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Atividade FARMÁCIA 3 E 4 NÍVEIS
Atividade FARMÁCIA 3 E 4 NÍVEIS
Lavagem de Vidrarias:
O Material de vidro deve ser lavado após o uso com água e detergente
e, quando necessário, com o auxílio de uma escova. Depois de bem
enxaguado com água da torneira deve-se enxaguar três vezes com água
destilada. Depois de lavado, o vidro deve permitir o escoamento de água sobre
sua superfície, sem formar gotas (que indicam a presença de matéria
gordurosa). O material muito sujo e engordurado pode ser lavado com mistura
sulfocrômica. Dicromato de sódio (Na2Cr2O7) em ácido sulfúrico (H2SO4) é
corrosivo e exige muito cuidado em seu emprego. Pode-se utilizar, ainda,
solventes orgânicos para desengordura superfícies, tais como álcool, acetona
ou éter (neste caso, desde que não haja chama no laboratório), dependendo da
natureza da sujeira e depois lavado como foi descrito. Nunca, jamais, leve
para secar em estufa as vidrarias utilizadas para medição apuradas de
volumes, como pipetas, balão volumétrico e bureta. Todas essas vidrarias são
calibradas para se trabalhar em temperaturas em torno do ambiente, como
marcado em cada peça. A dilatação decorrente do aquecimento em estufa leva
à descalibragem da vidraria. Em caso de haver pressa em sua utilização, logo
após a lavagem, deve-se secar com uma mistura água/etanol ou com acetona,
por serem solventes que evaporam rapidamente, arrastando consigo a água.
Quando realizar alguma medida de volume de líquidos, você deverá saber se
esta exige precisão, para que possa usar a vidraria adequada. Em medidas
aproximadas utilizam-se geralmente cilindros graduados ou provetas. Nas que
exigem precisão, devemos usar pipetas, buretas ou balões volumétricos. Estes
materiais são chamados de vidraria volumétrica. Eles são calibrados pelo
fabricante e a temperatura padrão de calibração é de 20ºC ou 25ºC.
A medida sempre deve ser feita tendo o menisco ao nível dos olhos
(para eliminar o erro de paralaxe) e no centro do menisco, ou seja, a parte
superior de um menisco convexo (Fig.1) ou no fundo de um menisco côncavo.
Erro de paralaxe é um erro que ocorre pela observação errada na escala de
graduação causada por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão do
observador.