IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO

MÉDIO POTIGUAR:
Trilhas de
Aprofundamento

SEEC
Secretaria de Estado
CODESE SUEM
Coordenadoria de Subcoordenadoria
da Educação, da Cultura, Desenvolvimento de Ensino Médio
do Esporte e do Lazer Escolar
 Sumário
1 - INTRODUÇÃO
2 - ITINERÁRIOS FORMATIVOS
2.1 - Itinerários Formativos no Ensino Médio
Potiguar: Trilhas de Aprofundamento
3 - ORIENTAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
DAS TRILHAS
3.1 - Etapas da Implementação pela Escola
3.2 - Avaliação das Trilhas de Aprofundamento
4 - TRILHAS DE APROFUNDAMENTO
4.1 - Trilhas de Aprofundamento de Áreas
Exclusivas
4.1.1 - Linguagens e Suas Tecnologias
4.1.2 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
4.1.3 - Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

4.2 - Trilhas de Aprofundamento de Áreas

Integradas
4.2.1 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas &
Linguagens e Suas Tecnologias
4.2.2 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas &
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
4.2.3 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas &
Matemática e Suas Tecnologias
4.2.4 - Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
& Matemática e Suas Tecnologias
 Tibau
AS TRILHAS PELO RN
Grossos
Areia
Branca

Mossoró
Baraúna Porto São Bento
(SEDE) Macau
do Mangue do Norte

12ª DIREC
(SEDE) Guamaré São Miguel
do Gostoso

6ª DIREC
Galinhos Pedra
Serra do Caiçara
Grande
Mel do Norte Touros

Carnaubais Parazinho

Alto
Pendências
16ª DIREC 5ª DIREC
Rodrigues
Rio do Fogo
Jandaíra
Gov. Dix-
Assu Pureza
Sept João
(SEDE) Afonso Maxaranguape
Rosado Pedro Câmara
Bezerra Velho (SEDE)

Apodi
Felipe
Guerra
11ª DIREC Pedra Preta
Taipú
Ceará-Mirim
(SEDE) Poço
Upanema Ipanguassu (SEDE)
Branco

13ª DIREC 8ª DIREC

Jardim
de Angicos
Bento Extremoz
Itajá Angicos Lajes
(SEDE) Fernandes
Caiçara do São G.
Fernando Rio do Ielmo Natal
Severiano Paraú do Amarante
Pedroza Riachuelo Marinho (SEDE)

1ª DIREC
Melo Vento
Caraúbas São Santa
Itaú Rafael Ruy Maria
Campo
Rodolfo Barbosa

4ª DIREC
Grande
Fernandes
Riacho Santana do São Parnamirim
Triundo Pedro
da Cruz Matos Macaíba (SEDE)
Tabuleiro Potiguar São Paulo
Umarizal Bodó
Grande do Potengi
São Fran. (SEDE) São Tomé Barcelona Nísia
Olho (SEDE)
do Oeste Viçosa São José Floresta
D'água Janduís Lagoa Bom
Portalegre Jesus de Mipibu

14ª DIREC
Cerro Vera Cruz

2ª DIREC
Francisco dos Borges de Velhos S. Elói
Dr. Severiano Dantas Jucurutu Corá de Souza
Pau dos Martins Sítio
Rafael Messias Lagoa Nova Serra Monte
Ferro Lajes Novo Lagoa
Encanto Lucrécia Godeiro Targino Florânia Caiada Alegre Gen. G.
(SEDE) S. dos Patu Ten. Pintadas Salgada
Almino Boa Saúde a Avelino
Pintos Laurentino go
São Miguel Rafael Afonso São Currais Tangará L a e d ra Arez
Água Nova Fernandes P ho
Antônio Frutuoso d e r e jin

7ª DIREC

iá
Vicente Novos

nd
15ª DIREC 9ª DIREC
Gomes Serrinha B Tibau
Cel. J. Martins Campo

Ju
(SEDE) do Sul
Passagem

3ª DIREC
Pessoa Redondo Goianinha
Pilões
Riacho de João Dias São José
Marcelino Santa Espírito Vila Flor
Venha Ver Santana São do
José da Vieira Jardim Coronel Cruz (SEDE) Santo
de Piranhas Fernando Cruzeta Campestre Santo Várzea

a
Luiz Penha Ezequiel Lagoa

Canguaretam
Antônio
Gomes Major Alexandria Acari São Bento Danta
Sales do Traíri

10ª DIREC
Jaçanã
Japi Serra Nova Cruz Baia
Ten. Passa Pedro
de São (SEDE) Formosa
Paraná Ananias São José Monte e Fica Velho
Timbaúba do Seridó Bento
Caicó das
dos Gameleiras Montanhas
(SEDE) Carnaúba
Batistas
Serra dos Dantas
Negra Jardim
do Seridó

Ouro
São João Branco
do Sabugi Parelhas
Santana
do Seridó
Ipueira

Equador
ITINERÁRIOS FORMATIVOS: TRILHAS DE
APROFUNDAMENTO

A Arquitetura Curricular do Ensino Médio é composta por

Formação Geral Básica (FGB), que compreende as
aprendizagens essenciais, e os Itinerários Formativos (IF),
articulados indissociavelmente da FGB, que enquanto
estratégia de flexibilização curricular promovem o
aprofundamento e ampliação das aprendizagens,
 EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação Científica
Aprofundamento de conceitos fundantes
das ciências para a interpretação de
ideias, fenômenos e processos para serem
utilizados em procedimentos de
investigação voltados ao enfrentamento
de situações cotidianas e demandas
locais e coletivas.
Mediação e Intervenção
Sociocultural
Mobilização de conhecimentos de uma
ou mais áreas para mediar conflitos,
promover entendimento e implementar
soluções para questões e problemas
identificados na comunidade.
Processos Criativos
Aprofundamento do conhecimento
científico na construção e criação de
experimentos, modelos, protótipos para a
criação de processos ou produtos que
atendam a demandas pela resolução de
problemas identificados na sociedade.
Utilizar conhecimentos e habilidades em
processos de criação e produção voltados
à expressão criativa e/ou à construção de
soluções inovadoras para problemas
identificados na sociedade e no mundo
do trabalho.
Empreendedorismo
Aprofundar conhecimentos relacionados
ao contexto, ao mundo do trabalho e à
gestão de iniciativas empreendedoras
pessoais e comunitárias, incluindo seus
impactos nos seres humanos, na
sociedade e no meio ambiente.
HABILIDADES - LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação
social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de

Investigação
enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento;

Científica
música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns)
específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e
buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre
obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal
sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
Processos
Criativos

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos criativos
de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais, utilizando as
diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento,
entre outras), em um ou mais campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção por
meio de práticas de linguagem.
Sociocultural
Mediação e
Intervenção

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para
propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de atuação social,
artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a diversidade
humana e para o cuidado com o meio ambiente.
(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental, selecionando
adequadamente elementos das diferentes linguagens.
Empreendedorismo

(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens podem ser
utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os
impactos socioambientais.
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
 Arquitetura Curricular no Ensino Médio
Potiguar
DIURNO
Componentes
Unidades Curriculares
Língua Portuguesa

curriculares
Unidades
Itinerários Formativos
Língua Inglesa Projeto de Vida

fixas
Língua Espanhola Eletivas
Formação Geral Básica

Arte

1.200h
Educação Física UC1
1.800h

aprofundamento
Matemática UC2
Biologia

Trilhas de
UC3
Física
Química
UC4
Geografia UC5
História UC6
Filosofia
Sociologia
 Arquitetura Curricular no Ensino Médio
Potiguar
NOTURNO
Componentes
Unidades Curriculares

curriculares
Língua Portuguesa

Unidades
Itinerários Formativos
Língua Inglesa Projeto de Vida

fixas
Língua Espanhola
Eletivas
Formação Geral Básica

Arte

1.200h
Educação Física UC1
1.800h

aprofundamento
Matemática
Biologia
UC2

Trilhas de
Física UC3
Química
Geografia
História
Filosofia
Sociologia
 Arquitetura Curricular no Ensino Médio
Potiguar
EMTI
2.700h
Componentes Itinerários Formativos
Língua Portuguesa
Unidades Trilhas de Atividades Oficinas
Língua Inglesa Curriculares fixas Aprofundamento 1 e 2 Integradoras Formativas
Língua Espanhola UC1
Projeto de Vida Orientação Meio Ambiente e
Formação Geral Básica

Arte
Eletivas UC2 Acadêmica Cidadania
Educação Física
1.800h

UC3 Práticas Esporte e Lazer

Matemática
UC4 Experimentais Cultura e Arte
Biologia Tecnologia e
Eletivas
Física
UC5
Orientadas Inovação
Química
Geografia
História
Filosofia
Sociologia
Itinerários Formativos no Ensino Médio
Potiguar: Trilhas de Aprofundamento
DIURNO NOTURNO
1ª 800h 200h 1ª 720h 300h

2ª 500h 500h 2ª 540h 450h

3ª 500h 500h 3ª 540h 450h

1ª 800h 700h
EMPTI

2ª 500h 1.000h

3ª 500h 1.000h

FGB IF

O documento contém 33 trilhas:

12 trilhas de áreas exclusivas;
21 trilhas de áreas integradas.
 TRILHAS DE APROFUNDAMENTODO ENSINO MÉDIO POTIGUAR

HUMANAS + MATEMÁTICA
NATUREZA
1. A terra para viver, comer e empreender
1. Sustentabilidade ambiental no Rio Grande
2. Energia renovável é realmente limpa?
do Norte
3. Cartografia dos corpos: a diversidade entre os
2. O estado que descobriu o vento
números e a sociedade
3. A natureza é do homem ou o homem é da
4. Vacinação: Ciência x Fake News
natureza?
5. Multiformes: Um mundo de escolhas?
4. CSI Escolar: Desvendando mistérios

LINGUAGENS NATUREZA + HUMANAS

1. Tô com fome, quero merendar: direito e 1. UMA REVOLUÇÃO EM MIM: qualidade de vida e
nutrição! formação integral do ser
2. Eu, você e o outro: o jovem democrático 2. Conexão-Sustentabilidade: O ser humano e suas
3. Integrando saúde e educação tecnologias
4. O que você consome define quem você é? 3. FATO OU FAKE: O conhecimento científico versus a
desinformação
HUMANAS 4. Gênero, Sexualidade e Saúde: Esse papo dá match?
1. A gota serena 5. Eita Nordeste Arretado! Espantando os fantasmas
2. O Corpo Humano como Espaço Político do atraso
3. Homo Politicus: Empoderamento Juvenil
4. O preço do progresso NATUREZA + MATEMÁTICA
1. Lixo: do problema à solução
LINGUAGENS + HUMANAS 2. Somos 8 bilhões de habitantes, e agora?
1. Me nota: Onde cabe a nossa cultura? 3. A formação integral do indivíduo com base na
2. Construção e desconstrução dos corpos: somos quem podemos ser? educação para a vida
3. Concepções do Nordeste: conhecer para desconstruir 4. Vamos dar unfollow nesse tabu?
4. Política, cidadania e saúde: a produção de discursos na contemporaneidade 5. O impacto da evolução tecnológica na saúde física e
5. Cidadania: Expectativas e realidades em um mundo multicultural mental das pessoas
6. O Sertão ou o SERtão Nordestino?
 ORIENTAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO
DAS TRILHAS
Etapas da Implementação pela escola
1ª Etapa – Pré-seleção das Trilhas de Aprofundamento
A escola fará uma pré-seleção a partir das Trilhas de Aprofundamento disponibilizadas, de
forma a contemplar todas as áreas de conhecimento. Para tanto, ter atenção à quantidade de
turmas de 2ª série existentes na escola:

OBS.: As áreas que não

forem contempladas no ano
em curso deverão ser
ofertadas no ano seguinte
1 TURMA DE 2ª SÉRIE para que os estudantes
1 trilha integrada. possam ter a oportunidade
de aprofundamento em
todas.

2 TURMAS DE 2ª SÉRIE
2 trilhas integradas.

ESCOLA
REGULAR
DIURNO/ 3 TURMAS DE 2ª SÉRIE
2 trilhas integradas e 1 trilha exclusiva. Também
NOTURNO podem ser ofertadas 3 trilhas integradas.

4 OU MAIS TURMAS DE 2ª SÉRIE

A escola ofertará trilhas exclusivas e/ou integradas desde que
contemplem todas as áreas do conhecimento.
 1 TURMA DE 2ª SÉRIE
2 trilhas integradas.
ESCOLA EM
TEMPO
INTEGRAL
(PROPEDÊUTICO) 2 OU MAIS TURMAS DE 2ª SÉRIE
A escola ofertará trilhas exclusivas e/ou integradas desde
que contemplem todas as áreas do conhecimento.

REGULAR DIURNO: Ofertará uma trilha por turma contendo 6 unidades curriculares;
REGULAR NOTURNO: As 06 unidades curriculares presentes na trilha pré-selecionada serão
combinadas em pares, a critério da escola, para atender as 03 unidades curriculares que
compõem a estrutura curricular dessa oferta, conforme exemplo a seguir:

TRILHA EXEMPLO DE TRILHA

ESCOLHIDA NO NOTURNO

UC1 UC4 UC1 + UC6

COMBINAÇÃO

UC2 UC5 UC2 + UC5

UC3 UC6 UC3 + UC4

TEMPO INTEGRAL (PROPEDÊUTICO): Ofertará 2 trilhas por turma contendo cada uma delas
5 unidades curriculares. Sendo assim, a escola deve escolher 5 unidades entre as 6
apresentadas em cada trilha, buscando diversificar e contemplar o máximo de componentes
curriculares possível.
TEMPO INTEGRAL (PROFISSIONAL): Selecionará 02 unidades curriculares dentre as 06
disponibilizadas na trilha, para desenvolver ao longo do ano nas turmas de 2ª série.
Em cada unidade curricular das trilhas tem a indicação da formação do(s) professor(s) que
poderão lecionar. No momento da pré-seleção a escola deve atentar-se para a disponibilidade
de professores e suas respectivas cargas-horárias na escola.

Considerando a sua capacidade de oferta, a escola pré-selecionará mais trilhas do que irá
ofertar, para que assim possibilite a escuta dos estudantes sobre suas preferências entre áreas
e temas que pretendem estudar, para depois selecionar definitivamente as trilhas a serem
ofertadas.

2ª Etapa – Seleção das Trilhas de Aprofundamento

Nesta etapa, a gestão e o corpo docente da escola devem promover a escuta dos estudantes
sobre seus interesses entre áreas e temas que pretendem estudar, para em seguida efetivar a
seleção definitiva da(s) trilha(s). Nesse sentido, orientamos que:

A escola organize momentos de apresentação das trilhas para o conhecimento dos estudantes.

Planeje e desenvolva estratégias para discussão e escuta dos estudantes.

Aplique instrumento de coleta de dados para registro dos interesses dos estudantes.
3ª Etapa – Formação das turmas
Com as trilhas selecionadas, inicia-se a formação das turmas. Nessa etapa, a escola abre o
período para que os estudantes se inscrevam nas trilhas de seu interesse respeitando o limite
de 40 estudantes por turma. A escola tem autonomia para estabelecer os critérios de
ocupação das vagas em cada turma, por exemplo, a ordem de inscrição. A gestão escolar deve
ter atenção para os seguintes pontos:

Na alocação dos professores nas

Os estudantes são
enturmados de acordo
com a trilha de interesse
para a qual se
inscreveram. Nesse
momento deixam a turma
de origem. Portanto, a turma e enturmação dos
escola deve organizar seu
horário de aulas de forma
que as trilhas de
aprofundamento de todas
as turmas ocorram nos
mesmos dias e horários.
turmas, atentar para a formação
exigida em cada unidade curricular
da trilha. Cada unidade curricular é
Com os alunos inscritos composta por duas aulas semanais,
em cada trilha, o gestor sendo uma aula por professor de
escolar fará a criação da acordo com a formação indicada.
Especificamente no noturno, a
estudantes no Sigeduc alocação de professores deverá
(tutorial será levar em consideração a
disponibilizado pela quantidade de aulas semanais
SEEC). dispostas na estrutura curricular e
as unidades curriculares que a
escola combinou em pares dentro
da trilha, conforme orientado na 1ª
etapa.
4ª Etapa – Planejamento
As Trilhas de Aprofundamento são diretrizes norteadoras que devem ser implementadas pelas
escolas ao longo do ano letivo. Dessa forma, não podem ser deixadas de lado em função de
outras propostas e/ou materiais. No entanto, cada escola deve desenvolver as trilhas buscando
articular a proposta à sua territorialidade e ao perfil dos estudantes e professores. Nesse
sentido, se faz necessária a efetivação do planejamento coletivo e contínuo para assegurar os
seguintes aspectos:

Integração entre as unidades

curriculares da trilha.

Interdisciplinaridade no tratamento da
problemática proposta na trilha.

A organização de estratégias que

possibilitem o desenvolvimento das
habilidades de cada Eixo Estruturante
proposto na trilha.

Desenvolvimento da trilha articulando as

questões locais e perfil dos estudantes e
professores (nesse momento pode
ampliar: problemática, objetos de
conhecimento, sugestões didático-
metodológicas e sugestões de avaliação).
 Avaliação das Trilhas de
Aprofundamento
A avaliação nas Unidades Curriculares das Trilhas de Aprofundamento tem como foco a
participação do estudante nas atividades, além de ter como função o redirecionamento do
trabalho educativo em cada momento pedagógico. Orientar-se-á por processo mediador e
emancipador, devendo ser realizada de forma contínua, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, com foco no educando e no desenvolvimento de
competências e habilidades.

Assim, deverão ser consideradas para a avaliação as vivências cotidianas do estudante no

contexto escolar e seu envolvimento nas atividades coletivas e individuais. Serão instrumentos
de avaliação contínua os trabalhos teóricos e práticos, aplicados individualmente e em grupo,
como: relatórios, pesquisas, projetos, exposições orais e escritas, sínteses e portfólios, estudos
orientados, dentre outros.

Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, as Trilhas de Aprofundamento

são desenvolvidas anualmente. Para efeito de composição das notas, será considerada a
média anual de quatro notas bimestrais para cada unidade curricular da trilha. Por ser um
processo formativo, os professores, durante cada semestre, devem fazer recuperação contínua
das aprendizagens.
 Trilhas de
Aprofundamento
As trilhas são compostas por: título, tema contemporâneo transversal, problemática, objetivos
geral e específicos e 06 (seis) unidades curriculares.

Os Temas Contemporâneos Transversais abordam aspectos que afetam a vida humana, de

forma transversal e integradora, e se dedicam a discutir questões inerentes à sociedade
contemporânea que importam reflexões e, por sua vez, implicam na tomada de decisões.

A problemática tem o objetivo de promover a contextualização do objeto de estudo da trilha

com os TCTs, com os conhecimentos da área ou das áreas contempladas e com as questões
territoriais inseridas. Desse modo, visa instigar a investigação científica como ferramenta para
a produção de conhecimento, a criatividade como estímulo à elaboração e melhoria de
processos e metodologias de aprendizagem, a sensibilização dos indivíduos diante dos
problemas sociais para que se tornem agentes transformadores da realidade em suas
comunidades e busquem visualizar novas possibilidades de empreender visando beneficiar as
condições de vida e interação dos indivíduos no meio social.

As Unidades Curriculares das Trilhas são compostas por dois módulos. Cada módulo possui
ementa, os seus objetos de conhecimento, as sugestões didático-metodológicas e as
sugestões de avaliação processual que são algumas das possibilidades apresentadas pelos
autores das Trilhas, podendo ser ampliadas de acordo com as especificidades de cada escola.
 4.1.1 - Linguagens e Suas
Tecnologias

1. Tô com Fome, Quero Merendar: Direito e Nutrição!

2. Eu, Você e o Outro: O Jovem Democrático
3. Integrando Saúde e Educação
4. O que Você Consome Define quem Você é?
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
Tô com Fome, Quero
Merendar: Direito e
Nutrição!
Temas Contemporâneos Transversais:
Política e Cidadania - Saúde
Problemática:
A busca por alimentos tem se tornado um desafio para grande
parte da população nos últimos anos, aumentando essa dificuldade
no período pandêmico. A sociedade menos favorecida
financeiramente sofreu com a falta de emprego, reduzindo a renda
familiar de forma drástica e isso implicou na forma como o
alimento é disponibilizado nos lares. Três refeições básicas já não
são uma característica da rotina e a qualidade do alimento perdeu
nutrientes importantes no momento em que proteínas e
carboidratos (encontrados em carnes, leite e derivados, aves, peixes,
cereias e grãos) deixaram de fazer parte da cesta básica do
consumidor. Além disso, a questão da segurança alimentar prevista
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) associa-se a
questões muito profundas vinculadas à nutrição física do indivíduo,
interferindo diretamente no comportamento e aprendizagem do
estudante, de modo que este direito fundamental do ser humano
ofereça um desenvolvimento fisico e mental amplo. A carência de
nutrientes essenciais pode acarretar deficiências no contexto
escolar. A má alimentação ou sua ausência traz problemas
relacionados ao aprendizado, deixando o alunos com dificuldades
de concentração e provocando irritabilidade e outras alterações de
humor, ocasionados pela falta de refeições diárias e/ou nutrientes.
Nesse sentido, algumas questões norteiam tal problemática: qual a
diferença entre estar alimentado e estar nutrido? De que forma a
educação alimentar pode contribuir para o processo de
envelhecimento? Quais os impactos do COVID-19 na educação
alimentar e nutricional do estudante? De que forma o
conhecimento acerca dos direitos humanos pode influenciar na
vivência social? Como a reflexão sobre direito e cidadania pode
melhorar o convívio entre os alunos? Como o acesso aos direitos da
criança e do adolescente pode contribuir para o equilíbrio
socioemocional? Qual o papel das Linguagens no equilíbrio da
nossa saúde mental?
Objetivo geral:
Aprofundar conhecimentos sobre política e cidadania,
relacionando-os com as questões associadas à saúde física e
mental.
Objetivos específicos:
Diferenciar alimentação e nutrição e identificar alimentação
adequada para o processo do envelhecimento saudável;
Discutir o direito à alimentação de qualidade na forma dos
programas sociais de distribuição de renda;
Analisar as mudanças causadas pela pandemia na educação
alimentar e nutricional dos estudantes;
Promover a saúde mental a partir da Linguagem corporal em
manifestações criativas, artísticas e culturais;
Utilizar as práticas de Linguagens para propor ações de
interação social.
Unidades curriculares:
UC1 - ''Você tem Fome de quê?'': Saúde e Cidadania
Formação do professor: Língua Portuguesa
UC2 - English Language Countries Culture: O que Veio do Dado
de lá
Formação do professor: Língua Inglesa
UC3 - CriativaMENTE: Interação e Saúde Mental
Formação do professor: Arte
UC4 - REEDUCAÇÃO ALIMENTAR: Mude Seus Hábitos e Desafie a
Balança
Formação do professor: Educação Física
UC5 - COMILONA LATINA: Un Recorrido por el Vocabulario de
Alimentos en Latinoamerica
Formação do professor: Língua Espanhola
UC6 - You Are What You Eat: Mudando Hábitos.
Formação do professor: Língua Portuguesa e Língua Inglesa
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

de propostas de intervenção para essa problemática;

UC1 - "Você Tem Fome de Textos das esferas jurídica, científica, jornalística,
publicitária e literária, características dos gêneros

Quê?": Saúde e Cidadania
Formação do professor: Língua Portuguesa
Habilidades dos Eixos Estruturantes:
Investigação Científica:
(EMIFLGG01); (EMIFLGG02);
discursivos e efeitos de sentido, com base nos recursos
linguísticos adotados em cada gênero;
Análise das práticas de linguagem, compreendendo o
discurso como prática social historicamente situada;
Argumentação: marcadores e operadores argumentativos. -
Inspirações literárias envolvendo a visão da Fome e a
denúncia social, sobretudo nos textos regionais.
Processos Criativos:
(EMIFLGG04); (EMIFLGG05);
Sugestões Didático-Metodológicas

Módulo 1
(EMIFLGG03). (EMIFLGG06). Aproximar o estudante do texto de esfera jurídica, por meio
da leitura do texto constitucional, destacando os artigos
que garantem a saúde como direito fundamental;
Mediação e Intervenção Ler e discutir o "Guia Alimentar para a população brasileira"
Empreendedorismo: (2014), do Ministério da Saúde;
Sociocultural:
(EMIFLGG10); (EMIFLGG11);
(EMIFLGG08); (EMIFLGG08); (EMIFLGG12). Criar um glossário jurídico ("juridiquês") para facilitar o
(EMIFLGG09). acesso à interpretação dos textos jurídicos;
Discutir, após a leitura dos textos do campo jornalístico-
midiático, os temas "direito e saúde" e "segurança alimentar
Ementa pós-pandemia", partindo também da própria realidade do
estudante;
Este módulo apresenta e discute os conceitos de Política e
Produzir cartas abertas, manifestos, memes e charges a
Cidadania, a partir de leituras de textos das esferas jurídica,
serem veiculados na esfera digital, destacando a
científica, jornalística e literária, voltados aos temas sobre
intencionalidade cada gênero discursivo produz.
alimentação e nutrição, bem como acerca da garantia de
direitos fundamentais, ancorados na Constituição Federal/88. O
Módulo 1

desenvolvimento do tema contemplará atividades de leitura,

interpretação e produção textual a partir de diferentes gêneros
discursivos.
Módulo 2
Objetos do Conhecimento
Apresentação e discussão do conceito de Saúde, com
ênfase nas noções de Segurança Alimentar e de Saúde
mental;
Discussão sobre as políticas públicas de acesso à
alimentação de qualidade, com o incentivo a construção
Ementa
A proposta deste módulo envolve a leitura, interpretação e
produção de textos artísticos e literários, levando em
consideração o olhar sobre as implicações acerca da carência
alimentar e suas consequências na sociedade contemporânea.
O desenvolvimento do tema contemplará atividades de
leituras de obras literárias, apreciação de filmes, de fotografias
e de artes plásticas, além de contemplar o estudo do gênero
discursivo canção.
Tô com Fome, Quero Merendar: Direito e Nutrição!
UC1: "Você tem Fome de quê?". Saúde e Cidadania
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

Objetos do Conhecimento forma coesa, atentos à utilização de operadores

argumentativos.
Leitura de obras literárias, previamente selecionadas, com Na segunda proposta de trabalho, a avaliação consistirá na
destaque às obras regionais; participação dos estudantes na elaboração e revisão do
Apreciação de filmes, previamente selecionados, e peças roteiro teatral e da peça publicitária produzida, ressaltando
teatrais; o alinhamento ao tema, criatividade e pertinência.
Análise de imagens (fotografia) e peças publicitárias, com
ênfase nos recursos estilísticos utilizados para alcançar Sugestões de Fontes
variados efeitos de sentidos
O estudo do texto dramático. RIO GRANDE DO NORTE. Referencial Curricular do Ensino
Módulo 2

Textos multimodais a serem divulgados nas mídias sociais e
que envolvam a comunidade escolar na discussão da
temática.
Sugestões Didático-Metodológicas
Ler obras literárias, previamente selecionadas, com
destaque às obras regionais;
Médio Potiguar. Secretaria do Estado da Educação, da
cultura, do esporte e do lazer. Natal, 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Educação Básica. Guia Alimentar para a
população brasileira. 2ed. 1reimpr. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014.

UC1
Produzir roteiros teatrais e dramatizá-los;
Produzir textos multimodais a serem divulgados nas mídias
sociais e que envolvam a comunidade escolar na discussão
da temática;
Construir uma peça publicitária com os temas Saúde e
Cidadania.

Sugestões de Avaliação Processual

A avaliação consistirá no atendimento às especificidades
que cada gênero discursivo estudado exige, de modo que
se adeque a linguagem ao propósito do texto. Os textos
serão compartilhados entre os alunos, divididos em grupos,
UC1

a fim de que possam avaliar criticamente suas próprias

produções. A finalização da atividade consistirá na reescrita
das produções textuais. Observar se o estudante é capaz: de
posicionar-se criticamente, por meio da elaboração de
premissas e argumentos coerentes; de propor intervenções
em relação aos temas trabalhados; de organizar o texto de
Tô com Fome, Quero Merendar: Direito e Nutrição!
UC1: "Você tem Fome de quê?". Saúde e Cidadania
 4.2. 1 - Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas & Linguagens e
Suas Tecnologias
1. Me Nota: Onde Cabe a Nossa Cultura?
2. Construção e Desconstrução dos Corpos: Somos Quem
Podemos Ser?
3. Concepções do Nordeste: Conhecer Para Desconstruir
4. Política, Cidadania e Saúde: A Produção de Discursos na
Contemporaneidade
5. Cidadania: Expectativas e Realidades em um Mundo
Multicultural
6. O Sertão ou o SERtão Nordestino?
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
& LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
Me Nota: Onde Cabe a
Nossa Cultura?
Temas Contemporâneos Transversais:
Política e Cidadania - Multiculturalismo - Economia
Problemática:
O Brasil, como país de dimensões continentais, por meio de seu
processo de construção histórica, enquanto povo e nação, possui
diversas realidades sociais e econômicas. Tal cenário reflete-se nas
juventudes que são afetadas sobremaneira pelo contexto de
desigualdade social, fato exacerbado e evidenciado pela pandemia
de COVID-19. É comum encontrar jovens inseridos em contextos de
vulnerabilidade social, tanto na capital quanto em municípios do
interior e regiões litorâneas. Muitas vezes, tais jovens têm
consciência de sua situação de vulnerabilidade, porém nem
sempre vislumbram possibilidades de mudança nessa situação ou
estão trabalhando em seus projetos de vida. Desse modo, propõe-
se essa Trilha no sentido de apoiar os jovens para reconhecer seu
lugar e seu papel na sociedade, envolvendo os contextos políticos e
socioeconômicos, tanto no escopo local quanto nacional, de modo
a desenvolver junto aos estudantes a noção de que a cultura a que
pertencem implica no potencial de transformar sua própria
realidade enquanto cidadãos, bem como a de seu contexto social e
econômico.
Assim, levantamos os seguintes questionamentos: O que é cultura e
o que você percebe como cultural em sua região? A cultura está
acessível a todos e quem tem acesso a ela? Como a cultura
influencia os aspectos econômicos da sociedade, especialmente
em nossa região? Como as redes sociais podem influenciar a
política, a economia e a sociedade em geral? De que modo os
contextos socioculturais, políticos, raciais, e de gênero influenciam
as suas perspectivas de futuro? Como o estudante pode
desenvolver e participar de ações protagonistas e cidadãs? Como
combater a influência danosa das fake news e identificar fontes de
informação confiáveis?
Objetivo geral:
Aprofundar conhecimentos relacionados aos aspectos
socioeconômicos e culturais do contexto regional do estudante, de
modo a consolidar o seu protagonismo enquanto agente de
transformação de sua realidade.
Objetivos específicos:
Compreender e reconhecer o conceito de cultura,
estabelecendo relações entre cultura e cidadania;
Apreciar a diversidade cultural nos contextos nacional e
regional nas suas diferentes formas e manifestações;
Reconhecer-se no contexto histórico, sócio-político, cultural e
econômico da sociedade na qual está inserido;
Discutir a influência econômica na construção da trama cultural
da sociedade;
Investigar o processo de alfabetização midiática por meio de
análise de notícias, e de outros gêneros do discurso, e sua
confiabilidade.
Unidades curriculares:
UC1 - História da Pobreza do Homem
Formação dos professores: Língua Portuguesa e História
UC2 - Economia, Cultura e Linguagem na Territorialidade
Formação dos professores: Língua Portuguesa e Geografia
UC3 - Da Política ao Esporte: O Que Está em Jogo?
Formação dos professores: Educação Física e Filosofia
UC4 - Musa Inspiradora: Da Vênus às Influencers
Formação dos professores: Arte e História
UC5 - Rapadura Também é FAST FOOD: Reflexões Sobre a
Cultura Global
Formação dos professores: Língua Inglesa e Filosofia
UC6 - Mafalda Potiguar: Uma Aventura Pelos Mundos das Tirinhas
e do Cordel
Formação dos professores: Língua Espanhola e Sociologia
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
& LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

casamento por interesse, a realidade da burguesia e as

UC1 - História da Pobreza dificuldades do proletariado de 1800; a realidade de povos
originários no Brasil ao longo do processo;

do Homem Escravidão no Brasil e suas marcas;

Literatura no Brasil e do Brasil a partir da visão de riqueza e
Formação dos professores: Língua Portuguesa e História desigualdade social;
Brasil colônia e Império.

Habilidades dos Eixos Estruturantes:
Investigação Científica:
(EMIFLGG01) (EMIFCHSA01)
(EMIFLGG02) (EMIFCHSA02)
(EMIFLGG03) (EMIFCHSA03)
Mediação e Intervenção
Sociocultural:
(EMIFLGG10) (EMIFCHSA10)
(EMIFLGG07) (EMIFCHSA07)
(EMIFLGG08) (EMIFCHSA08)
Módulo 1
Processos Criativos:
(EMIFLGG04) (EMIFCHSA04)
(EMIFLGG05) (EMIFCHSA05)
Empreendedorismo:
(EMIFLGG11) (EMIFCHSA11)
(EMIFLGG12) (EMIFCHSA12)
Sugestões Didático-Metodológicas
Oficina sobre escambo e valorização de produtos e
mercadorias;
Aula de campo (Touros - Marco Zero; usinas; centro de
Natal);
Rodas de leituras de textos de época (Carta de Caminha,
Cronistas do descobrimento, Senhora, o Cortiço);
Debates e produção de peça teatral.

Ementa
Nesta unidade curricular pretende-se reconhecer os caminhos
pelos quais o Brasil percorreu para chegar à desigualdade
social que marcou o final do século XIX. Nesta perspectiva, far-
se-á uma breve retomada do processo histórico prévio ao
Ementa
O segundo módulo se propõe a analisar com mais afinco a
realidade do Brasil e do Nordeste (mais especificamente do
RN) nos séculos XX e XXI. Nessa perspectiva, o estudo de obras
literárias sobre e do Nordeste são foco juntamente com a

Módulo 2
surgimento do dinheiro e de como esse fato interferiu nas análise de crises econômicas, aspectos financeiros e
Módulo 1

relações humanas. Além disso, soma-se ao estudo a análise
literária de textos de Língua Portuguesa que oferecem pistas
sobre a concepção de riqueza em diversos períodos da História
do Brasil.
Objetos do Conhecimento
História da monetização;
As concepções de riqueza a partir das mudanças sociais e
históricas do Brasil: as especiarias enquanto riqueza, em
1500; o ciclo da cana-de-açúcar, no nordeste, entre o séc
XVI e XVII, o ouro no centro-oeste no séc XVIII, e o
econômicos que permearam estes momentos da história.
Reconhecer e analisar criticamente as ações políticas e sociais
destinadas a povos originários, aos nordestinos e a grupos
desfavorecidos socialmente bem como as mudanças que esses
grupos promoveram são parte desta unidade. Além disso,
como parte da discussão inicial, pretende-se aqui entender
como houve ainda mais distinção entre regiões e comunidades
no Brasil, o que constitui a atual desigualdade. Assim, as
discussões permearão: favelização, exclusão social, intolerância,
xenofobia, estratificação social, racismo estrutural.
Me Nota: Onde Cabe a Nossa Cultura?
UC1: História da Pobreza do Homem
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
& LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

Objetos do Conhecimento HUBERMAN, L. A história da riqueza do homem. Ed.

Guanabara Koogan, 1986.
Literatura modernista brasileira, literatura africana e
MONTEIRO, D. M. Introdução à história do Rio Grande do
literatura do RN;
Norte. Editora UFRN, 2007.
Período republicano;
OBRAS literárias: disponíveis em: bndigital.bn.gov.br
Escravidão, escravidão moderna/exploração análoga a
escravidão;
Módulo 2

Povos originários na contemporaneidade.

Sugestões Didático-Metodológicas
Leitura de obras como: Vidas Secas, O Quinze, Quarto de
Despejo, O Auto da Compadecida, Todos Contra Todos: o
ódio nosso de cada dia;
Roda de conversa sobre racismo, xenofobia, intolerância. -
Filmes: O auto da compadecida, Getúlio, 12 anos de
escravidão, A escrava Isaura, Vidas secas, O bem amado;
Pesquisa e investigação sobre diferenças sociais e

UC1
econômicas entre jovens de realidade urbana e de
realidade rural.

Sugestões de Avaliação Processual

A avaliação se dará pelos seguintes processos:
Participação nas aulas e nas atividades propostas por
meio de instrumentos avaliativos (físicos e online) a
critério do professor;
Mobilização e engajamento do estudante na produção
UC1

e apresentação teatral de peças sobre temas sorteados

previamente;
Contribuições e participação efetiva nos Seminários e
Rodas de Leituras.
Sugestões de Fontes
RIO GRANDE DO NORTE. Referencial Curricular do Ensino
Médio Potiguar. Secretaria do Estado da Educação, da
cultura, do esporte e do lazer. Natal, 2021.
CASCUDO, C. Sociologia do açúcar. Ed. Global. 2020.
Me Nota: Onde Cabe a Nossa Cultura?
UC1: História da Pobreza do Homem
 SEEC
Secretaria de Estado
da Educação, da Cultura,
do Esporte e do Lazer

SUEM
Subcoordenadoria
seecempotiguar@gmail.com
SUEM-SEEC - Ensino Médio Potiguar
de Ensino Médio