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Faculdade de Engenharias e Ciências Tecnológicas

Departamento de Engenharias

Curso de: Licenciatura Em Engenharia Mecânica


(Engenharia da Sociedade)

TEMA: Sistema de Propriedade Intelectual

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Faculdade de Engenharias e Ciências Tecnológicas

Departamento de Engenharias

Engenharia de Sociedade
(Lic. Em Engenharias Mecânica)

Tema: Sistema de Propriedade Intelectual

O presente trabalho é de caráter avaliativo a


ser apresentado na cadeira de Engenharia
de Sociedade, lecionada pelo Docente
Milagre Salimo

Trabalho elaborado por um grupo de 5 (cinco) Estudantes da Faculdade de Engenharias


Ciências Tecnológicas, designadamente:
Constantino Paulo

Duarte Michel

Ricardo Abel Chingore

Sérgio Carlito Moneliua

Zeca Boaventura

Universidade Rovuma

Nampula,2023
Sumário
CAPITULO I .............................................................................................................................. 4

1. Introdução............................................................................................................................ 4

2. Objectivos............................................................................................................................ 4

2.1. Objectivos Gerais ............................................................................................................ 4

2.2. Objectivos Específicos .................................................................................................... 4

CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIA ................................................................................... 4

1. Sistema de Propriedade Intelectual (SPI) ............................................................................ 5

2. Tipos de Propriedades Intelectuais ...................................................................................... 7

2.2. Patentes: ........................................................................................................................... 9

2.3. Marcas registradas: ........................................................................................................ 11

2.5. Segredos comerciais: ..................................................................................................... 13

3. Propriedade Intelectual no Contexto Internacional ........................................................... 15

4. Vantagens e Desvantagens das Propriedades Intelectuais ................................................ 17

4.1. Vantagens das Propriedades Intelectuais:...................................................................... 17

4.2. Desvantagens das Propriedades Intelectuais: ................................................................ 18

5. O Que Acontece se há Violação Dos Direitos De Propriedade Intelectual? ..................... 19

6. Como garantir a proteção da propriedade Intelectual?...................................................... 19

Bibliografia ............................................................................................................................... 22
CAPITULO I

1. Introdução
Nos dias de hoje, a inovação tecnológica vem sendo reconhecida pelas organizações, como
alternativa para fortalecer o desenvolvimento e o crescimento econômico. O avanço
tecnológico torna-se fundamental para que uma empresa amplie sua produtividade e sua
riqueza. (Kipper, Grunevald, & Prestes Neu, 2011)
Nós como Estudantes de Engenharia, é impossível negar a importância dos bens criados
intelectualmente para as nossas vidas, em especial aqueles decorrentes de avanços
tecnológicos.
Os exemplos são muitos. Diariamente, deparamo-nos com as mais diversas marcas nos
produtos que consumimos e usamos, nas lojas a que vamos e mesmo em nossos lugares de
trabalho e estudo; utilizamos produtos tecnológicos; usamos softwares ininterruptamente em
nossas tarefas laborais e, finalmente, em nossos momentos de lazer, lemos livros, jornais,
vemos filmes, assistimos novelas, ouvimos música.
Mas inovar não é tarefa fácil. Nas teorias da gestão do conhecimento observamos que existe
uma espiral do conhecimento que pode ser entendida com o início no aprender, depois
validar, passando pelo passo da esquematização para chegar à criação. Se extrapolarmos este
conceito para ciência, tecnologia e inovação, podemos entender que elas estão em uma espiral
que pode produzir propriedade intelectual (marcas, patentes, desenho industrial, direito
autoral, software, cultivares, etc.), ou seja, ciência, tecnologia, inovação e propriedade
intelectual estão interligadas. (Kipper, Grunevald, & Prestes Neu, 2011).

2. Objectivos

2.1.Objectivos Gerais
Conhecer os conceitos do Sistema de Propriedade Intelectual e sua Importância na sociedade.

2.2. Objectivos Específicos


 Explicar o conceito do Sistema de Propriedade Intelectual
 Divulgação da importância do Sistema de propriedade intelectual aos colegas de
Turma e ao Docente

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CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIA

1. Sistema de Propriedade Intelectual (SPI)


O sistema de propriedade intelectual (SPI) é um conjunto de leis e regulamentações que
visam proteger as criações intelectuais, como patentes, direitos autorais, marcas registradas,
desenhos industriais e segredos comerciais. O objetivo principal do sistema de SPI é
incentivar a inovação e a criatividade, concedendo aos criadores de obras intelectuais o direito
exclusivo de usar, vender e comercializar suas criações por um determinado período de
tempo.

As leis de propriedade intelectual protegem os direitos do criador, impedindo que outras


pessoas copiem ou usem a criação sem permissão. Por exemplo, as patentes protegem as
invenções, impedindo que outras pessoas produzam ou vendam a invenção patenteada sem a
permissão do detentor da patente. Os direitos autorais protegem as obras criativas, como
músicas, livros e filmes, impedindo que outras pessoas copiem ou distribuam essas obras sem
a permissão do detentor dos direitos autorais.

O sistema de PI oferece aos criadores de obras intelectuais a segurança jurídica necessária


para investir em pesquisas e desenvolvimento, incentivando assim a inovação e o progresso
técnico. Ao mesmo tempo, o sistema de PI é frequentemente criticado por criar monopólios
injustos que impedem a concorrência e limitam o acesso a produtos e conhecimentos. Por
exemplo, as patentes podem impedir que outras empresas produzam uma inovação
semelhante, levando a preços mais altos para o consumidor e limitando a inovação
subsequente.

Ao longo do tempo, o sistema de PI evoluiu e se adaptou às mudanças tecnológicas e


econômicas. Por exemplo, com o crescimento da internet, as leis de direitos autorais foram
atualizadas para lidar com questões como compartilhamento de arquivos e pirataria online. Da
mesma forma, com a crescente globalização do comércio, houve esforços para harmonizar as
leis de PI em diferentes países para facilitar a proteção de criações intelectuais em um
mercado globalizado.

Em resumo, o sistema de propriedade intelectual é um componente importante da economia


global e tem um papel crucial na proteção e incentivo à inovação e à criatividade. No entanto,
é importante encontrar um equilíbrio entre a proteção dos direitos dos criadores de obras

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intelectuais e a garantia de que o acesso a produtos e conhecimentos essenciais não seja
limitado injustamente.

A propriedade intelectual (PI) refere-se às criações da mente, tudo, desde obras de arte até
invenções, passando por programas de computador, marcas e outros sinais comerciais

Segundo Buainain (2004), a propriedade intelectual: “Possibilita transformar o conhecimento,


em princípio um bem quase público, em bem privado e é o elo de ligação entre o
conhecimento e o mercado”.
E de acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a
propriedade intelectual refere-se à integralidade dos direitos relativos às obras artísticas,
literárias e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas
instrumentistas, aos fonogramas e às invenções em todos os domínios da atividade humana, às
investigações científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais,
comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e à proteção contra a concorrência.
Desse modo, a PI concede ao autor, criador ou detentor do conhecimento protegido o poder
sobre as suas invenções. O poder que é dado permite executar procedimentos com intuito de
resguardar os direitos, como por exemplo: proibir indivíduos não autorizados, de negociar,
fabricar, utilizar ou importar a sua criação, modelo de utilidade, marca ou desenho industrial;
impedir que esses indivíduos também reproduzam ou imitem a sua peça, enfim, tomar
providências contra aqueles que estejam fabricando, importando, exportando, vendendo,
expondo, oferecendo à venda ou mantendo em estoque produto que apresente indicação
geográfica falsa; e assim por diante (ARAÚJO, 2010).
A propriedade intelectual é um conceito amplo que se refere a um conjunto de direitos
exclusivos concedidos aos criadores de obras intelectuais. Esses direitos incluem patentes,
direitos autorais, marcas registradas e segredos comerciais. O sistema de propriedade
intelectual tem sido objeto de debate e controvérsia em todo o mundo, com muitos
argumentando que ele é necessário para incentivar a inovação e outros argumentando que ele
cria monopólios injustos e limita o acesso a conhecimentos e produtos.

Este trabalho científico tem como objetivo analisar o sistema de propriedade intelectual, seus
prós e contras, e como ele impacta a inovação e o desenvolvimento econômico.

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2. Tipos de Propriedades Intelectuais
Existem diferentes tipos de propriedade intelectual (PI), cada um com suas características e
finalidades específicas. Nesta seção, discutiremos os principais tipos de PI: patentes, direitos
autorais, marcas registradas, desenhos industriais e segredos comerciais.

2.1.Direitos Autorais

Produções artísticas, culturais e científicas são exemplos de obras intelectuais protegidas


pelos direitos do autor, que se dividem em direitos morais e patrimoniais.

Os direitos morais servem para dar o crédito, reconhecendo a autoria de uma obra intelectual,
e nunca podem ser renunciados.

Segundo detalha o Art. 24 da Lei de Direitos Autorais (LDA), é assegurado ao criador:

• Reivindicar a autoria da obra

• Solicitar a inclusão de crédito (nome, pseudônimo ou convencional)

• Conservar sua produção inédita

• Impedir que terceiros alterem a obra

• Modificar sua criação, antes ou depois do uso

• Retirar a obra de circulação

• Suspender autorizações já concedidas, caso prejudiquem sua reputação e imagem.

Os direitos patrimoniais, por outro lado, podem ser cedidos ou transferidos, pois consistem na
exploração da obra com finalidade econômica e de sua condição jurídica.

Eles estão elencados no Art. 29 da LDA, que exige a autorização expressa do autor para:

• Editar a obra

• Reproduzi-la, seja de forma integral ou em trechos

• Adaptar ou modificar

• Traduzir para qualquer idioma

• Incluir a obra em novas produções

• Redistribuir

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• Utilizar ou expor para o público

• Arquivar, armazenar ou incluir a produção em bases de dados. (LEMOS, 2011)

Os direitos autorais protegem obras criativas, como livros, músicas, filmes, pinturas,
fotografias e software. Eles concedem ao autor ou criador o direito exclusivo de reproduzir,
distribuir, exibir e modificar a obra. Os direitos autorais incentivam a criação artística e
literária, garantindo aos criadores o controle sobre o uso e a exploração de suas obras.
Geralmente, os direitos autorais têm uma duração mais longa do que as patentes e são
automaticamente concedidos quando uma obra é criada e fixada em um meio tangível. No
entanto, é importante observar que existem exceções e limitações aos direitos autorais, como
o "uso justo" ou "uso legítimo", que permitem o uso limitado de obras protegidas sem a
necessidade de permissão do titular dos direitos. Os direitos autorais são um tipo de
propriedade intelectual que protege obras criativas, como literatura, música, filmes, pinturas,
fotografias e software. Eles concedem ao autor ou criador da obra o direito exclusivo de
controlar como sua obra é reproduzida, distribuída, exibida, modificada e utilizada de outras
formas.

Os direitos autorais garantem ao autor o reconhecimento e a proteção de sua criatividade e


investimento na obra. Assim que uma obra é criada e fixada em um meio tangível (como um
livro, uma gravação de áudio ou um arquivo digital), os direitos autorais são automaticamente
concedidos ao autor, sem necessidade de registro formal ou depósito. No entanto, em alguns
países, o registro pode ser realizado para fins de proteção adicional ou para facilitar a
aplicação da lei.

Os direitos autorais conferem ao autor o direito exclusivo de reproduzir a obra (fazer cópias
dela), distribuí-la (colocá-la no mercado), exibi-la publicamente, executá-la publicamente e
criar obras derivadas (modificações ou adaptações da obra original). Esses direitos garantem
que o autor tenha controle sobre como sua obra é utilizada e a possibilidade de obter
benefícios econômicos com sua criação.

No entanto, os direitos autorais também possuem limitações e exceções, a fim de equilibrar os


interesses dos autores com o acesso à cultura, à educação e à liberdade de expressão. Por
exemplo, o conceito de "uso justo" ou "uso legítimo" permite a utilização de partes de obras
protegidas para fins de crítica, comentário, ensino, pesquisa ou notícias, sem a necessidade de
permissão do titular dos direitos.

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Os direitos autorais têm uma duração que varia de acordo com a legislação de cada país, mas,
em geral, duram por toda a vida do autor e por um período adicional após a sua morte (como
50 a 70 anos). Após esse período, a obra entra em domínio público, o que significa que pode
ser usada e aproveitada livremente por qualquer pessoa, sem restrições de direitos autorais.

Os direitos autorais desempenham um papel fundamental na proteção dos interesses dos


autores e na promoção da criatividade, incentivando a produção e disseminação de obras
artísticas, literárias e culturais. Ao mesmo tempo, o debate em torno dos direitos autorais
abrange questões como a extensão do período de proteção, o equilíbrio entre os direitos dos
autores e o acesso à informação, a pirataria digital e o compartilhamento de conteúdo na
internet.

Em suma, os direitos autorais são uma forma de propriedade intelectual que protege obras
criativas, concedendo aos autores o direito exclusivo de controlar como suas obras são
reproduzidas, distribuídas e utilizadas. Eles desempenham um papel importante na promoção
da criatividade e na proteção dos interesses dos autores, mas também exigem um equilíbrio
adequado para garantir o acesso à cultura e à informação. (Pinheiro)

2.2.Patentes:
As patentes são uma forma de PI que protege invenções e descobertas técnicas. Elas
concedem ao titular o direito exclusivo de usar, fabricar, vender e comercializar a invenção
por um determinado período de tempo. Para ser concedida uma patente, a invenção deve ser
nova, envolver um passo inventivo e ter aplicação industrial. As patentes fornecem incentivos
para apesquisa e o desenvolvimento, permitindo que os inventores lucrem com suas criações e
recuperem os investimentos realizados. Ao mesmo tempo, as patentes estabelecem um
período de monopólio, o que pode gerar debates sobre o equilíbrio entre o incentivo à
inovação e a restrição à concorrência.

A propriedade intelectual do tipo patente é um dos principais pilares do sistema de proteção


de criações técnicas e inovações. Uma patente é um direito exclusivo concedido a um inventor
ou titular da patente para proteger uma invenção por um período determinado, geralmente 20
anos a partir da data de depósito da patente. (Pinheiro)

As patentes são concedidas para proteger invenções que sejam novas, envolvam uma
atividade inventiva e tenham aplicação industrial. Isso significa que a invenção deve ser algo
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novo e original, não apenas uma ideia abstrata, mas algo que possa ser aplicado e utilizado na
indústria. A atividade inventiva exige que a invenção não seja óbvia para um especialista no
campo técnico correspondente.

A obtenção de uma patente envolve um processo de solicitação perante o órgão responsável


pela concessão de patentes em cada país, como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial
(INPI) no Brasil ou o United States Patent and Trademark Office (USPTO) nos Estados
Unidos. Durante esse processo, o inventor deve fornecer uma descrição completa e detalhada
da invenção, incluindo suas características técnicas e funcionamento, bem como
reivindicações que definem os limites do que é protegido pela patente.

Uma vez concedida, a patente confere ao titular o direito exclusivo de usar, fabricar, vender e
comercializar a invenção, impedindo terceiros de realizar essas atividades sem permissão. Isso
significa que qualquer pessoa ou empresa que queira usar a invenção protegida pela patente
precisa obter uma licença ou autorização do titular da patente.

As patentes desempenham um papel fundamental na promoção da inovação e do progresso


técnico. Elas incentivam os inventores a investir tempo, esforço e recursos na pesquisa e
desenvolvimento de novas tecnologias, pois lhes oferecem a oportunidade de obter retornos
financeiros significativos por meio do monopólio temporário concedido pela patente. Além
disso, as patentes fornecem um sistema de proteção legal que encoraja a divulgação de
informações técnicas e conhecimentos, pois o titular da patente deve fornecer uma descrição
detalhada da invenção em sua solicitação.

No entanto, as patentes também podem gerar debates e desafios. Alguns argumentam que as
patentes podem criar monopólios que limitam a concorrência e o acesso a tecnologias e
inovações. Por exemplo, em certos setores, como a indústria farmacêutica, o alto custo de
medicamentos patenteados pode dificultar o acesso a tratamentos essenciais para
determinadas populações. Além disso, o processo de solicitação e obtenção de patentes pode
ser complexo e dispendioso, o que pode dificultar o acesso à proteção de PI para inventores
independentes e pequenas empresas.

Em suma, as patentes são uma forma essencial de propriedade intelectual que protege
invenções técnicas e promove a inovação. Elas oferecem aos inventores a oportunidade de
monetizar suas criações e garantem a divulgação de conhecimentos técnicos. (Pinheiro)

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2.3.Marcas registradas:
As marcas registradas são sinais distintivos, como nomes, logotipos, slogans, símbolos ou
combinações, que são usados para identificar e distinguir produtos ou serviços de uma
empresa dos concorrentes. O registro de uma marca confere ao titular o direito exclusivo de
usar e proteger a marca em relação aos produtos ou serviços especificados. As marcas
registradas ajudam os consumidores a identificar e distinguir facilmente os produtos ou
serviços de diferentes empresas, proporcionando proteção contra o uso não autorizado ou
confuso de marcas semelhantes por terceiros.

As marcas registradas são um tipo de propriedade intelectual que protege sinais distintivos,
como nomes, logotipos, slogans, símbolos ou combinações utilizados para identificar e
distinguir produtos ou serviços de uma empresa dos concorrentes. Elas desempenham um
papel crucial na construção da identidade da marca, na diferenciação dos produtos e serviços
no mercado e na criação de uma reputação associada à qualidade e confiabilidade.

O registro de uma marca confere ao titular o direito exclusivo de usar e proteger a marca em
relação aos produtos ou serviços especificados no registro. Isso significa que outras empresas
não podem usar uma marca registrada sem a permissão do titular, evitando assim a
possibilidade de confusão ou associação indevida com uma marca existente. A proteção da
marca registrada permite que os consumidores identifiquem facilmente os produtos ou
serviços de uma empresa específica e criem uma relação de confiança com a marca ao longo
do tempo.

Para obter o registro de uma marca, é necessário que ela seja distintiva, ou seja, que possua
características únicas que a diferenciem de outras marcas existentes no mercado. As marcas
descritivas, que descrevem diretamente os produtos ou serviços oferecidos, geralmente não
são consideradas distintivas e podem não ser registradas. Além disso, é importante que a
marca não infrinja os direitos de propriedade intelectual de terceiros, ou seja, não seja
semelhante a uma marca já registrada ou famosa em um setor similar. (LEMOS, 2011)

Uma marca registrada pode ser representada por palavras, logotipos, combinações de palavras
e logotipos, formas tridimensionais, sons ou qualquer outra forma visualmente perceptível
que possa distinguir os produtos ou serviços. É possível registrar uma marca em nível

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nacional ou internacional, dependendo da área de abrangência e das estratégias de negócios da
empresa.

Além da proteção legal, as marcas registradas também podem fornecer benefícios comerciais
significativos. Elas ajudam a construir o valor da marca e a criar uma reputação no mercado, o
que pode ser um ativo valioso para uma empresa. As marcas registradas também podem ser
licenciadas ou franqueadas, permitindo que outras empresas utilizem a marca em troca de
pagamentos de royalties, gerando assim fontes adicionais de receita.

No entanto, é importante observar que a proteção da marca registrada requer vigilância


contínua para evitar o uso não autorizado ou o registro de marcas semelhantes por terceiros.
As empresas precisam monitorar o mercado, registrar suas marcas em diferentes países ou
regiões relevantes e estar prontas para agir legalmente contra possíveis violações de marca.

Em resumo, as marcas registradas são uma forma de propriedade intelectual que protege
sinais distintivos usados para identificar e distinguir produtos ou serviços no mercado. Elas
conferem ao titular o direito exclusivo de usar e proteger a marca, proporcionando uma
identidade e reputação comercialmente valiosas. A proteção das marcas registradas é
essencial para a construção de marcas fortes e confiáveis, bem como para evitar confusão ou
associação indevida com marcas concorrentes.

2.4. Desenhos industriais:

Os desenhos industriais são aplicados a aspectos ornamentais ou estéticos de um objeto, como


sua forma, configuração, padrões ou cores. Eles se referem ao design visual de um produto e
têm como objetivo torná-lo atraente e agradável esteticamente. O registro de um desenho
industrial confere ao titular o direito exclusivo de reproduzir e comercializar o objeto com o
design protegido. Os desenhos industriais são relevantes para setores como design de
produtos, moda, mobiliário e embalagens, onde a aparência do produto desempenha um papel
importante na sua atratividade para os consumidores. (LEMOS, 2011)

Os desenhos industriais são um tipo de propriedade intelectual que protege a aparência


externa ou ornamentação de um objeto. Eles referem-se a características visuais, como forma,
configuração, padrões, cores ou uma combinação desses elementos, aplicados a um produto.
Os desenhos industriais visam tornar um objeto esteticamente agradável, distintivo e
reconhecível.
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A proteção de um desenho industrial confere ao seu titular o direito exclusivo de impedir
terceiros de fabricar, vender ou utilizar um objeto com uma aparência semelhante ou copiada
sem a sua autorização. Ao contrário das patentes, que protegem invenções técnicas, os
desenhos industriais concentram-se na proteção do aspecto visual e estético de um produto.

Para obter a proteção de um desenho industrial, é necessário que ele seja novo e tenha caráter
distintivo. Isso significa que o desenho não deve ser idêntico ou semelhante a um desenho já
divulgado publicamente antes do pedido de proteção. A proteção do desenho industrial pode
ser obtida por meio do registro junto ao órgão competente de propriedade intelectual, que
examinará se os requisitos de proteção foram atendidos.

Os desenhos industriais são relevantes em diversos setores, como design de produtos, móveis,
embalagens, moda e automóveis, onde a aparência do produto desempenha um papel
importante na sua atratividade para os consumidores. Eles ajudam as empresas a diferenciar
seus produtos no mercado, criando uma identidade visual única e distinta.

É importante destacar que a proteção de um desenho industrial se aplica apenas à sua


aparência externa e não abrange as funcionalidades técnicas do objeto. Para proteger as
invenções técnicas relacionadas a um objeto, é necessário buscar a proteção por meio de
patentes.

A duração da proteção de um desenho industrial varia de acordo com a legislação de cada


país, mas, em geral, pode ser renovada periodicamente por um período determinado, como 10
ou 15 anos. Ao final desse período, o desenho industrial entra em domínio público, tornando-
se de uso livre para qualquer pessoa.

Em resumo, os desenhos industriais são um tipo de propriedade intelectual que protege a


aparência externa ou ornamentação de um objeto. Eles concedem ao titular o direito exclusivo
de usar e proteger a aparência visual do objeto, proporcionando uma identidade distinta e
atraente no mercado. Os desenhos industriais são relevantes em diversos setores e
complementam a proteção de invenções técnicas fornecida pelas patentes.

2.5.Segredos comerciais:
Os segredos comerciais referem-se a informações confidenciais e valiosos, Os segredos
comerciais são um tipo de propriedade intelectual que protege informações confidenciais e
estratégicas que conferem vantagem competitiva a uma empresa. Diferentemente de outros
tipos de propriedade intelectual, como patentes e direitos autorais, os segredos comerciais não
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requerem registro formal. Eles são protegidos pela manutenção da sua confidencialidade e
pelo estabelecimento de medidas adequadas de segurança.

Os segredos comerciais podem abranger uma ampla gama de informações, como fórmulas,
processos de fabricação, métodos de negócio, estratégias de marketing, listas de clientes,
segredos industriais e know-how técnico. Essas informações são consideradas segredos
comerciais quando são mantidas em sigilo e quando seu valor econômico deriva do fato de
serem desconhecidas pelo público em geral ou pelos concorrentes.

A proteção dos segredos comerciais é essencial para empresas que dependem de informações
exclusivas e estratégicas para obter uma vantagem competitiva no mercado. Ao manter seus
segredos comerciais em sigilo, as empresas podem impedir a concorrência desleal, a
exploração não autorizada e a perda de sua posição no mercado. Além disso, os segredos
comerciais podem ter um valor econômico significativo, proporcionando uma fonte de lucro e
diferenciação para a empresa.

Para proteger efetivamente os segredos comerciais, as empresas devem adotar medidas


adequadas de segurança, como acordos de confidencialidade com funcionários, parceiros
comerciais e fornecedores, controle de acesso a informações confidenciais, políticas internas
de segurança, restrições contratuais e práticas de proteção física e digital. É importante que as
empresas estabeleçam uma cultura de segurança e conscientização sobre a importância da
proteção dos segredos comerciais em todos os níveis da organização.

No entanto, é importante observar que os segredos comerciais não oferecem proteção


indefinida. Caso a informação confidencial seja divulgada publicamente ou descoberta de
maneira independente, ela perde a sua natureza de segredo comercial e não está mais
protegida. Além disso, a obtenção ilegal de segredos comerciais por meio de espionagem
industrial ou roubo pode ter consequências legais graves.

Recentemente, a proteção dos segredos comerciais tem sido uma questão de destaque em
nível internacional. Diversos países estão fortalecendo suas leis e regulamentos para garantir
uma proteção adequada aos segredos comerciais, incentivando a inovação e a competitividade
das empresas. (Kipper, Grunevald, & Prestes Neu, 2011)

Em resumo, os segredos comerciais são um tipo valioso de propriedade intelectual que


protege informações confidenciais e estratégicas de uma empresa, conferindo-lhes vantagem
competitiva. Ao manter essas informações em sigilo e implementar medidas de segurança

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apropriadas, as empresas podem preservar sua vantagem no mercado e evitar a concorrência
desleal. A proteção dos segredos comerciais é um componente essencial da estratégia de
propriedade intelectual de muitas empresas e requer um cuidado especial para sua
manutenção e salvaguarda.

3. Propriedade Intelectual no Contexto Internacional


Os principais acordos internacionais que tratam do tema da propriedade intelectual não
estabelecem uma defi nição clara do seu objeto. O artigo 2° da Convenção que cria a
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), por exemplo, a defi ne de forma
bastante ampla, por meio de um rol exemplifi cativo de áreas sobre as quais se aplicam
direitos de propriedade intelectual.3 Nos materiais de capacitação produzidos pela OMPI, afi
rma-se que a propriedade intelectual pode ser entendida como a “propriedade sobre criações
do intelecto humano. O dono da propriedade é livre para usá-la como quiser, se o uso não for
contra a lei, e tem o direito de impedir o uso por terceiros”.4 Sobre essa defi nição, podem ser
feitas duas observações importantes. A primeira é que hoje se encontra generalizado o
entendimento de que o instituto jurídico da propriedade aplica-se a criações intelectuais. Este
entendimento, porém, é recente. A primeira vez em que a palavra “propriedade” foi utilizada
para identifi car o chamado sistema de “propriedade intelectual” foi na Revolução Francesa de
1789. Até então, direitos sobre patentes e direitos autorais eram concedidos como privilégios
dados pela Coroa aos indivíduos ou corporações que os soberanos queriam benefi ciar.
Durante a revolução francesa, houve a disseminação da idéia de que os privilégios eram, na
verdade, direitos. Essa mudança no entendimento comum foi facilitada pelo uso da palavra
“propriedade” associada à criação intelectual. Aqueles que começaram a usar a palavra
„propriedade‟ relacionada a invenções tiveram um objetivo bem defi nido em suas mentes:
eles queriam substituir uma palavra que tinha um ar desagradável, privilégio, por uma palavra
com uma respeitável conotação. (...) Inserir a palavra propriedade não é uma questão pouco
importante, pois palavras podem ter grande infl uência sobre as mentes, (...) a pessoa comum
respeitará a invenção de seu vizinho se ela estiver convencida de que a mesma é propriedade,
caso a lei a proclame como tal.5 O que se convencionou chamar de propriedade intelectual é,
na verdade, um monopólio sobre a exploração da criação, concedido pelo Estado. Todo
monopólio traz em si uma inefi ciência econômica, que causa, em última análise, custos
sociais.6 Dessa forma, o monopólio só se justifi ca se de fato contribuir para incentivar a
criação, de forma a multiplicar as obras intelectuais ao alcance da sociedade, ou, em outras
palavras, se o benefício fi nal para a sociedade for superior aos custos sociais do monopólio.
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Ao invés de usar a palavra “monopólio” ou falar em “direito de exclusiva”, usa-se a expressão
“propriedade”, que hoje se encontra fortemente arraigada no senso-comum, no sistema
jurídico e nas crenças e ideologias mais profundas que norteiam o regime de propriedade
intelectual. A segunda conclusão a qual é possível chegar diante da defi nição da OMPI é que
a propriedade sobre as criações do intelecto serve eminentemente para dar àquele que detém o
exercício do direito de propriedade o controle sobre o acesso às criações. Dessa forma, “o
dono da propriedade é livre para usá-la como quiser, se o uso não for contra a lei, e tem o
direito de impedir o uso por terceiros”. Esse controle pode ser exercido pelo criador, mas na
maioria das vezes é exercido por um intermediário, uma empresa que adquiriu os direitos
patrimoniais sobre a criação e é responsável por sua exploração econômica. (LEMOS, 2011)

Esses intermediários determinam o grau de acessibilidade sobre o produto da criação humana,


ou, em outras palavras, sobre o conhecimento produzido pelo homem. Controlar o acesso ao
conhecimento signifi ca exercer poder, sobretudo no contexto da sociedade da informação. É
fácil perceber que se os detentores da propriedade intelectual exercerem seu direito de forma
abusiva, de forma a restringir demasiadamente o acesso da sociedade às criações intelectuais
— seja por meio de preços muito elevados, simulando sua escassez, ou por meio de medidas
de proteção tecnológica (DRMs) —, a principal justifi cativa do monopólio concedido pelo
Estado perde sua razão de existir, “já que a proteção à propriedade intelectual existe para o
benefício e progresso da sociedade em geral”. 1.2. REGIME INTERNACIONAL DE
PROPRIEDADE INTELECTUAL Até meados do século XIX a proteção à propriedade
intelectual se dava majoritariamente por meio das legislações nacionais. Países que
mantinham relações comerciais mais estreitas haviam fechado acordos de reconhecimento e
proteção mútuos da produção intelectual de seus nacionais, mas não havia acordos
multilaterais envolvendo um número expressivo de nações. A construção paulatina de um
quadro jurídico de proteção multilateral e a consequente harmonização das leis nacionais só
podem ser compreendidas em sua plenitude se a análise jurídica desse panorama for
combinada com uma análise política, guiada pela teoria das relações internacionais. Por essa
razão, é importante ir além da análise dos tratados que compõem o sistema jurídico de
proteção à propriedade intelectual e ampliar o âmbito do olhar para a análise do regime
internacional de proteção da propriedade intelectual. No âmbito das relações internacionais,
uma das principais defi nições de regime foi apresentada pelo teórico Stephen Krasner:
“Regimes podem ser defi nidos como conjuntos de princípios, normas, regras e processos
decisórios, implícitos ou explícitos, em torno dos quais as expectativas dos atores convergem
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em determinada área das relações internacionais”.9 O estudo de um regime engloba a análise
do sistema de normas jurídicas que dele fazem parte, mas também busca compreender o
contexto político, as crenças e os atores que deram origem às leis e determinaram as
principais características do regime. Na maior parte das vezes, o enfoque do jurista recai
unicamente sobre o sistema jurídico. Por conseguinte, o Estado — detentor do monopólio
sobre a produção normativa e sobre o uso da força — parece ser o único ator relevante na
equação de poder. A análise se prende ao âmbito governamental do regime. No âmbito global,
entretanto, não existe poder centralizado que possa exercer a função de governo. O que existe
é, por um lado, uma paulatina harmonização de vontades estatais soberanas, e, por outro, uma
crescente participação de atores não-estatais, processo acelerado vertiginosamente com a mais
recente onda de globalização.10 Tais atores infl uenciam as decisões tomadas no âmbito
global, sejam elas formais, como a celebração de Tratados, ou informais, como a adoção de
recomendações e boas práticas. Em vez de um governo centralizado, instaura-se no plano
global uma articulação de governança, em que governos e atores-não estatais (em maior ou
menor grau de equilíbrio, a depender do regime internacional sob exame) contribuem para a
formulação dos princípios, normas, regras e padrões decisórios. James Rosenau chama a
atenção para a importante diferenciação entre governo e governança: “governo sugere
atividades sustentadas por uma autoridade formal, pelo poder de polícia que garante a
implementação das políticas devidamente instituídas, enquanto governança refere-se a
atividades apoiadas em objetivos comuns, que podem ou não derivar de responsabilidades
legais e formalmente prescritas e não dependem, necessariamente, do poder de polícia para
que sejam aceitas e vençam resistências. Em outras palavras, governança é um fenômeno mais
amplo do que governo”. (LEMOS, 2011)

4. Vantagens e Desvantagens das Propriedades Intelectuais


As propriedades intelectuais, como patentes, direitos autorais, marcas registradas e desenhos
industriais, oferecem tanto vantagens quanto desvantagens para os seus titulares e para a
sociedade em geral. Vamos explorar algumas das principais vantagens e desvantagens abaixo:

4.1.Vantagens das Propriedades Intelectuais:


1. Incentivo à inovação e criação: A proteção da propriedade intelectual oferece aos criadores
e inventores um incentivo para investir em pesquisa, desenvolvimento e criação de novas
ideias, tecnologias, obras artísticas, entre outros. A possibilidade de obter reconhecimento e
benefícios econômicos com suas criações estimula a inovação e a criatividade.

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2. Proteção dos direitos dos criadores: As propriedades intelectuais garantem aos criadores
e inventores o direito exclusivo de controlar e utilizar suas criações, evitando o uso não
autorizado ou a cópia por terceiros. Isso protege os interesses econômicos e a reputação dos
titulares, permitindo-lhes aproveitar os benefícios econômicos de suas criações.

3. Estímulo ao desenvolvimento econômico: A propriedade intelectual desempenha um


papel crucial no estímulo ao desenvolvimento econômico, principalmente em setores de alta
tecnologia, inovação e criatividade. Ela incentiva investimentos em pesquisa e
desenvolvimento, a criação de empregos, a promoção da concorrência saudável e a atração de
investimentos e parcerias comerciais.

4. Diferenciação no Mercado: As propriedades intelectuais, como marcas registradas,


ajudam as empresas a diferenciar seus produtos e serviços no mercado, construindo uma
identidade de marca forte e reconhecível. Isso pode criar vantagens competitivas, fidelizar
clientes e gerar valor para as empresas.

4.2.Desvantagens das Propriedades Intelectuais:

1. Restrição à concorrência: A proteção da propriedade intelectual pode restringir a


concorrência no mercado, especialmente quando os direitos são amplamente concedidos ou
quando são usados estrategicamente para excluir concorrentes. Isso pode levar a preços mais
altos para os consumidores e limitar a entrada de novos concorrentes e inovações no mercado.

2. Barreiras ao acesso à informação e à cultura: A proteção da propriedade intelectual pode


criar barreiras ao acesso à informação, conhecimento e cultura. Restrições de direitos autorais
podem limitar o acesso a obras artísticas, literárias e científicas, dificultando a disseminação
do conhecimento e o acesso à cultura, especialmente em países com recursos limitados.

3. Custos e complexidade do sistema: O processo de registro e proteção da propriedade


intelectual pode ser custoso e complexo, especialmente para pequenas empresas e indivíduos
com recursos limitados. Os custos de registro, manutenção e aplicação dos direitos de

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propriedade intelectual podem ser proibitivos para alguns, restringindo seu acesso aos
benefícios do sistema.

4. Abuso e litígios: O sistema de propriedade intelectual também pode ser alvo de abusos e
litígios excessivos. Empresas podem buscar proteger amplamente suas criações e marcas.

5. O Que Acontece se há Violação Dos Direitos De Propriedade Intelectual?


Quem produz cópias, distribui ou se apropria de uma propriedade intelectual sem autorização
prévia do dono ou autor comete uma infracção ou crime perante a lei.Portanto, é provável
que o proprietário accione a Justiça para requerer seus direitos, processando o infractor de
acordo com a gravidade e consequências do delito cometido.

Em geral, o infrator é proibido de continuar utilizando a PI e condenado a pagar o proprietário


por danos morais e financeiros, ou seja, deverá arcar com uma indemnização.

O crime de pirataria e a transmissão não autorizada de sinal de TV a cabo são passíveis de


detenção entre três meses e um ano, de acordo com o artigo 184 do Código Penal.

6. Como garantir a proteção da propriedade Intelectual?


Esta é uma questão controversa, pois a legislação não é capaz de garantir que ninguém irá
copiar sua invenção patenteada ou o seu artigo científico.

No entanto, o registro no INPI ou outras autarquias competentes (no caso de direitos


autorais, por exemplo) ajuda a reforçar essa protecção.

Como relatamos nos tópicos anteriores, esse respaldo legal será bastante útil caso uma pessoa
ou empresa tente obter vantagens financeiras ou de imagem através de criações que lhe
pertencem.

Abaixo, listamos mais ideias que podem proteger a propriedade industrial, com base
nesta reportagem da Revista Forbes:

 No caso do desenvolvimento de um novo produto ou serviço, aposte em processos


ágeis para evitar que um ou mais concorrentes saibam da sua ideia

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 Divida as pesquisas, invenções e fabricação de itens, separando suas equipes.
Assim, nenhum funcionário terá acesso a uma versão final do produto ou serviço
 Evite criar junto a uma ou mais pessoas, pois todos poderão exigir direitos sobre a
nova solução mais tarde
 Atenção para a segurança da informação. Só arquive seus dados em locais
extremamente confiáveis, protegidos por mecanismos como a criptografia e
autenticação de dois fatores. (Pinheiro)

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Conclusão:

Em conclusão, a propriedade intelectual desempenha um papel fundamental na proteção das


criações humanas e na promoção da inovação e do desenvolvimento econômico. A proteção
adequada da propriedade intelectual é essencial para garantir que os detentores de
conhecimento recebam o crédito e a compensação adequados por suas contribuições,
incentivando assim a inovação e a criação de novas ideias. É importante que os governos e as
organizações trabalhem juntos para desenvolver leis e políticas que protejam a propriedade
intelectual e incentivem a inovação.

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Bibliografia
Kipper, L. M., Grunevald, I., & Prestes Neu, D. F. (2011). Manual de Propriedade
Intelectual. Santa Cruz do Sul - Brasil: EDUNISC.

LEMOS, R. (2011). Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro : Direito Rio.

Pinheiro, P. P. (s.d.). Manual de propriedade intelectual. Unesp.

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