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CONCURSOS DO PARÁ – LEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 371, DE 5 DE ABRIL DE 2006 I- preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e
Prof. Helder Coelho prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II- preservar a diversidade e a integridade do patrimônio
Correlações: genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à
pesquisa e manipulação de material genético;
Revoga a Resolução no 2/96
III- definir, em todas as unidades da Federação, espaços
Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, territoriais e seus componentes a serem especialmente
cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
advindos de compensação ambiental, conforme a Lei no 9.985, somente através de lei, vedada qualquer utilização que
de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
Unidades de Conservação da Natureza-SNUC e dá outras proteção;
providências.
IV- exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade;
V- controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para
a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI- promover a educação ambiental em todos os níveis de
ensino e a conscientização pública para a preservação do
meio ambiente;
VII- proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
Para as Organização das Nações Unidas (ONU) o meio ambiente práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
é o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres a crueldade.
vivos e as atividades humanas. O meio ambiente é o conjunto § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
de unidades ecológicas que funcionam como um sistema recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
natural. Assim, o meio ambiente é composto por toda a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera. forma da lei.
Também fazem parte do meio ambiente os recursos naturais, § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
como a água e o ar e os fenômenos físicos do clima, como ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou
energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo. Para as jurídicas, a sanções penais e administrativas,
ciências jurídicas o meio ambiente pode ser dividi para sua independentemente da obrigação de reparar os danos
melhor compreensão e analise. causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a
Meio Ambiente Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira
Atualmente, utiliza-se uma classificação para Meio Ambiente são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
que identifica uma quarta área de estudo: o meio ambiente do da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do
trabalho. Assim sendo, o Meio Ambiente classifica-se, segundo meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos
a doutrina jurídica, em: naturais. ...
- Meio Ambiente Natural;
- Meio Ambiente Artificial; DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBINETE - 1992
- Meio Ambiente Cultural; Princípio 10
- Meio Ambiente do Trabalho. - A melhor maneira de tratar as questões ambientais é
assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os
cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo terá
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ARTIGO 225 ( RESUMO) acesso adequado às informações relativas ao meio ambiente
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente de que disponham as autoridades públicas, inclusive
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia informações acerca de materiais e atividades perigosas em
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade suas comunidades, bem como a oportunidade de participar
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras dos processos decisórios.
gerações. - Os Estados irão facilitar e estimular a conscientização e a
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao participação popular, colocando as informações à disposição
Poder Público: de todos. Será proporcionado o acesso efetivo a mecanismos
judiciais e administrativos, inclusive no que se refere à
compensação e reparação de danos.

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Princípios ambientais 7- PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO


1- PRINCÍPIO AO MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO É o princípio que permitir o acesso à informação e possibilita
na contribuição dos interessados, e a tomar decisões. A
Está intimamente ligado ao direito fundamental á vida e á
informação serve para o processo de educação de cada
proteção da dignidade da vida humana, garantindo, sobretudo,
pessoa e da comunidade. Mas a informação visa, também, a
condições adequadas de qualidade de vida, protegendo a todos dar chance a pessoa informada de tomar posição ou
contra os abusos ambientais de qualquer natureza, levando-se
pronunciar-se sobre a matéria informada.
em conta todos os elementos da natureza, como: água, ar, solo,
dentre outros

2- PRINCÍPIO À SADIA QUALIDADE DE VIDA


Encontra-se contemplado em diversos documentos de
importância mundial, como a Declaração de Estocolmo, fruto da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente de 1972,
que requer em seu primeiro princípio.
Ainda se pode considerar que o princípio do direito à sadia
qualidade é: “A somatória de todos os fatores positivos, ou ao 8-PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO
menos em parte significativa dos mesmos, que determinado A participação popular, visando à conservação do meio
meio reúne para a vida humana em consequência da interação ambiente, insere-se num quadro mais amplo da participação
Sociedade-Meio Ambiente. diante dos interesses difusos e coletivos da sociedade, a
participação dos indivíduos e das associações na formulação
3- PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS e na execução da política ambiental foi uma nota marcante
NATURAIS dos últimos vinte e cinco anos.
Os bens que integram o meio ambiente planetário, como a Conceito – Impacto Ambiental
água, ar e solo, devem satisfazer as necessidades comuns de
A resolução normativa CONAMA 001/86 considera:
todos os habitantes da Terra. As necessidades comuns dos seres
“impacto ambiental” qualquer alteração das propriedades
humanos podem passar tanto pelo uso como pelo não uso do
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
meio ambiente. A equidade no acesso aos recursos ambientais
qualquer forma de matéria ou energia resultante das
deve ser enfocada não só com relação à localização espacial dos
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
usuários atuais como em relação aos usuários potenciais das
gerações vindouras. I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II. as atividades sociais e econômicas;
4- PRINCÍPIOS DA PRECAUÇÃO III. a biota;
O presente princípio tem por objetivo evitar e prevenir danos IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
por meio de eliminação total de riscos abstratos, não sendo
V. a qualidade dos recursos ambientais.”
necessária a comprovação da certeza científica. Este princípio
não tem por finalidade imobilizar as atividades humanas, ele
visa a durabilidade da sadia qualidade de vida das gerações
humanas e à continuidade da natureza existente no planeta

5-PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO
Este princípio busca evitar os danos a partir dos riscos
cientificamente certificados e comprovados, ou seja, visa evitar
danos por meio de eliminação de riscos concretos, o princípio
da prevenção merece ser entendido como um princípio
estrutural do direito ambiental. Ex.: EIA / RIMA

6-PRINCÍPIOS DA REPARAÇÃO
Esse princípio tem a faculdade de exigir e demandar daquele
1. Unidades de Proteção Integral
que desequilibra o meio ambiente a sua devida reparação. A
Declaração do Rio de Janeiro/92 diz em seu Princípio 13 que "Os As unidades de conservação de proteção integral, que não
Estados deverão desenvolver legislação nacional relativa à admitem uso direto dos recursos naturais, contam com cinco
responsabilidade e à indenização das vítimas da poluição e diferentes categorias de manejo. O principal objetivo de
outros danos ambientais. todas elas é a preservação da biodiversidade e demais
elementos naturais, o que é alcançado a partir do controle
bastante rígido das atividades antrópicas praticadas dentro
de seus limites.

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1.1 Parques Nacionais: EIA / RIMA


Os parque nacionais, estaduais ou municipais têm como
objetivo principal “a preservação de ecossistemas naturais de
grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a
realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de
atividades de educação e interpretação ambiental, a recreação
em contato com a natureza e o turismo ecológico

1.2 Estações Ecológicas:


Tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de
pesquisas científicas”, sendo de posse e domínio públicos . A
visitação é proibida, exceto para fins educacionais, conforme
dispuser o Plano de Manejo da unidade, e mesmo a pesquisa
científica depende de prévia autorização do órgão ambiental,
incidindo em área correspondente a, no máximo, três por cento
da extensão total da unidade e até limite de 1.500 hectares, RESOLUÇÃO CONAMA Nº 371, DE 5 DE ABRIL DE 2006
quando o impacto sobre o ambiente for maior do que o causado
pela simples observação ou coleta controlada de componentes Art. 1º Esta resolução estabelece diretrizes para cálculo,
do ecossistema . cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de
recursos financeiros advindos da compensação ambiental
1.3 Reservas Biológicas: decorrente dos impactos causados pela implantação de
Tem como objetivo a preservação integral da biota e demais empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim
atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência considerado pelo órgão ambiental competente, com
humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as fundamento em Estudos de Impacto Ambiental-EIA e
medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as Relatório de Impacto Ambiental-RIMA, conforme o art. 36 da
ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e no art. 31 do Decreto
equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos no 4.340, de 22 de agosto de 2002.
ecológicos naturais. Art. 2º O órgão ambiental licenciador estabelecerá o grau de
impacto ambiental causado pela implantação de cada
1.4 Monumentos naturais:
empreendimento, fundamentado em base técnica específica
“sítios geológicos que, por sua singularidade, raridade, beleza que possa avaliar os impactos negativos e não mitigáveis aos
cênica ou vulnerabilidade exijam proteção, sem justificar a recursos ambientais identificados no processo de
criação de outra categoria de unidade de conservação, dada a licenciamento, de acordo com o EIA/RIMA, e respeitado o
limitação da área ou a restrita diversidade de ecossistema”19. princípio da publicidade.
Seria o caso de uma montanha específica, de formações
§1º Para estabelecimento do grau de impacto ambiental
esculturais naturais, de uma cachoeira. Apenas o monumento
serão considerados somente os impactos ambientais
sofreria proteção especial, não o restante da área.
causados aos recursos ambientais, nos termos do art. 2º ,
1.5 Refúgios da Vida Silvestre: inciso IV da Lei no 9.985, de 2000, excluindo riscos da
operação do empreendimento, não podendo haver
Correspondem a “áreas em que a proteção e o manejo são
redundância de critérios.
necessários para assegurar a existência ou reprodução de
determinadas espécies residentes ou migratórias, ou §2º Para o cálculo do percentual, o órgão ambiental
comunidades da flora e da fauna”. Seria o caso de uma praia licenciador deverá elaborar instrumento específico com
específica, onde ocorra a desova de tartarugas, ou local utilizado base técnica, observado o disposto no caput deste artigo.
por aves migratórias para pouso ou reprodução. Sua instituição, Art. 3º Para o cálculo da compensação ambiental serão
como unidade de conservação, pode incidir sobre áreas considerados os custos totais previstos para implantação do
privadas, “desde que seja possível compatibilizar os objetivos da empreendimento e a metodologia de gradação de impacto
unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do ambiental definida pelo órgão ambiental competente.
local pelos proprietários” (art. 13, § 1°, Lei 9.985/00) e que §1º Os investimentos destinados à melhoria da qualidade
exista concordância do particular. ambiental e à mitigação dos impactos causados pelo
empreendimento, exigidos pela legislação ambiental,
integrarão os seus custos totais para efeito do cálculo da
compensação ambiental.
§2º Os investimentos destinados à elaboração e
implementação dos planos, programas e ações, não exigidos
pela legislação ambiental, mas estabelecidos no processo de
licenciamento ambiental para mitigação e melhoria da
qualidade ambiental, não integrarão os custos totais para
efeito do cálculo da compensação ambiental.

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§3º Os custos referidos no parágrafo anterior deverão ser


apresentados e justificados pelo empreendedor e aprovados
pelo órgão ambiental licenciador.
Art. 4º Para efeito do cálculo da compensação ambiental, os
empreendedores deverão apresentar a previsão do custo total
de implantação do empreendimento antes da emissão da
Licença de Instalação, garantidas as formas de sigilo previstas na
legislação vigente.
Art. 5º O percentual estabelecido para a compensação
ambiental de novos empreendimentos deverá ser definido no
processo de licenciamento, quando da emissão da Licença
Prévia, ou quando esta não for exigível, da Licença de Instalação.
Art. 9º O órgão ambiental licenciador, ao definir as unidades
§1º Não será exigido o desembolso da compensação ambiental
de conservação a serem beneficiadas pelos recursos
antes da emissão da Licença de Instalação.
oriundos da compensação ambiental, respeitados os
§2º A fixação do montante da compensação ambiental e a critérios previstos no art. 36 da Lei no 9.985, de 2000 e a
celebração do termo de compromisso correspondente deverão ordem de prioridades estabelecida no art. 33 do Decreto no
ocorrer no momento da emissão da Licença de Instalação. 4.340 de 2002, deverá observar:
§3º O termo de compromisso referido no parágrafo anterior I-existindo uma ou mais unidades de conservação ou zonas
deverá prever mecanismo de atualização dos valores dos de amortecimento afetadas diretamente pelo
desembolsos. empreendimento ou atividade a ser licenciada,
Art. 6º Nos casos de licenciamento ambiental para a ampliação independentemente do grupo a que pertençam, deverão
ou modificação de empreendimentos já licenciados, sujeitas a estas ser beneficiárias com recursos da compensação
EIA/RIMA, que impliquem em significativo impacto ambiental, a ambiental, considerando, entre outros, os critérios de
compensação ambiental será definida com base nos custos da proximidade, dimensão, vulnerabilidade e infra-estrutura
ampliação ou modificação. existente; e
Art. 7º Para os empreendimentos que já efetivaram o apoio à II-inexistindo unidade de conservação ou zona de
implantação e manutenção de unidade de conservação, não amortecimento afetada, parte dos recursos oriundos da
haverá reavaliação dos valores aplicados, nem a compensação ambiental deverá ser destinada à criação,
obrigatoriedade de destinação de recursos complementares, implantação ou manutenção de unidade de conservação do
salvo os casos de ampliação ou modificação previstos no art. 6o Grupo de Proteção Integral localizada preferencialmente no
desta Resolução, e os casos previstos no art. 19, incisos I e II da mesmo bioma e na mesma bacia hidrográfica do
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA empreendimento ou atividade licenciada, considerando as
nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável
Art. 8º Os órgãos ambientais licenciadores deverão instituir e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade, identificadas
câmara de compensação ambiental, prevista no art. 32 do conforme o dis- posto no Decreto nº 5.092, de 21 de maio
Decreto no 4.340, de 2002, com finalidade de analisar e propor de 2004, bem como as propostas apresentadas no EIA/RIMA.
a aplicação da compensação ambiental em unidades de Parágrafo único. O montante de recursos que não forem
conservação federais, estaduais e municipais, visando ao destinados na forma dos incisos I e II deste artigo deverá ser
fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de empregado na criação, implantação ou manutenção de
Conservação da Natureza-SNUC envolvendo os sistemas outras unidades de conservação do Grupo de Proteção
estaduais e municipais de unidades de conservação, se Integral em observância ao disposto no SNUC.
existentes. Art. 10. O empreendedor, observados os critérios
Parágrafo único. As câmaras de compensação ambiental estabelecidos no art. 9º desta Reso- lução, deverá
deverão ouvir os representantes dos demais entes federados, apresentar no EIA/RIMA sugestões de unidades de
os sistemas de unidades de conservação referidos no caput conservação a serem beneficiadas ou criadas.
deste artigo, os Conselhos de Mosaico das Unidades de §1º É assegurado a qualquer interessado o direito de
Conservação e os Conselhos das Unidades de Conservação apresentar por escrito, durante o procedimento de
afetadas pelo empreendimento, se existentes. licenciamento ambiental, sugestões justificadas de unidades
de con- servação a serem beneficiadas ou criadas.
Câmara de Compensação Ambiental do Pará (CCA)
§2º As sugestões apresentadas pelo empreendedor ou por
A Câmara de Compensação Ambiental – CCA é um órgão qualquer interessado não vinculam o órgão ambiental
colegiado, de caráter deliberativo, normativo e fiscalizador, licenciador, devendo este justificar as razões de escolha
instituída com a finalidade de analisar e propor a aplicação da da(s) unidade(s) de conservação a serem beneficiadas e
compensação ambiental tendo como estrutura presidência, atender o disposto nos arts. 8º e 9º desta Resolução.
colegiado e secretaria uma executiva, possuindo como
atribuições estabelecidas através de seu Regimento Interno

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Art. 11. A entidade ou órgão gestor das unidades de HORA DE EXERCITAR


conservação selecionadas deverá apresentar plano de trabalho 01. A Resolução CONAMA n. 371/ 2006 estabelece diretrizes
da aplicação dos recursos para análise da câmara de aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação,
compensação ambiental, visando a sua implantação, atendida a aprovação e controle de gastos de recursos advindos de
ordem de prioridades estabelecidas no art. 33 do Decreto no compensação ambiental, conforme a Lei n. 9.985/2000, que
4.340, de 2002. instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
§1º Somente receberão recursos da compensação ambiental as Natureza – SNUC. Analise as afirmativas que se seguem e
unidades de conservação inscritas no Cadastro Nacional de assinale a opção que melhor representa o conjunto,
Unidades de Conservação, ressalvada a destinação de recursos considerando C para alternativa correta e E para afirmativa
para criação de novas unidades de conservação. errada.
§2º A destinação de recursos da compensação ambiental para (__) A resolução estabelece diretrizes para cálculo,
as unidades de conservação selecionadas somente será cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de
efetivada após aprovação pela câmara de compensação recursos financeiros advindos da compensação ambiental
ambiental ficando sob supervisão do órgão ambiental decorrente dos impactos causados pela implantação de
competente, o programa de trabalho elaborado pelas empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim
respectivas entidades ou órgãos gestores, contendo as considerado pelo órgão ambiental competente, com
atividades, estudos e projetos a serem executados e os fundamento em Estudos de Impacto Ambiental-EIA e
respectivos custos. Relatório de Impacto Ambiental-RIMA.
Art. 12. Os órgãos ambientais responsáveis pela gestão dos (__) O órgão ambiental licenciador estabelecerá o grau de
recursos de compensação ambiental deverão dar publicidade, impacto ambiental causado pela implantação de cada
bem como informar anualmente aos conselhos de meio empreendimento, fundamentado em base técnica específica
ambiente respectivos, a aplicação dos recursos oriundos da que possa avaliar os impactos negativos e não mitigáveis aos
compensação ambiental apresentando, no mínimo, o recursos ambientais.
empreendimento licenciado, o percentual, o valor, o prazo de (__) Para o cálculo da compensação ambiental serão
aplicação da compensação, as unidades de conservação considerados os custos totais previstos para implantação e
beneficiadas, e as ações nelasdesenvolvidas. operação do empreendimento, assim como a metodologia
Parágrafo único. Informações sobre as atividades, estudos e de gradação de impacto ambiental, definida pelo órgão
projetos que estejam sendo executados com recursos da ambiental competente, em acordo com o empreendedor.
compensação ambiental deverão estar disponibilizadas ao
público, assegurando-se publicidade e transparência às a) C - C – E b) E - C – C c) C - E - C
mesmas. d) E - E - C e) E - C – E
Art. 13. Nos materiais de divulgação produzidos com recursos
da compensação ambiental deverão constar a fonte dos
02. Sobre a Resolução CONAMA n. 371/ 2006, que
recursos com os dizeres: “recursos provenientes da
estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo,
compensação ambiental da Lei no 9.985, de 2000 - Lei do
cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de
SNUC”.
recursos advindos de compensação ambiental, julgue o item
Art. 14. Não serão reavaliados os valores combinados ou pagos, em Certo (C) ou errado (E)
nem haverá a obrigatoriedade de destinação de recursos
Para o cálculo da compensação ambiental serão
complementares constantes em acordos, termos de
considerados os custos totais previstos para implantação do
compromisso, Termos de Ajustamento de Conduta-TAC,
empreendimento e a metodologia de gradação de impacto
contratos, convênios, atas ou qualquer outro documento formal
ambiental definida pelo órgão ambiental competente.
firmados pelos órgãos ambientais, a título de compensação
ambiental prevista no art. 36 da Lei nº 9.985, de 2000. Certo - Errado
Art. 15. O valor da compensação ambiental fica fixado em meio
por cento dos custos previstos para a implantação do 03. Sobre a Resolução CONAMA n. 371/ 2006, que
empreendimento até que o órgão ambiental estabeleça e estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo,
publique metodologia para definição do grau de impacto cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de
ambiental. recursos advindos de compensação ambiental, julgue o item
em Certo (C) ou errado (E)
Os órgãos ambientais licenciadores deverão instituir um
conselho de compensação ambiental, com finalidade de
analisar e propor a aplicação da compensação ambiental em
unidades de conservação federais, estaduais e municipais,
visando ao fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades
de Conservação da Natureza-SNUC
Certo - Errado

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04. Sobre a Resolução CONAMA n. 371/ 2006, que estabelece


diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança,
aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos
de compensação ambiental, julgue o item em Certo (C) ou
errado (E)
A fixação do montante da compensação ambiental e a
celebração do termo de compromisso correspondente deverão
ocorrer no momento da elaboração do EIA / RIMA
Certo - Errado

05. Sobre a Resolução CONAMA n. 371/ 2006, que estabelece


diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança,
aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos
de compensação ambiental, julgue o item em Certo (C) ou
errado (E)
Considerando a necessidade de estabelecer princípios gerais
para efeito de cálculo e aplicação dos recursos da compensação
ambiental que devem ser adotados pelos órgãos ambientais
Resolução do CONAMA 371 /2006 tem intensa correlação com
o Princípio da Participação, consagrado pela Declaração do Rio
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e com a Constituição
Federal (art. 225);
Certo - Errado

GABARITO

01. A
02. C
03. E
04. E
05. C

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