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 COMISSÃO REGIONAL DE DIFUSÃO SUL – CRD SUL

ENCONTRO CRD-SUL – CAXIAS DO SUL – 05 DE NOVEMBRO DE 2022


 

Tema: O VALOR DA UNIDADE LOGOSÓFICA NA CONSTRUÇÃO DOS


MOVIMENTOS DE DIFUSÃO E EXPANSÃO.

Objetivo: Ampliar a compreensão do valor da Unidade Logosófica no nobre propósito


de difundir e expandir a Obra do Maestro Raumsol. 

PROGRAMA

10h às 10h30min Recepção 


Abertura do Encontro
10h30min às
10h45min Direção: CRD SUL

10h45min às Audição da conferência proferida pelo Maestro na Filial


12h30min Montevideo em 17 de agosto de 1962
Coordenação: CDIL (em formação) - Caxias do Sul
12h30min às
Almoço/ Intercâmbio
13h45min
Plenária I
A Unidade Logosófica como um valor indispensável para o avanço
14h às 15h15min da Obra
Direção: CDIL (em formação) – Rio Grande
15h15min às
Cafezinho/Intercâmbio
15h30min
Plenária II 
Consciência da importância de semear o Bem
15h30min às
16h45min (Relato de experiências das Sedes e Movimentos)
Direção: CDIL Porto Alegre
16h45min às
Cafezinho / Intercâmbio
17h15min
Tertúlia
17h15min às Tema: Experiências vividas no Encontro Juvenil em Buenos Aires
18h30min
Direção: Setor Juvenil CRD Sul

“E s n e ce sar io q ue cad a un o se pr e o cu p e p or to do s lo s p ro b lem as q ue cr e a el


cr e cim ie n to de l m o vim ien to lo go só fi co y se ayud e n lo s un os a lo s o tr o s, sab ie nd o , o
me jo r , e n ten d ien do qu e e l sab e r e s ar m o nía, co m o la ign o r an cia e s d iscor d ia. Y cad a
un o p ro pó n gase d e sd e ya cad a d ía h ace r u n po qu ito m ás y e n e se m e jo r se r y hace r
en co n tr ar á n o so lame n te grand e s sati sf accio n e s ínti m as, sin o el m ed io m ás po siti vo
par a lo gr ar afi anz ar se en su pr o ce so de e vo lu ció n .” (Classe ao Pe ntág ono e m
14 / 11 / 19 6 2 Monte v idé u )
       

                
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PLENÁRIA I - 14h às 15h15min


Tema: A Unidade Logosófica como um valor indispensável para o avanço da Obra
Direção: CDIL (em formação) - Rio Grande
Objetivo: Ampliar a compreensão do valor da Unidade nas ações empreendidas em
favor do desenvolvimento da Obra Logosófica

“Para llegar a la unidad se requiere que la vibración sea homogénea. Para que ésta
sea homogénea debe partir de un centro y circunscribir un radio de acción dentro del cual
todos los elementos se compactan para formar una cadena de fuerza invulnerable que
converja siempre en el mismo punto radiante y unificante.” (Axiomas I pág. 68/1)

Para reflexão e intercâmbio:


1) O que faz surgir e dá consistência a Unidade Logosófica?
2) “Toda força é fiel à sua origem, e seu poder consiste na unidade de seu volume.” Como
favorecemos o poder da Unidade Logosófica?
3) Unindo nossos “fragmentos de vontade”, o que somos capazes de realizar?
4) Como podemos colaborar com o Maestro para dar um “grande impulso” à sua Obra?
5) Quando nos unimos na “ação do pensamento” em prol da Obra, o que sentimos e
que efeitos observamos?

Coleção da Revista Logosofia II, 43/5 - “Seja-nos permitido acrescentar, ainda, que toda
força é fiel à sua origem, e seu poder consiste na unidade de seu volume. Só quando se
pretende desnaturalizar seu caráter e sua essência é que a força entra em franca
decomposição, sobrevindo o caos ali onde deveria existir a razão e a vida.”
Coleção da Revista Logosofia III 44/2,3,4 - “(...) É preciso, pois, que em todo momento
tenha presente que se encontra atuando sob o comando de uma ação fecunda em prol de
sua efetiva evolução consciente e, por conseguinte, para seu exclusivo bem, fazendo com
que suas atuações sejam cada vez melhores, e que também mais valiosos sejam os êxitos
que consiga. Quando se atua em conjunto, quando existe uma unidade na ação do
pensamento, obtém-se um número de realizações maior do que o que se obteria caso se
atuasse de forma desunida ou separada e, portanto, desconectada.
Pois bem; uma coisa é poder falar isoladamente, sem outra referência ou apoio que as
próprias afirmações, e outra é falar em nome de uma força representada pela afirmação
unânime de muitos que testemunham suas convicções. E, quando se fala em nome de uma
força assim, deve-se estar como que imantado a ela, respeitá-la e considerar-se parte
integrante dessa força. Isso quer dizer que, se essa força é azul e a pessoa fala em nome
dessa força azul, todas as suas atuações deverão ser azuis. Isso porque, se fala em nome
dessa força azul e atua com a vermelha, ninguém lhe dará crédito, e sua palavra não poderá
ter nenhum valor, nenhuma consistência, já que existe tal contradição.
Acabo de definir algo muito importante, que vocês devem ter sempre presente, em todas as
situações em que se encontrem.”
Introdução ao Conhecimento Logosófico, 59/4,5 – “A unidade da Criação é mantida pela
comunicação constante desta linguagem entre todos os elementos que a formam, inclusive
o homem; qualquer interrupção que se promova alterará essa unidade, produzindo-se, em
consequência, a destruição dos elementos que a perturbam.
       

                
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Todas as formas da linguagem humana foram extraídas da Criação. Com sua linguagem, ela
ensinou o homem a falar e a compreender todo o indispensável para sua existência,
facultando- o, ao mesmo tempo, a construir imagens mentais e plasmá-las na matéria.”

Introdução ao Conhecimento Logosófico, 281/0 – “(...) Enquanto os seres estiverem se


debatendo em pequenas, egoístas e mesquinhas compreensões, a atmosfera estará sempre
viciada e permanecerão como náufragos, tentando se agarrar a algo firme para se salvar,
enquanto suas forças se esgotam num empenho estéril. Todos aqui, que não são náufragos,
podem atuar de outra maneira e subir um degrau mais a cada dia na escada que leva à
perfeição; desse modo, o conhecimento superior iluminará suas inteligências e fará com que
não existam conflitos em ninguém. E quando terminarem em cada um as contradições, os
desacordos e as desinteligências, se haverá conquistado a própria unidade e então se estará
capacitado para conduzir os demais a encontrá-la, cumprindo assim a verdadeira missão do
ser humano. (...)”
Tratado Elemental, 80/4, 81/1 – A sociedade foi assim se dividindo em uma quantidade de
partes, sempre com base em convênios ou pactos mútuos, estabelecidos sobre um interesse
coletivo. Por esta causa, o que se tem dado em chamar sociedade não é mais que uma série
de compromissos acordados pelos que fazem parte da mesma; enquanto eles existirem, os
seres estarão ligados, oprimidos, e não haverá unidade apesar de haver sociedade.
No Sendero (Obra Logosófica), a sociedade, como agrupamento de seres reunidos por
interesses em um meio ambiente comum, sem o menor vínculo de união fraternal, não
existe, pois o movimento raumsólico tende a formar uma sociedade superior encaminhando
o sentimento para uma irmanação coletiva, porém onde cada um deve estar efetivamente
consciente da posição que lhe corresponde dentro da mesma de acordo com sua evolução,
capacidade e merecimentos. Se chegará assim à tão buscada unidade que porá fim à
prejudicial e às vezes até cruel separatividade, dado que divide em pedaços a humanidade.
E esta unidade será a que substituirá essa sociedade formada por interesses e
compromissos; a que trará paz aos seres e colocará entre eles mais amor e mais
compreensão.

Classe para Diretores e Subdiretores de Núcleos em Buenos Aires, 13/03/1958 – “7. Eu


sempre assinalei algo que os discípulos devem cultivar - se já não o têm por inata herança - é
a conciliação. O discípulo deve procurar sempre conciliar tudo. Não há diferenças nem
desavenças que não possam ser conciliadas: tudo deve ser conciliado. E não digo apenas no
núcleo; na vida, em todos os momentos deve privar sempre esse espírito de conciliação. É
isso que aproxima os seres, que cria simpatia, afeto - que tanto necessitam os seres
humanos para sua própria felicidade, para sua paz. Por isso no núcleo deve ser tudo
conciliação, deve-se usar muito tato, fazer um culto do tato para poder conhecer cada
psicologia como a própria, se se quer, se é possível, e levar cada um pelo caminho da
compreensão a essa conciliação que é base de todas as coisas".
Conferência Montevidéu – 20.07.61 - “Discípulos, estamos em momentos de dar um
grande impulso à Obra. Que ninguém falte ao encontro e inscreva seu nome no quadro, no
formoso quadro que fala da colaboração ativa de cada um, para que não sejam uns poucos
os que assumam a responsabilidade e tenham que fazer um grande esforço para levar a
Obra para diante. Todos terão, assim, a oportunidade de colaborar, de ser úteis, sobretudo
para quem lhes faz tanto bem, e que é colaborar nesta Obra para que esta se estenda pelo
mundo, que não seja para uns poucos, porque aqui não cabe o egoísmo, cabe o altruísmo.
Que ninguém guarde para si a felicidade que aqui vocês recebem, porque essa felicidade se
       

                
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engrandece quando se faz felizes a outros e se podem buscar muitos meios para fazer os
demais felizes, porque nesta felicidade vai implícita a própria. O egoísta faz morrer dentro
dele todo traço generoso e sepulta também, dentro de si, a boa recordação que os demais
poderiam ter tido dele.
Que ninguém faça as coisas só para si. Não; não se encerrem no mutismo do nada, a vida
tem que ser ampla, tem que se expandir, tem que receber e dar, e, quanto mais se dá, mais
se recebe. Isto é o grande, isto é o que a Logosofia tem, ilumina as mentes não para que cada
um guarde essa luz interna e se apaguem seus olhos, ao invés de brilhar para que os demais
vejam a felicidade, e a busquem em cada um, e a possam dar aos demais. A luz deve
resplandecer sempre, jamais deve ficar dentro de cada um. É a única forma de poder chegar
a dizer um dia: “Passei pela Terra e fiz muito bem; não importa a quem, mas eu o fiz. Fui
capaz de fazê-lo, de colaborar numa Obra grande, que abarcará todos os confins”. Mas é
necessário que cada um compreenda que tem que se identificar com esta Obra, que não
deve deixá-la somente para os momentos que lhe ficam livres. Não; é necessário pensar, se
possível for, todos os dias na Obra; é o mundo dos discípulos, é aqui o lar de todos. Aqui
sossegam as mentes que, no dia, tiveram algum desassossego. Aqui vêm inspirar-se, vêm
sentir a imanência do grande, do generoso, do justo. E, assim, todos poderão também, um
dia, ser donos, senhores, desta Obra que o mundo haverá, em dias não distantes, de celebrar
como o acontecimento mais grandioso da História.”
Introdução ao Conhecimento Logosófico, 142/1 - Diferente é quando os seres humanos,
vinculando-se uns aos outros em estreita compreensão do que significa uma verdadeira
irmandade de ideais e de consciência nos propósitos que guiam a existência, prestam-se
auxílio em mútua colaboração e, juntos, unidas todas as vontades, ou, melhor dizendo, os
fragmentos de vontade que cada um pode oferecer como concurso próprio para superar a
existência geral, contribuem para que se vençam os obstáculos e os espíritos se fortaleçam,
estimulados, dia após dia, pela convicção cada vez maior de que nessa força de união reside
um fragmento da força universal.

(Conferência Montevidéu - 19.08.60)


Es necesario que se forme un ambiente de comprensión entre todos, se den cuenta de la
magnitud, de las proyecciones que tiene esta obra. Esta obra no se hace para unos cuantos;
está destinada a toda la humanidad. (…)
La semilla logosófica, debe pues, ser difundida y, como he dicho, difundida con inteligencia
para que haga el bien, para que cumpla con su cometido, y para que sean muchos los que
puedan beneficiarse con la enseñanza. (…)
Tratemos de que la palabra logosófica llegue a tiempo para paralizar esas manos que día a
día son tentadas para destruir a la especie humana, y veremos así cumplirse lo que no hace
mucho dije: que los hombres al fin habrán de convencerse que sólo pensando y sabiendo es
posible existir en este mundo, sin tantos sobresaltos, sin tantas angustias, sin tantos
sufrimientos.
Y los que aprenden a pensar, los que siguen el camino del saber trascendente y se van
liberando de todos los prejuicios, deben tender su mano para que otros hagan lo mismo; y
de esa liberación surgirá entonces la paz real para todas las almas y para el mundo.
       

                
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PLENÁRIA II- 15h30min às 16h45min

Tema: Consciência da importância de semear o Bem


Direção: CDIL Porto Alegre
Objetivo: Ampliar a consciência do nobre propósito de expandir o Bem recebido,
agigantando a Obra Logosófica.
“(...) Mas eu disse na vez passada que havia duas classes de difusão: uma, dedicada
a interessar as pessoas para a Fundação e outra, a informação geral, que não se descuide
também. Isto foi feito numa medida muito pequena.” (Classe al conselho, Montevideo 14-03-
63)

“Si la semilla se guarda en vez de ser sembrada a su tiempo, de cierto no


germinará, aunque se tenga en ella la más grande fe.” (Axiomas, tomo II, pag. 22)

Para reflexão e intercâmbio:

1. “Pode haver algo mais terno, mais doce, mais agradável que saber-se com o poder
suficiente para levar consigo pensamentos capazes de brindar a outros o bem que
contêm?” De que forma tenho brindado este Bem que recebo do Maestro aos
demais seres?
2. Como podemos, em conjunto, agigantar a Obra Logosófica para que a
humanidade venha se beneficiar dela de forma mais rápida e efetiva?
3. Para Difundir e expandir o Bem, quais são os principais desafios do momento
atual?

4. Relatos de experiências.

Agigantar a Obra deve ser preocupação constante do discípulo:


“Considero o momento atual imbatível para estender tudo quanto seja possível a Obra
Logosófica. Cada setor da atividade logosófica deve fazer seu este pensamento e na parte
que lhe concerne deve buscar a forma mais inteligente e eficaz de dar expansão ao
Movimento de maneira que se promova no maior número de direções. Deve ser
preocupação constante, discípulos, o agigantar a Obra para que esta abarque cada vez
espaços mais dilatados nos âmbitos do mundo.” (Mensagem 11.08.62)

A Obra é para toda a humanidade:


“Quantas vezes vi os discípulos trabalhar com entusiasmo, com alegria em seus quefazeres
logosóficos, mas sem ver ainda formado neles o conceito universal da Obra, sua imensa
transcendência, e assim, esses quefazeres mais de uma vez se tornaram áridos, justamente
pela falta dessa compreensão ampla, plena, de suas projeções universais. Não viam senão
aquilo que estava ao seu redor, esquecendo que a Obra logosófica é para toda a
humanidade, que se está gestando nela uma nova civilização, uma nova cultura, e que
       

                
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deviam rejeitar de si todo pensamento que obstruísse ou dificultasse o desenvolvimento


compreensivo e amplo de sua atividade.
A obra não poderá ir em frente com os poucos discípulos de sempre; com os mesmos de
sempre. É necessário reunir nela muitos seres capazes de se converter-se em mensageiros
invencíveis do pensamento logosófico. (Palavras ao Pentágono Montev.-19/01/62)

Fazer o Bem com o ensinamento é fazer o Bem com consciência:


Pode haver algo mais terno, mais doce, mais agradável que saber-se com o poder suficiente
para levar consigo pensamentos capazes de brindar a outros o bem que contêm? Penso que
não. Também vós podeis apreciá-lo assim porque conheceis o que pode a mente quando
possui pensamentos que a fortalecem e imunizam contra o mal. É sentir-se possuidor de
algo indestrutível; é como se uma tênue rajada de eternidade passasse por dentro,
deixando-lhe o hálito do imperecível, do incorruptível, que é o próprio bem que se manifesta
na própria mente. Eu lhe dou a oportunidade de sentir isto. Nenhum de vocês poderá dizer
que eu o privei dela.
Fazer o bem com o ensinamento é fazer o bem com a consciência, sabendo que não ficará
inativo dentro da mente onde penetra. O pensamento contido nela obra sobre a do que o
recebe de modo que os demais pensamentos que ali se encontram aprendam a conduzir-se
tomando exemplo de sua condição ativa e construtiva. Se trata de pensamentos que levam
consigo o bem, a paz, a felicidade. (Conferência em Buenos Aires-23/06/62 §1,2)

Tudo deve colaborar para a maior expansão da Obra:


A obra é una e indivisível, e ainda que pela sua organização as atividades devam distribuir-se
nela em setores, comissões, núcleos, etc., sempre deve privar na mente dos discípulos o
conceito universal de que é indivisível e que tudo que concorra nela, deve concorrer a sua
maior expansão, para que o conhecimento que difunde chegue a todos os confins da terra.
Muito mais agora em que vemos culminar, depois de séculos de obscurantismo, o processo
de povos e nações que não encontram solução aos problemas criados pela grande
impostura, a raiz da ignorância que derramou sobre o mundo. (Palavras ao Pentágono de
Montevidéu em 19/01/62-§14)

A difusão deve ser ampla, para todo o mundo:


Discípula: Me parece que uno de los motivos porque no se hace difusión, es porque hay
mucho escepticismo.
Maestro: No, eso es porque confunden difusión con información. La difusión debe ser
amplia, para todo el mundo, para todo el mundo. La información sólo es para aquellos en los
cuales se observa la posibilidad de que puedan asistir; pero la difusión es otra cosa, es para
todos sin excepción. (Conversação Montevidéu - 27/1/63)

Quanto mais o discípulo colabora na Obra, mais se aproxima do Mestre:


Há uma sabedoria de sabedoria que é: saber ensinar. Eu sou amigo de todos os meus
discípulos e a todos ensino com amor. Mas esse amor não é o que vocês conhecem. O amor
do Mestre transcende o Mestre para que o discípulo evolua conscientemente. Que sacrifício
os discípulos fazem para corresponder ao Mestre? O Mestre faz constantemente sacrifícios.
Pensai na Lei de Correspondência: quanto mais o discípulo colaborar na Obra mais se
aproxima do Mestre. Ao que tem mais lhe será dado, mas o centavo há que saber cuidar.
(Conferência em Rosário- 16/12/56 par 18)
       

                
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Os discípulos formam com a Obra uma só e única coisa:


Hoje, com mais firmeza e com mais segurança do que nunca, estão todos apoiando a Obra
Logosófica, à qual haverão de oferecer sempre seus melhores empenhos. Sendo cada uma
parte ativa da mesma, formam com ela uma só e única coisa; devem, pois, querê-la,
defendê-la e propiciar sua expansão como algo próprio, como algo que pertence ao mais
íntimo de seu ser; para isso devem elevar o pensamento, a fim de poder colocar-se na
melhor posição. Será muito grato a cada um saber que, para aqueles que virão amanhã, ou
seja, no futuro, já serão veteranos. (Introdução ao Conhecimento Logosófico, 317/1)

A nobre profissão de fazer o Bem:


Além do incentivo que o conhecimento logosófico cria na alma humana, o fato de exercer,
em prática constante, a nobre profissão de fazer o bem, começando pelo que se faz à própria
vida, permite desenvolver uma atividade que a inteligência intensifica em relação direta
com os estímulos que recebe, traduzidos, seja em formosos resultados, seja na repercussão
feliz dos esforços. Dessa maneira, cria no homem condições novas para sua vida e, após
empenhos reiterados, este consegue vencer a inércia que o oprimia, debilitando-o
psicológica e moralmente. A essa altura de sua realização logosófica é fácil para ele admitir
que os conhecimentos que antes tinha sobre a vida e sua função primordial eram
rudimentares, uma vez que não iríamos longe se afirmássemos que a maioria dos seres não
avançou grande coisa na investigação que se interna nas profundidades da consciência
humana. (Introdução ao Conhecimento Logosófico, 370/1)

Facilitar a Obra Magna da Criação:


Cada ser humano deve aprender, pois, a servir a si mesmo, a ser capaz de realizar com bom
ânimo seus próprios afazeres. Desse modo, com seu exemplo poderá ajudar os demais na
adoção desta conduta, tão prática quanto benéfica. Fica também entendido que jamais
deveremos nos sentir incomodados ou desconfortáveis; é preciso dominar essa deficiência e
estar sempre bem-dispostos; somente diante de uma boa disposição os incômodos e os
pesares fogem, os quais, com frequência, provocam o homem até fazê-lo cometer coisas que
nem sequer havia pensado.
Esta é uma nobre tarefa que cada um, como operário de si mesmo, deve ir realizando, por
traduzir-se numa obra que representa a própria vida e na qual conseguirá obter para si o
mais elevado pagamento que se pode receber, que é a felicidade conquistada pelo esforço
individual, que não prejudica ninguém, ao contrário, ajuda os demais a que possam também
realizá-la para serem igualmente felizes, aumentando, assim, a própria felicidade e tornando
possível o cumprimento de todos os anelos, ao facilitar com isso a Obra Magna da Criação.
É necessário que se compreenda isso sem levar a mente além de onde vão as palavras e de
onde elas se situam. De outra maneira não será possível obter compreensões claras deste
ensinamento que, como um banho de luz, iluminará suas mentes. Dia após dia sentirão um
novo vigor, um novo ânimo, ao mesmo tempo que aumentará sua capacidade para fazer o
bem conscientemente, certos de focalizar os conceitos em sua verdadeira essência e de
alcançar compreensões inequívocas das coisas que irão servir depois para o próprio
aperfeiçoamento. (Introdução ao Conhecimento Logosófico, 268)

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