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"TENHO ORGULHO DO
CONTEÚDO E ESTOU MUITO
FELIZ EM MOSTRÁ-LO"
Otimizar tempo
Embebição
Osmose
Difusão MOVIMENTO
Uma substância solvente se movimenta
independente DA ÁGUA através de uma membrana semipermeável,
de um local de maior para outro de menor
potencial água
Cada substância se difunde em função da
região de maior para a de menor energia
livre, independente da presença de outra
substância no meio Fluxo de
massa
Movimento de substância na mesma direção
Perda de água
pelas plantas
A absorção de água ocorre por fluxo
de massa do solo para o xilema na raiz
1. Mecanismo de absorção
passiva da água (Teoria de Dixon)
Principais funções
da água nos vegetais
Mecanismos de absorção de A ÁGUA E AS Participa de várias reações nos vegetais
água (Regidos pela lei de Fick) PLANTAS
Fonte de prótons (H+ ) e elétrons
2. Mecanismo de absorção osmótica
da água (Pressão radicular) Solvente de várias substâncias
osmótico
térmico
Componente osmótico:
Potencial resultante da presença de íons
pressão
Função
FISIOLOGIA DOS Transpiração
Localização ESTÔMATOS Fotossíntese
Respiração
Face das folhas Termorregulador
(epiderme adaxial e abaxial)
As duas plastoquinonas
Plastoquinonas
PQA e PQB
Fonte: Taiz e Zeiger, 2017
Estão ligadas ao centro de reação e recebem
elétrons da feofitina de maneira sequencial
Núcleo do
centro de reação
Feofitina
FOTOSSISTEMA II Consiste em duas proteínas de
membrana conhecidas como D1 e D2
Fotofosforilação
Plastocianina
Ferredoxina
FOTOSSISTEMA I Proteína cúprica, pequena,
hidrossolúvel
O que é?
Fase de CICLO DE CALVIN Rota autotrófica de fixação do CO2
Redução E BENSON predominante encontrado em muitos
procariotos e em todos os eucariotos
O 3-fosfoglicerato é convertido em carboidratos fotossintetizantes
de 3 carbonos (gliceraldeído-3-fosfato) por
reações enzimáticas acionados pelo ATP e Essa rota diminui o estado de oxidação
NADPH Fase de do carbono a partir do valor mais
carboxilação elevado, encontrado no CO2, para
níveis encontrados em açúcares
O gliceraldeído-3-fosfato é a mais importante
no processo, pois de cada 6 moléculas de
Catalisada pela enzima do cloroplasto
PGAL formadas, uma será usada para Uma molécula de CO2 e uma molécula de
ribulose-1,5-bisfosfato-carboxilase/
produção de açúcares H2O reagem com uma molécula de
oxigenase - RUBISCO
ribulose-1,5-bifosfato para produzir duas
Vale ressaltar que a RUBISCO é a moléculas de 3-fosfoglicerato (3PGA)
proteína mais abundante do mundo
SOJA
TRIGO
ARROZ
FEIJÃO Exemplos
ALFACE
TOMATE
REPOLHO
E QUASE TODAS AS ÁRVORES
Carboxilado
pela RUBISCO
Milho
Sorgo
Cana-de-açúcar Exemplos
Tiririca (Cyperus rotundus)
Capim-colchão (Digitaria horizontalis)
A enzima PEPcase
catalisa a carboxilação
O que é?
É a capacidade do organismo
em responder a determinado
fotoperíodo
Pigmentação
PRINCIPAIS
Dormência
EFEITOS DA LUZ A planta sem luz é estiolada, pois a
protoclorofila necessita de luz para
NOS VEGETAIS transformar-se em clorofila
Sementes fotoblásticas
precisam de luz para germinar
Morfologia
O processo que induz a dormência
é controlado pelo fitocromo das plantas
É possível alterar a
razão fonte-dreno por
A área foliar (fonte) pode ser meio de certas práticas
reduzida por remoção de parte
da folha ou de folhas inteiras
O que são?
ASSIMILADOS NAS
Atividade básicas PLANTAS São substâncias orgânicas solúveis
da planta que podem ser usadas como
substrato para a respiração,
crescimento ou armazenamento
Transporte físico: que resulta em variação
estrutural e contribui para o incremento de
massa das plantas
Metabolismo Transporte
Fonte: exporta
Dreno: importa assimilados
Fonte: produzem assimilados diretamente
pela fotossíntese ou indiretamente por
mobilização de reservas Morfologia
Fonte: as folhas, geralmente
Dreno: demais órgãos
Dreno: utilizam assimilados na
respiração, no crescimento ou,
conforme algumas definições, no
armazenamento de assimilados
c) Temperatura:
a) Disponibilidade de substrato: - O coeficiente de temperatura (Q10) é
- Plantas com pouca reserva de usado para descrever o efeito da
amido e açúcares apresentam baixa temperatura sobre a respiração Sementes: O aumento da taxa de
taxa respiratória respiração leva a degradação da reserva
Moléculas com
atividade auxínica
Papel na planta
Aminoácido Triptofano
O HORMÔNIO Alongamento celular
Precursor AUXINA
Dominância apical
Meristemas apicais
Ápices caulinares
Frutos em desenvolvimento
Folhas jovens
Produção de frutos
Maltagem da cevada
Papel na planta
O HORMÔNIO Frutificação e partenocarpia
Ácido mevalônico
Precursor GIBERELINA
As giberelinas influenciam a iniciação
O ácido giberélico é o floral e a determinação do sexo
isolado de giberelina
Promovem o crescimento do pólen e
Locais de o crescimento do tubo polínico
síntese Regulam a transição da fase juvenil
para a adulta
Ápices caulinares
Folhas jovens
Sementes em desenvolvimento
Sítios de síntese
Papel na planta
Isopreno O HORMÔNIO
Precursor CITOCININA Divisão celular
Mobilização de nutrientes
Meristemas apicais das raízes
Maturação de cloroplastos
Embriões
Germinação de sementes
Folhas jovens
Meristema apical
Endosperma
Amadurecimento do fruto
Temperatura
Concentração de CO2 e O2
Injúrias
Auxina
Papel na planta
O aminoácido metionina
O HORMÔNIO
Regula uma gama ampla de
Precursor ETILENO respostas nos vegetais
Déficit hídrico
Encharcamento
Dias curtos
Papel na planta
Ácido mevalônico O HORMÔNIO Fechamento estomático
Precursor ÁCIDO ABSCÍSICO
Dormência de sementes
A concentração de ABA livre no citosol
é também regulada pela degradação, Crescimento da raiz e da parte aérea
transporte e compartimentalização
Locais de Senescência de folhas
síntese
Todas as células vivas,
desde ápice caulinar ao
ápice radicular
Fase sólida
Fração mineral
O SOLO 1. Fornecimento de O2 para respiração das
raízes, dos microrganismos aeróbicos e da
fauna do solo
Silicatos: minerais primários que, por
intemperismo, produzem minerais 2. Fornecimento de N para a fixação
secundários e liberam nutrientes das planta biológica por bactérias de vida livre
(simbióticas e endofíticas)
Quartzo e outros minerais Compartimentos
3. Participação do O em reações de
oxidação do processo de formação do solo
Fase sólida: Minerais primários e
matéria orgânica não humificada Solução do solo
- Água
Fase lábil: - Minerais isolados
- Argilas - Minerais complexados com
- Sesquióxidos matéria orgânica solúvel
- Matéria orgânica
humificada =
complexo de troca
Em geral as partículas coloidais apresentam Isso significa que podem atrair e reter
cargas elétricas quando colocadas em um partículas com cargas positivas (+)
O ponto importante é que os coloides meio líquido polar, como a água
são os principais responsáveis pela
atividade química dos solos
Cargas elétricas
Superfície específica
ATRIBUTOS
QUÍMICOS DO É a superfície das partículas por
Acidez unidade de peso, expressa em
SOLO metros quadrados por grama
A CTC pode reter não apenas nutrientes,
mas também elementos que deprimem o
crescimento vegetal como: H e Al
Importância
Processo de classificação de solos
Influência no crescimento e
desenvolvimento das plantas
Acidez trocável
Acidez potencial
Potássio, Cálcio,
Magnésio e Cloro
Absorção de nutrientes
Consequência da diferença de pelas plantas
potencial hídrico no solo e raiz
CONTATO COM Caminhos percorridos pelos nutrientes
Fluxo de massa A RAIZ desde a solução do solo até o xilema
Quantidade de
nutrientes interceptado
Disponibilidade
DISPONIBILIDADE
Reações de processos pelos quais passa um
Fertilidade DE NUTRIENTES nutriente desde sua liberação na solução
do solo até sua utilização pela planta
Considera a disponibilidade do
nutriente na solução do solo perto É a resultante da ação integrada dos fatores
das partículas sólidas sem do nutriente do solo:
considerar o transporte Quantidade - Quantidade (Q)
disponível - Intensidade (I)
- Capacidade Tampão (CI)
Método da
saturação por bases
Finalidades
Solo arenoso (teor de argila < 35%) a
saturação por bases não deve ser maior CALAGEM Matéria Orgânica
que 50% independente da cultura
Seus grupos funcionais liberam H
Alumínio quando sua concentração na solução
atinge um valor crítico
Se o H+ da solução é neutralizado pelo
calcário, o Al precipita-se causando A calagem neutraliza H da solução
deslocamento de Al adsorvido para a solução forçando a liberação de H dos grupos
funcionais para manter o equilíbrio,
causando a reação TAMPÃO
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência
NITROGÊNIO (N) A maior parte está na fração orgânica que
não pode ser assimilada pelas plantas
Componente de:
Aminoácidos
Proteínas
Nucleotídeos
Ácidos nucleicos
Clorofilas e coenzimas
Muito móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de Está disponível nos solos na forma de íons
deficiência FÓSFORO (P) fosfato
Muito móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência POTÁSSIO (K) A principal forma do potássio no solo é a
mineral, encontrada nos minerais primários
(feldspato, biotita e muscovita)
Folhas cloróticas ou com pequenas O potássio é absorvido na solução do
manchas de tecido necróticas, em solo na forma iônica de K+
especial nos ápices e nas margens
Parcialmente Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência ENXOFRE (S) O solo fornece o enxofre para as
plantas por meio da matéria orgânica
Função
Imóvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência CÁLCIO (Ca) Abundante em grande parte dos solos,
porém fator limitante em solos
tropicais ácidos
Desintegração das paredes celulares
e o colapso dos tecidos jovens É absorvido como íon divalente Ca2+
Função
Estabilização de membranas e
modulações de enzimas
Móvel Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de É encontrado no solo sob a forma de
deficiência MAGNÉSIO (Mg) minerais primários, carbonatos, sulfatos,
minterais secundários e matéria orgânica
Folhas cloróticas e manchadas É absorvido como íon divalente Mg 2+
Podem ficar avermelhadas, por
vezes com manchas necróticas
Função
Ápices e margens foliares viradas
para cima sobretudo as folhas
velhas Componente da molécula de clorofila
Parcialmente Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência FERRO (Fe) Ocorre nos solos na forma de óxidos
primários como a hematita e magnetita
Parcialmente Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência
MANGANÊS (Mn) Tem vários estados de oxidação e no
solo está habitualmente na forma de
vários óxidos muito insolúveis
Clorose nas internevuras das É principalmente absorvido como
folhas jovens ou velhas cátion divalente Mn 2+ após redução
dos óxidos desse elemento próximo
Desorganização das da superfície radicular
membranas dos tilacoides Função
Parcialmente Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de Absorvem como cátion divalente ou
deficiência COBRE (Cu) cúprico (Cu2+ ) em solos arejados
Parcialmente Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de A disponibilidade pode ser baixa tanto em
deficiência ZINCO (Zn) solos básicos como em solos ácidos,
sempre que o material originário for pobre
nesse elemento
Redução da área foliar e do
comprimento dos entrenós
É absorvido como cátion divalente (Zn2+)
Folhas com margens, por vezes,
distorcidas Função
Cloroses internevurais
Cofator ou componente de muitas enzimas
Afeta principalmente as folhas velhas
- Constituinte da álcool desidrogenase
- Anidrase carbônica
Imóvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de Encontra-se na solução do solo como
deficiência BORO (B) ácido bórico (em condições de pH
neutro) e como ânion borato (a elevados
valores de pH)
O primeiro sintoma é a cessação
de alongamento dos ápices Pode ser absorvido tanto por via
radiculares radicular (raízes) como foliar (folhas)
As folhas jovens ficam verde- Função
claras na base
Móvel Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência
MOLIBDÊNIO (Mo) Existe no solo principalmente na forma de
molibdenite (MoS2 ) e de sais de
molibdato (MoO 24 - ou HMoO-4 )
Internervuras: clorose que surge
primeiro nas folhas mais velhas e É absorvido na forma de MoO 24 -
passa de forma progressiva para as
mais jovens A solubilidade do Mo aumenta com o pH
Função
Clorose seguida de necrose nas áreas
internervuras e posteriormente nos
tecidos restantes Necessário para a fixação e redução
do nitrato
Móvel
Mobilidade na
planta
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência CLORO (Cl) O Cl ocorre principalmente
como íon cloreto (Cl-)
Disponibilidade
Sintomas de
deficiência NÍQUEL (Ni) É um metal abundante na natureza e
está sempre nos tecidos vegetais apesar
das concentrações muito baixas
Manchas necróticas
nos ápices foliares Apresenta grande capacidade adsortiva
em solos com altos teores de óxidos e
matéria orgânica
Função
Forma absorvida é Ni 2+
- Constituinte da urease e de
desidrogenases nas bactérias
fixadoras de N2
Embriogênese
Maturação
Dessecação
Consiste em 3 etapas
Desenvolvimento
da semente
Fase III
Fisiologia da germinação
GERMINAÇÃO E
- 2 a 8 horas de embebição
Fase II EMERGÊNCIA
- 12 a 24 horas na fase II, remobilizando,
É um pouco mais lenta, mas continua digerindo reservas, produzindo DNA, ocorrendo
entrando água algumas divisões celulares, produzindo proteína
e replicando DNA para enviar o produto da
Ocorre em função da demanda digestão ao embrião
osmótica que existe a nível celular Fase I
Há problemas fisiológicos se a
entrada de água for muito rápida
e acentuada na semente
O entendimento do vigor
começa na planta mãe
Microrganismos e insetos
Durante a produção
- Desenvolvimento da sementes
Fatores que
- Maturidade das sementes afetam o vigor
Danos mecânicos
Vigor Fisiológico
TIPOS DE
Diferenças entre o mesmo
Vigor genético VIGOR material genético
- Linhagem, cultivar, variedade
Diferenças entre
linhagens e híbridos
Maturidade
fisiológica
Objetivo principal
TRATAMENTO
Proteção:
Produtos DE SEMENTES
- Proteger de fungos que podem
Existem produtos que são adicionados vim delas mesmas ou que podem
a calda de tratamento que vão além estar no solo (contra insetos)
dos protetores de fungos e insetos
- Biofertilizantes A semente
- Biorreguladores
- Bioestimulantes
- Inoculantes Volume de calda: como regra, não se
- Coinoculação Se for armazenar a semente por muito deve ultrapassar 600 a 700 mL por
tempo, a inoculação deve ser feita 100 kg de semente
mais próxima da época de semeadura
Volume de calda muito alto pode
Isso devido as bactérias, que são
desencadear processos metabólicos
organismos vivos, perderem a viabilidade
iniciais na semente que acabam
e a capacidade de agir de forma positiva
diminuindo a germinação e o vigor
Boa formação
da semente
Lotes
PRODUÇÃO
Lote bom: o papel do produtor de semente
Beneficiamento DE SEMENTES é justamente identificar o que está apto a
ser comercializado e o que irá gerar uma
Os equipamentos em uma UBS lavoura de alto desempenho
conseguem distinguir as diferenças
entre as sementes, como:
- Boa e ruim
- Pequena e grande Uso de secador
- Densa e menos densa
- Úmida e seca A semente é seca por várias É uma operação muito
maneiras, com secadores: importante no processo, sendo
- Estáticos; vital para planejar a colheita
- Contínuos;
- Intermitentes
Grãos
É possível aumentar:
esverdeados
- Teor de proteína
- Teor de cobalto e molibdênio
Relacionados
a nutrição
FATORES
Aplicando produtos no enchimento
Trincamento do tegumento ENVOLVIDOS de grãos, mas nem sempre será uma
semente de melhor qualidade, pois
Dano mecânico imediato, ocorrendo em depende de outros fatores por trás
semente mais seca, ocasionado
principalmente na hora da colheita Rasgo de Um desses fatores está relacionado com a
tegumento em constante mudança de genótipos, pois o
semente de soja setor de semente é muito dinâmico, sempre
apresentando variedades novas
Dano mecânico ocorrido no tegumento
em função do enchimento de grão em
algum momento de estresse hídrico ou
por temperatura alta
Semeador
A regulagem dos carrinhos em soja por
exemplo, é entre 3 e 5 cm:
O que são?
Classificação
HERBICIDAS São agentes biológicos ou substâncias
químicas capazes de matar ou suprimir
o crescimento de espécies específicas
Translocação e
absorção
O que é?
PROPRIEDADES
Ácidos fortes FÍSICO-QUÍMICAS: É a medida da quantidade de
ou fracos herbicida que se dissolve em água
SOLUBILIDADE ou em solventes orgânicos
Relaciona-se com a facilidade do produto em
perder íons hidrogênio (H+), também chamado
de próton, quando dissolvido em água
Octanol/ Water coeficient
Kow
Os herbicidas que fornecem hidrogênio Coeficiente de distribuição entre
(ou prótons) são chamados “ácidos fracos” octanol e água
Baixo Kow: solúveis em água (ex.:
glyphosate) Em herbicidas se define, quase que
A solubilidade dos ácidos fracos diretamente, a necessidade ou não de
depende do pH da solução adjuvantes a base de óleo
Alto Kow: solúveis em solventes
orgânicos (ex.: diclofop-methyl)
Dependendo do KOW do produto,
ele vai mais pro óleo ou pra água
- cutícula
- parede celular
- membrana plasmática
Exemplos de
Herbicidas
Imazapyr
Diclosulam
Oxasulfuron
Exemplos de
Herbicidas
Exemplo de
Herbicida
O que controlam?
Mecanismo de INIBIDORES Os inibidores da enzima 5-
inibição DE EPSPS enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase
(EPSPS) usados no Brasil, pertencem ao
Esse inibição interfere no controle de entrada grupo químico das glicinas, sendo
de carbono na via do chiquimato, causando representado pelo GLYPHOSATE
dreno considerável de carbono produzido na
fotossíntese, acumulando chiquimato e
reduzindo drasticamente a produção Principais características
fotossintética de sacarose
Amônio-glufosinato
Exemplo de
Herbicida A glutamina sintase (GS) é uma enzima
importante na rota metabólica de incorporação
do nitrogênio inorgânico, na forma de amônia, na
formação de compostos orgânicos
O que controlam?
Mecanismo de INIBIDORES O amônio-glufosinato foi descoberto numa
inibição DA GS bactéria, a Streptomyces hicroscopicus,
sendo, então, produzido sinteticamente em
escala comercial
O amônio-glufosinato liga-se à GS e ocorre
acúmulo de amônia no interior da célula, redução
da taxa fotossintética, falta de aminoácidos, de
glutamina e de glutamato, inibição do crescimento,
clorose e morte da planta Principais características
2,4-D
Dicamba
Picloram
Exemplos de
Herbicidas
O que controlam?
Mecanismo de MIMETIZADORES Os herbicidas mimetizadores de
inibição DE AUXINAS hormônios reguladores de crescimento
das plantas, conhecidos como “auxinas”,
Auxinas são reguladores de estão entre as classes herbicidas mais
crescimento das plantas que controlam antigas utilizadas na agricultura
a divisão e o crescimento celular
durante o ciclo de vida da planta
Principais características
Os herbicidas da classe das auxinas
atuam sobre os mesmos sítios onde - Os herbicidas mimetizadores de auxinas são
age o AIA, provocando respostas recomendados para controlar espécies dicotiledôneas
semelhantes por parte das plantas - São formulados como éster, amina ou sal
- O tipo de formulação apresenta grande efeito sobre a
A morte das plantas tratadas com estes absorção pelas plantas e residual
herbicidas é lenta e ocorre após o - Os herbicidas mimetizadores de auxinas normalmente
esgotamento da reservas e da são bem translocados pelas plantas
inativação dos mecanismos de reparo - Possuem alguma atividade de solo, dependendo da
das células, que resulta na perda de formulação
função da celular - Os sintomas de toxicidade incluem crescimento
rápido e anormal
Atrazine
Bentazon
Metribuzin
Diuron
Exemplos de
Herbicidas
O que controlam?
INIBIDORES DO
Mecanismo de FOTOSSISTEMA II A diversidade de grupos químicos aos quais os
inibição inibidores do FSII pertencem resulta em
(FSII) diferenças químicas e físicas entre os compostos
Interrompem o fluxo de elétrons ligando-se à - Algumas moléculas são ácidos fracos; outras,
proteína D1, no sítio onde se acopla à não
plastoquinona “QB”
Principais
A taxa fotossintética declina em poucas características
horas após o tratamento
- Possuem amplo espectro de ação e seletividade,
sendo usados em diversas culturas no mundo
- Podem lixiviar e atingir águas subterrâneas
- Possuem variabilidade nas propriedades fisico-
químicas entre moléculas
- Pertencem a diversos grupos químicos
Diquat
Exemplo de
Herbicida
O que controlam?
INIBIDORES DO
Mecanismo de FOTOSSISTEMA I O diquat é uma molécula com alta solubilidade
inibição em água, que apresenta carga positiva, liga-se
(FSI) fortemente aos colóides do solo (principalmente
argila e a matéria orgânica) e não é classificado
Não bloqueiam o fluxo de elétrons, mas sim como ácidos fracos
captam elétrons das ferredoxinas e, assim,
desviando o fluxo normal
Foto: C. V. Godoy
Sintomas
Sintomas
Foto: C. V. Godoy
OÍDIO Parasita obrigatório que se desenvolve
Controle Microsphaera diffusa em toda a parte aérea da planta
Sintomas
MANCHA-ALVO As lesões se iniciam por pontuações pardas,
Corynespora cassiicola
Controle com halo amarelado, evoluindo para
grandes manchas circulares, de coloração
Uso de cultivares castanho-clara a castanho-escura, atingindo
resistentes até 2 cm de diâmetro
Etiologia
Sintomas
MOFO BRANCO Manchas aquosas que evoluem para
Controle Sclerotinia sclerotiorum coloração castanho-clara e logo
desenvolvem abundante formação de
micélio branco e denso
Evitar a introdução do fungo na
área utilizando semente certificada Nas folhas, podem ser observados
livre do patógeno sintomas de murcha e seca
Condições de
Efetuar tratamento de semente Foto: A. A. Henning
desenvolvimento
com mistura de fungicidas de
contato e benzimidazóis
Alta umidade relativa do ar e
Aplicações de fungicidas podem A transmissão por semente pode temperaturas amenas favorecem o
ser realizadas no início do ocorrer tanto por meio do micélio desenvolvimento da doença
florescimento e durante a floração dormente (interno) quanto de
esclerócios misturados às sementes Esclerócios caídos ao solo, sob alta
umidade e temperaturas entre 10 °C
e 21 °C, germinam e desenvolvem
apotécios na superfície do solo
Sobrevive
saprofiticamente sobre
restos de cultura de
várias espécies
Etiologia
Foto: Agrolink
Sintomas
MANCHA DE
Iniciam com pequenas
Controle ALTERNARIA manchas irregulares,
Alternaria spp. aquosas nas folhas e vagens
Regular a umidade das
sementes Reduz a germinação
Foto: A. M. R. Almeida
Sintomas
PODRIDÃO RADICULAR Na fase de plântula ocorre o
Rhizoctonia solani
Controle estrangulamento da haste ao nível do solo
Etiologia
Sintomas
MANCHA ANGULAR A bactéria incide nas folhas, onde
Xanthomonas axonopodis
Controle pv. malvacearum
são observadas lesões angulosas,
inicialmente de coloração verde e
aspecto oleoso
Tratamento de sementes
Depois cor parda e necrosada
Variedades comerciais resistentes
Condições de Também observa-se mancha
Controle químico através de Foto: Agrolink
desenvolvimento arredondada de coloração parda
pulverizações somente em condições
nas maçãs do algodoeiro
favoráveis ao desenvolvimento de
epidemias severas Chuvas e ventos fortes favorecem a
infecção, pois provocam encharcamento
dos tecidos hospedeiros e injúrias
mecânicas, facilitando a penetração
Sintomas
MOSAICO
Foto: A. M. R. Almeida
Controle
COMUM DA SOJA Folhas trifolioladas encarquilhadas, com
algumas bolhas e com mosaico distribuído
Soybean Mosaic Virus - SMV irregularmente sobre o limbo foliar
A maneira mais eficiente de se Maturação atrasada e é comum encontrar
controlar essa doença é por meio plantas verdes no meio de plantas já
de cultivares resistentes amadurecidas
Condições de
desenvolvimento
É transmitido por pulgões, a partir de
plantas hospedeiras
Danos
LAGARTA –
Controle HELICOVERPA Preferência pelas estruturas reprodutivas,
Helicoverpa armigera como flores, vagens e espigas
Foto: EMBRAPA
Danos
LAGARTA-DO-
Controle CARTUCHO As lagartas mais novas se alimentam da
superfície das folhas, sendo fácil
Spodoptera frugiperda
identificar sua ação através das marcas,
Tratamento de sementes como uma espécie de raspagem
Danos
LAGARTA-
ELASMO
Foto: Phytus
Foto: Promip
Danos
LAGARTA-FALSA-
Controle
MEDIDEIRA É uma lagarta desfolhadora, atacando
Chrysodeixis includens folhas e destruindo o limbo foliar
Rotação de culturas Quando jovens, no primeiro e segundo
ínstar, apenas raspam as folhas
Cultivares Bt
Condições À medida que crescem, a partir do terceiro
Aplicação de inseticidas: em favoráveis ínstar, consomem o limbo, deixando as
cultivares sem a tecnologia Bt, a nervuras da folha, proporcionando aspecto
aplicação de inseticidas será uma característico de folhas rendilhadas
importante ferramenta de controle Na soja, sob condições de clima quente e
seco, o ciclo de C. includens é acelerado,
Monitoramento podendo ocasionar rápido crescimento
populacional
Danos
Foto: Perring et al., 2018 MOSCA-BRANCA Inseto é altamente polífago
Controle Bemisia sp.
Danos
PERCEVEJO-
Controle
CASTANHO Tem hábito subterrâneo e ataca as
Scaptocoris castanea raízes, inserindo o aparelho sugador
no tecido da planta
Amostragens e monitoramento
Fazem a sucção da seiva das raízes,
Controle cultural causando atrofiamento das raízes e
Condições subdesenvolvimento das plantas
Controle químico: no sulco de Foto: Filho, M. J e Matiello, J. B favoráveis
semeadura ou no tratamento de
sementes
Em épocas de períodos chuvosos, A falta de umidade faz com que se
Controle biológico do percevejo- esses percevejos permanecem na aprofundem no solo
castanho camada mais superficial do solo,
onde atacam as raízes em reboleiras Com isso, vão para as camadas que
podem variar de 50 cm a 2 metros
É também quando acontecem as
revoadas dos insetos adultos
Danos
Foto: TalkAg
BICUDO-DO-
Controle ALGODOEIRO Inseto de maior incidência e com maior
potencial de dano à cultura do algodoeiro
Anthonomus grandis
Identificação
Danos
Foto: Paulo Pereira
Se está seco e a planta se encontra Assim, ela precisa metabolizar o produto para se
no estádio reprodutivo e não desintoxicar da presença do fungicida
consegue se adaptar ao estresse,
passa para a fase 2 A soja mais seletiva não sofre demasiadamente
até um certo ponto
A influência do ambiente
RELAÇÃO PLANTA
A planta está inserida em um ambiente,
Temperatura E AMBIENTE em que no reprodutivo tem uma chance
maior de sofrer por fitotoxidade
A Soja é uma C3, portanto,
deve-se regular a temperatura Pois ela está focada em encher o
da folha para reduzir o estresse grão e nesse ponto, a recuperação
em relação a radiação deste estresse é mais limitada
Água
Camadas de
ceras das
De forma geral, o produto entra na cutículas
folha pelas camadas de ceras das
cutículas;
Mais agressivos
a planta
São fungicidas
pertencentes ao grupo dos
inibidores de ergosterol
Quando sozinhos e em pH
adequado, tem baixa
toxidade para o vegetal
A limpeza é fundamental
Não deixar produto parado dentro do tanque
Transformação do volume da
calda em gotas
Adjuvantes concentrados
Adjuvante siliconado
Planta no vegetativo
Estratégia - técnica COMO LIDAR COM Menos sujeita a dar fitotoxidade, pois
de aplicação
AS FITOTOXIDADES consegue desintoxicar muito rápido e
tem menor área foliar com relação
1. Se está em estresse hídrico, com fonte-dreno direcionada no vegetativo
plantas no reprodutivo e usando um
produto mais agressivo, não se faz
aplicação durante o dia, precisando-se
fazer aplicação noturna
Planta no reprodutivo
2. Aumentar o volume de calda (misturar
fungicida a base de manzozebe, que é Assim, precisa-se da tecnologia No enchimento de grão - R4 a R5 - em condições
excelente para redução de fitotoxidade) de aplicação para utilizar extremas ambientais, e é usado um produto com
estratégias que reduzam o KOW alto, esta planta facilmente apresentará
impacto para ser menos fitotoxidade
agressiva à planta
Solubilidade
PRINCIPAIS
Formulações FORMULAÇÕES Capacidade de uma mistura formar uma
única fase, independente do intervalo de:
AGRÍCOLAS - Temperatura
- Pressão
Ingrediente Ativo (IA)
- Composição
Insolúveis em solvente orgânico - Tempo
(Suspensões):
SC - Suspensão Concentrada Miscibilidade
OD - Dispersão em Óleo
WP - Pó Molável Capacidade de uma mistura formar uma
WG - Grânulos Dispersíveis única fase, em determinados intervalos de:
- Temperatura
Solúveis em solvente orgânico - Pressão
(Emulsões): - Composição
CE - Concentrado Emulsionável - Tempo
CS - Suspensão de Encapsulado
ME - Microemulsão
EW - Emulsão em Água
Normalmente
apresenta pH alcalino Características da
dureza da água
Medida normalmente em ppm
CaCO3 ou em graus de dureza (d)
pH da água
CARACTERÍSTICAS É necessário saber o nível de Propriedade
Dureza da água QUÍMICAS relacionada a sensibilidade dos produtos ao pH
Propriedade relacionada a sensibilidade Nem todos os fertilizantes foliares são ácidos,
dos produtos ao pH concentração de mas há aqueles extremamente ácidos, em
cátions na solução, em que alguns casos em doses altas, que deixam o pH
predominantemente é causada pela da calda muita ácido
presença de sais de cálcio e magnésio
FISPQ
Água dura apresenta
pH acima de 7,0 Ficha de Informação e Segurança
para Produtos Químicos
O que é?
Estresse x estímulo
Não Enzimático:
- Ascorbato
- Glutationa O que é?
- Tocoferol
- Compostos fenólicos ESTRESSE
Proteção É o desequilíbrio entre os
contra EROS OXIDATIVO compostos oxidantes e a atuação
dos sistemas de defesa antioxidante
Enzimático:
- Superóxido dismutase
- Catalase
- Glutationa peroxidase Locais - Cloroplasto: ocorre a fotossíntese
- Guiacol peroxidases - Mitocôndria: ocorre a grande parte
- Monodehidroascorbato r do processo respiratório
- Dehidroascorbato p Em todos esse locais se tem a - Peroxissomo: produção de óleo,
- Glutationa redutase possibilidade de produzir Espécies membranas, parede celular
- Peroxirredoxina Reativas de Oxigênio (EROs)
Solutos
Prolina compatíveis
Glicina betaína
Ajuste osmótico
REPOSTAS
FISIOLÓGICAS À É uma estratégia de aclimatação
Fotossíntese para sustentar um maior potencial
SECA de turgor celular e retenção de água
É o principal fator para a produtividade contra o estresse de umidade
da cultura e é influenciada negativamente
pelas condições de déficit hídrico Em resposta ao estresse hídrico, o
ajuste osmótico ocorre nas células
Estômatos vegetais por meio do aumento de
solutos compatíveis no citosol
O principal papel dos estômatos é regular
a perda de água pela transpiração
Compartimentalizam o Al em
vacúolos ou os estabilizam em
ordem para inibir sua fitotoxidade Mecanismo de
tolerância interna
Acidez
Mecanismos ALUMÍNIO E A acidez do solo é um desafio para a
de exclusão ACIDEZ DO SOLO produtividade das culturas
Alumínio
O alumínio (Al) está naturalmente nos solos
A toxicidade do Al afeta além das na forma de silicato ou óxido insolúvel, mas a
células das raízes, o fluxo de íons, redução do pH leva à sua solubilização,
características da membrana principalmente em sua forma fitotóxica na
plasmática e a formação da parede solução do solo (alumínio trivalente)
celular;
Condutividade elétrica
Adaptação SALINIDADE A salinidade é definida como a
das plantas concentração total de sais minerais
dissolvidos presentes na solução do
solo ou na água
A homeostase osmótica e iônica são
necessárias para a tolerância da
planta ao sal A condutividade elétrica da água é a
característica utilizada para avaliar a
Elas respondem ao efeito osmótico salinidade da água de irrigação
Efeito osmótico
evitando a perda de água e
mantendo o potencial de
turgescência Em salinidades altas, o potencial hidrico Quando a concentração de sal na
externo pode ser reduzido e ficar abaixo solução do solo é elevada, o potencial
O equilíbrio osmótico no citoplasma do potencial hídrico da célula, resultando osmótico da solução é reduzido
é obtido pela acumulação de em secagem osmótica
osmólitos compatíveis O que reduz o potencial hídrico externo
Compostos tóxicos
Condutância ALAGAMENTO Redução da área foliar
estomática
Perda da turgescência celular
A redução na condutância estomática pode
diminuir a taxa de fotossíntese, mas o estresse Em casos mais severos necrose na parte
de inundação pode afetar diretamente o aérea das plantas
aparelho fotossintético, independentemente
da condutância estomática Afeta a biossíntese e a partição de carbono
Tolerância entre os diferentes órgãos da planta
Cristal de gelo
CONGELAMENTO Durante o estresse por congelamento, a
Danos formação de cristal de gelo extracelular
provoca desidratação celular
Quando a temperatura fica muito
baixa, próxima de zero grau, a planta
interrompe seu metabolismo
Comum com o
A transpiração é reduzida e, estresse pela seca
consequentemente, o
desenvolvimento da planta fica mais
lento A –10 °C, o simplasto perde cerca de
90% de sua água osmoticamente ativa
Em casos mais extremos, quando para o apoplasto
ocorre uma geada, por exemplo, os
danos são ainda mais severos e as Nesse sentido, o estresse pelo
plantas ou parte delas podem morrer congelamento tem muito mais em
comum com o estresse pela seca
Luminoso
Amenizar os LUMINOSO E
efeitos térmicos TÉRMICO O estresse luminoso pode ocorrer quando
plantas adaptadas ou aclimatadas à
sombra são sujeitas à luz solar plena
Cultivares de maior tolerância para a
região