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Introdução..........................................................................................................................1
Conclusão........................................................................................................................10
Referencias bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução
A busca por alternativas para o desafio de uma educação de qualidade tem sido
actualmente algo que necessita de muitas pesquisas no âmbito educacional. A prática de
propostas educacionais actuais destoa daquilo que habitualmente se refere como
discurso de valorização para uma educação completa e crítica. Há uma necessidade de
ampliarmos o debate sobre como dinamizar as potencialidades das instituições
educacionais a fim de propor mudanças no sistema educacional que se encontra
fragmentado e ineficaz.
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Como sucede com o léxico das demais línguas de cultura, nunca será possível
reconstituir todas as fases por ele percorridas e destrinçar a contribuição das muitas
gerações que nele colaboraram até se constituir o magno edifício que hoje se nos depara
nos grandes dicionários modernos. Este longo e laborioso passado explica a falta de
homogeneidade, em perspectiva histórica, que caracteriza a sua estrutura.
Resulta daí que o léxico português, no que respeita ao seu pecúlio mais vetusto, vem a
ser o prolongamento do léxico corrente hispano-latino, mais concretamente do tipo
próprio do noroeste da Península, que podemos qualificar de «galaico-lusitano». De
certo modo a história do vocabulário português começa, pois, com a romanização das
regiões que foram o berço do Idioma.
Dois séculos mais tarde, a conquista e ocupação efectiva da maior parte da Península
por populações muçulmanas, de língua árabe, vem modificar radicalmente o curso da
evolução linguística, apagando lenta, mas quase completamente, nas partes meridionais
e centrais da Península, as formas românicas regionais elaboradas na época da
monarquia visigótica (sécs. VI e VII).
Ignora-se ainda se estes falares «moçárabes», que porventura puderam resistir até à
reconquista do Centro e do Sul de Portugal, tiveram alguma interferência de vulto na
constituição do vocabulário da futura língua comum portuguesa. Mesmo que admitamos
esta hipótese, não parece que a acção respectiva fosse considerável.
Foram os termos populares que deram feição ao léxico português, quer na sua estrutura
fonológica, quer na sua estrutura morfológica. Mesmo no caso de empréstimos de outras
línguas, foi o padrão popular que determinou essas estruturas. O vocabulário
fundamental do português - compreendendo nomes de parentesco, de animais, partes do
corpo e verbos muito usuais - é formado sobretudo de palavras latinas, de base
hereditária. Esse fundo românico usado na conversação diária constitui, assim, a grande
camada na formação do léxico português.
O latim corrente já havia contribuído para a base do léxico português, mas foi durante o
Renascimento, época em que se valorizou a cultura da Antiguidade, que as obras de
escritores romanos serviram de fonte para muitos empréstimos eruditos. Por essa via,
desenvolveu-se um processo de derivar palavras do latim literário, em vez de se partir
do termo popular português correspondente (daí uma série de adjectivos com radical
distinto do respectivo substantivo: ocular / olho, digital / dedo, capilar / cabelo, áureo /
ouro, pluvial / chuva).
Esse processo é responsável pela coexistência de raízes distintas para termos do mesmo
campo semântico. Houve, também a substituição de muitos termos populares por termos
eruditos ( palácio / paaço, louvar / loar, formoso / fremoso, silêncio / seenço, joelho /
geolho ).
A expansão portuguesa na Ásia e na África foi mais uma fonte de empréstimos. São de
origem asiática: azul, bambu, beringela, chá, jangada, leque, laranja, tafetá, tulipa,
turbante. São de origem africana: angu, batuque, berimbau, cachimbo, engambelar,
marimbondo, moleque, quitanda, quitute, samba, senzala, vatapá.
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Esta análise é uma simplificação bastante grosseira. Até por isso, é aceita. E também
porque é boa para provas em que se esperam respostas categóricas. Não é que não haja
diferenças lexicais. Elas são mais do que evidentes. Em geral, damos exemplos que,
além de atestarem a diferença, são relativos a domínios mais ou menos sujeitos à
censura - os mesmos das piadas, de fato.
Por exemplo, nos deliciamos em informar que em Portugal a palavra "puto" designa o
menino de mais ou menos 10 anos, que"bicha" quer dizer 'fila', e "pica", 'injecção'.
"Rabo" quer dizer 'bumbum', como se adivinhará num dos exemplos fornecidos a
seguir, mais ou menos como no Brasil, mas sem a conotação que a palavra tem entre
nós.
Mas, embora as diferenças neste domínio sejam numericamente mais significativas, são
a rigor do mesmo tipo das que existem entre nós, e distinguem dialectos do Norte e do
Sul, a fala dos letrados da dos não letrados.
Mestre Mattoso, por exemplo, assinala que também alguns advérbios se colocam
diferentemente. Assim, dizemos "não vou lá", enquanto eles dizem "lá não vou"
("Línguas europeias de ultramar: o português do Brasil", in: Dispersos: Rio, FGV).
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Língua tópica
Charlotte Galves, sintaticista da Unicamp, observa que há mais coisas além do mero
fato de nossa ênclise e da próclise deles (ver "A gramática do português brasileiro", in:
Línguas e instrumentos linguísticos. Campinas: Pontes).
Charlotte associa a colocação pronominal enclítica ao fato de que, como pela primeira
vez mostrou Eunice Pontes (O Tópico no Português do Brasil. Campinas: Pontes), o
português falado no Brasil é provavelmente uma língua de tópico (que conhecemos
mais ou menos por causa da condenação escolar do anacoluto), ou, pelo menos, mista.
Isso quer dizer que nossa frase não se organiza (ou não apenas) na construção sujeito-
predicado, como a escola ensina e obriga a acreditar. Dizemos muito frequentemente -
cada vez mais - frases como "A Maria, essa não quer nada com o serviço", e também
frases como "Essa bolsa as coisas somem, aqui dentro".
Essa é, segundo Charlotte (que apresenta outros argumentos, além do aqui mencionado),
mais uma diferença entre o português do Brasil e o de Portugal. Eunice Pontes, no
entanto, alega que mesmo em obras antigas encontra-se muito anacoluto no português
de Portugal, que o reprime menos do que no Brasil.
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É a exposição falada ou escrita, ato de descrever é traduzir com palavras aquilo que se
viu e se observou. Na descrição o ser, o objecto ou o ambiente são mais importantes,
ocupando lugar na frase o substantivo e o adjectivo. A caracterização é imprescindível,
daí a forte incidência de adjectivos no texto. É necessário observar, na descrição, a
quase ausência de processos verbais finitos (indicativo ou subjuntivo) o que dá à
descrição um tom de imobilidade do objecto.
Descrever uma pessoa não é tão simples quanto parece. São inúmeros os factores que
precisam ser levados em conta quando nos dispomos a fazê-lo. Entretanto, todo o
conjunto de elementos que compõem o perfil de um ser humano pode ser dividido
basicamente em dois grupos: o das características físicas e o das características
psicológicas.
Descrição
São os termos (as palavras) que fazem parte dos enunciados eque, obviamente, fazem
parte da língua. Exemplo: «Este vai ser o meu próximo empreendimento:"sombra e
água fresca".» No enunciado acima, temos muitas marcas: não somente as palavras
como também as pontuações são marcas linguísticas.
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Conclusão
Com este meio de estudo e pesquisa foi possível acolher várias informações a cerca do
tema introduzido, e também dizer que a preparação do estudante pressupõe, portanto,
leituras prévias indicadas inicialmente nas aulas que lhe facilitem o conhecimento dos
Autores. O local próprio para tais explanações é a aula teórica ou prática, o seminário,
ou o assessoramento tutorial. O fio condutor subjacente a este trabalho é pessoal, e fruto
de um progressivo amadurecimento duma pesquisa efectuada em várias pesquisas. É
uma proposta ao leitor, mais concretamente aos colegas estudantes.
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Referencias bibliográficas
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