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COMISSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Módulo 1: Gestão do Comissionamento

Professor: Engº Alexandre Guimarães


E-mail: amg210490@gmail.com
OBJETIVO E RESULTADOS ESPERADOS

OBJETIVO
Apresentar os conceitos principais da área de conhecimento
Comissionamento e sua aplicação em empreendimentos industriais.

RESULTADOS ESPERADOS
Os participantes passam a dispor de uma ferramenta eficaz para assegurar
a transferência ordenada e segura das instalações industriais a seus
operadores, dentro das especificações estabelecidas.
PORQUE COMISSIONAR UMA INSTALAÇÃO ?

Questões:
• Quando começa e termina um contrato ?
• Conhece um contrato que terminou no 
RESPOSTA: prazo ?
Garantir que o projeto vai:
• Atender ao ESCOPO, • E no custo previsto ?
• dentro do PRAZO,
• no CUSTO previsto, • Termina no prazo a qualquer custo ?
• e estará OPERACIONAL
conforme desejado. • Encerra sem pendências ?
• Entrega a obra ou um ativo operacional ?
PORQUE COMISSIONAR UMA INSTALAÇÃO ?

Ele está operando ou


está operacional ?
REFLEXÃO….
“Ao homem que não sabe aonde vai, nenhum
caminho lhe convém.”
Lucius Anneus Sêneca

Um empreendimento requer um 
caminho claro para chegar ao seu 
objetivo de forma efetiva.
METODOLOGIA FEL – FRONT END LOADING

Geração Encerramento do
da idéia Portão Portão Portão Empreendimento
Partida
1 2 3

FEL I
FEL II FEL III
Identificação FEL IV FEL V
Projeto Projeto
da Execução Encerramento
Conceitual Básico
Oportunidade

Ciclo de vida do empreendimento

COMISSIONAMENTO

Operação Comercial

Aprovação Aprovação Aprovação


Transferência
do EVTEA do EVTEA do EVTEA
das Instalações
Fase I Conceitual Básico

Configuração
do Ativo para
Operabilidade
REFLEXÃO

INFLUÊNCIA X GASTOS
UM PEQUENO ACIDENTE
OUTRO PEQUENO ERRO !!!!
OUTRO PEQUENO ERRO !!!!

Início do primeiro rompimento de cabo e evacuação imediata de todos de bordo
Inicio do rompimento do segundo cabo
Início do giro para 40º para atingir a máxima inclinação, aproximação e verticalização do Flare
Pino alinhado e inicio da verticalização
Dispositivos de içamento do Flare na base para a rotação e verticalização
ONDE TUDO COMEÇA ????

PLANEJAMENTO Dica Importante !!!!


“Quando você achar que já planejou bastante....

CONHECIMENTO Planeje um pouco mais.”

INFORMAÇÃO
Questões:
1. Qual o escopo ?
2. Qual o prazo de execução ?
3. Qual o custo estimado ?
4. Qual critério de aceitação das entregas ?
5. Qual a seqüência de entregas ?
6. Como será pago o serviço ?
CONCEITOS

MÉTODO – do grego methodos, “caminho para chegar a um fim”

METODOLOGIA – do grego methodos + logos, “o estudo ou conhecimento do


caminho”

COMISSIONAMENTO – tradução livre do inglês commissioning, do latim


committere (confiar), através de commissus e commission, (cargo ou missão
de confiança); por extensão, “ato de atribuir tal cargo ou missão”; na
terminologia naval, “ato de entregar um navio ao serviço ativo”

METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO
“O conhecimento do caminho para entregar uma
instalação ao serviço ativo.”
CONCEITOS

Comissionar um navio....
É prepará-lo para a sua missão,
assegurando que todos os seus
equipamentos estão operacionais
e que todo o necessário para a
viagem está disponível a bordo
antes da partida.

Fonte: (Haasl, T., and K. Heinemeier. 2006.


"California Commissioning Guide: New Buildings”
CONCEITOS

“O conhecimento do caminho para entregar


uma instalação ao serviço ativo.”

Preparação do
Provas de Cais e Mar
navio

Migração de
conceitos

Empreendimentos
Obras simples
complexos
CONCEITOS

Importância Percebida

• A Completação Mecânica não é o objetivo do projeto.

• O sucesso do projeto é a Operação Comercial.

• A Operação Comercial requer uma Partida planejada e bem


sucedida.

Fonte: Adaptado de “Planning for Start-Up”, Construction Industry Institute (CII)


CONCEITOS

A Visão Atual

“Consistentemente a análise de custo mostra que é durante o


comissionamento que o potencial de perdas se manifestará.
Esta é a fase onde as falhas de projeto e os erros de construção
aparecerão (...). Este fato deveria ser o alerta para qualquer
equipe de gestão, que em termos de administração, tenha a
certeza que o foco no processo de comissionamento deve ser
dado desde o primeiro dia do projeto.”

Fonte: “Commissioning of Offshore Oil and Gas Projects”, Trond Bendiksen e Geoff Young
CONCEITOS

A Missão do Comissionamento
1. Assegurar uma partida rápida e eficiente para produção da planta;
2. Validar que a equipe de construção instalou de acordo com as
especificações;
3. Assegurar que 100% dos testes mecânicos, elétricos e automatização
foram feitos antes da partida;
4. Demonstrar e documentar que todos os Sistemas estão operacionais;
5. Ajustar ou modificar equipamentos para uma melhor operabilidade e
manutenção;
6. Ser a ligação entre o término da fase de construção e o início da
operação;
7. Registrar completamente todos os documentos de transferência;
8. Assegurar que a equipe de operação recebeu o treinamento apropriado
durante o período do projeto.
Fonte: Adaptado de Ross Francis, The End of the Beginning
CONCEITOS

O Método do Comissionamento

Visão A instalação deve OPERAR de forma


Operacional integrada, estável e segura.

A instalação é um conjunto de
Hierarquia de SISTEMAS OPERACIONAIS que executam
Sistemas o processo desejado segundo uma
lógica definida.

Avanço O comissionamento se inicia ao nível


de componentes, e segue uma
Progressivo
SEQÜÊNCIA LÓGICA na direção de
Ascendente Subsistemas, Sistemas e Instalação.
CONCEITOS

Comissionamento Construção & Montagem

Visão Operacional Visão de Obra

Hierarquia de Hierarquia de
Sistemas Disciplinas

Avanço Progressivo Avanço Progressivo


Ascendente por Áreas

O Comissionamento atua na obra como elo entre


a C&M e a Operação
CONCEITOS

A instalação é entregue plenamente operacional

Início adiantado com Início tardio e com


ênfase em planejamento pouco
planejamento Conhecimento
A Prática Convencional do Mercado tácito e
empírico
Conhecimento
estruturado Processo
“Uma obra não é entregue,
isolado
abandona-se”
Comissionamento TESTES

Fabricação, Construção e Montagem


Operação
Suprimentos
Processo
integrador
Projeto de Engenharia
OBJETIVO E RESULTADOS ESPERADOS

Definição:
O processo de comissionamento consiste de um conjunto estruturado de
conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades aplicáveis de forma
integrada e seqüenciada em uma instalação, visando torná-la operacional,
dentro dos seus requisitos de desempenho do projeto.

Objetivo:
O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da
instalação do construtor para o operador de forma rápida, ordenada e
segura, certificando sua operabilidade em termos de desempenho,
confiabilidade e rastreabilidade de informações.
MACROFLUXO DO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO
Contratação Projeto Certificação de
Operabilidade
Suprimentos
sobre o Projeto
Comentários

Comentários sobre
TTI

os Itens Críticos
Fabricação, Construção e Montagem Transferência

Comentários
sobre C&M
Tratamento de Pendências

Processo de Comissionamento
Gestão do Controle de Energias
Assistência Técnica de Fornecedores Garantias
Manual do Comissionamento
Engenharia de
Comissionamento Planejamento e Gestão do Processo
Diretrizes Contratuais

Acompanhamento da Operação Participação da Operação


Campo Preservação Manutenção
Testes de Funcionamento
CCM de SSOPs ATF - Testes Funcionais - Teste de Avaliação de Performance (TAP)
FVMs e Campo V das FVIs

TAF Condicionamento Pré-Operação Operação


& Partida
Inspeção de Transferência de SOPs

Assist. Téc.
Engenharia
Recebimento de Testes de Certificação Completação
Itens em Canteiro Preenchimento do Campo III e IV das FVIs Mecânica TTAS 1 TTAS 2
Treinamento
Manuais dos Operadores
de O&M Operação Assistida
Documentação do Processo Entrega de Data Books
Disponível para
Registros na Ferramenta ou Sistema de Gestão do Comissionamento SAP/PM
OPERABILIDADE

É a medida da qualidade da operação de uma instalação industrial, através do atendimento à seus


requisitos de desempenho especificados enquanto funcionando de forma estável e confiável.

Condições da Operabilidade:

1. Todos os sistemas estão entregues ao operador, livres de pendências;

2. A documentação necessária à operação e à manutenção está atualizada e disponível para o usuário;

3. As equipes de operação e manutenção estão treinadas;

4. As dotações de consumíveis, sobressalentes e ferramentas estão aprovisionadas;

5. As estruturas temporárias de obra foram retiradas, as instalações estão prontas para o trabalho normal e
o controle de energias está entregue ao operador;

6. O sistema de gestão de manutenção está operacional e disponível;

7. As interfaces externas ao processo industrial estão operacionais;

8. A unidade está conforme a todas as normas e regulamentos aplicáveis e possui todas as licenças e
contratos necessários.
HIERARQUIA DOS PROJETOS

PROJETO GLOBAL

Empreendimento Contratos

TTI Instalação

TTAS SOPs – Sistemas Operacionais

COMISSIONAMENTO
ATIVIDADES DE
CCM / TAP SSOPs – Subsistemas Operacionais

FVI / FVM TAGs – Itens comissionáveis

PRESERVAÇÃO
SISTEMA OPERACIONAL - SOP
Conjunto integrado de itens comissionáveis e equipamentos, malhas capazes de efetuar uma função
produtiva ou de apoio ao processo, cujo funcionamento produz ou mantém uma determinada situação,
processo, utilidade, ou facilidade operacional em condição segura.
SUBSISTEMA OPERACIONAL – SSOP
Subconjunto de um SOP, capaz de efetuar a mesma etapa de processo com capacidade, redundância ou
funcionalidades reduzidas.

ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP


• Um determinado Sistema Operacional (SOP) deve estar associado a uma funcionalidade específica,
seja esta produtiva ou de apoio ao processo. Este SOP, quando operacional, produzirá ou manterá
uma determinada situação, processo, utilidade ou facilidade operacional em condição segura.
• Um Subsistema Operacional (SSOP) é a menor parte de um Sistema que pode ser operada. A
divisão dos SOP em SSOP é necessária para permitir o avanço das atividades de Comissionamento
durante a etapa de Pré-Operação e Partida
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Analogia com o corpo humano:


...ou em Sistemas com funções
Podemos dividir o corpo humano em
operacionais específicas:
partes, ou áreas...
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Alguns exemplos de SOP e SSOP em unidades industriais:

• 2001 SISTEMA DE DRENAGEM NÃO-OLEOSA


– 2001.01 Subsistema de Drenagem Pluvial da Caldeira GV-9999
– 2001.02 ...
• 3005 SISTEMA DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
– 3005.01 Subsistema de Detecção de Incêndio
– 3005.02 Subsistema de Alarme de Incêndio do Prédio Administrativo
– 3005.03 ...
• 0323 SISTEMA DE ATERRAMENTO E SPDA
– 0323.01 Subsistema de Aterramento e SPDA
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Mais exemplos:

• 1014 SISTEMA DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO DE MÁQUINAS


– 1014.01 Subsistema de Água de Resfriamento das Bombas de
Captação B-9999
– 1014.02 ...
• 2002 SISTEMA DE ENERGIA AUXILIAR 480V
– 2002.01 Subsistema de Energia Auxiliar 408V - Painel de
Distribuição do Gerador
– 2002.02 ...
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Classificação dos Sistemas Operacionais

• Basicamente, existem sete classes (ou famílias) de SOP:


 Processo (ex.: Sistema de Refrigeração de Amônia)
 Utilidades (ex.: Vapor, Ar, Distribuição de Energia, etc.)
 Eletricidade de Alta Potência (ex.: Geração de Energia)
 Segurança (ex.: Sistema de Combate à Incêndio, Segurança Patrimonial, etc.)
 Automação e Controle (ex.: SDCD - Sistema digital de controle distribuído)
 Telecom (ex.: Sistema de Redes Industriais)
 Auxiliar (ex.: Sistemas de Drenagem)
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Regras Gerais para a Divisão em SOP/SSOP

A. Considerar que todo SOP estará associado a uma funcionalidade específica.


B. Considerar que a lista de SOP e SSOP resultante será utilizada para a elaboração da
Rede de Precedência visando a Pré-Operação e Partida da(s) unidade(s).
C. Considerar que todo item comissionável só pode fazer parte de um único SSOP. Caso
algum item comissionável atuar em mais de um SSOP, o mesmo deverá fazer parte do
SSOP previsto para partir primeiro (conforme a Rede de Precedência).
D. Considerar que todo SSOP só pode fazer parte de um único SOP.
E. Elaborar os fluxogramas de Sistemas e Subsistemas Operacionais. A separação entre
um SSOP e outro deve ser feita por um esquema de cores sobre os fluxogramas
originais de projeto (P&ID, unifilares e arquiteturas de automação).
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP

 A atividade de divisão dos SOP e SSOP deve ser feita durante o Projeto Básico,
preferencialmente antes da definição da estratégia de contratação do
empreendimento e em conjunto com o operador da instalação;
 O empreendimento deve padronizar a nomenclatura dos SOP e SSOP a ser
utilizada em todo o projeto;
 Os limites entre SOP e SSOP devem ser estabelecidos preferencialmente em
dispositivos que permitam bloqueio operacional; (fig.1)
 Determinar um SOP à parte para a função de drenagem (incluindo as bandejas
de drenagem); (fig.1)
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP

 Sempre que possível, equipamentos, malhas e linhas de mesma classe de


pressão devem ser associados a um mesmo SSOP. A mesma recomendação
vale para as classes de tensões elétricas;
 Estabelecer a subdivisão do(s) Sistema(s) de Distribuição de Água de Incêndio
de forma a disponibilizar água, o mais cedo possível, para o início dos testes
hidrostáticos (por exemplo, definindo-se um SSOP de água até os hidrantes);
 Evitar a concentração de um grande número de equipamentos e malhas em um
único SSOP a fim de não provocar gargalos que dificultem o andamento das
etapas finais do comissionamento;
 Os Sistemas de Corrente Contínua (CC) devem constituir SOP separados dos
sistemas de corrente Alternada (AC);
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP

 Os Sistemas de Iluminação devem constituir SOPs independentes;


 Nos SOPs de Automação e Controle, deve-se incluir os painéis, acessórios de
rede e todas as interligações lógicas e físicas;
 Os disjuntores de saída em sistemas elétricos devem pertencer ao mesmo SSOP
das cargas alimentadas*(1) (motores, painéis, aquecedores, etc.) e não ao SSOP
ao qual pertence o CCM (Centro de Controle de Motores) ou CDC (Centro de
Distribuição de Carga). Desta forma, não será necessário concluir um painel
inteiro com vários disjuntores para possibilitar a liberação de um único disjuntor
definido como precedente para o início dos testes do SSOP respectivo à sua
carga. (fig. 2)
Obs.: (1) No caso de painéis de pequeno porte nos quais não é possível a extração dos
disjuntores, que estes sejam considerados parte do mesmo SSOP do painel. Neste caso, a
divisão dos SSOP no lado da carga se dará nos bornes de saída dos respectivos disjuntores.
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP

 Softwares e sinais elétricos dos sensores de campo que são ligados a unidades
devem, sempre que possível, ser incluídos no SSOP da linha ou equipamento
onde o sensor é instalado fisicamente;
 Nos SOPs de Telecom devem estar incluídos, além dos equipamentos, os
painéis, cabeamento, racks, caixas, software e todas as suas interligações
lógicas e físicas;
 É recomendável que equipamentos reservas constituam SSOPs separados
dentro de um mesmo SOP. Assim, a completação mecânica e os testes de
performance podem ser iniciados no equipamento principal sem a espera dos
reservas. (fig.3)
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP


ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP


ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Recomendações e boas práticas para divisão de SOP/SSOP


ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Orientações para Colocação de Limites entre SOP/SSOP:

 Colocar os limites de SOP e SSOP preferencialmente:


 Em dispositivos que permitam bloqueio operacional*(2) (válvulas, disjuntores,
gavetas elétricas, etc.);
 Obedecendo-se o sentido de fluxo e o fluido principal em SOP de processo e
utilidades;
 De forma que válvulas e instrumentos sejam incluídos no mesmo SSOP do
equipamento / linha ao qual exerçam sua função operacional.

Obs.: (2) O dispositivo de bloqueio operacional em si deverá pertencer ao SSOP predecessor na Rede
de Precedências de Pré-Operação e Partida. Desta forma, quando este SSOP for considerado
operacional, seus bloqueios com os SSOP sucessores já deverão estar instalados e testados.
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Orientações para Colocação de Limites entre SOP/SSOP:

 De forma a incluir a válvula, o atuador e sua respectiva linha de alimentação


(acionamentos hidráulicos ou pneumáticos); (fig. 4)
 Na primeira válvula ou na entrada do equipamento principal de um SOP de processo, com
relação aos SOP de utilidades predecessores;
 Após a última válvula de dreno, e não entre válvulas; (fig. 5 e 6)
 Após a última válvula de “vent”, e não entre válvulas. (fig. 5 e 6)
 Evitar colocar limites de SOP/SSOP em:
 Uniões soldadas;
 Acoplamentos entre parte motriz e parte acionada (exemplo: conjunto motor e bomba);
 Curvas, uniões “T” ou “Y”;
 Entradas e saídas das folhas do P&ID.
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Orientações para Colocação de Limites entre SOP/SSOP:


ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Orientações para Colocação de Limites entre SOP/SSOP:


Os limites do SOP/SSOP foram corretamente
aplicados após as últimas válvulas de “vent”. EVITAR: Os limites do SOP/SSOP foram
aplicados entre válvulas da linha de “vent”.

Figura 5: Linha de “vent” (aplicação


de limites contrária às boas práticas)
Figura 6: Linha de “vent”
(limites corretamente aplicados)
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Algumas exemplos a serem evitados :

 SOP ou SSOP de Válvulas: é uma classe genérica de equipamentos e não uma


função operacional específica dentro da Unidade;
 SOP ou SSOP de Tubulações: é uma disciplina técnica, e não uma função
operacional específica;
 SOP ou SSOP de Tancagem: é uma área física da Unidade, e também não
representa uma função específica. Já, por exemplo, Tancagem de Água Filtrada
pode ser SSOP de um SOP de Água Filtrada;
 SOP ou SSOP de Utilidades: é uma classe (ou família) de SOP e não uma
função operacional específica
ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DE SOP/SSOP

Algumas exemplos a serem evitados :

 SOP ou SSOP de Edificações: além de ser genérico, este provavelmente será


um SOP/SSOP “vazio”, sem Itens Comissionáveis em sua estrutura;
 SOP ou SSOP do Skid de Bombas: o Skid (ou pacote) é uma forma de
agrupamento de itens comissionáveis com o objetivo de facilitar a fabricação,
transporte e montagem, e nem sempre opera como uma unidade funcional;
 SOP ou SSOP de Instrumentação: novamente, é uma disciplina técnica e não
uma função operacional específica;
 SOP Contrato 99.9999.99: Os Sistemas Operacionais não são divididos por
Contratos mas sim por sua função operacional na Unidade.
IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMAS E SUBSISTEMAS OPERACIONAIS
• Equipamento mecânico com nomes e números
• Instrumentação e denominações
• Todas as válvulas e suas identificações
• Processo de tubagens, dimensões e identificação
• Miscelânea - orifícios de ventilação, esgotos, instalações especiais, linhas de amostragem,
redutores, increasers e swagers
• Permanente start-up e as linhas de flush
• Sentidos de fluxo
• Referências Interligações
• Controle de entradas e saídas, intertravamentos
• Interfaces para a mudança de classe
• Entrada do sistema de controle de computador
• Identificação de componentes e subsistemas fornecidos por outros
IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMAS E SUBSISTEMAS OPERACIONAIS
TAG e ITEM COMISSIONÁVEL

TAG é a posição identificada do item comissionável no projeto


Item comissionável é o equipamento físico especificado no projeto e alocado na obra
TAG e ITEM COMISSIONÁVEL

Quais dos itens abaixo são comissionáveis? Por que?


TAG e ITEM COMISSIONÁVEL

Componente Item comissionável? Porque?


Motor elétrico SIM – transfere energia ao processo

Tubulação SIM – spool montado; NÃO – parque de tubos

Disjuntor SIM – controla o fluxo de energia elétrica

Sensor de temperatura SIM – controla uma variável em um ponto do processo

Software SIM – controla a seqüência de ações do processo

Cabos elétricos SIM – cabo instalado; NÃO – bobinas de cabos

Prédio NÃO – é um sistema operacional

Aço NÃO – é matéria prima

Skid NÃO – é uma sub-montagem de itens comissionáveis


TAG e ITEM COMISSIONÁVEL

Lista de equipamentos ou itens

Itens críticos Itens não críticos

• Alta complexidade • Baixa complexidade


• Exclusivo ou nova tecnologia • largamente disponível no mercado
• Longo prazo de entrega • Entrega imediata
• Alto custo • Baixo custo
• Logística complexa para entrega • Encontrado no mercado nacional
• Número restrito de itens • Grande número de itens
• 100% de fiscalização de preservação • Fiscalização de preservação por amostragem
PRESERVAÇÃO

PREOCUPAÇÃO GERAL

$$$ !!
DESDE:

ATÉ:
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Ato ou efeito de preservar

PRESERVAÇÃO
Conjunto de atividades efetuadas sobre o material do ativo
visando mantê-lo em boas condições de conservação desde o
momento de sua aceitação no canteiro até o momento de sua
utilização.

OBJETIVO
Garantir que todos os itens comissionáveis estejam aptos a
desempenhar suas funções de processo, conforme foram
projetados. Para tal temos que inspecioná-los, testá-los,
prepará-los para funcionamento e preservá-los.
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

FASES DA PRESERVAÇÃO

PRESERVAÇÃO PRESERVAÇÃO PRESERVAÇÃO


NO NO NO
FABRICANTE TRANSPORTE RECEBIMENTO

PRESERVAÇÃO PRESERVAÇÃO PRESERVAÇÃO


NO NA DURANTE A
ARMAZENAMENTO MONTAGEM PRÉ-OPERAÇÃO
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PRESERVAÇÃO NO FABRICANTE

São atividades executadas ainda no fornecedor,


com o objetivo de garantir que o produto saia
do fornecedor em boas condições de uso.

PONTO DE ATENÇÃO
• Tempo de armazenagem antes da
expedição;
• Acomodações no fabricante;
• Preocupação do fabricante com o produto
fornecido;
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PRESERVAÇÃO NO TRANSPORTE São atividades executadas durante o período que


abrange a saída do item do fornecedor até a sua
chegada no canteiro, com o objetivo de garantir
que o item mantenha suas características durante
o percurso e o tempo de transporte

PONTO DE ATENÇÃO
• Tratamento correto à embalagem do item;
• Tempo de transporte;
• Procedimento de transporte elaborado pelo
fabricante ou respeitando suas recomendações,
comentado pelo transportador, conforme o caso
• Planos de embarque e de manobra de pesos;
• Adequado às condições esperadas de transporte
(modal, trajetos, clima, inspeções em trânsito)
• Eventuais necessidades de hibernação do material
(local e prazo previstos para esta condição)
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PRESERVAÇÃO NO RECEBIMENTO
São atividades executadas durante o período de
entrada do item no canteiro, com o objetivo de
garantir que o item em recebimento seja
verificado e entre na rotina de preservação do
canteiro.

PONTO DE ATENÇÃO
• Tempo entre o recebimento e o início da
preservação;
• Equipamento que são segregados e deixam
de ser preservado até receberem sua
destinação correta;
• Aspecto visual do item;
• Falta de documentação.
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

São atividades executadas durante o período


PRESERVAÇÃO NO ARMAZENAMENTO em que o item está no canteiro, devidamente
armazenado, mas ainda não foi instalado.

PONTO DE ATENÇÃO
• Garantir que todos os itens recebidos estejam inseridos
na sistemática de preservação do canteiro.
Local abrigado
• Garantir que os itens sejam armazenados em local seco,
limpo e isento de poeira. Local fechado deve ser utilizado
sempre que possível;

• Remover componentes que possam absorver umidade


(ex: elementos filtrantes).

• Suportar máquinas e componentes sobre blocos de


Local ao tempo madeira (observar os pontos de apoio do skid);

• Os equipamentos devem ser armazenados nivelados na


posição de trabalho e sem contato direto com o solo.
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PRESERVAÇÃO NA MONTAGEM São atividades executadas durante o período em


que o item é montado em sua posição final, mas
ainda não está operando.

PONTO DE ATENÇÃO
Após a montagem
• Ambiente não controlado;
• Chuvas e ações climáticas;
• Probabilidade de impacto físico;
• Canibalização de equipamentos;
• Montagem de equipamentos nas
proximidades
Na montagem
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PRESERVAÇÃO DURANTE A PRÉ-OPERAÇÃO


São atividades executadas em itens que já
foram montados e testados, mas ainda não
estão em operação plena.

PONTO DE ATENÇÃO
• Tipo de atividade e periodicidade da
preservação deve mudar, mas ainda não é
manutenção preventiva;
• Não estão sujeitos a rotinas de
manutenção preventiva;
• Operam por pouco tempo.
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
GESTÃO DA PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

CONCLUSÕES:

• Equipamentos industriais são caros, por isso é importante estabelecer


procedimentos para manter, preservar e aumentar a vida útil dos mesmos;

• O custo para preservação de equipamentos é infinitamente menor do que o custo


de uma Unidade de Produção parada ou que não iniciou suas operações dentro do
prazo programado;

• É importante entender às necessidades de cada equipamento individualmente


para planejar sua preservação; Veja o que o fabricante orienta;

• Manter documentação rastreável pode reduzir disputas com fornecedores;


Fornecedor não dá garantia para equipamento que não foi preservado;

• Atividade executada e não registrada é atividade não executada.


FVI – FOLHA DE VERIFICAÇÃO DE ITEM
FVI – FOLHA DE VERIFICAÇÃO DE ITEM

Conteúdo da FVI:
Folha de registros de
FVI (Folha de Verificação do Item) especificação de projeto, dados
de equipamentos fornecidos,
 Cabeçalho – Dados de Projeto dados de recebimento,
inspeções
Seção técnicas,
de registros dostestes
dados dede
certificação
projeto, e funcionais.
que objetiva posicionar o
 Campo I – Especificação do Item Constitui-se
TAG, que de no principal
é ainformações
posição registro
identificada
Registro sobre o
doItem do Processo adquirido
itemcomissionável
comissionável de
no projeto.
 Campo II – Inspeção Técnica conforme projeto, sendo esteào
Comissionamento, aplicável
Inspeção verificada sobre o Item
TODOS os itens
equipamento físicocomissionáveis
especificado no
Comissionável, no recebimento do
Campos de preenchimento
 Campo III – Inspeção Mecânica projeto e alocado na obra.
mesmo no local
obrigatório quedetemmontagem,
como
caracterizando-se
objetivo
Conjunto prover por umatem
a rastreabilidade
 Campo IV – Testes de Certificação Conjunto de de verificações
verificações queque tem
comoverificação
das que
informações certifica
quantoque ào
como objetivo
objetivo certificar
certificar que
que o o item
item
item apresentado
liberação do itemestá
comissionável está em
comissionável
montado
 Campo V – Testes Funcionais comissionável
Conjunto executa
de verificações
conformidade
conforme com
em cadaespecificação
etapa dooProcesso
especificado.
deobjetivode
projeto.
individualmente
funcionais que temas atividades
como
Comissionamento, sendo
desejadas
avaliar para uma perfeita
a performance do item
 Assinaturas – Liberações rastreáveis essencial para a medição dos
operação futura
comissionável quando quando
operando
serviços e avanço físico do
emassociado
conjunto comaos osdemais
demais itens
itens
processo.
especificados no projeto.
MALHA
MALHA
ITEM COMISSIONÁVEL E MALHA

ITEM COMISSIONÁVEL
Qualquer componente ou equipamento que exerça uma função
unitária dentro de um processo

Não
confundir a
função com
o item

MALHA
Conjunto de itens comissionáveis capaz de realizar uma função
dentro de um processo que não pode ser executada por nenhum
deles isoladamente
CCM – CERTIFICADO DE COMPLETAÇÃO MECÂNICA

1 2
TTAS – TERMO DE TRANSFERÊNCIA
E ACEITAÇÃO DE SISTEMAS
PROJETO BÁSICO

“RESOLUÇÃO Nº 361, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1991


Art. 3º
f) definir as quantidades e os custos de serviços e
fornecimentos com precisão compatível com o tipo e porte
da obra, de tal forma a ensejar a determinação do custo
global da obra com precisão de mais ou menos 15% (quinze
por cento);”
CREA / CONFEA
PROJETO BÁSICO
PROJETO BÁSICO

Requisitos do Projeto Básico para o Comissionamento

 Lista de Itens Comissionáveis Críticos (90% de precisão)

 Definição dos Sistemas Operacionais (SOPs)

 Rede de Precedência de Entrega dos SOPs

 Cronograma Master de Entrega dos SOPs

 Análise de Riscos com foco em Comissionamento

 Plano ou Anexo Contratual de Comissionamento


PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO PROCESSO

Trabalho
Emissão  conjunto com  Reunião de Abertura 
da AS a Contratada de Comissionamento

60 a 180 dias

Manual de Comissionamento
Emissão do Manual 
 cronograma mestre de comissionamento
de Comissionamento
 matriz de responsabilidades
 listas de itens comissionáveis
 fluxogramas com identificação de sistemas
 rede de precedência
 lista de documentos de comissionamento
 lista de documentos de engenharia para comissionamento
 Organograma
 EAP – Estrutura Analítica do Projeto
 planos de mobilização, suprimentos e comunicação
 plano de contingência / análise de riscos
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs

SSOP 100.001.002 SSOP


SSOP
100.004.002 100.004.001

SOP 100.004
SSOP 100.001.001 SSOP SSOP
SOP 100.001
100.004.003 100.004.004

SSOP SSOP 100.005.001


100.001.003
SOP100.005.001
SSOP 100.005
UNIDADE 100
SSOP 100.002.001

SSOP 100.003.001

SOP 100.002
SOP100.003.002
SSOP 100.003 SSOP 100.002.002
1 Unidade
5 SOPs
SSOP 100.003.003
15 SSOPs SSOP 100.003
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs

SSOP 100.001.002
SSOP SSOP
100.004.002 100.004.001
SSOP
SSOP 200.001.003
SOP 100.004 200.001.00
SSOP 100.001.001 2
SOP 100.001 SSOP SSOP
100.004.003 100.004.004
SOP 200.001
SSOP SSOP 100.005.001
100.001.003
SOP100.005.001
SSOP 100.005 SSOP 200.001.005
UNIDADE 100 SSOP 100.002.001

SSOP 100.003.001
SSOP 200.001.004

SOP 100.002 SSOP


SSOP 100.002.002
200.002.001
UNIDADE 200
SSOP
SOP100.003.002
100.003

SSOP 200.003.001

SSOP 200.003.002

SSOP 200.003.003
SSOP 100.003.003
SSOP 100.003

SSOP 200.002.002

SSOP 200.002.003
SOP 200.003 SOP 200.002

2 Unidades
8 SOPs
27 SSOPs SSOP 200.003.004
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs

SSOP 100.001.002

SSOP 300.003.001
SSOP SSOP
100.004.002 100.004.001

SSOP 300.002.001
SSOP 300.001.001

SSOP 300.002.002
SOP 100.004

SSOP 300.001.003
SSOP 100.001.001
SOP 100.001 SSOP SSOP
100.004.003 100.004.004

SSOP SSOP 100.005.001


SOP
100.001.003
SOP100.005.001
SSOP 100.005 300.002
UNIDADE 100 SSOP 100.002.001

SSOP 100.003.001

SSOP 300.003.002
SSOP
SSOP 200.001.003
200.001.002
SOP 100.002
SOP 300.001 UNIDADE 300

SSOP 300.001.002
SSOP 100.002.002 SOP 200.001
SSOP
SOP100.003.002
100.003 SSOP
300.002.003
SSOP 200.001.005

SSOP 100.003.003
SSOP 200.001.004
SSOP 100.003

SOP 300.003
SSOP 200.002.001
UNIDADE 200 SSOP 300.003.003
SSOP 200.003.001

SSOP 200.003.002

SSOP 200.003.003
3 Unidades
SSOP 300.004.001
12 SOPs

SSOP 200.002.002

SSOP 200.002.003
SOP 200.003 SOP 200.002
SSOP SOP 300.004
300.001.004
39 SSOPs SSOP 300.004.002

SSOP 200.003.004
REDE DE PRECEDÊNCIA

REDE DE PRECEDÊNCIA DE PARTIDA


Sequência na qual os sistemas e subsistemas operacionais de uma unidade
industrial devem entrar em funcionamento, de modo a assegurar que:

a) cada um seja testado nas condições mais realistas possíveis;


b) o processo do qual fazem parte seja ativado conforme suas especificações;
c) a ativação da unidade industrial ocorra de forma controlada e segura.
REDE DE PRECEDÊNCIA

ENERGIZAÇÃO SEGURANÇA E CONTROLE UTILIDADES PROCESSO

DISTRIBUIÇÃO
ELÉTRICA SISTEMAS DE
SISTEMA.
CONTROLES
CAPACITAÇÃO
VAC SISTEMA DE
DE ÁGUA
PRODUÇÃO

SISTEMA DE
ÁGUA
ABASTECIMENTO OUTROS
REFRIGERADA SISTEMA DE ESD
DE COMBUSTÍVEL SISTEMAS
(INTERLOCKING
UTILIDADES
TEST)

ENERGIA SISTEMA F&G


PRIMÁRIA DETECÇÃO
ELÉTRICA
SISTEMA ÁGUA
PRODUZIDA
SISTEMA F&G SISTEMA DE (NÃO CRÍTICOS)
COMBATE ÁGUA SALGADA

SUPRIMENTO ENERGIA OUTROS SISTEMA DE


SECUNDÁRIA SISTEMA DE
TEMPORÁRIO SISTEMAS DE FLUIDOS
PNEU / HID. ÁGUA POTÁVEL
SEGURANÇA CRÍTICOS
REDE DE PRECEDÊNCIA

ENERGIA

SEGURANÇA

UTILIDADES

PROCESSO

CONTROLE

Meta: fazer funcionar o processo produtivo no


menor prazo possível, com segurança
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Sequenciamento das atividades de comissionamento baseada nos requisitos de


ativação dos subsistemas e sistemas.
Assume a forma de uma rede PERT e é o documento mestre de planejamento do
comissionamento, especialmente durante o processo de pré-operação & partida.
É representado por um diagrama que apresenta a sequência de entrada em
operação dos sistemas / subsistemas operacional do empreendimento, levando-se
em conta sua dependência funcional e a sequência lógica de partida
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

A utilização da Rede de Precedência faz uso de dois conceitos


fundamentais:
1) Evento
2) Interface
Evento é o marco que denota o início e fim de um determinado
processo. Os eventos são sempre apresentados por polígonos, os quais
são identificados e orientados conforme fluxo operacional do projeto.
Entende-se por evento o processo ou o conjunto de processos (sistemas
operacionais) que realizam uma determinada função, que devem ser
orientadas para atingir o Teste de Aceitação de Performance - TAP
(SSOP – Subsistemas operacionais) ou o Termo de Transferência e
Aceitação de Sistema - TTAS (SOP – Sistemas Operacionais).
Interface é a representa da dependência funcional/operacional entre um
evento para outro. É sempre representada por uma seta, orientada no
sentido do processo, sem escala gráfica.
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

A construção da rede de precedência requer o conhecimento:


1) da lista das tarefas (sistemas operacionais e sub sistemas operacionais) que devem ser executadas
para a conclusão do projeto, ou seja, os eventos;
2) a definição das tarefas precedentes e as subsequentes, ou seja, a ordem de execução dos eventos.

Como exemplo simplificado da rede, tem-se a figura acima composta de 5 eventos. As interligações B e C
só poderão ser iniciadas após o término do evento 2. A interligação D tem seu início condicionado à
conclusão do evento 3, e o evento 4 apresenta uma dupla dependência: interligações D e C.
Assim, qualquer projeto composto de atividades ordenadas pode ser enquadrado neste esquema gráfico, o
qual leva o nome de rede de precedência.
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Para a elaboração da rede de precedência, três regras básicas devem ser seguidas:
Regra I
Cada evento é representado por um e somente um polígono na rede.
Regra II
Para garantir a correta relação de precedência na rede, as seguintes questões devem ser atendidas, quando
cada atividade for incluída na rede:
a) Quais eventos precisam ser completados imediatamente antes da atividade em questão?
b) Quais eventos precisam seguir esta atividade?
c) Quais eventos precisam ocorrer simultaneamente com esta atividade?
d) Os eventos devem ser de mesma natureza:
 com sequenciamento para TAPs os eventos (ou polígonos) devem ser representados somente
por subsistemas (SSOP);
 com sequenciamento para TTAS1 os eventos (ou polígonos) devem ser representados somente
por Sistemas (SOP).
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Quando do termino da construção do diagrama, deve ser feita a


comparação dos eventos inseridos com os descritos na lista de
sistemas e subsistemas objetivando a constatação da inclusão de
todos os eventos planejados.
Nesta operação deve ser observado o seguinte ponto: partindo-se do
evento inicial (número 1), os eventos devem acompanhar a sequência
do diagrama da esquerda para a direita e de cima para baixo, Relação Insumo x Produto
atentando sempre para a relação insumos/produto (figura ao lado).

Regra III
Dois eventos não podem ser interligados pelo mesmo evento final e
evento inicial (figura ao lado).

Representação inadequada
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Quando for necessária a previsão de evento temporário (Ex.: utilização de gerador provisório), serviço externo
ou evento redundante a representação deve ser com linha tracejada (recurso provisório ou alternativo).

Atividade provisória Atividade alternativa


REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Exemplo de aplicação:
Considere um projeto com as seguintes atividades, e definida a ordem de execução, obtendo-se a assim a
lista de dependências e a rede de precedências:

Atividades Atividades
Evento Descrição
Predecessoras Sucessoras

1 Energia 2, 3
2 Combustível 1 4
3 Água 1 4
4 Geração de Vapor 2, 3 5, 6
5 Consumidor de Vapor 1 4 -
6 Consumidor de Vapor 2 4 - REDE DE PRECEDÊNCIA
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Seguem abaixo as principais etapas para a criação da estrutura da Rede de Precedência:


 Divisão de SOPs – Definir e listar os SOPs da unidade, explicitando os limites entre os SOPs nos
documento;
 Divisão de SSOPs – Definir, listar os SSOPs e associá-los aos respectivos SOPs;
 Definição de Precedências – Estruturar a rede definindo as interdependências de SOPs ou SSOPs;
 Definição do conjunto mínimo de SOPs necessários para a Partida – estabelecer quais os SOPs
que compõem este conjunto e assinalar na rede de precedência por meio da coloração interna da
caixa;
 Definição dos conjuntos de SOPs alternativos – Devem-se prever quais SOPs dentre os incluídos
no conjunto mínimo podem representar caminhos alternativos e assinalar na rede de precedência por
meio da coloração interna da caixa;
 Definição das correntes e serviços necessários para a Partida – Estabelecer quais Correntes ou
serviços de origem externa à unidade ou dispositivos temporários e assinalar na rede de precedência
por meio da coloração interna da caixa.
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Traçado o diagrama, deve ser feita uma análise rigorosa de sua exatidão, atentando-se para as
seguintes falhas possíveis:
a) não inclusão de atividades;
b) relação de interdependência não demonstrada;
c) interdependência inexistente;
d) inclusão desnecessária de interligação;
e) erros na enumeração dos eventos.
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Para que se tenha uma boa rede é imprescindível que os eventos e as interligações obedeçam à
determinadas qualificações:
 Um evento bem caracterizado deve ser:
 específico e significativo para o projeto;
 distinguível num determinado momento;
 facilmente compreensível para todos os interessados do projeto;
 constituir um trabalho específico, tangível e significativo;
 apresentar uma descrição compreensível para todos.
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA

Para a Rede de Precedência, o formato mais recomendado é o


que permite o detalhamento por Sistema Operacional (SOP). Os
campos devem possuir as seguintes informações mínimas:

 Numeração do SOP e descrição sucinta;

 Numeração do SSOP e descrição sucinta;

 Data prevista para Certificado de Completação Mecânica


(CCM);
Formato recomendado
 Data prevista para o Testes de Aceitação de Performance
TAP (1 e 2);

 Data prevista para o Termo de Transferência e Aceitação


de Sistema (TTAS1 e TTAS2).
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA
REVISÃO DE CONCEITOS

REDE DE PRECEDÊNCIA
REDE DE PRECEDÊNCIA

SSOP 100.001.002
SSOP SSOP
100.004.002 100.004.001

INTEGRAÇÃO

SSOP 300.003.001
SOP 100.004

SSOP 100.001.001
SOP 100.001 SSOP SSOP

SSOP 300.002.001
SSOP 300.001.001
100.004.003 100.004.004

SSOP 300.002.002
SSOP SSOP 100.005.001
SOP
100.001.003
SOP
SSOP100.005
100.005.001
300.002

SSOP 300.001.003
UNIDADE 100 SSOP 100.002.001

SSOP 100.003.001
SSOP
SSOP 200.001.003
200.001.002

UNIDADE 300

SSOP 300.003.002
SOP 100.002
SOP 300.001
SSOP 100.002.002 SOP 200.001
SSOP

SSOP 300.001.002
SSOP 100.003.002
SOP 100.003

300.002.003
SSOP 200.001.005

SSOP 100.003.003
SSOP 200.001.004
SSOP 100.003

SOP 300.003
SSOP 200.002.001
UNIDADE 200 SSOP 300.003.003

3 Unidades
SSOP 200.003.001

SSOP 200.003.002

SSOP 200.003.003
SSOP 300.004.001
12 SOPs SOP 200.003 SOP 200.002
SSOP SOP 300.004
300.001.004 SSOP 300.004.002
39 SSOPs
SSOP 200.002.002

SSOP 200.002.003
SSOP 200.003.004
Concorrência: Licenças e Documentação pelo Cliente
• C&M do Posto de Combustíveis Aquisição de produtos pelo Cliente
• Apresentar Divisão de SOP/SSOPs Antecipação de Receitas
• Rede de Precedência atendendo aos requisitos
Duas ilhas de combustíveis independentes

Serviços:
• Todos os combustíveis
• Gasolina
• Etanol
• Diesel

•Loja de Conveniência

• Borracheiro

• Troca de Óleo

• Lava a Jato
PLANEJAMENTO EXECUTIVO

Trabalho
conjunto com
Reunião de Entrega do último
o Cliente
Abertura de Sistema
Comissionamento Operacional

Trabalho
conjunto com
a Contratada

Duração indeterminada
PLANEJAMENTO EXECUTIVO

Atividades

 detalhamento progressivo do Planejamento de Gestão


 atualização constante da ferramenta de controle do processo
 programação e controle da produção
 controle de emissão de documentos
 controle do avanço físico / financeiro
 emissão de relatórios de acompanhamento
 coordenação da assistência técnica de fornecedores
 coordenação do treinamento
 coordenação do controle de energias
 gestão de pendências
DOCUMENTAÇÃO

 pedidos / ordens de compra revisados


 procedimentos operacionais
 planos (treinamento, assistência técnica)
 listas (sobressalentes, consumíveis, ferramentas)
 prontuários de normas e regulamentos
 manuais de operação e de manutenção
 pastas de sistemas (data book)
DOCUMENTAÇÃO

Pasta de Sistema – conteúdo típico

 Fluxograma de Sistema (com identificação de SSOP)


 Fluxogramas de processo que contenham o SOP
 Lista de Itens Comissionáveis do SOP (por categorias)
 Lista de Malhas do SOP (por tipo)
 Lista de SOP predecessores e sucessores
 Coletânea de FVI (preenchidas e assinadas)
 Coletânea de FVM (preenchidas e assinadas)
 Certificados de Completação Mecânica dos SSOP (assinados)
 Registro do TAP
 Termos de Transferência e Aceitação provisório e definitivo (assinados)
CONDICIONAMENTO

Conjunto de ações realizadas com o objetivo de colocar os itens


comissionáveis em condições de iniciar seus testes de funcionamento.
CONDICIONAMENTO

CONTEXTO DO COMISSIONAMENTO PARA ESTA FASE:


Os pontos básicos referem-se ao planejamento das atividades para:
• Garantia da operabilidade de forma estável e confiável
• Minimizar os problemas para que essa operabilidade seja atingida
no menor espaço de tempo possível
• Desempenho especificado
• Envolvimento de TODOS os participantes
• Fabricante
• Empresa de inspeção
• Integradora (EPC)
• Subcontratados
• Fiscalização
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:
CONDICIONAMENTO

PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS:

INSTRUMENTOS DE CAMPO
CONDICIONAMENTO

ETAPAS DO CONDICIONAMENTO

• Teste de Aceitação de Fabricação (TAF);


• Preservação e preparação para transporte;
• Recebimento;
• Armazenamento;
• Preservação (anterior e posterior a montagem, Rotinas de Fiscalização);
• Condicionamento (Ensaios, testes e ações para preparação de operação).
CONDICIONAMENTO

TESTES DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA (TAF)


• Teste Hidrostático;
• Teste de Funcionamento Mecânico e Desempenho;
• Teste de rigidez estrutural (“Pipe Load”);
• Teste de Desempenho do equipamento completo +
periféricos (String Test);
• Teste de Estanqueidade e Vazamento de Gás;
• Teste de Resposta ao Desbalanceamento (URT);
• Inspeção Final
CONDICIONAMENTO

PRESERVAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA TRANSPORTE


Após a liberação do material, os equipamentos são preparados para transporte até a
obra, de acordo com as especificações do fabricante.
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

Recebimento
• Quantitativo
• Almoxarife
• Qualitativo.
• Inspetor

• Área específica
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

Recebimento

• Definir armazenamento

• Área específica para material


• Não conforme
• Segregado
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

PRINCIPAIS TÓPICOS E ATIVIDADES DE RECEBIMENTO


• Análise de documentação do fornecedor (Data book)
• Inspeção de recebimento
• Tratamento de não-conformidades fabricação / recebimento
• Definição de local de armazenamento
• Início da preservação
• Registros na FVI, RIR e etiqueta de preservação
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

PRINCIPAIS TÓPICOS E ATIVIDADES DE RECEBIMENTO

• Geralmente, o data book do equipamento chega a obra ainda com


pendências de documentação.

• Verificar os registros de fabricação, comparando os certificados /


relatórios ao discriminado no PIT (Plano de Inspeção e Testes).

• Verificar Inspeção de fabricação CLM – Comunicado de Liberação


de Material assinado pelo inspetor.

• Verificar se existem pendências de fabricação ainda não tratadas –


reproduzi-las no Relatório de Recebimento.
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

RIR (Relatório de Inspeção


de Recebimento)

• Dados
• Características técnicas
• Laudo
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO

Unidade seladora montada invertida


CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO

Quebra de “tubing” (montado em balanço)


CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO

Válvulas de segurança transportadas soltas, fora


da vertical
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
CALIBRAÇÃO
• Procedimentos específicos
• Condições ambientais
• Controle dos padrões
• Envolve, no mínimo, um padrão
• Certificado de calibração
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
FIAÇÃO – TENSÃO APLICADA
• Gerador de alta tensão
• Leitura de corrente elétrica
• Defeito “PULSO DE CORRENTE”
o Roçamento em canto vivo
o Dobras demasiadas
o Cabos defeituosos
o Montagem
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
FIAÇÃO - ISOLAÇÃO E CONTINUIDADE
Gerador de alta tensão
Leitura de resistência elétrica
Defeito “BAIXA RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO”
Perfuração do isolamento
Rompimento do isolamento
Dano na bobina
Dano de transporte
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
MECÂNICOS (HIDROSTÁTICO)
• Resistência mecânica
• Classe
• Defeito “VAZAMENTO”
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
Mecânico (Hidrostático e Pneumático)
Leitura de vazamento (Classe)
Válvula tipo
Fechada (NF) aberta (NA)
Atenção
Posicionadores (Esferas)
Sistema de medição
Defeito
“VAZAMENTO ACIMA DO PERMITIDO”
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
TESTE DE MALHA
Definição (Malha aberta / fechada)
• Injeção de sinal (sensor)
• Leitura no painel (malha aberta)
• Leitura no painel + posicionamento
do elemento final (malha fechada)
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
TESTE DE MALHA
• Leitura na válvula (malha aberta)
• Injeção de sinal (no painel)
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

TESTE DE CERTIFICAÇÃO
TESTE DE MALHA
Principais falhas detectadas no teste de malha:
• Ligações erradas
• Configurações erradas
• Endereço
• Parâmetros
• Calibrações erradas
• Defeitos elétricos
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

MONTAGEM
• Realização de montagem (% andamento
físico)
• Aspectos técnicos de instrumentação
• Tratamento de Não-Conformidades
• Preservação pós montagem
• Registro
• Sistema próprio
• FVI (Inspeção mecânica)
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

MONTAGEM
• Falhas de montagem
• Limite de bateria IN / TUB.
• Atendimento a detalhes típicos
• Danos
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

MONTAGEM
Falhas de Montagem
• Montado e não protegido
CONDICIONAMENTO

ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO:

Etapas Condicionamento de Dutos Terrestres:


• Esvaziamento
• Pré - Secagem
• Limpeza Final
• Secagem
• Inertização
• Inspeção do revestimento externo após a cobertura
• Método de Atenuação de corrente
• Método DCVG
• Sistema de proteção catódica
• Restauração da faixa
• Montagem e instalação de complementos
• “De acordo do proprietário”
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

A Pré-Operação é composta pelo conjunto de atividades executadas


com o objetivo de realizar verificações e testes nas condições de
funcionamento do Subsistema (SSOP).

A Partida é caracterizada pela realização dos testes finais de


performance, estendendo-se até a comprovação do atendimento às
especificações de projeto.

As atividades de Pré-Operação & Partida são executadas sobre itens,


malhas, subsistemas e sistemas operacionais.

Em função das relações de dependência entre sistemas, as atividades


desta fase devem seguir a seqüência definida no cronograma de
comissionamento, que tem como referência básica a rede de
precedência de subsistemas e sistemas operacionais.
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

PREPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS:

A preparação de equipamentos para TFs compreende, no mínimo, as


seguintes atividades:
• Retirada da preservação *;
• Aplicação do plano de raqueteamento;
• Instalação / remoção de itens ou acessórios temporários;
• Carregamento de consumíveis;
• Atendimento ao plano de Controle de Energias.

* Obs.: Substituir as rotinas de preservação por manutenção.


PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES DE FUNCIONAMENTO:

Realizado na fase de Pré-Operação & Partida, trata-se de quaisquer


testes ou verificações realizados em um item comissionável, malha ou
subsistema com aplicação de energia, fluidos e / ou passagem de
produto, ou seja, em regime de trabalho.

Testes de Funcionamento = TF + TAP + TLD + ...

Substitui o antigo termo


“Teste à Quente”
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES FUNCIONAIS (TF):

Testes Funcionais consistem nos acionamentos de equipamentos e


instalações, alimentados pelas energias definitivas.

Os Testes Funcionais devem atestar a correta operação das


funcionalidades dos itens, conjuntos de itens, malhas, sistemas e
subsistemas operacionais.

Ex.: Testes de Intertravamento Lógico

Os testes de intertravamento lógico são executados para cada


subsistema, de modo a assegurar que todos os recursos e dispositivos
de intertravamento e segurança estejam em funcionamento adequado,
antes da liberação das instalações para a execução dos Testes de
Aceitação de Performance.
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES FUNCIONAIS (TF):

Devem fazer parte dos Testes Funcionais pelo menos:

• Atuação dos dispositivos de segurança e controle;

• Movimentação em vazio de todos os atuadores mecânicos, hidráulicos e


pneumáticos;

• Rotação em vazio de motores e demais equipamentos dinâmicos;

• Atuação de disjuntores, relés e contatores;


PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES FUNCIONAIS (TF):

Os Testes Funcionais devem ser realizados no sistema supervisório, a partir


da sala de controle, e somente serão considerados satisfatórios quando
todas as funções desse sistema tiverem sido avaliadas com sucesso.

Sala de controle.
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERFORMANCE (TAP)

Os Testes de Aceitação de Performance (TAP) têm como objetivo garantir que o


desempenho de cada subsistema operacional seja compatível com as
especificações e requisitos de projeto.
Os testes devem ser executados em condições de operação o mais próximo
possível das condições reais, utilizando fluido de processo especificado, quando
possível.
A liberação para execução dos TAP requer ao menos os seguintes itens:
• Registros dos Testes Funcionais dos componentes do Subsistema;
• Registro dos Testes de intertravamento lógico;
• Inexistência de pendências impeditivas.
Os resultados dos TAP devem ser registrados e comparados aos parâmetros de
projeto. Estes resultados poderão ser analisados conjuntamente pela fiscalização,
pela operação e, quando aplicável, por entidade classificadora / reguladora.
A aceitação dos resultados dos TAP é pré-requisito para a emissão de um Termo de
Transferência e Aceitação de Sistema (TTAS) para este sistema operacional.
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TESTES DE LONGA DURAÇÃO (TLD)


O teste de longa duração de um subsistema operacional consiste no
acompanhamento do funcionamento em operação normal durante um
período pré-definido contratualmente. Nestes testes é avaliada a
ocorrência de falhas relevantes pré-definidas em documentos contratuais.

No caso de ocorrência de falhas relevantes, após a correção das mesmas,


o período de duração do teste deve ser reiniciado.

TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO:


Os treinamentos para qualificação dos profissionais das equipes de
operação e manutenção deverão ser previamente definidos no Plano de
Treinamento.

Os treinamentos teóricos deverão ser realizados previamente aos Testes


Funcionais e complementados com treinamento prático durante os Testes
de Aceitação de Performance.
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs

TRANSFERÊNCIA DE SISTEMAS OPERACIONAIS (SOP):

Testado Ok! Testado Ok!

SSOP SSOP
01.01 01.02

SOP 01
Pendências
Testado Ok! não-
impeditivas!!
Testado Ok!
Pendências
SSOP TTAS-1 TTAS-2
saneadas
01.03
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

O serviço de Operação Assistida é composto por um conjunto de atividades que permitam o treinamento
e capacitação da equipe do cliente responsável pelas atividades de operação e manutenção preventiva
e corretiva, transferindo todo o conhecimento e experiência necessária para a operação dos produtos
(equipamentos, sistemas ou plataformas de serviços) fornecidos pelas empresas contratadas.
Durante um período previamente acordado, é prestado todo o suporte necessário para a
operacionalidade dos produtos, minimizando o risco na implantação de novas tecnologias e
proporcionando as condições ideais para transferência da tecnologia envolvida em regime .on the job
training, até que o cliente possa reassumir as atividades com sua própria equipe.
Durante este período, um corpo técnico formado por um ou mais especialistas é designado de modo a
oferecer suporte na realização de testes, análises, medidas e ajustes, assegurando que as operações
diárias sejam realizadas em conformidade com os padrões pré-estabelecidos.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

A etapa de Operação Assistida inclui as seguintes atividades:


• Acompanhamento da execução de atividades operacionais, utilizando os procedimentos
recomendados a cada rotina.
• Monitoramento da execução de atividades de manutenção corretiva, utilizando os procedimentos
que permitam maior eficiência e eficácia na solução de falhas.
• Monitoramento da execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de testes, análises
e medidas, utilizando os procedimentos que assegurem mínima interferência na operação e
máxima disponibilidade dos produtos.
• Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos procedimentos padrão, caso seja
necessário.
• Elaboração de relatórios de atividades detalhando os procedimentos realizados e eventuais
ajustes, se necessário.
A qualidade dos serviços deve ser assegurada através de processos consolidados e da sólida formação,
capacitação e experiência de seus profissionais e parceiros certificados, responsáveis pelas atividades
de operação assistida, altamente qualificados e especializados em diversos segmentos tecnológicos.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Benefícios
• Garantia que os produtos sejam operados dentro das melhores práticas recomendadas.
• Treinamento "on the job", realizado de forma estruturada, contemplando casos práticos que
assegurem a capacitação dos envolvidos.
• Menor curva de aprendizado e transferência de conhecimento para o staff de O&M do cliente, se
comparado aos métodos tradicionais de treinamento, baseados em cursos teóricos seguidos de
prática em ambiente controlado (laboratórios ou implantações piloto).
• Aumento da performance e disponibilidade do produto no início da sua operação, assegurado
pela capacitação prática dos operadores em condições reais, suportados on site por
especialistas capazes de assegurar que todos os procedimentos sejam realizados de acordo
com os padrões recomendados para cada produto.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Entregáveis
• Procedimentos customizados de O&M, possibilitando que o cliente assuma as atividades com
sua própria equipe no menor tempo possível.
• Relatório ao final do período de operação contendo informações sobre atividades executadas e
recomendações sobre como executar as atividades de O&M com efetividade e eficácia.
• Treinamento abrangente e prático para o staff de O&M do cliente no formato on the job training
(OJT).
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

A Operação Assistida tem início a partir da transferência para o operador do primeiro sistema
operacional, e encerra-se depois de transcorrido um período pré-estabelecido após o término da
transferência do último sistema operacional.

Período contratual (ex.: 90 dias)

TTAS-1 TTAS-2

Esta atividade consiste no apoio às equipes de operação e manutenção por especialistas das diversas
competências necessárias ao funcionamento por sistemas operacionais e pela instalação.

A conclusão da Operação Assistida marca a conclusão do escopo do Comissionamento.


OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Os dados necessários e documento de entrada nesta etapa são:

 Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas (TTAS) e seus anexos;

 Rede de Precedência de Partida

 Cronograma do empreendimento

 EAP detalhada

Durante a Operação Assistida, a equipe técnica do “Start-Up” deverá envolver a equipe do cliente que
irá assumir a operação diária do sistema. Após a qualificação da operação, com a certificação de que o
sistema opera continuamente de maneira segura e isento de falhas e após o treinamento necessário, o
controle e a rotina operacional do sistema pode ser transferida para a equipe de operação.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Esta atividade consiste no apoio às equipes de operação e manutenção por especialistas das diversas competências
necessárias ao funcionamento por sistemas operacionais e pela instalação. Tais especialistas devem ser alocados
pelos fornecedores e construtores durante um período contratual.
As qualificações e as condições de nível de serviço devem ser definidas por meio de instrumentos contratuais, de
forma a garantir a continuidade operacional do sistema.
Recomenda-se que a Operação Assistida tenha início a partir da transferência para o operador do primeiro sistema
operacional, e encerre-se depois de transcorrido um período pré-estabelecido após o término da transferência do
último sistema operacional.
A empresa contratada deve prestar os serviços de Operação Assistida durante os horários de funcionamento do
Sistema Operacional, em três níveis:
a) Através de atendimento remoto, através da colocação à disposição dos operadores de correio eletrônico e
número de telefone específicos para essa finalidade.
b) Através de atendimento local emergencial, através do comparecimento do especialista à presença dos
operadores quando solicitado.
c) Através de atendimento local programado através da presença do especialista durante a realização de
atividades ou operações específicas onde a necessidade de sua participação seja previsível (desde que
esta programação seja feita com antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas).
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS
190 d.

140 d.

110 d.
90 d.

TTAS-1 Prazo Contratual de 90 dias


SOP 01

TTAS-1 Prazo Contratual de 90 dias


SOP 02

TTAS-1 Prazo Contratual de 90 dias


20 d. SOP 03

TTAS-1 Prazo Contratual de 90 dias


50 d. SOP 04

100 d.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS
190 d.

Como foi a Operação Assistida


neste período ?

TTAS-1 Não Ocorreu.


SOP 01 Os SOPs 01, 02 e 03
operaram sem assistência.

TTAS-1 Será que adianta iniciar


SOP 02 depois ?
Prazo Contratual
TTAS-1
SOP 03
de 90 dias
20 d.

TTAS-1
50 d. SOP 04

100 d.
OPERAÇÃO ASSISTIDA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

ATENÇÃO !!!!

EQUIPE DE OPERAÇÃO ASSISTIDA EQUIPE DE SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS

Deve-se registrar que a Operação Assistida inicia-se após a emissão do TTAS-1, e, portanto, até a
emissão do TTAS-2 a empresa contratada deverá manter distintas as equipes de Operação Assistida,
que deve estar à disposição da Operação, e a equipe de solução de pendências.
DEFINIÇÕES

GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS


Atividades realizadas e controladas pela equipe de comissionamento de forma a prover as condições necessárias para a
execução dos testes de certificação, funcionamento e performance com o objetivo de transferir sistemas e instalação para
o operador.
• Pendência – Qualquer desvio que afete a condição de plena operabilidade de um item, malha, subsistema ou sistema,
durante todas as fases do comissionamento.
• Pendência Impeditiva – Pendência que enquanto não sanada compromete a operação de um Sistema
Operacional, pois se existindo poderá: (1) bloquear o prosseguimento do comissionamento do item, malha,
subsistema ou sistema envolvido, (2) colocar em risco a segurança das instalações ou (3) exigir a paralisação de
instalações já em operação para sua correção.
• Pendência não impeditiva – Pendência que não compromete a operação e segurança de um Sistema
Operacional ou equipamento, se as atividades de comissionamento puderem prosseguir mesmo na sua presença.
• Lista de pendências – Banco de dados onde são registradas todas as pendências identificadas na execução das
atividades de comissionamento, juntamente com sua classificação, responsáveis, prazos de resolução e status.
• Saneamento (tratamento) de pendências – Após a realização da Completação Mecânica para emissão do CCM e
igualmente para as atividades de TAPs, devem ser elaborados os planejamentos para a eliminação de todas as
pendências não-impeditivas remanescentes para o sistema / subsistema em questão. O saneamento completo das
pendências é um dos requisitos para a emissão do Termo de Transferência e Aceitação Definitiva de Sistema (TTAS-2)
DEFINIÇÕES

GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS


De uma forma geral, pendência é a qualidade ou condição daquilo que está pendente, e quando aplicado a
um ativo industrial, esta definição corresponde assinalar atividades não realizadas apesar de programadas, ou
realizada incorretamente.
O responsável pela identificação deverá descrever sucintamente a pendência, registrando sua localização em
SOP/SSOP, itens comissionáveis, documentos, procedimentos e registros que sejam motivadores da
pendência.
Relacionar, classificar, atribuir responsabilidades de remoção de pendências e estabelecer os prazos que tais
pendências devem ser removidas são escopo das atividades de comissionamento.
Apesar de identificar as pendências, a equipe de comissionamento não possui a responsabilidade de removê-
las. Esta é uma atribuição exclusiva de quem a gerou, ou seja, caso a pendência identificada seja causada
por um erro de projeto, faz-se necessário que a equipe de engenharia de detalhamento providencie a devida
correção de modo que todo fluxo de atividades possa promover as correspondentes alterações.
Após a comunicação feita de que determinada pendência foi retirada, cabe à equipe de comissionamento
fazer nova verificação para registrar a ocorrência e promover a retirada deste item da Lista de Pendências do
Empreendimento.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS
CONTROLE DE PENDÊNCIAS
Durante o período do projeto toda deficiência e/ou pendência a respeito do contrato, especificação técnica e
documentos de projeto encontrada serão levantadas e registradas.
Durante o processo de comissionamento, ao longo as inspeções de campo e aceitações, até a transferência para o
cliente, as pendências identificadas serão classificadas em dois tipos: Impeditivas e Não Impeditivas;
As não conformidades encontradas na realização das tarefas serão cadastradas no mapa de pendências do
comissionamento, compondo uma Lista de Pendências única de comissionamento para todo empreendimento;
Pendências de preservação também devem ser cadastradas. As pendências serão objeto de reunião regular
específica com o contratante, previstas no Plano de Comunicação do Manual de Comissionamento, para a definição
de ações corretivas, prioridades, responsabilidades e prazos, e para o acompanhamento dos resultados. Assim,
serão liberados para funcionamento os sistemas, itens ou malhas que tiverem todas as pendências identificadas
como não impeditivas, sendo a Classificação das pendências feitas pela Contratada, avaliadas juntamente com o
Contratante.
As pendências cadastradas no mapa de pendências somente poderão ter seu status alterado pelo colaborador que
identificou e registrou a pendência, cabendo a análise e atualização do mapa pelo planejamento de
comissionamento;
Nas reuniões serão apresentados os seguintes indicadores:
• Total de pendências abertas na semana;
• Total de pendências encerradas na semana;
• Total de pendências por disciplina, SOPs, SSOPs.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS
PRAZO PARA REMOÇÃO DE PENDÊNCIAS
No Processo de Comissionamento, as pendências podem apresentar alterações em sua classificação
conforme etapa que as atividades ocorrem.
Para cada etapa, suas pendências podem apresentar as seguintes situações:
1. Pendências Não Impeditivas que ocorrerem anteriores à emissão do CCM tornam-se Impeditivas
por ocasião da realização dos TAPs dos SSOPs, e, portanto devem ser removidas;
2. Após a realização dos TAPs, e em caso de aprovação dos mesmos, os TTAS-1 poderão ser
emitidos somente com pendências não impeditivas, mas estas pendências devem ser
integralmente removidas para a emissão dos TTAS-2;
3. Pendências de atividades de engenharia, documentação e planejamento deverão ser analisadas
quanto a sua classificação, devendo ser integralmente removidas antes da TTAS-2.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS
SANEAMENTO OU TRATAMENTO DE PENDÊNCIAS
O saneamento das pendências deverá ser feito de modo contínuo e ao longo do período da Construção
e Montagem de forma a não acumular uma quantidade enorme de pendências para as etapas finais do
comissionamento.
Após o final da Construção e Montagem uma equipe da produção deverá ser designada para eliminar
as pendências existentes priorizando as pendências impeditivas por SOP conforme a Rede de
Precedência e na sequência as pendências não impeditivas.
Todas as pendências cadastradas devem ter um prazo estipulado para seu saneamento das mesmas
no mapa de controle de pendências.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS
ELABORAÇÃO DE LISTA DE PENDÊNCIAS
A lista de pendências de um empreendimento é um documento único que deve ser acompanhado e
controlado por um Sistema de Gestão Específico.
As pendências do Processo de Comissionamento devem ser incluídas no Sistema pela equipe de
comissionamento da CONTRATADA e fiscalizada pela CONTRATANTE.
Devem ser feitos acompanhamentos em reuniões periódicas, cuja frequência poderá variar conforme a
etapa do empreendimento, e deverão ser discutidas as ações, responsabilidades e prazos para
remoção de cada pendência listada.
Deverão ser tratadas também nas reuniões periódicas as pendências que não foram removidas apesar
da expiração do prazo de execução, e registradas as explicações do responsável pelo tratamento da
respectiva pendência e a reprogramação da atividade.
O Modelo da Lista de Pendências a seguir apresenta também a coluna “Situação da Pendência” que
objetiva registrar as condições “EM ABERTO” ou “REMOVIDA”, e deve ser registrada ao término de
cada reunião periódica, igualmente com a atualização da devida revisão.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS
LISTA DE PENDÊNCIAS
Data de atualização
Empreendimento:
Revisão:
Responsabilidades Data
No da Situação da
Descrição Classificação Identificação da Prevista para Real de
pendência Identificação Remoção pendência
pendência remoção remoção
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS

Sistema Integrado de Gestão de Solicitações e Pendências

Ferramenta para gestão de solicitações e pendências, que tem como objetivo integrar o
acompanhamento de solicitações, pendências e não conformidades.
Pode ser utilizado pelas partes envolvidas na gestão do empreendimento, tais como contratantes,
fiscais, empresas contratadas, fornecedores, e terceiras partes.
Obrigatória para o bom andamento do processo de comissionamento, que entre outras missões, deve
garantir o cumprimento do escopo contratual, ou seja, entrega da instalação / empreendimento livres de
pendências.
O sistema de gestão de pendências deve atuar de forma integrada ao sistemas de lista de verificação, e
ao sistema de gestão do comissionamento, garantindo assim a consolidação de informações atuais,
sem falhas temporais, e controles individualizados.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS

Pendências registradas a partir da aplicação de Listas de Verificações (LVs):


• As pendências referentes à aplicação de LVs deverão obrigatoriamente ser registradas no
sistema unificado de listas de verificações;
• Considerando a integração dos sistemas, as pendências identificadas e registradas no sistema de
aplicação de listas de verificações, não devem ser duplicadas no sistema de registro de
pendências;
• A integração dos sistemas deve garantir que as pendências, após tratadas, tenham seus registros
de soluções visualizados por ambos os sistemas, podendo ser tratadas em ambos sistemas;
• Portanto, qualquer alteração feita por meio do sistema de listas de verificações, estará refletida no
sistema de gestão de pendências, e vice-versa.

LV
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS

O processo:
• É cadastrado no sistema uma solicitação para avaliação de uma eventual não conformidade
(pendência);
• Este cadastramento pode ser realizado por qualquer das partes interessadas no processo, seja
contratante ou contratado;
• As pendências são submetidas a um fluxo de aprovação (workflow) e, se aprovadas pelo
Consolidador, serão encaminhadas para os responsáveis pelo tratamento das mesmas;
• Caberá ao Avaliador e ao Representante da Contratada, registrarem as ações tomadas para o
tratamento das pendências aprovadas;
• O Representante é o responsável pela resolução da pendência;
• O Avaliador é o responsável pela avaliação da resolução da pendência.
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS

Estrutura básica do sistema de gestão de pendências


• Toda pendência deverá ser associada a uma Unidade ou a um SOP ou a um SSOP.
• Também poderá ser vinculada a uma disciplina e a um TAG.
• O Cadastro de SOP, SSOP e TAG é realizado a partir de carga de dados (planilha) proveniente
da FIC (Ferramenta de Integração & Comissionamento).
Registro de Pendências
CLASSIFICAÇÃO DAS PENDÊNCIAS QUANTO AO TIPO DE IMPEDIMENTO:
As pendências relativas às fases do COMISSIONAMENTO podem ser classificadas em impeditivas
ao:

• TAF, Embarque, CCM, TAP ou ao TTAS


• Todas marcadas como “não-impeditivas”
serão impeditivas ao TTAS2
GESTÃO FINAL DE PENDÊNCIAS

Exemplo de Fluxo de Aprovação


Pendência
Pendência Reprovada

Cadastrador Aprovador

Consolidador /
Aprovador
Pendência (Fiscal)
retornada ao Pendência
cadastrador Aprovada

Tratamento

Representantes
Pendência em
andamento
Avaliadores

Solicita
Pendência Fiscal encerramento
Encerrada
CERTIFICAÇÃO DE OPERABILIDADE

Com o último TTAS-2 assinado, temos ?

Todos os SOP testados s/ pendências

Documentação Entregue

Operadores treinados

Sobressalentes, consumíveis,... transferidos


CERTIFICAÇÃO DE OPERABILIDADE

Com o último TTAS-2 assinado, temos ?

Interfaces externas estão prontas


(ex: fornecimento de energia elétrica) ?

O Sistema de Manutenção está operacional ?

A instalação cumpre todas as normas e


regulamentos?

Todas as estruturas de obra foram removidas ?


As equipes do empreendimento e contratadas já
foram desmobilizadas ?
As instalações estão prontas para o trabalho
normal ?
TRANSFERÊNCIA DA INSTALAÇÃO

Uma vez atendidas as condições de operabilidade:

TTI = Termo de Transferência da Instalação

O TTI oficializa a transferência de


responsabilidade pelo patrimônio e
gerência das instalações, da
Engenharia para o Cliente.
Engº Alexandre Guimarães
E-mail: amg210490@gmail.com
Tel. 021 999489300

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