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Black and White Modern Company Presentation
Black and White Modern Company Presentation
REVISÃO DA LITERATURA
ORIGEM NÃO
ODONTOGÊNICA
Turma ODO1AT-BOH
Professora Kelma
Bom-Despacho, 2022
Introdução
A dor de dente é um sintoma muito comum, mas tem muitas causas diferentes.
Portanto, os clínicos que tratam a dor orofacial devem ter uma compreensão
DOR DE ORIGEM NÃO ODONTOGÊNICA
Causas:
Uso extensivo do músculo e estresse emocional exacerbado
Diagnóstico:
Palpação dos músculos
DOR MIOFASCIAL
Referida aos dentes
exodontia e endodontia
37%
Diagnosticado corretamente
63%
Tratamento
CASO CLÍNICO
O QUE É A
NEURALGIA DO
TRIGÊMEO ?
NEURALGIA DO TRIGÊMEO
V3 Ramo Mandobular - Relato de caso
CASO CLÍNICO
queixando-se de dor súbita, intensidade forte, em choque na mandíbula
do lado esquerdo, iniciando-se com uma fisgada no segundo pré-molar
inferior (35) e difundindo-se para o ramo da mandíbula do mesmo lado. O
quadro iniciou havia seis meses, com eventos álgidos que ocorriam por
qualquer toque no local ou mesmo de forma espontânea. A duração média
de cada episódio era 4 min, na forma de múltiplas fisgadas.
NEURALGIA DO TRIGÊMEO
V3 Ramo Mandobular - Relato de caso
CASO CLÍNICO
dos eventos, que perante o quadro conduziu a endodontia no dente 35,
não resultando em melhora, sendo então sugerido ao paciente a extração
do elemento, momento no qual ele procurou a clínica da universidade.
CASO CLÍNICO
O diagnóstico dessa condição é essencialmente clínico, sendo os
exames complementares necessários para o descarte de patologias
secundárias como tumores ou outras patologias que possam causar a
neuralgia.
CASO CLÍNICO
A neuralgia nos ramos v2 e v3 são mais comuns, sendo frequente no
lado direto, embora no caso relatado a queixa foi na região do
elemento 35.
Patologias relacionadas
Infarto
Dores nos dentes e mandíbula podem estar relacionados ao infarto, é
muito comum pacientes relatar dores dores na região da mandíbula e
até da maxila como consequências de dores que surgem inicialmente no
tórax, ombro e braço esquerdos.
Angina Pectoris
É um tipo de dor que o paciente sente no peito, braço ou nuca e que
aparece em situações de esforço físico, emoções fortes ou mesmo sem
uma causa aparente. A angina esta diretamente relacionada aos dentes
pois o paciente apresenta dores na face, nos dentes e na ATM.
DOR CARDÍACA
Relacionada aos dentes
Tratamento
Diagnóstico e Tratamento:
CASO CLÍNICO
a queixa principal era de dor de cabeça na região temporal, que se estendia por
toda a cabeça até o pescoço (Queixa 1), e a segunda queixa era de dor na face,
na região de ramo da mandíbula (Queixa 2), ambas ocorrendo bilateralmente
(Figuras 1 e 2).
O exame clínico teve início pela anamnese, durante a qual a paciente relatou o
uso regular de analgésicos variados (Dipirona, Paracetamol, Diclofenaco Sódico),
em média, duas vezes ao dia, sem prescrição médica, e uma história médica de
gastrite nervosa.
A de cabeça na região temporal bilateral (Queixa 1) foi descrita pela paciente como
sendo depressiva, de intensidade 10 (intensidade máxima) expressa em uma escala
numérica de 0 a 10, com duração que variava de 2 a 24 horas, e com freqüência de seis
vezes por semana. Essa intensidade é subjetiva, dada pela paciente quando foi
perguntada sobre que nota daria para sua dor, sendo 0 (zero) uma condição de ausência
de dor e 10 (dez) a pior dor imaginável.
Fatores como tensão e estresse atuavam como agravantes da condição, e medicação
CASO CLÍNICO
analgésica atenuava a dor. A paciente havia-se submetido a tratamento com
neurologista previamente, entretanto sem sucesso.
Quanto à Queixa 2, dor na face na região de ramo da mandíbula bilateral, as
características eram: dor depressiva e de ferroada, intensidade 10 (intensidade máxima),
com duração de 1 hora e freqüência de seis vezes por semana. As atividades funcionais
agravavam a dor, enquanto repouso e massagem atenuavam-na. Ambas as queixas
tinham duração de aproximadamente 15 anos.
Ainda durante a anamnese, foram encontradas algumas condições que poderiam atuar
como fatores contribuintes: presença de bruxismo do sono e vigília; labiofagia; onicofa-
gia; qualidade de sono ruim, visto que sua postura ao dormir era de decúbito ventral,
ainda relatando que despertava diversas vezes durante a noite; apenas uma refeição
durante o dia; e relato positivo para estresse, ansiedade e depressão.
No exame físico, durante a palpação muscular, os músculos masseter, temporal anterior, temporal
médio, esterno- clidomastóideo e trapézio, sempre bilateralmente, apresentavam-se doloridos.
Foram encontrados “trigger-points” em pontos variados da musculatura: masseter médio
esquerdo, temporal anterior direito e esquerdo, esternoclidomastóideo médio direito e esquerdo e
no trapézio, também nos lados direito e esquerdo.
As articulações temporomandibulares (ATMs) apresentaram sintomatologia dolorosa quando
CASO CLÍNICO
palpadas lateral e pós-condilarmente, além de ter sido constatada a presença de estalidos
articulares em ambas as ATMs.
Após realizarmos a anamnese e o exame físico completo, chegamos ao diagnóstico final de:
1) cefaléia tipo tensional crônica;
2) dor miofascial;
3) dor muscular local;
4) deslocamento do disco com redução; e 5) retrodiscite/capsulite.
Diante desse quadro clínico, o plano de tratamento proposto foi:
1) aconselhamento;
2) fisioterapia;
3) farmacoterapia;
4) injeção no “trigger-points”; e
5) confecção de placa oclusal miorrelaxante.
Leticia Campos
Luana Lorena
Manoel Alves
Mateus Luiz
Marcela Pereira
Melissa Nayure
Sabrina Alves
1. DIAS VALÉRIA. (2015). Diagnóstico identifica dor neuropática com mais precisão.
Agência usp de notícias. Disponível em http://www.usp.br/agen/?p=212710
2. Acesso 20 de novembro de 2022.
3. Arruda, J. A. A., Silva, L. V. O., Moreno, A., Mesquita, R. A., & Callou, G. (2018).
Odontalgia não odontogênica: levantamento e revisão da literatura atual. ARCHIVES OF
REFERÊNCIAS