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G abarito das

A utoatividades

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2018

Elaboração:
Prof.ª Ana Luisa Fantini Schmitt

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

Questão única - Para exercitar, você pode montar a árvore de


possibilidades para o exemplo anterior. Outra sugestão é acrescentar
mais um tipo de roupa para montar o conjunto. Que tal pensar se você
tivesse que escolher também entre três casacos? Será que suas opções
aumentariam?

R.: Agora, além de sete blusas, quatro calças e dois sapatos você tem também
três casacos.
Pelo princípio fundamental da contagem, suas opções serão:
7 · 4 · 2 · 3 = 168 opções diferentes de conjuntos, ou seja, suas opções
aumentariam sim!

TÓPICO 1

Questão única - Você percebeu a diferença quando a ordem dos


elementos importa e quando ela não importa? Essa é a principal
P
diferença entre arranjos e combinações! R
O
B
Faça um rápido exercício, considere os números 3, 5 e 7. Agora forme as A
B
combinações e os arranjos possíveis com estes elementos, tomados dois a I
dois. L
I
D
A
R.: Combinações: 35 – 37 – 57 D
Veja que a ordem não importa, e o que vale é formar números com algarismos E

diferentes e entender que o 35 e o 53 seriam a mesma representação para E

o 3 e o 5. E
Arranjos: 35 – 37 – 53 – 57 – 73 – 75 S
T
Veja que a ordem importa, afinal, invertendo a posição dos números, obtemos A
T
um novo número! Í
S
T
I
C
A
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 1

Questão única - Antes de passar para o próximo tópico, olhe só a questão


que estava no ENADE 2005 (questão 12) do curso de Licenciatura em
Matemática.
Um restaurante do tipo self-service oferece 3 opções de entrada, 5 de
prato principal e 4 de sobremesa. Um cliente desse restaurante deseja
compor sua refeição com exatamente 1 entrada, 2 pratos principais
e 2 sobremesas. De quantas maneiras diferentes esse cliente poderá
compor a sua refeição?
Tente você resolver esta situação! A dica é montar o esquema de
possibilidades de acordo com a quantidade de entradas, pratos principais
e sobremesas que o cliente vai comer. Saiba que a resposta é 180.

R.: Entrada: 3!/(1!2!) = 3/1 = 3


Prato principal: 5!/(2!3!) = (5.4)/(2.1) = 10
Sobremesa: 4!/(2!2!) = (4.3)/(2.1) = 6
Ao multiplicar as possibilidades de entrada, prato principal e sobremesa
chegamos em 3 ∙ 10 ∙ 6 = 180

TÓPICO 1

Questão única - Exercite agora mesmo, desenvolva (x + a)n para n = 4


e para n = 5.

P
R.: Para n = 4, (x + a)4 = 1x4 + 4x3a + 6x2a2 + 4xa3 + 1a4
R Para n = 5, (x + a)5 = 1x5 + 5x4a + 10x3a2 + 10x2a3 + 5xa4 + 1a5
O
B
A
B
I
L TÓPICO 1
I
D
A Questão única - Agora, acadêmico(a), é com você! Faça o mesmo
D
E procedimento do exemplo 1, só que utilize (x - 5)6. A sugestão é que
E
você encontre o terceiro e o quinto termos e desenvolva utilizando o
Binômio de Newton. Lembre-se dos passos a serem seguidos! E outra,
E
S lembre-se de que (x - 5)6 é o mesmo que (x + (- 5))6.
T
A
T R.:
Í
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD

TÓPICO 1

1 Uma fábrica de bicicletas produz três modelos diferentes e para cada


um deles os clientes podem escolher entre cinco cores e dois tipos
de assentos. Além disso, opcionalmente, pode ser acrescentado
o espelho retrovisor ou o assento traseiro ou ambos. Quantos
exemplares diferentes de bicicletas você pode escolher nesta fábrica?

R.: Trata-se de uma série de escolhas:


• escolha do modelo (3 modos)
• escolha da cor (5 modos)
• escolha do assento (2 modos)
• escolha do opcional espelho retrovisor (2 modos: sim ou não)
• escolha do opcional assento traseiro (2 modos: sim ou não)
Então há 3 ∙ 5 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 120 exemplares diferentes de bicicletas.

2 Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA apresentam as vogais


juntas, na ordem alfabética? E as vogais juntas, em qualquer ordem?

R.: A palavra MATEMÁTICA possui 10 letras, sendo que as vogais são 5 e


na ordem alfabética aparecem assim: AAAEI
Entendendo que a sequência de vogais deve ocupar o espaço de 5
letras sequenciais, temos a possibilidade de permutar 6 vezes, gerando
anagramas 2,2 6! 6⋅5⋅4⋅3⋅ anagramas.
P6 = = = 180
2!⋅2! 2
P
E as vogais juntas, em qualquer ordem? R
O
Se as vogais podem estar em qualquer ordem, multiplicamos os 180 B
A
anagramas do item anterior pelas possibilidades de combinação das próprias B
5! I
P53 = = 5 ⋅ 4 = 20
vogais no espaço que ocupam, o que resultará em 2
0 . L
3! I
D
A
Assim, com a possibilidade de considerar as vogais em qualquer ordem, os D
anagramas são 3600. E

3 Com os algarismos ímpares, quantos números de quatro algarismos E


distintos, maiores que 5 319, você pode escrever? S
T
A
T
R.: Considere os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9 para completar as 4 lacunas Í
S
T
I
C
A
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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>5
* 1º algarismo maior que 5: → 2·4·3·2 = 4848
2 432

=5 >3
* 1º algarismo igual a 5 e 2º algarismo maior que 3: → 1·2·3·2 = 12
1 2 32
12

* 1º algarismo igual a 5, 2º algarismo igual a 3 e 3º algarismo maior que 1:


= 5 = 3 >1
→ 1·1·2·2 = 4
1 1 2 2

* 1º algarismo igual a 5, 2º algarismo igual a 3, 3º algarismo igual a 1 e 4º


algarismo
maior que 9:

Assim 48 + 12 + 4 + 0 = 64 são os números que podem ser escritos.

4 Um químico possui 10 tipos de substâncias. De quantos modos


possíveis pode associar 6 destas substâncias se, entre as 10,
duas somente não podem ser juntadas porque produzem mistura
explosiva?

R.: Os compostos que não podem se misturar serão A e B. Exceto estes, há


mais 8 que não têm nenhuma restrição. Então há 3 possibilidades:
i) Associar a substância A e mais 5 substâncias entre as outras 8.
P
R Já temos a substância A e queremos escolher 5 entre as 8 restantes. Para
O isso temos que calcular o número de combinações de 8 elementos tomados
B
A 5 a 5, ou seja C(8, 5):
B
I C(n, p) = n!/[p!.(n - p)!]
L C(8, 5) = 8!/[5!.(8 - 5)!]
I
D C(8, 5) = 56
A
D Então, com a substância A, como não podemos misturar a substância B,
E podemos formar 56 misturas de 6 compostos.
E ii) Associamos a substância B e mais 5 substâncias entre as outras 8. Já
E temos a substância B e queremos escolher 5 entre as 8 restantes. Para isso
S temos que calcular o número de combinações de 8 elementos tomados 5 a
T
A 5 novamente:
T
Í C(8, 5) = 56
S Então, com a substância B, como não podemos misturar a substância A,
T
I podemos formar 56 misturas de 6 compostos.
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
iii) Associamos 6 das 8 substâncias sem problemas. Agora precisamos
calcular o número de subconjuntos de 6 elementos que podemos formar a
partir do conjunto de 8 elementos. Isso é obtido pela fórmula da combinação
de 8 elementos tomados 6 a 6:
C(n, p) = n!/[p!.(n - p)!]
C(8, 6) = 8!/[6!.(8 - 6)!]
C(8, 6) = 28
Então podemos formar 28 misturas de 6 elementos com os 8 elementos fora
A e B.
Para saber o total de misturas temos que somar os itens i), ii) e iii), que são
todas as associações possíveis: 56 + 56 + 28 = 140 maneiras.

5 Na figura a seguir há 9 pontos, entre os quais não há 3 colineares,


exceto os 4 que marcamos numa mesma reta. Quantos triângulos
existem com vértices nestes pontos?

R.: Caso não existissem os 3 pontos colineares, o número de triângulos seria C(9,
3). Porém, desse número, devemos subtrair as combinações formadas por 3
pontos escolhidos entre os 4 alinhados, isto é, C(4, 3), pois essas combinações
não correspondem a triângulos.
P
Assim, o número de triângulos é resultante da subtração entre C(9, 3) e C(4, 3). R
Logo: C(9,3) – C(4, 3) = 84 – 4 = 80. O
B
A
B
6 De uma novela participam 8 atores e 12 atrizes. Para uma cena que será I
filmada na Europa, apenas 6 participantes deverão viajar, sendo 3 atores L
I
e 3 atrizes. De quantos modos podem ser escolhidos os participantes D
A
desta cena? D
E

R.: Observe que são duas combinações, uma para atores e outra para atrizes. E

Temos então uma multiplicação das combinações C(8,3) e C(12,3), o que E


resultará em S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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7 Numa urna há 12 etiquetas numeradas, 6 com números positivos e
6 com números negativos. De quantos modos podemos escolher 4
etiquetas diferentes tais que o produto dos números nelas marcados
seja positivo?

R.: Para que o produto seja positivo, devem-se considerar as seguintes


situações:

- 4 etiquetas positivas;

- 4 etiquetas negativas;

- 2 etiquetas positivas e 2 negativas.

8 Na loteria são sorteados 6 números entre os naturais 0, 1, 2, 3, ..., 60. Quantos


são os resultados possíveis para o sorteio? Quantos são os resultados
possíveis formados por três números pares e três ímpares? Quantos são
os resultados possíveis com pelo menos quatro números pares?

R.: Os resultados possíveis são

(mais de 50 milhões).

Para 3 números pares e 3 ímpares temos:


P
R - Pares:
O
B
A
B
I
- Ímpares:
L
I
D
A Multiplicando possibilidades de pares e ímpares, temos 16.483.600 (mais
D
E de 16 milhões).
E Para pelo menos 4 números pares, temos:
E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
NEAD
Somando as 3 possibilidades 11.921.175 + 4.275.180 + 593.775 = 16.790.130

9 Sobre uma mesa estão 4 copos de suco de laranja, 3 de caju e 2 de


manga. De quantos modos diferentes pode-se distribuí-Ios entre 9
crianças, dando um copo de suco para cada uma?

R.: Temos 9 crianças e 9 copos de sucos, de frutas diferentes (4 de laranja,


3 de caju e 2 de manga).
Vamos interpretar como sendo uma permutação com repetições, o que
resultará em

10 De quantos modos podemos formar uma sucessão de três números


naturais (a, b, c), não necessariamente distintos, cuja soma é igual
a 10?

R.: Considere o primeiro número natural o 1. Temos, por tentativas, iniciando


no 1; considere ainda que cada tentativa tem suas permutações:

P
R
O
B
A
B
I
L
I
O que resulta em 3 + 6 + 6 + 6 + 3 + 6 + 3 + 3 = 36 sucessões. D
A
D
E
11 0 gráfico da função y = ax + b no plano cartesiano é uma reta. Se a e
b são números inteiros, 1 ≤ a ≤ 9 e 1 ≤ b ≤ 9, quantas retas podem-se E

traçar? E
S
T
R.: Vamos considerar então 9 números para a e 9 números para b. A
T
Para traçar uma reta é necessário haver dois pontos. Considerando que b é Í
S
o ponto em que a reta corta o eixo y, temos 9 possibilidades para cada valor T
de a, o que resulta em 81 possibilidades. I
C
A
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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12 Num restaurante, o cardápio oferece escolha entre cinco sopas, três
pratos principais, quatro sobremesas e seis bebidas. Uma refeição
consiste obrigatoriamente num prato principal e numa bebida,
podendo ser acrescidos, opcionalmente, de uma sopa, ou de uma
sobremesa, ou de ambas. Quantos tipos de refeições, todas diferentes
entre si, podem-se fazer?

R.: Para compor uma refeição, temos que escolher, obrigatoriamente, um


prato principal, o que pode ser feito de 3 modos distintos, uma bebida, que
pode ser escolhida de 6 modos distintos.
Agora, com relação à escolha da sopa, temos 6 opções distintas, os 5
tipos disponíveis no cardápio e a opção de não acrescentar uma das sopas
à refeição.
De modo semelhante, temos 5 opções para a escolha da sobremesa: os
4 tipos disponíveis no cardápio e a opção de não escolher nenhuma delas.
Portanto, é possível fazer 3 x 6 x 6 x 5 = 540 tipos de refeições, todas
diferentes entre si.

13 Uma fábrica de automóveis produz três modelos de carros. Para cada


um, os clientes podem escolher entre sete cores diferentes; três tipos
de estofamento, que podem vir, seja em cinza, seja em vermelho;
dois modelos distintos de pneus; e entre vidros brancos ou vidros
verdes. Ademais, opcionalmente em um pacote, é possível adquirir
os seguintes acessórios: um porta-copos; uma de duas marcas de
rádio ou um modelo de CD player; um aquecedor de bancos; e um
câmbio automático. Quantos exemplares de carros distintos entre si
a fábrica chega a produzir?
P
R
O
B
R.: Vamos multiplicar as possibilidades de montagem do carro: 3 modelos x
A 7 cores x 3 tipos de estofamento x 2 cores de estofamento x 2 modelos de
B
I pneus x 2 modelos de vidros. Até aqui há 504 possibilidades.
L
I
Com os opcionais temos, 2 (com ou sem porta copos) x 4 (com um dos dois
D rádios, ou o CD player ou sem som) x 2 (com ou sem aquecedor de bancos)
A
D x 2 (com ou sem câmbio automático), o que resulta em 32 opções.
E
Assim, temos 504 x 32, ou seja, 16.128 opções de montagem do carro.
E

E 14 Deseja-se dispor em fila cinco estudantes para uma apresentação na


S
T
escola: Jairo, Débora, Emília, Cristiane e Rafael. Calcule o número
A das distintas maneiras que elas podem ser dispostas de modo que
T
Í Cristiane e Rafael fiquem sempre vizinhos.
S
T
I R.: Imagine que Cristiane e Rafael sejam uma pessoa e ocuparão 1 posição, ok?
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
_, _, _, _, _
Sendo assim, temos não mais 5, e sim 4 posições para preencher, das quais
uma é de Cristiane e Rafael juntos, e as outras três de Jairo, Débora e
Emília.
Temos então: 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24 maneiras de dispor os estudantes.
Porém Cristiane e Rafael podem trocar de lugar na posição em que ocupam,
o que indica que devemos multiplicar as 24 maneiras por 2, resultando em
48.
15 Considere os números obtidos do número 12.345 efetuando-se todas
as permutações de seus algarismos. Colocando esses números em
ordem crescente, qual o lugar ocupado pelo número 43.521?

R.: Primeiro vamos considerar os números iniciados em 1, 2 e 3.


Iniciando em 1, temos 1 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24, o mesmo para os iniciados em
2 e em 3. Ou seja, são 72 números iniciados em 1, 2 ou 3 (72 maneiras).
Dos iniciados em 4 queremos o 43.521. Podemos contar todos os possíveis
números iniciados em 4 seguidos de 1, veja: 41235 – 41253 – 41325 –
41352 – 41523 – 41532 (6 maneiras).
O mesmo vale para os iniciados em 42 (6 maneiras).
Para os iniciados em 43, temos:
43125 – 43152 – 43215 – 43251 – 43512 – 43521
Observe que encontramos o número que queríamos! (6 maneiras). Sendo
assim, o 43.521 ocupa a posição 90 de todos os números formados com os
algarismos 12.345.

16 Calcule quantos números múltiplos de três, de quatro algarismos


distintos, podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9. P
R
O
R.: Para ser múltiplo de 3 o número deve ter uma característica, ter a soma B
A
de seus algarismos divisível por 3. Para resolver este problema a sugestão é B
I
listar todas as possibilidades de números de 4 algarismos distintos, iniciando L
pelo 2, por exemplo, que atendem à regra. I
D
Por exemplo: 2.346 é divisível por 3, pois ao somar 2+3+4+6 resulta em 15, A
D
que é divisível por 3. E
Fazendo o mesmo com as demais possibilidades, chega-se ao resultado final. E
Resultado final = 72 números.
E
S
17 Uma pessoa faz uma relação de nomes de onze pessoas amigas. T
A
Calcule de quantas maneiras ela poderá convidar cinco destas pessoas T
Í
para jantar sabendo-se que na relação há um único casal inseparável. S
T
I
R.: Neste caso, resolva considerando as duas situações. Primeiro, considere C
A
que o casal não será escolhido, depois, considere que o casal será
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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escolhido. Utilize a questão 4 como diretriz para esta resposta. Resposta =
210 maneiras.

18 Num zoológico há dez animais, dos quais devem ser selecionados


cinco para ocupar determinada jaula. Se entre eles há dois que devem
permanecer sempre juntos, encontre o total de maneiras distintas de
escolher os cinco que vão ocupar tal jaula.

R.: Para responder a esta pergunta siga o mesmo método da pergunta 17.
Resposta = 112 maneiras.

19 Tomam-se 6 pontos sobre uma reta e 8 pontos sobre uma paralela a


esta reta. Quantos triângulos existem com vértices nesse conjunto
de 14 pontos?

R.: Como três pontos colineares não formam um triângulo é necessário que
enquanto dois pontos estiverem em uma reta o terceiro ponto esteja na
outra. Assim, considerando 2 pontos na 1ª reta e um na 2ª, temos: C(6,2)·8 =
15·8 = 120. E considerando 2 pontos na 2ª reta e 1 na 1ª temos: C(8,2)·6 =
28·6 = 168.

20 A diretoria de uma empresa multinacional é constituída por 7 diretores


brasileiros e 4 japoneses. Quantas comissões de 3 brasileiros e 3
japoneses podem ser formadas?

R.: Não há ordem de importância nesta diretoria, por isso trata-se de uma
combinação. Basta fazer uma combinação para os brasileiros e uma para os
P
R japoneses e multiplicá-las. Observe:
O
B
C(7,3)·C(4,3) = 35·4 = 140
A Multiplicando as duas combinações, temos 140 possibilidades de formar a
B
I diretoria com brasileiros e japoneses.
L
I
D 21 Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. De quantos modos
A
D é possível tirar 7 bolas das quais pelo menos 4 bolas sejam pretas?
E

E R.: Considere que pelo menos 4 devem ser pretas. Então, poderemos ter:
E • 4 pretas e 3 brancas: C(10,4)·C(6,4) = 120·15 = 1.800
S
T
• 5 pretas e 2 brancas: C(10,2)·C(6,5) = 45·6 = 270
A • 6 pretas e 1 branca: C(10,1)·C(6,6) = 10·1 = 10
T
Í Somando as 3 possibilidades temos 1.800 + 270 + 10 = 2.080 modos.
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
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22 Numa reunião de 20 professores, exatamente 6 lecionam Matemática.
Qual o número de comissões de 4 professores que podem ser
formadas de modo que exista no máximo um professor de Matemática
na comissão?

R.: Seguindo a mesma linha de raciocínio da pergunta 21, vamos pensar


nas situações. Utilizando o princípio fundamental da contagem, pode-se
resolver:
• 1 professor de matemática e 3 de outras disciplinas: 6 ∙ C(14,3) = 6 · 364 =
2.184
• Nenhum professor de matemática e 4 de outras disciplinas: C(14,4) = 1.001
Somando as duas possibilidades de formar as comissões, temos 2.184 +
1.001 = 3.185.

23 Num exame, um professor dispõe de 12 questões que serão entregues


a três alunos, cada um recebendo quatro questões. Quantas diferentes
situações teremos?

R.: Primeiro pense em quantas possibilidades de provas podemos formar se


temos 12 questões para utilizar 4. Observe: 12 ∙ 11 ∙ 10 ∙ 9 = 11880
Como temos 11.880 possibilidades de provas com 4 questões, podemos
contabilizar as possibilidades que os três alunos poderão receber:
11880 ∙ 11879 ∙ 11878 = 1.676.253.292.560 (mais de 1,5 trilhão).

24 Qual é o valor do termo médio do desenvolvimento de (2x + 1)8?

R.: Pelo Triângulo de Pascal, temos os seguintes elementos:


P
R
1 8 28 56 70 56 28 8 1 O
B
A
B
Assim, o termo médio é o que acompanha o 70. I
L
Ou você também pode entender o termo do meio como o quinto termo, uma I
vez que no desenvolvimento de (2x + 1)8 há 9 termos, pois n = 8. Lembre- D
A
se de que o número de termos é sempre n + 1, ou seja, 9. Sendo assim, o D

8
E
Termo Geral é dado por: T =   (2x)8 – k 1k E

k 
k+1
E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Lembre que n é igual a 8 e que o expoente de 2x somado ao expoente de 1,
que é k, deve resultar em 8.
Para obter o quinto termo considere k = 4, pois k+1 = 4+1 = 5

8 8!
Quinto termo T5 = T4+1 =   (2x)8 – 4 ·14 = (2x)4 = 1120x4
 4 4!. 4!
3
25 Determine o coeficiente de x do desenvolvimento de (4x – 5)5.

R.: O x3 no desenvolvimento de (4x - 5) 5 é o terceiro termo.


Para obter o terceiro termo (n = 3), considere k = 2, pois k = n - 1.

5 5!
Quarto termo ⇒ k = 2 ⇒ T =   4x5 – 2 (-5)2 = 4x3 . 25 = 500x3
2 3!. 2!

26 Determine o termo geral do desenvolvimento de (3x + 5)7.

R.: No desenvolvimento de (3x + 5)7 há 8 termos, pois n = 7. Lembre-se que


o número de termos é sempre n + 1, ou seja, 8. Sendo assim, o Termo Geral
é dado por: T = 7
  (3x)7 – k 5k
k 
k+1

P
R Lembre que n é igual a 7 e que o expoente de 3x somado ao expoente de 5,
O
B que é k, deve resultar em 7.
A
B
I 27 Encontre o coeficiente de x5 no desenvolvimento de (1 - x) 8.
L
I
D
A
R.: O x5 no desenvolvimento de (- x + 1) 8 é o 4º termo
D
E
8 8!
E Quarto termo ⇒ T4 = T3+1 =   (-x)8 – 3 13 = (-x)5 . 1 = -56x5
E  3 5!. 3!
S
T
A
T
28 Desenvolva (x + 6)5 a partir do Binômio de Newton.
Í
S
T R.: Para n = 5, (x + 6)5 = 1x5 + 5x46 + 10x362 + 10x263 + 5x64 + 65
I
C
(x + 6)5 = x5 + 30x4 + 360x3 + 2160x2 + 6480x + 7776
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
29 Determine o quarto e o sétimo termos de (6 - x)8.

R.: No desenvolvimento de (-x + 6)8 há 9 termos, pois n = 8. Lembre-se de


que o número de termos é sempre n + 1, ou seja, 9. Sendo assim, o Termo
Geral é dado por:

8
Tk+1 =   68–k·(-x)k
k 
Para obter o quarto termo

8 8! 5 3
Quarto termo ⇒ T4 = T3+1 =   68–3·(-x)3 = .6.(– x) = -435.456x3
3
  5!
· 3!
Para obter o sétimo termo (n = 7)

8 8! 2
Sétimo termo ⇒ T7 = T6+1 =   68–6·(-x)6 = 6 . (– x)6 = 1.008x6
6 6!· 2!

TÓPICO 2

1 Se você tiver em mãos um baralho comum de 52 cartas, determine


a probabilidade de, ao retirar aleatoriamente uma carta do baralho,
você pegar:
P
R
a) Uma carta vermelha. O
R.: Em um baralho de 52 cartas temos 26 de cada cor, ou seja, (26/52) = B
A
50% são vermelhas. B
I
L
b) Um rei. I
D
R.: Em um baralho de 52 cartas temos 4 reis, um de cada cor, ou seja, (4/52) A
D
≈ 7,7% E

E
c) Um 6 de espadas.
E
R.: Há apenas um 6 de espadas no baralho, ou seja, (1/52) ≈ 1,9% S
T
A
d) Um 10 vermelho ou um 4 preto. T
Í
R.: Há dois 10 vermelhos e dois 4 pretos, (4/52) ≈ 7,7% S
T
I
e) Uma figura (J, Q ou K). C
A
R.: Temos figuras dos quatro naipes, ou seja, 12 figuras no baralho completo.
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Assim, (12/52) ≈ 23%

2 Suponha que você lançou um dado equilibrado apenas uma vez.


Determine então a probabilidade de a face de cima conter:

a) Um 3. R.: (1/6) = 16,67%


b) Um número par. R.: (3/6) = 50%
c) Um número ímpar. R.: (3/6) = 50%
d) Um número menor que 6. R.: (5/6) = 83,33%

3 Agora, suponha que você lançou um dado equilibrado duas vezes e


observou a face que caiu voltada para cima. Determine:

R.:
a) Os elementos do espaço amostral.
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6),
(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1),
(5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}

b) Os elementos do evento B: sair soma 7 em suas faces.


B = {(1,6), (2,5), (3,4), (4,5), (5,2), (6,1)}

c) Os elementos do evento C: sair o mesmo número em ambas as faces.


C = {(1,1), (2,2), (3,3), (4,4), (5,5), (6,6)}

d) Os elementos do evento D: sair soma menor que 10 em suas faces.


P
D = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6),
R (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (5,1), (5,2),
O
B (5,3), (5,4), (6,1), (6,2), (6,3)}
A
B
I e) Os elementos do evento E: sair com soma maior que 12 em suas faces.
L
I E={}
D
A
D 4 No famoso jogo de loteria, a mega-sena, são sorteadas 6 dezenas.
E
Você pode montar seu jogo escolhendo algumas entre as 60 dezenas.
E
Suponha que você escolheu 10 dezenas, qual é a probabilidade de
E você acertar:
S
T
A
T
R.: n (S) = 50.063.860 (C60,6)
Í
S
T a) 4 dezenas?
I
C
1º passo: calcular o número de elementos do evento “X: acertar 4 dezenas
A e errar 2 dezenas”.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
E1: acertar 4 dezenas (C(10,4) = 210)
E2: errar 2 dezenas (C(50,2) = 1.225)
Então temos n(X) = 210 · 1.225 = 257.250

Assim P(X) =

b) 5 dezenas?
1º passo: calcular o número de elementos do evento “Y: acertar 5 dezenas
e errar 1 dezena”.

E1: acertar 5 dezenas (C(10,5) = 252)


E2: errar 1 dezena (C(50,1) = 50)
Então temos n(Y) = 252 · 50 = 12.600

Assim P(Y) = 12.600 =~ 0,000252 = 0,000252 %


50.063.860

c) 6 dezenas?
1º passo: calcular o número de elementos do evento “Z: acertar 6 dezenas”,
n(Z) = C(10,6) = 252

Assim P(Z) = 252 ~


= 0,000005033 = 0,0005033 %

5 Você jogou dois dados perfeitos e pretende analisar a soma das faces
voltadas para cima. Qual é a probabilidade de essa soma ser 6?

R.: Possibilidades de a soma ser 6:


1+5 P
R
2+4 O
B
3+3 A
3+3 B
I
4+2 L
I
5+1 D
Ou seja, são 6 possibilidades em 36 (6/36) ≈ 16,67%. A
D
E

6 Num sorteio de um número natural de 1 a 150, qual é a probabilidade E


de sair um número múltiplo de 10 ou de 15? E
S
T
R.: - Múltiplo de 10: (15/150) = 10% A
- Múltiplo de 15: (10/150) ≈ 6,67% T
Í
S
T
7 No lançamento simultâneo de um dado honesto e uma moeda honesta, I
qual é a probabilidade de se obter um 5 ou uma cara? C
A
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: - Um 5: (1/6) = 16,67%
- Uma moeda: (1/2) = 50%

8 Uma urna contém 9 bolas verdes numeradas de 1 a 9 e 6 bolas azuis


numeradas de 10 a 15. Se você, ao acaso, retirar uma das bolas, qual
será a probabilidade:

a) De sair uma bola verde? R.: (9/15) = 60%


b) De sair uma bola com número ímpar? R.: (8/15) ≈ 53,33%
c) De sair uma bola azul com número par? R.: Sair bola azul: (6/15) = 40%
e sair número par azul (3/6) = 50%, ou seja, 20% de sair bola azul com
número par.

9 Uma máquina produziu 200 peças, das quais 25 estavam com


defeito. Ao retirar, aleatoriamente, 4 peças, com reposição, qual é a
probabilidade de que:

R.: Temos: n(S) = 200, 25 peças com defeitos e 175 perfeitas.


a) Todas sejam perfeitas?
Sejam os eventos “A: retirar a 1º peça perfeita”, “B: retirar a 2º peça
perfeita”,“C: retirar a 3º peça perfeita” e “D: retirar a 4º peça perfeita”. Como
os eventos são dependentes, temos as seguintes probabilidades:

P (A∩B∩C∩D) =
175 175 175 175 937.890.62 5
. . . = ≅ 0,586
200 200 200 200 1.600.000. 000

b) Todas tenham defeito?


P
R
Sejam os eventos “E: retirar a 1ª peça defeituosa”, “F: retirar a 2ª peça
O defeituosa”,“G: retirar a 3ª peça defeituosa” e “G: retirar a 4ª peça defeituosa”.
B
A Como os eventos são dependentes, temos as seguintes probabilidades:
B
I
L
I
P (E∩F∩G∩H) = 25 . 25 . 25 . 25 = 390.625 ~
= 0,000244
D 200 200 200 200 1.600.000.000
A
D
E c) Pelo menos uma seja perfeita?
E Nesse caso pode sair: 1 peça perfeita, ou 2 peças perfeitas, ou 3 peças
E
perfeitas ou 4 peças perfeitas.
S Como calcular a probabilidade para todos os casos e depois somar o resultado
T
A pode ser trabalhoso, vamos calcular a probabilidade de sair nenhuma peça
T
Í
perfeita (ou todas defeituosas) e tomar sua probabilidade complementar.
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
Como já conhecemos essa probabilidade da letra b 390.625 , temos como
resultado 1.600.000.000

1- 390.625 = 0,9998
1.600.000.000

d) Pelo menos uma tenha defeito?


Utilizamos o mesmo raciocínio da questão anterior, porém vamos subtrair de
1 a probabilidade de todas serem perfeitas:

~ 0,414
1 - 937.890.625 =
1.600.000.000

10 Numa sala de aula com 28 estudantes, 15 são meninos e 12 são


morenos, dos quais 7 são meninas. Escolhendo um estudante ao
acaso, qual é a probabilidade de ele ser moreno ou menina?

R.: Temos então: 15 meninos e 13 meninas.


- 12 morenos (7 meninas e 5 meninos) e 16 não morenos
Então, a probabilidade de ser moreno é (12/28) ≈ 43% e de ser menina é
(15/28) ≈ 54%.

11 A probabilidade de que o filho de um casal nasça com olhos verdes é 1.


Se o casal tiver três filhos, qual é a probabilidade de todos terem olhos 4
verdes? E de nenhum ter olhos verdes? E de pelo menos um ter olhos
verdes?
P
R.: Seja o evento “A: 1º filho nascer com olhos verdes”, “B: 2º filho nascer R
com olhos verdes” e “C: 3º filho nascer com olhos verdes”. O
B
Como os eventos são independentes P(A) = 1 , P(B) = 1 e P(C) = 1, A
B
4 4 4 I
assim, P(A∩B∩C) = 1 . 1 .1 . = 1 L
I
4 4 4 64 D
A
D
Como a probabilidade de não nascer com olhos verdes é 3, temos que E

P =3/4, P = 3/4. e P = 3/4. Assim a probabilidade de nenhum ter E

olhos verdes é E
S
T
P A
T
Í
S
T
A probabilidade de pelo menos um ter olhos verdes é a probabilidade I
C
complementar de nenhum ter olhos verdes, assim P (pelo menos um ter olhos A
20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
verdes) = 1 – 27/64 = 37/64 = 57,81%.

12 Um grupo de 83 estudantes apresenta, de acordo com o sexo e a


altura, a seguinte situação:

Menos de 1,40 m De 1,40 m a 1,60 m Mais de 1,60 m


Meninos 15 12 8
Meninas 11 24 13

Escolhendo uma pessoa desse grupo ao acaso, determine:


a) A probabilidade de ser um menino. R.: P (35/83) ≈ 42%
b) A probabilidade de ser uma menina com menos de 1,40 m. R.: P (11/83)
≈ 13%
c) A probabilidade de ser um menino, se o escolhido tiver de 1,40 m a 1,60 m.
R.: P (12/36) ≈ 33%
d) A probabilidade de ser uma menina, se o escolhido tiver no máximo 1,60 m.
R.: P (35/62) ≈ 56%

13 Uma prova é composta por 15 questões e cada uma possui 4


alternativas, das quais apenas uma é correta. Para alguém que esteja
respondendo aleatoriamente uma alternativa em cada questão, qual
é a probabilidade de:

a) Acertar as 15 questões?
R.: A probabilidade de acertar cada questão é ¼, então, a probabilidade de
acertar a 1ª e a 2ª e a 3ª ... e a 15ª é (¼)15.
P
R
O b) Errar as 15 questões?
B
A R.: A probabilidade de errar cada questão é ¾, então, a probabilidade de errar
B
I
a 1ª e a 2ª e a 3ª ... e a 15ª é (¾)15.
L
I
D c) Acertar 2 das questões?
A
D
3
E R.: O primeiro passo é determinar de quantas formas se podem acertar 10
E questões: C15,10 = 3003 (podem ser as cinco primeiras, ou as cinco últimas,
E
ou intercaladas, ...). Como calcular a probabilidade para cada uma delas é
S trabalhoso, vamos calcular para uma (acertar as 10 primeiras) e multiplicar
T
A o resultado por 3003.
T
Í
S Acertar as 10 primeiras:
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 21
NEAD

243
1.073.741.824

Acertar 10 questões:

3003 . 243 = 729.729 = ~ 0,068 %


~ 0,00068 =
1.073.741.824 1.073741.824

TÓPICO 3

1 Uma caixa em forma de urna contém 5 bolas azuis e 3 rosa. E uma


segunda caixa contém 3 bolas azuis e 2 rosa. Se uma bola azul é sorteada
ao acaso, qual é a probabilidade de ela ter vindo da primeira caixa?

R.: Seja o evento “B: sair bola azul”.


Há duas urnas e a probabilidade de escolher uma das duas urnas é ½. Assim,
P(U1) = P(U2) = ½
A probabilidade de sair bola azul dado que escolheu a U1 é 5/8.
P(B/U1) = 5/8
A probabilidade de sair bola azul dado que escolheu a U2 é 3/5.
P(B/U2) = 3/5
Queremos saber a probabilidade de a bola ter vindo da U1 dado que saiu
uma bola azul, ou seja: P(U1/B) = ?. Aplicando o Teorema de Bayes:

P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E

2 Três empresas de brinquedos A, B e C produziram, respectivamente, E


40%, 50% e 10% do total de brinquedos de uma escola. A porcentagem E
de brinquedos defeituosos da fábrica A é 3%, da fábrica B é 5% e S
T
da fábrica C é 2%. Uma criança recebeu, ao acaso, um brinquedo A
defeituoso. Qual é a probabilidade de que essa peça tenha vindo da T
Í
fábrica B? Qual das empresas tem mais chance de ter fabricado a S
T
peça defeituosa? I
C
A
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Seja o evento “D: sair brinquedo defeituoso”
A probabilidade de um brinquedo vir de cada fábrica é:
P(A) = 0,40 , P(B) = 0,50 e P(C) = 0,10.
A probabilidade de a fábrica A produzir um brinquedo defeituoso é: 0,03
P(D/A) = 0,03.
A probabilidade de a fábrica B produzir um brinquedo defeituoso é: 0,05
P(D/B) = 0,05.
A probabilidade de a fábrica C produzir um brinquedo defeituoso é: 0,02
P(D/C) = 0,02
Queremos saber a probabilidade de o brinquedo ter vindo da fábrica B dado
que é um brinquedo defeituoso, ou seja, P(B/D) = ?. Aplicando o Teorema
de Bayes:

Como a probabilidade de a peça defeituosa ter vindo da empresa B é de


0,6410 = 64,1%, todas as outras juntas têm probabilidade de apenas 100%
– 64,1% = 35,9%, logo a empresa B tem a maior chance de ter fabricado a
peça defeituosa.

3 Considerando os dados da questão anterior, determine qual é a


probabilidade de uma criança receber um brinquedo defeituoso.
P
R R.: Essa probabilidade é representada pelo denominador do Teorema de
O Bayes e é 0,039.
B
A
B
I 4 Uma urna contém 9 bolas: 3 pretas, 1 branca e 5 vermelhas. Uma
L segunda urna contém 9 bolas: 4 bolas pretas, 3 brancas e 2 vermelhas.
I
D E uma terceira urna contém 8 bolas: 2 pretas, 3 brancas e 3 vermelhas.
A
D Escolheu-se uma urna, ao acaso, e dela se extraiu uma bola, ao acaso.
E Verificando-se que a bola sorteada é branca, qual é a probabilidade
E de a bola ter saído da terceira urna?
E
S R.: Seja o evento “B: sair bola branca”.
T
A Como temos três urnas, a probabilidade de escolher uma das urnas é 1/3.
T
Í P(U1) = P(U2) = P(U3) =1/3.
S A probabilidade de sair bola branca dado que se escolheu a U1 é 1/9.
T
I P(B/U1) = 1/9.
C
A A probabilidade de sair bola branca dado que se escolheu a U2 é 3/9.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
P(B/U2) = 3/9 = 1/3.
A probabilidade de sair bola branca dado que se escolheu a U3 é 3/8.
P(B/U3) = 3/8.
Queremos saber a probabilidade de a bola ter vindo da U3 dado que saiu uma
bola branca, ou seja: P(U3/B) = ?. Aplicando o Teorema de Bayes:

5 O proprietário de uma facção estima que uma roupa feita por um


funcionário experiente tem 90% de chance de não apresentar defeito
e que uma roupa feita por um funcionário novato tem 50% de chance
de não apresentar defeito. Se uma roupa selecionada ao acaso
apresentar defeito, determine a probabilidade de ela ter sido feita por
um funcionário novato, sabendo-se que 2/3 das roupas são feitas por
funcionários experientes.

R.: Seja o evento “D: selecionar roupa defeituosa”.


A probabilidade de uma roupa ser feita por um funcionário experiente é 2/3.
P(E) = 2/3.
A probabilidade de uma roupa ser feita por um funcionário novato é 1/3.
P(N) = 1/3. P
A probabilidade de um funcionário experiente fazer uma roupa defeituosa é R
O
10%. B
A
P(D/E) = 10% = 1/10 B
A probabilidade de um funcionário novato fazer uma roupa defeituosa é 50%. I
L
P(D/N) = 50% = ½. I
D
Queremos saber a probabilidade de uma roupa ter sido feita por um funcionário A
novato dado que é uma roupa defeituosa, ou seja, P(N/D) = ?. Aplicando o D
E
Teorema de Bayes:
E

E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
6 Segundo um professor de probabilidade, a chance de um aluno se
dar bem numa prova é de 80% se estudou e 50% se não estudou. Se
um determinado aluno não estuda para 15% das provas que realiza,
qual será a probabilidade de esse aluno se dar bem na prova?

R.: Seja o evento “B: se dar bem na prova”.


A probabilidade de esse aluno estudar é 85%.
P(E) = 0,85
A probabilidade de esse aluno não estudar é 15%.
P( E ) = 0,15
A probabilidade de um aluno que estudou se dar bem é 80%.
P(B/E) = 0,80
A probabilidade de um aluno que não estudou se dar bem é 50%.
P(B/ E ) = 0,50
Assim P(B) = probabilidade de estudar e se dar bem + probabilidade de não
estudar e se dar bem. Matematicamente:
P(B) = P(E) . P(B/E) + P( E ) . P(B/ E ) = 0,85 . 0,80 + 0,15 . 0,50 = 0,755 =
75,5%

7 Considerando os dados da questão anterior, qual é a probabilidade


de o aluno ter estudado, dado que ele se deu bem na prova?

Queremos saber P(E/B) = ?. Aplicando o Teorema de Bayes:

P
R
O
B
A
B
I
L
I
TÓPICO 4
D
A
D 1 Os documentos que regem a Educação Básica são os PCN e os
E
PCNEM. De que maneira eles tratam e evidenciam o ensino de
E Combinatória e Probabilidade? Comente.
E
S
T
R.: Nos documentos norteadores para a Educação Básica, temas relacionados
A à estatística e à probabilidade estão sempre ligados ao tratamento de
T
Í informação, o que indica a importância do ensino de combinatória e
S
T
probabilidade para os estudantes, desde as séries finais. Para tanto, atividades
I que envolvam o Princípio Fundamental da Contagem podem servir para
C
A inserir conteúdos de probabilidade já nas séries iniciais, pois os estudantes
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 25
NEAD
posteriormente poderão explorar problemas complexos com mais facilidade,
sobretudo no Ensino Médio.

2 A partir das duas atividades relatadas e exemplificadas neste Tópico


4, cite e explique duas possibilidades de atividades que possam
ser aplicadas no Ensino Fundamental e que contribuam para que o
estudante chegue ao Ensino Médio melhor preparado para aprender
os conteúdos referentes à Combinatória.

R.: A resposta é pessoal, mas pode girar em torno de atividades que envolvam
o cotidiano dos estudantes, como a escolha de um celular, de um computador
ou mesmo de uma roupa. Podem ser utilizados materiais concretos que
incentivem os estudantes e construírem as próprias situações.

3 No Tópico 1 você estudou a diferença entre Arranjo e Combinação,


o que geralmente confunde os estudantes no Ensino Médio.
Que estratégia (macete, atividade, relação, jogo etc.) você, como
professor(a) futuramente, utilizaria em sala para que os estudantes
não tivessem dúvidas ao resolver um problema que implicasse o uso
de uma das duas fórmulas?

R.: Há várias estratégias válidas, porém é necessário que eles entendam que
os arranjos são caracterizados pela natureza e pela ordem dos elementos
escolhidos, e as combinações são caracterizadas apenas pela natureza dos
elementos, sem levar em consideração a ordem em que aparecem. Exemplos
que envolvam rankings, pódios, comissões e diretorias servem para dar
significado aos arranjos, por exemplo.
P
R
O
B
A
B
UNIDADE 2 I
L
I
D
A
D
E
TÓPICO 1
E

1 O quadro a seguir apresenta o número de acidentes com vítimas E


S
fatais durante o feriado de carnaval nas rodovias do estado. T
A
T
Nº de vítimas fatais 0 1 2 3 4 Í
S
Quantidade de acidentes 29 15 10 5 1 T
I
C
A
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Considerando a variável aleatória X o número de vítimas fatais em cada
acidente (durante o feriadão de carnaval nas rodovias do estado), construa
uma distribuição de probabilidades para essa variável em forma de quadro
e determine: E(X), Var(X) e DP(X).

R.: Distribuição de probabilidades:

E(X), Var(X) e DP(X):


E(X) = x1 . P(X = x1) + x2 . P(X = x2) + x3 . P(X = x3) + x1 . P(X = x1) + x5 .P(X = x5)
E(X) = 0 . 29 + 1 . 1 + 2 . 1 + 3 . 1 + 4 . 1 = 0 + 1 + 1 + 1 + 1 = 9 = 0,9
60 4 6 12 60 4 3 4 15 10

Var(X) = (0 - 0,9)2 . 29 + (1 - 0,9)2 . 1 + (2 - 0,9)2 . 1 + (3 - 0,9)2 . 1 + (4 - 0,9)2 . 1


60 4 6 12 60
~
Var(X) = 0,3915 + 0,0025 + 0,2017 + 0,3675 + 0,1602 = 1,1234

P
R
O
B 2 A partir dos dados da questão anterior, construa a distribuição de
A
B
probabilidade acumulada de X e determine a probabilidade de um
I automóvel que se envolveu em um acidente nesse feriadão ter, no
L
I máximo, 2 vítimas fatais.
D
A
D R.:
E

E
S
T
A
T
Í
S A probabilidade de ter no máximo 2 vítimas fatais é de 9/10.
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
3 Considerando o lançamento de 1 dado, determine os elementos que
as variáveis aleatórias a seguir podem assumir:

X: pontos da face voltada para cima;


Y: pontos pares da face voltada para cima;
Z: pontos ímpares da face voltada para cima.
R.: X {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Y = {2, 4, 6}
Z = {1, 3, 5}

4 Construa a distribuição de probabilidade das variáveis X, Y e Z do


exercício anterior.

R.:

5 Num certo jogo de dados, ganha-se toda vez que saem os números P
R
1 ou 2. Considerando a variável aleatória X o número de vezes que O
se ganha, quais são os valores que X pode assumir em 5 jogadas? B
A
B
I
R.: X = {0, 1, 2, 3, 4, 5} L
I
D
6 Em uma sala de aula há 12 mulheres e 8 homens. Sorteiam-se ao A
D
acaso 3 alunos. Sendo a variável aleatória X o número de mulheres E
sorteadas, determine: E

E
a) os valores que X pode assumir: S
R.: X = {0, 1, 2, 3} T
A
T
Í
b) a distribuição de probabilidade de X: S
R.: T
I
C
A
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

c) a distribuição de probabilidade acumulada de X:


R.:

d) P(X ≤ 2), P(X ≤ 3).


R.:

7 Dada uma variável aleatória X com distribuição de probabilidade dada


a seguir, obtenha E(X), Var(x) e DP(X).

X -3 0 1 3
P(X = xi) 0,2 0,1 0,4 0,3
P
R R.:
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E 8 Uma empresa de aluguel de carros registrou os seguintes números de
E carros alugados por mês e suas respectivas probabilidades, conforme
E
quadro a seguir:
S
T X 55 66 84 39
A
T
Í
P(X = xi) 0,38 0,29 0,20 0,13
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
NEAD
Considerando a variável aleatória X o número de carros alugados por mês,
determine E(X), Var(X) e DP(X).

R.: E(X) = 55·0,38+66·0,29+84·0,2+39·0,13 = 61,91


Var(X) = (55 – 61,91)2·0,38+(66 – 61,91)2·0,29+(84 – 61,91)2·0,2+(39 –
61,91)2·0,13 = 188,8219

Dp(X) = 188,8219 = 13,7412


13 ,7412

9 O tempo para uma criança realizar uma determinada tarefa em horas


foi modelado por uma variável aleatória X com a seguinte distribuição
de probabilidade:

X 0,35h 0,40h 0,45h 0,50h


P(X = xi) 0,38 0,29 0,20 0,13

Qual é o tempo esperado para uma criança realizar essa tarefa?


R.: E(X) = 0,35 . 0,38 + 0,40 . 0,29 + 0,45 . 0,20 + 0,05 . 0,13 = 0,404 h

10 Uma urna contém 5 bolas brancas e 3 bolas pretas. Três bolas são
retiradas ao acaso e sem reposição. Faça X a variável aleatória
número de bolas pretas e determine a distribuição de probabilidades
da variável X.

R.:

P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E

TÓPICO 2 E
S
T
1 Uma escola recebe, em média, 20 alunos novos por ano. Qual é a A
T
probabilidade de que, em um ano selecionado aleatoriamente, a Í
escola não receba nenhum aluno novo? S
T
I
C
R.: A
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

2 Considere que a probabilidade de nascimento de menino ou menina


é a mesma, determine a probabilidade de que, em 5 nascimentos:

a) apenas dois sejam meninos;


R.:

b) pelo menos dois sejam meninos.


R.:

P
R
O
B
A
B
I 3 Uma fábrica de balões apresenta 5% da sua produção com defeito.
L
I Numa amostra de 100 balões, escolhidos ao acaso, qual é a
D
A
probabilidade de:
D
E
a) 5 serem defeituosos;
E
e −5·55
E R.: P(X = 0) = ≅ 0,1755
S
T
5!
A
T
Í b) no máximo 3 serem defeituosos.
S
T R.:
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD

4 Uma pesquisa médica verificou a eficiência de uma determinada


droga para 95% da população. Se um médico receita essa droga para
3 pacientes, qual é a probabilidade de a droga não ser eficiente para
nenhum deles?

R.:

5 Um teste com 10 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas


cada uma e com apenas uma alternativa correta, aprova o aluno que
acertar, no mínimo, 7 questões. Qual é a probabilidade de aprovação
de um aluno que não estudou?

R.:

P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
6 Em uma rodovia há uma média de 5 acidentes por dia. Qual é a E

probabilidade de que, em um dia selecionado aleatoriamente, E

E
a) ocorra nenhum acidente? S
T
R.: A
T
Í
S
T
I
C
A
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
b) ocorram no máximo dois acidentes?
R.:

7 Um telefone recebe chamadas a uma taxa de 0,8 por hora. Qual é a


probabilidade de, em 4 horas, receber:

R.: Primeiro calcula-se a média de chamadas em 4 horas:

a) exatamente 5 chamadas?

b) no máximo 3 chamadas?
R.: Lembrando que x pode ser 0, 1, 2 ou 3:

P
R
O
B
A
B
I
L
c) pelo menos 4 chamadas?
I R.: Leve em consideração o cálculo da probabilidade anterior:
D
A
D
E

E
8 Em uma gráfica verificou-se que, a cada 200 páginas impressas,
S ocorrem 50 erros tipográficos. Ao selecionar 10 páginas ao acaso
T
A de um livro, qual é a probabilidade de nenhuma conter erros? E no
T
Í
máximo duas terem erros?
S
T
I R.: Primeiro calcule a média de erros para 10 páginas:
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 33
NEAD

Depois calcule a probabilidade de x = 0:

E no máximo duas terem erros?

TÓPICO 3

Questão única - Que tal exercitar um pouco? Utilize a tabela Z (Apêndice


A) para calcular as probabilidades:

a) P(0,2 < Z < 1,35)


a) P(0,2 < Z < 1,35) = P(Z < 1,35) - P(Z < 0,2) = 0,9115 - 0,5793 = 0,3322
P
R
b) P(Z > - 3,5) O
B
b) P(Z > - 3,5) = 1 – P(Z < 3,5) = 1 – 0,0002 = 0,9998 A
B
I
c) P(-1,96 < Z < 1,96) L
I
c) P(-1,96 < Z < 1,96) = P(Z < 1,96) - P(Z < - 1,96) - [1 - P(Z < 1,96)] = 0,975 D
- [1 - 0,975] = 0,95 A
D
E

d) Para que valor de z a área sob a curva normal padrão vale 0,95, de –z até z? E
d) z = 1.96 E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 3

Questão única - Para exercitar, encontre o valor de X2tab para uma


distribuição com:

a) gl = 1 e α = 5%
b) gl = 10 e α = 10%
c) gl = 15 e α = 2,5%
R.:

TÓPICO 3

Questão única - Para exercitar, encontre o valor de t tab para uma


distribuição com:

a) gl = 1 e α = 5%
b) gl = 10 e α = 10%
c) gl = 15 e α = 2,5%
R.:

P
R TÓPICO 3
O
B
A Questão única - Pratique e encontre o valor de Ftab para uma distribuição
B
I com:
L
I
D a) gl1 = 1, gl2 = 7 e α = 1%
A
D b) gl1 = 5, gl2 = 25 e α = 2,5%
E
c) gl1 = 9, gl2 = 40 e α = 5%
E R.:
E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 35
NEAD
TÓPICO 3

1 A probabilidade de uma empresa produzir uma peça defeituosa é de


10%. Ao selecionar aleatoriamente uma amostra de 400 peças, qual
é a probabilidade de que, no máximo, 30 tenham defeito?

R.:

P(X ≤ 30) = P(Z ≤ -1,67) = 1 - P(Z ≤ 1,67) = 1 – 0,9525 = 0,0475 = 4,75%

2 Em uma empresa de perfumes, o volume do conteúdo dos frascos


segue uma distribuição normal de média 70 ml e desvio padrão 2,5
ml. Ao selecionarmos um frasco ao acaso, qual é a probabilidade de:

a) ter mais de 70 ml?


R.:

P
b) ter menos de 70 ml? R
R.: O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E

c) ter entre 65 e 75 ml? E

R.: E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
3 Os salários mensais dos metalúrgicos são distribuídos normalmente
em torno de uma média de R$ 500,00 e desvio padrão de R$ 90,00.
Determine a probabilidade de um operário ter salário mensal:

a) maior que R$ 600,00;


R.:

b) menor que R$ 600,00;


R.:

c) entre R$ 400,00 e R$ 600,00.


R.:

P
R
O
B
A 4 Usando as informações do exercício 3, determine quantos funcionários
B de uma metalúrgica com 100 funcionários ganham entre R$ 400,00 e
I
L R$ 600,00.
I
D
A R.: 100 . 0,4458 = 44,58 =
~
45 funcionários
D
E
5 Suponha que os pesos dos estudantes de uma escola de Ensino Médio
E
seguem uma distribuição normal com média de 55 kg e desvio padrão
E
S 4,3 kg. Selecionando um estudante ao acaso, qual é a probabilidade
T de ele pesar:
A
T
Í
S a) menos de 45 kg?
T R.:
I
C µ = 55 e σ = 4,3
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 37
NEAD
z = 45 - 55 = - 2,33
4,3

P(X < 45) = P(Z < - 2,33) = 1 - P(Z < 2,33) = 1 - 0,9901 = 0,0099 ou 0,99%

b) entre 45 kg e 60 kg?
R.:
z1 = 45 - 55 = - 2,33 e z2 = 60 - 55 = 1,16
4,3 4,3

P(45 < X < 60) = P(-2,33 < Z < 1,16) = P(Z < 1,16) - P(Z < - 2,33) =
P(Z < 1,16 - [1 - P(Z < 2,33) = 0,877 - [1 - 0,9901] = 0,8671 ou 86,71%

c) mais de 60 kg?
R.:
z = 60 - 55 = 1,16
4,3

P(X > 60) = P(Z > 1,16) = 1 - P(Z < 1,16) = 1 - 0,877 = 0,123 ou 12,3%

UNIDADE 3

TÓPICO 1
P
R
1 O quadro e os valores apresentados a seguir são fictícios e O
B
representam o resultado de uma grande pesquisa sobre população A
praticante de exercício físico no Brasil e nas regiões brasileiras. Os B
I
dados estão divididos quanto ao sexo, área/sexo e área. L
I
D
A
População fumante D
Regiões E
Sexo
Brasileiras E
Total Homens Mulheres
E
Brasil 44.840.402 35.099.710 9.740.692 S
T
Região A
3.514.898 2.822.616 692.282 T
Norte Í
S
Região T
12.763.114 10.129.040 2.634.074 I
Nordeste C
A
38 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Região
18.840.494 14.532.028 4.308.466
Sudeste
Região Sul 6.644.573 5.211.064 1.433.509
Região
C e n t r o - 3.077.323 2.404.962 672.361
Oeste

Área/sexo
Urbana Rural
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres
35.281.715 26.753.198 8.528.517 9.558.687 8.346.512 1.212.175
2.325.379 1.776.650 548.729 1.189.519 1.045.966 143.553
8.375.218 6.311.667 2.063.551 4.387.896 3.817.373 570.523
16.772.754 12.724.072 4.048.682 2.067.740 1.807.956 259.784
5.209.693 3.958.647 1.251.046 1.434.880 1.252.417 182.463
2.598.671 1.982.162 616.509 478.652 422.800 55.852
Com base nos dados do quadro, determine:
a) a média de mulheres que praticam exercícios físicos nas regiões brasileiras;
R.:

Ʃn xi
x= i=1 = 9740692 = 1948138,4
P n 5
R
O
B
b) a média de homens que praticam exercícios físicos nas áreas urbana e
A rural das regiões brasileiras;
B
I R.:
L
I
D Área Urbana:
A
D

Ʃn xi
E

E
x= i=1 = 26753198 = 5350639,6
E
S n 5
T
A
T Área Rural:
n
Ʃ xi 8346512
Í
S
T
x = i =n1 = = 1669302,4
I
C
5
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 39
NEAD
c) a variância e o desvio padrão dos que praticam exercícios físicos nas
regiões brasileiras;
R.:
n

Ʃ xi
x= i=1 = 44840402 = 8968080,4
n 5

s2 = (3514898 - 8968080,4)2 + (12763114 - 8968080,4)2


5-1

+ (18840494 - 8968080,4)2 + (12763114 - 8968080,4)2


5-1

s2 = 181703737985773 = 4542593449644,3
4

s2 = √45425934496443,3

~ 6739876,4452
s=

d) a variância e o desvio padrão dos que praticam exercícios físicos nas áreas
urbana e rural das regiões brasileiras;
R.:

Área Urbana:
P
x = 35281715 = 7056343 R
5ç O
B
A
B
s2 = (2325379) - 7056343) + (8375218 - 7056343)
2 2
I
L
5-1 I
D
A
+ 16772754 - 7056343)2 + (5209693 - 7056343)2 + (2598671 - 7056343)2 D
E
5 -1
E

s = 141811050237926 = 35452762559481,5
2 E
4 S
T
A
s2 = 5954222,2464 T
Í
S
T
Área Rural: I
C
A
40 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
x = 9558687 = 1911737,4
5

s2 = (1189519 - 1911737,4)2 + (4387896 - 1911737,4)2


5-1
+ (2057740 - 1911737,4)2 + 1434880 - 1911737,4)2 + (478652 - 1911737,4)2
5-1

s2 = 8958424384487,2 = 2239606096121,8
4
s = √2239606096121,8

~ 1496531,3549
s=

e) qual região tem a maior proporção de mulheres que praticam exercícios


físicos (em relação ao total de que praticam exercícios físicos de cada região)?
R.:

P
R
O
B É na região Sudeste que há maior proporção de mulheres fumantes.
A
B
I
L
f) qual área tem a maior proporção de homens que praticam exercícios físicos
I (em relação ao total de que praticam exercícios físicos de cada área)?.
D
A R.:
D
E
Área urbana:
E

E ^p =
~ 26573198 =
~ 0,7532
S
T 35281751
A
T
Í
S
Área Rural:
T
I
C
^p =
~ 8346512 =
~ 0,8732
A 9558687
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 41
NEAD
Assim, a área rural tem maior proporção de fumantes.

TÓPICO 2

1 Determine as hipóteses H0 e H1, nos seguintes casos (testes):

a) uma pesquisa pretende verificar se a média de uma população é diferente


de 20;
R.: H0 : µ = 20 e H1: µ ≠ 20

b) o professor de probabilidade e estatística deseja averiguar se a variância


das notas de seus alunos é igual a 4,8 contra a hipótese de que é maior;

R.: H0 : σ2 = 4,8 e H1: σ2 > 4,8

c) uma pesquisa deseja verificar se a proporção de fumantes entre as mulheres


é menor que 30%.
R.: H0 : p = 03 e H1: p < 0,3

2 Com base nas hipóteses formuladas em cada item do exercício


anterior, diga se o teste é bilateral, unilateral à esquerda ou unilateral
à direita.

R.: Os testes são classificados, respectivamente em: (a) bilateral, (b) unilateral
à direita e (c) unilateral à esquerda.
P
3 Uma amostra de 25 elementos apresentou média de 123. Sabe-se R
que a variância populacional é igual a 81. Ao nível de significância O
B
de 5%, teste a hipótese que a média populacional é igual a 120 (µ = A
B
120) contra a hipótese que: I
L
I
a) µ > 120 D
A
b) µ ≠ 120 D
R.: E

n = 25, X = 123, µ = 120, σ2 = 81 → σ = 9 e ɑ = 0,05 E

E
(a) unilateral à direita S
T
A
T
H0 : µ = 120 Í
H1 : µ > 120 S
T
I
C
A
42 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

Para ɑ = 0,05 temos ztab = 1,645


Conclusão: Rejeitamos H0, pois 1,6667 > 1,645

(b) bilateral

H0 : µ = 120
H1 : µ ≠ 120

Para ɑ/2 = 0,025 temos ztab = 1,96.


Conclusão: Aceitamos H0, pois - 1,96 < 1,6667 < 1,96.

4 Uma fábrica de baterias para notebook afirma que suas baterias têm
um tempo médio de duração de 4 horas. Para verificar tal fato, uma loja
que trabalha com essa fábrica selecionou aleatoriamente 10 baterias
e verificou os seguintes tempos de duração de cada bateria: 3,9 h;
4,1 h; 3,8 h; 4,3 h; 3,5 h; 3,7 h; 3,5 h; 4,2 h; 3,7 h; 4 h. Utilizando α =
5%, podemos concluir que o tempo médio de duração das baterias
desse fabricante é menor que 4 horas?

R.:
n = 10, X = 3,87, µ = 4, s = 0,2791 e ɑ = 0,05
P
R
O H0 : µ = 4
B
A H1 : µ < 4
B
I
L
I
D
A
D
E Para gl = 9 (10 - 1) e ɑ = 0,05 temos ttab = - 1,8331 (unilateral à esquerda)
E Conclusão: Aceitamos H0, pois - 1, 4723 > - 1,8331, isso significa que o tempo
E
médio de duração das baterias é de 4h e que a diferença encontrada se deve
S aleatoriedade da amostra.
T
A
T
Í
5 Para verificar se há excesso no processo de enchimento de caixas
S de 1 kg de cereal, o controle de qualidade da empresa verificou que
T
I uma amostra de 30 caixas de cereal tem peso médio de 1,3 kg com
C
A
desvio padrão 0,65 kg. Em nível de significância de 1%, o que se pode
concluir?
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 43
NEAD
R.:
n = 30, X = 1,3, µ = 1, s = 0,65 e ɑ = 0,01

H0 : µ = 1
H1 : µ > 1 (verificar se há excesso)

Para gl = 29 (30 - 1) e ɑ = 0,01 temos ttab = 2,4620 (unilateral à direita)


Conclusão: rejeitamos H0, pois 2,5274 > 2,4620, isso significa que há excesso
no processo de enchimento das caixas de cereais.

6 Se o fabricante de cereais, da questão anterior, deseja verificar se há


deficiência e excesso no enchimento das caixas, o que você conclui
utilizando o mesmo nível de significância?

R.:
n = 30, X = 1,3, µ = 1, s = 0,65 e ɑ = 0,01

H0 : µ = 1
H1 : µ ≠ 1 (verificar se há deficiência)

Para gl = 29 (30 - 1) e ɑ/2 = 0,005 temos ttab = 2,7564


P
Conclusão: Aceitamos H0, pois - 2,7564 < 2,5274 < 2,7564, isso significa que R
não há deficiência no processo de enchimento. O
B
A
B
7 Numa amostra de 25 elementos de uma população normal obteve-se I
variância de 16. Em nível de significância de 10%, teste a hipótese L
I
que a variância populacional é 20 (σ2 = 20) contra a hipótese que: D
A
D
a) σ2 ≠ 20 E

b) σ2 > 20 E

R.: E
n = 25, s2 = 16 e ɑ = 0,10 S
T
A
T
(a) σ2 ≠ 20 BILATERAL Í
S
T
H0 : σ2 = 20 I
C
H1 : σ2 ≠ 20 A
44 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
X2calc = (n - 1)s = (25 - 1) 16 = 19,2
2 .

σ 2
20

Para gl = 24 (25 - 1) e ɑ/2 = 0,05 temos X2A = 36,4150.


Para gl = 24 (25 - 1) e 1 - ɑ/2 = 0,95 temos X2B = 13,8484.

Conclusão: Aceitamos H0, pois, 13,8484 < 19,2 < 36,4150.

(b) σ2 > 20 UNILATERAL À DIREITA

H0 : σ2 = 20
H1 : σ2 > 20

X2calc = (n - 1)s = 25 - 1 16 = 19,2


2

σ 2
20

Para gl = 24 (25 - 1) e ɑ = 0,1 temos X2A = 33,1962.


Conclusão: Aceitamos H0, pois, 19,2 < 33,1962

8 Uma fábrica de parafusos afirma que o desvio padrão do diâmetro


de seus parafusos é de 0,1 mm. O controle de qualidade toma uma
amostra aleatória de 51 parafusos e constata um desvio padrão de
0,15 mm. Utilizando um nível de significância de 1%, podemos dizer
que o desvio padrão dos parafusos é superior a 0,1 mm?

R.:
σ = 0,1 → σ2 = 0,01, n = 51, s = 0,15 → s2 = 0,0225 e ɑ = 0,01
P
R
O H0 : σ2 = 0,01
B
A H1 : σ2 > 0,01
B
I
L .
X2calc = (n - 1)s = (51 - 1) 0,0225 = 112,5
2
I
D σ 2
0,01
A
D
E Para gl = 50 (51 - 1) e ɑ = 0,01 temos X2tab = 76,1539
E Conclusão: Rejeitamos H0, pois, 112,5 > 76,1539, isso significa que o desvio
E
padrão é maior que 0,1.
S
T
A 9 Para verificar se certa moeda é honesta, foi lançada a moeda 100
T
Í
vezes ao ar e anotado o resultado da face voltada para cima. Se nesse
S experimento foram obtidas 60 coroas, podemos dizer que a moeda
T
I não é honesta? (use α = 5%).
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 45
NEAD
^ = 0,5 e p = 60/100 = 0,6
R.: p

H0 : p = 0,5
H1 : p ≠ 0,5

Para ɑ/2 = 0,025 temos ztab = 1,96.


Conclusão: Rejeitamos H0, pois 2 > 1,96, o que significa que a moeda não
é honesta.

10 Uma empresa de cigarros afirmou que a proporção de mulheres


fumantes em 1990 é de 40%. Para verificar se houve um aumento
na proporção de mulheres fumantes, tomou-se uma amostra de 400
mulheres e verificou-se que 260 fumam. Em nível de significância de
5%, o que podemos concluir?
^
R.: p = 0,4 e p = 260/400 = 0,65.

H0 : p = 0,4
H1 : p ≠ 0,4

P
R
O
B
Para ɑ = 0,05 temos ztab = 1,645. A
B
Conclusão: Rejeitamos H0, pois 10,2041 > 1,645, o que significa que a I
L
proporção populacional é maior que 0,4. I
D
A
D
E
TÓPICO 3
E

1 Uma fábrica de sapatos infantis deseja verificar se o investimento E


S
feito em propagandas resultou em um aumento no número de sapatos T
A
vendidos na região Sul do Brasil. O quadro a seguir apresenta o T
número de sapatos vendidos, em um mês qualquer, antes e depois Í
S
da propaganda. T
I
C
A
46 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Antes da propaganda Depois da propaganda
Paraná 10,3 mil 13 mil
Santa Catarina 12 mil 11,5 mil
Rio Grande do Sul 9,7 mil 10,2 mil

A 5% de significância, podemos concluir que o investimento em propagandas


contribuiu para o aumento do número de sapatos vendidos?
R.:

Para gl = 2 e ɑ = 0,05 temos ttab = 2,92.


P
R Conclusão: Como tcal < ttab aceita-se H0, o investimento em propagandas
O
B
aumentou as vendas.
A
B
I 2 Após um programa de capacitação, foram verificadas as diferenças
L
I
na produtividade diária de 8 funcionários: +4, -1, 0, +2, -1, +3, 0,
D 1. Em nível de significância de 10% e supondo que as diferenças
A
D seguem uma distribuição normal, podemos dizer que o programa de
E
capacitação aumentou a produtividade dos funcionários? E a 5% de
E significância, o que podemos concluir?
E
S
T
R.: Média das diferenças: 1
A Desvio padrão das diferenças: 1,8516
T
Í
S
T
H0 : xσ = 0
I H1 : xd > 0
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 47
NEAD

Para gl = 7 e ɑ = 0,1 temos ttab = 1,3830.


Para gl = 7 e ɑ = 0,05 temos ttab = 1,8331.
Conclusão: Ao nível de significância de 10% rejeitamos H0, ou seja, podemos
dizer que o programa de capacitação não aumentou a produtividade, pois
tcal < ttab. Já ao nível de significância de 5% aceitamos H0, o que significa que
o programa aumentou a produtividade.

3 Deseja-se saber se duas máquinas de empacotar erva-mate estão


fornecendo o mesmo peso médio em kg. Para isso extraem-se ao
acaso duas amostras, uma de cada máquina:

Máquina A: 15 amostras, média = 0,51 kg, variância = 0,0020 kg2


Máquina B: 20 amostras, média = 0,48 kg, variância = 0,0135 kg2
Supondo que os pesos amostrais seguem uma distribuição normal, qual é a
sua conclusão a 5% de significância?

R.: 1º passo: verificar se as variâncias desconhecidas são iguais aplicando


o teste F.

P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
Para gl1 = 14 e gl2 = 19 e ɑ = 0,025 temos Ftab = 2,6469. D
E

Como Fcal < Ftab aceitamos H0, indicando que as variâncias desconhecidas E

são iguais. E
S
T
2º passo: resolver o teste para o caso em que as variâncias desconhecidas A
T
são iguais. Í
S
T
H0 : µ1 = µ2 I
C
H1 : µ1 ≠ µ2 A
48 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

Para gl = n1 + n2 - 2 = 15 + 20 - 2 = 33 e ɑ = 0,025 temos que ttab é menor que


2 (basta comparar com gl = 30 e ɑ = 0,025).
Para gl = 7 e ɑ = 0,05 temos ttab = 1,8331.
Conclusão: Rejeitamos H0, pois tcal > ttab, o que indica que as máquinas não
estão fornecendo o peso médio.

4 Com a finalidade de verificar se há diferença entre as vendas de


grandes marcas de cerveja, o dono de uma rede de supermercados
registrou o número de caixas vendidas de 3 marcas concorrentes
durante um mês em 5 supermercados de sua rede.

Supermercado Marca A Marca B Marca C


1 304 297 348
2 236 482 554
3 134 315 195
4 351 176 410
P
R 5 110 273 347
O
B
A
B Comparando-as duas a duas, verifique se há diferença significativa entre
I
L
essas marcas. Use α = 10%.
I
D
A R.: Marca A: média = 227, variância = 10.931
D
E
Marca B: média = 308,6, variância = 12.273,3
Marca C: média = 370,8, variância = 16.772,7
E

E
S
Verificando que há diferença entre A e B
T
A
T 1º passo: verificar se as variâncias desconhecidas da marca A e B são iguais
Í
S
aplicando o teste F.
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 49
NEAD

Para gl1 = gl2 = 4 e ɑ = 0,025 temos que Ftab = 9,6045.


Conclusão: Como Fcal < Ftab aceitamos H0, indicando que as variâncias
desconhecidas são iguais.

A propósito, com esse valor Ftab = 9,6046 e com as variâncias que temos,
podemos dizer que as variâncias desconhecidas da marca A, B e C são
todas iguais.

Então, nesse exercício, não vamos nos dar mais ao trabalho de comparar
variâncias.

2º passo: resolver o teste para o caso em que as variâncias desconhecidas P


são iguais. R
O
B
H0 : µA = µB A
B
H1 : µA ≠ µB I
L
I
D
A
D
E

E
S
T
A
T
Í
Para gl1 = 8 e ɑ = 0,025 temos que ttab = 1,8595. S
Conclusão: Aceitamos H0, pois - 1,8595 < tcalc > 1,8595, o que significa que T
I
as vendas médias de cerveja da marca A e B são iguais. C
A
50 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Verificando se há diferença entre A e C

H0 : µA = µC
H1 : µA ≠ µC

Para gl1 = 8 e ɑ = 0,025 temos que ttab = 1,8595.


Conclusão: Rejeitamos H0, pois tcalc > ttab, o que significa que as vendas médias
de cerveja da marca A e C são diferentes.

Verificando se há diferença entre B e C

Como já sabemos que as variâncias desconhecidas são iguais, vamos direto


ao 2º passo:

H0 : µB = µC
H1 : µB ≠ µC

P
R
O
B
A
B
I
L
I
Para gl = 8 e ɑ = 0,025 temos que ttab = 2,3060.
D Conclusão: Aceitamos H0, pois - 2,3060 < tcalc > 2,3060, o que significa que
A
D as vendas médias de cerveja da marca B e C são iguais.
E

E 5 Para verificar a eficácia de duas rações na engorda de tilápias,


E realizou-se um experimento com 20 tilápias, todas com mesmo tempo
S
T
de vida. As tilápias foram divididas aleatoriamente em dois grupos:
A no primeiro grupo, com 8 tilápias, usou-se a ração A; no segundo
T
Í grupo, as 12 tilápias foram tratadas com a ração B. No final de um
S
T
mês encontraram-se as seguintes médias de peso:
I
C
A Ração A: média = 1,26 kg; variância = 0,0053 kg2
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 51
NEAD
Ração B: média = 1,31 kg; variância = 0,0013 kg2
A 5% de significância, podemos concluir que as rações produzem efeitos
diferentes?

R.: 1º passo: verificar se as variâncias desconhecidas são iguais aplicando


o teste F.

Para gl1 = 7 e gl2 = 11 e ɑ = 0,025 temos que Ftab = 3,7586.


Como Fcal > Ftab rejeitamos H0, indicando que as variâncias populacionais
desconhecidas são diferentes.

2º passo: resolver o teste para o caso em que as variâncias desconhecidas


são diferentes.

H0 : µA = µB
H1 : µA ≠ µB
P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E

Como as variâncias populacionais são desconhecidas e diferentes, a variável E


t terá os graus de liberdade calculados pela fórmula a seguir: S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
52 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

Com isso a variável t-Student terá 10 graus de liberdade, e para obter o valor
ttab devemos entrar na tabela t com ɑ = 0,025 (0,05/2) e gl = 10, assim ttab =
2,2281.

Conclusão: Aceitamos H0, pois - 2,2281 < tcalc < 2,2281, o que significa que
as rações produzem os mesmos efeitos.

6 Uma empresa de ônibus está testando a durabilidade de duas marcas


de pneus. Para isso, testou 8 pneus de cada marca e constatou: para
a marca G uma durabilidade média de 34.100 km e variância 122.650
P
R km2; para a marca P uma durabilidade média de 32.500 km e variância
O
B
100.850 km2. Ao nível de significância de 1%, teste a hipótese de que
A a durabilidade média dos pneus da marca G é maior que da marca P
B
I (para gl1 = gl2 = 7 e α = 0,005 use Ftab = 8,8854).
L
I
D R.: 1º passo: verificar se as variâncias desconhecidas são iguais aplicando
A
D o teste F.
E

E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 53
NEAD
Para gl1 = gl2 = 7 e ɑ = 0,005 temos Ftab = 8,8854.
Como Fcal < Ftab aceitamos H0, indicando que as variâncias populacionais
desconhecidas são iguais.

2º passo: resolver o teste para o caso em que as variâncias desconhecidas


são iguais.

H0 : µG = µP
H1 : µG ≠ µP

Para gl = nA + nB - 2 = 8 + 8 - 2 = 14 e ɑ = 0,01 temos que ttab = 2,6245.


Conclusão: Rejeitamos H0, pois tcalc > ttab, o que indica que os pneus da marca
G têm maior durabilidade que os pneus da marca P.

7 Em um estudo para verificar se existe relação entre o consumo de


cigarro e a ocorrência de enfisema pulmonar, um hospital selecionou
125 pacientes ao acaso. De acordo com o quadro de resultados a
seguir, podemos concluir que as ocorrências de enfisema pulmonar
e o consumo de cigarros são independentes? (Use α = 5%.)
P
Enfisema R
O
Sim Não B
Fumantes A
B
I
Sim 39 29 L
I
Não 23 34 D
A
D
R.: E

E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
54 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
A primeira coisa a fazer é calcular os totais (linha, coluna e geral).

H0 : A ocorrência de enfisema pulmonar independe do consumo de cigarros.


H1: A ocorrência de enfisema pulmonar depende do consumo de cigarros.

1º passo: montar o quadro de valores esperados:

ei.j = total da linha i x total da coluna j


total geral

P
R
O
B
A 2º passo: calcular o valor de x2calc, pela fórmula:
B
I
L
I
Para isso vamos montar o seguinte quadro:
D
A
D
E

E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 55
NEAD
Para gl = (r - 1) . (s - 1) = (2 - 1) = 1 e ɑ = 0,05 temos que x2tab = 3,8415.
Conclusão: Aceitamos H0, pois x2calc < x2tab, isso significa que a ocorrência
de enfisema pulmonar independe do consumo de cigarros, nos pacientes
desse hospital.

P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E

E
S
T
A
T
Í
S
T
I
C
A

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