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Os carvalhos de um baiano

Oh, Carvalhotas, tua beleza é sem igual,


Teus coqueirais altivos, teu mar sem igual,
Nas tuas praias, o sol se põe em êxtase,
E o céu se ilumina em um espetáculo de graça.

E na sombra das tuas árvores frondosas,


Eu me deito na rede, com a brisa gostosa,
Ouvindo o som das ondas do mar quebrando,
E com o coração, aos poucos se aquietando.

Ah, Bahia, tua terra é tão acolhedora,


Com tuas gentes calorosas e amadoras,
Aqui, eu me sinto em casa, mesmo sendo de fora,
E minha alma se renova, em uma vida mais sedutora.

A rede balança, me embalando no sono,


E eu me entrego, completamente sem abandono,
Ao abraço confortável da minha amada rede,
Em um paraíso tropical, que não cabe em nenhuma rede.

Carvalhotas, Bahia, minha terra amada,


Onde a natureza é minha eterna namorada,
Aqui, eu renovo minhas forças, minha energia,
E com a rede, eu durmo em uma paz tão livre e sincera.

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