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Rosélia Alvim Saraiva Sénia Maria Pallaoro Moojen Roberta Munarski (autoras) Avaliagao da Compreensio Leitora de Textos Expositivos para fonoaudidlogos ¢ psicopedagogos ae Casa do Psicélogo” Introdugio Em nossa experiencia psicopedagdgica, a avaliagiio da com- preensio da leitura tem sido umatarefa dificil, Além da subjetivida- de que envolve a avaliagao da compreensio, outro problema é a escolha de bons textos, Em geral, os fonoaudidlogos e psicopedagogos utiizam textos narrativos cuja compreensiio é mais facil para os alunos e envolvem apenas uma forma de organizagao, Porém na escola, a maioria dos textos escolares sao expositivos, contendo informagées que devem ser aprendiidas pelos alunos para as diferentes disciplinas do curriculo. Portanto naavaliagdo fonoaudiolégica e psicopedagégica de- vem ser evitados textos como fabulas, endas, excertos de historias ou hist6rias consagradas culturalmente que, se fizerem paute do conhe- cimento prévio dos alunos, vo intererir no diagndstico da compreen- so leitora. A ideia de organizar esta coletinea de textos expositivos com diferentes formas de organizagiic (superestruturas) partiu da leitura de livros e artigos de Emilio Sénchez Miguel e Javier Rosales, de Salamanca. Este tltimo autor chegou a supervisionar a elaboracaio dos primeiros textos, Colaboraram no inicio dos trabalhos deste grupo (2002), algu- ‘mas colegas, a saber: Rosa Kusner, Neiva Freitas, Adriana Costa e Maria Inés Dornelles da Costa, a quem agradecemos a participa- go. Agradecemos, também, ao professor AntOnio Carlos Castrogiovani que nos auxiliou com informagdes precisas para a elaborago do texto “Se a Terra parasse de gira” Rosélia Saraiva Sonia Moojen Roberta Munarski Sumario Sobre as Autoras...... Avaliagio da Compreensio Leitora de ‘Textos Expositivos Organizacio do Material Orientagio para 0 Examinador .. Ficha de Protocolo para Avaliagio da Compreensio Leitora Protocolo para Avaliacio da Compreensio Leitora Referéncias Bibliograficas.. Relacio de ‘Textos Sobre as Autoras Roséilia Alvim Saraiva Graduada em Letras PUC/RS. Mestre em Educagiio PUC/RS Professora dos Cursos de Graduagao e Pés-Graduagio da FAPA ‘Sénia Maria Pallaoro Moojen Fonoaudidloga e Psicopedagoga Mestre em Educagiio: Psicologia Educacional FACED/ UFRGS. Professora de Psicopedagogia da UFRGS e professora conyi- dada da UNIFRA (Santa Matia) e URI (Erechim) Roberta Munarski Psicopedagoga Graduada em Biologia UFRGS P6s-Graduagiio em Psicopedagogia - FAPA Avaliagio da Compreensao Leitora de Textos Expositivos Esta coletinea de textos expositivos tem como objetivo auxiliar os especialistas na avaliagao da compreensio leitora dos alunos, em sess6es no consultério, Os textos expositivos tém como finalidade basica a aquisigio, pelo leitor, de informaedo nova sobre o mundo. Portanto, devem ser entendidos como instrumentos.a servico da aprendizagem, Eles esto relacionados i andlise e sintese de representagdes conceituais, explicando determinados fendmenos ou proporcionando informa- Ges sobre estes. (Solé, 1998), Aoescolhermos textos expositivos, pensamos na importancia de seu uso na escola, pois eles estilo presentes em todas as freas e ‘G0 muito utilizados nos livros nos manuais, S20 textos “para apren- der”, sendo que, de sua compreensiio depende, muitas vezes, 0 sucesso ou o fracasso do aluno ras diferentes disciplinas. Seu uso nas sess6es de avaliagdo da compreensao leitora ndo exclu, porém, 0 uso de textos narrativos, pois nfo se 1é da mesma forma um texto expositivo e umtexto narrativo, Os textos possuem uma forma de organizagzio global, mais ou menos definida, que se chama superestrutura, A importincia da forma de organizagao do texto para a compreensiio leitora reside no fato de que, ao percebé-la, 0 leitor “poderd antecipar categorias de conteiidos e criar em sua mente um esquema com que assimi- lar os contetidos do texto” (Sdachez, 2002, p. 62). Assim, os diferentes tipos de texto ou superestruturas provo- 2 AcalagioeComprecnsi Ltrs de Textos Expos ‘cam diferentes expectativas no leitor, fun de interpretagao para ele. De acordo com Cooper (1990 apud Solé,1 998), um texto narrativo tem uma superestrutura organizada em uma sequéncia que inclui um prinejpio, uma parte intermedisiria e um final. A narragio pode ter diversos episddios e cada um deles inclu personagens, cendrio, um problema, a agio e a resolugao, € 0 argumento é a forma como se organiza o relato. J4 0 texto expositivo tem uma organizagio textual muito diferente dos textos narrativos, que varia em fungao do tipo de informacao abordada e dos objetivos de leitura, Além disso, como afirma Colomer (2002), a partir de pesquisas recentes, ficou evi denciado que diferentes tipos de organizagdo de textos expositivos remetem a diferentes dificuldades de compreen- sio leitora com um grau de dificuldade maior do que na com- preensio das estruturas natrativas. mando como esquenas Embora ndo exista consensa sobre a classificagao dos textos expositivos, a mais aceita éa de Meyer (citada por Sanchez, 2002), que identificou cinco formas de organizagao: 1. Problema/Solugio - Nesta estrutura, 0 contetido do texto se apresenta em tor- no de um problema e do processo para obter a solugao, do mesmo. Exemplo: Os pandas da China esto em extingZo e uma das solugées do governo foi aumentar as éreas de protegiio. Marcadores textuais: Uma solugio..., Um problema a ser resolvido..., Uma dificuldade, .. Rovilia Alvin Saraiva, Sina Maia Pllor Maojen & Roberta Monash 1B 2, Causa/Consequéncia ~ _ Essaestrutura mostra arelagao causal entre os t6picos do texto, isto 6, assinala como os fatos ou conceitos so pro- dutos de alguma acao ou evento que oantecede. Exemplo: Se a Terra parasse de girar em tomo dela mes- ma, uma das consequéncias seria que o dia passaria a ter duragao de um ano. Marcadores textuais: Por essa razao ..., Como conse- quéncia ..., A causa fundamental ..., Portanto, 3. Comparagio ~ Acstrutura da comparegao assinala as semelhangas e di- ferengas entre dois ou mais t6picos. Exemplo: Uma das diferengas mais importantes entre os neoliticos ¢ os paleoliticos diz respeito aos meios de subsistén- cia e alimentagio. Marcadores textuai Diferente de ... Ao contritio.... A semelhang: 4. Descrigao - Acstrutura da descrigio é aquela que fornece informa- Ses sobre um determinado tema, conceito, evento, objeto, pessoa, ideia, Esse padriio conecta ideias por meio de descrigdes, atendendo as caracteristicas importantes ‘ou os elementos que téin em comurn. “ Aral dk Compre Leora de extor Espns Exemplo: Os morcegos sf0 0s tnicos mamiferos que voam e vivem em todos os continentes, menos na Antértica. Mareadores textuais: Existe uma hierarquia no texto: eleini- cia com um pardgrafo que anuncia o tema e os demais atuam como descritores. 5. Sequéncia - Essa estrutura apresenta os fatos, dados ou conceitos em ‘ordem, Este tipo de organizagdo admite, por sua vez, varias formas. Os argumentos podem ser agrupados por sequéncia temporal, porum vinculo de simultaneidade ou por meio de um lago associativo. Exemplo: Primeiramente, os antibiéticos foram aplicados experimentalmente em soldados, em 1940, para depois serem utilizados comercialmente. Mareadores textuais: Em primeiro lugai Finalmente ... Em seguida..., E importante salientar que um texto expositivo pode ter mais de um tipo de organizagao, tendo, porém, uma forma mais marcante de organizagzio geral, Além disso, como afirma Sanchez (2002), nem sempre é possfvel estabelecer, de forma clara, qual a relagiio ou 0 esquema basico de cada texto, entre outras coisas, porque € 0 leitor que impde seu préprio esquema de relagdes, a0 se confrontar como texto. Considerando essas diferengas de organizagao textual, nao se le da mesma forma um texto narrativo e um texto expositivo, os mais utilizados para aprender. Mas, a escola age como se um aluno oii Alvi Sin, Sls Maca Plato ace & Roberts Maar 5 que compreende um texto narrativo, também compreenderd um texto expositivo. Sanchez afirma que os alunos podem encontrar menos dificuldades na interpretagao de um texto narrativo do que diante de um texto expositivo, Eisso acontece porque na narragzio “se recria o que jd se sabe, enquanto que nos fextos expositivos adquirimos normalmente informagdo nova sobre o mundo, com todas as exigéncias que requer aprender de forma auténoma.” (2002, p. 139) Assim, para compreender um texto expositivo, de acordo com Colomer (2002), 0 leitor precisa: + guiar-se pela estrutura propositiva e estrutural do texto para poder construir a representagiio mental da nova informagiio. + partir da ideia de que c texto informa coisas reais (naio- imagindrias) e iniciar um proceso de contraste per- ‘manente com seus prprios conhecimentos. Isto 0 faz avangar mais lentamente por ser menos capaz de fazer inferéneias a partir da informagéio que recebe + distanciar-se das formas de conversagio, percebendo o papel acentuado das marcas formais que estabelecem as relagdes l6gicas entre as ideias e a coeréncia linguistica entre elas. A dificuldade de leitura deum texto expositivo variaré con- forme a clateza e a explicitagio da organizagiio das informa- gGes nele contidas e de acordo com os conhecimentos prévios do leitor sobre a forma de seguir as pistas textuais. De acordo com Sanchez (2002), os alunos com dificulda- des de leitura no conseguem interagir com 0 texto ¢ 0 aceitam tale qual, sem conseguir organizaras ideias. Assim, para esses alu- nos, a forma de organizagao do texto é um dos fatores de dificulda- de para sua compreens 6 Aaa da Commprcensi Leto de Texts Esposios Ao organizarmos textos expositivos com caracteristicas mais definidas em relagao A superestrutura, por meio dos mareadores que evidenciam a forma de organizagao (descrigAo, problema/so- lugao, causa/consequéncia, sequéncia e comparagaio), nfo estamos tentando afirmar que os textos expositivos precisam ser todos re~ escritos para os alunos com dificuldade leitora. O que pretendemos E que, ao lerem textos expositivos mais organizados, os alunos mostrem, durante a avaliagao, como constroem, mentalmente, a informagao contida no texto e c que aprendem sobre ela. Assim, estaremos descartando “‘suposias dificuldades de compreensdo que, na realidade, si fruto da desorientagao do leitor diante de textos que ndo thes permite uma utilizagdo normal de infor- ‘magdo contextual” (Colomer, 2001, p. 183), tornando mais cla- 108 08 possiveis problemas de compreensio, facilitando a avalia- gio dos alunos. ‘O contetido dos textos diz respeito as dreas de Ciéncias, His t6ria e Geografia, envolvendo assuntos que podem despertar 0 teresse ¢ a curiosidade dos alunos, mas que estejam dentro das suas possibilidades cognitivas em (ermos de ideias € conceitos so- bre o tema. Os textos estio sugeridos para séries especificas no qua- dro de textos, 0 que nao limita seu uso para alunos de outras séries, dependendo das caracterfsticas do leitor e dos objeti- vos do examinador. Por esse motivo, ao final de cada texto das léminas, consta apenas o ntimero de palavras, sem a su- gestio da série, ‘Todos 0s textos esto acompanhados de ilustragdes pertinen- tes, que auxiliarao a acionar os conhecimentos prévios dos alunos. Sugerimos uma sequéncia de apoio sobre a estrutura de cada texto, para que o especialista possa fazer sua apropriagao, prime ramente, como leitor e utilizé-1o, posteriormente, como instrumento de avaliagaio da compreensao ‘eitora do aluno, de uma forma contextualizada, ou seja, perceher qual 0 tipo de organizagao do texto que sera lido e quais as ideias globais de cada texto, para confrontar com as ideias dos alunos apés a leitura e fazer as inter- vengdes necessétrias. 1. Organizagao do texto ~ Define a forma de organizagao global do texto ou superestrutura, 2, Esquema e ideias globais = Qesquema contém as ideias principais do texto as rela- ‘¢Ges que refletem sua organizagaio formal, Sao estas ideias que vao servir como pardmetro de avaliagao, - Ele permite ao especialista analisar quais as ideias que 0 aluno precisa exatamente compreender. Ou Avani ca Comprcensio Letra de Testor Expsivos seja, responder A pergunta: O que é considerado funda- mental para que 0 alino mostre que compreendew/ aprendeu com 0 texto? Ideias dos paragrafos: - Para facilitar a percepeio, por parte do especialista, das respostas dos alunos em relagao as ideias globais, do texto. Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto pelo aluno: ~ _Asperguntas servem como orientagao para auxiliar 0 alu- 1no na compreensio explicita e, também, para perceber se ele vai além do texto. Como siio perguntas abertas, elas podem dar pistas ao leitor para fazer inferéncias que ele nao havia feito a0 lero texto. Colomer (2001, p. 177) afirma que “o propésito avaliador é desvirtuado por uma atividade que, entretanto, € titil como método de ajuda a compreensao, pois permite que o leitor esta beleca novas relagdes entre a informacao, seja dire- tamente a partir do que sugere a pergunta em relagao 40 texto, seja porque os conteridos das diversas per- guntas se relacionam mutuamente no estabelecimen- to de um fio condutor que Ihe permite entender o tex- to de uma perspectiva diferente da que ele havia adotado.” Se o aluno necessitar desta ajuda para compreender o texto, éimportante o seu registro na fi- cha de acompanhamento anexa. Orientag4o para o Examinador -Oobjetivo principal deste material éa avaliagio da compreen- silo leitora de textos expositivos, ou seja, observagao e andlise de aspectos cognitivos, metacognitivos e motivacionais do leitor. Porém, dependendo dos objetivos do examinador, ele servird, também, para a avaliagao de aspects posturais, caracteristicas da leiturae falhas especificas. Para o uso deste material, algumas orientagdes se fazem ne- cessirias: L.Definircom oaluno o objetivo da letura, contextualizando a situagdo: ler para mostrar 0 que aprendeu com 0 Avago dh Comprccnso Letra de Testor Expos . Tanto a leitura silenciosa como oral poderio ter seu i < : ‘idas por minuto, Para fazer este céleulo, multiplicaro nt- (segundos) e dividir pelo texto. Ex: Texto Morcegos N®de palavras: 208 ‘Tempo despendido em segundos: 2 minutos © 36 se- gundos = 156 segundos 208 — 156" x = 60" 208 x 60 = 12.480 12.480 : 156= 80 (palavras lidas por minuto) 3 “dew, Em situagdes especificas (timidez/dificuldades de expressao oral), 0 aluno poderd relatar por escrito. A niio disponibilidade do texto durante 0 relato (ou quando responder perguntas) significa que nosso objetivo esté relacionado acapacidade do leitor em Ross Alvin Saris, Sn Matis Pallono Moon & Roberta Munarski at As perguntas dependerio do relato feito, servindo como ajuda para a organizagao das ideias do leitor. Si apenas sugestées, pois sereferem as ideias globais, envol- vendo questdes pertinen:es ao tipo de organizago do texto lido. Ex: No texto Neolitico e Paleolitico, que possui uma estrutura comparativa, s° 0 aluno, no seu relato, ndio abor- dar os aspectos essenciais para a compreensao dos fatos comparados no texto, as perguntas pertinentes sero aque- las que o levem a perceter os fendmenos que esto sendo -s de semelhanga e diferenga en- Ficha de Protocolo para Avaliagao da Compreensdo Leitora Emanexo, encontra-se também, uma sugestio de protocolo para avaliagao da compreensio leitora e de outros componentes da leitura do aluno. Essa ficha est4 organizada partindo da con- cepgo de que a construgao do significado do texto inicia antes da eitura, quando o leitorativa seus conhecimentos prévios a pautit do contetido do texto, continua durante a leitura e se completa apés, quando ele integra seus conhecimentos com as informagdes veiculadas pelo texto, respondendo perguntas ou fazendo comen- térios que vao além das informagGes nele contidas, A observacio dos aspectos relacionados as atitudes emocionais em relacao a Jeitura, as caracterfsticas da leitura e da postura do aluno durante a mesma, pode fornecer informa;Ges importantes para fazer com ais preciso o diagndstico das causas concretas do posstvel ccasso do aluno como leitor. Protocolo para Avaliagio da Compreensao Leitora Nome: Série: Texto escolhido: 1. Antes da Leitura Interessef concentragiio Ativagio do conhecimento prévio Faz hipoteses/ Jantecipagées sobre 0 contetido 2% Aralgio de Comprensio Leite de Textos Fspositivos 2. Durante a Leitura Silenciosa ‘Texto: Ne de palavras do texto: ‘Tempo despendido na leitura (em segundos): N® de palavras lidas por minuto: ATITUDE: Interesse/concentragao CONTROLE DA LEITURA: Localiza erros de compreensio ¢ usa recursos para corrigi-los: ~ comentarios, perguntas feitas, respostas PADRAO POSTURAL: Aproxima muito o texto dos olhos ‘Apdia a cabega com as mos Movimenta-se muito VISAO E MUSCULATURA OCULAR: Usa éculos ‘Move a cabega lateralmente Pisca com frequéncia Necessita do dedo ou rézua para marear a linha Refire ardéneia dos olhos APOIO ARTICULATORIO Rosi Alin Susi, Sin Mara Palliovo Maen & Robots Munarki 3. Durante a Leitura Oral Texto: N° de palavras do text ‘Tempo despendido na leitura (em segundos): NP de palavras lidas por minuto: ATITUDE: Interesse/concentragio. ‘CONTROLE DA LEITURA: Localiza erros de compreensio ¢ usa recursos para cortgi-los: = comentirios, perguntas felas, respastas PADRAO POSTURA| Aproxima muito o texto dos olhos ‘Apoia a cabega com as milos ‘Movimenta-se muito ‘VISAO E MUSCULATURA OCULAI Usa deulos: Refere ardéneia dos olhos Move a cabega lateralmente Pisca com frequéncia Necessita do dedo ou régua para ‘marear a linha Salta ou repete linhas Perde-se na lina VIA PREDOMINANTE: Fonolégiea Lexical ‘CARACTERISTICAS DA LEITURA: Vacilante/fluente Pontuagao Tome volume Subtitui letras ou palavras Omitesilabas ou palavras Acrescenta silabas ou palavras Transpoe silabas ou polavras Repete palavras ou frases 28 Avaiagiaéx Compreensio Ltrs de Testor Epustvos 4, Depois da Leitura Identifica as ideias centrais que io unidade e sentido global ao texto (de acordo com esquema anexo a0 texto) = relato sem ajuda/com ajuda das perguntas Estabelece continuidade temética entre as ideias - relaciona as ideias / apresenta sob a forma de lista Teentifica a forma de organizagio das informagdes no texto . ~ espontaneamente ou a partir das perguntas feitas Utiliza seu conhecimento prévio para inferira informagao no-implicita = com ou sem ajuda das perguntas Constroi uma visio de realidade a partir dos conhecimentos prévios ¢ do que se afirma no texto = responde perguntas além do texto ou faz comentarios Localiza os erros de Compreensiio ¢ usa recursos para corrigi-los = comentarios apés a leitura / perguntas feitas! respostas dadas Referéncias bibliograficas COLOMER, Teresa & CAMPS, Anna, Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: AitMed, 2002. SANCHEZ, Emilio. Compreensdo de textos: dificuldades ¢ judas. Porto Alegre: ArtMed, 2002. SOLE, Isabel. Estratégias de Leitura, Porto Alegre: ArtMed, 1998. Relagao de Textos oe Texto Node Tipo de palayras texto Taw Tae 30 Dea O-camalio 35 Bests Ga 1s —|Desiie ‘As Lhamas_ 140 Deserigao ‘tons 157 [Dest Os Moro 20 [Dest Pres ands Troe) 239 amiss Solus Os Lobos 246 Deserigiio. Taleolicos Nea [237 | Compo 0 Onin 269 [Conpara Car Os Manion 20 [CRN i Osean 215 — [Desc Os abisioonom - cea 22 | scqincia : = Cais Se ee Samy [oa 35 Ensno Fea Tom PREIS | 53g Joma Ost ‘limentes dos 27s |Problenar Adultos | Brasileiros Solust Trokenal Projet MarMowo | sas [Pen Os textos “Os mamiferos” e“Paleolitico e Neolitico” autoria de Emilio Sénchez Miguel, da Universidade de Salamanca foram elaborados pelas autoras, a partir de pesquisas em diferentes ‘ontes. (direitos cedidos). Os demais jo de Bebé elefante O bebé elefante vive em grupos com sua mie e outras fé- ‘meas ¢ filhotes. Ele nasce com quase 1 metro de altura e 100 quilos de peso. Com tés-dias de vida, o filhote j4 comega a caminhar, agar- rando-se com sua tromba na cauda da mie. elefantinho gosta de brincar e se diverte jogando bola de barro seco. As elefantas do bando protegem e vigiam o bebé desde que nasce. Se ele se machuca ou & ameagado por outro animal sel- vagem, as outras elefantas ajudam a mie a socorré-lo. u Avago da Compreensi Ices de Testos Esposvos 1. Organizagao do texto: Descrigao 2, Esquema de ideias globais: BEBE ELEFANTE ‘COM QUEM VIVE, f——> | -em gnipos, com sua mie, cutrasfmeas e filhotes PESO EALTURAAO NASCER 100 quilos de peso e quase [metro de altura PRIMEIROS PASSOS Teaminha aos dias, segurando a cauda da mie com sua tomba BRINCADEIRA Joga bola de barro seco ‘CUIDADOS pela mae e por todas as clefantas do bando Roslin Alvi Saris, Sinn Mata Palio Majen & Roberta Manaeki 35 3, Ideias dos pardgrafos: 1»parégrafo: Com quem vive o bebé elefante 2° pardgrafo: Tamanho e peso ao nascer 3° pardgrafo: Primeiros passos 4 pardgrafo: Como se diverte 5° pardgrafo: Cuidados com as filhotes Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Com quem vive o bebé elefante? 2) Quanto pesa e qual a sua altura ao nascer? 3) Como ele aprende a andar? 4) Como se diverte? 5) Quem cuida do bebé elefante? 6) Oque pode acontecer com o bebé machucado se 0 ban- do niio ajudi-to? O camaleao Ocamaledo é um lagarto muito estranho. Pode mudar de cor, ficando verde quando esté nas folhas ou marrom, quando esté caminhando lentamente pelo tronco da rvo- re. Também pode ficar da cor da pedra, quando esta sobre ela, © ccamaledo faz isso para despistar seus inimigos. s othos dos camaledes se mexem um para cada lado, a0 mesmo tempo. Assim, ele pode enxergar 0s insetos, seu alimento preferido. Para cagar, ele estica uma lingua comprida e grudentae 6s insetos ficam presos nela, 85 p28 Avago da Comprsenso Lites de Testos Espostvos ¢ g S c 3 3 a 8 z 3 3 8 ‘5 z 8 & 3 2. Esquema de ideias globais: "Buepnil e epndwoo ‘ens # N50 peL BPE sed ogpo wn axou sonasuy e509 red OHNYULST ou ULatvoVT wa-OyaTvAY) ‘so opuo se ‘0 suiejuoa 409 9p eprut softamuy ‘nas sesidsap esed Rosia Alsi Sara, Sonia Masia Pllaoro Noojen & Roberta Munaeski x 3. Ideias dos paragrafos: 1° pardgrafo: Tipo de animal 2° pardgrafo: Mudanga de cor 3° pardgrafo: Como caga Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: D) 2) 3) 4) 5) 6) Que tipo de bicho é 0 camaledo? Por que ele ¢ estranho? O que ele faz para se proteger dos inimigos? Qual o alimento preferido do camaledo? O que ele faz para cacar insetos? Seo camaledio nao mudasse de cor, o que poderia acon- tecer com ele? A girafa A girafa vive na Africa. Seu nome, em arabe ‘zarafa’, quer dizer ‘aquele que anda rapidamente’ Eo animal mais alto da Terra e também um dos mais pesa- dos, perdendo apenas para o elefante e 0 rinoceronte em peso. Seu corpo é coberto por um pélo amarelado cheio de manchas que so diferentes de um animal para 0 outro, A girafa rara- mente emite sons Ela vive em bandos de 12.8 15 animais, formados por um macho, suas fémeas ¢ filhotes Por causa da sua altura, ela se alimenta das folhas novas que ficam na parte superior dis frvores altas. O inimigo natural das girafas 6 0 ledo, que procura atacé-la quando ela esté bebendo ‘gua, Este é 0 melhor momento, por- que ela tem que abrir suas longas pernas dianteiras e abaixar seu pescogo comprido para alcangar a ggua, ficando assim, desprotegida. Quando esté erguida, a girafa percebe o inimigo de longe e se defende com patadas violentas. Por isso, como forma de protegiio, agirafa, geralmente, dorme em pé. 172 pis 2 Avani da Compreensio Ltrs de'Tetos Esposivos 1. Organizagio do texto: Descrigao 2. Esquema de ideias globais: GIRAFA HABITAT Africa CARACTERISTICAS = anda rapidamente = animal mais ato da Terra um dos mais pesados lo amarelado e com “raramente emite sons = vive em bandos tem um longo pescago ALIMENTAGAO ~folhas novas da parte superior das arvores. INIMIGO NATURAL ‘que ataca quando la esti com 0 peseogo abaixado, tomando agua DEFESA ~ enxergao inimigo a0 Fone = patadas violentas = geralmente dorme em pé Ross Alvin Sarai Smit Masi Palio Nooje & Robert Manse 4 3. Ideias dos paragrafos: 1? parégrafo: Onde vive eo que seu nome quer dizer 2° pardgrafo: Caracteristicas 3° pardgrafo: Como vive no bando 4° pardgrafo: Alimentagao 5° pardgrafo: Inimigo natural 6 pargrafo: Defesa (4 Perguntas otientadoras como ajuda para a ‘compreensio do texto: 1) Onde vive a girata? 2) 3) Comquemela vi 4) Dogue se alimenta’ Por qui 5) Porque o ledo ataca a gicafa quando ela esti bebendo agua? 6) Comoa girafa se defende? 7) Porqueagirafa consegue andar tao rapidamente, se & pesada? 8) Por que a girafa precisa abrir as pernas dianteiras para beber égua? As lhamas ‘As Ihamas sao animais tipicos das montanhas dos Andes, na América do Sul. Apesar de serem mamiferos da familia dos camelos, niio tém corcovae sao bem mais baixos do que eles. As Ihamas so fortes ¢ se movimentam com agilidade pelastrilhas acidentadas das monta- has. Elas foram facilmente domesticadas pelo homem, pois so animais déceis e calmos, nao mordem e nem dao coices. Assim, ha muito tempo, as Ihamas sao utilizadas pela popu- lagao dos Andes como animal de carga, podendo carregar até 60 quilos de peso e passar 2 ou 3 dias sem comer, durante viagens. Blas também fornecem li, couro e carne para o homem, sendo que esta, por ser saborosa, € muito apreciada pelos habitan- tes da regiao. A sua forma de defesa é muito curios do uma enorme cuspida em seus agressores. juando maltratadas, 140 p3* 46 Aeaingio a Compresasio itor de estos Espostvos 1. Organizagao do texto: Descrigao 2. Esquema de ideias globais: HABITAT ~montanhas dos Andes, América do Sul CARACTERISTICAS parecidas com o cameto, mas sem corcova e mais baixas - déceis, calmas, nto mordem nem. tio coices “fortes e se movimentam bem nas ‘mowanas = faclmente domesticadas pelo LHAMAS lhomem = podem ficar 2 ou 3 dias sem comer UTILIDADE PARA 0 HOMEM snimais de carga = femmecem Ia, couro e carne FORMA DE DEFESA ~ eospem no atacante Rosin Alvin Saraiva, Sonia Maria oojen & Roberta Manas 3. Ideias dos paragrafos: 1° parggrafo: Habitat 2 pardgrafo: C 3° pardgrafo: Utilidades para os habitantes da regio 4 pardgrafo: Forma de defesa teri s Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Onde vivem as thamas? 2) Como elas so? 3) Por que foi facil domesticar as thamas? 4) Qual a utilidade das Ihamas para os homens? 5) Como ela se defende de seus atacantes? 6) Emqueathama é parecida com o camelo? 7) Porque a sua forma dedefesa 6 curiosa’? A lontra A lontraéum mamifero camivoro com hibitos aquiticos. Ela vive nas margens dos rios e Lagos onde constr6i seus abrigos. Para sua sobrevivencia e reprodugao, necessita que esses ambientes se- jam despoluidos e com bastante vegetacao. Como um animal camvoro,a lontraalimenta-se,principalmente, de peixes, além de anfibios, répteis, aves, pequenos mamiferos, insetos e crusticeos. Seu corpo € alongado e suacauda, comprida e flexivel, serve de impulso e de leme ao nadar. As patas curtas, com cinco dedos unidos por uma membrana, funcionam como nadadeiras, permitin- do que ela nade de forma rpidae vigorosa. O pélo castanho, den- soe sedoso da lontra é muito valioso, no mercado da moda, para a confecgiio de casacos. A gestagaio da lontra dura nove semanas, ao final da qual nas- cem dois ou trés filhotes. A destruigao de seu habitat pelo homem, aliada & caga preda- {ria em fungao da pele, tornou a lontra uma espécie ameagada de extingio, 157 pdt 50 AvalagSo da Comprecasi Lets de Testos Esposivos 1. Organizagao do texto: Desctigio 2. Esquema de ideias globai: ‘TIPO DE ANIMAL ‘mamifero eamivoro = hititos aguiticos HABITAT margens dos fos elagos, ‘com Aguas despoluidas e bastante vegetagio ALIMENTAGAO. come pequends animals terrestres e aquatics CARACTERISTICAS ALONTRA |— ~ corpo alongado, com cauda comprida = patascurtas com dedos| vidos “pélo castanho e sedoso = nada rapidement GESTAGKO | 9 semanas, =2 ou 3 filhotes UTILIDADE PARAO. HOMEM pele valiosa no mercado damoda EXTINCAO = destruigio de seu habitat + eaga predatoria Rosita Alsi Sarai, Sia Mai Palla Noon & Ror Munatki st 3. Ideias dos paragrafos: 1° pardgrafo: Tipo de animal e habitat 2° pardgrafo: Alimentagao 3° pardigeafo: Caracterist 4° pardgrafo: Gestagiio 5° pardigrafo: Extingzo (4) Pergumtas otientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Que tipo de animal é a lontra? 2) Onde ela vive? 3) Dequese alimenta a lontra? 4) Quais as caracteristicas da lontra? 5) Qual autilidade da pele da lontra para as pessoas? 6) Porque a lontra est ameagada de ext 7) Vocé acha correto usar pele de animais para fazer roupas? 8) Comoas lontras podem ser salvas do perigo de extinga0? Os morcegos Os morcegos sao 0s tnicos mamiferos que voam. Isto é pos vel porque seus dedos sao unidos entre si por uma membrana fina, que se estende desde os lados do corpo, formando as asas. Eles esto em todos os continentes, menos na Antartica. Os ‘morcegos vivem em lugares escuros como cavernas, frestas de ro- chas e prédios, s6taos e copas de Arvores. Os morcegos tém habitos notumos e, para orientar-se, emitem sons de alta frequencia. Estes sons, ao baterem em algum objeto, retornam aos seus ouvidos como um eco, dando a eles a posigao dos obstéculos. ‘So os mamiferos que possuem a maior diversidade de habi- tos alimentares. Algumas espécies alimentam-se de frutas, outras de insetos e algumas de néctar éas flores. Ao contrario do que se pensa, das quase mil espécies de morcegos, apenas trés se ali- mentam do sangue de outros vertebrados. So os morcegos hemat6fagos, que existem apenas nas Amér (Os morcegos costumam dormir de cabeca para baixo pelo fato de possufrem corpo e asas grandes, 0 que os torna muito pesados para ficarem empoleirados como as aves. Esta curiosa posigao é, também, uma maneira deles algarem vo com maior facilidade, pot se deixam cair ej saem com asasas abertas, planando. as. 204 pla® 4 Avani da Comprcensi Leto de Testos Exposinos 1. Organizagio do texwo: Descrigao 2, Esquema de ideias globais: ‘TIPO DE ANIMAL ~ riamifero que voa porque tem maos ‘em forma de asas HABITAT Tea Todos os continents, menos na artica ~ em lugares escuros ‘COMO SE ORIENTAM ~ exientam-se no escuro emitindo sons de alta frequéncia que, ao baterem nos ‘objatos, thes indicam 0s obsticulos ‘OS MORCEGOS ‘ALIMENTACAO = diversidade de habitos alimentares de acordo com a espécie = apenas tr8s espécies sealimentam de sangue ‘COMO DORMEN - de cabega para baixo, pois sto muito pesados. essa postura favorece 0 vo Rosia Alvin Soci, Sn Masi Palio Meojen& Roberta Manas 35 3. () Ideias dos pardgrafos: 1 pardgrafo: Tipo de animal 2 pardgrafo: Habitat 3° pardgrafo: Habitos e orientagio 4° pardgrafo; Alimentagao 5° pardgrafo: Forma de dormir Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Por que os morcegos so os tinicos mamiferos que voam? 2) Qual o seu habitat? 3) Como os morcegos se orientam & noite? 4) Quais 0s seus hibitos alimentares? 5) Todos os morcegos se alimentam de sangue? 6) Como eles dormem? 7) Qual a relagao entre sua postura para dormir e 0 voo? 8) Porque niio existem morcegos na Antartica? 9) Por que, durante o dia, raramente vemos morcegos voando? Protegdo aos pandas gigantes Os pandas gigantes sio uma das espécies do mundo mais ameagadas de extingao, restando apenas cerca de 1000 animais vivendo em liberdade, nas Areas protegidas das montanhas da China, 5 pandas sao animais raros. Sao doces, bonitos e meigos, no centanto, tém muita dificuldade para se acasalare para se reprodu- zit. Além disso, eles vivem no maximo 10 anos. A captura feita pelos homens e a destruigdo do seu habitat na- tural —as florestas de bambu — levaram quase 4 sua extingio, Ago- 1a, 0s pandas so alvo de medidas de preservagao, por meio da criagdo em cativeiro e delimitacao de reservas naturais. Assim, como medida para proteger os pandas selvagens, a ‘China aumentou 0 territério destinado as reservas e construiu cor- redores entre elas para que os animais possam se movimentar livre- ‘mente de uma érea protegida para outra, suprindo suas necessida- des de sobrevivéncia, Estas reservas situam-se na zona ocidental da China, local das florestas de bambu. Para proteger a continuidade da espécie, também existe uma centena de pandas em cativeiro em alguns zool6gicos do mun- do. E uma tentativa de acompanhar seus habitos e preservar a espécie de forma controlada, com: oauxtlio da Ciéncia, Apesar de todo esse controle, orisco de extingao ainda éele- vado, 0 que leva a Fundago Mundial para a Vida Selvagem a defender o combate a destruigao das florestas de bambu e A caga furtiva, os principais motivos que levam ao desaparecimento destes anima 239 pJ/5* 36 Avago do Comprccsio Letra deTestox Exposiivos 1. Organizagio do texto: Problema/Solugio 2. Esquema de ideias globais: Anda exitem aprosimadamente 1000 pandas antes na China anima em eting20, que resis ser peoservados. PROBLEMAS Difculdades de Deseo do seu acaslnmento ede Capers pelo homem habitat nara as eprodugio / poco Mores de bab, tempo de via SOLUGOES| adidas de Protesio Pandas selvagens Pandas em catvero “Ament as areas das reserves, 2a ds Noes “debamba ‘Observar seus habits “Cons corredoresigando| possibilitando a ‘movimento dos ain Presenar a eapéce como tear elas sani da Ciena, amb, Combate a cag friva ea estigdo das lovesas de Rosin Alvim Soria, Sin Mats Palliono Moen & Roberta Manat 39 3. Ideias dos paragrafos: 1° pardgrafo: Situagaio atual dos pandas gigantes 2 pardgrafo: Caracteristicas dos pandas 3® pardigrafo: Motivos do risco de extingao e necessidade de protecio 4" pardgrafo: Projeto de prowega0 5® pargrafo: Pandas em cativeiro 6¢ pardgrafo: Papel da Fundagio Mundial para a Vida Selva- ‘gem na protecdio aos pandas (4) resguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Qual a situagao atual dos pandas gigantes? 2) Quais as caracteristicas dos pandas que os tornam ani- mais raros? 3) Quais as causas da sua quase extingao? 4) Quais as medidas de preservagdo tomadas para a pro- tego dos pandas? 5) Como a China resolveu o problema da preservagiio dos pandas selvagens? 6) Porque é necessério terpandas em cativeiro? 7) Qual o papel da Fundagéio Mundial para a Vida Selva- gem na preservagiio des pandas? 8) Para que os homens destroem as reservas dos pandas? 9) Vocé concorda com a preservaciio dos pandas em cati- veiro? Por qué? Os lobos Olobo é um dos mamiferos carnivoros mais espertos e ferozes queexiste. Ele ainda 6 encontrado nas florestas campos da Sibéria, da indindvia, da Asia e parte da América do Norte. ‘Seu corpo magro, mas forte, suas longas pernas, préprias para corridas répidas, uma 6tima visio, uma audigZio extremamente agucada e dentes poderosos, Ihe permitem perseguir e pegar a pre- sacom facilidade, sendo um eximio cagador, Durante o inverno, quandoo alimento escasseia, os Lobos se juntam para cagar, formando bandos de até doze individuos. 0 bbando € super organizado e costuma cagar noite. Quando desco- bre a presa, como um veado, um porco ou uma ovelhia, ataca co- mandado pelo chefe do bando. Os lobos sabem fugir das armadi- Ihas e, ao caminhar pela neve, um atrés do outro, colocam suas patas sobre as pegadas do lobo que vai a frente. Eles conseguem comer de cinco a seis quilos de came na refeigao, mas mostram sua ferocidade ao matar, algumas vezes, mais presas do que siio capa- zes de comer. Jédurante a primavera o veriio, os lobos se acasalam e, de- pois de dois meses, nascem os filhotes. A mie amamenta os filhotes e cuida deles por varios meses, ajudada pelo macho, Neste perio- do, eles nfo vivem em bandos. © casal permanece junto pelo resto da vida. Bs HA muito tempo atrés, quando os homens comegaram a ocu- par 0 territério dos lobos, estes passaram a atacar pessoas e reba- hos. Foram cagados impiedosamente e, como consequéncia, en- traram para a lista de animais quase em extingao. 246 pS @ Aloo du Gomprecsio Lom de Tents Expos 1. Organizagiio do texto: Descrigo 2. Esquema de ideias globais: ‘TIPO DE ANIMAL, HABITAT ~ arate e campos da Sibéin, da Escasdindvia, da Asia e de parte da Amética do Norte ‘CARACTERISTICAS coxpo especial para cagar: magro, forte, longs peras, pide ‘atina visio e audigio + dettes poderosos - Ferazeesperto ostonos |-—| = exinio eagador FORMA DE CACAR “no aver, eagam em bando, de Forma ‘orpatizade, sob comando de um macho- chefe ACASALAMENTO/PROCRIAGAO a primaverlvero no vivem em ‘bandos pos se aasalam macho eFemea cuidam dos illotes por EXTINGAO ~ cagados pelos homens porque ataeavam rebanhos e pessoas, Rosia Alvin Saraiva, Sonix Mais Plot Meojen & Roberts Manan a 3, Ideias dos paragrafos: 1» paragrafo: Tipo de animal 2 parigrafo: Habitat 3° pardgrafo: Caracterfsticas de cagador 4° pardgrafo: Como o bande caga 5 parfgrafo: Acasalamento { procriagzio 6 pardgrafo: Risco de extingiio Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Qual a classe de animais a que pertence 0 lobo? 2) Qual seu habitat atualmente? 3) Quais as caracterfsticas fisicas do lobo que o fazem um eximio cagador? 4) Por que eles se juntam em bando no inverno? 5) Por que 0 lobo € considerado um dos mamiferos carnf- voros mais ferozes ¢ espertos que existe? 6) Quais os habitos dos lobos na primavera/ verdo? 7) Qual a diferenga de comportamento dos lobos no in- verno e na primavera/verdo? 8) Por que o lobo é um animal quase em ext 9) Por que os lobos, a0 caminharem na neve, pegada do outro? 10) Comoeles se alimentamna primavera/verao, se nao ficam em bando para aga’? \¢a0? sam um na Paleolitico e Neolitico Dentro da pré-hist6ria se distinguem dois grandes periodos: 0 Paleolitico, que € 0 mais antigo ¢ o Neolitico, que data de 10.000 ‘anos atrds, Em cada um destes perfodos se distinguem outras divi- ses, mas 0 que nos interessa agora é analisar as diferengas que existem entre estes dois periodos da hist6ria da espécie humana, em relago as formas de sobrevivéncia do homem, ‘Uma das diferengas mais importantes consiste nos meios de subsisténcia e alimentaco, Durante o Paleolitico, os homens vi viam da caga, que era de sua responsabilidade, e da colheita de frutas e grdos, responsabilidade das mulheres e criangas, Isto &, ‘os homens do paleolitico eram ccletores e cacadores, O Neolitico, a0 contrério, comega quando os homens se convertem em agricul- tores € criadores e aprendem a obter seus alimentos mediante 0 cultivo da terra ea domesticagzio de alguns animais, como ovelhas ecabras. ‘Outra diferenga tem a ver com o modo de vida, Durante 0 Paleolitico a vida se organizava em pequenos grupos de 12 a 20 individuos que ocupavam um certo territ6rio e, eram capa- zes de construir abrigos artificiais como cabanas; nfo residiam nelas de forma estavel e vagavam de um lado a outro em busca de alimentos. Em outras palavras, eram grupos némades. No Neolitico, os seres humanos ja construfam moradas permanen- tes e se estabeleceram dle forma fixa em um determinado terri- t6rio. Isto &, os homens se tornaram sedentirios. 237 por 6 Aral da Compreensio Laitora de Tests Exposivos 1. Organizagao do texto: Comparagio 2, Esquema de ideias globais: Paleotiticos ¢ Neolitieos — formas de sobrevivéncia PALEOLITICO NEOLITICO Cagadores © SUBSISTENCIAE |_| Aatioutores coleores de ALIMENTACAO_[—] ectiadores ars deanimais Yomades mons te ‘Sedentarios meme VIDA Rosiis Alvin Sativa, Sn Matin Palloro Monje & Roberta Munarski o 3. Ideias dos pardgrafos: 1° pardgrafo: Paleolitico e Neolitico — diferentes formas de so- brevivéncia 2" pargrafo: Diferengas nos meios de subsisténcia e alimentagao 3° pardgrafo: Diferengas no modo de vida. (+) Pergunes orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Quais os dois grandes perfodos que se distinguem na pré-histéria? 2) Quais as diferengas do perfodo paleolitico e neolitico em relagdo aos meios de subsisténcia ¢ alimentagio? 3) Quais as diferencas em relagio ao modo de vida? 4) Qual a importincia, para a histria da humanidade, dos homens terem se tornado sedentirios? Atualmente, ainda existem grupos némades no Planeta? O ornitorrinco Oomitorrinco é um dos animais mais curiosos e esquisitos da natureza, Durante um século apéssua descoberta, os cientistas ti- ‘veram muita dificuldack em classificé-lo no mundo animal. Isso por- que o omitorrincoé um mamifero com caracteristicas de mamiferos ede aves. ‘Uma das razies que levaram os cientistas a classificd-lo como ‘um mamffero é que ele se alimenta do leite da mae ao nascer, ca- racterfstica fundamental dessa classe de animais. Porém, ele nao ‘mama, pois a fémea ndo tem tetas: o leite escorre das glandulas mamérias que ficam no peito da fémea e os filhotes lambem o leite que se acumuta nos pélos do peitoca mie. Uma outra caracterfsti- cade mamffero é que ele mantémsua temperatura corporal cons- ante, mesmo que o ambiente seja frio ou quente. Além disso, © omitorrinco pode movimentar-se tanto na gua como na terra, como fazem alguns outros mamiferos como oelefante marinho,a focae a Jontra Por outro lado, os cientistas apontam razes que o assemelha As aves. Diferentemente de todos os outros mamiferos que existem, 0 omitorrinco poe ovos, E, como nas aves, os ovos sem pelo mesmo orificio por onde so eliminados a urina e os excrementos.. ‘Oomitorrinco possui um bico semelhante ao do pato, com o qual cavoca a lama a procura de comida. Também semelhante as aves aqusticas, 0 ornitorrinco possui patas com uma membrana ligando ‘os dedos, Elas funciona como nadadeiras, permitindo que ele se movimente rapidamente na ggua. Como consequéncia destas caracteristicas, o omitorrinco pode serconsiderado um mamifero ovipero,otnico daespéeie animal Ele vive na Austréliae na Tasménia 269 ple 70 Alc da Comprensio Lito de Fos Esposivos 1. Organizagao do texto: Comparagao 2. Esquema de ideias globais: ORNITORRINCO - UM ESTRANHO ANIMAL, ‘CARACTERISTICAS DE ‘CARACTERISTICAS DE MAMIRERO AVES ~alimenta-se do leite da mae a0 0s filles nascem de ovos nnascer 0s ov0s saem pelo mesmo = movimenta-se tanto na dig crificio por onde eliminam a como na tera trina eos excrementos = mantém a temperatura corporal | | - patas com dedos unidos por uma ceonstante no calor e no fio ‘membrana, que funcionam como nnadadeiras = bica semelhante no do pato MAMIFERO OVIPARO Vive na Aust lia ena Tasmania Rosita Alvi Sarva, Sinia Maia Pallaoro Moojen& Roberta Monash 7m 3. Ideias dos paragrafos: 1° parégrafo: Omitorrinco: um animal de dificil classificagzio 2° pardgrafo: Caracteristices de mamifero 3° pardgrafo: Caracteristicas de ave 4° pardgrafo: Classificagao 5 parigrafo: Habitat Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Por que 0 ornitorrinco é um animal esquisito? 2) Por que os cientistas custaram a classificar 0 omitorrineo? 3) Por que 0 ornitorrinco pode ser comparado aos mamiferos? 4) Porque o omitorrinco pode ser comparado as aves’ 5) Qual ohabitat do omnitonineo? 6) Por que 0 bebé omnitortinco nao mama como os outros mamiferos? 7) Em que o or 8) Em que oomitorrinco édiferente das aves? rrinco € diferente dos mamiferos?? Os mamiferos (Os mamiferos sao os animais que mais se espalharam por to- dos os lugares da Terra, Sao também os que melhor resistiram aos mais variados ambientes e, comoos insetos, sio os mais numero- sos de todos os que hiabitam o planeta. Hé varias razdes que explicam essa capacidade de adaptagiio, A primeira delas € o fato de que os mamiferos tém um grande cui- dado com suas erias. Os pais as protegem dos predadores, ocu- pam-se de sua alimentagdo e, tamixém, as educam, Os filhotes per manecem sob a tutela de seus progenitores até que possam sobte- viver porsi mesmos. Dessa forma, os mamiferos mantém a conti- nuidade de sua espécie ao longo dos tempos. ‘Outta explicagao para esse fato € 0 extraordinsrio desenvolvi- ‘mento do cérebro dos mamiferos, o que hes permite aprender coma experiéncia e, como consequéncia, adaptar-se melhor do que os de- mais animais as mudangas do meio ambiente. O ser humano é um bom exemplo dessa capacidade de adaptagao. Finalmente, outra razz do éxito dessa espécie é a capacidade para manter constante a temperatura interna de seu corpo. Faga frio ou calor no exterior, sua temperatura corporal é constante, os- cilando entre 35 e 39 graus. Assim, encontramos mamiferos por todaa parte: o camelo, no deserto; 0 urso, no pélo; o cachalote, no fundo dos oceanos; as toupeiras, no fundo da terra e 0 iaque, nas altas montanhas geladas do Tibet. Outras classes de animais, como €ocaso de répteise anfibios, somente podem viverem determina- das condigdes ambientais, 250 p/7 “ Avago da Compreensi Ltn de Testor Expos 1. Organizagio do texto: Causa/Consequéncia 2, Esquema de ideias globais: CAUSA Desenvolvimento do cérebro Aprendler com a experiéncia ‘CAUSA, CONSEQUENCIA “Temperatura constante do corpo ‘Os mamiferos stio a classe de animais que ‘melhor se adaptow a0 planeta, ‘Viver em todos os ambientes CAUSA ‘Cuidados com as exias Continuidade da espécie Rosita Alvin Saraiva, Snia Mai Palla Mosjen& Roars Manarski 3. Ideias dos paragrafos: 1° pardgrafo: O fendmeno adaptativo dos mamifferos na Terra 2 pardgrafo: I" causa - Cuidado com as crias e prolongamen- toda espécie 3° pargrafo: 2# causa - Desenvolvimento do cérebro e apren- dizagem com aexperiéncia 4° pardgrafo: 3° causa - Temperatura corporal constante e pos- sibilidade de vida em diferentes ambientes («)ereuntes orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Qual a caractei de outros ai Terra? 2) Quais as causas que possibilitaram aos mamiferos se adaptarem tao bem em todo o planeta? 3) Qual a consequéncia des cuidados dos mamfferos com suas cris? ica bisica que difere os mamiferos imais, em relagdo a sua distribuigao na 4) Qual a consequéncia do desenvolvimento do cérebro dos mamfferos? 5) Porque encontramos mamiferos em diferentes lugares do planeta? 6) Voc acha que os anfibios e os répteis conseguiriam viver nos Pélos? Por qué? 7) Como o homem consegue se adaptar em qualquer lugar da Terra? Os desertos Osdesertos sao fenémenos naterais, vinculados as condigdes do cli- _ma, que posstem ecossistemas com florae fauna caracteristicase cobrem pouco mais da quinta parte da superficie terrestre do planeta, As caracteristicas inerentes a todas as regides desérticas sao a brusca mudanea de temperatura, com os dias muito quentes e as noites muito frias e a imensa escassez. de chuvas. Nos desertos, rara- mente chove. Assim sendo, a seca £ caracteristica principal de um deserto, Sao lugares dridos, independentemente de serem quentes ou frios, de serem dominados por montanhas ou planicies, por pe- dras ou areia, A areia cobre apenas 20% dos tertit6rios classificados, como desertos. Asplantas € os animais que vive nos desertos so muito numero- sos € {6m uma earacteristica comum: a habilidade de sobreviver com pouca dgua. Isto significa que possuem uma capacidade especial para encontrar e armazenar liquids e contam com mecanismos biolégicos para evitar sta perdla ou evaporagao. Naatwalidade, o aumento ou crescimento dos desertos é um pro- bblema grave, conhecido como desertificagio, Este desequiltbrio ambiental é causado pelas mudangas do clima global € pelo uso inadequado dos recursos naturais pelo homem. Os desertos existem em diversos lugares do mundo. Os mais extensos sao o deserto do Sara, Gobi, Kalahari e 0 Australiano. Muitas éreas desérticas foram dominadas e aproveitadas pelo homem, utilizando as condigdes e os meios ao seu alcance. Assim, atualmente, estas dreas so utilizadas para 0 pastoreio e para a cria- sao de cavalos, para a agricultura de subsisténcia, por intermédio de modernas técnicas de irrigagio, para a exploragao de pogos artesianos, aproveitando as éguas subterrdneas ou para extragZo de petréleo, das imensas jazidas existentes em algumas delas. 215 pit 8 sag da Compreensio Lites de estos Espstvon 1. Organizagio do texto: Descrigao 2, Esquema de ideias globais: (0 QUE SAO OSDESERTOS — enmenos naturals, vineulados aoclima cossistemnas com fauna e flora ‘cobren um quinto do planeta CARACTERISTICAS. BASICAS ‘rasa mudanga de femperatara do dia (quente) para a noite (io) “raramente chove sec, vido = dosninad por montanhas, planicies, pera eareia (0 DESERTOS PLANTAS EANIMAIS DO DESERTO. = Sobrevivem com pouca fa DESERTIFICACAO ‘uumento das reas desericas = problema ambiental eavsado plas mudaneas do lima ylobal © pela agao do homem MAIORES DESERTOS DO ‘MUNDO. Saara, Gobi, Kalahari, Austrian "APROVENTAMENTO PELO HOMEM. pasoreo,eringo de cavalos “hgriultra com inigagio “explora de aguas Subtsraneas Sxploragio de petrleo 7 Rosia Alsi Saraiva, Sina Mari Pillans 3. Ideias dos pardgrafos: 1° parfigeafo: O que sao os desertos 2° pardgrafo: Caracteristicas dos desertos 3° pardgrafo: Como vivem as plantas ¢ os animais do deserto 4 pardgrafo: O problema dadesertificagaio 5° pardgrafo: Desertos mais extensos do mundo 6° pardgrafo: Aproveitamento dos desertos pelo homem 4,)Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) O que sao os desertos? 2) Quais as caracteristicas comuns a todos os desertos? 3) Um deserto é formado s6 por areia’? 4) Por que as plantas e os animais do deserto sobrevivem com pouca gua? 5) Quais as causas da desertificagao? 6) Por que o aumento das um grave problema? 7) Quais os maiores desestos do mundo? sas desérticas 6 considerado 8) Como 0 homem utiliza, em seu proveito, algumas reas desérticas? 9) No Nordeste do Brasil, as zonas semi-dridas so tam- bém de extrema pobreza da populagao. Vocé acha que eessas freas poderiam ser transformadas em proveito de seus habitantes? Como? Os antibidticos e as superbactérias Nosséculo XX, adescoberta dos antibigticos foi um dos maiores avan- ‘cosa Medicina, salvando muitas vidas. Contraditoriamente, eles também, se tornaram uma séria ameaga a satide, quando usados inadequadamente, ‘Atéadécada de 1930, muitas pessoas mortiam por infecedes sadas por bactérias que no podiam ser combatidas com as medicagoes, existentes Em 1928, omédico Alexander ming descobriu o primeiro antibio co. Ele conseguin isolar um tipo de bactéria, a staphylococus aureus, retirada de um ferimento contamirado € colocou essa amostra sobre ‘uma camada de gelatina feita de algas para fazé-la crescer. Esqueceu 0 recipiente da cultura destampado e saiu de férias. Quando voltou, ob- servou que havia regides da cultura sem bactérias, cobertas por um, fungo. O pesquisador concluiu, entao, que esse fungo procuzia uma substaincia que contaminava as bactéias, destruindo-as, Ele deu o nome de penicilina para essa substincia com efeitos antibacterianos que foi, na verdade, 0 primeiro antibistico, Porém, s6 na década de 1940, durante a Segunda Guerra, & que a penicilina foi testada nos soldados, salvando milhares de vidas. Como foi provada sua eficdcia, comegou a ser utilizada em larga escala, Com o passar do tempo, diferentes tipos de antibidticos, cada vez mais espectficos para determinadas bactérias, foram sendo pesquisados. Entretanto, seu uso indiscriminado para qualquer tipo de problema de satide, seja por automedicagao ou por indicago médica, provocot 0 aparecimento de bactérias cada vez mais resistentes, chamadas de superbactérias. A antiga e conhecida staphilococcus aureus € ura ce Jas, pois poucos antibidticos podem enfienté-la hoje em dia, (Os pesquisadores, atualmente, nao escondem sets temores de que se algo nao for feito, a humanidade sera ameagada por superbactérias is nao haverd nenhum tratamento, 282 p/8* _Avalgo da Comprcensi Ltrs de Testor Bepsiivos 1. Organizagio do texto: Sequéncia 2. Esquema de ideias globaii OS ANTIBIOTICOS E AS SUPERBACTERIAS ‘Adeseoberta dos antbidticas no séeulo XX foi uma das ‘ntiores descobertas da Medicina [Alga dcada de 1930 — mores pr infeegdes causadas por bactérias para as guts no havia medicagao 4 Em 1928 - Fleming descobve o primeiro antibiotic por caso, dando-theo nome de peniciina ‘Década de 1940 —2° Guerra = Foi tetada nos soldads, salvando muita vides e provando sua efedcin ‘Com o pasar dotempo-o uso indiseriminado dos antbiticosFavoreceu osurgimento de superbactrias, uma nova ameaga a side humana “Awnlmente— pesquisa combater as superbactas, tuna nova ameaga para a humanidade, Roslin Aim Sarva, Sénin Mata Palliono Meojn & Roberta Mana 8 3, Ideias dos paragrafos: 1 pardgrafo: A descoberta dos antibidticos: beneticios e pre- juizos a satide 2° pardigral 3° pardigrafo: A descoberta da penicilina, o primeiro antibi6tico 4° pardigrafo: Inicio da utilizazio da penicilina 5° pardgfafo: O mau uso dos antibidticos e o surgimento das, superbactérias 6 pardgrafo: A ameaga das superbactérias 4,/Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do text 1) Por que a descoberta dos antibisticos se constituiu num dos maiores avangos da Medicina? 2) Por que os antibisticos podem trazer beneficios e pre- juizos a satide? 3) Quem descobriu a penicilina ¢ como foi essa descoberta? 4) Quando a penicilina foi efetivamente usada em seres humanos? 5) Por que surgiram as superbactérias, com passar do tempo? 6) Atualmente, quala grande preocupaco dos pesquisado- res em relaco as superbactérias? 7) Porque as pessoas fazem uso indiscriminado dos antibié- ticos? Vocé concorda com isso? Culinaria pré-historica Em todos os tempos, uma das maiores conquistas feitas pelo homem foi, sem sombra de divides, 0 dominio do fogo, o que ocor- ret hd mais de um milhiio de anos, Com seu uso, a espécie humana péde amenizar as duras condigées de vida impostas por uma natu- reza hostil, dando um passo decisivo na luta pela sua sobrevivencia eevolugio. A utilizagéio do fogo para o cozimento dos alimentos provocou amudanga dos habitos da espécie e, consequentemente, modifica- bes fisicas e sociais significativas. Em relagio &s modificagdes fisicas, na medida em que os al ‘mentos foram aquecidlos, eles se tormaram mais maciose digeriveis, além de mais saborosos. Como consequeéncia, a0 longo do tempo, {sso contribuiu para as mudangas corporais la espécie, pois ao nzio precisar fazer muita forga para mastigar 0s alimentos, seus dentes diminuiram de tamanho. Além disso, a incluso de alimentos que antes ndio eram ingeridos porqueeram indigestos crus, enriqueceu adieta dos grupos. Também a diversificacao dos alimentos aqueci- dos proporcionoui mais calorias zos individuos, ocasionando o au- mento do peso e da altura, assim como o aumento do volume do cérebro, Quanto as modificagées scciais, a necessidade de estarem juntos no ato de preparar, cozer, consumir e proteger os alimen- {os ocasionou um maior convivio entre os membros do grupo, uni- dos em toro das fogueiras, fazendo com que a comida se tornasse ‘um dispositivo de mudanga nas relagdes sociais, ‘Segundo 0 antropélogo Carleton Coon, 0 ato de cozinhar foi o fator determinante para transformar a existéncia animal do homem em uma existéncia mais humana. 257 pi! | a a] 3 tg s 3 ‘ouewny Siew TORT 4] 2 ee eT g ‘sodnud sop sosquious Sop ‘sesedasc ap apepssa03N [J 3 g “O1AIAUOD Op owsmNE — canna mu ov g g a 2 == OC 4 io 2 | 2 & mgusotal ope 4/8 8 2 3 37 3 oq a ‘odioa op 2 wpe Bu nooy NC, g ¢ sooop 08 aie 3 2 |e | pmpeee & & og aoa Rosin Alvi Saris ini Mati Pall Maen & Roberta Munatski 87 3. Ideias dos pardgrafos: 1° parégrafo: homem 2 pardgrafo: Modificagdes produzidas pelo uso do fogo para cozinhar Jomfnio do fogo: uma grande conquista do 3° pariigrafo: Modilicagdes fisicas: causas e consequéncias 4° parigrafo: Modificagdes sociais: causas.e consequéncias 5° pardgrafo: Importancia doato de cozinhar para a espécie 4,/Perguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Qual foi uma das maiores conquistas feitas pela espé- cie humana? Por qué? 2) Quais as consequéncias, para a espécie, do uso do fogo para cozinhar’? 3) Quais as mudangas fisicas na espécie humana, causa- das pelo cozimento do alimento? 4) Quais as mudangas sociais na espécie, causadas pelo uso do fogo para cozinhar? 5) Qual a importancia da comida no processo de sociali- zacao do homem pré-hist6rico? 6) Comoo homem descobriu o uso do fogo para co: alimentos? 7) Que relagdes podem ser feitas entre o uso do fogo para cozinhar ¢ o surgimento do sedentarismo do homem pré-histrico? 8) Como vocé relaciona os habitos sociais alimentares do homem pré-hist6rico com os habitos do homem moderno? har os Os furacées De acordo com as definiges meteoroldgicas, os furacdes so ciclones tropicais ocasionados por uma grande evaporagio das guas quentes dos oceanos e mares, no final do verao. Eles ocorrem, prineipalmente, nas regides do Caribe, Golfo do México, costa leste dos Estados Unidos, india e Filipinas. (Os furacdes se caracterizam por ventos em forma de espiral que se movimentam horizontalmente pea superficie do mar, podendo atingit avelocidade de 120 350 km porhora, Eles trazem consigo toda afiria da natureza. Podem provocar ondas de até 25 metros de altura, que afundam embarcagdes e avan- «gam por milhares de quilometros, continente adentro, causando inun- dagSes. Além disto, se os ventos chegarem em terra firme, geral- mente dreas costeiras densamente povoadas, eles continuam seu ras- tro de destruigdo, podendo arrasar cidades inteiras. Isso aconteceu na india, em 1970, quando um dos mais terriveis furacées de que se tem noticia arrasou ciddades e vilarejos, matando mais de 300 mil pes- soas. E aconteceu recentemente, com o furacdo Katrina causando destruigiio nos Estados Unidos. Embora suas aparigdes sejam inevitaveis e eles continuem re- presentando um perigo para os homens, as autoridades e pesquisado- res procuram controlar seu impacto, atualmente, com medidas pre- ventivas que t8m como ferramentas mais importantes os satélites ea Internet. Elas possibilitam o rastreamento do furacao quando ele ain- daesti distante da costae também a divulgagao de alertas antecipa- dos 8 populagdo para que se proteja. Assim mesmo, é preciso levar em conta que a intensidade e a direga0 do movimento do furacao ‘mudam rapidamente, podendo surpreender atingir reas nao pre- vistas antes, 259 p/2" gra 0 Avago da Compreesio Ltrs de Tetos Esposivos 1. Organizagao do texto: Descrigio 2. Esquema de ideias globais: CONCEITO ~ Cielones tropiesis formados pela cevaporagio das aguas quentes dos ‘ceanos, no verdo ‘ONDE OCORREM ~ Regides tropicas: Caribe, Golfo do México, Costa leste dos Estados Unidos, India e Filipinas ‘CARACTERIZACAQ, FURACOES. = Yentos em espital Movimentam-se horizontalmente n superficie do mar «= Podem ating 120 a 350n krwh ‘CONSEQUENCIAS ~ Ondas enonnes afundam barcos & causam inundagde = Yentos podem arrasar cidades iteiras “Morte de milhares de pessoas PREVENGAO, “Medias preventivas = Uso da Internet e dos satéites para rastrea os furacdes ainda Longe da costa = Nlertas antecipados a populago para due se proteja Rosia Alvi Seria, Sia Masia Palo Moon & Roberts Munir 9 3. Ideias dos paragrafos: 1" pardgrafo: Definiga0 2° parfigrafo: Onde ocorrem 3° pardgrafo: Caracteristicas dos furacdes, 4° pardgrafo: Consequéncias dos furacdes 5° pardgrafo: Prevengao (4 )rengunins orientadoras como ajuda para a compreensao do texto: 1) O que sao 0s furacdes? 2) Onde ocorrem? 3) Comose caracterizam? 4) Quais podem ser suas consequéncias? 5) Como os homens esto se prevenindo melhor dos furacdes? 6) Qualaimportincia dos satélitese da Internet nas medidas de prevengiio? 7) Porque é muito dificil saber, precisamente, qual local 0 furacdo vai atingir?? 8) As vezes, os furacées atingem locais fora da sua zona de formagao, Isso jé aconteceu aqui no Brasil? 9) Seré que o homem pode evitar a destruigao causada pelos furacées? Como? Se a Terra parasse de girar Se o nosso planeta parasse de girar em torno dele mesmo, ocorreria uma verdadeira revolugiio césmica de consequéncias nada agradaveis para as espécies que vivem hoje na Terra Entre outras consequéncias, o dia terreno passaria a ter a du- ragiio aproximada de um ano, metade dele com luz solar e a outra metade nas trevas. Assim, dois dos mais belos fendmenos da natu- reza—aalvorada e 0 crepiisculo ~ s6 ocorreriam uma vez acada seis meses. Em relagio a vida na Terra, o ambiente se tomaria muito dificil para.a sobrevivéncia dos atuaisseres vivos. As temperaturas che- gariam a indices extremos em cada metade do planeta, Durante a longa noite gelada de um dos lados, a temperatura atingiria 130° negativos. A neve se acumutaria e 0s oceanos poderiam congelar. Na outta face, seria um longo dia escaldante, com temperaturas que poderiam chegar a 460° positivos, que poderiam provocar a evaporagao de toda a agua dos oceanos. Além disso, de acordo com alguns pesquisadores, mesmo que os seres vivos nao acabassem torrados ou congelados, provavelmente morreriam por inanigdo. Na escuridao duran- te seis meses, os vegetais, que transformam a luz solar em alimento para si e para os animais, se extinguiriam. Logo de- sapareceriam também os herbivoros e, em seguida, os carn voros que conhecemos, Caso néio ocorressem outras adaptages climatic cie humana (eria que usar toda a ciéncia tecnologia para ten- tar sobreviver nestas condigdes. ‘Também existe a possibilidade de surgirem novas espécies ede algumas sobreviverem aeste ambiente hostil, pelas suas 4 Aaland Comprcensto Leto de Texos Expos préprias caracteristicas. Neste tiltimo caso, talvez os tinicos organismos, inicialmente, com chance de sobrevivéneia seriam aqueles que vivem nas profundezas do mar e independem da luz solar, Se essas formas de vida chegariam a evoluir a ponto de colonizar todo o planeta Terra, 6 bilh&es de anos poderiam dizer. Nao podemos esquecer que a Terra jé passou por diversas e ra dicais mudangas climéticas, como no perfodo em que acabaram 0s dinossauros e logo comegaram as adaptagdes ¢ 0 surgimento de novas espécies. 338 p./2° grau 95 2 ‘ £ z Descrigio 1. Organizagao do text 2. Esquema de ideias globais: ‘SoppdSD seAu ap ‘owouiuns[anpanig seus op sezapunyoud 2 eifojouse epoisesn anb Po) WoWOH sewuouie e19p29 ep omeuiparedeseq sont $2198 sop ‘poupataaigos 8 wued 1p suouquy sunepreaso wip 2 wpepe8 anu apemw peo wo seuosix@ seurneuodway ip apenou nou 2priew — our wn ap ogden & eu21 OURLOI BPO Tene opus si ‘peu seougnbasuog ‘2p woitusoo ‘optnjonas peat ‘wusou ej9p % vag da Comprcenso Ltn de Teston Espestvos 3. Ideias dos paragrafos: 1°pardgrafo: Revolugio césm 2» parfigrafo: Duragdio do dia 3¢ pardgrafo: Sobrevivencia dos atuais seres vivos ~ difi culdades 4° pardgrafo; Desaparecimento da cadeia alimentar 5° pardgrafo: Sobrevivencia da espécie humana ~ pos- sibilidades. 6" pariigrafo: Adaptagiio das espécies erguntas orientadoras como ajuda para a compreensio do texto: 1) Por que ocorreria uma revolugdo césmica se a Terra parasse de girar em forno dela mesma? 2) O que aconteceria com o dia terreno? 3) Por que o ambiente se tornaria extremamente dificil para a vida dos atua's seres vivos? 4) Por que desapareceria a cadeia alimentar? 5) Quais as possibilidades de sobrevivencia das espécies nessas condigoes climéticas? 6) O que 0 homem poderia fazer para sobreviver nestas condigdes? 7) Seri que nao existiia um lugar de transigao entre o frio extremo e 0 calor escaldante com possibilidade de sobreviveneia das espécies atuais? Is Os habitos alimentares do brasileiro © Brasil estd se tornando muito semethante aos paises desen- volvidos em relagio aos habitosalimentares de sua populagao. Isso porque o brasileiro mudou sua dieta para pior. Em So Paulo, por exemplo, a dieta da populacao 6 composta de cerca de 40% de los Estados Unidos e muito aci- gorduras, uma taxa semethant ma do recomendado. Como consequéncia dese excesso de gorduras e acompa- nando uma tendéncia intemacional, cerea de 23% das mulheres & 17% dos homens brasileiros jé siio considerados obesos. E este fato nao se restringe as camadas ricas da populagao, pois, de acor- do com as pesquisas, hd uma enorme massa urbana pobre, nos paises em desenvolvimento, que é obesa. Junto com 0 aumento de peso, cresceu a incidéncia de doengas como a hipertensio arterial, o excesso de colesterol cadiabetes. ‘Uma das solugdes propostas pelos nutricionistas é que a po- pulacdo tente voltar 4 dieta brasileira tradicional, ou seja, 0 familiar prato de arroz, feijao, carne, ovos e verduras. Também. € importante variar os alimentos, controlar melhor a sua quali- dade e quantidade em cada uma das refeigdes e diminuir o in- tervalo entre elas Um outro aspecto que precisa ser revisto € 0 habito de co- mer e assistir televisio ao mesmo tempo. Isto porque, enquan- {o assistimos aos programas, ndo nos damos conta da quantida- de de alimento que estamos ingerindo. Além disso, a televisaio estimula a ingestao de alimentos inadequados, por meio das propagandas de bebidas aguczradas e de Fast-foods. Avago da Conseco Lekoes de estos Espstvos Deum modo geral, as solugdes apontam para o fato de que 0 brasileiro precisa seguir uma dieta balanceada e resgatar alguns habitos alimentares antigos, que eram mais saudaveis do que os de hoje. 278 pad. 9 Rosia Alvin Saraiva, Sis Navi Palla Monje & Roberts Manat 1. Organizagao do texto: Problema/Solugao 2. Esquema de ideias globais: ‘AL Ep 2124 us 2009 O8N sepbiapu se anu oem rom -}___] —________ ‘se95pya1 sop eun apes wo sowoue sop apepauenb 2 apepifenb esos soweuue 50 889 sawaucsep app swdua0p 2 apepsaqo wesne ‘anb seunpuo® op om au} ‘opwewoume seseuoufe _sougey snas opuepnus ofa sj sopeua se sap03 9p s2u839 50 ‘SopIOnUasap seed sou 003) “zou upysaig euorpen P21 ® 0 ns 100 Aalto da Compreensio Lets de Tetos Exposivos 3. Ideias dos paragrafos: 1° pardgrafo: Mudangas na cieta dos brasileiros —excesso de gorduras 2» parsigrafo: Obesidade como consequéncia dos maus habi- tos alimentares 3° pardgrafo: Doengas decorrentes da obesidade 4» pardgrafo: Solugdes propostas para o problema 5° pardgrafo: Idem 6° pardgrafo: Necessidade de habitos alimentares mais sau- daveis erguntas orientadoras como ajuda para a ‘compreensio do texto: 1) Oque esti acontecende com os habitos alimentares dos brasileiros? 2) Quais as consequénciasdestas mudangas? 3) Quais as solugdes propostas para este problema? 4) Qual o papel da TV na mudanga dos hibitos alimentares? 5) Por que os nossos hibitos alimentares antigos eram mais sauddveis? 6) O que significa seguir uma dieta balanceada? 7) Seus habitos alimentares so saudavei He i os m Projeto Mar Morto A questiio do acesso a agua é uma das mais polémicas no Oriente Médio e muitos especialistas prevéem que isso possa set mais uma causa de guerras no futuro, O aproveitamento do mar Morto pode ser uma das solugdes para esse problema. O mar Morto esta localizado na fronteira entre Israel, Jordania e Palestina, Ele tem esse nome porque suas Aguas quentes e densas, com alta concentragao de sais minerais, ndo permitem a vida de peixes e plantas, nem o seu consumo por homens ¢ animais. Além disso,o mar Morto est4 desaparecendo, em virtude da constante evaporagao de suas fguas, o que o deixa mais seco e mais salgado, pois s6 0 que diminui éa quantidade de gua, nao de sal. Assim, os trs pafses fecharam um acordo para examinar a viabilidade de um projeto integrado de salvagio e aproveita- mento do mar Morto, visando melhorar a vida das populagdes da regio. A ideia é levar 4guado mar Vermelho ao mar Morto, construindo um canal de 80 km, provendo ggua para a agricul- tura e para as povoacées pelo caminho. Este projeto foi batiza- do de “Canal da Paz”, embora 140 seja um canal, mas um aque- duto, e a paz ainda esteja longe de acontecer na regitio. Ele prevé, também, uma usina de dessa igua, para o fornecimento de agua potavel para o consumo da regio. In- cluiria, além disso, um projeto de irrigagao e fornecimento de eletticidade para paises vizinhos. O estudo a ser realizado pelos trés paises também deve- ré examinar as consequéncias do projeto no meio ambiente da regidio e o que poderd ocorrer quando as éguas do mar Verme- Iho se misturarem as famosas 4guas ultra-salgadas do mar Mor- to. Além disso, o plano custard bilhdes de délares e dificilmente 2 Avaliagio da Compre Lior de Tests Esposivs 608 pafses envolvidos entrariio com recursos antes que um acordo de paz seja assinado, o que pode levar muito tempo. O projeto despertou a atengdo da comunidade cientifica local ¢, se bem sucedido, além dos beneficios materiais, seré um exce- lente exemplo de convivéneia e cooperagio para uma das regises politicamente mais instaveis do planeta. 348 pad. 3 Ronis Alvin Sativa, Sina Mata Pailro Nojen & Robe Jo 1. Organizagio do texto: Problema/Solugio 2. Esquema de ideias globais: (O acesso agua & uma das quests mais plémieas no Oriente Medio ea salvagae eaproveitamento das ‘aguas do. mae Mesto posien ser uma forma de melhorar a vi da poplagao da regi, PROBLEMA i. [Asiiguas do mar Morto so extremamente salgadas, no podem ser utiizadas pelo homem 6, além disso, esto desaparecendo pala evapocagio SOLUCAO Projtointegrado entre Isa, Jordin e Palestina para levar agua do mar Vernelho até 0 mar Morto “Canal ds Paz Constrirum canal] [ Constrairume usina | [ Isigare formecer Tigandoos dois | | de desalnizapo das |} eletrcidade para ‘mares “aguas para fomecer pases vizinhos ‘gua pote! para a regio PROBLEMAS Impacto Consequéncia ‘Alo Necessidade de ambiental dessas | | damistura das | | investimento | | acordo de paz entre weonsrugdes | | guasdos dois | | “financeiro. || 0s pases envolvidos ‘CONSEQUENCIAS DO PROJETO ‘Seber sucedo, ark beneficios materiis eum excelente exemplo de eonvivéncia [ecomperagao. too Avago da Compreesto Lit de Testos Espstivos 3. Ideias dos paragrafos: 1" parfgrafo: Dificuldade de acesso A 4gua no Oriente Médio 2 pardgrafo: O mar Morto como solugao para o problema da falta de gua na regio 3° pardgrafo: Projeto integrado de salvagaio e aproveitamento domar Morto 4 pardigrafo: Possiveis problemas do projeto 5° pardgrafo: Beneficios do projeto Perguntas orientadoras como ajuda para a ‘compreensio do texto: 1) Qual éum dos maiores problemas do Oriente Médio, abor- dado no texto? 2) Por que 0 mar Morto pode ser importante na questio do acesso 4 agua da regitio? 3) Quais as caracteristicas do mar Morto? 4) Que paises fecharam um acordo para tentar salvar.o Mar Morto? 5) Quais os objetivos deste projeto integrado? 6) Como sera 0 projeto? 2) Quais os possiveis problemas gerados pelo projeto? 8) Por que o projeto, se bem sucedido, trardi mais do que beneficios materiais para a regidio? 9) Oque pode acontecer quando as éguas do mar Vermetho se encontrarem com as 4guas do mar Morto? 10) Voc® acredita na viabilidade desse projeto? Por qué?

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