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Sempre Esperarei Por Ti PDF
Sempre Esperarei Por Ti PDF
Notas da Historia:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as
possibilidades....
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Edward
Obs. Então eu não sei o que a Bella é, mas ela não é fantasma e nem uma vampira
e muito menos um lobisomem, há e nem u
Prólogo
Ninguém sabe ao certo o que ela é, uma deusa, uma bruxa, um ser
amaldiçoado, só se sabe que ela não pode ser humana, pois embora os anos seguem
em frente, ela continua presa aos 21 anos, esperando que um dia ele voltasse.
Sempre esperando por seu amado Anthony que partiu para a guerra e
jurou voltar para ela. E ela acreditou em sua promessa. Os anos se passaram, as
décadas vieram e ela continuou esperando. Sempre na pequena casa que fora o lar
que construíram juntos, aguardando a volta de Anthony.
Pois se ele prometera voltar, ela sabia que voltaria, de um jeito ou de outro.
1. Mas que diabos! Anthony existiu?
– Edward isso não é uma boa ideia. – Jasper voltou a resmungar, e não pude
conter a vontade de rolar os olhos.
– Sim, mas não passa de falatório dos aldeões meu caro amigo, acha mesmo
que uma jovem formosa vive em uma cabana no meio do mato? – ri de tamanha
loucura.
Mas ele tinha que parar de acreditar em tudo o que o povo dizia.
Infelizmente só percebi agora que ele era um crédulo, diferente de mim que era
mais cético. Nunca me deixei levar por boatos, muito menos lendas populares, me
fazendo ser o tipo ver para crer.
– Mas que diabos... – não muito longe havia fumaça na direção de onde
ficava a cabana segundo os arrendatários, havia alguém realmente morando na
cabana de caça no meio da floresta?
– Jasper, com certeza é algum bandido. É nosso dever tirá-lo das minhas
terras.
– Basta dessa conversa, o que temos é um invasor e vou mostrar a todos que
não aceito invasores em minhas terras. Ainda mais um que se aproveita de uma
lenda para abusar de minha hospitalidade.
Caminhamos por uma meia hora e quanto mais nos aproximávamos uma
sensação estranha começou a se formar em meu corpo, como se algo me puxasse
para alguma coisa ou alguém. Quando finalmente avistamos a cabana, minha
sensação só aumentou, afastei esse sentimento confuso e me concentrei no intruso.
Agachamo-nos atrás de uma grande pedra, guardei a pistola e ficamos
observando, a espera do crápula.
Minha respiração engatou com a visão que surgiu a seguir, uma ninfa era o
que ela era. Com longos cabelos esvoaçando a sua volta, usando um vestido azul
apertado mostrando mais curvas que seria permitido a uma dama, o rosto pálido e
pequeno com grandes olhos azuis e lábios vermelhos carnudos que pediam por
beijos. Seus cabelos tinham uma cor bonita como chocolate, marrom, mas com
personalidade, ele parecia úmido e tinha folhas e flores nele.
Voltei a olhar a linda jovem e ela havia sentado no chão, notei que
carregava uma cesta de vime e colocava algumas flores. Uma pequena raposa
deslizou sorrateiramente até ela, e a jovem acariciou sua cabeça e ela se acomodou
ao seu lado.
Inacreditável.
– Olá pequeno, olhe como as flores estão lindas, farei uma coroa, meu... – ela
murmurou na sua voz doce, mas parou de falar e notei que havia me movido, o
barulho chamou sua atenção e ela olhou ansiosamente em volta.
– Não, eu quero falar com ela. É perigoso para uma jovem viver aqui. –
sussurrei, mas sabia que havia mais por trás de minhas palavras, aquela sensação
estava cada vez mais forte, eu precisava chegar perto dela.
Com certeza ainda acreditava que ela era a jovem das historias. Mas uma
lenda ou não, ela não podia estar sozinha, ninguém sobreviveria sozinho no meio do
nada. Nem mesmo ela.
Ficamos observando a casa por mais algumas horas, mas ela não voltou a
sair. Jasper estava impaciente e eu começando a me irritar. Quando tive o
suficiente de sua tagarelice sobre lendas e magia negra eu o mandei voltar.
– Mas Edward...
– Jasper, traga alguns homens com você e cavalos. Talvez tenhamos que
prender algum bandido.
– Só por algumas horas, ficarei aqui, não serei um tolo. – ele finalmente
assentiu e se apressou em ir, mas parou.
– Jasper não sejas parvo. Eu nunca machucaria uma mulher, e ela é só uma
mulher comum. – ele negou, mas não discutiu, simplesmente prometeu voltar em
breve e se foi.
Assim que ele se foi, me acomodei melhor no chão de um modo que pudesse
ficar de olho na cabana, esperando ter um vislumbre de algum bandido ou quem
sabe dela novamente.
Mas passado algum tempo não ouve sinal de vida nenhuma nem próxima
ou dentro da cabana, e minha mente só podia tentar encontra um motivo para que
ela vivesse nesse lugar. Afinal de onde veio essa jovem, e por que vivia nesse lugar?
Tão exilado do mundo? Uma mulher como ela seria uma joia na corte. Homens
lutariam por sua atenção. Desconforto passou por mim ao imaginá-la com outro
homem, recebendo presentes, beijos, e caricia... Arg, inferno, de onde vinham tais
tolices? Seja quem for essa moça, ela não me pertencia, e nada que ela fizesse seria
de minha conta.
Palavras de meu pai voltaram a mim. Um homem como ele fazia as coisas
com um único propósito. Seria esse que eu encontrasse essa moça?
Esse dia não era nada como eu pensei que seria. Esperava simplesmente
provar a Jasper que a cabana estava abandonada e mostrar aos aldeões que não
havia nada de estranho na floresta de Masen Hill, e agora me aparece essa jovem.
Como explicar sua existência, e o que faz ela aqui sozinha? Assim como Jasper
todos pensariam que ela é a jovem da lenda.
Agora que estávamos tão próximos eu podia vê-la melhor. E maldição ela é
bonita, seu cabelo estava seco agora e parecia tão sedoso e brilhava nos raios fracos
do sol da tarde, ela usava uma coroa de flores e havia trocado de vestido, ainda era
revelador demais para uma dama, mas estava menos gasto.
Abri a boca e a fechei sem saber o que dizer, seus grandes olhos azuis me
encaravam com intensidade desconcertante, queria desviar, mas ela me prendia
com seu olhar.
E quando ela sorriu, o sorriso mais doce e bonito que já vi, meus joelhos
fraquejaram.
Por Deus, essa mulher estava causando reações estranhas em meu corpo.
– Senhorita eu... – antes que eu terminasse, ela estava na minha frente e sua
pequena mão tocou minha bochecha.
Uma onda de calor, passou por mim, passando por cada membro do meu
corpo e se concentrando em meu peito.
– Anthony eu sabia que voltaria. – sussurrou e ficou nas pontas dos pés e
colou seus lábios nos meus.
Diabos! Eu sabia que devia afastá-la, afinal ela estava me confundindo com
alguém, eu não era esse Anthony, mas por todos os céus, seus lábios colados aos
meus só pareciam ser certo.
Apertei mais seu corpo ao meu enquanto devorava seus lábios macios,
sentindo cada curva se moldando contra mim. Os seios empinados pressionados
contra meu peito, os quadris se esfregando contra os meus, o calor da sua pele,
homem essa mulher estava me deixando louco.
Meu pau estava cada vez mais duro, e logo eu explodiria em minhas calças
se ela continuasse se esfregando em mim assim.
– Perdoe-me senhorita, mas não sou esse Anthony que falas. – ela inclinou
a cabeça e sorriu, o seu sorriso fazia meu coração palpitar e apertei meu peito
confuso com as emoções que ela me provocava.
– Edward? Anthony do que falas, por que está fazendo isso? – uma lagrima
escorreu por sua bochecha e me vi a abraçando e beijando seus cabelos.
– Não chores moça, eu não minto pra você, não sou esse Anthony que falas.
– Escute moça, eu sou Edward, não Anthony. – ela riu e deu uma batidinha
com o dedo indicador no meu nariz.
– Senhorita eu...
– Eu... Eu...
– Senhorita.
– Bella.
– Não, meu pai Carlisle está muito bem. Meu bisavô, Robert Cullen, duque
de Masen faleceu.
– Ora, quando seu pai pediu para que fosse a guerra. Estou tão feliz que
voltou, por um tempo... – sua voz falhou. – Eu... eu pensei que havia perdido você. –
ela me abraçou e só consegui abraçá-la de volta.
– Bella, são amigos. – ela olhou de esguelha e depois de volta para mim.
– Sim Bella. – ela sorriu e desgrudou o rosto do meu peito, mas ainda
continuava abraçada a mim enquanto olhava com desconfiança para Jasper.
– Está tudo bem Jasper. – falei já que tanto ele quanto os outros olhavam de
mim para Bella entre confusos e deslumbrados.
– O que há Bella?
– Como? Não quero ir. Estou em casa... – começou mastigar o lábio inferior
ainda se afastando de mim.
– Solte a.
– Anthony eu não quero ir, seu pai vai nos afastar novamente.
– Bella meu pai não fará nada, ele nem está na propriedade.
– Não o duque nunca deixa o castelo, ele vai mandá-lo embora novamente,
por favor, Anthony.
Esfreguei o rosto irritado. Isso já estava indo longe demais. Mas como fazê-la
entender que eu não era esse Anthony? Seja quem for esse homem não a merecia
já que a deixou sozinha no meio do nada. E se algum bandido atacasse a cabana e
abusasse dela? Somente o pensamento me fez mal.
– Certo, deixe um comigo e pode ir. – ele assentiu indo buscar um dos
cavalos sumindo entre as arvores, me voltei para Bella e toquei seu rosto
delicadamente.
Ela hesitou por um momento, e sorri para ela, deve tê-la convencido, pois
assentiu e foi para dentro da cabana, assim que ela sumiu Jasper voltou me
entregando as rédeas de um belo cavalo negro.
– Claro que não Jasper, chega dessas tolices. – ele riu e assentiu.
– Claro, mas sabe Edward, o nome do marido da jovem que vive na cabana
de acordo com a lenda era Anthony.
– Claro que não Jasper, chega dessas tolices. – ele riu e assentiu.
– Claro, mas sabe Edward, o nome do marido da jovem que vive na cabana
de acordo com a lenda era Anthony.
Diabos!
Respirei fundo mais uma vez e entrei na cabana, como tudo que envolvia
essa mulher desde que cheguei aqui e sua casa não era diferente. Apesar de ela
viver no meio do mato, seus poucos móveis estavam bem conservados, e sua cabana
pequena era quente e aconchegante. Havia uma cama de casal modesta, além de
uma grande poltrona próxima à janela, ela tinha também um grande baú aos pés
da cama, que imagino é onde ficavam suas roupas. Perto da lareira uma bacia com
alguns pratos e copos, havia também uma tina bem grande atrás de um biombo já
meio velho e puído pelo tempo.
– Eu não vou a lugar nenhum. – ela sorriu mais ainda se isso fosse possível,
vindo até mim, agarrou minha mão me puxando até a grande poltrona que ficava
ao lado da janela.
Ela me empurrou para que sentasse, sentando em meu colo, seus braços
rodearam meu pescoço sua cabeça pousando em meu ombro, passando meus
braços em volta da sua pequena cintura a puxei para mais perto de mim, antes que
pudesse me parar.
– Estou tão feliz que está aqui, Anthony. – suspirei exasperado, mas não
disse nada, eventualmente ela esqueceria esse Anthony e aceitaria que eu sou
Edward.
– Estou feliz de estar com você também Bella. – ela enterrou o rosto em meu
pescoço e fungou, meu coração se apertou ao ouvir seu choro.
Apertei mais meu domínio sobre ela, a enterrando contra mim até estarmos
fundidos, beijei seus cabelos cheirosos com um suspiro de contentamento.
– Shiii, não chores meu pequeno rouxinol. – as palavras saíram antes que
pudessem detê-las, como se eu tivesse que falá-las.
Bella levantou o rosto do meu peito, seus bonitos olhos azuis vermelhos da
sua tristeza, mas havia algo mais, um pouco de esperança, um sorriso doce cresceu
em seus lábios, e me vi sorrindo quando ela tocou o meu rosto gentilmente.
– Você lembrou?
– O que?
– Meu pequeno rouxinol. – repetiu minhas ultimas palavras, a confusão
estampada em minha cara era obvio que eu não fazia ideia do que ela falava.
– Oh.... – não sabia o que dizer, não sabia nem de onde vieram essas
palavras. Ela assentiu tristemente voltando a deitar a cabeça em meu peito.
Não sabia se esse Anthony existiu ou não, mas inferno a cada minuto que
tenho Bella em meus braços, eu começo a desejar que eu fosse Anthony, somente
para ter o seu afeto.
Ficamos em silêncio, pelo que pareceu horas, mas devem ter sido somente
alguns minutos, algo estalou na lareira fazendo Bella levantar o rosto de meu peito,
a ouvi suspirando e saindo do meu abraço pra ir até a panela fervendo.
– Meu favorito?
– Eu... – diabos, era realmente meu favorito, era possível que esse tal
Anthony tivesse os mesmos gostos que eu?
– Estou faminto na verdade, não como desde o café. – ela me olhou com
uma carranca, com certeza reprovando minha falta de alimentação.
– No rio.
– Quantos anos tem Bella? – ela riu, levantou com a tigela de sopa vindo
até ele.
– Coma enquanto está quente. – ela sorriu, sorri de volta indo até a
poltrona.
– Está bom?
Ela sentou em minha coxa e sorriu enquanto levava uma colherada a boca.
Limpei meu prato rapidamente e agradeci pela excelente sopa.
– Não sabia.
– Mas disse que fez meu favorito, e colheu os legumes logo cedo. Só me viu
está tarde.
– Todos os dias?
– Bem, exceto algumas vezes em que faço o meu favorito, pois estou
zangada com você. – ri.
– Ainda está com fome? Quer que eu pegue mais... – ela foi em direção da
lareira, mas a peguei antes que pegasse mais sopa.
– Escute Bella, eu não quero lhe magoar, mas não sou seu Anthony, sou
Edward, filho de Carlisle Cullen, segundo conde de Weston. Meu bisavô Robert
Cullen é o 3º duque de Masen, ele passou o titulo para mim. Eu não sei quem é seu
Anthony, mas não sou eu.
– Por que Bella? Por que acredita que sou ele? – ela sorriu.
– Pela sua aparência, seus olhos, seu coração, eu sei que é você.
Queria gritar com ela, dizer para parar de tolices, pois não sou esse
Anthony, mas só pude sorrir para ela, ela sorriu de volta, tocando meu rosto, sua
mão desceu pousando em meu peito.
– Não, eu preciso.... eu quero que venha a Masen Hill comigo, não posso
permitir que fique sozinha na floresta. – ela sorriu abertamente.
– Desculpe, Edward. Mas tem certeza que o duque não se zangará? Não
quero perdê-lo novamente.
– Eu sou o único duque vivendo em Masen Hill Bella, eu lhe juro. – ela
assentiu.
– Qual?
– Oras comigo.
Olhei sobre meu ombro para a minúscula cama, nunca que eu ficaria na
cama sem agarrá-la.
– Como?
– Nos casamos antes de vir morar aqui, foi por isso que seu pai se revoltou,
lhe deserdando.
Diabos! Ela me chamava de Edward, mas ainda agia como se eu fosse seu
Anthony, o que eu vou fazer?
– Bella não posso me deitar com você. – um flash de dor passou pelos seus
olhos, quando me encarou.
– Foi por isso que voltou. Veio me dizer que não me quer mais, conheceu
alguém enquanto estava longe. Sim é isso, por isso nunca voltou...
– Não diga tolices Bella, lógico que a desejo, mas não sou seu Anthony, não
posso me deitar contigo. – ela suspirou me empurrando para que pudesse me olhar.
– Antho... Edward, você pode não lembrar, mas eu sei que é você. Não me
rechace, não poderei sobreviver com o seu desprezo.
– Você promete?
– Por Deus sim! – era fácil notar o alivio em seu rosto, e meu ódio por esse
Anthony, por deixar essa jovem sozinha.
Vendo que não teria outra solução, retirei minhas botas e calça, ficando
com a roupa de baixo, hesitei decidindo se devia tirar a camisa. Mas se não tirasse
podia ferir os sentimentos de Bella, e se fizesse isso nunca me perdoaria.
– Ant... Edward, não vai tirar a camisa? – a voz de Bella me tirou dos meus
devaneios e engasguei ao ver suas roupas ou melhor, a falta delas.
Ela usava somente uma camisa de homem, suas pernas longas e bem
torneadas estavam nuas para quem quisesse ver, além disso a camiseta era branca
e desgastada, ela estava praticamente transparente no corpo dela. Desviei meus
olhos para seu rosto, seu sorriso alegre e bochechas coradas, eram a prova de que
ela me pegou desejando seu corpo.
– Sim, sim, eu vou. – mas não me movi, tentava pensar em algo que
abaixasse o meu pau, mas só conseguia olhar para ela e imaginar que a jogaria na
cama e faria amor com ela, até ambos estarmos ofegantes e suados.
– Deixe que eu ajudo. – ouvi sua risadinha, e antes que eu pudesse entender
o que acontecia, Bella estava muito perto, suas mãozinhas trabalhando
ansiosamente, para desfazer os botões da minha camisa.
Não conseguia falar nada encarando essa linda mulher, que só me fazia
cada vez mais excitado e sedento por ela. Bella encostou a cabeça e meu peito
suspirando fortemente, segurei seus ombros, na intenção de afastá-la, mas assim
que minha mão encostou-se a ela, eu perdi completamente a razão. E não ajudava
em nada que Bella começou a dar pequenos beijos em meu peito, roçando seus
lábios em meus mamilos.
Eu sabia que não deveria fazer isso, eu tenho que parar, não posso fazer isso,
eu devo... todo pensamento coerente foi pela janela. Bella meteu a mão dentro de
minhas calças e sorriu abertamente.
– Mas que Diabos. – gemi e antes que algo pudesse me parar eu estava a
beijando, seus lábios macios se moldando aos meus, levei uma mão a sua nuca
inclinando sua cabeça, para que pudesse aprofundar o beijo.
Quando afastamos os lábios para respirar, empurrei seu corpo para a cama,
Bella riu quando caiu, sorrindo empurrei minha roupa intima liberando meu pau
muito duro, Bella já abria os botões da sua camisa, e se possível fiquei mais duro
ainda ao ver seus lindos seios nus, sua boceta coberta de cachos castanhos
brilhando com os sucos da sua excitação.
– Oh.... não pare.... – ela suspirou, e sorrindo esfreguei seu clitóris, vendo
Bella arquear seu corpo quase completamente.
– O que houve?
Sorrindo voltei a colocar o rosto no paraíso, passando a língua por toda sua
boceta, Bella gritou novamente voltando a agarrar meu cabelo, mas dessa vez,
mesmo ela puxando forte, continuei explorando sua boceta, lambendo e chupando,
mordisquei seu clitóris inchado, deslizando dois dedos dentro dela.
Gemi quando meus dedos entraram em seu calor, ela estava incrivelmente
apertada, como uma virgem. Movi meus dedos lentamente para que ela se
acostumasse, e logo ela foi ficando cada vez mais molhada, e os movi mais rápido os
girando dentro dela.
Me ajoelhei entre suas pernas, passando as mãos por seu corpo, Bella abriu
os olhos, me olhando ofegante.
Beijei seu rosto, bochechas, nariz, lábios, até chegar ao pescoço, onde
mordisquei a pele dali, Bella riu baixinho.
Beijei seu rosto, bochechas, nariz, lábios, até chegar ao pescoço, onde
mordisquei a pele dali, Bella riu baixinho.
Diabos eu não era o tal Anthony, mas Bella não percebia isso, e agora me
dizendo que me amava.
Senti sua mão em meu rosto chamando minha atenção ela sorriu.
– Não se preocupe.
– Mas eu... – ela negou me abraçando pelo pescoço me puxando até seus
lábios estarem quase nos meus.
– Você é.
Pensei em protestar, mas só pensei, pois ela arqueou seu corpo contra o meu
esfregando seu corpo nu contra o meu.
Meu pau encaixado entre suas coxas e me fez gemer alto, suas mãos
escorregaram para minhas costas arranhando minha pele, só me fazendo mais duro
pra ela.
– Bella...
– Só você, por favor... – ela sussurrou e me rendi.
Agarrei sua coxa a abrindo mais para mim, e deslizei meu pau dentro dela.
Por todos os céus, a mulher é apertada, foi com um pouco de dificuldade que
consegui entrar nela, era necessário um grande esforço para não vir, assim que meu
pau se instalou em seu calor apertado.
Quando meu membro entrou todo dentro dela, ambos ofegamos, quase
podia acreditar que ela era uma virgem, mas talvez fosse à falta de sexo, se ela
realmente fosse à moça da lenda, ela estaria décadas sem ter relações sexuais.
Não ela não é uma lenda, isso era crendice dos aldeões, Bella é uma mulher
real. Eu via ela, podia tocá-la, senti-la, ela era real e me pertence.
– Edward. – ela chamou meu nome e a encarei, havia ficado muito tempo
parado, esperando que ela se acostumasse comigo e que eu gozasse. Sorri para ela.
– Sim pequena.
Gemi estava tão profundamente dentro dela que parecíamos um. Edward e
Bella. Só nós dois.
Voltei a sair e entrar de novo me deliciando com seus gemidos, sua boceta
sugava meu pau o apertando por todo o caminho. Gemendo beijei seu rosto,
pescoço, descendo meus lábios para suas lindas clavículas, as lambi dando beijos e
chupando sua pele, macia e cheirosa.
Ela suspirou afundando as unhas em minhas costas cada vez que meu pau
sai de dentro dela, e gritando quando eu voltava com força.
Cheguei aos seus seios magníficos, pequenos montes perfeitos com bicos
rosados e duros, tomei um na boca chupando com prazer. Bella gritou rebolando e
arqueando seu quadril contra o meu.
Levei minha mão entre nossos corpos e provoquei seu clitóris enquanto
dava atenção ao seu outro mamilo. Ela arfou cavando suas unhas com mais força
em minhas costas, gemi dor e prazer misturados, enquanto minhas investidas
ficavam mais fortes e rápidas. O corpo de Bella convulsionou e ela gritou embaixo
de mim, e não me surpreendi quando ela veio com força gozando em todo meu pau.
– Oh... eu senti falta disso... – ela arfou enquanto eu continuava com minhas
investidas, mais lenta agora, aproveitando seu calor, sua macies.
Sua boca buscou a minha e a beijei com paixão e desejo, enquanto sentia
sua boceta pulsando novamente a minha volta. Voltei a provocar seu clitóris
inchado, a fazendo gritar contra meus lábios.
Engoli seus gemidos, com meus beijos famintos, investindo meu pau com
rapidez e força, enterrando tão profundamente quanto podia, minhas bolas
pareciam que iam entrar dentro dela. Não demorou muito a boceta de Bella já
mastigava meu pau novamente, gozando longamente enquanto gritava alto
afastando a boca da minha.
Seus gritos iam direto para meu pau, assim como seus toques só me faziam
mais duro, e em pouco eu viria dentro dela.
Diabos!
Tirei meu pau de dentro dela, antes que eu gozasse, não podia despejar
minha semente dentro dela, ou Bella engravidaria, e até que ela me amasse, e
entendesse que eu não sou Anthony não poderia fazer isso com ela.
– O que há... – meu pau latejava e babava querendo voltar para dentro
dela, mas não podia.
– Eu... er... – gaguejei sem saber o que fazer ou dizer, mas Bella se sentou me
empurrando para trás sentando sobre mim.
Gemi quando sua mãozinha agarrou meu pau e começou a movê-lo
enquanto o apertava, vergonhosamente não durei nem dois minutos, seus toques
me levaram a loucura, o calor e a sensualidade do gesto, me fez vir em sua mão,
enquanto gemia e grunhia seu nome.
Olhei para Bella ofegante, ela sorriu abertamente para mim e deitou em
meu peito o beijando, afaguei seus cabelos e beijei sua testa.
Mas eu faria ela me amar. Antes que eu caísse no amor por ela, o que seria
logo, pois era impossível não amar essa mulher.
[...]
Essa era uma grande surpresa para mim. Eu não conseguia lembrar quando
eu desejei que uma mulher me amasse. Obvio que havia algumas mulheres em
minha vida, eu tive amantes e pequenos casos com viúvas quando estava na corte
durante as temporadas. Nada longo e com certeza, nada romântico. Sabia claro que
algumas diziam me amar, jurando que eu era o único para elas, mas eu nunca me
senti assim por elas. Por ninguém na verdade. Jasper se apaixonava a cada semana,
sempre que uma donzela bonita lhe dava atenção ele se dizia apaixonado.
Mas eu sabia que isso não passava de desejo, eu desejei muitas mulheres.
Mas nunca as amei, e eu certamente não amava Bella, mas eu queria amá-la, e
queria que ela me amasse também.
Quando ela finalmente abriu os olhos, seus lindos olhos azuis profundos,
havia uma mistura de tudo, eu era Anthony eu era Edward, eu era dela.
– Eu estou.
Eu queria repetir suas palavras, mas eu não estava pronto para isso. E o pior,
seu amor não era direcionado para mim.
Suspirei contra sua boca, e a beijei provando seu gosto, seus lábios macios e
doces, era perfeitos, e se moldavam aos meus, como se fossem feitos para estarem
ligados aos meus sempre que possível.
– Bom dia. – ri e beijei seu narizinho arrebitado a fazendo rir e fiquei sobre
ela.
– Sim, bom dia pequena. E teremos um dia cheio de emoções. – ela passou
seus braços pelo meu pescoço.
– Teremos?
– Sim, iremos a Masen Hill hoje. – seu sorriso sumiu um pouco. – Não, você
prometeu.
– Eu sei, eu irei, eu só... – beijei seus lábios a abraçando e nos girei na cama a
deixando sobre mim, quando me separei ela estava sorrindo novamente.
– Para ter certeza que você é real. – ela riu. mas eu realmente queria sair
daqui. Sempre que olhava Bella, ou esse lugar parecia que ela sumiria, como uma
personagem de historias infantis, ela não parecia real, e no momento eu precisava
de estar em Masen Hill, precisava de realidade.
– Eu que devia pensar que você não é real. – ela tocou meu rosto trançando
meu rosto com as pontas dos dedos. – Mal posso acreditar que está realmente aqui.
– Assim que você arrumar suas coisas. – ela corou ligeiramente, afastando
os olhos dos meus. – O que há?
– Pequena, não se preocupe com isso, assim que chegarmos a Masen Hill,
chamaremos uma costureira e você terá milhares de vestidos novos. – ela sorriu.
– Sério?
– Bella, eu lhe darei qualquer coisa que seu coração desejar. – seus olhos
brilharam.
– Um cavalo?
– Mas não é isso que eu quero também, eu só estava vendo se você dizia a
verdade. – girei os olhos.
– Então diga pequena, o que você deseja? – ela me olhou hesitante, e dessa
vez era sério. O que ela poderia querer?
– Seu amor?
– Você é Anthony.
– Não, eu não sou. E eu não entendo por que, você acredita nisso. Mas
quando você amar a mim, Edward eu lhe darei meu amor. – ela suspirou
tristemente.
– Eu sei quem você é. – ela se ergueu tocando meu peito onde meu coração
batia rápido. – Aqui, em seu coração, você é Anthony, você pertence a mim como
eu a você, e eu sei que é uma questão de tempo até que se convença disso.
Pensei em falar, retrucar, brigar, mas a mulher não me ouviria, eu sabia isso
vendo seus olhos. Ela estava determinada. Para ela não importa o que eu dissesse
eu seria esse infeliz de Anthony. Só podia esperar que com o tempo, ela visse a
verdade. E que me aceitasse como Edward.
– Está bem. – ela se levantou e gemi olhando seu corpo nu, ela me olhou e
em seguida para meu corpo nu e deu uma risadinha. – Ah não ser que deseje adiar
nossa viagem.
Olhei para seu corpo e de volta para minha ereção que não sumiria até eu
estar dentro dela e grunhi.
– Diabos! Volte aqui mulher. – ela riu vindo para a cama e subindo sobre
mim, passei as mãos por seu corpo a fazendo suspirar.
– Oh... me faça sua. – a deitei na cama ficando sobre ela e acaricie sua
entrada a sentindo quente e úmida.
[...]
Amarrei a trouxa de roupas que Bella fez na cela do cavalo que Jasper
havia trazido. Bella saiu da cabana ajeitando seu vestido branco velho e sorriu ao
me ver a olhando.
– Como estou?
– Linda. – ela riu, mas era verdade. Seu cabelo estava trançado. Trança essa
que ajudei a fazer enquanto ela estava nua na cama comigo. E seu vestido era gasto
e simples, mas mostrava suas curvas e a fazia parecer um anjo.
– Pronta para ir? – perguntei com os lábios sobre os dela, ela abriu os olhos
me encarando.
– Não. – sussurrou, mas sorriu em seguida. – Mas irei onde você for.
Bella agarrou com as duas mãos meu braço que estava em volta dela
quando o cavalo começou com um trote lento. Rindo encaixei minha cabeça em
seu ombro.
– Como assim?
– Bem, eu sou filha de um criado de Masen Hill, meu... meu pai ainda está
lá?
– Charles Swan.
– Renée Swan, mas ela morreu quando eu era pequena. Era somente papai
e eu, ele trabalhou a vida toda para o duque, e quando você se interessou por mim
e começou com a perseguição... – a interrompi.
– Bem sim. Sabia que papai se irritaria se eu desse atenção aos seus
galanteios. Homens como você só queriam moças como eu, para se divertir, e meu
pai nunca me perdoaria se eu me entregasse a você. Ele queria que eu me casasse
com o rapaz dos estábulos Jacob, mas ele era horrível e fedido. – gargalhei, eu
podia ver Bella linda e fugindo tanto do tal Anthony e do rapaz fedido.
– Claro, você é lindo, e eu era encantada por você. Mas eu sabia de suas
conquistas, muitas moças que trabalhavam na casa já haviam ido para sua cama,
eu não queria ser mais uma.
Me endireitei, eu não era esse Anthony, mas me comportava como ele, com
amantes e dormindo com criadas, lógico que nunca forcei ninguém, as mulheres
que estavam em minha cama, queriam estar lá, mas Bella não era como elas. Bella
era única e especial e devia ser tratada como.
– Você me provou que eu era diferente, que você queria casar comigo.
Você enfrentou seu pai, o meu pai, você desistiu de tudo por mim.
Bem ai eu tinha que admitir que esse Anthony provou merecer Bella.
– Seu pai te deserdou, meu pai me renegou, e foi quando fomos para
cabana. E foram os melhores momentos da minha vida, até seu pai vir nos ver, e
convencê-lo a partir. – ela sussurrou tristemente e a apertei mais contra mim.
– Somos casados? Quer dizer vocês casaram? – ela riu. Até eu estava
começando a me confundir com essa historia toda.
– Eu me lembro das moças que apareciam às vezes em Masen Hill, elas eram
linda claro, mas eram cheias de frescura, e maldosas com os criados.
– Isso foi há muito tempo. – murmurou e pensei em retrucar, mas suas mãos
apertaram com força meu braço e a olhei, mas seus olhos estavam fixos à frente.
– Sim.
Masen Hill é uma visão, tão antiga que quase se parece um castelo, grande
e majestosa se erguendo em rocha sólida e firme. Todos morrerão e Masen Hill
continuara ai para contar nossa historia.
– Está... diferente.
– Eu não vinha aqui desde criança, mas sei que meu bisavô a reformou. –
sabia que o lugar era meio medieval, e o velho Robert, havia modernizado bastante
a antiga casa, por dentro era quase como uma das casas elegantes de Londres.
– Seu bisavô?
– Verdade. Quando?
– Ah alguns anos, ele era um menino e vinha para conversar. Ele era ótimo e
muito engraçado. – parei o cavalo e desci ajudando Bella a descer, ela sorriu.
– Ora, ora agora entendo por que você quis passar a noite.
– Era, mas esse tempo acabou. – ela me abraçou pelo pescoço e sorri a
abraçando pela cintura e balançando com ela.
– Ora, ora agora entendo por que você quis passar a noite.
Diabos!
Estreitei os olhos para o meu ex-amigo, mas ele somente sorria olhando
para minha Bella. Apertei ainda mais Bella contra mim, ela riu baixinho deitando
a cabeça em meu peito.
Ele me encarou por mais um momento, antes de rir e soltar a mão de Bella.
Sabia que ele havia entendido o recado, Bella estava fora dos seus limites.
– Claro. Estava começando a pensar que você iria viver naquela cabana. Se
bem que com essa adorável companhia, eu viveria naquela cabana. – piscou para
Bella que corou mais ainda.
Cadê o medo todo dele em relação à Bella? Agora que precisava que ele
fosse um covarde, ele era um provocador.
– Chega Whitlock, vá atrás de Jessica e deixe Bella em paz. – ele bufou.
– Não sinto pena de você. Agora me faça um favor, mande chamar alguma
costureira e peça a Ângela, para que vá ao meu quarto. – ele me olhou confuso.
– Sim, Bella vai ser nossa convidada, e ela precisa de vestidos novos, e uma
dama de companhia.
– Obrigada.
– Peço para Laurent preparar um quarto para Bella, ela com certeza
gostara da ala rosa. – neguei.
– Não, Bella o quarto contiguo ao meu. – Bella parecia muito feliz, já Jasper
olhou chocado entre nós, apesar das piadas, eu sabia que ele não esperava que eu
estivesse em um relacionamento com Bella.
– Oh... eu... – sorri ao saber que calei o espertinho e peguei a mão de Bella e
a coloquei em meu braço.
– Venha Bella, quero que conheça seu quarto. – ela sorriu mais ainda se
apoiando contra mim.
Assim que entramos, notei como ela olhava tudo com curiosidade. Nada em
Masen Hill, era como sua pequena cabana. Tudo era grande, e cheio de opulência.
– Duque. – assenti.
– Lauren você viu Laurent?
– Avise-o que estarei em meu quarto, para assim que ele tiver uma folga ir
falar comigo. – ela assentiu com uma pequena reverencia.
– Sim milorde.
– Venha Bella. – a puxei para longe, e assim que chegamos às escadas notei
sua carranca, parei de andar a encarando e peguei seu queixo para que ela me
olhasse. – O que há pequena?
– Com quem?
– Bella, só estou em Masen Hill a alguns dias, e minha prioridade não era
entrar embaixo das saias das criadas.
– Não.
– Bom, onde é seu quarto... – ela tentou se a afastar, mas a abracei mais
apertado.
– Nada disso, por que acha que eu dormi com Lauren? – ela bufou.
Laurent era um homem já de idade, mas muito severo e fiel a sua posição.
Sua expressão era sempre seria e carrancuda, e foi hilário ver seu choque ao olhar
entre mim e Bella.
– Olá.
– Bella é nossa convidada em Masen Hill, ela é minha noiva. – ouvi o ofego
de surpresa de Bella, mas me mantive olhando a expressão confusa de Laurent.
– Obrigada.
– Só que avise aos criados que senhorita... – olhei para Bella, não lembrava
o sobrenome dos pais dela. Felizmente ela não deu o meu sobrenome quando me
disse o seu.
– Swan.
– Sim senhoria Swan, será a futura duquesa de Masen, e que todos a tratem
com respeito.
– Sim milorde.
– Pode ir. – ele assentiu se afastando a passos rápidos, me voltei para Bella
que me olhava sorridente e ri beijando sua testa. – Venha pequena, hora de
conhecer nosso quarto.
– Nosso? – sorri.
– Você não acha que deixarei você dormindo no quarto ao lado sozinha não
é? – ela riu.
– Espero que não. – beijei seus lábios mais uma vez, como se eu conseguisse
ficar longe deles, e peguei sua mão.
– Vamos.
Subimos pela longa escadaria e a levei até o fim do corredor, Bella olhava
encantada para o belo papel de parede bege com detalhes, passamos por varias
portas e alguns corredores, e mais uma escada chegamos a minha ala.
Passei por mais duas portas e parei em frente ao quarto contiguo ao meu,
abri as portas duplas e sorri ao ver os olhos arregalados de Bella.
– É lindo.
– O meu?
– Sim, venha o meu é ao lado. – a puxei para dentro do quarto com papel de
parede pêssego e moveis brancos e uma enorme cama com vigas que iam até o teto,
e um mosquiteiro de seda.
Bella olhou tudo com admiração, a levei até a porta que ligava nossos
quartos e a abri para que ela visse.
– Antho... Edward, por que disse ao mordomo que sou sua noiva?
Diabos!
– Bella, eu não podia dizer a todos quem você realmente é. – na verdade
nem eu sabia quem ela era, só que ela era muito importante para mim. Bella
baixou os olhos e foi até a cama e deitou-se olhando para o teto, me deitei ao lado
dela e peguei sua mão a colocando sobre meu coração. Ela se virou pra mim.
– E quem eu sou?
– Você é Bella.
– Mas... – ela suspirou e seus lindos olhos azuis estavam cheios de lagrimas. –
Em minha cabana, nossa cabana, eu era sua mulher, eu esperava por você, mas
agora eu sou quem?
– Está bem.
– Sim? – ela sorriu e me inclinei em sua direção beijando seus lábios, ela
gemeu contra minha boca, suas mãozinhas deslizando para meu cabelo, me
puxando para mais e mais perto.
– Será um prazer ajudar sua noiva milorde. – sorri erguendo a mão de Bella
e beijei seus dedos.
– Bella eu preciso resolver algumas coisas, Ângela trará seu café da manhã
e assim que a costureira chegar ela ira vê-la. – tentei soltar sua mão, mas ela
agarrou a minha e olhou entre mim e Ângela.
– Espere lá fora.
– O que há?
– Está bem. – ela parecia um pouco triste e a abracei, ela enterrou o rosto
em meu pescoço me abraçando com força, peguei seu queixo a fazendo me encarar.
– Hey, você ficara aqui, e será tratada como uma princesa. Ângela lhe
prepara um banho em minha enorme banheira, e um café da manhã digno de uma
rainha. Depois a costureira vira e você escolherá milhares vestidos. – ela sorriu.
– Sim você precisa. E eu lhe darei qualquer coisa que desejar, lembra?
– Você me tem, mas ainda quero que você seja tratada como uma princesa.
– ela riu.
– Promete?
– Mas você precisa de um para que eu lhe ensine a cavalgar. – seu sorriso
era cegante.
– Sim, eu pedirei.
– Bom, agora deixe-me ir, antes que eu esqueça meus compromissos e passe
o dia na cama com você. – ela riu me abraçando pelo pescoço.
– Eu sei que sim. – dei mais um beijo nela e a soltei. – Se comporte, e tudo
que precisar Ângela trará pra você. – ela assentiu e voltou para a cama se
sentando.
Assim que sai do quarto suspirei, deixá-la é mais difícil do que parece.
Esfreguei o rosto, e vi Ângela me olhando.
– Hmmm, Bella espera por você. Prepare um banho para ela em meu
banheiro e ela pode usar uma das minhas camisas até a costureira chegar.
– Sim milorde.
– Mande preparar o café para ela também e traga no quarto. – olhei para a
porta atrás de mim e me voltei para Ângela.
– Eu cuidarei bem dela milorde. – sorri para ela, Ângela era a criada mais
doce e tímida que tinha em Masen Hill, ela era linda, mas muito recatada, e não
gostava dos galanteios de Jasper, o que já era uma das melhores qualidades de seu
caráter, sabia que ela seria perfeita para ajudar Bella.
– Sim milorde.
– Confortável Whitlock?
– Confortável até demais com sua noiva imagino. – sorri e ele grunhiu. –
Sabe eu gostaria de algumas explicações.
– Embora, eu não lhe deva nenhuma, eu lhe direi o que quer saber. – ele
rolou os olhos.
– Não me venha com frescuras Anthony. – ele piscou e me segurei para não
jogar o corpo nele.
– Diabos! – ele riu dando o ultimo gole em seu uísque e levantou indo se
servir de mais, tomei o meu de um gole, e ergui meu copo.
– Então como explica ela? – grunhi, não sabia como explicar nada, e ele
sabia.
– Mas isso não quer dizer que ela é um ser místico de uma lenda estúpida.
– Você perguntou a ela?
– Perguntei o que?
– Não perguntarei isso a ela. E mesmo se ela fosse, e não estou dizendo que
ela é, ela não saberia que é alguém de uma lenda.
– Sim, você está certo. Mas por que ela pensa que você é o Anthony dela?
– Claro que não. Que tipo de crápula você pensa que eu sou? – ele arqueou
uma sobrancelha e dessa vez joguei meu copo nele, infelizmente ele se abaixou e
riu.
Bufando fui pegar outro copo, me servi e bebi de um gole só, e preenchi
meu copo novamente.
– Não me faça jogar a garrafa em você. – ele riu e ergueu as mãos em sinal
de rendição.
– Nenhuma palavra homem. Você sabe que não havia nenhuma maneira
que eu poderia protegê-la se não fosse assim.
– Eu sei que você pode ter muito mais liberdades com ela, quando finge que
ela é sua noiva.
– Não?
– Diabos! Eu gosto dela, mas... – esfreguei o rosto e voltei a minha cadeira
me largando lá.
– Exatamente.
– Sim.
– Você a ama?
– Eu poderia.
– É complicado Jasper.
– Eu lhe disse Edward, Anthony existiu, era ele o homem da lenda. E seu
parente.
– Como?
– Não seja um bastardo Jasper. Essa situação toda está me deixando doido.
– ele suspirou.
– Eu vou comer alguma coisa e ver como está minha noiva. Você vai fazer
investigações
– Eu?
– Sim, veja isso. Eu preciso ver alguns papéis e a tarde ficarei com Bella.
Ainda não entendia quem ela era, ou o que ela era, somente que eu
precisava dela, será que isso é amor? Não, não, era muito cedo para que eu sentisse
isso. Mas eu me importava com ela, e era nisso que me concentraria no momento.
Chamei um criado e pedi que me trouxesse algo para comer, deixaria Bella
descansar e escolher seus vestidos, depois iria vê-la. Ela devia querer um pouco de
privacidade. Sim, ela devia querer privacidade.
Saí do escritório, eu podia procurar por Laurent, mas com certeza Jasper
estava com ele. Resolvi subir para meu quarto, praticamente corri pelas escadas
até o último andar, assim que cheguei pude ouvir o som de risos. Parei em frente à
porta de Bella, e sorri abertamente, a porta estava aberta e podia vê-la sorrindo e
rindo com as mulheres que estavam com ela. Ela já usava um vestido que a
costureira deve ter trazido, era um pouco apertado, mas muito bonito, era verde
com fios amarelo.
– Sim, sim. Sra. Coppe já tirou minhas medidas e trouxe alguns vestidos
consigo.
– Era pra escolher mais? – ri e peguei os desenhos. Tinha uns vinte modelos,
alguns simples outros mais sofisticados.
– Sra. Coppe, faça todos estes e se tiver mais modelos traga para Bella
escolher mais alguns.
– Todos?
– Está bem. – beijei seus dedos mais uma vez e sai do quarto indo para o
meu.
Não entendia como o velho duque não havia feito isso. Reformou a maior
parte do lugar exceto pelos banheiros. Assim que encheram a banheira dispensei
Benjamin, e retirei as roupas sozinho. Sabia que Benjamin não entendia por que eu
preferia me vestir sozinho, mas quando não estivéssemos na corte e eu pudesse usar
as minhas roupas mais simples, não haveria necessidade dele fazer isso.
Fechei os olhos jogando a cabeça para trás relaxando meus músculos. Senti
a água se movendo e algo roçando contra minha perna, abri os olhos e sorri ao ver
minha Bella sentando na banheira completamente nua.
– Sim.
– Ângela?
– A mandei ir, disse que queria descansar antes do almoço. – arquei uma
sobrancelha e ela sorriu enquanto suas bochechas ficavam lindamente rosadas.
– Venha aqui. – a puxei até que ela montasse em meu colo, seus braços
rodearam meu pescoço, e a abracei pela cintura.
– Eu queria te agradecer.
– Por que linda? - minhas mãos já corriam por suas costas, e evitei olhar seus
lindos peitos, pois meu pau já crescia entre nós.
– Por estar cuidando de mim. Eu senti tanta sua falta Anthony. – suspirei
pesadamente.
– Bella... – ela esmagou seus lábios nos meus antes que eu falasse, e como
um idiota eu me rendi aos seus beijos.
Sua língua brincou com a minha, enquanto sua mão agarrava um punhado
do meu cabelo da nuca, gemi a abraçando, apertando meu corpo contra o dela,
seus seios roçaram contra meu peito, meu pau já estava pulsando contra seu
estômago.
Levei minhas mãos aos seus seios acariciando seus mamilos, ela gemeu
jogando a cabeça para trás, beijei seus seios levando o bico entre os lábios e mordi,
ela arfou cravando suas unhas em meus ombros sem deixar de rebolar sobre mim.
Cheguei aos lábios e mordisquei seu lábio inferior, ela gemeu, rebolando
mais forte. Eu já podia sentir sua entrada me apertando. Estava próximo também,
então precisava fazê-la vir logo. Aumentei a rapidez e a força das investidas, meu
pau latejando dentro de seu calor, levei minha mão até seu clitóris e o belisquei,
ela arfou cravando as unhas em meus ombros e gritando quando veio em todo meu
pau.
Me retirei de dentro dela, e massageei meu pau até vir, fiz uma careta para
a bagunça e me levantei com Bella. Saí da banheira puxando Bella comigo e a
levei a minha cama, ela sorriu acariciando meu rosto, a deitei na cama ficando
sobre ela.
Ficamos nos encarando por alguns minutos, ela sorriu e acariciei sua
bochecha, a pele dela é tão pálida, mas tão suave e macia.
– Sim, isso. Bella eu realmente adoro estar com você, mas eu não sou seu
Anthony, eu sou Edward Cullen. – ela sorriu tristemente.
– E quem eu sou?
– Você é o homem que eu amo. Não importa seu nome, só importa quem
está no seu coração. – suspirei.
Parece que não importava o que eu dissesse ou fizesse, eu seria o que Bella
quisesse que eu fosse. Meu único consolo é que não menti para ela, nunca fingi ser
quem eu não era. Eu lhe disse que era Edward e esse eu seria sempre.
– Não irei a lugar algum. – seu sorriso se tornou maior e seu corpo se
aconchegou mais ao meu, a apertei contra mim e não demorou muito para que ela
dormisse.
Beijei seus cabelos, respirando seu cheiro, e enterrei o rosto em seu pescoço
adormecendo rapidamente também.
– Nossa, que mal humor. Achei que estaria com um humor melhor já que
dormiu a tarde toda. – bufei.
– Diga.
– Não.
– Entendi, mas acho que sua noiva não iria gostar nada de você estar se
esfregando com alguma das criadas enquanto ela está no quarto ao lado.
– Jasper, que tipo de homem você acha que eu sou? Eu não faria isso com
Bella.
– Já?
– Olá amor.
– Dormi demais?
– Não, mas eu preciso resolver algumas coisas com Jasper, você se importa
de ficar aqui? – ela fez um biquinho.
– Está bem.
– Tudo bem. – ela bocejou, e sorri beijando seus lábios mais uma vez, e mais
uma vez, e mais uma vez, ela riu.
Era tão difícil deixá-la às vezes, assim como ela que temia que eu não fosse
real, eu também temia que ela não fosse.
– Eu já vou.
– Então vá. – grunhi e dei mais um beijo nela, um bom beijo de língua
provando seus lábios doces, quando me afastei ela sorriu e pisquei me afastando.
Ela sorria enquanto me olhava trocando as roupas, tentei ignorar seu olhar
e me apressei em me vestir. Quando terminei, voltei para a cama para me despedir
mais um pouco dela, ela riu me abraçando pelos ombros e me puxando para a
cama.
[...]
– Bem, realmente existiu Anthony Masen, ele foi filho do primeiro duque.
Era um rapaz muito bem apessoado e mulherengo, um Don Juan, todas as jovens
eram apaixonadas por ele. Isso te lembra alguém?
– Eu supôs.
– Jasper eu quero saber a verdade, não suposições. E por que supôs isso? –
ele riu.
– Tem um quadro?
– Sim, Laurent me levou até um dos quartos que estão fechados e lá tem
quadros de todos os duques de Masen.
– E como era esse tal Anthony. – resmunguei e ele riu. – Qual a graça? – ele
ainda ria quando se levantou e ergueu um quadro coberto por um pano e me
mostrou.
Isso não podia ser possível. Como poderia minha linda Bella poderia
conhecer esse Anthony? Se isso fosse possível ela seria centenária.
Não, tinha que ter outro Anthony, não podia ser o mesmo. Tinha que ser
outro.
– Tais como?
– Que nos últimos momentos da vida do velho, ele falava muito sobre você
e Anthony.
– Sobre mim?
– Sim, Laurent disse que o velho não parava de dizer, “finalmente Edward
vai vir e poderá ser o Anthony dela”.
Que estranho, será que o velho duque sabia sobre Bella e sua fixação por
Anthony?
– E sobre Anthony?
– Morreu como?
– Na guerra ao que parece, ele nunca voltou, mas o pai investigou e foi
descoberto que ele morreu.
– Por quê?
– Cuidado para não ser assombrado pelo Anthony. – ele piscou e queria ter
um copo para jogar nele.
– Contar o que?
– Contarei o que?
– Bella eu...
Assim que ele fechou a porta me voltei para Bella que parecia em choque.
Abri a boca, mas não sabendo o que dizer a mantive fechada. Ela me olhou
atentamente, seus olhos dentro dos meus, como se procurasse algo lá, algo que só
ela via, quando pareceu que estávamos horas ali ela sorriu parecendo ter
encontrado o que procurava e ficou nas pontas dos pés escovando seus lábios
contra os meus.
– Eu sei Anthony. – parece que ela não entendeu nada. Gemi a afastando
para que olhasse em seu rosto.
– Bella, você precisa entender, eu sou Edward não Anthony. – ela sorriu
tristemente.
– Eu entendo Edward. Mas eu sei, que meu Anthony me fez uma promessa, e
ele a cumpriria de qualquer jeito.
– E qual a promessa?
– E o que isso quer dizer? – ela tocou meu rosto, seus olhos me olhando com
aquela intensidade desconcertante novamente.
– Que ele cumpriu a promessa. – eu estava muito confuso, e com certeza ela
sabia, pois riu e me beijou novamente.
Estava tentando pensar em algo coerente para dizer, mas hoje com certeza
nada com algum sentido sairia da minha boca, ouve uma batida na porta e ambos
olhamos em sua direção.
– Milorde.
– O que há Laurent?
– Diários? – ele assentiu e notei que entrava com alguns livros de capa
marrom escura, ele se aproximou e os colocou sobre a mesa.
– Sim, pertenceram ao primeiro duque, e há alguns do duque Robert.
– Eu não sei, ele só apareceu um dia na cabana, ele era muito doce, mas tão
jovem. Ele tinha certeza que Anthony voltaria. – ouvi Laurent engasgar e o olhei
curioso
– Anthony Masen?
– Hmmm sim.
– Que lenda? – Bella perguntou e queria morrer, Laurent tinha que abrir a
boca.
Rolei os olhos, e notei que Bella me olhava com curiosidade, tentei sorrir, e
a vi estreitar os olhos pra mim me soltando.
– Nada. – tentei tocá-la, mas ela se afastou mais, vi quando seus olhos
encontraram o quadro de Anthony Masen, e ela correu para ele.
Ela se ajoelhou tocando no quadro com carinho e sorriu, em seguida olhou
para mim e de volta para o quadro, alguma coisa martelando em sua mente. E eu
podia sentir, que fosse o que fosse que sua mente estava trabalhando, eu ia sofrer
para explicar para ela. E claro Bella não me desapontou.
– O que?
– Por que Anthony, por que ficou longe tanto tempo? – ela choramingou
enfiando a cabeça em meu peito e beijei seus cabelos sem saber o que dizer.
– Amor, se acalme, não chore, por favor. – ela soluçou e ergueu o rosto para
me olhar.
– Bella, eu não sou Anthony. Sou Edward e eu prometo que nunca vou
deixá-la.
– Eu sei.
– Edward, aqui, - ela tocou meu coração. – Em seu coração e alma eu sei
quem você é. Não importa o nome que usa agora, você é aquele a quem eu sempre
vou amar.
– Eu...
– Hmmm?
– Fome. Não almoçamos ainda. – suspirei, com certeza ela não queria voltar
a esse assunto, honestamente eu também não queria.
– Sim, sim, a comida esfriara se não formos logo. – ela assentiu e me deixou a
guiá-la para fora do escritório e em direção ao salão verde.
Como previsto a comida já havia sido posta na enorme sala com paredes
verdes e pesadas cortinas de um verde claro, com sofás verdes escuro estavam
estrategicamente espalhados pela sala. Eu gostava particularmente dessa sala,
pela enorme janela que dava para o jardim, e a pequena mesa ladeada de duas
cadeiras que havia de frente, o sol atravessava as vidraças deixando o lugar
perfeito para desfrutar de uma boa refeição.
– Espero que goste. – ela olhou curiosamente para a sopa, mas seguiu meu
comando e comeu, quando terminamos, eu peguei a pequena sineta que estava ao
lado do meu prato e chamei um criado para trocar os pratos.
– Onde estamos indo? – ela perguntou com certeza notando que nos
afastávamos do jardim.
– Aos estábulos.
Diabos!
Me apressei em abraçá-la.
– Eu sei.
Levei Bella até as baias, e a deixei olhar os cavalos, ela parou em frente de
uma bonita égua caramelo com a crina branca e uma manchinha em forma de lua
na testa.
– Olhe Edward.
– Gostou dela?
– É ela?
Ela sorriu brilhantemente e foi até Lua, e encostou sua testa na dela e
sussurrou algo, ouvi um suspiro e olhei para trás, todos os rapazes que cuidavam dos
estábulos estavam encarando minha Bella com fascínio.
– Eu também amor. Agora venha, vamos voltar para dentro, sua Lua estará
ai amanhã. – ela assentiu me soltando e foi se despedir de Lua.
– Vamos me diga.
– Não sabe ler? – ela negou, suas bochechas ficando rosadas e seus olhos
baixos. – Hey olhe pra mim.
– Sim?
– Eu vou te ensinar.
– Realmente?
– Sim, ensinarei e você poderá ler todos os livros que desejar, comprarei
mais se achar os que tem aqui chato. – ela riu me abraçando pelo pescoço.
Ela gemeu contra minha boca e não demorou nada para nosso beijo se
tornar urgente e cheio de necessidade. Antes que pudesse me conter, eu tinha
Bella pressionada contra uma das estantes de livros, suas saias erguidas e minhas
mãos cheias da sua linda bunda macia.
Ambos gememos quando esfreguei minha dura ereção contra seu centro,
seu calor só me fez mais duro e sedento por ela.
– Te quero Bella.
– Me tome Edward. – ela gemeu e grunhi, com a sua ajuda desfiz minhas
calças e no minuto seguinte estava dentro dela.
Meu pau abrindo caminho e sua pequena e apertada boceta, ela gritou
cravando as unhas em meus ombros.
Agarrando sua bunda com força, entrei profundamente dentro dela, ela
gemeu rebolando em meu pau, seu corpo se arqueando contra o meu. Seus seios se
esfregavam contra meu peito prazerosamente.
– Diabos...
Sabendo que eu viria logo, tomei seus lábios, enquanto aumentava minhas
investidas, indo cada vez mais forte e rápido. Bella gritou, com sua boceta
ordenhando meu pau. Levei uma mão entre nossos corpos e provoquei seu botão de
prazer. Ela gritou muito alto quando veio, seu corpo tremendo contra o meu, seu
gozo banhando meu pau latejante. Eu estava muito perto.
Me retirei dela, e sua mãozinha agarrou meu pau, nem dois segundos depois
eu vim em suas saias. Olhamos-nos ofegantes e sorridentes. E em um pedido de
desculpas retirei minha camisa e a limpei, me limpando como deu depois.
Beijei seus bonitos seios arrebitados a fazendo rir, fazer amor com Bella era
sempre delicioso, mas adorar seu corpo ao ar livre era sempre maravilhosamente
indescritível.
– Edward pare. – ela riu e sorri subindo meus beijos até sua boca, ela sorriu
afagando meu cabelo.
– Está na hora de voltar. – ela sorriu e beijei seus lábios mais uma vez a
fazendo sorrir.
– Sim está.
– Eu tentei pará-la milorde, mas ela chegou dando ordens, eu... – o homem
parecia mal.
– Milorde.
– Ah até que enfim chegou. – alguém gritou e gemi ao ver condessa Denali
me olhando irritada.
Bella se agarrou ao meu braço com força, e vi Tânia olhando com olhos
astutos para Bella.
– Edward quem é ela?
– Edward, bobinho, eu sei que está chateado, mas não achou que podia se
esconder de mim, não é? – grunhi esfregando o rosto.
– Escute bem condessa, eu nunca fiz nenhum pedido para que você
acreditasse que temos algum compromisso.
– Oh meu doce Edward, não sejas assim, eu sei que você me ama. – ouvi um
guincho e me voltei para Bella que me olhava com lagrimas nos olhos.
Diabos!
– Bella.
– Não é absurdo nenhum, eu vou me casar com ela e se sabe o que é melhor
para você saia da minha casa imediatamente. – ela ofegou.
– Está me ameaçando.
– Certamente eu estou. Saia agora, antes que eu não responda pelos meus
atos. – sua boca se abriu e fechou algumas vezes, mas não esperei ela formar um
pensamento coerente, corri para fora à procura de Bella.
Olhei em volta e não a vi pelo jardim. Diabos onde ela poderia ter ido? De
repente, a imagem da cabana veio a minha mente e temi que ela tivesse voltado
para lá, comecei a correr em direção aos estábulos, ansioso para achar minha Bella.
Não queria nem pensar no que estava passando pela cabeçinha dela. Com
certeza um monte de porcarias. Ela não podia realmente achar que eu estaria com
ela se tivesse um compromisso com outra. Mas ela devia pensar isso, pela expressão
de dor em seu rosto, com certeza era o que ela pensava.
– Não quero.
– Amor, não chore, por favor. – ela negou enterrando seu rosto em seus
joelhos novamente e me sentei no chão ao seu lado, a puxando para meu colo, ela
tentou me afastar, mas a segurei firmemente contra meu peito.
– Shiii, não chore pequena, por favor, ela não significa nada para mim. – ela
ergueu o rosto me encarando.
– Não, ela está louca, eu nunca disse nada assim para ela.
– Bella eu... – comecei, mas ela gemeu e notei sangue em sua mão. – O que é
isso? – seus olhos se encheram de lagrimas.
– Eu me cortei.
– Está tudo bem amor, eu vou cuidar de você. – a coloquei de volta no chão
e me levantei, a pegando no colo em seguida, ela deitou a cabeça em meu ombro e
comecei a caminhar em direção a casa.
– Eu nunca me machuco.
– Como?
– Todo esse tempo que esperei por você na cabana eu nunca havia me
machucado, nenhuma vez sequer. Será que há algo errado comigo?
– Er... nenhuma vez? – ela negou e voltei a andar. Como isso era possível.
– Sim.
– Há algo errado?
– Dói um pouco.
Voltei a andar com Bella aninhada a mim, assim que nos aproximamos da
propriedade gemi ao ver a carruagem de Tânia ainda em frente à casa, Bella ficou
tensa em meus braços.
– Ela sangra?
– Bem, fantasmas... – ele se calou com o meu olhar. – Nada milorde, eu vou
buscar água e alguns panos para limpar o machucado de senhorita Bella.
– Obrigada, leve para meu quarto. Quero que preparem um banho em meu
quarto também.
– Ângela, Laurent foi buscar água e alguns panos para limpar o corte de
Bella, vá ajudá-lo e peça que ele venha ao meu quarto imediatamente. – ela
assentiu, correndo para fora das minhas vistas e levei Bella para meu quarto, assim
que entramos a coloquei no centro da cama e sentei ao seu lado, pegando sua mão
e verificando o machucado.
– Amor, peça a um dos rapazes para colocar a cela para você no futuro, está
bem? – ela assentiu sorrindo.
– Ela... milady disse que o senhor a convidou a ficar? – ele falou hesitante e
minhas mãos ficaram em punhos, com a vontade de socar algo, ou uma condessa.
– Está bem. – ela esticou os braços pra mim e vi Ângela virar de costas e
rindo me inclinei deixando ela me abraçar e a beijei.
Quando nos separamos, sai do quarto, mas pude ouvir a risadinhas das
mulheres, sorrindo segui Laurent que me guiou ao quarto de Tânia, felizmente
ficava bem longe do meu, mas já estava na hora dela ir. Se havia algo que eu
odiava era mulheres como Tânia, fingindo que aceitavam os termos que
combinamos quando nos envolvemos e aí de repente agiam como se eu lhe tivesse
prometido o mundo. Falsidade era a pior coisa que existia e infelizmente notei
tarde demais, que Tânia era empesteada de falsidade.
– Aqui milorde.
– Sim senhor. – assim que ele se foi bati na porta, ouvi um entre e abri a
porta entrando no quarto, engasguei ao encontrar Tânia semi-nua na cama.
– Que Diabos!
– Pelo amor de Deus Tânia, e se fosse Laurent, o homem é velho. – ela riu.
– Edward eu sabia que era você.
– Não importa. Por que não foi ainda? – seus olhos se estreitaram.
– Sim Tânia. Não a quero aqui. Nosso acordo acabou em Londres, você sabe
disso muito bem.
– Tânia não se faça de inocente, eu sei bem o que você pensou. Mas eu não
vou me casar com você, você sabia muito bem o tipo de acordo que nós tínhamos e
o aceitou. Não vou aceitar ser manipulado por você.
– Tânia, é exatamente por causa dela, eu vou me casar com ela. E sua
presença incomoda minha noiva, então eu estou pedindo educadamente que você
parta de Masen Hill, não me fala usar a força.
– Nada, só vim prestar meus pêsames, soube que Tânia está aqui. – grunhi.
– Sim, mas já está de partida.
– Por favor, Jasper eu não estou com paciência para isso agora. – ele riu me
abraçando pelos ombros.
– Infelizmente sim. Foi difícil convencer Bella que aquela louca nada
significa para mim. – ele riu.
– Ela está bem, foi só um corte na mão. Mas ela... bem ela ficou um pouco
assustada com o sangue.
– O sangue?
– Bem, ela disse que nunca sangrou quando esteve na cabana. – ele ofegou
e me apressei em negar. – Não, nada disso, ela só deve ter sido cautelosa e nunca se
machucado quando estava lá. – me apressei em dizer, mas pela sua expressão eu
sabia que ele iria começar.
– Sim é. Aí está a prova, ela nunca se machucou quando estava lá, porque
enquanto ela estava na cabana ela era protegida por algum tipo de magia que a
mantinha imortal.
– Jasper você ouve o que está dizendo? Esse... essa lenda fantasiosa não faz o
mínimo sentido.
– Edward por que você se nega a acreditar? Olhe os fatos, seu bisavô a
conheceu, e deixou Masen Hill para você, por que você se parece com Anthony, ele
sabia que Bella iria se apaixonar por você.
– Tomaremos outro mais tarde amor. – ela sorriu assentindo. – Onde está
Ângela? – mal terminei de falar, ela entrou pela porta que ligava nossos quartos e
corou ao me ver.
– Milorde.
– Ângela pode sair eu ajudo Bella. – ela corou vermelho brilhante e deixou
as coisas sobre a cama e saiu com uma reverencia.
Assim que ela se foi olhei Bella que sorriu com suas bochechas rosadas.
Rindo fui até ela e a abracei.
– Não se preocupe amor, ela será discreta. – ela sorriu me abraçando pelo
pescoço e ficando nas pontas dos pés, até seus lábios estarem a centímetros dos
meus.
– Sim. – pelo seu sorriso satisfeito, realmente ela sabia que os problemas
eram Tânia.
– É só meu agora?
– Todo seu. – ela sorriu abertamente e não resistindo mais colei meus lábios
nos dela. Ela gemeu agarrando meu cabelo e a apertei contra mim até deitá-la na
cama, comigo sobre ela.
Já podia sentir meu pau endurecendo sob o seu calor e me apressei em
retirar minhas roupas, Bella ria enquanto me ajudava, e eu já estava puxando sua
toalha e acariciando seu lindo corpo.
Ela gemeu caindo na cama e a cobri com meu corpo, levando meus lábios
aos seus seios, os chupei e lambi seus bicos, ela suspirou cravando as unhas em
minha pele, esfregando sua boceta contra meu pau.
Não aguentando mais ficar longe dela, agarrei sua coxa a abrindo para
mim e guiei meu pau para sua entrada, deslizando lentamente para dentro do seu
calor apertado. Ela gritou arranhando minhas costas, suas unhas descendo até
minha bunda e a apertando, gemi começando a investir lenta e profundamente
para dentro dela.
– Edward... – ela gemeu meu nome a cada impulso do meu pau dentro dela,
eu sentia seu sexo pulsando em volta de mim de uma maneira tão deliciosa.
– Diabos, Bella, você é tão perfeita. – gemi deixando seus seios e subindo
meus beijos para seu rosto, sem deixar de investir contra ela, tomei seus lábios.
Beijei sua boca bonita com paixão, provando seu gosto com minha língua,
dominando sua boca, assim como ela fazia com a minha. Minhas mãos subiram por
seu corpo apertando cada parte que podia, até chegar aos seus cabelos. As mãos
dela subiram pelo meu corpo, me imitando e quando chegaram ao meu cabelo, eu
as peguei colocando acima da sua cabeça entrelaçando nossos dedos.
Senti sua boceta mastigando meu pau e rosnei me enterrando mais fundo
nela, sua boceta ordenhou meu pau, quando ela veio com força, beijei seus lábios,
me sentindo esvaziar dentro dela gemendo alto.
Meu corpo caiu sobre o dela, minha cabeça apoiada entre seus seios e sorri,
até perceber o que acabei de fazer. Gemi internamente.
[...]
Todos os dias experimentava um novo e cada dia ficava mais bonita. Ela riu
novamente com certeza da minha cara de bobo. Caminhei até ela ficando atrás
dela na cadeira onde ela estava de frente para o espelho e beijei seu pescoço.
Ao olhar Bella eu percebi que a amava. Era só olhar seu sorriso que meus
joelhos fraquejavam e quando seus bonitos olhos azuis encaravam os meus, eu
sentia que ela podia ver minha alma. Mas quando ela dizia que me amava eu tinha
certeza que meu coração ia sair para fora do meu peito de tão forte que ele batia.
Isso tinha que ser amor, eu não podia encontrar outra coisa. Eu amava Bella e eu
diria para ela hoje.
Ouvi uma batida na porta e bufando dei mais um beijo em seu pescoço e fui
ver quem era, olhei para Laurent que sorriu se desculpando por incomodar.
– O que há Laurent?
– Visitas? – gemi e abaixei a voz para que Bella não ouvisse. – A condessa?
– Não, não, ela partiu senhor, muito furiosa devo dizer. – acabei rindo.
– Visitas? – gemi, e abaixei a voz para que Bella não ouvisse. – A condessa?
– Não, não, ela partiu senhor, muito furiosa devo dizer. – acabei rindo.
– O que eles vieram fazer aqui? – rosnei mais para mim mesmo e Laurent
pareceu preocupado.
– Não estava falando com você Laurent. Por favor, diga aos meus pais que
já irei descer.
Assim que sumiu gemi. Diabos, por que eles vieram aqui? Eles nunca me
visitavam de surpresa, será que havia acontecido algo, ou talvez... Diabos, eles
vieram por causa do anel que pedi a papai.
Grunhi, não era assim que queria que conhecessem Bella, esperava que ela
já fosse minha noiva, mas pelo jeito as coisas não seriam como eu queria.
– Edward? Está tudo bem? – Bella chamou e voltei para o quarto forçando
um sorriso.
– Claro amor, mas receio que temos visitas. – ela me olhou ansiosamente.
– Mais visitas? – ri, nossa ultima visitante não havia sido muito bem vinda,
então entendia seu receio.
– Sim, meus pais estão ai. – pânico passou pelos olhos de Bella e corri até
ela preocupado. – Oh que há amor?
– Seus pais?
– Com certeza, minha mãe vai te adorar e te adotar como filha, e meu pai se
apaixonar por você. – ela sorriu mais confiante.
– Por quê?
– Dizia... dizia que ele só traria desgraça para minha vida, que homens como
Anthony nunca amariam verdadeiramente uma criada. – uma lagrima deslizou
por sua bochecha e me apressei em secá-la e a abracei.
– Sim e pretendo cumprir todas. – ela sorriu ficando nas pontas dos pés e
pressionando seus lábios nos meus.
– O que?
– Vamos nos arrumar, para que você possa me apresentá-los. – sorriu e sorri
de volta.
– Claro amor.
Assim que entramos Bella suspirou com certeza admirando meus pais,
apesar de já passarem dos quarenta, eles aparentavam ser muito jovem, papai
trajava um terno elegante e seu cabelo loiro pálido estava penteado para trás sem
nenhum fio fora do lugar, mamãe usava um dos seus muitos vestidos da moda cor
lavanda, éramos muito preciso, meus cabelos era da mesma cor cobre que o dela e
meus olhos verdes, mais no físico eu puxei ao meu pai. O suspiro de Bella os alertou
da nossa entrada e ambos que estavam sentados tomando chá se levantaram, notei
meu pai olhando curiosamente para Bella, já mamãe estava mais interessada em
mim.
– Mãe, pai, como tem passado? – mamãe bufou, seu rosto bonito em uma
carranca.
– Não me venha com “mãe” seu pequeno bastardo. – ouvi Bella ofegar, mas
não dei atenção eu conhecia muito bem minha mãe.
– Mãe...
– Nem comece, eu só quero saber uma coisa, pelo amor de Deus, não é a
condessa Denalié?
– Denali? Por que pensou nela? – olhei papai que desviou o olhar de Bella
e sorriu.
– Quando vínhamos passamos pela carruagem dela, ela vinha dessa
direção. – gemi.
– E quem é essa adorável jovem? – meu pai perguntou e me virei para ele,
notei que mamãe também a olhava com curiosidade.
– Claro, mãe, pai, está Bella, Bella esses são meus pais Carlisle e Esme
Cullen, conde e condessa de Weston.
– Sim senhor.
– Bella, é um lindo nome, mas imagino que seja apelido? – minha mãe
olhou curiosamente para Bella que corou levemente.
– Sim milady, é Isabella Marie Swan na verdade. – olhei para ela, Isabella,
não imagina que esse fosse seu nome, na verdade Bella se encaixava tão bem nela
que não perguntei mais nada.
– Mãe, Bella não tem nenhum parentesco com a nobreza. – papai e mamãe
se entreolharam.
– Oh...
– Bem você foi o único a mandar uma carta pedindo anel de sua avó.
– Sim eu mandei. Mas não esperava que viessem entregar pessoalmente.
– Mas claro que viríamos, queríamos conhecer sua futura esposa, e saber se
fez uma escolha aceitável. – ela resmungou e senti Bella tensa ao meu lado, sua
mão que ainda estava em meu braço apertava com força cravando as unhas em
minha pele.
– Você sabe muito bem Edward, eu não vou permitir uma aventureira sem
eira nem beira tentando entrar na família. – Bella se encolheu e me levantei
irritado.
– Você acha que eu escolheria uma mulher sem valor para minha esposa?
– Bem, pois vamos se você pretende se casar com uma mulher inferior a
você.
– Mas Carlisle...
– Eu disse chega mulher. Você está assustando Bella. – todos nos voltamos
para ela e gemi ao ver seus olhos cheio de lagrimas, me apressei em ajoelhar a sua
frente pegando suas mãos e beijando seus dedos.
– Não, essa é sua casa agora, você não voltara para aquela cabana maldita.
– ela sorriu um pouco.
– Oh... sim seria bom. Eu realmente preciso falar com meus pais. – ela
assentiu e começou a se levantar, fiz o mesmo e ainda segurando suas mãos comecei
a guiá-la para fora da sala.
– Não, eu não sou um menino, e você não tem o direito de ofender a mulher
que amo. – ela arregalou os olhos.
– Ama?
– Claro, por que acho que me casarei com ela? – ela suspirou. Eu sabia que
ela não seria contra se soubesse como Bella é importante para mim, ela só estava
sendo super protetora como sempre.
– Eu não me incomodo com isso. Se você a conhecer, vai ver como ela é
especial. – ela sorriu um pouquinho.
– Então eu vou ter que conhecê-la para ver o quão especial ela é. – sorri me
sentando ao lado dela.
– Obrigada mãe, você vai amar Bella. É impossível não amá-la. – papai riu.
– Não te incomoda ela não ter nenhum titulo, ou ser de família nobre? – ele
deu de ombros.
– E onde a conheceu?
– O que?
– É um pouco complicado.
– Na taberna?
– Oh sim, seu bisavô vivia falando dela quando vinha visitá-lo quando
criança. Sobre Anthony e sua amada, e como eles foram separados e ela vivia na
cabana de caça por décadas esperando Anthony voltar.
– Verdade, e dizem que ela ainda está na cabana até hoje esperando
Anthony voltar.
– Edward o que a historia dessa lenda tem haver com Isabella? – me olhou
ansiosamente e grunhi.
– Não, não ela não é uma mulher da lenda, você a olhou, ela é linda e jovem,
se ela fosse da lenda ela teria uns 500 anos. – bufei.
– Bem isso é verdade ela seria mais velha, mas como... por que ela estava na
cabana no meio da floresta?
– Ela estava esperando pelo Anthony aqui. – Jasper entrou todo sorridente
colocando a mão no meu ombro e gemi.
– Oh sim, Bella cismou que Edward é o Anthony que veio buscá-la para
retomarem seu amor de onde parou.
Diabos!
Senti o sofá se movendo ao meu lado e olhei para meu pai, olhei em volta e
Jasper e mamãe tinham sumido, voltei a olhar pra ele que riu.
– Pai realmente, você viu Bella, ela é jovem e real, não é uma lenda.
– Mas pelo que Jasper disse ela age como a jovem da lenda.
– Bem sim, mas ainda sim é impossível. Não há como ela estar viva a tantos
anos. – ele riu e deu um tapinha em minhas costas.
– Magia?
– Então está dizendo que ela é uma bruxa? – ele riu mais.
– Claro que não Edward, eu só acho que o amor dela por Anthony foi tão
forte que de algum modo sobreviveu todos esses anos.
– Não, mas se essa lenda for real, então ela nunca poderá me amar. –
sussurrei meu maior medo.
Eu não tinha medo da lenda, Bella é especial eu sabia que era. Mas se essa
lenda idiota for verdade, Bella só pode amar Anthony.
– Edward não pense assim. Anthony seja onde estiver ele não está aqui,
você está.
Bella parecia me amar, mas e se seu amor por Anthony fosse maior que o
que ela sentia por mim? Por isso eu hesitava em dizer meus sentimentos, uma vez
ditos, eu não poderia retirá-los. Ela saberia e se ela não me amasse como eu
poderia viver sem ela?
– Sim?
– Confie em você mesmo, se você ama essa moça, sei que pode ensiná-la a
te amar.
– Acha que posso ultrapassar uma lenda de amor que durou séculos? – ele
riu.
Se tinha uma coisa que eu podia usar era meu charme não era?
– Eu acredito.
– Não seja bobo, eu fui rude com a menina, e considerando que o primeiro
duque a afastou de Anthony eu devo tê-la assustado.
– Sim, por favor. Vou pedir a Laurent que nos sirva um chá e bolo. – assenti
e corri para cima, indo direto para o quarto de Bella.
– É uma promessa.
– Por quê?
– Tem certeza?
– Sim, minha mãe está chateada pelo comportamento dela mais cedo, ela
quer se desculpar.
– Verdadeiramente?
– Oh, está bem. – sorri e nos ajeitamos e voltamos ao andar de baixo indo
direto para sala, Bella sorriu todo o caminho, e não pude deixar de sorrir ao ver sua
alegria.
Assim que entramos todos pararam de falar e olharam para Bella, ela corou
lindamente e sorri.
Assim que entramos todos pararam de falar e olharam para Bella, ela corou
lindamente e sorri.
Bella parecia tão confusa quanto eu, mas aceitou o abraço sorridente.
– Deixe-me olhar para você. Oh como você é linda, ela não é linda
Carlisle?
– Vocês terão bebês lindos. – mamãe piscou e minha boca deve ter ido ao
chão, o que fez Jasper rir e o olhei feio.
– Amor, você sabia que eu lhe pediria. – ela corou um pouco assentindo.
– Com licença. – a voz de Laurent nos fez olhá-lo, ele parecia nervoso.
– O que há homem?
– Há um visitante milorde.
– Milorde Cullen.
– James?
– O que ele faz aqui? – mamãe olhou para papai, que deu de ombros.
E eu tinha um mau pressentimento que ele saber sobre Bella seria ruim.
Olhei firmemente para Jasper e o vi assentindo, ele sabia como me sentia sobre
James e com certeza ele manteria sua boca grande fechada.
Pouco depois Laurent introduziu James para a sala. O homem loiro de olhos
claros se parecia muito com meu pai, exceto na personalidade. James era egoísta só
pensando no seu próprio bem, e não se importando em quem humilhava para ter o
que queria. Senti Bella se eriçar ao meu lado. Parece que ela podia sentir como ele
não prestava também.
– Olá querida família. – sorriu e todos forçamos um sorriso, mamãe foi até
ele.
– Foi uma decisão de ultima hora. Meu sobrinho, o jovem duque não se
importa não é? – olhou para mim e sorri.
– Ótimo. E quem é essa adorável jovem que você parece querer proteger
com a vida meu caro? – riu e forcei um sorriso.
– Noiva? – ele repetiu e irritação pareceu dominar seus olhos, mas foi coisa
de um segundo, se não estivesse encarando atentamente com certeza não teria
notado.
– Sim James. Por isso viemos, para conhecê-la. – mamãe sorriu abertamente
e James sorriu.
– Sim, James.
– Então quando vamos comer? Estou faminto. – Jasper falou chamando a
atenção de todos.
– Claro.
– Tudo bem?
– Sim, só...
– Me diga.
– O duque Masen?
– Que vai dar o bote a qualquer momento. – terminei por ela a fazendo rir
nervosamente.
– Não se preocupe com ele, está bem? Eu não o deixarei chegar perto de
você. – Bella ficou tão aliviada com minha promessa que me abraçou.
– Obrigada.
– Um pouco. Seus olhos, algo não parece certo, e a ultima vez que alguém
me olhou assim, foi antes de Anthony e eu partirmos para a cabana. E você viu
como acabou.
– Vai?
– Claro que sim. Eu não deixarei ninguém nos afastar. – ela sorriu e me
abraçou apertado.
– Eu... – comecei, mas fomos interrompidos por passos, olhamos para o nosso
convidado indesejado e demos de cara com Laurent.
– Milorde... eu...
– Está tudo bem. Por favor, mande servir o jantar, e avise os outros quando
estiver pronto. Quero que entregue uma bandeja com meu jantar e o de Bella no
meu quarto.
Eu realmente não acreditava nessa lenda idiota, mas eu tinha certeza que o
velho acreditava e por isso me deixou tudo. Mas como dizer isso a Bella, sem entrar
em detalhes. Esfreguei a nuca.
– Ele jurou?
– Bella, eu... diabos eu não consigo entender isso direito. Mas você sabe há
quanto tempo você está naquela cabana?
– Há quanto tempo?
– Sim? Quero dizer, quando Anthony a deixou, faz quanto tempo? – ela
negou.
– Como?
– Bella... – ela me olhou assustada e seus olhos giraram antes de fechar e ela
cair molemente na cama.
Diabos!
– Bella, acorde? Bella. – a toquei chacoalhando um pouco, mas ela não se
mexia.
– Pai.
– Diabos!
Corremos para cima e podia ouvir os outros nos seguindo, mas não me
importei, só me importava Bella.
– O que houve?
– Nós estávamos falando sobre o velho duque, e eu disse que se ela tivesse
conhecido realmente Anthony Masen, ela seria centenária. – ele grunhiu.
– Não foi minha intenção pai. Eu só... o assunto surgiu e... diabos. – puxei
meus cabelos irritado.
Ele pegou o pano que estava dentro da bacia e o torceu em seguida passou
no rosto e pescoço de Bella, me ajoelhei ao seu lado segurando sua mão enquanto
ele continuava fazendo isso mais algumas vezes.
E voltamos a isso.
– Pai?
– Não chores amor, por favor. – ela apertou o rosto contra meu peito
chorando.
Será que eu sou tão ruim, que ela não pode me amar? Por que ela tinha que
amar esse Anthony. Ele não a merecia, se Bella fosse minha como foi dele, eu nunca
a abandonaria, não importa o que, eu a manteria segura e comigo. Ao ouvir seu
choro, eu só odiei mais esse Anthony.
Sendo ele real ou não. Meu parente ou não, eu só queria espancá-lo por
fazê-la sofrer.
– Bem eu... – realmente eu não sabia o que dizer, isso significava que ela era
a jovem da lenda?
Ela realmente esperou todo esse tempo?
– Eu sou um fantasma?
– Bem, eu não sei Bella. Mas você não é um fantasma. Você é bem solida e
posso senti-la, se fosse um fantasma eu não poderia.
– Elas são?
– Por que apesar de tudo eu sinto que você é meu Anthony? – a ai estava a
pergunta que mais temia.
– Não, é mais que isso. Quando eu olho em seus olhos eu o vejo. É como se
fosse um. – ela tocou meu peito onde meu coração batia. – Aqui escondido está
Anthony.
– Eu não sei explicar Bella, só sei que você está aqui e é tudo que importa
pra mim. – ela sorriu abertamente dessa vez.
– Não mentir Bella, mas confundir, você pode amar Anthony, mas como
pode me amar se acabou de me conhecer? – ela sorriu gentilmente.
– Edward, Anthony ou Edward é só um nome, eu amo o homem que você é
aqui. – ela tocou meu coração e sorri.
Sim eu podia, mas eu ainda temia dizer que a amava, mas eu diria quando
desse o anel. O estômago de Bella roncou me fazendo rir.
Diabos!
Quando cheguei ao andar de baixo, mal dei dos passos encontrei James no
hall de entrada me olhando com curiosidade.
– Está muito bem obrigada. – ele assentiu e comecei a sair quando ele falou
novamente.
– Está muito bem, obrigado. – ele assentiu e comecei a sair quando ele falou
novamente.
Diabos!
Por que ele quer saber disso? E por que algo me dizia que ele descobrir
sobre Bella não seria bom?!
– Pensei que era um ex-namorado, mas você não ficou irritado por ela ter
confundido os nomes. Então me pergunto quem é Anthony?
– Certo...
– Impressão sua James. Não há nada mais. Agora com licença. – fui mais
firme e sai de lá antes que ele quisesse fazer mais perguntas.
Assim que estava longe das vistas de James, respirei aliviado. Eu conhecia
muito bem meu tio, e com certeza ele saber sobre o passado de Bella não seria bom.
– Milorde? – trombei com Laurent ao virar no corredor, ele fez uma rápida
reverência, e ergui a mão o parando.
– Está tudo bem homem. Você poderia trazer o almoço para Bella e para
mim?
[...]
– Algo errado, filho? – ergui os olhos para meu pai e dei de ombros.
– Eu amo. – mais do que minha própria vida, na verdade. Mas meu pai não
precisava saber da profundidade dos meus sentimentos.
– Eu entendo seus temores filho, mas é fácil ver nos olhos de Bella que ela
ama você, você é tudo para ela.
Diabos! Se Bella realmente fosse a jovem da lenda, e não estou dizendo que
ela seja, ela nem deveria existir, então era possível um fantasma vir reivindicá-la
como sua.
– É por isso que vai casar com ela Edward, para prendê-la a você?
Era por isso? Me perguntei, mas era mais, é mais, eu amo ela e quero ela
comigo sempre.
– Um pouco, mas eu amo ela, e sei que minha vida não tem sentido sem
Bella.
– Então acredito que está pronto para dar esse grande passo. – sorri abrindo
a caixinha e admirando o anel da família.
– Você devia ser honesto com ela. – papai falou de repente e deixei de
olhar o anel e olhei para ele.
– Você acha?
– Claro, se você a ama e vai dividir sua vida com ela, deve dividir tudo, suas
alegrias e tristezas, incluindo seus temores.
Suspirei assentindo, ele estava certo, eu devo dizer a ela, eu também devo
dizer que a amo, pois estava difícil esconder meus próprios sentimentos. O barulho
da cadeira se arrastando chamou minha atenção, meu pai sorriu já de pé.
– Tão cedo?
– Eu só vim lhe trazer o anel, e conhecer a jovem que roubou seu coração. –
piscou me fazendo sorrir.
– Obrigada pai.
– Não me agradeça, assim que sua mãe ver o anel no dedo de Bella ela vai
começar a preparar o casamento em Londres. – ri porque era verdade, seria um
pandemônio só.
– Pretendia casar-me com Bella aqui mesmo, mas se ela fizer questão de um
casamento em Londres ela deve se apressar, não quero esperar muito para me unir
a Bella.
– O que há pai?
– Embora eu deseje ver seu casamento, você acredita que Bella deveria ir a
Londres? – suspirei, eu temia isso também.
Ela viveu naquela cabana isolada de tudo e todos, como ela se daria com as
multidões de Londres?
– Esperaremos o melhor.
– Ainda acordada?
A livrei das roupas beijando cada centímetro da sua pele exposta, as mãos
dela vieram para meu cabelo se enroscando nos fios, os puxando conforme meus
lábios desceram em direção aos seus seios.
– Oh... mais... por favor... – Bella implorou descendo suas mãos pelas minhas
costas arranhando minha pele.
Deixei seus seios por um momento descendo meus beijos em direção às suas
coxas, abri suas pernas beijando o interior das suas coxas, me deleitando com o
cheiro da sua excitação.
Ela gritou mais alto, agarrando meus cabelos conforme eu provava seu
sabor, chupando e lambendo seu botão de prazer, seu corpo tremeu e ela gemeu e
grunhiu quando veio em minha boca.
Lambendo os lábios subi ficando sobre ela, sorri quando ela me encarou
com os olhos enevoados de prazer. Deslizei as mãos por seu corpo delicioso, sentindo
sua pele macia, ela estremeceu gemendo baixinho. Rapidamente fiquei entre suas
coxas deixando meu pau deslizar em seu calor, ela ofegou enroscando suas pernas
em volta do meu quadril.
– Edward...
Sorri de volta começando a me mover dentro dela, meu pau chegava a doer
de prazer conforme ela me apertava, sua boceta mastigava meu pau, minhas
investidas ficaram mais urgentes e minhas mãos mais afoitas. Acariciando cada
pedaço de pele que alcançava, seus seios, quadris, era difícil manter minhas mãos
longe dela.
– Oh Edward.
– Diabos Bella... – rosnei sentindo meu prazer cada vez mais próximo, ela
gritou agarrando meus ombros com força, sua boceta pulsando com força em volta
do meu pau.
– Edward. – ela chamou colocando sua mão em meu rosto e, abri os olhos
sorrindo para ela, sai de cima dela deitando ao seu lado e a puxando contra meu
peito.
– Ama?
– O que há Edward?
– Medo? Do que?
– Pertencemos?
– Claro que sim. Eu e você sempre estaremos juntos. Não sabe o quando
esperei por você.
– Não por mim, por Anthony. – resmunguei e ela negou tocando meu peito.
– Eu? – arquei uma sobrancelha, quando ela falava assim eu esquecia todos
os meus temores.
– Sim seu bobo, você. Eu amo você Edward. – me inclinei tomando seus
lábios nos meus, ela gemeu me abraçando, seu corpo roçando contra o meu.
– Edward...
– Eu quero que isso seja oficial Bella. Eu e você, para sempre, eu te amo, e
não vejo minha vida sem ti, assim como você eu também sempre esperei por ti, a
mulher que me completa, você aceita se casar comigo? – ela abriu a caixinha e vi
lágrimas escorrendo por sua bochecha, Bella ofegou.
– Sim, sim, sempre usarei. – sorrindo peguei sua mão e deslizei o anel em seu
dedo, levando sua mão aos meus lábios, beijei seus dedos.
Rindo peguei seu rosto entre minhas mãos, tomando seus lábios nos meus,
ela gemeu contra minha boca e deitamos comigo sobre ela, senti minha ereção
crescendo entre nós novamente, Bella gemeu abrindo as pernas e sorri me
enterrando nela mais uma vez.
[...]
– Por que vão tão cedo? – Bella abraçou mamãe que sorriu tristemente.
– Carlisle tem assuntos a tratar, e eu gostaria de ficar, mas odeio ficar longe
dele. – Bella sorriu.
– Oh então deve ir, nunca deve ficar longe do homem que ama. – mamãe
suspirou e tocou o rosto de Bella gentilmente.
Como papai disse, assim que mamãe notou o anel no dedo de Bella, ela
começou a planejar um imenso casamento em Londres, lhe dei dois meses, depois
disso, se não estivesse tudo pronto eu me casaria aqui mesmo.
– Obrigada mãe.
– Eu sei que não acredita na lenda, e em todas essas coisas, mas acredite
nisso, Bella esperou por você. Não por Anthony, mas por você, era preciso você vir
tirá-la de lá e lhe dar a vida que ela perdeu. – suas palavras me chocaram por um
momento, mas sorri em seguida.
– Sim irmão. Tenho assuntos a tratar em Londres, só vim fazer uma visita
rápida. – James assentiu se virando para mim.
– Claro, mas não se importa que eu fique mais um pouco, não é Edward? –
forcei um sorriso.
– Claro. – ele se despediu de papai e mamãe e saiu, assim que ele estava
fora de vista mamãe bufou.
– Por Deus, Carlisle se ele não fosse seu irmão... – papai suspirou.
– Esme!
– Nunca, eu era uma criada antes de me casar com Anthony e, depois vivi
na cabana. – deu de ombros e suspirei a abraçando contra mim.
– Iremos?
– Sim, passaremos nossa lua de mel em viagem pelo mundo todo. – ela
sorriu.
– O amo também Edward. – abaixei o rosto até meus lábios estarem nos
dela e a beijei delicadamente, ouvimos um pigarro e nos afastamos, Jasper sorriu.
– Já foram.
– Por quê?
Voltamos para dentro e Jasper notou o anel de Bella, ele me deu um sorriso
malicioso, e o ignorei pedindo licença aos dois. Precisava ir atrás de Laurent e
saber que tipo de perguntas James anda fazendo. O achei indo em direção à
cozinha, e o chamei.
– Laurent.
– Oh, ele esteve falando com Lauren, pelo que sei ele queria saber de onde
Srta. Bella é.
– Ótimo. Não diga nada, nem para os criados e nem para James. Se ele
começar a lhe fazer perguntas venha falar comigo.
– Claro milorde.
– Estou bem.
– Certo. Vou chamar Ângela para ajudá-la com seu vestido. – ela assentiu
e beijei sua testa antes de sair quarto.
Felizmente ele não descobriu nada sobre Bella, Laurent havia dito que ele
fez mais algumas perguntas, mas realmente ninguém sabia sobre Bella, e as vezes
que ele perguntou diretamente para mim, consegui desviar a conversa.
– Sim, muito, foi somente um mal estar. – assenti, com certeza era nervosismo
porque a viagem se aproximava.
Já há alguns dias que ela enjoava pelas manhãs, e parecia sempre cansada,
se ela continuasse, assim que chegássemos a Londres chamaria um médico.
– Então vamos que não quero pegar a estrada a noite. – Bella se despediu
de Laurent e Ângela e a ajudei a entrar no coche, entrei e Jasper em seguida.
Bella acenou animada para os criados, ela estava bem melhor, nem parecia
que enjoou mais cedo. O coche começou a se mover e ela olhou sorridente quando
começamos a deixar Masen Hill para trás.
Notei que não era o único observando Bella atentamente, chutei o sapato
de Jasper, e ele me olhou rindo e deu de ombros.
– Não, amigo, não. Tive medo também. – felizmente Bella não notou nossa
conversa e sorrimos um para o outro e relaxamos contra os bancos, seria uma longa
viagem, mas a faríamos bem.
– Obrigada Edward.
– Pelo que?
Jasper nos seguiu e fomos para a casa, as portas se abriram e mamãe sorriu
brilhantemente, ri ao ver o olhar exasperado de Peter o mordomo da casa. Sempre
que tinha alguma visita que mamãe estava ansiosa, ela ignorava a conduta e fazia
as coisas ela mesma, o que deixava Peter frustrado. Jasper me cutucou sorrindo,
com certeza vendo o olhar mal humorado de Peter para mamãe.
– Olá milady.
– Olá milorde.
– Me chame de papai. – piscou a fazendo rir. Bella voltou aos meus braços.
– Seu quarto de sempre já está pronto, Jasper. – ele sorriu e beijou minha
mãe na bochecha antes de correr para cima, rolei os olhos para meu amigo, e me
voltei para Bella.
– Sim, mas estou com fome também. Faminta na verdade. – seu estômago
roncou alto nos alertando da sua fome e sorri.
Diabos!
Ela nos guiou para cima mostrando o quarto a Bella e pediu licença para ir
ordenar a ceia, assim que ela se foi, peguei o olhar triste de Bella, e corri para
abraçá-la.
– O que há?
– Será por poucos dias. E meu quarto fica somente há duas portas, eu posso
lhe fazer uma visita noturna. – pisquei a fazendo sorrir, toda a tristeza desapareceu
dos seus olhos.
Um criado subiu com as malas e uma mocinha de cabelos muito escuros e
feições miúdas entrou em seguida, ela era nova na casa, pois não me lembrava dela,
parecia muito jovem, talvez nos seus 16 anos, talvez mais.
Beijei a mão de Bella e a deixei sozinha para que se trocasse e comesse algo.
Benjamim não demorou a aparecer me ajudando com minhas malas, começou a
guardar minhas roupas enquanto me livrava das minhas e vestia algo mais
confortável.
Deitei em minha antiga cama e relaxei por um momento. Havia sido um dia
cheio de tensões, mas felizmente estávamos em Londres e o casamento seria em
poucas semanas, e com sorte teríamos que ir somente a duas festas no máximo.
– Que bom que está aqui, estava um pouco assustada. – confessou e peguei
seu queixo a fazendo me olhar.
– Não se preocupe amor, estarei sempre com você. – ela sorriu abertamente.
Por que ela estava varrendo? Olhei em volta e não reconheci o lugar,
embora me parecesse familiar, eu não podia dizer onde estava. Outra mulher de
vestido simples como o de Bella entrou e levou a jovem que estava com Bella e
ficamos somente nós no aposento, ela continuou me ignorando, o que me
incomodou.
– Bella?
– Sim milorde.
– Milorde...
– O que há? – meu sorriso foi verdadeiro dessa vez, ela sempre conseguia
descobrir quando eu estava mal.
– Só um pesadelo mãe.
– Tem certeza?
Uma hora mais tarde, ainda estávamos à mesa, papai e Jasper se juntaram a
nós, e falamos sobre a coroa e a câmara dos lordes quando Bella desceu, assim que
a olhei fiquei em pé em um pulo. Ela estava tão pálida e parecia cansada, mas
havia dormido tanto.
– Eu tive mais enjoos, acho que há algo de errado comigo Edward. – ela
choramingou e meu coração quebrou.
Será que havia algo errado com minha Bella? Não devíamos ter saído de
Masen Hill, lá ela estava segura, lá nada de mal aconteceria com ela.
– Edward, Bella está bem? – mamãe chamou e guiei Bella para a mesa,
onde todos a olharam preocupados.
– Como?
– Não fale por enigmas tia Esme, o que Bella tem? – Jasper parecia tão
curioso quanto eu, meu pai escondia um sorriso.
– Ela está grávida. Vamos ser avós, Carlisle. – mamãe jorrou animada e os
encarei estupefato.
– Grá-grávida?
– Oh... – Bella suspirou ao meu lado e em seguida tocou seu estômago, olhei
naquela direção e de volta para meus pais.
– Ela está grávida. Vamos ser avós Carlisle. – mamãe jorrou animada e os
encarei estupefato.
– Grá-grávida?
– Oh... – Bella suspirou ao meu lado e em seguida tocou seu estômago, olhei
naquela direção e de volta para meus pais.
Olhei para a barriga de Bella de novo, ela tocava seu estômago com
cuidado, quando me foquei em seu rosto havia lágrimas em seus olhos, me levantei
de um pulo indo até ela e me ajoelhando ao seu lado.
– Bella amor... – ela me encarou sorrindo, o sorriso mais lindo que já vi, só
pude sorrir, e pegar suas mãos beijando seus dedos.
– Nosso bebê.
– Eu te amo Bella.
– Você está feliz? – ela tocou meu rosto com carinho e sorri.
– Claro, eu nunca pensei em ser pai, mas diabos, ter um bebê com você é
maravilhoso.
Meu sonho voltou com força total, neguei levantando e a levando comigo.
– Muito obrigada.
– Então vamos... – tentei mudar de assunto, mas Jasper agarrou meu ombro
me fazendo sentar novamente.
– Vamos falar sobre sua pressa em fazer uma família duque. – brincou e ri.
– O destino.
– Você não vê Edward? Você está dando a vida que Bella perdeu.
– Perdeu?
– Você ainda não acredita? – meu sonho bizarro voltou a minha mente, mas
eu me recusava a acreditar naquilo. Não era real, somente algum, alguma... não era
real e pronto.
– Acreditar que Bella é centenária? Por favor, Jasper ela não tem nenhuma
ruga.
– Eu sei que no fundo você acredita, Edward, mesmo que não admita. – rolei
os olhos o ignorando, e me levantei.
Passei o resto da tarde vendo alguns assuntos que deixei de lado quando fui
para Masen Hill. Já passava das cinco quando Benjamin entrou no escritório me
olhando bravo.
Não demorou muito e elas desceram, sorri abertamente ao ver minha linda
Bella em um bonito vestido azul da moda, ela sorriu ao me ver, suas bochechas
rosadas.
– Como você está? E o bebê? – havia esquecido tudo sobre o bebê pela
tarde, mas foi somente vê-la que me lembrei que ela estava carregando o nosso
bebê.
– Eu sei. – sorriu.
Seguimos para o coche que nos levaria até a casa dos Volturi, amigos da
família que fizeram o baile em homenagem a mim e a minha noiva. Fomos
introduzidos ao grande salão repleto de damas e lordes, casais valsando.
– Oh é tão bonito. – Bella sussurrou apertando meu braço e sorri para ela.
– Por favor.
Bella riu quando foi puxada por mamãe que começou a apresentá-la a
todos seus conhecidos. Não demorou para Jasper correr atrás de alguma jovem
bonita e nos deixar, papai rolou os olhos e começou a me puxar em direção aonde
mamãe e Bella foram. No caminho encontramos Aro.
Diabos!
Apertei o passo chegando o mais rápido possível até elas, assim que estava
lá, me aproximei de Bella, colocando meu braço em volta da sua cintura, ela
relaxou imediatamente ao me ter ao seu lado, podia ver a irritação em minha mãe,
papai se aproximou dela a fazendo relaxar um pouco.
– Lady Denali.
– Milorde, que prazer revê-lo, e sua linda noiva. – podia ouvir o deboche em
sua voz, e rosnei.
– Sim, um prazer vê-la. Com certeza tem alguns amigos para ver se nos der
licença... – comecei a me afastar, mas ela me chamou.
– Eu sei muito bem que ela não passa de uma criada. – empinou o queixo
me olhando com ódio.
– Ela ainda é melhor do que você, que se deita com qualquer um. – ela
ergueu a mão para me bater, mas agarrei seu pulso antes que me tocasse.
– Seu... seu... bastardo. – grunhiu se afastando, notei que várias pessoas nos
olhavam, e os ignorei pegando a mão de Bella.
– Que tal aquela dança agora? – ela sorriu e assentiu me puxando para
dançar.
Com facilidade guiei Bella, não demorou muito estávamos valsando, não
como os outros casais, um pouco mais devagar, para que Bella não tropeçasse, mas
ainda sim dançando. Ficamos algum tempo em silêncio, já estava na segunda
música quando Bella finalmente falou, e eu preferia que tivesse ficado em silêncio.
– Foi?
– Foi antes de te conhecer Bella. Antes de você eu não era nenhum santo,
mas assim que eu te vi, eu deixei de ter olhos pra qualquer outra mulher. – ela
sorriu um pouco.
– O que?
– Ele disse que ao me ver ele esqueceu todas as outras. – ela abaixou os
olhos por um momento, e quando voltou a me encarar seus olhos brilhavam com
lágrimas não derramadas. – Mas mesmo me amando tanto, ele me deixou.
– Ele foi um idiota, e eu não cometerei os erros dele. Estarei aqui para você
Bella, para você e para nosso bebê. – ela sorriu.
– Acredito em você, mas ainda tenho medo. Seu mundo é tão... tão cheio de
luxo e beleza, e eu... eu sou só uma criada.
– Não, você não é uma criada, Bella. Você é o amor da minha vida. – parei
de dançar e segurei seu rosto entre as mãos. – Você é meu mundo Bella, eu não
posso viver longe de você, e não vou, nada me afastará de você.
– Meus pais que vão ao inferno, eu nunca a deixaria, por nada nesse mundo.
– ela assentiu e beijei rapidamente seus lábios e a puxei para onde meus pais
estavam.
Bella foi cumprimentada por nossos conhecidos e amigos, dançou com meu
pai e Jasper algumas vezes, e declinou quando algum rapaz a convidava. Eu fiz o
mesmo, evitando as ex-amantes, as senhoritas caçadoras, dançando somente com
Bella e minha mãe.
Em uma das valsas que dançava com mamãe notei James sozinho com
Bella, ele sorria falando algo, e de longe podia ver o desconforto de Bella, parei de
dançar imediatamente quase derrubando mamãe.
– Edward?
– É meu noivado, seria grosseiro se ele não viesse. – ela assentiu, mas
nenhum de nós gostou de vê-lo próximo a Bella.
– Ele te machucou?
– Claro, se nos dão licença. – peguei a mão de Bella e a levei para fora,
cumprimentamos mais alguns conhecidos no caminho, e nos despedimos de Aro,
que nos desejou felicidade e prometeu ir ao casamento.
– Bella, por favor, não minta para mim. – ela ergueu os olhos me encarando
e vi uma lágrima deslizando por sua bochecha.
Corri até ela a abraçando, ela enterrou o rosto em meu peito fungando.
– Como?
– Disse que me daria um bom dinheiro para que eu me fosse, que... que eu
devia aceitar, porque em breve você se cansaria de mim, e eu ficaria sem nada, se
aceitasse o dinheiro, pelo menos teria algo.
– Aquele bastardo, miserável... – olhei Bella que me olhava tristemente. –
Você não acreditou nele, não é?
– Desculpe.
– É que ele disse as mesmas palavras que o duque, quando você... Anthony
me pediu em casamento, ele tentou tanto me separar de Anthony, e no fim ele
conseguiu.
– Mas não importa o que façam Bella, ninguém vai nos separar.
– Edward... – ela gemia meu nome a cada investida, assim como eu gemia o
dela.
Quando nos afastamos ofegantes, sorri beijando sua pele quente e suada,
ela suspirou se aconchegando contra mim.
– Quem?
– Mas e se não voltar? Muitos já morreram nas guerras sem sentido entre a
Inglaterra e a Escócia, e se você não voltar Anthony, eu não vou sobreviver.
Anthony?
– Eu... eu...
– Eu também só quero você Bella. Mas eu não posso deixar você viver aqui,
você merece muito mais, eu lhe prometi o mundo quando a convenci a se casar
comigo, e não era isso que eu tinha em mente. – gesticulei em volta e notei que
estávamos na cabana.
Diabos!
– Mas não foi por isso que eu me casei com você, Anthony, fiz isso porque te
amo. E quero passar minha vida com você, ter seus bebês, ter uma família. Mas
como vamos ter isso se você partir?
– Será por pouco tempo Bella, eu voltarei antes que você perceba, e
teremos a vida toda pela frente.
– Prometa.
– O que?
– Jure pra mim, jure que voltará, que de um jeito ou de outro você voltará.
– Eu voltarei Bella, eu sempre voltarei para você. Enquanto isso você pode
viver no castelo...
– Ele não faria mal a você Bella. Ele me prometeu que cuidará de você
enquanto eu estiver fora.
– Aqui?
– Eu estarei esperando, Anthony. Sempre esperando por ti. – ela colou seus
lábios nos meus, e gemi a abraçando e caindo na cama com ela sobre mim, ela se
afastou me encarando, seus olhos brilhando com amor.
Olhei Bella novamente, ela sussurrou novamente meu nome em seu sonho
sorrindo e se aconchegou contra mim, meu coração se apertou, eu tinha certeza
agora, embora eu quisesse negar, era verdade, era uma lembrança não um sonho.
Olhei Bella novamente, ela sussurrou novamente meu nome em seu sonho
sorrindo e se aconchegou contra mim, meu coração se apertou, eu tinha certeza
agora, embora eu quisesse negar, era verdade, era uma lembrança não um sonho.
Mas que diabos! Eu era realmente Anthony? Como isso era possível, como
toda essa loucura era possível. Se fosse possível Bella teria mais de 100 anos, e
como eu poderia ser Anthony? Enterrei o rosto entre as mãos confuso com tantas
revelações. Esse sonho tinha que ser real, eu podia sentir que era real, que eu
realmente estive lá, com Bella. Que era eu me despedindo dela, eu a deixando.
Sequei uma lagrima que escorreu por minha bochecha, mas como isso era
possível? Como toda a situação era possível, mas eu sentia que era possível que foi...
que...
Bella tinha um sorriso travesso nos lábios, que me fez gemer, e amaldiçoar
por ela estar de camisola.
– Está sendo um excelente dia, mas ele pode ficar melhor. – ele sorriu mais.
– Como?
Sorrindo maliciosamente, rasguei sua camisola do seu corpo, Bella deu um
gritinho, mas ela sorria, seus olhos brilhando. Gemi quando seu corpo se revelou
para mim, os seios empinados com o bicos duros, seu sexo rosa...
– Bella o que houve aqui? – levei um dedo a sua entrada limpa sem pelos,
muito surpreso ao encontrá-la com a pele nua, seu sexo estava molhado e quente,
como não vi isso ontem? Seu rosto ficou vermelho.
– Hmmm, eu tirei.
– A minha nova criada Alice disse... bem... as mulheres não tem, e achei...
bem pensei... – deitei sobre ela esmagando meus lábios nos dela.
Ela grunhiu agarrando meus cabelos puxando os fios com força, gemendo
penetrei sua boca com minha língua me deleitando com seu sabor, minhas mãos
tocando seu corpo com cuidado, acariciando sua entrada molhada.
– Edward... – ela gritou afastando os lábios dos meus quando empurrei dois
dedos dentro dela, sorri os curvando e esfreguei seu botão do prazer.
Ela ofegou largando meu cabelo e cravando as unhas no meu ombro, gemi
retirando os dedos dela, e abri mais suas pernas me enterrando em sua boceta.
Bella gritou afundando mais as unhas em minhas costas, e gemi de dor e prazer.
– Ah... Edward... não pare... – ela gemia a cada investida, em empurrava com
força dentro dela. Depois de tê-la provando meu pau, eu não aguentaria muito,
então tinha que fazê-la vir logo, ou gozaria como um adolescente na sua primeira
vez.
Larguei seus seios subindo meus lábios até seu pescoço provando sua pele
doce, ela arfou respirando com dificuldade, assim como eu.
Já sentindo meu pau inchando, levei a mão entre nossos corpos provocando
seu clitóris, Bella gritou vindo no mesmo momento agarrando meus ombros como
se sua vida dependesse disso, gemi ao sentir sua boceta ordenhando meu pau, e dei
mais três investidas vindo em seguida.
Enterrei o rosto entre seus seios perfeitos e abracei seu corpo contra o meu,
ela suspirou no silêncio do quarto, seus dedinhos brincando com meu cabelo,
levantei o rosto sorrindo e ela sorriu corando. Seu cabelo desgrenhado estava
espalhado no travesseiro, seus lábios estavam inchados e ela estava toda vermelha,
se possível mais linda do que nunca. Meu coração falhou uma batida com o amor
que eu sentia por essa mulher, nunca pensei sentir nada tão forte assim. Bella era
meu mundo, se eu era realmente Anthony eu não cometeria o erro duas vezes, eu
nunca me afastaria dela.
– No que está pensando? – ela sussurrou e subi por seu corpo ficando no
nível dos seus olhos.
– Sim, não há palavras pra expressar, mas posso dizer que você é minha vida
Bella. – ela levou a mão ao meu rosto tocando com carinho, fechei os olhos me
deleitando com seu toque, beijei seus dedos.
– Bom. Agora que tal um grande café da manhã. Os amores da minha vida
tem que comer. – falei dando um beijo em seus lábios e outro em seu estomago. Ela
riu me abraçando apertado.
– Então vamos nos vestir antes que você me ataque novamente. – ela riu
corando lindamente e sai da cama a ajudando em seguida.
– Você quer ajudar amor? Ou prefere que chame Alice? – ela havia coloca
o sutiã e mordendo o lábio ficou de costas para mim, para que fechasse o feixe.
– Te amo.
– Te amo. – repetiu e me afastei.
– Irei me trocar enquanto você termina. – ela assentiu e com mais um beijo
sai do quarto, já estava quase no meu quando dei de cara com mamãe.
Ela arqueou uma sobrancelha olhando meu corpo, eu ainda estava somente
com minha calça e o resto das minhas roupas nos braços, sorri educadamente.
– Bom dia Edward. Você acha apropriado andar com esses trajes pela casa?
– Definitivamente não.
Acabei rindo, bem era obvio que eu fazia isso já que minha noiva está
grávida. Caminhei apressadamente para meu quarto antes que trombasse com
meu pai ou pior, Jasper. Assim que entrei no quarto larguei as roupas sobre a cama
e tirei a calça indo para o banheiro, tomei um banho rápido e fiz a barba. Voltei
para o quarto ainda enrolado na toalha e peguei uma roupa simples.
Com certeza Bella teria mais prova de vestidos, então passaria o dia em
casa. Deveria chamar meu advogado e começar a arrumar os papeis para garantir
a segurança de Bella. Desde meu sonho, ou lembrança, eu estava certo de uma
coisa. Bella era a verdadeira duquesa de Masen. Então deixaria Masen para ela,
além de uma grande quantia de dinheiro, se algo acontecesse comigo, Bella tinha
que estar segura, ela e nosso bebê.
– Sim, sim tive um pouco de enjoou depois que você se foi... – ela deu de
ombros, e abaixou os olhos acariciando sua barriga, e depois voltou a me olhar. –
Estou um pouco ansiosa sabe. – assenti indo até ela e me ajoelhando em sua frente
e beijando seu estomago plano.
– Também estou. Não vejo a hora de ver seu estomago cheio com nosso
bebê. – sua mão passou pelo meu cabelo e olhei para ela sorrindo.
– Nosso bebê. – sussurrou com a voz cheia de alegria. – Você deseja um
menino?
– Só digo o que está em meu coração. – peguei suas mãos beijando seus
dedos.
– Então seu coração está no lugar certo. – coloquei suas mãos sobre meu
peito.
– Sim. Está bem aqui e sempre pensando em você. – ela riu baixinho e seu
estomago roncou alto.
– Vamos antes que nosso bebê comece a gritar de fome. – ela riu enquanto
saímos.
– Coma querida.
– Obrigada. – sorri e olhei as coisas na mesa, Bella devia comer bem, para o
bebê e ela ficarem fortes. Peguei um prato e comecei a enchê-lo com tudo que
havia, queijo, bolo, pães doce, salgado, broa de milho.
– Oh... – ela riu assim como os outros. – Eu só queria que ela comesse bem,
sabe ela come por dois agora. – dei de ombros, e Bella largou seus pães e me
abraçou.
– Não precisa se preocupar filho, contanto que não há exageros, Bella pode
comer suas refeições normais que ela ficara bem.
– Tem certeza? – não que eu não confiasse em meu pai, mas eu queria que
Bella tivesse uma gravidez saudável e forte, muitas mulheres morriam durante o
parto, por estarem fracas demais, e se minha Bella...
Senti a mão do meu pai sobre a minha na mesa. Bella sorriu me soltando,
voltando a pegar seu pão com geleia.
– Se acalme filho. Eu ainda lembro de quando sua mãe te teve. Ela comia
bem, mas sem exageros, mas para você ficar mais calmo chamaremos um medico.
– Sim, isso seria bom. – assenti. – E ele precisa ser discreto, não quero que
saibam da gravidez de Bella até depois do casamento.
– Você está certo. Eu conheço um bom medico que será discreto. Lembra-se
do Dr. Hale.
– Claro, ele ainda trabalha? – papai riu, o homem era bem velho, se
duvidasse ele fez o parto do meu avô.
– Claro que não. Mas o neto dele Emmett o substitui há alguns anos é muito
bom.
– Emmett Hale?
– Sim.
– Eu conheço Emmett.
– Conhece?
– Sim. Ele não estudou conosco em Elton, Jasper? – Jasper que estava meio
dormindo em cima da mesa piscou confuso ao ser incluído na conversa. Com
certeza depois do baile foi a algum bordel e passou a noite em claro.
– Emmett, sim, sim. Ele era muito divertido, conseguia beber um barril de
cerveja e ficar de pé. Também era um devasso. – fiz uma careta.
– Ah não sei se é uma boa ideia ele ser o medico de Bella. – mamãe riu.
– Não seja bobo Edward, vocês não estão na escola mais. Dr. Hale é um
medico respeitável agora e casado com uma jovem muito respeitável.
– Oh então tudo bem. Se Bella concordar é claro? – todos a olhamos e ela
estava concentrada em devorar um bolinho, quando notou que todos a encaravam
corou.
– Há tudo bem, se seus pais confiam nele, para mim não há problema.
Com isso decidido, terminamos de tomar o café, e fomos para a sala. Bella
estava um pouco cansada e disse aos meus pais que esperaríamos o medico em meu
quarto. Antes de subirmos passei na biblioteca pegando um livro de romance que
imaginei que Bella gostaria e seguimos para seu quarto.
Ela sentou na cama e sentei aos seus pés tirei seus sapatos colocando seus
pés em meu colo e comecei a massageá-los com uma mão e mostrei o livro para ela.
– Por favor. – ri e comecei a ler, era uma novela romântica com certeza
pertencia a minha mãe.
Já tinha lido uma boa parte quando bateram na porta, parei de ler e
murmurei um “entre”, e marquei a pagina, mamãe colocou a cabeça para dentro.
Pude ver seu olhar de alivio, com certeza ela achou que estávamos em um
momento intimo. Sorri abertamente e ela pigarreou.
– O prazer é meu senhorita. Então o conde foi meio vago, o que exatamente
a senhorita tem? – Bella me olhou ansiosamente e suspirei.
– Antes eu gostaria de sua palavra de que, você será discreto sobre essa
consulta? – ele arqueou uma sobrancelha.
– Discreto?
– Claro, eu não tenho o costume de fofocar sobre os meus clientes, então não
se preocupe. – assentindo respirei fundo.
– Bella está grávida. Eu gostaria que você verificasse para ter certeza que
está tudo bem, e claro que fosse discreto. – repeti e ele riu.
– Desculpe, mas do jeito que falou achei que vocês tinham matado alguém.
– Bella riu e sorri.
– Bem, não é tão grave, mas o casamento é em poucos dias, e não quero que
Bella fique mal falada.
– Sim, por favor. – ela sorriu animada e ele riu a mandando se sentar.
Depois de um exame rápido, ele confirmou que estava tudo bem, e como
meu pai disse nada de exageros, e que ele iria vê-la durante o restante da gravidez.
Assim que acabou deixei Bella com minha mãe e levei Emmett até a porta.
– Realmente foi. Espero que você e sua esposa possam vir ao casamento.
– Com certeza, será bom rever os amigos. Ainda anda com Whitlock?
– Com certeza, será bom rever os amigos. Ainda anda com Whitlock?
– O que ele fez? – ele riu, mas antes que ele dissesse o próprio Jasper entrou
no hall sorrindo ao nos ver.
– Edward, quem é esse com você? – Emmett cruzou os braços sobre o peito
olhando seriamente para Jasper que parou no meio do caminho olhando
atentamente para Emmett.
– Jasper, se lembra de Emmett Hale? – Jasper sorriu, mas ao ver o rosto sério
de Emmett franziu o cenho por um momento, em seguida gemeu.
– Você não pode ainda estar chateado por aquilo. Foi há anos atrás.
– Vamos lá Emmett, com certeza ela nem lembra mais de nós e você
chateado por uma garota qualquer.
– Eu casei com ela. – Jasper olhou desesperado para mim e somente ri.
Lógico que tinha a ver com mulher.
– Mas... er... bem, se casou com ela, não houve nenhum dano e... – antes que
ele terminasse Emmett deu um soco em seu queixo derrubando Jasper no chão,
hesitei em me aproximar, sabia que Jasper devia ter aprontado com a tal de
Rosalie.
Afinal, Jasper era um conquistador na época da escola, prometendo
casamento a meia dúzia de mulheres quando estava bêbado, felizmente para ele,
sua fama o precedia e ninguém o levava a sério. Ou talvez levassem.
– Certo, e agora?
– Agora preciso ir pra casa, Rosie está grávida e não gosto de deixá-la
sozinha. – ele se afastou de Jasper e veio até mim apertando minha mão.
– Parabéns Emmett.
– Você não toma jeito. Quando vai criar juízo, meu amigo?
– Assim que achar uma boa moça como sua Bella. – sorri com a menção do
nome dela.
Vi a criada de Bella subindo com uma bandeja com sopa e alguns biscoitos,
a chamei e ela apressadamente veio até nós.
– Milorde?
– Comporte-se.
Anthony ou Edward, ela amava a mim, quem eu sou agora, e isso era tudo o
que importava.
[...]
Olhei sorridente para Bella que olhava atentamente para cada palavra
que o padre jorrou sobre amor, confiança, respeito, fidelidade e compromisso.
Embora seu discurso parecesse ser bonito, esperava que alguém pudesse repeti-lo
para mim depois, porque desde que Bella havia entrado na igreja, ela era a única
coisa que eu queria olhar.
Seu vestido branco era deslumbrante, com rendas e bordados, uma beleza,
mas só era tão bonito por estar nela, ela deixou de olhar o padre por um momento e
me pegou a olhando, com certeza vendo meu olhar de adoração e amor, ela sorriu
com as bochechas coradas, e se voltou para o padre.
Ainda a olhando, vi ela erguer a mão tocando meu rosto e sorri, ela riu e
olhou para o padre, segui seu olhar e vi que ele esperava minha resposta.
Dancei com Bella por algum tempo, mas não queria que ela se cansasse
muito. Podia fazer mal ao bebê, deixei Bella dançando com meu pai, quando fui
tomar uma bebida com Jasper, ele estava fugindo de Emmett e Rosalie a noite
toda.
Vi os dois assim que chegamos, a esposa de Emmett era linda, com incríveis
olhos azuis e um bonito cabelo loiro brilhante, era muito doce e sorridente e
completamente apaixonada por Emmett que a olhava com igual adoração.
Beberiquei meu uísque, quando senti Jasper me cutucando, segui seu olhar
e gemi quando vi James entrando. Diabos, o que ele queria aqui?
– Você o convidou?
– Possivelmente. Eu devia ter especificado para eles que não o queria aqui.
– Jasper concordou, eu havia falado com ele sobre como James tratou Bella, e ele
estava tão irritado quanto eu.
– O que fará?
– Nada posso fazer, exceto evitar deixá-lo sozinho com Bella. – ele
concordou novamente.
Depois de terminarmos nossas bebidas, deixei Jasper e fui até Bella, ela
saiu dos braços do meu pai e me abraçou apertado.
– Sim, só... esse é um dos melhores dias da minha vida. – sorri abertamente
beijando seus lábios.
– Eu te amo Edward.
– Te amo Bella.
Ficamos nos olhando por um momento, sorrindo como bobos apaixonados.
Peguei sua mão beijando seus dedos a fazendo rir baixinho.
– Oh, como vocês são adoráveis. – gemi ao ouvir a voz de James e me virei
para ele irritado.
– O que quer, James? – ele arqueou uma sobrancelha, com certeza confuso
com minha hostilidade, mas já devia imaginar que Bella me contou da proposta
que fez a ela da última vez que se virão, ele lançou um olhar irritado a Bella que se
encolheu ao meu lado.
– Sim, e pelo visto você também, então agora é minha vez. Fique longe de
nós James, eu não quero mais ver você em minha casa ou perto da minha família.
– Sua família? Escute aqui seu moleque, essa família também é minha, e
não pense que vou ficar parado vendo você e essa vagabunda roubarem o que me
pertence. – dei um passo para frente pronto para socá-lo, mas as mãos de Bella
agarraram meu braço me parando.
– Eu não roubei nada, James. Robert com certeza sabia a cobra que você é,
por isso não te deixou nada. Agora saia daqui, você não é bem vindo.
– Meu problema é que estou cansado de ser passado para trás nessa família.
Esse moleque tomou o que pertencia a mim por direito. Masen devia ser minha.
Assim que ele se foi, Bella se jogou em meus braços, a apertei contra mim
beijando seus cabelos.
– Promete?
Dei boa noite aos meus pais e subi com Bella para meu quarto, que agora
seria o nosso, antes de chegarmos a porta agarrei Bella a erguendo em meus braços,
ela riu abraçando meu pescoço e deitando a cabeça em meu peito.
– Feliz, esposa?
Bella sorriu docemente levando sua mão para minha nuca e brincando com
o cabelo dali, me inclinei para ela beijando seus lábios demoradamente. Ela
gemeu baixinho me puxando mais para ela, meu corpo pairando sobre o dela, mas
havia muitas roupas entre nós.
Sai de cima dela retirando minhas roupas, Bella me olhava com paixão, e
gemi sentindo meu membro pulsando de desejo, a puxei para que sentasse e
comecei a desabotoar seu vestido, demorou um pouco, mas finalmente ela estava
nua para mim.
A visão do seu corpo sempre me deixava louco, sem me conter mais deitei
sobre ela, gemendo quando nossas peles se tocaram, sem nada entre nós dessa vez.
Bella passou as mãos por meu corpo, me fazendo estremecer com seu toque, minhas
mãos eram afoitas em seu corpo, tocando todas as partes que podia alcançar.
Quando toquei entre suas dobras úmidas ela gritou me abraçando com
força, acariciei sua boceta gemendo ao sentir o quanto ela estava molhada e
quente para mim, sem poder me segurar mais, coloquei sua perna sobre meu
quadril a abrindo para mim e me afundei dentro dela.
– Diga, amor.
– Aqui em Londres?
– Sim, iremos?
– Podemos tudo o que você desejar, amor. – ela sorriu e deitou a cabeça em
meu peito.
– Eu gostaria de viver lá, seria ótimo para criar os filhos. – peguei seu
queixo a fazendo me olhar.
– Eu adoraria ter muitos filhos com você, amor. – ela sorriu e voltou a deitar
em meu peito.
– Não, eu temo que uma viagem assim faça mal para você e o bebê.
– O que?
– Er... eu...
– Você quer dizer você e Anthony? – ela mordeu o lábio e evitou meus
olhos.
– Está?
– Sim, eu também sempre sonhei com isso. – ela pareceu confusa e ri.
– Eu não entendo...
– Vo – você lembrou?
– Eu acho que sim, mas saiba Bella, Anthony ou Edward, em meu coração
eu sou sempre seu. – ela chorou se jogando em meus braços.
Assim que entrei na sala de jantar encontrei mamãe e papai tomando café,
os desejei bom dia e sentei por um momento, pedi a um dos criados que preparasse
uma imensa bandeja com café da manhã e me trouxesse, assim que ele saiu sorri
para meus pais.
– Sim, todos sentiram sua falta, mas entenderam que você queria ficar a sós
com sua linda esposa. – mamãe piscou e ri.
– Bom.
– Eu proibi James de vir aqui. – mamãe olhou confusa entre nós e arquei
uma sobrancelha.
– Realmente?
– Claro, sei que ele é meu irmão, mas ele extrapolou todos os limites ontem.
– Ofendeu Bella.
– Aquele bastardo.
– Adorava seus pais Carlisle, mas seu irmão não presta. – assenti em acordo
e ele gemeu, mas não negou, papai conhecia muito bem o irmão que tinha.
– Milorde. – vi o criado com a minha bandeja e pedi licença aos meus pais,
peguei a bandeja agradecendo e subi para o quarto.
– Faminta. – peguei sua mão e a levei até a cama e nos sentamos, comemos
em silêncio por algum tempo.
– Minha mãe gostaria que ficássemos mais algum tempo, ela quer começar
a comprar o enxoval do nosso bebê. – Bella sorriu.
– Ah, poderíamos ficar mais um pouco então. – sorrindo me inclinei para
beijar seus lábios, ela gemeu abraçando meu pescoço e empurrei a bandeja para o
lado para desfrutar da minha linda esposa.
Sim, isso era muito confuso, mas de algum modo fazia sentido para mim.
Fiquei em silêncio por um tempo e senti sua mão em meu rosto e a olhei ela
parecia preocupada.
– Sério?
– Sério, agora onde estávamos? – minhas mãos desceram para seu centro e
ela gemeu quando acariciei suas dobras molhadas.
Seu corpo se arqueou contra o meu quando ela deu um longo gemido, suas
mãos passeando por meu corpo, me livrando das minhas roupas e fiz o mesmo com
ela.
Quando estávamos nus, beijei seus seios e provoquei sua boceta, Bella arfou
quando a penetrei com três dedos, arranhando minhas costas. Deslizei os lábios por
seu corpo, e retirando meus dedos os substitui pela minha boca.
Bella gritou agarrando meu cabelo, gemi com o cheiro do seu prazer e o
provei, ela estava pulando e melada, lambi sua boceta e chupei seu clitóris a
fazendo gritar, seus gemidos e gritos iam direto para meu pau que ficava mais e
mais duro a cada minuto. Continuei provando seu sabor até senti-la tremula
contra meus braços. Subi meus lábios pelo seu corpo, mordiscado seus seios no
caminho, quando cheguei a sua boca a beijei com paixão ao mesmo tempo levando
meu pau a sua entrada. Bella gritou contra minha boca vindo imediatamente a
minha volta.
Gemendo empurrei meu pau mais fundo em sua boceta rosnando ao sentir
seu aperto esmagador. Sem esperar ela se recuperar do seu orgasmo, e já sentindo
que não demoraria muito, comecei a investir fortemente em seu centro.
Ainda a beijando investi contra ela, meu membro deslizando facilmente em
seu calor molhado, Bella arfava sussurrando meu nome mesmo contra meus lábios,
afastei a boca da dela, respirado com dificuldade e aumentando cada vez mais
minhas estocadas.
– Edward....
Levei a mão entre nossos corpos provocando seu ponto de prazer, e foi o
suficiente para fazer Bella gritar vindo com força, sua boceta esmagando meu pau
com a força do seu orgasmo, empurrei com dificuldade dentro dela vindo em
seguida.
Enterrei o rosto em seu pescoço, sentindo o prazer deixar meu corpo aos
poucos, as mãozinhas de Bella brincam com o meu cabelo e é a melhor sensação do
mundo.
– Com fome?
– Faminta. – sai de cima dela, e fui até a bacia que ficava na cômoda com
água para lavar o rosto ou as mãos, peguei o pano que usava para secar as mãos e
derrubei um pouco de água o deixando úmido.
Voltei para a cama e limpei Bella do nosso momento, ela sorriu corada pra
mim, e já queria tomá-la de novo. Mas não podíamos passar o dia na cama, Bella
tinha que aproveitar seu tempo em Londres. Quando chegássemos em Masen, ai
sim ela não sairia da cama por alguns dias.
– Em nós.
– Sim, mas não estamos em Masen Hill, e assim que chegarmos lá, pretendo
mantê-la nua o máximo de tempo possível. – ela deu uma risadinha.
– Você pode fazer isso aqui. – sussurrou e gemi ao ver o desejo em seus olhos.
– Não, você precisa passear, conhecer Londres, teremos tempo para nós
quando chegarmos em casa. – ela sorriu.
– Eu vou adorar Edward. Mas agora eu acho que Londres pode esperar mais
alguns momentos sem mim. Agora eu quero você novamente marido.
[...]
– Diabos, mulher por que fez isso? – Jasper rosnou e vi a menina empinar o
nariz com as mãos na cintura.
– Não sou o tipo que o milorde está acostumado, e não pense que suas
promessas vãs me interessam. – A boca de Jasper se abriu e fechou algumas vezes,
assim como a minha.
– Escute menina, a farei engolir suas palavras. – ela soltou um hunf irritado.
– Escute o senhor, mantenha distancia de mim, antes que o chute nas bolas.
– se Jasper havia ficado chocado com o tapa, agora ele estava estático.
– Não se preocupe Alice. Pode ir fazer seus afazeres. – ela assentiu e correu
apressadamente para longe de nós, assim que ela estava longe me voltei para
Jasper que grunhiu jogando as mãos para o auto em frustração.
– Vá podes dizer.
– Seriamente Jasper, não faço ideia do que está falando. – sorri e ele
grunhiu, eu sabia muito bem do que ele estava falando.
– Vais me fazer dizer não é? – dei de ombros e o ouvi rosnar. – Sim eu sei, eu
mereci isso, agora pare de se vangloriar.
– Está bem, pararei por agora. E por favor, Jasper, deixe Alice em paz, ela é
a criada de Bella, e não sua futura amante. – ele rosnou novamente.
– Ela deixou bem claro que não me deseja. – ri dando alguns tapas em suas
costas.
Diabos!
– De verdade milorde?
– Claro menina. Bella gosta muito de você. – ela corou com o elogio.
– Sim milorde. – ela sorriu e fez uma reverencia para sair quando a chamei.
Sorrindo fui atrás de Peter, iria buscar eu mesmo, mamãe e Bella. Assim que
achei Peter ele estava preste a mandar o couxe, quando disse que eu iria também.
Entrei no couxe e fui levado através das ruas de Londres até uma famosa
loja de roupas. Sai do couxe que estava sendo guiado por um dos criados da casa e
o mandei esperar, encontrei nosso colchoeiro habitual, ajeitando alguns pacotes do
couxe e sorri, entrei na loja e não era muito grande e logo encontrei Bella,
infelizmente ela não estava sozinha.
– Escute bem menina, não sei qual feitiço colocou em Edward, mas não
funcionara para sempre, mocinhas da sua laia não atraem um homem como
Edward por muito tempo. – vendo tudo vermelho com a grosseria de Tânia, me
apressei em aproximar delas, mas parei estático ao ver Bella dar um tapa em Tânia.
– Como ousa...
– O que?
– Bella você está bem? Não deve se esforçar, fará mal ao bebê.
Tânia gritou tentando afastar Bella, e corri até elas ao ver Tânia tentar
bater em minha mulher, segurei seu pulso antes que ela tocasse em Bella, e ela se
mexeu irritada, mas parou ao me ver.
– Edward... o que...?!
– É duque, milady, não lhe dei certas intimidades para me chamar pelo
meu nome.
– O que há para entender milady. Como a senhora disse, éramos, não somos
mais e nunca seremos. Agora deixe minha família em paz ou terá consequências. –
ela grunhiu.
– O senhor está cego por essa mulher. Estou cansada de todos vocês. –
gritou e saiu da loja como um raio.
Assim que ela se foi me voltei para Bella e mamãe, puxei minha linda Bella
para meus braços beijando seus cabelos.
– Sim. Estamos bem. – levei minha mão ao seu estomago e ela suspirou.
– Sim por favor. – assenti e guiei mamãe e Bella para fora da loja,
felizmente não estava muito cheio, e somente a dona e uma senhora viram o
escândalo de Tânia.
Assim que entramos no couxe o que eu vim, mamãe decidiu ir no outro com
as compras, sorri agradecido e fui com Bella, o couxe entrou em movimento e
permanecemos em silêncio por algum tempo. Depois de minutos ela chamou meu
nome e a olhei ansiosamente.
– Pode dizer.
– A condessa Denali?
– Sim.
– Claro que não. A única mulher a quem já fiz uma promessa foi você. – ela
sorriu se aconchegando ao meu lado.
– Eu não sei amor. Acredito que algumas mulheres não aceitam ser
recusadas e se prendem a falsas esperanças.
– Lamenta?
– Sim, ela quer um homem que nunca vai ser dela. Nunca foi dela.
– Sim, eu sempre fui seu. – ela sorriu e beijei seus lábios rapidamente.
– Olhe Edward. – ela estendeu o pacote para mim e o abri sorrindo, assim
que abri vi um tecido branco com um bonito bordado, confuso o tirei da caixa e
meu coração disparou ao ver a pequena peça de roupa de bebê.
– Oh Bella.
– Não é maravilhoso?
– E para menina?
– Claro, ter uma linda menina parecida com você seria um sonho. – ela
sorriu.
– Realmente?
– O que há Bella?
– Bem, muitos homens não querem filhas mulheres, preferem homens pra
passar o nome. – a ignorei pegando suas mãos entre as minhas.
– Eu estarei feliz com o que você me der Bella. Teremos mais de um filho,
não é?
– Me diga.
– O velho duque sempre esperava Anthony sair para falar sua opinião
sobre mim, por isso me recusei a sair da cabana quando Anthony partiu. Eu... eu não
podia ficar perto daquele homem. – ela fungou e a abracei beijando seus cabelos.
– Shiii... tudo vai ficar bem amor. Aquele tempo já passou. – ela assentiu e
beijei seus cabelos.
Sorri para que ele que ria, e o ignorei voltando a prestar atenção na minha
linda Bella. Depois do café sentei no escritório com Bella a ajudando em sua
leitura, ela era inteligente e aprendia rápido. Comecei a ler para ela enquanto
massageava seus pés quando ouve uma batida na porta, murmurei um “entre”, e
Peter entrou no escritório com uma reverencia.
– Milorde.
– Milady Bella, tem uma visita. – olhei para Bella que me encarava tão
confusa quanto eu.
– Sra. Hale.
– Milady Bella, tem uma visita. – olhei para Bella que me encarava tão
confusa quanto eu.
– Sra. Hale.
– Oh, a vimos na festa. O que será que ela quer? – dei de ombros.
– Peter diga a Sra. Hale que iremos recebê-la, sirva chá na sala.
Rosalie era muito bonita, longos cabelos loiros com cachos, grandes olhos
azuis, com o rosto bonito e jovem, e claro, uma linda e enorme barriga de grávida.
Ela se levantou quando nos viu entrando, me apressei em ir ajudá-la.
– Obrigada milorde.
– Me chame de Rose.
– Muito bem. – Bella tocou sua barriga. – Ansiosa para ver o meu bebê.
– Estou também, mais dois meses e meu bebezinho nasce. – suspirou e sorri.
Passei por Alice que sorriu carregando uma bandeja com chá e doces indo
em direção à sala. Voltei ao escritório, mas parei ao ver Jasper andando de um lado
para o outro em frente a minha porta.
– Tudo bem? Tudo bem? Tudo péssimo. Aquela menina está me deixando
louco.
– Que menina?
– Alice. – bufei uma risada, mas parei ao ver seu olhar irritado.
– E isso te incomoda?
– Claro que sim. Você sabe como é ruim ser desprezado pela mulher que
gosta?
– Disse sim.
– Não, não. Eu quis dizer que... – ele ficou me olhando como se eu soubesse a
resposta e ri cruzei os braços arqueando uma sobrancelha, ele olhou para o teto, pra
parede, para o chão.
– Jasper...
– Não, você tentou forçá-la a ir pra cama com você. Se você quer que ela
goste de você, deve ser honesto com ela.
– Exatamente.
– Bem, depende.
– Do que?
– De você estar sendo honesto. Essa menina está sob minha proteção, e se
suas intenções com ela não forem verdadeiras, você deve deixá-la em paz.
Ele me olhou atentamente e se levantou.
– Eu preciso... sair.
Jasper era meu melhor amigo, mas não deixaria ele se aproveitar de uma
menina inocente para seus próprios prazeres. Enquanto ela desejasse, eu a
protegeria.
Tentei me concentrar no meu livro, mas olhar para Bella era muito mais
interessante, Peter entrou na sala com uma carta entregando-a a mim, agradeci
reconhecendo o lacre de Masen.
– Não sei, mas preciso voltar a Masen Hill imediatamente. – ele suspirou.
– Eu sei papai, mas vocês podem ir visitar quando estiver perto do bebê
nascer.
– Seria ótimo. Eu falarei com sua mãe. – assenti.
– Vou avisar a Bella e pedir a Alice e Benjamim que façam as malas. – pedi
licença e sai apressado da sala, encontrei Peter no corredor e pedi que avisasse a
Alice e Benjamim para fazerem as malas que partiríamos amanhã na primeira
hora.
– Irei imediatamente falar com eles. Alice estará indo com milorde?
– Avisarei a ela. – ele saiu e voltei para sala e encontrei Bella rindo com
mamãe, suspirando terminei de entrar.
– Bella, querida.
– Edward, - ela sorriu a me ver, mas franziu o cenho ficando de pé. – O que
há amor?
– Oh!
– Mas já filho?
– Eu também mamãe, mas espero que vocês vão nos visitar quando o bebê
estiver perto de chegar, sei que Bella apreciará a ajuda. – sorri para Bella que
assentiu entusiasmadamente.
– Está bem, eu... – ela mordeu o lábio e me aproximei dela beijando sua
testa.
– O que há Bella?
– Eu havia prometido a Alice que ela podia ir conosco. – ela mordeu o lábio
olhando para minha mãe que riu.
– Bella, se quiser e Alice não se importar, é claro que ela pode ir.
– Obrigada Esme. Eu vou contar a novidade para Alice. – ela correu para
fora e fui abraçar minha mãe.
– Obrigada mãe.
– Alice é uma jovem adorável, e se Bella gosta dela é bom que ela tenha
uma amiga.
– Sim, Bella ainda não conhece as outras mulheres da sua idade em Masen.
– Espero. Agora me deixe ir falar com Jasper e ver se ele quer ir conosco.
Pedi licença e fui atrás do meu amigo confuso. Desde a nossa conversa que
ele andava calado, se comportando como um verdadeiro cavalheiro, e com certeza
estava planejando algo. O achei no jardim fumando enquanto olhava as flores.
– Diabos!
– Sei, sei. Mas como você é meu amigo é claro que eu vou. – rolei os olhos e
fui para cima, o mandando preparar suas coisas, pois partiríamos cedo.
– Na verdade sim.
Gemi contra sua boca, ela levou as mãos aos meus cabelos e grunhi nos
virando na cama e ficando sobre ela, ela gemeu baixinho quando comecei a livrá-
la das suas roupas, provocando sua pele com caricias e beijos.
– Também te amo Edward, sempre amei. – esfreguei meu nariz contra o dela
a fazendo rir baixinho.
Assim que o coche entrou em movimento, Bella acenou para meus pais até
eles sumirem de vista. Quando não os podia mais ver, ela se deitou contra meu
peito sorrindo.
– Você terá Ângela e Alice para ajudá-la. – ela assentiu e deitou a cabeça
em meu ombro bocejando, a gravidez às vezes a deixava cansada.
James!
Esfreguei o rosto tentando pensar no que fazer. Eu não podia acusar James
sem provas. Eu nem tinha certeza se realmente foi ele... diabos claro que era ele,
mas ainda sim eu ainda não tinha prova nenhuma de que ele deseja destruir Masen
Hill, só por que ele não pode ter.
– Já chegamos?
– Ainda não amor. Descanse ainda temos um longo caminho pela frente. –
ela assentiu se aconchegando contra mim com um pequeno sorriso.
[...]
– É tem que ter muita paciência pra aguentar o Whitlock aqui. – falei
batendo no ombro dele que sorriu.
– Não fique triste por mim Bella. Eu já estou acostumado. – ela deu um
abraço nele que sorriu a abraçando, quando ela se afastou notei Alice na porta
olhando para Jasper com a mão na boca, pigarreei e ela se apressou em pegar as
malas que carregava e subiu atrás de Ângela.
Esperei ela subir e me voltei para Jasper, ele arqueou uma sobrancelha com
certeza ao ver minha expressão.
– O que há?
– Sim, mas não parece coisa de bandidos. Bandidos roubariam, mas por que
queimar as plantações e prejudicar o gado?
– Duvido que tenham visto algo. Teriam relatado se tivessem, seja James ou
outra pessoa, é bem esperta.
– Claro.
Já era noite quando voltamos sem nada, há não ser mais denuncias de
ataques.
– Infelizmente eu também sinto isso. – ele suspirou e subiu para seu quarto
também.
– James?
– Não faço ideia. Não posso acusar James, baseado nas minhas suspeitas.
Mas se for ele, o matarei Bella, James está passando dos limites. – ela me abraçou
beijando meu peito.
– Eu espero.
– Se juntara a mim?
– Se você insistir.
Abracei seu corpo a colocando em meu colo, ela montou em mim seus seios
se esfregando contra meu peito, acariciei seus lados sentindo ela se arrepiar com
meu toque. Desci minhas mãos até seu centro tocando suas dobras macias, ela
gemeu agarrando meus ombros.
Meus beijos desceram mais até seus seios, onde provoquei os mamilos com
beijos e mordidas, ela gritou descendo as mãos entre nós, e segurando meu pau, sua
mão o massageou lentamente o apertando.
– Sim... – sua voz era rouca de desejo, ela levou meu pau a sua entrada,
afastei meus dedos e a ajudei empurrando para dentro dela, meu pau deslizou em
sua fenda alargando sua entrada.
Bella gritou subindo as mãos por meu peito e passando as pontas dos dedos
por minha pele gemi empurrando meu pau mais profundamente dentro dela. Ela
gritou pegando meu rosto e beijando meus lábios, sua língua se enroscou com a
minha, entrando e saindo da minha boca, como meu pau fazia em sua entrada.
– Oh meu... Edward...
– Estou quase...
– Eu também amor... – ela ofegou, seu corpo tremendo sobre o meu, abracei
seu corpo com um braço e levei a outra mão a sua entrada massageando seu
clitóris, ela gritou quando veio, seu corpo vibrando com o prazer.
– Eu ainda me sinto sujo. – ela riu pegando água e jogando em meu corpo.
– Eu sei amor, mas só mais um pouquinho. – ela me olhou feio, ela me dava
muitos olhares assim sempre que sentia alguma dor, ou desconforto.
Mas imagino que devia ser coisa de grávida já que ela estava assim por
minha culpa. Ainda bem que em algumas semanas mamãe estaria vindo para
ajudar Bella. Nesse meio tempo ela estava muito amiga de Alice, e elas
adiantaram bastante às roupas do bebê. Enquanto ela se ocupava em preparar
tudo para a chegada do bebê eu continuei trabalhando em descobrir quem estava
atacando Masen Hill. Os ataques paravam de tempos em tempos, e quando
relaxávamos aconteciam de novo.
Ajudei Bella até sua sala de costura, Alice ainda não estava lá, sentei em
uma das poltronas de Bella a puxando para meu colo, ela sorriu deitando a cabeça
em meu ombro.
– Não estou brava com você. – arquei uma sobrancelha e ela bufou. –
Talvez um pouquinho.
– Acredite, você ficara mais brava na hora do parto. – ela fez uma careta e
sorri tocando seu estomago inchado.
– Eu gosto, mas precisamos olhar para nossa menininha e ver se ela tem cara
de Emmy. – ela riu.
– Exatamente.
– Assim que a achar mandarei pra cá. Eu vou dar mais uma volta pelas
terras. – ela fez uma careta, mas assentiu.
Sai da sala e fui chamar Laurent, o achei caminhando afobado até mim.
Diabos.
– Não que eu saiba milorde, ah disseram que era um homem com cabelo
loiro cumprido e bem apessoado.
– Entendo. – tinha que ser James. – Pode ir agora Laurent. – ele assentiu e
corri para o escritório, precisava pegar minha pistola, mas ao abrir a porta parei
abruptamente ao ver Jasper e Alice se beijando.
– Entendo. – tinha que ser James. – Pode ir agora Laurent. – ele assentiu e
corri para o escritório, precisava pegar minha pistola, mas ao abrir a porta parei
abrutadamente ao ver Jasper e Alice se beijando.
– Edward?
– Sim, mas essa menina é sozinha, não a deixarei ser sua prostituta.
– Sabia que Bella era uma criada? Uma criada que foi usada pelos mais
poderosos que ela, e veja como ela acabou. Sozinha em uma cabana esperando por
um homem que nunca voltou. Não vou deixar Alice ter o mesmo destino.
– Não pretendo fazer isso com ela. – murmurou de cabeça baixa, suspirei me
sentando atrás da minha mesa colocando a pistola sobre ela, ele encarou a pistola e
depois a mim.
– Diabos Jasper! Claro que não, eu estou com um problema, mas isso não
vem ao caso, o caso é qual suas intenções com Alice.
– Eu vou me casar com ela. – meus olhos devem ter parecido que iam sair do
meu rosto pelo seu sorriso.
– Oh! Seriamente?
– Hmmm, sim.
– Isso é ótimo Jasper. Você realmente gosta dela? – confesso que estava
muito surpreso, ele bufou.
– Isso não quer dizer nada, muitos homens se casam sem amar.
– Isso é bom Jasper. Ela parece uma menina que precisa de alguém que
ame e cuide dela. – ele me olhou desconfiado.
– Por que tanta preocupação com minha Alice? – arquei uma sobrancelha
e ele grunhiu. – Cale-se e me diga.
– Como eu disse, eu só não quero que ela tenha o destino de Bella. Eu não
sei se eu sou Anthony ou não, mas não foi certo ele deixá-la, e ela sofreu muito, e
não quero que ninguém passe por isso. – ele concordou.
– Você está certo. Mas fique sossegado quanto a Alice, eu vou me casar com
ela.
– Onde vai?
– Pegar James.
– Bem não sei ao certo, mas pela descrição de Laurent parecia com ele.
– Irei com você. – assenti pegando mais uma pistola e entregando a ele, ele
verificou rapidamente as balas, e colocou a pistola atrás das calças.
– Está tudo bem Alice. Já falei com Edward. – Jasper sorriu para ela, e era
fácil ver o alivio em seus olhos.
– Oh... eu... preciso levar isso para milady. – corou erguendo suas cesta e
assenti, assim que ela partiu indo para cima em direção a sala de costura de Bella,
sorri me voltando para Jasper.
– Vamos Romeo, eu preciso me livrar da praga que tenta destruir meu lar. –
ele sorriu e me seguiu para fora.
– Acharam o outro homem? – todos negaram e o que devia ser o líder deu
um passo a frente.
– Não milorde, ele fugiu para a floresta. Vamos levar esses bandidos para a
aldeia e prendê-los, depois faremos uma busca pela floresta. – olhei para os
homens amarrados aos cavalos e estreitei os olhos, era todos mal encarados,
bandidos da pior espécie.
– Devem ter recebido muito bem para isso. Jasper eu vou para a floresta,
preciso ir atrás de James.
– Não pode ser. – sussurrei para mim mesmo, aquela fumaça vinha da
cabana?
Confuso caminhei na direção da cabana, achava que nunca mais viria aqui
depois de tirar Bella desse lugar, ainda podia ver a fumaça saindo da pequena
chaminé, mas não parecia ter ninguém aqui.
Olhei em volta sendo presenteado somente com o silêncio, devia ir, mas eu
precisava verificar, podia ser aqui que James se escondia o tempo todo. Retirei a
pistola da cintura e empurrei a porta com o pé, ela abriu com um pequeno rangido,
entrei na casa escura, exceto pelo fogo na chaminé.
– Diabos!
– Surpresa sobrinho.
– Não, saberão que você me matou. Assim que atirar em mim assinara sua
sentença de morte. – ele riu.
– Como?
Diabos!
– Não....
– Sim, creio que sim. Então como um tio desolado e herdeiro de Masen, eu
cuidarei da sua casa e até da sua mulherzinha. A moça da lenda. – debochou.
– Laurent?
– Aquele traidor.
– De fato, do pior que existe, e ainda acredita que eu lhe darei uma
pequena fortuna pelos seus serviços.
– Vai matá-lo?
– O que isso quer dizer? – fechei a boca com força sentindo minha cabeça
latejar. Ele rosnou e chutou-me novamente no estomago me fazendo arfar. – Diga
moleque. – sorri.
– É tudo dela. Como sempre devia ser. – ele passou a mão pelo cabelo
respirando fundo.
– Entendo. Então parece que o duque de Masen não será o único a morrer
hoje.
– Não se preocupe sobrinho, não atirarei nela, mas ela sofrera um pequeno
acidente. Talvez rolar escada abaixo. – riu e neguei tirando o máximo de força que
podia eu precisava proteger Bella, e nosso bebê. Tentei me levantar, ele sorriu mais
e pegou a pistola e bateu com ela na minha cabeça.
Gemi sentindo tudo girar e girar. Chamei seu nome, pedi ajuda, mas minha
voz estava baixa e ofegante, James riu me empurrando para o chão e saiu da
cabana, ouvi alguns barulhos e em seguida desmaiei.
Abri os olhos de repente, calor queimava minha pele, estava quente, muito
quente. Olhei em volta e o horror me fez lembrar tudo. James quer me matar, e vai
matar Bella. Me levantei com um pouco zonzo, fogo estava me rodeando, e eu iria
morrer se não fizesse algo. Bella iria morrer, nosso bebê.
Pulei sobre o fogo quase me queimando e tentei derrubar a porta, mas algo
a bloqueava. Mas que diabos! Bati meu corpo contra ela, mas nem se moveu, e logo
estava quente demais para tocar.
Eu prometi a Bella que não deixaria, eu prometi. E dessa vez eu iria cumprir
a promessa, eu não falharia com ela novamente. Não a deixaria esperando por mim
mais algumas décadas ou séculos. Nossa hora era agora, e estávamos destinados a
ficar juntos eu não seria uma repetição de Anthony.
Fui para o outro lado próximo a janela, mas ela também estava bloqueada o
fogo já se alastrava por toda parte. Tentei bater contra as paredes, mas era em vão,
eu morreria aqui, eu deixaria Bella pela segunda vez. De repente a promessa de
Anthony me veio a mente, e suas palavras soaram como as minhas próprias.
“Mas eu lhe juro Bella, de um jeito ou de outro eu voltarei, eu darei um jeito
de voltar para você. Nem que seja depois de morto.
Minha vista ficou turva e respirar estava difícil, tossi sentindo minhas
pernas fraquejarem, e meu corpo caiu sobre o chão quente. Fechei os olhos
pensando em Bella, minha Bella.
Perdoe-me Bella.
Assim que meus olhos fecharam, algo aconteceu, me fazendo abrir os olhos
novamente.
Eu não sabia o que era, mas era forte, era poderoso, era mágico. Como um
vento frio tão forte que apagou todo o fogo e abriu a porta e a janela as deixando
escancarada, respirando com dificuldade me arrastei para fora da cabana. Assim
que cheguei a porta senti mãos em mim e olhei para cima vendo os cavalariços de
Masen.
– Sim, eu...
– A cabana estava pegando fogo, íamos tentar apagar o fogo, quando uma
rajada de vento tão forte que nos derrubou apagou o fogo. – Erick assentiu e me
sentei olhando para a cabana um pouco enegrecida.
Será que...
Eu estava sem palavras, o que havia acontecido aqui? Não era normal, nem
natural, era com certeza...
Era mágica, a magia que protegeu Bella todos esses anos ainda estavam
aqui. Bella. Assim que seu nome passou por minha mente me levantei.
– O que há?
– James está indo para lá, ele irá matar Bella. – os dois arregalaram os olhos
e se apressaram em pegar os cavalos.
Cavalguei tão rápido quanto pude e quanto estava quase avistando Masen,
senti meu coração disparar, e uma decisão formada em minha mente. Eu iria matar
James, era o único modo de vivermos em paz, ou ele aprontaria novamente.
Com certeza ele ser velho ajudou que o bastardo desmaiasse, por que
depois dos ataques de James, eu não estava na minha melhor forma.
Ouvi mais batida e Bella gritou novamente, meu coração voltou a bater e
subi cautelosamente as escadas.
Ao me aproximar dos quartos minha respiração falhou ao ver um corpo
caído no chão de bruços e sangue saindo de baixo dele. Tentei ver melhor quem era
e ofeguei ao ver um pouco de cabelo dourado encaracolado curto.
Ouvi mais batida e Bella gritou novamente, meu coração voltou a bater e
subi cautelosamente as escadas.
Diabos! Jasper?
Mas que diabos! Era realmente Jasper, felizmente ele ainda está vivo.
– Nos deixe em paz. – ouvi Bella gritando, e sem pensar mais sai do meu
esconderijo apontando a pistola, grunhi ao ver James com uma pistola em punhos e
socando a porta do quarto. Ele apostou a pistola para a maçaneta pronto a atirar, e
sem esperar mais atirei no seu braço.
– Bem, parece que sobrevivi, e você vai para a prisão... – mal terminei
minhas palavras o vi se jogar no chão para pegar a pistola, e me apressei em atirar
novamente, dessa vez no seu peito, o vi ofegar seus olhos vidrados quando ele deu
um ultimo suspiro.
Corri para o corpo caído perto da porta e o virei vendo Jasper, ele respirava
com dificuldade, mas ainda estava vivo, podia ver que a ferida vinha de seu ombro,
rasguei um pedaço da sua camisa a enrolando em seu ombro para parar o
sangramento, finalmente os homens subiram nos encontrando, os mandei chamar
um medico, e fui até a porta.
– Isabella. – bati chamando por Bella.
– Edward?
– Oh Edward...
– Oh não... – ouvimos um grito e Alice saiu de trás de Bella indo até Jasper
e colocando a mão em seu peito.
– Ele vai ficar bem Alice. – Bella me soltou indo até ela e a abraçando
pelos ombros. – Ele é forte e ficara bem. – Bella me olhou preocupada e assenti.
– Claro. – os homens nos ajudaram a levar Jasper até seu quarto, Alice
desceu para pegar panos limpos para limpar Jasper, enquanto eles levavam
Jasper, puxei Bella para meus braços a abraçando apertado.
– Você está bem amor? – ela tocou meu rosto com carinho.
– Eu tive tanto medo, ele disse... disse que tinha cuidado de você.
– O que há Michel?
Voltei para Bella e a puxei para o quarto, ela me seguiu em silêncio, assim
que entramos desabei na cama, meu corpo estava um pouco dolorido, e ainda
parecia ter fumaça em meus pulmões.
– Edward...
– Estou bem, eu não me machuquei. Mas... diabos, foi por pouco, James me
trancou na cabana e ateou fogo.
– Eu... Diabos! Foi... mágico Bella, não tem explicação, tem algo naquela
cabana que não é real, é eu não sei. Não sei explicar, mas seja o que for me salvou.
– Realmente?
– Sim, o lugar estava em chamas, eu tinha certeza que nunca mais a veria,
quando algo aconteceu e apagou o fogo. – ela suspirou e me abraçou apertado.
– Você precisa Bella, tem nosso bebê agora. – ela tocou seu estomago
inchado e depois de volta para mim.
– Mas e você Edward? Eu esperei tanto tempo para ter você de novo na
minha vida, não seria justo. – segurei seu rosto em minhas mãos.
– Escute amor, eu nunca vou te deixar. Eu a amo, e não existe vida para mim
sem você nela. Mas quero que me faça uma promessa.
– Edward...
– Por favor, Bella. Diga que sim. Não posso viver sabendo que se eu morrer
logo depois de você, você voltara a viver como eu te encontrei. Não quero que
coloque sua vida em espera por mim novamente. Eu voltei para você e essa é nossa
chance de viver, não se enterre naquele lugar novamente.
– Eu não quero voltar para lá Edward, você me deu mais do que Anthony,
me deu uma família, ele partiu antes que pudéssemos começar uma, mas você está
aqui, comigo, me dando tudo que eu sempre desejei. Se você deixar antes de mim,
eu sofrerei, mas prometo não voltar a cabana e ficar esperando. Eu viverei por nosso
filho, e só por ele.
– Nunca. – sorri, estava sendo egoísta, mas era um alivio saber que o amor
de Bella por mim ultrapassava até a morte, mas o meu por ela era o mesmo. Se ela
me deixasse eu nunca poderia estar com outra novamente.
– Nunca amarei outra alem de você Bella, você é tudo para mim.
– Ai Alice.
– Eu estou ótimo, já você... quer que troque sua enfermeira por uma mais
gentil? – Jasper olhou para Alice que olhou carrancuda para ele.
– Não, sabe o que dizem, tapa de amor não dói. – piscou para ela que sorriu.
Ri me aproximando da cama.
Jasper havia tido febre por alguns dias, e temi que não sobrevivesse, mas
Alice não havia deixado seu lado, rezando e cuidando dele, era bonito ver sua
dedicação e amor por Jasper, só esperava que ele devolvesse, ou o castraria.
Felizmente ele estava se recuperando bem, em alguns dias mais poderia sair da
cama e planejava casar com Alice, pelo menos era o que eu esperava.
– Isso é bom. O medico disse que só mais alguns dias e poderá sair da cama.
– Sim.
– Eu realmente estou.
– Não, mas eu gostaria que os seus estivessem presentes. Alice ama Esme, e
você sabe que eu os amo como se fossem meus pais. – sorri mais.
– Não se preocupe, eles estão para chegar. Mãe nunca perderia o parto de
Bella. – ele riu concordando.
– Sim, dona Esme nunca perderia o parto do primeiro neto. E como Bella
está? Alice disse que ela está enorme. – Alice deu um tapa no braço de Jasper o
fazendo grunhir.
– Eu não disse isso. Disse que ela estava linda e com a barriga imensa,
milorde.
Assim que terminei, fui atrás de Benjamim, nosso novo mordomo, Laurent
havia sido preso, ele confessou que James lhe prometeu muito dinheiro para me
trair, contou também, que havia contado a James sobre a Bella e a lenda, mas
James nunca acreditou nisso, ele só queria me matar, e expulsar Bella da casa, mas
ao vê-la grávida de um herdeiro meu, iria matá-la também. Meu sangue ferveu
com suas palavras, desejei que James estivesse vivo, para que pudesse matá-lo
novamente.
Mas são águas passadas, Laurent ou James não faziam mais parte das nossas
vidas, e estávamos muito melhor sem eles. Achei Benjamim que parecia me
procurar também.
– Milorde.
– Ótimo, eu irei com eles. Mande essa carta para mim, por favor. – ele
assentiu se afastando e fui para a sala, sorri ao ver meus pais rodeando Bella e
tocando sua grande barriga.
– Deixem minha Bella respirar, por favor. – ambos se afastaram dela rindo e
vieram me abraçar, mamãe me deu um beijo e voltou para Bella, já papai me olhou
tristemente.
– Pai, por favor, isso não é culpa sua. James era louco. – ele suspirou me
puxando para um abraço.
– Eu sei filho, e sinto tanto pelo que ele fez a você, Jasper e Bella. É triste,
mas estou feliz que ele se foi e não pode mais causar mal. – assenti em acordo.
– Pode ser uma neta. – Bella sorriu tocando sua barriga e me apressei em ir
até ela.
– Sim, mal posso esperar para segurar nosso neto no colo. – sussurrou
alegremente, rimos e vi Bella fazendo uma careta e se sentando, me apressei em
acompanhá-la pegando suas mãos entre as minhas.
– Tem certeza?
– Algo está errado. – ambos correram para nós, e quando mamãe viu sorriu.
– Está na hora.
– Agora?
– Eu te amo.
– Te amo.
– Vejo vocês em breve. – ela riu, sai do quarto e fiquei encarando a porta,
gostaria de ficar com Bella, mas não sei se aguentaria ver o bebê saindo dela,
parecia ser uma visão nada agradável.
Me sentei no corredor encarando a porta enquanto ouvia os gemidos de
Bella, não demorou a papai se juntar a nós, Alice veio também, mas entrou no
quarto para ajudar, e em seguida o medico de Bella chegou, Dr. Garrett sorriu para
mim antes de entrar no quarto, papai sentou ao meu lado no chão abraçando meus
ombros.
Ficamos ali sentados, pelo que pareceu horas, os gemidos e gritos de Bella,
me deixavam apavorados, depois do que pareceu dias ouvimos um choro de bebê,
lagrimas deslizaram pelo meu rosto, meu filho nasceu.
– E uma menina.
– Mas que diabos! – arregalei os olhos, e ela colocou a pequena menina nos
meus braços, suspirei segurando com cuidado minha menininha e fui até Bella
sentando ao seu lado. – Gêmeos. – sussurrei em deleite e ela riu assentindo.
– Eles não são lindos Edward? – me inclinei para ver melhor nosso menino,
ele era perfeito, dez dedinhos nas mãos e nos pés, um narizinho, boca, nariz, tava
tudo ali. Olhei nossa menina conferindo as mesmas coisas e satisfeito me voltei
para Bella.
– Eles são perfeitos. Obrigada Bella. – encostei minha testa na dela que
sorriu beijando meus lábios, a beijei de volta, sussurrando meu amor por ela.
Ouvimos movimentação ao nosso lado e sorrimos para nossa família e amigos.
– Esse é Robert Anthony Cullen. – ela apresentou e fiz o mesmo com nossa
menina
– Edward? Por que Robert? – Jasper perguntou vindo até nós com a ajuda
de Alice. Sorri para Bella.
– Por que de algum modo, nós estamos aqui agora, graças a ajuda do velho
duque Robert, achamos que é um nome apropriado. – ele riu.
– Sim, e eu vou sempre ser grato a ele por isso. Sem sua ajuda eu nunca teria
encontrado Bella.
– Você teria sim. – ela sussurrou tocando meu rosto, seus olhos cheios de
amor e alegria.
– Acredita nisso?
– Com todo meu coração. Eu sabia que você voltaria para mim, eu só tinha
que esperar, um dia você viria, era nosso destino.
Ela estava certa, mesmo sem a ajuda dele, nós nos encontraríamos
eventualmente, já que ela sempre esperaria por mim, mas graças ao velho duque,
nos encontramos nessa vida. Já havíamos esperado demais para nos encontrar e
agora que estávamos finalmente juntos, eu daria o mundo a ela, a compensaria por
todo o tempo que fiquei longe.
Bella nunca mais teria que esperar por mim, agora estávamos juntos e era
assim que ficaríamos enquanto vivermos.
Ninguém sabe ao certo o que ela é, uma deusa, uma bruxa, um ser
amaldiçoado, só se sabe que ela não pode ser humana, pois embora os anos seguem
em frente ela continua presa aos 21 anos, esperando que um dia ele voltasse.
Sempre esperando por seu amado Anthony que partiu para a guerra e
jurou voltar para ela. E ela acreditou em sua promessa. Os anos se passaram, as
décadas vieram e ela continuou esperando. Sempre na pequena casa que fora o lar
que construíram juntos, aguardando a volta de Anthony.
Pois se ele prometera voltar, ela sabia que voltaria, de um jeito ou de outro.
– Realmente é querida.
– E o que aconteceu quando ele voltou? – levei Rob até a cama dando um
beijo em seu cabelo mogno bagunçado assim como o meu.
– Oh não.
– E o que ela fez? – Rob se arrastou para o colo dela e ela sorriu o abraçando
e beijando seu narizinho.
– Ela mostrou para ele que ele era o Anthony dela, mesmo ele estando
diferente.
– E ele se apaixonou por ela novamente? – peguei minha princesinha no
colo soprando um beijo em sua bochecha a fazendo rir.
– É claro que ele se apaixonou. Pois ela era a mulher mais linda do mundo.
– Sim papai, você sabe? Eles viveram felizes para sempre? – sentei na cama
pegando a mão livre de Bella e cruzando nossos dedos.
Fim.