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São Paulo
2014
Elisângela Vanessa Ribeiro Guerzoni
São Paulo
2014
Resumo
The objective of the present work is to talk about the control of religious agencies on
therapists’ behavior at the clinic. Articles, monographs and book chapters about behavioral
analysis were selected. This work suggests that among behavior analysts there is a consensus
regarding behavioral ethic, religious agencies control and client-therapist interaction. They
defend an situational ethic and not universal principles. The therapy is seen as a non-punitive
audience. It is said how important is an impartial therapy, not judging the clients’ verbal
behavior. To integrate clients’ spiritual and religious dimensions during the psychotherapy
demands ethics, deep knowledge and skills to align all information about believes and values,
in benefit of the therapy.
Religião...............................................................................................................................06
Ética....................................................................................................................................10
Psicoterapia.........................................................................................................................17
Conclusão............................................................................................................................23
Referências Bibliográficas..................................................................................................25
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Religião
O presente trabalho visa esclarecer aos psicólogos atuantes na área clinica como
proceder diante o controle da agência religiosa, questões éticas pertinentes a tal atuação e qual
deve ser a interação cliente e terapeuta dentro do ambiente de consultório.
Staddon (2013), pontua três tipos de ingredientes para as religiões, sendo que estes
possuem diferenciações de uma religião para a outra.
Segundo Skinner (2000), uma técnica muito empregada no controle do indivíduo por
pessoas que viveram juntas por um período de tempo suficiente é: o comportamento do
indivíduo é classificado como “bom” ou “mau”, ou, com o mesmo efeito, “certo” ou “errado”,
e reforçado ou punido de acordo com isso. Geralmente se denomina o comportamento de um
indivíduo bom ou certo na medida que reforça outros membros do grupo, e mau ou errado na
medida em que é aversivo a esses outros membros. Para Skinner, as descrições tradicionais do
Céu e do Inferno condensam reforços positivos e negativos. Esses aspectos variam de cultura
para cultura, mas se todos os reforçadores positivos ou negativos bem conhecidos foram
usados ou não, é difícil saber. Os reforçadores retratados no Céu e no Inferno são muito mais
poderosos que os que sustentam o “bom” e o “mau” do grupo ético, ou o “legal” e “ilegal”, do
controle governamental. O autor afirma que o poder conseguido pela agência religiosa
depende de quão eficientemente certos reforçadores verbais são condicionados. A educação
religiosa contribui para esse poder emparelhando os termos com vários reforçadores
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Skinner (2000) reconhece que termos como “superstição” e “magia” são aversivos
porque associam-se com comportamentos ineficientes e exploração com fins egoístas e
pobremente organizados. Esse controle religioso origina quando se usa contingências raras ou
acidentais para controlar o comportamento. Podemos também afetar o comportamento de
outros usando consequências reforçadoras acidentais de um tipo positivo. O controle que
define uma agência religiosa no sentido mais restrito se deriva de uma apregoada conexão
com o sobrenatural, por meio da qual a agência arranja ou altera certas contingências que
acarretam boa ou má sorte no futuro imediato, ou benção eterna ou danação na vida por vir.
Essa agência controladora se compõe daqueles que são capazes de estabelecer sua
reivindicação do poder de intervir sobrenaturalmente – feiticeiro da tribo, que recorre a
demonstrações de magia para provar seu poder de dar boa ou má sorte, ou em uma bem
organizada igreja com documentos que provam que o poder de intervir no arranjo de
contingências reforçadoras foi a ela confiado por uma autoridade supernatural (Skinner,
2000). Na prática, a ameaça de perder o céu ou ir para o inferno faz-se contingente ao
comportamento pecaminoso, enquanto o comportamento virtuoso traz uma promessa do Céu
ou alívio da ameaça do inferno. A agência pune o comportamento pecaminoso gerando assim
uma condição aversiva descrita pelo indivíduo como “sentimento de pecado”. A agência
então provê uma fuga dessa condição aversiva através da expiação ou absolvição sendo capaz
de fornecer um poderoso reforço ao comportamento piedoso.
punidores mesmo que não sejam inerentemente aversivos, ou seja, eventos neutros podem se
tornar punidores condicionados. Os punidores naturais têm o efeito de parar o comportamento
em curso e quase sempre não dependem de qualquer outra circunstância. No caso dos
punidores condicionados – sua capacidade para afetar o comportamento é condicional a outras
circunstâncias – muitos podem ser reforçadores positivos naturais que se tornam punidores.
Continuando sua argumentação, Sidman (2011) alega que com a adição de cada novo
elemento punidor em nosso ambiente, nossas vidas tornam-se menos satisfatórias, mais
desesperadas. Se encontrarmos punição frequentemente, aprendemos que nosso caminho mais
seguro é ficar quietos e fazer tão pouco quanto possível. As únicas coisas que estamos
ansiosos por aprender são nossos modos de evitar ou de destruir objetos e pessoas que estão
em nosso caminho. É importante reforçadores positivos em nossas vidas, a medida que nosso
ambiente ganha novos reforçadores positivos, nossas vidas tornam-se mais gratificantes.
Aproximação pode dominar em relação a fuga e esquiva e aprenderemos com base em
consequências produtivas e não destrutivas.
Já para Staddon (2013), para saber como se comportar em várias situações do dia a
dia, devemos seguir normas que tomamos como apropriadas. Sendo que algumas normas são
aceitas pela maioria das pessoas: não matar ou roubar, ser honesto, assim como amar um ao
outro. Alguns otimistas pode secretamente pensar que, embora eles não conheçam os detalhes,
todas ou no mínimo a maioria dessas regras e convenções tem sido, ou potencialmente podem
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ser, provadas como corretas, demonstrando conduzir de alguma maneira a um bem comum.
Mas a realidade é que maioria das pessoas simplesmente aceitam que existam normas e não se
preocupam muito em saber de onde elas vem ou por que elas devem segui-las.
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Ética
Para Guilhardi, (1995) o que se espera é que, dentro do conjunto de contingências culturais,
aquelas que controlam comportamentos éticos ocupem papel de destaque. A capacidade de
um grupo social para se desenvolver e se perpetuar tem estreita relação com o espectro de
comportamento éticos que o grupo instala e mantém nos membros que compõem a
comunidade. O comportamento ético é fruto de contingências sociais, não das naturais.
Segundo Skinner (1953, 1971, apud Martin & Pear, 2009), numa visão
comportamental, o termo ética se refere a certos padrões de comportamento que são
desenvolvidos no indivíduo por uma cultura e promovem a sobrevivência de tal cultura. A
ética evoluiu como parte da nossa cultura, de maneira muito semelhante à forma como parte
de nossos corpos evoluiu – a ética contribuiu para sobrevivência de nossa cultura. Regras
éticas são fontes importantes de controle comportamental, quando reforçadores imediatos
influenciam um indivíduo a se comportar de forma que resulte em estímulos aversivos para
outros (por exemplo, enquanto um ladrão é imediatamente reforçado pela posse dos bens
roubados, a perda de tais bens é aversiva para as vítimas). Esta é uma maneira de as pessoas
aprenderem a emitir comportamentos que são considerados éticos e a evitar comportamentos
que não são considerados éticos. Regra é uma descrição (oral ou escrita) de uma contingência
de reforçamento de três termos (antecedentes-comportamento-consequências). É uma
afirmação de que um determinado comportamento será recompensado em determinada
situação. À medida que aumentamos nossa história de vida aprendemos que regras geralmente
levavam a recompensas ou nos permitiam evitar eventos punitivos. O comportamento
governado por regras muitas vezes envolve consequências atrasadas e leva, com frequência, a
uma mudança imediata de comportamento. Regras que descrevem circunstâncias específicas e
prazos para um comportamento específico, que levará a resultados evidentes e prováveis,
frequentemente são eficazes, mesmo que os resultados sejam atrasados. De modo oposto,
regras que são vagas na descrição do comportamento e das circunstâncias para que este
ocorra, que não determinam um prazo para o comportamento e que levam a consequências
pequenas ou improváveis, são, com frequência, ineficazes.
tenham conduzido a uma ordem de sistema de crenças humanas através do planeta. Contudo
para a maioria das crenças, suas contribuições para a sobrevivência cultural é obscura porque
o futuro é amplamente desconhecido. Diante de tais colocações se escolhermos as crenças
baseadas em uma aptidão cultural podem prever a trajetória futura da civilização. Decidir
apenas quais crenças favorece a sobrevivência cultural será sempre problemático. A evolução
(história) é um processo inerentemente imprevisível. Nós não sabemos quais de nossas
crenças improváveis terminarão sendo essencial à sobrevivência cultural. As mais óbvias
crenças favorecedoras da cultura contradizem muitos valores contemporâneos. É uma
incógnita se as atuais crenças ajuda ou atrapalha nossa cultura.
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Skinner trata dos problemas éticos sob dois diferentes aspectos: descritivo e
prescritivo. O aspecto descritivo do sistema ético skinneriano aponta - conforme indica sua
designação - descrever as variáveis que controlam o comportamento ético. Trata-se de
investigar, por exemplo:
Skinner (2000), assume o papel de cientista e tomando a ética como seu objeto de
estudo. Para Skinner, questões éticas são, desde o início, questões que dizem respeito ao
comportamento. Abre-se, assim, a possibilidade de construir uma ciência da ética - tarefa
frequentemente tida como inexequível.
O mentalismo popular apreende a ética como algo que certa pessoa “possui”
(intrínseco á sua personalidade), direcionando suas ações: é bom porque faz o bem ou porque
possui comportamento virtuoso. Já para o behaviorismo radical circunscrever uma posição
ética requer a descrição de variáveis que controlam este comportamento. É importante
descrever os usos – ou significados – populares da palavra “ética” daqueles existentes nas
comunidades verbais identificados com a filosofia behaviorista radical. O behaviorismo
radical compreende a ética através do modelo de seleção por consequências. Devemos sempre
explicar o comportamento humano através da conjugação de variáveis atuantes em três
diferentes níveis seletivos: filogenético, ontogenético e cultural. Esse é um movimento de
vital importância, pois marca o rompimento do behaviorismo radical com as interpretações
tradicionais sobre questões morais. Nega-se a reificar os valores, a tratá-los qual fossem ideias
platônicas. Valores pertencem à esfera da práxis, e somente nela encontram seu significado.
Para que o controle possa ser exercido, é necessário que um conceito seja difundido entre
os “crentes”: o de “Livre-arbítrio”. Segundo esse conceito, os homens são livres para
comportarem-se da maneira que a sua consciência (considerada pela cultura às vezes como
um substituto, outras vezes um produto da mente) ditar. Seja por meio da religião, ética ou
moral, o fato é que as culturas, por meio de comportamentos verbais, tentam controlar o
comportamento dos indivíduos inseridos nos grupos sociais. Enquanto a religião coloca no
homem toda e qualquer responsabilidade sobre seus atos, a psicoterapia tenta descobrir as
razões pelas quais o comportamento apareceu. (Banaco, 2001)
regra pode ser rapidamente "esquecida", substituída pelas contingências “naturais" que
passam a modelar, então, o comportamento do indivíduo.
Dittrich (2004), finaliza seu texto afirmando que na maior parte do tempo, nossa conduta
ética é irrefletida - levada, digamos, "ao sabor das contingências". Quantas vezes paramos,
efetivamente, para pensar sobre a adequação ética do que fazemos? Quantas vezes durante
sua carreira um psicólogo, por exemplo, consulta o manual de ética que, supostamente,
dirige sua atuação profissional? Costumamos achar que sabemos, de antemão, o que é bom
ou não. Contudo, na maior parte do tempo, sabemos e sentimos apenas o que é "bom”
(reforçador) para nós o que não corresponde, necessariamente, aos parâmetros éticos de
nossa comunidade profissional.
A adaptação ética na conduta do psicólogo na deve ser analisada por seu grau de
dependência em relação às regras, e sim por suas consequências, sendo estas de curto ou
longo prazo. Sempre que se considera a ética como um conjunto especial e delimitado de
contingências seletivas no interior das culturas, classificar os possíveis significados da palavra
consistirá tão-somente em identificar as práticas de reforço vigentes nas diversas comunidades
verbais: a ética dos cientistas, dos psicólogos, dos políticos, dos religiosos, etc. - ou de
quaisquer outras comunidades designadas por diferentes características geográficas, históricas
ou comportamentais. Sob tais circunstâncias, pode-se, perfeitamente, conferir à palavra
“ética” caráter explicativo - desde que reconheça ser essa apenas uma forma simplificada de
lidar com conjuntos complexos de variáveis seletivas estabelecidas pelas culturas.
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Psicoterapia
A terapia consiste em levar o cliente a entender seu problema de modo que seja capaz
de descobri-lo e mudá-lo com o auxilio do terapeuta. Skinner (2000), ressaltou que o poder
inicial do terapeuta não é muito grande. Como o efeito que ele deve conseguir requer tempo,
sua primeira tarefa é assegurar-se de que haverá tempo disponível. O terapeuta usa seja qual
for o poder limitado que originalmente possui para assegurar-se de que o cliente continuará a
ter contato com ele. À medida que o tratamento progride o poder do terapeuta aumenta,
tornando-se uma importante fonte de reforço. Se tem sucesso em fornecer alívio, o
comportamento do cliente de voltar a ele em busca de auxílio será reforçado. A aprovação do
terapeuta pode vir a ser eficiente. O poder inicial do terapeuta como agente controlador se
origina do fato de que a condição do paciente é aversiva – qualquer promessa de alívio é
positivamente reforçadora.
O que coloca o terapeuta em posição contrária às religiões são as punições que elas
estabelecem e o trabalho que se faz é para extinguir ou diminuir os efeitos colaterais dessas
punições (Banaco, 1996).
Algumas observações éticas merecem atenção, tais como: habilidade de inquirir sobre
a vida religiosa e espiritual dos clientes ser um elemento importante da competência
psicoterapêutica; a informação sobre as vidas religiosas e espirituais dos pacientes revela
dados extremamente importantes para superação de suas dificuldades; o processo do inquérito
sobre esse domínio deve ser respeitoso; e há um potencial significativo para faltas éticas
quando o terapeuta excede suas convicções pessoais abandonando o princípio da neutralidade
(Lomax et al. 2002 apud Peres et al 2007).
Peres et al, (2007) destaca ainda que a confiança depositada no terapeuta cumpre um
papel central na efetividade do tratamento – clientes que estabelecem uma relação de empatia
e confiança com seus psicólogos se beneficiam mais que outros que não a estabelecem. Tal
confiança não pode ser negada pelos profissionais, mas sim cuidada eticamente. A Associação
Psiquiátrica Americana (The American Psychiatric Association, 2006 apud Peres et al, 2007)
recomenda alguns procedimentos para psicoterapeutas ao abordarem os temas espiritualidade
e religiosidade:
Banaco (1996), explica que o terapeuta deve estar sempre atento para não se um
“ditador” de ética, nem competir com a ética religiosa do indivíduo, pois isto apenas teria
como resultado acirrar conflitos que o cliente já enfrenta e criaria uma “imitação” ético
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terapeuta. Deve conhecer o melhor possível da ética religiosa de seus clientes para poder
recomendar e manejar as mudanças necessárias para a solução do problema do cliente.
Tal qual havia firmado em 1996, Banaco volta a dizer em 2001 que compete ao
terapeuta eliminar os efeitos colaterais provenientes do impacto das agências controladoras,
que mantêm o sujeito alinhado a normas e valores da sociedade. O terapeuta deve auxiliar o
sujeito a viver, alcançando o que é importante para si, mas sem sofrer os efeitos prejudiciais
(para o indivíduo) do controle aversivo da sociedade. Assim, o terapeuta arrisca ser
considerado imoral por certas agências controladoras que fazem parte da nossa cultura. Para
alcançar o seu alvo, o terapeuta ajudaria o cliente a achar uma forma de adaptação criativa à
própria sociedade, à medida que não pode transformá-la.
Conclusão
A psicoterapia deve ser uma audiência não-punitiva – capaz de acatar todo e qualquer
tipo de comportamento que possa ser revelado em seu contexto. Por ter essa característica que
foi acusada de ser imoral por algumas agências religiosas. Só que a psicoterapia dificilmente
dissentirá da ética vigente, já que, tem como objetivo eliminar os efeitos da punição social.
Sua função é trabalhar com o cliente a aquisição de comportamentos desejáveis e aceitos pela
sociedade.
Diante das colocações ao longo do texto tal trabalho leva a reflexão da interferência da
religião do terapeuta na sua atuação clínica, o quanto é importante não manifestar seus valores
religiosos no ambiente de trabalho, tentar fazer um trabalho mais próximo da imparcialidade,
não emitindo juízo de valor sobre o comportamento verbal do cliente. Se a terapia tem a
função de extinção da punição na vida do cliente, a crença religiosa do terapeuta não pode ser
manifestada no processo, pois se isso ocorrer pode a terapia torna-se aversiva para o cliente,
não cumprindo assim a sua função. A religião tem controle sobre o comportamento,
contraposto ou não às crenças religiosas, os clientes normalmente não abandonam suas
convicções religiosas por causa da psicoterapia, ressaltando que isto não é o que busca um
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Conclui-se então que quando o cliente traz como queixa uma questão religiosa na
terapia ela deve ser tratada com respeito dentro do referencial moral e ético do cliente. Para
possibilitar o trabalho do terapeuta, quando a este chega um cliente religioso, um dos
primeiros passos é procurar saber sobre sua religião – quais são suas regras básicas, os
comportamentos desejados e aqueles possíveis de punição, quais são as punições
estabelecidas, quem as aplica, se há perdão possível para os “erros”, etc. Fazendo isso pode se
empatizar com o cliente e tentar submeter seus comportamentos a uma análise dentro dos
parâmetros estabelecidos por sua (cliente) cultura.
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Referências Bibliográficas:
Martin, G. & Pear, J. (2009). Questões Éticas. Em Martin, G. & Pear, J. Modificação
de Comportamento. O que é e como fazer. (pp, 471-483). São Paulo: Roca.
Staddon, J. E. R. (2013). Faith, Fact, And Behaviorism. The Behavior Analys. 36, 229-
238.