nálise de experiências de países nas políticas públicas em Saúde Mental, com o objetivo de dar seguimento à Reforma Psiquiátrica, foi o mote da entrevista (discussão) inicial do 1o Colóquio Internacional em Recovery (Restabelecimento): Vivências e Práticas, iniciado nesta quarta-feira (25), em São Paulo. Os participantes compararam os avanços e desafios de Brasil, Estados Unidos e Itália no que diz respeito, especialmente, à cidadania ativa das pessoas com sofrimento mental.
Título original
Evento - Desdobramentos Para Reforma Psiquiátrica - Despatologizacao.cfp.Org.br
nálise de experiências de países nas políticas públicas em Saúde Mental, com o objetivo de dar seguimento à Reforma Psiquiátrica, foi o mote da entrevista (discussão) inicial do 1o Colóquio Internacional em Recovery (Restabelecimento): Vivências e Práticas, iniciado nesta quarta-feira (25), em São Paulo. Os participantes compararam os avanços e desafios de Brasil, Estados Unidos e Itália no que diz respeito, especialmente, à cidadania ativa das pessoas com sofrimento mental.
nálise de experiências de países nas políticas públicas em Saúde Mental, com o objetivo de dar seguimento à Reforma Psiquiátrica, foi o mote da entrevista (discussão) inicial do 1o Colóquio Internacional em Recovery (Restabelecimento): Vivências e Práticas, iniciado nesta quarta-feira (25), em São Paulo. Os participantes compararam os avanços e desafios de Brasil, Estados Unidos e Itália no que diz respeito, especialmente, à cidadania ativa das pessoas com sofrimento mental.
5105/2028, 16:50 Despatologizaglo das idenlidades Trans e Travestis
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Brana
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Evento sobre Recovery examina experiéncias e discute
desdobramentos para Reforma Psiquiatrica
Com foco em politicas publics de Satide Mental, relatos sobre avanos e desafios no Brasil, nos Estados Unidos ena
Italia dao infcio a coléquio
Aanélise de experiéncias de paises nas politicas publicas em Sade Mental, com o objetivo de dar seguimento a Reforma
Psiquiatrica, foi o mote da entrevista (discussao) inicial do 1 Coléquio Internacional em Recovery (Restabelecimento)
Vivencias e Préticas, iniciado nesta quarta-feira (25), em So Paulo. Os participantes compararam os avangos ¢ desafios de
Brasil, Estados Unidos e Italia no que diz respeito, especialmente, a cidadania ativa das pessoas com sofrimento mer
evento foi aberto, logo antes, pelo presidente do International Recovery and Citizenship Council (IRCQ), Michael Rowe; pelo
conselheiro Rogério Oliveira, do Conselho Federal de Psicologia (CFP|; pelo presidente da Associago Brasileira de Saude
Mental (Abrasme), Walter Ferreira Oliveira; e pela representante da Comiss4o Organizadora do Coléquio, Graziela Reis,
Para o professor associado da Universidade Federal de Sao Paulo (Unifesp) Roberto Tykanori, uma caracteristica marcante do
caso brasileiro ¢ a participagao politica dos ususrios. “Como nossa experiéncia esta "linkada’a Reforma, em muitos servicos no
territério se possibilitou a insergio deles e de seus familiares como atores, que gera um sentimento de coletividade", avaliou,
A seu ver, as conferéncias nacionais organizadas pelo governo federal amalgamaram essa cultura de luta por um lugar social,
criginada na participac3o em assembleias, associagdes ¢ manifestacdes publicas,
Tykanori, que coordena a area de Satide Mental da Secretaria Municipal de Satide da capital paulista, disse que essa
dimenso da vida incide na questio subjetiva e psicolégica dos pacientes: “Essas pessoas se reconfiguram diferente, evoluem
de outra forma, estabilizam-se muito mais répido. Mesmo tendo crises, recaidas”.
Nos Estados Unidos, 0 movimento inicial priorizou a conquista de direitos civis, explicou 0 diretor do Programa de Recovery
do Departamento de Psiquiatria, Programa de Recovery e Satide Comunitéria (PRCH) da Universidade de Yale, Larry Davidson
Ele comparou essa bandeira 3 da populacio negra nos anos 1940, “Uma das lutas dos negros era poder se sentar ao lado de
Luzon cookies teenie Ser ahares pare melhrra sua sxpennca em nasso8 sania. Ao contr ravegande, ook concord om esas conde.
° PROSSEGUR
hitpssidespatologizacao cfp.rg.brlevento-sobre-recovery-examina-experiencias-e-dscute-desdobramentos-parareforma-psiquatica! 13251052023, 16:50 Despatologizaglo das idenlidades Trans e Travestis
Davidson sublinhou a viabilidade de uma vida plena para as pessoas com sofrimento mental e lemibrou um episédio em que
estava diretamente envolvido, “Num evento, uma pessoa idosa se identificou assim: ‘Meu nome é tal e tomo medicamentos
hd 40 anos”, contou. “Na minha vez, apresente-me assim: Meu nome é Larry, sou professor e torno medicamentos hé 20
anos. Nao ha limites para 0 que essas pessoas podem fazer. Elas podem contribuir muito com a sociedade.” Ao lado de
‘empregos competitivos, ele apontou a manutencdo de uma residéncia por conta propria e a criacio dos filhos como
dimens®es que podem ser exercidas, com ou sem suporte dos pares, dependendo do caso.
Convergancias
Armilitante da luta antimanicomial Ana Marta Lobosque identificou a énfase no protagonismo do usuario e a
despatologizacéo da loucura como dois pontos caros as experiéncias dos trés paises. No que diz respeito ao Brasil ela
lassificou a logica vigente antes da Reforma Psiquidtrica como uma “imitac3o barata" do modelo francés de manicémio e
descreveu uma espécie de efeito colateral do enfrentamento, “Como a pauta era tirar os pacientes dos hospicios, ol preciso
fazer ‘disputa de mercado’ com eles’, contou a psiquiatra doutora em Filosofia, “Com isso, a rede de servigos comunitérios fol
moldada para o atendimento de uma clientela muito grave, tanto do ponte de vista psicolégica como do social. Ea
psicopatologia e companhla, que deveriam ser recursos auxiliares para um certo momento (do acompanhamento), acabaram
Virando o principal”
‘Ana Marta ponderou que, em termos de histéria e de instituicdes, os brasileiros conhecern muito menos dos EUA que da
Europa, Assim, para aprofundar o didlogo com a linha proposta, levantou questées a tratar no encontro: “Quais io as,
correlagdes de forca em que o Recovery atua? Quem sao seus adversérios enquanto movimento social? Como preservar a
diretriz de universalizacdo que consideramos prioridade sem incorrer nessa psicopatologizacao? Como ajudar aquelas
personagens sociais que sempre precisardo de ajuda sem que se sintam devedoras?”
O diretor do Departamento de Saude Mental de Trieste, Roberto Mezzina, destacou que o assunto é complexo desde sua