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OBJETIVOS

Compreender a perfeita moralidade ensinada a nós pelo próprio Cristo


Compreender a mansidão e a justiça como testemunhos num mundo resistente ao Evangelho

Declarar fé incondicional nas bem-aventuranças prometidas por Jesus

PARA COMEÇAR A AULA

Leve os alunos a recordarem que os humildes confessam que nada podem sem seu Salvador. A nova
criatura segue um novo padrão moral que, embora ilógico para a mundo, é o caminho da plenitude.
Estimule-os a identificar seus maiores obstáculos nesse caminho Quem é breve em irar-se? Quem ainda é
rancoroso? Conclua a aula reafirmando que todos devemos fazer de nossas vidas um testemunho de fé e
mansidão, a ponto de atrairmos muitos a essa genuína felicidade que sentimos, mesmo na adversidade.

LEITURA ADICIONAL

No célebre sermão do monte, Jesus mostrou, de forma eloquente, que o reino de Deus é um reino de
ponta-cabeça. A pirâmide está invertida. Feliz é aquele que nada ostenta diante de Deus e ainda chora
pelos seus pecados. Feliz é aquele que abre mão dos seus direitos em vez de oprimir aqueles que
reivindicam até direitos que não têm. Feliz é o que abre a mão ao necessitado, e não o que explora para
enriquecer-se. Feliz é o que constrói pontes de contato entre as pessoas, e não aquele que cava abismos
de inimizades entre as pessoas. Feliz é o que ama e pratica a justiça, e não aquele que usa as filigranas
da lei para auferir vantagens próprias. Feliz é aquele que busca a santidade, e não aquele que rasga a
cara em ruidosas gargalhadas carregadas de lascívia. No reino de Deus, ser perseguido por causa da
justiça é melhor do que fazer injustiça e posar de benemérito da sociedade.

A ética do reino de Deus não afrouxa as exigências da lei para render se à licenciosidade sem freios. Se,
nos reinos do mundo, o forte prevalece sobre o fraco e o poder da vingança esmaga até os inocentes, no
reino de Deus o perdão é maior do que a vingança e a busca da reconciliação é melhor do que a vitória
num tribunal. Nos reinos do mundo, os homens se satisfazem com as ações certas sob a investigação da
lei, no reino de Deus, até mesmo as motivações do coração são contadas, Odiar alguém é matá-lo no
coração; olhar para uma mulher com intenção impura é adulterar com ela. Se os tribunais da terra só
podem julgar palavras e ações, no reino de Deus o tribunal divino julga até mesmo as intenções.

Livro: Mateus: Jesus, Rei dos reis (LOPES, Hernandes Dias Paul Hagnos, 2019, pp. 125-126). EBD Pecc
(Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2021 | Tema: MATEUS – Jesus, Messias e Rei
| Lição 03: MATEUS 5 e 7 – O Sermão do Monte | Escola Biblica Dominical

TEXTO ÁUREO

“Bem aventurado os humildes de espírito, porque Deles é o Reino dos Céus.” (Mt 5.3)

Leitura Bíblica Para Estudo

Mateus 5.1-20

Verdade Prática

Os que são de Cristo integra o reino dos céus e precisam cumprir um padrão mais elevado nas relações
humanas, o que somente é possível através do Senhor Jesus.

INTRODUÇÃO

I- JESUS, MESTRE E LEGISLADOR Mt 5.1-2


1– Os grandes discurso de Jesus Mt 5.1

2– Jesus, o Sumo Legislador Mt 5.2

3– O primeiro grande discurso Mt 5.2

II- BEM-AVENTURANÇAS Mt 5.3-12

1- Humilde, misericordioso e pureza Mt 5.6

2– Justiça, misericórdia e pureza Mt 5.6

3– Pacificadores e perseguidos Mt 5.9

III- A PRATICA DA JUSTIÇA Mt 5.13; 7.29

1- Sal e luz, o cumprimento da Lei Mt 5.17

2-Padrão novo e melhor Mt 5.20

3– A oração Mt 6.9; 7.8

APLICAÇÃO PESSOAL

INTRODUÇÃO

Em seu primeiro discurso, chamado Sermão do Monte, especial mente na parte


intitulada “As Bem -aventuranças”. Jesus comunica a sua incomparável novidade,
sua lei maior – a lei do Reino dos Céus – e nos convida a um patamar mais elevado
de convivência, que traz benefícios ao ser humano individualmente, em sociedade
e na vida eterna.

ASSUNTOS EXCLUSIVOS DE MATEUS

5.17-20 Sobre a Lei 

5.21-26 Sobre o assassinato

5.33-37 Sobre os juramentos

5.38-42 Sobre a não-resistência ao mal

6.16-18 Sobre o jejum

6.19-34 Sobre a confiança no Pai

7.7-11 Sobre a oração

7.13-14 Sobre entrar pela porta estreita


7.28-29 Jesus falando com autoridade

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2021 | Tema: MATEUS – Jesus, Messias e
Rei | Lição 03: MATEUS 5 e 7 – O Sermão do Monte | Escola Biblica Dominical

1- JESUS, MESTRE E LEGISLADOR (Mt 5.1-2)


1. Os grandes discursos de Jesus (Mt 5.1) “Vendo Jesus as multidões, subiu ao
monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos”

Os cinco grandes discursos didáticos de Jesus são encontrados, em toda a sua


extensão, em Mateus, e registram o teor dos ensinamentos de Cristo, para que
fossem conheci dos e gravados os princípios da nova vida proposta pelo Salvador,
que não cessariam de aplicação depois da subida do Senhor aos céus. O evangelho
de Mateus é integra do (1) pelo conjunto de narrativas sobre a vida de Cristo
e (2) pelos cinco grandes discursos de Jesus, a saber:

1º) Sermão do Monte (5-7)

2º) A Proclamação do Reino (10.5-11.1)

3º) As Parábolas do Reino (13)

4°) A Comunhão do Reino (181-35)

5°) O Futuro do Reino (24.1-25.46).

Nesta lição, trataremos apenas do primeiro discurso (Mt 5-7).

2. Jesus, o Sumo Legislador (Mt 52) “e ele passou a ensiná-los, dizendo:”

O grande legislador de Israel foi Moisés. Ele recebeu de Deus a Lei, que regeu Israel
no decorrer dos séculos. Os princípios e as regras de conduta do povo hebreu estão
previstos no Pentateuco. Jesus, o Emanuel (Mt 1.23), o Sumo Legislador, em seus
discursos, estabeleceu os princípios e as regras fundamentais do Reino dos Céus
aos seus discípulos, suscitando deveres éticos e morais relevantes para todo o
sempre. Alguns desses discursos são utilizados em incontáveis obras seculares,
tamanha a sua beleza e profundidade, em diversos aspectos: filosóficos, teológicos,
sociais e jurídicos.

3. O primeiro grande discurso (Mt 5.2) “E ele passou a ensiná-los, dizendo.”


O Sermão do Monte (Mt 5-7) revela o grande discurso de abertura do Messias. Trata-
se do mais longo ensinamento de Jesus nas Escrituras. Vinte e quatro temas são
abordados O Senhor comunica a sua incomparável novidade, sua lei maior a lei do
Reino dos céus. Inicialmente, a vida e o agir do Messias irão confirmar a sua
Palavra, a ser, também, posteriormente, cumprida por todos os seus discípulos,
convertendo-se em realidade os seus ensinamentos através da Igreja, que continua
a vida do reino do Senhor através dos tempos.

O Senhor dirigiu a Sermão do Monte, especialmente, aos discípulos (Mt 5.1-2),


ensinando os novos princípios para guiar a nova vida de fé. Todavia, era impossível,
para eles, cumprirem, humanamente, as exigências do reino. A presença de Cristo
na vida é a garantia do cumprimento de todas elas.

II- BEM-AVENTURANÇAS (Mt 53-12)


1. Humildade, consolo e mansidão (Mt 5.3) “Bem-aventurados os humildes de
espirito porque Deles é o Reino das Céus.”

Bem-aventurado: pessoa singularmente favorecida por Deus; feliz interiormente,


por estar em paz com o Senhor. Só Ele tem a riqueza espiritual para dar. O soberbo
confia apenas em si, na sua riqueza material, no seu conhecimento, fama e sucesso,
e não depende de Deus. Contudo, não são os méritos pessoais, a raça, a bravura ou
o patrimônio que vão dar acesso no Reino dos céus. Os “humildes de espirito”
reconhecem que nada têm em si mesmos, e por isso estão prontos a serem cheios
de Cristo. Por isso mesmo, são bem-aventurados. Deles é o Reino dos céus.

“Bem-aventurados que choram, porque serão consolador” (Mt 5.4).

Aqui, os salvos derramarão: lágrimas por si ou pelo próximo, e terão conforto de


Deus em suas dores já aqui nesta terra, sendo abençoados pela incidência do Reino
dos Céus, já agora, em suas vidas. Após a segunda vinda de Cristo, estancar-se-á
toda dor.

“Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra” (Mt 5.5)

Mansidão é o oposto de ira. O constantemente irritado, irado, cheio de melindres e


mágoas não é bem-aventurado. Os mansos suportam sem amargor as cargas
pesadas da vida. A terra, em que estão os mansos, é submetida ao reinado de Deus.
Diante da injustiça, reagem no tempo certo, com verdade e lealdade, combatendo
a injustiça dos homens através de vias legitimas Os mansos herdarão, sobretudo, a
“Terra Prometida”, em que Jesus governară (Ap 20.4)
2. Justiça, misericórdia e pureza (Mt 5.6) “Bem aventurados os que têm fome e
sede de justiça, porque sendo fartos”

Ter fome e sede de justiça e ser farto significa que, quando se anseia,
fervorosamente, em tudo, agradar ao Senhor, em pensamentos, palavras e
atitudes, este desejo ardente irá trazer justiça e a consequente sensação de
satisfação espiritual. Faz-se necessário também ouvir e praticar a Palavra de Deus
para suprir a fome mais profunda de justiça o que permitirá ao discípulo ser justo e
contribuir com justiça para com os outros.

“Bem-aventurados as misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5.7).

Esta misericórdia vem de Deus, não dos homens. Diante da misericórdia de Deus,
que recolhe a sua mão para não nos castigar como merecemos, o homem recebe
do Senhor a condição de ser misericordioso. O pecador, perdoado por Deus, tem
compaixão pelos outros (não só dos amigos), também pecadores. Com isso, o
misericordioso alcança misericórdia.

“Bem-aventurados os limpos de coração porque verão a Deus” (Mt 58)

Estes são os verdadeiros, sinceros (etimologicamente, sem cera), sem impureza.


Estes verão a Deus, o que se consumará, totalmente, ao vermos Jesus face a face,
mas, já aqui, os puros de coração vivem uma vida sob a luz de Deus, na presença
Dele, e o veem pelos olhos da fé.

3. Pacificadores e perseguidos (Mt 5.9) “Bem-aventuras as pacificadores porque


sendo chamados filhos de Deus.”

O pacificador não é meramente aquele que tem paz, nem é simples mente o que
suporta adversidades, mas é aquele que busca a paz para os outros, Jesus é o
Príncipe da Paz (Is 9.6-7). Proclamar a paz faz parte das boas novas previstas para o
reino do Messias (Is 52.7). Jesus é o pacifica dor maior que faz a paz entre Deus e os
homens e entre os homens. Bem aventurado é aquele que se alegra em promover a
paz. Os pacificadores serão chamados filhos de Deus

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos


Céus” (Mt 5.10)

A oposição é normal na vida do discípulo e o estado de espirito característico, em


qualquer situação, é a alegria em Deus. Paulo e Silas estavam alegres mesmo na
prisão por isso, cantavam louvores (At 16.25). O que sofre perseguição por causa da
justiça de Cristo – da sua obra no coração do homem e do seu reino – é bem-
aventurado: Dele é o Reino dos céus. O que o mundo considera ser só digno de
pena, pelo ensino de Cristo é algo relevante, a gerar gozo espiritual.

III- A PRÁTICA DA JUSTIÇA (Mt 5.13-7.29)


1. Sal e luz, o cumprimento da Lei (Mt 5.17) “Não penseis que vim revogar a Lei ou
as Profetas: não vim para revogar, vim para cumprir.”

Os que fazem parte do Reino dos Céus, os discípulos de Cristo, necessitam viver
segundo os princípios das bem-aventuranças. Precisam ser sal (Mt 5.13) –
influenciar o mundo, preservando o que é bom (o reino): e ser luz (Mt 5.14-16),
iluminando o mundo com base nos princípios do reino, realizando obras que
glorifiquem ao Pai.

Em Jesus, a Lei foi e será totalmente cumprida (Mt 5.17-21). Nele. o mandamento
do amor a Deus e ao próximo cumpre, satisfaz e supera (não revoga) todos os dez
mandamentos da lei moral da Antiga Aliança. Assim Jesus resumiu a Lei para os
saduceu, fariseus e intérpretes da Lei:  “Respondeu-lhe Jesus: Amaras o Senhor, teu
Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é
o grande e primeiro mandamento. O segundo semelhante a este é Amaras o teu
próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e o
Profetas” (Mt 22.37-40).

2. Padrão novo e melhor (Mt 5,20) “Porque vos digo que se a vossa justiça não
exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrares no Reino das Céus”

A censura que Jesus fez aos fariseus e escribas se deu porque impuseram muitos
preceitos às pessoas e não cumpriam a essência da Lei a exigência de justiça, de
santidade. Em Jesus, subjaz uma nova justiça, melhor e transcendente à da Lei, a
qual os discípulos têm de assimilar e viver. A autoridade do Messias o credencia
para aprimorar os relacionamentos humanos, com um novo padrão prático,
baseado nos princípios estudados as bem-aventuranças. Ser justo é ser salvo e
praticar os princípios do reino.

O Senhor concita-nos a uma prática superior de justiça, em todas as áreas da vida a


saber: não matar, agora é não odiar (Mt 5.22): não se deve chamar a outrem nem
mesmo de tolo (5.22); deve-se reconciliar -se com o outro antes de ofertar (5.23);
não adulterar não é apenas a efetiva relação sexual fora do casamento, (5.28); não
se deve divorciar como autorizado por Moisés, salvo em razão de adultério (5.32);
não se deve jurar (5.34): não cabe mais fazer justiça com as próprias mãos (5.39)
deve-se amar o inimigo e orar polo que persegue (5.44); não se deve fazer o bem
para ser visto (Mt 6.1), inclusive ao dar esmolas (6.2), ao orar (6.5), ao jejuar (6.16):
não se deve viver a vida apenas para acumular riquezas materiais, mas dar maior
importância às celestiais (6.19-20); não se deve andar ansioso pela vida, mas
buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus (6.25) nem a julgar os outros (Mt 7.1)

3. A oração (Mt 6.9.7.8) “Portanto, vos orareis assim: Pai nosso, que está nos céu,
santificado seja a teu nome”

Jesus deixou ensinamentos importantes sobre oração, que é o modo adequado de


falar com Deus, em especial na oração chamada de Pai Nosso (Mt 6.5-15.7.7 12).
Cada salvo deve orar reservadamente, sem vãs repetições (Mt 6.6-7), mas adorar ao
Senhor. renovando a apresentação de suas necessidades (Mt 6.14).

Começando por dirigir-se ao Pai, pedindo para que o nome do Senhor seja
glorificado através da vida de cada um e que o Reino dos Céus seja uma realidade,
quem ora tem a oportunidade de rogar que o Senhor concretize os seus planos em
sua vida traga experiências celestiais: supra as necessidades materiais; perdoe os
seus pecados ajude a pessoa a liberar o perdão a quem o ofendeu não lhe deixe cair
em tentação; e livre do mal.

Ponto fundamental da oração que Jesus nos ensinou é a pedido de perdão.


Somente através da oração, reconhecendo-se como devedor (em falta) para com
Deus, demonstrando carecer Dele para realizar a obra do perdão, efeito do
sacrifício de Cristo na Cruz, o ser humano é perdoado. A pessoa que ora é perdoada
por Deus quando também libera o perdão a quem lhe ofendeu (vv 14-15).

Este sermão encerra com Jesus dizendo: Todo aquele, pois, que ouve estas minhas
palavras e as pra tica será comparado a um homem prudente que edificou a sua
casa sobre a rocha; e com a multidão maravilhada: Quando Jesus acabou de
proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;
porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mt
7.28.29).

APLICAÇÃO PESSOAL
Aquele que integra o Reino dos Céus possui direitos concedidos por Cristo e Nele
obtém a capacidade para agir cumprindo os deveres do Reino.

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e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente
vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.
Lucas 6:38 )
RESPONDA

Qual o mais longo discurso didático de Jesus nas Escrituras? Quantos temas
são abordados? Sermão do Monte. 24 temas

O que significa ser Bem-Aventurado? Feliz interiormente por estar em paz com o


Senhor

Segundo Sermão de Cristo no monte, o que significa ser justo? Ser salvo e


praticar os princípios do Reino

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