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Paul Feyerabenc Tradugac Vera Joscelyne g editora unesp Notas sobre o relativismo nte, Grazia a variedade di asto tema do “de vro teria sido s reagem de varias maneiras. Podem ficar surpresas, cur sas € ansiosas por aprender; podem sentir sensaciio ny tural de superioridade; podem demonstrar e até dio, Estando equipadas com um 9 ¢ uma boca, elas nao s6 sentem, mas também alam — articu \Gdes e tentam justificd-las. O relativismo é uma das ideias que emergiram des ama tentativa de di entido ao fendmeno da variedade Orelativismo tem nga histori gou mais ou menos la pela Idade do Bronze no Oriente Préximo, um periodo que o egiptélogo Henry Breasted chamou de “Primeiro Internacionalismo”, Foi discutido e tran: formado em uma doutrina pelos gregos, durante a transigio das cosm logias dos pré-socréticos pautadas pela matéria para as ideias politicas dos sofistas, Plato ¢ Aristételes. Inspirou o movimento cético e, atr vés dele, os predecessores do Iluminismo, tais como Montaigne, ¢ 0s in térpretes dos relatos de viagem dos séculos XVI e XVII. Perdurou du rante todo o Lluminismo e, nos dias atuais, esta bastante em moda como ma arma contra a tirania intelectual e como um meio de desmascara selas artes por ni f : , ter Ihes most miuitas manei \ ampla dit ismo faz c el a Je dificil discussa enf ; os expressam da maneira que vem a je in sm as quais todos nés pademos apre ofisticadas que sio apenas para especialistas. as n senti mento ou uma atitude; outras parecem respostas a problemas matemiti Ocasionalmente, no ha sequer uma versio; ha apenas uma palavra relativismo” ~e uma reagio (carinhosa ou zangada, mas de qualquer forma prolixa) a ela. Para lidar com essa abundancia, abandonarei a unidad | O relativismo pratico (opertunismo) neira pela qual ideias, costumes e tradigves diferentes dos nossos podem influenciar nossas vidas. Ele tem uma parte “factual”, que trata da ma th ingle, jure inn able ili, Rewivonde ono ov missionario suburbano ou provinciano que on , doas muitas m blemas matemit apenas uma pal: donarei a unidade rvacoes priticas. s dos nossos podem que trata da m: ‘secagadores de grandes neira como podemos ser influenciados, e uma parte “normativa’,, que trata da maneira deveri influenciad i wt Jlevem lidar com a varied ural ati-lo, in troduzo aqui a seguint individuos, grupos ¢ civilizagie ras podem u culturas, instituigdes e ideias estr 8. 2 se tradigdes que apoiam s; por mais forte que sejam o: argumentos que serv exemy catélicos pe em se beneficiar a0 médicos podem se benefici com um estudo de Ne g ou de um encontro com feiticeiros afric ‘hos, psicdlogos podem se beneficiar de um estudo das manciras cc ss constroem um p gem, cientistas de um modo hao cientificos e a civilizagao ocidental como um todo pode apy Observe que R1 nao recomenda o estudo de instituigaes e ideias pouco € nao transforma esse tipo de estudo em uma ex géncia metodolégica; apenas indica que o estudo pode ter efeito: derados benéficos pelos defensores do quo. Observe também qu nem todas as pessoas que permitem que ideias e costumes estrang influenciem sua maneira de ver as coisas formulam se pre cesso, Elas podem agir assim em virtude de um sentimento de confianga nos seres | DU porque ainda esto em contato com o resto d natureza (as pessoas, além de tere tar os demais. Portanto, concentrar-se em uma tese (tal como a R1) ja restrin a discussio, pois parte do principio de que as Partes expressam seus motivos por palavras m amplo espectrc spostas a RI. As quatro que se s melh x portincia ntes eoportunist alistas que contém p. ue in ai guiada por um paradigma bem definido e ex [ ididos de acorde 0; “como cristio”, uma pessoa pode de Jer da mo cientista”, el la deve usar evidénci: : no hor nao f 2 < foi camo tedlogo que ele Lidou com Serveto’ Litton ¢ Imente o cap aminou esse fe ty 0" no caso extremo de médicos dos campos de concent 8 f i muitos bidlogos e cientista 1s a8 cinco aplieamse ap quisadores me am an r conhecimen' rofission sre, p91), a0 diseutir i fo fede tu 10 ico d By cana P . ® ast apenas sobre camo fazer as coisas da cionava melhor.” Nao é pe para colocar a “dogura’ den da tecnologia acima dos interesses humat jescobert ove 9 > poderiar ama fabri bomb i er confirmadas car 1a ajuda, : primorados, perderem parte de seu i : iderados irrelevant por . stage cient parece loucura total, - ‘ importa is " », alguns pesqui a olvimen € terapias médicas nao ciéncia moderna, nat jsndiot u ao (experimento) e razées contunden >ect deia I teeparae tus resultados ¢ € guiad em, a i as cr logicamente aceitaveis. Irei argument: a 08 poi mu nem métodos podem corroborar a afirmacao de que a ciéncia e as te ou passarem a ser ec logias que nela se baseiam (testes de QI, medicina e agricultura b a primei as na ciéncia, arquitetura funcional e coisas semelhantes) se sobrepoem 1 todos os outros empreendiment mpenharam um papel Falar d uma maneira indireta de descrever 0 t s levar, ou acham deveriamos levar. Hoje, a que que gados a maneira pela anizaram suas vidas de muitas maneiras dife orta esperar que as agdes que parecem perfeitamente normais em uma cultu: ra sejam rejeitadas e condenadas em outra. Para dar um exemplo (um caso . Lion verdadeiro que ouvi de Christina von Weizsicker): um médico sugere amen 1 exames de raio X para apontar com preciso a doenga de um membro de IGelan etic uma tribo no centro da Africa. Seu paciente quer que ele use outros mé- hee todos: “O que esté ocorrendo dentro de mim nio € do interesse de nin espondidas com o cor guém”. Aqui, 0 desejo de saber e, com base no conhecimento 2 i da maneira mais eficiente possivel contradiz o desejo de manter a priva Tab een eine cidade e a integridade do corpo (da pessoa). Discutir sobre valore : nifica examinar e resolver conflitos dessa natureza die Wit cit que o desejo do paciente é razoavel? Ble ¢ razoavel para uma c unidade que valoriza a privacidade ea integridade de mie bios trabalhem dentro dos limites definidos por ess: Malley a < ica aval G fos tas entre el lit rest I Ela é conver q ame que sé in tem ide das : r m mundc jem a pe r mundo har 2 le um arcabouso tin ante e desaf ob ndigdes atuais do mundo exi S aceitardo 0 desejo e ira uma abordager al unific m perspec lor... que inch 40 genética, insemin: e a emi perr ficada ¢ bloqueada pela “crise da cultura cor ‘cos, econdmicos ¢ mili tempc ous prof digo en , @ pela qual os valores in. cid mundo e as de ecanicis ebates continuam mesmo fas idem, p.6). Para r do, § mal ou entre informag ifere dos “marcos de referéncia mitologicos, intu jam dificultados por ess ; e ps pelos quais o homem ter q alidade (embora ° inda existe(m) “contradigio(Ses) profund Partes da raza tre atu iencia ulturas for f I nsdes: poder liza idental essas contradigdes nao formam uma “cr em colisa Ando é ada p olvé-las: as cul I jas ¢ ar. Nao ha qualquer das hi 'ssimpl jo contam. Muitos intelectuais impor a forma de vida que tem antes pe em linhas semelh, nto que lhe & contra Em jo lugar, a abordagem ante, Por exem s de desenvolvimentc A e oblemas enfrentados hoje pelo: isfatdrias foram interrompida rtificios da ( lizagao Ocidental.* Os “marcos d a mit ntuitive misticos ou terrenos” mencionados por Sperry nao eram ap. e a: eles entregaram 0 que prometerar ‘ ; ia material e a realizagio espir rcunstdncias m Os mensageiros do progresso e da civilizagao destruiran tinham construido ¢ ridicularizaram aquilo que nao entenderam. Seri visio acanhada presumir que hoje sé eles possuem as chaves para Terceiro, a abordagem te6rica é surpreendentemente superficial, Ela substitui o rico conjunto de ideias, p cepgoes, acdes, atitudes e gestos mento de um valor especifico, por conceitos éridos e abs profundos proble as epistemoldgicos que qualquer pessoa que deseje descrever a ‘natureza humana ter sido levados em conta pelos... tedricos. Canftontados com a ida social humana no pa presente, eles escolh am o caminho do século XIX de humanidade como uma transformaga descrever toda a da sociedade burguesa europei Be da Inte culturas nfo cientificas podem também em o que os intelectusis compreenderam s6 1 re no sem muita resistencia qu pated deus or gem tem tendéncias destrutivas e que o curso da natureza nio pode set mu Nao quero dizer com isso que tudo esta muito bem nas sociedades equea ajuda externa nunca é necessiria, Parasitas, doencas infecciosas e deficizncias com iénitas constituem problemas enormes ¢ alguns deles sio ar a medi idental (detalhes em Spink, 1978 — um livro um tanto otimista demai iedade perfeita, assim como no ha um corpo humano peefeito. No entanto, o nutores que crtico vio além, Eles niio 86 presumem que a aj 6 estumem a priori que qualquer mudanga na diregdo da civilizagio ocidental, eeep mente da eiéncia acidental, seré certamente uma melhor mpleemente nic nao eram apenas castelos € nao entenderam. Seri agdes, atitudes e gestos, dos e abstratos e presu meras ji decide a ques gicos que confrontam a humana’ nao parecem (IX de crever toda a cientiicas podem tambén Nao hi Lewontin, Rose e Kamin, 198: 45)."” A superficialid, Je disciplinas cientifica varied: A abordagem tedric n quarto lugar, in calada sobre a questo da imposigdo. Isso nio significa que os tedricos nao tém nenhuma opiniio sobre o assunto. Pelo contrario, ele: nides muito claras. am que suas sugestdes sejam eventualment infiltrando primeiro para aed aceitas pelas instituigdes dos paises industriais ocidentais ¢ cio e depois para o desenvolvimento. os administradores coloniais, Como seus predecessor ado ten nenhuma compungio em deixar que o poder imponha suas ideias. Mas, ao contrario dos administradores coloniais, eles proptios no aplicam « a objetividade ea tole. poder; pelo contrario, enfatizam a racionalid superficiais, mas também bastante desonestos, Felizmente existem hoj cientistas que, orientados por um respeito profundo por todas as formas da existéncia humana, descobriram a forga inerente das ideias “primiti vas" e das instituigdes “arcaicas” emudaram sua visio do conhecimento acordo com isso. A peciais ¢ 0 conhecimento (cientifico) nao ¢ a medida universal da ex celéncia humana. © conhecimento é uma mercadoria local destinada a idades locais e a solucionar problemas também locai ide ser modificado pelo que vem de fora, mas s6 apés consultas pro: longadas que incluam a opiniao de todas as partes envolvida cia” ortodoxa, de acordo com essa visio, é ums instituigio entre muitas, nao 0 tinico repositério de informagées s6lidas, As pessoas até podem nai plicagao do conhecimento, mas sao ingrediente: ‘ > préprio co 10. Muito daquilo que sal: ss itos, idiossine 7 eitos surge das ir n essoas) que sao mold: um ise preferéncias indiv hecimento” a) a de uma interagao entre f déncia perimentais (te estudos genét le cognig pois ele suporta os contatos pessoais e i-los. E , claro, jéncia de materiais, por exemp! quais a informa experimental quantit parece vencer to dos objetivos daqueles envolvicos na batalha; no exemple a ra tecnologica do a definicao em certa fase da civilizagad ocidental), ela na ma rotina (deve ser estabelecida nao pre sumida —e deve ser jul aqueles que supostamente iro se bene iciar dela),"" 0 sucesso nao pode ser extrapolado (0 fato de experimen ns terem se adiant umas partes da fisica nao diz nada sobre seu papel na psicologia ou em outras partes ou periodos da propria fisica je muda com o tempo (houve épocas em que a informagao qualitati sobre materiais excedia em muito o conhecimento quantitativo em ter mos de contetido e eficiéncia tecnolégica ~ veja as notas de rodapé ubstant curso moral] p jcipantes. ow ad i p-160).No 0 id atureza enf aceitacio Je acordo com os valor laqueles interessa¢ uma area especifica do conhecimer Resumindo: as decisdes relacionadas com o valor e Ja ciéncii niio sio decisées cientificas; sio aquilo que poderiamos chamar de dec s “existenciais"; sao decisdes de viver, pensar, sentir, comportar-se certa maneira. Muitas pessoas nunca tomam decisdes desse tipo; muita hoje sio forcadas a toma-las: pessoas nos “paises em desenvolvimento ficam em duivida sobre as béngaos dos caminhos ocidentais, os cidadao: paises ocidentais olham com eita para os produtos d ia que surgiram em seu meio (isso foi escrito apds o acidente de Chernobyl em abril de 1986). A natureza “existencial” das decisdes a favor ou con aparelhos de televisio, bombas atémicas, a penicilina) nao sio, em dilti ndo do que queremos v Meu segundo comentério esti relacionado com fatos. Nao hé nenhu ma garantia de que até mesmo uma compara¢ s cientificos ou em culturas cientificas e nao cientificas, ira sem pre favorecer os fatos. Concordo que haverd vantagens nas grandes areas de té le técnicas pri Mas hé outra: a superioridade de uma abordagem cientifico-tecnolégica esta longe de ser obvia. Assim, estudiosos examinando a histéria das civilizacdes comunidades nao ocidentais descobriram que a fome, a violéncia, a es. cassez crescente de bens e servigos, que an em abundancia, a alie1 € 0 “subdesenvolvimento” podem, muita: ido sua origem na interrupgao, em virtude ¢ jo avango da cién cia e da tecnologia acidental, de sistemas socic complexos ¢ frégeis, mas surpreendentemente ‘sumam que es desse tipo; muita i who rol6gica esta longe d a das civilizagses 1m estado disponivei joemd um grupo ¢ tratado pela man ita (p sumindo que essa mai a). por representantes de uma fi sio cientifica de medicina, tal como a acupui c ados tam bém sdo examinados por médicos ocidentai: indo est nh: or necessaric resultad pa e a medicina ocidental sempre vai ter o: ores de ue a medic pre alta gu do os padres ocidentais? Ela tera melhore maioria do casos? Havera areas e laf 1 e onde outros métodos teria: sucesso? A resposta a todas essas perguntas ¢: nao sabemo: Ninguém ira negar que su rmes € § ples ocorre ram e que eles foram obtide binag ‘i tifico e de téenicas experimentais algumas vezes simples, outras basta: te sofisticada esses so eventos isolados que ainda nao estabelec a utilidade universal da combinagio ¢ o fracasso universal de todas as alter xistentes, Simplesmente nao temos um quadro geral basea¢ em evidéncias, e sim em generalizages nao investigadas. Acrescente a isso que 0 cuidado dos idosos, o tratamento dos doentes mentai cago de criancas pequenas (inclusive sua educagio emocional), tudo isso que pertence a are: m-estar é deixado na mao de especialistas nas sociedades industriais, mas estas so questdes para a inic >u comunitaria em ou gares; considere também satide que nao seja ambiguo — o bem-estar é avaliad ma difer n épocas diferentes e em culturas diferentes ~ ¢ ficaré clar que a questo da exceléncia comparativ ‘ocedimentos cientificos ¢ jo cientificos nunca foi examinada de uma maneira verd: cientifica. Uma vez mais, descobrimos que aos af da ciéncia: na vez mais que a escolha da ciéncia formas de vida nao é uma escolha cientifica Formas nao cientificas de vida foram adas, diz um contra-ar gumento porque os cientistas checaram ¢ eliminaram as alter ativas quando as encontraram pela primeira vez. Por exemplo, 0s re médios usados pelos indios americanos (que eram populares com o: mentadas por dese oliticas (institucionais) e jogos de poder, Tomem tantes no papel dos médicos, incl pe P principalmente resultado de de no conhecimento médico. Os desenvolvimentos influenciaram aquilo que era considerado procedimento mé¢ ico correto e criaram a aparéncia de jas novas tecnologias de uma maneira semelhante. A ideia de que in 1 o melhores que observadores humanos uma tendéncia geral para a impessoal om is: nosticos baseados em contatos pessoais comecaram a ser considerad dos. Melt Iho, de uma periodicidade das tica médica melhor (detalhes em Shryo Considerando que autores como Thomas e Meda vados a inferir que, considerada de um p ien 0, a medicina antes do século XX tinha fama sem conteiido e pr sso sem substncia, ou a admitir que a medicina pode uucedida sem ser cientifica. “A medicina”, escreve Thomas (1983, p.29), “apesa He toda sua fachada como profissao erudita, era na vida real uma ocupa sao profundamente ignorante.” A rapida aceitacio da lobotomia pré-fr ‘orbital por amplas segdes da comunidade médic le qualquer evidéncia ~ mesmo que fosse apenas meia evidéncia esultados mostra que a aceitagdo profissional nao significa excel baseadas na Jer. Tomemo: 982), mudar n is “objetiva”), foram Ih a jenciaram aquilo qu rriaram a aparéneia ¢ lo de comid ores condigdes de tra nao relacionadas c detalhes em Shryock, 1 lobotomia pré-fron. precau alen: t f s apenas de ira odo Halstead : Jos médico scessos gen aitas vezes sur es da pesq} Jica (Thomas, 198 Oimy mi proibem ums ncia nao qualificada ¢ olados ps independentemente da con! 20 também é irrelevante: toda vitor re nuina é obtida utilizando uma variedade de armas (instrumen i , argumentos, premissas bisicas). Mas as armas mudam com « do conhecimento. Uma repetigao do conteiido, muitas vezes tem — um resultado diferente; a vitoria vira derrota e vice er id nsideradas to} r jo partes s6- fidas de nosso conhecir Assim, a ideia de quea Terr foi rejeitada na Antiguidade porque el a.com teoria de movimento entao disponi ma reinvestigagao, base uma dinimica diferente, menos empirica e, para a é altamente esp culativa convenceu os cie jue afinal essa teoria tinha sido cor a. E os convenceu porque eles nao eram tao contratios i especulagio q) to seus predecessores aristotélicos tinham sido. A teoria atémica foi atacada com frequéncia, tanto por razdes tedricas quanto empiricas; durante os und do século XIX alguns cientistas achavam que essa teoria € ava terrivelmente superada; entretant revivida umentos biologia. A hist taram, for aradas mortas outra vez p: »memorar outra volt fante. Faz sentido preservar pi Je werfeitos para um que é verdade, no caso das teorias, cabe ainda co: i Je no casi jas ap! ed ead: i a medicina. Na medicina temos nao s6 modas recor ‘a moi Je uma abordagem mais “pessoal”; a moda de niilismo terapéutic desempenhos pel im; na Antiguidade e voltow n: do século) e flutuagées p nativas (exemplo: “uma doen a é um distirbio local que deve ser reme vers adoenga éa forma de o corpo vencer distiirbios e deve ser apoiada”), temos também ficiar se fizer da historia parte de sua pritica e de sua pesquis john Stuart Mill, em seu ensaio imortal On Liberty [Sob vd Cohen, 1961, p.258, 268 ss., 245 ss.), foi ainda mais long consideradas imperfeitas, mas também a considerarem conceps inda nao testadas, por mais absurdas que pudessem parecer a pr meira vista. Ele deu duas razoes para sua sugestio: uma variedade de p (© que fez da familia europeia das nacdes uma parte da humanida ogride e nfo 6 estacionéria? Nao qualquer excelencia superior neles que quando existe ito, ndo como causa, ¢ sim a diversidade extraordinaria de seu carater ¢ cultura. Individuos, cl ages foram extremamente diferentes uns dos outros: eles se puseram a caminho em uma grande variecade de trilhas, cada uma levando a algo valioso; e, embora m todas as 6pocas aqueles que viajavam por caminhos diferentes tivessem sido mutuamente intolerantes e embora cada um deles tivesse achado exce lente se todos os demsis fossem obrig: esforgos para frustrar o desenvolvimento uns dos outros muito raramente tiveram sucesso permanente, e cada um deles a sua vez demorow a receber bem que os outros ofereceram. A meu juizo, a Europa deve totalmente seu desenvolvimento progressivo e multifacetado a essa pluralidade de eam nhos. (Cohen, 1961, p.258, 268 .) ainda com mais in ideia cuja rejeigio ¢ t nt icada ainda para alg = das na ciéncia, t verdadeira. “Negar isso é pr a propria infalibilic , das recorrentes (a moda ue uma ideia problem: pe r uma porga¢ porg illismo terapéutico, qu muito comumente o faz; e com val Jade e voltou na virada quer topico é raram an as pela s (exemplo: “uma doe: io de o} diversas qu f » qualquer chance d de vista que é total: ro, mas nao é contestado, “sera... mantido na forma de preconceito, cor como “satide” e “be pouca compreensio ou sentimento sobre suas justificativas racionais ddicina s6 pode se bene Quarto, 's sequer entender seu significado, e sua aprovacao © sua pesquis passard a ser uma “mera confissio formal”, a men rast ibarta.LSofire liben com outras opinides mostre de que co: a mais longe. Ele-aconse- Uma quinta razao, mais técnica," é que a evidéncia defini 2 jue tinham sido testadas uma opiniao pode muitas vezes ser articulada e encontrada apenas com lerarem concepsSee.no- 2 ajuda de uma alternati pir o uso de alternativas até que surjam dudessem parecer a pri evidéncias contrarias e continuar exigindo que as teorias sejam confron ma variedade de pen: tadas com fatos, portanto, é botar o carro a frente dos bois. E us n nanos bem cia” para denegrir, e talvez até par ar, todas as alternativas sign it yi fica usar uma reputacao bem merecida para apoiar um dogmatismo ontrario ao espi jueles ‘aram aquela boa reputagi ares aati sianbdade ae tas vem a ci mo um rolo compressor que ach pe nemor neles gue nho. Assim, Medawar (1967, p.114) esc usa, ¢ sim a diversidade 0s, classes, nagies foram puseram a caminho em A medida qu ia avanga, fa ecificos sio abi >a algo valioso; e, embo portanto, em um sentido, aniquiladas por afirmagiies gerais de pode fopa deve totalme hue almente 0 fazem. cn pd er desccberto agin come 2 pluralidade de cam rea nde hin ; iqu di ta iduais pe : den hoje: um ado do proc scoberta cientif n >. Vejo 0 progresso da ciéneia como autodestrut - elementos que se tornaram parte do corpo ativo de conhe vem." O modelo da molécitla do DNA elaborado por C € Watson esti de pé por seus proprios mécitos. Mode 0s fo. am descartade , t por mais que ti proposic6: iste mo fe ido o mod por mai humanamente f nance qu 1 muito pouca relevancia para o cor fetido operacional da ciencia. (1 3 im a maneira como ele se emaranl s e ha com seus int um passo experiment le“confess[a} uma falta de entusiasmo... pe Jemas’ do Universo ou da primitiva ou da concentracio do diéxido ¢ 5 na atmosf sa pr atmosfera perior” (p-119) e relata que Fermi, por motivos semelhantes, era um tanto indiferente a teoria geral da relativida 20). Uma ciéncia cheia uma ciéncia teérica “carregada de inferéncias frage laird ta bem 1 erros: fatos baseados em fortes inferéncias foram muita veres solapados ou considerados erraneos (no sentido daqueles que m tarde aceitaram cortes transversais temporais) em virtude de cadeias de inferéncias frageis, (Exemplos incluem a maneira como Galilew demoliu argumentos contra o movimento da Terra e Boltzman dinamica fenomenolégica.) O “contetido operacional” da dos.d pjetivos ¢ interpretados com base en premissas reunidas por esses interesses. Para po ibuir ao contetide um peso adequado e, talvez, para corrigi-lo, devemos conhecer esses teresses. Mas com isso voltamos ao modelo de Mill, Podemos concluir que nao existe nenhum argumento cientifico con tra a utilizagio ou uma nova apresentagio de ideias nao cientificas ow cientificas que, ao ser testado, deixe claro que Ihe faltava alguma coisa: ntos (plausiveis, mas nunca conclusive a favor de uma pluralidade de ideias, inclusive absurdos nao cientifi ¢ partes rejeitadas do conhecimento cientifico. Isso da mais apoio a idei do conhecimento local como foi explicado no texto relativo as notas de e12 A terceira objegao a idei, ea ciéncia invalida todas as outra! formas de vida vem da area da metodologia: a unidade ficticia “ciéneia que supostamente exclui tudo o mais, simplesmente nao existe. Ci as adotaram ideias de muitos campos diferentes, suas ideias muitas ve abelecidas, ¢ eles alizada. Nao ha m tinico “método cientifico”, mas sim uma grande quantidade de opos sempre adaptaram seus procedimentos a tarefa a ser r ‘unismo; vale tudo — tudo, isto é que seja propenso a aumentar is da natureza -ss08 histéricos. Cri ab: do examinad: nento, foi “repugnante” — de um comeco no temp. Por uma organizaco de fatos (compl. ade no apenas um objet bem um agente da pesquisa cient amas ideias de Poin qualitativas naquilo qu parecia sera mais quantitativa de t én stial.'* Além disso, descobriu ¢ estudou as artes, as rincias ei meu trabal heisst da chal a historias reli amada nte” pelo grande astrin no ¢ filésofo nat dington (1931, p.450). 82, p.21 osso perceber, a proximidade da cost tica, a ciéncia mui a : 6 s¢ sologias ¢ as ciéncias m a lésofos tentam co tes da nossa." Junto cor .dos mencionados nar idape 9 ( stigagdo live trita literatura sobre volviment 4 tram negar I ages, € ndo apenas os P tial em ° : algumas de suas parte fem pe ‘ emo a me sa sferecer novos insights ao pen: essa ideologia. Ela subs ia ¢ o racionalismo cientifico, longe de se 8 suns autores de que ac historicos. Criou uma ma forma de vida entre muitas, podem até nem ser um: de vida ue, em detern po. Além disso, substi- entar € no examinada — . : ‘Um exemplo é0 estudo em varios volu eodh ade) mais sutil e nfo fa nologia chine nents re med : de de fazer da subjetiv mentirios sobre a autoridade comparativa d dental, Para cultura te ee ape ‘ illznae won D stem aborda atroduziu consideragées sate eciht tronomia paleoiticas, Para uma alecd itativa de todas as cién ier ol 197 iu ou Loren sn seu ivr (publicado pela prim 1 ovado de uma man f nto slid wi 53. As palestras ce Delbriick : busca (mal Jam com car n, 1980, di lectaais qu belecem que RI ndo s6 é razodvel (cf. o esh r dos argume Mill) ficativa das ciéncias ndo inibida pela id ma: bem confirmada. Ou, para expressar a mesma coi sade outra form: des partes da ciéncia transgrediram os limit cidos por ionalismo estreito ou “hum: cientifi se transformar ja nao excluem as ideias e méto- dos d ficas": nd alu ‘onflito jc aco 0 cult conflito sé ge Itados que podem ser consider € preli ninares € os métodos que podem ser interpretados como maneiras pri ticas m deixar de ser ‘ormada em ma ciéncia porque é estéril, ¢ ideologia. (Infelizmente presas de grande porte usam essa ideologia como uma de st armas intelectuais mai port nentes. ) Isso conclui minha discussao e defesa do R1 2 Consequéncias politicas Alguma wcriticas elas submetem questées importantes a debate pablico ~ e pluralistas ~ elas estimulam o desen olvimento de uma variedade de tradigdes. Segundo a tese RI, cada tra ligao pode contribuir para o bem-estar de individuos e da socieda um todo. Isso sugere que R2: sociedades dedicadas a liberdade e a democracia devem 5 Cu adas de uma forma que dé a todas as tradigdes oportunidades > ofos como Kant tentaram re Jiram os limites ‘ogia como uma ¢ ‘ponentes,) Isso conch ol ci adas n: minha aversio a ages politicas baseadas nelas, Nao sou a favor da ex. portacao de “liberdade” para regides que esto vivendo m 1 ser ela e cujos habitantes nao de qualquer vont mudar § formas de vida. Para mim, uma declaracao tal como “a humanidade é u e aquele que se preocupa com a liberdade e com os direito: es”, quando “preo e” pode implicar intervencao ativa (Bay, 1968 9.376), €apena nplo d ‘wal (1 Idei gerais tais como ad anidade”, oua de “liberdade”, ou a ideia 0 dental de “direitos” surgiram em circunstancias histéricas especifica 1ua relevancia para pessoas com um passado d deve ser verifica Ja pela vida, por contatos prolongados com sua cultura; nao pod esolvida a distancia. Contudo, acho que os defensores da pluralidad Ja liberdade e da democracia negligenciaram algumas implicag’ portantes de seu credo. R2 ea area de negligéncia ¢ indica com: Observe tamb R2 recomenda uma igualdade i ndo apenas igualdad uma trad pecifica (“oportunida- Jes iguais” nas democracias ocidentais normalmente significam esse timo tipo de igualdadee a privilegiada seria uma mistura de cién a, libs pitalismo). As tradigdes, e ndo os individu ades do discurso. Para funcionar, a R2 deve, é claro, set mais espe cifica. E preciso que existam critérios para identificar as tradi m joe uma entidade que todas ociagoes sero consi comecou como uma tradigio pode deteriorar e se transfor mar em um clul e regulamentar as oportunidades. Mas tais critérios sero mais bem ela uras. O process de muita margem de seguranga para marge para 1 a todos os participants. Programas $e te is sejam coneebido: ndlentemente do processo sio rigidos demais para ¢ oportunidades iguais e apoia a exigéncia ao considerar ben go a oferecer. No caso dos indiv por exemplo, que embora possamos aprender mi nenonite ou com os shawnee, devemos re le vida, mes eles acabassem sendo absolutamente intiteis para 0 resto da socied: lortanto, sugiro que, além de R1 e R2, nds também postulemoso seauinte: a jo de direitos e de uma igualdade de dir eza das tradicoes ¢ d tradigdes, afirmand auito com 05 menor dos de vida, mesmo qu resto da sociedade. n postulemas o seguin: ualdade de direitos dev s também, a especifica leseja um fim dere a humanidade tera de vir dos debates poli par ida > posta, discussio, critica das leis e preced io de especulacdes teéri s. Noentanto, algun ec) p leclaradas de e independentemente de desenvolvimentos mais concrete que eles servem, em vez de usar press ais para adaptar as tradigdes a seu trabalho; instituigd levar em conside ragdo os tabus relig i z de tentar fazer com ue eles se adaptem as modas mais recentes da medicina, A sugestao na¢ é de forma alguma incomum. Os cientistas do governo redefinem seus problemas quando uma nova administragao toma posse (ou quando sio substituidos por pessoas com conviccées diferentes); os cientistas qu trabalham em contratos de seguranca adaptam sua abordagem de acor do com as mudangas no clima politico e na seguranga; stas seguem jormatica mudam suas priori as necessidades pablicas; tecndlos Jades com cada oscilagio do mercado; a pesquisa fisiologica € proibida anos vivos ou cadavere iberadas por seus poi em direitos. R3 traz ordem par por lei de usa familiares; e seja quem for que t 1 impe suas idiossincrasia comose fi lo que poderian tendéncias descentra mente democratic Jo feitas e dos meios (titi depende das circunstancias em qu inteligéncia, poder) disponiveis aquel modificagdes e excesdes. Um defensor da R3 dife por recusar-se a admitir tais excegdes, ¢ sim pelo fato de trata-las como excegdes, de ispensi-las sempre que possivel e mante: moa seu ideal de oportunidades iguais e direitos iguais, De RS ap liberdade para qu 7 da liberdade das tradigdes nio cientificas (da interferéncie ciegut 3 Herédoto e Protagoras Em vex de discutir o intercimbio de deias, pod autor a considerar isso foi Herédoto. Ni enguin Books, 1954) al, nao deve ser deixad t nos quais nenhuma nento em que ficar cla ‘oblema ¢ outros a ele torias, ele Je Aubrey de Selincour ayam presentes en f rguntou 0 qu 1 ef ra comer 08 Ca ; responderam que nai 1 meio de um intérp) eles pudesse 10 qu me pode fazer, e Pindar, em mink tava : le tudo” — m iferentes obedecem a rei Iher entre codas as nag “on ges curidadosas de seus méritos f metho ligiao em que foram criad Ora, o dominio de um rei geralmente no depende s : também de direitos. Herddoto sugere que 0 mesmo é verdade com gio ao: \o invadir o Egito, Cambises demoliu templos, ridi no templo de Hefesto para zombar da estatua do deus. Cambises tinha poder para fazer todas essas coisas. No entanto, segundo Herddoto, el plicagdo pos zombariaa tudo que a lei ¢ me antigos tinham tornad "(Obs e, seguiin ha raciocinio, a zombaria ¢ fanes fez de “tudo que a lei e os cos mes antigos tornaram sagrado” também indica uma mente bad doente; nao é um sinal de iluminagao. Cf ximo capitulc K nas re tur : r jos restritos, Se nde de uma au le du 0 dere de esse pi a r do wild , R4 esta de acordo com as ideias de Protégo: grande contempe Fineo de Herédoto. No didlogo de Platao Protagoras, 0 perso Protagoras” explica su fo duas v primeiro contan. histéria e depois “dan 5e 7). Segundo a historia, os deuses poderes adequados; nao sendo uma pes: gente, ele esgotou seu Poderes antes de chegar a raca humana, que ficou, entao, sem protecac habilidades, rrigir 0 erro, Prometeu roubou o fog artes de Jefesto e de Atenas. Os humanos agora poderiam sobreviver, mas ain da nao seriam capazes de viver juntos em paz Zeus, portanto, temendo a destruigio total de no a raca, enviou Herme Hermes perguntou a Zeus de que maneira ele deveria conceder esse isto &, sob ¢ de que um médico qualificado é suficiente para mu 05 leigo: om relagiio aos outros especialistas? D ‘ o pecialistas? Devo diseri a justica © ¢ Por seus semelhantes dessa maneira ou igual para Pa disse Zeus. “Deixe que todos eles tenham sua parte, Nu Poderia haver cidades se apenas uns poucos compartilhassem dessas virtu que, se qualque udes,c 3 ss. Esp. 322c ss., segundo Guthrie.) A justiga, segundo es: e costumes que dem de uma autoridade duj poder de Zeus historia, é parte la lei de Zeus. A do articulagaes speciais da justiga, uma ver ras, o grande contempo- otagoras, 0 personagem sse todas as criaturas com eli eas artes d fe nossa raca, enviow Herme s tenham sua parte. Nunc apartilha sua parte des ies cidade.” (Procagoras ide Zeus, Assim, as leis stiga, uma vez mais de astituiigdes humanas ¢ assim que uma crianga pode enten ie wba uutor € 0 proprio pai comperem para fazer com qu a oa quanto possiv nando-Ihe por meio de tudo que ela faz ou indicand esta certo, aquilo est errado, isso é honroso e aq) jonhoso, iss \do, aquilo é impio: faga isso, na aquilo’ inca é abediente, muito bem. Sendo é, eles a endireitam com ameaca pancadas como si se um pedag ra empenada ¢ revorcida (Idem, 325¢3 8 Como poder € que clas cumpridas. nha de have b cael stituigdes tinham de ser adaptadas as soc pam que as leis e instituigdes tinha: elas supostamente iriam comandar, que a justiga tinha ‘relativamente és” necessidades cias daquelas sociedades. Nem ele nem Herédoto afirmaram, como fizeram outros sofistas e, mais ta de, os “relativistas”, que as instituigdes e as leis que sto vélidas em al guma dades ¢ invilidas em outras so, portanto, arbitrarias e Jem ser mudadas a vontade. E importante enfatizar esse ponto, pois muitos criticos do relativis set relativistas e ainda assim defender e fazer com que se cumpram as ates “relativistas” da filosofia de Protagoras origin: € odidlogo de Platio Teeteto, que contém uma lor A segunda fc cussdo sobre as ideias atribuidas a Protégoras, A discussdo comega uma afirmagao que, sendo uma das poucas citacd 8 de Protégoras, passou a ser sua marca registrada: RS: “O homem é a medida de todas as coisas, daquelas que sdo por aqui 5 e daquelas que nao sao por aquilo que nao sv.” (Protagoras, nte na nota de rodapé ndiquei na tiltima segdo e espec 22 (eno texto), uma afirmacio tal como R5 pode ser interpretada de (pele onsequén- Usando e tit 3 légicos), o sign da afirmagio d de ela ser apli uid 1 neira pela q ecida (ic a Ja, No entanto, a situacdo é suficientemente clar ver uma Je R5 que possa se Ja com precisio e refutada seja 0 que for que parega a uma pessoa, é para aquela pessoa a qu ja 0 que for que parega qualquer opinio (examinad: DU no) que por acaso € atraente para a pessoa em questo a interpretacio, Platao produz trés criticas principais de RS, A primeira comeca com a a6 ss.) de que poucas pes. nfiam em stias propria ides, que a g naioria segui 10 de especialistas, que, portanto, R5a é falsa para quase toda ‘omo Protiigoras ave pelas opinides humanas, tam le f. 179b6 s: é ay quando atribui nides de outros que desmentem sua prépria opiniao’ sgunda cr que o: as produzem predigdes confi anto pessoas leigas 17885 ss.), Assi medicina, “um igi pod b ofr bre, enquanto um afirma o contrario; dit que of comportar d mbas as opi nas de acordo com Jimina R Uma terceira crit a dade. “Em qu ciais", diz Seer teori 6, RSI 10 e ao {mpio, seja qual f ni um Estado tem estes e que depoi: I abe outro.” Mas de enitos ute ydem dem q acre ta errada: algumas leis preser E nto oul dem em pedagos: al icidae idadaos, enqua butra esc ivalidade, de verd tanto, nad ma qui pin vidual ou mo isto: Os argumentos afast k oh pi nides sao verdadeiras pa jes que as tém) ao usar opini tas so melhores que pesso: x que solu yum problema, todos darao r a pstar 1 sera cor uc a maior x 1 om ecialistas — ¢ assim F Mas, quando F su seu didlogo, essas opinide a inham deixado de ser py ese eran speci » bém pelos leigos. Por exempl nsa \ I icina antiga] tinha ridicularizado a tendéne " substituir o sens ° siveis e de definir doenga em seus termos. Um médico, diz esse autor, deve supostamen Jevolver o bem-estar das pessoas; p », ele deve ser capaz de de pacientes (Ancient Medicine, cap.15 ¢ 20, citado na segio 6 que se seg Alguns médicos tinham argumentado e grande p: pabli a neg atid um or d por sua (On the Art [Sobre a arte], capitulo 5), A medicina, squeno tral do Nomos (capitulo I), que parece pertencer ao s a mais eminente de todas as artes, mas, em virtude da ignorancia d queles que a praticam e daqueles g ime 7 nicos, ocorre com os médicos; muitos na realidade, (ones, 196 produtores de itmico-ornamento” e “trapaceiros que-atiram-nas-estrela que os leigos muitas vezes preparavam seu prdprio remé (Thesmophorizusae, 483: Pe bem baixo € 0 resultado de sua lutos (407 ss.): “Onde esta cidade? O salirio Essa foi também a época em que as antigas instituigdes estavam sen do transformadas gradativamente e um mimeto crescente de pessoas f ticipava das d liticas funda referente a0 uso de especialistas. “Nossos h es em sua ragdo fur Tucidides, Pe 0 Modern Library College Edition), i pois ao contritio de qualquer ‘onsiderando aquele que nao particip: Pouco ambicioso ¢ sim como inti ss gar todos ndispensaveis para ¢ uer aco sabia. L daquelas referente disse Péricles em sua Jodern Lit 5 da indiistria, ainda sao trario de qualquer outra sas obrigagdes nao como 1m vez de olhar para a bia. Uma vez mai de Hel ‘ ada . prota R . ii 0, e ti at portanto, alvosadequados para sua propta nse engevem que devemos ler RS de uma mane nica dave de acord aquilo que c a de se manell d pl jdados em iltima instancia depen bs, ere a ae A tese Rab pts asta ln ints ficiais de, enti « egunda parte om : a unica fonte de sui importantes! ade e doenga, ¢ 7 autoridade). Se as “questoe “ raciente individual e na sn eee ede” 0 bem-estar. A propria “med econ para uma situ plexa aos pensamentos fugidios que por a rolvidos nela; ela inclui aprendiz ss Je bem-estar, outros podem seguir estr leem livros, e« ras havera também pacientes que le 7 un Jos podem fechar seu c iar em sua “intuigao ba tros podem ow « iticos mais importantes t fs toma A Pn R5b, todo: juos “medem que esta sendo cole nte del trés ct Plato ja n plicam a RS me alha porque “opinidio” agora inclui con| npinide jalistas, A seg ade im pr ki : ue por g jo “medidos” assim com! nt es, interpretados por observadores presentes: nic Ique ipal de Platao parte de interpreta conhecimento especial t m a realidade. A m “ald: so verd as nesse \ ro qui 5 te: dizer sobre esse pont 4 Verdade ¢ realidade em Protagoras A distingao entre s« are rerdi e falsidade, os fato ele ;penas subentendidas) do discurso com +s formular R5. “Como na fala mais e¢ nls yo antes de Prova . fomero eS rm que fala avir 0.que 0s po: roprmo ela é eo-ment a-a de outra mane de (verdadeiro-fal n di se esta sende ; ificadas de tudo qui 1 : Je 6". i 5 conflito mostra {que o senso comum era ineapaz di ar a verdade. Demécritc eo amargo opiniges, cor é um emplo, afirmou que ; , yo. na-verdade existem étomos ¢o vazio” /* enquanto que Parméni¢ naneiras dos humanos” (B1, 27 muitos” (B6,7) que existe qualquer conh endo guiados pelos “habitos basead muita experiéncia” (I R e Jecisos” (BG, 638.). Assi Hicas, R agam por a, surdo 1 “aquilo se mex preta afirmagies tais com sf ra gue de mbinada com uma i azn eventos im + comuns, foram sum tializado. vegantes e também ni >esta completa. Plata mente excluidos a maravilhosas que ele Um dos objetiv a ma realidade. A ver a segundo Platio, n: met, Agree sts 8 Hineranies ov teorias. Bem, pelo que cu entendo, a s que “se enquadram niges" e “experiéncias" e més, “os me somos a medida d 9. Para 0 bém capital Kahn, 1973, p.363, 305 Disls-Kranz, Fragment B9. Segundo Rei ic vs no frag a paralelamented p de Para : Ambo: nto, ainda nio nis teor ons Hae ol neocon bstratos de Empédocles s : falsidade. Segundo Euthydeme heaetet ca (um circulo nae mpossivel (tentar falar sine disso) fazer uma afi Met., 998") refletem ee cao falsa. Parece que essa doutrina e : om a ideia, encor procedem de a se Ten cai Existent or on Nature [Sobre o nao fe qu ae he mages falsas, sendo sobre nada ns va sisexpli mundos projet nt : sas eae i eles os percebem igualmente reais. N Ponto principal, in ican vem neles). Uma pessoa doente vive em um mundo onde tudo ter nas io 20 > amargo e, portanto, & amargo (166e mas ela no esti fel nesse mundo, Os membros cle uma sociedade racista vivem em umm mund ot ids 5 roa ere snde as pessoas se classificam em grupos claramente definidos, algun fodcine de que os tere riativos e benevolentes, outros parasiticos e maus ~ mas suas vidas nio os de enidades abstr so muito confortaveis. Um desejo de mud Je surgir em qt ma palavra sobre o alime um desses d 1 mudanga pode ser levadla a c Von Fait infer clo Proti causadas por homens sibi ne aformular um senstalis 56d ss.). Ho jom transformar a falsidade em ve inconfrontaraflosofin dade ou a a mas podem mudat uma realidade fae : desconfortivel, dolorosa e ameagadora em um raundo melhor, Assim como ape 9a um médico, usando os remédios, transforma um estado real, mas d nha tirado sua fortunado, de um individuo em outro igualmente real, mas agradével oa tenons 1esmo individuo ou de um individuo mudado), da mesma maneira bars Ose 1957s homem sabio, usin vras, transforma uma situacao cruel ¢ infel 65) na verdad es de um individuo ou de uma cidade inteira) em um estado benéficc + conscigncin de imagen Observe que, segundo essa explicacio, é0 individuo ou o Estado, nao o homem sibio, que avaliam o sucesso do procedimento. Observe também luas tradigBes dif a teoria da libe ‘ nati meira tradi intim elacionada com , Jidas, parcialmente nao observadas aquilo que a natureza do moment por acaso 6. S papel importante nas adap maneira que todos tém o direito de atuar cor nc ntdo teremos aquilo que chamarei de um relativis lemocraitico. Na proxima seco, vou descrever essa forma de sociedade Uma das principais objecdes contra Protagoras é que mundos prot gorianos diferentes nao podem colidir e que os debates entre seus habi antes sio, portanto, impossiveis, Isso pode ser verdade para um vador externo, mas nao é verdade para os participantes que, ao per m conflito, podem comecar uma briga sem pedir sua permisséo. As part » debate (cu as chamarei de A e B) nao precisam compartilhar nenhur Jemento (significado, intengdes, proposigdes) que possa ser sepa ua interacio ¢ examinado independentemente do papel que desempe nh interagdo. Mesmo que esses elementos existi m, a quest magdo, ou uma tese, ou uma c feta a consciéncia e a participantes. O que é necessario é que A tenha a impressio de que B mpartilha algo com ele, parece estar ciente disso e age de acordo cor isso; que um semanticista C, ao examinar A e a desenvolver um teoria daquilo que é compartilha: mo © que € compartilhado influes cia conversa; e que A eB, aoler C, tenham sso de que ele acertou m cheio. Na verdade, muito menos é necessério: A e B nao precisam ‘ sem anne quando, ¢ n, 8 > pala re segunda. Mas a pr moe ~ da com 6 ponto de vi es Peiieelmentecompseel 5 Relativismo democratico papel importante nas adap RS, interpretada como RSb, tem uma importancia muito maior do qu or uma assembleia de cida Be elices'e intos” filos6ficos no mn crer. Ela pode orientar to de atuar come s \ces com a natureza, com as instituigdes sociais e amarei de um relativisn ‘amas com as outras, Para explicar isso, primeiro lhes darei algum con eco Fizeralguna coment A maioria das sociedacles que depende de uma intima colaboragio entre irios grupos tem es stas, pessoas com conhecime! abilid Boras © que mundos prota- des especiais, Os cagadores e agricultores — pelo que parece ~ possuiam fidebelesenine seus ld todo 0 conhecimento e todas as técnicas necessirias f sobreviver ser verdade para um obser cia. A caga e @ agricultura em grande escala levaram a uma divisio d ticipantes que, ao perceby trabalho e a controles sociais mais rigidos. Especialistas surgiram cot dir sua permissao. As par esse desenvolvimento; os guerreiros homéricos eram especial Qn isam compartilhar nenhum duta da guerra; governantes como Agamenon, além disso, sabiam c possa ser separado de unit as tribos diferentes sob um nico objetivo; médicos curavam do papel que desempe adivinhos interpretavam os augiirios e prediziam o futuro. A posigéo social ntos existissem, a questio dos especialistas nem sempre correspondia & importa cus servi s humanas, eles poderiam 08. Guerreiros podiam ser criados da sociedade, convocados em épocas pecifica em que uma af de perigo, mas sem poderes especiais em épocas consciéneia e as agdes d podiam ser seus mesires, moldando-a de acordo com sua ideologia bel nha a impressio de que B Em um determinado momento, os cientistas nao tinham mais influéncia B, possa desen um visas. Especialistas eram corriqueiros no Egito, €compartilhado influer nia ena Assiria, entre os hititas, os hurritas, os fenicios e os muitos outros pressiio de que ele acer povos que habitavam o antigo Oriente Préximo. Eles desempenh: sdtio: A e B nao precisa um papel importante na Idade da Pedra, coms os re a A primei ussio registrada do: mas d ideias que ela produziu foram sin Jades inateis dos debates int 3 A discussio também Ja autor as, tai uma autoridade tr pecialistas em politica, overne abilida portantes. Seu conhecimento e suas habilidades na devem ser question: nodificados por nao especialistas. Eles autores. Sumos sacerdotes, reis, arquitetos, médicos ocasionalmente viam sua fungdo dessa maneira — ¢ 0 mesmo ocorria com as sociedades em que les trabalhavam. Na Grécia (Atenas, século V a.C.), € ra con iderada ridicula (Burkhardt, 197 Bias: Representantes da segunda perspect wam que os especiali tas, ao chegarem a seus resultados, muitas vezes restringia les ndo estudavam todos os fené Pecial; eles nao examinavam todos os aspectos daqueles fenémenos espe izadas “verdadeiras” ou como “reais” — ponto final ~ sem mais estudos ye fo: lém dos limites dos especialistas, E também seria tolice in troduzi-los em uma sociedade sem ter antes se asseguradi 1e 08 ob etivos profissionais dos especialistas estavam ‘do com os objeti s da sociedade. Até mesmo dos politicos nao devemos descuidar, poi embora eles lider sociedade co: todo, fazem-no de uma ma neira restrita, sendo guiados por interesses partidar nodernos. Pode de campos especiais, tais ade deveria ser govern icos ocasionalmente viam ‘om as sociedades em que daqueles que ocasionalmente eram onsiderar as ideias especia » final — sem mais estud E também seria tolice ir ssegurado de qu cordo com os objeti mos descuidar, poi m a tarefa de superespecial on Jefine Ic necessir Muitos intelec a r rdar de preocup . odem falar de “verd: razio", “ob mas o que real prépria imager r moti 1a presumir que ¢ jem ser me la quer controlar e, portanto, ela m deve wer ai Jevar a cabo esse exame? E como podemos ter certeza ds stor onfiamos 0 assunto nao introduz, uma vez mai pr jas concepgdes estreitas \ resposta dada pela abordagem democratica (er mere ida a medida que o argumento for se desenvolvendo) surgi em cit unstancias histéricas particulares. Sociedades “natu ceram wuito planejamento consciente por parte daqueles q i Na Grécia, mudancas tantes, em areas especiais e também Jade como um todo, grada m a ser uma questio ¢ cles tinha 0 cuidado de garantir 1 on r dar sua opinido no debate ¢ pudessem temporariamente @ qualquer posigio, por m a que fosse. Nao sabemos os pa levaram a esse tipo muito especifico de adapt iio & de forma alguma certo que o desenvolvimento tenha sido benéfico em cu aspectos. Algumas das dificuldades que nos incomodam hoje sugerem que o debate e 0 “discurso racional” em particular néo. a panaceia universal, que eles po: mais grosseiros pturar a ameagas m: c e que poder jores de conduzir os neg Mas sociedades « com, a a, no po} cluir um mais qa Ia se oque de pol io Jarar que uma soci necessid stas autist marxist 0% odas a ) decidam o qi povo” “real a c sejos popu de mundo em consider isso significa: recursos disponiveis, as intengdes dos vizinhos, sua mas, suas politicas — até mesmo a possibilidade de que fortes des ciais. Segundo Pi: pecializados. Mas fundamentais quanto aqueles que eles supostamente devem aconselha variedade de suas sugesties é pelo menos tio grande qu arie jade implicita na opiniao piblica.”’ Eles muitas 7 deploriveis, Além disso, nunca consideram todos tam o resto da populagao e sim ape ueles que correspondem a : ce trabalhar para a r io exempl ‘ if : ee imulam os membre 5 ds petinel sin rerentele fab ane sembleia-geral mente ficam i fr “eee pam dos tribunais de apetigdes artistic ros (cientistas, po ipam i sealguin spftses sobre see fa ada” (Esquill nfusos sobre quest aks devemanaia ‘ los pré rie comreapari ros, ouvem 08 30 ; rates —e assim por diante. Usava v= Estes, oientado: Segundo Protagoras, 0 conhecimento que os cid plexo (aprender nao ¢ separado de yarted ae « hecimento adquirido), era suficiente para avalia cae : inclusive os problemas tecnicos mais comp ete So de inci : 7 — mite indo examinadas. N. neter erros ~ todos nds cometemos erros —€ iro softer por isso. Mas, ofrer com seus erros, também irio ficar mais sébios, enquanto os Jos especialistas, sendo escondidos, criam problemas para todos, mas to de vista declarando que R6: 08 cidadaos, e no os grupos ma ultima palavra na dec Até aqui, apresentei um relato breve e apenas esbogado das ideias g rais, em Protégoras e na Atenas de Péric sto encontradas, Chamarei o ponto de vista que eles prenunciam de relatiu O relativismo democritico ¢ uma forma de relativismo; ele diz que cidades diferentes (sociedades diferentes) podem olhar o mundo de ma porque suas premissas basicas so (em principio) debatidas e decididas por todos os cidadios. O relativismo democritico ¢ recomendavel p muitas razées, principalmente para nés no Ocidente, mas ndo € a tinica diferente e ainda assim proveem um lar e meios de sobreviven- rodapé 29 ¢ 0 texto) ativismo democritico tem antepassados interessantes, a Orest de Esquilo entre eles. Orestes vingou seu pai; isso satisfaz a lei de Zeus, esentado por Apolo. Para vingar seu pai, Orestes tem de matar su mie; isso mobiliza as Euménides, que se 0} fe m ao assassinato de parent sanguineas. Orest ar de Atenas, Par lucionar o problema criado pelas moralidades conflitantes, Atenas ini Jo das ideias que ena Atenas de Péricles Je relativismo; ele diz que lem olhar 6 mundo de ma pio) debatidas e nao assassinato de par y altar de Atenas. Para s ss conflitantes, Atenas ini Orestes, Part t e ede um pi a Ac niog:a mie da pa a foi mantida a 0). Hoje, od olvide por m a avaliagio ta I sperar pelas suas conclusdes, Em Esquilo, a questi ida p tao equil oi nas a 5 favor de Orestes (ela n em maj i inganga das Euménides. Mas Atenas também decl: indo nao ira ser descartada: a cidade fem crescer e nao pode perder nenhuma delas. bem verdade que agora existem leis novas ¢ uma ni eis de Zeus como r ntada Mas 1 rmitido qu essas leis varram para longe aquilo que existi las tem > para na cidade contanto que compartilhem 0 poder com su: predecessoras, Assim, uma geragao ant ferddot ‘ tes. (Observe tambér nelhanga com af fill como foi pcdoe uma realidade independente da so. quisa dedicada & descoberta de fatos obj ns, mas a contrala por meio da opiniao publica (subjetiva). Assim, el que mostrar ol ade de um resultado signifique mostrar que aquele resultado ¢ srio para todos. O objetivismo é tratado como ma tradigZo entre muitas, ¢ nao como uma estrutura basica da socieda incomodo nem para temer que ele va destruir conquistas importantes nis, embora of objetivistas tenha . oe api do situagbe que exist ndependenteme ta (of Além disso, até me n onsegt Jar a unidade que a ideia de uma verdade universal e etiva sugere. Ha promessas grandiloquentes magi i ras de unificacées jé obtidas, mas o que de fato temos sio regides d descreveu tio vividamente em sua histéria. A fisica, 0 suposto cora da quimica e, por proximidade com a tltima, da biologia, tem pelo me nos trés subdivisdes principais: o dominio dos muito grandes, governa Jos pela gr Hon a relativ Einstein (e suas vérias modificagées); 0 d Jos muito pequenos, go vetnados por fortes forcas nucleares, mas ainda ndo domesticadas por qu yuer teoria abrangente (as “Grandes Teorias Unificadas’ TUs sa .gundo Gell-Mann, “nem grandiosas, nem unificadas; pode-se até mesm dizer que nao sio nem teorias, mas apenas m nalmente, um dominio intermedisrio no qual a teoria quantica reina su ema, Fora da fisica temos o conhecimento qualitative que contém sen mum e partes da biolog reduzi¢ iéncia basiea” do moment a que defi- processo: dos es entido quando universalizados, ow seja vat valid das as circunstancias, Portan! ou interpreté-las » instrumentos de predi¢ao com nenhuma relevaneia para aquilo qui rdadciro ou real, ou podemos dizer que elas sao “verdadeiras pai reas especia lefinidas por questdes, procedimentos e princ pios especiais. Alternativamente, podemos afirmar que uma teoria re a estrutura basica do mundo, enquanto as outras lidam apenas com nos secundarios. Nesse caso, a especula Jo a pesquisa emp! ica, passa a ser a medida da verdade. © pluralismo sobrevive, mas ¢ ele vado para o plano metafisico. Falando como Herédoto, podemos rest a situagao da seguinte maneira \ fisica, 0 ica, 0 suposto coragac lz biologia, tem pelo me s muito grandes, governa domesticadas por qu Inificadas” ou GTUs sao, podemos ou interpreté-las relevancia para aquilo qui las so "verdadeiras paral soutras li P: idam ap smo sobrevive, mas é ele: nos pontos de vista diferentes, vilidos em are se influenciam a construsio da Je", A tentativa de impor nados com promessas que nunca serio cumpridas nas ciéncias natura Observe que R7 nao foi feito para ser vdade ur E uma afirmacao feita em uma tradigao especifica (0 del Lectual ocidental comecando com resultados cientificos ¢ levar expli cada e defendida (cor ou menor competéncia) d regras 2 tradigao e indicando que a tradicao € incoerente. aco ndo tem 0 menor interesse para meu, ou para um seguidor de Lao-Ts bem que parte uma aval de reivindica des do conhecimento: pre e que am elativid: ie oferecem relatos igual mente importantes, igualmente bem-sucedidos e gualmente accitiveis do « ter ns critivos (Eir 1 tre eles) avaliam a sit ima, Para eles afi clativid, Je vai ao fundo das coisas, enqus a quantica é um prelidis Esses fisicos rejeitam R7 e afirmam que as teorias validas universalmente i Come acima, isso introduz conjecturas metafisicas er queas afirmagées relacionadas con idade dependem de uma pon deracio subjetiva das reivindicagdes de conhecimento. f muitas abordagens como essa (a ortodoxa entre e| pluralidade é transformada (el 1 metal proxima segdo comentarei sobre us semelh EL aitas maneiras de ser 1 nvinhi as atraem, istorico s ulturas nao f foi estud Muitos t dan ye aquilo qu ecer vanta endai idos n m 1M Juzem de was IY jade, ser um err Damaneir » aviso quase nac s i para descobrir ¢ retificar erros. Mas o: ais que da > iefinem erro de uma maneira especial; cles o definem nao por referénc omparagio com uma “r nalid dade” que seja ndependente da sociedade. Usando esas medidas, eles ja condenarar ulturas inteiras, acusando-as d seadas em ilusto ou pre 1. As versées filos6ficas (em oposigao as versdes praticas) do rela vismo tentam bloquear e imentos oferecendo anilises relat s da verdade, da realidade e da racionalidade ou criando nog nativas, Nem é preciso dizer que essas nogdes sio um tanto compli cadas, Na secdo 4 discuti algumas das abordagens antigas ao problem: Como muitas ies que foram apropria: nsformad por lideres espirituais (profetas, cientistas,filésofo: vai : e P r .entido pratico excelent Por exemplo, dizer a verdade normalmente significa dizer o que ocor m uma situagac gnifica “contar come £. seg A pessoa a quem ps am pode nao ter a informagao necessiiria respost ci” ou “Nao posso dizer realmente”. Mas ha chamada de mentirosa se dissesse que nao sabia. Esses casos, por sia vez podem levantar davidas: o individuo identificado pode ser um gém idéntico, a testemunha pode ter estado olhando em um e nao pa uma pessoa real ¢ assim por diante. No entant jo para ade” faz sentido, assim como fa de i Jas a jue um mag ntivo pode evocar eu vi um elefant n sonho nao é um nada m para c m dos neira de trag Um arco-iris parece s mo uma auvem, pois ur Jeria ter sido > em q Os “problem quar indos comple? e tip . mn base nisso. Eles nao sio frutos le pe i Jes surgem porque ques licada: mpara sseira obre-se que elas 1 Podemos ocasionalmente explicar e ideia ras recebem lugar de honra: grupe iais quer ova de tr cvar uma identidade existenteem meio a um ger ae para fazer isso removem grandes partes da paisage 1 desconsi sua existéncia, ou as consideram t nt Opr meito procedimento foi escolhido pelos isracl época d snoteismo} undo pelos primeiros cristaos. Para a néstico doo ate a gritante simplificagao) era um ano cruel. Ideias grosseiras podem levar a sucessos limitado: encoraja seus proponentes e reforga suas maneiras de pensar (consider por exemplo, 0 entu antificaga prezo p i ragdes qualitat ritos cientistas): sofis ntolég r neia dh ibo ou dew c a reputagdo de uma profi : estd em sfmmann (1972, 4 mbiente cultural de Israel ¢ comenta Je a mensage Lois realiza ia no no > curse guela transfor P snorincia da Biblia sobre ado de pay 20 a i aa comp d o", es mann (P.20), "6 nudanga no Jo 56 @ uma perda de poder dos d x bem ‘ mento, “En Biblia nega ac sses; ek ra, Em J filosafico a 7 mostra qualquer vest 1 esforga : a L mp nento n > alg Jetalhes a nossa disp r oe ples, m e a varios elementos que, amplificados e pécie de ressondncia, levaram a mudangas historias sig manifestacées intelectuais mais 6b jc es d wutores, tais como Anaximandro, H Sf Parménid Sem qualquer ajuda dos filésofos, [tinham-se] empobr cido em contetido, tinham-se torr ion Fr p11). A deterioraga erce| ero} Dro nte em Hesiodo e era dbvia nos fildsofos iénicos da natureza, er storiadores tais como Hecateus e em certas pass dos poetas (épi - tragicos, lirie micos). Na politica, grupos stitu m as comunidades como unidades da aco politica (Cl na ec omia o dinheira sucedeu troca, as rel oIdados tornaram-se cada vez mais impessoais ¢ periéncia. Tendo algun Batis na Mais ajuda tre Xer Jade “era wma con tinh obi 1 | empobre ada como uma ¢ ero; ela se tor x : 1 énicos da natureza, em so até a curio: agens dos poetas (épi respon us pos abstratos substitu tica (Clistenes); na eco nismo. A existé ntre lideres militares ¢ nente “racionail ue tinha sido nt9, romp explica medina fi nite pera Oe clas ionais de conhe ky saben om Parménide ratodo sai as tradi logmatismo na teole Iss0 fica ck artacdigio a ) firm inte dew um f nides. No p edime h cer sua ali : tos podem ser ec mas infinitos em nimer ntos de Emp. ni 3s (empit ) permanentes, divis x Zon avparancias (os quatro elementos de Empédo seco e 0 Umido eram, portanto, d | i areia m hecida); enquanto Anaxige a a permanencia de todas as subs cia masa distancia que ainda permanecia ent mu tudo consiste Outros nao tinham nenhum remorso de rejeitar toda essa abordagem, o qual surg - Assim, o autor do tratado Ancient Medicine no 86 usav inci Imente, mas também ridicularizava aqueles que, como le stitui-la por consideragdes mais abstratas ham tentado tica que irei nto, portanto, nao dependi: ‘uso para entender”, escreveu ele no capitulo 15, as, mas das decisdes dac gias, e que, como Parménides como aqueles que afirmam a outta visio < od questdes empiricas grosseiras im de descansar 0 techne em um postulado [isto é, que in f indo que tais coisas nao eram pios te6ricos], tratam seus pacien sindo esse postulad. Pois elementos de Empé ‘ue nfo participam de qualquer outra form iria do pensamento ocidental bebidas que nés usamos e a um deles eles mo atributo de est mos primeiros a reincidir. Eles tuente, a outro, 0 de estar f itt, que seri 1 certa hesitagio e em peque ‘lice ordenar a um paciente que toma: mediat naxdgoras, todos aceit mente perguntaria “que coisa quente?™, Portanto, cles devem ou f sem tentaram reter a mudan dad A diferenca entre especulagao teérica e conhecimento empirico reu 1 medicina nao pode se ido pelos que prat te, Na citagdo, 0 filésofo € Empédocles, com suas quatro substancias abs tratas, Para explicar a questao mais diretamente, tomemos Thales. Thal a ss tas. Para explic a t les, Thal stsrenia qn NE . sundo a tradico, tinha apenas um elemento, a agua. Portanto, o tinic Van der Waerden, 1963, 0 nselho que um médico thalesiano poderie pa ceria cos babilbnicos © epi tome agua” ou “inio tome agua”. Isso é obviamente “tolice” ~ veja ach >éque Thal imsinar et nein led wae pacient cca : qual coisa tmida” ele deve consumir ou evitar ele deve : inho sen d r r mento e a mesma bebida que ig profissdo. Sendo um thalesiano, ¢ r 7 Ja filosofia nat palai minimo que se po conceit ico, on src am grau aind: Elecontém vacientes os lado a n sui abr supostamente é uma vida boa, Isso depend os costumes daqueles que des muda com o temp pode er resumido em uma edo. Na verdade, Empédocles de oma Jefinic iss equilibrio dos element as sub: incias abstratas) no corpo hum: doenga, seu d il Je ideias sobre satide e nfo as reduziu a uma sé, Além > ejeitaram a definigdo imediatamente, “Ela pe: jue a medicina”, esereveu o autor de Ancie Medicine (capitulo 20) autor de Ancient Med ros s dos exe os dos tedricos (Herddoto é um exemplo) exy nas abjegde escrito embr ima tradigo de intercambio de te Ds que cio. a dominar a civilizagio ocidental 8 prol .5es participa ssa tradigo; no temos nenhum relato escri sleiros, metaltirgicos, arq nineiros ou pintores. Devemos ree ruir seu conhecimento por meio de seu trabalho e de referéncias indire tas tanley Smith, um metalirgico do MIT, fez isso em un livro e também em uma exposicio (1981). Como Heradoto tica das descrigées geograficas © 0 autor de Ancient Medicine ele disti pritico (de materiais), Ele de r diant , yu a F eriéncia ea t ele poderia expand: da mpo e nad Empédocles deu-nos uma s elemeni Jementos (¢ sub ga, seu desequilibr al. Nem todas as prof nenhum relato escrito ¢ ores. Devemo v0 e de referéncias indi do MIT sso. em um tor de Ancient Medicin iu milénios antes Jigencia di is por aque palton dui sécul i das profissdes) € 0 mice Jo." Em conjunto, ocorre que a tecnologia, grand ; agricultura ¢ um conhecimento pratico d Jas sociedades e até mest es humanos, d imento (ef nisica ¢ muitas vezes foram prejudicados por ela O atomismo de Demécrito nao contribuiu pa mento; foi apenas um anexo aquilo que outros tinh fragmento B125) As obj stas ¢ de Aristoteles. Parménides tinha pensado descobrir a verdade. Os s Aitavarh ae mite (Diels-Ki ides vieram m meio transtradicional ¢ Jizendo que uma verdade que ndo é parte de uma tradi Ps ibilidade io pode ser encontrada e, se for encontrada, nao pode ser compreendida e, se for compreendida, nao pode ser comunicada. “C onhecido”, disse Gorgias (Diels-Kran: mento B2 nos que ele apa pini ifo meu)" Aocome re os pla pate Jo solido #40 magnifi de argumentos sobr a nu da matéria que ns com Pla tow para a pra Elas eram radigdes “en > sistema Von Hi 50, : iberdade, contrast pecialages dos : feoer” no deve ser interpretada de uma rai i isical, 185a12 s modo particul téncia, 0 estado de um s 5 a medida d uma critica interna do . < semelhantes, mas esses nao n os interessam aqui); t: com seus préprios prin tarefa do pen: le parece dizer cotidianos: 's praticantes dos of que deixal Igumas ou todas elas sujeitas a um modo particular de ex el ao despertat & considerad: antes, Aristételes nao produ: ninguém de conceitos a ue os praticantes dos 0 semelhantes. Agora dare Meu primeit 1 grupo variado, mas t m nas vidas hum: Importava muito pouco plexo que Xendfanes, usa do de fragilid mana, mas. mbaria dos deuses homéricos fei 1 devogao popular nem pensador ¢ tedlogos que concebii bus ase , m. A melhor maneira de apr ase de problemasem as queo pla que as hi © ponto em qu jimples a que : juestdo continua viva at e hoje c pire as cién 2s humanid samento abstrato produziu resultados pela primei pa r jue o paradign ecimento verdadeiro, puro e ob ‘0 se espalhou para outras areas. Mas as muitas abord eam tematica hoje cor no mos .e fundirem e a nica teoria, Tem nas e varias versde de aritn finitistas consideram a matemati que, dependendo do seu objetivo, po onst 5 “cantori a interpretam como um: tida strata rtanto, q) lista que qualquer outra di iplina intelectua esultad Sticos podem ser resumidos na seguinte afirmag foi acompanhada por e misturou-se a tradigbes (empiricas, subj recria a pluralidad minow ef nota de rodap em todo o mundo. Hoje, sta que qualquer ou! ma realidade obje ‘o especial que, lente da situagao te RS o sio “verdad is";ela nacdes que eu , membro da tribo de int < s, de e, em algumas formas, também : : s, podem invalidar (e nao ape Jominar) as tradigdes ¢ estabs » ponto de vi pendente da tradigao. As razdes que dei para essa negag m parcialment ricas e parcialmente antropologicas: opinides que ndo estejam relac opinides, embo: Jo dependa dos principios constitutive tradigdes a que tencem ou, entio, seja “rel es. O) nies ser “objetivas” no se nao conterem nenhuma re feréncia a esses principios. Ela -omo se tive wrgido d propria esséncia do munde penas reflitam as pe 1 Je uma abordagem especifica: os valores de uma tradigaio que recomer da valores absolutos podem ser absolutos, mas a prépria tradicdo n: a fisica pode ser “objetiva”, mas a objetividad ica nfo 0 & Mai entemente, tradigdes objetivistas produziram pontos de vista qu em sequet jetivos. A teoria da relatividade afirma o carat lacional de situagdes ¢ eventos que século eram conside como se exi ndenteme! nsuragio, enguanto a ia quintica faltam, além disso, os invariantes que ainda nos permitem objetivar a relatividade, A tradigio objetivista ha muito se dividiu em hip R10: a afirmagio (teoria, ponto de vista sditamos ser queoua psta ou uma allt nais fraca é verda P ir além, Mencionei na segao anterior que a nti ;08 contra o monismo de Parménides continham dois passos; a decisai se manter proximo a experiéncia e consideragies tedricas que se apoia am nessa decisiio, Herddoto ja sabia que existem maneiras diferentes d organizar a experiéncia, cada uma feree pria descrigao mundo ¢ seus préprios meios de lidar com ele. Ele sabia também qu ndo s6 vivem nesses mundos diferentes, mas que vivem cor » no sentido material quanto no espiritual. Os antropé argumento que demoliria totalmente todas as afirmagées dos Azande com relagioao px s] oriculo[s] ve Evans Pritchard (1973, p.319 relatando um caso q ‘ionei na introdugai Se fosse traduzido nos modos de pensamento Azande, ele se a dar apoio a toda sua est de crengas. Pois suas nogSes misticas s: sminentemente coeren! ado inter-relacionadas por uma red s Sgied nadas de maneira tal que nunca contradizem a ¢ nsorial muito grosseiramente; 20 contrario, a experiencia parec p. cit Resultado: as argumento, Elas também funcionam, “Posso comentar”, esere >= ‘ rem a seguil Evans-Pritchard s st n Iministrar minha casa e meus Neg : i cantante sriginar um pensar que, por su cde se dividir em ; dois passos: a decisdo de tas rivais. As teorias cientificas, para dar um exemp 2 Sie ir a conceitos diferent le jonalmente incomensur: avaliam eventos de man re ano evidéncia, ou como resultado importante, ou am ; O que conta co! ernie com re oedimento cientifico solido” depende das atits a nuda p tempo, F ale eran ro. Assim, Ehrenhaft © abs ‘ ; pesquisa para outra abel com rare ee consideraram coisas diferentes como fatos. A diferer jiferentes e cons ualmente eliminada, mas isso foi o micleo de um episédio impor Einstein e os defensores das v ante e excitante na histé ntsn et defen ridveis ocultas na sam criti sto Azande, le secuine 3s ‘os no sentido de que eles ap do da teoria, So c i suds mages ntsc, de qu ls apa 0 es Ja se icamente criticam uma teoria nadas por uma rede de ! ie sticamente bem formulada,"” © mesmo se ont periéncia matem: ce pitico para além doaleance de sua evidér experigneia parece justilicé stendem um t6pic con mando, por exemplo, que toda biologia é tinica ja no tem qualquer re ‘ cionais” porqu TH, Morgan, preferindo um apoio ex " éu li i u P « > com bordage L on ra igi j rtalegamos R10 e afitmem . R r Ja af >, ik > is “ jitamo rem Je 7 most un jet native conflitante g mienas igualmente boa, ou até m 1} ar ou de negal a gu meet r Hype s firm teor ' [ésofos que tinham tentado m rgumento levaria : “ aim sti velmente um o.com sui igac sage possive ‘ \ 24 " : 108 n sentimentos, fé, em] aem a’ ra neias ainda ni I . é adas e batizadas Jintag,, Uma reti Q — h mpi on e histor ns a sre ae Revolasio Francesa” retra 8 Alguns comen lado. Alg : cithor toninda O relativismo é uma doutrina popular. Repetidas pela presungio daqueles ae lugdo Franc que acham que sabe en e tendo testemunhado os desast! T pe Oe ane ira objetiva de levantar proble : reese historiad lidad : coriici n-ver-dit t ni gue por sua prépria natureza sio tteis, ac vind neat ns, julga i in tn Beste: compuleérios para todos. Ao debater com os obj : nuitas vezes equilibrad : : das po os isar métodos e premissas objetivistas; no entanto, se Le tons rfivo nfo sera estabelecer verdades universalmente aceitiveis (so At proprio modo de ser em wy Jades ou generalidades) e sim constranger seu adversério — el verde nO mundo de Ges. Os argumentos relativistas sio sempre ad homin > fato de os homines etiva de suas ide nestidade intelectual, pr nos (Montaigne, por exen no sentido deles), aceita-los como “objetivamente valido: sideram essa situagao Ponexemplo, as hipdteses de R7.a R11 nao tém’a int ue, em sua opinio, acteristicas objetivas” do mundo; elas foram introduzidas para sola informagao, Por a confianca do objetivista ou para capturar pessoas di rm rtitham dessas de uma vivida imagem h Se o objetivista concorda com met racionalismo ocidental = objative aah : fazer uso de argumentos racionais p de-ea imbecii de objetiva sobre outras io, produz, de cer ' ‘ Essa pater : 7 Essa é minha intengio.f leitores i alhas em me vis : ntos. Mas eles no podem mecrit resumir pris " e eles sees" (Levin Poseo : 1 : quer coisa e, portanto, nada... A verdade, portanto, nao tem sentido. O relativismo “vem de uma tolerdncia indulgente e leva ao governo ¢ As ci na segao 3 (Herédoto e Protagoras) mostram que a pri meira parte da maldicio e seu final (“tolerancia estio am bos incorretos. He a quem Popper cita na pég de seu cuidadosamente omitindo as linhas que solapam sua paré relativismo) era um relativista; e Protégoras também. Mas o primeir enfatizava e defendia o poder dos costumes, enquanto o tiltimo recom davaa morte para os violadores reincidentes da lei. “Como podemos ve ara 0s relativistas, a outra acusagio de Popper, que “a verdade... nic ido”, entra em conflito com a maneira cuidadosa que Pro para discutir o uso desse term am anexo ao volume 2, Popper (1966, p.369 ss.) expli ticas para seu ponto ou, se quiserem n tere ¢ r slates co ste de Popper. Mas ha uma grand i vceram um diagnéstico de seus temp tivo a ser per los filésofos ¢ um argu u objetivo era a f 5 requéncia, as lutas sol 2 f 1m leva 1 r era que a Liz, Popper (1984, p.2 serra, ¢ seu argu que qual * ser afirm : ria sempre ser equilibrada por uma afirmacdo oposta igualmer 0, no tem sen mn sustentada, O objetivo é admirivel, o dia E nite ¢ leva ao governo de qumento detalhado e, como tentei mostrar na seco anterior, bastar rte, Nenhuma dessas caracteristicas vem tona n igdo de Agoras) mostram pper acia indulge Segundo ele, o relativismo (“ou, se quiserem, o ceticismo") é ta na pagina 134 de seu sclapam auasperd dls is eoria de que a escolha entre teorias rivais é arbitraria; como ou nao ha nada como uma teoria qu it dade ou de alguma forma (embo: : Fecome talvez nao verdadeira) mais proxima da verdade do que outra teoria; ou, se deles é melhor do ut i rt Observe que a primeira afirmacao (arbitrariedade d ad i € a8 instituigdes tin tima (nenhum meio de decidir entre visdes alternativas 2 pinvegnsies de flito com aquilo que Platao ne rotdg mbém que ¢ ‘ perenne Criticos da ideia de que debates cientificos sao resolvidos di neira objetiva nio negam que existam “meios de de ‘ spin ue : diferentes. Pelo contra ndicam que hé muitos sateiue Prowiga cles sugerem escolhas diferentes; que o conflito resultante é muitas v zes resolvido por jogos de poder apoiados pelas preferéncias populare wa) explietauaa pelo argumento; ¢ que o argumento, de qualquer forma, s6 ¢ aceito vuma de se Fela se ele for nao s6 vilido, mas também plausivel, ou seja, se estiver de acor com premissas e preferéncias indis Popper chama o relativismo de “teoria”, Isso cobre alguma mas omite outeas (in 1 id 2 par Jel blema (da objetivie: nhecimento com o problema da verda ques intelectuais ica que os oponentes estabelee ‘ontato e compreendem um a0 outro. ma, porém, que os oponentes vem de culturas 4 mn entendimento? Os adm! es coloniais consideraram dbvic jue 08 nativos ou iriam aprender o i¢ res, ou poderi ser informados por intérpretes, uma vez mais usando o idioma dos s nhores como base. Esse idioma, aplicado em situagdes definidas pelos nas. Poderemos partir do principio de que o uso dos meios nativos para estabelecer contato, do idioma e dos meios nativos de solucionar proble mas teria levado as mesmas solugées? Aos mesm plemas? Estudo mais antigos e experiéncias recentes de “desenv s” profissiona nos recomendam cautela com essa suposigao. Mas entio as divergén. encontradas e as divisdes entre certo e errado que elas ger endem da forma da interacdo e, portanto, da cultura; elas s tivas” & cul Popper, como algumas luzes 1 do Tluminismo ant cio de discurso, que o meio é nal” nesse sentido (por exem: palmente de conversas (gest nhum papel) e que todos tém acesso a ele Und unterm braunen Sud fublt auch der Hotentc Die allgemeine Pflicht und der Natur Gebot tnam (p.121 aos objetivistas com a in parte certa ep so é um bom exemplo da tat dos problemas da vida muitas formas de vida, 0 sundoe da aco h ‘ eso, uma variedad ingSes sutis. AO a grade conceitual, Putnat 3 rte do que em r » barulho. I grade, » nversa rejeitada, Além as nfo seriam venc listing podem indicar (cf. um ais a segio 6) que culturas diferente r 1 em uma tinica cultura estabelecem seu limite em lugares di © retorno a vida Coneluindo, deixem-me repetir que o re no foi apresenta Jo aqui, nfo é sobre cone mbora a maioria de suas verses mod nas sejam versbes conceituais) e sim sobre relagées humanas, Ele trata Jos problemas que surgem quando culturas diferentes, ou individuos c habitos e goste ntes, colidem. Os intelectuais esto acostumada lidar com colis em termos de debates e tendem a apr rar esses debates imaginir es se tornarem tie >s e inace técnica, Ja nac nteressados nessa ou naquela cultura ou ne realidade, ow ideia da verdade, ow a ideia da objetividade. [ per como elas se relacionam entr dade é e a pri moar idas de mpede su ronta identificagio com aqui jentistas ¢ de uutros seres humanos comuns (cf de s inteivas de exclarecer questies desse tipo. Hoj palavras que resultam disso jé se tornaram al-est mundial, Normalmente sio jo ntelectuais 0: : hamaram tan a sbservador identais fascinad ° tual d as com a poder politico e milit i jue as cont salh ado “T M megaram a submergir no ba’ a dciden n Jo ess Ivimento, lon megar um en do pensamento, a ou ag algun: ‘ofos, inc har além de F ; hama am de “( a a Mun a r nao ide na vida intelectual e académica nos fendmenos em gran a, a ncional ou inadvertidamente pelos produto: ida. Pa apo s identificar as premissas ocull os gral sda suposta obj produtos intelectuais ocidentais. Mas os tendo re a vida e lidar com seus problema: mais direta, por exem plo, estud: ivi 's sociedades qu: depar situagdes incomui ‘om ei na Introdugio, choques entre culturas levam a um variedade de reagoes, Uma delas ¢ 0 dogmatismo: nossa man a neira correta, outras maneiras so falsas, cruéis, impias. Alguns dogmatista lerantes ~ tém pena dos impios, tentam informé-los, mas, a nio ser por isso, os deixam em paz. A tolerancia de alguns dos cristaos cu los XVI e XVII era desse tipo. Outros temem que os propo fa fal sidade possam cor ade e sugerem maté-los. Ess pon to de vista do Deuter sgmatistas modernos, que vi democracias nas quais prevalece a retérica pluralista ¢ libertiria, busc xder mais discretamente, Distinguindo entre “‘meras crengas” e “in les primeiros, mas usam leis, dinheiro, educagdo e relagdes pablicas par tante surpr dente de sucesso, A separagao da Igreja e do Estado, leis que proibem tudo, a n: procedimen’ dicos oficialmente reco nhecidos, politicas educacionais estritas, a combinagao de a con projetos nacionalmente importantes, tais como a defesa ud: 1 tende a fortalecer aquilo que os grupos poderosos consideram of , ocidentais jé admitem que alg Jo mecar um Renascimen modos de vida oci idos par yue até en < jo era perfeita; tinh: lacuna ahum tratamen P S te, Mas a eliminagao em grande esca umes tradicion: icar as premissas o ua substituicao também em g la 7 1 dos os intel jo era a solugio cor I vr sitas f ; importante r em, é levar em consideracio tanto 0 conhecimento local quant ireta, p hhecimento ocidental e utilizé-los de acordo com os costum iedades quando ele nidades afetadas. E verdade que ¢ m seme fi . na avaliagao daqueles que os praticam 5 sto pa pias. Al rats hore: formé-los, mas, a nao se Os comentirios que acabo de fazer se aplicam as formas de v cna . 1 ans dos cr ae sio explicitamente d¢ no cam em as filo 0s proponentes da ofias que se orgulham de su tolerinci Pe Ess A racritica. A primeira vista, essas filosofias parecem instrum i x em em para o intercambio cultural, Elas admitem que z t scam entantes da ciéncia e do racionalismo podem estar errados e que os alu re “moras crengas” e “in nos, os representantes da cultura nativa prestes a serem introduzid 10 cientifico toleram aque modes de vida ocidentai coisas melhores a oferecer. Isso parece erel iblicas para ser uma atitude muito tolerante e realmente humana. E tolerante ~ pa m grau bas padres 53", pois ela assume que o intercimbio iré tomar a for cdicos oficialment gras e que seu resultado ira decidir a questao, Ela reduzo contato huma a6 incia com no a um intercambio verbal ¢ 0 intercambio verbal a um debate, eaind a defesa nacional ~ tude eduz o debate a uma busca pelas falhas logicas de questdes claramen humanas de sua propria maneira intelectualizada. P as intocado. O opor io. Esse evento demon ‘os do Luminismo jai eles, raciocinaram come tcia se ficar m; at reditar ni qu I a fim de sobreviver Encia é aceita como um: uzir armas mell ue prop fengas ou a particip ds que cio especial e padronizada qu 5 descon: amen independe Jesejos ¢ preocupagdes hum: Na segdo 6, expliquei por av irmal rrada. O as escondido, Um m mento humano nao f pena nome de Deus au do Papa, Ambos podiam e re identificavam storidade que dava fc fas exigéncia jonalistas, tamb ém suas autoridades Jarem de uma maneira obje a xe eles esti Josamente omitindo qualquer referéncia as pe 1 ‘ando copiar ea .¢08 fizeram ado pros A dio a impressio de que ti as ideias. L is minucio: c e380. HH A io », Tome : om ite ‘ usadas para obté-Io n: atitudes para com éncias sao valid proc nado pela teoria usada ¢ « s leis da natureza cert m sequéncias his checar ¢ estabelecer lei a para comegar 6 tipo XVIT~ no entanto, nao 0 1ito mais eficiente que dham, na particular de conhe >. OF r tanto, formula per acultu 4 porta rentes, jd nio podemos afirmar « ultados, ou até mesmo cor eiros estigios da historia d 1. Noe upc 2s devem permanecer “no muné to tempo poi mos 84 : ui tar suas preferéncias mi Na visio dos racionalistas modern 1s gregos sdo par da cultura grega, eles eram imagin io existia realme ‘ igo? Porque os d noméricos nao pode existir em um mundo cientifico. Por qui conf asado ps Ambos siio objetivos em in nar os deuses € ndo o mundo cient tengio ¢ surgiram de uma maneira depen da cultura, A Gni ue ouvi para essa pergunt ntificos se omportam de uma many ais licita qu es e podem ser deve ser demo ou seja, que enti ais, eng 08 deuses no 0 so. Isso também faz da acessibilidade e da licitude um ctitério da realidade. Isso faria com que passaros a e ana fossem bastante s. Nao hii outra saida: ou nos chami cuse 08 quarks igualmente de reais, mas depend circunstancias dife rente

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