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Visão de Futuro
Visão de Futuro
Além disso, a visão de futuro é uma ferramenta estratégica importante para orientar a
tomada de decisões e a alocação de recursos em uma organização ou empresa. Ela
pode ajudar a garantir que todas as atividades da organização estejam alinhadas com a
direção geral e a missão da empresa.
A visão de futuro também pode ser uma fonte de motivação para os funcionários e
líderes, ajudando a manter um senso de propósito e direção comum.
Uma visão de futuro bem definida deve ser realista, desafiadora e motivadora o
suficiente para inspirar as pessoas a trabalharem em direção a ela. Ela deve ser
compartilhada por todos os envolvidos na organização, criando um senso de propósito e
direção comum.
Uma vez estabelecida, a visão de futuro deve ser comunicada de forma clara e eficaz a
todos os membros da organização, para que todos possam trabalhar juntos para
alcançá-la. A visão de futuro é uma ferramenta poderosa para orientar a tomada de
decisões e alocar recursos, e pode ajudar a inspirar e motivar todos os envolvidos na
organização.
Características da Visão de Futuro
Existem várias características que uma visão de futuro deve ter para ser eficaz.Entre
elas, podemos citar:
Vantagens:
1. Orientação estratégica: A visão de futuro pode orientar a estratégia de longo
prazo da organização, estabelecendo uma direção clara e desafiadora.
2. Alinhamento organizacional: A visão de futuro ajuda a garantir que todos na
organização estejam alinhados e trabalhando em direção aos mesmos
objetivos.
3. Tomada de decisão: A visão de futuro pode orientar a tomada de decisão,
permitindo que a organização tome decisões que estejam em linha com seus
objetivos de longo prazo.
4. Comunicação: A visão de futuro pode ser uma ferramenta eficaz para
comunicar os objetivos de longo prazo da organização para todos os membros
da equipe, permitindo que todos trabalhem juntos para alcançá-los.
5. Motivação: A visão de futuro pode ser uma fonte de motivação para os
funcionários e líderes, ajudando a manter um senso de propósito e direção
comum.
6. Adaptação: A visão de futuro pode ajudar a orientar a adaptação da
organização às mudanças no mercado e na sociedade, permitindo que a
empresa se adapte e prospere no longo prazo.
No entanto, também existem algumas desvantagens associadas à visão de futuro,
como:
Desvantagens:
1. Rigidez: Uma visão de futuro muito rígida pode limitar a capacidade da
organização de se adaptar às mudanças no mercado e na sociedade.
2. Dificuldade de implementação: A visão de futuro pode ser desafiadora de
implementar, e pode haver resistência à mudança em toda a organização.
3. Falta de alinhamento: Se a visão de futuro não estiver alinhada com os
valores e objetivos da organização, pode haver falta de alinhamento entre a
equipe.
4. Falta de clareza: Se a visão de futuro não for clara e específica, pode haver
confusão e falta de direção dentro da organização.
5. Excesso de confiança: Uma visão de futuro muito otimista pode levar à
complacência e excesso de confiança, o que pode ser prejudicial à
organização no longo prazo.
Em resumo, a visão de futuro pode ter vantagens e desvantagens para uma
organização, e é importante que as empresas avaliem cuidadosamente seus
objetivos e capacidades antes de adotar uma visão de futuro.
Para ter uma visão de futuro eficaz, é importante utilizar métodos que possam ajudar
a identificar tendências e oportunidades e a antecipar mudanças. Além disso, é
necessário fomentar uma cultura de inovação e aprendizagem contínua, que permita
às pessoas desenvolverem novas habilidades e a experimentarem novas ideias.
Habilidades
Metade da população que trabalha vai precisar de reciclagem nos próximos cinco anos.
Esse e outros dados foram coletados na terceira edição do Relatório Futuro do Trabalho
de 2020 do Fórum Econômico Mundial, que mapeia os empregos e as habilidades do
futuro.
Quais são elas? Citamos abaixo as 15 principais habilidades em 2025:
1. Pensamento analítico e inovação
2. Aprendizado ativo
3. Resolver problemas complexos
4. Pensamento crítico e análise
5. Criatividade, originalidade e iniciativa
6. Liderança e influência social
7. Uso, monitoramento e controle de tecnologia
8. Design e programação de tecnologia
9. Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade
10. Raciocínio e resolução de problemas
11. Inteligência emocional
12. Solução de problemas e experiência do usuário
13. Orientação ao cliente
14. Análise e avaliação de sistemas
15. Negociação e persuasão
Ficamos felizes em saber que algumas dessas habilidades nós já aplicamos por aqui,
no dia a dia da organização ou em nossa metodologia proprietária. Segundo a
pesquisa, as pessoas precisam de apenas um ou dois meses para adquirir uma de suas
15 principais habilidades em profissões emergentes. E pode levar de dois a três meses
para expandir suas habilidades em desenvolvimento de produtos, dados e inteligência
artificial. Em 4 meses, seria possível passar para funções de engenharia e nuvem. Você
acredita?
“Temos as ferramentas à nossa disposição. A riqueza de inovação tecnológica que
define nossa era atual pode ser aproveitada para liberar o potencial humano”, disse o
fundador e CEO do Fórum, Professor Klaus Schwab.
Além das ¨soft skills¨, também chamamos a atenção para a educação em dados que,
atualmente, é uma das principais competências e habilidades a esse respeito. Embora
nem todos devam ser especialistas em gerenciamento e análise de dados, todos os
profissionais devem ter conhecimento sobre isso.
O primeiro passo para melhorar a fluência em dados é ser curioso e atento a como
você interage com os dados no dia a dia. Por exemplo, questionar o porquê das coisas,
saber ler e interpretar dados expostos em notícias – seja sobre o tempo ou economia.
Um exemplo cotidiano também é fazer uma pesquisa, analisar os prós e contras ao
tomar uma decisão no trabalho.
No Social Good Brasil acreditamos que existem 7 competências essenciais para as
pessoas desenvolverem e enfrentarem os desafios do mundo digital e para o futuro do
trabalho. Elas compreendem algumas das habilidades dessa pesquisa, mas também
compreendem o contexto brasileiro.
1. Ler dados
2. Trabalhar com dados
3. Analisar dados
4. Comunicar e argumentar com dados
5. Tomar decisão orientada por dados
6. Garantir ética, proteção e privacidade de dados
7. Utilizar dados e tecnologias para gerar impacto positivo
Tendências
Entre as “profissões do futuro”, há muitos itens, como controlador de tráfego com
drones e cientistas e cirurgiões para o aumento de memória. Também apontamos
outras tendências para se ligar:
>>> Colaboração entre áreas: Como podem advogados e programadores trabalharem
lado a lado? Num futuro próximo, segundo o Fórum Econômico Mundial, será comum
que diferentes áreas colaborem entre si para potencializar processos criativos. Isso
porque um biólogo pode se atrelar à sustentabilidade, um programador à experiência do
usuário e um designer à estética. Parece mais fácil resolver problemas assim, todo
mundo junto, né?
Nem para todos. O tema ainda é desafiador para a maioria das empresas, já que
grandes redes de conexões exigem muita desconstrução: o que entendemos até aqui
sobre equipes é bastante linear, caminho contrário de um mundo de mudanças e
transições rápidas. Por isso, aqueles com olhar voltado ao amanhã poderão obter
vantagens estratégicas ao capitalizar o potencial dos ecossistemas.
>>> O fazer precisa fazer sentido: Estima-se que em 2025 a geração Y representará
cerca de 75% da força de trabalho. Com tecnologia na mão e não se importando em
morar na casa dos pais até encontrar um emprego que realmente queiram, os millenials
farão com que as empresas mudem suas mentalidades.
Assim, privilégios à parte, o fator financeiro não será mais o fator decisivo.
A DoSomething Stategic explica que mais de 75% dos jovens compram de marcas
que apoiam causas que se identificam e 85% fariam trabalho voluntário. Além das
causas sociais, 43% citam os programas de bem-estar como um motivo para
permanecer no emprego. Os millenials realmente buscam o equilíbrio entre vida pessoal
e profissional, o que passa a pesar mais na decisão.
>>> Dados e algoritmos: Ferramentas tecnológicas já permitem avaliações constantes
por meio dos dados gerados na Internet (por exemplo, as avaliações de serviços feitas
pelos clientes) e que podem levar a tomadas de decisão como contratações ou
demissões.
Além disso, o big data se torna a matéria-prima para o desenvolvimento de inteligência
artificial e robôs. Em tal mundo de trabalho, dados e algoritmos desempenham um
papel fundamental. Mas eles são propriedade da empresa ou do trabalhador? Podemos
mover esses dados de uma empresa para outra?
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor no Brasil em meados de
2020 e fez com que todas as empresas fizessem ajustes em suas rotinas. CPF, RG,
tipo sanguíneo são exemplos de dados; a lei regulamentou também a proteção dos
chamados dados sensíveis, aqueles que se referem à raça, religião, filosofia, política e
orientação sexual. Conforme novas maneiras de captar informações vão surgindo,
ementas vão sendo criadas… A regulamentação ainda deve ir longe!
>>> Renda universal: A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCED) afirma que entre as razões pelas quais a desigualdade está
crescendo está o “progresso tecnológico”. E ilustra com dados: há uma geração, os
10% mais ricos da sociedade nos países industrializados tinham sete vezes a riqueza
dos 10% mais pobres; agora a proporção cresceu para 9,4 vezes mais. E não parece
que vai parar.
Por isso se fala em renda básica: provavelmente se tornará imprescindível para quem
perde o trabalho e não sabe se adaptar às novas circunstâncias. Alguns autores vão
além, como o economista e jornalista do The Economist Ryan Avent, que fala em renda
universal.
Ninguém sabe dizer o que será do futuro, mas com informação podemos nos preparar
(e criar!) o que vem por aí. Resta saber como os robôs vão permear o mercado de
trabalho e como vamos gerenciar as desigualdades de um ambiente cada vez mais
polarizado.