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Memorial Descritivo EstaCAo Captora 15083326
Memorial Descritivo EstaCAo Captora 15083326
Endereço: Endereço:
Rua Santa Catarina, 269 – Jardim Cruzeiro Lago Parque das Águas – Via de Acesso Shuei Uetsuka –
CEP: 18.680-500 – Lençóis Paulista / SP S/N – CEP: 16.370-000 – Promissão / SP
PROJETO / OBRA:
ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS – SUBESTAÇÃO AÉREA 300kVA – 11,9kV
TITULO:
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO
Referência do Documento ART Resp. Técnico
OS-GAE-046 - SAAE PROMISSÃO - 28027230181513719 Kaiton Tiago de Andrade
MEMORIAL DESCRITIVO Eng. Eletricista / Seg. Trabalho
Sumário
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4
4. PROJETOS ................................................................................................................................................... 6
9. NOTAS ...................................................................................................................................................... 19
BOMBAS E MOTORES
Local do Projeto: Lago Parque das Águas – Via de Acesso Shuei Uetsuka – S/N – Promissão/SP –
CEP: 16.370-000
CNPJ: 26.512.309/0001-54
Endereço: Rua Santa Catarina, 269, Jardim Cruzeiro – CEP: 18.680-500 – Lençóis Paulista/SP
CREA: 5069488195-SP
e-mail: kaiton@grupoandrade.srv.br
O presente memorial de cálculo, tem por objetivo estabelecer os detalhes técnicos e dimensionamento
da ENTRADA DE ENERGIA AÉREA EM MÉDIA TENSÃO CLASSE 15kV E SISTEMA DE
ACIONAMENTO DE BOMBAS E MOTORES, para atender a instalação da ESTAÇÃO CAPTORA
PARQUE DAS ÁGUAS, localizada na cidade de Promissão, no estado de São Paulo.
O ponto de tomada de energia será uma derivação de rede compacta existente. Ao qual deverá
alimentar um transformador de 300kVA, na tensão de 11.900volts (11,9kV) na média tensão,
rebaixando posteriormente para a tensão trifásica 220V/380V.
Para o cálculo da rede e determinação das estruturas e demais elementos, foi utilizado como parâmetro
as normas da concessionária de energia local (COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ – CPFL).
3. NORMAS E PROCEDIMENTOS
NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até
35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação;
NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos térmicos
e curtos circuitos – Método de Ensaio;
O projeto é composto por 05 (cinco) folhas no formato ABNT/NBR A1, disponibilizadas em arquivo CAD
e PDF de acordo com a seguinte descrição:
5.1.1. MOTOR
Quantidade: 02 Fabricante: WEG Número de fases: 3
Tipo de partida: Soft Start Número de partidas por hora: 1 Fator de potência: 0,85
Tipo de partida: Direta Número de partidas por hora: 1 Fator de potência: 0,86
5.1.2. ILUMINAÇÃO
Quantidade: 10 Fabricante: ECP - Refletor LED Número de fases: 1
*K – Coeficiente para dimensionamento do capacitor, conforme GED 2856 Tabela 20, tendo como base
o FP corrigido no valor de 0,95;
𝑃𝑂𝑇𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 300.000
𝐼𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 = = = 14,56𝐴
√3 ∗ 𝑉𝑓𝑓 √3 ∗ 11.900
O elo fusível deve ser capaz de suportar a corrente de inrush do momento de energização do circuito,
obedecendo a seguinte equação:
Ao analisarmos a tabela anterior, fica determinado a utilização do fusível de 15K, que atende
perfeitamente os valores de corrente de carga e corrente de inrush calculados anteriormente.
BASE
- Corrente nominal de 300A;
PORTA FUSÍVEL
- Corrente nominal de 100A;
- Capacidade de interrupção de curto circuito simétrico de 8kA;
- Capacidade de interrupção de curto circuito assimétrico de 12kA;
PROTEÇÃO
Disjuntor termomagnético tripolar tipo caixa moldada com corrente máxima de 500A com
térmico regulável, tensão de operação de 500V e corrente de curto circuito mínima de 20kA
Conforme a ABNT NBR 8451, os esforços nominais a que os postes são submetidos são aplicados a
10 cm do topo. Os cálculos e metodologias descritos neste capítulo foi utilizada as metodologias e
cálculos descritos nas Normas vigentes da CPFL.
Este método deve ser aplicado apenas quando as forças estiverem em um mesmo sentido e/ou mesmo
plano horizontal.
Para o cálculo da resultante, foi utilizado o momento de diagrama de momentos para transportar a força
da tração dos cabos de MT a distância de 10cm do topo do poste. Foi considerado como tração de
projeto, para os cabos de alumínio NU na espessura 2AWG, resultando em 200daN para vãos de 35m.
Com a força de tração calculada no topo dos postes, para determinação da resultante foi utilizado o
cálculo da resultante pelo método analítico, cuja característica é a representação de vetores em escala,
de modo que suas origens coincidam, e seja sabido o ângulo que formam entre si. Na Figura 3 temos
um exemplo desta representação.
sendo α = 180 – β
𝐿
ℯ= + 0,60(𝑚)
10
Onde:
ℯ = profundidade de engastamento.
7.3.1. ILUMINAÇÃO
O projeto de iluminação foi desenvolvido tendo como parâmetro o aspecto de segurança, economia de
energia elétrica, durabilidade “vida útil” e o ambiente de trabalho específico da Estação Captora.
Toda iluminação interna da referida obra será de sobrepor instalada e distribuída a fim de se manter a
máxima iluminação homogênea no ambiente a ser iluminado.
Na iluminação externas, deverá ser empregado equipamentos com Grau de Proteção específicos à sua
utilização, não sendo aceito o uso de equipamentos cujo grau de proteção não atendam o uso ao
tempo.
7.3.2. INTERRUPTORES
Os interruptores deverão obedecer às normas vigentes, com capacidade mínima de operação
estipulada em 10A/250V, instalados em caixas apropriadas para o seu uso, devidamente
identificados as suas fases e retornos e instalados conforme altura estabelecida no projeto elétrico.
7.3.3. TOMADAS
As tomadas deverão ser providas também de marcadores de tensão apropriados, ou seja, identificação
de tensão 127 ou 220 Volts em todas as tomadas instaladas. As tomadas de tensão 220V deverá ser
na cor vermelha ou dispor de um acessório de plugue para tomada dedicada de circuito exclusivo na
cor vermelha, afim de diferenciar das tomadas de circuitos 127V.
Todos os eletrodutos deverão ser instalados com curvas adequadas, ou caixas de derivação em todo
e qualquer desvio acentuado de direção.
As braçadeiras e grampos para fixação de eletrodutos deverão ser de aço galvanizado ou liga de
alumínio, sendo os parafusos, porcas e arruelas bicromatizados.
Tanto nos sistemas aéreos quanto nos subterrâneos deverão ser tomados cuidados quanto ao
afastamento entre sistemas de força, lógica, telefonia, controle etc., não sendo permitida a passagem
dos cabos de elétrica/lógica, elétrica/telefonia ou lógica/telefonia em um mesmo eletroduto.
Todos os eletrodutos embutidos no piso em área externa, deverão ser envelopados em concreto a
profundidade mínima de 500 mm.
A junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento
e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos.
Nas conexões painéis x leitos, obrigatoriamente deve ser previsto o uso de flanges específicos
para tal.
Caracterização: de sobrepor do tipo quadro de comando, serão construídos em chapa de aço SAE
1008;
Deverá possuir previsão de disjuntor geral e local para protetor de surtos (dps), ligado após o disjuntor
geral, quando solicitado;
Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão ser montados sobre
bandejas removíveis;
Os quadros terão espelhos em policarbonato, que visam evitar o contato do usuário com partes vivas
da instalação, devendo ser fixados sobre kit barramento com isoladores epóxi.
Todos os condutores no interior dos quadros deverão ser identificados com anilhas plásticas
numeradas;
Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%, encapados com termo-
encolhivel nas cores preta (fase R), vermelha (fase S), branca (fase T), azul claro(neutro) e verde(terra).
Os pontos de ligação do barramento com os terminais não deverão em hipótese alguma ser pintados
ou estar coberto pelo termo-encolhivel para que haja um perfeito contato da conexão barramento
terminal;
Os quadros deverão possuir dispositivo para cadeado, conforme padrões e exigências da Norma
Regulamentadora 10 (NR 10);
Os barramentos deverão ser montados sobre isoladores de epóxi, fixados por parafusos, arruela
simples e arruelas de pressão, todas zincadas, de forma a assegurar-se perfeita isolação e resistência
aos esforços eletrodinâmicos.
O projeto contempla a instalação de 01 (um) painel em baixa tensão, na tensão de 380V trifásico,
utilizados para a distribuição de tomadas e iluminação interna e externa da Estação Captora.
No módulo de proteção principal, deverá conter multimedidor, com memória de massa para controle,
medidas e armazenamento dos parâmetros de correntes, potências ativas, reativas e aparentes, THD,
fator de potência por fases e trifásica, harmônicas, demandas ativas e aparentes, energia ativa e reativa
controlando as três fases e do neutro do painel, dispondo também de dispositivo de proteção contra
surto (DPS) classe I, instalado nas três fases e no neutro. Toda a distribuição interna do painel deverá
ser realizada com barramentos em cobre, considerando uma folga de corrente mínima de 80% acima
da máxima corrente calculada no circuito. Os barramentos deverão estar devidamente identificados e
pintados conforme as suas fases.
O painel deverá possuir módulo para correção do fator de potência automático com chave geral tipo
seccionadora rotativa, chaves seccionadoras parciais tipo NH e contatores específicos para banco de
capacitores.
O módulo de proteção dos motores, deverá possuir chave geral rotativa magnética e os barramentos
internos do CCM deverão ser somente de cobre, não sendo aceito em alumínio. Os motores deverão
ser acionados remotamente através de sistema de comunicação via rádio ou através de botão na porta
do painel que deverão acionar a soft starters compatíveis com sistema de motobomba de 175CV,
contator de segurança com acionamento através de botão de emergência que deverá desligar
instantaneamente o conjunto motobomba. Os botões de acionamento dos motores deverão estar na
porta de seus respectivos módulos juntamente com a IHM da soft starter.
Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras ampliações e espaços reservas caso estes
disjuntores venham a ser insuficientes. Para maiores esclarecimentos, consulte diagramas e detalhes
específicos.
8. SPDA E ATERRAMENTO
Subsistema de Captação;
Subsistema de Descidas, e
Subsistema de Aterramento.
A edificação da ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS é existente, e o tipo de proteção adotada
será do tipo GAIOLA DE FARADAY, exigindo intervenções na cobertura, paredes e pisos, assim o
objeto dos serviços de um SPDA se estendem a quebras, demolições, retiradas, recomposições.
Deverá ser observado o perfeito alinhamento e fixação dos eletrodutos à parede. A conexão entre o
condutor de descida e malha captora deverá ser executado conforme detalhes descritos em projeto,
observando-se a compatibilização entre os materiais de conexão para se evitar a pilha galvânica,
servindo futuramente como ponto de desconexão para futuras medições da resistência de aterramento.
Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 1m (ou
conforme distâncias indicadas em projeto) de portas, janelas e outras aberturas com fixação a cada
metro de percurso.
8.1.3. ATERRAMENTO
A malha de aterramento é composta de um anel de cordoalha de cobre de #50mm² em torno da
edificação, com hastes de aterramento de 5/8” x 3,0 metros e alta camada de 254 microns. Em cada
descida do SPDA, ou próximo a ela, foi previsto a instalação de uma haste de aterramento, sendo a
conexão aos cabos por meio de solda exotérmica com moldes específicos, observando-se todos os
procedimentos indicados pelo fabricante das soldas, tais como a indicação do modelo do alicate e do
nº do cartucho correto, ambos indicados na placa metálica fixada na parte de cima do molde (tampa).
Jamais executar a solda sem os EPI’s indicados no folheto que acompanha os moldes.
Não será permitido a falta de materiais entre as partes soldadas, bem como excesso de materiais em
torno das partes soldadas, vazamento no furo por onde entra a haste ao executar uma solda e/ou solda
com aparência porosa (com buracos).
O molde poderá ficar preso (grudado) aos condutores, devido a umidades presente nas paredes
internas do mesmo, que escapam em forma de vapor no momento em que o material fundente cai na
câmara de soldagem. Para evitar este problema, é imprescindível o pré-aquecimento dos moldes antes
da sua utilização.
A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de incêndio, explosão
e choques elétricos dentro do volume a proteger.
Após término da construção, caso tenha ocorrido mudanças em relação projeto original,
deverá ser fornecido pela empresa contratada “AS BUILT” dos projetos em questão e
encaminhadas ao departamento técnico para regularização dos mesmos.
O presente Memorial Técnico e de Cálculo, vai impresso em 19 (onz) folhas, todas numeradas, na qual
a última está datada e assinada pelo Responsável Técnico.
Respeitosamente,
______________________________________
Grupo Andrade Engenharia e Assessoria Ltda
Kaiton Tiago de Andrade
Eng. Eletricista | Eng. de Segurança do Trabalho
CREA: 5069488195-SP
ART N° 28027230181513719
De acordo
Proprietário,
____________________________________________________
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Promissão - SAAE
CNPJ: 44.558.849/0001-50
Diretor: Edson Luís Cavalheiro Takamatsu
ANEXOS
ADVERTÊNCIA
1. quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa
pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.Desligamentos frequentes são sinais de
sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusívels por outros de maior corrente
(maior amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de
maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção
(bitola)