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CAPÍTULO I

GENERALIDADES

SEÇÃO I
DAS ABRANGÊNCIAS DESTE DOCUMENTO

Art. 1º - O Código Penal Militar é um documento oficial da Polícia Militar Revolução Contra o Crime, no
qual abrange todos os elementos vinculados à Polícia RCC, nos termos a seguir:

I - Os policiais da ativa, Praças e Oficiais, do Corpo Militar e do Corpo Executivo;


II - Os Oficiais Reformados e Veteranos;
III - Os membros da Organização GOPH; até certo ponto, conforme a Política Externa.

Art. 2º - O Código Penal Militar abrange todo o perímetro da Polícia Militar Revolução Contra o Crime,
disposto conforme legisla o Código de Conduta Militar, nos termos a seguir:

I - Todos os quartos oficiais vinculados a Polícia RCC;


II - Todos os quartos do Habbo Hotel ou mecanismos de conversas, como o Habbo Console;
III - O fórum e system da Polícia RCC.

Parágrafo único - Todos os policiais aos quais este documento abrange devem, independente do perímetro
ser oficial ou não, manter a ética e a moral de um policial da Polícia RCC.

Art. 3º - Fica explícito que crimes cometidos nas Companhias da Polícia Militar Revolução Contra o Crime
resultarão em punições internas na devida Companhia, salvo condições descritas no Código de Conduta
Militar ou Código Penal Militar.

SEÇÃO II
POLÍTICA EXTERNA

Art. 1º - A Polícia Militar Revolução Contra o Crime apresenta uma política de reputação sistemática para
com abusos cometidos por policiais da instituição em solo estrangeiro.

Art. 2º - Define-se solo estrangeiro como quaisquer salas que não estão sob controle do Alto Comando
Supremo.

Art. 3º - A jurisdição "terra estrangeira", adicionalmente, aplica-se às polícias neutras, aliadas e inimigas.
Caso seja cometida uma violação do Código Penal Militar em solo estrangeiro, as sanções disciplinares
serão aplicadas.

Art. 4º - Em qualquer terra estrangeira, o policial, ainda que sem requisitos, será identificado como em
serviço, devendo manter os bons padrões de um policial da Polícia Militar Revolução Contra o Crime,
representando a instituição.

Parágrafo único - Em quartos gerais do Habbo Hotel, definidos aqui como os que não tem nenhum vínculo
militar, não há obrigatoriedade de uniforme, mas, sim, da continuidade dos padrões morais.

Art. 5º - Todos os crimes cometidos em solo estrangeiro devem ser julgados de acordo com o que é
previsto neste documento, possuindo uma pena de acordo com tal delito cometido, definindo-se crimes
pela Política Externa.

§ 1° - Em caso de crimes cometidos em aliadas ou afiliadas, a punição deve ser agravada. Isto é, deve
possuir uma punição administrativa mais grave do que ocorreria longe destas.

§ 2° - Os crimes ofensivos realizados por aliadas ou afiliadas no perímetro institucional também devem ser
julgados de maneira mais rigorosa.

Art. 6º - Após uma declaração de Guerra, apenas os membros do Grupamento de Ações Táticas Especiais
(GATE) e do Serviço Secreto (P2) terão permissão para entrar na sede hostil.

§ 1° - Define-se como sede hostil quaisquer salas que estão sob o domínio da polícia/organização a qual a
Guerra foi declarada.

§ 2° - A punição para o policial que entrar em sede hostil é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade.
Iniciando-se em uma advertência verbal, onde seria dado um aviso para o policial retirar-se do local e em
casos mais graves, um rebaixamento.

CAPÍTULO II
TIPOS DE CRIMES

TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A MORAL

SEÇÃO I
DESRESPEITO E INSUBORDINAÇÃO

Art. 1º - O presente código define os crimes de Desrespeito e Insubordinação nos seguintes termos:

I - Comportamento ofensivo, rude, descortês, difamatório e/ou depreciativo para algum policial ou
instituição interna e que não reflete os valores éticos e morais da Polícia RCC, configura crime de
desrespeito;
II - Desafiar, ignorar ou deixar de cumprir ordens de um superior hierárquico, configura crime de
insubordinação;
III - Desrespeitar outrem fora de exercício, com uma das partes portando os requisitos obrigatórios.

Art. 2º - A punição para os crimes de Desrespeito e Insubordinação é gradativa, isto é, eleva-se conforme a
gravidade. Os policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a uma advertência verbal
até uma demissão.
SEÇÃO II
CONDUTA IMPRÓPRIA

Art. 1º - O presente código define o crime de Conduta Imprópria nos seguintes termos:

I - Mentiras;
II - Manipulação de policiais;
III - Abusos e assédios sexuais, morais e psicológicos;
IV - Troca de gênero; salvo em casos com autorização do Alto Comando Supremo;
V - Pulo de script de companhia ou subcompanhia;
VI - Solicitação direta, indireta ou através de terceiros por gratificações que favoreçam o grau hierárquico
do militar, solicitação de direitos, votos em avaliações de modo geral, entre outros;
VII - Solicitação de informações pessoais sem consentimento ou intimidade por parte do usuário, indo
totalmente contra os valores da instituição e Habbo Etiqueta;
VIII - Recrutamento em outras instituições policiais ou organizações;
IX - A troca de funções entre policiais ocupantes de postos de comando, sendo AO, ACG, AOG, CG e OG;
X - A troca de nickname através da ferramenta disponibilizada na versão beta do Habbo; salvo em casos
com autorização do Alto Comando Supremo.

Art. 2º - A punição para o crime de Conduta Imprópria é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade.
As punições aplicáveis para este tipo de crime vão de uma advertência verbal, ou, em casos extremos, a
uma exoneração.

SEÇÃO III
UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO FÓRUM/SYSTEM

Art. 1º - O presente código define o crime de Utilização Indevida do Fórum/System nos seguintes termos:

I - Utilização do fórum ou system da Polícia RCC ou websites de aliadas de maneira indevida e que
contrariam os termos deste documento;
II - Utilização de Imagens ou frases provocativas e referentes a casos de ofensas raciais, cyberbullying,
pornografia, entre outros, em qualquer parte do fórum.

Art. 2º - A punição para o crime de Utilização Indevida do Fórum/System é gradativa, isto é, eleva-se
conforme a gravidade. As punições para este tipo de crime vão de um rebaixamento imediato, podendo
chegar até uma exoneração.

TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

Art. 1º - Os crimes contidos no presente título são exercidos em face da pessoa, que pode ser atingida
direta ou indiretamente.

Art. 2º - Entende-se por pessoa:


I - determinado indivíduo ou grupo de indivíduos que façam parte da RCC;
II - determinado corpo hierárquico que faça parte da RCC;
III - determinado órgão ou grupo de tarefas que faça parte da RCC.

SEÇÃO IV
ABUSO DE PODER

Art. 1º - O presente código define o crime de Abuso de Poder nos seguintes termos:

I - Utilização do poder hierárquico para benefício próprio e/ou para prejudicar outrem;
II - Utilização do poder hierárquico para reproduzir atitudes vexatórias para outrem ou repreensão pública
sem justa causa;
III - Utilização de direitos de forma petulante, ou seja, sem necessidade e/ou consentimento do oficial da
guarda;
IV - Utilização de seu poder hierárquico para punir outrem que consulte os documentos durante avaliações
de conhecimento, salvo em casos específicos como o Centro de Formação de Oficiais.

Art. 2º - A punição para o crime de Abuso de Poder é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. As
punições aplicáveis para este tipo de crime vão de uma advertência escrita a uma demissão. Estará sujeito
à perda de direitos o policial que incorrer no inciso III deste artigo.

SEÇÃO V
ACUSAÇÃO SEM PROVAS

Art. 1º - O presente código define o crime de Acusação sem Provas nos seguintes termos:

I - Caluniar outrem, sem possuir provas;


II - Acusar outrem a um superior hierárquico, sem possuir provas.

Art. 2º - Não configura o crime de Acusação sem Provas, os seguintes termos:

I - O levantamento de dados obtidos por testemunhas, uma vez que se trata da versão dos fatos
apresentadas por estas;
II - A denúncia de um suspeito ao Setor de Inteligência, porquanto se trata de uma suposição baseada em
determinados indícios.

Art. 3º - A punição para o crime de Acusação sem Provas é gradativa, isto é, eleva-se conforme a
gravidade. Os oficiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a uma advertência escrita
até uma demissão.

SEÇÃO VI
FALSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Art. 1º - O presente código define o crime de Falsificação de Informações nos seguintes termos:

I - Falsificar e/ou plagiar dados ou informações em requerimentos, sejam elas permissões para validação
da ação, metas de tarefas, desempenhos ou quaisquer características;
II - Falsificação de aulas de companhia ou subcompanhia;
III - Atribuir-se a si ou atribuir a terceiro uma falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou
alheio, ou para causar dano a outrem;
IV - Falsificar informações no histórico militar.

Parágrafo único - Não se configura falsificação quando não há intenção de fraudar, ou seja, quando
inseridas informações errôneas, por acidente ou distração, passíveis de correção.

Art. 2º - A punição para o crime de Falsificação de Informações é gradativa, isto é, eleva-se conforme a
gravidade. Os policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a uma advertência escrita
até uma demissão imediata.

SEÇÃO VII
NEPOTISMO

Art. 1º - O presente código define o crime de Nepotismo nos seguintes termos:

I - O favorecimento de um militar pertencente a mesma árvore genealógica ou com fortes vínculos de


amizade em detrimento de policiais mais aptos à ação, nas seguintes situações, mas não limitando-se a:

a) Promoções;
b) Gratificações;
c) Entrada em grupos de tarefas;
d) Designação de funções;
e) Indicações de policiais para quaisquer situações acima.

Art. 2º - A punição para o crime de Nepotismo é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os
policiais que forem flagrados cometendo tal crime, tanto o beneficiado quanto o promotor, estão sujeitos a
um rebaixamento, podendo esse chegar a uma exoneração, além disso acarretará no cancelamento da
ação.

TÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL

SEÇÃO VIII
ABANDONO DE DEVER/NEGLIGÊNCIA

Art. 1º - O presente código define o crime de Abandono de Dever/Negligência nos seguintes termos:
I - Negligência deliberada ou recusa do exercício das funções exigidas enquanto policial, funções de base
ou atividades da Polícia RCC sem um devido aviso e autorização ou falha em aplicação de punição
previstas nos documentos;
II - O não cumprimento de funções internas nas companhias ou subcompanhias oficiais da Polícia RCC;
III - A recusa da participação em atividades, como reuniões ou outras promovidas pelos grupos de tarefas
oficiais da Polícia RCC;
IV - Aceitar, sem intenção, um usuário fake em grupo oficial;
V - Promover e/ou conceder uma permissão para promoção sem conferir os requisitos necessários do
promotor ou promovido;
VI - O não cumprimento das regras e/ou o não envio, no prazo, das avaliações realizadas pelo Corpo de
Oficiais Generais, pela Diretoria do Corpo Executivo ou pela Procuradoria Militar de Justiça;
VII - O não cumprimento de quaisquer normativas referente a missões, palestras, testes admissionais ou
atividades gerais estabelecidas com prazos pelo Setor de Relações Públicas.

§ 1° - Em termos jurídicos, o não fazer converte-se em omissão quando se opõe à ação ordenada pela
ordem jurídica, ou seja, qualquer tipo de atitude contrária às normas estabelecidas pelas documentações
da RCC. A relevância da omissão é evidenciada quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado, definindo-se como Abandono de Dever/Negligência.

§ 2° - Estará sujeito ao recebimento de uma advertência escrita o policial que incorrer nos incisos IV, V e VI
deste artigo. Caso o policial seja praça, deverá receber 50 medalhas efetivas negativas.

Art. 2º - A punição para o crime de Abandono de Dever/Negligência é gradativa, isto é, eleva-se conforme a
gravidade. Os policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a uma advertência verbal
até um rebaixamento imediato.

SEÇÃO IX
INSUFICIÊNCIA PARA A PATENTE OU CARGO

Art. 1º - O presente código define o crime de Insuficiência Para a Patente ou Cargo nos seguintes termos:

I - Ineficiência em sua companhia, como rebaixamento ou expulsão;


II - Falta de quaisquer habilidades necessárias para um Oficial do Corpo Militar, Oficial do Corpo Executivo
detentor da Especialização Intermediária e Chanceler por mérito;
III - Por meio de avaliações realizadas pelo Corpo de Oficiais Generais, Corpo de Oficiais, Corregedoria ou
Diretoria;
IV - Pela ausência igual ou superior a 72 horas (três dias) sem postagem de licença ou reserva;
V - Não ingressar em uma companhia por 07 dias, com exceção de militares que estiverem em licença ou
reserva.

Art 2º - A punição para o Oficial do Corpo Militar ou Chanceler por mérito que apresentar Insuficiência Para
a Patente ou Cargo será de um rebaixamento imediato, sobre tal insuficiência.

Parágrafo único - Em caso de rebaixamentos por ausências superiores a 72 horas (três dias), após
aplicado o primeiro rebaixamento, caso o policial não retorne ou solicite licença, deverá ser rebaixado em
uma patente/cargo por dia.
Art 3º - Oficiais do Corpo Executivo detentores da especialização intermediária serão punidos com
regresso de especialização.

Art 4º - O rebaixamento do militar que apresentar como motivo a falta de quaisquer habilidades
necessárias para um membro do Corpo de Oficiais deverá contar, como prova, depoimentos de superiores.

Parágrafo único - Os Corregedores possuem autonomia para realizarem rebaixamentos sem a


necessidade da apresentação de depoimentos, assim como podem conceder permissão para tal, desde
que haja necessidade.

SEÇÃO X
CONTA COMPROMETIDA

Art. 1º - O presente código define o crime de Conta Comprometida nos seguintes termos:

I - Quaisquer ações não autorizadas, sendo com ou sem o consentimento do indivíduo, ao não respeitar as
diretrizes pré-estabelecidas na Aula de Segurança (SEG) e demais cursos que orientam acerca da
seguridade pessoal, por intermédio do compartilhamento de algum dos seguintes meios:

a) Habbo Hotel;
b) Fórum;
c) System.

Art. 2º - A punição para o crime Conta Comprometida é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os
policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a um rebaixamento, podendo esse
chegar a uma exoneração, variando de acordo com o dano causado à integridade institucional por tal ato.

Parágrafo único - Para os casos em que o militar não completou a Aula de Segurança (SEG), estará sujeito
apenas a advertência verbal e, em caso de reincidência, estará sujeito às punições outrora citadas.

TÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO XI
TRAIÇÃO

Art. 1º - O presente código define o crime de Traição nos seguintes termos:

I - Infiltração ou tentativa de infiltração, para fins de espionagem ou não, em polícias, organizações, grupos
terroristas ou na própria instituição;
II - Recusar-se a garantir a proteção da Polícia RCC para sua soberania, de suas aliadas e de suas afiliadas;
III - Oferecer serviços a outras organizações e instituições militares sendo militar da Polícia RCC. Com
organizações define-se "GOPH", "PMU" e afins.
§ 1° - Não considera-se crime quando as ações são realizadas mediante ações especiais autorizadas pelo
Setor de Inteligência.

§ 2° - Considerar-se-á alistamento em outra polícia/organização apenas quando o militar possuir grupo e


missão desta, salvo em casos em que o militar possui grupos privados da polícia/organização e tenha se
retirado de todos os emblemas privados da Polícia RCC.

Art. 2º - A punição para o crime de Traição é a de uma demissão imediata, podendo chegar a uma
exoneração em casos mais graves.

SEÇÃO XII
DO CRIME CONTRA A PAZ PÚBLICA

Art. 1º - O presente código define o crime Contra a Paz Pública nos seguintes termos:

I - Estimular, facilitar ou possibilitar que terceiro(s) cometa(m) pelo menos um dos crimes previstos neste
documento ou prejudiquem, de qualquer forma, o funcionamento da Polícia RCC;
II - Defender ou elogiar, de maneira pública, alguma conduta criminosa ou alguém por ter cometido tal
ação criminosa;
III - Idealizar ou integrar qualquer tipo de grupo ou associação com a finalidade de cometer crimes
previstos nos documentos da instituição.
IV - Qualquer ameaça de ataque às dependências ou a indivíduos.

Art. 2º - A punição para o Crime Contra a Paz Pública é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os
policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a uma advertência verbal, podendo este
chegar a uma exoneração.

SEÇÃO XIII
QUEBRA DE SIGILO

Art. 1º - O presente código define o crime de Quebra de Sigilo nos seguintes termos:

I - Divulgação de informações de grupos da rede social WhatsApp nos quais o sigilo é definido pelo Alto
Comando Supremo;
II - Vazamento de informações internas e/ou definidas como sigilosas de grupos restritos, tais como COR,
GATE, P2 ou RAIO;
III - Compartilhamento de scripts de aulas;
IV - Vazamento de respostas concernentes às auditorias realizadas pela Auditoria Fiscal.

Parágrafo único - Quaisquer informações confidenciais de um processo judicial que forem passadas
ilegalmente por um policial, este deve ser punido com um rebaixamento de duas patentes/cargos ou mais,
a critério da Corregedoria ou Alto Comando Supremo.

Art. 2º - A punição para o crime de Quebra de Sigilo é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os
policiais que forem flagrados cometendo tal crime estão sujeitos a um rebaixamento, podendo esse
chegar a uma exoneração, variando de acordo com o dano causado à integridade institucional por tal ato.
CAPÍTULO III
DO ÂMBITO JUDICIÁRIO

SEÇÃO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 1º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos policiais e
aos representantes externos na instituição a inviolabilidade do direito à liberdade, à igualdade e à justiça,
nos termos seguintes:

I - Não há crime sem lei anterior que o defina, restrição ou norma proibitiva, nem pena sem prévia
cominação legal;
II - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
III - A lei regulará a individualização da pena e adotará apenas as punições administrativas prevista no
devido anexo ou documentações de grupos de tarefas;
IV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
V - A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

SEÇÃO II
DO SETOR JUDICIÁRIO

Art. 1º - É dever de todos zelar pelo cumprimento de todos os artigos deste Código Penal Militar, e agir
corretamente, com integridade e respeito em qualquer local.

Art. 2º - O Setor Judiciário da Polícia RCC deve fazer com que todos os policiais cumpram as leis, agindo
com justiça, evitando os excessos e mantendo a ordem na Polícia Militar Revolução Contra o Crime.

Art. 3º - É dever de todos zelar pela isonomia, sendo assegurado o direito de denúncia diante de abusos e
transgressões, sendo de competência do Setor Judiciário intervir com a aplicação da Lei para manter a
ordem na instituição.

Art. 4º - Os representantes do Setor Judiciário da Polícia Militar Revolução Contra o Crime são divididos
em instâncias, conforme legisla este documento, e são representados pelos seguintes órgãos, nos termos
a seguir, da instância superior para a inferior:

I - Hierarquia;
II - Corregedoria;
III - Alto Comando Supremo.

Parágrafo único - Todas as ações judiciais sem base nos documentos oficiais da Polícia RCC serão
descartadas.

Art. 5º - A hierarquia, isto é, a superioridade hierárquica da Polícia RCC, é a primeira instância da


instituição, onde os casos poderão ser resolvidos de maneira mais simples, entre superior e subalterno.

Art. 6º - A Corregedoria da Polícia RCC é um órgão de segunda instância, e resolverá os casos que acabem
não sendo satisfeitos em primeira instância ou não haja jurisdição para julgá-los.

Art. 7º - O Alto Comando Supremo é o órgão que possui maior instância na Polícia RCC, e resolverá os
casos em que não haja jurisdição para a Corregedoria julgar ou a jurisprudência da Corregedoria necessite
ser revogada.

SEÇÃO III
DA UTILIZAÇÃO DAS PROVAS

Art. 1º - Consideram-se elementos ou provas em um processo judicial, nos seguintes termos:

I - Printscreen, sem edição (registros de conversações, como também as declarações de testemunhas,


que, se forem por escrito deve-se ter comprovação por printscreen);
II - Vídeos, desde que não possuam edições e estejam com a tela cheia, com horário e data visíveis;
III - Confissão espontânea da autoria de um crime ou ato de materialidade delituosa.

§ 1° - Entende-se por edição: cortes, falta de data e horário visível e falta de tela cheia. A imagem pode ser
rasurada para esconder conversas confidenciais, bem como esconder informações pessoais da conta,
como quantidade de moedas, diamantes e tempo como membro do Habbo Club. Com a exceção de prints
da versão mobile, onde não necessitam apresentar a data e horário. No entanto, devem cumprir com as
demais regras.

§ 2° - É um direito das partes em um processo judicial o envio de provas, desde que estas gozem das
condições previstas nos termos da lei. O envio de provas deve ser feito a uma autoridade competente
sobre o caso em questão, ou se em investigação, designação para buscar as provas por determinado
órgão.

Art. 2º - Os recursos a instâncias superiores devem possuir em anexo todas as provas que de antemão
foram utilizadas no caso, para melhor visualização e entendimento dos fatos.

Art. 3º - Todas as informações ou provas usadas em processo criminal na Polícia RCC devem ser
confidenciais, e somente sob o conhecimento das autoridades competentes do caso em questão ou a
algum elemento que se julgue necessário que tome conhecimento de tais informações ou provas.

SEÇÃO IV
DOS RECURSOS E VEREDITOS

Art. 1º - Todo policial tem direito de apresentar um recurso contra uma punição sofrida ou veredito dado a
uma instância superior ao qual fora julgado.
Art. 2º - A interposição de recursos contra decisões e/ou punições deve ser feita no prazo de até 07 dias a
contar da publicação da decisão ou homologação da punitiva.

Art. 3º - Os recursos enviados à Corregedoria devem ser formais, contendo provas e identificação dos
elementos. Ao ser recebido o recurso, este deve ser protocolado pela Corregedoria, e se iniciará a análise e
votação de tais autoridades sobre o recurso em questão.

§ 1° - Chegar-se-á em um consenso de vereditos, vencendo o veredito que tiver a maioria simples dos
votos dos magistrados.

§ 2° - O processo em segunda instância é aberto a partir de uma apelação, em virtude do contraditório, o


réu tem 24 horas para implicar sua defesa. Após a postagem do caso, a Corregedoria possui 48 horas para
responder o caso, totalizando em 72 horas para um respaldo oficial do órgão jurídico. Em caso de
negligência dos corregedores, resultando na falta de quórum, será acrescentado mais 24 horas ao
processo em andamento.

Art. 4º - Os órgãos de justiça da Polícia Militar Revolução Contra o Crime, darão três tipos de vereditos aos
recursos, nos termos da lei.

I - Ganho de causa ao apelante;


II - Ganho de causa ao réu;
III - Não possuir jurisdição para julgar o caso.

§ 1° - Não há jurisdição para julgar o caso quando o caso já fora julgado na mesma instância ou não
passou por instâncias menores.

§ 2° - Na primeira instância, é possível recorrer a qualquer superior hierárquico dos litigantes. O recurso em
primeira instância se restringe a uma só possibilidade, de maneira a respeitar a soberania jurisdicional do
julgador. Faculta-se, após a resolução em primeira instância, recurso endereçado à Corregedoria.

Art. 5º - O Alto Comando Supremo é a última instância para se recorrer de um caso, esgotadas as demais,
os Comandantes Supremos deverão julgar se revogam, alteram ou mantém o veredito do caso.

Art. 6º - O Alto Comando Supremo é a única instância para se recorrer de um caso investigado e julgado
pelo Setor de Inteligência. Os Comandantes Supremos deverão julgar se alteram ou mantém o veredito do
caso.

SEÇÃO V
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

Art. 1º - Considera-se extinção da punibilidade em um processo judicial nos seguintes termos:

I - Pela compra/aumento de cargo, promoção, demissão ou rebaixamento do militar advertido (em casos
de oficiais com advertências escritas);
II - Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso ou não mais considera a
punição administrativa aplicada como cabível ao caso;
III - Pelo perdão do Alto Comando Supremo, nos crimes e punições aplicadas previstos no mesmo
documento;
IV - Proferir palavras de baixo calão em conversa particular ou eventos informais mediante a intimidade
comprovada entre as partes;
V - Pela coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade;
VI - Pelo conhecimento do crime quando o militar se encontrar em uma carreira diferente da do
cometimento do crime, com exceção dos delitos passíveis de exoneração por tempo indeterminado e
daqueles que, embora passíveis de exoneração temporária, não sejam sensatos de passarem impunes,
quando analisados pelo órgão ou indivíduo responsável pela punição.

Parágrafo único - A extinção da punibilidade, na normativa retratada pelo inciso II, ocorrerá se e somente
se o sucedido intercorrer num período compreendido de 15 (quinze) dias.

Art. 2º - A extinção da punibilidade de crime que é conjecturado, elemento base ou circunstância vexatória
de outro, não se estende a este supracitado. Nos crimes conexos, o parágrafo anterior não impede em um
desses, a agravação da pena resultante da conexão.

Art. 3º - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

Art. 4º - A ordem direta que força ou induz seu subalterno a cometer um crime responsabiliza o autor da
coação pelo resultado e extingue a punibilidade do militar coagido pela conduta delituosa.

§ 1° - O artigo em questão não tem validade quando se trata de ordens que coloquem em alto grau de risco
a integridade da Polícia RCC, ou caso seja constatado excessos por parte do coagido. Neste caso, com a
concretização do ato, o autor da coação e o coagido serão penalizados.

§ 2° - Se o subordinado não cumprir a ordem e for enquadrado no crime de "Desrespeito e Insubordinação",


deve possuir provas acerca de tal para a utilização em recurso, sendo revertida tal punição posteriormente.

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Código Penal Militar aceitará emendas e/ou alterações desde que estas sejam aprovadas pela
Corregedoria da Polícia RCC ou pelo Alto Comando Supremo.

Art. 2º - Este documento entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

CAPÍTULO I
DAS PUNIÇÕES

SEÇÃO I
ADVERTÊNCIA VERBAL

Art. 1º - A advertência verbal é uma repreensão básica, consiste em uma conversa entre superior e
subordinado, na qual deve ser exposto o erro, as causas, soluções e possíveis prevenções para que esse
não volte a acontecer.

Parágrafo único - A advertência verbal não demanda registro, podendo ser feita por sussurro, no Centro de
Instruções, no corredor ou via console e até por mensagem privada, por ser uma repreensão informal.

SEÇÃO II
ADVERTÊNCIA ESCRITA

Art. 1º - A advertência escrita é uma repreensão intermediária, destinada aos oficiais que cometerem
alguma transgressão penal intermediária. Tal punição tem duração de 01 (um) mês, sendo que, ao possuir
duas simultaneamente, o policial é rebaixado automaticamente pelo RCC System através da conta
'Sistema' do Centro de Recursos Humanos. Além disso, os oficiais com advertência escrita têm a
promoção bloqueada por 07 (sete) dias a partir da data de recebimento dessa.

§ 1º - A duração da advertência escrita, bem como o bloqueio da promoção, ocorre sobre os dias ativos na
instituição mediante os seguintes termos:

a) Em caso de licença, o tempo da duração da advertência escrita será congelado de onde parou e voltará
a contar quando retornar da licença.
b) Caso não se tenha os dias para ser promovido, o tempo de bloqueio da promoção pela advertência
escrita será contabilizado ao final desse período.

§ 2º - O modelo para a postagem encontra-se no System na parte dos "Requerimentos", caso a advertência
seja a um oficial do Corpo Militar, no tópico "Corpo de Oficiais" e, caso seja a um oficial do Corpo
Executivo, no tópico "Corpo Executivo".

§ 3º - Na ocorrência de crimes cometidos por praças, na qual a sanção passível de ser aplicada seja uma
advertência escrita, se o indivíduo fosse oficial, a punição deverá ser revertida à atribuição de 50 medalhas
efetivas negativas.

§ 4º - É necessária a permissão de 01 (um) Oficial General ou membro da Especialização Avançada para


que a advertência escrita seja válida.

§ 5º - No requerimento de uma advertência escrita, é obrigatório fundamentar nos motivos a conduta


cometida pelo militar, não sendo suficiente a mera citação do nome do crime.

Exemplo: Motivo para a advertência: Abandono de dever/Negligência, inciso IV, ou Abandono de


dever/Negligência. Aceitou um usuário fake em grupo oficial.

§ 6º - Membros da Corregedoria estão isentos da apresentação de provas para o registro de advertência


escrita no RCCSystem, desde que estas sejam armazenadas pelo corregedor.
SEÇÃO III
REBAIXAMENTO

Art. 1º - O rebaixamento é uma repreensão, também, intermediária, não apenas efetuada quando se é
cometido uma transgressão penal intermediária, mas, também, quando o policial não mantém uma
conduta compatível com sua ocupação hierárquica.

§ 1º - O modelo para a postagem encontra-se no System na parte dos "Requerimentos", caso o


rebaixamento seja de um praça do Corpo Militar, no tópico "Corpo de Praças" e, caso seja a um oficial do
Corpo Militar, no tópico "Corpo de Oficiais", já aos praças e oficiais do Corpo Executivo, no tópico "Corpo
Executivo".

§ 2º - No requerimento de um rebaixamento, é obrigatório fundamentar nos motivos a conduta cometida


pelo militar, não sendo suficiente a mera citação do nome do crime e/ou do inciso condizente com a ação.

SEÇÃO IV
DESLIGAMENTO

Art. 1º - O desligamento é uma repreensão avançada efetuada não somente quando se é cometido
alguma transgressão penal avançada, mas, também, quando o policial passa dos limites éticos e morais.

§ 1º - O modelo para postagem consta no System na parte dos "Requerimentos", dentro do tópico
"Desligamento".

§ 2º - No requerimento de um desligamento desonroso, é obrigatório fundamentar nos motivos a conduta


cometida pelo militar, não sendo suficiente a mera citação do nome do crime e/ou do inciso condizente
com a ação.

SEÇÃO V
EXONERAÇÃO

Art. 1º - A exoneração é a repreensão mais avançada, sendo efetuada em casos gravíssimos, na qual será
vedado o retorno do policial por um período determinado ou indeterminado, variando de acordo com a
gravidade da transgressão cometida pelo militar. Pela magnitude, a punição é um direito voltado somente
aos membros dos seguintes órgãos:

I - Corregedoria (COR);
II - Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE);
III - Serviço Secreto (P2);

§ 1º - Militares, que detêm da autorização de algum dos membros dos órgãos supracitados, têm direito a
aplicar a punição. Todo e qualquer policial que exonerar sem a permissão dos devidos órgãos estará sob
punição de rebaixamento imediato pelo crime de abandono de dever/negligência.

§ 2º - O modelo para postagem consta no System em "Requerimentos", dentro do tópico "Exoneração".


§ 3º - O militar que for submetido à exoneração temporária poderá reduzir o período de sua punição, caso
tenha 01 (um) projeto aprovado pela Corregedoria, Setor de Inteligência ou pelo Alto Comando Supremo
após a sua exoneração ser efetivada. O tempo de diminuição ficará a critério do órgão.

CAPÍTULO II
DA REINCIDÊNCIA

Art. 1º - A reincidência é uma repreensão destinada aos que cometerem, mais de uma vez, uma
transgressão penal similar quanto ao crime. A punição deve ser exercida nos termos descritos abaixo,
caso ocorra num período compreendido entre 02 (dois) meses desde o registro da primeira punição.
Sendo:

I - A punição para a reincidência de três recebimentos de medalhas efetivas negativas de crimes similares
é uma advertência escrita, após o registro da terceira gratificação negativa;
II - A punição para a reincidência de três rebaixamentos de crimes similares é uma demissão, após o
registro do terceiro rebaixamento;
III - A punição para a reincidência de duas demissões de crimes similares é uma exoneração de 01 (um)
mês, após o registro do segundo desligamento.

Parágrafo único - O policial que negligenciar a postagem de uma punição por reincidência de qualquer
indivíduo em até 24 horas após o registro no RCC System, que caracteriza o crime supracitado, receberá
50 medalhas efetivas negativas por Abandono de Dever/Negligência.

Art. 2º - Na constatação de um de crime cuja punição seja de advertência escrita, deverá ser feito o
acréscimo de 50 medalhas efetivas negativas por cada crime idêntico reincidente, desde que a punição ao
primeiro não tenha sido realizada.

Exemplo 1: O Coronel "César" concedeu uma permissão errônea para um militar. Horas depois,
não sendo punido pelo crime anterior, o mesmo Coronel concede outra permissão errônea a
outro militar. Nesse caso, o Coronel deverá ser punido com uma advertência escrita, referente ao
primeiro crime, acrescido de 50 medalhas efetivas negativas pela reincidência no mesmo crime,
idêntico ao primeiro.

Exemplo 2: O Coronel "César" concedeu uma permissão errônea para promoção de um militar,
sendo punido com uma advertência escrita pelo crime. Horas depois, o mesmo Coronel concede
outra permissão errônea a outro militar. Nesse caso, o Coronel deverá ser punido com outra
advertência escrita, em razão do primeiro crime ter sido resolvido antes da realização do
segundo.

Parágrafo único - As medalhas negativas recebidas por esse meio não contam para fins de reincidência
do art. 1°, inciso I.
CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES
Art. 1° - O "Anexo II - Política de Exoneração" é um documento oficial da Polícia Militar Revolução Contra o
Crime, no qual abrange todos os elementos vinculados a Polícia RCC, nos termos apresentados pelo
Código Penal Militar.

Art. 2º - Este documento é subordinado ao Código Penal Militar e a tudo o que ele representa, sendo
revogado aquilo que lhe vier em contrário e mantido aquilo que não lhe contradizer, pelo código em
menção.

CAPÍTULO II
DOS CRIMES PASSÍVEIS DE EXONERAÇÃO TEMPORÁRIA

SEÇÃO I
BADERNA

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Baderna nos seguintes termos:

I - Qualquer ação contraditória e extremada ao considerado apropriado na conduta do agente;


II - Qualquer ação extremada que vise atrapalhar o intercurso de responsabilidades alheias.

Parágrafo único - Em casos mais leves, a punição para o crime de Baderna é de uma demissão imediata a
uma exoneração de um (01) mês, podendo chegar, em casos mais gravosos, a uma exoneração de 03
(três) meses.

SEÇÃO II
INVASÃO

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Invasão nos seguintes termos:

I - Entrada em local que demanda permissão, sem a devida autorização ou consentimento;


II - Utilização de grupos de acesso às dependências da RCC, por um indivíduo desligado, para nela
adentrar.

Parágrafo único - Em casos mais leves, a punição para o crime de Invasão é de um rebaixamento imediato
a uma exoneração de um (01) mês, podendo chegar, em casos mais gravosos, a uma exoneração de 03
(três) meses.

SEÇÃO III
CAMUFLAGEM DE INTERNET PROTOCOL (IP)

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Camuflagem de Internet Protocol (IP), decorrente de uma
prática sem autorização, nos seguintes termos:

I - Manipulação do IP de forma a mascarar o seu IP real;


II - Utilização de VPN ou Proxy.

§ 1° - A camuflagem de Internet Protocol (IP) pode ser realizada com autorização do Alto Comando
Supremo. O militar requerente deverá apresentar motivos convincentes e informar por quanto tempo será
necessário.

§ 2° - O navegador Puffin, por padrão, altera o Internet Protocol (IP). Sua utilização é liberada apenas no
Habbo.

§ 3° - Em casos mais leves, a punição para o crime de Camuflagem de Internet Protocol (IP) é de um
rebaixamento imediato, se estendendo a um rebaixamento a cada 24 horas, podendo chegar, em casos
mais gravosos, a uma exoneração de 03 (três) meses.

SEÇÃO IV
OBSTRUÇÃO À JUSTIÇA

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Obstrução à Justiça nos seguintes termos:

I - A formulação de mentiras durante um processo investigativo, que apura fatos, a ponto de comprometê-
la;
II - A omissão de alguma ação criminosa praticada por terceiros. A relevância da omissão é definida em
comparação com os danos que esta causou para a Polícia RCC;
III - A tentativa de eliminar ou reduzir quaisquer meios de prova que possam servir para possível processo
criminal;
IV - Adulterar provas ou informações perante processo judicial ou administrativo, com o intuito de
beneficiar a si mesmo ou outrem, assim como prejudicar terceiros.

§ 1° - O processo investigativo de maneira geral não possui como operador somente os órgãos de
proteção à segurança institucional, ocorrem processos investigativos em todo e qualquer caso onde exige-
se análise de dados, provas e concretude de fatos.

§ 2° - A punição para o crime de Obstrução à Justiça é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os
autores de tal crime podem ser punidos com um rebaixamento, podendo chegar, em casos mais gravosos,
a uma exoneração por tempo indeterminado.

SEÇÃO V
AUTOPROMOÇÃO

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Autopromoção nos seguintes termos:

I - Aumentar ilegalmente o poder próprio, como através da falsificação da própria promoção sem o
conhecimento de nenhum superior.
§ 1° - Na ocorrência que constate algum militar com farda de patente ou cargo superior ao seu original,
apenas será considerado autopromoção caso o infrator esteja também portando missão, ou faça
declarações de jurisdição do pseudo posto.

§ 2° - A punição para o crime de Autopromoção é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade. Os


autores de tal crime podem ser punidos com uma demissão imediata, podendo chegar, em casos mais
gravosos, a uma exoneração de 01 (um) mês.

CAPÍTULO III
DOS CRIMES PASSÍVEIS DE EXONERAÇÃO PERMANENTE

SEÇÃO I
ATAQUE

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Ataque nos seguintes termos:

I - Qualquer tipo de ataque identificado no Plano de Controle Emergencial, sem a autorização do Alto
Comando Supremo;
II - Qualquer tipo de ataque ou tentativa de ataque, independente de sua natureza, a estruturas
pertencentes ou atreladas à RCC ou seus órgãos.

Parágrafo único - Em casos mais leves, a punição para o crime de Ataque é de uma exoneração de 01 (um)
mês, podendo chegar, em casos mais gravosos, a uma exoneração por tempo indeterminado.

SEÇÃO II
UTILIZAÇÃO DE FAKES

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Utilização de Fakes nos seguintes termos:

I - A utilização de conta dupla, ou seja, duas ou mais contas, pelo mesmo usuário, na instituição, com ou
sem autobenefício;
II - A utilização de uma conta secundária para cometer quaisquer crimes definidos por este documento;
III - A utilização de uma conta secundária enquanto exonerado da instituição.

§ 1° - Em casos mais leves, a punição para o crime de Utilização de Fakes é de uma exoneração de 01
(um) mês, podendo chegar, em casos mais gravosos, a uma exoneração por tempo indeterminado.

§ 2° - A punição para a utilização de conta dupla, presente no inciso I, varia por grau de intensidade:
Primeiro grau - Utilização de duas ou mais contas sem autobenefício. Punição - Demissão.
Segundo grau - Utilização de duas ou mais contas com autobenefício. Punição - Exoneração por
03 (três) meses.

SEÇÃO III
CORRUPÇÃO

Art. 1° - O presente anexo define o crime de Corrupção nos seguintes termos:

I - Constatação de duas ou mais ações, que caracterizem crimes, distintos ou não, que maculem
significativamente ou não o que é considerado certo, sendo estas em benefício próprio ou
benefício/detrimento de outrem;
II - Qualquer tipo de lucros em moedas reais ou virtuais utilizando o nome da Polícia Militar Revolução
Contra o Crime, sendo este em benefício próprio ou em benefício/detrimento de outrem, exceto lucros
virtuais provenientes das vendas de cargos;
III - Aceitar, prometer, oferecer ou pagar qualquer quantidade de moedas ou favores a um indivíduo,
maculando a própria integridade profissional ou visando macular a de outrem, seja com ou sem benefício
próprio;
IV - Fraudar uma compra de cargo que foi de fato quitada.

Parágrafo único - A punição para o crime de Corrupção é gradativa, isto é, eleva-se conforme a gravidade.
Os autores de tal crime podem ser punidos com uma demissão imediata, podendo chegar, em casos mais
gravosos, a uma exoneração por tempo indeterminado.

SEÇÃO IV
ESTELIONATO E EXTORSÃO

Art. 1° - O presente anexo define os crimes de Estelionato e Extorsão nos seguintes termos:

I - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em
erro mediante meio fraudulento, configura crime de estelionato;
II - Utilizar-se de posto hierárquico em malefício alheio, visando obter de outrem coisa que não lhe
pertence, configura crime de extorsão;
III - Utilizar-se de informações pessoais e/ou comprometedoras, seja por chantagem ou ameaça, visando
obter de outrem coisa que não lhe pertence, configura crime de extorsão;
IV - Utilizar-se do seu status de militar da instituição para agir conforme os incisos anteriores deste artigo.

Parágrafo único - Em casos mais leves, a punição para o crime de Estelionato e Extorsão é de uma
exoneração de um (01) mês, podendo chegar, em casos mais gravosos, a uma exoneração por tempo
indeterminado.

CAPÍTULO IV
DOS RESPONSÁVEIS PELA REALIZAÇÃO DE EXONERAÇÕES
Art. 1° - A exoneração por tempo indeterminado só poderá ser revogada pelo Alto Comando Supremo ou
Setor de Inteligência, salvo em caso de revogação realizada por postagem, aplicação ou realização
errônea, hipótese na qual o promotor da exoneração poderá executar este papel.

Art. 2° - A soma dos crimes consiste na situação em que o agente realiza mais de um crime passível de
exoneração. Nesse caso, o órgão responsável por julgar a pena deverá realizar o somatório de duração do
tempo, cabendo a este, em caso de ultrapassar um (01) ano, exonerar o infrator por tempo indeterminado.

Art. 3° - Caberá ao órgão responsável julgar o caso concreto de maneira a prezar pela justiça e a
imparcialidade, visando, de acordo com a gradatividade, optar pela punição que atenda estes valores.

Art. 4° - Reforça-se a ideia de que a exoneração por tempo indeterminado só poderá ser revogada pelo Alto
Comando Supremo ou Setor de Inteligência, salvo em caso de revogação realizada por postagem,
aplicação ou realização errônea, hipótese na qual o promotor da exoneração poderá executar este papel.

Art. 5° - O agente que promover uma exoneração com o propósito de perseguir outrem, poderá ser
exonerado pelo órgão competente do qual faz parte, cabendo a este decidir o tempo de sua punição.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 1° - Os crimes que nesse documento se encontram não são os únicos passíveis de exoneração. A
reincidência de qualquer crime poderá configurar razão para que uma exoneração seja realizada, em
respeito a ideia de gradatividade, acobertada pelo entendimento do caso concreto que o órgão julgar
necessário.

Art. 2° - Aqueles que forem acometidos a uma exoneração têm como consequência a perda dos seus
direitos conquistados enquanto policiais ativos, sendo eles:

I - Projeto considerado relevante — classificado pela sigla PA — pela Corregedoria ou pela Supremacia;
II - Certificado de conclusão do Curso de Formação de Oficiais (CFO);
III - Direito à Avaliação Periódica do Corpo Executivo;
IV - Passe de veterano e/ou reformado;
V - Qualquer forma de reintegração;
VI - Acesso ao fórum da Polícia RCC e ao RCC System.

Parágrafo único - Cabe apenas ao Alto Comando Supremo a revogação destas normas.

Art. 3° - O Setor Judiciário da RCC reserva o direito de alterar o conteúdo publicado neste documento a
qualquer momento. É da responsabilidade de quem está debaixo da legislação verificar se há novas
atualizações no Diário Oficial. Todas as atualizações entrarão em vigor após a atualização recém-
publicada, a menos que especificado pelo Setor Judiciário da RCC na hora de sua publicação.

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