A aparição do corpo obeso no cinema repercute a histórica dificuldade de seu enquadramento na cultura em geral. Para discutirmos a presença do corpo obeso em distintos planos de figuração, recorremos às análises de Giorgio Agamben sobre a reciprocidade no uso dos corpos, a Marie-José Mondzain quanto à ética na mídia contemporânea e a Deleuze sobre a estética fílmica. Das adaptações de dois romances - Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e o filme homônimo de Fernando Meirelles; Crônica da
Título original
NEVES, Alexandre Emerick. A beleza do corpo obeso figurado. Revista Pós EBA UFMG, v. 12 n. 25, 2022, p. 93 a 119
A aparição do corpo obeso no cinema repercute a histórica dificuldade de seu enquadramento na cultura em geral. Para discutirmos a presença do corpo obeso em distintos planos de figuração, recorremos às análises de Giorgio Agamben sobre a reciprocidade no uso dos corpos, a Marie-José Mondzain quanto à ética na mídia contemporânea e a Deleuze sobre a estética fílmica. Das adaptações de dois romances - Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e o filme homônimo de Fernando Meirelles; Crônica da
A aparição do corpo obeso no cinema repercute a histórica dificuldade de seu enquadramento na cultura em geral. Para discutirmos a presença do corpo obeso em distintos planos de figuração, recorremos às análises de Giorgio Agamben sobre a reciprocidade no uso dos corpos, a Marie-José Mondzain quanto à ética na mídia contemporânea e a Deleuze sobre a estética fílmica. Das adaptações de dois romances - Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e o filme homônimo de Fernando Meirelles; Crônica da