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Autor (a): Paulahalle

Beta: Amanda Alonso


Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance
Classificação: +18
Sinopse:
- Você voltou. – ela falou por fim, e me vi franzindo o cenho em confusão.
- Senhorita eu... – antes que eu terminasse, ela estava na minha frente e sua
pequena mão tocou minha bochecha.
Uma onda de calor, passou por mim, passando por cada membro do meu corpo e se
concentrando em meu peito.
Quem é essa mulher?
- Anthony eu sabia que voltaria. – sussurrou e ficou nas pontas dos pés e colou seus
lábios nos meus.
Diabos!
Edward herda a propriedade de Masen Hill, além do titulo de nobreza e uma
grande fortuna, ele também herda uma lenda que para ele não passa de um boato.
Mas Edward vai descobrir que a lenda é muito real, e que ele está ligado a ela mais
do que ele pensa.

Notas da Historia:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as
possibilidades....
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Edward
Obs. Então eu não sei o que a Bella é, mas ela não é fantasma e nem uma vampira
e muito menos um lobisomem, há e nem u
Prólogo

Às vezes magia acontece. Nem boa, nem ruim, é simplesmente magia. E


quando algo assim ocorre, sempre tem um propósito.

Ninguém sabe ao certo o que ela é, uma deusa, uma bruxa, um ser
amaldiçoado, só se sabe que ela não pode ser humana, pois embora os anos seguem
em frente, ela continua presa aos 21 anos, esperando que um dia ele voltasse.

Sempre esperando por seu amado Anthony que partiu para a guerra e
jurou voltar para ela. E ela acreditou em sua promessa. Os anos se passaram, as
décadas vieram e ela continuou esperando. Sempre na pequena casa que fora o lar
que construíram juntos, aguardando a volta de Anthony.

Pois se ele prometera voltar, ela sabia que voltaria, de um jeito ou de outro.
1. Mas que diabos! Anthony existiu?

– Edward isso não é uma boa ideia. – Jasper voltou a resmungar, e não pude
conter a vontade de rolar os olhos.

– Jasper não seja um parvo, não há nada lá.

– Mas Edward as pessoas disseram.... – bufei o interrompendo.

– Sim, mas não passa de falatório dos aldeões meu caro amigo, acha mesmo
que uma jovem formosa vive em uma cabana no meio do mato? – ri de tamanha
loucura.

Essa lenda já estava começando a gerar proporções exageradas. Era por


demais fantasiosos acreditar que uma jovem vivia em uma pequena cabana, por
mais de algumas décadas esperando por seu amor a muito perdido.

Com certeza ao chegarmos à cabana de caça veríamos o lugar vazio e


destruído pelo tempo, já que os antigos donos de Masen Hill acreditavam
veemente nessa historia para colocar criancinhas para dormir. Por isso nem o
duque, muito menos os filhos ousaram ir à cabana.

Empurrei um galho da frente do meu rosto e continuei andando


determinado a por um fim a esse boato ridículo, e Jasper mesmo contra meus
planos me seguia, mas continuava resmungando atrás de mim. Eu realmente
gostava de Jasper, conhecíamo-nos desde a mocidade, estudamos juntos em Elton,
nos divertíamos muito em Londres durante a temporada e quando ele não estava
com sua família, passava um tempo em minha propriedade em Cullen house.

Mas ele tinha que parar de acreditar em tudo o que o povo dizia.
Infelizmente só percebi agora que ele era um crédulo, diferente de mim que era
mais cético. Nunca me deixei levar por boatos, muito menos lendas populares, me
fazendo ser o tipo ver para crer.

Infelizmente desde que tomei posse de Masen Hill, descobrimos que os


arrendatários realmente acreditavam em tais tolices. Mas eu não deixaria um
boato bobo me impedir de conhecer minhas terras. Herdei Masen Hill, do meu
falecido bisavô duque de Masen. Ninguém da família mais acreditava que o
homem morreria, o velho já havia passado dos noventa anos, todos acreditávamos
que o velho viveria para sempre. Mas ele se foi e foi com muita surpresa que ele
deixou a propriedade para mim, ele deixou tudo para mim. Nenhum de nós pode
acreditar quando o testamento dele foi aberto, revelando eu ser seu único herdeiro.
Não fui o único surpreso com essa decisão, tanto meus pais ficaram
perplexos assim como James o irmão mais novo de meu pai. Ele esperava que com a
morte do velho o título e a fortuna iriam para ele. Eu pensei em abdicar do título e
da mansão, afinal eu tinha meu próprio titulo, mas meus pais foram contra. Diziam
que o velho Masen não fazia nada sem um motivo, e se ele havia escolhido a mim
para herdar tudo, eu não deveria recusar.

– Edward olhe. – Jasper chamou me tirando de minhas reflexões, olhei para


Jasper confuso que apontava para um pouco mais a frente.

– Mas que diabos... – não muito longe havia fumaça na direção de onde
ficava a cabana segundo os arrendatários, havia alguém realmente morando na
cabana de caça no meio da floresta?

– Eu lhe disse Edward. – Jasper tremia um pouco, rolei os olhos novamente,


era obvio o que estava acontecendo.

– Jasper, com certeza é algum bandido. É nosso dever tirá-lo das minhas
terras.

– Tem certeza Edward, a lenda... – rosnei, o interrompendo e saquei minha


pistola, hesitante Jasper fez o mesmo.

– Basta dessa conversa, o que temos é um invasor e vou mostrar a todos que
não aceito invasores em minhas terras. Ainda mais um que se aproveita de uma
lenda para abusar de minha hospitalidade.

Resmunguei indo em direção a fumaça sem esperar por Jasper e não me


importando se ele me seguia, mesmo que eu o ouvisse andando atrás de mim.

Caminhamos por uma meia hora e quanto mais nos aproximávamos uma
sensação estranha começou a se formar em meu corpo, como se algo me puxasse
para alguma coisa ou alguém. Quando finalmente avistamos a cabana, minha
sensação só aumentou, afastei esse sentimento confuso e me concentrei no intruso.
Agachamo-nos atrás de uma grande pedra, guardei a pistola e ficamos
observando, a espera do crápula.

Apesar do tempo a cabana estava bem conservada, exceto pelas plantas


que haviam coberto boa parte da parede e do teto, ainda era habitável. A grama
em volta da casa havia sido cortada e flores cobriam boa parte do lugar, pequenas
flores selvagens de cores variadas, havia arvores de frutas também próximas à
cabana, e claro a fumaça saindo da chaminé. Era obvio que quem quer que fosse
que ocupava a cabana fazia isso a muito tempo, com certeza se aproveitando da
maldita lenda.
Ouvimos barulhos de folhas e ficamos alertas, retirei minha adaga do cinto
e olhei atentamente para o caminho de onde vinha o som e aquela sensação cada
vez mais forte. De repente uma voz doce e melódica soou pela floresta, com certeza
voz de mulher, cantarolando uma musica desconhecida, olhei para Jasper que
estava branco e o ignorei voltando a olhar pra frente.

Minha respiração engatou com a visão que surgiu a seguir, uma ninfa era o
que ela era. Com longos cabelos esvoaçando a sua volta, usando um vestido azul
apertado mostrando mais curvas que seria permitido a uma dama, o rosto pálido e
pequeno com grandes olhos azuis e lábios vermelhos carnudos que pediam por
beijos. Seus cabelos tinham uma cor bonita como chocolate, marrom, mas com
personalidade, ele parecia úmido e tinha folhas e flores nele.

– Edward... – Jasper sussurrou agarrando meu braço e o olhei, ele estava a


ponto de desmaia. – É ela. Ela existe. – murmurou e neguei esfregando os olhos.

Ela não pode existir. É um boato. Não é?

Voltei a olhar a linda jovem e ela havia sentado no chão, notei que
carregava uma cesta de vime e colocava algumas flores. Uma pequena raposa
deslizou sorrateiramente até ela, e a jovem acariciou sua cabeça e ela se acomodou
ao seu lado.

Inacreditável.

– Olá pequeno, olhe como as flores estão lindas, farei uma coroa, meu... – ela
murmurou na sua voz doce, mas parou de falar e notei que havia me movido, o
barulho chamou sua atenção e ela olhou ansiosamente em volta.

– Devemos ir. – Jasper murmurou e neguei.

– Não, eu quero falar com ela. É perigoso para uma jovem viver aqui. –
sussurrei, mas sabia que havia mais por trás de minhas palavras, aquela sensação
estava cada vez mais forte, eu precisava chegar perto dela.

– Ela pode ter companhia. – Jasper sussurrou e voltei a olhá-la. Ela


continuava olhando para todos os lados. Deu um suspiro e esfregou o rosto.

– Estou começando a ouvir coisas. – sussurrou levantando em seguida,


pegou sua cesta e foi para dentro da cabana, tentei ir em sua direção, mas Jasper
me parou.

– Edward... – ele parecia preocupado agora, e assenti.


– Sim, ela pode ter companhia. Uma jovem como ela não deve ser só,
esperaremos.

Ele assentiu aliviado.

Com certeza ainda acreditava que ela era a jovem das historias. Mas uma
lenda ou não, ela não podia estar sozinha, ninguém sobreviveria sozinho no meio do
nada. Nem mesmo ela.

Ficamos observando a casa por mais algumas horas, mas ela não voltou a
sair. Jasper estava impaciente e eu começando a me irritar. Quando tive o
suficiente de sua tagarelice sobre lendas e magia negra eu o mandei voltar.

– Mas Edward...

– Jasper, traga alguns homens com você e cavalos. Talvez tenhamos que
prender algum bandido.

– Mas você ficara sozinho.

– Só por algumas horas, ficarei aqui, não serei um tolo. – ele finalmente
assentiu e se apressou em ir, mas parou.

– Não a machuque Edward, ele é especial. – contive a vontade de rolar os


olhos.

– Jasper não sejas parvo. Eu nunca machucaria uma mulher, e ela é só uma
mulher comum. – ele negou, mas não discutiu, simplesmente prometeu voltar em
breve e se foi.

Assim que ele se foi, me acomodei melhor no chão de um modo que pudesse
ficar de olho na cabana, esperando ter um vislumbre de algum bandido ou quem
sabe dela novamente.

Mas passado algum tempo não ouve sinal de vida nenhuma nem próxima
ou dentro da cabana, e minha mente só podia tentar encontra um motivo para que
ela vivesse nesse lugar. Afinal de onde veio essa jovem, e por que vivia nesse lugar?
Tão exilado do mundo? Uma mulher como ela seria uma joia na corte. Homens
lutariam por sua atenção. Desconforto passou por mim ao imaginá-la com outro
homem, recebendo presentes, beijos, e caricia... Arg, inferno, de onde vinham tais
tolices? Seja quem for essa moça, ela não me pertencia, e nada que ela fizesse seria
de minha conta.

Mesmo que estivesse morando em minhas terras.


Será que o velho Masen sabia que ela vivia aqui?

Palavras de meu pai voltaram a mim. Um homem como ele fazia as coisas
com um único propósito. Seria esse que eu encontrasse essa moça?

Pelos céus, eu estava começando a acreditar em uma lenda ridícula.

Esfreguei o rosto novamente e me foquei na cabana, e na entrada por onde


ela havia entrado a algum tempo. Gostaria de vê-la novamente, guardei a adaga
de volta em meu cinto. Pé ante pé caminhei até a janela, não era muito grande, mas
me daria uma vista do interior da cabana.

Assim que me aproximei, abaixei-me e olhei para dentro, o vidro estava um


pouco embaçado, imagino que pelo tempo, quase não se via nada lá dentro exceto
sombras, mas nada consistente, mal podia vê-la. Bufei e me sentei no chão com as
costas pressionadas contra a parede de madeira.

Esse dia não era nada como eu pensei que seria. Esperava simplesmente
provar a Jasper que a cabana estava abandonada e mostrar aos aldeões que não
havia nada de estranho na floresta de Masen Hill, e agora me aparece essa jovem.
Como explicar sua existência, e o que faz ela aqui sozinha? Assim como Jasper
todos pensariam que ela é a jovem da lenda.

Diabos! Eu estava começando a pensar isso.

Passei as mãos pelo cabelo, e congelei ao ouvir o barulho da porta sendo


aberta e de passos, onde estava era impossível me esconder a tempo, e eu nem
queria me esconder. Fiquei de pé e escutei um suave suspiro e quando olhei a
mulher me encarava com a boca aberta.

Agora que estávamos tão próximos eu podia vê-la melhor. E maldição ela é
bonita, seu cabelo estava seco agora e parecia tão sedoso e brilhava nos raios fracos
do sol da tarde, ela usava uma coroa de flores e havia trocado de vestido, ainda era
revelador demais para uma dama, mas estava menos gasto.

Abri a boca e a fechei sem saber o que dizer, seus grandes olhos azuis me
encaravam com intensidade desconcertante, queria desviar, mas ela me prendia
com seu olhar.

– Você... – ela começou e deu um passo mais perto de mim, me vi dando um


passo em direção a ela.

– Perdoe-me, eu não queria invadir. – me ouvi falando sem acreditar nas


palavras que saiam da minha boca.
Diabos! Ela era a invasora, essas terras são minhas, mas não encontrava
forças em mim, para gritar com ela.

E quando ela sorriu, o sorriso mais doce e bonito que já vi, meus joelhos
fraquejaram.

Por Deus, essa mulher estava causando reações estranhas em meu corpo.

– Você voltou. – ela falou por fim, e me vi franzindo o cenho em confusão.

– Senhorita eu... – antes que eu terminasse, ela estava na minha frente e sua
pequena mão tocou minha bochecha.

Uma onda de calor, passou por mim, passando por cada membro do meu
corpo e se concentrando em meu peito.

Quem é essa mulher?

– Anthony eu sabia que voltaria. – sussurrou e ficou nas pontas dos pés e
colou seus lábios nos meus.

Diabos! Eu sabia que devia afastá-la, afinal ela estava me confundindo com
alguém, eu não era esse Anthony, mas por todos os céus, seus lábios colados aos
meus só pareciam ser certo.

Me vi abraçando seu corpo pequeno e invadindo sua boca com minha


língua, que ela abriu de muito bom grado para mim, gemendo ela agarrou meu
cabelo e o som reverberou por todo meu corpo até o meu pau.

Apertei mais seu corpo ao meu enquanto devorava seus lábios macios,
sentindo cada curva se moldando contra mim. Os seios empinados pressionados
contra meu peito, os quadris se esfregando contra os meus, o calor da sua pele,
homem essa mulher estava me deixando louco.

Meu pau estava cada vez mais duro, e logo eu explodiria em minhas calças
se ela continuasse se esfregando em mim assim.

– Anthony... – ela gemeu afastando a boca da minha respirando fortemente


e foi como um estalo.

Meu desejo morreu imediatamente. Essa beleza não me pertencia, eu estava


roubando beijos de outro homem, tocando um corpo que pertencia a outro homem.

Aproveitando meu estupor ela tentou me beijar novamente, mas me afastei.


Vi dor e rejeição em seus lindos olhos azuis, mas não podia me impor a ela.
– Anthony o que há?

– Perdoe-me senhorita, mas não sou esse Anthony que falas. – ela inclinou
a cabeça e sorriu, o seu sorriso fazia meu coração palpitar e apertei meu peito
confuso com as emoções que ela me provocava.

– Anthony pare de brincar, finalmente está em casa... – ela tentou se


aproximar e me afastei negando.

– Não. Sou Edward Cullen, novo duque de Masen.

– Edward? Anthony do que falas, por que está fazendo isso? – uma lagrima
escorreu por sua bochecha e me vi a abraçando e beijando seus cabelos.

– Não chores moça, eu não minto pra você, não sou esse Anthony que falas.

– Mas... – ela me afastou e tocou meu rosto, seus pequenos dedos


contornaram minhas sobrancelhas, nariz, minha testa, meus lábios e meu queixo.

Sua mão subiu e se infiltrou em meu cabelo e afastou as mechas que


teimavam em cair em minha testa.

Seus olhos que vagavam por meu rosto finalmente se concentraram em


meus olhos, ela me olhou por um longo momento, tanto que parecia para sempre,
quando ela sorriu, só consegui sorrir de volta.

– É você sim. – suspirei e esfreguei o rosto.

– Escute moça, eu sou Edward, não Anthony. – ela riu e deu uma batidinha
com o dedo indicador no meu nariz.

– Estou tão feliz que voltou pra mim Anthony.

– Diabos! – praguejei e seus olhos se arregalaram,

– Anthony não seja rude.

– Senhorita eu...

– Bella, esqueceu meu nome também?

– Eu... Eu...

Inferno ela era louca.


Ela desceu sua mão de meu rosto e começou a passar em meu peito, segui
sua mão que começou a levantar a minha camisa, a segurei antes que ela me
deixasse duro novamente.

– Senhorita.

– Bella.

– Sim, Bella, o que faz?

– Eu senti sua falta Anthony. – suas bochechas adquiriram um adorável


tom de vermelho e meu pau pulsou contra minhas calças. Parece que meu desejo
por ela estava de volta.

– Senhorita, por favor... – dessa vez ela bufou,

– Não me chame assim Anthony.

– Então pare de me chamar de Anthony. – seu lábio pronunciou para frente


em um beicinho, queria mordê-lo...

Não! Controle-se Edward, pelos amor de Deus.

– Está bem, Edward. – resmungou e ri.

– Obrigado Bella. – ela acabou sorrindo.

– Onde esteve esse tempo todo?

– Moça... – comecei e a vi estreitar os olhos pra mim, e me apressei em


corrigir. – Bella, eu não sou esse Anthony, eu sou Edward, acabei de herdar o
castelo do velho Masen. – ela me olhou tristemente.

– Seu pai faleceu querido?

– Não, meu pai Carlisle está muito bem. Meu bisavô, Robert Cullen, duque
de Masen faleceu.

– Nunca ouvi falar de nenhum Robert Cullen, o duque é Edmund Cullen.

Edmund? Não era esse o nome do primeiro duque?

Mais que diabos!


– Escute Bella, há quanto tempo você está aqui? – ela riu como se eu fosse
idiota, mas não encontrava forças em mim para me chatear, quando seu sorriso
ainda fazia meu coração saltar.

– Bobinho, estou aqui desde que você partiu.

– E quando foi isso?

– Ora, quando seu pai pediu para que fosse a guerra. Estou tão feliz que
voltou, por um tempo... – sua voz falhou. – Eu... eu pensei que havia perdido você. –
ela me abraçou e só consegui abraçá-la de volta.

Pelos céus a pobrezinha era louca.

Ouvimos passos e ela se encolheu contra mim e me apertou com força, a


apertei também e tirei minha pistola do cinto e apontei para quem quer que fosse.

– Edward? – suspirei aliviado ao ver Jasper, ele havia retornado com


alguns homens e parecia assustado ao me ver abraçado a moça.

Tentei afastá-la de mim, mas seu abraço era de morte.

– Bella, são amigos. – ela olhou de esguelha e depois de volta para mim.

– Tem certeza Anthony?

Daí me paciência senhor.

– Sim Bella. – ela sorriu e desgrudou o rosto do meu peito, mas ainda
continuava abraçada a mim enquanto olhava com desconfiança para Jasper.

Ouvimos mais alguns barulhos, e logo mais alguns homens surgiram da


mata, Bella se agarrou a mim como se sua vida dependesse disso.

Os reconheci com Michel o cavalariço, Eric e Tyler que trabalhavam na


manutenção da propriedade.

– Está tudo bem Jasper. – falei já que tanto ele quanto os outros olhavam de
mim para Bella entre confusos e deslumbrados.

– Edward, ela está sozinha? – Jasper perguntou cautelosamente e a olhei,


ela negou e me abraçou.

– Nunca mais sozinha, estou com meu Anthony novamente.

– O que? – Jasper murmurou e suspirei.


– Longa historia, amigo. Agora vamos pra casa.

– Não... – ela se agarrou as minhas roupas me olhando em desespero.

– O que há Bella?

– Vai me deixar novamente?

– Você ira conosco Bella. – ela me olhou assustada e se afastou de mim,


senti falta do seu corpo contra o meu imediatamente.

– Como? Não quero ir. Estou em casa... – começou mastigar o lábio inferior
ainda se afastando de mim.

– Bella espere... – os homens começaram a se aproximar a rodeando e ela


entrou em pânico e tentou correr para sua cabana, um dos homens, Michel a
agarrou rindo.

Raiva correu em minhas veias, e no minuto seguinte estava ao lado dele o


empurrando para longe dela.

– Solte a.

– Perdão senhor. – murmurou me olhando assustado. Somente assenti e me


apressei em pegar Bella em meus braços e acalmá-la.

– Está tudo bem Bella? – ela me olhou assustada.

– Anthony eu não quero ir, seu pai vai nos afastar novamente.

– Bella meu pai não fará nada, ele nem está na propriedade.

– Não o duque nunca deixa o castelo, ele vai mandá-lo embora novamente,
por favor, Anthony.

Esfreguei o rosto irritado. Isso já estava indo longe demais. Mas como fazê-la
entender que eu não era esse Anthony? Seja quem for esse homem não a merecia
já que a deixou sozinha no meio do nada. E se algum bandido atacasse a cabana e
abusasse dela? Somente o pensamento me fez mal.

Me voltei para Jasper que olhava confuso de mim para Bella.

– Jasper volte para o castelo com os homens, amanhã eu voltarei.

– E a moça? – ela me olhava com olhos arregalados.


– Amanhã ela ira comigo. – ela abriu a boca pra discutir, mas se calou com
o meu olhar.

– Sim tome cuidado amigo.

– Tomarei, você trouxe cavalos?

– Sim estão lá trás, não queríamos fazer nossa presença conhecida.

– Certo, deixe um comigo e pode ir. – ele assentiu indo buscar um dos
cavalos sumindo entre as arvores, me voltei para Bella e toquei seu rosto
delicadamente.

– Vá para dentro Bella, me despedirei dos rapazes e em breve estarei com


você.

Ela hesitou por um momento, e sorri para ela, deve tê-la convencido, pois
assentiu e foi para dentro da cabana, assim que ela sumiu Jasper voltou me
entregando as rédeas de um belo cavalo negro.

Acariciei sua crina e o amarrei ao lado da cabana, me virei para mandar


Jasper ir, mas ele agarrou meu braço, me olhando com preocupação.

– Edward o que está havendo?

– Eu não sei, mas eu não posso ir agora.

– Ela é a moça da lenda não é?

– Claro que não Jasper, chega dessas tolices. – ele riu e assentiu.

– Claro, mas sabe Edward, o nome do marido da jovem que vive na cabana
de acordo com a lenda era Anthony.

Mas que diabos! Anthony existiu?


2. Mas que diabos? O que faço agora?

– Ela é a moça da lenda não é?

– Claro que não Jasper, chega dessas tolices. – ele riu e assentiu.

– Claro, mas sabe Edward, o nome do marido da jovem que vive na cabana
de acordo com a lenda era Anthony.

– O que? – gaguejei, o que o fez rir mais.

– Sim meu amigo, o filho do primeiro duque, se chamava Anthony.

– Isso é loucura Jasper.

– Bem seja o que for, ela está ai para provar.

– Ela não passa de uma mulher louca.

– Então chamaremos um medico e a internaremos em um hospício.

– Só sobre o meu cadáver. – rosnei já imaginando formas de protegê-la,


Jasper arqueou uma sobrancelha. Grunhi eu e minha boca.

Diabos!

– Entendi. – ele sorriu abertamente, com certeza me pegando na minha


mentira, afinal essa moça me interessava mais do que gostaria de demonstrar,
pensei em chamá-lo novamente para convencê-lo de que ela não era moça da
lenda, mas como convencê-lo de algo que nem eu mesmo tenho certeza?

Ele chamou os rapazes para o seguirem, assim que sumiram respirei


aliviado. Jasper podia ser um parvo às vezes, mas ele era muito mais observador do
que lhe davam credito.

Voltei-me para a cabana temendo um pouco do que encontraria quando


entrasse. Bella estavam me deixando louco, suas atenções me deixavam em
chamas, mas sua insistência em me confundir com outro homem estava acabando
com meu juízo.

Respirei fundo mais uma vez e entrei na cabana, como tudo que envolvia
essa mulher desde que cheguei aqui e sua casa não era diferente. Apesar de ela
viver no meio do mato, seus poucos móveis estavam bem conservados, e sua cabana
pequena era quente e aconchegante. Havia uma cama de casal modesta, além de
uma grande poltrona próxima à janela, ela tinha também um grande baú aos pés
da cama, que imagino é onde ficavam suas roupas. Perto da lareira uma bacia com
alguns pratos e copos, havia também uma tina bem grande atrás de um biombo já
meio velho e puído pelo tempo.

Encontrei Bella ajoelhada perto da pequena lareira, mexendo em um


caldeirão que borbulhava com algo que cheirava muito bem, fechei a porta
entrando mais na pequena cabana, chamando assim a atenção dela, que sorriu
abertamente a me ver.

– Você está aqui. – se levantou secando as mãos em um avental amarrado a


sua cintura.

– Eu não vou a lugar nenhum. – ela sorriu mais ainda se isso fosse possível,
vindo até mim, agarrou minha mão me puxando até a grande poltrona que ficava
ao lado da janela.

Ela me empurrou para que sentasse, sentando em meu colo, seus braços
rodearam meu pescoço sua cabeça pousando em meu ombro, passando meus
braços em volta da sua pequena cintura a puxei para mais perto de mim, antes que
pudesse me parar.

– Estou tão feliz que está aqui, Anthony. – suspirei exasperado, mas não
disse nada, eventualmente ela esqueceria esse Anthony e aceitaria que eu sou
Edward.

– Estou feliz de estar com você também Bella. – ela enterrou o rosto em meu
pescoço e fungou, meu coração se apertou ao ouvir seu choro.

– Eu sabia, sabia que voltaria. – choramingou agarrando minha camisa


como se tivesse medo que eu desaparecesse a qualquer momento.

Apertei mais meu domínio sobre ela, a enterrando contra mim até estarmos
fundidos, beijei seus cabelos cheirosos com um suspiro de contentamento.

– Shiii, não chores meu pequeno rouxinol. – as palavras saíram antes que
pudessem detê-las, como se eu tivesse que falá-las.

Bella levantou o rosto do meu peito, seus bonitos olhos azuis vermelhos da
sua tristeza, mas havia algo mais, um pouco de esperança, um sorriso doce cresceu
em seus lábios, e me vi sorrindo quando ela tocou o meu rosto gentilmente.

– Você lembrou?

– O que?
– Meu pequeno rouxinol. – repetiu minhas ultimas palavras, a confusão
estampada em minha cara era obvio que eu não fazia ideia do que ela falava.

– Não compreendo Bella. – ela fungou.

– Anthony me chamava assim, quando eu ficava triste ele sempre dizia.


Calma meu pequeno rouxinol, tudo ficará bem.

– Oh.... – não sabia o que dizer, não sabia nem de onde vieram essas
palavras. Ela assentiu tristemente voltando a deitar a cabeça em meu peito.

Não sabia se esse Anthony existiu ou não, mas inferno a cada minuto que
tenho Bella em meus braços, eu começo a desejar que eu fosse Anthony, somente
para ter o seu afeto.

Ficamos em silêncio, pelo que pareceu horas, mas devem ter sido somente
alguns minutos, algo estalou na lareira fazendo Bella levantar o rosto de meu peito,
a ouvi suspirando e saindo do meu abraço pra ir até a panela fervendo.

Vi ela se ajoelhar diante do fogo remexendo lentamente o que quer que


fosse que ela cozinhava, seu silêncio estava começando a me incomodar, e estava
pronto para dizer algo, quando ela finalmente falou.

– Está com fome? Fiz o seu favorito.

– Meu favorito?

– Sim, sopa de legumes.

– Eu... – diabos, era realmente meu favorito, era possível que esse tal
Anthony tivesse os mesmos gostos que eu?

Olhei para a linda Bella me olhando esperançosa e sorri como um idiota.


Sim tínhamos o mesmo gosto para algumas coisas.

– Estou faminto na verdade, não como desde o café. – ela me olhou com
uma carranca, com certeza reprovando minha falta de alimentação.

– Por isso está tão magro, precisa se alimentar melhor. – ri me levantando,


enquanto ela servia uma grande generosidade de sopa em uma tigela, olhei em
volta de sua casa.

Parei ao lado do biombo olhando para a grande tina, havia um pequeno


balde ao lado que imagino que ela usava para pegar água do rio e trazer até a
cabana, não sabia o quão distante seria esse rio, mas com certeza seria um trabalho
extremamente cansativo. Em Masen Hill, ainda não havia encanamentos para que
tivéssemos banheiros, precisava de pelo menos três homens para trazer água para
um simples banho, voltei a olhar Bella, ela era frágil demais para fazer esse
trabalho.

– Você toma banho aqui? – me vi perguntando, ela me olhou e em seguida


a tina e negou.

– Eu gostaria de um banho quente principalmente no inverno, mas não


existia uma maneira que conseguisse enchê-la completamente. Não sozinha, é
extremamente cansativo.

– Onde toma banho?

– No rio.

– Bella e se alguém a visse?

– Ninguém vem aqui há anos. – deu de ombros e a olhei atentamente, ela


fisicamente não parecia ter mais de 20, talvez até menos.

– Quantos anos tem Bella? – ela riu, levantou com a tigela de sopa vindo
até ele.

– Oras, vinte e um!

– Mas... – antes que pudesse falar ela me entregou a tigela.

– Coma enquanto está quente. – ela sorriu, sorri de volta indo até a
poltrona.

Me sentei enquanto olhava minha sopa, o cheiro estava ótimo, mexi um


pouco com a colher e em seguida levei uma boa porção a boca, gemendo de prazer
quando senti o gosto. Olhei para Bella que me encarava alegremente.

– Está bom?

– Delicioso. – levei outra colherada a boca, murmurando de


contentamento, Bella riu e pegou uma porção para ela e se juntou a mim.

Ela sentou em minha coxa e sorriu enquanto levava uma colherada a boca.
Limpei meu prato rapidamente e agradeci pela excelente sopa.

– Estava realmente delicioso Bella.


– Sabia que iria gostar, colhi os legumes hoje cedo, e deixei-os cozinharem
bem... – ela começou a explicar quando a interrompi.

– Espere, espere. Como sabia que eu chegaria hoje?

– Não sabia.

– Mas disse que fez meu favorito, e colheu os legumes logo cedo. Só me viu
está tarde.

– Oh, eu cozinho seu favorito todos os dias.

– Todos os dias?

– Bem, exceto algumas vezes em que faço o meu favorito, pois estou
zangada com você. – ri.

– E quando se zanga comigo?

– Quando parece que nunca vai voltar.

– Bella... – comecei, mas ela interrompeu se levantando e pegando a tigela


de minha mão.

– Ainda está com fome? Quer que eu pegue mais... – ela foi em direção da
lareira, mas a peguei antes que pegasse mais sopa.

– Não, estou satisfeito. Eu gostaria de falar com você agora Bella.

– Quer falar? Sobre o que?

– Sobre você ficar sozinha nessa cabana.

– Oh isso. Não estou mais sozinha, você está comigo Anthony.

– Diabos! Não sou esse Anthony Bella, sou Edward.

– Mas... – ela fungou, seu lábio inferior aparecendo, formando um beicinho


adorável que eu gostaria de morder.

Esfreguei o rosto afastando as fantasias que Bella me provocava, esse não


era o momento. Peguei sua mão a levando para a cama, me sentei na beirada e a
puxei para sentar-se de frente para mim.

– Escute Bella, eu não quero lhe magoar, mas não sou seu Anthony, sou
Edward, filho de Carlisle Cullen, segundo conde de Weston. Meu bisavô Robert
Cullen é o 3º duque de Masen, ele passou o titulo para mim. Eu não sei quem é seu
Anthony, mas não sou eu.

– É você sim, você só esqueceu. – ela sussurrou e bufei.

– Por que Bella? Por que acredita que sou ele? – ela sorriu.

– Pela sua aparência, seus olhos, seu coração, eu sei que é você.

Queria gritar com ela, dizer para parar de tolices, pois não sou esse
Anthony, mas só pude sorrir para ela, ela sorriu de volta, tocando meu rosto, sua
mão desceu pousando em meu peito.

– Era só isso que queria me falar?

– Não, eu preciso.... eu quero que venha a Masen Hill comigo, não posso
permitir que fique sozinha na floresta. – ela sorriu abertamente.

– Irei aonde quiser que eu vá, Anthony.

– Bella, por favor.

– Desculpe, Edward. Mas tem certeza que o duque não se zangará? Não
quero perdê-lo novamente.

– Eu sou o único duque vivendo em Masen Hill Bella, eu lhe juro. – ela
assentiu.

– Está bem. Eu irei.

– Bom, agora uma ultima questão?

– Qual?

– Onde irei dormir? – ela riu alegremente.

– Oras comigo.

Olhei sobre meu ombro para a minúscula cama, nunca que eu ficaria na
cama sem agarrá-la.

– Melhor dormir no chão.

– Mas por quê?


– Bella, não é certo, não tirarei sua virtude. – ela corou um pouco quando
sorriu.

– Ant... – começou, mas se apressou em corrigir, o que fui muito grato. –


Edward somos casados.

– Como?

– Nos casamos antes de vir morar aqui, foi por isso que seu pai se revoltou,
lhe deserdando.

Diabos! Ela me chamava de Edward, mas ainda agia como se eu fosse seu
Anthony, o que eu vou fazer?

– Bella não posso me deitar com você. – um flash de dor passou pelos seus
olhos, quando me encarou.

– Não... não me deseja mais?

– O que? – ela ofegou.

– Foi por isso que voltou. Veio me dizer que não me quer mais, conheceu
alguém enquanto estava longe. Sim é isso, por isso nunca voltou...

– Não, não. Diabos! Lógico que a desejo.

– Não minta para mim Anthony, nunca suportaria se o fizesse. – me apressei


em abraçá-la a apertando contra meu peito.

– Não diga tolices Bella, lógico que a desejo, mas não sou seu Anthony, não
posso me deitar contigo. – ela suspirou me empurrando para que pudesse me olhar.

– Antho... Edward, você pode não lembrar, mas eu sei que é você. Não me
rechace, não poderei sobreviver com o seu desprezo.

– Mulher, eu nunca a desprezaria. – ela sorriu um pouquinho assentindo.

– Você promete?

– Por Deus sim! – era fácil notar o alivio em seu rosto, e meu ódio por esse
Anthony, por deixar essa jovem sozinha.

– Bom, eu vou me preparar para dormir. – ela me deu um abraço rápido se


afastando em seguida, caminhando para o biombo.
Podia ver através das sombras que ela se despia. Inferno como passaria por
essa noite sem tocá-la? Me apressei em virar o rosto. Tudo que eu precisava agora
era passar a noite duro como uma rocha.

Vendo que não teria outra solução, retirei minhas botas e calça, ficando
com a roupa de baixo, hesitei decidindo se devia tirar a camisa. Mas se não tirasse
podia ferir os sentimentos de Bella, e se fizesse isso nunca me perdoaria.

Diabos! Eu sabia que a machucaria eventualmente, afinal eu não era seu


Anthony e um dia ela veria isso. Meu único consolo é que eu havia dito a verdade
desde o começo, nunca a enganei fingindo ser quem não sou.

– Ant... Edward, não vai tirar a camisa? – a voz de Bella me tirou dos meus
devaneios e engasguei ao ver suas roupas ou melhor, a falta delas.

Ela usava somente uma camisa de homem, suas pernas longas e bem
torneadas estavam nuas para quem quisesse ver, além disso a camiseta era branca
e desgastada, ela estava praticamente transparente no corpo dela. Desviei meus
olhos para seu rosto, seu sorriso alegre e bochechas coradas, eram a prova de que
ela me pegou desejando seu corpo.

– O que? – gaguejei, tentando me concentrar em algo que não fosse a


ereção apertando em minha roupa intima.

– Sua camisa, não vai tirar?

– Sim, sim, eu vou. – mas não me movi, tentava pensar em algo que
abaixasse o meu pau, mas só conseguia olhar para ela e imaginar que a jogaria na
cama e faria amor com ela, até ambos estarmos ofegantes e suados.

– Deixe que eu ajudo. – ouvi sua risadinha, e antes que eu pudesse entender
o que acontecia, Bella estava muito perto, suas mãozinhas trabalhando
ansiosamente, para desfazer os botões da minha camisa.

– Bella... – ela me ignorou enquanto terminava de me despir, quando


acabou, empurrou a camisa por meus ombros e ela caiu no chão silenciosamente,
engoli em seco, Bella ficou encarando meu peito por alguns segundos, minha
respiração falhou, quando suas mãos espalmaram em meu peito.

– Você não mudou nada. – ela sussurrou me encarando em seguida, contive


o gemido ao ver seus lindos olhos azuis brilhando com luxúria, ela lambeu os lábios
sorrindo maliciosamente em seguida.

Não conseguia falar nada encarando essa linda mulher, que só me fazia
cada vez mais excitado e sedento por ela. Bella encostou a cabeça e meu peito
suspirando fortemente, segurei seus ombros, na intenção de afastá-la, mas assim
que minha mão encostou-se a ela, eu perdi completamente a razão. E não ajudava
em nada que Bella começou a dar pequenos beijos em meu peito, roçando seus
lábios em meus mamilos.

– Bella... – ofeguei quando ela mordiscou chupando em seguida um


mamilo, ela me olhou sem tirar a boca do meu peito, e foi praticamente impossível
conter um gemido.

– Eu senti falta de te tocar, de te beijar. – ela sussurrou contra minha pele,


esfregando o rosto em meu peito, minhas mãos deslizaram por seus braços, subindo
e descendo, chegando até sua cintura.

Eu sabia que não deveria fazer isso, eu tenho que parar, não posso fazer isso,
eu devo... todo pensamento coerente foi pela janela. Bella meteu a mão dentro de
minhas calças e sorriu abertamente.

– Já está pronto pra mim.

– Mas que Diabos. – gemi e antes que algo pudesse me parar eu estava a
beijando, seus lábios macios se moldando aos meus, levei uma mão a sua nuca
inclinando sua cabeça, para que pudesse aprofundar o beijo.

Bella gemeu contra meus lábios, entreabrindo os seus, me dando passagem


para que eu pudesse provar seu sabor. Minha língua deslizou em sua boca, e gemi
sentindo seu gosto, doce e quente, se eram possível sentir isso em um beijo?

Quando afastamos os lábios para respirar, empurrei seu corpo para a cama,
Bella riu quando caiu, sorrindo empurrei minha roupa intima liberando meu pau
muito duro, Bella já abria os botões da sua camisa, e se possível fiquei mais duro
ainda ao ver seus lindos seios nus, sua boceta coberta de cachos castanhos
brilhando com os sucos da sua excitação.

Massageei meu pau que já pingava de prazer, e a vi gemendo, esfregando as


coxas em busca de atrito. Subi na cama, ficando de joelho entre as pernas dela, as
afastei passando minhas mãos no interior das suas coxas, me deleitando com os seus
gemidos de prazer.

– Oh.... não pare.... – ela suspirou, e sorrindo esfreguei seu clitóris, vendo
Bella arquear seu corpo quase completamente.

Seu botão estava inchado e sensível, me abaixei encarando sua bonita


boceta e soprei vendo ela se contorcer, beijei suas coxas, dando lambidas, sentindo
o delicioso sabor da sua pele, o cheiro da sua excitação me fazia cada vez mais duro.
– Oh meu... – ela arfou agarrando meus cabelos, grunhi não aguentando
mais provocá-la, e cobri seu sexo com minha boca, Bella gritou e começou a puxar
meu cabelo.

– Ant... Edward oh que... – ela guinchou quando chupei seu clitóris, os


puxões em meu cabelo ficaram mais fortes, tirei o rosto da sua boceta e a encarei.

– O que houve?

– O que... o que faz ai? – ri da sua expressão chocada, suas bochechas


extremamente coradas.

– O que há Bella? Seu amado Anthony nunca a beijou aqui? – para


mostrar passei a ponta dos dedos em sua boceta, Bella gemeu alto e sorri
abertamente, lambi meus lábios voltando a me aproximar do seu sexo.

– Confie em minha Bella, eu nunca a machucaria, só quero lhe dar prazer. –


ela hesitou por um momento, mas assentiu.

Sorrindo voltei a colocar o rosto no paraíso, passando a língua por toda sua
boceta, Bella gritou novamente voltando a agarrar meu cabelo, mas dessa vez,
mesmo ela puxando forte, continuei explorando sua boceta, lambendo e chupando,
mordisquei seu clitóris inchado, deslizando dois dedos dentro dela.

Gemi quando meus dedos entraram em seu calor, ela estava incrivelmente
apertada, como uma virgem. Movi meus dedos lentamente para que ela se
acostumasse, e logo ela foi ficando cada vez mais molhada, e os movi mais rápido os
girando dentro dela.

– Oh meu... – guinchou quando curvei os dedos dentro dela.

Retirei os dedos voltando a chupá-la, Bella se contorcia gemendo sem


parar. As mãos agarrando meu cabelo cada vez mais forte, em breve estaria careca.

Já podia ver seu corpo tremulo, e a respiração ofegante, voltei a penetrá-la


com meus dedos, três dessa vez, alargando sua boceta apertada para acomodar
meu pau, ela gemeu cada vez mais alto, arqueando seu corpo quando seu orgasmo
a atingiu. Seu corpo trêmulo caiu sobre a cama enquanto ela respirava com
dificuldade.

Me ajoelhei entre suas pernas, passando as mãos por seu corpo, Bella abriu
os olhos, me olhando ofegante.

– Tudo bem? – ela assentiu sorrindo preguiçosamente.


– Estou perfeitamente bem. – ela abriu os braços, e sorri me deitando sobre
ela, seus braços envolveram meu pescoço, assim como suas pernas.

Beijei seu rosto, bochechas, nariz, lábios, até chegar ao pescoço, onde
mordisquei a pele dali, Bella riu baixinho.

– Eu te amo. – sussurrou e a encarei em choque.

Mas que diabos? O que faço agora?


3. Mas que diabos! Justo Jasper tinha que nos ver?

– Estou perfeitamente bem. – ela abriu os braços, e sorri me deitando sobre


ela, seus braços envolveram meu pescoço, assim como suas pernas.

Beijei seu rosto, bochechas, nariz, lábios, até chegar ao pescoço, onde
mordisquei a pele dali, Bella riu baixinho.

– Eu te amo. – sussurrou e a encarei em choque.

Mais que Diabos!

– Bella eu... – gaguejei sem saber o que dizer.

Diabos eu não era o tal Anthony, mas Bella não percebia isso, e agora me
dizendo que me amava.

Ela não me amava. Ela amava Anthony.

Senti sua mão em meu rosto chamando minha atenção ela sorriu.

– Não se preocupe.

– Mas eu... – ela negou me abraçando pelo pescoço me puxando até seus
lábios estarem quase nos meus.

– Eu sei que você me ama.

– Não sou Anthony, Bella.

– Você é.

– Bella sou Edward. – suspirei e ela sorriu.

– Eu sei, mas você é Anthony também. Meu Anthony. Agora me ame.

Pensei em protestar, mas só pensei, pois ela arqueou seu corpo contra o meu
esfregando seu corpo nu contra o meu.

Meu pau encaixado entre suas coxas e me fez gemer alto, suas mãos
escorregaram para minhas costas arranhando minha pele, só me fazendo mais duro
pra ela.

– Me ame, eu preciso de você.

– Bella...
– Só você, por favor... – ela sussurrou e me rendi.

Eu estava sendo um cafajeste, mas Diabos, eu estaria sendo um hipócrita se


eu me afastasse, desejei essa mulher assim que a vi, e não me importava se o tal
Anthony aparecesse agora, eu lutaria para ter Bella para mim.

Agarrei sua coxa a abrindo mais para mim, e deslizei meu pau dentro dela.
Por todos os céus, a mulher é apertada, foi com um pouco de dificuldade que
consegui entrar nela, era necessário um grande esforço para não vir, assim que meu
pau se instalou em seu calor apertado.

Mas Diabos, eu não viria como um adolescente excitado, eu era um homem,


e iria mostrar a Bella que eu podia ser muito melhor que Anthony ou qualquer
outro.

Quando meu membro entrou todo dentro dela, ambos ofegamos, quase
podia acreditar que ela era uma virgem, mas talvez fosse à falta de sexo, se ela
realmente fosse à moça da lenda, ela estaria décadas sem ter relações sexuais.

Não ela não é uma lenda, isso era crendice dos aldeões, Bella é uma mulher
real. Eu via ela, podia tocá-la, senti-la, ela era real e me pertence.

– Edward. – ela chamou meu nome e a encarei, havia ficado muito tempo
parado, esperando que ela se acostumasse comigo e que eu gozasse. Sorri para ela.

– Sim pequena.

– Não me deixe agora. – sussurrou e assenti.

– Nunca deixarei você. – jurei, saindo dela e voltando em um impulso


profundo, ela gritou arqueando o corpo contra o meu.

Gemi estava tão profundamente dentro dela que parecíamos um. Edward e
Bella. Só nós dois.

Voltei a sair e entrar de novo me deliciando com seus gemidos, sua boceta
sugava meu pau o apertando por todo o caminho. Gemendo beijei seu rosto,
pescoço, descendo meus lábios para suas lindas clavículas, as lambi dando beijos e
chupando sua pele, macia e cheirosa.

Ela suspirou afundando as unhas em minhas costas cada vez que meu pau
sai de dentro dela, e gritando quando eu voltava com força.
Cheguei aos seus seios magníficos, pequenos montes perfeitos com bicos
rosados e duros, tomei um na boca chupando com prazer. Bella gritou rebolando e
arqueando seu quadril contra o meu.

Levei minha mão entre nossos corpos e provoquei seu clitóris enquanto
dava atenção ao seu outro mamilo. Ela arfou cavando suas unhas com mais força
em minhas costas, gemi dor e prazer misturados, enquanto minhas investidas
ficavam mais fortes e rápidas. O corpo de Bella convulsionou e ela gritou embaixo
de mim, e não me surpreendi quando ela veio com força gozando em todo meu pau.

Gemi sentindo sua boceta mastigar o meu pau dolorosamente, mas


continuei entrando e saindo dela, ainda estava duro e não conseguia parar de
meter em sua boceta molhada.

– Oh... eu senti falta disso... – ela arfou enquanto eu continuava com minhas
investidas, mais lenta agora, aproveitando seu calor, sua macies.

– Diabos, você é perfeita... – gemi já sentindo meu pau pulsar, comecei a


acelerar meus movimentos, e Bella já estava gemendo novamente, alto,
arranhando meu peito e costas.

Sua boca buscou a minha e a beijei com paixão e desejo, enquanto sentia
sua boceta pulsando novamente a minha volta. Voltei a provocar seu clitóris
inchado, a fazendo gritar contra meus lábios.

Engoli seus gemidos, com meus beijos famintos, investindo meu pau com
rapidez e força, enterrando tão profundamente quanto podia, minhas bolas
pareciam que iam entrar dentro dela. Não demorou muito a boceta de Bella já
mastigava meu pau novamente, gozando longamente enquanto gritava alto
afastando a boca da minha.

Seus gritos iam direto para meu pau, assim como seus toques só me faziam
mais duro, e em pouco eu viria dentro dela.

Diabos!

Tirei meu pau de dentro dela, antes que eu gozasse, não podia despejar
minha semente dentro dela, ou Bella engravidaria, e até que ela me amasse, e
entendesse que eu não sou Anthony não poderia fazer isso com ela.

– O que há... – meu pau latejava e babava querendo voltar para dentro
dela, mas não podia.

– Eu... er... – gaguejei sem saber o que fazer ou dizer, mas Bella se sentou me
empurrando para trás sentando sobre mim.
Gemi quando sua mãozinha agarrou meu pau e começou a movê-lo
enquanto o apertava, vergonhosamente não durei nem dois minutos, seus toques
me levaram a loucura, o calor e a sensualidade do gesto, me fez vir em sua mão,
enquanto gemia e grunhia seu nome.

Olhei para Bella ofegante, ela sorriu abertamente para mim e deitou em
meu peito o beijando, afaguei seus cabelos e beijei sua testa.

– Eu te amo. – ela repetiu fazendo meu coração doer.

Ela não me amava, amava Anthony.

Mas eu faria ela me amar. Antes que eu caísse no amor por ela, o que seria
logo, pois era impossível não amar essa mulher.

[...]

Abri os olhos devagar olhando o ambiente em volta. Definitivamente eu


não estava em Masen Hill, esse não se parecia em nada com meu luxuoso quarto.
Esfreguei os olhos confusos, e comecei a me mover, mas parei ao ouvir os resmungos
ao meu lado, me virei e sorri abertamente.

Diabos! Ela realmente está aqui. Ela é real.

E estava aconchegada em meus braços com o rosto enterrado contra me


lado. Tirei seu cabelo bagunçado do rosto a encarando com carinho, essa linda
jovem havia sido minha ontem à noite. E eu a queria novamente, mas como. Eu
podia ter seu corpo eu sabia que ela me daria de bom grado, mas estranhamente eu
queria seu coração.

Essa era uma grande surpresa para mim. Eu não conseguia lembrar quando
eu desejei que uma mulher me amasse. Obvio que havia algumas mulheres em
minha vida, eu tive amantes e pequenos casos com viúvas quando estava na corte
durante as temporadas. Nada longo e com certeza, nada romântico. Sabia claro que
algumas diziam me amar, jurando que eu era o único para elas, mas eu nunca me
senti assim por elas. Por ninguém na verdade. Jasper se apaixonava a cada semana,
sempre que uma donzela bonita lhe dava atenção ele se dizia apaixonado.

Mas eu sabia que isso não passava de desejo, eu desejei muitas mulheres.
Mas nunca as amei, e eu certamente não amava Bella, mas eu queria amá-la, e
queria que ela me amasse também.

Ela se mexeu em meus braços me desviando dos meus pensamentos confusos


e a olhei ansiosamente. Como ela me olharia esta manhã?
Como Anthony seu amor perdido?

Ou como Edward, um homem que se aproveitou dela e da sua confusão?

Quando ela finalmente abriu os olhos, seus lindos olhos azuis profundos,
havia uma mistura de tudo, eu era Anthony eu era Edward, eu era dela.

– Você está aqui.

– Eu estou.

– Eu tive medo de dormir. – afastei seu cabelo bagunçado de sono do seu


rosto.

– Por que minha pequena?

– Eu temi que ao acordasse tudo não passasse de um sonho. Que quando


abrisse os olhos, eu estaria sozinha na cama. – havia tanta tristeza em sua voz, que
me coração doeu por ela.

– Você já teve sonhos assim?

– As vezes. Você voltava, me amava, mas quando eu acordava, não passava


de um engano.

– Oh Bella, não há mais enganos, eu vou cuidar de você.

– Eu sei. Eu te amo tanto. – fechei meus olhos encostando a testa na dela.

Eu queria repetir suas palavras, mas eu não estava pronto para isso. E o pior,
seu amor não era direcionado para mim.

Sua mãozinha tocou meu rosto, e a encarei. Ela sorriu abertamente se


inclinando em minha direção e escovou seus lábios nos meus.

Suspirei contra sua boca, e a beijei provando seu gosto, seus lábios macios e
doces, era perfeitos, e se moldavam aos meus, como se fossem feitos para estarem
ligados aos meus sempre que possível.

Quando ela se afastou sorridente, sorri de volta.

– Bom dia. – ri e beijei seu narizinho arrebitado a fazendo rir e fiquei sobre
ela.

– Sim, bom dia pequena. E teremos um dia cheio de emoções. – ela passou
seus braços pelo meu pescoço.
– Teremos?

– Sim, iremos a Masen Hill hoje. – seu sorriso sumiu um pouco. – Não, você
prometeu.

– Eu sei, eu irei, eu só... – beijei seus lábios a abraçando e nos girei na cama a
deixando sobre mim, quando me separei ela estava sorrindo novamente.

– Estou ansioso para irmos.

– Oh sim, posso saber o porquê?

– Para ter certeza que você é real. – ela riu. mas eu realmente queria sair
daqui. Sempre que olhava Bella, ou esse lugar parecia que ela sumiria, como uma
personagem de historias infantis, ela não parecia real, e no momento eu precisava
de estar em Masen Hill, precisava de realidade.

– Eu que devia pensar que você não é real. – ela tocou meu rosto trançando
meu rosto com as pontas dos dedos. – Mal posso acreditar que está realmente aqui.

– Bella... – comecei, mas ela me calou com um beijo estalado.

– Não importa. Então quando iremos?

– Assim que você arrumar suas coisas. – ela corou ligeiramente, afastando
os olhos dos meus. – O que há?

– Minhas coisas... eu só tenho roupas e elas estão velhas e gastas... – não a


deixei terminar, peguei seu queixo a fazendo me encarar.

– Pequena, não se preocupe com isso, assim que chegarmos a Masen Hill,
chamaremos uma costureira e você terá milhares de vestidos novos. – ela sorriu.

– Sério?

– Bella, eu lhe darei qualquer coisa que seu coração desejar. – seus olhos
brilharam.

– Meu coração deseja muitas coisas. – ri.

– Então peça que será seu.

– Um cavalo?

– Pode escolher qualquer um dos estábulos de Masen Hill, e se não gostar


de nenhum, comprarei o que você quiser.
– Não será necessário. Com certeza terá algum que me agrade em Masen
Hill.

– O que mais deseja? Só um cavalo é muito pouco. – ela sorriu cruzando os


braços sobre meu peito e repousou o rosto em seus braços enquanto me encarava.

– Deixe-me pensar. – ela mordeu o lábio enquanto pensava, sorri passando


as mãos em suas costas nuas. – Um colar de perolas.

– Quantos você quer? – ela riu.

– Não, eu não quero nenhum. E que tal um anel de diamantes?

– Te comprarei um tão grande que você nem conseguira levantar a mão. –


ela gargalhou, seu corpo balançando sobre o meu.

– Não, nada exagerado, por favor.

– Está bem, comprarei um mais modesto.

– Mas não é isso que eu quero também, eu só estava vendo se você dizia a
verdade. – girei os olhos.

– Então diga pequena, o que você deseja? – ela me olhou hesitante, e dessa
vez era sério. O que ela poderia querer?

– Seu amor?

– Oh... – ela baixou os olhos e suspirei pegando seu queixo. – Escute


pequena, meu amor será seu, quando você me amar.

– Mas eu amo... – neguei a calando.

– Você ama Anthony. – ela riu.

– Você é Anthony.

– Não, eu não sou. E eu não entendo por que, você acredita nisso. Mas
quando você amar a mim, Edward eu lhe darei meu amor. – ela suspirou
tristemente.

– Eu sei quem você é. – ela se ergueu tocando meu peito onde meu coração
batia rápido. – Aqui, em seu coração, você é Anthony, você pertence a mim como
eu a você, e eu sei que é uma questão de tempo até que se convença disso.
Pensei em falar, retrucar, brigar, mas a mulher não me ouviria, eu sabia isso
vendo seus olhos. Ela estava determinada. Para ela não importa o que eu dissesse
eu seria esse infeliz de Anthony. Só podia esperar que com o tempo, ela visse a
verdade. E que me aceitasse como Edward.

– Acho que já está na hora de irmos. – sussurrei me levantando a levando


comigo e ela assentiu.

– Sim, você deseja comer antes de ir?

– Não vamos comer em casa.

– Está bem. – ela se levantou e gemi olhando seu corpo nu, ela me olhou e
em seguida para meu corpo nu e deu uma risadinha. – Ah não ser que deseje adiar
nossa viagem.

Olhei para seu corpo e de volta para minha ereção que não sumiria até eu
estar dentro dela e grunhi.

– Diabos! Volte aqui mulher. – ela riu vindo para a cama e subindo sobre
mim, passei as mãos por seu corpo a fazendo suspirar.

– Oh... me faça sua. – a deitei na cama ficando sobre ela e acaricie sua
entrada a sentindo quente e úmida.

– Eu farei pequena, só minha. – afastei minha mão e a penetrei, deslizando


lentamente em seu sexo, e gemendo com a sensação de prazer, a sensação de estar
onde eu sempre pertenci.

[...]

Amarrei a trouxa de roupas que Bella fez na cela do cavalo que Jasper
havia trazido. Bella saiu da cabana ajeitando seu vestido branco velho e sorriu ao
me ver a olhando.

– Como estou?

– Linda. – ela riu, mas era verdade. Seu cabelo estava trançado. Trança essa
que ajudei a fazer enquanto ela estava nua na cama comigo. E seu vestido era gasto
e simples, mas mostrava suas curvas e a fazia parecer um anjo.

– Obrigada Antho... Edward. – sorri esticando a mão e ela a pegou


imediatamente, a levei aos lábios beijando seus dedos.

– Só falo a verdade minha pequena, você está linda.


Suas bochechas adquiriram o lindo tom de rosa e a toquei com minha mão
livre, elas ficaram mais vermelhas, e sorrindo a puxei para meus braços e beijei seus
lábios rapidamente.

– Pronta para ir? – perguntei com os lábios sobre os dela, ela abriu os olhos
me encarando.

– Não. – sussurrou, mas sorriu em seguida. – Mas irei onde você for.

– Então vamos para casa. – ela assentiu e a ajudei a montar no cavalo,


montando em seguida, passei um braço em volta da sua cintura a puxando contra
meu peito e com a outra agarrei as rédeas e aticei o cavalo.

Bella agarrou com as duas mãos meu braço que estava em volta dela
quando o cavalo começou com um trote lento. Rindo encaixei minha cabeça em
seu ombro.

– Nunca andou a cavalo?

– Claro que não, só os senhores andam a cavalo.

– Como assim?

– Bem, eu sou filha de um criado de Masen Hill, meu... meu pai ainda está
lá?

Seu pai? Diabos!

Se Bella realmente fosse à moça da lenda seu pai já estaria morto.

– Quem é seu pai?

– Charles Swan.

– E sua mãe? – tentei me lembrar de algum Charles em Masen Hill, mas


não havia nenhum, talvez sua mãe estivesse por lá, mas sua resposta mostrou que
Bella não tinha ninguém no mundo exceto por mim.

– Renée Swan, mas ela morreu quando eu era pequena. Era somente papai
e eu, ele trabalhou a vida toda para o duque, e quando você se interessou por mim
e começou com a perseguição... – a interrompi.

– Perseguição? – ela riu.

– Bem sim. Sabia que papai se irritaria se eu desse atenção aos seus
galanteios. Homens como você só queriam moças como eu, para se divertir, e meu
pai nunca me perdoaria se eu me entregasse a você. Ele queria que eu me casasse
com o rapaz dos estábulos Jacob, mas ele era horrível e fedido. – gargalhei, eu
podia ver Bella linda e fugindo tanto do tal Anthony e do rapaz fedido.

– Mas você gostava de Anthony. – ela bufou.

– Claro, você é lindo, e eu era encantada por você. Mas eu sabia de suas
conquistas, muitas moças que trabalhavam na casa já haviam ido para sua cama,
eu não queria ser mais uma.

Me endireitei, eu não era esse Anthony, mas me comportava como ele, com
amantes e dormindo com criadas, lógico que nunca forcei ninguém, as mulheres
que estavam em minha cama, queriam estar lá, mas Bella não era como elas. Bella
era única e especial e devia ser tratada como.

Respirando fundo me inclinei novamente descansando o queixo em seu


pescoço e a apertei mais contra mim.

– Então, por que você decidiu dar uma chance a ele?

– Você me provou que eu era diferente, que você queria casar comigo.
Você enfrentou seu pai, o meu pai, você desistiu de tudo por mim.

Bem ai eu tinha que admitir que esse Anthony provou merecer Bella.

– E o que aconteceu depois?

– Seu pai te deserdou, meu pai me renegou, e foi quando fomos para
cabana. E foram os melhores momentos da minha vida, até seu pai vir nos ver, e
convencê-lo a partir. – ela sussurrou tristemente e a apertei mais contra mim.

– Por que ele foi?

– Por que seu pai prometeu aceitar nosso casamento.

– Somos casados? Quer dizer vocês casaram? – ela riu. Até eu estava
começando a me confundir com essa historia toda.

– Sim, casamos escondidos.

– Hmmm, isso faz de você uma duquesa. – ela bufou.

– Não me sinto uma duquesa. – ri e beijei seu pescoço.

– Mas se sentira assim que chegarmos a Masen Hill. – ela suspirou.


– Eu terei que mudar?

– Mudar? Como assim?

– Eu me lembro das moças que apareciam às vezes em Masen Hill, elas eram
linda claro, mas eram cheias de frescura, e maldosas com os criados.

– Alguma foi maldosa com você? – ela deu de ombros, e grunhi, se eu


encontrasse quem destratou Bella, maldoso não chegaria nem perto do que eu
faria com elas.

– Isso foi há muito tempo. – murmurou e pensei em retrucar, mas suas mãos
apertaram com força meu braço e a olhei, mas seus olhos estavam fixos à frente.

Segui seu olhar e sorri, finalmente estávamos em casa.

– Aqui é Masen Hill?

– Sim.

Masen Hill é uma visão, tão antiga que quase se parece um castelo, grande
e majestosa se erguendo em rocha sólida e firme. Todos morrerão e Masen Hill
continuara ai para contar nossa historia.

– Está... diferente.

– Eu não vinha aqui desde criança, mas sei que meu bisavô a reformou. –
sabia que o lugar era meio medieval, e o velho Robert, havia modernizado bastante
a antiga casa, por dentro era quase como uma das casas elegantes de Londres.

– Seu bisavô?

– Sim o velho Robert.

– Robert. – ela se virou para mim. – Eu conheci um Robert.

– Verdade. Quando?

– Ah alguns anos, ele era um menino e vinha para conversar. Ele era ótimo e
muito engraçado. – parei o cavalo e desci ajudando Bella a descer, ela sorriu.

– Esse Robert você voltou a vê-lo?

– Não. Um dia ele parou de vir, senti falta da companhia dele.

– Imagino, deve ter sido muito solitário lá.


– Era, mas esse tempo acabou. – ela me abraçou pelo pescoço e sorri a
abraçando pela cintura e balançando com ela.

– Ora, ora agora entendo por que você quis passar a noite.

Mas que diabos! Justo Jasper tinha que nos ver?


4. Mas que Diabos! Não podia ser minha Bella?

– Imagino, deve ter sido muito solitário lá.

– Era, mas esse tempo acabou. – ela me abraçou pelo pescoço e sorri a
abraçando pela cintura e balançando com ela.

– Ora, ora agora entendo por que você quis passar a noite.

Diabos!

Estreitei os olhos para o meu ex-amigo, mas ele somente sorria olhando
para minha Bella. Apertei ainda mais Bella contra mim, ela riu baixinho deitando
a cabeça em meu peito.

– Bella esse é Jasper Whitlock, um bom... um conhecido. – o infeliz riu e se


aproximou mais de nós, e Bella se soltou de mim, ele pegou a mão dela beijando
seus dedos, ela riu.

– Olá senhor Whitlock.

– Me chame de Jasper querida.

– Whitlock! – grunhi e ele arqueou uma sobrancelha me encarando. Nos


encaramos por alguns minutos, ele sabia muito bem, que quando o chamava pelo
sobrenome, significava que era para que ele se afastasse.

E se tratando de Bella o queria bem longe. Eu já era chamado de Anthony,


se fosse chamado de Jasper eu matava o infeliz.

Ele me encarou por mais um momento, antes de rir e soltar a mão de Bella.
Sabia que ele havia entendido o recado, Bella estava fora dos seus limites.

– Então como passaram a noite? – bochechas de Bella avermelharam,


lógico que isso não iria impedi-lo de me provocar.

– Nós... bem... – abracei a cintura de Bella encarando Jasper.

– Passamos muito bem, obrigada Jasper. – ele riu.

– Claro. Estava começando a pensar que você iria viver naquela cabana. Se
bem que com essa adorável companhia, eu viveria naquela cabana. – piscou para
Bella que corou mais ainda.

Cadê o medo todo dele em relação à Bella? Agora que precisava que ele
fosse um covarde, ele era um provocador.
– Chega Whitlock, vá atrás de Jessica e deixe Bella em paz. – ele bufou.

– Nem me lembre daquela menina, um simples sorriso, e um galanteio e ela


cismou que vou me casar com ela.

Ri, era bem feito, por ficar paquerando as criadas.

– Não sinto pena de você. Agora me faça um favor, mande chamar alguma
costureira e peça a Ângela, para que vá ao meu quarto. – ele me olhou confuso.

– Posso saber o porquê de tantos pedidos?

– Sim, Bella vai ser nossa convidada, e ela precisa de vestidos novos, e uma
dama de companhia.

– Então bem vinda a Masen Hill, Bella.

– Obrigada.

– Peço para Laurent preparar um quarto para Bella, ela com certeza
gostara da ala rosa. – neguei.

– Não, Bella o quarto contiguo ao meu. – Bella parecia muito feliz, já Jasper
olhou chocado entre nós, apesar das piadas, eu sabia que ele não esperava que eu
estivesse em um relacionamento com Bella.

– Oh... eu... – sorri ao saber que calei o espertinho e peguei a mão de Bella e
a coloquei em meu braço.

– Venha Bella, quero que conheça seu quarto. – ela sorriu mais ainda se
apoiando contra mim.

– Mal posso esperar. – beijei sua testa e a puxei para a casa.

Assim que entramos, notei como ela olhava tudo com curiosidade. Nada em
Masen Hill, era como sua pequena cabana. Tudo era grande, e cheio de opulência.

Uma das criadas apareceu carregando uma bandeja, mas parou


abruptamente ao nos ver, ela olhou curiosamente para Bella, e em seguida seu
olhar se fixou em mim e sorriu. Rolei os olhos, ela era jovem e bonita com o cabelo
loiro palha e belas curvas, mas eu não era mais um rapazote correndo atrás das
criadas, há muito tempo, havia deixado esse habito.

Jasper porem ainda era um irresponsável.

– Duque. – assenti.
– Lauren você viu Laurent?

– Ele estava na cozinha milorde.

– Avise-o que estarei em meu quarto, para assim que ele tiver uma folga ir
falar comigo. – ela assentiu com uma pequena reverencia.

– Sim milorde.

– Venha Bella. – a puxei para longe, e assim que chegamos às escadas notei
sua carranca, parei de andar a encarando e peguei seu queixo para que ela me
olhasse. – O que há pequena?

– Você dormiu com ela?

– Com quem?

– A criada, Lauren? – ri a puxando para meus braços.

– Bella, só estou em Masen Hill a alguns dias, e minha prioridade não era
entrar embaixo das saias das criadas.

– Então não se deitou com ela?

– Não.

– Bom, onde é seu quarto... – ela tentou se a afastar, mas a abracei mais
apertado.

– Nada disso, por que acha que eu dormi com Lauren? – ela bufou.

– Eu vi o olhar dela Edward, ela deseja você.

– Então ela tem um problema, pois eu só desejo você. – suas bochechas


coraram adoravelmente e beijei seus lábios.

– Milorde... – a voz estridente de Laurent nós fez se afastar e sorri dando


mais um beijo rápido nela e me voltei para meu mordomo.

Laurent era um homem já de idade, mas muito severo e fiel a sua posição.
Sua expressão era sempre seria e carrancuda, e foi hilário ver seu choque ao olhar
entre mim e Bella.

– Milorde, mandou me chamar? – falou ao se recuperar do choque e sorri.


– Sim, quero que conheça alguém, Laurent está é Bella, Bella este é
Laurent, o mordomo de Masen Hill.

– Olá.

– Senhorita. – ele me olhou ainda confuso e achei melhor explicar, antes


que o pobre homem entrasse em parafuso.

– Bella é nossa convidada em Masen Hill, ela é minha noiva. – ouvi o ofego
de surpresa de Bella, mas me mantive olhando a expressão confusa de Laurent.

– Oh.... hmmm parabéns milorde.

– Obrigada.

– Minhas felicitações senhorita. – Bella estava radiante e não pude deixar


de sorrir ao pegar sua mão e beijar a ponta dos seus dedos.

– Obrigada Laurent. – ele assentiu e se voltou para mim.

– Deseja que prepare a ala rosa para senhorita Bella?

– Não, ela usara o quarto contiguo ao meu. – a expressão de Laurent era


hilariante, o homem parecia estar a ponto de ter um ataque, mas como sempre, ele
se recuperou.

– Oh bem, está certo milorde. Algo mais que deseje?

– Só que avise aos criados que senhorita... – olhei para Bella, não lembrava
o sobrenome dos pais dela. Felizmente ela não deu o meu sobrenome quando me
disse o seu.

– Swan.

– Sim senhoria Swan, será a futura duquesa de Masen, e que todos a tratem
com respeito.

– Mais é claro milorde.

– Ótimo, eu pedi ao Sr. Whitlock, que chamasse uma costureira, quando


chegar, a mande para meu quarto, quero que Ângela seja a dama de companhia
de Bella.

– Sim milorde.
– Pode ir. – ele assentiu se afastando a passos rápidos, me voltei para Bella
que me olhava sorridente e ri beijando sua testa. – Venha pequena, hora de
conhecer nosso quarto.

– Nosso? – sorri.

– Você não acha que deixarei você dormindo no quarto ao lado sozinha não
é? – ela riu.

– Espero que não. – beijei seus lábios mais uma vez, como se eu conseguisse
ficar longe deles, e peguei sua mão.

– Vamos.

Ela assentiu entusiasmadamente, e seguiu-me em direção ao meu quarto.

Subimos pela longa escadaria e a levei até o fim do corredor, Bella olhava
encantada para o belo papel de parede bege com detalhes, passamos por varias
portas e alguns corredores, e mais uma escada chegamos a minha ala.

Passei por mais duas portas e parei em frente ao quarto contiguo ao meu,
abri as portas duplas e sorri ao ver os olhos arregalados de Bella.

– É lindo.

– É o seu. – ela se virou pra mim.

– O meu?

– Sim, venha o meu é ao lado. – a puxei para dentro do quarto com papel de
parede pêssego e moveis brancos e uma enorme cama com vigas que iam até o teto,
e um mosquiteiro de seda.

Bella olhou tudo com admiração, a levei até a porta que ligava nossos
quartos e a abri para que ela visse.

– Meu quarto. – ela olhou para dentro e se voltou para mim.

– Antho... Edward, por que disse ao mordomo que sou sua noiva?

– Oh... – cocei, a nuca sem saber o que dizer.

– Você falava a verdade, ou somente deu uma desculpa para explicar


minha presença?

Diabos!
– Bella, eu não podia dizer a todos quem você realmente é. – na verdade
nem eu sabia quem ela era, só que ela era muito importante para mim. Bella
baixou os olhos e foi até a cama e deitou-se olhando para o teto, me deitei ao lado
dela e peguei sua mão a colocando sobre meu coração. Ela se virou pra mim.

– E quem eu sou?

– Você é Bella.

– Mas... – ela suspirou e seus lindos olhos azuis estavam cheios de lagrimas. –
Em minha cabana, nossa cabana, eu era sua mulher, eu esperava por você, mas
agora eu sou quem?

– Você é minha. – me ouvi dizendo e ela fungou

– Você nem lembra de mim Anthony.

– Bella esqueça por um minuto, nomes, títulos, e se concentre no que o seu


coração sente. O que você sente Bella?

– Que pertenço a você.

– Estranhamente eu sinto isso também, e sei que é cedo, mas eu me casarei


com você em breve Bella. – ela sorriu.

– Então eu sou sua noiva?

– Bem, não exatamente, pois eu pretendo lhe pedir adequadamente. – ela


sorriu. – Mas para todos os criados vamos deixar claro que é isso que você é.

– Está bem.

– Sim? – ela sorriu e me inclinei em sua direção beijando seus lábios, ela
gemeu contra minha boca, suas mãozinhas deslizando para meu cabelo, me
puxando para mais e mais perto.

– Oh meu... – ouvimos um guincho, grunhindo me afastei de Bella e gemi ao


ver Ângela nos olhando em choque.

Me levantei ajeitando minha camisa e ela começou a tremer.

– Me... me perdoe milorde, a porta estava aberta, e o senhor Whitlock me


mandou subir, eu... eu... – ergui a mão para que ela parasse, e ela se calou abaixando
os olhos.

Olhei para Bella que estava um pouco nervosa também.


– Está tudo bem Ângela, eu devia ter fechado a porta. – ela assentiu e
estendi a mão para Bella, ela se levantou a pegando.

– Ângela, a partir de agora, você é a dama de companhia de Bella, minha


noiva. Você a ajudará em tudo que ela precisar. – Ângela levantou o rosto olhando
com curiosidade para Bella.

– Será um prazer ajudar sua noiva milorde. – sorri erguendo a mão de Bella
e beijei seus dedos.

– Bella eu preciso resolver algumas coisas, Ângela trará seu café da manhã
e assim que a costureira chegar ela ira vê-la. – tentei soltar sua mão, mas ela
agarrou a minha e olhou entre mim e Ângela.

– Podemos... – assenti e me voltei para Ângela.

– Espere lá fora.

– Sim milorde. – ela saiu fechando a porta, e toquei o rosto de Bella.

– O que há?

– Vai me deixar sozinha?

– Ângela estará com você, e se quiser me encontrar é só perguntar aos


criados que te levarão a mim.

– Está bem. – ela parecia um pouco triste e a abracei, ela enterrou o rosto
em meu pescoço me abraçando com força, peguei seu queixo a fazendo me encarar.

– Hey, você ficara aqui, e será tratada como uma princesa. Ângela lhe
prepara um banho em minha enorme banheira, e um café da manhã digno de uma
rainha. Depois a costureira vira e você escolherá milhares vestidos. – ela sorriu.

– Eu não preciso de nada disso.

– Sim você precisa. E eu lhe darei qualquer coisa que desejar, lembra?

– Eu só desejo você. – beijei sua testa.

– Você me tem, mas ainda quero que você seja tratada como uma princesa.
– ela riu.

– Está bem, mas podemos ficar juntos mais tarde?


– Bella, você pode ficar comigo sempre que quiser. Eu somente preciso
tratar de alguns assuntos com Jasper, mas estarei livre para você o resto da tarde.

– Promete?

– É uma promessa. Almoçaremos juntos, e vou te mostrar os estábulos para


que você escolha o seu cavalo. – ela riu mais.

– Eu estava brincando Edward, não quero um cavalo.

– Mas você precisa de um para que eu lhe ensine a cavalgar. – seu sorriso
era cegante.

– Vai me ensinar? – rindo beijei seus lábios rapidamente.

– Sim, mas você precisa de um lindo vestido de montaria, certifique-se que


a costureira faça um para você. – ela assentiu já mais entusiasmada.

– Sim, eu pedirei.

– Bom, agora deixe-me ir, antes que eu esqueça meus compromissos e passe
o dia na cama com você. – ela riu me abraçando pelo pescoço.

– Eu gostaria muito disso.

– Eu sei que sim. – dei mais um beijo nela e a soltei. – Se comporte, e tudo
que precisar Ângela trará pra você. – ela assentiu e voltou para a cama se
sentando.

Assim que sai do quarto suspirei, deixá-la é mais difícil do que parece.
Esfreguei o rosto, e vi Ângela me olhando.

– Hmmm, Bella espera por você. Prepare um banho para ela em meu
banheiro e ela pode usar uma das minhas camisas até a costureira chegar.

– Sim milorde.

– Mande preparar o café para ela também e traga no quarto. – olhei para a
porta atrás de mim e me voltei para Ângela.

– Eu cuidarei bem dela milorde. – sorri para ela, Ângela era a criada mais
doce e tímida que tinha em Masen Hill, ela era linda, mas muito recatada, e não
gostava dos galanteios de Jasper, o que já era uma das melhores qualidades de seu
caráter, sabia que ela seria perfeita para ajudar Bella.

– Eu sei que cuidara, obrigada por fazer isso Ângela.


– Vai ser um prazer, sua noiva parece ser muito agradável.

– Sim ela é. Eu descerei, se Bella precisar de mim, mande me chamar no


meu escritório.

– Sim milorde.

Um pouco relutante desci as escadas até o primeiro andar. Assim que


cheguei olhei em volta um pouco perdido, mas tinha coisas a fazer, e determinado
fui ao escritório, não me surpreendi ao ver Jasper sentado na cadeira atrás da
escrivaninha com os pés pra cima e bebendo.

– Confortável Whitlock?

– Extremamente duque, mas aposto que estaria melhor se tivesse uma


companhia tão agradável quanto a sua. – o ignorei me servindo de uma dose de
uísque e sentei-me de frente para ele.

– Eu negaria, mas eu realmente estava muito confortável. – ele bufou.

– Confortável até demais com sua noiva imagino. – sorri e ele grunhiu. –
Sabe eu gostaria de algumas explicações.

– Embora, eu não lhe deva nenhuma, eu lhe direi o que quer saber. – ele
rolou os olhos.

– Não me venha com frescuras Anthony. – ele piscou e me segurei para não
jogar o corpo nele.

– Diabos! – ele riu dando o ultimo gole em seu uísque e levantou indo se
servir de mais, tomei o meu de um gole, e ergui meu copo.

Ele me serviu e voltou a se sentar.

– Então ela é a moça da lenda?

– Não Jasper, não existe lenda. – sua sobrancelha arqueou.

– Edward, por favor, você tem que admitir...

– Mais que Diabos! Jasper não comece com isso.

– Então como explica ela? – grunhi, não sabia como explicar nada, e ele
sabia.

– Mas isso não quer dizer que ela é um ser místico de uma lenda estúpida.
– Você perguntou a ela?

– Perguntei o que?

– Se ela é a moça da lenda.

– Jasper não seja obtuso. Claro que não perguntei.

– Certo, mas você terá que perguntar eventualmente.

– Não perguntarei isso a ela. E mesmo se ela fosse, e não estou dizendo que
ela é, ela não saberia que é alguém de uma lenda.

– Sim, você está certo. Mas por que ela pensa que você é o Anthony dela?

– Eu não sei, ela acredita que sou ele.

– E você se aproveitou da situação para conseguir um bom tempo com a


linda Bella.

– Claro que não. Que tipo de crápula você pensa que eu sou? – ele arqueou
uma sobrancelha e dessa vez joguei meu copo nele, infelizmente ele se abaixou e
riu.

Bufando fui pegar outro copo, me servi e bebi de um gole só, e preenchi
meu copo novamente.

– Vamos lá Edward, eu entenderia se você fingisse. Afinal ela é uma beleza.

– Não me faça jogar a garrafa em você. – ele riu e ergueu as mãos em sinal
de rendição.

– Perdoe-me amigo, não quis ofender sua noiva. – ele sorriu


maliciosamente e bufei.

– Nenhuma palavra homem. Você sabe que não havia nenhuma maneira
que eu poderia protegê-la se não fosse assim.

– Eu sei que você pode ter muito mais liberdades com ela, quando finge que
ela é sua noiva.

– Não é fingimento. – resmunguei, mas o infeliz ouviu.

– Não?
– Diabos! Eu gosto dela, mas... – esfreguei o rosto e voltei a minha cadeira
me largando lá.

– Mas é muito desanimador quando sua mulher te chama de outro nome.

– Exatamente.

– E o que fará agora?

– Eu vou cuidar dela.

– Então casara com ela?

– Sim.

– Você a ama?

– Eu poderia.

– Então não ama?

– É complicado Jasper.

– O que é complicado? Ou você a ama ou não.

– Bem, ela não me ama.

– Não? – bufei bebendo meu uísque e colocando o copo sobre a mesa e


cruzei os braços.

– Não, ama o Anthony. – Jasper riu, bastardo.

– Vamos lá Edward, você está com ciúmes de um fantasma?

– Que fantasma, pare com essa lenda estúpida Jasper.

– Eu lhe disse Edward, Anthony existiu, era ele o homem da lenda. E seu
parente.

– Como?

– Ele é seu tataravô ou algo assim.

– Do que diabos você está falando?


– De acordo com “a lenda”, - fez aspas rindo da minha careta. – O jovem
duque Anthony Masen segundo, se casou com uma criada, e quando seu pai o
rejeitou ele a levou para viver na cabana de caça, seu pai lhe ofereceu perdão se
ele fosse a guerra em nome da família, querendo o bem da jovem esposa, ele
aceitou, ele a queria levar para o castelo, mas ela foi contra. Mesmo não gostando,
ele a deixou lá prometendo voltar pra ela.

– Qual o nome dela? – me ouvi perguntando e ele sorriu.

– Isabella Swan, mas todos a chamavam de Bella.

Mas que Diabos! Não podia ser minha Bella?


5. Mas que diabos! O que ela fará agora?

– De acordo com “a lenda”, - fez aspas rindo da minha careta. – O jovem


duque Anthony Masen, se casou com uma criada, e quando seu pai o rejeitou ele a
levou para viver na cabana de caça, seu pai lhe ofereceu perdão se ele fosse à
guerra em nome da família, querendo o bem da jovem esposa, ele aceitou. Antony
queria a levar para o castelo, mas ela foi contra. Mesmo não gostando, ele a deixou
lá prometendo voltar pra ela.

– Qual o nome dela? – me ouvi perguntando e ele sorriu.

– Isabella Swan, mas todos a chamavam de Bella.

– Mas que Diabos! – ele riu.

– Sim meu amigo, sua namorada é um fantasma.

– Jasper eu posso te afirmar que ela não tem nada de fantasma.

– Com certeza você pode meu amigo. – contive a vontade de socá-lo.

– Não seja um bastardo Jasper. Essa situação toda está me deixando doido.
– ele suspirou.

– Eu lamento Edward. Então, o que você quer fazer agora? – me levantei.

– Eu vou comer alguma coisa e ver como está minha noiva. Você vai fazer
investigações

– Eu?

– Exatamente, eu quero saber mais sobre Anthony Masen

– Certo, pedirei a Laurent documentos antigos, deve ter algo guardado, e


ele conhecia o velho duque. Talvez até saiba algo da lenda.

– Sim, veja isso. Eu preciso ver alguns papéis e a tarde ficarei com Bella.

– Certo, deixe-me ir ao trabalho. – ele terminou sua bebida e saiu. Apesar


das brincadeiras, Jasper era um bom amigo, e sabia que ele faria tudo para me
ajudar com essa situação complicada.
Me levantei indo sentar onde ele estava e comecei a folhear os papéis, devo
ter folheado as mesmas página umas vinte vezes, minha mente estava em Bella.
Desde que a conheci minha mente estava sempre nela.

Ainda não entendia quem ela era, ou o que ela era, somente que eu
precisava dela, será que isso é amor? Não, não, era muito cedo para que eu sentisse
isso. Mas eu me importava com ela, e era nisso que me concentraria no momento.

Chamei um criado e pedi que me trouxesse algo para comer, deixaria Bella
descansar e escolher seus vestidos, depois iria vê-la. Ela devia querer um pouco de
privacidade. Sim, ela devia querer privacidade.

Depois de comer um pouco, tentei me focar no trabalho novamente, mas


depois de meia hora relendo as mesmas coisas, empurrei tudo pra trás me
levantando. Não conseguiria dar atenção a nada disso hoje. Só havia uma coisa
que queria dar atenção. Bella. Será que a costureira já havia chegado? Sim, eu
devia ver isso, Bella precisava de vestido, muitos, para que pudesse levar ela
comigo para todo lugar. Sim, eu precisava ver isso.

Saí do escritório, eu podia procurar por Laurent, mas com certeza Jasper
estava com ele. Resolvi subir para meu quarto, praticamente corri pelas escadas
até o último andar, assim que cheguei pude ouvir o som de risos. Parei em frente à
porta de Bella, e sorri abertamente, a porta estava aberta e podia vê-la sorrindo e
rindo com as mulheres que estavam com ela. Ela já usava um vestido que a
costureira deve ter trazido, era um pouco apertado, mas muito bonito, era verde
com fios amarelo.

Ângela segurava um bonito vestido branco, e a mulher que imagino ser a


costureira, uma senhora já de idade, com cabelos negros com alguns fios cinza e
bonitos olhos mel, segurava uma camisola muito reveladora.

– Olá senhoras. – as três pararam de rir e coraram fortemente.

– Antho... Edward. – Bella arrancou a camisola da costureira e escondeu


atrás das costas me fazendo rir.

– Escolheu algumas coisas Bella? – ela corou mais ainda e assentiu.

– Sim, sim. Sra. Coppe já tirou minhas medidas e trouxe alguns vestidos
consigo.

– Isso é bom. Você escolheu alguns modelos?


– Sim. – ela jogou a camisola para Ângela, e correu para pegar alguns
papéis e veio me mostrar. Felizmente eram vestidos modernos e bonitos. – São tão
lindos.

– Quais você escolheu? – ela me mostrou três bem simples.

– Esses. Já escolhi os tecidos também. Escolhi azul, você sempre gostou de


me ver em azul. – sorri, e me contive para não beijá-la, ela com certeza ficava linda
de azul... Espera, eu nunca a vi em azul... Anthony! Afastei o pensamento e me
concentrei em Bella.

– Quais mais escolheu? – ela franziu o cenho.

– Era pra escolher mais? – ri e peguei os desenhos. Tinha uns vinte modelos,
alguns simples outros mais sofisticados.

– Você gostou de mais algum?

– Todos são bonitos. – para mim bastava.

– Sra. Coppe, faça todos estes e se tiver mais modelos traga para Bella
escolher mais alguns.

– Todos?

– Sim, chame alguém para ajudá-la, pagarei bem se os entregar o mais


rápido possível.

– Oh sim milorde. – a mulher parecia em choque. Ri e peguei a mão de


Bella e a beijei na bochecha.

– Irei me refrescar. Escolha tecidos que gosta, está bem?

– Sim. Obrigada. – sorri beijando sua testa.

– Todos os desejos do seu coração Bella, eu prometi. – seus olhos brilharam e


ela me abraçou, sorri a apertando contra mim, e resistindo a vontade de arrastá-la
para meu quarto a soltei.

– Vá escolher seus vestidos, depois iremos almoçar.

– Está bem. – beijei seus dedos mais uma vez e sai do quarto indo para o
meu.

No caminho encontrei Benjamin, meu valete.


– Benjamin, mande preparar um banho para mim.

– Imediatamente milorde. – ele saiu apressado para cumprir minha ordem,


e entrei em meu quarto. Sentei na beirada da cama retirando minhas botas e
relaxando sobre a cama. Pouco tempo depois, alguns criados se dirigiram para meu
banheiro com baldes de água quente e fria. Eu realmente precisava ver o
encanamento de Masen Hill, iria resolver isso o mais rápido possível.

Não entendia como o velho duque não havia feito isso. Reformou a maior
parte do lugar exceto pelos banheiros. Assim que encheram a banheira dispensei
Benjamin, e retirei as roupas sozinho. Sabia que Benjamin não entendia por que eu
preferia me vestir sozinho, mas quando não estivéssemos na corte e eu pudesse usar
as minhas roupas mais simples, não haveria necessidade dele fazer isso.

Terminei de me despir, e entrei na banheira de água quente. Bella deve ter


sofrido muito tomando banhos em rio e vivendo naquela cabana sem nenhuma
comodidade. Mas a vida dela mudaria, eu faria o possível para que ela tivesse tudo
o que ela merecia.

Fechei os olhos jogando a cabeça para trás relaxando meus músculos. Senti
a água se movendo e algo roçando contra minha perna, abri os olhos e sorri ao ver
minha Bella sentando na banheira completamente nua.

– Sra. Coppe já foi?

– Sim.

– Ângela?

– A mandei ir, disse que queria descansar antes do almoço. – arquei uma
sobrancelha e ela sorriu enquanto suas bochechas ficavam lindamente rosadas.

– Venha aqui. – a puxei até que ela montasse em meu colo, seus braços
rodearam meu pescoço, e a abracei pela cintura.

– Eu queria te agradecer.

– Por que linda? - minhas mãos já corriam por suas costas, e evitei olhar seus
lindos peitos, pois meu pau já crescia entre nós.

– Por estar cuidando de mim. Eu senti tanta sua falta Anthony. – suspirei
pesadamente.

– Bella... – ela esmagou seus lábios nos meus antes que eu falasse, e como
um idiota eu me rendi aos seus beijos.
Sua língua brincou com a minha, enquanto sua mão agarrava um punhado
do meu cabelo da nuca, gemi a abraçando, apertando meu corpo contra o dela,
seus seios roçaram contra meu peito, meu pau já estava pulsando contra seu
estômago.

Sua boca se afastou da minha e nos encaramos ofegantes, ela sorriu


abertamente e se esfregou contra mim, me fazendo gemer. Levei minhas mãos para
sua bunda a erguendo e levei meu pau a sua entrada, suas mãos apertaram em
meus ombros com força, conforme eu me enterrei nela.

– Diabos! – gemi a fazendo rir.

– Isso é tão bom. – sussurrou, e concordei enquanto nos movíamos juntos.

Levei minhas mãos aos seus seios acariciando seus mamilos, ela gemeu
jogando a cabeça para trás, beijei seus seios levando o bico entre os lábios e mordi,
ela arfou cravando suas unhas em meus ombros sem deixar de rebolar sobre mim.

Continuei mamando em seus seios, chupando e lambendo hora um, hora


outro, ela gemia e suspirava arranhando minhas costas. Minhas mãos apertando
sua bunda, enquanto a movia sobre mim, enterrando meu pau nela,
profundamente. Subi meus lábios para seu pescoço provando sua pele úmida e
quente.

Cheguei aos lábios e mordisquei seu lábio inferior, ela gemeu, rebolando
mais forte. Eu já podia sentir sua entrada me apertando. Estava próximo também,
então precisava fazê-la vir logo. Aumentei a rapidez e a força das investidas, meu
pau latejando dentro de seu calor, levei minha mão até seu clitóris e o belisquei,
ela arfou cravando as unhas em meus ombros e gritando quando veio em todo meu
pau.

Me retirei de dentro dela, e massageei meu pau até vir, fiz uma careta para
a bagunça e me levantei com Bella. Saí da banheira puxando Bella comigo e a
levei a minha cama, ela sorriu acariciando meu rosto, a deitei na cama ficando
sobre ela.

Ficamos nos encarando por alguns minutos, ela sorriu e acariciei sua
bochecha, a pele dela é tão pálida, mas tão suave e macia.

– Você é linda. – suas bochechas coraram lindamente.

– Você é sempre tão doce. – suspirei.

– Bella, precisamos conversar. – ela suspirou também.


– Sobre seu nome?

– Sim, isso. Bella eu realmente adoro estar com você, mas eu não sou seu
Anthony, eu sou Edward Cullen. – ela sorriu tristemente.

– Edward Cullen, - ela repetiu e tocou no meu rosto e em seguida em meu


peito. – Você pode dizer ser Edward, mas Anthony ou Edward, aqui dentro no seu
coração eu vejo quem você é.

– E quem eu sou?

– Você é o homem que eu amo. Não importa seu nome, só importa quem
está no seu coração. – suspirei.

Parece que não importava o que eu dissesse ou fizesse, eu seria o que Bella
quisesse que eu fosse. Meu único consolo é que não menti para ela, nunca fingi ser
quem eu não era. Eu lhe disse que era Edward e esse eu seria sempre.

Bella bocejou e sorri afagando seus cabelos.

– Descanse um pouco amor, eu te acordarei mais tarde. – ela sorriu.

– Vai estar aqui quando eu acordar?

– Não irei a lugar algum. – seu sorriso se tornou maior e seu corpo se
aconchegou mais ao meu, a apertei contra mim e não demorou muito para que ela
dormisse.

Beijei seus cabelos, respirando seu cheiro, e enterrei o rosto em seu pescoço
adormecendo rapidamente também.

Abri os olhos quando ouvi uma batida na porta, resmungando me arrastei


para fora da cama, peguei meu robe e o amarrei na cintura, cobri o corpo nu de
Bella e fui até a porta, ao abri-la grunhi ao ver Jasper.

– O que você quer?

– Nossa, que mal humor. Achei que estaria com um humor melhor já que
dormiu a tarde toda. – bufei.

– Meu humor estava ótimo até você vir estragá-lo.

– Como estamos sensíveis. – bufei.

– O que você quer? – repeti e ele riu.


– Tenho algumas novidades pra você.

– Diga.

– Não vai me convidar pra entrar?

– Não.

– Você está acompanhado?

– Jasper! – ele riu.

– Entendi, mas acho que sua noiva não iria gostar nada de você estar se
esfregando com alguma das criadas enquanto ela está no quarto ao lado.

– Jasper, que tipo de homem você acha que eu sou? Eu não faria isso com
Bella.

– Ah então é Bella quem está ai.

– Bem... – ele riu.

– Entendi amigo. Não quero atrapalhá-lo, eu só queria contar sobre as


descobertas que fiz sobre Anthony Masen.

– Já?

– Oh sim. E algumas coisas bem interessantes.

– Certo, me encontre no escritório em meia hora. Eu vou só me vestir.

– Claro. – ele se afastou, fechei a porta e me voltei para a cama, e sorri ao


ver Bella acordada me olhando.

– Olá amor.

– Dormi demais?

– Não, mas eu preciso resolver algumas coisas com Jasper, você se importa
de ficar aqui? – ela fez um biquinho.

– Oh, algo errado?

– Não, só alguns assuntos relacionados à mansão.


– Tudo bem. – me aproximei da cama ficando sobre ela e beijei seus lábios,
ela suspirou me abraçando pelo pescoço e rindo quando cai na cama sobre ela.

Me ajeitei para não machucá-la e acariciei seu cabelo o tirando do rosto.


Beijei seus lábios mais uma vez.

– Fique mais na cama, eu voltarei logo. – ela suspirou, mas assentiu.

– Está bem.

– Bom, se precisar de mim estarei no escritório, fica lá embaixo.

– Tudo bem. – ela bocejou, e sorri beijando seus lábios mais uma vez, e mais
uma vez, e mais uma vez, ela riu.

Era tão difícil deixá-la às vezes, assim como ela que temia que eu não fosse
real, eu também temia que ela não fosse.

– Eu já vou.

– Então vá. – grunhi e dei mais um beijo nela, um bom beijo de língua
provando seus lábios doces, quando me afastei ela sorriu e pisquei me afastando.

Ela sorria enquanto me olhava trocando as roupas, tentei ignorar seu olhar
e me apressei em me vestir. Quando terminei, voltei para a cama para me despedir
mais um pouco dela, ela riu me abraçando pelos ombros e me puxando para a
cama.

– Eu preciso ir. – murmurei contra sua boca e ela gemeu.

– Vá então. – assenti, mas deitei sobre ela a beijando com urgência.

Ela gemeu contra os meus lábios começando a empurrar minhas roupas,


queria afastá-la, mas já a estava ajudando a tirar minhas roupas.

Bem, Jasper não ia se incomodar se eu demorasse um pouquinho, não é?

[...]

Uma hora depois eu estava na porta do escritório, entrei encontrando


Jasper todo sorridente na minha cadeira atrás da mesa.

– Desculpe a demora. – ele riu, e o ignorei.

– Então, quer saber o que descobri?


– Sim, fale homem.

– Bem, realmente existiu Anthony Masen, ele foi filho do primeiro duque.
Era um rapaz muito bem apessoado e mulherengo, um Don Juan, todas as jovens
eram apaixonadas por ele. Isso te lembra alguém?

– Como descobriu isso? – ele riu.

– Eu supôs.

– Jasper eu quero saber a verdade, não suposições. E por que supôs isso? –
ele riu.

– Pelo quadro que achei dele.

– Tem um quadro?

– Sim, Laurent me levou até um dos quartos que estão fechados e lá tem
quadros de todos os duques de Masen.

– E como era esse tal Anthony. – resmunguei e ele riu. – Qual a graça? – ele
ainda ria quando se levantou e ergueu um quadro coberto por um pano e me
mostrou.

Meus olhos se arregalaram ao ver o quadro, era eu?

Me levantei olhando melhor, se parecia muito comigo, embora usasse


roupas muito diferentes, e o penteado também. Observei atentamente o homem,
esse era eu? Não, era Anthony, será que por isso Bella nos confundia? Éramos
muito parecidos, afinal ele seria um tataravô meu.

Mas então como Bella o conheceu?

Mas que diabos, ela realmente era a moça da lenda?

Isso não podia ser possível. Como poderia minha linda Bella poderia
conhecer esse Anthony? Se isso fosse possível ela seria centenária.

Não, tinha que ter outro Anthony, não podia ser o mesmo. Tinha que ser
outro.

– E quantos outros Anthony Masen têm?

– Como assim quantos outros? Esse é o único.


– Não, isso é impossível, pois Bella conheceu o Anthony, e se fosse esse aí
ela seria...

– A moça da lenda. – gritou e bufei

– Isso é impossível Jasper. – ele rolou os olhos.

– Ela é Edward. Mas voltando ao assunto, Laurent me contou algumas


coisas bem estranhas.

– Tais como?

– Que nos últimos momentos da vida do velho, ele falava muito sobre você
e Anthony.

– Sobre mim?

– Sim, Laurent disse que o velho não parava de dizer, “finalmente Edward
vai vir e poderá ser o Anthony dela”.

Que estranho, será que o velho duque sabia sobre Bella e sua fixação por
Anthony?

– Ele disse mais alguma coisa?

– Não, só que o velho estava meio delirante no fim.

– E sobre Anthony?

– Ah ele me mostrou alguns diários e coisas assim, Anthony morreu.

– Morreu como?

– Na guerra ao que parece, ele nunca voltou, mas o pai investigou e foi
descoberto que ele morreu.

– Ele morreu em batalha?

– Acredito que sim. Pobre Bella.

– Por quê?

– Ela não vai ficar triste que o Anthony dela morreu?

– Ela não precisa de Anthony, ela tem a mim. – ele riu.


– Você gosta mesmo dela. – senti minhas orelhas esquentarem.

– Bem, é claro. – ele riu.

– Isso é bom Edward, mesmo ela sendo um fantasma.

– Jasper, ela não é um fantasma.

– Cuidado para não ser assombrado pelo Anthony. – ele piscou e queria ter
um copo para jogar nele.

– Não seja um parvo Jasper.

– Certo, certo. Brincadeiras a parte, você contará a Bella?

– Contar o que?

– Que Anthony morreu?

– Anthony morreu? – ambos nos viramos ao som da voz de Bella e


praguejei, ela olhava para nós em choque.

Mas que diabos! O que ela fará agora?


6. Mas que diabos! De onde ela tirou isso?

– Certo, certo. Brincadeiras a parte, você contara a Bella?

– Contarei o que?

– Que Anthony morreu?

– Anthony morreu? – ambos nos viramos ao som da voz de Bella, e


praguejei, ela olhava em choque entre nós.

– Bella eu...

– Como assim ele morreu, ele... você... – ela me interrompeu gaguejando


ansiosamente, olhei em pânico para Jasper que parecia tão em choque quanto eu.

– Eu... er... vou deixá-los a sós.

– O que? – guinchei enquanto ele pedia licença e corria para fora do


escritório me deixando sozinho, aquele bastardo.

Assim que ele fechou a porta me voltei para Bella que parecia em choque.

– Bella... – comecei, mas parei quando seus intensos olhos azuis me


encararam, e ela correu até mim e tocou meu rosto.

Abri a boca, mas não sabendo o que dizer a mantive fechada. Ela me olhou
atentamente, seus olhos dentro dos meus, como se procurasse algo lá, algo que só
ela via, quando pareceu que estávamos horas ali ela sorriu parecendo ter
encontrado o que procurava e ficou nas pontas dos pés escovando seus lábios
contra os meus.

– Você poderia me dizer como foi?

– O que? – pedi bobamente e ela sorriu com tristeza.

– Como Anthony morreu? – abri e fechei a boca algumas vezes, não


sabendo o que dizer a ela. Acredito que a verdade seria o ideal.

– Na guerra. – ela soluçou e me abraçou apertado, enrolei meus braços em


volta dela, querendo nada mais do que tirar sua dor, me sentia triste por ela não ter
mais o tal Anthony, mas queria lembrá-la que ela tinha a mim, só esperava que
isso bastasse.

– Por favor, não chores. – ela ergueu o rosto me encarando e sorriu


tristemente.
– Estou feliz por você estar aqui Edward.

– Está? – ela riu um pouco e voltou a enterrar o rosto em meu peito.

– Sim. Você é muito importante para mim. – meu coração se encheu de


esperança, seria possível que finalmente ela entendeu que Anthony e eu não
tínhamos nada haver um com o outro?!

– Você é importante para mim também Bella.

– Eu sei Anthony. – parece que ela não entendeu nada. Gemi a afastando
para que olhasse em seu rosto.

– Bella, você precisa entender, eu sou Edward não Anthony. – ela sorriu
tristemente.

– Eu entendo Edward. Mas eu sei, que meu Anthony me fez uma promessa, e
ele a cumpriria de qualquer jeito.

– E qual a promessa?

– Que ele voltaria pra mim.

Mais que Diabo!

– E o que isso quer dizer? – ela tocou meu rosto, seus olhos me olhando com
aquela intensidade desconcertante novamente.

– Que ele cumpriu a promessa. – eu estava muito confuso, e com certeza ela
sabia, pois riu e me beijou novamente.

Estava tentando pensar em algo coerente para dizer, mas hoje com certeza
nada com algum sentido sairia da minha boca, ouve uma batida na porta e ambos
olhamos em sua direção.

– Entre. – resmunguei e Laurent colocou a cabeça para dentro.

– Milorde.

– O que há Laurent?

– Hmmm, Sr. Whitlock me deixou saber que o senhor quer os diários do


duque.

– Diários? – ele assentiu e notei que entrava com alguns livros de capa
marrom escura, ele se aproximou e os colocou sobre a mesa.
– Sim, pertenceram ao primeiro duque, e há alguns do duque Robert.

– Robert? – Bella falou e até me esqueci que estava abraçado a ela.

– Sim, meu bisavô, ele me deixou Masen. – ela sorriu.

– Eu conheci um Robert, mas ele era um menino. – me lembrava agora ela


já havia falado sobre isso que conheceu Robert, mas não me lembrava quando.

– Você mencionou. Quem foi ele?

– Eu não sei, ele só apareceu um dia na cabana, ele era muito doce, mas tão
jovem. Ele tinha certeza que Anthony voltaria. – ouvi Laurent engasgar e o olhei
curioso

– Anthony Masen?

– O senhor conheceu Anthony? – Bella o olhou curioso e o homem estava


meio pálido.

– Você é Bella? – ele sussurrou e Bella franziu as sobrancelhas.

– Hmmm sim.

– Meu Deus! – ele gaguejou se afastando de nós o máximo que pode.

– O que há com você Laurent?

– Ela... ela é a jovem da lenda? – gemi, até os criados acreditavam nisso.

– Laurent pare de fantasiar, Bella não é de nenhuma lenda.

– Que lenda? – Bella perguntou e queria morrer, Laurent tinha que abrir a
boca.

– Nada importante Bella. Laurent você pode se retirar agora. Mande


entregar o almoço no salão verde, comerei lá com Bella. – ele assentiu
freneticamente e correu para fora do escritório.

Rolei os olhos, e notei que Bella me olhava com curiosidade, tentei sorrir, e
a vi estreitar os olhos pra mim me soltando.

– O que está escondendo de mim?

– Nada. – tentei tocá-la, mas ela se afastou mais, vi quando seus olhos
encontraram o quadro de Anthony Masen, e ela correu para ele.
Ela se ajoelhou tocando no quadro com carinho e sorriu, em seguida olhou
para mim e de volta para o quadro, alguma coisa martelando em sua mente. E eu
podia sentir, que fosse o que fosse que sua mente estava trabalhando, eu ia sofrer
para explicar para ela. E claro Bella não me desapontou.

– Há quanto tempo eu estou na cabana?

– O que?

– Há quanto tempo, Edward?

– Eu não sei Bella, como posso saber disso?

– Ah quanto tempo Anthony morreu? – grunhi passando as mãos pelos


cabelos.

– Se o Anthony do quadro for o seu Anthony, faz algumas décadas. – ela


ofegou e olhou entre mim e o quadro.

– Por que você demorou tanto para voltar?

– Bella? – eu estava confuso com sua pergunta, ela suspirou se levantando


e voltou até mim, ergui a mão, e Bella se apressou em pegar e a puxei contra meu
peito.

– Shiii, vai ficar tudo bem.

– Por que Anthony, por que ficou longe tanto tempo? – ela choramingou
enfiando a cabeça em meu peito e beijei seus cabelos sem saber o que dizer.

– Amor, se acalme, não chore, por favor. – ela soluçou e ergueu o rosto para
me olhar.

– Por que me deixou sozinha? – eu queria matar esse Anthony, o infeliz se


foi e deixou essa linda mulher sozinha e triste, o bastardo.

– Bella, eu não sou Anthony. Sou Edward e eu prometo que nunca vou
deixá-la.

– Eu sei.

– O que você sabe? – perguntei desconfiado e ela riu um pouco.

– Eu sei que nunca vai me deixar.

– Mas saber que não sou Anthony, não é?


– Mas você é.

Diabos! Voltamos a isso.

– Amor eu não sou, sou Edward.

– Edward, aqui, - ela tocou meu coração. – Em seu coração e alma eu sei
quem você é. Não importa o nome que usa agora, você é aquele a quem eu sempre
vou amar.

Confuso não chegava nem perto do que eu estava agora.

– Eu...

– Estou com fome.

– Hmmm?

– Fome. Não almoçamos ainda. – suspirei, com certeza ela não queria voltar
a esse assunto, honestamente eu também não queria.

– Sim, sim, a comida esfriara se não formos logo. – ela assentiu e me deixou a
guiá-la para fora do escritório e em direção ao salão verde.

Como previsto a comida já havia sido posta na enorme sala com paredes
verdes e pesadas cortinas de um verde claro, com sofás verdes escuro estavam
estrategicamente espalhados pela sala. Eu gostava particularmente dessa sala,
pela enorme janela que dava para o jardim, e a pequena mesa ladeada de duas
cadeiras que havia de frente, o sol atravessava as vidraças deixando o lugar
perfeito para desfrutar de uma boa refeição.

– Que bonito Edward. – ela sussurrou soltando minha mão e caminhando


pela sala, sorri entrando mais e fui até a mesa, onde nossa comida esperava, puxei
uma cadeira, e Bella veio imediatamente se sentar.

Depois de ajudá-la tomei meu lugar em frente a ela.

– Espero que goste. – ela olhou curiosamente para a sopa, mas seguiu meu
comando e comeu, quando terminamos, eu peguei a pequena sineta que estava ao
lado do meu prato e chamei um criado para trocar os pratos.

Rapidamente foram trocados por carneiro e uma salada, pedi que me


trouxesse um vinho também. Comemos em silêncio e quando acabamos, Bella
olhava ansiosa para fora.

– Você gostaria de um passeio Bella? – ela se voltou para mim sorrindo.


– Claro Edward.

– Bom, então venha.

A ajudei a se levantar, e a guiei para fora indo diretamente para o jardim,


notei que alguns criados a olhavam com curiosidade, parece que Laurent tem uma
boca grande, felizmente Bella parecia alheia a tudo, exceto o bonito jardim que
rodeava Masen Hill.

Caminhamos por algum tempo, apreciando o lugar, mas logo comecei a


guiá-la para os estábulos, poderia ensinar Bella a cavalgar, era uma das minhas
atividades favoritas desde menino, e ter sua companhia seria muito gratificante.

– Onde estamos indo? – ela perguntou com certeza notando que nos
afastávamos do jardim.

– Aos estábulos.

– Oh, ira realmente me dar um cavalo? – ri da sua surpresa.

– Eu lhe prometi não foi? – ela sorriu se aconchegando ao meu lado.

– Verdade. E você sempre cumpre todas as suas promessas. – murmurou


sorridente, e quis perguntar o que ela queria dizer, mas duvidava que eu fosse
entender, Bella ainda era um mistério.

Ao chegarmos aos estábulos, senti Bella se encolher contra mim, a olhei


preocupado e vi que ela olhava para o rapaz do outro dia.

Diabos!

Me apressei em abraçá-la.

– Está tudo bem Bella. Aquele é um dos cavalariço, ele nunca a


machucaria. Eu não deixaria. – jurei, e ela assentiu.

– Eu sei.

– Bom. – caminhamos para dentro do grande estábulo, onde ficava os


cavalos mais dóceis.

Levei Bella até as baias, e a deixei olhar os cavalos, ela parou em frente de
uma bonita égua caramelo com a crina branca e uma manchinha em forma de lua
na testa.
– Olhe Edward.

– Gostou dela?

– É ela?

– Sim, chama Lua.

– Oh! Ela é maravilhosa.

– Então é sua. – ela sorriu se virando pra mim e me abraçou apertado a


puxei contra mim a erguendo, ela riu, e não pude deixar de sorrir, beijei seus lábios
rapidamente e a coloquei no chão um pouco relutante.

Ela sorriu brilhantemente e foi até Lua, e encostou sua testa na dela e
sussurrou algo, ouvi um suspiro e olhei para trás, todos os rapazes que cuidavam dos
estábulos estavam encarando minha Bella com fascínio.

Grunhi, chamando a atenção deles, e todos se apressaram em ir fazer suas


obrigações. Me voltei para Bella que sorriu me olhando, sorri de volta.

– Quando posso passear com ela?

– Amanhã, você precisa de roupas de montaria. – ela fez um biquinho


adorável e como se eu fosse atraído para ela eu estava ao seu lado a abraçando.

– Você que vai me ensinar não é?

– Claro, e podemos fazer um piquenique depois. O que acha?

– Será maravilhoso, não vejo a hora.

– Eu também amor. Agora venha, vamos voltar para dentro, sua Lua estará
ai amanhã. – ela assentiu me soltando e foi se despedir de Lua.

Voltamos para dentro e a levei em um passeio pela mansão. Bella conhecia


até bem o lugar, o que foi muito estranho, mesmo dizendo que o lugar estava
diferente, e lhe contei das mudanças que o velho duque fez. Bella gostou, na
verdade estava bem entusiasmada com todos os cômodos.

Quando chegamos a imensa biblioteca da família, notei que sua alegria


sumiu um pouco, ela olhou tristemente para os livros e a abracei.

– Oh que há amor? – ela suspirou.


– Nada. Só... – ela negou e peguei em seu rosto, olhando profundamente em
seus bonitos olhos azuis.

– Vamos me diga.

– É que Anthony nunca teve a oportunidade de me ensinar a ler.

– Não sabe ler? – ela negou, suas bochechas ficando rosadas e seus olhos
baixos. – Hey olhe pra mim.

– Sim?

– Eu vou te ensinar.

– Realmente?

– Sim, ensinarei e você poderá ler todos os livros que desejar, comprarei
mais se achar os que tem aqui chato. – ela riu me abraçando pelo pescoço.

– Você é maravilhoso Edward. – ri beijando seus lábios bonitos.

Ela gemeu contra minha boca e não demorou nada para nosso beijo se
tornar urgente e cheio de necessidade. Antes que pudesse me conter, eu tinha
Bella pressionada contra uma das estantes de livros, suas saias erguidas e minhas
mãos cheias da sua linda bunda macia.

– Edward... – ela gemeu enrolando as pernas em volta do meu quadril, suas


pequenas mãos em meu cabelo puxando forte o meu cabelo.

Ambos gememos quando esfreguei minha dura ereção contra seu centro,
seu calor só me fez mais duro e sedento por ela.

Afastei nossos lábios a olhando ofegante, ela sorriu e sorri de volta.

– Te quero Bella.

– Me tome Edward. – ela gemeu e grunhi, com a sua ajuda desfiz minhas
calças e no minuto seguinte estava dentro dela.

Meu pau abrindo caminho e sua pequena e apertada boceta, ela gritou
cravando as unhas em meus ombros.

Agarrando sua bunda com força, entrei profundamente dentro dela, ela
gemeu rebolando em meu pau, seu corpo se arqueando contra o meu. Seus seios se
esfregavam contra meu peito prazerosamente.
– Diabos...

– Oh meu... – ela gemeu, minhas investidas eram longas e profundas, e a


cada metida, sua boceta sugava mais meu pau para dentro.

Sabendo que eu viria logo, tomei seus lábios, enquanto aumentava minhas
investidas, indo cada vez mais forte e rápido. Bella gritou, com sua boceta
ordenhando meu pau. Levei uma mão entre nossos corpos e provoquei seu botão de
prazer. Ela gritou muito alto quando veio, seu corpo tremendo contra o meu, seu
gozo banhando meu pau latejante. Eu estava muito perto.

Me retirei dela, e sua mãozinha agarrou meu pau, nem dois segundos depois
eu vim em suas saias. Olhamos-nos ofegantes e sorridentes. E em um pedido de
desculpas retirei minha camisa e a limpei, me limpando como deu depois.

– Acho que precisamos de outro banho.

– Irei pedir que preparem um imediatamente. – grunhi arrastando ela para


meu quarto com tanta pressa que ela riu o caminho todo.

Uma semana depois...

Beijei seus bonitos seios arrebitados a fazendo rir, fazer amor com Bella era
sempre delicioso, mas adorar seu corpo ao ar livre era sempre maravilhosamente
indescritível.

– Edward pare. – ela riu e sorri subindo meus beijos até sua boca, ela sorriu
afagando meu cabelo.

– Está cansada amor?

– Um pouco, melhor voltarmos.

– Mas já? – ela riu do meu bico.

Sim eu estava um bobo apaixonado a sua volta. Na verdade a semana toda.


Passávamos cada minuto do dia juntos, eu não conseguia ter o suficiente dela.

Ou a estava ensinando a cavalgar, ou a ler e escrever, Bella era uma


mulher inteligente e aprendia muito rápido, qualquer coisa que lhe ensinasse.

Também saiamos todas as tardes para fazer um piquenique, em uma parte


mais afastada perto de um riacho. Eu simplesmente amava ver Bella nua sobre a
grama, e amá-la ao ar livre.
Eu já havia mandado uma carta para meu pai pedindo o anel de noivado
que minha avó havia deixado para mim. A cada dia mais eu tinha certeza sobre
meus sentimentos por Bella. Tinha que ser amor essa necessidade de estar com ela
o tempo todo.

Senti seus dedos em minha bochecha e sorri.

– Eu te amo Edward. – ela sussurrou, ela sussurrava todos os dias, e eu


queria dizer algo, mas eu ainda temia que ela amasse Anthony e não a mim.

– Está na hora de voltar. – ela sorriu e beijei seus lábios mais uma vez a
fazendo sorrir.

– Sim está.

Depois de nos vestirmos e ajeitarmos todas as coisas. E montamos nos


cavalos que estavam amarrados em uma arvore ao lado.

Cavalgamos lentamente de volta para a propriedade conversando, Bella


era muito doce e divertida, e gostaria de conversar com ela sobre meus pais. Estava
ansioso para que ela os conhecesse.

Ao chegarmos a mansão notei uma carruagem estranha. Não prestei


atenção de quem era, e ajudei Bella a desmontar, entregamos os cavalos para um
dos cavalariços e levei Bella para dentro.

Assim que entramos Laurent veio correndo em minha direção, nunca vi o


homem andar tão rápido, ele ainda estava um pouco receoso de chegar perto de
Bella.

– Milorde. – fez uma pequena reverencia.

– Laurent o que há?

– Eu tentei pará-la milorde, mas ela chegou dando ordens, eu... – o homem
parecia mal.

– Laurent de quem está falando?

– Milorde.

– Ah até que enfim chegou. – alguém gritou e gemi ao ver condessa Denali
me olhando irritada.

Bella se agarrou ao meu braço com força, e vi Tânia olhando com olhos
astutos para Bella.
– Edward quem é ela?

– Ela é a noiva de milorde. – Laurent disse e duvidava que fosse a primeira


vez, Tânia riu.

– Isso é um absurdo, eu sou a noiva dele. – Bella guinchou se afastando de


mim, e rosnei.

Mais que diabos! De onde ela tirou isso?

7. Mas que diabos! O que eles fazem aqui?

– Edward quem é ela?

– Ela é a noiva de milorde. – Laurent disse e duvidava que fosse a primeira


vez, Tânia riu.

– Isso é um absurdo, eu sou a noiva dele. – Bella guinchou se afastando de


mim, e rosnei.

– Diabos! Você enlouqueceu?

– Edward, bobinho, eu sei que está chateado, mas não achou que podia se
esconder de mim, não é? – grunhi esfregando o rosto.

– Escute bem condessa, eu nunca fiz nenhum pedido para que você
acreditasse que temos algum compromisso.

– Oh meu doce Edward, não sejas assim, eu sei que você me ama. – ouvi um
guincho e me voltei para Bella que me olhava com lagrimas nos olhos.

Diabos!

– Bella.

– Eu... – ela negou e correu pra fora.

– Mais que Diabos! – rosnei e ouvi Tânia rir.

– Quem é aquela menina Edward? Uma criada? – me virei para Tânia


tentando controlar minha vontade de esganá-la.
– Tânia, aquela é minha noiva.

– Você também está repetindo esse absurdo?

– Não é absurdo nenhum, eu vou me casar com ela e se sabe o que é melhor
para você saia da minha casa imediatamente. – ela ofegou.

– Está me ameaçando.

– Certamente eu estou. Saia agora, antes que eu não responda pelos meus
atos. – sua boca se abriu e fechou algumas vezes, mas não esperei ela formar um
pensamento coerente, corri para fora à procura de Bella.

Olhei em volta e não a vi pelo jardim. Diabos onde ela poderia ter ido? De
repente, a imagem da cabana veio a minha mente e temi que ela tivesse voltado
para lá, comecei a correr em direção aos estábulos, ansioso para achar minha Bella.

Não queria nem pensar no que estava passando pela cabeçinha dela. Com
certeza um monte de porcarias. Ela não podia realmente achar que eu estaria com
ela se tivesse um compromisso com outra. Mas ela devia pensar isso, pela expressão
de dor em seu rosto, com certeza era o que ela pensava.

Quando finalmente alcancei o estábulo ouvi um choramingo vindo de


dentro e corri para dentro, paralisei ao ver Bella no chão perto de sua égua, ela
parecia tão frágil, sentada abraçando suas pernas e o rosto enterrado em seus
joelhos.

– Bella? – ela levantou o rosto e meu coração se apertou ao ver suas


lagrimas. Me apressei em chegar a ela, me ajoelhando a sua frente, ela desviou os
olhos de mim e suspirei. – Por favor, amor olhe pra mim.

– Não quero.

– Amor, não chore, por favor. – ela negou enterrando seu rosto em seus
joelhos novamente e me sentei no chão ao seu lado, a puxando para meu colo, ela
tentou me afastar, mas a segurei firmemente contra meu peito.

– Shiii, não chore pequena, por favor, ela não significa nada para mim. – ela
ergueu o rosto me encarando.

– Mas... mas, ela disse que você a ama.

– Não, ela está louca, eu nunca disse nada assim para ela.

– Nem para mim.


Diabos!

– Bella eu... – comecei, mas ela gemeu e notei sangue em sua mão. – O que é
isso? – seus olhos se encheram de lagrimas.

– Eu me cortei.

– Está tudo bem amor, eu vou cuidar de você. – a coloquei de volta no chão
e me levantei, a pegando no colo em seguida, ela deitou a cabeça em meu ombro e
comecei a caminhar em direção a casa.

– Edward, acho que há a algo errado comigo. – parei de andar a encarando.

– O que quer dizer?

– Eu nunca me machuco.

– Como?

– Todo esse tempo que esperei por você na cabana eu nunca havia me
machucado, nenhuma vez sequer. Será que há algo errado comigo?

– Er... nenhuma vez? – ela negou e voltei a andar. Como isso era possível.

Nunca ter se machucado. Nunca sangrado, nunca envelhecido... parei de


andar de novo, mas neguei. Ela só devia ser cuidadosa, não existia lenda e Bella
não era um ser místico ou coisa do tipo.

– Edward. – sua mão boa tocou meu rosto e sorri.

– Sim.

– Há algo errado?

– Não, eu só estava pensando. Como está sua mão?

– Dói um pouco.

– Não se preocupe eu cuidarei de você.

Voltei a andar com Bella aninhada a mim, assim que nos aproximamos da
propriedade gemi ao ver a carruagem de Tânia ainda em frente à casa, Bella ficou
tensa em meus braços.

– Ela vai ficar aqui? – ouvi Bella sussurrar e grunhi.


– Eu a mandei embora.

– De verdade? – ri olhando pra ela.

– De verdade. Eu não a quero aqui, só você. – ela fungou e voltou a deitar a


cabeça em meu peito.

Assim que entramos, encontrei Laurent olhando ansiosamente para mim,


ele olhou para Bella e seus olhos se arregalaram ao notar o sangue em sua mão.

– Ela sangra?

– Mas é obvio que sim, o que você achava?

– Bem, fantasmas... – ele se calou com o meu olhar. – Nada milorde, eu vou
buscar água e alguns panos para limpar o machucado de senhorita Bella.

– Obrigada, leve para meu quarto. Quero que preparem um banho em meu
quarto também.

– Imediatamente milorde. – ele saiu e bufei, esqueci de perguntar onde


estava Tânia, quando ele viesse ao quarto eu perguntava.

Comecei a subir as escadas encontrando Ângela no caminho.

– Oh meu... milorde, senhorita Bella está bem?

– Estou bem Ângela, eu só me machuquei no estábulo. – a jovem pareceu


aliviada e sorri, ela havia sido a melhor escolha para cuidar de Bella.

– Ângela, Laurent foi buscar água e alguns panos para limpar o corte de
Bella, vá ajudá-lo e peça que ele venha ao meu quarto imediatamente. – ela
assentiu, correndo para fora das minhas vistas e levei Bella para meu quarto, assim
que entramos a coloquei no centro da cama e sentei ao seu lado, pegando sua mão
e verificando o machucado.

– Como se cortou amor?

– Na baia de Lua, eu queira cavalgar com ela.

– Amor, peça a um dos rapazes para colocar a cela para você no futuro, está
bem? – ela assentiu sorrindo.

Ângela entrou logo em seguida carregando um jarro com água e alguns


panos, Laurent a seguia trazendo uma travessa e atrás dele alguns rapazes trazendo
baldes de água. Assim que os vi, dei um beijo na testa de Bella, pedindo que
Ângela limpasse seu machucado e puxei Laurent para fora do quarto.

– Onde está a condessa?

– Ela está no quarto de hospedes da ala sul milorde.

– O que? – rosnei e ele me olhou assustado.

– Ela... milady disse que o senhor a convidou a ficar? – ele falou hesitante e
minhas mãos ficaram em punhos, com a vontade de socar algo, ou uma condessa.

– Me leva até Tânia. – ele assentiu e comecei a segui-lo, mas parei o


pedindo que me esperasse e corri para o quarto.

– Edward onde estava?

– Amor preciso resolver um problema. – me inclinei beijando seus lábios


rapidamente, eu sabia que não devia evitar as demonstrações de afeto em publico,
mas eu não podia evitar beijá-la ou tocá-la. – Mandei prepararem um banho, eu
voltarei em breve.

– Está bem. – ela esticou os braços pra mim e vi Ângela virar de costas e
rindo me inclinei deixando ela me abraçar e a beijei.

Quando nos separamos, sai do quarto, mas pude ouvir a risadinhas das
mulheres, sorrindo segui Laurent que me guiou ao quarto de Tânia, felizmente
ficava bem longe do meu, mas já estava na hora dela ir. Se havia algo que eu
odiava era mulheres como Tânia, fingindo que aceitavam os termos que
combinamos quando nos envolvemos e aí de repente agiam como se eu lhe tivesse
prometido o mundo. Falsidade era a pior coisa que existia e infelizmente notei
tarde demais, que Tânia era empesteada de falsidade.

– Aqui milorde.

– Obrigada Laurent, pode se retirar.

– Sim senhor. – assim que ele se foi bati na porta, ouvi um entre e abri a
porta entrando no quarto, engasguei ao encontrar Tânia semi-nua na cama.

– Que Diabos!

– Edward amor, sabia que você viria. – ela ronronou e grunhi.

– Pelo amor de Deus Tânia, e se fosse Laurent, o homem é velho. – ela riu.
– Edward eu sabia que era você.

– Não importa. Por que não foi ainda? – seus olhos se estreitaram.

– Ir? Por que eu iria?

– Por que não é bem vinda em Masen Hill.

– Está realmente me expulsando?

– Sim Tânia. Não a quero aqui. Nosso acordo acabou em Londres, você sabe
disso muito bem.

– Mas eu esperei que voltasse para que continuássemos de onde paramos, e


quando você demorou tanto acreditei que gostaria da surpresa. – sussurrou
docemente piscando seus grandes olhos azuis pra mim, não me enganando nem por
um segundo.

– Tânia não se faça de inocente, eu sei bem o que você pensou. Mas eu não
vou me casar com você, você sabia muito bem o tipo de acordo que nós tínhamos e
o aceitou. Não vou aceitar ser manipulado por você.

– Edward... – guinchou, mas não me importei, eu não a queria aqui


incomodando minha Bella.

– Eu quero que você parta de Masen Hill imediatamente.

– Edward, isso é por causa daquele menina? – respirei fundo tentando me


acalmar.

– Tânia, é exatamente por causa dela, eu vou me casar com ela. E sua
presença incomoda minha noiva, então eu estou pedindo educadamente que você
parta de Masen Hill, não me fala usar a força.

– Entendi. Partirei imediatamente.

– Obrigada. – sai do quarto mais leve, sabendo que havia me livrado de um


imenso problema e fui ver como Bella estava.

Encontrei Jasper no caminho e gemi ao ver seu sorrisinho.

– Olá meu amigo.

– O que quer Whitlock?

– Nada, só vim prestar meus pêsames, soube que Tânia está aqui. – grunhi.
– Sim, mas já está de partida.

– Tão cedo. – contive a vontade de socá-lo e tentei me lembrar por que


éramos amigos mesmo.

– Por favor, Jasper eu não estou com paciência para isso agora. – ele riu me
abraçando pelos ombros.

– Ah meu amigo, eu lhe avisei quando começou a se envolver com Tânia.

– Diabos! Eu sei, e me arrependo de não ter te ouvido.

– É verdade que ela chegou alardeando ser sua noiva?

– Infelizmente sim. Foi difícil convencer Bella que aquela louca nada
significa para mim. – ele riu.

– Ah a doce Bella. Ela ficou muito chateada com a presença de Tânia? –


esfreguei o rosto em frustração.

– Muito. Correu para o estábulo e se machucou e ela... – hesitei em contar a


Jasper sobre o sangue, eu sabia que não ouviria o fim disso, mas eu precisava falar
com alguém.

– Ela está bem? Os cavalos a machucaram? – perguntou parecendo


genuinamente preocupado e me apressei em negar.

– Ela está bem, foi só um corte na mão. Mas ela... bem ela ficou um pouco
assustada com o sangue.

– O sangue?

– Bem, ela disse que nunca sangrou quando esteve na cabana. – ele ofegou
e me apressei em negar. – Não, nada disso, ela só deve ter sido cautelosa e nunca se
machucado quando estava lá. – me apressei em dizer, mas pela sua expressão eu
sabia que ele iria começar.

– Ela é a moça da lenda.

– Não existe lenda, pelo amor de Deus, Jasper.

– Sim é. Aí está a prova, ela nunca se machucou quando estava lá, porque
enquanto ela estava na cabana ela era protegida por algum tipo de magia que a
mantinha imortal.
– Jasper você ouve o que está dizendo? Esse... essa lenda fantasiosa não faz o
mínimo sentido.

– Edward por que você se nega a acreditar? Olhe os fatos, seu bisavô a
conheceu, e deixou Masen Hill para você, por que você se parece com Anthony, ele
sabia que Bella iria se apaixonar por você.

– Isso... Você... – ele riu presunçosamente e grunhi me afastando dele e indo


para meu quarto, ao entrar encontrei Bella enrolada em uma toalha aos pés da
cama, ela sorriu a me ver.

– Edward, eu queria esperá-lo, mas a água ficou fria. – murmurou com


pesar e sorri, seu cabelo comprido estava molhado e pingando e sua pele parecia
linda toda úmida.

– Tomaremos outro mais tarde amor. – ela sorriu assentindo. – Onde está
Ângela? – mal terminei de falar, ela entrou pela porta que ligava nossos quartos e
corou ao me ver.

– Milorde.

– Ângela pode sair eu ajudo Bella. – ela corou vermelho brilhante e deixou
as coisas sobre a cama e saiu com uma reverencia.

Assim que ela se foi olhei Bella que sorriu com suas bochechas rosadas.
Rindo fui até ela e a abracei.

– Ângela pensara mal de nós. – ela sussurrou e neguei.

– Não se preocupe amor, ela será discreta. – ela sorriu me abraçando pelo
pescoço e ficando nas pontas dos pés, até seus lábios estarem a centímetros dos
meus.

– Você conseguiu resolver seus problemas? – arqueou uma sobrancelha,


com certeza ela sabia que meus problemas eram Tânia.

– Sim. – pelo seu sorriso satisfeito, realmente ela sabia que os problemas
eram Tânia.

– É só meu agora?

– Todo seu. – ela sorriu abertamente e não resistindo mais colei meus lábios
nos dela. Ela gemeu agarrando meu cabelo e a apertei contra mim até deitá-la na
cama, comigo sobre ela.
Já podia sentir meu pau endurecendo sob o seu calor e me apressei em
retirar minhas roupas, Bella ria enquanto me ajudava, e eu já estava puxando sua
toalha e acariciando seu lindo corpo.

Ela estremeceu em minhas mãos, gemendo quando acariciei seus seios,


beliscando os mamilos rosados. Suas mãos passearam por minhas costas enquanto
as minhas desciam para sua barriga até seu centro, senti o calor que emanava entre
suas coxas e provoquei seus lábios com meus dedos.

Ela gemeu caindo na cama e a cobri com meu corpo, levando meus lábios
aos seus seios, os chupei e lambi seus bicos, ela suspirou cravando as unhas em
minha pele, esfregando sua boceta contra meu pau.

Não aguentando mais ficar longe dela, agarrei sua coxa a abrindo para
mim e guiei meu pau para sua entrada, deslizando lentamente para dentro do seu
calor apertado. Ela gritou arranhando minhas costas, suas unhas descendo até
minha bunda e a apertando, gemi começando a investir lenta e profundamente
para dentro dela.

– Edward... – ela gemeu meu nome a cada impulso do meu pau dentro dela,
eu sentia seu sexo pulsando em volta de mim de uma maneira tão deliciosa.

– Diabos, Bella, você é tão perfeita. – gemi deixando seus seios e subindo
meus beijos para seu rosto, sem deixar de investir contra ela, tomei seus lábios.

Beijei sua boca bonita com paixão, provando seu gosto com minha língua,
dominando sua boca, assim como ela fazia com a minha. Minhas mãos subiram por
seu corpo apertando cada parte que podia, até chegar aos seus cabelos. As mãos
dela subiram pelo meu corpo, me imitando e quando chegaram ao meu cabelo, eu
as peguei colocando acima da sua cabeça entrelaçando nossos dedos.

Afastamos nossos lábios nos encarando, nossas respirações estavam


ofegantes e eu já podia sentir meu orgasmo se aproximando, Bella gemeu
arqueando seu corpo contra o meu e gemi aumentando a velocidade dos meus
quadris.

Senti sua boceta mastigando meu pau e rosnei me enterrando mais fundo
nela, sua boceta ordenhou meu pau, quando ela veio com força, beijei seus lábios,
me sentindo esvaziar dentro dela gemendo alto.

Meu corpo caiu sobre o dela, minha cabeça apoiada entre seus seios e sorri,
até perceber o que acabei de fazer. Gemi internamente.

Diabos! Eu não devia ter feito isso.


Senti os dedinhos de Bella em meu cabelo e um beijo em seguida, acabei
sorrindo.

Bem, eu só teria que adiantar o casamento.

[...]

Terminei de abotoar minha camisa, enquanto olhava Bella pentear seus


cabelos, ela me pegou olhando-a e riu. Ela estava linda em um bonito vestido rosa
pálido que a costureira já havia mandado entregar. Já haviam chegados vários
vestidos e Bella estava encantada com todos.

Todos os dias experimentava um novo e cada dia ficava mais bonita. Ela riu
novamente com certeza da minha cara de bobo. Caminhei até ela ficando atrás
dela na cadeira onde ela estava de frente para o espelho e beijei seu pescoço.

– Você está deslumbrante amor. – ela sorriu.

– Obrigada Edward. – sorri.

Ela quase não me chamava mais de Anthony, eu realmente estava


começando a acreditar que Bella me amava, a mim, e não o tal do Anthony. E só
conseguia ficar mais e mais feliz com isso. Estava explodindo de alegria na verdade,
se ela amava a mim, seria muito mais fácil dizer as palavras que estavam presas em
minha garganta.

Ao olhar Bella eu percebi que a amava. Era só olhar seu sorriso que meus
joelhos fraquejavam e quando seus bonitos olhos azuis encaravam os meus, eu
sentia que ela podia ver minha alma. Mas quando ela dizia que me amava eu tinha
certeza que meu coração ia sair para fora do meu peito de tão forte que ele batia.
Isso tinha que ser amor, eu não podia encontrar outra coisa. Eu amava Bella e eu
diria para ela hoje.

Ouvi uma batida na porta e bufando dei mais um beijo em seu pescoço e fui
ver quem era, olhei para Laurent que sorriu se desculpando por incomodar.

– O que há Laurent?

– Milorde o senhor tem visitas.

– Visitas? – gemi e abaixei a voz para que Bella não ouvisse. – A condessa?

– Não, não, ela partiu senhor, muito furiosa devo dizer. – acabei rindo.

– Imagino. Então quem é?


– Conde e Condessa de Weston.

– Meus pais? – gemi e ele assentiu.

Mas que diabos! O que eles fazem aqui?


8. Mas que diabos! O que há com ela?

– Visitas? – gemi, e abaixei a voz para que Bella não ouvisse. – A condessa?

– Não, não, ela partiu senhor, muito furiosa devo dizer. – acabei rindo.

– Imagino. Então quem é?

– Conde e Condessa de Weston.

– Meus pais? – gemi e ele assentiu.

Mais que diabos!

– O que eles vieram fazer aqui? – rosnei mais para mim mesmo e Laurent
pareceu preocupado.

– Eu não sei milorde. – gaguejou e bufei.

– Não estava falando com você Laurent. Por favor, diga aos meus pais que
já irei descer.

– Sim milorde... – ele começou a se virar, mas hesitou. – Anunciou Srta.


Bella também?

– Claro, diga que desceremos em poucos minutos. – ele assentiu se


afastando.

Assim que sumiu gemi. Diabos, por que eles vieram aqui? Eles nunca me
visitavam de surpresa, será que havia acontecido algo, ou talvez... Diabos, eles
vieram por causa do anel que pedi a papai.

Grunhi, não era assim que queria que conhecessem Bella, esperava que ela
já fosse minha noiva, mas pelo jeito as coisas não seriam como eu queria.

– Edward? Está tudo bem? – Bella chamou e voltei para o quarto forçando
um sorriso.

– Claro amor, mas receio que temos visitas. – ela me olhou ansiosamente.

– Mais visitas? – ri, nossa ultima visitante não havia sido muito bem vinda,
então entendia seu receio.

– Sim, meus pais estão ai. – pânico passou pelos olhos de Bella e corri até
ela preocupado. – Oh que há amor?
– Seus pais?

– Sim, eles devem estar ansiosos para conhecê-la.

– De verdade? – ela parecia assustada.

– Claro Bella. Por que não estariam?

– Duque Masen não ficou. – sussurrou tristemente e me apressei em abraça-


la.

Lenda ou não o pai do infeliz do Anthony havia causado muita dor em


Bella.

– Não se preocupe amor, meus pais iram amar você.

– Você acha? – sorri acariciando sua face.

– Com certeza, minha mãe vai te adorar e te adotar como filha, e meu pai se
apaixonar por você. – ela sorriu mais confiante.

– Oh eu gostaria, minha mãe morreu no parto, então não a conheci.

– E seu pai? – ela evitou meus olhos.

– Ele era contra meu casamento com Anthony.

– Por quê?

– Dizia... dizia que ele só traria desgraça para minha vida, que homens como
Anthony nunca amariam verdadeiramente uma criada. – uma lagrima deslizou
por sua bochecha e me apressei em secá-la e a abracei.

– Não chore amor, eu não deixarei ninguém magoá-la novamente. É uma


promessa. – ela se afastou do meu abraço e sorriu um pouco.

– Você gosta de fazer promessas.

– Sim e pretendo cumprir todas. – ela sorriu ficando nas pontas dos pés e
pressionando seus lábios nos meus.

Gemi contra sua boca a abraçando apertado e aprofundando o beijo,


deslizando minha língua em sua boca, sentindo seu delicioso sabor, suas mãozinhas
entraram em meu cabelo enroscando nos fios e gemi esfregando meu corpo no dela.
Minhas mãos desceram pelo seu corpo até sua bunda e a apertei guindo seu
quadril de encontro ao meu pau.
– Edward. – ela ofegou me afastando e a olhei confuso.

– O que?

– Seus pais não estão esperando?

Diabos! Esqueci-me deles.

Sorri timidamente assentindo e ela riu.

– Vamos nos arrumar, para que você possa me apresentá-los. – sorriu e sorri
de volta.

– Claro amor.

Terminamos de nos arrumar e quando estávamos decentes descemos.


Encontramos Laurent no hall de entrada dizendo que meus pais esperavam por nós
na sala de visitas. Segurei a mão de Bella e beijei seus dedos antes de depositar seu
braço no meu.

– Pronta? – ela assentiu fracamente e sorri a guiando para a sala.

Assim que entramos Bella suspirou com certeza admirando meus pais,
apesar de já passarem dos quarenta, eles aparentavam ser muito jovem, papai
trajava um terno elegante e seu cabelo loiro pálido estava penteado para trás sem
nenhum fio fora do lugar, mamãe usava um dos seus muitos vestidos da moda cor
lavanda, éramos muito preciso, meus cabelos era da mesma cor cobre que o dela e
meus olhos verdes, mais no físico eu puxei ao meu pai. O suspiro de Bella os alertou
da nossa entrada e ambos que estavam sentados tomando chá se levantaram, notei
meu pai olhando curiosamente para Bella, já mamãe estava mais interessada em
mim.

– Mãe, pai, como tem passado? – mamãe bufou, seu rosto bonito em uma
carranca.

– Não me venha com “mãe” seu pequeno bastardo. – ouvi Bella ofegar, mas
não dei atenção eu conhecia muito bem minha mãe.

– Mãe...

– Nem comece, eu só quero saber uma coisa, pelo amor de Deus, não é a
condessa Denalié?

– Denali? Por que pensou nela? – olhei papai que desviou o olhar de Bella
e sorriu.
– Quando vínhamos passamos pela carruagem dela, ela vinha dessa
direção. – gemi.

– Não eu nunca me casaria com aquela mulher. – rosto de mamãe suavizou


imediatamente e ela abriu os braços.

– Ah então venha dar um abraço na mamãe. – senti a mão de Bella


apertando meu braço e me virei para ela, ela parecia realmente confusa, mas quem
podia culpá-la?

– E quem é essa adorável jovem? – meu pai perguntou e me virei para ele,
notei que mamãe também a olhava com curiosidade.

– Sim Edward, quem é essa? Vamos apresente-nos.

– Claro, mãe, pai, está Bella, Bella esses são meus pais Carlisle e Esme
Cullen, conde e condessa de Weston.

– É um prazer conhecê-los. – ela sussurrou e meu pai sorriu.

– O prazer é nosso Bella, posso lhe chamar assim? – Bella sorriu.

– Sim senhor.

– Bella, é um lindo nome, mas imagino que seja apelido? – minha mãe
olhou curiosamente para Bella que corou levemente.

– Sim milady, é Isabella Marie Swan na verdade. – olhei para ela, Isabella,
não imagina que esse fosse seu nome, na verdade Bella se encaixava tão bem nela
que não perguntei mais nada.

– De que família você é? Não conheço os Swan? – olhou para mim


curiosamente e estreitei os olhos para ela, não importava a família dela, só
importava o agora, e o agora ela pertencia a mim como eu a ela.

– Mãe, Bella não tem nenhum parentesco com a nobreza. – papai e mamãe
se entreolharam.

– Oh...

– Certo... – bufei e cansado de ficar em pé guiei Bella para o sofá próximo a


ele e nos sentamos.

– Então a que devo a honra da visita de vocês? – ambos me olharam.

– Bem você foi o único a mandar uma carta pedindo anel de sua avó.
– Sim eu mandei. Mas não esperava que viessem entregar pessoalmente.

– Mas claro que viríamos, queríamos conhecer sua futura esposa, e saber se
fez uma escolha aceitável. – ela resmungou e senti Bella tensa ao meu lado, sua
mão que ainda estava em meu braço apertava com força cravando as unhas em
minha pele.

– O que quer dizer com isso? – resmunguei e mamãe bufou.

– Você sabe muito bem Edward, eu não vou permitir uma aventureira sem
eira nem beira tentando entrar na família. – Bella se encolheu e me levantei
irritado.

– Você acha que eu escolheria uma mulher sem valor para minha esposa?

– Há vocês homens só pensam com suas calças, um rostinho bonito e


esquecem de todo o resto.

– Mãe, por favor, eu não quero brigar com você.

– Bem, pois vamos se você pretende se casar com uma mulher inferior a
você.

– Esme chega. – papai rosnou e ela se calou o encarando.

– Mas Carlisle...

– Eu disse chega mulher. Você está assustando Bella. – todos nos voltamos
para ela e gemi ao ver seus olhos cheio de lagrimas, me apressei em ajoelhar a sua
frente pegando suas mãos e beijando seus dedos.

– Não chores amor, por favor.

– Eu, acho que devo ir.

– Não, essa é sua casa agora, você não voltara para aquela cabana maldita.
– ela sorriu um pouco.

– Eu quis dizer o meu quarto.

– Oh... sim seria bom. Eu realmente preciso falar com meus pais. – ela
assentiu e começou a se levantar, fiz o mesmo e ainda segurando suas mãos comecei
a guiá-la para fora da sala.

Eu precisava ter uma séria conversa com minha mãe.


– Foi um prazer Isabella. – papai falou antes que ela saísse, e ela se voltou
pra ele sorrindo.

– Gostei de conhecê-lo também senhor. – ela deu um olhar assustado para


minha mãe e fugiu para fora da sala. Gemi e olhei mamãe.

– Mas que Diabos mãe!

– Olha a boca menino.

– Não, eu não sou um menino, e você não tem o direito de ofender a mulher
que amo. – ela arregalou os olhos.

– Ama?

– Claro, por que acho que me casarei com ela? – ela suspirou. Eu sabia que
ela não seria contra se soubesse como Bella é importante para mim, ela só estava
sendo super protetora como sempre.

– Edward você tem certeza sobre essa menina?

– Eu tenho mãe, Bella é... especial. – ela suspirou.

– Mas ela é inferior a você.

– Eu não me incomodo com isso. Se você a conhecer, vai ver como ela é
especial. – ela sorriu um pouquinho.

– Então eu vou ter que conhecê-la para ver o quão especial ela é. – sorri me
sentando ao lado dela.

– Obrigada mãe, você vai amar Bella. É impossível não amá-la. – papai riu.

– Ela te pegou de jeito filho. – sorri pra ele.

– Sim ela pegou.

– Isso é bom já está na idade de você sossegar rapaz. – rolei os olhos.

– Não te incomoda ela não ter nenhum titulo, ou ser de família nobre? – ele
deu de ombros.

– Só me importaria se você cassasse com uma mulher que não te mereça


meu filho.

– Ela merece. – me apressei em dizer e ele riu.


– Eu acredito filho. E a família dela?

– Seus pais morreram ela é sozinha.

– E onde a conheceu?

– Er... – ambos me olharam curiosamente e esfreguei a nuca.

– O que?

– É um pouco complicado.

– Complicado como? A conheceu na aldeia?

– Na taberna?

– Não em uma cabana.

– Cabana? – falaram juntos e grunhi.

– Bem é meio confuso. Ela... bem existe uma lenda...

– Ah lenda de Anthony Masen?

– Conhece a lenda pai?

– Oh sim, seu bisavô vivia falando dela quando vinha visitá-lo quando
criança. Sobre Anthony e sua amada, e como eles foram separados e ela vivia na
cabana de caça por décadas esperando Anthony voltar.

– Oh que historia triste Carlisle.

– Verdade, e dizem que ela ainda está na cabana até hoje esperando
Anthony voltar.

– Você já foi a cabana? – perguntei curiosamente e ele riu.

– Deus não, eu morria de medo. Eu vim a Masen desde os meus 5 anos e


Robert sempre me contava a historia da lenda. – papai murmurou e ficamos em
silêncio por alguns minutos, minha mãe arregalou os olhos de repente.

– Edward o que a historia dessa lenda tem haver com Isabella? – me olhou
ansiosamente e grunhi.

– Então quando eu cheguei a Masen eu ouvi sobre a lenda e os boatos, e fui


verificar essa cabana, sabe para provar que a lenda não existe, mas er...
– Mas que Diabos! – papai guinchou. – É ela, não é?

– Não, essa lenda é um boato, não existe lenda ou mulher esperando há


décadas. – resmunguei e ambos se olharam e de volta para mim.

– E onde achou Bella?

– Bem em uma cabana no meio da floresta.

– Oh meu Deus é ela?

– Não, não ela não é uma mulher da lenda, você a olhou, ela é linda e jovem,
se ela fosse da lenda ela teria uns 500 anos. – bufei.

– Bem isso é verdade ela seria mais velha, mas como... por que ela estava na
cabana no meio da floresta?

– Ela estava só?

– Bem sim, ela estava... er... ela...

– Ela estava esperando pelo Anthony aqui. – Jasper entrou todo sorridente
colocando a mão no meu ombro e gemi.

– Anthony? – ambos repetiram e Jasper riu.

– Oh sim, Bella cismou que Edward é o Anthony que veio buscá-la para
retomarem seu amor de onde parou.

– Whitlock. – rosnei e ele riu.

– Olá tia Esme, tio Carlisle. – ambos cumprimentaram Jasper e voltaram a


se sentar, mamãe olhou para Jasper.

– Então ela... ela é realmente a moça da lenda. – mamãe sussurrou e me


apressei em negar.

– Não ela não é...

– Claro que é. Tinha que vê-la chamando Edward de Anthony. –


Jasperfalou, ambos me ignorando.

– Oh ela chama ele de Anthony?

– Não, não chama não.


– Ela chamava, agora já se acostumou com Edward.

– Por que ela o confundiu com Anthony?

– Eles são idênticos.

– Nem tanto assim.

– Oh são sim, e u vou pegar o quadro para mostrar a vocês.

Todos começaram a falar sobre Bella e a lenda e me sentei cruzando os


braços. Que diabos!estava sendo completamente ignorado. E o pior meus pais
estavam acreditando na maldita lenda. Como se minha Bella fosse parte de uma
lenda.

Diabos!

Senti o sofá se movendo ao meu lado e olhei para meu pai, olhei em volta e
Jasper e mamãe tinham sumido, voltei a olhar pra ele que riu.

– Jasper foi mostrar o quadro de Anthony para sua mãe.

– Mas que diabos! – ele riu.

– Me diga filho por que não acredita na lenda?

– Pai realmente, você viu Bella, ela é jovem e real, não é uma lenda.

– Mas pelo que Jasper disse ela age como a jovem da lenda.

– Bem sim, mas ainda sim é impossível. Não há como ela estar viva a tantos
anos. – ele riu e deu um tapinha em minhas costas.

– Filho as vezes magia acontece.

– Magia?

– Sim, o que é o amor se não mágica?

– Então está dizendo que ela é uma bruxa? – ele riu mais.

– Claro que não Edward, eu só acho que o amor dela por Anthony foi tão
forte que de algum modo sobreviveu todos esses anos.

– Eu não posso crer nisso pai. – ele franziu o cenho.


– Por quê? É tão ruim que ela seja parte de uma lenda?

– Não, mas se essa lenda for real, então ela nunca poderá me amar. –
sussurrei meu maior medo.

Eu não tinha medo da lenda, Bella é especial eu sabia que era. Mas se essa
lenda idiota for verdade, Bella só pode amar Anthony.

– Edward não pense assim. Anthony seja onde estiver ele não está aqui,
você está.

– Mas isso vai ser o suficiente? – será que seria?

Bella parecia me amar, mas e se seu amor por Anthony fosse maior que o
que ela sentia por mim? Por isso eu hesitava em dizer meus sentimentos, uma vez
ditos, eu não poderia retirá-los. Ela saberia e se ela não me amasse como eu
poderia viver sem ela?

– Edward? – meu pai chamou e o olhei tristemente.

– Sim?

– Confie em você mesmo, se você ama essa moça, sei que pode ensiná-la a
te amar.

– Acha que posso ultrapassar uma lenda de amor que durou séculos? – ele
riu.

– Meu filho é um rapaz bonito, se alguém que pode é ele. – sorri.

Se tinha uma coisa que eu podia usar era meu charme não era?

– Obrigada pai. – ele sorriu, ouvimos passos e Jasper e mamãe voltaram.

– Carlisle é impressionante a semelhança.

– Eu acredito.

– Já tinha visto o quadro?

– Oh sim, mas isso quando eu era um menino, nunca depois de adulto eu


pensei nessa lenda e em como Edward e Anthony eram parecidos. – ela assentiu, e
se voltou para mim.

– Edward posso conhecê-la?


– Você já a conheceu mãe. – resmunguei a fazendo rir.

– Não seja bobo, eu fui rude com a menina, e considerando que o primeiro
duque a afastou de Anthony eu devo tê-la assustado.

– Sim você deve. – me levantei. – Vou buscá-la.

– Sim, por favor. Vou pedir a Laurent que nos sirva um chá e bolo. – assenti
e corri para cima, indo direto para o quarto de Bella.

Entrei sem bater parando abruptamente quando não vi Bella, olhei


freneticamente em volta, pânico começando a me possuir.

– Bella? – diabos onde ela estava?

Será que as palavras de mamãe a assustaram, e se ela voltou para a cabana,


ou finalmente percebeu que eu não sou o suficiente, ela ainda prefere esperar por
Anthony? Corri para meu quarto para vestir meu casaco, eu tinha que achar Bella,
assim que abri as portas meu coração que antes parecia ter parado voltou a bater.

– Oh Bella. – ela me olhou confusa.

– Edward? O que há?

– Nada, eu só... achei que tinha ido. – ela sorriu.

– Por que eu iria, eu nunca poderia te deixar.

– Você promete? – ela sorriu.

– Minha vez de fazer promessas?

– É a única que quero de você.

– Então eu prometo. Prometo nunca te deixar se você não me deixar


também. – sorri me inclinando para beijá-la.

– É uma promessa.

Ela me abraçou apertado.

– Então ficaremos juntos para sempre?

– Sempre. – ela sorriu brilhantemente beijando me rosto. Sorrindo a afastei


– Escute meus pais querem falar com você. – pânico apareceu nos olhos
dela.

– Por quê?

– Só para te conhecerem melhor Bella.

– Tem certeza?

– Sim, minha mãe está chateada pelo comportamento dela mais cedo, ela
quer se desculpar.

– Verdadeiramente?

– Sim, ela é só muito protetora.

– Oh, está bem. – sorri e nos ajeitamos e voltamos ao andar de baixo indo
direto para sala, Bella sorriu todo o caminho, e não pude deixar de sorrir ao ver sua
alegria.

Assim que entramos todos pararam de falar e olharam para Bella, ela corou
lindamente e sorri.

– Mamãe, essa é minha Bella. – a apresentei novamente e minha mãe


suspirou seus olhos cheio de lagrimas.

– Bem vinda a família querida. – sussurrou a abraçando.

Mas que diabos! O que há com ela?


9. Mas que diabos! Ele ouviu aquilo?

Assim que entramos todos pararam de falar e olharam para Bella, ela corou
lindamente e sorri.

– Mamãe, essa é minha Bella. – a apresentei novamente e minha mãe


suspirou seus olhos cheio de lagrimas.

– Bem vinda à família querida. – sussurrou a abraçando.

Mas que diabos?

Bella parecia tão confusa quanto eu, mas aceitou o abraço sorridente.

– O... obrigada. – mamãe a soltou e segurou seu rosto.

– Deixe-me olhar para você. Oh como você é linda, ela não é linda
Carlisle?

– Deslumbrante. – as bochechas de Bella se avermelharam.

– Vocês terão bebês lindos. – mamãe piscou e minha boca deve ter ido ao
chão, o que fez Jasper rir e o olhei feio.

Me aproximei de meu pai que olhava as duas sorridente, e o cutuquei o


fazendo me olhar.

– O que há com ela?

– Ela só está feliz Edward.

– Mas não acha que ela está exagerando?

– Ela não pode evitar, ela só compreende agora.

– Compreende o que? – perguntei arqueando uma sobrancelha e ele riu.

– Compreende que Bella é especial, e lutou muito esperando por você.

– Por mim? – repeti bobamente e Jasper se intrometeu.

– Bem por Anthony, mas vocês dois são o mesmo.

– Mais que Diabos! – rosnei alto e todos me olharam.


– Edward olhe a boca.

– Desculpe mãe. – resmunguei e ela me olhou brava por um momento, mas


logo se voltou para Bella.

– Então querida, vocês já decidiram quando será o casamento? – Bella


olhou para mim, e bufando fui até elas.

– Mamãe, por favor, eu ainda não pedi Bella corretamente.

– E o porquê disso? – colocou as mãos na cintura e contive a vontade de


rolar os olhos.

– Obviamente, por que esperava vocês me mandarem o que pedi na minha


carta. – dei um olhar a meu pai que sorriu.

– Certo, sim eu trouxe.

– O que Edward? – diabos, eu queria fazer um maldito pedido romântico,


mas parece que não era o que teríamos.

– Seu anel de noivado. – o sorriso de Bella foi devastadoramente bonito.

– Realmente? – peguei sua mão beijando seus dedos.

– Amor, você sabia que eu lhe pediria. – ela corou um pouco assentindo.

– Sim... eu sabia. – sussurrou e me abraçou, sorrindo a apertei contra mim.

– Com licença. – a voz de Laurent nos fez olhá-lo, ele parecia nervoso.

– O que há homem?

– Há um visitante milorde.

– Diabos! Quem é agora?

– Milorde Cullen.

– James?

– O que ele faz aqui? – mamãe olhou para papai, que deu de ombros.

– Não faço idéia. Ele não mostrou desejo de vir conosco.

– Parece que ele faz agora. Mande o entrar Laurent.


– Imediatamente milorde. – ele fez uma pequena reverencia e saiu da sala,
apertei Bella um pouco mais firmemente contra mim, algo sobre James nunca me
fazia sentir bem.

E eu tinha um mau pressentimento que ele saber sobre Bella seria ruim.
Olhei firmemente para Jasper e o vi assentindo, ele sabia como me sentia sobre
James e com certeza ele manteria sua boca grande fechada.

Pouco depois Laurent introduziu James para a sala. O homem loiro de olhos
claros se parecia muito com meu pai, exceto na personalidade. James era egoísta só
pensando no seu próprio bem, e não se importando em quem humilhava para ter o
que queria. Senti Bella se eriçar ao meu lado. Parece que ela podia sentir como ele
não prestava também.

– Olá querida família. – sorriu e todos forçamos um sorriso, mamãe foi até
ele.

– Olá James, como está? Não sabia que pretendia vir.

– Foi uma decisão de ultima hora. Meu sobrinho, o jovem duque não se
importa não é? – olhou para mim e sorri.

– Claro que não James, é sempre bem vindo.

– Ótimo. E quem é essa adorável jovem que você parece querer proteger
com a vida meu caro? – riu e forcei um sorriso.

– Essa é Bella, minha noiva.

– Noiva? – ele repetiu e irritação pareceu dominar seus olhos, mas foi coisa
de um segundo, se não estivesse encarando atentamente com certeza não teria
notado.

– Sim James. Por isso viemos, para conhecê-la. – mamãe sorriu abertamente
e James sorriu.

– Ah claro. Que maravilhoso não é? É um prazer linda Bella. – se


aproximou pegando a mão de Bella que sorriu hesitante.

– É um prazer lord Cullen.

– Me chame de James meu bem, seremos família, não é. – Bella assentiu


retirando a mão da dele.

– Sim, James.
– Então quando vamos comer? Estou faminto. – Jasper falou chamando a
atenção de todos.

O olhei agradecendo e ele sorriu e foi até minha mãe.

– Oh eu poderia comer, a viagem me deixou faminta.

– Vou avisar Laurent. Bella me acompanha?

– Claro.

Saímos rapidamente de lá e encostei Bella na parede fora da sala.

– Tudo bem?

– Sim, só...

– Me diga.

– James, me lembrou o pai de Anthony.

– O duque Masen?

– Sim, sabe eles tem olhos de cobras. Parece...

– Que vai dar o bote a qualquer momento. – terminei por ela a fazendo rir
nervosamente.

– Exatamente isso. – acariciei sua bochecha.

– Não se preocupe com ele, está bem? Eu não o deixarei chegar perto de
você. – Bella ficou tão aliviada com minha promessa que me abraçou.

– Obrigada.

– Que isso, amor? Ele a incomodou tanto assim?

– Um pouco. Seus olhos, algo não parece certo, e a ultima vez que alguém
me olhou assim, foi antes de Anthony e eu partirmos para a cabana. E você viu
como acabou.

– Vai ser diferente com a gente.

– Vai?
– Claro que sim. Eu não deixarei ninguém nos afastar. – ela sorriu e me
abraçou apertado.

– Eu acredito em você Edward, eu te amo tanto.

– Eu... – comecei, mas fomos interrompidos por passos, olhamos para o nosso
convidado indesejado e demos de cara com Laurent.

– Milorde... eu...

– Está tudo bem. Por favor, mande servir o jantar, e avise os outros quando
estiver pronto. Quero que entregue uma bandeja com meu jantar e o de Bella no
meu quarto.

– Sim milorde. – ele se afastou e puxei Bella para o andar de cima.

– Não comeremos com os outros?

– Hoje não amor. Eu não estou com paciência para James.

– Ele não gosta de você, não é? – parei de andar a encarando.

– Por que acha isso?

– Ele pareceu um pouco... hostil? – assenti voltando a andar e ela me


acompanhou.

– Hostil é um modo gentil de dizer. Ele me odeia.

– Por que isso?

Entramos em meu quarto e fechei a porta, não tranquei, pois em breve o


jantar estaria aqui e não havia necessidade disso, ninguém entraria sem bater.
Fomos até um dos sofás que haviam no quarto e sentei puxando Bella para meu
colo.

– Quando meu bisavô, Robert morreu, todos esperavam que James


herdaria Masen, ele é irmão mais novo de meu pai..

– Não devia ser seu pai como primogênito a herdar o titulo?

– Na verdade meu pai já tem um titulo, ele é um conde. Conde de Weston, e


por conseqüência eu tenho direito ao titulo também. Então todos inclusive James
acreditava que ele herdaria o ducado de Masen, e a fortuna. Mas por algum motivo
o velho Robert deixou tudo para mim.
– Oh você sabe o por quê? – hesitei sem saber o que dizer.

Eu realmente não acreditava nessa lenda idiota, mas eu tinha certeza que o
velho acreditava e por isso me deixou tudo. Mas como dizer isso a Bella, sem entrar
em detalhes. Esfreguei a nuca.

– Eu acredito que pela minha semelhança com Anthony. – murmurei por


fim e ela sorriu.

– O seu bisavô chamava Robert não é?

– Hmmm, sim. Por quê?

– Eu me lembro a algum tempo de um garoto, ele veio me ver algumas


vezes. Ele era muito doce e me jurou que traria Anthony para mim.

– Ele jurou?

– Sim, ele se chamava Robert, mas ele era só um menino...

– Bella, eu... diabos eu não consigo entender isso direito. Mas você sabe há
quanto tempo você está naquela cabana?

– Há quanto tempo?

– Sim? Quero dizer, quando Anthony a deixou, faz quanto tempo? – ela
negou.

– Eu não sei, eu nunca prestei atenção. – sussurrou e grunhi, eu deveria


trazer esse assunto, não é como se eu acreditasse, mas...

– Bella, se o Anthony que você conhecia for realmente o duque Masen,


você estaria na cabana a mais de 100 anos. – ela riu.

– Como?

– Escute Bella, eu sou o quinto duque Masen. O duque Edmundo se casou


depois de Anthony morreu, e ele teve filho, neto, bisneto... – Bella começou a
respirar com dificuldade me olhando assustada.

– Isso... isso é impossível, eu...

– Bella... – ela me olhou assustada e seus olhos giraram antes de fechar e ela
cair molemente na cama.

Diabos!
– Bella, acorde? Bella. – a toquei chacoalhando um pouco, mas ela não se
mexia.

Desesperado sai do quarto em busca de alguém que pudesse ajudar. Meu


pai saberia o que fazer. Corri para baixo gritando por ajuda e encontrei todos indo
em direção ao salão de jantar.

– Pai.

– Edward o que há meu filho?

– É Bella pai, ela desmaiou.

– Diabos!

Corremos para cima e podia ouvir os outros nos seguindo, mas não me
importei, só me importava Bella.

– O que houve?

– Nós estávamos falando sobre o velho duque, e eu disse que se ela tivesse
conhecido realmente Anthony Masen, ela seria centenária. – ele grunhiu.

– Edward não pode dar esse tipo de noticia assim.

– Não foi minha intenção pai. Eu só... o assunto surgiu e... diabos. – puxei
meus cabelos irritado.

– Calma filho, não se desespere, ela provavelmente só está assustada. –


assenti.

Entramos em meu quarto e ele foi a olhá-la, Ângela entrou no quarto


trazendo uma bacia com água quente que alguém deve ter pedido e entregou ao
meu pai.

– Obrigada minha jovem. – ela assentiu e se afastou.

Ele pegou o pano que estava dentro da bacia e o torceu em seguida passou
no rosto e pescoço de Bella, me ajoelhei ao seu lado segurando sua mão enquanto
ele continuava fazendo isso mais algumas vezes.

Depois do que pareceu uma eternidade suas pálpebras tremeram e ela


abriu os olhos, olhando primeiro para meu pai e em seguida para mim, sorri e ela
sorriu um pouquinho.

– Você está bem amor?


– Anthony?

E voltamos a isso.

Respirei fundo negando.

– Sou Edward amor lembra? – ela piscou olhando em volta novamente e


começou a chorar.

Mas que diabos!

Olhei em pânico para meu pai que a olhava com tristeza.

– Pai?

– Eu acho melhor, deixá-los a sós. – ele se levantou e começou a sair


empurrando todos que vieram com ele.

Os ignorei me concentrando em minha Bella, a puxei para meus braços


assim que a porta fechou e a apertei contra mim, ela chorou mais e beijei seus
cabelos.

– Não chores amor, por favor. – ela apertou o rosto contra meu peito
chorando.

Suspirei afagando seus cabelos.

Será que eu sou tão ruim, que ela não pode me amar? Por que ela tinha que
amar esse Anthony. Ele não a merecia, se Bella fosse minha como foi dele, eu nunca
a abandonaria, não importa o que, eu a manteria segura e comigo. Ao ouvir seu
choro, eu só odiei mais esse Anthony.

Sendo ele real ou não. Meu parente ou não, eu só queria espancá-lo por
fazê-la sofrer.

Depois do que pareceu horas finalmente Bella levantou o rosto me


encarando. Forcei um sorriso, e ela fungou.

– Me desculpe. – neguei limpando seu rosto manchado de lagrimas.

– Está tudo bem amor.

– Eu não posso acreditar que eu esperei por tanto tempo.

– Bem eu... – realmente eu não sabia o que dizer, isso significava que ela era
a jovem da lenda?
Ela realmente esperou todo esse tempo?

– Eu sou um fantasma?

– O que? – ela chorou.

– Eu deveria estar morta, não é possível eu estar viva há tanto tempo.

– Bem, eu não sei Bella. Mas você não é um fantasma. Você é bem solida e
posso senti-la, se fosse um fantasma eu não poderia.

– Então eu sou uma bruxa? – comecei a rir.

– Bruxas não são feias?

– Elas são?

– Bem, nas historias são, e você é muito bonita. – ela riu.

– Por que apesar de tudo eu sinto que você é meu Anthony? – a ai estava a
pergunta que mais temia.

– Nós somos parecidos fisicamente... – ela negou.

– Não, é mais que isso. Quando eu olho em seus olhos eu o vejo. É como se
fosse um. – ela tocou meu peito onde meu coração batia. – Aqui escondido está
Anthony.

– Bella. Anthony morreu há anos. Isso não faz sentido.

– Eu estar aqui também, mas eu estou.

Diabos, ela me pegou nessa.

– Eu não sei explicar Bella, só sei que você está aqui e é tudo que importa
pra mim. – ela sorriu abertamente dessa vez.

– Eu realmente te amo Edward.

– Ah mim? – ela franziu as sobrancelhas.

– Sim, você acha que eu minto? – neguei.

– Não mentir Bella, mas confundir, você pode amar Anthony, mas como
pode me amar se acabou de me conhecer? – ela sorriu gentilmente.
– Edward, Anthony ou Edward é só um nome, eu amo o homem que você é
aqui. – ela tocou meu coração e sorri.

– Acho que posso entender isso.

Sim eu podia, mas eu ainda temia dizer que a amava, mas eu diria quando
desse o anel. O estômago de Bella roncou me fazendo rir.

– Com toda a confusão Laurent esqueceu nosso almoço.

– Sim, e eu estou realmente com fome.

– Eu também. Descanse um pouco enquanto vou chamá-lo. – ela assentiu e


a beijei demoradamente antes de sair do quarto.

Ela sorriu adoravelmente deitando em seguida.

Diabos!

Isso estava se tornando cada vez mais complicado. Esse Anthony se


realmente existiu deixou uma bagunça para trás e parece que seria eu a limpar sua
bagunça e acertar suas péssimas decisões.

Quando cheguei ao andar de baixo, mal dei dos passos encontrei James no
hall de entrada me olhando com curiosidade.

– Hmmm não foi comer com os outros James? – ele sorriu.

– Não, eu perdi o apetite.

– Certo. Se me da licença eu preciso achar Laurent.

– Claro, a propósito como está a linda Bella?

– Está muito bem obrigada. – ele assentiu e comecei a sair quando ele falou
novamente.

– Edward, quem é Anthony?

Mas que diabos! Ele ouviu aquilo?


10. Mas que diabos! Preciso corrigir isso com urgência.

– Certo. Se me der licença eu preciso achar Laurent.

– Claro, a propósito como está a linda Bella.

– Está muito bem, obrigado. – ele assentiu e comecei a sair quando ele falou
novamente.

– Edward, quem é Anthony?

Diabos!

Por que ele quer saber disso? E por que algo me dizia que ele descobrir
sobre Bella não seria bom?!

– Anthony? – me fingi de bobo e o vi estreitar os olhos pra mim.

– Sim, sua noiva o chamou de Anthony, por quê?

– Eu... – comecei, mas ele continuou me ignorando.

– Pensei que era um ex-namorado, mas você não ficou irritado por ela ter
confundido os nomes. Então me pergunto quem é Anthony?

Mas que diabos!

– Escute James, Anthony é alguém do passado de Bella, ele morreu, e ela


sofreu muito por isso. Então, não vou me incomodar com alguém que nem está mais
aqui. – sim essa era uma explicação muito boa.

Ele arqueou uma sobrancelha.

– Certo...

– Se me der licença... – comecei a sair e ele agarrou meu braço me parando.

– Tem algo mais. – murmurou me olhando curiosamente, não perguntando,


mas afirmando. Tentei sorrir e puxei meu braço do seu aperto.

– Impressão sua James. Não há nada mais. Agora com licença. – fui mais
firme e sai de lá antes que ele quisesse fazer mais perguntas.

Assim que estava longe das vistas de James, respirei aliviado. Eu conhecia
muito bem meu tio, e com certeza ele saber sobre o passado de Bella não seria bom.
– Milorde? – trombei com Laurent ao virar no corredor, ele fez uma rápida
reverência, e ergui a mão o parando.

– Está tudo bem homem. Você poderia trazer o almoço para Bella e para
mim?

– Imediatamente milorde. Já ia subir para ver se precisavam de algo.


Senhorita Bella está bem?

– Sim, ela só teve um pequeno mal estar.

– Ah que bom. Precisa de mais alguma coisa milorde?

– Não, não, só isso.

Ele assentiu e se apressou em fazer o que pedi, me apressei em voltar para o


quarto, com James na mansão evitaria deixar Bella sozinha o máximo possível.

[...]

Mais tarde naquela noite, encontrei papai em meu escritório, entrei


sorrindo ao vê-lo sentado em minha cadeira atrás da escrivaninha.

– Pai, mandou me chamar? – ele assentiu.

– Sim, eu me esqueci de lhe dar isso. – o vi empurrando a pequena caixa


que estava sobre a mesa em minha direção, sorri agradecendo e a peguei.

Sentei-me na cadeira de frente para a mesa brincando com a pequena


caixinha de veludo vermelho.

– Algo errado, filho? – ergui os olhos para meu pai e dei de ombros.

– Esse é um grande passo. – ele riu.

– Certamente é, mas você ama Bella, não ama?

– Eu amo. – mais do que minha própria vida, na verdade. Mas meu pai não
precisava saber da profundidade dos meus sentimentos.

– Então, apesar de ser um grande passo é o certo.

– Suponho que sim.

– O que o incomoda Edward?


– O senhor sabe. – ele suspirou e o encarei.

– Eu entendo seus temores filho, mas é fácil ver nos olhos de Bella que ela
ama você, você é tudo para ela.

– Eu acredito nisso, mas e se Anthony aparecer, e se ela perceber que o seu


amor por mim, é muito pouco comparado ao que ela sente por Anthony, eu... eu
tenho tanto medo de perdê-la pai. – mesmo que Anthony estivesse morto eu ainda
temia o dia que ele aparecesse.

Diabos! Se Bella realmente fosse a jovem da lenda, e não estou dizendo que
ela seja, ela nem deveria existir, então era possível um fantasma vir reivindicá-la
como sua.

– É por isso que vai casar com ela Edward, para prendê-la a você?

Era por isso? Me perguntei, mas era mais, é mais, eu amo ela e quero ela
comigo sempre.

– Um pouco, mas eu amo ela, e sei que minha vida não tem sentido sem
Bella.

– O casamento é um grande passo como você disse Edward, é um


compromisso de confiança, amor, amizade e honestidade, se você sente essas coisas
por Bella, você está no caminho certo, agora se não...

– Eu tenho. – me apressei em dizer, eu tenho certeza dos meus sentimentos


por Bella, mesmo que eu não os tenha dito a ela ainda.

– Então acredito que está pronto para dar esse grande passo. – sorri abrindo
a caixinha e admirando o anel da família.

O anel era muito bonito, dourado com pequenas pedrinhas de brilhantes e


uma maior em formato de flor, como uma rosa desabrochando, eu já podia
imaginá-lo no dedo de Bella, ficaria lindo nela.

– Você devia ser honesto com ela. – papai falou de repente e deixei de
olhar o anel e olhei para ele.

– Você acha?

– Claro, se você a ama e vai dividir sua vida com ela, deve dividir tudo, suas
alegrias e tristezas, incluindo seus temores.
Suspirei assentindo, ele estava certo, eu devo dizer a ela, eu também devo
dizer que a amo, pois estava difícil esconder meus próprios sentimentos. O barulho
da cadeira se arrastando chamou minha atenção, meu pai sorriu já de pé.

– Eu vou dormir filho, sua mãe e eu partiremos logo cedo amanhã.

– Tão cedo?

– Eu só vim lhe trazer o anel, e conhecer a jovem que roubou seu coração. –
piscou me fazendo sorrir.

– Obrigada pai.

– Não me agradeça, assim que sua mãe ver o anel no dedo de Bella ela vai
começar a preparar o casamento em Londres. – ri porque era verdade, seria um
pandemônio só.

– Pretendia casar-me com Bella aqui mesmo, mas se ela fizer questão de um
casamento em Londres ela deve se apressar, não quero esperar muito para me unir
a Bella.

– Isso é bom filho. Eu... – ele parou de falar e o olhei confuso.

– O que há pai?

– Embora eu deseje ver seu casamento, você acredita que Bella deveria ir a
Londres? – suspirei, eu temia isso também.

Ela viveu naquela cabana isolada de tudo e todos, como ela se daria com as
multidões de Londres?

– Não sei pai, mas eu espero que sim. – ele concordou.

– Esperaremos o melhor.

– Sim. – ele saiu me dando um rápido abraço e apertei a caixinha em minha


mão.

Estava na hora de dar o grande passo, é um pouco assustador, ter uma


mulher para a vida toda, antes de Bella eu nem cogitava a ideia de casar, mas
agora eu só me imagino com ela, não imagino uma vida onde ela não esteja ao meu
lado. Que é onde ela pertence, desde que eu a encontrei na cabana, e estar comigo
sempre.

Decidido sai do escritório correndo para cima, duvidava que Bella


estivesse acordada, mas a pediria na primeira hora na manhã seguinte. Entrei em
meu quarto tocando a caixinha em meu bolso, Bella estava deitada ainda
adormecida desde que a deixei. Retirei as roupas as deixando em uma pilha no
chão ao lado da cama, Bella se moveu se virando para mim.

– Ainda acordada?

– Estava lhe esperando.

– Estou aqui agora. – ela sorriu se inclinando para mim, e a beijei,


saboreando seus lábios, seu corpo se virou todo para o meu e a abracei a beijando
profundamente.

Senti minha ereção crescendo contra o corpo dela, ela gemeu me


abraçando apertado, separei nossos lábios a encarando ofegante, ela sorriu e gemi
olhando seu corpo. Deslizei meus lábios por sua pele doce, ouvindo seus gemidos
cada vez mais altos, que faziam meu pau cada vez mais duro.

A livrei das roupas beijando cada centímetro da sua pele exposta, as mãos
dela vieram para meu cabelo se enroscando nos fios, os puxando conforme meus
lábios desceram em direção aos seus seios.

– Edward... – chupei seu mamilo em minha boca, saboreando o bico


enrugado. Ela arfou se arqueando contra mim, e não pude deixar de gemer ao
sentir meu pau vibrando entre suas coxas.

– Adoro seu sabor...

– Oh... mais... por favor... – Bella implorou descendo suas mãos pelas minhas
costas arranhando minha pele.

Deixei seus seios por um momento descendo meus beijos em direção às suas
coxas, abri suas pernas beijando o interior das suas coxas, me deleitando com o
cheiro da sua excitação.

– Oh meu... – ela gritou quando enterrei o rosto entre suas pernas,


lambendo o prazer que escorria do seu sexo. – Edward...

Ela gritou mais alto, agarrando meus cabelos conforme eu provava seu
sabor, chupando e lambendo seu botão de prazer, seu corpo tremeu e ela gemeu e
grunhiu quando veio em minha boca.

Lambendo os lábios subi ficando sobre ela, sorri quando ela me encarou
com os olhos enevoados de prazer. Deslizei as mãos por seu corpo delicioso, sentindo
sua pele macia, ela estremeceu gemendo baixinho. Rapidamente fiquei entre suas
coxas deixando meu pau deslizar em seu calor, ela ofegou enroscando suas pernas
em volta do meu quadril.

– Edward...

– Diabos... – gemi ao me afundar dentro dela.

Eu nunca deixava de amar a sensação de estar unido a ela, quando eu


estava dentro dela nada mais importava. Nem Anthony, nem a lenda, éramos
Bella e Edward. As mãos de Bella vieram para meu rosto e ela sorriu.

Sorri de volta começando a me mover dentro dela, meu pau chegava a doer
de prazer conforme ela me apertava, sua boceta mastigava meu pau, minhas
investidas ficaram mais urgentes e minhas mãos mais afoitas. Acariciando cada
pedaço de pele que alcançava, seus seios, quadris, era difícil manter minhas mãos
longe dela.

– Oh Edward.

– Diabos Bella... – rosnei sentindo meu prazer cada vez mais próximo, ela
gritou agarrando meus ombros com força, sua boceta pulsando com força em volta
do meu pau.

Ambos gememos quando viemos. Meu prazer derramando dentro dela,


assim como o seu em volta do meu pau, nossos corpos tendo espasmos de prazer,
tremendo nos braços um do outro. Ficamos deitados abraçados por alguns minutos,
fechei meus olhos sentindo o calor do seu corpo contra o meu.

– Edward. – ela chamou colocando sua mão em meu rosto e, abri os olhos
sorrindo para ela, sai de cima dela deitando ao seu lado e a puxando contra meu
peito.

– Bella. Minha linda Bella. – ela sorriu.

– Eu te amo. – sussurrou fechando os olhos, sorrindo acariciei seu rosto


também.

– Eu te amo Bella. – seus olhos se abriram em choque e sorri.

– Ama?

– Eu amo Bella, mais do que eu deveria. – ela franziu o cenho.

– Por quê? É ruim me amar?


– Claro que não, amá-la é a melhor coisa do mundo, mas... – ela tocou meu
rosto.

– O que há Edward?

– Eu tenho medo. – confessei por fim, e ela sentou.

– Medo? Do que?

– Sim, eu tenho tanto medo de perdê-la. – ela sorriu.

– Você nunca vai me perder Edward, nós pertencemos juntos.

– Pertencemos?

– Claro que sim. Eu e você sempre estaremos juntos. Não sabe o quando
esperei por você.

– Não por mim, por Anthony. – resmunguei e ela negou tocando meu peito.

– Não Edward, eu esperei pelo homem dos meus sonhos, você.

– Eu? – arquei uma sobrancelha, quando ela falava assim eu esquecia todos
os meus temores.

– Sim seu bobo, você. Eu amo você Edward. – me inclinei tomando seus
lábios nos meus, ela gemeu me abraçando, seu corpo roçando contra o meu.

Me afastei antes que a tomasse novamente, ela arqueou as sobrancelhas e


me abaixei pegando minha calça, peguei a caixinha de veludo e entreguei a Bella.

– Edward...

– Eu quero que isso seja oficial Bella. Eu e você, para sempre, eu te amo, e
não vejo minha vida sem ti, assim como você eu também sempre esperei por ti, a
mulher que me completa, você aceita se casar comigo? – ela abriu a caixinha e vi
lágrimas escorrendo por sua bochecha, Bella ofegou.

– É tão lindo Edward.

– Você vai usá-lo? – ela me encarou assentindo.

– Sim, sim, sempre usarei. – sorrindo peguei sua mão e deslizei o anel em seu
dedo, levando sua mão aos meus lábios, beijei seus dedos.

– Eu te amo Bella. – ela jogou os braços em volta do meu pescoço.


– Te amo, amo, amo, amo, sempre amei. – sussurrou beijando cada parte que
podia do meu rosto.

Rindo peguei seu rosto entre minhas mãos, tomando seus lábios nos meus,
ela gemeu contra minha boca e deitamos comigo sobre ela, senti minha ereção
crescendo entre nós novamente, Bella gemeu abrindo as pernas e sorri me
enterrando nela mais uma vez.

[...]

– Por que vão tão cedo? – Bella abraçou mamãe que sorriu tristemente.

– Carlisle tem assuntos a tratar, e eu gostaria de ficar, mas odeio ficar longe
dele. – Bella sorriu.

– Oh então deve ir, nunca deve ficar longe do homem que ama. – mamãe
suspirou e tocou o rosto de Bella gentilmente.

– Sim, nunca devemos ficar longe de quem amamos. – elas se abraçaram


mais uma vez e começaram a falar do casamento.

Como papai disse, assim que mamãe notou o anel no dedo de Bella, ela
começou a planejar um imenso casamento em Londres, lhe dei dois meses, depois
disso, se não estivesse tudo pronto eu me casaria aqui mesmo.

Bella se afastou de mamãe e papai foi lhe abraçar se despedindo, minha


mãe veio até mim me abraçando apertado.

– Estou muito feliz por você filho.

– Obrigada mãe.

– Ela vale ouro, estou feliz que a encontrou.

– Eu também. – ela tocou minha bochecha me olhando seriamente.

– Eu sei que não acredita na lenda, e em todas essas coisas, mas acredite
nisso, Bella esperou por você. Não por Anthony, mas por você, era preciso você vir
tirá-la de lá e lhe dar a vida que ela perdeu. – suas palavras me chocaram por um
momento, mas sorri em seguida.

– Acredita realmente nisso?

– Com todo o meu coração. – a abracei apertado.

– Eu quero acreditar também mãe.


– Então acredite e pronto. – ri me afastando e beijei sua testa.

– Obrigada por vir.

– Você é um tolo se acha que eu não viria pessoalmente conhecer minha


futura nora. – balancei a cabeça rindo.

Papai e Bella se aproximaram de nós sorrindo amplamente, ele me


entregou Bella e a abracei pela cintura beijando seus cabelos.

– Já estão de partida? – todos nos viramos à voz de James.

– Sim irmão. Tenho assuntos a tratar em Londres, só vim fazer uma visita
rápida. – James assentiu se virando para mim.

– Claro, mas não se importa que eu fique mais um pouco, não é Edward? –
forcei um sorriso.

– É bem vindo a ficar o quanto quiser James.

– Esplêndido! Se me dão licença eu vou cavalgar, conhecer um pouco as


terras.

– Claro. – ele se despediu de papai e mamãe e saiu, assim que ele estava
fora de vista mamãe bufou.

– Por Deus, Carlisle se ele não fosse seu irmão... – papai suspirou.

– Esme!

– Desculpe-me. – sabia muito bem da antipatia de mamãe para com James,


só nunca entendi o motivo, ou talvez fosse à mesma sensação que eu tinha perto
dele.

A mesma sensação de estar com uma cobra.

Depois de algumas despedidas e uma promessa de irmos a Londres duas


semanas antes do casamento, papai e mamãe se foram, acenamos quando a
carruagem partiu e Bella me abraçou pela cintura encostando a cabeça em meu
peito.

– Adorei conhecer seus pais.

– Eles a adoraram também. – ela sorriu, erguendo a cabeça para me olhar.

– Então nos casaremos em Londres.


– Sim, se você não quiser... – comecei, mas ela negou me interrompendo.

– Eu quero, eu só... eu nunca estive em Londres. Na verdade eu nunca sai de


Masen.

Mas que diabos! Preciso corrigir isso com urgência.


11. Mas que diabos! O que eu faço agora?

– Então nos casaremos em Londres.

– Sim, se você não quiser... – comecei, mas ela negou me interrompendo.

– Eu quero, eu só... eu nunca estive em Londres. Na verdade eu nunca saí de


Masen.

– Mas que diabos! Nunca? – ela riu.

– Nunca, eu era uma criada antes de me casar com Anthony e, depois vivi
na cabana. – deu de ombros e suspirei a abraçando contra mim.

– Pois iremos corrigir isso em breve.

– Iremos?

– Sim, passaremos nossa lua de mel em viagem pelo mundo todo. – ela
sorriu.

– Você é muito bom para mim.

– Eu te amo Bella. – ela me encarou com seus olhos brilhando.

– O amo também Edward. – abaixei o rosto até meus lábios estarem nos
dela e a beijei delicadamente, ouvimos um pigarro e nos afastamos, Jasper sorriu.

– Desculpe incomodar, mas cadê todo mundo?

– Já foram.

– Até a cobra peçonhenta? – Bella começou a rir.

– Infelizmente não. Foi cavalgar e vai ficar por tempo indeterminado.

– Isso não é bom.

– Por quê?

– Uma das criadas me contou que ele andou fazendo perguntas.

– Diabos! Que tipo de perguntas? – Jasper deu um olhar significativo a


Bella e praguejei novamente. – Realmente, isso não é bom.
– Por quê? Você acha que ele pretende algum mal?

– Não sei Bella, mas eu não confio em James.

– Ficarei de olho nele. – prometeu Jasper e o agradeci, a última coisa que


eu queria era me preocupar com James, mas sabia que teria, ele veio aqui por
algum motivo e temia descobrir o por que.

Voltamos para dentro e Jasper notou o anel de Bella, ele me deu um sorriso
malicioso, e o ignorei pedindo licença aos dois. Precisava ir atrás de Laurent e
saber que tipo de perguntas James anda fazendo. O achei indo em direção à
cozinha, e o chamei.

– Laurent.

– Milorde, deseja algo?

– Sim, eu soube que James andou fazendo perguntas.

– Oh, ele esteve falando com Lauren, pelo que sei ele queria saber de onde
Srta. Bella é.

– E ela sabe da lenda? – o olhei ansiosamente e ele se apressou em negar.

– Os criados não parecem ter notado a semelhança entre Srta. Bella e a


lenda.

– Ótimo. Não diga nada, nem para os criados e nem para James. Se ele
começar a lhe fazer perguntas venha falar comigo.

– Claro milorde.

Agradeci antes de ir atrás de Bella, só esperava que essa visita de James


acabasse em breve, e que ele partisse antes que alguém falasse sobre Bella e as
coisas se complicassem, porque assim que James descobrir elas vão, não sei por que,
mas sei que vão.

Um mês e meio depois.

– Pegou tudo o que precisa?

– Acredito que sim. – Bella sussurrou um pouco nervosa, finalmente


estávamos indo para Londres e ela parecia um pouco verde.
– Amor... – ela colocou a mão sobre a boca e correu para o banheiro, a segui
e a vi debruçada sobre o vaso vomitando, me apressei em segurá-la, afastando seu
cabelo do rosto e alisando suas costas.

– Shiii, calma... – quando ela terminou se afastou com um sorriso trêmulo.

– Estou bem.

– Acho melhor adiarmos a viagem... – ela negou.

– É só um mal estar, estou nervosa, isso é tudo.

– Certo. Vou chamar Ângela para ajudá-la com seu vestido. – ela assentiu
e beijei sua testa antes de sair quarto.

Desci as escadas encontrando Laurent falando com Jasper na entrada. Os


dois me olharam.

– O coche já está pronto milorde.

– Obrigada Laurent. E James?

– Ele saiu há pouco tempo. – assenti aliviado, o infeliz havia enrolado na


mansão durante todo o mês, só indo quando anunciei que ia a Londres.

Felizmente ele não descobriu nada sobre Bella, Laurent havia dito que ele
fez mais algumas perguntas, mas realmente ninguém sabia sobre Bella, e as vezes
que ele perguntou diretamente para mim, consegui desviar a conversa.

Conversamos mais alguns momentos, enquanto os criados terminavam de


colocar as malas de Bella no coche. Quando estávamos prontos, ela desceu
acompanhada de Ângela, sorri esticando a mão e ela se apressou em pegá-la, levei
sua mão aos lábios beijando seus dedos.

– Está melhor querida?

– Sim, muito, foi somente um mal estar. – assenti, com certeza era nervosismo
porque a viagem se aproximava.

Já há alguns dias que ela enjoava pelas manhãs, e parecia sempre cansada,
se ela continuasse, assim que chegássemos a Londres chamaria um médico.

– Então vamos que não quero pegar a estrada a noite. – Bella se despediu
de Laurent e Ângela e a ajudei a entrar no coche, entrei e Jasper em seguida.
Bella acenou animada para os criados, ela estava bem melhor, nem parecia
que enjoou mais cedo. O coche começou a se mover e ela olhou sorridente quando
começamos a deixar Masen Hill para trás.

Olhei Bella um pouco ansioso conforme nos afastávamos, Jasper cismou


que ela não conseguiria sair de Masen, que havia alguma “mágica” que a
mantinha jovem e bonita para sempre e ao sair de Masen ela viraria pó ou uma
estátua. O ignorei como de costume, mas confesso que me tornei receoso para sair, e
com o mal estar constante de Bella, meus temores não aliviaram em nada.

Notei que não era o único observando Bella atentamente, chutei o sapato
de Jasper, e ele me olhou rindo e deu de ombros.

– Parece que eu estava errado. – sussurrou e bufei.

– Claro que estava. – sorri e ele riu.

– Não minta para mim duque, eu vi o medo em seus olhos. – me movi


desconfortável, sim eu estava morrendo de medo de perdê-la, mas tive que
arriscar, Bella não conhecia o mundo, e eu lhe prometi lhe dar qualquer coisa.

– Você pode me culpar?

– Não, amigo, não. Tive medo também. – felizmente Bella não notou nossa
conversa e sorrimos um para o outro e relaxamos contra os bancos, seria uma longa
viagem, mas a faríamos bem.

O coche se moveu por quase uma hora e já estava cansado da paisagem de


árvores e estrada de terra, Bella ao contrário não parava de sorrir, ri da sua alegria
e a abracei beijando seus cabelos.

– Gostando da viagem amor?

– Sim, demoraremos para chegar a Londres?

– Um pouco, teremos que passar a noite em uma hospedaria.

Ela suspirou alegre e olhou em direção a Jasper que roncava no banco de


frente para nós, ela se inclinou em minha direção beijando meus lábios.

– Obrigada Edward.

– Pelo que?

– Por me trazer, por me tirar da cabana e me dar uma vida.


– Faço qualquer coisa por você amor. – ela sorriu deitando contra meu
peito e a abracei beijando sua testa.

A viagem durou dois dias, na primeira noite paramos em uma hospedaria, e


na segunda já estávamos em Londres. Os olhos de Bella se arregalaram quando as
grandes mansões e as multidões de pessoas, coches, damas e cavalheiros andando
pelas ruas entraram em cena, era lindo ver sua curiosidade e alegria com as novas
descobertas. Quando finalmente paramos em frente à mansão dos meus pais, um
dos criados abriu a porta e chutei o pé de Jasper, ele bocejou.

– Ah finalmente. Que viagem cansativa, preciso tirar um cochilo. – Jasper


se espreguiçou, havia dormido a viagem toda. Rindo sai do coche e ajudei Bella.

Jasper nos seguiu e fomos para a casa, as portas se abriram e mamãe sorriu
brilhantemente, ri ao ver o olhar exasperado de Peter o mordomo da casa. Sempre
que tinha alguma visita que mamãe estava ansiosa, ela ignorava a conduta e fazia
as coisas ela mesma, o que deixava Peter frustrado. Jasper me cutucou sorrindo,
com certeza vendo o olhar mal humorado de Peter para mamãe.

– Oh, estão finalmente aqui.

– Mamãe. – ela se apressou em abraçar a mim e Jasper e em seguida Bella.

– Olá milady.

– Me chame de mamãe querida, em alguns dias será da família. - Bella


sorriu assentindo ansiosamente.

– Onde está papai?

– Bem aqui, pelo amor de Deus, Esme, me deixe abraça-los também. –


papai brincou saindo de trás de mamãe e nos abraçou, pegando a mão de Bella em
seguida.

– Olá milorde.

– Me chame de papai. – piscou a fazendo rir. Bella voltou aos meus braços.

– Vamos, vamos, entrem, não fiquem parados na porta. – começamos a


entrar e ela finalmente notou a presença de Peter. – Peter não fique aí parado, vá
ajudar os rapazes com as malas. – a boca do pobre homem caiu aberta, e Jasper e eu
nos seguramos para não rir.

– Imediatamente milady. – resmungou se afastando, e vi papai revirando os


olhos, ele pagava a Peter um ótimo salário para aguentar minha mãe.
Fomos em direção à sala e papai tomou lugar em seu assento e pegou o
jornal descartado sobre a mesa voltando a ler, Bella olhava tudo com curiosidade,
não que fosse muito diferente de Masen Hill, mas tudo era uma novidade para ela.

– Como foi à viagem? Foi agradável?

– Cansativa, mas a fizemos sem nenhum imprevisto.

– Isso é bom filho. Vocês estão com fome?

– Estou com sono. – Jasper resmungou e mamãe riu.

– Seu quarto de sempre já está pronto, Jasper. – ele sorriu e beijou minha
mãe na bochecha antes de correr para cima, rolei os olhos para meu amigo, e me
voltei para Bella.

– Precisa descansar amor, você deve estar exausta.

– Sim, mas estou com fome também. Faminta na verdade. – seu estômago
roncou alto nos alertando da sua fome e sorri.

– Oh querida, irei preparar uma ceia para vocês, eu a coloquei no quarto


amarelo...

– Quarto amarelo? E o meu quarto?

– Está no lugar de sempre Edward.

Diabos!

Esqueci completamente que mamãe seria contra dormirmos no mesmo


quarto. Sorte que o quarto amarelo ficava a apenas duas portas do meu.

Ela nos guiou para cima mostrando o quarto a Bella e pediu licença para ir
ordenar a ceia, assim que ela se foi, peguei o olhar triste de Bella, e corri para
abraçá-la.

– O que há?

– Não poderemos dormir juntos. – resmungou e ri segurando seu rosto


delicado e mordisquei seus lábios carnudos.

– Será por poucos dias. E meu quarto fica somente há duas portas, eu posso
lhe fazer uma visita noturna. – pisquei a fazendo sorrir, toda a tristeza desapareceu
dos seus olhos.
Um criado subiu com as malas e uma mocinha de cabelos muito escuros e
feições miúdas entrou em seguida, ela era nova na casa, pois não me lembrava dela,
parecia muito jovem, talvez nos seus 16 anos, talvez mais.

– Milorde, senhorita. Milady Cullen, me mandou para ser sua dama de


companhia.

– Oh obrigada. Sou Bella. – a menina piscou confusa, era óbvio que a


maioria dos lordes não deixava seus criados os chamarem pelo primeiro nome. –
Como se chama?

– Alice, senhorita Bella.

– É um prazer conhecê-la, obrigada por me ajudar

– O prazer é meu, senhorita.

Beijei a mão de Bella e a deixei sozinha para que se trocasse e comesse algo.
Benjamim não demorou a aparecer me ajudando com minhas malas, começou a
guardar minhas roupas enquanto me livrava das minhas e vestia algo mais
confortável.

Deitei em minha antiga cama e relaxei por um momento. Havia sido um dia
cheio de tensões, mas felizmente estávamos em Londres e o casamento seria em
poucas semanas, e com sorte teríamos que ir somente a duas festas no máximo.

Não demorou muito e Benjamim havia terminado sua tarefa e um criado


trouxe minha ceia, depois de comer o dispensei me preparando para dormir.
Esperei a casa cair no silêncio e me esgueirei até o quarto de Bella. Encontrei-a
esparramada na grande cama com lençóis amarelos e tranquei a porta antes de me
juntar a ela. Assim que me deitei, ela abriu os olhos, jurava que ela dormia
profundamente.

– Você veio. – sorri a puxando para meus braços.

– Eu lhe disse que viria amor. – ela suspirou em contentamento e me


abraçou deitando a cabeça em meu peito.

– Que bom que está aqui, estava um pouco assustada. – confessou e peguei
seu queixo a fazendo me olhar.

– O que houve? Algum criado... – comecei, mas ela se apressou em negar.


– Não, é só... é tudo tão diferente, você sabe que eu só conhecia Masen Hill e
minha cabana, o resto é... – ela me encarou, as palavras se perdendo e sorri me
inclinando e roçando meus lábios nos dela.

– Não se preocupe amor, estarei sempre com você. – ela sorriu abertamente.

– Eu sei Edward. Eu sei.

Bella estava realmente exausta e não demorou a adormecer, beijei seus


cabelos me deleitando com seu perfume e adormeci em seguida.

Risos alegres me acordaram, abri os olhos e sorri bobamente ao ver Bella


usando um vestido simples e flores no cabelo, ela riu novamente de algo que uma
mulher lhe disse e corou em seguida. Ambas olharam para mim e trocaram
risadinhas.

Sorri de volta e ela corou mais e abaixou a cabeça voltando a varrer.


Varrer?

Mas que Diabos!?

Por que ela estava varrendo? Olhei em volta e não reconheci o lugar,
embora me parecesse familiar, eu não podia dizer onde estava. Outra mulher de
vestido simples como o de Bella entrou e levou a jovem que estava com Bella e
ficamos somente nós no aposento, ela continuou me ignorando, o que me
incomodou.

Me apressei em me aproximar dela e ela parou de varrer me olhando


cautelosamente, segurando sua vassoura em um aperto de morte.

– Bella?

– Sim milorde.

– Não me chame assim. – resmunguei e suas bochechas coraram vivamente.

– Milorde não devo... eu...

– Bella... – ela baixou os olhos e me aproximei tocando seu queixo a fazendo


me encarar. – Você está diferente. – sussurrei, porque ela realmente estava. Minha
Bella parecia mais velha e seu olhar sábio e antigo, essa Bella parecia jovem e tão
inocente.

– Milorde...

– Por favor? – a olhei suplicante e ela corou lindamente.


– Está bem, Anthony.

Me levantei de um salto olhando em volta, estava no quarto amarelo com


Bella dormindo ao meu lado pacificamente.

Mas que Diabos! O que havia sido isso?

Um tipo de sonho? Esfreguei o rosto e verifiquei as horas, meus pais


acordariam em breve. Dei um beijo na testa de Bella e saí do quarto tão
silenciosamente quanto entrei indo direto para meu quarto. Vesti uma camisa e
calças pretas e botas. Depois que lavei o rosto e desci para tomar café.

Encontrei mamãe à mesa bebericando uma xícara de chá, ela sorriu ao me


ver.

– Bom dia querido. – forcei um sorriso.

– Bom dia mãe. – ela estreitou os olhos.

– O que há? – meu sorriso foi verdadeiro dessa vez, ela sempre conseguia
descobrir quando eu estava mal.

– Só um pesadelo mãe.

– Tem certeza?

– Sim, sim. – era somente um pesadelo, um muito confuso na verdade. Mas


eu não queria falar sobre isso, tudo que queria era esquecer.

Mas duvidava que pudesse. A imagem de Bella mais jovem e me


chamando de Anthony não me saía da cabeça.

Uma hora mais tarde, ainda estávamos à mesa, papai e Jasper se juntaram a
nós, e falamos sobre a coroa e a câmara dos lordes quando Bella desceu, assim que
a olhei fiquei em pé em um pulo. Ela estava tão pálida e parecia cansada, mas
havia dormido tanto.

– Bella, o que há? – ela suspirou me abraçando pela cintura.

– Eu tive mais enjoos, acho que há algo de errado comigo Edward. – ela
choramingou e meu coração quebrou.

Será que havia algo errado com minha Bella? Não devíamos ter saído de
Masen Hill, lá ela estava segura, lá nada de mal aconteceria com ela.
– Edward, Bella está bem? – mamãe chamou e guiei Bella para a mesa,
onde todos a olharam preocupados.

– Eu não sei. – peguei um pouco de chá e servi Bella, ela agradeceu


tomando um pequeno gole.

– O que há querida? – mamãe deu um tapinha carinhoso na não de Bella


que estava sobre a mesa.

– Eu tenho sentido esses enjoos sempre na parte da manhã. E me sinto tão


cansada, mesmo quando eu durmo muito, eu ainda acordo exausta.

– Oh... – ela e papai trocaram um olhar e franzi as sobrancelhas.

– Vocês sabem o que ela tem.

– Edward, eu não sei se fico decepcionada ou animada. Mas como o


casamento será em alguns dias escolherei animado.

– Como?

– Não fale por enigmas tia Esme, o que Bella tem? – Jasper parecia tão
curioso quanto eu, meu pai escondia um sorriso.

– Ela está grávida. Vamos ser avós, Carlisle. – mamãe jorrou animada e os
encarei estupefato.

– Grá-grávida?

– Oh... – Bella suspirou ao meu lado e em seguida tocou seu estômago, olhei
naquela direção e de volta para meus pais.

Mas que diabos! O que eu faço agora?


12. Mas que diabos! Eu era Anthony?

– Ela está grávida. Vamos ser avós Carlisle. – mamãe jorrou animada e os
encarei estupefato.

– Grá-grávida?

– Oh... – Bella suspirou ao meu lado e em seguida tocou seu estômago, olhei
naquela direção e de volta para meus pais.

Grávida? De um bebê meu? Diabos!

Olhei para a barriga de Bella de novo, ela tocava seu estômago com
cuidado, quando me foquei em seu rosto havia lágrimas em seus olhos, me levantei
de um pulo indo até ela e me ajoelhando ao seu lado.

– Bella amor... – ela me encarou sorrindo, o sorriso mais lindo que já vi, só
pude sorrir, e pegar suas mãos beijando seus dedos.

– Um bebê. – sussurrou com tanto amor que meus joelhos fraquejaram.

– Nosso bebê.

– Eu sempre quis um bebê seu. – sussurrou se jogando em meus braços me


derrubando, ri caído no chão com seu corpo sobre o meu.

– Vejo que está feliz.

– Obrigada Edward, eu te amo. – chorou beijando meu rosto e ri, consegui


me sentar a levando comigo, afastei seus cabelos bagunçados do rosto.

– Eu te amo Bella.

– Você está feliz? – ela tocou meu rosto com carinho e sorri.

– Claro, eu nunca pensei em ser pai, mas diabos, ter um bebê com você é
maravilhoso.

– Nosso bebê. Eu e Anthony queríamos tanto, mas eu nunca consegui, achei


que não podia ter bebês. – Anthony de novo.

Meu sonho voltou com força total, neguei levantando e a levando comigo.

– Bem, agora você pode. – murmurei a ajudando a se sentar. Ela sorriu e


olhei meus pais que sorriam bobamente, assim como Jasper, rolei os olhos e todos
riram, e vieram correndo abraçar Bella a felicitando.
Sorri me sentando ao seu lado a olhando bobamente, Bella é linda em sua
alegria, falando com mamãe sobre roupas de bebê e um quarto para ele, falando
de nomes aceitáveis para o filho de um duque.

– Parabéns papai. – Jasper puxou a cadeira do meu lado e sorri.

– Muito obrigada.

– Ainda bem que o casamento é daqui a alguns dias em.

– Sim, Bella não caberia no vestido se o casamento demorasse mais.

– Oh meu Deus, precisamos fazer uma prova do vestido. – mamãe gritou de


repente, nos assustando e levou Bella para longe de nós.

Bella acenou alegremente quando foi retirada da sala, me voltando para


papai e Jasper, os dois sorriram maliciosamente e rolei os olhos.

– Então vamos... – tentei mudar de assunto, mas Jasper agarrou meu ombro
me fazendo sentar novamente.

– Vamos falar sobre sua pressa em fazer uma família duque. – brincou e ri.

– Eu não pretendia, foi...

– O destino.

– Belo modo de colocar, Jasper. – papai assentiu e bufei.

– Você não vê Edward? Você está dando a vida que Bella perdeu.

– Perdeu?

– Sim, quando Anthony a deixou.

– Essa história de novo?

– Você ainda não acredita? – meu sonho bizarro voltou a minha mente, mas
eu me recusava a acreditar naquilo. Não era real, somente algum, alguma... não era
real e pronto.

– Acreditar que Bella é centenária? Por favor, Jasper ela não tem nenhuma
ruga.

– Por causa da magia.


– Você se ouve? Magia? Realmente?

– Eu sei que no fundo você acredita, Edward, mesmo que não admita. – rolei
os olhos o ignorando, e me levantei.

– Tanto faz, eu tenho coisas a fazer. – resmunguei me levantando, eu não


precisava mais dessa conversa sobre Anthony e se Bella viveu naquela cabana a
anos ou não.

Eu já estava farto disso.

Passei o resto da tarde vendo alguns assuntos que deixei de lado quando fui
para Masen Hill. Já passava das cinco quando Benjamin entrou no escritório me
olhando bravo.

– Milorde, não vai vir se aprontar?

– Me aprontar? – ele suspirou desolado.

– O baile milorde, para apresentar senhorita Bella como sua noiva.

– Ah... diabos, é hoje?

– Sim, milorde. – murmurou exasperado e sorri.

– Perdoe-me Benjamin eu me esqueci completamente. – ele assentiu.

– Irei preparar o seu banho.

Ele saiu apressado e suspirei, um baile, havia esquecido completamente.


Ainda não gostava muito da ideia de levar Bella a um baile, as pessoas da
sociedade eram cruéis e maldosas, tinha receio que alguém ofendesse Bella.
Duvidava que isso fosse possível, já que ninguém ofenderia a noiva de um lorde
com dois títulos.

Ainda sim, me preocupava que seria demais para Bella.

– Milorde. – Benjamin chamou na porta e levantei o seguindo.

– Vamos acabar logo com isso.

Subi rapidamente para o quarto seguido por Benjamin, depois de um


banho ele me ajudou a vestir o terno e a arrumar o cabelo para trás. Assim que
estava pronto agradeci Ben e desci para o hall, sabia que seria inútil ir ao quarto
de Bella, com certeza estava se arrumando com sua criada.
Encontrei Jasper e papai na sala bebendo uma dose de uísque, Jasper me
serviu um pouco e agradeci bebendo de um gole.

– A que horas vamos?

– Assim que as senhoras descerem. – papai sorriu bebendo seu uísque.

Não demorou muito e elas desceram, sorri abertamente ao ver minha linda
Bella em um bonito vestido azul da moda, ela sorriu ao me ver, suas bochechas
rosadas.

– Está linda amor.

– Obrigada. – me apressei em chegar a ela pegando suas mãos e beijando


seus dedos.

– Como você está? E o bebê? – havia esquecido tudo sobre o bebê pela
tarde, mas foi somente vê-la que me lembrei que ela estava carregando o nosso
bebê.

– Estamos bem. – beijei seus lábios rapidamente.

– Bom, pronta para ser apresentada como a futura duquesa Masen?

– Acho que sim. – beijei seus lábios novamente.

– Vai ficar tudo bem.

– Eu sei. – sorriu.

– Então vamos? – papai chamou e assentimos, beijei a bochecha de mamãe


dizendo que estava linda em seu bonito vestido verde esmeralda.

Seguimos para o coche que nos levaria até a casa dos Volturi, amigos da
família que fizeram o baile em homenagem a mim e a minha noiva. Fomos
introduzidos ao grande salão repleto de damas e lordes, casais valsando.

– Oh é tão bonito. – Bella sussurrou apertando meu braço e sorri para ela.

– Sim, eu acho. – ela riu.

– Eu acho. Olha como eles dançam.

– Dançará comigo, Bella? – ela mordeu o lábio olhando os casais.

– Eu não saberia dançar assim.


– Não precisa se preocupar amor, eu vou te ensinar. – ela me olhou e
assentiu.

– Por favor.

– Vamos, quero apresentá-la as minhas amigas.

Bella riu quando foi puxada por mamãe que começou a apresentá-la a
todos seus conhecidos. Não demorou para Jasper correr atrás de alguma jovem
bonita e nos deixar, papai rolou os olhos e começou a me puxar em direção aonde
mamãe e Bella foram. No caminho encontramos Aro.

– Edward, meu caro.

– Aro. – sorri educadamente. – Está linda, senhorita Volturi. – Jane a filha


de Aro sorriu corando, como todas as jovens das cortes coravam e gaguejavam
quando me viam.

– Milorde, é bom revê-lo. – assenti, papai os cumprimentou também, e


falamos mais um momento antes de nos despedirmos e fui atrás de Bella.

No caminho falamos com mais algumas pessoas, que me cumprimentaram


pelo casamento, quando finalmente alcançamos as mulheres gelei ao ver Tânia
com elas.

Diabos!

Apertei o passo chegando o mais rápido possível até elas, assim que estava
lá, me aproximei de Bella, colocando meu braço em volta da sua cintura, ela
relaxou imediatamente ao me ter ao seu lado, podia ver a irritação em minha mãe,
papai se aproximou dela a fazendo relaxar um pouco.

– Lady Denali.

– Milorde, que prazer revê-lo, e sua linda noiva. – podia ouvir o deboche em
sua voz, e rosnei.

– Sim, um prazer vê-la. Com certeza tem alguns amigos para ver se nos der
licença... – comecei a me afastar, mas ela me chamou.

– Milorde eu realmente esperava que me tirasse para dançar, guardei


minha primeira dança para você, como sempre. – sorriu olhando Bella.

– Desculpe-me milady, mas já prometi todas as minhas danças para minha


linda noiva. – peguei a mão de Bella beijando seus dedos e ela riu.
– Mas... mas sempre...

– Lady Denali, eu sou um homem comprometido agora, e não dançarei com


ninguém mais além da minha noiva.

– Essa criada? – deu um passo em direção a Bella, e dei um na direção dela


colocando Bella atrás de mim.

– Se controle milady, e respeite minha noiva.

– Eu sei muito bem que ela não passa de uma criada. – empinou o queixo
me olhando com ódio.

– Ela ainda é melhor do que você, que se deita com qualquer um. – ela
ergueu a mão para me bater, mas agarrei seu pulso antes que me tocasse.

– Me solte. – guinchou e a soltei me afastando.

– Não se preocupe milady, tocá-la é a última coisa que desejo.

– Seu... seu... bastardo. – grunhiu se afastando, notei que várias pessoas nos
olhavam, e os ignorei pegando a mão de Bella.

– Que tal aquela dança agora? – ela sorriu e assentiu me puxando para
dançar.

Com facilidade guiei Bella, não demorou muito estávamos valsando, não
como os outros casais, um pouco mais devagar, para que Bella não tropeçasse, mas
ainda sim dançando. Ficamos algum tempo em silêncio, já estava na segunda
música quando Bella finalmente falou, e eu preferia que tivesse ficado em silêncio.

– Ela foi sua amante?

– Bella... – seus lindos olhos me encararam e suspirei.

– Foi?

– Foi antes de te conhecer Bella. Antes de você eu não era nenhum santo,
mas assim que eu te vi, eu deixei de ter olhos pra qualquer outra mulher. – ela
sorriu um pouco.

– Anthony disse o mesmo.

– O que?
– Ele disse que ao me ver ele esqueceu todas as outras. – ela abaixou os
olhos por um momento, e quando voltou a me encarar seus olhos brilhavam com
lágrimas não derramadas. – Mas mesmo me amando tanto, ele me deixou.

– Ele foi um idiota, e eu não cometerei os erros dele. Estarei aqui para você
Bella, para você e para nosso bebê. – ela sorriu.

– Acredito em você, mas ainda tenho medo. Seu mundo é tão... tão cheio de
luxo e beleza, e eu... eu sou só uma criada.

– Não, você não é uma criada, Bella. Você é o amor da minha vida. – parei
de dançar e segurei seu rosto entre as mãos. – Você é meu mundo Bella, eu não
posso viver longe de você, e não vou, nada me afastará de você.

– Nada? Mesmo se seus pais... – nem a deixei terminar.

– Meus pais que vão ao inferno, eu nunca a deixaria, por nada nesse mundo.
– ela assentiu e beijei rapidamente seus lábios e a puxei para onde meus pais
estavam.

Bella foi cumprimentada por nossos conhecidos e amigos, dançou com meu
pai e Jasper algumas vezes, e declinou quando algum rapaz a convidava. Eu fiz o
mesmo, evitando as ex-amantes, as senhoritas caçadoras, dançando somente com
Bella e minha mãe.

Em uma das valsas que dançava com mamãe notei James sozinho com
Bella, ele sorria falando algo, e de longe podia ver o desconforto de Bella, parei de
dançar imediatamente quase derrubando mamãe.

– Edward?

– Desculpe-me. Venha. – ela me encarou confusa, mas ao notar o que eu


olhava a ouvi bufar.

– O que esse bastardo quer aqui?

– É meu noivado, seria grosseiro se ele não viesse. – ela assentiu, mas
nenhum de nós gostou de vê-lo próximo a Bella.

– Bella. – chamei quando a alcançamos e pude ver o alivio em seus olhos.


James sorriu abertamente.

– Olá Edward, Esme. Felicidades sobrinho.


– Obrigada James. – ele notou nossas expressões azedas, pois se desculpou
dizendo ver algum conhecido, assim que ele sumiu de vista me voltei para Bella.

– Ele te machucou?

– Não... eu... podemos ir para casa?

– Já quer ir? – ela assentiu evitando meus olhos.

– Por favor. – sussurrou e olhei mamãe.

– Vão, Edward, mande o coche de volta quando chegarem em casa.

– Claro, se nos dão licença. – peguei a mão de Bella e a levei para fora,
cumprimentamos mais alguns conhecidos no caminho, e nos despedimos de Aro,
que nos desejou felicidade e prometeu ir ao casamento.

Entramos no coche e Bella ficou em silêncio todo o caminho, ao chegarmos,


pedi ao cocheiro que voltasse para pegar meus pais e fui para dentro com Bella.
Ela foi direto para seu quarto e a segui fechando a porta atrás de mim.

– Diga-me o que houve?

– Não houve nada Edward.

– Bella, por favor, não minta para mim. – ela ergueu os olhos me encarando
e vi uma lágrima deslizando por sua bochecha.

Corri até ela a abraçando, ela enterrou o rosto em meu peito fungando.

– Shiii, acalme-se amor, o que te aflige?

– James... ele... ele... – ela choramingou não encontrando as palavras e a


levei até a cama a colocando em meu colo.

– O que ele fez? – sequei as lágrimas esperando ela se acalmar, quando


estava mais refeita respirou fundo antes de continuar.

– Ele me ofereceu dinheiro.

– Como?

– Disse que me daria um bom dinheiro para que eu me fosse, que... que eu
devia aceitar, porque em breve você se cansaria de mim, e eu ficaria sem nada, se
aceitasse o dinheiro, pelo menos teria algo.
– Aquele bastardo, miserável... – olhei Bella que me olhava tristemente. –
Você não acreditou nele, não é?

– Não, eu sei que você me ama, e ao nosso bebê. – assenti aliviado.

– Bom, me assustou por um momento Bella.

– Desculpe.

– Por que ficou tão triste? Se não acreditou nele...

– É que ele disse as mesmas palavras que o duque, quando você... Anthony
me pediu em casamento, ele tentou tanto me separar de Anthony, e no fim ele
conseguiu.

– Mas não importa o que façam Bella, ninguém vai nos separar.

– Sim, ninguém vai. – sussurrou me beijando com urgência.

Devolvi os beijos a deitando na cama e a despi do seu longo vestido, com


algum sacrifício devo dizer, quis cortar as fitas do espartilho, mas ela me proibiu.
Mesmo eu prometendo lhe dar outro. Quando finalmente seu corpo se revelou
para mim, livrei-me das minhas roupas e espalhei beijos por sua pele. Seus mamilos
endureceram contra minha língua, sua entrada umedeceu com minha boca.
Quando ela estava pulsando por mim, a penetrei nos unindo.

– Edward... – ela gemia meu nome a cada investida, assim como eu gemia o
dela.

Conforme o prazer aumentava, minhas investidas ficaram mais fortes e


urgentes, e não demorei a vir gritando seu nome, assim como ela gritou o meu.

Quando nos afastamos ofegantes, sorri beijando sua pele quente e suada,
ela suspirou se aconchegando contra mim.

– Te amo, Edward. – acariciei seu rosto e em seguida seu estômago plano,


que em breve estaria cheio do nosso bebê.

– Eu amo vocês dois. – ela sorriu abertamente repetindo minhas palavras e


não demorou a adormecer, eu a segui dormindo rapidamente.

O barulho de choro me acordou, olhei para o lado e grunhi ao ver Bella


tremendo com seu choro, ela ainda estava chateada. Ergui a mão tocando seu
ombro e ela me olhou, lágrimas escorriam por seu lindo rosto.

–Bella, não chore. – ela fungou.


– Eu não posso evitar. Não quando você vai me deixar.

– Bella, eu não vou deixá-la. – ela negou secando as lágrimas com as


palmas das mãos.

– Vai sim, eu ouvi, ouvi quando ele veio.

– Quem?

– O duque. Eu ouvi... eu ouvi ele te pedindo para ir, e você vai.

– Não, Bella. – tentei tocá-la, mas ela se afastou abraçando os joelhos.

– Por que você vai?

– Eu não vou. – tentei dizer e ela negou.

– Não minta pra mim. Você vai sim, vai me deixar.

– Eu nunca a deixaria, eu vou voltar. – diabos de onde veio isso? Eu não ia a


lugar nenhum, mas por que eu disse isso?

– Mas e se não voltar? Muitos já morreram nas guerras sem sentido entre a
Inglaterra e a Escócia, e se você não voltar Anthony, eu não vou sobreviver.

Anthony?

Mas que diabos, é outro sonho?

– Eu... eu...

– Não vá Anthony, eu não preciso viver no castelo, no luxo ou o que você


acha que eu quero. Eu só quero você.

– Eu também só quero você Bella. Mas eu não posso deixar você viver aqui,
você merece muito mais, eu lhe prometi o mundo quando a convenci a se casar
comigo, e não era isso que eu tinha em mente. – gesticulei em volta e notei que
estávamos na cabana.

Diabos!

– Mas não foi por isso que eu me casei com você, Anthony, fiz isso porque te
amo. E quero passar minha vida com você, ter seus bebês, ter uma família. Mas
como vamos ter isso se você partir?
– Será por pouco tempo Bella, eu voltarei antes que você perceba, e
teremos a vida toda pela frente.

– Prometa.

– O que?

– Jure pra mim, jure que voltará, que de um jeito ou de outro você voltará.

– Eu voltarei Bella, eu sempre voltarei para você. Enquanto isso você pode
viver no castelo...

– Nunca, eu nunca poderia viver lá com seu pai.

– Ele não faria mal a você Bella. Ele me prometeu que cuidará de você
enquanto eu estiver fora.

– Não, eu ficarei aqui, esperando por você.

– Aqui?

– Sim aqui, esperando por você.

– Está bem. Mas eu lhe juro Bella, de um jeito ou de outro eu voltarei, eu


darei um jeito de voltar para você. Nem que seja depois de morto. – ela sorriu um
pouquinho me abraçando.

– Eu estarei esperando, Anthony. Sempre esperando por ti. – ela colou seus
lábios nos meus, e gemi a abraçando e caindo na cama com ela sobre mim, ela se
afastou me encarando, seus olhos brilhando com amor.

– Eu te amo, Anthony. – sorri fechando os olhos...

– Edward... – abri os olhos quando ouvi a voz de Bella e olhei em volta,


estava em casa, em Londres.

Olhei Bella novamente, ela sussurrou novamente meu nome em seu sonho
sorrindo e se aconchegou contra mim, meu coração se apertou, eu tinha certeza
agora, embora eu quisesse negar, era verdade, era uma lembrança não um sonho.

Mas que diabos! Eu era Anthony?


13. Mas que diabos! O que Jasper fez?

– Edward... – abri os olhos quando ouvi a voz de Bella e olhei em volta,


estava em casa, em Londres.

Olhei Bella novamente, ela sussurrou novamente meu nome em seu sonho
sorrindo e se aconchegou contra mim, meu coração se apertou, eu tinha certeza
agora, embora eu quisesse negar, era verdade, era uma lembrança não um sonho.

Mas que diabos! Eu era realmente Anthony? Como isso era possível, como
toda essa loucura era possível. Se fosse possível Bella teria mais de 100 anos, e
como eu poderia ser Anthony? Enterrei o rosto entre as mãos confuso com tantas
revelações. Esse sonho tinha que ser real, eu podia sentir que era real, que eu
realmente estive lá, com Bella. Que era eu me despedindo dela, eu a deixando.

Sequei uma lagrima que escorreu por minha bochecha, mas como isso era
possível? Como toda a situação era possível, mas eu sentia que era possível que foi...
que...

– Eu te amarei sempre Edward. – Bella sussurrou em seu sono e sorri.

Não importava se era real ou não, o importante era Bella. E eu sendo


Anthony ou não eu iria dar tudo que ela perdeu quando ele partiu. Com isso
decidido consegui deitar e adormecer novamente.

Gemi quando senti lábio molhados em meu peito, e descendo, descendo...


arregalei os olhos olhando em volta e grunhi ao ver minha doce Bella beijando a
ponta do meu membro enquanto o acariciava, ela sorriu ao me ver acordado e
gemi.

– Diabos. – ela riu baixinho e continuou a me provocar com sua boca e


mãos, não aguentando mais, agarrei seus ombros a empurrando na cama e ficando
sobre ela.

Bella tinha um sorriso travesso nos lábios, que me fez gemer, e amaldiçoar
por ela estar de camisola.

– Bella... – grunhi e ela sorriu.

– Bom dia amor.

– Está sendo um excelente dia, mas ele pode ficar melhor. – ele sorriu mais.

– Como?
Sorrindo maliciosamente, rasguei sua camisola do seu corpo, Bella deu um
gritinho, mas ela sorria, seus olhos brilhando. Gemi quando seu corpo se revelou
para mim, os seios empinados com o bicos duros, seu sexo rosa...

– Bella o que houve aqui? – levei um dedo a sua entrada limpa sem pelos,
muito surpreso ao encontrá-la com a pele nua, seu sexo estava molhado e quente,
como não vi isso ontem? Seu rosto ficou vermelho.

– Hmmm, eu tirei.

– Eu percebi amor, mas de onde isso veio?

– A minha nova criada Alice disse... bem... as mulheres não tem, e achei...
bem pensei... – deitei sobre ela esmagando meus lábios nos dela.

Ela grunhiu agarrando meus cabelos puxando os fios com força, gemendo
penetrei sua boca com minha língua me deleitando com seu sabor, minhas mãos
tocando seu corpo com cuidado, acariciando sua entrada molhada.

– Edward... – ela gritou afastando os lábios dos meus quando empurrei dois
dedos dentro dela, sorri os curvando e esfreguei seu botão do prazer.

Ela ofegou largando meu cabelo e cravando as unhas no meu ombro, gemi
retirando os dedos dela, e abri mais suas pernas me enterrando em sua boceta.
Bella gritou afundando mais as unhas em minhas costas, e gemi de dor e prazer.

– Diabos... tão bom... – grunhi e ela assentiu em acordo rebolando de baixo


de mim, se movendo comigo a cada investida minha.

Desci minha boca para seus seios, pegando um mamilo na boca e o


chupando com força, ela arfou arqueando o corpo contra o meu. Mudei a boca para
o outro seio provando seu seio, chupando e lambendo o bico enrugado.

– Ah... Edward... não pare... – ela gemia a cada investida, em empurrava com
força dentro dela. Depois de tê-la provando meu pau, eu não aguentaria muito,
então tinha que fazê-la vir logo, ou gozaria como um adolescente na sua primeira
vez.

Larguei seus seios subindo meus lábios até seu pescoço provando sua pele
doce, ela arfou respirando com dificuldade, assim como eu.

Já sentindo meu pau inchando, levei a mão entre nossos corpos provocando
seu clitóris, Bella gritou vindo no mesmo momento agarrando meus ombros como
se sua vida dependesse disso, gemi ao sentir sua boceta ordenhando meu pau, e dei
mais três investidas vindo em seguida.
Enterrei o rosto entre seus seios perfeitos e abracei seu corpo contra o meu,
ela suspirou no silêncio do quarto, seus dedinhos brincando com meu cabelo,
levantei o rosto sorrindo e ela sorriu corando. Seu cabelo desgrenhado estava
espalhado no travesseiro, seus lábios estavam inchados e ela estava toda vermelha,
se possível mais linda do que nunca. Meu coração falhou uma batida com o amor
que eu sentia por essa mulher, nunca pensei sentir nada tão forte assim. Bella era
meu mundo, se eu era realmente Anthony eu não cometeria o erro duas vezes, eu
nunca me afastaria dela.

– No que está pensando? – ela sussurrou e subi por seu corpo ficando no
nível dos seus olhos.

– No quanto eu te amo. – ela suspirou.

– E é muito? – sorri escovando meus lábios contra os dela.

– Sim, não há palavras pra expressar, mas posso dizer que você é minha vida
Bella. – ela levou a mão ao meu rosto tocando com carinho, fechei os olhos me
deleitando com seu toque, beijei seus dedos.

– Você é minha vida também Edward. – sussurrou de volta e abri os olhos


sorrindo.

– Bom. Agora que tal um grande café da manhã. Os amores da minha vida
tem que comer. – falei dando um beijo em seus lábios e outro em seu estomago. Ela
riu me abraçando apertado.

– Sim, estamos com fome.

– Então vamos nos vestir antes que você me ataque novamente. – ela riu
corando lindamente e sai da cama a ajudando em seguida.

Achei minhas calças no chão e as vesti rapidamente, Bella retirou uma


combinação com calcinha e sutiã, e um vestido amarelo bonito.

– Você quer ajudar amor? Ou prefere que chame Alice? – ela havia coloca
o sutiã e mordendo o lábio ficou de costas para mim, para que fechasse o feixe.

– Você pode me ajudar. – assentiu prendendo o sutiã em seu corpo e beijei


seu ombro. Ela suspirou, mas se afastou vestindo a calcinha e puxando o vestido
sobre o corpo, a ajudei com as fitas atrás as prendendo bem, quando terminado a
virei para mim beijando seus lábios.

– Te amo.
– Te amo. – repetiu e me afastei.

– Irei me trocar enquanto você termina. – ela assentiu e com mais um beijo
sai do quarto, já estava quase no meu quando dei de cara com mamãe.

Ela arqueou uma sobrancelha olhando meu corpo, eu ainda estava somente
com minha calça e o resto das minhas roupas nos braços, sorri educadamente.

– Bom dia mãe.

– Bom dia Edward. Você acha apropriado andar com esses trajes pela casa?

– Definitivamente não.

– Ótimo. Então na próxima vez que escapulir do quarto da sua noiva se


vista antes. – empinou o queixo e se foi me deixando com a boca aberta.

Acabei rindo, bem era obvio que eu fazia isso já que minha noiva está
grávida. Caminhei apressadamente para meu quarto antes que trombasse com
meu pai ou pior, Jasper. Assim que entrei no quarto larguei as roupas sobre a cama
e tirei a calça indo para o banheiro, tomei um banho rápido e fiz a barba. Voltei
para o quarto ainda enrolado na toalha e peguei uma roupa simples.

Com certeza Bella teria mais prova de vestidos, então passaria o dia em
casa. Deveria chamar meu advogado e começar a arrumar os papeis para garantir
a segurança de Bella. Desde meu sonho, ou lembrança, eu estava certo de uma
coisa. Bella era a verdadeira duquesa de Masen. Então deixaria Masen para ela,
além de uma grande quantia de dinheiro, se algo acontecesse comigo, Bella tinha
que estar segura, ela e nosso bebê.

Decidido terminei de me vestir e sai do quarto indo para o de Bella, dei


uma batina na porta a abrindo em seguida e sorri ao vê-la sentada na beirada da
cama tocando seu estomago com admiração. Meu sorriso morreu ao ver que estava
um pouco pálida.

– Tudo bem amor? – ela levantou os olhos pra mim.

– Sim, sim tive um pouco de enjoou depois que você se foi... – ela deu de
ombros, e abaixou os olhos acariciando sua barriga, e depois voltou a me olhar. –
Estou um pouco ansiosa sabe. – assenti indo até ela e me ajoelhando em sua frente
e beijando seu estomago plano.

– Também estou. Não vejo a hora de ver seu estomago cheio com nosso
bebê. – sua mão passou pelo meu cabelo e olhei para ela sorrindo.
– Nosso bebê. – sussurrou com a voz cheia de alegria. – Você deseja um
menino?

– Desejo o que você me dar. – ela suspirou.

– Você sempre sabe a coisa certa a dizer. – ri.

– Só digo o que está em meu coração. – peguei suas mãos beijando seus
dedos.

– Então seu coração está no lugar certo. – coloquei suas mãos sobre meu
peito.

– Sim. Está bem aqui e sempre pensando em você. – ela riu baixinho e seu
estomago roncou alto.

– Oh... – ri alto me levantando e a puxando para que ficasse de pé.

– Vamos antes que nosso bebê comece a gritar de fome. – ela riu enquanto
saímos.

Chegamos ao salão e todos já estavam sentados comendo, demos bom dia e


puxei a cadeira de Bella, ela agradeceu se sentando, me sentei ao seu lado e
comecei a servi-la, colocando um pouco de chá e passando geleia em um pedaço
de pão.

– Coma querida.

– Obrigada. – sorri e olhei as coisas na mesa, Bella devia comer bem, para o
bebê e ela ficarem fortes. Peguei um prato e comecei a enchê-lo com tudo que
havia, queijo, bolo, pães doce, salgado, broa de milho.

Coloquei o prato cheio na frente de Bella, ela sorriu, sorri de volta e


comecei a passar manteiga em um pão e entreguei a ela.

– Edward, Bella explodira se continuar com isso. – ergui os olhos da minha


tarefa e notei que todos me encaravam, olhei para Bella e ela ainda nem tinha
comido o pão com a geleia, e segurava o pão com manteiga que havia lhe dado, e
seu prato estava uma montanha.

– Oh... – ela riu assim como os outros. – Eu só queria que ela comesse bem,
sabe ela come por dois agora. – dei de ombros, e Bella largou seus pães e me
abraçou.
– Não precisa se preocupar filho, contanto que não há exageros, Bella pode
comer suas refeições normais que ela ficara bem.

– Tem certeza? – não que eu não confiasse em meu pai, mas eu queria que
Bella tivesse uma gravidez saudável e forte, muitas mulheres morriam durante o
parto, por estarem fracas demais, e se minha Bella...

Senti a mão do meu pai sobre a minha na mesa. Bella sorriu me soltando,
voltando a pegar seu pão com geleia.

– Se acalme filho. Eu ainda lembro de quando sua mãe te teve. Ela comia
bem, mas sem exageros, mas para você ficar mais calmo chamaremos um medico.

– Sim, isso seria bom. – assenti. – E ele precisa ser discreto, não quero que
saibam da gravidez de Bella até depois do casamento.

– Você está certo. Eu conheço um bom medico que será discreto. Lembra-se
do Dr. Hale.

– Claro, ele ainda trabalha? – papai riu, o homem era bem velho, se
duvidasse ele fez o parto do meu avô.

– Claro que não. Mas o neto dele Emmett o substitui há alguns anos é muito
bom.

– Emmett Hale?

– Sim.

– Eu conheço Emmett.

– Conhece?

– Sim. Ele não estudou conosco em Elton, Jasper? – Jasper que estava meio
dormindo em cima da mesa piscou confuso ao ser incluído na conversa. Com
certeza depois do baile foi a algum bordel e passou a noite em claro.

– Emmett, sim, sim. Ele era muito divertido, conseguia beber um barril de
cerveja e ficar de pé. Também era um devasso. – fiz uma careta.

– Ah não sei se é uma boa ideia ele ser o medico de Bella. – mamãe riu.

– Não seja bobo Edward, vocês não estão na escola mais. Dr. Hale é um
medico respeitável agora e casado com uma jovem muito respeitável.
– Oh então tudo bem. Se Bella concordar é claro? – todos a olhamos e ela
estava concentrada em devorar um bolinho, quando notou que todos a encaravam
corou.

– Há tudo bem, se seus pais confiam nele, para mim não há problema.

– Ótimo. Ligarei para ele imediatamente.

Com isso decidido, terminamos de tomar o café, e fomos para a sala. Bella
estava um pouco cansada e disse aos meus pais que esperaríamos o medico em meu
quarto. Antes de subirmos passei na biblioteca pegando um livro de romance que
imaginei que Bella gostaria e seguimos para seu quarto.

Ela sentou na cama e sentei aos seus pés tirei seus sapatos colocando seus
pés em meu colo e comecei a massageá-los com uma mão e mostrei o livro para ela.

– Gostaria que eu lesse para você? – seus olhos brilharam.

– Por favor. – ri e comecei a ler, era uma novela romântica com certeza
pertencia a minha mãe.

Sobre um casal que foram obrigados a casar, mas descobriram o amor


juntos. Não me prendeu a atenção realmente, mas Bella parecia encantada.
Continuei massageando seus pés com uma mão e com a outra lendo o livro.

Já tinha lido uma boa parte quando bateram na porta, parei de ler e
murmurei um “entre”, e marquei a pagina, mamãe colocou a cabeça para dentro.

Pude ver seu olhar de alivio, com certeza ela achou que estávamos em um
momento intimo. Sorri abertamente e ela pigarreou.

– Ah ai estão vocês. Dr. Hale chegou.

– Mande o entrar. – ela assentiu e abriu mais a porta dando licença ao


homem alto de ombros largos e porte de atleta com cabelos preto curto e olhos
dourados em um terno cinza, ele sorriu abertamente para nós.

– Boa tarde, duque, senhorita.

– Boa tarde doutor.

– Me chame de Emmett. – me levantei indo apertar sua mão e ele me olhou


atentamente.

– Me chame de Edward então.


– Não mudou muito desde a escola. – murmurou e ri, embora estivesse mais
alto, ainda parecia o mesmo, exceto pela barba rala.

– Digo o mesmo, não mudou nada. – ele bufou.

– Claro que mudei, sou um medico respeitável agora. – embora ele


parecesse sério, podia ver a diversão em seus olhos. Acabei rindo.

– Claro, claro. Venha conhecer minha noiva, Bella.

– É um prazer conhecê-lo, doutor.

– O prazer é meu senhorita. Então o conde foi meio vago, o que exatamente
a senhorita tem? – Bella me olhou ansiosamente e suspirei.

– Antes eu gostaria de sua palavra de que, você será discreto sobre essa
consulta? – ele arqueou uma sobrancelha.

– Discreto?

– Sim, você pode?

– Claro, eu não tenho o costume de fofocar sobre os meus clientes, então não
se preocupe. – assentindo respirei fundo.

– Bella está grávida. Eu gostaria que você verificasse para ter certeza que
está tudo bem, e claro que fosse discreto. – repeti e ele riu.

– Desculpe, mas do jeito que falou achei que vocês tinham matado alguém.
– Bella riu e sorri.

– Bem, não é tão grave, mas o casamento é em poucos dias, e não quero que
Bella fique mal falada.

– Perfeitamente. Manterei a minha boca fechada. Agora vamos ver como


você está senhorita Bella.

– Sim, por favor. – ela sorriu animada e ele riu a mandando se sentar.

Depois de um exame rápido, ele confirmou que estava tudo bem, e como
meu pai disse nada de exageros, e que ele iria vê-la durante o restante da gravidez.
Assim que acabou deixei Bella com minha mãe e levei Emmett até a porta.

– Foi um prazer vê-lo, Edward. – apertamos as mãos no hall e assenti.

– Realmente foi. Espero que você e sua esposa possam vir ao casamento.
– Com certeza, será bom rever os amigos. Ainda anda com Whitlock?

– Sim. – ele riu.

– Bom, diga a ele que estou ansioso para revê-lo.

– Hmmm, claro. Posso saber por quê?

– Eu lhe devo um chute no traseiro.

Por algum motivo eu não estava surpreso.

Mas que diabos! O que Jasper fez?


14. Mas que diabos! Eu devo ser louco.

– Com certeza, será bom rever os amigos. Ainda anda com Whitlock?

– Sim. – ele riu.

– Bom, diga a ele que estou ansioso para revê-lo.

– Hmmm, claro. Posso saber por quê?

– Eu lhe devo um chute no traseiro.

Por algum motivo eu não estava surpreso.

– O que ele fez? – ele riu, mas antes que ele dissesse o próprio Jasper entrou
no hall sorrindo ao nos ver.

– Edward, quem é esse com você? – Emmett cruzou os braços sobre o peito
olhando seriamente para Jasper que parou no meio do caminho olhando
atentamente para Emmett.

– Jasper, se lembra de Emmett Hale? – Jasper sorriu, mas ao ver o rosto sério
de Emmett franziu o cenho por um momento, em seguida gemeu.

– Você não pode ainda estar chateado por aquilo. Foi há anos atrás.

– Eu ainda me sinto chateado sim. – rosnou Emmett dando alguns passos em


direção a Jasper que deu vários para trás.

– Vamos lá Emmett, com certeza ela nem lembra mais de nós e você
chateado por uma garota qualquer.

– Eu casei com ela. – Jasper olhou desesperado para mim e somente ri.
Lógico que tinha a ver com mulher.

– Oh, você casou com Rosalie?

– Sim, e eu lhe devo um soco pelo modo como a tratou. – grunhiu se


aproximando mais, e antes que percebesse Jasper estava encurralado na parede.

– Mas... er... bem, se casou com ela, não houve nenhum dano e... – antes que
ele terminasse Emmett deu um soco em seu queixo derrubando Jasper no chão,
hesitei em me aproximar, sabia que Jasper devia ter aprontado com a tal de
Rosalie.
Afinal, Jasper era um conquistador na época da escola, prometendo
casamento a meia dúzia de mulheres quando estava bêbado, felizmente para ele,
sua fama o precedia e ninguém o levava a sério. Ou talvez levassem.

– Autch, essa realmente doeu. – Jasper esfregou o queixo tentando se


levantar e foi ajudado por Emmett.

– Desculpe, mas eu lhe devia essa. – Emmett sorriu deixando-me


completamente confuso, assim como Jasper.

– Certo, e agora?

– Agora preciso ir pra casa, Rosie está grávida e não gosto de deixá-la
sozinha. – ele se afastou de Jasper e veio até mim apertando minha mão.

– Parabéns Emmett.

– Obrigada Edward, o mesmo para você, e foi bom vê-lo novamente.

– Igualmente. – ele se despediu e se foi.

Jasper ainda esfregando o queixo se aproximou de mim e ri batendo em


suas costas.

– Jasper, Jasper o que você aprontou?

– Honestamente eu nem me lembro, não tenho culpa se a mulher me levou


a sério quando eu estava bêbado. – ri o empurrando para a sala.

– Você não toma jeito. Quando vai criar juízo, meu amigo?

– Assim que achar uma boa moça como sua Bella. – sorri com a menção do
nome dela.

Vi a criada de Bella subindo com uma bandeja com sopa e alguns biscoitos,
a chamei e ela apressadamente veio até nós.

– Milorde?

– Isso é para Bella? – ela assentiu.

– Sim, a condessa mandou que levasse. – sorri retirando a bandeja da mão


de Alice.

– Eu levarei, poderia ajudar Jasper? – virei para ele.


– Você precisa de uma compressa fria, seu rosto está começando a inchar. –
ele suspirou e se voltou para Alice que o olhava com olhos arregalados.

Jasper sorriu piscando, fazendo a moça corar como um tomate, o chutei na


canela o fazendo me olhar.

– Comporte-se.

– Claro, claro. – rolando os olhos os deixei a sós e fui para cima.

Bati na porta a abrindo em seguida e encontrei Bella deitada, coloquei a


bandeja na cômoda e fui até ela sentando ao seu lado e afagando seu lindo cabelo
escuro. Ela suspirou em seu sono se virando até estar próxima de mim, sorrindo me
inclinei roçando os lábios nos dela.

– Edward... – ela suspirou em seu sono. E meu sorriso se tornou maior.

Anthony ou Edward, ela amava a mim, quem eu sou agora, e isso era tudo o
que importava.

[...]

Alguns dias depois.

Olhei sorridente para Bella que olhava atentamente para cada palavra
que o padre jorrou sobre amor, confiança, respeito, fidelidade e compromisso.
Embora seu discurso parecesse ser bonito, esperava que alguém pudesse repeti-lo
para mim depois, porque desde que Bella havia entrado na igreja, ela era a única
coisa que eu queria olhar.

Seu vestido branco era deslumbrante, com rendas e bordados, uma beleza,
mas só era tão bonito por estar nela, ela deixou de olhar o padre por um momento e
me pegou a olhando, com certeza vendo meu olhar de adoração e amor, ela sorriu
com as bochechas coradas, e se voltou para o padre.

Ainda a olhando, vi ela erguer a mão tocando meu rosto e sorri, ela riu e
olhou para o padre, segui seu olhar e vi que ele esperava minha resposta.

– Sim, eu aceito. – sussurrei e o padre sorriu e se virou para Bella.

– Sim, eu aceito. – ele assentiu e nos declarou marido e mulher, peguei as


mãos de Bella nas minhas e beijei suas mãos demoradamente, ela sorriu suspirando
baixinho. Sem soltar suas mãos me afastei apresentando a todos a minha esposa,
Isabella Cullen, duquesa de Masen.
Depois do casamento todos fomos à casa dos meus pais. Havia uma grande
festa que mamãe organizou com nossos amigos e conhecidos e os poucos familiares
que tínhamos.

Dancei com Bella por algum tempo, mas não queria que ela se cansasse
muito. Podia fazer mal ao bebê, deixei Bella dançando com meu pai, quando fui
tomar uma bebida com Jasper, ele estava fugindo de Emmett e Rosalie a noite
toda.

Vi os dois assim que chegamos, a esposa de Emmett era linda, com incríveis
olhos azuis e um bonito cabelo loiro brilhante, era muito doce e sorridente e
completamente apaixonada por Emmett que a olhava com igual adoração.

Beberiquei meu uísque, quando senti Jasper me cutucando, segui seu olhar
e gemi quando vi James entrando. Diabos, o que ele queria aqui?

– Você o convidou?

– Diabos! Claro que não.

– Talvez seus pais. – ofereceu e assenti.

– Possivelmente. Eu devia ter especificado para eles que não o queria aqui.
– Jasper concordou, eu havia falado com ele sobre como James tratou Bella, e ele
estava tão irritado quanto eu.

– O que fará?

– Nada posso fazer, exceto evitar deixá-lo sozinho com Bella. – ele
concordou novamente.

– Não a deixaremos. – prometeu e sorri agradecido.

Depois de terminarmos nossas bebidas, deixei Jasper e fui até Bella, ela
saiu dos braços do meu pai e me abraçou apertado.

– Tudo bem, querida?

– Sim, só... esse é um dos melhores dias da minha vida. – sorri abertamente
beijando seus lábios.

– Da minha também, amor. – ela tocou meu rosto delicadamente.

– Eu te amo Edward.

– Te amo Bella.
Ficamos nos olhando por um momento, sorrindo como bobos apaixonados.
Peguei sua mão beijando seus dedos a fazendo rir baixinho.

– Oh, como vocês são adoráveis. – gemi ao ouvir a voz de James e me virei
para ele irritado.

– O que quer, James? – ele arqueou uma sobrancelha, com certeza confuso
com minha hostilidade, mas já devia imaginar que Bella me contou da proposta
que fez a ela da última vez que se virão, ele lançou um olhar irritado a Bella que se
encolheu ao meu lado.

– Vejo que sua esposa gosta de falar.

– Sim, e pelo visto você também, então agora é minha vez. Fique longe de
nós James, eu não quero mais ver você em minha casa ou perto da minha família.

– Sua família? Escute aqui seu moleque, essa família também é minha, e
não pense que vou ficar parado vendo você e essa vagabunda roubarem o que me
pertence. – dei um passo para frente pronto para socá-lo, mas as mãos de Bella
agarraram meu braço me parando.

– Eu não roubei nada, James. Robert com certeza sabia a cobra que você é,
por isso não te deixou nada. Agora saia daqui, você não é bem vindo.

– O que está acontecendo? – papai se aproximou de nós e o olhei bravo.

– Seu irmão insultou minha esposa. – os olhos de meu pai se arregalaram.

– Você perdeu o juízo James, qual o seu problema? – James riu


amargamente.

– Meu problema é que estou cansado de ser passado para trás nessa família.
Esse moleque tomou o que pertencia a mim por direito. Masen devia ser minha.

– Chega James. Edward é o dono de Masen, está na hora de você aprender


a conviver com isso.

– Mas esse moleque...

– Eu disse chega. – meu pai rosnou agarrando o braço de James e o


puxando para longe.

Assim que ele se foi, Bella se jogou em meus braços, a apertei contra mim
beijando seus cabelos.

– Está tudo bem, amor?


– Sim, enquanto estiver com você está tudo ótimo.

– Então nunca sairei do seu lado. – ela ergueu o rosto me encarando.

– Promete?

– Prometo amor, sempre estarei com você. – ela suspirou alegremente me


abraçando apertado.

O resto da noite se seguiu mais calmo, papai conseguiu se livrar de James e


conseguimos aproveitar o resto da festa. Bella começou a ficar cansada no meio da
festa e achei que já era o suficiente e nos recolhemos.

Dei boa noite aos meus pais e subi com Bella para meu quarto, que agora
seria o nosso, antes de chegarmos a porta agarrei Bella a erguendo em meus braços,
ela riu abraçando meu pescoço e deitando a cabeça em meu peito.

– Feliz, esposa?

– Muito esposo. – sorrindo entrei no quarto a levando até a cama, a deitei


sobre os lençóis ficando sobre ela.

Bella sorriu docemente levando sua mão para minha nuca e brincando com
o cabelo dali, me inclinei para ela beijando seus lábios demoradamente. Ela
gemeu baixinho me puxando mais para ela, meu corpo pairando sobre o dela, mas
havia muitas roupas entre nós.

Sai de cima dela retirando minhas roupas, Bella me olhava com paixão, e
gemi sentindo meu membro pulsando de desejo, a puxei para que sentasse e
comecei a desabotoar seu vestido, demorou um pouco, mas finalmente ela estava
nua para mim.

A visão do seu corpo sempre me deixava louco, sem me conter mais deitei
sobre ela, gemendo quando nossas peles se tocaram, sem nada entre nós dessa vez.
Bella passou as mãos por meu corpo, me fazendo estremecer com seu toque, minhas
mãos eram afoitas em seu corpo, tocando todas as partes que podia alcançar.

Quando toquei entre suas dobras úmidas ela gritou me abraçando com
força, acariciei sua boceta gemendo ao sentir o quanto ela estava molhada e
quente para mim, sem poder me segurar mais, coloquei sua perna sobre meu
quadril a abrindo para mim e me afundei dentro dela.

Bella gritou arqueando o corpo contra o meu, me levando mais


profundamente dentro de si, gemendo coloquei sua outra perna em meu quadril e
comecei a me mover dentro dela, primeiro lento e profundo, mas logo forte e
rápido, seus gemidos me faziam pulsar e aumentar cada vez mais a velocidade das
investidas.

Enterrei meu rosto entre seus seios e os chupei, lambendo e sugando os


mamilos duros de prazer, Bella gritou agarrando meu cabelo, já podia a sentir
pulsando a minha volta, seu corpo tremendo quando suas unhas fincaram em meu
ombro, quando ela veio com um gemido longo e alto.

Acabei vindo em seguida, meu pau latejando todo o caminho, derramando


meu prazer dentro dela. Bella suspirou me abraçando apertado, e nos virei
deixando seu corpo sobre o meu. Ficamos em silêncio algum tempo só aproveitando
nossos corpos unidos e o silêncio que nos rodeava.

– Edward? – Bella chamou depois de um tempo e a olhei, ela estava


apoiada em meu peito me olhando com curiosidade.

– Diga, amor.

– Iremos morar aqui?

– Aqui em Londres?

– Sim, iremos?

– Eu não sei, achei que gostaria de viver em Masen.

– Podemos? – sorri acariciando suas costas.

– Podemos tudo o que você desejar, amor. – ela sorriu e deitou a cabeça em
meu peito.

– Eu gostaria de viver lá, seria ótimo para criar os filhos. – peguei seu
queixo a fazendo me olhar.

– Filhos? – ela corou lindamente.

– Bem, sim, eu gostaria de mais de um. Você não?

– Eu adoraria ter muitos filhos com você, amor. – ela sorriu e voltou a deitar
em meu peito.

– Não iremos mais viajar em lua de mel, não é?

– Não, eu temo que uma viagem assim faça mal para você e o bebê.

– Tudo bem, podemos ir depois? – sorri.


– Claro, iremos quando os filhos forem mais velhos. – ela riu alegremente.

– Não vejo a hora.

– Eu também. – ela bocejou.

– Sempre sonhei com isso, sabia?

– O que?

– Isso, eu e você juntos, começando uma família, fazendo planos.

– Eu e você? – sussurrei e ela me olhou nervosamente.

– Er... eu...

– Você quer dizer você e Anthony? – ela mordeu o lábio e evitou meus
olhos.

– Desculpe, eu... – sorrindo peguei seu queixo novamente a fazendo me


olhar.

– Está tudo bem, amor.

– Está?

– Sim, eu também sempre sonhei com isso. – ela pareceu confusa e ri.

– Eu não entendo...

– Eu entendo agora. – ela ofegou baixinho.

– O que você entende?

– Tudo. E eu lamento ter te deixado. – ela se sentou me olhando


atentamente.

– Edward? – me sentei também pegando seu rosto em minhas mãos.

– Eu lamento ter te deixado Bella, eu realmente lamento, eu nunca deveria


ter te deixado, mas eu voltei pra você e nunca mais sairei do seu lado novamente. –
lágrimas escorriam pelas bochechas de Bella que fungou.

– Vo – você lembrou?
– Eu acho que sim, mas saiba Bella, Anthony ou Edward, em meu coração
eu sou sempre seu. – ela chorou se jogando em meus braços.

– Oh Edward, sempre serei sua também, e sempre esperarei por você.

– Não há mais nada há esperar amor, eu nunca mais a deixarei.

Ela riu entre lágrimas me abraçando apertado. Essa promessa eu cumpriria


até o fim, nada me afastaria de Bella novamente.

Nos deitamos abraçados, e acariciei seu cabelo até adormecermos, quando


acordei Bella ainda estava em meus braços e sorri com a visão dela, serena e doce,
e minha.

Relutantemente sai da cama e fui me vestir, peguei uma calça preta


simples e camisa branca e um colete, fiz minha higiene, vesti minhas botas e Bella
nem se mexeu. Beijei suas costas nuas e desci, iria pedir seu café da manhã.

Assim que entrei na sala de jantar encontrei mamãe e papai tomando café,
os desejei bom dia e sentei por um momento, pedi a um dos criados que preparasse
uma imensa bandeja com café da manhã e me trouxesse, assim que ele saiu sorri
para meus pais.

– O resto da festa foi boa?

– Sim, todos sentiram sua falta, mas entenderam que você queria ficar a sós
com sua linda esposa. – mamãe piscou e ri.

– Bom.

– O que farão agora, Edward? Imagino que cancelou a lua de mel. –


perguntou papai e assenti.

– Sim, a viagem de navio seria muito exaustiva para Bella.

– Sim, realmente. Vocês voltarão para Masen?

– Oh não, fiquem mais, mal acabaram de chegar. – pediu mamãe e lancei


um olhei um olhar nervoso para meu pai que suspirou.

Com certeza entendendo meu receio em ficar, se James aparecesse aqui eu


não responderia pelos meus atos, eu bateria no bastardo.

– Eu proibi James de vir aqui. – mamãe olhou confusa entre nós e arquei
uma sobrancelha.
– Realmente?

– Claro, sei que ele é meu irmão, mas ele extrapolou todos os limites ontem.

– O que James fez? – mamãe finalmente perguntou e bufei.

– Ofendeu Bella.

– Aquele bastardo.

– Esme. – papai guinchou e ela deu de ombros.

– Adorava seus pais Carlisle, mas seu irmão não presta. – assenti em acordo
e ele gemeu, mas não negou, papai conhecia muito bem o irmão que tinha.

– Então filho, vai ficar? – olhei entre os dois e sorri.

– Se Bella não se incomodar, ficaremos mais um pouco.

– Esplêndido, começaremos a encomendar o enxoval do meu neto. – sorri


brilhantemente.

– Bella irá adorar, mãe.

– Milorde. – vi o criado com a minha bandeja e pedi licença aos meus pais,
peguei a bandeja agradecendo e subi para o quarto.

Ao entrar não encontrei Bella na cama, coloquei a bandeja sobre os lençóis,


e já ia procurá-la quando ela entrou sorrindo fracamente, com certeza vindo do
banheiro.

– Mais enjoos, amor?

– Sim, isso passará um dia?

– Acredito que sim. Com fome? – ela olhou a bandeja e sorriu.

– Faminta. – peguei sua mão e a levei até a cama e nos sentamos, comemos
em silêncio por algum tempo.

– Iremos para Masen quando? – Bella perguntou de repente e sorri.

– Minha mãe gostaria que ficássemos mais algum tempo, ela quer começar
a comprar o enxoval do nosso bebê. – Bella sorriu.
– Ah, poderíamos ficar mais um pouco então. – sorrindo me inclinei para
beijar seus lábios, ela gemeu abraçando meu pescoço e empurrei a bandeja para o
lado para desfrutar da minha linda esposa.

Caímos sobre a cama em um beijo ardente, suas mãos tentando me livrar


das minhas roupas, assim como eu tentava me livrar das dela. Afastei meus lábios
dos dela e ela sorriu ofegante.

– Eu te amo, Anthony. – pela primeira vez, eu não me senti triste ao ser


chamado assim. Eu sentia que no fundo eu era ele, ele era eu, e Bella nos amava, e
isso era tudo o que importava.

Sim, isso era muito confuso, mas de algum modo fazia sentido para mim.

Mas que diabos! Eu devo ser louco.


15. Mas que diabos! O que ela queria?

Caímos sobre a cama em um beijo ardente, suas mãos tentando me livrar


das minhas roupas assim como eu tentava me livrar das delas. Afastei meus lábios
dos dela e ela sorriu ofegante.

– Eu te amo Anthony. – pela primeira vez, eu não me senti triste ao ser


chamado assim. Eu sentia que no fundo eu era ele, e ele era eu. E Bella nos amava,
era tudo o que importava.

Fiquei em silêncio por um tempo e senti sua mão em meu rosto e a olhei ela
parecia preocupada.

– Tudo bem amor?

– Eu estava brincando, eu amo você Edward. – sorri.

– Eu estou bem com isso.

– Sério?

– Sério, agora onde estávamos? – minhas mãos desceram para seu centro e
ela gemeu quando acariciei suas dobras molhadas.

Seu corpo se arqueou contra o meu quando ela deu um longo gemido, suas
mãos passeando por meu corpo, me livrando das minhas roupas e fiz o mesmo com
ela.

Quando estávamos nus, beijei seus seios e provoquei sua boceta, Bella arfou
quando a penetrei com três dedos, arranhando minhas costas. Deslizei os lábios por
seu corpo, e retirando meus dedos os substitui pela minha boca.

Bella gritou agarrando meu cabelo, gemi com o cheiro do seu prazer e o
provei, ela estava pulando e melada, lambi sua boceta e chupei seu clitóris a
fazendo gritar, seus gemidos e gritos iam direto para meu pau que ficava mais e
mais duro a cada minuto. Continuei provando seu sabor até senti-la tremula
contra meus braços. Subi meus lábios pelo seu corpo, mordiscado seus seios no
caminho, quando cheguei a sua boca a beijei com paixão ao mesmo tempo levando
meu pau a sua entrada. Bella gritou contra minha boca vindo imediatamente a
minha volta.

Gemendo empurrei meu pau mais fundo em sua boceta rosnando ao sentir
seu aperto esmagador. Sem esperar ela se recuperar do seu orgasmo, e já sentindo
que não demoraria muito, comecei a investir fortemente em seu centro.
Ainda a beijando investi contra ela, meu membro deslizando facilmente em
seu calor molhado, Bella arfava sussurrando meu nome mesmo contra meus lábios,
afastei a boca da dela, respirado com dificuldade e aumentando cada vez mais
minhas estocadas.

– Edward....

– Sim amor... sim... – grunhi empurrado cada vez mais profundamente já


sentindo meu prazer se aproximando, meu pau pulsando querendo sua liberação.

Levei a mão entre nossos corpos provocando seu ponto de prazer, e foi o
suficiente para fazer Bella gritar vindo com força, sua boceta esmagando meu pau
com a força do seu orgasmo, empurrei com dificuldade dentro dela vindo em
seguida.

Enterrei o rosto em seu pescoço, sentindo o prazer deixar meu corpo aos
poucos, as mãozinhas de Bella brincam com o meu cabelo e é a melhor sensação do
mundo.

Mais refeito, beijei seu pescoço e me afastei sorrindo.

– Com fome?

– Faminta. – sai de cima dela, e fui até a bacia que ficava na cômoda com
água para lavar o rosto ou as mãos, peguei o pano que usava para secar as mãos e
derrubei um pouco de água o deixando úmido.

Voltei para a cama e limpei Bella do nosso momento, ela sorriu corada pra
mim, e já queria tomá-la de novo. Mas não podíamos passar o dia na cama, Bella
tinha que aproveitar seu tempo em Londres. Quando chegássemos em Masen, ai
sim ela não sairia da cama por alguns dias.

– O que está pensando? – ela sussurrou e pisquei voltando a prestar


atenção nela.

– Em nós.

– Nós? – arqueou uma sobrancelha e ri.

– Sim, em nós e provavelmente nus. – dessa vez ela riu.

– Mas já estamos nus.

– Sim, mas não estamos em Masen Hill, e assim que chegarmos lá, pretendo
mantê-la nua o máximo de tempo possível. – ela deu uma risadinha.
– Você pode fazer isso aqui. – sussurrou e gemi ao ver o desejo em seus olhos.

Diabos eu havia acabado de amá-la e já sentia minha ereção crescendo


novamente, pronto para amá-la novamente.

– Podemos fazer isso aqui. – repetiu novamente, a voz rouca de desejo e


estava difícil controlar o meu.

– Não, você precisa passear, conhecer Londres, teremos tempo para nós
quando chegarmos em casa. – ela sorriu.

– Eu vou adorar Edward. Mas agora eu acho que Londres pode esperar mais
alguns momentos sem mim. Agora eu quero você novamente marido.

Se ouvi-la dizer eu te amo me fazia suspirar como um tolo apaixonado,


ouvi-la me chamando de marido me fez meu coração bater como se estivesse a
galope.

– Eu a quero novamente minha esposa. – ela gemeu me puxando para ela e


fui de muito bom grado deitando sobre seu maravilhoso corpo nu.

Ambos gememos quando ela agarrou minha ereção já pulsando a levando


entre suas pernas, com um gemido me afundei nela novamente.

Talvez as compras de mamãe teriam que ficar para outro dia.

[...]

Já estava na hora do almoço quando saímos do quarto, ao entrarmos na sala,


podia ver a impaciência de mamãe, mas ignorei, éramos recém-casados, e só
queríamos ficar juntos o maior tempo possível.

– Olá meus queridos. – mamãe nos cumprimentou e sorrimos nos sentando a


mesa.

Demos bom dia a papai e Jasper e comemos enquanto falávamos. Mamãe


fez planos de sair com Bella depois do almoço e papai, Jasper e eu falamos sobre
negócios. Confessei a papai e Jasper sobre as mudanças em meu testamento, ambos
não entenderam por que fiz um sendo ainda tão novo, mas a historia de Bella com
seu Anthony mostrou que a vida as vezes nos prega peças, e é melhor estarmos
preparados para tudo.

Eu não deixaria Bella e nosso bebê viver naquela cabana novamente, se


algo acontecesse a mim, eles teriam Masen Hill e toda minha fortuna. Ela nunca
ficaria desamparada novamente.
Quando todos terminamos, despedi-me de Bella a acompanhando até o
couxe, ela me beijou um adeus e partiu com mamãe, fui para dentro indo dar uma
olhada nos meus relatórios sobre os arrendatários de Masen, mas parei no caminho
ao ver Jasper levar um tapa da criada de Bella.

Ainda estava um pouco em choque com a cena.

– Diabos, mulher por que fez isso? – Jasper rosnou e vi a menina empinar o
nariz com as mãos na cintura.

– Não sou o tipo que o milorde está acostumado, e não pense que suas
promessas vãs me interessam. – A boca de Jasper se abriu e fechou algumas vezes,
assim como a minha.

Nunca havia visto uma criada recusar os avanços de Jasper, ou qualquer


mulher que ele dedicava seus sorrisos maliciosos. Mas essa menina era esperta
demais para a lábia de Jasper.

– Escute menina, a farei engolir suas palavras. – ela soltou um hunf irritado.

– Escute o senhor, mantenha distancia de mim, antes que o chute nas bolas.
– se Jasper havia ficado chocado com o tapa, agora ele estava estático.

Tentando esconder minha risada, pigarreei fazendo minha presença


conhecida, ambos olharam para mim, Jasper ainda estático, já a menina, parecia
constrangida por tê-la pegado dando uma lição em Jasper.

– Milorde... eu... eu...

– Não se preocupe Alice. Pode ir fazer seus afazeres. – ela assentiu e correu
apressadamente para longe de nós, assim que ela estava longe me voltei para
Jasper que grunhiu jogando as mãos para o auto em frustração.

– Vá podes dizer.

– O que eu deveria dizer?

– Não se faça de tolo Edward, sei que não és um.

– Seriamente Jasper, não faço ideia do que está falando. – sorri e ele
grunhiu, eu sabia muito bem do que ele estava falando.

– Vais me fazer dizer não é? – dei de ombros e o ouvi rosnar. – Sim eu sei, eu
mereci isso, agora pare de se vangloriar.
– Está bem, pararei por agora. E por favor, Jasper, deixe Alice em paz, ela é
a criada de Bella, e não sua futura amante. – ele rosnou novamente.

– Ela deixou bem claro que não me deseja. – ri dando alguns tapas em suas
costas.

– Não se pode ganhar todas meu amigo.

– Claro. – resmungou com um bico e rindo o deixei indo para o escritório.

Passei o resto da tarde revendo documentos e lendo os relatórios dos meus


advogados. Perto das cinco, cansado de ler, me levantei, Bella e mamãe já deviam
ter chegado, sai do escritório e encontrei Alice em minha porta.

– Tudo bem Alice? – ela me encarou com grandes olhos assustados.

– Eu serei demitida milorde?

Diabos!

– Claro que não. De onde veio isso?

– Eu confessei a cozinheira que bati em milorde Whitlock, e ela disse que o


senhor já devia estar fazendo minhas contas. Mas por favor, milorde, eu não tenho
para onde ir.

– Não se preocupe menina, não será demitida. Já pensava em levar você


como dama de companhia de minha esposa quando voltássemos a Masen Hill, se
você desejar é claro. – ela me olhou com olhos esperançosos.

– De verdade milorde?

– Claro menina. Bella gosta muito de você. – ela corou com o elogio.

– Gosto muito de milady Bella, ela é tão boa. – sorri.

– Bom. Mas não se preocupe Alice, e se Jasper a incomodar novamente,


venha falar comigo.

– Sim milorde. – ela sorriu e fez uma reverencia para sair quando a chamei.

– Minha esposa já chegou?

– Ainda não milorde. Na verdade senhor Peter recebeu uma carta da


condessa que pediu que ele mandasse outro couxe para buscá-las.
– Elas estão bem? – ela se apressou em assentir.

– Sim, sim, o outro couxe é para as compras da senhora. – acabei rindo.

– Obrigada Alice, pode ir agora. – ela se curvou e saiu apressadamente.

Sorrindo fui atrás de Peter, iria buscar eu mesmo, mamãe e Bella. Assim que
achei Peter ele estava preste a mandar o couxe, quando disse que eu iria também.

Entrei no couxe e fui levado através das ruas de Londres até uma famosa
loja de roupas. Sai do couxe que estava sendo guiado por um dos criados da casa e
o mandei esperar, encontrei nosso colchoeiro habitual, ajeitando alguns pacotes do
couxe e sorri, entrei na loja e não era muito grande e logo encontrei Bella,
infelizmente ela não estava sozinha.

– Escute bem menina, não sei qual feitiço colocou em Edward, mas não
funcionara para sempre, mocinhas da sua laia não atraem um homem como
Edward por muito tempo. – vendo tudo vermelho com a grosseria de Tânia, me
apressei em aproximar delas, mas parei estático ao ver Bella dar um tapa em Tânia.

Tânia tocou o rosto completamente em choque, Bella estreitou os olhos e


Tânia fez o mesmo.

– Como ousa...

– Eu sou a duquesa de Masen, ouso isso é muito mais. E a senhorita de se ao


respeito, e deixe meu marido em paz.

– O que?

– Isso mesmo que ouviu. Agora parta e me deixe em paz. – mamãe se


apressou a abraçar Bella pelos ombros.

– Bella você está bem? Não deve se esforçar, fará mal ao bebê.

– Estou bem Esme.

– Está grávida? – Tânia guinchou e mamãe e Bella a olharam irritada.

– Sim. – Bella empinou o queixo e Tânia rosnou.

– Vadia, engravidou para prendê-lo a você.

– Como se atreve, Edward e eu nos amamos. – Tânia fez pouco caso


– Sim, todo homem ama uma vadia que abre as pernas sempre que ele
desejar. – Bella rosnou indo pra cima de Tânia e a puxando pelos cabelos.

Tânia gritou tentando afastar Bella, e corri até elas ao ver Tânia tentar
bater em minha mulher, segurei seu pulso antes que ela tocasse em Bella, e ela se
mexeu irritada, mas parou ao me ver.

– Edward... o que...?!

– Milady pode fazer o favor de deixar minha mulher em paz?

– Edward... – começou tentando me tocar, mas me afastei imediatamente a


soltando.

– É duque, milady, não lhe dei certas intimidades para me chamar pelo
meu nome.

– Edward... – começou, mas com meu olhar, ela se encolheu e pigarreou. –


Duque, eu não entendo, éramos... fomos...

– O que há para entender milady. Como a senhora disse, éramos, não somos
mais e nunca seremos. Agora deixe minha família em paz ou terá consequências. –
ela grunhiu.

– O senhor está cego por essa mulher. Estou cansada de todos vocês. –
gritou e saiu da loja como um raio.

Assim que ela se foi me voltei para Bella e mamãe, puxei minha linda Bella
para meus braços beijando seus cabelos.

– Tudo bem amor?

– Sim. Estamos bem. – levei minha mão ao seu estomago e ela suspirou.

– Que bom, pronta para ir para casa?

– Sim por favor. – assenti e guiei mamãe e Bella para fora da loja,
felizmente não estava muito cheio, e somente a dona e uma senhora viram o
escândalo de Tânia.

Assim que entramos no couxe o que eu vim, mamãe decidiu ir no outro com
as compras, sorri agradecido e fui com Bella, o couxe entrou em movimento e
permanecemos em silêncio por algum tempo. Depois de minutos ela chamou meu
nome e a olhei ansiosamente.

– Tudo bem amor?


– Sim, eu só...

– Pode dizer.

– Você fez alguma promessa para aquela mulher?

– A condessa Denali?

– Sim.

– Claro que não. A única mulher a quem já fiz uma promessa foi você. – ela
sorriu se aconchegando ao meu lado.

– Isso é bom. Mas por que ela é tão persistente?

– Eu não sei amor. Acredito que algumas mulheres não aceitam ser
recusadas e se prendem a falsas esperanças.

– Eu lamento por ela. – peguei seu queixo a fazendo me olhar.

– Lamenta?

– Sim, ela quer um homem que nunca vai ser dela. Nunca foi dela.

– Sim, eu sempre fui seu. – ela sorriu e beijei seus lábios rapidamente.

– Sempre. – sussurrou de volta e voltamos ao silêncio confortável.

Quando finalmente chegamos a ajudei a sair do couxe e entramos na casa,


alguns criados pegavam os pacotes de Bella e mamãe, quando Bella retirou um
pequeno da mão da criada pedindo desculpas e se voltando para mim.

– Olhe Edward. – ela estendeu o pacote para mim e o abri sorrindo, assim
que abri vi um tecido branco com um bonito bordado, confuso o tirei da caixa e
meu coração disparou ao ver a pequena peça de roupa de bebê.

– Oh Bella.

– Não é maravilhoso?

– É mais do que maravilhoso. Onde achou... – ela começou a explicar sobre


a viagem de compras, e enquanto compravam os tecidos para o enxoval, ela achou
esse mimo e teve que comprar.

Estava encantado apreciando a roupinha de bebê, mal podendo esperar


para ver nosso bebê nascer e poder pegar esse pequeno pedaçinho de mim e Bella.
Eu já amava esse bebê com todo meu coração e o amaria mais quando ele estivesse
em nossos braços.

Beijei Bella profundamente, agradecendo pela vida maravilhosa que ela


estava proporcionando a nós.

O resto da noite passou tranquila, jantamos e fomos para o quarto ficarmos


juntos fazendo planos para o futuro. Em certo momento, Bella acariciou seu
estomago e coloquei minha mão sobre a dela, ela se virou para mim.

– Edward como chamará nosso bebê?

– Você tem algo em mente? – ela sorriu timidamente.

– Eu gostaria de Anthony. – arquei uma sobrancelha e ela deu de ombros. –


Ou talvez Robert?

– Anthony Robert Cullen. Eu gosto. – murmurei sentindo o nome sair pelos


meus lábios, ela sorriu um pouquinho. - Ficou bom.

– Ficou realmente bom Edward.

– E para menina?

– Você quer uma menina?

– Claro, ter uma linda menina parecida com você seria um sonho. – ela
sorriu.

– Realmente?

– O que há Bella?

– Bem, muitos homens não querem filhas mulheres, preferem homens pra
passar o nome. – a ignorei pegando suas mãos entre as minhas.

– Eu estarei feliz com o que você me der Bella. Teremos mais de um filho,
não é?

– Mas e se só tiver meninas? E se nunca lhe der um filho homem?

– Então é o nosso destino ter varias menininhas para amar e cuidar. E eu


serei o pai mais apaixonado por suas princesas e mais protetor. – ela sorriu me
abraçando apertado.

– Obrigada Edward, isso me faz tão feliz.


– Está tudo bem Bella. Mas por que essa preocupação de repente? – ela
mordeu o lábio dando de ombros.

– Só algo que me lembrei.

– Me diga.

– Não é nada, só uma lembrança ruim.

– Bella... – grunhi e ela suspirou deitando o rosto em meu peito.

– Eu me lembrei quando estava comprometida com Anthony, ainda não


havíamos casado, mas seu pai sabia das suas intenções, e sempre que possível era
cruel comigo. Dizia... dizia coisas como, era melhor eu dar filhos varões para
Anthony ou eu não serviria para nada. – toquei sua bochecha e ela levantou os
olhos me encarando.

– E onde estava seu Anthony?

– O velho duque sempre esperava Anthony sair para falar sua opinião
sobre mim, por isso me recusei a sair da cabana quando Anthony partiu. Eu... eu não
podia ficar perto daquele homem. – ela fungou e a abracei beijando seus cabelos.

– Shiii... tudo vai ficar bem amor. Aquele tempo já passou. – ela assentiu e
beijei seus cabelos.

Ela se enroscou em mim adormecendo rapidamente e a apertei contra meu


peito, minha doce Bella havia passado por tanta coisa. Mas iria fazer o possível e o
impossível, para que sua vida fosse a mais feliz possível. Ela nunca mais iria sofrer
novamente, não se dependesse de mim.

Ainda abraçado a ela adormeci caindo em um sono sem sonhos. Na manhã


seguinte todos nos reunimos na mesa para tomar café, Bella estava com um ótimo
apetite e muito mais animada do que no dia anterior.

Agora falava alegremente sobre nomes de menina que seriam perfeitos


para o nosso bebê. Ela começou a conversar com mamãe sobre nomes aceitáveis,
sorri a olhando bobamente e senti meu pai me cutucando.

Sorri para que ele que ria, e o ignorei voltando a prestar atenção na minha
linda Bella. Depois do café sentei no escritório com Bella a ajudando em sua
leitura, ela era inteligente e aprendia rápido. Comecei a ler para ela enquanto
massageava seus pés quando ouve uma batida na porta, murmurei um “entre”, e
Peter entrou no escritório com uma reverencia.
– Milorde.

– Peter, o que há?

– Milady Bella, tem uma visita. – olhei para Bella que me encarava tão
confusa quanto eu.

– Visita? – repetimos juntos e ela riu.

– Quem é Peter? – ela perguntou gentilmente e ele sorriu.

– Sra. Hale.

Mas que diabos! O que ela queria?


16. Mas que diabos! Será que era James?

– Milady Bella, tem uma visita. – olhei para Bella que me encarava tão
confusa quanto eu.

– Visita? – repetimos juntos e ela riu.

– Quem é, Peter? – ela perguntou gentilmente e ele sorriu.

– Sra. Hale.

– Hale? – ela me olhou curiosamente e sorri.

– A esposa do Dr. Hale.

– Oh, a vimos na festa. O que será que ela quer? – dei de ombros.

– Só falando com ela pra descobrir.

– Peter diga a Sra. Hale que iremos recebê-la, sirva chá na sala.

– Imediatamente, milorde. – assim que ele se foi, ela sorriu se levantando e


vestindo os sapatos, a ajudei pegando sua mão em seguida.

Quando estávamos prontos, seguimos para a sala encontrando Rosalie


Hale, havíamos visto ela no casamento, mas foi muito rápido. Só esperava que a
visita fosse social, e não algum problema.

Rosalie era muito bonita, longos cabelos loiros com cachos, grandes olhos
azuis, com o rosto bonito e jovem, e claro, uma linda e enorme barriga de grávida.
Ela se levantou quando nos viu entrando, me apressei em ir ajudá-la.

– Obrigada milorde.

– Meu prazer sra. Hale.

– Me chame de Rose.

– Então me chame Edward. Já conhece minha esposa Bella? – Bella se


aproximou de nós, olhando encantada para a barriga enorme de Rosalie.

– Sim, sim, eu há vi no casamento. Mas não tivemos a chance de conversar.


Emmett disse que eu devia vir, sabe para ajudar se a milady precisar de algo.

– Eu adoraria Rosalie, por favor, me chame de Bella.


– Claro Bella. Como você está?

– Muito bem. – Bella tocou sua barriga. – Ansiosa para ver o meu bebê.

– Estou também, mais dois meses e meu bebezinho nasce. – suspirou e sorri.

– Bem, já vi que as senhoras têm assuntos de futuras mamães para tratarem,


então vou deixá-las a sós. – peguei a mão de Bella e beijei seus dedos, ela sorriu e
pedi licença as deixando sozinha.

Passei por Alice que sorriu carregando uma bandeja com chá e doces indo
em direção à sala. Voltei ao escritório, mas parei ao ver Jasper andando de um lado
para o outro em frente a minha porta.

– Tudo bem Jasper? – ele ergueu o rosto e grunhiu quando me viu.

– Tudo bem? Tudo bem? Tudo péssimo. Aquela menina está me deixando
louco.

– Que menina?

– Alice. – bufei uma risada, mas parei ao ver seu olhar irritado.

– Venha, vamos entrar e você me conta o que houve. – ele assentiu e


entramos no escritório. Fechei a porta e fui até o aparador e servi uma bebida para
nós, ele se sentou na cadeira de frente à minha mesa e lhe entreguei a bebida e
sentei na cadeira ao seu lado dando um gole em minha bebida.

– Então o que houve?

– Ela está me deixando louco. – repetiu e sorri.

– Isso eu entendi. Mas o que ela fez?

– Ela me ignora, e fica agindo cheia de altivez, como se eu fosse um estorvo


que a incomoda.

– E isso te incomoda?

– Claro que sim. Você sabe como é ruim ser desprezado pela mulher que
gosta?

– Você gosta dela?

– O que? – ele guinchou ficando com o rosto vermelho.


– Você disse que gosta dela.

– Não disse não.

– Disse sim.

– Não, tenho certeza que não disse. – rolei os olhos.

– Jasper você acabou de dizer que gosta dela.

– Não, não. Eu quis dizer que... – ele ficou me olhando como se eu soubesse a
resposta e ri cruzei os braços arqueando uma sobrancelha, ele olhou para o teto, pra
parede, para o chão.

– Jasper...

– Tá eu gosto dela, satisfeito? – grunhiu e ri.

– Muito. E o que vai fazer agora?

– O que quer dizer?

– Bem, se você gosta dela, devia falar com ela.

– Eu falei com ela.

– Não, você tentou forçá-la a ir pra cama com você. Se você quer que ela
goste de você, deve ser honesto com ela.

– Honesto como? – ele me olhou desconfiado e sorri.

– Dizer como se sente.

– Você quer que diga que gosto dela?

– Exatamente.

– E isso vai dar certo?

– Bem, depende.

– Do que?

– De você estar sendo honesto. Essa menina está sob minha proteção, e se
suas intenções com ela não forem verdadeiras, você deve deixá-la em paz.
Ele me olhou atentamente e se levantou.

– Eu preciso... sair.

– Claro. – ele assentiu e saiu apressadamente da sala, estranhei sua atitude,


mas talvez ele precisasse de um tempo para pensar.

Jasper era meu melhor amigo, mas não deixaria ele se aproveitar de uma
menina inocente para seus próprios prazeres. Enquanto ela desejasse, eu a
protegeria.

Algumas semanas mais tarde...

Sorri vendo Bella acompanhada de mamãe, ambas tricotando roupas de


bebê, Bella tricotava tudo em amarelo, pois não fazíamos ideia do que nosso bebê
seria, e nem tínhamos um pressentimento do que era.

Tentei me concentrar no meu livro, mas olhar para Bella era muito mais
interessante, Peter entrou na sala com uma carta entregando-a a mim, agradeci
reconhecendo o lacre de Masen.

Me levantei saindo da sala e abri o envelope, passei os olhos pelas palavras


de Laurent e grunhi. Mas que diabos!

Andando rapidamente fui até o escritório encontrando meu pai sentado


atrás da escrivaninha. Quando entrei ele levantou os olhos sorrindo, mas o sorriso
sumiu ao ver minha expressão irritada.

– Algo errado filho?

– Sim, recebi uma carta de Masen.

– O que houve? – me aproximei entregando a carta para ele.

– Laurent disse que houve alguns acidentes suspeitos em Masen.

– Suspeitos? – ele passou os olhos pela carta e sua sobrancelha franziu. –


Incêndios, roubos? O que será isso?

– Não sei, mas preciso voltar a Masen Hill imediatamente. – ele suspirou.

– Eu lamento filho, estávamos tão felizes em receber você e Bella.

– Eu sei papai, mas vocês podem ir visitar quando estiver perto do bebê
nascer.
– Seria ótimo. Eu falarei com sua mãe. – assenti.

– Vou avisar a Bella e pedir a Alice e Benjamim que façam as malas. – pedi
licença e sai apressado da sala, encontrei Peter no corredor e pedi que avisasse a
Alice e Benjamim para fazerem as malas que partiríamos amanhã na primeira
hora.

– Algo errado milorde?

– Problemas Peter, precisam de mim em Masen.

– Irei imediatamente falar com eles. Alice estará indo com milorde?

– Se ela desejar, Bella gostaria.

– Avisarei a ela. – ele saiu e voltei para sala e encontrei Bella rindo com
mamãe, suspirando terminei de entrar.

– Bella, querida.

– Edward, - ela sorriu a me ver, mas franziu o cenho ficando de pé. – O que
há amor?

– Precisamos voltar a Masen.

– Oh!

– Mas já filho?

– Existem problemas em Masen que requerem minha presença, mãe. – ela


assentiu.

– Lamento filho, principalmente por vocês terem que ir tão de repente.

– Eu também mamãe, mas espero que vocês vão nos visitar quando o bebê
estiver perto de chegar, sei que Bella apreciará a ajuda. – sorri para Bella que
assentiu entusiasmadamente.

– Sim, sim Esme eu adoraria. – mamãe sorriu.

– Com certeza eu vou. Estou ansiosa para conhecer meu neto.

– Bom, Bella partiremos amanhã cedinho.

– Está bem, eu... – ela mordeu o lábio e me aproximei dela beijando sua
testa.
– O que há Bella?

– Eu havia prometido a Alice que ela podia ir conosco. – ela mordeu o lábio
olhando para minha mãe que riu.

– Bella, se quiser e Alice não se importar, é claro que ela pode ir.

– Obrigada Esme. Eu vou contar a novidade para Alice. – ela correu para
fora e fui abraçar minha mãe.

– Obrigada mãe.

– Alice é uma jovem adorável, e se Bella gosta dela é bom que ela tenha
uma amiga.

– Sim, Bella ainda não conhece as outras mulheres da sua idade em Masen.

– Logo ela vai ter muitas amigas.

– Espero. Agora me deixe ir falar com Jasper e ver se ele quer ir conosco.

Pedi licença e fui atrás do meu amigo confuso. Desde a nossa conversa que
ele andava calado, se comportando como um verdadeiro cavalheiro, e com certeza
estava planejando algo. O achei no jardim fumando enquanto olhava as flores.

– Jasper. – chamei me aproximando e ele sorriu.

– Edward o que há?

– Eu e Bella partiremos para Masen, amanhã.

– Amanhã? Por que tanta pressa, aconteceu algo?

– Na verdade sim. Laurent enviou uma carta, têm acontecido alguns


acidentes e roubos, preciso ir para casa.

– Diabos!

– Sim, você irá conosco?

– Oh... hmmm... – ri.

– Alice ira conosco, sabe.

– Oh, ela irá?


– Sim.

– Sei, sei. Mas como você é meu amigo é claro que eu vou. – rolei os olhos e
fui para cima, o mandando preparar suas coisas, pois partiríamos cedo.

Passamos o resto da tarde preparando as roupas para a viagem, à noite as


malas estavam prontas e os coches carregados com as bagagens. Alice decidiu ir
conosco, o que deixou Bella extremamente feliz.

Depois de um jantar nos despedimos de todos e fomos dormir.

Já na cama, Bella se aconchegou contra mim, e sorri a apertando contra


meu peito, beijei seus cabelos e ela suspirou beijando meu peito.

– Ansiosa para voltar a Masen?

– Na verdade sim.

– Isso é bom. Agora é a senhora de Masen. – ela sorriu e se inclinou para me


beijar.

Gemi contra sua boca, ela levou as mãos aos meus cabelos e grunhi nos
virando na cama e ficando sobre ela, ela gemeu baixinho quando comecei a livrá-
la das suas roupas, provocando sua pele com caricias e beijos.

Rapidamente me livrei das minhas roupas e ambos gememos quando


estávamos nus, o prazer das nossas peles nuas uma contra a outra era excitante.
Bella pegou meu rosto me beijando novamente e a abracei, agarrando seus
quadris e empurrando meu pau dentro dela.

Ela gritou em minha boca quando meu pau se encaixou completamente


dentro dela, sua boceta quente agarrando meu pau com força. Gemendo, afastei os
lábios dos dela, e os desci para seus seios, começando a investir contra ela, levei os
lábios aos mamilos durinhos e os chupei.

Bella gritou cravando as unhas em meus ombros e rosnei investindo mais


forte contra ela. Ainda beijando seus seios levei a mão entre suas pernas e
provoquei seu clitóris, ela arfou arqueando o corpo contra o meu, se possível meu
pau foi mais fundo dentro dela.

Seu corpo tremia embaixo do meu, suas pernas me rodearam apertando


com força quando seu corpo convulsionou com a força do seu orgasmo, sua boceta
apertou meu pau com força, me fazendo vir também.
Beijei seus lábios gemendo em sua boca quando meu prazer derramou
dentro dela. Ficamos abraçados por alguns momentos, Bella sorriu fracamente me
beijando lentamente me fazendo gemer baixinho.

– Eu te amo minha Bella.

– Também te amo Edward, sempre amei. – esfreguei meu nariz contra o dela
a fazendo rir baixinho.

– Agora durma, amanhã será um dia cheio.

– Sim marido – sussurrou se aconchegando contra mim e a apertei em meus


braços. Dormimos rapidamente aproveitando o calor do corpo um do outro.

Na manhã seguinte, estávamos prontos para ir, nos despedimos de papai e


mamãe que prometeram ir visitar em alguns meses, e entramos no coche. Bella
estava animada para voltar a Masen e porque Alice iria conosco. Como iríamos em
mais pessoas, acabamos tendo que ir em dois coches. Jasper quis ir no couxe com
Alice, mas Benjamim foi junto com eles, enquanto Bella e eu fomos no outro.

Assim que o coche entrou em movimento, Bella acenou para meus pais até
eles sumirem de vista. Quando não os podia mais ver, ela se deitou contra meu
peito sorrindo.

– Sentirei falta dos seus pais.

– Eles irão visitar.

– Eu sei, mas sua mãe estava me ajudando com as roupinhas. – fez um


biquinho e beijei seus lábios.

– Você terá Ângela e Alice para ajudá-la. – ela assentiu e deitou a cabeça
em meu ombro bocejando, a gravidez às vezes a deixava cansada.

Enquanto Bella ressonava ao meu lado, olhei através da janela e suspirei, só


esperava que as coisas em Masen, não estivessem muito ruins. Mas eu tinha um
pressentimento que estavam.

Peguei a carta de Laurent e grunhi relendo suas palavras, quem poderia


estar fazendo essas coisas? Seja que for era alguém que odiava Masen ou a mim,
seja quem for... Será que...

Mas que diabos! Será que era James?


17. Mas que diabos! Aqui era lugar de fazer isso?

Enquanto Bella ressonava ao meu lado. Olhei através da janela e suspirei,


só esperava que as coisas em Masen, não estivessem muito ruim. Mas eu tinha um
pressentimento que estava.

Peguei a carta de Laurent e grunhi relendo suas palavras, quem poderia


estar fazendo essas coisas? Seja que for era alguém que odiasse Masen ou a mim,
seja quem for...

James!

Foi o primeiro nome que me veio à mente, e o único que me odiava o


suficiente para destruir Masen Hill, pelo jeito se ele não podia ter ninguém mais
podia.

Esfreguei o rosto tentando pensar no que fazer. Eu não podia acusar James
sem provas. Eu nem tinha certeza se realmente foi ele... diabos claro que era ele,
mas ainda sim eu ainda não tinha prova nenhuma de que ele deseja destruir Masen
Hill, só por que ele não pode ter.

Bella suspirou me apertando mais forte e sorri esfregando seu estomago.


Todos os pensamentos sobre James sumindo da minha mente e se concentrando na
minha Bella. A razão de todo o meu mundo.

Ela piscou abrindo os olhos e sorriu, deu um pequeno bocejo.

– Já chegamos?

– Ainda não amor. Descanse ainda temos um longo caminho pela frente. –
ela assentiu se aconchegando contra mim com um pequeno sorriso.

– Está bem. Te amo. – sorri e beijei seus lábios.

– Te amo. – ela suspirou voltando a se aconchegar contra mim.

Sim ainda tínhamos um longo caminho e desconfiava que quando


chegássemos a Masen as coisas não seria mais fácil.

[...]

Quando os couxes pararam em frente de Masen, sai ajudando Bella,


Laurent já estava nos portões com alguns criados que descarregavam as bagagens.
Levei Bella para dentro da casa e Jasper nos seguia.

– É bom voltar. – Jasper murmurou olhando a casa e ri.


– Jasper, eu o adoro, mas onde você mora? – ele olhou para Bella com um
sorriso envergonhado.

– Eu tenho algumas propriedades, mas eu não gosto de ficar sozinho, e não


me dou muito bem com meus pais, então prefiro ficar com Masen.

– É tem que ter muita paciência pra aguentar o Whitlock aqui. – falei
batendo no ombro dele que sorriu.

Os pais de Jasper não eram as pessoas mais maravilhosas do mundo, sempre


pensando nos bens materiais, embora Jasper fosse filho de um lorde ele não gostava
de ostentar o titulo e nem os pais dele faziam questão. Já houve ocasiões que
preferiram fingir que Jasper não era parente deles. Por isso meu pai o adotou, ele
acabou passando férias conosco, e depois de grande sempre acaba em Weston
comigo. Suas propriedades nas mãos dos advogados dele, deixava seu dinheiro em
bancos só pegando o necessário.

– Isso é terrível Jasper.

– Não fique triste por mim Bella. Eu já estou acostumado. – ela deu um
abraço nele que sorriu a abraçando, quando ela se afastou notei Alice na porta
olhando para Jasper com a mão na boca, pigarreei e ela se apressou em pegar as
malas que carregava e subiu atrás de Ângela.

– Bella, amor melhor ir descansar.

– Claro. Você viu Alice?

– Ela acabou de subir.

– Irei me refrescar então. – a abracei beijando seus lábios rapidamente e


sorri quando ela suspirou contra minha boca se afastando em seguida com um
sorriso.

– Bom descanso. – ela sorriu e se foi.

Esperei ela subir e me voltei para Jasper, ele arqueou uma sobrancelha com
certeza ao ver minha expressão.

– O que há?

– James tem atacado Masen Hill.

– James? Como sabe que é ele?

– Quem mais teria interesse em destruir Masen?


– Verdade pode ser ele. Mas também podem ser bandidos.

– Sim, mas não parece coisa de bandidos. Bandidos roubariam, mas por que
queimar as plantações e prejudicar o gado?

– Realmente, os ataques parecem ser mais para prejudicar.

– Precisamos verificar com os arrendatários se viram algo.

– Duvido que tenham visto algo. Teriam relatado se tivessem, seja James ou
outra pessoa, é bem esperta.

– Sim. Esse é meu medo. Ainda sim precisamos verificar.

– Claro.

Chamei Laurent que relatou onde aconteceram os acidentes, e


acompanhado de Jasper e mais alguns homens cavalgamos para ver os
arrendatários. Mas como previmos não descobrimos muitas coisas.

Já era noite quando voltamos sem nada, há não ser mais denuncias de
ataques.

– Vou me limpar para o jantar. – falei a Jasper que assentiu.

– Tudo dará certo Edward.

– Espero Jasper. Mas eu sinto que James está tramando algo.

– Infelizmente eu também sinto isso. – ele suspirou e subiu para seu quarto
também.

Cheguei ao meu quarto e sorri ao ver Bella, ela sorriu brilhantemente ao


me ver.

– Edward demorou, está tudo bem?

– Não muito amor. Eu não consegui descobrir nada sobre os ataques.

– Acha que é algo grave?

– Eu não sei. Acredito que possa ser James.

– James?

– Quem mais poderia querer prejudicar Masen?


– Oh Edward o que fará?

– Não faço ideia. Não posso acusar James, baseado nas minhas suspeitas.
Mas se for ele, o matarei Bella, James está passando dos limites. – ela me abraçou
beijando meu peito.

– Ele só quer provocá-lo Edward.

– Eu espero.

– Sabe o que precisa?

– O que tem em mente? – ela sorriu travessa.

– Um bom banho quente.

– Se juntara a mim?

– Se você insistir.

– Eu insisto. – ela riu e foi chamar os criados para encher a banheira.


Precisava chamar alguém para reformar os banheiros de Masen.

Em pouco tempo a banheira estava cheia de água quente, assim que os


criados nos deixaram as sós, Bella se livrou das minhas roupas e entrei na banheira,
assisti enquanto ela se livrava das dela com um sorriso.

– Você está tão linda. – ela riu.

– Estou como sempre. – neguei.

– Não, desde que está grávida você está lindíssima.

– Vamos ver se pensa assim depois de alguns meses quando estiver


barriguda. – sorri mais ao imaginá-la cheia com nosso bebê

– Estará deslumbrante tenho certeza. – ela sorriu com suas bochechas


esquentando, mas terminou de tirar a roupa entrando na banheira comigo.

Abracei seu corpo a colocando em meu colo, ela montou em mim seus seios
se esfregando contra meu peito, acariciei seus lados sentindo ela se arrepiar com
meu toque. Desci minhas mãos até seu centro tocando suas dobras macias, ela
gemeu agarrando meus ombros.

Empurrei um dedo dentro dela sentindo o calor do seu centro e a umidade


do seu prazer, ela gemeu novamente mais alto dessa vez cravando as unhas em
minha pele. Desci a boca para seu pescoço lambendo sua pele, ela suspirou se
abrindo mais para mim, girei meus dedos dentro dela massageando seu centro que
pulsava de prazer.

Meus beijos desceram mais até seus seios, onde provoquei os mamilos com
beijos e mordidas, ela gritou descendo as mãos entre nós, e segurando meu pau, sua
mão o massageou lentamente o apertando.

– Bella... – arfei, eu viria em sua mão se ela continuasse me tocando, mas eu


queria vir dentro dela.

– Deus Edward... – suspirou esfregando a ponta.

– Me leve para dentro de você amor.

– Sim... – sua voz era rouca de desejo, ela levou meu pau a sua entrada,
afastei meus dedos e a ajudei empurrando para dentro dela, meu pau deslizou em
sua fenda alargando sua entrada.

Bella gritou subindo as mãos por meu peito e passando as pontas dos dedos
por minha pele gemi empurrando meu pau mais profundamente dentro dela. Ela
gritou pegando meu rosto e beijando meus lábios, sua língua se enroscou com a
minha, entrando e saindo da minha boca, como meu pau fazia em sua entrada.

A penetrei lentamente, apreciando como nós éramos perfeitos juntos, sua


carne macia em volta do meu membro, dava choques, me fazendo grunhir de
prazer. Agarrei seus quadris empurrando mais profundamente dentro dela. Sua
boca se afastou da minha ofegando e ela abraçou minha cabeça, enterrei o rosto
em seu pescoço beijando sua pele macia, ainda empurrando profundamente
dentro dela. Cada vez mais forte e rápido.

– Oh meu... Edward...

– Estou quase...

– Eu também amor... – ela ofegou, seu corpo tremendo sobre o meu, abracei
seu corpo com um braço e levei a outra mão a sua entrada massageando seu
clitóris, ela gritou quando veio, seu corpo vibrando com o prazer.

Eu a segui meu pau pulsando e derramando meu sêmen dentro dela,


curtindo os choques de prazer que sua boceta provocava em volta do meu membro.

Ficamos abraçados em silêncio por alguns minutos, até ouvirmos uma


batida na porta anunciando o jantar seria servido em breve. Bella sorriu gritando
que iríamos logo.
– E aquele banho?

– Mas acabamos de tomar. – ri e beijei seus lábios.

– Eu ainda me sinto sujo. – ela riu pegando água e jogando em meu corpo.

– Então eu vou cuidar de você marido.

– Hmmm... isso é muito bom. – relaxei na banheira a deixando lavar meu


corpo, claro sempre que possível a tocando e fazendo cócegas nas suas partes
sensíveis.

Alguns meses depois.

Bella desceu a escada com um pouco de dificuldade e me apressei em


ajudá-la. Ela estava linda com sua grande barriga arredondada, embora estivesse
entrando no sétimo mês agora, ela estava enorme e parecia que teria o bebê a
qualquer momento.

– Amor, não desça as escadas sozinhas. – ela grunhiu.

– Edward, estou grávida não doente. Posso andar sozinha.

– Mas e se você cair da escada. – resmunguei e ela suspirou e sorriu.

– Desculpe. É que estou me sentindo enorme, e mal humorada.

– Eu sei amor, mas só mais um pouquinho. – ela me olhou feio, ela me dava
muitos olhares assim sempre que sentia alguma dor, ou desconforto.

Mas imagino que devia ser coisa de grávida já que ela estava assim por
minha culpa. Ainda bem que em algumas semanas mamãe estaria vindo para
ajudar Bella. Nesse meio tempo ela estava muito amiga de Alice, e elas
adiantaram bastante às roupas do bebê. Enquanto ela se ocupava em preparar
tudo para a chegada do bebê eu continuei trabalhando em descobrir quem estava
atacando Masen Hill. Os ataques paravam de tempos em tempos, e quando
relaxávamos aconteciam de novo.

O infeliz estava brincando conosco, e isso só me dava mais certeza de que


era James que estava por trás disso.

Ajudei Bella até sua sala de costura, Alice ainda não estava lá, sentei em
uma das poltronas de Bella a puxando para meu colo, ela sorriu deitando a cabeça
em meu ombro.

– Desculpe o mal humor.


– Eu não me incomodo amor.

– Mas eu não devo descarregar minha frustração em você. – fez beicinho e


mordisquei a fazendo rir.

– Eu amo até quando você está brava comigo.

– Não estou brava com você. – arquei uma sobrancelha e ela bufou. –
Talvez um pouquinho.

– Acredite, você ficara mais brava na hora do parto. – ela fez uma careta e
sorri tocando seu estomago inchado.

– Mesmo assim não vejo a hora do parto.

– Sim, quero vê-lo também.

– Pode ser uma menina sabia.

– Uma menina seria maravilhoso.

– Não prefere um menino?

– Amarei qualquer bebê que você me der Bella.

– Sim, mas eu gostaria de um menino. Depois uma menina.

– Mas e se for menina você tem algum nome em mente?

– Não sei, gosto de Emily.

– É bonito, que tal Charlotte.

– Emily Charlotte Cullen? – ela repetiu e sorri.

– Eu gosto, mas precisamos olhar para nossa menininha e ver se ela tem cara
de Emmy. – ela riu.

– Sim, ou se nosso menino tem cara de Robert.

– Exatamente.

– Deus, onde está Alice?

– Quer que eu vá procurá-la?


– Você poderia?

– Claro. – a ajudei se levantar e levantei a sentando em meu lugar, beijei


sua testa.

– Assim que a achar mandarei pra cá. Eu vou dar mais uma volta pelas
terras. – ela fez uma careta, mas assentiu.

– Está bem. Não demore muito.

– Não se preocupe amor.

Sai da sala e fui chamar Laurent, o achei caminhando afobado até mim.

– Tudo bem Laurent?

– Sim milorde, quer dizer não. Recebemos uma denuncia de um grande


roubo, alguns homens viram os ladrões e os pegaram.

– Isso é ótimo. Não é? – perguntei ao ver seu desconforto.

– Sim... sim. Bem um deles fugiu, e o virão correndo para a floresta.

Diabos.

– Laurent, eu irei me unir ao grupo de buscas. Não diga nada a minha


esposa, chame Alice para ficar com ela.

– Claro milorde. – ele já ia se afastar, quando o chamei.

– Alguém disse como se parecia o bandido que fugiu? Ou os que foram


pegos disseram algo?

– Não que eu saiba milorde, ah disseram que era um homem com cabelo
loiro cumprido e bem apessoado.

– Entendo. – tinha que ser James. – Pode ir agora Laurent. – ele assentiu e
corri para o escritório, precisava pegar minha pistola, mas ao abrir a porta parei
abruptamente ao ver Jasper e Alice se beijando.

Mas que diabos! Aqui era lugar de fazer isso?


18. Mas que diabos! Era Jasper?

– Entendo. – tinha que ser James. – Pode ir agora Laurent. – ele assentiu e
corri para o escritório, precisava pegar minha pistola, mas ao abrir a porta parei
abrutadamente ao ver Jasper e Alice se beijando.

– Mais que diabos! – falei em voz alta e os dois me olharam.

– Edward?

– Milorde, eu... – Alice olhava freneticamente entre mim e Jasper, suas


bochechas coradas, era fácil notar sua vergonha, já Jasper não parecia nenhum
pouco envergonhado, mais irritado por ter sido atrapalhado.

– Alice nos de licença. – ela mordeu o lábio e assentiu praticamente


correndo pra fora do escritório, assim que ela saiu eu fechei a porta e encarei
Jasper com os braços cruzados.

– Que momento inoportuno pra aparecer Edward.

– Seriamente Jasper, o que você tem na cabeça? – o ignorei indo para


minha escrivaninha e procurando minha pistola.

– Eu gosto dela, você sabe disso Edward.

– Sim, mas essa menina é sozinha, não a deixarei ser sua prostituta.

– O que é isso? Desde quando você é tão protetor com as criadas? –


resmungou se largando em uma cadeira, e grunhi pegando a pistola e a
carregando.

– Sabia que Bella era uma criada? Uma criada que foi usada pelos mais
poderosos que ela, e veja como ela acabou. Sozinha em uma cabana esperando por
um homem que nunca voltou. Não vou deixar Alice ter o mesmo destino.

– Não pretendo fazer isso com ela. – murmurou de cabeça baixa, suspirei me
sentando atrás da minha mesa colocando a pistola sobre ela, ele encarou a pistola e
depois a mim.

– Vai ameaçar minha vida, por causa de Alice? – franzi as sobrancelhas e


notei seus olhos na pistola e ri.

– Diabos Jasper! Claro que não, eu estou com um problema, mas isso não
vem ao caso, o caso é qual suas intenções com Alice.
– Eu vou me casar com ela. – meus olhos devem ter parecido que iam sair do
meu rosto pelo seu sorriso.

– Oh! Seriamente?

– Hmmm, sim.

– Isso é ótimo Jasper. Você realmente gosta dela? – confesso que estava
muito surpreso, ele bufou.

– Se vou casar com ela.

– Isso não quer dizer nada, muitos homens se casam sem amar.

– Edward, você me conhece, um dos motivos de evitar os meus pais, é por


não querer casar com as mulheres que eles quiseram jogar para cima de mim.

– Eu sei. Mas não imaginava que amasse a menina.

– Amo. – resmungou evitando meus olhos e sorri.

– Isso é bom Jasper. Ela parece uma menina que precisa de alguém que
ame e cuide dela. – ele me olhou desconfiado.

– Por que tanta preocupação com minha Alice? – arquei uma sobrancelha
e ele grunhiu. – Cale-se e me diga.

– Como eu disse, eu só não quero que ela tenha o destino de Bella. Eu não
sei se eu sou Anthony ou não, mas não foi certo ele deixá-la, e ela sofreu muito, e
não quero que ninguém passe por isso. – ele concordou.

– Você está certo. Mas fique sossegado quanto a Alice, eu vou me casar com
ela.

– Ótimo, agora preciso ir. – comecei a me levantar pegando a pistola e ele


me imitou.

– Onde vai?

– Pegar James.

– O que? James está aqui?

– Bem não sei ao certo, mas pela descrição de Laurent parecia com ele.

– Quando? Ouve outro ataque?


– Sim, a maioria foi detido, exceto por um que fugiu para a floresta, vou me
juntar ao grupo de buscas.

– Irei com você. – assenti pegando mais uma pistola e entregando a ele, ele
verificou rapidamente as balas, e colocou a pistola atrás das calças.

– Vamos. – saímos do escritório indo para fora, no caminho encontramos


Alice carregando uma cesta com linhas, ela parou abrutadamente ao nos ver.

– Milorde... eu... eu...

– Está tudo bem Alice. Já falei com Edward. – Jasper sorriu para ela, e era
fácil ver o alivio em seus olhos.

– Oh... eu... preciso levar isso para milady. – corou erguendo suas cesta e
assenti, assim que ela partiu indo para cima em direção a sala de costura de Bella,
sorri me voltando para Jasper.

– Vamos Romeo, eu preciso me livrar da praga que tenta destruir meu lar. –
ele sorriu e me seguiu para fora.

Pegamos alguns cavalos e mais alguns dos cavalariços e cavalgamos para a


casa do arrendatário que foi roubado, no caminho encontramos os homens que
prenderam os bandidos.

– Milorde. – eles me cumprimentaram e assenti.

– Acharam o outro homem? – todos negaram e o que devia ser o líder deu
um passo a frente.

– Não milorde, ele fugiu para a floresta. Vamos levar esses bandidos para a
aldeia e prendê-los, depois faremos uma busca pela floresta. – olhei para os
homens amarrados aos cavalos e estreitei os olhos, era todos mal encarados,
bandidos da pior espécie.

– Quem é seu líder? – exige e todos ficaram quietos e me ignoraram, o líder


dos homens bufou.

– Eles se recusam a falar.

– Devem ter recebido muito bem para isso. Jasper eu vou para a floresta,
preciso ir atrás de James.

– Edward, não é seguro ir só.


– Ficarei bem, eu quero que vá com os homens e tente tirar algo desses
bandidos, em seguida volte para casa, não gosto de deixar as mulheres sozinhas.

– Está bem, mas Michel e Erick irão com você não é?

– Sim. – ele assentiu e guiou os homens para o povoado.

Chamei os rapazes e seguimos para a floresta. Cavalgamos por algum


tempo, mas não havia rastro nenhum, em determinado momento nos separamos
para procurar melhor, desci do cavalo e caminhei puxando o cavalo pela mata, de
repente o lugar me pareceu família, olhei para longe e pude ver uma fumaça
saindo a pouca distancia.

– Não pode ser. – sussurrei para mim mesmo, aquela fumaça vinha da
cabana?

Confuso caminhei na direção da cabana, achava que nunca mais viria aqui
depois de tirar Bella desse lugar, ainda podia ver a fumaça saindo da pequena
chaminé, mas não parecia ter ninguém aqui.

Olhei em volta sendo presenteado somente com o silêncio, devia ir, mas eu
precisava verificar, podia ser aqui que James se escondia o tempo todo. Retirei a
pistola da cintura e empurrei a porta com o pé, ela abriu com um pequeno rangido,
entrei na casa escura, exceto pelo fogo na chaminé.

Quem terá acendido isso?

Ouvi um ruído e me virei rapidamente com a pistola em punho, ri ao ver um


rato se aquecendo perto do fogo. Esfreguei o rosto, não havia nada aqui. Guardei a
pistola novamente já saindo da cabana, quando uma pancada me fez cambalear.

Gemi caindo no chão e rosnei ao ver James me encarando com um sorriso,


levei a mão até a cabeça ao sentir algo molhado, meus dedos estavam com sangue.

– Diabos!

– Surpresa sobrinho.

– James! – ofeguei tentando me levantar, mas seja lá com o que ele me


bateu, doía muito e minha vista estava turva, tateei em busca da minha pistola,
mas ele notou minha intenção, pois me chutou no estomago e rapidamente retirou
a pistola de mim com um sorriso maldoso.

– Ah meu caro sobrinho, esse não é o final perfeito.


– James não sairá bem dessa.

– Oh eu lamento te desapontar, mas eu irei sim meu caro. Sairei ileso e


ainda ficarei com Masen.

– Não, saberão que você me matou. Assim que atirar em mim assinara sua
sentença de morte. – ele riu.

– Eu não pretendo atirar em você me caro. Você sofrera um pequeno


acidente.

– Como?

– Oh sim, essa casinha adorável em breve pegara fogo, e tragicamente o


duque de Masen estará aqui dentro quando isso acontecer.

Diabos!

– Não....

– Sim, creio que sim. Então como um tio desolado e herdeiro de Masen, eu
cuidarei da sua casa e até da sua mulherzinha. A moça da lenda. – debochou.

– Você sabe da lenda?

– Ah sim. O seu fiel mordomo me contou esse disparate.

– Laurent?

– Sim, ele tem sido um grande colaborador.

– Aquele traidor.

– De fato, do pior que existe, e ainda acredita que eu lhe darei uma
pequena fortuna pelos seus serviços.

– Vai matá-lo?

– Assim que a oportunidade surgir.

– Você não presta James.

– Eu sei. Agora seja honesto comigo Edward, lenda? Anthony? A moça na


cabana? – ele riu. – Como pode acreditar em tamanha tolice Edward, mas deve ser
coisa da juventude, vocês são muito crédulos. Eu sei bem o que aquela vadia é, uma
aproveitadora, e ela vai receber o que merece quando eu herdar Masen.
– Nunca herdara Masen Hill, já não te pertence mais.

– O que isso quer dizer? – fechei a boca com força sentindo minha cabeça
latejar. Ele rosnou e chutou-me novamente no estomago me fazendo arfar. – Diga
moleque. – sorri.

– É tudo dela. Como sempre devia ser. – ele passou a mão pelo cabelo
respirando fundo.

– Entendo. Então parece que o duque de Masen não será o único a morrer
hoje.

– Não se atreva James. – ele riu.

– Não se preocupe sobrinho, não atirarei nela, mas ela sofrera um pequeno
acidente. Talvez rolar escada abaixo. – riu e neguei tirando o máximo de força que
podia eu precisava proteger Bella, e nosso bebê. Tentei me levantar, ele sorriu mais
e pegou a pistola e bateu com ela na minha cabeça.

Gemi sentindo tudo girar e girar. Chamei seu nome, pedi ajuda, mas minha
voz estava baixa e ofegante, James riu me empurrando para o chão e saiu da
cabana, ouvi alguns barulhos e em seguida desmaiei.

Abri os olhos de repente, calor queimava minha pele, estava quente, muito
quente. Olhei em volta e o horror me fez lembrar tudo. James quer me matar, e vai
matar Bella. Me levantei com um pouco zonzo, fogo estava me rodeando, e eu iria
morrer se não fizesse algo. Bella iria morrer, nosso bebê.

Pulei sobre o fogo quase me queimando e tentei derrubar a porta, mas algo
a bloqueava. Mas que diabos! Bati meu corpo contra ela, mas nem se moveu, e logo
estava quente demais para tocar.

– Não. – gemi tentando encontrar uma saída. Eu tinha que sair.

Eu prometi a Bella que não deixaria, eu prometi. E dessa vez eu iria cumprir
a promessa, eu não falharia com ela novamente. Não a deixaria esperando por mim
mais algumas décadas ou séculos. Nossa hora era agora, e estávamos destinados a
ficar juntos eu não seria uma repetição de Anthony.

Fui para o outro lado próximo a janela, mas ela também estava bloqueada o
fogo já se alastrava por toda parte. Tentei bater contra as paredes, mas era em vão,
eu morreria aqui, eu deixaria Bella pela segunda vez. De repente a promessa de
Anthony me veio a mente, e suas palavras soaram como as minhas próprias.
“Mas eu lhe juro Bella, de um jeito ou de outro eu voltarei, eu darei um jeito
de voltar para você. Nem que seja depois de morto.

Eu estarei esperando Anthony. Sempre esperando por ti.”

Minha vista ficou turva e respirar estava difícil, tossi sentindo minhas
pernas fraquejarem, e meu corpo caiu sobre o chão quente. Fechei os olhos
pensando em Bella, minha Bella.

Perdoe-me Bella.

Assim que meus olhos fecharam, algo aconteceu, me fazendo abrir os olhos
novamente.

Eu não sabia o que era, mas era forte, era poderoso, era mágico. Como um
vento frio tão forte que apagou todo o fogo e abriu a porta e a janela as deixando
escancarada, respirando com dificuldade me arrastei para fora da cabana. Assim
que cheguei a porta senti mãos em mim e olhei para cima vendo os cavalariços de
Masen.

– Está bem milorde? – tossi pela fumaça.

– Sim, eu...

– Milorde viu aquilo?

– O que? – falei roucamente e ambos se olharam. Quando Michel falou sua


voz era instável.

– A cabana estava pegando fogo, íamos tentar apagar o fogo, quando uma
rajada de vento tão forte que nos derrubou apagou o fogo. – Erick assentiu e me
sentei olhando para a cabana um pouco enegrecida.

Será que...

Eu estava sem palavras, o que havia acontecido aqui? Não era normal, nem
natural, era com certeza...

– Mágica. – sussurrou um dos rapazes e sorri.

Era mágica, a magia que protegeu Bella todos esses anos ainda estavam
aqui. Bella. Assim que seu nome passou por minha mente me levantei.

– Milorde. – me olharam com alarme, com certeza ao ver minha expressão


desesperada.
– Precisamos ir a Masen imediatamente.

– O que há?

– James está indo para lá, ele irá matar Bella. – os dois arregalaram os olhos
e se apressaram em pegar os cavalos.

James levou o meu, então eles me emprestaram um dos deles, e os dois


subiram em um só, agradeci e meio cambaleante montei no cavalo o atiçando a ir o
mais rápido que suas patas podia. Eu ainda estava com dor, mas Bella estava em
perigo, e eu morreria antes de deixar James machucá-la.

Cavalguei tão rápido quanto pude e quanto estava quase avistando Masen,
senti meu coração disparar, e uma decisão formada em minha mente. Eu iria matar
James, era o único modo de vivermos em paz, ou ele aprontaria novamente.

Quando cheguei a Masen saltei do cavalo, e quase cai ao desmontar,


esfreguei o rosto e corri em direção a casa, antes que alcançasse, um dos rapazes me
segurou.

– Milorde. – vi que ele me dava uma pistola e agradeci.

– Chame os outros homens, e mandem rodear Masen, James só sai daqui


morto. E não confiem em Laurent, eles estão juntos.

– Sim milorde. – ele assentiu lentamente, com certeza um pouco chocado ao


saber de Laurent, o mandei ir novamente e ele correu para cumprir minha ordem, e
invadi Masen trombando em Laurent.

– Milorde? Como? – ele deu um passo para trás e estreitei os olhos.

– Traidor. – ele se afastou mais olhando freneticamente em volta. Ouvimos


um grito e com certeza era Bella, ouve algumas batidas e um tiro, me apressei em
direção a Laurent e lhe dei um soco que o derrubou.

Com certeza ele ser velho ajudou que o bastardo desmaiasse, por que
depois dos ataques de James, eu não estava na minha melhor forma.

Olhei para cima e engoli em seco.

Ele havia matado Bella?

Ouvi mais batida e Bella gritou novamente, meu coração voltou a bater e
subi cautelosamente as escadas.
Ao me aproximar dos quartos minha respiração falhou ao ver um corpo
caído no chão de bruços e sangue saindo de baixo dele. Tentei ver melhor quem era
e ofeguei ao ver um pouco de cabelo dourado encaracolado curto.

Mas que diabos! Era Jasper?


19. Mas que diabos! Um dia teria que agradecer ao velho duque.

Ouvi mais batida e Bella gritou novamente, meu coração voltou a bater e
subi cautelosamente as escadas.

Ao me aproximar dos quartos minha respiração falhou ao ver um corpo


caído no chão de bruços e sangue saindo de baixo dele. Tentei ver melhor quem era
e ofeguei ao ver um pouco de cabelo dourado encaracolado curto.

Diabos! Jasper?

Tentei me aproximar para ver melhor se era Jasper, mas se me expusesse


demais, James poderia me ver. Tentei ouvir melhor o que acontecia, ouvi barulho
novamente e um corpo batendo contra uma porta.

– Abra a porta mulher, ou terminarei de matar Whitlock. – rosnou e


alguém choramingou.

Mas que diabos! Era realmente Jasper, felizmente ele ainda está vivo.

– Nos deixe em paz. – ouvi Bella gritando, e sem pensar mais sai do meu
esconderijo apontando a pistola, grunhi ao ver James com uma pistola em punhos e
socando a porta do quarto. Ele apostou a pistola para a maçaneta pronto a atirar, e
sem esperar mais atirei no seu braço.

– Inferno! – ele rosnou segurando seu braço, ele me olhou em choque


deixando sua pistola cair. – Edward? – sussurrou dando um passo para trás.

– Você foi longe demais James. Está acabado.

– Você está morto... não poderia ter sobrevivido.

– Bem, parece que sobrevivi, e você vai para a prisão... – mal terminei
minhas palavras o vi se jogar no chão para pegar a pistola, e me apressei em atirar
novamente, dessa vez no seu peito, o vi ofegar seus olhos vidrados quando ele deu
um ultimo suspiro.

Corri para o corpo caído perto da porta e o virei vendo Jasper, ele respirava
com dificuldade, mas ainda estava vivo, podia ver que a ferida vinha de seu ombro,
rasguei um pedaço da sua camisa a enrolando em seu ombro para parar o
sangramento, finalmente os homens subiram nos encontrando, os mandei chamar
um medico, e fui até a porta.
– Isabella. – bati chamando por Bella.

– Edward?

– Sou eu amor. Abra a porta, eu cuidei de James. – ela destrancou a porta e


caiu nos meus braços, cambaleei para trás alguns passos, mas me mantive firme.

– Oh Edward...

– Oh não... – ouvimos um grito e Alice saiu de trás de Bella indo até Jasper
e colocando a mão em seu peito.

– Ele vai ficar bem Alice. – Bella me soltou indo até ela e a abraçando
pelos ombros. – Ele é forte e ficara bem. – Bella me olhou preocupada e assenti.

– Foi somente no ombro, e já mandei chamar um medico.

– Viu Alice. Edward vamos removê-lo para a cama.

– Claro. – os homens nos ajudaram a levar Jasper até seu quarto, Alice
desceu para pegar panos limpos para limpar Jasper, enquanto eles levavam
Jasper, puxei Bella para meus braços a abraçando apertado.

– Você está bem amor? – ela tocou meu rosto com carinho.

– Eu tive tanto medo, ele disse... disse que tinha cuidado de você.

– Você nunca acreditaria no que aconteceu. – acariciei seu rosto, eu ainda


não acreditava no que tinha acontecido, mas seja o que for, me trouxe aqui para
Bella.

– Milorde? – nos viramos quando um dos empregados entrou.

– O que há Michel?

– O que fazemos com o senhor Laurent, e o homem no chão. – olhei para o


corpo sem vida de James, havia me esquecido dele por um momento.

– Chame as autoridades. Mande alguns homens para tirar o corpo de James


daqui. Vocês prenderam Laurent?

– Ele esta amarrado, lá fora.

– Ótimo, retirem esse corpo daqui, o mais rápido possível. O medico já


chegou?
– Está a caminho.

– Bom. Assim que ele chegar, me chamem. – ele assentiu e desceu as


escadas em busca de mais homens para ajudá-lo a levar James para baixo.

Voltei para Bella e a puxei para o quarto, ela me seguiu em silêncio, assim
que entramos desabei na cama, meu corpo estava um pouco dolorido, e ainda
parecia ter fumaça em meus pulmões.

Bella se apressou em ficar ao meu lado, me olhando com preocupação, sorri


pegando sua mão e beijando seus dedos.

– Edward, o que houve?

– Eu quase morri hoje Bella. – seus olhos se arregalaram, e travaram em


meu corpo, com certeza em busca de algum ferimento.

– Edward...

– Estou bem, eu não me machuquei. Mas... diabos, foi por pouco, James me
trancou na cabana e ateou fogo.

– Oh Deus... como você saiu?

– Eu... Diabos! Foi... mágico Bella, não tem explicação, tem algo naquela
cabana que não é real, é eu não sei. Não sei explicar, mas seja o que for me salvou.

– Realmente?

– Sim, o lugar estava em chamas, eu tinha certeza que nunca mais a veria,
quando algo aconteceu e apagou o fogo. – ela suspirou e me abraçou apertado.

– Graças a essa força maravilhosa que te trouxe para mim, eu não


sobreviveria se você me deixasse novamente.

– Você precisa Bella, tem nosso bebê agora. – ela tocou seu estomago
inchado e depois de volta para mim.

– Como poderíamos viver sem você em nossas vidas Edward?

– Vocês teriam meus pais para ajudá-la e ao bebê. – ela fungou.

– Mas e você Edward? Eu esperei tanto tempo para ter você de novo na
minha vida, não seria justo. – segurei seu rosto em minhas mãos.
– Escute amor, eu nunca vou te deixar. Eu a amo, e não existe vida para mim
sem você nela. Mas quero que me faça uma promessa.

– Edward...

– Não, escute. Se um dia eu partir antes de você, eu quero que prometa


Bella, ira viver, não voltara para aquela cabana e desistira da sua vida esperando
por mim. Você vai viver, por nosso filho, por seu amor a mim, vai viver. Você pode
me prometer isso amor. – uma lagrima deslizou por sua bochecha e a beijei
secando.

– Eu... – ela fungou.

– Por favor, Bella. Diga que sim. Não posso viver sabendo que se eu morrer
logo depois de você, você voltara a viver como eu te encontrei. Não quero que
coloque sua vida em espera por mim novamente. Eu voltei para você e essa é nossa
chance de viver, não se enterre naquele lugar novamente.

– Eu não quero voltar para lá Edward, você me deu mais do que Anthony,
me deu uma família, ele partiu antes que pudéssemos começar uma, mas você está
aqui, comigo, me dando tudo que eu sempre desejei. Se você deixar antes de mim,
eu sofrerei, mas prometo não voltar a cabana e ficar esperando. Eu viverei por nosso
filho, e só por ele.

– Não casaria novamente?

– Nunca. – sorri, estava sendo egoísta, mas era um alivio saber que o amor
de Bella por mim ultrapassava até a morte, mas o meu por ela era o mesmo. Se ela
me deixasse eu nunca poderia estar com outra novamente.

– Nunca amarei outra alem de você Bella, você é tudo para mim.

– Assim como você, o amo Edward.

– Te amo Bella. – beijei seus lábios demoradamente, mas fomos


interrompidos por uma batida na porta, devia ser o medico.

Me apressei em levantar, e com Bella ao meu lado fomos resolver as


confusões que James causou em Masen Hill, precisava escrever ao meu pai, seria
duro dizer a ele que matei seu irmão, mas mais duro, seria confessar a traição de
James para com todos nós, meu próprio tio não teve nenhum escrúpulos em matar
sua própria família. Mas felizmente ele não estava mais entre nós e não causaria
mais nenhum mal, esperava que meu pai visse assim, e não me culpasse pelo
destino do seu irmão.
Algumas semanas depois...

– Ai Alice.

– Não seja um bebê chorão Jasper.

– Mas doe. – sorri vendo Alice rolar os olhos e continuar trocando os


curativos de Jasper, ele ergueu os olhos me encarando e sorriu.

– Edward como está amigo?

– Eu estou ótimo, já você... quer que troque sua enfermeira por uma mais
gentil? – Jasper olhou para Alice que olhou carrancuda para ele.

– Não, sabe o que dizem, tapa de amor não dói. – piscou para ela que sorriu.
Ri me aproximando da cama.

Jasper havia tido febre por alguns dias, e temi que não sobrevivesse, mas
Alice não havia deixado seu lado, rezando e cuidando dele, era bonito ver sua
dedicação e amor por Jasper, só esperava que ele devolvesse, ou o castraria.
Felizmente ele estava se recuperando bem, em alguns dias mais poderia sair da
cama e planejava casar com Alice, pelo menos era o que eu esperava.

– Como está se sentindo?

– Forte como um touro.

– Isso é bom. O medico disse que só mais alguns dias e poderá sair da cama.

– Esplêndido, gostaria que me fizesse um favor Edward.

– O que quiser amigo.

– Eu desejo me casar com Alice, eu a havia pedido no dia do acidente, e não


tive tempo de conseguir os papeis de autorização... – nem o deixei terminar.

– Deixe comigo, cuidarei disso imediatamente. Vocês gostariam de casar


em Masen? Posso pedir a Benjamim que prepare tudo. – Jasper se voltou para
Alice esticando a mão que ela se apressou em pegar.

– Você gostaria Alice? – lagrimas encheram seus olhos e ela assentiu


freneticamente.

– Sim.

– Perfeito. Eu gostaria Edward, obrigada por fazer isso amigo.


– Estou feliz que está tomando jeito. – pisquei o fazendo bufar, mas ele
sorriu.

– Eu realmente estou.

– Quer que chame seus pais?

– Não, mas eu gostaria que os seus estivessem presentes. Alice ama Esme, e
você sabe que eu os amo como se fossem meus pais. – sorri mais.

– Não se preocupe, eles estão para chegar. Mãe nunca perderia o parto de
Bella. – ele riu concordando.

– Sim, dona Esme nunca perderia o parto do primeiro neto. E como Bella
está? Alice disse que ela está enorme. – Alice deu um tapa no braço de Jasper o
fazendo grunhir.

– Eu não disse isso. Disse que ela estava linda e com a barriga imensa,
milorde.

– Alice, pode me chamar de Edward, vamos ser família agora. Jasper é


como um irmão para mim, e não se preocupe, Bella está enorme, mas está linda
também.

– Obrigada mi... Edward.

– Eu preciso ir agora. Preciso ver seus documentos de casamento e ver


minha enorme esposa. – nos despedimos e sai do quarto indo diretamente para o
escritório enviar os papeis de pedido de casamento de Jasper e Alice.

Assim que terminei, fui atrás de Benjamim, nosso novo mordomo, Laurent
havia sido preso, ele confessou que James lhe prometeu muito dinheiro para me
trair, contou também, que havia contado a James sobre a Bella e a lenda, mas
James nunca acreditou nisso, ele só queria me matar, e expulsar Bella da casa, mas
ao vê-la grávida de um herdeiro meu, iria matá-la também. Meu sangue ferveu
com suas palavras, desejei que James estivesse vivo, para que pudesse matá-lo
novamente.

Mas são águas passadas, Laurent ou James não faziam mais parte das nossas
vidas, e estávamos muito melhor sem eles. Achei Benjamim que parecia me
procurar também.

– Milorde.

– Benjamim, mande essas cartas para mim, são urgente.


– Sim milorde, imediatamente. Seus pais acabaram de chegar, estão com
milady na sala.

– Ótimo, eu irei com eles. Mande essa carta para mim, por favor. – ele
assentiu se afastando e fui para a sala, sorri ao ver meus pais rodeando Bella e
tocando sua grande barriga.

– Deixem minha Bella respirar, por favor. – ambos se afastaram dela rindo e
vieram me abraçar, mamãe me deu um beijo e voltou para Bella, já papai me olhou
tristemente.

Ele havia ficado muito chateado com as ações de James, se sentindo


culpado por não ter sido um irmão melhor, mas ele era, James não dava valor a
família, não era culpa dele o mal que James causou.

– Como você está pai?

– Bem, e você, eu... eu realmente sinto muito.

– Pai, por favor, isso não é culpa sua. James era louco. – ele suspirou me
puxando para um abraço.

– Eu sei filho, e sinto tanto pelo que ele fez a você, Jasper e Bella. É triste,
mas estou feliz que ele se foi e não pode mais causar mal. – assenti em acordo.

– Chega de lembranças tristes, como vocês estão? – ele forçou um sorriso,


papai nunca foi próximo de James, ele queria ser, mas seu irmão sempre o afastou, e
sabia que papai iria se culpar pelo destino do irmão por algum tempo.

– Ansiosos para ver nosso neto.

– Pode ser uma neta. – Bella sorriu tocando sua barriga e me apressei em ir
até ela.

– Uma menina seria perfeita Bella.

– Oh já pensou Carlisle, uma menininha com os cabelos de Edward. – olhos


de mamãe brilhavam e pai riu.

– Sim, seria adorável, seja o que for amaremos.

– Sim, mal posso esperar para segurar nosso neto no colo. – sussurrou
alegremente, rimos e vi Bella fazendo uma careta e se sentando, me apressei em
acompanhá-la pegando suas mãos entre as minhas.

– Bella, você está bem?


– Só uma contração.

– Tem certeza?

– Sim, eu... – ela ofegou apertando o estomago e se levantou, algo molhou


meus pés e olhei em pânico para meus pais.

– Algo está errado. – ambos correram para nós, e quando mamãe viu sorriu.

– Está na hora.

– Agora?

– Sim, sua bolsa rompeu. Vamos, leve ela ao quarto.

– Sim, sim, precisamos chamar um medico, uma parteira, qualquer um.... –


falei desesperadamente já pegando Bella no colo e indo em direção as escadas.

– Eu chamo o medico. – papai gritou se afastando, mamãe gritou uma das


criadas e começou a exigir água quente e panos.

Bella estava pálida, os lábios comprimidos, olhos fechados e respirando


forte pelo nariz. A apertei em meus braços e corri para cima o mais rápido que
pude, ao chegarmos ao nosso quarto a coloquei no centro da cama. Ela abriu os
olhos e sorriu fraquinho.

– Nosso bebê está chegando. – sorri encostando a testa na dela.

– Sim, mal posso esperar para conhecê-lo.

– Ou conhecê-la. – ri e beijei seus lábios.

– Obrigada Bella. – ela sorriu e assentiu.

– Edward saia. – mamãe entrou acompanhada de varias moças, me


expulsando do quarto, olhei para Bella que sorria, e assenti lhe dando mais um
beijo.

– Eu te amo.

– Te amo.

– Vejo vocês em breve. – ela riu, sai do quarto e fiquei encarando a porta,
gostaria de ficar com Bella, mas não sei se aguentaria ver o bebê saindo dela,
parecia ser uma visão nada agradável.
Me sentei no corredor encarando a porta enquanto ouvia os gemidos de
Bella, não demorou a papai se juntar a nós, Alice veio também, mas entrou no
quarto para ajudar, e em seguida o medico de Bella chegou, Dr. Garrett sorriu para
mim antes de entrar no quarto, papai sentou ao meu lado no chão abraçando meus
ombros.

– Por que estão no chão? – erguemos os olhos encarando Jasper que


mancava até nós e sentou conosco.

– Bella. – murmurei e ele sorriu.

– Já estava na hora, parecia que aquele bebê ia ficar lá para sempre. – ri


assentindo.

– Sim, mas finalmente ele está saindo.

Ficamos ali sentados, pelo que pareceu horas, os gemidos e gritos de Bella,
me deixavam apavorados, depois do que pareceu dias ouvimos um choro de bebê,
lagrimas deslizaram pelo meu rosto, meu filho nasceu.

Ouvimos mais choro e me levantei apressadamente, ansioso para ver minha


família, esperei até alguém abrir a porta e quando finalmente ela abriu, entrei
correndo.

– Bella... – ela sorria segurando um pequeno bebê, branquinho com um tufo


de cabelo escuro.

– Olhe Edward, um menino. – mais lagrimas deslizaram dos meus olhos,


quando fui até ela, mas mãe ficou na minha frente, parei notando que ela segurava
outro bebê.

– Mas que diabos... – murmurei ainda em choque, ela riu.

– E uma menina.

– Mas que diabos! – arregalei os olhos, e ela colocou a pequena menina nos
meus braços, suspirei segurando com cuidado minha menininha e fui até Bella
sentando ao seu lado. – Gêmeos. – sussurrei em deleite e ela riu assentindo.

– Eles não são lindos Edward? – me inclinei para ver melhor nosso menino,
ele era perfeito, dez dedinhos nas mãos e nos pés, um narizinho, boca, nariz, tava
tudo ali. Olhei nossa menina conferindo as mesmas coisas e satisfeito me voltei
para Bella.
– Eles são perfeitos. Obrigada Bella. – encostei minha testa na dela que
sorriu beijando meus lábios, a beijei de volta, sussurrando meu amor por ela.
Ouvimos movimentação ao nosso lado e sorrimos para nossa família e amigos.

– Eles são maravilhosos filho.

– Eles são pai.

– Já escolheram um nome? – Bella me olhou sorrindo.

– Esse é Robert Anthony Cullen. – ela apresentou e fiz o mesmo com nossa
menina

– E essa é Emmily Charlotte Cullen.

– São nomes perfeitos Edward, vocês escolheram muito bem.

– Edward? Por que Robert? – Jasper perguntou vindo até nós com a ajuda
de Alice. Sorri para Bella.

– Por que de algum modo, nós estamos aqui agora, graças a ajuda do velho
duque Robert, achamos que é um nome apropriado. – ele riu.

– Verdade. O velho armou uma boa para vocês.

– Sim, e eu vou sempre ser grato a ele por isso. Sem sua ajuda eu nunca teria
encontrado Bella.

– Você teria sim. – ela sussurrou tocando meu rosto, seus olhos cheios de
amor e alegria.

– Acredita nisso?

– Com todo meu coração. Eu sabia que você voltaria para mim, eu só tinha
que esperar, um dia você viria, era nosso destino.

– Sim. Eu sei disso agora, estamos destinados a ser sempre juntos.

– Sempre. – ela concordou, nossos filhos resmungaram e Bella começou a


amamentar, enquanto a olhava, eu não pude deixar de agradecer ao meu bisavô
Robert, ele sabia quem eu era, mesmo sem eu saber e me deu Masen Hill, com o
único propósito de eu reencontrar Bella.

Ela estava certa, mesmo sem a ajuda dele, nós nos encontraríamos
eventualmente, já que ela sempre esperaria por mim, mas graças ao velho duque,
nos encontramos nessa vida. Já havíamos esperado demais para nos encontrar e
agora que estávamos finalmente juntos, eu daria o mundo a ela, a compensaria por
todo o tempo que fiquei longe.

Bella nunca mais teria que esperar por mim, agora estávamos juntos e era
assim que ficaríamos enquanto vivermos.

Emmily resmungou em meu colo e sorri olhando Robert resmungando


também, por que parou de mamar, Bella trocou os bebês pegando Emmily e me
dando Robert. E sorri, olhando meu menino, e agradecendo novamente ao velho
duque, pela vida maravilhosa que ele me deu, e a chance de encontrar Bella, ela
nunca mais teria que esperar por mim, pois agora eu estava aqui e era aqui que
ficaria sempre.

Mas que diabos! Um dia teria que agradecer ao velho duque.


Epílogo

– As vezes magia acontece. Nem boa, nem ruim, é simplesmente magia. E


quando algo assim ocorre, sempre tem um propósito.

Ninguém sabe ao certo o que ela é, uma deusa, uma bruxa, um ser
amaldiçoado, só se sabe que ela não pode ser humana, pois embora os anos seguem
em frente ela continua presa aos 21 anos, esperando que um dia ele voltasse.

Sempre esperando por seu amado Anthony que partiu para a guerra e
jurou voltar para ela. E ela acreditou em sua promessa. Os anos se passaram, as
décadas vieram e ela continuou esperando. Sempre na pequena casa que fora o lar
que construíram juntos, aguardando a volta de Anthony.

Pois se ele prometera voltar, ela sabia que voltaria, de um jeito ou de outro.

– E ele voltou mamãe. – Bella sorriu parando de pentear os longos cabelos


cor cobre da nossa pequena Emmy.

– Voltou, ele estava um pouco diferente, mas voltou.

– Essa historia é de verdade? – Rob perguntou segurando meu rosto e ri,


Bella notou nossa presença na porta e sorri para ela.

– Sim filho é verdade. – seus bonitos olhos verdes brilharam.

– Nossa. Que legal. – Emmy assentiu entusiasmada.

– É uma historia tão linda mamãe.

– Realmente é querida.

– E o que aconteceu quando ele voltou? – levei Rob até a cama dando um
beijo em seu cabelo mogno bagunçado assim como o meu.

– Ele não lembrava dela. – Bella sussurrou e Emmy ofegou.

– Oh não.

– E o que ela fez? – Rob se arrastou para o colo dela e ela sorriu o abraçando
e beijando seu narizinho.

– Ela mostrou para ele que ele era o Anthony dela, mesmo ele estando
diferente.
– E ele se apaixonou por ela novamente? – peguei minha princesinha no
colo soprando um beijo em sua bochecha a fazendo rir.

– É claro que ele se apaixonou. Pois ela era a mulher mais linda do mundo.

– Ai isso é tão romântico. – ela suspirou e ri olhando para Bella.

– É foi romântico mesmo.

–E o que aconteceu no final? – Rob perguntou colocando as mãozinhas no


rosto de Bella e ela olhou pra mim.

– Sim papai, você sabe? Eles viveram felizes para sempre? – sentei na cama
pegando a mão livre de Bella e cruzando nossos dedos.

– Sim eles viveram felizes para sempre.

Fim.

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