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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE

INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAUDE – ICS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

LUIZ FERNANDO BERTOLDO DOS SANTOS


NAIDIELLY CRISTINA OLIVEIRA SILVA
WELLINGTON DANILO SOARES

INTERVENÇÕES FISIOTERAPEUTICAS NO TRATAMENTO DE SÍNDROME DA


DOR PATELOFEMORAL

MONTES CLAROS – MG
2022
LUIZ FERNANDO BERTOLDO DOS SANTOS
NAIDIELLY CRISTINA OLIVEIRA SILVA
WELLINGTON DANILO SOARES

INTERVENÇÕES FISIOTERAPEUTICAS NO TRATAMENTO DE SÍNDROME DA


DOR PATELOFEMORAL

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso à


Banca Examinadora do Curso de Graduação em
Fisioterapia do Instituto de Ciências da Saúde
como requisito parcial para obtenção do título
de bacharel em Fisioterapia
Professor orientador: Dr. Wellington Danilo
Soares
Professor coorientador: Jomar Luiz Santos de
Almeida
luiz.bertoldo@soufunorte.com.br
naidielly.silva@soufunorte.com.br
jomar.almeida@funorte.edu.br
wellington.danilo@funorte.com.br

MONTES CLAROS – MG
2022
RESUMO

Introdução: A síndrome de dor patelofemoral pode ser definida como uma distúrbio crônico,
que acomete principalmente a população adulta, afeta a articulação patelofemoral do joelho,
ocasionando dores e desconforto na região posterior da patela. Nesse contexto, são utilizadas
abordagens fisioterapêuticas por meio de reposicionamento articular e com base em exercícios
de fortalecimento muscular, reforço musculoesqueléticos dos segmentos corporais,
favorecendo diretamente no tratamento de problemas consequentes à SDPF. Objetivo: O
presente estudo tem como objetivo identificar tratamentos realizados na síndrome de dor
patelofemoral pelos fisioterapeutas na cidade de Montes Claros – MG. Metodologia: Trata de
uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, comparativa e de corte transversal, a
população será composta por fisioterapeutas que realizam tratamento da SDPF na cidade de
Montes Claros – MG. Será utilizado formulário online do Google Forms com 10 perguntas
subjetivas, sendo 3 perguntas sobre os dados pessoais do fisioterapeuta avaliado e 7 perguntas
sobre o tratamento da SDPF, além de um notebook para cadastro dos dados dos fisioterapeutas
nas planilhas. Utilizaremos a técnica bola de neve, o primeiro profissional abordado será um
professor da clínica escola de fisioterapia que estiver disposto à contribuir com presente estudo
o mesmo responderá o questionário online, que será enviado via e-mail através de um link. Os
dados serão coletados no mês de agosto de 2022. A coleta será realizada de forma individual,
onde o participante por meio do seu smartphone ou de um computador privado, responderá o
questionário que será enviado com supervisão do orientador na cópia do e-mail. Todos os dados
coletados serão tabulados em uma planilha no programa Excel, no qual será feita uma análise
descritiva dos dados, com valores em porcentagem real e absoluta. O presente projeto será
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) das Faculdades Unidas do Norte de Minas
(Funorte), estando o início da pesquisa condicionado a aprovação do mesmo.

Palavras-chave: Síndrome. Tratamentos. Dor Patelofemoral.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
1.1 Objetivos .......................................................................................................... 7
1.1.1 Objetivos Geral ............................................................................................ 7
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 7
1.2 Justificativa ..................................................................................................... 7
2 METODOLOGIA PROPOSTA ....................................................................... 9
2.1 Caracterização do Estudo .............................................................................. 9
2.2 População ........................................................................................................ 9
2.3 Amostra ........................................................................................................... 9
2.4 Critérios de Inclusão ...................................................................................... 9
2.5 Critérios de Exclusão ..................................................................................... 9
2.6 Protocolos e Instrumentos.............................................................................. 9
2.7 Procedimentos ................................................................................................ 9
2.8 Tratamento de dados .................................................................................... 10
2.9 Cuidados Étnicos ........................................................................................... 10
3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................... 11
4 ORGAMENTO FINANCEIRO ...................................................................... 12
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 13
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ..................... 15
APÊNDICE B – Modelo do Questionário ......................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO

A síndrome da dor patelofemoral é também uma condropatia patelar, a qual pode ser
definida como um distúrbio crônico, que acomete a população adulta, em maior parte, o sexo
feminino. A SDPF afeta o joelho, articulação patelofemoral, ocasionando um quadro álgico e
desconforto na região posterior da patela ou seu redor, comprometendo a estabilidade, força e
funcionalidade da articulação do joelho, limitando a realização das atividades de vida diária em
adultos jovens e comprometendo o desempenho em atletas de ambos os sexos (SIMÃO, 2021).
A patela é um osso do tipo sesamóide, está localizada dentro da estrutura do tendão do
quadríceps, sendo sua cartilagem a mais espessa do corpo, medindo entre 4 e 6mm no público
jovem saudável. Ela atua como um estabilizador estático, aumentando a força do músculo
quadríceps, é uma articulação que durante o movimento, sua área de contato com a troclear
muda ao longo da magnitude do mesmo (DA SILVA; DA SILVA, 2020).
Vale ressaltar que, a atividade ideal da patela sobre os côndilos femorais depende dos
mecanismos estabilizadores estáticos e dinâmicos do joelho. Sendo eles, os estabilizadores
estáticos: as superfícies articulares da patela e do fêmur, os retináculos laterais e mediais e os
ligamentos articulares (CARVALHO et al, 2021).
Os mecanismos dinâmicos se tratam dos músculos da pata de ganso e semimembranoso,
ou seja, o bíceps femoral, os adutores magno e longo, a banda íliotibial e quadríceps femoral
(SANTOS et al., 2021).
A Síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é definida como uma dor do tipo retropatelar
(atrás a rótula) ou dor peripatelar (em torno da rótula), ela tem ocorrência quando a carga é
colocada sobre o mecanismo extensor do joelho, tais como agachar, subir escadas, correr, andar
de bicicleta ou sentado com joelhos flexionados, sendo mais frequentes a incidência no sexo
feminino (CARVALHO et al., 2021).
Nesse contexto, a instabilidade patelar, que pode ocasionar uma dor patelofemoral, ela
é decorrente de restrições dos tecidos moles anteriores do joelho, como o tendão do quadríceps,
tendão patelar e os retináculos medial e lateral. Outros fatores propensos a SDFP, está a
fraqueza ou a atrofia do músculo vasto medial oblíquo e abdutores e rotadores laterais do
quadril o valgismo de joelho, torção externa da tíbia, hiperpronação subtalar, a displasia
troclear, patela alta, e a rigidez do trato iliotibial e o aumento do ângulo Q (FERREIRA et al.,
2019).
5

A composição do ângulo Q refere-se a intersecção de duas linhas que se cruzam no


centro da patela, uma direcionada da espinha ilíaca até a patela e a outra da tíbia até a patela.
(MENDES et al., 2019).
Com base nesse pressuposto, o alinhamento anormal da patela também pode induzir à
dor e tensões anormais de tecidos, podendo gerar uma fraqueza do vasto medial oblíquo, em
relação ao vasto lateral e alteração do controle excêntrico dos abdutores e rotadores externos de
quadril (ARAUJO; SILVA; RODRIGUES, 2021).
Existem outras teorias em que a compressão lateral dos retináculos do joelho,
encurtamento dos músculos isquiotibiais, banda iliotibial e gastrocnêmio; pronação da
articulação subtalar, redução da informação proprioceptiva, a profundidade do sulco troclear,
faz com que ocorra o aumento do ângulo Q, causando a dor patelofemoral (SACCO et al.,
2006).
No tratamento da Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF), a fisioterapia é indicada para
a redução do quadro álgico e as limitações em decorrência à SDPF, visando a melhora do
deslizamento da patela sobre o sulco troclear do fêmur e o ganho da amplitude de movimento
(MARTINS et al., 2018).
Nesse sentido, as intervenções fisioterapêuticas são utilizadas por meio de
reposicionamento articular e com base em exercícios de fortalecimento muscular, reforço
musculoesqueléticos dos segmentos corporais, favorecendo diretamente no tratamento de
problemas consequentes à SDPF (FUKUDA et al., 2010).
É de suma importância o conhecimento anatômico da região sintomática e das estruturas
ligadas a ela, para chegar ao diagnóstico da SDPF. De acordo com a literatura, a estrutura do
joelho é uma das mais complexas do corpo humano, com isso, existem várias disfunções
relacionadas e o sucesso no tratamento requer uma grande assertividade no diagnóstico, antes
mesmo de iniciar as intervenções (ARAUJO; SILVA; RODRIGUES, 2021).
Para se chegar aos diagnostico de SDPF, é necessário realizar uma abordagem de forma
minuciosa antes mesmo do exame físico, com intuito de conhecer a história desse paciente e
levantar algumas hipóteses diagnósticas. Será preciso entender se essa dor começou a partir de
algum evento como trauma, queda, torção, entre outros fatores que possam elucidar o motivo
causador. Caso a dor tenha começado de forma gradual, pontos importantes serão a idade,
profissão, rotina de atividades físicas, histórico de patologias em regiões subjacentes e tudo
aquilo que puder ter influência direta ou indireta com o aparecimento dos sintomas (ARAUJO;
SILVA; RODRIGUES, 2021).
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Antecedendo o protocolo de tratamento fisioterapêutico, utilizasse a Escala Visual


Analógica – EVA para identificar o grau entre 0 à 10 de dor do paciente, para identificar a
gravidade da lesão e identificar o tipo de dor na qual precisa ser tratada (GARZEDIN et al.,
2020).
O exame físico tem papel fundamental para diagnóstico de SDPF, iniciando com a
inspeção que vai identificar principalmente sinais de edema e eritemas que são característicos
da SDPF, mas que não são suficientes para cravar essa patologia, mas que darão um norte para
o próximo passo do exame. Outros pontos que serão inspecionados são lordose lombar
acentuada, atrofia do quadríceps, assimetria do quadril e até mesmo o calçado que está sendo
utilizado, o desgaste na parte medial do calçado pode sugerir eversão do retropé e pronação do
pé. Ao realizar a palpação do local, espera-se identificar alteração na temperatura, instabilidade
da rotula do joelho, dor ao pressionar a patela em sentido ântero-posterior, entre outras
anormalidades (GAITONDE; ERICKSEN; ROBBINS, 2019).
Os exames complementares não fazem parte da abordagem inicial, mas tem papel
fundamental para descartar algumas patologias e são solicitados, caso após o início do
tratamento não ocorrer melhora do quadro álgico do paciente. Podendo ser solicitada
radiografia para identificar alguma fratura, corpo livre intra-articular e patela bipartida. A
ressonância magnética pode diagnosticar lesões na cartilagem, retináculos e ligamentos,
oferecendo uma melhor visualização dos tecidos moles, como; (ligamentos, cartilagens e
estruturas adjacentes do joelho), por meio dela também pode-se indentificar o grau da lesão. E
a tomografia computadorizada poderá indicar instabilidade e desalinhamento da patela
(PINHEIRO, 2015).
A fisioterapia tem papel fundamental no tratamento conservador de SDPF, que tem
como principais objetivos, diminuir a dor, limitações funcionais, melhorando o movimento
patelar sobre o sulco troclear femoral (ARAUJO; SILVA; RODRIGUES, 2021).
A cinesioterapia entra como um dos principais métodos de tratamento para esse tipo de
patologia, porém não se tem exatidão na hora de traçar a melhor forma de tratamento, uma vez
que os pacientes possuem suas especificidades, com isso a função muscular e biomecânica será
diferente (CABRAL, 2008; NASCIMENTO; ALMEIDA; ALENCAR, 2018).
A eletroterapia é considerada uma intervenção coadjuvante no tratamento, e vem
ganhando cada vez mais espaço, devido os resultados satisfatórios para diminuição de dor,
edemas e capacidade funcional se aplicado precocemente (ARAUJO; SILVA; RODRIGUES,
2021).
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Os tratamentos realizados na água podem ser beneficiados pelos princípios mecânicos


e térmicos, o corpo humano pode ter uma melhor resposta no seu funcionamento e potencializa
a recuperação em diversos tipos de lesões (DE SÁ et al., 2019).
A hidroterapia como é chamada, é uma intervenção fisioterapêutica que atua com cargas
menos agressivas, e seu objetivo é diminuição do quadro álgico do paciente, melhora do tônus
muscular, ganho de Amplitude De Movimento (ADM), relaxamento das fibras musculares,
aumento da força e propriocepção (DE SÁ et al., 2019).
O tratamento de SDPF tem bom prognóstico a partir do bom diagnóstico e plano de
tratamento a ser realizado de acordo com os déficits apresentados pelo paciente, já que cada um
pode apresentar uma disfunção diferente e o tratamento deve ser muito bem direcionado para
uma boa evolução, preconizando sempre uma abordagem multifatorial, que inclua além dos
exercícios de fortalecimento das articulações locais (joelho), uma atenção ao meio
biopsicossocial do paciente. Com isso, espera-se melhora na dor, ADM, funcionalidade, força
muscular, tônus e estabilidade articular (DANNEBERG, 2017).
Dentro deste contexto, a presente pesquisa busca identificar quais os tratamentos mais
utilizados na SDPF pelos fisioterapeutas na cidade de Montes Claros – MG.

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo geral

Identificar tratamentos realizados na síndrome de dor patelofemoral pelos


fisioterapeutas na cidade de Montes Claros – MG.

1.1.2 Objetivos específicos

● Comparar tipos de tratamentos realizados pelos fisioterapeutas;


● Evidenciar a eficácia no tratamento da SDPF pela fisioterapia;
● Analisar o tempo em que o indivíduo necessita para retornar as suas funções fisiológicas
normais e sem déficits.
● Descrever o prognostico da lesão.

1.2 Justificativa
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A SDPF é uma das patologias mais encontradas quando se trata de lesões no joelho, e
apesar de não ter um motivo especifico, pode acometer qualquer pessoa, seja ela jovem, adulto
ou idoso. A lesão pode causar dores, instabilidade, déficit na ADM, entre outras disfunções. O
tratamento conservador tem prognostico satisfatório, partindo de uma avaliação apurada e uma
boa conduta pré-estabelecida (ARAÚJO, 2021).
Existe uma variedade de estudos que avaliam lesões patelofemorais, com diversas
condutas e resultados positivos, no que tange a proposta de tratamentos direcionado para cada
segmento afetado, seja ele na articulação, na cartilagem ou nos músculos, e qual profissional
deverá iniciar uma abordagem que traga resultados e que devolva a funcionalidade dessa
estrutura.
Essa pesquisa tem a intenção de contribuir com informações sobre o devido tema para
estudos futuros, elaborando raciocínio clinico com pratica baseada em evidência científica.
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2 METODOLOGIA PROPOSTA

2.1 Tipo de pesquisa


Trata de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, comparativa e corte
transversal.

2.2 População
A população será composta por fisioterapeutas que realizam tratamento da SDPF na
cidade de Montes Claros – MG.

2.3 Amostra
A amostra será por conveniência, realizada com um número de 30 participantes, ambos
os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, graduados em fisioterapia e que já tenha
realizado tratamento da SDPF, na cidade de Montes Claros – MG.

2.3.1 Critérios de inclusão


Serão incluídos fisioterapeutas que atuam na área de ortopedia e traumatologia e que já
realizaram tratamento de SDPF.

2.3.2 Critérios de exclusão


Serão excluídos aqueles que não aceitarem assinar o termo de consentimento ou não
preencherem integralmente o questionário.

2.4 Instrumento
Será utilizado um questionário composto por 11 perguntas, sendo 3 perguntas subjetivas
e 8 perguntas objetivas, elaborado pelos próprios pesquisadores.

2.5 Procedimentos de coleta de dados


Para o recrutamento dos avaliados será utilizado a técnica ¨Snowball¨(bola de neve), no
qual o primeiro profissional abordado será um professor de uma clínica escola de fisioterapia
que estiver disposto à contribuir com presente estudo, após a autorização do primeiro
participante, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE
(APÊNDICE A), o mesmo responderá o questionário através do Google Forms, que será
enviado para o e-mail fornecido pelo primeiro participante.
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Após o mesmo responder o questionário (APÊNDICE B), haverá um campo com nome
e e-mail para indicação de um próximo fisioterapeuta, que será abordado e indicará outro
profissional e assim sucessivamente.
Os dados serão coletados nos meses de agosto e setembro de 2022, de forma individual,
onde o participante por meio do seu smartphone ou de um computador privado, responderá o
questionário que será enviado com supervisão do orientador na cópia do e-mail. Todos os dados
serão inseridos em uma planilha de registro dos dados (APÊNDICE C).

2.6 Tratamento dos dados


Todos os dados coletados serão tabulados em uma planilha no programa Excel, no qual
será feita uma análise descritiva dos dados, com valores em frequência real e absoluta.

2.7 Cuidados éticos


O presente projeto será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) das
Faculdades Unidas do Norte de Minas – Funorte, sendo condicionada o início da pesquisa a
aprovação do mesmo.
Serão respeitados todos os preceitos éticos das resoluções 466/12 e 510/16 do
Conselho Nacional de Saúde – CNS.
Uma vez autorizado garantirá aos participantes a preservação dos dados,
confidencialidade dos pacientes cujos dados serão coletados, sigilo das informações relativas à
identidade civil e jurídica.
Para minimizar possíveis riscos de quebra de sigilo e proporcionar maior privacidade
para os avaliados, a pesquisa será realizada de forma online, na qual o participante por meio do
seu smartphone ou de um computador privado, responderá o questionário individualmente,
diminuindo assim a possibilidade de vazar informações.
Esta pesquisa terá como benefício produzir o estudo com objetivo na coleta de condutas
fisioterapêuticas a fim de ampliar as alternativas eficazes da intervenção da síndrome da dor
patelofemoral e promover aos participantes conhecimento científico.
Como forma de devolutiva, será redigido um relatório individual, a partir dos dados
obtidos ao final da pesquisa, com o parecer dos pesquisadores, expondo os pontos positivos e
negativos da mesma. Os mesmos serão enviados para o contato dos participantes da pesquisa,
visando ampliar a perspectiva de tratamentos mais eficazes e com duração de tempo menor,
resultando em alta menos longeva para futuros pacientes.
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3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Quadro 1. Cronograma da pesquisa referente ao ano 2022.

Etapas Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pesquisa bibliográfica X X X X X X X X X X
Elaboração do projeto
X X X X
de pesquisa
Qualificação do
X
projeto de pesquisa
Submissão do projeto
ao Comitê de ética em X X
Pesquisa
Coleta de dados X X

Análise dos dados X


Escrita do artigo
X X X X
científico
Apresentação do
X
artigo
Envio do relatório
final ao Comitê de X
Ética em Pesquisa
Submissão do artigo a
um periódico X
científico
Fonte: dados da pesquisa.
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4 ORÇAMENTO FINANCEIRO
Quadro 2. Orçamento referente às despesas da pesquisa.
VALOR VALOR
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
Impressão 45 0,10 4,50
Encadernação 03 2,00 6,00
Correção ortográfica 02 60,00 120,00
Tradução 02 70,00 140,00
Banner 01 60,00 60,00
TOTAL ................................................................................................................. 330,50
Fonte: Comércio de Montes Claros-MG.
Fonte dos recursos: Próprios dos pesquisadores.
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REFERÊNCIAS
ARAUJO, D. O.; SILVA, U. S.; RODRIGUES, G. M. M.; Tratamento fisioterapêutico da
síndrome da dor femoropatelar decorrente de condropatia patelar. Revista Brasileira
Interdisciplinar de Saúde, v.3, n.2, p.1-6, 2021.

CABRAL, C. M. N. et al. Fisioterapia em pacientes com síndrome fêmoro-patelar:


comparação de exercícios em cadeia cinética aberta e fechada. Acta Ortopédica Brasileira,
v.16, n.3, p.180-185, 2008.

CARVALHO, L.B.; et al. Instabilidade Objetiva da Rótula: da Avaliação ao Tratamento,


Rev. Medicina Desportiva informa, v.12, n.4, p.37-39, 2021.

DANNEBERG, D. J.; Tratamento bem sucedido da doença de Osgood-Schlatter com plasma


condicionado autólogo em dois pacientes. Articulações, v.5, n.3, p.191-194, 2017.

DA SILVA, D.R.S.; DA SILVA, S.T.J.C.; Atuação do fisioterapeuta na reabilitação de


pacientes com síndrome da dor femoropatelar: Atualização das evidências científicas. Revista
Cereus, v.12, n.2, p.253-266, 2020.

DE SÁ, D. P. C.; et al. Benefícios da hidroterapia na reabilitação das lesões do joelho: Uma
revisão bibliográfica. Hígia-revista de ciências da saúde e sociais aplicadas do oeste
baiano, v.4, n.1, p.54-70, 2019.

FERREIRA, L. I.; et al. Características do pé e tornozelo em mulheres com e sem disfunção


patelofemoral. Revista Científica UMC, v. 4, n. 3, p.1-4, 2019.

FUKUDA, T. Y. et al. Short-term effects of hip abductors and lateral rotators strengthening in
females with patellofemoral pain syndrome: a randomized controlled clinical trial. Journal of
Orthopaedic and Sports Physical Therapy, v.40, n.11, p.736-742, 2010.

GAITONDE, D. Y.; ERICKSEN, A.; ROBBINS, R. C.; Patellofemoral pain syndrome.


American family physician, v.99, n.2, p.88-94, 2019.

GARZEDIN, D. D. S.; et al. Efeito imediato da MWM de Mulligan em pacientes com dor no
ombro. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v.19, n.2, p.335-341, 2020.

MARTINS, J.V. et al. Abordagem fisioterapêutica na sindrome da dor femoropatelar; uma


avaliação sistemática da literatura. Rev Saude UniToledo, v.2, n.1, p.156-69, 2018.

MENDES, P. G.; et al. Efetividade do tratamento fisioterapêutico na disfunção femoropatelar:


uma revisão sistemática. Rev. Bras. Ciênc. Mov, v.27, n.2, p.225-237, 2019.

NASCIMENTO, J. A. A.; ALMEIDA, L.F.; ALENCAR, T.A.P.; Aplicação da Cinesioterapia


no Tratamento Fisioterápico na Síndrome Fêmoro Patelar. Alicerces da Saúde Pública no
Brasil, v.1 n.6, p.70-77, 2018.

PINHEIRO, A. A.C.; Lesão do ligamento cruzado anterior: Apresentação clínica, diagnóstico


e tratamento. Rev Port Ortop Traum v. 23, n.4, p.320-329, 2015.
14

SACCO, I. C. N.; et al. Respostas eletromiográficas, funcionais e posturais a um tratamento


fisioterapêutico da síndrome femoropatelar. Fisioterapia e Pesquisa, v.13, n.1, p.16-22,
2006.

SANTOS, G. O.; et al. Tratamento da síndrome da dor patelofemoral com treinamento


neuromuscular: Uma breve revisão. Research, Society and Development, v.10, n.9,
e22110917983, p.1-7, 2021.

SIMÃO, M. N. Condropatia patelar: uma breve visão histórica e de sua prevalência.


Radiologia Brasileira, v.54, n.1, p.V-VI, 2021.
15

APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE


16

APÊNDICE B – Modelo do questionário

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