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Para a Igreja de Filadélfia (Apo 3.

7-13)
“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve:” Filadélfia significa Cidade do
Amor Fraternal.

Na crônica da história da igreja, Filadélfia representa a igreja evangélica nascida no


século 19 durante o 2° Grande Despertamento. (O primeiro ocorreu cerca de 100 anos
antes principalmente nas colônias do norte.)
Por séculos os eruditos haviam ensinado uma interpretação alegórica das Escrituras,
especialmente da profecia, mas em meados do século 19 a maioria leiga foi energizada
por um retorno à interpretação literal. O arrebatamento pré-tribulação e o reino de 1000
anos do Senhor na terra, visões que prevaleciam durante o 1° século mas foram
abandonadas com a interpretação alegórica, eram novamente populares. A igreja
renascera.
(Título) “Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que
abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:” Jesus é o Messias que segura as
chaves do Reino Davídico. Ele somente tem a autoridade de permitir ou negar entrada.
(Menção Honrosa) “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e
ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o
meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não
são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam
que eu te amo.” A porta aberta é aquela pela qual João entrará no céu no capítulo 4 para
ficar diante do Trono de Deus, um tipo do Arrebatamento. A Igreja de Filadélfia, não
recebendo crítica, também recebe admissão. Isso é simbólico do fato de que para
aqueles salvos pela graça através da fé, é como se nenhum pecado jamais tivesse sido
cometido. No 1° século, Filadélfia, assim como outras igrejas gentílicas daquele tempo,
era atacada por “judaizantes”. Eles insistiam que antes de um gentio por se tornar um
cristão, ele tinha que se tornar um judeu e guardar a Lei. Eles serão forçados a admitir
que o caminho para o cristianismo não passava pelo judaísmo, mas ia direto para os pés
da cruz.
Nos últimos dias, os advogados da Teologia da Substituição (aqueles que crêem que a
Igreja substituiu Israel) e outros grupos declaram que a herança de Israel como favorita
de Deus, também terá que se curvar diante da igreja e admitir o erro dos seus caminhos.
(Admoestação) “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei
da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na
terra.” A promessa de um arrebatamento pré-tribulação. A palavra grega traduzida como
“ da ” na passagem significa literalmente “totalmente fora” e nos exclui do tempo, lugar
e causa dos julgamentos dos tempos do fim. Somente uma “hora da tentação” é
profetizada como sendo mundial, e somente uma é designada para os habitantes da
terra. É a Grande Tribulação. Através do balanço do Apocalipse a Igreja é referenciada
como aqueles que habitam no céu.
(Chamado) “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a
tua coroa.” Eis aqui um daqueles lugares que distinguem o dom gratuito da salvação das
coroas que receberemos como prêmio por nosso trabalho feito no nome do Senhor a
partir de gratidão por Sua dádiva. Uma daquelas coroas está reservada para aqueles que
anseiam por Seu aparecimento (2 Tim 4.8) e isso descreve perfeitamente a atitude da
Igreja de Filadélfia.
A palavra grega traduzida como “sem demora” na verdade significa rapidamente.
Quando Ele vier, virá repentinamente, sem aviso. Não deixe ninguém lhe convencer
contra a promessa de Sua vinda. Não perca a esperança!
(Desafio) “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca
sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a
nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.”
Quem é esse que vence o mundo? Pergunta João. Somente aqueles que crêem que Jesus
é o Filho de Deus (1 João 5.5).
A Nova Jerusalém é o lar da igreja. Nada impuro poderá jamais entrar nela, somente
aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro (Apo 21.27). Com
toda essa identificação, não haverá dúvidas quanto a quem estará autorizado a viver lá. 
(Promessa) “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Uma vez mais
somos admoestados a manter as bases do Evangelho. Apegue-se à Sua Palavra. Não
negue Seu nome. Firme-se em suas convicções. Mantenha o olhar para o alto.

Era um dia claro e lindo quando chegamos em Filadélfia, atual Alashehir, logo após o
almoço. Hora perfeita, eu pensei, já que locais históricos na Turquia fecham às 3:00 da
tarde. Nós vimos placas apontando o caminho para o local da igreja e chegamos sem
dificuldade por volta de 1:30. Era uma vizinhança tranqüila e o local propriamente dito
era como um parque, verde e limpo.A placa sobre o portão nos informou que havíamos
chegado durante o horário de visitas e, como nos outros locais que visitamos, havia um
pequeno escritório para coletar as taxas e distribuir literaturas. Mas diferentemente de
todos os outros lugares, apesar de termos ficado por mais de uma hora, não vimos
sequer um visitante ou empregado. Era como se todos houvessem desaparecido,
exatamente como o Senhor prometeu.

A Parábola do Reino que descreve a Igreja de Filadélfia é a da Pérola de Grande Valor.


As pérolas são unicamente gentias, já que as ostras não são kosher (Lev 11.9-12). Uma
pérola é a única gema que se forma de um organismo vivo. Ela cresce em resposta a
uma irritação enquanto escondida no mar. No tempo da colheita, ela é removida de seu
habitat natural para ser separada como um objeto de adorno. Parece-se com a Igreja. E é
claro que a Carta de Paulo aos Tessalonicenses, que introduziu o Arrebatamento na
terra, se encaixa maravilhosamente também.

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