresentaram menor
capacidade funcional e pior qualidade de vida que os idosos não institucionalizados.
Conclusão: O estudo permite verificar que há uma piora na qualidade de vida de idosos
institucionalizados, quando se trata de atividade física, podendo gerar doenças ligadas ao
sedentarismo. É essencial que esse indivíduo desempenhe atividades de acordo com sua vontade e
habilidade pessoal, visando contribuir para um melhor estado de saúde e, consequentemente, para
o prolongamento da vida, tornando-a mais prazerosa e sadia.

O QUE FOI ENCONTRADO SOBRE EXERCÍCIO FÍSICO NO ARTIGO

Considerando-se, conforme descrito na literatura, a prática de exercícios físicos e a boa capacidade


funcional como fatores de grande impacto para uma melhor qualidade de vida, tal resultado pode
ser explicado pelo fato de que os idosos institucionalizados apresentam menos atividades de vida
diária, como arrumar a casa, cozinhar, fazer compras, pagar contas e, por isso, não demonstraram
notar alterações físicas que pudessem influenciar seu nível de satisfação em tal domínio. Idosos que
ainda vivem em suas casas, quer seja com a família ou sozinhos, aparentemente realizam mais
atividades, enquanto que os idosos institucionalizados já se encontram rodeados de enfermeiros,
cozinheiros e cuidadores responsáveis pela instituição, o que supostamente os pouparia de algumas
atividades. Deslocar-se de suas casas para ter acesso a certos recursos básicos de saúde, como
enfermagem e fisioterapia, por exemplo, são situações vividas apenas por indivíduos não-
institucionalizados. Quando questionados quanto à prática regular de exercícios físicos, apenas 35%
dos idosos institucionalizados de nosso estudo relataram praticá-los, enquanto que 88% dos idosos
que vivem com suas famílias relataram a regularidade de tal prática. Considerando que a prática
regular de exercícios físicos contribui para a melhora da capacidade funcional, esse resultado vai ao
encontro daquele relatado por Mincato & Freitas em estudo realizado com a população de idosos
institucionalizados da cidade de Caxias do Sul (RS), onde os idosos institucionalizados apresentaram
menor capacidade funcional e pior qualidade de vida que os idosos não institucionalizados.
consideraram importante salientar que, mesmo estando aposentado, o ser humano não deve se
acomodar, devido ao sedentarismo, sobretudo quando se trata de idosos institucionalizados, visto
que a realidade em que vivem, por si só, já sugere um dia a dia mais monótono e com atividades
mais restritas que idosos não-institucionalizados. É essencial que esse indivíduo desempenhe
atividades de acordo com sua vontade e habilidade pessoal, visando contribuir para um melhor
estado de saúde e, consequentemente, para o prolongamento da vida, tornando-a mais prazerosa e
sadia.

Você também pode gostar