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Sequência Didática Gênero Lenda-8-31
Sequência Didática Gênero Lenda-8-31
Atividade 1
“Que tal conversarmos sobre o filme e descobrir o que essa história revela para nós?
Coloque sua opinião, o que entendeu sobre o filme, de forma escrita em seu caderno,
respondendo o questionário abaixo”.
CAPÍTULO 2
• Objetivo
• Atividade 2
“Você já ouviu falar de muitas histórias contadas pelos nossos pais, avós, familiares. Então
vamos relembrar e identificar as histórias que são chamadas de lendas”.
• Atividade 3
populares e são próprias de cada cultura. As lendas podem ser contadas por
qualquer pessoa, a qualquer momento. Referem-se aos feitos de personagens,
chamando a atenção para o aspecto físico sobrenatural de certos animais, entes e
figuras mitológicas, utilizando-se da fantasia ou ficção, misturando-as com a
realidade. O Brasil está repleto de lendas e histórias que povoam o folclore
brasileiro. Grande parte dessas lendas diz respeito a entidades sobrenaturais que
povoam e protegem a fauna e a flora, ou seja, os animais, as florestas e matas, das
impiedosas ações dos caçadores e destruidores da natureza.
Fonte:http://ensinandoemprosaeverso.blogspot.com/2009/10/folclore-brasileiro-augusta-
schimidt-o.html
• TRABALHANDO O TEXTO
CAPÍTULO 3
• Objetivo
• Atividade 4
Para essa atividade, foram selecionados alguns textos que tratam de uma
mesma lenda que aparece com características diferentes e ao mesmo tempo,
semelhantes, em regiões diferentes do Brasil.
TEXTO 1
O CAAPORA (versão paranaense)
TEXTO 2
Fonte: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Ficheiro:Caapora.jpg
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TEXTO 3
O CURUPIRA (Pernambuco)
I V
De dia não busca a estrada Montado numa queixada,
O guerreiro Curupira, Rompe do bosque a espessura;
Porque dorme a sono solto Da onça não teme as garras,
À sombra da sucupira. Tendo três palmos de altura!
II VI
Mas de noite, quando a lua Da jandaia a verde pluma
Prateia as águas da fonte, Na fronte reluz, ondeia;
E a fresca brisa sussurra; O arco, as pequenas flechas,
Ei-lo que surge do monte. Garboso nas mãos meneia.
III VII
Assim anda, pula e corre Irado solta do peito
De noite pelas estradas; Agudo silvo, estridente;
E após si, em tropel, marcha E logo em volta se ajunta
Uma vara de queixadas A sua guerreira gente
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IV VIII
O grunhido, o som dos passos Os olhos tornam-se brasas;
O estalar dos rijos dentes, Põe-se em ordem de batalha;
Quebranta a mudez da selva A queixada amola os dentes
Acorda os pobres viventes Que cortam como navalha.
IX XI
Pula aterrado o macaco Ai! Do pobre caminhante,
Verga as folhas das palmeiras; Se o temor o tem tomado;
Sai a cutia da toca, Perde a fala, fica escravo,
Foge do mato às carreiras. Sendo um porco transformado!
X XII
Quando encontra o Curupira Mas, se investe os inimigos
No caminho, um viajante, E de nada se apavora,
Para depressa e atrevido De repente, o Curupira
Opõe-se a que marche avante. Pelo valor se enamora
XIII
Da peleja cede o campo
E reparte o seu tesouro;
Ricas pedras de brilhantes,
Rubis esmeralda e ouro.
(Autor: COSTA, Francisco Augusto Pereira da)
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1-H
2 -v
1-H
2-H
3-H 5 -v
3 -v 4 -v 6-v
4-H 5-H
6-H
- HORIZONTAL
B - VERTICAL
1- Raio, relâmpago.
2- Dizer em voz baixa, segredar.
3- Conjunto de animais próprios de uma região.
4- Existência, vitalidade, viver.
5- Que ataca, que agride, que provoca.
6- Meio onde cerca, vivem, ou envolve os seres vivos, as coisas.
2 - Assinale o certo:
a- Identifique em qual dos textos o autor optou por uma forma mais simples e
resumida de escrever, mantendo o sentido original da lenda?
5- Assim como o Curupira caçava os inimigos nas florestas, vamos caçar algumas
palavras que representam valores implícitos nas histórias.
F U R C D E F E N S O R U L
O Z E T A F S M A T A S A E
L A S F C A T E T U S U M N
C B P D F U E B U I L M A D
L N E V L N C U R U P I R A
O H I G O A P R E S E R V E
R I T D R L O T Z W R T S Z
E F O P A H S X A C E J G I
CAPÍTULO 4
• Objetivo
• Atividade 5
CAPÍTULO 5
• Objetivo
• Atividade 6
Quem vai contar uma lenda, agora, é a professora, utilizando uma maquete
que situa e mostra a história da Bruxa Nicácia, tornando- a, o mais real possível,
com seus personagens, local e tempo.
A bruxa vivia com a sua amiga coruja, numa cabana afastada de todos. Quando ela
sumia, todos diziam que ela ia visitar o diabo. De vez em quando, um fio negro de
fumaça saía da cumieira de sua choupana e desenhava figuras monstruosas. Era o
aviso de que a feiticeira voltava das suas visitas das terras do inferno.
Depois de passada a chuva, a bruxa, sua cabana e sua coruja sumiram. Alguns
contam que ela foi arrastada para o fundo de um poço, agora na forma de um
animal horrendo. Seus cabelos cresceram tanto até chegarem aos pés, seu corpo
cobriu-se de pelo, as unhas ficaram enormes e aguçadas, os dentes se alongaram
como presas de porco, pés e mãos criaram barbatanas.
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É uma lenda do sertão nordestino, onde o regime irregular de chuva criou esse
personagem. Conta a lenda que há muitos anos atrás, no sítio das Limeiras, sertão
do Piauí, vivia uma horrenda moradora, feiticeira, a bruxa Nicácia. Era a sétima
filha de um casal, e tinha que cumprir o triste destino de sugar o sangue das
criancinhas, na quaresma.
Então, quando ela sumia todos diziam que ela ia visitar o diabo e quando voltava,
preparava suas terríveis poções e fazia previsões, como a de que um dia o rio
Corrente sairia de seu leito, causando uma enchente e afogaria a todos. E assim
cumpriu-se a sua profecia.
À noite conversava com os monstros do rio, que lhe obedeciam fielmente, porque
todos haviam sido amansados por uma reza que fazia de trás para diante, tendo
então, domínio sobre eles, que ajudavam-na a praticar suas maldades. Quando o
corujão espantoso piava, gelava o sangue dos caboclos; era o aviso de que as
trevas transformariam as matas em fantasmas, nos rios surgiriam monstros, o riso
do Coisa-Ruim ecoaria pelo ar, anunciando o terror.
Certa noite houve uma terrível tempestade, durante uma noite inteira,
amedrontando o povo da região. As árvores tombadas e queimadas pelo fogo do
céu, as águas em rebojo, o grito horripilante do Pé-de-pato, ventania forte que
assobiava levando o que tinha pela frente, inundando tudo.
CAPÍTULO 6
• Objetivo
• Atividade 7
Todos haviam sido amansados por uma reza que fazia de trás para diante,
tendo então, domínio sobre eles, os quais ajudavam-na a praticar suas maldades.
CAPÍTULO 7
• Objetivo
• Atividade 8
Formando grupos de três a cinco alunos cada um, vamos para mais uma etapa
do nosso trabalho.
“Até que enfim chegou o momento de vocês criarem uma lenda e vocês serão os
autores. Parece complicado? Que nada! Vocês, com certeza, estão bem preparados
para essa tarefa, já que, juntos tivemos a oportunidade de conhecer várias lendas,
as curiosidades, mensagens e ensinamentos que elas trazem, fazendo com que
compreendamos o nosso jeito de ser, ver, entender e pensar o mundo em que
vivemos”.
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• Atividade 9
• Atividade 10
A avaliação dos alunos, nesse projeto, terá início na primeira atividade com a
observação do professor, na participação do aluno, individual, no grupo ou
coletivamente, em cada uma das etapas ou tarefas propostas até o término delas,
ou seja, será uma avaliação diagnóstica e somativa no decorrer do trabalho e
posteriormente, será atribuída uma nota a cada um deles, no final do bimestre.
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• Atividade 11
Depois do texto corrigido, os alunos vão reescrever seus textos. O professor fará
os comentários sobre os aspectos positivos ou negativos, enfim, destacará as
contribuições que forem necessárias.
• Atividade 12
Finalizando mais uma etapa, será agendada uma data para que apresentem a
lenda, à turma, em forma de teatro, ou apresentando o trabalho, com a exposição de
uma maquete, confeccionada pelo grupo, que retratará local, personagens e a
história que as envolve.
Para o sucesso do trabalho, a arte final é indispensável. O visual, o colorido, a
dedicação, complementam esse trabalho trazendo emoção, alegria e sensação de
dever cumprido, mas um novo texto que se cria, engrandece, enriquece, amplia e
complementa o já existente. Portanto,