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Seleção Sertanejo
Seleção Sertanejo
G
Os arvoredos
Chitãozinho e Xororó B 7 E m
Toada Já não contam mais segredos
B 7 C
E a última palmeira
Tom: G D 7 G
G Ja morreu na cordilheira
No rancho fundo
B 7 E m E 7
Bem pra lá do fim do mundo Os passarinhos
B 7 C D m E 7 A m
Onde a dor e a saudade Hiberna_ram-se nos ninhos
D 7 G D 7 C m G
Contam coisas da cidade De tão triste esta tristeza
D 7 G
G Enche de trevas a natureza
No rancho fundo E 7
B 7 E m Tudo por quê?
De olhar triste e profundo D m E 7 A m
B 7 C Só por causa do moreno
Um moreno canta as mágoas C m G
D 7 G Que era grande, hoje é pequeno
Tendo os olhos rasos d'água E m A m D 7 G
Para uma casa de sapê
E 7
Pobre moreno G
D m E 7 A m Se Deus soubesse
Que de noite no sereno B 7 E m
C m G Da tristeza lá da serra
Espera a lua no terreiro B 7 C
D 7 G Mandaria lá pra cima
Tendo o cigarro por companheiro D 7 G D 7
Todo o amor que há na terra
G
E 7
Porque o moreno
Sem um aceno
B 7 E m
D m E 7 A m
Vive louco de saudade
Ele pega na viola
B 7 C
C m G
Só por causa do veneno
E a lua por esmola
D 7 G
E m D 7 G D 7
Das mulheres da cidade
Vem pro quintal desse moreno
E 7
G
Ele que era
No rancho fundo
D m E 7 A m
B 7 E m
O cantor da primavera
Bem pra lá do fim do mundo
C m G
B 7 C
E que fez do rancho fundo
Nunca mais houve alegria
A m D 7 G
D 7 G D 7
O céu melhor que tem no mundo
Nem de noite, nem de dia
E 7
Se uma flor
D m E 7 A m
Desabrocha e o sol queima
C m G
A montanha vai gelando
E m A m D 7 C m G
Lembra o cheiro da morena
Tristeza do Jeca
Tonico e Tinoco
Toada
E A E B 7 E
Nestes versos tão singelos minha bela, meu amor
E A E B 7 E E7
Pra você quero contar o meu sofrer a minha dor
A B 7 E C# m F# m
Eu sou igual o sabiá quando canta é só tristeza
B7 E
Desde o galho onde ele está
B7 E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
B7 E
Cada toada representa uma saudade
E A E B 7 E
Eu nasci naquela serra num ranchinho a beira-chão
E A E B 7 E E7
Todo cheio de buraco onde a lua faz clarão
A B 7 E C# m F# m
Quando chega a madrugada lá no mato a passarada
B7 E
Principia o barulhão
B7 E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
B7 E
Cada toada representa uma saudade
Luar do Sertão
Tonico e Tinoco
Toada
A B m
Não há, ó gente, ó não
E A (2x)
Luar como esse do sertão
A B m
Ó, que saudade do luar da minha terra
E A
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Bm
Esse luar lá na cidade tão escuro
E A E
Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão
Bm
Se a lua nasce por detrás da verde mata
E A
Mas parece um sol de prata Prateando a solidão
Bm
E a gente pega a viola que ponteia
E A E
E a canção e a lua cheia A nos nascer do coração
(refrão)
Bm
Coisa mais bela neste mundo Não existe
E A
Do que ouvir um galo triste No sertão se faz luar
Bm
Parece até que a alma da lua É que diz, canta
E A E
Escondida na garganta Desse galo a soluçar
(refrão)
Bm
A quem me deraEu morresse lá na serra
E A
Abraçado a minha terra E dormindo de uma vez
Bm
Ser enterrado numa grota pequenina
E A E
Onde a tarde a suruina Chora a sua viuvez
A B m
Não há, ó gente, ó não
E A (2x)
Luar como esse do sertão
Comitiva Esperança
Almir Sater
Cururu
E E A E
Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar
E A E
A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar
A E A E
Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança
E A E B 7 E
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
E A E B 7 E
Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai
Solo de Introdução
E E A E
Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar
E A E
Se a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar
A E7 A
Moda ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar
A A
Oh moda lenta que faz sonhar
A E A E
Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança
E A E B 7 E
Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás
E A E B 7 E
Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai
F# B
Ê tempo bom que tava por lá
A E
Nem vontade de regressar
F# B
Só vortemo eu vô confessar
O Menino da Porteira
Tião Carreiro e Pardinho
Cururu
A E 7
Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino
A
De longe eu avistava a figura de um menino
E 7
Que corria abrir a porteira depois vinha me pedindo:
A
“Toque o berrante ,seu moço, que é pra eu ficar ouvindo”
D E 7
Quando a boiada passava e a poeira ia baixando
A
Eu jogava uma moeda e ele saia pulando
E 7
Obrigado boiadeiro, que Deus vai lhe acompanhando
A
Pra aquele sertão afora meu berrante ia tocando
Introdução
A E 7
Nos caminhos dessa vida muito espinho eu encontrei
A
Mas nenhum calo mais fundo do que isto que eu passei
E 7
Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei,
A
Vendo a porteira fechada o menino eu não avistei
D E 7
Apeei do meu cavalo no ranchinho à beira chão
A
Vi uma muié chorando quis saber qual a razão
E 7
“Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão,
A
Qem matou o meu filhinho foi um boi sem coração”
Introdução
A E 7
Lá pras bandas de Ouro Fino levando gado selvagem
A
Quando passo na porteira até vejo a sua imagem
E 7
O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem
A
Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem
D E 7
A cruzinha do estradão do pensamento não sai,
A
Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais
E 7
Nem que o meu gado estoure, que eu precise ir atrás
A
Neste pedaço de chão berrante eu não toco mais.