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Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa Campus de Justiça sito

na Av. D João nº1.08.01 – Edifício G – 6º piso Parque das nações


1900-097, Lisboa

Meritíssimo Juiz de Direito

A Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, NIPC 211111111, com sede na


Rua Ógusta, n.º 9, 1234-567, Capital, representada pelo seu Presidente da
Direção João Papaia Verde, nascido em 01.06.1981, portador do número de
CC 55555555 emitido em 07.09.2012, válido até 07.09.2017,com residência
na Rua Verdinho, nº 9, 4º D, 1200-442 Capital,

Vem intentar a presente,

AÇÃO ADMINISTRATIVA DE IMPUGNAÇÃO DE NORMA

Contra,
O Município Capital, NIPC 456578819, com sede na Praceta da Simulação
de Contencioso nº 156, 1390-458, Capital, na qualidade de entidade pública
demandada

E na qualidade de contra interessados:


A Associação de Moradores de Alto Bairro, NIPC 111111111, com sede
na Rua Impertinente, nº 37, 1444-123, Capital,
A Associação de Moradores de Alfombra, NIPC 333333333, com sede
na Rua Mal Humorada, nº87, 1444-234, Capital
A Associação de Moradores de Castelinho, NIPC 444444444, com sede
na Rua Niqueira, 1444-345, Capital
A Associação de Taxistas de Capital, NIPC 222222222, com sede na Rua
dos Guiadores, nº 22, 1400-124, Capital, (artigo 73º, nº 1 CPTA)

I- Dos Fatos Relevantes

1.º
No dia 29 de Setembro de 2015, o Presidente da Câmara de Capital, João
Substituto, emitiu um despacho (doc. 1, em anexo) relativo as condições
de circulação de triciclos e ciclomotores afetos à atividade de animação
turística.

2.º
O referido despacho proíbe a circulação desses veículos motorizados, em
zonas de intenso tráfico turístico situadas no Alto Bairro, Alfombra e
Castelinho, com fundamento nos distúrbios causados pelo ruído e poluição
da circulação dos veículos.

3.º
O Presidente da Câmara Municipal de Capital consultou os presidentes de
várias freguesias locais, os moradores que mostraram o seu
descontentamento pela desordem e ruídos habituais e também alguns
empresários.

4.º
O Presidente da Câmara Municipal de Capital também consultou a
Associação dos Taxistas de Capital que constitui um dos contrainteressados
na presente ação.

5.º
O Presidente João Papaia Verde da Associação dos Tuk Tuk Ecológicos
considera que o Presidente da Câmara Municipal de Câmara fora
influenciado pelo “lobby dos taxistas”.

6.º
É de conhecimento público que a Associação dos Taxistas de Capital tem
vindo a participar em manifestações contra negócios que lhes possam
fazer concorrência, fazendo resistência a serviços inovadores.

7.º
A Autora defende que os Eco Tuks são uma verdadeira experiencia
ecológica e disponibilizam uma visita a cidade de forma sustentável,
favorecendo a conservação do património cultural e histórico da cidade.

8.º
Os veículos utilizados são 100% elétricos, não são ruidosos, e não devem
estar abrangidos no âmbito da aplicação da norma, conforme parecer em
anexo.

9.º
Refere ainda o Presidente, que a cooperação com negócios que sejam eco
conscientes, e que se esforçam para utilizar o mínimo de recursos não
renováveis, é uma prática que representa a participação da cidade, bem
como do país, na prossecução dos objetivos traçados pelas políticas de
ambiente e desenvolvimento sustentável europeias.

10.º
A Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, não foi ouvida durante o procedimento
não tendo oportunidade de se defender.

11.º
A restrição resulta numa diminuição dos lucros auferidos pelos Empresários
de Tuk Tuk Ecológicos, prejudicando diretamente a Associação porque é
financeiramente dependente dos resultados auferidos pelos Empresários de
Tuk Tuk Ecológicos que a compõem.
II. Do Direito

Legitimidade Processual

12.º
A Autora tem legitimidade ativa por via do artigo art.º 73.º, n.º 1 do CPTA,
na medida em que a norma regulamentar impugnada padece de vícios
insanáveis e é lesiva dos seus direitos e interesses legalmente protegidos,
constituindo-se assim uma relação material controvertida.

13.º
A legitimidade passiva do Município de Capital para a presente ação é
aferida ao abrigo do art.º 10.º, números 1 e 2 do CPTA, enquanto entidade
pública integrante da administração autónoma do estado, conforme o art.º
235.º da CRP

14.º
Os restantes sujeitos são demandados na qualidade de contra interessado
pois incluem-se no âmbito de incidência que o estatuto de
contrainteressado abarca (art.º 10 n.º 1 CPTA)

Objeto processual

15.º
Constitui objeto da presente ação o Despacho n.º 123/P/2015, de 29 de
Setembro proferido pelo Presidente da Câmara Municipal de Capital, e
publicado no boletim municipal n.º 1132, pagina 1848.

16.º
Trata-se de um diploma composto por normas que regulam de forma geral e
abstrata as condições de circulação dos veículos abrangidos por ele em
zonas específicas, contendo sem margem para duvidas natureza
regulamentar (art.º 135.º CPA).
17.º
Como contém normas de conteúdo operativo e de eficácia externa, impondo
de imediato restrições às liberdades individuais, a validade das mesmas
está dependente, antes do demais, de uma norma legal que atribua
competência regulamentar ao seus autores (art.º 136.º n.º 2 in fine CPA).

18.º
Este despacho regulamentar é manifestamente ilegal, como passamos a
demonstrar.

19.º
Resulta da Constituição da República Portuguesa (art.º 112 n.º7) que a
atividade regulamentar da Administração está sujeita ao princípio da
reserva e da precedência de lei, para que a Administração possa emanar
regulamentos, no exercício da função administrativa, é necessário que a lei
lhe confira competência objetiva e subjectiva.

20.º
O poder regulamentar das autarquias locais (art.º 241.º da CRP) é exercido,
no caso dos municípios, e quanto aos regulamentos com eficácia externa,
pela assembleia municipal, nos termos da alínea g) do n.º 1 do art.º 25.º da
Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Regime Jurídico das Autarquias Locais –
RJAL).

21.º
À câmara municipal, enquanto órgão colegial executivo do município,
compete iniciar o procedimento, elaborando e submetendo à assembleia
municipal os projetos de regulamentos externos (art.º 33.º, n.º 1, alínea k) e
art.º 25.º, n.º 1, alínea g) do RJAL).

22.º
Atento ao disposto no art.º 35 RGAL, o Presidente da Câmara Municipal é
incompetente para elaborar ou aprovar regulamentos internos ou externos,
nem essa competência pode ser delegada ao Presidente por força da
exclusão operada pelo art.º 34.º n.º1 do RJAL.

23.º
Mesmo que a Câmara Municipal, mediante deliberação camararia delegasse
a competência constante nas alíneas qq) e rr) do n.º1 do artigo 33.º do
Regime Jurídico das Autarquias Locais (Lei 77/2013) no Presidente da
Câmara Municipal, tal deliberação não é referida no despacho.

24.º
Também não se pode considerar que o Presidente da Câmara possa elaborar
e submeter projetos de regulamentos à assembleia municipal ao abrigo do
n.º 3 do art.º 35.º do RJAL, uma vez que tal tratar-se-ia de uma delegação de
competência superveniente.

25.º
Os regulamentos municipais devem ser apreciados pelo executivo
camarário, passar por discussão pública, voltar à Câmara e depois serem
discutidos na Assembleia Municipal, este conjunto de medidas não foram
precedidas corretamente, tendo sido concentrado todos trâmites num único
órgão, o Presidente da Câmara.

26.º
O Sr. Joaquim Substituto, Presidente da Câmara Municipal de Capital,
mantém uma relação de afinidade no segundo grau da linha colateral com
Amador Aguiar Rodrigues, Presidente da Associação dos Taxistas de Capital,
o que consubstancia uma situação de impedimento, prevista no art.º 69.º,
n.º 1, alínea b) do CPA.

27.º
Nos termos do art.º 72.º, n.º 1 do CPA, o titular do órgão de Presidente da
Câmara Municipal de Capital deveria ter sido substituído no procedimento, o
que não sucedeu.

28.º
Acresce ainda que há uma clara violação do princípio da imparcialidade
(art.º 9.º CPA), do princípio da igualdade (art.º 6.º CPA e art.º 266.º n.º 2
CRP) e do princípio da prossecução do interesse público (art.º 4.º CPA), dado
que, para além do Sr. Presidente ter o dever de conhecer o impedimento
legal, não se premuniu em dar primazia à Associação dos Taxistas de ser
ouvida ao contrário do que sucedeu com a Associação dos Tuk Tuk
Ecológicos, o que manifesta a preponderância dada de interesses subjetivos
e particulares e não de interesses objetivamente relevantes no contexto
decisório.

29.º
A abertura oficiosa do procedimento deve ser comunicada com a
publicitação na Internet, indicando o órgão que decidiu iniciar o
procedimento, a data de início, o objeto e a forma como se pode processar a
constituição como interessados (art.º 98 CPA), o que não se verificou.

30.º
O art.º 100.º, n.º 1 do CPA estabelece como formalidade a audiência prévia
dos interessados que sejam diretamente afetados nos seus direitos ou
interesses legalmente protegidos pelo conteúdo das disposições, a
Associação dos Tuk Tuk Ecológicos era interessada no procedimento.

31.º
Não existe qualquer fundamento, ao abrigo do n.º 3 do art.º 100.º do CPA,
para a preterição desta formalidade, tanto que foram ouvidos presidentes
de várias freguesias do concelho de Capital, diversos moradores, alguns
empresários, bem como a Associação de Taxistas de Capital.

32.º
A exclusão do procedimento das empresas prestadoras de serviços
destinados a realização de circuitos turísticos, nomeadamente dos
empresários dos Tuk Tuk, que são os principais lesados com as normas
regulamentares ora impugnadas, constitui uma violação do princípio da
participação (art.º 12.º do CPA e 267.º, n.º 5 da CRP).

33.º
A preterição deste trâmite procedimental consubstancia um vício formal por
violação do disposto nos artigos 100.º e 103.º do CPA, logo este despacho é
inválido (art.º 143.º n.º 1 CPA)

34.º
A Lei n.º 19/2006 contém o regime de acesso à informação sobre o
ambiente que esteja na posse de autoridades públicas, neste caso dos
órgãos da administração pública local, como o estado do ar enquanto
elemento do ambiente, e como fatores de ruido bem como emissões que
possam afetar o ambiente.

35.º
O despacho em análise não contém nenhuma informação pertinente sobre o
estado do ar e do ruido naqueles locais, nem nenhuma remissão para
consulta, o que é imprescindível atendendo aos interesses objetivamente
relevantes no contexto decisório e que devem ser devidamente
fundamentados (art.º 152.º n.º 1, alínea a) CPA).

36.º
A fundamentação apresentada pelo Sr. Presidente não é suficiente para
abranger os empresários dos Eco Tuks que despendem de maiores custos do
que os restantes na aquisição de veículos com baixo nível de emissão
ruidosa e poluente, e mesmo assim não foram diferenciados na decisão do
Sr. Presidente, quando por respeito ao princípio da igualdade material deve-
se tratar de igual o que é igual e tratar diferente o que é diferente.

37.º
A emissão de baixos níveis de poluição e ruído estão comprovados pelo
parecer técnico do Eng.º André Silva, pela avaliação do impacte ambiental
da Agência Portuguesa do Ambiente, e reconhecidos por um Green Project
Award, conforme o parecer e documentos anexados n. os 6 e 5,
respetivamente.

38.º
O art.º 99.º do CPA, bem como o resultado da interpretação do art.º 5.º do
mesmo diploma à luz do art.º 41.º, n.º 2, alínea c) da Carta de Direitos
Fundamentais da União Europeia, consagrantes do princípio da boa
administração, impõem um dever de fundamentação de regulamentos e
respetivos projetos à Administração, que não foi cumprido na totalidade.

39.º
A A. entende que se verifica, no caso em apreço, um caso de
responsabilidade civil extracontratual por parte da Administração, resultado
de certas condutas por parte do Presidente da Camara Municipal de Capital.

40.º
Cumpre referir que a responsabilidade civil extracontratual da
Administração tem como fundamento objetivo a violação do princípio da
legalidade e como subjetivo a vinculação da Administração Pública aos
direitos fundamentais e ao princípio do respeito pelas posições jurídicas
subjetivas dos particulares – artigo. 18.º, n.º 1 e 266.º, n.º 1 da CRP.

41º
Nos termos do art.º 483.º do Código Civil e dos artigos 7.º, n.º 1 e 8.º, n.º 1
da Lei n.º 67/2007 referente à responsabilidade civil extracontratual do
Estado e demais entidades públicas (doravante, RRCECE), haverá
responsabilidade civil extracontratual da Administração, e consequente
dever de indemnizar, quando se verifiquem cumulativamente cinco
pressupostos: o fato voluntário, a ilicitude, a culpa, o dano e o nexo de
causalidade.
42º
Quanto ao fato voluntário, só haverá responsabilidade civil extracontratual
por danos resultante de factos humanos domináveis pela vontade, o
Presidente ao ‘’determinar’’ a proibição violou o seu dever genérico de não
lesar ativamente posições jurídicas subjetivas de outrem, nomeadamente
fazendo-o sem consultar a Associação e ao estabelecer-se num processo
que envolve sujeitos com quem mantém relações familiares.

43.º
A ilicitude é expressa através de um juízo negativo formulado pela ordem
jurídica, isto é, qualquer conduta que viole o bloco de legalidade,
nomeadamente a conduta que viole um direito subjetivo que tutelava
utilidades. O Presidente da Câmara Municipal de Capital agiu ilicitamente
quando não realizou o procedimento correto do regulamento, quando violou
disposições e princípios legais e constitucionais, quando ofendeu os direitos
e interesses da Associação Ecológica dos Tuk Tuk, sendo culpado por não
agir com zelo e cuidado.

44.º
Entende a A. ter direito a uma restituição em função dos prejuízos que
sofreu nos termos do artigo 37º/2/d) e f)do CPTA, impelindo a Administração
o cumprimento do dever de remover as consequências jurídicas da sua
atuação ilegal através de todos os atos jurídicos e operações materiais que
se mostrem necessários, sendo desta forma absolutamente necessária justa
indeminização de forma a sufragar o prejuízo sofrido pela Associação.

45.º
Serão modalidades de culpa, o dolo e a negligência, sendo que o primeiro
pressupõe a intenção de provocar um determinado resultado danoso e o
segundo pressupõe a violação, consciente ou inconsciente, de deveres de
cuidado.

46.º
A A. considera que se verifica uma situação de dolo, pois, nos termos do
art.º 8.º, n.º 1 do RRCECE, o Presidente ao ocupar um cargo de tamanha
importância tem de estar plenamente consciente dos atos que não pode
praticar, aliás, a aprovação do Regulamento sem norma prévia que o
habilite demonstra a tentativa de decidir em seu próprio interesse.

47.º
O dano poderá traduzir-se na diminuição ou extinção de uma vantagem que
é objeto de tutela jurídica, pressuposto que deriva da própria noção de
responsabilidade civil administrativa e também do art.º 483.º do Código
Civil, sendo que a privação da circulação nas freguesias de Alto Bairro,
Alfombra e Castelinho gerou danos patrimoniais aos associados, devido à
quebra da procura dos seus serviços.

48.º
Atento à Lei n.º 67/2007 de 31 de Dezembro, as pessoas coletivas de direito
público são responsáveis pelos danos que decorram do funcionamento
anormal do serviço, isto é, atendendo às circunstâncias e a padrões médios
de resultados, era razoavelmente exigível ao serviço uma atuação
suscetível de evitar os danos produzidos.

Nestes termos e nos demais de Direito que Vossa Excelência


doutamente suprirá, pede-se ao Douto Tribunal que se designe a:

i) Declarar a ilegalidade com força obrigatória geral da norma


regulamentar que dispõe que “Será proibido o acesso e,
consequentemente, a circulação dos veículos referidos no número
anterior, em áreas quem causem mais perturbações nas
freguesias de Alto Bairro, Alfoma e Castelinho.” (constante no
Despacho n.º 123/P/2015); e em consequência ser desaplicado ao
Autor a norma proibitiva

ii) Condenar o Réu ao restabelecimento da situação que existiria se a


norma regulamentar não tivesse sido emitida

iii) Condenar o Réu nas custas do processo.


Junta:
- Comprovativo de pagamento da taxa de justiça;
- Procuração Forense;
- Documentos;

Valor da Causa: 30.000,01€ (trinta mil euros e um cêntimo) (art.º 34˚, nº1
e 2 do CPTA; art.º 6˚, nº4 do ETAF; e art.º 44˚, nº1 da Lei 62/2013 de 26 de
Agosto)

Forma de Processo: a presente ação segue a forma de Ação


Administrativa de impugnação
de normas (art.35˚, nº1; 37˚, nº1 d); art.º 72˚ do CPTA)

Arrolam-se como testemunhas:

i) André Silva, porta-voz do partido PAN e formado em Engenharia Civil, NIF


236743987, cartão de cidadão n.º 12376895, emitido pela República
Portuguesa, e residente na Avenida das Forças Furadas, n.º 7, 3.º Esquerdo,
freguesia de Terreno Enorme, concelho de Capital;
ii) Brunswichk van der Vaart, formado em Engenharia Ambiental na
Universidade Holandesa , com o Passaporte n.º L 007854321, emitido em
Amsterdão pelas autoridades holandesas competentes, residente em
Arnhem, Holanda;

iii) Ester Gomes Verdana, empresária associada da Associação dos Tuk Tuk
Ecológicos, NIF 234598032, cartão de cidadão n.º 13789645, emitido pela
República Portuguesa, e residente na Rua do Cobre, n.º 3, 1.º andar direito,
freguesia de Altâncara, concelho de Capital;
iv) Ronaldo Meireles, comerciante na cidade de Capital, NIF 234567534,
cartão de cidadão n.º 13645879, emitido pela República Portuguesa, e
residente na Avenida da Monarquia, lote 21, 1.º andar frente, freguesia de
Castelinho, concelho de Capital.
Comprovativo de pagamento da taxa de
justiça (1/2)
Comprovativo de pagamento da taxa de
justiça (2/2)
Procuração Forense
(1/2)
PROCURAÇÃO FORENSE

Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, NIPC 211111111, com


sede na Rua Ógusta, n.º 9, freguesia de Alto Bairro, concelho de
Capital, representada pelo seu presidente, com poderes para o ato, João Papaia Verde,
solteiro, natural da freguesia de Alfombra, concelho de Capital, onde reside na Rua
Verdinho, n.º 9, 4.º andar D, constitui seus bastantes procuradores os advogados Dr.
André Reis Julião, cédula profissional n.º 4321Q, NIF 212.345.678, Dra. Carolina
Figueiredo Viegas, cédula profissional n.º 4322Q, NIF 287.654.321, Dr. David
Ribeirinho Alves, cédula profissional n.º 4323Q, NIF 276.543.210, Dra. Romina
Almeida, cédula profissional n.º 4324Q, NIF 201.234.567, e Dra. Virgínia Nascimento,
cédula profissional n.º 4325Q, NIF 298.765.432, todos com domicílio profissional na
Alameda Universitária, n.º 26, freguesia de Terreno Enorme, concelho de Capital,
aquém confere os mais amplos poderes forenses, bem como os especiais de confessar,
transigir e desistir do pedido ou da instância.

Capital, 10 de novembro de 2015

João Papaia Verde


Procuração Forense
(2/2)
TERMO DE AUTENTICAÇÃO

No dia 10 de novembro de dois mil e quinze, perante mim,


Armindo Jurista von Savigny, advogado portador cédula
profissional n.º 4326Q, com poderes para o ato, atribuídos pelo artigo 38.º do Decreto-
Lei n.º 76-A/2006, de 26 de Março, compareceu como outorgante no meu escritório sito
na Alameda Universitária, n.º 26, freguesia de Terreno Enorme, concelho de Capital:

João Papaia Verde, solteiro, natural da freguesia de Alfombra, concelho de


Capital, onde residente na Rua Verdinho, n.º 9, 4.º andar D. Verifiquei a identidade do
outorgante por exibição do respetivo cartão de cidadão n.º 55555555, válido até
07/09/2017, emitido pela República Portuguesa, e a qualidade e poderes para o presente
ato por consulta à certidão permanente, com o código de acesso n.º 1234-5678-9012.

E pelo outorgante foi dito, que o documento em anexo, que é uma procuração,
foi por ele lido e que o mesmo exprime a sua vontade. O presente termo de autenticação
foi lido e feita a explicação do seu conteúdo ao outorgante.

O outorgante,

João Papaia Verde

O advogado,

Armindo Jurista von Savigny


Documento 1 (1/3)
Documento 1 (2/3)
Documento 1 (3/3)
Documento 2 (1/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital


Assento de Nascimento n.º 1234 do ano de 1968

Registando
Nome próprio: Joaquim ***
Apelidos: Autarca Substituto ***
Sexo: Masculino ***
Hora e data do 17 horas e 10 minutos, do dia 16 de Dezembro de 1968 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Manuel Anciães Substituto ***
Idade: 25 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Alto Bairro ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Rua Velha do Almeida, n.º 3, 1.º direito, Alto Bairro,
Capital ***
Mãe
Nome: Miquelina Cardoso Autarca Substituto ***
Idade: 26 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Rua Velha do Almeida, n.º 3, 1.º direito, Alto Bairro,
Capital ***

Avós paternos: Agostinho de Jesus Substituto e Maria Antonieta Anciães


Substituto ***
Avós maternos: Aníbal Manuel Barreto Autarca e Maria José Costa Autarca
***

Declarante(s): A Mãe. ***


O Pai. ***
Menções especiais: Declaração prestada perante oficial público. ***
Testemunha(s): ***
Data do assento: 20 de Dezembro de 1968 ***

O/A 2º Ajudante, Maria Manuela Conservadora, Por competência própria


Processo n.º 12345/1968
Documento 2 (2/3)
Assento de Nascimento 1234/1968, Conservatória do
Registo Civil de Capital

Averbamento n.º 1, de 1990-02-08


Casou civilmente com Maria Aguiar Rodrigues, em 8 de Fevereiro
de 1990, na Conservatória de Capital. Assento n.º 11/1990, da
Conservatória de Capital. Boletim n.º 10, maço n.º 6-A, ano de
1990. Em 14 de Fevereiro de 1990.

Escriturário(a) Helga Santa Casamenteira, Conservatória do Registo Civil de Capital

Cota: Informatização do assento n.º 1234/1968, lavrado em 16/12/1968, na


Conservatória de Capital – 2008/10/19
Documento 2 (3/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital

Avenida do Turismo, n.º 29-B


Tel.: 219999999 219999990 Fax: 219999991
Email: crc.capital@dgrn.mj.pt

Relativamente à certidão requisitada sob o n.º 13232/2015

CERTIFICO

Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1234 do ano 1968
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.

Conservatória do Registo Civil de Capital, 2015-11-11 15:54

2.º Ajudante, Maria Manuela Conservadora


Documento 3 (1/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital


Assento de Nascimento n.º 1221 do ano de 1965

Registando
Nome próprio: Amador ***
Apelidos: Aguiar Rodrigues ***
Sexo: Masculino ***
Hora e data do 13 horas e 00 minutos, do dia 05 de Junho de 1965 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Silvério de Oliveira Rodrigues ***
Idade: 24 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
Mãe
Nome: Arminda Bento Aguiar Rodrigues ***
Idade: 22 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***

Avós paternos: Belarmindo Costa Rodrigues e Isobel Neves de Oliveira


Rodrigues ***
Avós maternos: Sérgio Marques Aguiar e Maria de Guadalupe Bento Aguiar
***

Declarante(s): A Mãe. ***


O Pai. ***
Menções especiais: Declaração prestada perante oficial público. ***
Testemunha(s): ***
Data do assento: 07 de Junho de 1965 ***

O/A 2º Ajudante, Maria Manuela Conservadora, Por competência própria


Processo n.º 12346/1965
Documento 3 (2/3)

Assento de Nascimento 1221/1965, Conservatória do Registo


Civil de Capital

Averbamento n.º 1, de 1987-07-28


Casou civilmente com Josefa Clara Sousa Espírito Santo, em 28 de
Julho de 1987, na Conservatória de Capital. Assento n.º 11/1987, da Conservatória
de Capital. Boletim n.º 9, maço n.º 5-A, ano de 1987. Em 30 de Julho de 1987.

Escriturário(a) Helga Santa Casamenteira, Conservatória do Registo Civil de Capital

Cota: Informatização do assento n.º 1221/1965, lavrado em 07/06/1965, na


Conservatória de Capital – 2007/09/30
Documento 3 (3/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital

Avenida do Turismo, n.º 29-B


Tel.: 219999999 219999990 Fax: 219999991
Email: crc.capital@dgrn.mj.pt

Relativamente à certidão requisitada sob o n.º 13233/2015

CERTIFICO

Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1221 do ano 1965
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.

Conservatória do Registo Civil de Capital, 2015-11-11 15:55

2.º Ajudante, Maria Manuela Conservadora


Documento 4 (1/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital


Assento de Nascimento n.º 1245 do ano de 1969

Registando
Nome próprio: Maria ***
Apelidos: Aguiar Rodrigues ***
Sexo: Feminino ***
Hora e data do 08 horas e 30 minutos, do dia 06 de Janeiro de 1969 ***
nascimento:
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Pai
Nome: Silvério de Oliveira Rodrigues ***
Idade: 28 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Terreno Enorme ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***
Mãe
Nome: Arminda Bento Aguiar Rodrigues ***
Idade: 26 anos ***
Estado: Casado(a) ***
Naturalidade: freguesia de Santo Sebastiano da Mina ***
concelho de Capital ***
Residência habitual: Avenida da Terra de Vera Cruz, n.º 110, 2.º esquerdo,
Terreno Enorme, Capital ***

Avós paternos: Belarmindo Costa Rodrigues e Isobel Neves de Oliveira


Rodrigues ***
Avós maternos: Sérgio Marques Aguiar e Maria de Guadalupe Bento Aguiar
***

Declarante(s): A Mãe. ***


O Pai. ***
Menções especiais: Declaração prestada perante oficial público. ***
Testemunha(s): ***
Data do assento: 07 de Janeiro de 1965 ***

O/A 2º Ajudante, Maria Manuela Conservadora, Por competência própria


Processo n.º 12376/1969
Documento 4 (2/3)

Assento de Nascimento 1245/1969, Conservatória do


Registo Civil de Capital

Averbamento n.º 1, de 1987-07-28


Casou civilmente com Joaquim Autarca Substituto, em 8 de
Fevereiro de 1990, na Conservatória de Capital. Alterou o
nome para Maria Aguiar Rodrigues Substituto, por efeito do casamento. Assento n.º
11/1990, da Conservatória de Capital. Boletim n.º 10, maço n.º 6-A, ano de 1990.
Em 14 de Fevereiro de 1990.

Escriturário(a) Helga Santa Casamenteira, Conservatória do Registo Civil de Capital

Cota: Informatização do assento n.º 1245/1969, lavrado em 07/01/1969, na


Conservatória de Capital – 2008/12/05
Documento 4 (3/3)

Conservatória do Registo Civil de Capital

Avenida do Turismo, n.º 29-B


Tel.: 219999999 219999990 Fax: 219999991
Email: crc.capital@dgrn.mj.pt

Relativamente à certidão requisitada sob o n.º 13234/2015

CERTIFICO

Que o presente documento está conforme o original do registo n.º 1245 do ano 1969
da Conservatória do Registo Civil de Capital. Substitui a certidão de cópia integral
Assento de Nascimento para Outros fins.

Conservatória do Registo Civil de Capital, 2015-11-11 15:56

2.º Ajudante, Maria Manuela Conservadora


Documento 5

Avaliação de Impacte Ambiental

A Avaliação de Impacte Ambiental ou "AIA" é um instrumento de carácter preventivo da política do


ambiente, sustentado na realização de estudos e consultas, com efetiva participação pública e análise de
possíveis alternativas, que tem por objeto a recolha de informação, identificação e previsão dos efeitos
ambientais de determinados projetos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem,
minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de
tais projetos e respetiva pós-avaliação.

A AIA encontra-se consagrada, enquanto princípio, no artigo 18º da Lei de Bases do Ambiente (lei n.º
19/2014, de 14 de abril).
O atual regime jurídico de avaliação de impacte ambiental (AIA) encontra-se instituído pelo decreto-lei n.º
151-B/2013, de 31 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a diretiva n.º 2011/92/UE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à avaliação dos efeitos de
determinados projetos públicos e privados no ambiente (codificação da Diretiva n.º 85/337/CEE, do
Conselho de 27 de junho de 1985).

A Agência Portuguesa do Ambiente procedeu à realização de um estudo sobre o impacte


ambiental dos veículos associados à Associação dos Tuk Tuk Ecológicos.

As análises às emissões dos veículos em causa decorreram entre 10 de Agosto de 2015 e o


dia 15 de Agosto do mesmo ano.

Após a aferição dos resultados obtidos pela totalidade dos veículos inspecionados, a Agência
Portuguesa do Ambiente congratula a referida Associação e todos os seus associados pela
adoção de medidas e materiais que respeitam as normas ambientais impostas pelas leis
comunitárias e nacionais.

A Agência Portuguesa do Ambiente certifica as emissões dos veículos como irrelevantes tanto
no que diz respeito à poluição atmosférica como à poluição sonora.

A avaliação a que foram submetidos os veículos conclui que estes não representam qualquer
perigo ou distúrbio ambiental atmosférico ou sonoro, não colocando em causa a saúde e o
bem-estar dos transportados, dos transeuntes e dos espaços verdes onde junto circulam.
Todas as emissões referidas encontram-se abaixo dos valores permitidos em legislação
comunitária e nacional.

Características técnicas dos Tuk Tuk Ecológicos:

Marca: ECO TUK


Modelos: Rickshaw
Nº de Passageiros: 4 (quatro)
Dimensões (largura x comprimento x altura): 1,3m x 3,2m x 1,9m
Motor: Elétrico
Carroçaria: Aço reciclado
Velocidade Máxima: 75 km/h
Emissão de CO2: <0,0001g/km
Ruído produzido: 40 dB
Documento 6

Certificado de Vencedor do Green Project Awards’15


Modalidade de Produto ou Serviço

O Green Project Awards felicita a Associação dos Tuk Tuk Ecológicos pelo
triunfo do projeto apresentado a concurso na modalidade de Produto ou
Serviço.
A Associação é representativa dos empresários particulares que conduzem
veículos ecológicos e não poluentes para efeitos de turismo na cidade de
Capital, permitindo aos seus clientes uma verdadeira experiência ecológica e
cultural.
Pautando os seus ideais de uma forma sustentável e ecológica, os veículos
utilizados são 100% elétricos, permitindo que os turistas conheçam a Capital de
uma forma mais concertada e sem qualquer emissão poluente.

Destacamos como principais objetivos da Associação e dos seus Associados:


1. A informação e integração de todos os turistas no meio cultural, político e
económico das comunidades visitadas;
2. A contribuição para o conhecimento e tolerância interculturais;
3. O desenvolvimento da sustentabilidade local através da promoção de
negócios locais que favorecem a conservação do património cultural e histórico
dos valores tradicionais;
4. A promoção da conservação de recursos através da cooperação com
negócios que sejam eco conscientes e utilização do mínimo de recursos não
renováveis;
5. A utilização de materiais amigos do ambiente e a consequente não emissão
de poluição atmosférica ou sonora.
Parecer (1/3)

PARECER (1 de 3)
1. A pedido do autor João Papaia Verde, Presidente da
Direção da Associação dos Tuk Tuk Ecológicos, vem
por este meio André Silva, porta-voz do Partido Pessoas -Animais –
Natureza (PAN) e formado em Engenharia Civil, dar parecer sobre a
utilização dos veículos motorizados, os “tuk tuk ecológicos” ,no que
diz respeito ao ruído e poluição.
2. Entende-se por poluição a introdução pelo homem, direta ou
indiretamente, de substâncias ou energia no ambiente, provocando
um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde
humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.
3. No senso comum, a palavra ruído significa barulho, som ou poluição
sonora não desejada.
4. A principal medida para se prevenir dos efeitos da poluição sonora
configura-se, num primeiro momento, na imediata redução do ruído
e demais sons poluentes na fonte emissora. Pode ainda reduzir-se do
período de exposição e, quando isso não for possível, neutralizar o
risco pelo uso de proteção adequada (em geral, com o uso
de protetores auriculares). A longo prazo, a principal medida é a
educação da população.
5. Pode considerar-se que a poluição sonora se verifica a partir dos
50dB, aproximadamente, ainda que este valor seja meramente o
limite confortável, e nesse sentido a poluição seja praticamente
irrelevante.
6. Segundo o Regulamento Geral do Ruido, temos de ter em vista o
disposto nos artigos “Artigo 22.º Veículos rodoviários a motor

1 - É proibida, nos termos do disposto no Código da Estrada e


respectivo Regulamento, a circulação de veículos com motor cujo
valor do nível sonoro do ruído global de funcionamento exceda os
valores fixados no livrete, considerado o limite de tolerância de 5
Db(A).
2 - No caso de veículos de duas ou três rodas cujo livrete não
mencione o valor do nível sonoro, a medição do nível sonoro do
ruído de funcionamento é feita em conformidade com a NP
Gabinete de Estudos e Planeamento/DN 13 2067, com o veículo
em regime de rotação máxima, devendo respeitar os limites
constantes do anexo II do presente Regulamento, que dele faz
parte integrante.
3 - A inspecção periódica de veículos inclui o controlo do valor do
nível sonoro do ruído global de funcionamento.
Artigo 31.º Outros regimes
1 - O ruído produzido por equipamento para utilização no exterior
é regulado pelo Regulamento das Emissões Sonoras para o
Parecer (2/3)

Ambiente do Equipamento para Utilização no


Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 76/2002,
de 26 de Março.

PARECER (2 de 3)

2 - Ao ruído produzido por sistemas sonoros de alarme instalados


em imóveis aplica-se o Decreto-Lei n.º 297/99, de 4 de Agosto,
que regula a ligação às forças de segurança, Guarda Nacional
Republicana e Polícia de Segurança Pública, de equipamentos de
segurança contra roubo ou intrusão que possuam ou não sistemas
sonoros de alarme instalados em edifícios ou imóveis de qualquer
natureza.
3 - Os espectáculos de natureza desportiva e os divertimentos
públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre
realizam-se nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de Dezembro”.

7. O DL 76/2002, de 26 Março, exclui, no seu artigo 2º/3 a) “Todo o


equipamento originalmente destinado ao transporte de mercadorias
ou de pessoas por via rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial ou
marítima”, logo este DL não é aplicável.

8. Refira-se ainda que, o Decreto Regulamentar 9/92 de 28 Abril, define


como prejudicial a exposição auditiva a mais de 85-90 dB.

9. Sumariando, o ruido até 50dB é inócuo para efeitos de poluição


atmosférica; entre os 50dB e os 90dB, ainda que incomodativos, a
exposição ao ruido só será prejudicial se for extremamente
prolongada e ininterrupta; a exposição acima dos 90dB é prejudicial
para a saúde humana.

10. A poluição atmosférica refere-se a mudanças


da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de
saúde humana, através da contaminação por gases, partículas
sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia. A
adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente
na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem
causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos
resultantes dos contaminantes.

11.Os principais poluentes emitidos por veículos a motor são o Óxido de


Azoto (NOx), o Monóxido de Carbono (CO), o Hexacloretano (HC) e as
Parecer (3/3)

partículas finais inaláveis (como exemplos, as


poeiras e fumaças).

12.A poluição atmosférica produzida por veículos


automóveis classifica-se como uma fonte de
poluição antropogénica móvel em linha.

PARECER (3 de 3)

13.Está estabelecido que o limite de emissão de poluentes por


motociclo ou similar, no caso do monóxido de carbono é de 2g/km e,
quanto ao hexacloretano é de0,8g/km.

14.Ficha técnica dos Tuk Tuk ecológicos

Marca: ECO TUK


Modelos: Rickshaw
Nº de Passageiros: 4 (quatro)
Dimensões (largura x comprimento x altura): 1,3m x 3,2m x 1,9m
Motor: Elétrico
Carroçaria: Aço reciclado
Velocidade Máxima: 75 km/h
Emissão de CO2: <0,0001g/km
Emissão de HC: <0,0003g/km
Emissão de fumaças e poeiras: <0,002g/km
Ruído produzido: 40 dB

15.Ao comparar-se os valores limite de referência com os valores de


emissão de poluentes dos tuk tuk ecológicos, verifica-se uma
emissão quase inexistente, e consequentemente abaixo do patamar
de qualquer perigosidade que possa exigir intervenção no sentido de
proibir a circulação dos mesmos veículos.

16.Após a análise de todos estes dados, conclui-se que estres veículos


tuk tuk ecológicos utilizados pelos autores estão, em conformidade
com as normas em vigor, ecológicos porquanto não ofendem os
limites mínimos de poluição atmosférica ou sonora.
André Silva
André Silva
Porta-voz do PAN e Engenheiro Civil

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