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Contra,
O Município Capital, NIPC 456578819, com sede na Praceta da Simulação
de Contencioso nº 156, 1390-458, Capital, na qualidade de entidade pública
demandada
1.º
No dia 29 de Setembro de 2015, o Presidente da Câmara de Capital, João
Substituto, emitiu um despacho (doc. 1, em anexo) relativo as condições
de circulação de triciclos e ciclomotores afetos à atividade de animação
turística.
2.º
O referido despacho proíbe a circulação desses veículos motorizados, em
zonas de intenso tráfico turístico situadas no Alto Bairro, Alfombra e
Castelinho, com fundamento nos distúrbios causados pelo ruído e poluição
da circulação dos veículos.
3.º
O Presidente da Câmara Municipal de Capital consultou os presidentes de
várias freguesias locais, os moradores que mostraram o seu
descontentamento pela desordem e ruídos habituais e também alguns
empresários.
4.º
O Presidente da Câmara Municipal de Capital também consultou a
Associação dos Taxistas de Capital que constitui um dos contrainteressados
na presente ação.
5.º
O Presidente João Papaia Verde da Associação dos Tuk Tuk Ecológicos
considera que o Presidente da Câmara Municipal de Câmara fora
influenciado pelo “lobby dos taxistas”.
6.º
É de conhecimento público que a Associação dos Taxistas de Capital tem
vindo a participar em manifestações contra negócios que lhes possam
fazer concorrência, fazendo resistência a serviços inovadores.
7.º
A Autora defende que os Eco Tuks são uma verdadeira experiencia
ecológica e disponibilizam uma visita a cidade de forma sustentável,
favorecendo a conservação do património cultural e histórico da cidade.
8.º
Os veículos utilizados são 100% elétricos, não são ruidosos, e não devem
estar abrangidos no âmbito da aplicação da norma, conforme parecer em
anexo.
9.º
Refere ainda o Presidente, que a cooperação com negócios que sejam eco
conscientes, e que se esforçam para utilizar o mínimo de recursos não
renováveis, é uma prática que representa a participação da cidade, bem
como do país, na prossecução dos objetivos traçados pelas políticas de
ambiente e desenvolvimento sustentável europeias.
10.º
A Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, não foi ouvida durante o procedimento
não tendo oportunidade de se defender.
11.º
A restrição resulta numa diminuição dos lucros auferidos pelos Empresários
de Tuk Tuk Ecológicos, prejudicando diretamente a Associação porque é
financeiramente dependente dos resultados auferidos pelos Empresários de
Tuk Tuk Ecológicos que a compõem.
II. Do Direito
Legitimidade Processual
12.º
A Autora tem legitimidade ativa por via do artigo art.º 73.º, n.º 1 do CPTA,
na medida em que a norma regulamentar impugnada padece de vícios
insanáveis e é lesiva dos seus direitos e interesses legalmente protegidos,
constituindo-se assim uma relação material controvertida.
13.º
A legitimidade passiva do Município de Capital para a presente ação é
aferida ao abrigo do art.º 10.º, números 1 e 2 do CPTA, enquanto entidade
pública integrante da administração autónoma do estado, conforme o art.º
235.º da CRP
14.º
Os restantes sujeitos são demandados na qualidade de contra interessado
pois incluem-se no âmbito de incidência que o estatuto de
contrainteressado abarca (art.º 10 n.º 1 CPTA)
Objeto processual
15.º
Constitui objeto da presente ação o Despacho n.º 123/P/2015, de 29 de
Setembro proferido pelo Presidente da Câmara Municipal de Capital, e
publicado no boletim municipal n.º 1132, pagina 1848.
16.º
Trata-se de um diploma composto por normas que regulam de forma geral e
abstrata as condições de circulação dos veículos abrangidos por ele em
zonas específicas, contendo sem margem para duvidas natureza
regulamentar (art.º 135.º CPA).
17.º
Como contém normas de conteúdo operativo e de eficácia externa, impondo
de imediato restrições às liberdades individuais, a validade das mesmas
está dependente, antes do demais, de uma norma legal que atribua
competência regulamentar ao seus autores (art.º 136.º n.º 2 in fine CPA).
18.º
Este despacho regulamentar é manifestamente ilegal, como passamos a
demonstrar.
19.º
Resulta da Constituição da República Portuguesa (art.º 112 n.º7) que a
atividade regulamentar da Administração está sujeita ao princípio da
reserva e da precedência de lei, para que a Administração possa emanar
regulamentos, no exercício da função administrativa, é necessário que a lei
lhe confira competência objetiva e subjectiva.
20.º
O poder regulamentar das autarquias locais (art.º 241.º da CRP) é exercido,
no caso dos municípios, e quanto aos regulamentos com eficácia externa,
pela assembleia municipal, nos termos da alínea g) do n.º 1 do art.º 25.º da
Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Regime Jurídico das Autarquias Locais –
RJAL).
21.º
À câmara municipal, enquanto órgão colegial executivo do município,
compete iniciar o procedimento, elaborando e submetendo à assembleia
municipal os projetos de regulamentos externos (art.º 33.º, n.º 1, alínea k) e
art.º 25.º, n.º 1, alínea g) do RJAL).
22.º
Atento ao disposto no art.º 35 RGAL, o Presidente da Câmara Municipal é
incompetente para elaborar ou aprovar regulamentos internos ou externos,
nem essa competência pode ser delegada ao Presidente por força da
exclusão operada pelo art.º 34.º n.º1 do RJAL.
23.º
Mesmo que a Câmara Municipal, mediante deliberação camararia delegasse
a competência constante nas alíneas qq) e rr) do n.º1 do artigo 33.º do
Regime Jurídico das Autarquias Locais (Lei 77/2013) no Presidente da
Câmara Municipal, tal deliberação não é referida no despacho.
24.º
Também não se pode considerar que o Presidente da Câmara possa elaborar
e submeter projetos de regulamentos à assembleia municipal ao abrigo do
n.º 3 do art.º 35.º do RJAL, uma vez que tal tratar-se-ia de uma delegação de
competência superveniente.
25.º
Os regulamentos municipais devem ser apreciados pelo executivo
camarário, passar por discussão pública, voltar à Câmara e depois serem
discutidos na Assembleia Municipal, este conjunto de medidas não foram
precedidas corretamente, tendo sido concentrado todos trâmites num único
órgão, o Presidente da Câmara.
26.º
O Sr. Joaquim Substituto, Presidente da Câmara Municipal de Capital,
mantém uma relação de afinidade no segundo grau da linha colateral com
Amador Aguiar Rodrigues, Presidente da Associação dos Taxistas de Capital,
o que consubstancia uma situação de impedimento, prevista no art.º 69.º,
n.º 1, alínea b) do CPA.
27.º
Nos termos do art.º 72.º, n.º 1 do CPA, o titular do órgão de Presidente da
Câmara Municipal de Capital deveria ter sido substituído no procedimento, o
que não sucedeu.
28.º
Acresce ainda que há uma clara violação do princípio da imparcialidade
(art.º 9.º CPA), do princípio da igualdade (art.º 6.º CPA e art.º 266.º n.º 2
CRP) e do princípio da prossecução do interesse público (art.º 4.º CPA), dado
que, para além do Sr. Presidente ter o dever de conhecer o impedimento
legal, não se premuniu em dar primazia à Associação dos Taxistas de ser
ouvida ao contrário do que sucedeu com a Associação dos Tuk Tuk
Ecológicos, o que manifesta a preponderância dada de interesses subjetivos
e particulares e não de interesses objetivamente relevantes no contexto
decisório.
29.º
A abertura oficiosa do procedimento deve ser comunicada com a
publicitação na Internet, indicando o órgão que decidiu iniciar o
procedimento, a data de início, o objeto e a forma como se pode processar a
constituição como interessados (art.º 98 CPA), o que não se verificou.
30.º
O art.º 100.º, n.º 1 do CPA estabelece como formalidade a audiência prévia
dos interessados que sejam diretamente afetados nos seus direitos ou
interesses legalmente protegidos pelo conteúdo das disposições, a
Associação dos Tuk Tuk Ecológicos era interessada no procedimento.
31.º
Não existe qualquer fundamento, ao abrigo do n.º 3 do art.º 100.º do CPA,
para a preterição desta formalidade, tanto que foram ouvidos presidentes
de várias freguesias do concelho de Capital, diversos moradores, alguns
empresários, bem como a Associação de Taxistas de Capital.
32.º
A exclusão do procedimento das empresas prestadoras de serviços
destinados a realização de circuitos turísticos, nomeadamente dos
empresários dos Tuk Tuk, que são os principais lesados com as normas
regulamentares ora impugnadas, constitui uma violação do princípio da
participação (art.º 12.º do CPA e 267.º, n.º 5 da CRP).
33.º
A preterição deste trâmite procedimental consubstancia um vício formal por
violação do disposto nos artigos 100.º e 103.º do CPA, logo este despacho é
inválido (art.º 143.º n.º 1 CPA)
34.º
A Lei n.º 19/2006 contém o regime de acesso à informação sobre o
ambiente que esteja na posse de autoridades públicas, neste caso dos
órgãos da administração pública local, como o estado do ar enquanto
elemento do ambiente, e como fatores de ruido bem como emissões que
possam afetar o ambiente.
35.º
O despacho em análise não contém nenhuma informação pertinente sobre o
estado do ar e do ruido naqueles locais, nem nenhuma remissão para
consulta, o que é imprescindível atendendo aos interesses objetivamente
relevantes no contexto decisório e que devem ser devidamente
fundamentados (art.º 152.º n.º 1, alínea a) CPA).
36.º
A fundamentação apresentada pelo Sr. Presidente não é suficiente para
abranger os empresários dos Eco Tuks que despendem de maiores custos do
que os restantes na aquisição de veículos com baixo nível de emissão
ruidosa e poluente, e mesmo assim não foram diferenciados na decisão do
Sr. Presidente, quando por respeito ao princípio da igualdade material deve-
se tratar de igual o que é igual e tratar diferente o que é diferente.
37.º
A emissão de baixos níveis de poluição e ruído estão comprovados pelo
parecer técnico do Eng.º André Silva, pela avaliação do impacte ambiental
da Agência Portuguesa do Ambiente, e reconhecidos por um Green Project
Award, conforme o parecer e documentos anexados n. os 6 e 5,
respetivamente.
38.º
O art.º 99.º do CPA, bem como o resultado da interpretação do art.º 5.º do
mesmo diploma à luz do art.º 41.º, n.º 2, alínea c) da Carta de Direitos
Fundamentais da União Europeia, consagrantes do princípio da boa
administração, impõem um dever de fundamentação de regulamentos e
respetivos projetos à Administração, que não foi cumprido na totalidade.
39.º
A A. entende que se verifica, no caso em apreço, um caso de
responsabilidade civil extracontratual por parte da Administração, resultado
de certas condutas por parte do Presidente da Camara Municipal de Capital.
40.º
Cumpre referir que a responsabilidade civil extracontratual da
Administração tem como fundamento objetivo a violação do princípio da
legalidade e como subjetivo a vinculação da Administração Pública aos
direitos fundamentais e ao princípio do respeito pelas posições jurídicas
subjetivas dos particulares – artigo. 18.º, n.º 1 e 266.º, n.º 1 da CRP.
41º
Nos termos do art.º 483.º do Código Civil e dos artigos 7.º, n.º 1 e 8.º, n.º 1
da Lei n.º 67/2007 referente à responsabilidade civil extracontratual do
Estado e demais entidades públicas (doravante, RRCECE), haverá
responsabilidade civil extracontratual da Administração, e consequente
dever de indemnizar, quando se verifiquem cumulativamente cinco
pressupostos: o fato voluntário, a ilicitude, a culpa, o dano e o nexo de
causalidade.
42º
Quanto ao fato voluntário, só haverá responsabilidade civil extracontratual
por danos resultante de factos humanos domináveis pela vontade, o
Presidente ao ‘’determinar’’ a proibição violou o seu dever genérico de não
lesar ativamente posições jurídicas subjetivas de outrem, nomeadamente
fazendo-o sem consultar a Associação e ao estabelecer-se num processo
que envolve sujeitos com quem mantém relações familiares.
43.º
A ilicitude é expressa através de um juízo negativo formulado pela ordem
jurídica, isto é, qualquer conduta que viole o bloco de legalidade,
nomeadamente a conduta que viole um direito subjetivo que tutelava
utilidades. O Presidente da Câmara Municipal de Capital agiu ilicitamente
quando não realizou o procedimento correto do regulamento, quando violou
disposições e princípios legais e constitucionais, quando ofendeu os direitos
e interesses da Associação Ecológica dos Tuk Tuk, sendo culpado por não
agir com zelo e cuidado.
44.º
Entende a A. ter direito a uma restituição em função dos prejuízos que
sofreu nos termos do artigo 37º/2/d) e f)do CPTA, impelindo a Administração
o cumprimento do dever de remover as consequências jurídicas da sua
atuação ilegal através de todos os atos jurídicos e operações materiais que
se mostrem necessários, sendo desta forma absolutamente necessária justa
indeminização de forma a sufragar o prejuízo sofrido pela Associação.
45.º
Serão modalidades de culpa, o dolo e a negligência, sendo que o primeiro
pressupõe a intenção de provocar um determinado resultado danoso e o
segundo pressupõe a violação, consciente ou inconsciente, de deveres de
cuidado.
46.º
A A. considera que se verifica uma situação de dolo, pois, nos termos do
art.º 8.º, n.º 1 do RRCECE, o Presidente ao ocupar um cargo de tamanha
importância tem de estar plenamente consciente dos atos que não pode
praticar, aliás, a aprovação do Regulamento sem norma prévia que o
habilite demonstra a tentativa de decidir em seu próprio interesse.
47.º
O dano poderá traduzir-se na diminuição ou extinção de uma vantagem que
é objeto de tutela jurídica, pressuposto que deriva da própria noção de
responsabilidade civil administrativa e também do art.º 483.º do Código
Civil, sendo que a privação da circulação nas freguesias de Alto Bairro,
Alfombra e Castelinho gerou danos patrimoniais aos associados, devido à
quebra da procura dos seus serviços.
48.º
Atento à Lei n.º 67/2007 de 31 de Dezembro, as pessoas coletivas de direito
público são responsáveis pelos danos que decorram do funcionamento
anormal do serviço, isto é, atendendo às circunstâncias e a padrões médios
de resultados, era razoavelmente exigível ao serviço uma atuação
suscetível de evitar os danos produzidos.
Valor da Causa: 30.000,01€ (trinta mil euros e um cêntimo) (art.º 34˚, nº1
e 2 do CPTA; art.º 6˚, nº4 do ETAF; e art.º 44˚, nº1 da Lei 62/2013 de 26 de
Agosto)
iii) Ester Gomes Verdana, empresária associada da Associação dos Tuk Tuk
Ecológicos, NIF 234598032, cartão de cidadão n.º 13789645, emitido pela
República Portuguesa, e residente na Rua do Cobre, n.º 3, 1.º andar direito,
freguesia de Altâncara, concelho de Capital;
iv) Ronaldo Meireles, comerciante na cidade de Capital, NIF 234567534,
cartão de cidadão n.º 13645879, emitido pela República Portuguesa, e
residente na Avenida da Monarquia, lote 21, 1.º andar frente, freguesia de
Castelinho, concelho de Capital.
Comprovativo de pagamento da taxa de
justiça (1/2)
Comprovativo de pagamento da taxa de
justiça (2/2)
Procuração Forense
(1/2)
PROCURAÇÃO FORENSE
E pelo outorgante foi dito, que o documento em anexo, que é uma procuração,
foi por ele lido e que o mesmo exprime a sua vontade. O presente termo de autenticação
foi lido e feita a explicação do seu conteúdo ao outorgante.
O outorgante,
O advogado,
Registando
Nome próprio: Joaquim ***
Apelidos: Autarca Substituto ***
Sexo: Masculino ***
Hora e data do 17 horas e 10 minutos, do dia 16 de Dezembro de 1968 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Manuel Anciães Substituto ***
Idade: 25 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Alto Bairro ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Rua Velha do Almeida, n.º 3, 1.º direito, Alto Bairro,
Capital ***
Mãe
Nome: Miquelina Cardoso Autarca Substituto ***
Idade: 26 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Rua Velha do Almeida, n.º 3, 1.º direito, Alto Bairro,
Capital ***
CERTIFICO
Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1234 do ano 1968
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.
Registando
Nome próprio: Amador ***
Apelidos: Aguiar Rodrigues ***
Sexo: Masculino ***
Hora e data do 13 horas e 00 minutos, do dia 05 de Junho de 1965 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Silvério de Oliveira Rodrigues ***
Idade: 24 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
Mãe
Nome: Arminda Bento Aguiar Rodrigues ***
Idade: 22 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
CERTIFICO
Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1221 do ano 1965
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.
Registando
Nome próprio: Maria ***
Apelidos: Aguiar Rodrigues ***
Sexo: Feminino ***
Hora e data do 08 horas e 30 minutos, do dia 06 de Janeiro de 1969 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Silvério de Oliveira Rodrigues ***
Idade: 28 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
Mãe
Nome: Arminda Bento Aguiar Rodrigues ***
Idade: 26 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
CERTIFICO
Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1245 do ano 1969
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.
A AIA encontra-se consagrada, enquanto princípio, no artigo 18º da Lei de Bases do Ambiente (lei n.º
19/2014, de 14 de abril).
O atual regime jurídico de avaliação de impacte ambiental (AIA) encontra-se instituído pelo decreto-lei n.º
151-B/2013, de 31 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a diretiva n.º 2011/92/UE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à avaliação dos efeitos de
determinados projetos públicos e privados no ambiente (codificação da Diretiva n.º 85/337/CEE, do
Conselho de 27 de junho de 1985).
Após a aferição dos resultados obtidos pela totalidade dos veículos inspecionados, a Agência
Portuguesa do Ambiente congratula a referida Associação e todos os seus associados pela
adoção de medidas e materiais que respeitam as normas ambientais impostas pelas leis
comunitárias e nacionais.
A Agência Portuguesa do Ambiente certifica as emissões dos veículos como irrelevantes tanto
no que diz respeito à poluição atmosférica como à poluição sonora.
A avaliação a que foram submetidos os veículos conclui que estes não representam qualquer
perigo ou distúrbio ambiental atmosférico ou sonoro, não colocando em causa a saúde e o
bem-estar dos transportados, dos transeuntes e dos espaços verdes onde junto circulam.
Todas as emissões referidas encontram-se abaixo dos valores permitidos em legislação
comunitária e nacional.
O Green Project Awards felicita a Associação dos Tuk Tuk Ecológicos pelo
triunfo do projeto apresentado a concurso na modalidade de Produto ou
Serviço.
A Associação é representativa dos empresários particulares que conduzem
veículos ecológicos e não poluentes para efeitos de turismo na cidade de
Capital, permitindo aos seus clientes uma verdadeira experiência ecológica e
cultural.
Pautando os seus ideais de uma forma sustentável e ecológica, os veículos
utilizados são 100% elétricos, permitindo que os turistas conheçam a Capital de
uma forma mais concertada e sem qualquer emissão poluente.
PARECER (1 de 3)
1. A pedido do autor João Papaia Verde, Presidente da
Direção da Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, vem
por este meio André Silva, porta-voz do Partido Pessoas -Animais –
Natureza (PAN) e formado em Engenharia Civil, dar parecer sobre a
utilização dos veículos motorizados, os “tuk tuk ecológicos” ,no que
diz respeito ao ruído e poluição.
2. Entende-se por poluição a introdução pelo homem, direta ou
indiretamente, de substâncias ou energia no ambiente, provocando
um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde
humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.
3. No senso comum, a palavra ruído significa barulho, som ou poluição
sonora não desejada.
4. A principal medida para se prevenir dos efeitos da poluição sonora
configura-se, num primeiro momento, na imediata redução do ruído
e demais sons poluentes na fonte emissora. Pode ainda reduzir-se do
período de exposição e, quando isso não for possível, neutralizar o
risco pelo uso de proteção adequada (em geral, com o uso
de protetores auriculares). A longo prazo, a principal medida é a
educação da população.
5. Pode considerar-se que a poluição sonora se verifica a partir dos
50dB, aproximadamente, ainda que este valor seja meramente o
limite confortável, e nesse sentido a poluição seja praticamente
irrelevante.
6. Segundo o Regulamento Geral do Ruido, temos de ter em vista o
disposto nos artigos “Artigo 22.º Veículos rodoviários a motor
PARECER (2 de 3)
PARECER (3 de 3)