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Regimento Escolar 2022 e 2023 APROVADO
Regimento Escolar 2022 e 2023 APROVADO
REGIMENTO ESCOLAR
2022/2023
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CÁCERES/MT
2023
SUMÁRIO
TÍTULO I ...................................................................................................................................... 6
CAPÍTULO I ............................................................................................................................ 6
DA CARACTERIZAÇÃO ....................................................................................................... 6
CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 6
CAPÍTULO IV........................................................................................................................ 11
DA FILOSOFIA ..................................................................................................................... 11
CAPÍTULO V ......................................................................................................................... 11
TÍTULO II .................................................................................................................................. 13
CAPÍTULO I .......................................................................................................................... 13
CAPÍTULO II ......................................................................................................................... 14
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DA DIRETORIA .................................................................................................................... 15
V – Ser tratado com respeito e urbanidade por todos da Escola Técnica Estadual de Cáceres;
................................................................................................................................................. 43
VI – Usar material didático pedagógico ofertado pela Escola Técnica Estadual de Cáceres; 43
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DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA .............................................................. 46
CAPÍTULO I .......................................................................................................................... 47
CAPÍTULO II ......................................................................................................................... 47
SEÇÃO I ................................................................................................................................. 48
TÍTULO I.................................................................................................................................51
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE – LEI 8.069/1990- ECA.........................................................................51
SEÇÃO II ................................................................................................................................ 50
CAPÍTULO IV............................................................................................................................ 57
CAPÍTULO V ......................................................................................................................... 59
CAPÍTULO VI........................................................................................................................ 60
DO CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................................. 60
CAPÍTULO IX........................................................................................................................ 71
SEÇÃO I ................................................................................................................................. 73
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DA PROMOÇÃO ................................................................................................................... 73
SEÇÃO II ................................................................................................................................ 73
DA RECUPERAÇÃO ............................................................................................................ 73
SEÇÃO II ................................................................................................................................ 75
DA ADAPTAÇÃO ................................................................................................................. 75
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS............................................................................ 75
SEÇÃO I ................................................................................................................................. 78
SEÇÃO II ................................................................................................................................ 80
TÍTULO VI ............................................................................................................................. 84
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E PRINCÍPIOS
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Educação Profissional, emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9.394/96, assim como de toda legislação correlata vigente, destinadas a preparar o cidadão
para adquirir condições de mobilidade profissional, seja por meio de transferência de saberes
e competências transversais anteriormente adquiridas, seja por meio de construção de novas
competências, na perspectiva da educação continuada, favorecendo a mobilidade profissional
em diferentes contextos de atuação e desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Art.5º - São princípios norteadores da Educação Profissional de Nível Técnico, com base no
artigo 3º Resolução CNE/CP nº. 01/2021, in verbis:
I - articulação com o setor produtivo para a construção coerente de itinerários formativos,
com vista ao preparo para o exercício das profissões operacionais, técnicas e tecnológicas,
na perspectiva da inserção laboral dos estudantes;
II - respeito ao princípio constitucional do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
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III - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho;
IV - centralidade do trabalho assumido como princípio educativo e base para a organização
curricular, visando à construção de competências profissionais, em seus objetivos, conteúdos
e estratégias de ensino e aprendizagem, na perspectiva de sua integração com a ciência, a
cultura e a tecnologia;
V - estímulo à adoção da pesquisa como princípio pedagógico presente em um processo
formativo voltado para um mundo permanentemente em transformação, integrando saberes
cognitivos e socioemocionais, tanto para a produção do conhecimento, da cultura e da
tecnologia, quanto para o desenvolvimento do trabalho e da intervenção que promova
impacto social;
VI - a tecnologia, enquanto expressão das distintas formas de aplicação das bases científicas,
como fio condutor dos saberes essenciais para o desempenho de diferentes funções no setor
produtivo;
VII - indissociabilidade entre educação e prática social, bem como entre saberes e fazeres no
processo de ensino e aprendizagem, considerando-se a historicidade do conhecimento,
valorizando os sujeitos do processo e as metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem
centradas nos estudantes;
VIII - interdisciplinaridade assegurada no planejamento curricular e na prática pedagógica,
visando à superação da fragmentação de conhecimentos e da segmentação e
descontextualização curricular;
IX - utilização de estratégias educacionais que permitam a contextualização, a flexibilização
e a interdisciplinaridade, favoráveis à compreensão de significados, garantindo a
indissociabilidade entre a teoria e a prática profissional em todo o processo de ensino e
aprendizagem;
X - articulação com o desenvolvimento socioeconômico e os arranjos produtivos locais;
XI - observância às necessidades específicas das pessoas com deficiência, Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, gerando oportunidade de
participação plena e efetiva em igualdade de condições no processo educacional e na
sociedade;
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XII - observância da condição das pessoas em regime de acolhimento ou internação e em
regime de privação de liberdade, de maneira que possam ter acesso às ofertas educacionais,
para o desenvolvimento de competências profissionais para o trabalho;
XIII - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos
indígenas, quilombolas, populações do campo, imigrantes e itinerantes;
XIV - reconhecimento das diferentes formas de produção, dos processos de trabalho e das
culturas a elas subjacentes, requerendo formas de ação diferenciadas;
XV - autonomia e flexibilidade na construção de itinerários formativos profissionais
diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos, a relevância para o contexto
local e as possibilidades de oferta das instituições e redes que oferecem Educação
Profissional e Tecnológica, em consonância com seus respectivos projetos pedagógicos;
XVI - identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem as
competências profissionais requeridas pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento
tecnológico e pelas demandas sociais, econômicas e ambientais;
XVII - autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução, avaliação
e revisão do seu Projeto Político Pedagógico (PPP), construído como instrumento de
referência de trabalho da comunidade escolar, respeitadas a legislação e as normas
educacionais, estas Diretrizes Curriculares Nacionais e as Diretrizes complementares de
cada sistema de ensino;
XVIII - fortalecimento das estratégias de colaboração entre os ofertantes de Educação
Profissional e Tecnológica, visando ao maior alcance e à efetividade dos processos de ensino-
aprendizagem, contribuindo para a empregabilidade dos egressos; e
XIX - promoção da inovação em todas as suas vertentes, especialmente a tecnológica, a social
e a de processos, de maneira incremental e operativa.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
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Art.6° - A Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres
“Professor Adriano Silva”, deve assegurar oportunidades educacionais apropriadas de
escolarização, objetivando a qualificação do educando para o trabalho de forma a:
I - garantir a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, mediante ações
didático-pedagógicas presenciais e não presenciais, que possibilite a aprendizagem dos
estudantes;
II - garantir o padrão de qualidade do ensino a ser ministrado, com vistas ao desenvolvimento
integral do aluno, em seus aspectos intelectual, físico, social e psicológico;
III - trabalhar com pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - proporcionar experiências extraclasse, visitas técnicas, aulas práticas e estágio,
necessárias para sua formação profissional;
V - dar condições para o aluno criar e desenvolver método próprio de aprendizagem, a fim de
torná-lo corresponsável pela sua educação, preparando-o também para prosseguimento de
estudos posteriores;
VI - ministrar ensino de qualificação, requalificação, atualização e formação de
desenvolvimento profissional de jovens, adultos e trabalhadores;
VII - ministrar cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, destinados a
proporcionar habilitação técnica aos profissionais dos diferentes setores da economia do
Estado;
VIII - oferecer cursos de Qualificação Profissional, por diferentes mecanismos, visando à
atuação e aperfeiçoamento dos trabalhadores;
IX - promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos
com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para sua formação integral;
X - proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem atividades no trabalho, com
escolaridade correspondente aos níveis médio e superior;
XI - especializar, aperfeiçoar e atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos;
XII - ofertar a Educação Profissional e Tecnológica, considerando o avanço do conhecimento
tecnológico.e científico, a incorporação crescente de novos métodos, processos de produção e
distribuição de bens e serviços;
XIII - atualizar, prioritariamente, as bases tecnológicas nos diversos setores da economia do
Estado;
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XIV - integrar as ações educacionais com as expectativas da sociedade e as tendências do
setor produtivo;
XV - integrar a Educação Profissional aos diferentes níveis e modalidades de ensino, ao
trabalho, à ciência e a tecnologia;
XVI - utilizar de modo compartilhado os laboratórios e os recursos pelos diferentes níveis e
modalidades de ensino;
XVII - ofertar a formação profissional e tecnológica considerando as tendências do setor
produtivo e do desenvolvimento tecnológico;
XVIII - realizar pesquisas aplicadas e de extensão para a sociedade;
XIX - desenvolver o processo educacional que favoreça, de modo permanente, a
transformação do ensino, em bens e serviços em benefício da sociedade;
XX - possibilitar a organização flexível, racional e adequada às suas peculiaridades e
objetivos.
CAPÍTULO IV
DA FILOSOFIA
CAPÍTULO V
DAS FORMAS DE OFERTA
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Art.9° - A oferta dos cursos e programas da Educação Profissional estará condicionada à análise
e aprovação da Coordenação de Educação Profissional da Seciteci/MT.
Art.10 - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas Integrada,
Concomitante e Subsequente ao Ensino Médio:
I - integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula
única;
II - concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o estejam cursando,
efetuando-se matrículas distintas para cada curso;
III - subsequente, desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído
o Ensino Médio.
Art.13 - A oferta da Educação Profissional Técnica de Nível Médio deve estar condicionada a
autorização para oferta de cursos emitida pelo Conselho Estadual de Educação - CEE/MT.
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Parágrafo Único: caso o curso não possua ato autorizativo vigente, a turma somente poderá ser
ofertada se houver processo de solicitação de autorização para oferta do curso devidamente
cadastrado no CEE/MT na situação de “Verificação in loco”.
Art.15 - Para a organização das turmas de Cursos Técnicos de Nível Médio na forma presencial
e EAD será observado o limite máximo de 40 (quarenta) alunos por turma, nos termos da
legislação em vigor.
Art.16 - Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio deverão ser encaminhados
para análise e aprovação do Conselho Diretor da Escola Técnica Estadual de Educação
Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”.
Art.17 - A oferta de cursos financiados por projetos ou programas estaduais ou federais deverá
seguir o que estabelece o presente Regimento Escolar e normas emanadas pela SECITECI/MT.
TÍTULO II
DA GESTÃO ESCOLAR E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR
Art.18 - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da Escola Técnica Estadual
de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”, compreendendo
a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das
questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
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Parágrafo Único: A Escola Técnica é constituído (a) pelo corpo docente, discente, pais de
alunos, funcionários e especialistas da educação, sociedade civil organizada, que protagonizam
a ação educativa da escola.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO III
DO PERFIL FUNCIONAL
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Art. 21 - Cada desdobramento da estrutura organizacional das escolas exerce uma função, e há
uma interação entre todas para que as escolas funcionem harmonicamente. Segue cada função na
ordem respectiva apresentada no capítulo anterior:
SEÇÃO I
DA DIRETORIA
Art. 24 - São competências básicas do(a) diretor(a) escolar, fundamentados pela Decreto nº
404/2020 e LC 500/13:
I - Gerenciar os recursos financeiros da unidade escolar conforme dotação orçamentária
estipulada pelas instâncias superiores à instituição, observando as sugestões descritas em Ata
pelo Conselho Diretor
II - Gerenciar o quadro de recursos humanos, os recursos materiais e financeiros para atender
todas as atividades a serem desenvolvidas na escola;
III - coordenar, orientar e acompanhar a elaboração das propostas pedagógicas da escola;
IV - Viabilizar o funcionamento do Conselho Diretor;
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V - coordenar e acompanhar a execução das ações de Educação Profissional e Tecnológica
estabelecidas pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia;
VI - submeter ao Conselho Fiscal, para exame, a prestação de contas dos recursos financeiros
repassados à Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres
“Professor Adriano Silva”.
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XIV - implementar ações de fortalecimento dos organismos colegiados nas escolas;
XV - Viabilizar estratégias de utilização das tecnologias da informação e comunicação como
recurso de apoio ao processo de formação dos alunos, docentes, gestores e equipe pedagógica;
XVI - possibilitar junto à comunidade escolar o debate sobre as questões da diversidade e
inclusão educacional;
XVII - fortalecer e disseminar ações que promovam a educação ambiental, estimulando gestos e
atitudes e comprometimento responsáveis com as questões ambientais locais/globais;
XVIII - definir e articular programas e projetos que promovam, no âmbito da comunidade
escolar, o protagonismo e empreendedorismo dos jovens estudantes da educação profissional;
XIX - contribuir com a formação dos jovens, no âmbito das escolas de educação profissional,
imbuída de uma visão ético-política, capaz de os tornarem líderes em processos de mudanças,
participando criativa e solidariamente em questões que dizem respeito ao bem comum;
XX - encaminhar e acompanhar os processos de reconhecimento dos cursos técnicos junto aos
órgãos próprios;
XXI - coordenar e acompanhar a implantação do plano de estágios supervisionados e suas
diretrizes pedagógicas operacionais, junto à escola e instituições parceiras;
XXII - executar o monitoramento da trajetória profissional dos estudantes egressos das escolas
de educação profissional, através de sistema próprio de gerenciamento de informações;
XXIII - apresentar relatórios periódicos dos resultados dos trabalhos da gestão escolar, tanto à
comunidade escolar quanto à SECITECI/MT;
XXIV - representar a instituição junto aos órgãos governamentais e não governamentais;
XXV - executar no sistema de armazenamento em nuvem (planilhas Google Drive) as ações
discriminadas abaixo:
a) compartilhar as pastas e arquivos armazenadas em nuvem com os setores responsáveis na
Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica Cáceres “Professor Adriano
Silva”, conforme Nota Técnica nº01/2018 – SEPS/SECITECI/MT;
b) solicitar, via e-mail institucional, ao setor competente ou técnico responsável pela ETEP na
SECITECI/MT, a liberação da planilha para cadastro da turma/curso;
c) acompanhar e monitorar o cadastramento e atualização das informações no Gestão de
Turmas/Cursos.
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XXVI - executar no sistema de informação de turmas e cursos as seguintes ações, conforme Nota
Técnica nº02/2018 – SEPS/SECITECI/MT:
a) Acompanhar conjuntamente com a Coordenação Pedagógica os registros lançados nos Diários
de Classe.
b) Conhecer os processos de trabalho referente ao registro de diários de classe.
Art. 26 - O Diretor será substituído nas suas ausências ou impedimentos legais e eventuais, pelo
Diretor Substituto, previamente designado dentre um dos Coordenadores da Escola Técnica
Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”.
Art. 27 - Em caso de vacância do cargo de Diretor, assumirá o Diretor Interino, até que seja
nomeado o novo titular para o cargo.
SEÇÃO II
DO CONSELHO DIRETOR
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I - 01 (um) Diretor da escola técnica estadual de educação profissional e tecnológica, sendo
membro nato do Conselho;
II - 01 (um) representante do corpo docente;
III - 01 (um) representante do corpo discente;
IV - 01 (um) representante dos cargos técnicos que compõem a Carreira dos Profissionais da
Educação Profissional e Tecnológica do Estado de Mato Grosso;
V - 01 (um) representante dos sindicatos patronais da indústria, comércio ou agricultura do
município sede da escola;
VI - 01 (um) representante dos sindicatos de trabalhadores da indústria, comércio ou agricultura
do município sede da escola;
VII - 01 (um) representante do Conselho Municipal do Trabalho;
VIII - 01 (um) representante das Associações de Moradores de Bairros do município sede da
escola.
§ 1º - O Presidente do Conselho será escolhido por seus pares mediante processo eletivo e seu
mandato será de 01 (um) ano, permitida uma recondução.
§ 2º - A escolha do Presidente será feita por voto direto, secreto, com quorum mínimo de 06 (seis)
pessoas e obedecendo a maioria simples.
§ 3º - No caso de empate, o Conselho deverá deliberar sobre nova votação, a ser realizada com
intervalo máximo de 07 (sete) dias, e, havendo novo empate, o membro mais idoso do Conselho
terá o voto de minerva.
§ 4º - É vedado ao Diretor ocupar o cargo de Presidente do Conselho Diretor.
§ 5º - Ocorrendo vacância na Presidência do Conselho, deverá ocorrer novo processo eletivo para
complementação do mandato originalmente estabelecido.
Art. 32 - Os membros que representam a comunidade escolar serão eleitos por seus pares para
um mandato de 01 (um) ano, permitida uma recondução.
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§ 1º - Compete ao Diretor da unidade escolar a organização e coordenação da eleição dos
membros do Conselho Diretor, representantes da comunidade acadêmica em todas as suas etapas.
§ 2º - Os participantes da comissão eleitoral, previamente designados pelo Diretor da unidade
escolar, não poderão ser candidatos.
§ 3º - O primeiro e o segundo colocados serão eleitos, respectivamente, como Conselheiro titular
e Conselheiro suplente.
§ 4º - A homologação dos nomes do Conselheiro titular e do Conselheiro suplente será feita pelo
Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia.
Art. 33 - Cabe ao Diretor de cada escola técnica estadual de educação profissional e tecnológica
garantir as condições para o funcionamento do Conselho Diretor.
§ 1º - O Conselho Diretor reunir-se-á, ordinariamente, trimestralmente e extraordinariamente,
sempre que necessário, por convocação do Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e
Inovação, por seu Presidente ou pela maioria de seus membros.
§ 2º - As reuniões do Conselho Diretor terão início com quórum mínimo de metade mais um de
seus membros.
§3º - Os membros do Conselho Diretor não receberão qualquer espécie de retribuição pecuniária
e o exercício da função de Conselheiro será considerado de interesse público relevante.
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III - orientar as atividades da escola no sentido de integrá-la às diretrizes estabelecidas pela
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia em seu Plano de Trabalho Anual e Plano Plurianual
do Governo;
IV - receber em conta bancária os recursos financeiros transferidos à escola por órgãos federais,
estaduais, municipais, nos termos da lei, que serão geridos pelo Diretor da unidade escolar;
V - deliberar sobre os recursos financeiros, na hipótese prevista no Parágrafo Único do Art. 4º da
Lei Complementar 500 de 22 de julho de 2013;
VI - apresentar sugestões ao Diretor da escola técnica quanto à aplicação dos recursos financeiros
de que trata o inciso I do Art. 4º da Lei Complementar 500 de 20 de julho de 2013.
Art. 36 - O Conselho Diretor será constituído como Associação sem fins lucrativos.
Parágrafo Único: Demais regulamentações sobre a estrutura e funcionamento do Conselho
Diretor devem constar em regimento próprio para isso.
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 37 - O Conselho Fiscal, parte integrante do Conselho Diretor tem suas atribuições definidas
de acordo com a Lei Complementar n° 500, de 22 de julho de 2013.
Art. 38 - O Conselho Fiscal será constituído por 03 (três) membros efetivos e 03 (três) membros
suplentes, eleitos anualmente pelo Conselho Diretor, pertencentes ao quadro de Carreira dos
Profissionais da Educação Profissional e Tecnológica.
Parágrafo Único: Não farão parte do Conselho Fiscal aqueles que compõem o Conselho Diretor.
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antecedência mínima de 05 (cinco) dias, ocasião em que será informado o dia, a hora e o local da
reunião, bem como, resumidamente, a ordem do dia.
§ 2º As reuniões do Conselho Fiscal somente se instalarão com a presença da totalidade de seus
membros em exercício e suas deliberações serão tomadas pela maioria simples de votos.
§ 3º O membro titular que não puder comparecer às reuniões ordinárias ou extraordinárias deverá
informar por escrito ao Diretor da escola técnica, que fará a convocação do suplente.
SEÇÃO IV
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 41 - O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa que tem
por finalidade:
I - analisar o desempenho dos estudantes da classe, de forma individual ou coletivamente;
II - discutir medidas de natureza didático-pedagógica;
III - decidir sobre a situação final dos estudantes da classe, referente a resultados de reprovação.
Parágrafo Único: O Conselho de Classe reunir-se-á regularmente ao fim de cada semestre letivo
de cada curso e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador(a) Pedagógico(a) ou,
ainda, por solicitação de dois terços de seus membros.
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Art. 42 - O Conselho de Classe será constituído pelo Coordenador(a) Pedagógico(a) e/ou algum
membro da equipe pedagógica e pelos professores da classe.
§ 1º - A presidência do Conselho de Classe é do(a) Coordenador(a) Pedagógico(a), podendo ser
delegada a qualquer outro membro do colegiado.
§ 2º - A reunião do Conselho de Classe deverá ter quórum mínimo de 50% dos professores da
classe.
§ 3º - Poderá ser convidado um representante discente para participar das reuniões de Conselho
de Classe.
§ 4º - Nas decisões, a serem tomadas por maioria simples, sobre retenção ou promoção de
estudantes, terão direito a voto apenas os professores da classe, computando um voto para
cada professor, independentemente do número de componentes curriculares ministrados pelo
professor, cabendo ao presidente o voto de desempate.
§ 5º - As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos
como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor
para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo professor,
o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as
situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados
pelos docentes e outros..
§ 6º - Cumpre ao(à) Coordenador(a) Pedagógico(a) divulgar à comunidade escolar as decisões
do Conselho de Classe.
Parágrafo Único: As reuniões do Conselho de Classe deverão ser lavradas em Atas, assinadas
por todos os participantes e devidamente arquivadas na Secretaria Escolar.
SEÇÃO V
DA SECRETARIA ESCOLAR
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Art. 44 – São atribuições do secretário:
I – Coordenar e supervisionar todas as atividades da secretaria referente à administração escolar.
II – Manter-se atualizado com a legislação do ensino vigente, cumprindo e fazendo cumpri-la no
âmbito de sua abrangência;
III – Atender aos estudantes e os Profissionais da Educação referente a matrículas e outras
informações;
IV – Redigir e expedir ofícios, instruções, convocações, avisos, comunicados e outras
correspondências e comunicados formados pela gerência;
V – Manter em dia os registros de matrículas, frequência e aproveitamento dos estudantes;
VI – Manter atualizados os livros de registros, atas, pontos, diários, ficha de professores,
estudantes e pessoal administrativo;
VII – Manter em dia toda a documentação da escola sob sua responsabilidade;
VIII – Receber, registrar, arquivar as correspondências recebidas e expedidas da secretaria;
IX – Participar das reuniões do corpo administrativo, técnico-pedagógico, docente e registrando-
as em ata.
X – Lavrar termos de posse do pessoal da escola;
XI – Organizar o serviço de atendimento a professores, estudantes, funcionários e outros, no que
se refere a informações ou esclarecimentos solicitados;
XII – Encaminhar a gerência em tempo hábil, os documentos que devem ser visados ou
assinados, colocando seus respectivos nomes;
XIII - Fiscalizar rigorosamente toda a documentação exigida aos estudantes;
XIV – Preparar editais de convocação dentro do prazo determinado e divulgá-lo;
XV – Supervisionar os serviços da secretaria distribuindo os trabalhos entre os Técnico de Apoio
Educacional.;
XVI – Não permitir o acesso aos arquivos da escola de pessoas estranhas ao serviço;
XVII – Organizar pastas individuais para todos os estudantes matriculados com.
SEÇÃO VI
DA COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
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Art. 45 - A Coordenadoria de Desenvolvimento Educacional é um órgão de coordenação e
acompanhamento das atividades pedagógicas da Escola Técnica Estadual de Educação
Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”, sob responsabilidade de um
profissional habilitado com preferência em licenciatura plena, mas como também podendo ser
bacharel ou tecnólogo com reconhecida experiência na área da educação.
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V - coordenar e participar do Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões;
VI - orientar e acompanhar o desenvolvimento e cumprimento do plano de trabalho docente
quanto aos conteúdos estabelecidos para as disciplinas e carga horária;
VII - coordenar e orientar a elaboração de materiais didáticos dos cursos a serem desenvolvidos
na Escola;
VIII - indicar e sugerir aos docentes, em articulação com a equipe pedagógica, metodologias de
ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;
IX - promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica, reuniões e grupos de
estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos às técnicas e tecnologias pertinentes
a cada curso de modo a contribuir com a formação continuada dos professores;
X - orientar os professores e estudantes quanto à legislação que regula o processo educacional e
sobre procedimentos didático-pedagógicos;
XI - acompanhar e avaliar a realização do Estágio Profissional Supervisionado e das aulas
práticas, em conjunto com a Coordenadoria de Integração Escola e Comunidade;
XII - acompanhar, em conjunto com a Coordenação de Integração Escola e Comunidade, o
planejamento e a execução dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC, quando houver, com
os docentes encarregados da orientação dos estudantes;
XIII - articular com a Coordenação de Integração Escola e Comunidade novas parcerias para
concessão de estágios;
XIV -. coordenar a elaboração do calendário e horário escolar, e da carga horária dos professores;
XV.- adotar providências decorrentes do acompanhamento, supervisão, avaliação e execução dos
planos, programas e projetos curriculares da Escola, propondo, quando for o caso ajustes e
reformulações;
XVI - organizar e controlar a execução das atividades técnico pedagógicas desenvolvidas pela
Escola;
XVII - coordenar reuniões sistemáticas e periódicas com o corpo docente para avaliação do
processo de ensino-aprendizagem e da prática pedagógica;
XVIII.- articular com a equipe pedagógica a hora-atividade dos docentes;
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XIX.- acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse momento seja utilizado
em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de aula, subsidiando o aprimoramento
teórico-metodológico do corpo docente;
XX.- organizar reuniões com os estudantes para apresentação dos cursos, informá-los quanto à
diversidade do mundo do trabalho e incentivá-los quanto à sua permanência;
XXI.- assistir os alunos durante todo o período letivo, mantendo-os atualizados sobre todas
informações relacionadas aos cursos em que estejam matriculados e recepcionando suas
demandas para posterior feedback;
XXII.- propor, mediante relatório consubstanciado, a implantação e ou extinção de cursos,
apontados pelo estudo de demanda realizado pela Escola e pela Coordenadoria de Avaliação
Institucional da SECITECI/MT;
XXIII - responsabilizar-se pela elaboração dos editais de cursos a serem ofertados pela Escola
Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”,
conforme orientações e diretrizes do setor competente da SECITECI/MT, podendo, para tanto,
solicitar auxílio ao gerente de apoio pedagógico e aos técnicos de apoio educacional;
XXIV - cumprir e fazer cumprir o disposto neste Regimento Escolar.
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f)Manter atualizada as informações pertinentes ao andamento dos componentes
curriculares/competências;
g) Manter atualizada as informações referentes ao módulo em andamento na página Relação
Alunos 01;
h) Manter atualizada as informações pertinentes ao status do curso (em andamento, concluída,
cancelada, sobrestado) e data real de término.
II - executar no sistema de informação de turmas e cursos as seguintes ações:
a) Definir junto ao professor, a atribuição do componente curricular;
b) Coordenar o lançamento dos registros nos diários de classe realizados pelo professor;
c) Acompanhar o registro e lançamento de desistência e evasão de alunos;
d) Validar, por meio de assinatura, os diários de classe físicos.
SEÇÃO VII
DA COORDENADORIA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA COMUNIDADE
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VI - contribuir para o alcance das metas estabelecidas no Planejamento da Escola;
VII - desenvolver estratégia de comunicação com a comunidade e o setor produtivo para
retroalimentar o Projeto Político Pedagógico, objetivando a avaliação de resultado das ações na
Escola.
SEÇÃO VIII
DOS ASSESSORES TÉCNICOS
SEÇÃO IX
DA GERÊNCIA DE APOIO PEDAGÓGICO
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conforme Artigo 46 do Decreto nº 404, de 13 de março de 2020, Regimento Interno da Secretaria
de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação:
I - auxiliar na construção, consecução e execução dos Planos de Cursos;
II - auxiliar na implementação do Projeto Pedagógico e Regimento Escolar;
III - auxiliar na orientação de professores e estudantes sobre procedimentos didático-
pedagógicos;
IV - acompanhar as atividades de Estágio Profissional Supervisionado e das aulas práticas;
V - elaborar o calendário, o horário escolar e a carga horária dos professores;
VI - acompanhar as ações que possibilitem aos professores e estudantes o bom desempenho do
processo educacional.
SEÇÃO X
DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EDUCACIONAIS
30
Art. 55 - Compete ao Técnico Administrativo Educacional, de nível superior, no cargo de
Supervisor Pedagógico da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de
Cáceres “Professor Adriano Silva”:
I - Assistir a Coordenação de Desenvolvimento Educacional nos assuntos referentes às políticas
e diretrizes da educação profissional e tecnológica, orientando para as suas execuções;
II - assessorar, acompanhar e participar da elaboração e implementação do Projeto Político
Pedagógico Escolar, bem como a sua revisão periódica, sob orientação da Coordenação de
Desenvolvimento Educacional;
III - assessorar os docentes e a equipe técnica-pedagógica com subsídios teóricos e
metodológicos do currículo da educação profissional e tecnológica, com vistas a colaborar no
processo de formação continuada, sempre que solicitado por estes;
IV - promover, juntamente com a Coordenação de Desenvolvimento Educacional, a
disseminação e implementação das diretrizes e políticas de gestão pedagógica no âmbito escolar ,
consoante as normas dos órgãos competentes;
V - Propor critérios e instrumentos para o acompanhamento da vida acadêmica do aluno e da
avaliação da aprendizagem;
VI - Assessorar a Coordenação de Desenvolvimento Educacional quanto à montagem dos
processos de credenciamento e autorização dos cursos a serem oferecidos pela Escola Técnica
Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”, junto ao
Conselho Estadual de Educação/MT, observando a legislação e normas vigentes;
VII - orientar, acompanhar, analisar e avaliar, juntamente com os professores e o(a)
Coordenador(a) Desenvolvimento Educacional, a elaboração e execução dos planos de cursos
desenvolvidos pela escola;
VIII - auxiliar a Coordenação de Integração Escola e Comunidade, em conjunto com o professor
supervisor de estágio, na programação e distribuição dos discentes nos campos de estágio;
IX - Apoiar as iniciativas de implementação e desenvolvimento de metodologias e estratégias
pedagógicas inovadoras de Educação Profissional e Tecnológica, à luz da legislação vigente;
X - Orientar, sempre que solicitado, a elaboração de material didático- pedagógico para os cursos
ofertados pela Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres
“Professor Adriano Silva”;
31
XI - colaborar para e participar do processo de planejamento e execução das ações pedagógicas
escolar;
XII - viabilizar o trabalho pedagógico coletivo, através dos instrumentos de trabalho disponíveis,
sob as diretrizes e supervisão do(a) Coordenador(a) de Desenvolvimento Educacional;
XIII - executar outras atividades, relacionadas à sua área de formação, condizentes com a
Educação Técnica e Profissional e o desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos escolares.
32
X - Controlar o recebimento de aquisição de material bibliográfico, catalogando-os e mantendo
atualizados os respectivos controles;
XI - receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;
XII - manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
XIII - participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XIV - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. executar análise temática, representação descritiva e classificação dos materiais do acervo;
XV. organizar e manter atualizados os catálogos e cadastros da biblioteca;
XVI. promover o controle bibliográfico através da coleta de informações e atualização de
bases/bancos de dados;
XVII. selecionar material para encadernação /restauração;
XVIII. atender os usuários e orientá-los quanto aos recursos de informação da biblioteca e do
sistema, bem como no uso dos equipamentos da biblioteca;
XIX. localizar documentos através dos catálogos disponíveis, executar a comutação bibliográfica
e acompanhar o empréstimo entre bibliotecas;
XX. efetuar a digitação e o controle dos registros de documentos referentes às diversas etapas do
cadastramento automatizado, para as bases/bancos de dados existentes de disseminação da
informação;
XXI. organizar e coordenar inventário de coleções;
XXII. supervisionar as tarefas de conservação e preservação do acervo;
XXIII. supervisionar o trabalho de encadernação e material bibliográfico;
XXIV. zelar pelo uso adequado da biblioteca;
33
I - Coordenar os trabalhos de informática e elaborar estudos, por sua própria iniciativa, ou quando
solicitado, objetivando a informatização dos diferentes setores e atividades da escola;
II - Orientar e treinar o servidor público (professores e técnicos) da escola na utilização correta
dos equipamentos de informática;;
III - Manter intercâmbio de informações com a Coordenadoria de Tecnologia da Informação da
SECITECI, com instituições congêneres e com órgãos de Tecnologia da Informação das demais
instituições, visando sempre que possível a atualização e modernização do aparato tecnológico
da escola;
IV - Gerenciar serviços de suporte em Tecnologia da Informação da escola;
V - Fornecer subsídios para elaboração do Relatório Anual de Gestão e do Plano Geral de
Atividades;
VI - Gerenciar o desenvolvimento, em comum acordo com os setores da escola, de novos
softwares que visem facilitar e modernizar as atividades, meio e fim, desenvolvidas pela
Instituição;
VII - Prestar assistência e prover manutenção aos diferentes sistemas e programas, auxiliando os
usuários, inclusive, no manuseio dos equipamentos;
VIII - Realizar manutenções técnicas preventivas ou corretivas promovendo o desenvolvimento
de recursos com softwares;
IX - Responsabilizar-se pelo acompanhamento e execução das metas estabelecidas no Plano
Diretor de TI da Seciteci;
X - Gerenciar a rede e a segurança da Tecnologia da Informação da escola;
XI - Implantar e manter softwares e realizar configurações de sistemas;
XII - Desempenhar outras atividades pertinentes à área de TI para garantir que o ambiente
tecnológico da escola tenha sempre disponibilidade aos seus usuários.
XIII - Prover manuais dos softwares utilizados na escola e treinar os usuários finais, para boa
utilização dos mesmos;
XIV - Acompanhar o uso dos equipamentos e responsabilizar-se pelo acompanhamento da
manutenção técnica e preventiva dos mesmos;
XV - Desempenhar outras atividades pertinentes que lhe forem atribuídas pelo Diretor da Escola.
SEÇÃO XI
34
DOS TÉCNICOS DE APOIO EDUCACIONAL
35
II - Elaborar, cumprir e fazer cumprir com os docentes, coordenadores e discentes, o regulamento
e as normas aplicadas aos laboratórios;
III - auxiliar na elaboração o Plano Anual de aquisição de materiais de consumo e permanente
em parceria com os professores com vistas à manutenção do uso dos laboratórios;
IV - Participar da confecção do horário de aulas e distribuição das salas de laboratórios;
V - Apresentar aos estudantes o regulamento e as normas aplicadas aos laboratórios;
VI - Catalogar e manter atualizados e organizados todos os arquivos relacionados aos materiais
e equipamentos do laboratório;
VII - ter ciência do plano docente para que não haja divergência na execução dos experimentos,
garantindo a integração entre teoria e prática, o que lhe deve ser repassado pelo professor
responsável;
VIII - orientar, auxiliar e acompanhar professores e estudantes na utilização dos recursos
tecnológicos;
IX - assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
X- orientar, acompanhar e auxiliar as atividades desenvolvidas no laboratório pelo qual é
responsável;
XI - zelar pela conservação e guarda dos materiais, instrumentos e equipamentos dos laboratórios
da escola;
XII - instruir os usuários sobre o manuseio e uso correto dos materiais, instrumentos e
equipamentos dos laboratórios;
XIII - realizar levantamento periódico dos materiais, instrumentos e equipamentos do
laboratório, sugerindo à direção, sempre que necessário, consertos e/ou substituições;
XIV - organizar os laboratórios de Química e Microbiologia da escola;
XV - catalogar, armazenar, distribuir e controlar o uso adequado dos materiais e reagentes de
consumo dos laboratórios;
XVI - auxiliar os professores da área, na realização das aulas práticas nos laboratórios de sua
responsabilidade, informando e disponibilizando os materiais e equipamentos solicitados;
XVII - limpar resíduos que possam oferecer riscos químicos ou biológicos aos alunos e demais
pessoas;
XVIII - zelar pelos equipamentos dos laboratórios de sua responsabilidade, informando possíveis
danos que os mesmos venham a sofrer, relatando no livro de ocorrência;
36
XIX - responsabilizar-se pelas atividades previstas no Conselho Regional de sua categoria;
XX - elaborar relatório mensal de atividades desenvolvidas nos laboratórios de sua
responsabilidade;
XXII - manter-se atualizado sobre os procedimentos e a legislação da profissão.
c) Técnico em Enfermagem: é o servidor responsável pelo Laboratório de Higiene e Saúde e
afins, com as seguintes atribuições:
VI - ter ciência do plano docente para que não haja divergência na execução dos experimentos,
garantindo a integração entre teoria e prática, o que lhe deve ser repassado pelo professor
responsável;
37
XV - elaborar em conjunto com os coordenadores da área as normas de segurança, mecanismos
e disponibilidade de uso dos laboratórios;
XVI - analisar e propor soluções para os problemas detectados pelo corpo docente e discente
quanto ao uso dos recursos dos laboratórios;
XVII - executar outras atividades inerentes e essenciais ao pleno exercício de suas funções.
V - ter ciência do plano docente para que não haja divergência na execução dos experimentos,
garantindo a integração entre teoria e prática, o que lhe deve ser repassado pelo professor
responsável;
VII - analisar e propor soluções para os problemas detectados pelo corpo docente e discente
quanto ao uso dos recursos do laboratório;
XI - auxiliar, quando solicitado, as aulas que serão ministradas nos laboratórios de informática;
XIV - prestar assistência técnica a toda rede de informática da ETEP-CAC, sempre que
solicitado;
38
XV - elaborar relatório mensal de atividades desenvolvidas nos laboratórios de sua
responsabilidade.
39
VII - Orientar, quanto ao encaminhamento e acondicionamento, de acordo com normas técnicas,
sobre a destinação final para os resíduos produzidos durante a utilização do laboratório, não
permitindo a liberação de substâncias agressivas ao ambiente para locais inadequados;
VIII - Comunicar irregularidades à Coordenação de Desenvolvimento Educacional e, em
segunda instância, à Direção Escolar;
IX - Relatar, por escrito, à Coordenação de Desenvolvimento Educacional todos os acidentes ou
incidentes ocorridos no interior do laboratório;
X - Assegurar-se de que os agentes que possam oferecer algum risco à segurança dos usuários
estejam devidamente identificados no ambiente;
XI - Orientar os usuários sobre a utilização dos recursos e equipamentos;
XII - Manter o laboratório trancado quando o laboratório não estiver sendo utilizado.
Parágrafo Único: O uso dos laboratórios pelos usuários para fins de ensino é permitido através
do agendamento, com antecedência mínima de 48 horas, através de um sistema de reserva
disponibilizado pelo técnico responsável.
SEÇÃO XII
DO CORPO DOCENTE
Art. 60 – O Corpo Docente da Escola Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano Silva”,
será formado por profissionais das mais diversas áreas de conhecimentos.
Art. 61– Os profissionais que atuam na Educação Profissional serão nomeados por meio de
realização de concurso público ou serão contratados, com ingresso por meio de processos
seletivos, para prestação de serviços educacionais, nos termos de Legislação própria.
40
III – Propor atividades de investigação, análise de casos e pesquisas sobre os temas abordados
em aula, quando for o caso, para que o estudante desenvolva as competências profissionais, bem
como a formação de sua consciência crítica e cidadã;
IV - Desenvolver no aluno a percepção e incorporação consciente e crítica da estética e da ética
das relações humanas pertinentes às situações profissionais;
V – O exercício da iniciativa, da criatividade, do comprometimento e da responsabilidade;
VI – Pesquisar, analisar e compreender os princípios e bases tecnológicas contemporâneas de
sua área de atuação;
VII – Participar de reuniões, momentos de estudos, semanas pedagógicas, eventos, congressos,
capacitações quando planejado e/ou solicitado pela instituição;
VIII – Manter o seu material didático-pedagógico em ordem e atualizado, respeitando o
calendário escolar;
IX – Dispor de tempo suficiente para atendimento extra curricular, respeitando a carga horária
de trabalho do professor prevista em lei;
X – Manter o bom relacionamento com os seus colegas de trabalho e funcionários da Escola
Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano Silva”;
XI – Solicitar e agendar, com antecedência, os recursos didáticos necessários para uso em suas
atividades;
XII – Zelar e manter organizado os recursos didáticos e o seu ambiente de trabalho;
XIII – Participar dos Conselhos de Classe quando convocado pela Coordenação de
Desenvolvimento Educacional;
XIV – Propor, elaborar e acompanhar projetos de pesquisa e extensão.
Art. 63 – São direitos dos membros do corpo docente, além dos previstos em lei:
I – Ter ao seu alcance informações educacionais, acesso à biblioteca, material didático –
pedagógico, instrumentos de trabalho, bem como contar com assistência técnica que auxilie e
estimule a melhoria de seu desempenho profissional e aplicação de seus conhecimentos;
II - Candidatar-se ou concorrer em eleições para representante em conselhos, comissões, bancas,
coordenação e direção da Escola, respeitadas as exigências legais;
III - Participar da elaboração do projeto político-pedagógico, do Plano Plurianual de Gestão da
Escola e do Plano Escolar;
41
IV - Participar de atividades voltadas à pesquisa e extensão e à prestação de serviços à
comunidade;
V – Dispor de ambiente de trabalho, instalações adequadas e recursos didáticos suficientes para
que possa exercer com eficiência as suas funções;
VI – Não sofrer qualquer tipo de discriminação;
VII – Ter acesso a recursos para a publicação de trabalhos e livros didáticos ou técnicos-
científicos;
VIII – Reunir-se na unidade escolar para tratar de assuntos de interesse da categoria e da
educação em geral, sem prejuízos das atividades escolares;
IX – Ser tratado com urbanidade e respeito;
X – Participar de formações continuadas, inclusive cursos de pós-graduação, visando o seu
aperfeiçoamento profissional, com aviso prévio passando por análise e aprovação da Direção da
Escola e Comunidade Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de
Cáceres “Professor Adriano Silva”.
42
V - Durante as aulas, ocupar-se de assuntos ou utilizar materiais e equipamentos alheios ao
processo de ensino aprendizagem;
VI - Fumar em qualquer das dependências escolares;
VII - Retirar equipamentos e materiais da instituição sem autorização da Coordenadoria de
Desenvolvimento Educacional;
VIII - Servir-se das funções para fazer proselitismo e estimular nas estudantes atitudes ou
comportamentos atentatórios à moral e às normas disciplinares;
IX - Suspender as aulas, retardar o seu início ou dispensar os estudantes antes do horário
estabelecido sem justificativa plausível;
X - Utilizar equipamentos, materiais e dependências da instituição para uso particular.
SEÇÃO XIII
DO CORPO DISCENTE
43
IX – Requerer ou representar a Direção sobre assuntos de sua vida escolar, na defesa dos seus
direitos, nos casos omissos neste Regimento;
X – Ser comunicado sobre os resultados da avaliação e critérios utilizados de cada componente
curricular;
XI – Ser informado, no início de cada atividade curricular de seu curso sobre os planos de
trabalho dos componentes curriculares em que está matriculado;
XII - Ser ouvido em suas reclamações e pedidos;
XII – Ser respeitado e valorizado em sua individualidade, sem comparações ou preferências;
XIII – Ter acesso e participação nas atividades escolares, incluindo as atividades
extracurriculares promovidas pela Escola Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano
Silva”;
XIV – Ter garantia das condições de aprendizagem e de novas oportunidades mediante estudos
de recuperação, durante o período letivo;
XV – Ter garantida a avaliação de sua aprendizagem, de acordo com a legislação.
44
VII – Indenizar os prejuízos quando provocar danos materiais nos equipamentos da Escola
Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano Silva” e suas instalações ou objetos de
propriedades de colegas e funcionários da instituição sendo uma vez comprovada;
VIII – Participar de estágios, caso venha a ocorrer, obedecendo às normas deste regimento e
demais legislações pertinentes;
IX – Representar seus pares no Conselho de Classe e no Conselho Diretor, quando convocado
pela Direção da Escola;
X - Trajar-se adequadamente em qualquer dependência da escola, de modo a manter-se o respeito
mútuo e a atender às normas de higiene e segurança pessoal e coletiva.
45
XI – Praticar quaisquer atos que possam causar danos ao patrimônio da escola ou de outrem nas
dependências da Escola Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano Silva”;
XII – Utilizar das novas tecnologias dentro do ambiente escolar com o intuito de manchar,
humilhar a imagem dos membros da comunidade escolar;
XIII - Comparecer à escola ou durante qualquer das atividades escolares portando armas brancas,
armas de fogo ou qualquer material estranho que cause riscos aos demais membros.
Art. 70 – Quando o estudante cometer faltas graves, ouvido a equipe técnica, receberá sanções
previstas do artigo anterior e outras pertinentes.
Parágrafo Único: A Direção da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e
Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”, considera como falta grave:
I – Atentado ao pudor;
II – Atos violentos contra professores, instrutores, colegas e funcionários;
III – Uso de drogas, bebidas alcoólicas e portar de materiais estranhos dentro da instituição;
IV – Promover danos irreparáveis nos móveis e equipamentos da instituição;
V – Retirada de recursos didáticos da Escola Técnica Estadual de Cáceres “Professor Adriano
Silva”, sem a prévia autorização da equipe pedagógica.
Art. 71 – O estudante, no prazo máximo de 48 horas após ser comunicado sobre as sanções, têm
direito a recorrer da decisão, através de justificativa e pedido de reconsideração à direção.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
46
Art. 72 - A Organização Didática é a forma de estabelecer diretrizes para a operacionalização
dos cursos e programas de Educação Profissional, sendo parte integrante do Projeto Político
Pedagógico.
CAPÍTULO I
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
47
Art. 76 - O Projeto Político Pedagógico norteará a organização do trabalho escolar como um
todo, conferindo à escola uma identidade que reflita a maneira de pensar e agir, definindo as
ações educativas, em consonância com as diretrizes da educação e da legislação vigente.
Art. 77 - No Projeto Político Pedagógico deverão constar finalidades, objetivos da escola e dos
cursos oferecidos, diagnóstico, princípios e diretrizes pedagógicas, organização curricular,
procedimentos metodológicos, princípios e critérios de avaliação, planejamento, recursos
humanos e materiais.
Art. 78 - O Projeto Político Pedagógico, elaborado por toda a comunidade escolar, deverá ser
reavaliado anualmente ou sempre que necessário.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 80 - O currículo dos cursos da Educação Profissional deve dialogar com diversos campos
do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como referências fundamentais para formação
do estudante.
Parágrafo Único: A organização curricular dos cursos deverá proporcionar a articulação entre a
formação teórica e prática, de modo a contribuir para a formação integral do educando como
48
cidadão consciente, atuante e criativo e como profissional responsável e competente para
desempenhar de forma plena seu papel social, político e econômico na sociedade.
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Art. 81 - Os cursos Técnicos de Nível Médio e de Especialização Técnica de Nível Médio são
organizados por eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos,
instituído e organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). (RESOLUÇÃO 01/2021 - CNE/CP).
§ 1º Os cursos Técnicos de Nível Médio podem possibilitar itinerários formativos flexíveis,
diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições
educacionais.
§ 2º Considera-se itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da
educação profissional em um determinado eixo tecnológico, possibilitando o aproveitamento
contínuo e articulado dos estudos.
§ 3º As certificações intermediárias, quando previstas na Proposta Pedagógica do Curso, devem
indicar qualificação profissional técnica conforme previsto na CBO, perfil profissional de
conclusão; carga horária e respectivos componentes curriculares.
Art. 82 - A carga horária mínima de cada Curso Técnico de Nível Médio atenderá o que
estabelece o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, segundo cada habilitação profissional.
49
Art. 84 - Os cursos de Especialização Profissional Técnica são destinados ao atendimento de
demandas específicas, posteriores a uma determinada Habilitação Profissional Técnica de Nível
Médio;
§1º. A carga horária mínima para oferta de cursos de Especialização Profissional Técnica é de
30% (trinta por cento) da correspondente Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio,
acrescida da carga horária destinada ao Estágio Profissional Supervisionado, quando previsto;
§2º A Especialização Profissional Técnica somente será ministrada nas Escolas Técnicas
Estaduais de Educação Profissional e Tecnológica que ofertam cursos técnicos afins com, no
mínimo, uma turma concluída.
Art. 85 - A Estrutura Curricular dos Cursos Técnicos e de Especialização Técnica devem estar
organizadas por:
I - Componentes curriculares e respectivas carga horária;
II - Ementa curricular;
III - objetivos de Aprendizagem e Conteúdos Programáticos;
IV - Possibilidades de Práticas Profissionais e Projetos Interdisciplinares;
V - Bibliografia Básica e Complementar.
Art. 86 - As Matrizes Curriculares dos Cursos Técnicos de Nível Médio serão organizadas por
componentes curriculares sem divisão modular.
§1º Os componentes curriculares que são pré-requisitos para outros componentes curriculares
devem estar claramente definidos na Matriz Curricular.
§2º A definição dos componentes curriculares deve ser estruturada pela equipe pedagógica e corpo
docente do curso antes do início de cada semestre.
§3º As somatórias das cargas horárias dos componentes curriculares distribuídas no semestre
devem somar no mínimo 300h (trezentas) horas e máxima 440h (quatrocentas e quarenta) horas.
50
Médio deverá ter componentes curriculares com competências específicas da formação técnica e
competências básicas.
§ 1º - São competências básicas: fundamentos de empreendedorismo, tecnologia da informação,
relações humanas, ética profissional, gestão ambiental, higiene e autocuidado, segurança do
trabalho, gestão da inovação e iniciação científica, cultura afro-brasileira e indígena, leitura e
interpretação das multiplicidades da linguagem.
§ 2º - As competências básicas são distribuídas nos componentes curriculares obrigatórios para os
cursos técnicos das Escolas Técnicas:
I - Fundamentos da Vida Social e Profissional -
II - Português Instrumental -
III - informática Aplicada ao Trabalho
TÍTULO I-
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE – LEI 8.069/1990- ECA
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo
estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
51
(Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019) Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacio-
nais.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico profissional ministrada segundo as dire-
trizes e bases da legislação de educação em vigor.
SEÇÃO II
DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
E TECNOLÓGICA
Art. 89 - A carga horária para o Estágio Profissional Supervisionado, se previsto na PPC, deve
ser acrescida e explicitada na organização curricular constante da Proposta Pedagógica de Curso
da Habilitação Profissional Técnica ou Tecnológica, nunca inferior a 20% (vinte por cento) da
carga horária mínima exigida para a habilitação profissional.
52
Parágrafo Único: o Estágio Profissional Supervisionado de curso Técnico em Enfermagem
corresponderá a 50% (cinquenta por cento) da carga horária mínima exigida para a habilitação
profissional.
§ 3º - O estágio deve ser realizado ao longo do curso, permeando o desenvolvimento dos diversos
componentes curriculares e não deve ser etapa desvinculada do currículo.
Art. 91 - Nos cursos profissionais do nível técnico será exigida do educando a realização de
estágio supervisionado, exercidas em situações reais de trabalho, sendo exigida a aprovação no
estágio com conceitos/notas mínimo de oito (08) e cem por cento do cumprimento da carga
horária quando prevista no plano de curso vigente.
Art. 92 - Será liberado para campo de estágio profissional supervisionado o aluno que apresentar
critérios estabelecidos na respectiva Proposta Pedagógica de Curso.
53
§ 3o - O aluno estagiário deverá cumprir carga horária prevista no calendário escolar e obter
aproveitamento suficiente.
§ 4o - Não concluirá seus estudos o educando que não finalizar o estágio supervisionado, previsto
no currículo escolar de cada curso.
Art. 95 - O estagiário durante a execução do estágio, dentro da carga horária prevista no plano
do curso, será segurado contra acidentes pessoais.
54
Art. 98 - Para se constituir campo de estágio, as instituições e empresas, públicas e privadas,
devem ser de reconhecida idoneidade e nível técnico, sendo necessário que as relações entre elas
e a Escola estejam formalizadas em Termos de Parcerias.
§ 1º – Com base no Termo de Parceria, cada aluno firma responsabilidades com a instituição
concedente do estágio, com a interveniência da Escola.
§ 2º – O Termo de Parceria deve explicitar não só os aspectos legais específicos, mas também os
aspectos próprios da formação profissional, conforme a peculiaridade de cada curso.
CAPÍTULO III
DOS CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, ATUALIZAÇÃO
PROFISSIONAL E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
55
Art. 101 - Os cursos de Qualificação Profissional devem corresponder a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO) ou constar na relação de Certificações Intermediárias previstas no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos.
§1º - A duração de Cursos de Qualificação Profissional deve corresponder, no mínimo, 160h
(cento e sessenta) horas.
§2º - O requisito de acesso aos cursos de Qualificação Profissional deve alinhar a proposta
pedagógica do curso a capacidade de aproveitamento dos educandos e aos correspondentes níveis
de escolaridade.
Art. 103 - A Atualização Profissional tem como objetivo atualizar competências profissionais
específicas decorrentes da dinâmica e das novas tendências no mundo do trabalho.
Art. 105 - Os cursos tratados neste capítulo poderão ser ofertados na forma híbrida, que alterna
atividades presenciais e atividades não presenciais por meio de recursos virtuais disponíveis no
AVA.
Parágrafo Único: As especificidades das atividades não presenciais e presenciais, bem como a
distribuição da carga horária para cada forma devem estar claramente definidas na Proposta
Pedagógica do Curso.
56
III. estudantes matriculados ou egressos do Nível Superior;
IV. profissionais que atuam na área específica do curso proposto, independente da formação
escolar.
Art. 107 - Para ingresso nos cursos de Atualização e Aperfeiçoamento Profissional o aluno deve
apresentar comprovação conforme perfil especificado no artigo 11º e seus incisos.
Art. 108 - Os Requisitos de Acesso para ingresso nos Cursos de Qualificação Profissional,
Aperfeiçoamento e Atualização Profissional devem ser claramente estabelecidos nas Propostas
Pedagógicas dos Cursos e no Edital de Seleção de aluno.
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Art. 110 - A Educação a Distância caracteriza-se como uma modalidade de ensino, que amplia a
dimensão espaço-temporal da escola presencial, possibilitando maior acesso à educação e ao
processo de autoaprendizagem.
§1º - A educação a distância garantirá um efetivo processo de interação entre alunos, professores
e orientadores de aprendizagem, associadas com momentos presenciais.
§ 2º- A Educação a Distância (EAD) é desenvolvida a partir da utilização dos recursos
tecnológicos disponibilizados pelas novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e
por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Art. 111 - Serão ofertados cursos e programas, nas diferentes formas e níveis de articulação com
os níveis e modalidades de Ensino, obedecendo a seguinte organização, conforme estabelece a
Resolução Normativa 04/2012-CEE/MT e demais legislação específica.
57
§ 1º Deverá ser processada através de rede de informação e terá a interatividade do aluno com o
Ambiente Virtual de Aprendizagem como foco principal e a construção do conhecimento serão
monitorados pelos professores/tutores a distância.
§ 2º Os cursos ministrados sob a forma de educação a distância serão organizados em regime
especial, com flexibilidade de requisitos para admissão, horário e duração.
Art. 112 - Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, nas formas Articulada,
Concomitante e Subsequente ao Ensino Médio observará o que a carga horária mínima destinada
à formação e o que dispuser as Resoluções Normativas 01/2014 CEE/MT, 04/2012 CEE/MT, a
Resolução 01/2021 CNE/CEB e o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNTC).
Art. 113 - As Propostas Pedagógicas dos Cursos (PPCs) ofertados por meio da Modalidade de
Educação a Distância devem seguir o que estabelece os dispositivos desta Instrução Normativa,
bem como os Artigos 9º ao 11º da Resolução Normativa 02/2014 - CEE/MT.
§1º - As PPCs dos Cursos técnicos de nível médio, no âmbito do segmento profissional da Saúde,
devem cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de carga horária presencial.
§2º - Nos demais cursos técnicos de nível médio e especializações profissionais técnicas, as PPCs
deverão prever o mínimo de 20% (vinte por cento) de carga horária presencial.
Art. 114 - A frequência dos alunos das aulas presenciais e resultado das atividades avaliativas
deverão ser devidamente registrados no Sistema de Informação de Turmas e Cursos.
58
IV - Tutoriais de no máximo 10 minutos. (ao menos 01 a cada 10 horas do componente
curricular);
V - Uma avaliação objetiva com 10 questões de caráter procedimental e conceitual (10 pontos);
VI - Uma atividade avaliativa discursiva e/ou objetiva de caráter procedimental com 10 questões
de caráter procedimental e conceitual (10 pontos);
VII - avaliação Atitudinal por meio da participação em Chats e ou Fóruns de discussão (2,0).
Parágrafo Único: Quando se tratar de cursos Técnicos de Nível Médio a avaliação descrita no
inciso VI deverá ser realizada pelo aluno presencialmente, conforme definição no calendário
letivo do Curso.
Art. 117 - A estrutura, designer, e arte do material midiático devem seguir normas e padrões
estabelecidos pela SECITECI/MT.
Art. 118 - Para ingresso nos cursos na modalidade da Educação a Distância nos Cursos Técnicos
de Nível Médio, obrigatoriamente, o aluno deve ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade.
CAPÍTULO V
DO REGIME ESCOLAR
Art. 119 - A carga horária dos cursos obedecerá ao mínimo exigido pela legislação em vigor.
Art. 120 - A carga horária mínima de cada curso de Técnico de Nível Médio é indicada no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, segundo cada habilitação profissional.
Art. 121 - A carga horária dos Estágios Profissionais Supervisionados nas demais habilitações
profissionais deverão observar a legislação dos conselhos de classe correspondentes.
Art. 122 - As aulas previstas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações que
justifiquem tal medida, ficando sujeitas à compensação para o devido cumprimento do período
letivo, após apreciação do Conselho Diretor.
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CAPÍTULO VI
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 123 - O Calendário Escolar ordenará a distribuição dos dias letivos previstos, por meses e
semestre e sua duração em meses.
Art. 124 - Os calendários letivos para os cursos obedecerão a divisão semestral, sem exceções,
com datas pré-estabelecidas pela SECITECI/MT:
I - Quando previstos com 03h (três) horas diárias, deverão prever a execução de no máximo 330
h (trezentas e trinta horas) dentro de um semestre;
II - Quando previstos com 04h (quatro) horas diárias, deverão prever a execução de no máximo
440h (quatrocentas e quarenta) horas dentro de um semestre.
Parágrafo Único: O calendário letivo dos cursos de Especialização Profissional Técnica, bem
como sua execução obedecerá ao estabelecido na Proposta do Plano de Curso, conforme
necessidade e especificidade da demanda atendida.
Art. 125 - O calendário letivo dos cursos de Especialização Profissional Técnica e cursos
ofertados na modalidade de Educação à Distância bem como sua execução obedecerão ao
estabelecido no Plano de Curso, conforme necessidade e especificidade da demanda atendida.
Art. 126 - O ano letivo somente será considerado encerrado após o cumprimento integral do
Calendário Escolar homologado.
CAPÍTULO VII
DAS FORMAS DE INGRESSO
Art. 127 - São formas de ingresso nos cursos de Educação Profissional ofertados pelas Escolas
Técnicas Estaduais da SECITECI/MT:
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I - Ingresso por Processo Seletivo;
II - Ingresso por Ordem de Chegada;
III - Ingresso por Portador de Diploma de Curso Técnico de Nível Médio;
IV - Ingresso por Convênios, Parcerias ou Termos de Cooperação;
V - Ingresso por Transferência.
SEÇÃO I
DO INGRESSO POR PROCESSO SELETIVO
Art. 128 - O ingresso nos cursos Técnicos de Nível Médio dar-se-ão mediante aprovação em
processo seletivo, conforme edital específico e posterior pré-matrícula, conforme disponibilidade
de vagas, seguindo critérios estabelecidos em Edital.
§ 1º - Caso a demanda seja menor ou igual a oferta, o aluno inscrito e que atendeu os critérios
estabelecidos no Edital de Seleção terá direito a vaga, respeitando o número mínimo de 30 (trinta)
alunos para abertura da turma.
§ 2º - As vagas remanescentes poderão ser preenchidas por Edital de Seleção, obedecendo aos
critérios mínimos de perfil exigidos e respeitando a ordem de chegada até completar as vagas.
Parágrafo Único: A abertura para preenchimento de vagas remanescentes ocorrerá quando:
I - o aluno comunicar formalmente à unidade de ensino o desejo de não permanecer no curso
antes do início das aulas;
II - Frequência inicial insuficiente, ou seja, antes de completar 20% da carga horário do curso;
III - descumprir normas da escola e da SECITECI/MT;
IV. apresentar documentação falsa à escola;
V. quando tendo frequência registrada deixar de frequentar o curso por mais de 20 (vinte) dias
letivos consecutivos podendo ser considerado como evadido.
Art. 129 - Quando a Proposta Pedagógica do Curso Técnico de Nível Médio prever Certificação
de Qualificação Profissional Técnica, e quando surgirem vagas nas respectivas turmas poderá ser
preenchido mediante edital de seleção, conforme conveniência da escola e de acordo com os
princípios da administração pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência.
61
SEÇÃO II
DO INGRESSO POR ORDEM DE CHEGADA
Art. 130 - Findado o processo seletivo e havendo vagas remanescentes no(s) curso(s), estas serão
ocupadas por manifestação presencial de interesse na vaga.
§1º Para os cursos de Qualificação e Técnico, as Vagas Remanescentes serão preenchidas por
ordem de chegada, mediante manifestação presencial de interesse na vaga e apresentação de toda
a documentação de matrícula em local, data e horário previamente divulgados em edital.
Art. 131 - As vagas remanescentes constarão no próprio edital, em edital específico ou em adendo
ao edital original, a ser divulgado pelo Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
SECITECI/MT.
Art. 132 - No edital deverão constar os pré-requisitos, documentação para matrícula, prazo para
inscrição ou manifestação de interesse na vaga e demais informações pertinentes ao processo.
SEÇÃO III
DO INGRESSO POR PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO TÉCNICO
Art. 133 - O aluno portador de Diploma de Curso de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio poderá efetuar a matrícula no referido curso, independente do processo seletivo.
§ 1º. o aluno que ingressar no curso deverá realizar adaptação de estudos para atualização da
matriz curricular conforme Ato de Autorização vigente do Cursos emitido pelo CEE/MT.
§ 2º. Em observância a característica dos Atos Autorizativos do CEE/MT, todo aluno que
reingressar nos cursos de Educação Profissional, independente da carga horária já cursada,
deverá realizar aproveitamento de estudos e adaptação de estudos para enquadrar a matriz
curricular vigente, mesmo que este não tenha cursado somente o Estágio Supervisionado
Profissional ou entregue o Trabalho de Conclusão de Curso.
§ 3º. Caso o aluno retorne ao curso, e o ato de autorização da matriz curricular que cursou
inicialmente ainda esteja vigente, os parágrafos 1º e 2º podem ser desconsiderados.
Art. 134 - A disponibilização de vagas para Portador de Diploma de Técnico de Nível Médio
será realizada via Edital de Seleção e conforme previsto no Calendário Letivo do Curso.
Parágrafo Único: O Edital de Seleção será publicado quando houver vagas disponíveis e
máximo de 10% da carga horária da Habilitação Técnica ministrada.
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SEÇÃO IV
DO INGRESSO POR CONVÊNIO, PARCERIA OU TERMO DE COOPERAÇÃO
SEÇÃO V
DO INGRESSO POR TRANSFERÊNCIA
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conforme a matriz curricular e a Proposta Pedagógica da do Curso que será ingresso, atendendo
as normativas do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso.
CAPÍTULO VIII
DA MATRÍCULA
Art. 138 - A matrícula é o ato formal de ingresso no curso de educação profissional, pelo qual o
aluno vincula-se às Escolas Técnicas Estaduais de Educação Profissional e Tecnológica da
SECITECI/MT- Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Art. 139 - O registro da matrícula realiza-se na Secretaria Escolar da Escola Técnica Estadual,
em prazos estabelecidos no edital do processo seletivo e no Calendário Letivo, acompanhado da
documentação exigida para cada curso.
Art. 140 - A matrícula deverá ser requerida à Secretaria Escolar, pelo candidato ou pelo seu
representante legal.
§ 1º - A matrícula deverá ser requerida pelo próprio aluno quando maior de 18 anos ou
representante legal e pelos pais quando menor de 18 anos.
§ 2º - No momento da matrícula o aluno ou representante legal declara ciência da sujeição ao
Regimento Interno da escola e as demais normas da SECITECI/MT.
§ 3º - O Projeto Pedagógico, Regimento Interno da escola, normas da SECITECI/MTe demais
documentos de interesse do aluno, deverão ficar disponíveis impresso ou digital, devendo ser
política das escolas da SECITECI/MTo incentivo ao acesso destes documentos.
64
V. carteira de identidade ou equivalente (original e fotocópia);
VI. cadastro de pessoa física (CPF);
VII. título eleitoral;
IX. comprovante de quitação do serviço militar, para o sexo masculino;
X. fotocópia do comprovante de endereço atualizado.
§ 1º - Os documentos descritos nos incisos deste Artigo serão autenticados por servidor da
SECITECI/MT - Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, vinculado à Secretaria Escolar,
devidamente autorizado.
§ 2º - Para os Cursos de Qualificação, Aperfeiçoamento e Atualização Profissional, são exigidos
os documentos descritos nos incisos I, IV, V, VI, X e outros conforme especificidade do
curso/programa.
§ 3º - Para os Cursos de Especialização Profissional Técnica de Nível Médio, serão exigidos os
documentos descritos nos incisos I, IV, V, VI, X, e Diploma do Curso Técnico de Nível Médio
correspondente ao Eixo Tecnológico do Curso de Especialização.
Art. 142 - Será nula a matrícula e quaisquer atos dela advindos, não implicando qualquer
responsabilidade da escola ou da SECITECI/MT, em qualquer época, a que se fizer com
documento falso, adulterado ou irregular, ficando o responsável sujeito às penalidades previstas
em lei.
Art. 144 - O candidato que não efetivar a sua pré-matrícula na data estabelecida perderá o
direito à vaga e, em seu lugar, será convocado o próximo candidato, respeitando-se a ordem de
classificação.
§ 1º - Deverão ser efetuadas tantas chamadas quantas forem necessárias, a fim de que todas as
vagas iniciais ofertadas sejam preenchidas.
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§ 2º - No ato da pré-matrícula no Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
ofertado nas formas concomitante e ou subsequente, o aluno que não apresentar o documento de
conclusão ou estar cursando o Ensino Médio ou equivalente a EJA nos prazos fixados para
efetivação de matrícula publicada no edital do processo seletivo, terá a matrícula recusada.
§ 3º - Caso haja desistência e evasão de alunos logo após o início das aulas, o prazo limite para
que sejam efetuadas novas chamadas para preenchimento das vagas, serão:
I - os primeiros 20 (vinte) dias letivos para os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio;
II - os primeiros 05 (cinco) dias letivos para os Cursos de Formação Inicial e Continuada,
Aperfeiçoamento/Atualização Profissional e Especialização Profissional Técnica;
§ 4º - O candidato que efetuar matrícula nos Cursos de Educação Profissional com pendência dos
documentos descritos no caput do Art.104 deverá regularizar sua situação em até 10 (dez) dias
após a efetivação da matrícula.
§ 5º - O aluno maior de dezoito anos efetivará sua própria matrícula, e o aluno menor, deverá ser
acompanhado pelos pais ou responsável ou por instrumento público adequado a cada caso.
SEÇÃO I
DA EFETIVAÇÃO DA MATRÍCULA
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§ 3º - Nos primeiros dias de aula a lista de presença deverá constar a assinatura do aluno para
comprovação e efetivação da matrícula.
§ 4º - Os diários de Classe para os cursos Técnicos de Nível Médio durante os primeiros 20 dias
letivos, e para os cursos Formação Inicial e Continuada, Aperfeiçoamento, Atualização
Profissional e Especialização Técnica Profissional durante os primeiros 05 dias de aula corridos
deverão ser provisórios.
§ 5º - A frequência do aluno passa a ser contabilizada a partir da data da sua pré - matrícula.
§ 6º - O aluno será considerado evadido quando deixar de frequentar o curso por mais de 20
(vinte) dias letivos consecutivos.
Art. 147 - Quando estiver definida a relação de alunos que efetivaram a matrícula no curso a
mesma deverá ser registrada no Gestão de Turmas.
Art. 148 - É obrigação da equipe gestora da escola usar de todos os recursos disponíveis para
evitar a desistência ou evasão de alunos, procurando o aluno e família para convencê-lo a
permanecer no curso.
§ 1º - Entende-se por evasão escolar quando o aluno não apresenta mais frequência nas aulas sem
comunicar ou justificar os professores ou Coordenação Pedagógica.
§ 2º - Entende-se por desistência do aluno quando o mesmo comunicar e registrar/assinar o termo
documental junto à secretaria escolar sobre não mais frequentar o curso em que está matriculado.
§ 3º - As Coordenações da escola deverão registrar todos os procedimentos utilizados para evitar
a evasão do aluno, explicando sobre os métodos de abordagem, o número e forma de tentativas
para cooptar o aluno e o motivo da evasão ou frequência insuficiente do aluno e elaborar um
relatório da situação de cada curso em cada fase final de matrícula.
SUBSEÇÃO I
DO REINGRESSO DO ALUNO EVADIDO
Art. 149 - O aluno evadido poderá reingressar em nova turma de curso ou eixo tecnológico
correspondente inicialmente matriculado quando:
I - ter integralizado carga horária igual ou superior a 20% da carga horária da Habilitação
Profissional Técnica;
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II - ter desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares e ou competências
cursadas;
III - houver turma do curso ou eixo tecnológico correspondente em andamento;
IV - não tenha transcorrido o prazo de 2 anos a contar com a data de matrícula do curso de
origem.
Art. 151 - Caso o aluno novamente deixe de frequentar as aulas e seja considerado evadido, este
perde o direito de requerer novo ingresso no curso.
Art. 152 - Os alunos enquadrados no inciso IV do Artigo 19º e no caput do Artigo 21º, caso
desejem retornar aos estudos deverão ser submetidos a novo Processo Seletivo, quando houver,
e posteriormente realizar processo de Aproveitamento de Experiências e Estudos Anteriores e
Adaptação Curricular.
SEÇÃO II
DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA
Art. 153 - O cancelamento de matrícula é o ato no qual o aluno é desligado da Escola Técnica
Estadual.
Parágrafo Único: O cancelamento da matrícula poderá ocorrer:
I - solicitação do aluno ou do seu representante legal;
II - cancelamento de turma;
III - frequência inicial insuficiente, ou seja, antes de completar 20% da carga horário do curso;
IV - descumprir normas da escola e SECITECI/MT;
V - apresentar documentação falsa à escola;
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VI - falecimento.
VII - quando tendo frequência registrada deixar de frequentar o curso por mais de 20 (vinte) dias
letivos consecutivos podendo ser considerado como evadido.
SEÇÃO III
DA MATRÍCULA POR DEPENDÊNCIA
Art. 154 - O aluno poderá realizar matrícula por dependência (MD) quando:
I- a soma das cargas horárias de todos os componentes curriculares pendentes for inferior a 80%
da carga horária do curso; ou
II - se tratar de Estágio Profissional Supervisionado; ou
III - se tratar de Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 155 - Para realização da matrícula por dependência a Escola deverá considerar:
I. turmas do mesmo eixo tecnológico em andamento, ou corpo docente condizente com a área do
curso disponíveis;
II. componente e ementa Curricular com a mesma estrutura e carga horária igual ou superior a
matriz de origem;
III. quando se tratar de estágio profissional supervisionado, deve ser considerado termos de
parcerias vigentes;
IV. parecer favorável da equipe pedagógica e professores da área.
Art. 156 - O prazo para solicitar dependência de estudos é de no máximo dois anos após o
término do curso. Transcorrido esse prazo o aluno deverá realizar aproveitamento de estudos e
ingressar na turma atual, quando houver.
Art. 157 - No caso de dependência, o nome do aluno constará no sistema Gestão de Turma que
está cursando como Matrícula por dependência (MD), e após a conclusão dos estudos os dados
serão lançados manualmente no Gestão de Turma de origem.
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Art. 158 - Independente da data de conclusão dos estudos, serão considerados para fins de
registros escolares os atos autorizativos do curso CEE/MT da turma de origem.
SEÇÃO IV
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 161 - A transferência do estudante de escola vinculada ao sistema de ensino de outro país,
signatário da Convenção de Haia de 05/10/1961, sobre a Eliminação da Exigência de Legalização
de Documentos Públicos Estrangeiros, a documentação necessária a transferência, deverá ser
“Apostiladas” em cartório de acordo com o Decreto Nº 8.660, de 29/01/2016 e aplicam-se as
legislações vigentes do sistema estadual de ensino, respeitadas também as do sistema de origem,
exigindo-se:
I. requerimento de matrícula do interessado, maior de idade, pais ou responsáveis pelo menor de
idade, à direção da escola;
II. tradução oficial da documentação escolar do país de origem - histórico escolar, ementa das
disciplinas e outros.
§1º - Na impossibilidade de o estudante atender todas as exigências do caput deste artigo, a
unidade escolar fará o processo de classificação do estudante, atendendo legislação vigente do
sistema estadual de ensino.
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§ 2º - Cabe à Unidade Escolar receptora propiciar formas de adaptação de estudos, bem como
plano de apoio pedagógico para recuperação de estudantes com dificuldades de aprendizagem e
frequência, atendendo a legislação vigente.
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Parágrafo Único: Para solicitar a transferência de curso, o estudante deverá apresentar
Declaração de Existência de Vaga da instituição pretendida.
SUBSEÇÃO I
DA TRANSFERÊNCIA DE TURNO
Art. 164 - O aluno regularmente matriculado poderá requerer transferência de turno a qualquer
tempo.
§ 1º - A solicitação será feita mediante requerimento à direção da escola e será apreciada pela
Coordenadoria de Desenvolvimento Educacional da Escola Técnica Estadual.
§ 2º - A solicitação de transferência de turno poderá ser deferida ou não de acordo com a
existência de vaga e a compatibilidade entre os componentes curriculares cursados de maneira a
não comprometer a integralização do curso e serão atendidos segundo a seguinte ordem de
prioridade:
I - aluno com atestado médico, caracterizando impossibilidade de frequentar aulas no turno em
que esteja matriculado;
II - aluno que foi incorporado ao serviço militar obrigatório;
III - aluno que passou a exercer atividades profissionais no turno em que esteja matriculado;
IV - aluno com maior idade.
CAPÍTULO IX
DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO
Art. 165 - O processo de avaliação da aprendizagem deve ser amplo, contínuo, gradual,
cumulativo e cooperativo envolvendo todos os aspectos qualitativos e quantitativos da formação
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos
resultados ao longo do curso.
Art. 166 - A avaliação da aprendizagem deve ser desenvolvida de modo que possibilite ao
discente o hábito da pesquisa, atitude reflexiva e crítica, estímulo à criatividade e ao
autodesenvolvimento, permitindo ao docente analisar de forma ampla o desenvolvimento de
72
competências em diferentes indivíduos e em diferentes situações de aprendizagem devendo
cumprir três funções:
I - diagnóstica: permite identificar o que os alunos sabem sobre o que se pretende ensinar para
orientar o planejamento inicial e fazer algum prognóstico nas relações entre objetivos, conteúdos
e realidade sóciocognitivos dos alunos. O caráter diagnóstico dessa avaliação permite subsidiar
as decisões dos Conselhos de Classe acerca dos processos regimentalmente previstos;
II - didático-pedagógica: refere-se ao processo da avaliação da aprendizagem que pressupõe o
planejamento, a organização, estruturação e desenvolvimento de estratégias pedagógicas, um
conjunto diversificado e articulado de atividades e recursos pertinentes que ofereçam
oportunidades efetivas de aprendizagem aos alunos;
III - acompanhamento ou formativa: refere-se aos meios de monitoramento e intervenção das
verificações da qualidade dos resultados de aprendizagem e da frequência, durante todo o
processo e, em todos os momentos.
Art. 167 - O processo de avaliação deverá, dentre outras características, ter como referência a
possibilidade de revisão das Propostas Pedagógicas do curso, o desenvolvimento de
competências e habilidades, além de integrar o processo de aprendizagem.
Art. 168 - O desempenho do aluno deve ser avaliado no decorrer do processo ensino-
aprendizagem e a avaliação da aprendizagem por competências e habilidades requer, por parte
dos alunos e professores, procedimentos metodológicos que:
I - possibilitem ao aluno o conhecimento das competências e habilidades que deverão
desenvolver, bem como dos processos de avaliação a que serão submetidos;
II - permitam aos alunos demonstrarem as competências e habilidades requeridas pelo perfil
profissional e desenvolvidas por meio de projetos que atendam a interesses próprios e que
respondam às propostas ou desafios concretamente enfrentados pelo setor produtivo ou pela
sociedade.
Art. 169 - Para fins de acompanhamento da avaliação de aprendizagem dos alunos serão
considerados:
73
I - Avaliação Conceitual e Procedimental I (ACP I): constitui a aplicação de provas escritas
discursivas e/ou objetivas com valor máximo de 8,0 (oito) pontos;
II - Avaliação Conceitual e Procedimental II (ACP II): constitui a aplicação de um ou, por meio
de um ou mais instrumentos, abaixo relacionados, com valor máximo de 8,0 (oito) pontos:
a) Trabalhos individuais e/ou coletivos;
b) Relatórios;
c) Atividades complementares;
d) Atividades práticas;
e) Seminários;
f) Projetos interdisciplinares;
g) outros.
III - Avaliação Atitudinal (AA): constitui: auto avaliação, assiduidade e pontualidade,
realização de atividades escolares, disciplina, interesse, participação nas aulas e outros, definidos
pelo docente, com valor máximo de 2,0 (dois) pontos.
IV - Avaliação do trabalho da Prática Integrada (ATPI): a atividade é única para todos os
componentes curriculares desenvolvidos na etapa/semestre com valor de 10 pontos.
CAPÍTULO X
DA PROMOÇÃO E RECUPERAÇÃO
SEÇÃO I
DA PROMOÇÃO
Art. 170 - Para efeito de aprovação nos componentes curriculares, os discentes deverão:
I. obter a média final igual ou maior que 6,0 (seis);
II.frequência igual ou superior a 75% da carga horária do componente curricular correspondente.
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Art. 171 - Serão utilizadas as menções APTAS para alunos que atingirem média igual ou
superior a 6,0 (seis), e NÃO APTO para os alunos que não atingiram a média e ou tiveram
frequência inferior a 75% da carga horária do componente curricular.
SEÇÃO II
DA RECUPERAÇÃO
Art. 172 - O discente que não alcançar a média terá direito a estudos de recuperação paralela,
por meio de atividades orientadas pelo professor.
Art. 173 - Para efeito de registro da recuperação deverá ser aplicado Avaliação Conceitual e
Procedimental I (ACP I), podendo ser complementada com a Avaliação Conceitual e
Procedimental II (ACP II) : com valor máximo de 10,0 (dez) pontos.
Art. 174 - Decorridas todas as Avaliações e recuperações haverá Prova Final (PF) destinada aos
discentes que obtiverem média final inferior a 6,0 (seis), independentemente do número de
componentes curriculares.
Art. 175 - A prova final poderá ser aplicada a qualquer momento, desde que realizada durante o
período letivo do curso, porém, orienta-se que a mesma deva ser aplicada no término de cada
etapa, módulo, bimestre ou semestre.
Art. 176 - Os discentes considerados NÃO APTOS devidos frequência inferior a 75%, poderão
realizar processo e avaliação de recuperação e provas finais quando:
I - a média for igual ou superior a 6,0 (seis) pontos;
II - somadas a frequência correspondente a carga horária de todos os componentes curriculares
ministradas na etapa, módulo, bimestre ou semestre, seja superior a 75%;
III.- deliberação do Conselho de Classe, devendo a decisão constar em campo específico do
Diário de Classe, seja favorável ou não.
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Art. 177 - Realizados todos os processos de avaliação o aluno que não atingir média final, em
um ou mais componentes curriculares, será considerado NÃO APTO no curso.
Art. 178 - A realização de atividades de recuperação (provas, aulas, trabalhos, dentre outras) não
deve ser considerada para integralização da carga horária do componente curricular ou curso.
CAPÍTULO XI
DA DEPENDÊNCIA, ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
SEÇÃO I
DA DEPENDÊNCIA
Art. 179 - O aluno poderá realizar matrícula por dependência (MD) quando:
I. a soma das cargas horárias de todos os componentes curriculares pendentes for inferior a 80%
da carga horária do curso; ou
II. se tratar de Estágio Profissional Supervisionado; ou
III. se tratar de Trabalho de Conclusão de Curso;
Art. 180 - O prazo para solicitar dependência de estudos é de no máximo dois anos após o
término do curso. Transcorrido esse prazo o aluno deverá realizar aproveitamento de estudos e
ingressar na turma atual, quando houver.
Art. 181 - No caso de dependência, o nome do aluno constará no sistema Gestão de Turma que
está cursando como Matrícula por dependência (MD), e após a conclusão dos estudos os dados
serão lançados manualmente no Gestão de Turma de origem.
Art. 182 - Independente da data de conclusão dos estudos, serão considerados para fins de
registros escolares os atos autorizativos do curso CEE/MT da turma de origem.
SEÇÃO II
DA ADAPTAÇÃO
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Art. 183 - A adaptação de estudos será exigida toda vez que o currículo a ser desenvolvido pelo
educando na escola seja diferente do cursado no estabelecimento de origem.
Art. 184 - A adaptação de estudos ocorrerá quando o estudo de componentes curriculares não
foi realizado pelo educando na escola de origem.
Parágrafo Único: A adaptação de estudos implica na obrigatoriedade de o educando cursar o
componente curricular, com apuração da assiduidade e avaliação da aprendizagem, na forma
legal exigida, assegurados horários não coincidentes com os demais estudos.
SEÇÃO III
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 185 - Para fins de aproveitamento de estudos e/ou experiências anteriores, diante da
perspectiva do prosseguimento de estudos em Cursos Técnicos de Nível Médio, a instituição de
educação receptora deverá avaliar e reconhecer, total ou parcialmente, os conhecimentos e as
habilidades adquiridos tanto nos cursos de Educação Profissional, como os adquiridos na prática
laboral pelos trabalhadores.
Poderão ser aproveitados nos cursos técnicos, inclusive no caso de transferência de curso:
I - conhecimentos adquiridos em etapas ou módulos concluídos em outros cursos técnicos e/ou
tecnólogo, mediante apresentação de diploma, certificado ou histórico escolar ou por avaliação
dos conhecimentos, quando a instituição julgar necessário, observada a escolaridade mínima
exigida e os critérios estabelecidos pela instituição ofertante;
II - conhecimentos adquiridos em cursos FIC mediante apresentação de certificados e/ou
avaliação de reconhecimento de saberes, por aproveitamento de estudos, considerando os
itinerários formativos ofertados pela instituição; e
III - saberes e competências reconhecidos em processos formais de certificação profissional.
Parágrafo Único: As solicitações de aproveitamento de estudos deverão ser submetidas às
Escolas Técnicas Estaduais de Educação Profissional e Tecnológica, que adotarão critérios
próprios, em consonância com as orientações da SETEC-MEC.
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Art. 186 - O discente terá direito a uma única solicitação de aproveitamento de conhecimento e
experiências anteriores para prosseguimento de estudos, que deverá ser realizada quando do
ingresso no curso / módulo, bimestre ou semestre. A comissão composta para verificação de
aproveitamento de estudos e experiências anteriores realiza o estudo documental e determina se
valida o processo finalizando-o ou se há necessidade de aplicação de uma avaliação específica,
submetendo o requerente a uma banca formada pelos membros da comissão.
Art. 187 - Nos casos em que não houver correspondência de, no mínimo 80% (oitenta por cento)
das competências e da carga horária total cursada com a da Matriz Curricular do curso, esta não
poderá ser considerada para fins de aproveitamento de estudos e experiências anteriores para
prosseguimento de estudos.
Parágrafo Único: Não poderá ser realizado o aproveitamento de estudos para competências em
que o requerente tenha sido reprovado.
Art. 188 - Para efetivar a matrícula por Aproveitamento de Estudos (MAE) o processo deverá
comparar a Matriz Curricular de origem e a Matriz Curricular atual visando realizar adaptação
curricular.
CAPÍTULO XII
DOS REGISTROS E EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Art. 189 - O registro de diplomas, certificados e históricos escolares deve seguir o que dispõe a
Resolução Normativa nº 249/2007/CEE/MT, a Resolução Normativa nº 01/2014/CEE/MT e
Resolução nº 01/2021/CNE/CP, a qual deve ser rigorosamente observados:
Parágrafo Único: Os atos autorizativos do CEE/MT para emissão de diplomas irão contemplar
as turmas que iniciaram em até 180 dias antes do término do período autorizativo do curso.
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III - Entregar certificado de conclusão e Histórico Escolar do Ensino Médio, quando se tratar
de cursos Técnicos e Especialização Técnica de Nível Médio;
Parágrafo Único: Não será aceito atestado de conclusão ou documentos equivalentes para
entrega do diploma ou certificados ao aluno.
Art. 191 - O registro dos diplomas e certificados será realizado no Gestão de Turmas indicando
o nº de registro no seguinte formato: ano de conclusão do curso, sequência numérica, que será
única para todas as escolas, ex: 19001.
§1º. A inserção dos números de registro dos diplomas e certificados nos Gestão de Turmas serão
realizados pelo setor competente na SEPS, e deverá seguir os seguinte procedimento:
a) O(s) responsável (eis) pela secretaria escolar (indicado pelo diretor) deverá fazer a
catalogação dos registros de diploma e certificados no livro de expedição de diplomas e
certificados, com a data indicada;
b) Lançar o nº da folha e livro no Gestão de Turmas para a devida impressão dos diplomas,
certificados e históricos escolares .
Art. 193 - O registro de expedição de diploma de cursos Técnicos de Nível Médio será feito em
livros próprios por curso, com separação de ano, com termos de abertura e de encerramento
assinados pelo Secretário Escolar e pelo Diretor da instituição.
Art. 194 - Os livros de expedição de diplomas e certificados poderão ser confeccionados pela
própria escola, devendo obrigatoriamente conter:
a) Identificação do Curso/Turma;
b) Identificação da turma;
c) Campo para Observações;
d) Campo para assinatura do Aluno ou Responsável;
e) Campo para assinatura do Responsável pela entrega do Diploma/certificado;
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f) Páginas anverso e verso devidamente numeradas.
Art. 195 - Os Atos de “Pré Autorização” emitidos pelo Conselho Estadual de Educação/MT,
referentes ao §3º do Artigo 22 da Resolução Normativa nº 01/2014/CEE/MT não devem ser
utilizados, em nenhuma hipótese, para registros e emissão de Diplomas, Certificados, Históricos
Escolares e demais encaminhamentos administrativos, sob penalidade previstas na Resolução
Normativa 093/2006 - CEE/MT.
Parágrafo Único: Os Atos de Pré Autorização serão ratificados pelo CEE/MT por meio de novo
Ato mediante solicitação de autorização do curso e instrução do Processo no SIPE, conforme
prazos preconizados nos referidos atos.
SEÇÃO I
DA EMISSÃO DA 2ª VIA DE DIPLOMAS, CERTIFICADOS E HISTÓRICOS
Art. 197 - A expedição de segunda via de Diploma, Certificado e Histórico Escolar, far-se-á em
casos de modificações de dados, extravio, dano ou destruição do original.
Art. 198 - A segunda via de diploma, certificado ou histórico escolar deverá trazer no verso, em
letras visíveis, a expressão “2ª via” e apostila referente ao registro da primeira via.
§1º. Será mantido na Segunda Via do diploma ou certificado o número de seu registro original,
para garantia dos efeitos jurídicos já produzidos, com a indicação atualizada da data e local de
sua expedição e a assinatura das autoridades competentes.
§2º. Após emissão da Segunda Via, a validade da primeira será cessada.
SEÇÃO II
DO ATO ACADÊMICO DE COLAÇÃO DE GRAU
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Art. 199 - A Colação de Grau é um ato simbólico, solene e público, que tem como finalidade
celebrar a conquista do aluno e comemorar o encerramento de um ciclo, e portanto, a realização
da cerimônia é opcional.
Parágrafo Único: Ato de Colação de Grau não se caracteriza como condição para entrega do
diploma ao estudante.
Art. 200 - A turma que optar pela realização do ato de colação de grau deverá seguir os
protocolos cerimoniais mínimos exigidos, sendo responsabilidade do Coordenador de Integração
Escola comunidade garantir a efetivação e organização do evento.
§1º: A ata de colação de grau deverá seguir os padrões da SECITECI/MT, disponível no Gestão
de Turmas/SIWI, configurado e liberado por meio de solicitação ao setor responsável, constando:
I. Dados do Curso;
II. Dados da Turma;
III. Alunos Concluintes e Aptos;
IV. Nome dos participantes e solenidades presentes;
V. Nome do responsável pela escrituração da Ata de Colação de Grau.
Art. 201 - Após a conclusão da ata de colação de grau, a mesma deve ser digitalizada e
disponibilizada na pasta da respectiva Gestão da Turma/SIWI.
TÍTULO VI
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA SOCIAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA SOCIAL
Art. 202 - O sistema educativo da Escola Técnica fundamenta suas ações a partir da missão,
princípios e valores que norteiam a formação de cidadãos e profissionais.
Parágrafo Único: Para que se desenvolva a convivência social deve-se considerar a concepção
de homem, de mundo e de sociedade, referendada na tolerância e nas diferenças culturais, de
modo a repensar os atos e atitudes em prol do crescimento do clima organizacional.
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES DA ESCOLA TÉCNICA
SEÇÃO I
DO CORPO DISCENTE
Art. 203 – Os direitos e deveres do corpo discente da Escola Técnica Estadual de Educação
Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva” é objeto tratado na seção XIII
deste regimento (artigos 66 a 71).
SEÇÃO II
DA DIREÇÃO, EQUIPES PEDAGÓGICA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.
Art. 204 - Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Plano de Carreira dos Profissionais
da Educação Profissional, combinado com a legislação aplicável, terão, ainda, os seguintes
direitos:
I. Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da Escola Técnica
Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”,
necessários ao exercício das suas funções;
II. Requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades da Escola
Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”;
III. Sugerir aos diversos setores de serviços, medidas que viabilizem um melhor funcionamento
de suas atividades.
Art. 205 - Além de outras atribuições legais, constituem deveres da direção, equipes pedagógicas
e técnicas administrativas:
I. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
II. Manter a assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e faltas
eventuais;
III. Comparecer às reuniões, sempre que convocados;
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IV. Zelar pela economia de material e conservação das instalações da Escola Técnica Estadual
de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”;
V. Não se ocupar, durante o expediente, com atividades estranhas ao seu trabalho;
VI. Participar das atividades escolares.;
VII. Zelar pelo sigilo das avaliações e atividades dentro de sua área de atuação;
VIII. Participar do processo de seleção dos materiais didáticos adotados pelo estabelecimento,
obedecendo às diretrizes e os critérios estabelecidos pela legislação vigente;
IX. Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento, no seu âmbito de ação.
CAPÍTULO III
DAS NORMAS DISCIPLINARES
SEÇÃO I
DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Art. 206 - As penalidades aplicadas aos servidores de carreira e aos comissionados obedecem
rigorosamente ao Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta das Autarquias e das
Fundações Públicas Estaduais (Lei complementar Nº 04, de 15 de outubro de 1990).
Art. 207 - Cabe à Escola Técnica de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor
Adriano Silva”, a aplicação de qualquer penalidade que julgar necessária ao corpo docente,
técnico e administrativo.
§ 1º - Além das penalidades contidas na Legislação Trabalhista, a Direção da Escola Técnica
Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”, pode
aplicar ainda, dependendo da gravidade de cada caso:
I. advertência oral;
II. advertência escrita;
III. desconto de aulas que não tenham sido dadas no mês correspondente;
IV. rescisão de contrato.
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