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HISTÓRIA DE ISRAEL
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
Introdução Geral à Bíblia e História de Israel – Prof.ª Dra. Elisa Rodrigues e Prof.ª Ms.
Elizangela Soares
Cursos: Graduação
Disciplina: Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
Versão: jul./2013
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Panorama sobre as línguas, materiais, autores, divisão e traduções. Compre-
ensão da Bíblia e seu conteúdo: cânon e visão geral do Antigo Testamento. O
processo formador do cânon e dos livros bíblicos, gêneros literários e condiciona-
mentos da Bíblia. Experiência fundante do povo hebreu no seu contexto histórico
e geográfico. Formação dos textos bíblicos como testemunho da experiência da
fé hebraica, da sua noção de sagrado e de especificidades dadas a partir das
suas relações sociais, culturais e geopolíticas. História: diferentes etapas da for-
mação do povo, desde o período patriarcal até o período helenístico.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
Primeiramente, o estudo da disciplina Introdução Geral à Bí-
blia e História de Israel consiste na apresentação da literatura bíbli-
ca como fonte, segundo a historiografia, bem como parte do com-
plexo conjunto de documentos (os canônicos) que dizem respeito
ao judaísmo antigo. Em segundo lugar, essa disciplina concede tra-
tamento à história da Israel com base nas narrativas e depoimen-
tos fornecidos pelos livros que compõem o Antigo Testamento.
10 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
a história de Israel pode ser uma nova história. Para nós, é muito
importante dedicar especial atenção à identificação dos referen-
ciais teóricos e ideológicos de cada autor que estudamos. Qual é
a tese central dos autores que lemos? Quais são os argumentos
relacionados que visam legitimar a tese apresentada? Como cada
autor constrói sua história de Israel?
Essas perguntas são muito relevantes, tendo em vista que,
a partir delas, podemos nos afastar de abordagens fundamenta-
listas, utópicas e/ou românticas demais. Isso não quer dizer que
podemos contar a verdadeira história de Israel, mesmo porque
estamos anos-luz dos acontecimentos, da cultura e das condições
que o rodearam; mas a atenção ao que lemos e o olhar crítico po-
dem nos facultar aproximações honestas do que teria sido o Israel
tribalista, monárquico, dividido e dominado.
É possível a escrita de "uma" história de Israel?
Esse questionamento nos leva à observação de que, assim
como nos estudos sobre o Jesus histórico e sobre as origens da
cristandade, parece cada vez mais comum a pesquisa na área de
Literatura Bíblica, que valoriza a pluralidade e a diversidade no ju-
daísmo antigo.
Se, de um lado, durante muito tempo, os estudiosos da Bí-
blia se esforçaram para construir um quadro retilíneo e uniforme
da história de Israel até Jesus e seu movimento, com a finalidade
de manter certa unidade no cristianismo, hoje em dia, por outro
lado, a tendência da pesquisa tem sido conduzida, justamente,
para o lado oposto.
Isto é, a exegese, amparada por outras disciplinas das Ciên-
cias Humanas, como a antropologia social e a história cultural, tem
buscado interpretar o material bíblico a partir dos detalhes e das
peculiaridades da cultura de Israel. Segundo essa abordagem da
história, às vezes, pequenos gestos revelam mais do que qualquer
atividade formal cuidadosamente preparada por algum redator.
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados na disciplina Introdução Geral à
Bíblia e História de Israel. Veja, a seguir, a definição dos principais
conceitos desta disciplina:
1) Anacronismo: trata-se da atribuição de data, período
ou época incorretos. Quando há erro cronológico. Por
exemplo: atribuir a um acontecimento moderno uma
datação antiga, quando tal acontecimento não poderia
ter ocorrido.
2) Anômalo, anomalia: a anomalia pode ser entendida
como aquilo que escapa à norma ou ao conjunto de leis
que servem para classificar em ordens específicas. Para
a antropologia, anômalo é o comportamento, a condi-
ção, a pessoa ou o objeto considerado inadequado em
relação ao compêndio de elementos rejeitados de certo
sistema ordenado. A antropóloga Mary Douglas chama
a atenção para a diferença entre os termos "anomalia" e
"ambiguidade", embora tanto um quanto o outro apon-
tem uma espécie de inadequação. Anômalo é aquilo que
foge a certos padrões; ambíguo é o que apresenta pos-
sibilidade de duas interpretações: "[...] uma anomalia é
um elemento que não se ajusta a um dado conjunto ou
série; a ambigüidade é um tipo de afirmação sujeita a
duas interpretações. Mas a reflexão sobre certos exem-
plos mostra que há pouca vantagem em se distinguir en-
tre estes dois termos na aplicação prática. O melaço não
é sólido nem líquido; pode-se dizer que nos dá uma im-
pressão sensorial ambígua. Pode-se dizer também que o
melaço é anômalo na classificação de líquidos e dos só-
26 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
Processo
de redação
Esfera sócio-
-cultural
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a prática do ensino de Introdução Geral à Bíblia
e História de Israel pode ser uma forma de você avaliar o seu co-
nhecimento. Assim, mediante a resolução de questões pertinentes
ao assunto tratado, você estará se preparando para a avaliação fi-
nal, que será dissertativa. Além disso, essa é uma maneira privile-
giada de você testar seus conhecimentos e adquirir uma formação
sólida para a sua prática profissional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
O estudo desta disciplina convida você a olhar, de forma
mais apurada, a Educação como processo de emancipação do ser
humano. É importante que você se atente às explicações teóricas,
práticas e científicas que estão presentes nos meios de comunica-
ção, bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois,
ao compartilhar com outras pessoas aquilo que você observa, per-
mite-se descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a
ver e a notar o que não havia sido percebido antes. Observar é,
portanto, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno do curso de Graduação na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
Leia os livros da bibliografia indicada, para que você amplie
seus horizontes teóricos. Coteje-os com o material didático, discu-
ta a unidade com seus colegas e com o tutor e assista às videoau-
las.
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas, que são importantes para a sua análise sobre os
conteúdos desenvolvidos e para saber se estes foram significativos
para sua formação. Indague, reflita, conteste e construa resenhas,
pois esses procedimentos serão importantes para o seu amadure-
cimento intelectual.
Lembre-se de que o segredo do sucesso em um curso na
modalidade a distância é participar, ou seja, interagir, procurando
sempre cooperar e colaborar com seus colegas e tutores.
34 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, D. L. P.; FIORIN, J. L. (Org.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade: em torno de
Mikhail Bakhtin. São Paulo: Edusp, 2003.
1
1. OBJETIVOS
• Reconhecer e analisar a Bíblia como um conjunto de li-
vros que versam a respeito da história de Israel em duas
etapas: Antigo e Novo Testamento.
• Conhecer aspectos relacionados à formação do cânon bí-
blico, as tradições que o constituem e suas traduções.
• Interpretar o processo de elaboração da Bíblia como fru-
to de um longo processo histórico, do qual participaram,
ativamente, homens e mulheres.
2. CONTEÚDOS
• As línguas originais dos textos bíblicos.
• Os primeiros livros bíblicos e as primeiras traduções.
• As origens dos autores e dos escritos bíblicos.
36 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Ao iniciarmos o estudo desta unidade, é muito importante
que compreendamos a origem da palavra "Bíblia". Isso equivale à
pergunta: qual a etimologia da palavra "Bíblia"?
A palavra "Bíblia" é originária da língua grega: "τὰ βίβλια"
("tá bíblia"), plural de "βίβλιον", cuja transliteração é "bíblion", e
significa:
• "os livros";
• "a coleção de livros".
Trata-se, portanto, de uma "biblioteca", geralmente conhe-
cida pelo seu caráter de texto religioso central para o judaísmo e
para o cristianismo, mas é, também, uma fonte primária de inves-
tigação e de estudos do Mediterrâneo Antigo.
A Bíblia é constituída por dois blocos literários:
• O Antigo Testamento: que conta a história do povo de Is-
rael, suas crenças, costumes e memórias; bloco literário
conhecido como Primeiro Testamento.
• O Novo Testamento: que apresenta Jesus de Nazaré, sua
vida, obra e ministério na terra. Esse conjunto de livros é
também conhecido como Segundo Testamento.
Além de ser conhecida como Bíblia, essa biblioteca de textos
sagrados também é denominada "Sagrada Escritura", "Palavra de
Deus", "Sagradas Letras", "Livro da Aliança" e "Livro Sagrado".
O termo "Testamento", oriundo da língua hebraica e que
traduzimos por "aliança", é aplicado à Bíblia porque, na tradição
judaica e cristã, esse conjunto de livros é entendido como docu-
mento que expressa a vontade de Iahweh para seu povo.
Em função dessa relação entre Iahweh, o povo de Israel e as
comunidades cristãs, manifestada por intermédio das suas tradi-
ções e memórias registradas na Bíblia, a população hebraica mere-
ceu ser chamada "Povo do Livro" durante muito tempo.
Hoje, a Bíblia é um dos livros mais procurados, seja para lei-
turas devocionais entre fiéis, seja para literatura ou fonte de es-
tudos históricos e exegéticos; trata-se de um livro que, além de
expressar a vida religiosa de judeus e cristãos, contém prescrições
morais e éticas usadas por esses grupos, que contribuíram para
a sua organização social e, ainda hoje, servem como parâmetros
para a religiosidade de diversos grupos religiosos ou não.
38 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
Koiné –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A koiné pode ser considerada um tipo de linguagem grega coloquial e popular
com influências semíticas. Com a expansão do império grego e, posteriormente,
do romano, o mundo tornou-se helenista e bilíngue, devido a isso, sabemos que
os judeus falavam tanto a koinê quanto a sua língua nativa. Já na segunda meta-
de do século 2 d.C. (após 150 d.C.), o grego suplantou todos os outros dialetos.
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40 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
Após a escrita
No terceiro milênio a.C., é provável que os egípcios já empre-
gassem o papiro para o registro de documentos, cartas e tratados.
O papiro (P) era extraído de uma planta que se desenvolvia às mar-
gens do delta do Rio Nilo; era um material produzido, basicamen-
te, pelos egípcios. O caule que chegava a 6 metros de altura era
cortado em lâminas bem finas, por meio de um instrumental espe-
cial desenvolvido pelos egípcios; após as lâminas serem cortadas,
eram dispostas lado a lado, verticalmente, e, a seguir, sobre essa
fila disposta, eram colocadas outras lâminas na posição horizontal,
sido a forma encontrada por editores menores para que seus tex-
tos fossem aceitos.
Os sete livros deuterocanônicos adotados pela Septuaginta
(LXX) são: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e
Baruc. Esse cânon corresponde ao reconhecido pelos rabinos em
Jamnia (90 d.C.).
Traduções em vernáculo
Vernáculo é "a língua própria de um país ou de uma região;
língua nacional, idioma vernáculo" (HOUAISS, 2009).
A seguir, algumas traduções em vernáculo.
a) a Espanha conheceu múltiplas versões a partir do século
13;
b) com a invenção da imprensa, por Gutenberg (a partir de
1450), fizeram-se 15 traduções latinas e 10 alemãs;
c) "[...] a primeira tradução da Bíblia para o português de
Portugal foi feita pelo calvinista João Ferreira de Almei-
da, em 1680. No Brasil, a Bíblia foi impressa pela primei-
ra vez em 1864, no Rio de Janeiro, por Garnier Livreiro-
-Editor" (SAB, 2001/2003, p. 4);
d) entre 1570 e 1770, a Igreja católica proibiu as traduções
vernáculas da Sagrada Escritura;
e) no começo do século 20, porém, Pio X recomendava
que, ao menos, os Evangelhos estivessem à disposição
das famílias.
Leitura Complementar–––––––––––––––––––––––––––––––––
A Bíblia como complexo literário
"[...] uma leitura é sempre uma leitura: a abertura de uma janela, e não a contem-
plação de um espelho" (BOYARIN)
58 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
A literatura bíblica constitui amplo material religioso e cultural que foi forjado no
decorrer de extenso período histórico. Aproximadamente, em 1200 a.C., Israel
iniciava seu processo de consolidação. Deste ponto em diante, se diz que Israel
lançava-se à escrita de sua história, o que para estudantes, professores e pes-
quisadores da Bíblia faz da disciplina história de Israel importante componente
da exegese. Nesse sentido, o mundo literário obviamente fornece dados a res-
peito da tradição judaica e, posteriormente, da tradição cristã, que não exclui a
primeira, mas desenvolve-a agregando novos sentidos. Todavia, a história de
Israel "[...] pergunta por acontecimentos e processos que são refletidos nas e
pelas imagens da história" (GUNNEWEG, 2005, p. 33), nas e pelas narrativas
que podem ou não ser históricas.
Essa literatura ampla é formada pelos manuscritos considerados canônicos
– Bíblia Hebraica e Novo Testamento (NT) – e pelos textos não canônicos –
pseudoepígrafos e escrituras gnósticas. Durante muito tempo, o primeiro grupo
era considerado oficial, enquanto o segundo foi classificado como não oficial e,
portanto, não confiável, visto que seu estilo era constituído de uma linguagem,
muitas vezes, rebuscada, outras, simplória, caracterizada por descontinuidade e
simbolismos. Para estudiosos, no entanto, tais textos formam um complexo lite-
rário que lança luz sobre a história dos judaísmos e dos cristianismos e coopera
para a formulação de teorias acerca desses movimentos.
Apesar de procurarmos superar a dicotomia oficial/não oficial, a abordagem
compreensiva desse complexo deve fiar-se pelo estabelecimento de critérios.
Primeiro, é preciso reconhecer que esse material é peculiar, pois, como se sabe,
nem todos os textos encerram descrições claras do período e tampouco objeti-
vam transmitir com neutralidade os fatos e acontecimentos da época. Narrativas
fictícias, imagens e simbolismos, quando produzidos e representados na litera-
tura, provavelmente, dialogavam com suas realidades e, em certa medida, de-
sencadeavam mudanças na própria história. Dessa dialética, decorreu uma das
peculiaridades da literatura judaico-cristã: a pluralidade de gêneros e de formas
literárias que compõem o complexo literário judaico-cristão.
Segundo, tal sorte de textos, ao mesmo tempo em que aproxima o leitor/intérpre-
te moderno, também o afasta à medida que mantém certa reserva de sentidos
que só se permite desvelar à luz: de si mesma – no contexto histórico-social mais
amplo em que está inserida da metodologia exegética dos instrumentais forneci-
dos por outras disciplinas das ciências humanas – como antropologia, sociologia
e arqueologia da criatividade hermenêutica. Em função disso, o estudo das for-
mas e dos gêneros literários tem se revelado ferramenta útil para a compreensão
dos judaísmos e dos cristianismos.
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8. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar
as questões a seguir, que tratam da temática desenvolvida nesta
unidade.
9. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, pudemos entender que a Bíblia é uma biblio-
teca de livros cuja variedade de autores, memórias e tradições que
elenca a torna uma importante fonte histórica sobre o povo de Isra-
el, sua cultura e tradições, desde o Antigo até o Novo Testamento.
Essa biblioteca é constituída de dois blocos que, embora
apresentem períodos diferentes da história de Israel, devem ser
compreendidos em conjunto.
As concepções sobre Iahweh, pureza, salvação e outros as-
suntos que dizem respeito às crenças judaico-cristãs, portanto,
apresentam-se conforme as demandas do próprio povo de Israel
retratado na Bíblia. A transmissão de toda essa mensagem, do oral
60 © Introdução Geral à Bíblia e História de Israel
10. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
FARIA, J. C. A tradução entre a cruz e a espada: fidelidade versus traição. Revelli – Revista
de Educação, Linguagem e Literatura da UEG-Inhumas, Inhumas, v. 2, n. 1, p. 88-89, mar.
2010. Disponível em: <http://www.ueginhumas.com/revelli/revelli3/numero_2/Revelli.
v2.n1.artigo07.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2012.