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ESPORTIVOS BRASILEIROS Obie Ainda o mais —- al Str at Uma proposta bem arrojada Tae aS Ren Reg francesa Marca de sucesso Terao rev a | rn eZ ; eo. ri one et Manis Peru f rial . > atk Pe t TAs NAS BANCAS ou pelo site editoraonline.com.br CARTAINDICE Resgatando os bons tempos Pint: sarminelebeetee drat Heel criar uma pblicgfo que contrbusse com o respite e preservagSo da hisdia do automévelem nowo Pats O Jonas sis primeira eigbes da rev ta bem como plas edgdesespeciis 100 anos do Buick e a Histia do Fuse confimam 0 sceno dessa dciso c também que existe, nunlment, em grande mero de apixenados intresados em conhecerourelembrar esa hist Por iso, nest ego esl de AutomvesAntigos extanes aborland 3 tata do expntivosfabicados no Brasil ses mdelosmarcaram una paca portante no desenvolvimento da indiistria de automéveis especiais no Pais, que vai do comego dos anos sessenta al ini dos noveta quando uma canetadapresercal, escaearado as imporag6es, paicanenedereou amore dessa avidade no Pas ‘A dciso intempestiva toma sem um minim de plan tandoaquele que poera sero embrito de uma présper indstria nacional. NSo estamos contcstando a abertra das mportages, que foi imponante e realmente deveriaser feta Mas somenteo Brasil abriv um mercado de pande potencil sem a Sis ah i elle einen eta Guenos fabricate nacional, ‘Numa pesquisa desta envergadurae qu aborda mais de quae i rei i poe keener ra faca. dsm ran ‘el encontrar a wlalidade don models fabrics nese pefodo Se alguém seni falta de scupojto ou modelo nesta pesquisa, basta enrarem contato com a red ¢lo de AvtomséveisAntigos que val continua contand esa sti, Roberto Marks ll Os modelos que ALIMENTARAM SONHOS 44. Brasilei mas com. TEMPERO ITALIANO 51 As réplicas ainda PRESERVAM OS SONHOS 60 66 a anos de hist6- Aimp! INDUSTRIA S "caRAM PELO CAMINHO ha ocular DESTA HISTORIA EVEL OTTO SS a ———— ESPORTIVOSBRASILEIROS ms = A IMPLANTAGAO = DE UMA POR ROBERTO MARKS FOTOS SAULO MAZZONI A producao de modelos esportivos no Brasil surgiu praticamente com a industria nacional de automdveis A histéria dos ésportives "made in Brazil” comeca praticamente com a implantago ‘da india aatomobilistica brasileira, na segunda metade dos anos cinquenta, quando © sonho do automéye! comegou a alimentar os desejos de boa parte dos brasileiros. Na qth colglfrodugio ainda era bastante limita ceraalgo distant, quase impossivel, mas o entusiasmo era tanto que a fabricas apro- ‘eilavam para agugarainda mais esse desejo, apresentando alguns modelos especiais, ‘que poderiam ser fabricados futurame primeiro lanee foi da Volkswagen que, em 1959, importou algumas unida ‘des do Karmann-Ghia. Uma delas era para uso do proprio presidente da empresa, Schultz-Wenk, um alemao que se apaixonou pelo Brasil primeira vista. Esportis sempre bronzeado, mais parecia um native do que estrangeiro, foi um dos pri- Ieiros a apostar no potencial do mercado brasileiro. Além de curtir os olhares de admiragio que seu Karmant-Ghia provocava, especialmente os das mulheres, ele também fazia uma pesquisa de mercado. O PRIMEIRO LANCE FOI DA VW Por sinal, um VW Karmann-Ghia, tendo ao lado uma bem-vestida modelo, foi a ‘capa da primeira edigdo da revista Quatro Rodas, langada em agosto de 1960. Isso fez alimentar a especulagio de que seria o primeiro esportivo fabricado no Brasil. A modelo era brasileira, mas o modelo era alemio, fabricado pela indkistria de carrogarias Karmann, que havia encomendado o projeto de desenho a0 estidio Ghia, de Turim, na época liderado pelo estiista Luigi Segre. Este, por coincidéncia, tinha um irmaio radicado no Brasil, © Karmann-Ghiia foi langado na Europa em 1955. Mas, se foi facil despertar 0 desejo dos brasileiros, © mesmo nio ocorreu no ‘que se referiu a convencer os alemaes da VW e da prépria Karmann a produzir 0 modelo no Brasil. Um mercado ainda em formagio, sem escala de produgao e num pais pobre. Somente a incrivel confianga de Schultz-Wenk no futuro do mercado brasileiro convenceu a Karmann a construir uma unidade agui com a finalidade |. tornar realidade esse sonho ESPECIAL ESPORTIVOS 5 ESPORTIVOSBRASILEIROS Willys e Volkswagen, os dois maiores fabricantes da época, entraram em disputa = Ss Se para lancar o primeiro esportivo ; or biisica de produirferramentas nio s6 para a prépria Volkswagen, mas também para as outras indistrias de automéveis do Pafs. Enquanto isso, planejava importar as carrogarias do esportivo prontas © monté-las nos chassis dos Fuscas jd fabricados em So Bernardo do Campo, SP. Esse movimento da VW fez a Willys-Overland do Brasil, entdo a principal fa- bricante daqui, contra-atacar. Com a maior linha de produtos na época, do nstico Jeep ao luxuoso Aero-Willys, passando pela familiar Rural e pelo popular Renault Dauphine, a empresa apresentou no 1° Sakio do Automével, realizado no Parque 4o Ibirapuera, Sao Paulo, em novembro de 1960, um protétipo sem capota de seu utilitério Rural. Denominado Saci, foi uma das primeiras experiéncias de criar um ‘modelo nacional mais jovial, esportivo, mas néo passou de um balio de ensaio. ‘Vale ressaltar que na mesma edigo do salio foi apresentado outro modelo experimental, construfdo com um novo material, composto, chamado plstico reforgado com fibra de vidro (fiberglass-reinforced plastic, FRP) que, na ocasiio, teve sua denominagio 1 Fibroglas, conforme destacava 0 material promocional da Dupont, empresa quimica que divulgava o produto jé entio muito Utilizado, sobretudo nos Estados Unidos, inclusive na confecgao da carrogaria do Corvette, Segundo consta, esse modelo foi feito em cima de uma carrogaria de metal criada pelo “atelié” Monarcha, oficina localizada no bairro da Bela Vista, em S30 Paulo. Por sinal, um projeto muito elegante para a época, com linhas influenciadas pelo Karmann-Ghia. 0 ALPINE VIRA INTERLAGOS 340 Willys Saci, na verdade, nio era o modelo mais indicado para enfrentar © Karmann-Ghia. Na época, 0 hoje empresitio dé publi¢idade Matiro Salles era jorna~ lista especializado em automéveis. “Ainda sou”, costuma reagit Mauro, sempre que indagado sobre o assunto no qual teve uma participagio de destaque. “Em meados dos anos cinquenta eu era repérter do jomal O Globo, quando 0 doutor Roberto Marinho decidiu que deveriamos dar uma grande cobertura ao trabalho que estava sendo feito pelo presidente Juscelino, na implantagao da indkistria de automéveis brasileira, Ele me escalou para essa cobertura, conhecendo minha pai méveis”, lembra Mauro Salles. Na fungi, Salles tinha que entrevistar os principais executivos da indiistria ¢, geralmente, era recebido pelos prdprios presiientes das empresas. “Certa ver. co- ‘mentei com o presidente da Willys, Max Pearce, sobre o Alpine, modelo esportivo fabricado na Franga por uma empresa independente e que uilizava mecainica do Dauphine”. Na primeira oportunidade que Pearce teve de ir & Franga fechou um acordo para produzir o Alpine no Brasil. Na volta, ligou para Mauro agradecendo a dica. “Quando eu perguntei como se chamaria © modelo no Brasil, ele disse Alpine, naturalmente, Eu de imediato retruquei: Por que nao Interlagos?” ‘Segundo Mauro, Pearce comprou a ideia imediatamente e, no comego de 1961, EEspeom ESP ALVS ESPORTIVOSBRASILEIROS 0 GT Malzoni da Vemag e o FNM Onga foram dois belos modelos desenhados por Rino Malzoni, um italiano que cresceu no Brasil cram iniciadas as atividades da fabrica do primeiro esportivo brasileiro em um gal- pio improvisado no bairro de Jurubatuba, Sio Paulo, préximo ao autédromo que emprestava 6 nome ao modelo. Enquanto isso, na mesma época, orecém-empossado presidente tagio de componentes, 0 que acabou atrapalhando a intengao da Karmann-Ghia do Brasil, uma associagio criada com a VW, de apenas montar 0 seu modelo no Pats. Enquanto a Willys largava na frente, a VW tinha que rever sua pretensio de langar o Karmann-Ghia no mercado brasileiro, Por ter carrogaria estampada em ago, exigia a confeecio de ferramentas especificas por profissionais especializados, além de demandar bom tempo. Para se adiantar, a Karmann jé tinha enviado um grupo de 36 jovens estagifrios para a Alemanha, onde, durante um ano e meio, eles aprenderam o oficio de ferramenteiro. Ao mesmo tempo, por ser confeceionado em plistico reforgado com fibra de vidro, o Interlagos chegava a0 mercado no fim de 1961 como a grande atragdo do 2° Saldo do Automével de Sio Paulo. 'Nés rapidamente descobrimos que trabalhar com o novo material composto ‘era um processo bastante rudimentar, mas pritico, répido e facil de ser assimilado eimplantado. Logo foi dado um eitinho bem brasileiro para ganhar tempo ¢ redu- zir custos: pic lembra Anisio Campos, projetista de alguns dos mais importantes esportivos brasileiros. io Quadros assinava um decreto que limitava tremendamente a impor- ara manta FINALMENTE 0 KARMANN-GHIA Interlagos, porém, era c6pia do Alpine A 108, cujo estilo bisico foi criado pelo italiano Giovanni Michelotti para a pequena empresa do francés Jean REdEIE. primeiro Alpine era um elegante cupé com uma versio conversivel, mas REdélé ‘queria algo mais esportivo. “Contudo, como novo projeto a Michetot a berlineta”, contou o francés anos mais tarde. E foi esse modelo que teve maior aceitago no Brasil, apesar de a Willys ter langado as trés versdes — berlineta, cupé @ comversivel = quase simoltanéamente. [No 3°Salao do Automével, em 1962, a Sensagio foi o Karmann-Ghia, que teve sua produgio iniciada no segundo semestre daquele ano, Mas, para os puristas, «© modelo nio podia ser considerado um esportivo devido & mecinica do Fusea, que tinha ent um motor de 1.192.cm*e desenvolvia apenas 30 ev. Com essa mecinicae a ‘carrogaria de ago, mais pesa do Interiagos, o modelo da VW aleangava maxima, de apenas 125 knw. E af comegou uma acitrada disputa dos que no consideravam ‘© KG um esportivo contra os apaixonados pelas linhas elissicas do modelo. Discussdes “floséticas” parte, tanto o Interlagos como o Karmann-Ghia foram responsiveis pelo surgimento da indsstria de modelos esportivos no Pais. Na mesma cedigao do salio em que foi langado oficialmente o KG, um modelo brasileiro em material composto montado sobre a plataforma do DKW era mostrado: 0 MB, da Moldex, empresa especializada na construgio de plistico reforgado com fibra de viidro para grandes reservat6rios e cascos para pequenas embarcagdes da Marinha. Era um projeto ristico, com design tosco, do qual foram fabricadas poucas unidades. Pouco depois, surgiria aquele que pode ser considerado o primeiro gri-turismo jo tinha mais dinheiro para pagar um resolvi desenvolver uma alternativa e acabamos criando ESPECIAL ESPORTIVDS ESPORTIVOSBRASILEIROS 0 Brasinca GT e o Willys Capeta foram projetados na mesma época, mas somente o primeiro chegou a ser produzido brasileiro, 0 Brasinca 4200 GT. Este modelo foi uma resposta da empresa nacio- nal Brasinca, especializada em ferramentaria e estampagem de carrocari 4 Karmann-Ghia, como, principalmente, & Willys, jf que no comeco de 1963 ela havia apresentado 0 projeto de um modelo esportivo com carrogaria de ago para ser equipado com a mecanica do Aero-Willys. Além de nao aceitara proposta, a Willys comegou a desenvolver um modelo com a mesma mecinica no seu departamento de estilo, Sady Schueler Moura, presidente da Brasinca, empresa de Sio Caetano do Sul, nfo aceitou a desfeita e autorizou seu engenheiro-chefe, Angelo Gongalves, 1 desenvolver um novo projeto. Sady, como tradicional fomecedor, convenceu a entio sisuda General Motors a Ihe vender a mecnica da futura camioneta Veraneio, enquanto Angelo contratava 0 projetists eepeahol radicedo no Brasil, Rigobesto Soler. © modelo da Brasinca foi uma das sensagdes do 4° Salo do Automével, que passou a ser bienal,e foi realizado em 1964, juntamente com o Willys Capeta, criado pela equipe de Roberto Araijo. Ambos, porém, surgiram em um momento dificil da economia do Pais, € 0 modelo da Willys, inclusive, nio passou do projeto. GT BRASILEIRO Entretanto, a Brasinca foi em frente.“A carrogaria era todaem ago", lembra Angelo Gongalves. “Boa parte do conjunto era estampada, mas também tinhamos pegas mais detalhadas, feitas 4 mo, no martelo”. Elegante e muito bem construido, o Brasinca 4200 GT tinha também um desempenho acima da média, apesar de utilizar motor de Ulitiri. Tudo isso, poném, fazia dele um modelo muito caro, e as importagies, apesar de limitadas, ainda eram permitidas. “NOs tinhamos custo elevados, o Pais enfrentava ‘uma forteecessoe, ainda por cima, concorrfamos com modelos come 0 Ford Mustang que, mesmo importado, nio custava muito mais que 0 nosso carro”. Enquanto o Interlagos e o Karmann-Ghia custavara cerca de 50% a mais do que ‘um Gordini ou um Fusca, respectivamente, 0 Brasinca era cineo vezes mais caro que ‘um modelo popular. Preocupado com a saide financeira de sua empresa, Sady Moura resolveu encerrar a produgio do modelo no fim de 1965, apds ter vendido cerca de 40 unidades. Inconformado, Rigoberto Soler conseguiu encontrar um financista que 6 ajudou a comprar as cerca de 35 carrocarias restantes, que jé estavam estampacdas, € montoua STV, mudando o nome do modelo para Uirapuru. Porém, no comeco de 1967, essa empresa acabou encerrando suas atividades. [Na mesma edigio do salo em que o Brasinca ¢ 0 Capea fizeram sucesso, outro mo- delo esportivo também chamava a atengo no estande da. Vemag: era 0 DKW Malzoni, que comegara a ser utilizado pela equipe de competigées da empresa para enfrentar os Willys-Interlagos que, até entao, dominavam nas pists brasileiras. Com 0 Malzoni, a equipe comandada por Jorge Lettry conseguiu equilibrar a disputae, além disso, este modelo, projetado por Genaro “Rino” Malzoni,acabou sendo o embrio da futura Puma, {empresa que veio a se tomar a maior e mais importante marca de esportivos brasileiros «que, inclusive, chegou a export seus modelos para mais de 50 patses. tanto 10 espectAL EspoRTIVOS O PIONEIRO INTERLAGOS O Intorlagos foio primeiro ‘esportivo fabricado em sé Brasil. Sua origem era francesa {0 Alpine A 106, cujas primeiras versbes, cabrilet e cupé, foram desenhades na década do ccinquenta pelo carroziere italiano Michetott). TO) LL PRED 0, lancado em 1961, a0 Aurora, ecu | BE ee ee on | TS. TESS OSs Sr Tee ed | eg er eS | ee ee Me a ena A partir da segunda metade da década de setenta, quando Tee eR el Ene nT en et ee ee ence recy ee mc Cea nce ec screen asd Pennant Rec han ees eee eRe Sere dad aw A ks ce ee eee Rn Peer Sines Aqui nés procuramos mostrar as principais marcas e os modelos mais importantes fabricados no Brasil no perfodo Preece eee DLN nt) WILLYSINTERLAGOS PEQUENO, MAS VALENTE O Interlagos er de dimensdes reduzidas, ‘mas destacou-se nas pistas brasileiras. O motor do Gordini, ‘com apenas 845 em, cho, ‘2.998 em? na versio brabe, competicio, que, com gasolina de aviagio, desenvolvia 70 cv e superava os 160 knvh. 1m modelo IR ESpECIAL ESPORTIVOS gos foi o primeiro esportivo brasilirofabricado em série. Apre- is sensages no Salo do Automével de Sao Paulo de 1961, foi » 1962, Eraa versio brasileira do Alpine, modelo desenvolvido a por Jean Rédélé, tendo como base a mecfnica dos Renault je do Dauphine luzido pela Willys-Overland, que também fabricava o Dauphine ente,o Gordini. A Renaul 2. A montagem do esportivo, entretanto, no era feita nas instala- dda Willys, localizadas no bairro do Tabovio, em Sio Bernardo do Campo, mas em um galpao préximo ao Autédromo de Interlagos, em Sao Paulo. O Interlagos foi também o primeiro modelo nacional ater carrogaria de plistico reforgado com fibra de vidro (FRP), qu .comum nos esportivos brasileiros nas décadas de 1970 ¢ 1980, Naquel 1 material comegava ase popularizar em todo 0 mundo devido a faclidade e rapide no processo industrial para produgio em pequena escala, 0 que agilizava o trabalho dos engenheiros da Willys. GASOLINA DE AVIACAO Foi langado com trés verses de carrogaria: Interlagos berlineta, cupé ¢ conver- inha uma participay sivel. Todas mediam apenas 3,78 metros de comprimento, pouco mais do que o Fiat Uno eo Ford Ka e, com tudo isso, eram muito leves: $70 kg o cupé eo conversivel, também o primeiro modelo nacional comes esportiva, a berlineta, A tragdo era traseira com o motor colocado suspensiio era independente nas quatro rodas, com bragos triangulares superpostos jeixo oscilante na traseira, Todas as versdes tinham trés opcdes de motor do Gordini de quatro cilindros em linha, © motor basico, de 845 cm’, desenvolvia 40 cv. Equipado com cambio de quatro marchas a frente, este modelo alcangava maxima de 130 kv. Com 0 ‘mesmo motor, mas com taxa mais elevada, comando de vilvulas de maior duragio carburador duplo, passava para 53 ev e aleangava méxima de 135 km/h. A fabrica especificava o uso de gasolina azul (mesma octanagem que a atual comum, s6 que sem élcoo!). Era a primeira vez. que isso acontecia num carro nacional. ‘Também havia a opga0 de motor de 904 em (pistes maiores, 60 mm de did ‘metro em lugar dé 58 mm), que desenvolvia 56 ev e méxima acima dos 140 km/h specifica para competigio, de 998 em? (pistdes YeWelculos esportivos nacionais, até mesmo porque exporta boa parte de sf pi cUGHOY basicamente composta por réplicas de modelos Porsche. A en profi initiou sas arividades em 1987, quando foram criados os primeiros moldes ¢ fettaMcaial Bad fbricar em fibra o Spyder 550, tendo como base 0 projeto do ffbHieanO Ghai Chuck” Beck, projetista de carros de corrida que rompeu seu seoraP com a AWD, primeira empresa a fabricar a réplica no Brasil A Chamonix filetieda por Newton Masteguin, filho de Milton, um dos funda- dores da Puma, ¢ desde 1988 suas réplicas sio exportadas para o Japio, Estados Unidos ¢ também paises da Europa ¢ Oriente Médio. Em 1990, foram adquiridos os moldes do Super 90, réplica desenvolvida pela Envemo no comego dos anos 1980, tendo como base 0 Porsche 356. Por ser um modelo muito benfeito, mas caro, a Chamonix atualmente nao esté produzindo essa réplica; porém desenvolveu sobre ‘o mesmo molde © Speedster, bem mais simples e barato, Desde 1994, a Chamonix também produz a versio 550S do Spyder equipada com motor VW AP 2000. © método de produgo da Chamonix emprega a técnica conhecida por “Hand Laid Up”. Essa tecnologia, segundo a empresa, permite maior resisténcia e uma superficie uniforme, sempre com a mesma espessura, ja que uma das maiores dificuldades na hora de laminar a fibra ¢ manter constante a espessura em toda a carroceria, Al a as ondulagdes € trincas, facilitando a pintura e evitando as tradicionais corregdes com massa plisticas. © chassi emprega tubos de trés polegadas de didmetro e, apés sua construgio, feita em gabartos, recebe jateamento de area, banho desengraxante e pinturaepOxi 270°C para maior resisténcia & corrosio. Esse processo tem como objetivo proteger © veiculo do sal, jogado nas estradas do hemisfério Norte durante o inverno para derreter a neve (Alexandre Ramos) a REPLICAS DE PORSCHE n disso, o sistema eli ‘54 especial EspoRTIVOS fibra do Pais, produzindo e exportando as réplicas de Porsche Dardo (0 Dardo foi produrda pela Corona, empresa fabricante de tanques industrias em plstcorefergado com fbra de vidro (FAP), quo ora contclada pela Clci,a mesma da biciletas.0 mo fil do Fat X1/8, desenhado por Bertone elangado na Europa em 1972 Segunde Ton Bianco, responsdvel plo desenvolvimente do Dardo, lore uma copa dela de produit esse madelo fide prpeic Bruna Cali apés uma vista que ambos faeram ao Seldo de Tum, em 1977 Lancado no Sai do Astaméve! de Sao Paulo de 1978, com a denorrinayo DardoF 1 osiconado transversaimente ards dos bancos.Acatocaria,porém, ea de FAP com fais escamotesve's, como no moe origina, elantamastraseiras to Alfa Romeo 2200. A mecdrica era do Fiat 147 Raye de 1300 cr com 72 cv de patna e o Dado ji tinta ric a disco nas quatro rodas ‘mantrha a confgurage origina do, com o mator Em 1981, fram fetasalteragdes no acabamento intémo ees pare chogues ganharam nave deseno, Ne ano seguinte, o Dardo passou a set equipado com motor 15 preparado por Silvano Paz, que desenvovia 96.cy, oque elevouo desempenho do modele, Na mesma ocasiao, 0 painelpassou a se digital, Em 1983, s farts passarem a ser circulares ‘edeitados de maneira semelhanta acs do Porsche 928, A‘ém disso, tinha novas lanteras traseras 60 Ford Dol Rey Durante cinco anos, fram fabicadas cerca de 200 unidades do modelo ‘Um nimerorazoével, mas ndo correspondia 2c deseja éa empresa, que planejava muito mais quando entrou na mercado de esporivos Por isso ‘Brune Calo esciveuencerrar as aivdades no fim de 1983, Poucas meses ramental para Rosério di Pro, que ttansferiuatabrica para Cota, na Grande $30 Paulo. Lego depcs, em depo's, oe vendou os moldes eo 1985, por falta de felogo fnanceir, c Dardo deixou de ser produ, (Roberto Marks} "MODELO DE BERTONE O Dard foi uma réplica do Fiat X1/¥criado polo Studio Bertone ¢ langado ne mercado europeu em 1872. Cinco anos depois, Bruno Caloi incumbiu Toni Bianco de adaptar 0 modelo no Brasil ESPECIAL ESPORTIVOS BS MPLAFER/AVALLONETF O modelo esportivo inglés MG serviu de inspiragao para as duas ‘manutengo da tampa do radiador do modelo trassee Neves distaneiats no tampa do bocal do tanque de gasolina. Este icpex asisasds uc! nidade dianteira do carro para compensaro peso da mecanica fe interesse de importadores dos Estados Unidos e Euro} para atender & legislagdo de transito daqueles paises. ‘cm? ¢ 52 cv nas primeiras versdes, o que proporcionava uma velocidade ss 115 kin, foi equipado com motor 1.6 e dupla |56 ESPECIAL ESPORTIVOS réplicas: o MP Lafer, baseada no MGTD, e 0 Avallone, no MGTF IP Lafer incentivou a criagdo de outra réplica do MG, fabricada Avallone. Piloto e construtor de carros de competicdo, falecido otor dividido no modelo original, mas de pega tinica na réplica. jo do MP, © acabamento era mais espartano, sem ser pobre, julo com 0 expitito MG. F foi langado em 1976 e inicialmente Para isso, construi seguindo a concepgio original, com ‘motor dianteiro¢ tragdo traseira. O chassitinha duas longarinas perimetrais ¢ duas centr independente, com triéngulo superior e braco inferior, ena traseira de eixo rigido havia molas heli nhard bem elaborado projeto da suspensio e a rigidez do chassi estavam super- dimensionados para a poténcia do motor do Chevette. A velocidade maxima nio superava os 135 km/h, No comego dos anos oitenta, Avallone partiu para a adogio ddo motor 25 | de quatro cilindros do Opala, que tinha a op¢o de turbocompressor. Com ele, o desempenho ficou mais de acordo coma plataforma do carro. Em 1985, ppassou a utilizar 0 motor do Monza. Pouco tempo depois, entretanto, sua produco se encerrou, Nao se sabe exatamente quantos foram fabricados (Roberto Marks) sipado com 0 motor do ‘se um chassi estas formavam um Y para acomodar o motor. A suspensdo dianteira era s ¢ barra transversal tipo REPLICA ORIGINAL 0 Avallonejé era uma répl bastante original, com motor quatro cilindros Ele, inclusive, tinha um acabamento ‘espartano, bom de acordo com ‘qual derivava CONCORDE/GAZELLE 0 Concorde nao é uma réplica, mas uma reinterpretacgao de época | Til “SN | baseada nos modelos Duesemberg e Cord dos anos 1920 e 30 ym modelo desenvolvido no fim dos a dade de \listria de Automéveis Especiais. Esse modelo niio pode ser de época tendo como base 9s setenta, Lica, mas sim uma reinterpret Jos nos anos vinte e trinta do século passado. A inspiragio foi clos americanos Duesenberg ¢ Cord, os preferidos dos ricos ¢ cada onstrugio do Concorde se baseava no chassi do Ford Galaxie, hgarinas alongadas em cerca de um metro, Elas também eram las. A meciinica era a mesma do modelo da Ford com motor ligeiramente aproxim: V8 de 302 polegadas e opgio de independente, e a traseira, de eixo ri primeiro Concorde foi fabricado ‘encomenda porque seu custo era elevado, O foco principal da empresa era exportar © modelo em kit para os Estados Unidos, onde seria montado com mecfinica do Lincoln Continental. Como o ne a produ- ‘do. Os niimeros nao so precisos, mas de 14 a 18 unidades do veculo teriam sido completadas (Roberto Marks) imbio automsi -0. A suspensio dianteira era n 1978, Durante cinco anos, foi feito sob jo decolou, resolveram encei Gazelle (Gara fc una replied gem tanesafebrcada em Minas Gerais ro come ds nas 180, aseed no Mercades rz SSK dos anos 1920 Sequa 3 foma cis sobre patalrma doi Bafa, mas ea muito bem consti, pest cero levar em considera as medias do modelo vigil, que ete tem alors. Meso asin, inha2eacsividade de teiterpetr una das cas mais imparts de Fdinanc Porsche, 0 Mercedes Ben SS, sobre latatarma do Fase pcr la rojtado ESPECIAL ESPORTIVOS 59 ESPORTIVOSBRASILEIROS PROPOSTAS QUE FICARAM PELO CAMINHO Nem todos os projetos entraram em produgao. Outros até foram langados, mas perderam o félego para se manter em linha POR ROBERTO MARKS FOTOS SAULO MAZZONI eID to da indistrin de esportivos brasileros foi marcado também por IVES cmprkenimentos. que nao foram tio bem-sucedidos. Muitos porque seus FEiatires, na 1fiOH das vezes, tiveram mais entusiasmo do que conhecimento e, finetp:Imen Q)eaphal. Alguns dos projetos nem safram do papel, outros ficaram Ben nos prdMbtipes. Muitos, entretanto, até decotaram, mas 0 voo foi curto. Fis rofl opresas qu se dedicaram a fabricar modelos esportives em pistico "Mb comb vido desapareceram comamesma rapide-com que surgiram, Nosso inv SRE EDMIEFEom o MB da Molex, modelo apresentado no Salio do Automével de ‘Sto Paulo de 1962 e montado sobre chassi DKW-Vemag ¢ seu motor de dois tempos, Segundo consta, 0 proto 96 nio foi para a frente porgue a empresa, especializada em produzir poras comaquele material, fi faléncia apo cancelamento de um grande pedido feito pela Marinha anes do golpe de 196, que derubou o governo de Jodo Goulart. Ete foi ‘omotivoalegado, mas o modelo difcimente tera sucesso com seu design tosco—ndose sabe quem o projetou ~€ ultrapassado, Foram fabricadas apenas quatro unidades. Atualmente, tum sécio do Auto Union DKW Clube tenta restaurar uma dela. Falta de estilo, porém, nao foi o motivo que cancelow 0 desenvolvimento do Willys Capeta, apresentado no Salo de 1964. Apesar do man gosto na denominac © modelo tinha um desenho muito interessante e equilibrado, Muitos acham que era mais fotogénico do que bonito e foi projetado pelo departamento de estilo da Willys-Overland do Brasil, comandado por Roberto Aratijo. Sua proposta, poré nio foi adiante porque na ocasizo, além de o Pafs enfrentar uma recessao, a prépria Willys ja estava em crise financeira, Foi melhor assim, porque a mecanica do Aero- Willys no combinava com as linhas arrojadas do modelo. O protétipo exposto no Ko foi comprado por Roberto Lee (ji ecido) e exposto durante muitos anos «em Cagapava (SP). A mesma coisa, com relagdo as limitagdes meciinicas, pode-se dizer da tentativa de réplica do Porsche 904, apresentada no Salo do Automével de 1966 e criada pelos gatichos Haroldo Dreux, Raimundo Castro ¢ Cailam Cordeiro. Mesmo com ESPECIAL ESPORTIVOS 61 ESPORTIVOSBRASILEIROS Alguns projetos nao passavam de cépias de kit-cars importadas, a boa vontade dos construtores, nil se podia esperar muita coisa da mecfinica VW 1200 e, apesar de eles terem um projeto de aumentar a cilindrada para 1.340 cm, ‘a proposta ficou no sonho. fato de projetar um carro que realizasse seus sonhos alimentava a imaginag0 de muita gente nos anos 60. Atéo cantor Juca Chaves fez sua tentativa desenvolvendo Oo projeto Betina, na segunda metade da década (que nio sai do papel). Outros, mais, pragmatics, foram buscar Id fora solugdes como o Lorena, modelo produzido aqui de 1968 até meados dos anos 1970, que nada mais era do que uma c6pia de kit-car para chassi VW, Fabricado nos Estados Unidos, teve uma carrogaria importada e copiada, Posteriormente, © modelo passou a se chamar Villa e foi fabricado até ‘© comego dos anos 80, Nao se sabe, porém, quantas unidades foram produzidas. Mais curioso foi o caso de outro kit-car americano, 0 Shark, que seria produzido no Brasil pela Trivelatto, empresa tro imbas de ago, cagam- bas coletoras de lixo ¢ earrogarias para carros-fortes. A Trivelatto chegou a anunciar & apresentar, em 1970, 0 modelo cujas linhas faziam lembrar o Ford GT 40, mas também cera montado em cima do chassi do VW. Porém, da mesma forma como surpreendeu o ‘mercado, a empresa desiludiu e nunca explicou os reais motivos da desisténcia. COPIAS IMPORTADAS ‘Os anos 70 foram prédigos no surgimento de muitas marcas e modelos, mastambém O Lorena foi um modelo eria em propostas que nio foram consumadas. Uma das mais sentidas refere-se ao projeto onal na construgo de ca do Piria-FNM, apresentado no fim de 1971 pela empresa Faria Auto Esporte para a Mais tard, recebeu modificagies Fabrica Nacional de Motores, na ocasioj controlada pela italiana Alfa Romeo. ‘eonome Villa. 480 Adamo foi 7" ‘ produzido durante 20 anos em O FURIA-FNM FICOU NO PROTOTIPO ‘verses moderniz (belo desenho foi ideatizado por Toni Bianco, um dos sécios da empresa, que fez a © Shark, também cépia de kt-car, Indo e praticamente sozinho todo 0 processo de moldar alata em cima da plataforma to eatrou em produ. do FNM 2150. Na época, a empresa paulista jé produzia © Furia de competigio, cujas linhas deram origem mais tarde ao Bianco S. A carrogaria do tinico protstipo do Faria-FNM foi desenvolvida sobre chassis encurtado do FNM 2150 fornecido pela prépria Alfa Romeo. Ele era equipado, com motor de quatt cilindros ¢ 2.131 em, mas com taxa de ccompressio mais elevada e carburagio dupla. Com iss, desenvolvia poténcia de 130 €¥ brutos,razoaivel para um modelo que pesava cerea de 1.100 kg. O cimbio era 0 trae dicional Alfa Romeo de cinco marchas frente, com alavanca no assoalho. A tragdo era traseira, ea suspensio, independente na dianti FFria-FNM apresentava pain! completo e um acabamento requintado em couro, Em termos de proposta como esportivo nacional, é um bom representante ‘Maas o modelo teve seu projetoarquivado antes mesmo de entrar em produce nem ‘mestno Toni Bianco obteve uma explicagio precisa sobre 0 fat. “O Piri foi langado emum concorrido almogo no Rio de Janeiro, no qual estva presente, inclusive, oentio ‘ministo da Fazenda, AntOnio Delim Neto, ns tinhamos uma carteira com cinguenta, Pedidos. Por isso, alugamos um galpio em Interlagos, onde eu constr os moldes eas primeiras cinco carrogarias em plistico. Certo dia recebi a informagio de me de que tnha de parar com tudo porque Alfa Romeo tinha mandado. S6 isso. Até hoje unio consegui saber o que realmente aconteceu', detalha Bianco, Outra proposta que teve uma interrupgao brusca foi ado Lafer LL que. inclusive, om eixo rigido atras, Por dentro, 0 62 ESPECIAL EsPoRTIVOS como o Lorena e o Shark, montadas sobre plataformas VW ESPECIAL ESPORTIVOS 63 ESPORTIVOSBRASILEIROS Muitas propostas eram bem interessantes e obtiveram sucesso. foi projetado por Rigoberto Soler, o mesmo do Brasinca. Apés o grande sucesso comercial alcangado com a réplica MP, a Lafer desenvolveu, em 1976, um modelo inspirado no Mercedes SLC, que ainda era produzido naquela ocasiio, O Lafer LL utilizava como plataforma somente a parte inferior do monobloco do Opala, sobre ‘a qual era aplicada a carrocaria de plistico reforgado com fibra de vidro. Motor de ses cilindros em linha da GM, do Opala 250-S, 4.1 com poténcialiquida de 153 eve cambio de quatro marchas a frente. A velocidade maxima declarada ficava «em tomo dos 190 km/h e varias pegas eram exclusivas, como vidros, lanterns, far rodas para-choques. Esse modelo foio primeiro automével nacional ater paine! digital novidade langada pouco tempo antes pelo Aston Martin Lagonda. A produgo do Lafer LLL foi, porém, extremamente reduzida, apenas cinco unidades feitas por encomenda, 0 POLO DO RIO DE JANEIRO ‘Tambémem 1978, surgiram dois modelos que, segundo consta,tinham a mesma ‘rigem: 0 WMV, construido por Vladimir Martins, ¢ um novo GT Malzoni, projeto {de Kiko, fitho de Rino Malzoni,ento jé falecido, Os dois se earacterizam pelo estilo ‘em cunha e pela utilizagao do pot Mas no faltaram propostas interessantes, como o Dankar-Squalo, f Janeiro, com chassi tubular e carrosaria de plstico. Foi langado em 1980, jé com motor 1,6 do Passat TS. Os detalhes eram as tomadas de a falsas localizadas logo abaixo do para-choque dianteiro, que lembravam a denominagao do modelo: Squalo, ou tubaro, «em italiano. Os fandis eram escamoteaveise também jf tinha a opgdo de ar-condicionado, © Rio de Janeito, por sinal, foi um polo de produgao de esportivos em plistico reforgado com fibra nos anos 80. Boa parte disso se deve & criatividade de Paulo Renha, que tinha o curioso habito de desenvolver projetos e pass Foi assim que surgiram propostas como a do Emis Art, minicarro montado sobre chassi de Fusea, mas utiizava portas de Chevette, Renha também fez uma réplica do Dino 246, que batizou de Dimo. lista de modelos que surgiram e desapareceram nos anos 80 & muito grande. Alguns até alcangaram relativo sucesso, como o Phoenix, réplica do Mercedes-Benz. 350 SL “Pagoda”, que mais tarde dew origem ao Lassale, ambos com mecinica do Opala. Com cessas caracteristicas, uma das itimas experiéncias foi o Sabre, langado pela Autocrat, no comego dos ano 90 que, segundo consta fo uilizado no filme Carandiru. ai fracassada de produgio de esportivo no Pafs envolve um mistéti. ‘modelo produzido em Pindamonhangaba (SP) nos anos 1999. Um cupé de quatro portas com carrogaria em um novo material pls tico, o VeXtrim, e montado sobre chassis tubular de ago, © motor importado, de quatro cilindros em linha de 2 174 cm3 com turbocompressor gerava 274 cv A velocidade maxi ‘de 0 a 100 kin em toro de 5 segundos. Com investimentos declarados de 156 milhdes, este deve ter sido 0 automével com o custo de produgio mais caro da historia ja que, omente 15 unidades foram produzidas pela Megastar Veiculos, que encerrou suas atividades em dezembro de 1999 2 Brasflia to no Rio de los para a frente. clarada pelo fabricante era de 240 km/h ea acelerago sgundo consta, 64 ESPECIAL ESPORTIVOS As vezes, porém, faltavam recursos para investir no negécio 0 Aldee foi desenvolvido em cima da carrogaria do VW Ventura era uma ‘isto de esportive que se transformava em picape. 0 Farus foi um model Minas Gerais e projetado por ‘um engenheirorusso. 0 primeira ‘modelo, ML$28, de Fiat montad: Ailtimo modeto,o Farus Quadro, jdtinha mecanica de Santana e tragio dianteira. — AD rés do bance. 0 yy UF ESPECIAL ESPORTIVOS 65 reg CH) Leg) TESTEMUNHA OCULAR DESTA att) ay a Paes poo YS 1 Ry) | ok 2 SS 2 Ff ees Be «We A ARIEL poecrses Carreras, contornar (oR Beers | S 6 aw ee ee es Pree eee eS eae Se rest eee cs en entree ntt es eete ee te Dr eee Sec etn tog Sn gree Se ee eee ce oo re eee ones eet eterna etn ety aa pee et nets ce en ee Sn De eee eee acd tive u eportunidade de vistar 0 Salio ee et ote ere ee ereeerer here een erent ee et ee ee ee ee) een ree at ee nt ete. tat Pe eee Pane ere eer en eae aalgumas idias" com o projetista Anisio Campos, ¢ tami com PE ee eer eR ROT Peete eer arane i eee ete Ee Le Pe ne et ee ert ees eee he eee eee as ee eee een et mn ened Perea Ne eee ernest ee as Pen ee tnt i nec eee es ee enn et eer Sr eee een en rane eet nee et eee sana Coen ee een ee etter ete eect ener y ee en ern te rs Pe et een COS ete Coe aod een ca cena eee eee ens ene een ‘comegavit a akangar a matundade e realmente poder cnr moxke- ee Cee ae ae 0 eee rete ber aa en eee ee ee een Pe een Peed eet St ae) tecnocratas, eufemismo que surgia durante a ditadura militar ae ere fee Ser contre to ernie ee ect etree en eee a ene ey ee nt he en erates reer erent ersten ete ‘Um pats da peifera, a reboque dos paises desenvolvidon, Esta politica, que comtinaa manta, néo afeta sornente ¢ expecifica eee ee eee ee ee ny et ete te eee ete ena ees cee ty ty a) Te cc cr Cori FUSCA FUSCA FUSCA FUSCA

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