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Mariamo Ussene
Saide Janfar Omar
Paulino Vasco Jone
MODELAGEM DE CARGO
Universidade Rovuma
Campus de Nacala
2022
III Grupo:
Mariamo Ussene
Saide Janfar Omar
Paulino Vasco Jone
MODELAGEM DE CARGO
Universidade Rovuma
Campus de Nacala
2022
Índice
1. Introdução..................................................................................................................4
2. Modelagem de Cargo.................................................................................................5
2.1. Conceito de Tarefa e de função..........................................................................5
2.2. Conceitos de Cargo.............................................................................................5
2.3. Desenho de Cargo...............................................................................................6
2.4. Modelos de Desenho de Cargo...........................................................................7
2.4.1. Modelo Clássico..........................................................................................7
2.4.2. Modelo de Relações Humanas....................................................................7
2.4.3. Modelo Contingencial.................................................................................8
2.5. Descrição e Analise de Cargo.............................................................................9
2.5.1. Descrição de cargo......................................................................................9
2.5.2. Análise de Cargo.......................................................................................10
2.6. Etapas de análise de cargo................................................................................11
2.7. Funções da Análise e Descrição de Cargos......................................................11
2.8. Métodos de Colheita de Dados sobre Cargo.....................................................12
2.8.1. Método da observação local......................................................................12
2.8.2. Método do questionário.............................................................................13
2.8.3. Método da entrevista.................................................................................13
2.8.4. Métodos combinados.................................................................................15
3. Conclusão................................................................................................................16
4. Referências Bibliográficas.......................................................................................17
1. Introdução
Cada vez mais os gestores buscam entender e trabalhar a motivação para explicar
as forças e os motivos que influenciam o desempenho das pessoas em trabalhos realizados
internamente nas organizações. Estudos comprovam que o desempenho das pessoas
depende de sua motivação, e o desempenho das organizações dependem das pessoas,
entender esse processo é de extrema importância para as organizações.
A motivação é algo que tem que estar dentro das pessoas e que precisa ser
exercitada para o alcance dos objetivos, basicamente significa a disposição de exercer um
nível elevado e permanente de esforço a favor das metas, sob a condição de que o esforço
seja capaz de satisfazer alguma necessidade individual. De acordo com Chiavenato (2006)
a motivação refere-se as forças dentro de cada pessoa que a conduzem a um determinado
comportamento.
A Motivação surge do interior das pessoas, ninguém pode motivar ninguém, o que se
pode tentar de alguma forma, baseados em técnicas e sensibilidades adequadas, despertar a
Motivação de dentro das pessoas, mas não adianta tentarmos motivar as pessoas se não se
tem um Líder que desperte essa Motivação, que mostre que as pessoas fazem parte da
empresa, que trate os funcionários como se fosse uma família, que saiba lidar com pessoas
difíceis, que seja simpático, alegre, que transmita segurança. Motivar pessoas não é fácil
ha uma dificuldade enorme, pois cada um tem pensamentos diferentes, idéias diferentes,
gostos diferentes, então por isso devemos encontrar uma pessoa adequada para liderar, pois
com pessoas Motivadas a empresa vai conseguir obter resultados positivos, a produtividade
irá aumentar, e com isso levará a empresa há obter um grande sucesso.
Outro fator que também envolve a motivação é a questão de quem é a pessoa que
consegue trabalhar a motivação nas organizações. Nesse caso ninguém melhor do que
os lideres, pois é a pessoa responsável e que está mais próxima dos colaboradores, ele
deve trabalhar o processo da motivação constantemente com a sua equipe para manter
as pessoas motivadas e assim conseguir a melhor produtividade e sucesso da
organização, sem se esquecer de que cada pessoa é diferente e única, assim os fatores
motivacionais variam de uma pessoa para outra, não existe fórmula pronta de
motivação, é responsabilidade do líder em descobrir como motivar cada um de seus
liderados.
Dentro das organizações existem recursos necessários que auxiliam os colaboradores
á alcançarem a motivação para continuarem firmes em suas atividades, que são elas:
remuneração, promoções e oportunidades de crescimento, condições de trabalho,
benefícios, bom relacionamento, comunicação, e o principal de todos o reconhecimento.
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2.4.1.1. Características:
Para Chiavenato (2010), o modelo clássico apresenta as seguintes características:
Origem na Administração Científica com Taylor e outros;
Definição de métodos e divisão dos trabalhos;
Separação entre gerência (pensar) e operação (executar);
Fragmentação do trabalho: tarefas simples e repetitivas;
Ênfase na eficiência;
Foco na estabilidade do processo produtivo.
2.4.2.1. Características:
No entender do Chiavenato (2010), o modelo das relações humanas apresenta as
seguintes características:
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2.4.3.1. Características:
De acordo com Chiavenato (2010), o modelo contingencial apresenta as seguintes
características:
Considera 3 variáveis: pessoas, tarefas e estrutura organizacional;
Modelo dinâmico com contínua mudança e revisão do cargo;
Utilização da autodirecção e autocontrole;
Cargo como factor motivacional
Para o autor, descrever um cargo significa alinhar todas as tarefas executadas pelo
seu ocupante, sejam elas executadas diariamente, semanalmente, mensalmente ou
esporadicamente. A descrição de cargo representa o elenco das tarefas que deverão ser
executadas pelo ocupante do cargo. Essas tarefas precisam ser verificadas e relacionadas no
formulário de descrição de cargo.
Conforme explica Júnior (2012, p. 20), analisar cargo significa “verificar o que o
ocupante precisa ter ou conhecer para poder executar aquelas tarefas (sejam diárias,
semanais, mensais ou esporádicas) exigidas pelo cargo”.
Pontes (2021) defende que a especificação do cargo é dividida em quatro (4) grandes
áreas: mental, responsabilidade, física e condições de trabalho.
Chiavenato (2004) ressalta que os usos dos resultados da análise de cargos são
amplos: recrutamento e seleção de pessoal, identificação de necessidades de treinamento,
etc. Quase todas as actividades de recursos humanos baseiam-se em informações
proporcionadas pela análise dos cargos, pois os cargos constituem a base fundamental para
qualquer programa de Recursos Humanos.
2.8.1.1. Vantagens:
Permite melhor compreensão dos objectivos de cada tarefa, das relações do
cargo com outros, e das operações envolvendo máquinas e equipamentos.
Permite verificar in loco as responsabilidades impostas ao ocupante do cargo
e as condições ambientais onde são desenvolvidos os trabalhos.
Não há necessidade de o colaborador paralisar o trabalho.
2.8.1.2. Desvantagens:
Método moroso, que torna mais dispendioso o processo de colecta de dados,
pois exige muito tempo do analista de cargos;
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2.8.2.1. Vantagem:
Método rápido para a obtenção das informações;
É o mais econômico dos métodos.
2.8.2.2. Desvantagens:
Devido ao desconhecimento, pelos colaboradores, das técnicas de análise de
cargos, o preenchimento, geralmente, é incorrecto ou incompleto
Dificilmente serão conseguidas boas descrições e especificações de cargos,
caso seja utilizado apenas esse método para análise de cargos.
2.8.3.1. Vantagens:
Possibilita a descrição e esclarecimentos de dúvidas com o ocupante do
cargo;
Os dados obtidos são mais confiáveis;
Pode ser aplicado a cargos de todos ocupacionais.
2.8.3.2. Desvantagens:
Caso a entrevista seja mal estruturada, poderão surgir reações negativas por
parte dos colaboradores e descrédito nas actividades posteriores à análise de
cargos;
Custo elevado, uma vez que exige analistas de cargos com experiências nesse
tipo de trabalho.
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3. Conclusão
É importante ressaltar que nos dias actuais, o desenho de cargos está virada na
criação de equipas autônomas de trabalho, com um alto grau de interdependência e que
podem tomar decisões a respeito do seu trabalho. Deste modo, alguns aspectos são tomados
em consideração tais como: habilidade, conhecimentos e atitude que cada membro deve
possuir para desempenhar diferentes tarefas.
Quanto a descrição e análise de cargo, este processo permite que o ocupante saiba
quais as suas tarefas ou atribuições que compõem o seu cargo e que tornam distinto dos
outros cargos existentes na organização. Pois esta descrição permite conhecer aquilo que o
ocupante faz, quando pode fazer, como fazer e porque fazer, tendo em conta as tarefas, a
periodicidade e os objectivos do cargo dentro da organização. E para a obtenção de dados a
respeito de cargos, existem quatro métodos: entrevista, questionário, a observação e o
método combinado.
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4. Referências Bibliográficas
Chiavenato, I. (2006). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus.