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Índice

Introdução..........................................................................................................................1

Evolução do léxico português...........................................................................................2

Diferenças existente entre ortográficas do Português Europeu e do Português Brasileiro


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Características de uma exposição......................................................................................7

Frase para uma das características discursivas da exposição............................................8

Marcas linguísticas e discursivas.......................................................................................8

Distinção da reportagem e noticia.....................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Referencias bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução

A busca por alternativas para o desafio de uma educação de qualidade tem sido
actualmente algo que necessita de muitas pesquisas no âmbito educacional. A prática de
propostas educacionais actuais destoa daquilo que habitualmente se refere como
discurso de valorização para uma educação completa e crítica. Há uma necessidade de
ampliarmos o debate sobre como dinamizar as potencialidades das instituições
educacionais a fim de propor mudanças no sistema educacional que se encontra
fragmentado e ineficaz.
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1. a) Evolução do léxico português

O léxico de uma língua de civilização como a língua portuguesa é um organismo vivo,


extremamente complexo na sua composição, pois resulta de um trabalho multissecular
de elaboração e de selecção, cujos princípios se situam bastante para além da época em
que o português se manifesta como instrumento literário nos primeiros documentos
escritos (cerca de 1200).

Como sucede com o léxico das demais línguas de cultura, nunca será possível
reconstituir todas as fases por ele percorridas e destrinçar a contribuição das muitas
gerações que nele colaboraram até se constituir o magno edifício que hoje se nos depara
nos grandes dicionários modernos. Este longo e laborioso passado explica a falta de
homogeneidade, em perspectiva histórica, que caracteriza a sua estrutura.

Costuma chamar-se, com um termo pouco apropriado, «vulgar» a este latim


despretensioso, coloquial, que existiu desde sempre ao lado do latim escrito, o qual usa
um vocabulário literário mais apurado e conservador em relação às formas vivas,
progressivas, da língua. Por outro lado, sabemos que, não obstante a sua relativa
homogeneidade, resultante da homogeneidade da própria civilização romana, o léxico
«popular» não deixava de apresentar certas particularidades geograficamente
condicionadas e circunscritas.

Resulta daí que o léxico português, no que respeita ao seu pecúlio mais vetusto, vem a
ser o prolongamento do léxico corrente hispano-latino, mais concretamente do tipo
próprio do noroeste da Península, que podemos qualificar de «galaico-lusitano». De
certo modo a história do vocabulário português começa, pois, com a romanização das
regiões que foram o berço do Idioma.

O momento crucial, a partir do qual vai adquirindo paulatinamente o seu perfil


individual perante as outras línguas românicas, incluindo as hispânicas, é o da ruína do
Império (séc. V), resultante da acção militar e política de povos invasores germânicos,
no nosso caso dos Suevos e Visigodos, os quais se estabeleceram no seu solo.

Uma vez destruída a unidade geográfica e cultural do Império, as províncias adquirem


uma autonomia administrativa e política própria, a qual acelera a desintegração
linguística. Deste modo desenvolvem-se e consolidam-se progressivamente diferenças
regionais, já anteriormente existentes em estado latente.
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Dois séculos mais tarde, a conquista e ocupação efectiva da maior parte da Península
por populações muçulmanas, de língua árabe, vem modificar radicalmente o curso da
evolução linguística, apagando lenta, mas quase completamente, nas partes meridionais
e centrais da Península, as formas românicas regionais elaboradas na época da
monarquia visigótica (sécs. VI e VII).

Ignora-se ainda se estes falares «moçárabes», que porventura puderam resistir até à
reconquista do Centro e do Sul de Portugal, tiveram alguma interferência de vulto na
constituição do vocabulário da futura língua comum portuguesa. Mesmo que admitamos
esta hipótese, não parece que a acção respectiva fosse considerável.

Foram os termos populares que deram feição ao léxico português, quer na sua estrutura
fonológica, quer na sua estrutura morfológica. Mesmo no caso de empréstimos de outras
línguas, foi o padrão popular que determinou essas estruturas. O vocabulário
fundamental do português - compreendendo nomes de parentesco, de animais, partes do
corpo e verbos muito usuais - é formado sobretudo de palavras latinas, de base
hereditária. Esse fundo românico usado na conversação diária constitui, assim, a grande
camada na formação do léxico português.

Dentro da contribuição pré-românica (camada do substrato) , destacam-se vocábulos de


origem ibérica (abóbora, barro, bezerro, cama, garra, louça, manteiga, sapo, seara);
céltica (bico, cabana, aminho, camisa, cerveja, gato, légua, peça, touca); grega (farol,
guitarra, microscópio, telefone, telepatia); fenícia (apenas saco, mapa, malha e mata -
não havendo muita clareza quanto à sua origem).

A contribuição pós-românica (camada do superstrato) , que compreende palavras de


origem germânica, relacionadas ao modo de vida de seu povo e à arte militar, ocorre no
século V, época das invasões. São exemplos nomes como Rodrigo, Godofredo, guerra,
elmo, trégua, arauto e verbos como esgrimir, brandir, roubar, escarnecer.

Apesar de não impor religião e língua, ao conquistarem a Península Ibérica, os árabes


deixaram marcas no nosso léxico. Como camada do adstrato, as palavras de origem
árabe correntes em português referem-se a nomes de plantas, de alimentos, de ofícios,
de instrumentos musicais e agrícolas: alface, algodão, álcool, xarope, almôndega,
alfaiate, alaúde, alicate.
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Quanto aos empréstimos culturais, ou seja, os que decorrem de intercâmbio cultural, há


no léxico português influências diversas de acordo com as épocas. Segundo Cunha
(1970), "A incidência de palavras de empréstimo no português data da época da
constituição da língua, e as diferentes contribuições para o seu léxico reproduzem os
diversos passos da sua história literária e cultural".

Na época medieval, a poesia trovadoresca provençal influenciou os primeiros textos


literários portugueses. Porém, muitos vocábulos provençais, correntes nas cantigas dos
trovadores medievais, não se incorporaram à nossa língua. São exemplos de
empréstimos provençais: balada, estandarte, refrão, jogral, segrel, trovador, vassalo.

Do século XV ao século XVIII, muitos escritores portugueses, entre eles os poetas do


Cancioneiro Geral, Gil Vicente, Camões, escreviam em castelhano e português, o que se
explica pelas relações literárias, políticas e comerciais entre as duas nações ibéricas.
Como contribuição de empréstimos espanhóis para o léxico português, temos, entre
muitas outras, palavras como bolero, castanhola, caudilho, gado, moreno, galã,
pandeiro.

O latim corrente já havia contribuído para a base do léxico português, mas foi durante o
Renascimento, época em que se valorizou a cultura da Antiguidade, que as obras de
escritores romanos serviram de fonte para muitos empréstimos eruditos. Por essa via,
desenvolveu-se um processo de derivar palavras do latim literário, em vez de se partir
do termo popular português correspondente (daí uma série de adjectivos com radical
distinto do respectivo substantivo: ocular / olho, digital / dedo, capilar / cabelo, áureo /
ouro, pluvial / chuva).

Esse processo é responsável pela coexistência de raízes distintas para termos do mesmo
campo semântico. Houve, também a substituição de muitos termos populares por termos
eruditos ( palácio / paaço, louvar / loar, formoso / fremoso, silêncio / seenço, joelho /
geolho ).

A expansão portuguesa na Ásia e na África foi mais uma fonte de empréstimos. São de
origem asiática: azul, bambu, beringela, chá, jangada, leque, laranja, tafetá, tulipa,
turbante. São de origem africana: angu, batuque, berimbau, cachimbo, engambelar,
marimbondo, moleque, quitanda, quitute, samba, senzala, vatapá.
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b. Diferenças existente entre ortográficas do Português Europeu e do Português


Brasileiro
Quando se fala das diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal, mencionam-
se invariavelmente três:

a) o léxico, em boa medida diferente, como era de se esperar;

b) a diferença de colocação dos pronomes átonos: o Brasil é basicamente proclítico


("me dá um dinheiro aí" pode representar a diferença);

c) onde usamos gerúndio, eles usam infinitivo ("estudando" x "a estudar").

Esta análise é uma simplificação bastante grosseira. Até por isso, é aceita. E também
porque é boa para provas em que se esperam respostas categóricas. Não é que não haja
diferenças lexicais. Elas são mais do que evidentes. Em geral, damos exemplos que,
além de atestarem a diferença, são relativos a domínios mais ou menos sujeitos à
censura - os mesmos das piadas, de fato.

Por exemplo, nos deliciamos em informar que em Portugal a palavra "puto" designa o
menino de mais ou menos 10 anos, que"bicha" quer dizer 'fila', e "pica", 'injecção'.
"Rabo" quer dizer 'bumbum', como se adivinhará num dos exemplos fornecidos a
seguir, mais ou menos como no Brasil, mas sem a conotação que a palavra tem entre
nós.

Mas, embora as diferenças neste domínio sejam numericamente mais significativas, são
a rigor do mesmo tipo das que existem entre nós, e distinguem dialectos do Norte e do
Sul, a fala dos letrados da dos não letrados.

Os dicionários técnicos e de falares regionais, e mesmo a literatura, em boa medida,


estão aí e não deixam ninguém mentir. É verdade que há evidente diferença de
colocação de pronomes átonos. Mas também neste caso a verdade é um pouco diversa
da divulgada.

Mestre Mattoso, por exemplo, assinala que também alguns advérbios se colocam
diferentemente. Assim, dizemos "não vou lá", enquanto eles dizem "lá não vou"
("Línguas europeias de ultramar: o português do Brasil", in: Dispersos: Rio, FGV).
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Língua tópica

Mas há mais. Mesmo se ficarmos exclusivamente na questão da colocação dos


pronomes, pode-se ver que não é tão simples.

Charlotte Galves, sintaticista da Unicamp, observa que há mais coisas além do mero
fato de nossa ênclise e da próclise deles (ver "A gramática do português brasileiro", in:
Línguas e instrumentos linguísticos. Campinas: Pontes).

Há detalhes, como o de que no português do Brasil o pronome está sempre junto ao


verbo principal, enquanto que no de Portugal esses elementos podem estar separados
(compare "não tinha me lembrado" a "não me tinha lembrado").

Charlotte associa a colocação pronominal enclítica ao fato de que, como pela primeira
vez mostrou Eunice Pontes (O Tópico no Português do Brasil. Campinas: Pontes), o
português falado no Brasil é provavelmente uma língua de tópico (que conhecemos
mais ou menos por causa da condenação escolar do anacoluto), ou, pelo menos, mista.

Isso quer dizer que nossa frase não se organiza (ou não apenas) na construção sujeito-
predicado, como a escola ensina e obriga a acreditar. Dizemos muito frequentemente -
cada vez mais - frases como "A Maria, essa não quer nada com o serviço", e também
frases como "Essa bolsa as coisas somem, aqui dentro".

O que lembra o chinês (e os preconceitos que isso implica em relação à clareza de


pensamento), língua em que as estruturas sintáticas são do tipo "Aquele fogo feliz corpo
de bombeiros veio rápido", o que pode ser traduzido, como o leitor já percebeu, por
"Aquele fogo, os bombeiros felizmente vieram rápido" (em estrutura tópico-
comentário), ou - para os conservadores - por "Felizmente, os bombeiros vieram
rapidamente combater o fogo".

Essa é, segundo Charlotte (que apresenta outros argumentos, além do aqui mencionado),
mais uma diferença entre o português do Brasil e o de Portugal. Eunice Pontes, no
entanto, alega que mesmo em obras antigas encontra-se muito anacoluto no português
de Portugal, que o reprime menos do que no Brasil.
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2. Características de uma exposição

É a exposição falada ou escrita, ato de descrever é traduzir com palavras aquilo que se
viu e se observou. Na descrição o ser, o objecto ou o ambiente são mais importantes,
ocupando lugar na frase o substantivo e o adjectivo. A caracterização é imprescindível,
daí a forte incidência de adjectivos no texto. É necessário observar, na descrição, a
quase ausência de processos verbais finitos (indicativo ou subjuntivo) o que dá à
descrição um tom de imobilidade do objecto.

Também na descrição não há narrador e sim um observador. Características da


descrição:

 Ausência de progressão temporal;


 Presença de adjectivos e locuções adjectivas;
 Predomínio de verbos de estado;
 Emprego de figuras de linguagem: metáfora, prosopopeia, sinestesia, antítese.
 Uso de elementos sensoriais: visão, audição, olfacto, paladar, tacto.
 Emprego de frases nominais (sem verbo).

A descrição pode ser objectiva e subjectiva:

Descrição objectiva: o observador apresenta o tema-núcleo de maneira impessoal,


fazendo a representação fiel do aspecto exterior. Na maioria das vezes, a descrição
aparece misturada a outras modalidades de texto (narração ou dissertação),
caracterizando uma personagem, ressaltando um pormenor, descrevendo um objecto ou
um cenário.

Descrição subjectiva: é aquela em que o observador apresenta o tema-núcleo de


maneira pessoal, empregando a imaginação e demonstrando suas impressões pessoais.

Descrição de pessoa, de ambiente e de objecto

O objecto da produção de um texto determina o modo de organização que predomina


sobre os demais. A linguagem descritiva exige vida e o relevo do tempo forte, exacto,
concreto.
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Na descrição de pessoa é importante ressaltar as características físicas e psicológicas,


sendo a escolha dessas características a partir da necessidade que elas podem ser
apresentadas dentro de uma história.

Na descrição de um ambiente ou paisagem é necessário animação dos seres vivos e com


a presença do homem, deve ser real e detalhada. Já na descrição de um objecto é
importante lembrar sua cor, formas, contornos e outros detalhes.

Descrição de pessoas ou a técnica do retrato

Descrever uma pessoa não é tão simples quanto parece. São inúmeros os factores que
precisam ser levados em conta quando nos dispomos a fazê-lo. Entretanto, todo o
conjunto de elementos que compõem o perfil de um ser humano pode ser dividido
basicamente em dois grupos: o das características físicas e o das características
psicológicas.

3. Frase para uma das características discursivas da exposição

Descrição

A moça tinha ombros curvos como os de uma cerzideira. Aprendera em pequena a


cerzir. Ela se realizaria muito mais se desse ao delicado labor de restaurar fios, quem
sabe se de seda. Era ela de leve como uma idiota, só que não o era. Não sabia que era
infeliz. É porque ela acreditava. Em quê? Em vós, mas não é preciso acreditar em
alguém ou em alguma coisa - basta acreditar. Isso lhe dava às vezes estado de graça.

4. a) Marcas linguísticas e discursivas

É a compreensão essencial dos factos, as informações devem estar de forma clara e


organizada, mediante uma narração.

São os termos (as palavras) que fazem parte dos enunciados eque, obviamente, fazem
parte da língua. Exemplo: «Este vai ser o meu próximo empreendimento:"sombra e
água fresca".» No enunciado acima, temos muitas marcas: não somente as palavras
como também as pontuações são marcas linguísticas.
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Por exemplo, as aspas acima representam um rótulo humorístico, uma chamada


especial; os dois pontos indicam que, em seguida, vem uma explicação. A marca
linguística 'este' aponta para alguma coisa que vai ser mostrada; a marca linguística 'vai'
remete para uma afirmativa futura, e assim por diante. Todas as palavras e pontuações
são marcas da língua, portanto - "linguísticas".

b) Distinção da reportagem e noticia


A notícia tem como objectivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos
do quotidiano; A reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única
finalidade noticiar algo; Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre
a notícia e a reportagem, pois vêem esse segundo género como um género autónomo,
isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia.

Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um


fenómeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de
interesse geral.
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Conclusão
Com este meio de estudo e pesquisa foi possível acolher várias informações a cerca do
tema introduzido, e também dizer que a preparação do estudante pressupõe, portanto,
leituras prévias indicadas inicialmente nas aulas que lhe facilitem o conhecimento dos
Autores. O local próprio para tais explanações é a aula teórica ou prática, o seminário,
ou o assessoramento tutorial. O fio condutor subjacente a este trabalho é pessoal, e fruto
de um progressivo amadurecimento duma pesquisa efectuada em várias pesquisas. É
uma proposta ao leitor, mais concretamente aos colegas estudantes.
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Referencias bibliográficas
 Anderson, J. M. 1985. «Pre-Roman Indo-European languages of the Hispanic
Peninsula», Revue des Études Anciennes 87, 1985, pp. 319–326.
 FOUCAULT, MichelA ordem do discurso. São Paulo, Loyola, 1996.
 MACHADO. Sérgio B. A ideologia de Marx e o discurso de Foucault:
convergências e distanciamentos.Sociologias, Porto Alegre, ano 12, n. 23, jan-
abr. 2010, p. 46-73.
 MAINGUENEAU, D. Discurso e análise dodiscurso. In: SIGNORINI, I.
[Re]Discutir texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
 FLORESTA, Cleide. BRASLAUKAS, Ligia.Técnicas de Reportagem e
Entrevista em Jornalismo - Roteiro para uma Boa Apuração. São Paulo: Saraiva,
2009.
 FUSER, Igor (org.).A Arte da Reportagem. São Paulo: Scritta, 1996

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