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 Peulá Operação Entebe: Machané Bnei In Rio 2022.

1 (Haroé)
Lugar – capelão
Montar o local como se fosse um avião mesmo – Slide da foto do avião
Material: Passaportes (israelense/judeu e goy/brasileiro, argentino, etc)
Parte 1:
Simular um voo da Air France – Colocar cadeiras (ou bancos mesmo), apagar as luzes,
som de avião na caixa de som, fantasiar pts e madrichim de aeromoças que vão servir
água, etc.
No meio, 4 madrichim/pts vão se revelar entre os “passageiros” terroristas (levantar
arma e sair falando: ISSO É UM SEQUESTRO.
Começa a peulá!
Parte 2: Slides
Começar falando um pouco sobre o que foi a operação Entebe:
- 27 de junho de 1976, o avião do voo 139 da Air France com 248 passageiros e 12
tripulantes, saindo de Israel para a França, com parada na Grécia, foi sequestrado por
membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina e das Células revolucionárias
da Alemanha.
- O avião se desviou para Uganda, no aeroporto Entebe.
- O governo local apoiou os sequestradores, que foram recebidos com boas-vindas pelo
DITADOR Idi Amin Dada e soldados da Uganda ajudaram a proteger o aero.
- Logo depois, os sequestradores separaram os reféns em judeus e israelenses do resto.
OBS.: Muitos relatam q foi um processo muito parecido com a Alemanha Nazista,
Câmara de Gás.
- Cinco reféns não israelenses – dois casais judeus ultraortodoxos
dos Estados Unidos e da Bélgica e um francês residente em Israel – foram forçados a se
juntar ao grupo israelense, porque os sequestradores suspeitavam que eles ocultavam
suas identidades israelenses. Três outras pessoas que os terroristas não separaram se
juntaram ao grupo de reféns israelense por sua própria escolha.
- Em 30 de junho, 48 dos reféns não israelenses – principalmente passageiros idosos e
doentes e mães com filhos – foram libertados e levados de avião para Paris.
- Os sequestradores estavam exigindo um resgate de 5 milhões de dólares para
liberarem o avião. Além disso, eles queriam que Israel libertasse 40 terroristas
condenados e 13 prisioneiros adicionais em 4 outros países. Deram 48 horas ou iriam
começar a executar reféns.
-  O governo de Israel e as autoridades de segurança procuraram coletar informações
sobre a situação o mais rápido possível.
- Com pouca escolha e precisando ganhar tempo para planejar uma operação de resgate,
o governo israelense anunciou em 1º de julho que entraria em negociações.
Realmente, parecia impossível que Israel reagisse, pois apenas 105 reféns eram judeus
- e o governo israelense seria criticado pela opinião pública mundial se pusesse em risco
a vida dos outros.
- Os terroristas estenderam o prazo para o meio-dia de domingo, 4 de julho, e libertaram
outros 100 reféns que foram levados de avião para Paris. 
- O capitão Bacos e sua tripulação recusam-se a acompanhar o grupo, afirmando
que não abandonariam os demais 105 passageiros reféns judeus e israelenses.
- Tudo foi feito de negociações. Um ex-chefe tentou entrar em contato com Amin;
tentaram contatar os EUA.
-  O primeiro-ministro Yitzhak Rabin e o ministro da Defesa Shimon Peres debateram
se deveriam ou não aceitar as exigências dos sequestradores. Rabin estava inclinado a
fazê-lo, mas Peres temia que isso encorajasse mais terrorismo.
- General Dan Shmron apresentou seu plano de resgate: baseado em várias vantagens
que os israelenses tinham sobre os terroristas.
 Importante!! O aeroporto de Entebbe foi construído por uma empresa de
construção israelense, que forneceu a Shomron as plantas. Além disso, os reféns
não judeus que foram libertados descreveram os sequestradores, suas armas e
seu posicionamento.
 A operação:
A Operação Thunderbolt (3 de julho)
O General Dan-Shomron é nomeado comandante da missão em terra e Yonatan (Yoni)
Netanyahu, comandante da unidade Sayeret Matkal, comandante da força-tarefa que a
executará.
Importante frisar que ninguém achava que Israel ia fazer a operação, pois era muito
arriscada, o elemento surpresa foi a maior vantagem de Israel.
- A unidade de Netanyahu dirigiu-se lenta e calmamente em direção ao antigo terminal,
parecendo ser forças ugandenses em veículos familiares. Eles foram ordenados a não
atirar antes de chegar ao antigo terminal para pegar os terroristas de surpresa. Ao se
aproximarem do terminal, no entanto, duas sentinelas ugandenses, cientes de que Idi
Amin havia comprado recentemente uma Mercedes Branca, ordenaram que os veículos
parassem. 
Yoni Netanyahu ordenou que os comandos atirassem nas sentinelas usando pistolas
silenciadas, mas eles não as mataram e outro comando em um dos seguintes carros os
matou.
- Soldados ugandenses dispararam contra os israelenses da torre de
controle. Tragicamente, Yoni Netanyahu foi morto enquanto conduzia os reféns para a
segurança da aeronave (seu irmão Iddo afirma que ele foi baleado por um terrorista do
terminal).
 Consequências:
- Do lado israelense, os mortos foram quatro: Yoni e três reféns – dois faleceram no
fogo cruzado com os terroristas e uma senhora de idade.
- Dos 13 terroristas envolvidos no sequestro, os oito que estavam no aeroporto foram
mortos.
- Em 1976, Michel Bacos, o piloto francês do Airbus, e sua tripulação foram
condecorados com a Ordem Nacional da Legião de Honra, a mais alta condecoração da
França. O governo israelense também lhes concedeu medalhas por heroísmo.
- A missão foi posteriormente renomeada como “Operação Yonatan” em homenagem
a Yonatan Netanyahu. Alguns questionaram a decisão, já que Netanyahu foi chamado
apenas dois dias antes da operação e não esteve envolvido em seu planejamento. Os
críticos também argumentaram que ele não estava no top 10 dos homens responsáveis
pelo sucesso da operação.
- Essa foi a missão mais famosa da unidade de forças especiais de elite. Foi a primeira
vez que Israel mostrou-se ao mundo, no que tange a uma intervenção antiterrorista,
longe do país. Dessa forma mostrou que Israel estava no topo no combate contra o
terrorismo, na vertente militar.
Parte 3: Debates
De acordo com os passaportes distribuídos, divida em dois grupos (apenas,
simbolicamente, mas não muda na discussão): PASSAPORTES ISRAELENSES E
NÃO ISRAELENSES.
Depois deles discutirem, escolha um integrante do grupo para representar a resposta.
Debate 1
 Grupo dos israelenses vão debater:
Situação: Um judeu, para se salvar, roubou um passaporte goy mesmo sabendo que vão
matar esse goy em seu lugar. É correto? É justo com o inocente que não tem nada a ver
com isso?
Grupo dos não judeus vão debater:
Situação: Sendo não israelense e liberam o não israelense, ele se salva e deixa o resto?
Ou salva alguém com o passaporte judeu com o possível risco de não se salvar?

Debate 2:
Nesse segundo debate, eles precisam CONVENCER com bons argumentos o ponto
dele, mesmo que não seja o que eles acreditam.
Grupo dos israelenses vão defender (pensar em argumentos, prós e contras):
Não negociamos com terrorista, não trocamos nada. Devemos invadir Entebe.
Grupo dos não judeus vão defender (pensar em argumentos, prós e contras):
Melhor negociar. Todos seriam salvos, sem violência. Depois, prende de novo

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