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5AlINTRODUCAO AANUAL DE AVANGADDS DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Mi AS - MeTOD NALISE E DIMENSIONAMENTO DE TURAS METALICAS POR FEM 5, Al ESTRU 5A inTRODUCAO senvolvimento de ferramentas computacionais e recursos informsticos permite ve, progressivamente, Se recorra €m dimensionamento corrente andlise de estruturas que, ‘continuo de: ai ano, ocontexta dometododos elementos Finitos,familasdeelementosbidimensionas + tridimensionais. No ambito das estruturas metilicas que tém sido tratadas neste livro, fonsttuidas por seccbes de parede fina, autilizacao de elementos de casca constitui a opcao logica para ultrapassar as insuficiéncias da teoria de pecas lineares, gm termos genéricos, 0 Eurocédigo 3 permite a utilizacéo do método dos elementos finitos ¢ métodos avancados de analise, embora, na parte 1-1, nao inclua qualquer orientacdo especfica para a sua aplicagao”. Em contrapartida, a parte 1-5 inclui j4 um anexo (Anexo C) especificamente dedicado a este aspeto, E ainda de salientar que, no extremo oposto, a parte 1-60 EC3, dedicada ao dimensionamento de estruturas em casca, foi ja desenvolvida numa ligica de utilizacao de programas de elementos finitos e métodos de analise avancada. Neste capitulo pretende-se apresentar, com um cardcter introdutério compativel com 0 desenvolvimento do Anexo C da parte 1-5 do EC3, o dimensionamento de estruturas metalicas tos tipos tratados ao longo dos capitulos anteriores através de metodologias de analise com recursoaométododos elementos finitos utilizando elementos tipo casca. Nao constituiobjetiva deste capitulo a apresentacao do método dos elementos finitos nem a implementacdo ou desenvolvimento de familias de elementos finitos, aspetos esses que podem ser consultados em bibliografia especializada (Bathe, 1982, Dawe, 1984; de Borst et al, 2012). 5.2 ASPETOS REGULAMENTARES 5.2.1 Introducio fm termos reyulamentares, 0 Anexo C da parte 1-5 do EC3 da orientacdes relativamente a a do método dos elementos finitos para a verificagao de estruturas laminares 205 fates tee ltimo, de utilizagao e fadiga (clausula C.1(1). A utilizagao de elementos eve ter em particular atengao os seguintes aspetos (clausula C.2()) ~ amodelacdoda estrutura ou componente estrutural eas respetivas condicdes de fronteira; escolha do software e respetiva documentaca0: ” Extetoo, ‘Ceto.o constante da cldusula 5. 4.1(1) que remete para a parte 1-5. 367 Digitalizado com Lamscan 5, ANALISE & DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM IaNUAL OF = ar AMeNTO OE ESTRUTURAS METALICAS ~ METOOOS AVANGADOS ‘a modelacao das propriedades dos materiais; a utilizagao de imperfeicdes; a modelacao das cargas; a especificacao dos critérios para os estados limites; a selecdo dos coeficientes parciais a adotar. ‘A modelagao da estrutura, entendida de forma lata, determina a qualidade dos resultados No contexto da utilizagao de elementos finitos bi- e tridimensionais, a selecdo de madeios de casca ou modelos sélidos e as correspondentes discretizagdes condicionam a exatidag dos resultados. Assim, é Util efetuar estudos de convergéncia com refinamento sucessivo dy malha de elementos finitos (clausula C.3(1)). Adicionalmente, 2 modela¢ao pode ser efetuadg Para uma componente da estrutura (tal como, por exemplo, 0 banzo inferior comprimido de uma viga em caixao na zona de um apoio intermédio) ou para uma subestrutura (tal como um sub-painel do banzo inferior sujeito a tensdes biaxials), de acordo com a cléusula C.3(2), As seguintes orientacdes devem ainda ser respeitadas: as condicdes de fronteira nos apoios, interfaces e carregamentos aplicados devem ser escolhidos de forma a conduzirem a resultados do lado da seguranca (cléusula C.3(3)); as propriedades geométricas devem ser nominais (cldusula C.3(4)); o software escolhido deve ser fiavel e adequado, podendo a sua fiabilidade ser compro- vada através de “benchmarking” (clausula C.4(1)); a discretizagao, carregamentos, condicdes de fronteira e outros dados, bem como os. resultados, devem ser documnentados de forma a poderem ser reproduzidos por terceiros (cléusula C.4(2)). 5.2.2 Materiais Na escolha das propriedades dos materiais devem ser considerados os valores caracteristicos (clausula C.6(7)), exceto para o médulo de elasticidade, nominal. Dependendo do rigor e das extensoes necessai as hipoteses ilustradas na Figura 5.1 para o comportam 54 368 Para o qual deve ser utilizado 0 valor rias para a andlise, podem utilizar-se ento do aco (clausula C.6(2)): comportamento elasto-plastico perfeito, sem encruamento; comportamento elasto-plastico perfeito, com uma inclinagao nominal do patamar de cedencia comportamento elasto-plastico perfeito, com encruamento linear autva tensio-deformacao real “true stress"), obtida a partirde resultados experimental (engineering stress”), definida de acordo com as equagées (5.1): One =0(14e) Eve =IN(14+2) Digitalizado com Lamscan 5.2. ASPETOS REGULAMENTAp mn DIMENSIONAMENTO DE EsTRUTURA: AGTODOS A UAL /sniGADOS, Me Modelo 7 — o : | f Al | €/10000) de 1° or guamente com patamar | mv | cedencia | tan) | a) = | tan (E/100) | endurecimento tan{E) | : a Figura 5.1: Modelac30 do comportamento do aco 5,2.3 Imperfeicoes A consideracao das imperfeicdes constitui provavelmente hoje em dia o maior obstéculo 8 utilizago como ferramenta corrente de dimensionamento do método dos elementos finitos De facto, as imperfeicoes, por definic3o, devem ser consideradas com todas as formas possiveis, de modo a conduzir & envolvente dos efeitos mais desfavoraveis. Ora, a madelacso tridimensional de um elemento metalico conduz, em contraponto com a sua modelacao como uma peca linear, ao aumento exponencial do ntimero de potenciais imperfeicdes a considerar. Asimperfeices geométricas podem basear-se na forma dos modos de encurvadura de placa, Com amplitudes definidas no Anexo Nacional mas que se recomenda corresponderem a 80% 4as tolerancias geométricas de fabrico (NP EN 1090-2, 2013). llustram-se nas Figuras 5.2 € 53 as tolerancias geométricas fundamentals para seccdes soldadas e seccoes laminares teforcadas. A direcao de aplicagao das Imperfelcdes deve ser tal que conduza a resistencia ‘minima (clausulas C.5(2) e (3)), wa, que as imperfeicdes nao so apenas imperfeicoes a auesihk ai nea necessidade de considerar, por exemplo, tensoes residuals cis sara processp te pa podem ser representadas através de um padrao de =. en tone abrico com amplitudes equivalentes aos valores médios exp i - Aptesentam-se na Figura 4 padrées tipicos de tensdes residuals em seccdes laminadas 368 Digitalizado com UamScan 5, ANALISE E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM phthalates ead MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS ~ METODOS AVANCADOS Parametro Ne Critério Desvio permitide a] 7 ‘Altura 4 - ~A=h/s0 ne Altura total {note-se o sina) negativo) 2 Largura banzo — -A=b/100 Largura (note-se o sinal negativo) oe Verticalidade da alm: 1} idade a nos lal =y200 jy apoios, para elementos no mas [Al | reforgados - 4] Dimensesintemnaseexter-| an ee nas: onde b= b,,b,,b,oub,| — ote-seo | negativo) | | 5] Curvaturada alma sobre os | am cn] | | apoios | i ee Alinhamento da alma ao |] = 6/100 atl |, Hongo da altura b mas |Al= ty —1 a Figura 5.2: Tolerancias de fabrico para seccdes soldadas 370 Digitalizado com CamScan 2.2 ASPETOS - ASPETOS RECULAMEH Aes DIMENSIONAMENTO OF EstRUTUagg METAUCAS —eryoy, MAMAL VALiCABDS Reforcos trans peforcos longitudinais em placas reforcadas longitudinalmente 2) \ \ —_____longitudina Critério Parametro 1 [ietlineaidade dere-| Desvio.A perpendicular pe, | | forcos longitudinais || ern placas reforcadas | | | longitudinalmente 18 = 0/400 | eee | | 3 | Desvio A paralelo a placa, [eee | | | | | | [a\=o/400 | 3 |Retilinearidade de reforcos transversais “empl reforcadas |A| =a/400 | |transversalmente e : | longitudinalmente [al = 6/400 | | |al=b/400 | | | | | 5 | Cotas de elementos transversais em pla- cas reforgadas |A| =0/400 rae METALICAS ~ MeTaDOS pvAtiCADDS 525 cars 3 estrutura devem incluir fatores de carga adequary ps 85 ant vcoes. Por uma questso de simplicidae, podo- ' ® fatores de coi ge carga nico (clausula C7). Note-se que, n fer tim tate ic de sobreposicao dos efeitos nao é vilido, 9 enblimaial ve 9 combinar ff ,Adicionalmente, no caso de problemas nio consovvati tocante me ‘vativos, como é 0 caso de eseld estratégla de incr : 8 condiciona os resultados, a ‘poder ser necessario definir multiplas estratégias de incrementacao das cargas ° 0 nar aenvolvente de resultados. e jocamento am so-piasticas, a estratégia de incrementacio das cary 5,26 Critérios de verificagao de seguranca No gimensionamento por elementos finitos a especificagao dos criterias de verficagao de seguranca tem de cobrir a enorme quantidade de resultados que decorrem da anilise. Esta especificaga0 30 € facil pois ocorrem necessariamente violacdes locais de limites de tensdes sh geformagbes que nao correspondem a realidade mas resulta de simplifiagBes ma modela¢ao- pe acordo com a cléusula C.8(), devem-se utilizar os seguintes criterios gerais para estados limite Ultimo: — para estruturas suscetiveis de instabilizar, a carga maxima atingida; — para regides sujeitas a tensbes de tracao, um valor limite da extensao principal de membrana. Note-se que este limite deve ser especificado pelo Anexo Nacional, sendo recomendado um valor de 5%. Note-se ainda que podem ser utilizados outros critérios, tais como (i) atingir-se o critério de cedéncia ou (ii) limitar-se a zona plastificada. Aanilise por elementos finitos deve garantir que se atinge o nivel de fiabilidade adequado, especificado na EN 1990 (2002), pelo que o fator de carga a, correspondente a carga maxima da estrutura ou ao critério de deformacao considerado (cléusula C.9(1)) deve corresponder 20 indice de fiabilidade f regulamentar (Rebelo et al, 2003). 0 fator de carga ultimo a, deve Contemplar dois tipos de incertezas (clausula C.9(2)): ~ aincerteza resultante da modelacdo por elementos finitos, quantificada através de um fator a, 0 qual deve ser obtido a partir da avaliacao de calibragdes numéricas levadas a Cabo de acordo com o Anexo D da EN 1990 (Rebelo et al, 2003); . aincerteza resultante da dispersao dos modelos de agoes e de resisténcia, quantificada através de um fator a, 0 qual pode ser tomado como 7, Sea resistencia ultima for con: ttolada por fendmenos de instabilldade ou, Se a fatura fordominante. Note-s® ‘Anexo Nacional pode fornecer orientacao quanto aos valores de Yan 7s Erecomendado utilizar 05 valores de yun. yaqs especificados na parte 1-1 do EC3. 378 Digitalizado com TamScan t 5 POR FEM NSIONAMENTO OI ESTRUTURAS METALICAS 01 MENS) — — 5, ANALISE aN vANCADOS MANUAL DE Mero005 A\ LICAS ~ -TRUTURAS META\ DIMENSIONA MENTO DE ES! 5 ‘i ficar a equacao (5.2) seguinte (clausula C.9(3), ite d tara garantido se veri estado limite ultimo es 52 1, > 06, s.3 REGRAS GERAIS NA UTILIZAGAO DE ELEMENTOS FINITOS 5.3.1 Introdugao Os aspetos regulamentares indicados no. sub-capftulo anterior deram orientagdes sobre o vrrencionamenta desecqies de paredefinapelométado dos elementos finits. Fssasorentaes estabeleceram aespecificacSodasimperfeigdes, amodelacao das propriedades do aro. os critérios fevericacao de seguranca a adotar,pressupondo que o utiizador tem experiéncia adequada na utizacdo do método dos elementos finitos. Constitu o objetivo deste sub-capItulo apresentar a discutr alguns aspetos de utizacio de elementos finites de forma a garantir resultados sufcientemente exatos e compativeis com 0 fator a, definido na alinea 5.2.6 anterior. 5.3.2 Modelagdo 5.3.2.1 Critérios gerais De acordo com Frey e Jirousek (2001), a modelacdo consiste em relacionar a estrutura real com um modelo conhecido da mecanica dos meios continuos, capaz de descrever ‘0 seu comportamento com precisa adequada. Obviamente, a preciso dos resultados depende da qualidade da modelacao, a qual encerra uma multiplicidade de aspetos que devem ser cuidadosamente ponderados de forma a conduzir a um resultado que reproduza adequadamente o comportamento real. Em primeiro lugar, em teoria, seria possivel utilizar exclusivamente uma familia de elementos sélidos tridimensionais que implementassem as equacées de equilibrio, equagdes laa is sailed num contexta de grandes deformacdes e grandes Seageamanc.nflament, om a capacidade de célculo atualmente disponivel, nao ¢ Coa m connate com a dimensao dos problemas daf resultante (n° de coms desenvlvimentosterces que eo decree), Assim, em perfto pai 5 que conduziram as tearlas de pecas lineares, de placas ou de cascas, também se torna necessdrio escolher entre os tipos de elementos a utilizar par , Cessario escolher entre os tip 0s tl ‘modelar parte ou a totalidade de uma estrutura, Em segundo lugar, o tipo deandlise deve tambéi da estrutura. Mais uma vez, Complexa (analise dindmica ni tse deve também estarde acordo coma compotamento expectivel Seva sei possivel seleconar sempre o tipo de anise mas lin ar, por exemplo). No entanto, pelas mesmas razbes de indole 36 Digitalizado com UamScan 5.3 REGRAS GERAIS NA UTILIZACAO DE ELEM MENTOS FINITO! DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS M MIANIUAL Of 5 AVANICADOS paragrafo anterior, toma-se necesstio escolhe judciosamente do i cessario inclui pace nendad ou eftuaruma anise dependente do empn samc y a oo alu 0. sjgorefinamentodamalhadeelementos iritos también poi, em tora, serunifom : adiiedes e, Asi ponent naturalmente a utilizagao da matha mais apertada, necessitianalguma zona f ura, em toda ela. De novo, tal nao é normalmente possivel ou desejavel, pois condu ig estrutl / a Go pos de calculo desnecessariamente longos, muitas vezes sem qualquer ganho de rigor a tempos convém responder as seguintes questdes de forma atomaras melhores opcoes Assim, a priorh tilizacdo do método dos elementos finitos (Frey eJirousek, 2001): de modelaggona Ul Qual é a funcao estrutural das varias componentes da estrutura? Quais as funcées es- senciais e secundarias? Com que detalhe é necessério representar a estrutura e os materiais? = Quais s80 0s abjetivos da analise? para responder a estas questdes, deverao ser utilizados modelos simples de resolucao manual sara balizar os resultados expectaveis, os quais servem para despistar erros grosseiros. Seguidamente, uma vez estabelecidos os objetivos principals, adiscretizagao da estrutura poe as sequintes questdes adicionais (Frey e Jirousek, 2001): — Que elemento finito escolher? O elemento finito deve estar de acordo com o problema a resolver e deve ser avaliado em funcao da formulagéo do elemento (deslocamento, equilibrio, misto, hibrido, etc,), da convergéncia (critérios e taxa), do grau (dos diversos campos), dos nés e incégnitas nos nés, da compatibilidade com outros elementos & da sua performance e limitagdes. Em principio, os elementos finitos quadrilaterais (ou hexaédricos) sao preferiveis aos elementos triangulares (ou tetraédricos), sendo em particular mais precisos (em igualdade de circunstancias). = Como escolher a malha de elementos finitos e qual o nivel de refina¢so da mesma? Uma boa malha deve obedecer as seguintes regras: malha regular, evitar as distorgoes ou desproporcées geométricas dos elementos (Angulos reentrantes, rasos ou quase '8505 ou muito pequenos, cruzamentos e sobreposicdes, elementos exageradamente alongados, formas trapezoidais ou paralelogramas exageradamente pronuncladas ou 16s intermédios excéntricos), tal como se lustra na Figura 5.6, adaptar-se as caracters ticas dos elementos, assegurar a conformidade, efetuar transigdes suaves entre z0n25 dda matha mais largas para zonas da malha mais apertadas, Qualo grau de interpolagdo a escalher para os elementos? Para liberdade, os elementos de grau mais elevado fornecem melhores resultados. Nocaso de broblemas nao lineares, como os elementos de grau mais elevado aumentam a largura dabanda do sistema global de equacées, o tempo de esolucdo pode tornar-seexcessio- igual nimero de graus de yw Digitalizado com carhScan \SIONAMENTO DE ESTRUTURAS: METALICAS POR FEM 5, ANALISE E DIMEN! me ]OS AVANCADOS aaa INAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS ~ METOD| DIMENSION (a) A \ (CO) smentoe Figura 5.6: Distorcao excessiva de elementos finitos (Frey e Jrousek, 2001): (a) angulo exagerado; (b) cruza = : rapézi sobreposicao de materia ern elementos planos; (e)alongamenta e outras desproporcées;(d) forma em tape Paralelogramo exageradamente pronunciada; () nés intermédios excéntricos 5.3.2.2 Tipos de elementos de casca para modelacdo de seccdes de parede fi Tal como foi indicado no Sub-capitulo introdutério, considera-se exclusivamente a a : de elementos de casca neste capitulo”. Assim, convém dar orientacoes rlatvamet 2 Sele¢do adequada do tipo de elemento de casca a utilizar, Os elementos de casca fina ¢ constituem a classe mais complexa de estr todo dos ruturas para serem analisadas pelo me elementos finitos, 'e tendo essas dificuldades conduzido ao desenvolvimento de um ae namero de abordagens e tipos de elementos (Dawe, 1984). Genericamente, a es Casca apresenta normalmente dupla curvatura que varia ao longo da superficie 2 aed? Quando carregada, a casca exibe normalmente uma combinagao de agdes de membram flexao, as quais interagem devido a sua curvatura, “ — Naturatmente com; sero atvels plementados com a utlizaggo de elementos de barra tridimensionals com que necesssrlo, 378 Digitalizado com Lamscan SAREGRAS GERAIS NA UTILIZACAG NE ELENAE 105 FINITTOS MANUAL DF DIMENSIONAMENTO DE £5; TRUTURAS METALICAS - METoQOS avatieaniys imeira abordagem para o desenvolvimento de el ricamente, aes dos denominados elementos de casca pl consistid gesen em que a casca curva é modelada através de um; Nest ee localizados de tal forma que os seus vertices coincidem elementos plano: s comportamentos de membrana e de flex3o est Tas eemienin aieda que uma combinac3o de eee Alternativamente, uma abordazem bascada em elementos sides elemento de spout continuum") adquiriu grande popularidade (Anmad eto 1970), iar smonmalmente integrag3o reduzida de forma evar “shear-locking” (Crisfield, o qual sles abordagens permitem formulacées méo-lineares através de abordagens 1991). lementos de casca anos ("flat facet”), a assemblagem de com o plano médio ‘30 desacoplados ao nivel do gacstt um elemento de placa eum elemento co-rotacionais. smplificar as op ntam- de isponivei: mente, apresentam-se seguidamente lificar as opcoes disponiveis comercial ; ; aan Malia 7) 0s elementos disponiveis no programa comercial de analise por forma resumit 5 aeons finitos LUSAS (2005). 1153 7 ‘TS3 2 4 oTsa 2 ors gsia Qgsia 2 1 Figura 52: Elementosdecasca f {tos planos de ilia de element A Tomiia de elementos mais bésica corresponde a uma a eee Ec fina que incluem um madelo incompativel de alta perfo Nac es de membrana € wuteadades (T53 e QSia) Estes elementos consideram —_ Desc par estar net. De acordo com a teoria de placas finas, as comes aseada numa abordagem ¥etS0 ndo sio consideradas. A formulagao dos one abordagem “isoflex” para as Classica ‘soparamétrica para as matrizes de membrana e nu cada né: u,v, W, 8, 0 8 atizes de flexso, Os Sraus de liberdade sao os seguintes, e! 373 Digitalizado com vamcan 0. DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM 7 5. Anais € DIMENSIONAMENT A se _ mérop0s AVANCADOS poet pg eESTRUTURAS METALICAS merot DIMENSIONAMENTO orresponde a uma fama de elementos ung, ve vamifcagées, goomettia cua arbitra COM espessura yay cotrdpicas ecompositas(TSLE€ QSLB) A FormulaG20 dos clement aramétrica com restrigbes. Os graus de liberals sy 5° v, w, 0,0, (“loof rotations") nos nés intermédios 170) c Oelemento “semiloof” (Ahmad et al, 1970) de casca fina que permite propriedades materials an baseia-se numa abordagem [50 seguintes:u, ve w, nos nés de canto es i + famtia de elementos de casca mals sofisticada considera defernaces gp ay te transversal e fletao, apresentando no restante a mesma versatidade qos an "seiea? (7153, 1756, 9754 e QTS8). A formulagde dos elementos baseiase rung Seordagem isopaamétrica enum campo de extensdes pré-definido Incompatve para o estoy transverse, paraelementos quadilatras(0TS4e00TS8) queimpede locking’ do elemento quanig a espessura forpequenae garante boa performance flexao dolementode 4n6s (TS). Os gays de iberdade so os seguintes: 5 graus de liberdade associados com cada né: u,v, w, Ba, 0. De forma aevitar singularidades, as rotacbes xe Of referem-se a eixos definidos pelas nocmais non, 5,3.3 Convergéncia e medida do erro 5,3.3.1 Bases tedricas : 0 método dos elementos finitos € extremamente poderoso pois, adequadamente implementado e utilizado, garante a convergéncia da solucao aproximada para a soluczo.exata quando: (i) a dimensao dos elementos tende para zero; e/ou (ii) 0 grau de interpolagéo do elemento finito utilizado tende para infinito. Uma vez que o métado dos elementos finitos 6 um método de aproximacao numérica para problemas com condicdes de fronteia finitas ("bounded") é essencial conseguir avaliar o erro (inevitavel) de um determinado modelo. De um ponto de vista conceptual, a questo do erro poe-se a trés niveis distintos: (i) avaliagéo do ero, para um determinado problema, entre a solugao fornecida pelo mé- ‘todo dos elementos finitos e a solucdo real (normalmente desconhecida); erro nas grandezas derivadas das incégnitas do problema tais como deformagdes ou tensbes (inerente a0 proprio método); {u) ero nas incognitas do problema (deslocamentos) e grandezas derivadas em ansises incrementais ou iterativas, em que equilibria 6 apenas verificado de forma aproximada Nos nds do modelo de elementas finitos, Note-se; i alnda que a avaliacdo do erro pode ser global ou local, consoante a avaliac3o se) fl a0 nivel do elemento ou de todo o dominio em andlise, De forma a ser possivel quantificar a ordem explicitar que, em termos tedricos demonstra " de grandeza do erro indicado em (i) & importante dométodo dos elementos fnitos significa que 'vels matematicamente, a implementacao adeq=43 Os Seguintes critériosdeconvergéncia saosatisf2t0* 380 Digitalizado com tamScan 5.3 REGRAS GERAIS NA UTILIZACAG DE ELEMENTOS FIRNITOS pIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS~ Eros att savanienoos sraio de continuidade, conformidade ou compatibilidade cinematica: a interpolaga rit Tai que o campo de deslocamentos seja continuo e diferenci - q gare ravés das fonteiras do element; ont el no elemento ei das aeror™acbes constantes ou de completude: a interpolaga deve permitir -_ ita 0 estado de deslorametosconstntes ov motos de cope rid eestados wp deformacao constarntes: nos globals: ¢ também possivel enunciar algunas propriedades elementares de em Soe reo (Frey e Jrousek, 200M), que permite avaliar a qualidade do modelo de coersene’ sets ft prseo campo de deslocamentos obedecera todos os critérios de convergéncia, aenergia ve deformacao U tende paraa energia de deformacao exata & medida que aumenta orefinamento da malha. pp, se um corpo for soliitado exclusivamente por forcas impostas, a energia de de- formacao resultante U, cresce monotonicamente e é sempre inferior & energia de deformacao exata. sa:Se um corpo for solicitado exclusivamente por deslocamentos impostos, aenergia de deformacao resultante U, decresce monotonicamente e é sempre superior & energla de deformacao exata. a: 5e um corpo forsolicitado exclusivamente por variagées de temperatura, aenergia de deformagao resultante U,, decresce monotonicamente e é sempre superior & energia de deformacao exata. energla de deformacdo, com as suas propriedades de convergéncia e a0 apresentar limites supatiores e inferiores, fornece um crtério para a avaliagao da precisao das solucoes obtidas. Note-se, no entanto, que ao ser uma medida global do modelo, nao permite avaliar sobre a pretisgo dos resultados locais. Estes resultados tedricos permitem avaliar 0 erro de uma determinada modela¢do, por comparagdo entre solucdes sucessivas em que se varia a maiha ®Jouo tipo de elementos utilizados, tal como se ilustra no exemplo 5.1. Relatiamente a0 erro indicado em (i), erro nas grandezas derivadas das incégnitas do problema tais como deformaées ou tensdes, convém sallentar que as tensdes apenas Satisfazem 0 equillbrio em termos médios, pelo que podem apresentar violacdes locais do nae De facto, as tensdes sto: (\) descontinuas entre elementos vizinhos (uma vez GA tas ae deformagaes por derivagao dos deslocamentos, € a continuidade 35 = = i scaments has frontelras nao é imposta); (i) violam pontualmente 25 = oes ti munis (ja que a formulagao teorica apenas exige conformidade em termos ; ‘am internamente num elemento variacdes ou oscilacdes Irrealistas (resultantes da Inter a Polaco escolhida para representar os deslocamentos bem como da derivagao que degrada 381 Digitalizado com UamScan Fiqua 8 Deslocarentos tera numa “smoothing” (Frye rouse, 2001) essa interpolagio) Asim, as tenses dever ser avaliadas nos pontos de Gauss e no nos nis dos elementos edevernserextrapoladas apartirdesses pontosatravés eum processodesmoating ‘A Figura 5.8 ilustra uma situacao tipica de determinacao das tensdes nos nds de quatro elementos adjacentesconsecutivos, demonstrando claramente a razdo pela qual os valores nodals apresentan flutuacées sigificativasrelativamente aos valores “exatos” obtidos nos pontos de Gauss, Finalmente, relativamente ao erro indicado em (ii), erro nas préprias incégnitas do problena (deslocamentos) e grandezas detivadas em anslises incrementais ou iterativas, em que oequiba 6 apenas verficado de forma aproximada nos nds do modelo de elementos finitos, a Figua 53 jlustra esquematicamente a estratégia para lidar com o problema, podendo o leitor interessaio encontrar uma abordagem detalhada sobre este assunto em Crisfield (1986; 1991; 1997). carga, F ae iteragoes > ‘deslacamento, w Fleur 3: stat ‘atsias de incrementacojiteraco através do método de Newtor-RaFhSO” 2 Digitalizado com cLamScan a4. Fintros » GERAIS NA UTILIZACAO DE ELEMENTOS DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS ME MANUAL TALICAS ~ Mero ge $ 1005 AVANCADOS 1 jementacao pra ica de critérios de convergéncia em andlise: : 5 533° entais OU iterativas H jncrO gol descrito "2 alinea anterior, no caso de analises incrementais ou i 0 oiemplementar um medida da convergéncia da solucso que defina quando se sti, cess Toca avaiac30 d0 erro pode indir sobre varias grandezas, desde as incognitas do nee ijestocamentos), grandezas derivadas das incégnitas do problema (deformacces, pve? vrcoes) ou trabalho, Genericamente, pode-sedefiniro erro da forma sequinte: 5 04 5e8! iterativas, & voto -W « indices d, o ou W denotam, respetivamente, deslocamento, tensdo ou trabalho, ser estabelecidas medidas de erro para outras grandezas relevantes. € habitual través de uma norma, de forma a poder estender a avaliacao do erro. a um em que godendo cuantficar 0 e170 # lel doniio, sub-dominio ou 2 totalidade de um elemento. Na prética, a avaliagdo do erro ‘eta de forma relativa (em percentagem), sendo usuais os seguintes tipos de critérios (aqui xemplificados no contexto do cédigo comercial de elementos finitos LUSAS (2005)): — Norma Residual (rdnorm): definida como a soma dos quadrados de todas as forcas residuals y, como percentagem da soma dos quadrados de todas as forcas externas R (acdes e reacde: ss Devido 8 inconsistencia de unidades entre deslocamentos e rotacdes, & habitual Considerar apenas graus de liberdade translacionais. uadrados de todos os Norma de destocamento (dpnorm): definida como a soma dos a \drados dos desloca- Geslocamento iterativos 6, como percentagem da soma dos qua Mentos totais a (bt 100 SIA rate IH Teereee 383 Digitalizado com can{Scan AUTURAS METALICAS POR FE oe ESTR ANALISE piMeNSIONAMENTO 5 - meTO00S AVANCADOS sETALICA’ i esTRUTURAS M TO 08 PIMENSIONABE caso anterior, € habitual considerar apenas gay. y, - 1 s Tal come Teste critério fornece Uma estmativa de quanto aest,- y vans i ogo de converge enta pode NUzr em fal gy em cada iterage? = de deslocamento incremental (atm: deirida como a som iosquy | a ' fa : | = ue os deslocamento iterativos 5, como percentagem da soma dos a | eto ; deslocamentos totais para esse incremento A “ | os | a Il. ‘100 real ssoanterior,éhabitual considerarapenasgraus deliberdadetransacany, Talcomonoci — Norma do trabalho extern (wdnorm): definida como o trabalho efetuado peas or residuais na iteragao corrente /, como percentagem do trabalho efetuado polas foray externas na iteragao 0. 58 vid, M1 100 RS, Trata-se de um critério muito versatil pois inclui todos os graus de liberdade, Noentars deve ser utilizado com ponderagao pois um minimo da energia potencial nao conc necessariamente com um estado de equilibri. ~ Residuo total médio (rms): definido como a raiz quadrada da soma dos quadradasde todos os residuos, o qual depende das unidades do problema. 5. a - Yale pods Resfduo maximo absoluto (mar): definido como 0 maximo do valor absol¥t? get os resi ‘esiduos, o qual também depende das unidades do problema. 510 Yya=maxly| Trata-se de um critétio ex: : a viinnangadeP debitucapioernsioe tremamente rigido, que pode ser atil na viz" mas geometricamente nao lineares sensivels: 384 Digitalizado com Camscan sodocitério de convergencia adequado é da maior impor ss podem resultar num nlimero desnecessatio de iter ant gas podem conduzir a resultados errados (Lusas ito aqmettica™ 3 solugao "9 cia. Toler 7 FaNcias der des, enquan asseMaSiade u 2005). Ger ente nao lineares, S80 necessirias tolerancias oy 7 trajetéria de equilbrio correta (», < 0.1), enqy 3rd POF nao linearidade material, tolerncias mais aja 1 pode ser necessaio tolearlocalmente residuos elevavios (, pest valores recomendados e defaults das tolerancias para os diersee crits zs bem como valores wtilizados pelos autores em alguns tposdeansees ff wo rumérica do comportamento do “T-Stub” aparafusato (andlise materialmente titling camelementos sélidos e molas de contacto, Giro et a! (2006)); (i) modelacao numesca e igaco viga-pilar soldada com vigas de altura desigual (anslise material e geometicaments raosinear com a utilizagao de elementos casca QTSB, Jordao et of (2013) (i) modelago numérica de uma sub-estrutura constitufda por dois pilares e uma viga em aso em situacao de incéndio (anélise material e geometricamente nao-linear com a variacao das propriedades do material com a temperatura, com a utilizacao de elementos casca QTS8, Santiago et al (2008); (iv) modelaco numérica de liga¢do viga I-pilar tubular com placa de extremidade aparafusada (anélise material e geometricamente nao-linear com a utilizaggo de elementos casca e elementos de contacto, Mesquita et a! (2006). ‘0 que tolerancias ricamente, em ertadas 5 S80 preferiveis, jg % < 5.0). 0 Quadro 5.4 (Quadro 5.4: Tolerancias tipicas para os critérios de convergéncia Girao etal, Jordao etal, Santiago etal, Griterios.—Larga Apertada Default sn96 2013 2008 ts) > oe (na) - 1€03 (Gono) 5.0210 o1a0.001 1.0 3.0 ot on (rdnorm) 10.0a5.0 o1a1e-05 0. ot _ \wdnorm) 0.120.001 16-094 1E-06 0.001 0.05 (nm) 50210 o1a0.00 10 3.0 10 a 53.4 Exemplo de aplicagéo ao transversal mniformemente 0s finitos, /a 5.10, com a sec ea uma carga U! yor element Considerea vit ™Monos. "8 aviga simplesmente apoiada representada na Figur isn ‘Simétrica da Figura 5.11, sujelta ao seu peso proprio lise P ‘ibuida de 61.25 kN/m, Com o objetivo de realizar uma aml Drete, ‘de-se efetuar um estudo de convergencia relativamente 385 va Digitalizado com UadmScan MANUAL DE 5, ANALISE E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS. METALICAS POR FEM _ 1 DIMENSIONAMEWTO DE ESTRUTURAS METALICAS ~ METODOS AVANGADOS a) maha a utilizar; b) tipo de elementos de casca a adotar. sim ee i i Figura 5.11: Seccdo transversal monossimétrica Resolucao: As propriedades geométricas relevantes da seccdo transversal sao as seguintes: A = 2869¢m", 1, = 3818 108 CM, Way un * 289735 cm, 1, = 172 x 10* cm*, W,,, = 36211 cm?. Analiticamente, com recurso a teoria de pecas lineares, para uma carga total p = 83.77 KN/m, correspondent 2 peso proprio e carga uniformemente distribuida, obtém-se os diagramas de momento fletor® esforgo transverso indicados na Figura 5.12: 2555 kN (38964 kNm ee Figura 5.12: Diagramas de momento flector e esforco transverso 386 ot Digitalizado com Camscan 5. REGRAS GERAIS N ‘ACAO DE ELEMENTOS FINITOS 5. GERAIS NA UTILIZACAO DE ELEMENTOS FIN 5 FINITOS: DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURA - \5 METALICAS ~ METC fANCAiiog 000s avATiCADOS ros 0f01005 atrdsindicados obtém-se as distrbuicdes de tenses re com ba 53. AS tenses normals (0) so obtidas para a seccao de meio vao ( presentadas re? "an enciais (1) Para seccdo que dista 9 m do apoio (x= 9m oux 7 30.5 me pss vermitem balizar 3 solucdes fornecidas pela aplicacao do metodo fi demons ventos result fa como foi discutido na alinea 5.3.2.1. ¢. tT (7127.849 MPa 34.573 MPa 38.257 ae 7 ee 122.184 MPa 34.876 MPa pique 13 Distibuicao de tensbes normals («= 305 in)e tangencias (x=9 m) naalma ado para anslise por elementos finitos est tipicamente representado Omodelo estrutural adoti Jecionados elementos de casca. raFigura 5.14, tendo sido sel jondenteaaaS 387 Digitalizado Com UamScan Figura 5.14: Seccdo transversal cores (ONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM LISE E DIMENSI viens cESTRUTURAS METALICAS ~ METODOS ‘AVANCADOS DIMENSIONAMENTO Of matha realizaram-se varios modelos, de acordo com nvergencia da para os quais se controlaram os seguintes ntadas no Quadro 5.5, eio vao (5,), tensao normal maxima (0) a meio v30 (x = 30.5 m) g m.O elemento finito utilizado nesta calibracao fo} com 4 nds, QTS4. Tadas as anilises foram a) Para 0 estudo da cor as discretizaces aprese parametros: deslocamento a m' tensao tangencial maxima (2) para x = sempre o mesmo, o elemento de casca esPe5S2, quadro 5.5 Discretizago dos elementos Fritos da serc30 transversal (e(2) @) (4) e(5) Elemento y x z x y x bs ‘Malhao 1 5 2 5 1 5 Malhat 2 15 3 5 2 6 ) la = Malha 2 2 25 3 25 2 2s Malha3 2 50 4 50 2 50 Malha4 2 100 8 100 2 100 MalhaS 4 200 16 200 4 200 efetuadas com recurso ao programa comercial LUSAS (2005). 0 calculo dos diversos modelos com as maha indicadas no Quadro 5.5, conduz aos resultados indicados nos diagramas das Figuras 5.15 e 5.16 para tensdes normais e tensdes tangenciais, respetivamente. (a) (b) Figura 5.1Sa: Dist tribuigo de tensdes normais na alma, ao longo do eixo da viga (a) malha 1; (b) malha S Digitalizado com Camscan 5.3 REGRAS GERAIS 'S GERAIS NA UTILIZACAO DE ELEMENTOS 25 FINITOS DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS - méTooos Ma ‘AS ~ METODOS AVAN — = Matha s Malha 4 Matha 3 #—Malha2 Maina 150 100 -50 snsbes normais na alma a meio VSO Figura 5.15b: Distribuicdo de te onde se indicam os erros de cada malha resultados obtidos, a de referéncia. Sa0 ‘também indicados 9 5.6 resume 0S da como a malhi te a malha 5, considera cdo os resultados analiticos. alizado com Camscan 5 5 METALIC gee omenstonaMentO OE g1RUTURAS METALI "AS POR FEM 5, ANAL 15 AVANGADOS TMDL ugg ese UTUMSMETIOS sero00 DIMENSIO | | ne -— —#— Matha S | “ a Malha 4 | }— —a— Malha 3 | —e— Matha 2 1 —x—Malhat 1s —e Analitico : 1 —+— Malha 0 0s (MPa) 0 7 32 7 2 ” 2 igua .e Distribuigae de tensbes tangencials m2 8 Exceto para a malha de erro para a escolha da mi com maior erro, a malha a at célculo também influencia a escolhad modelo coma malha 1 demorou cerca mas coma malha5 demorou apr dotar deveria ser a malha 3. ja malha. Neste exer} de 2 segundos, enqu: nomesmocomputador, ‘quatro 5.6: Resumo dos resultados Gra Cnn (Pa) (mPa) Malha 0 68.51 72.83 Ero (4) 43.66 43.05 Matha 115.21 121.09 Etro (%) 5.25 5.32 Matha 2 Ww6 127.29 Etro (%) 0.36 -0.48 Matha 3 22.94 ~129.20 Erro (%) 110 1.02 Malha 4 122.16 128.45, Erro (%) 0.46 0.43 Malha 5 121.60 ~127.90 Analitico 122.18 127.85 390 1, todas as malhas apresentam resulta jalha for fixado em 5% para a gfe ma para x-=9.m (ou x= 52m) dos razoaveis. Se o limiar maxima fandeza relevante para o problema Note-se finalmente que o tempo de plo tal no érelevante pois océlculoda anto que o clculo do mesmo modelo oximadamente 2 minutos e 16 segundos. Trax Sarva (MPa) (m) 4a 0.12 -1.47 43.15 30.33 0.182 19.63 761 34.42 0.191 8.81 3.05 36.89 0.196 -227 -0.51 37.55 -0.197 -0.50 0 37.74 0.187 39.03 0.188 Digitalizado com UamScan 5.3 REGRAS AS GERAIS NA UTIL WZACAO DE ELEN 7 Mi ENTOS Fi - AENTOS Finuirog, ENSIONAMENTO DE ESTRUTURAg S METALS MANUAL DE METODOS avaticnans oe da convergencia em relagao familia de elementos we modelos, ecorrendo a elementos de casca fina, com 4 ‘asi, 7208 : i 1514) 'zar,realizaram- ospess? também com 4 (QTS4) e 8 (QTS8) nés (LUSAS, 2005). Paraesteest Pest ® 8 (0SL8) nds, e casca 'udo foram considerados hu (mm) 9153 — ors OT o (MPa) Ht 150 100 ~50 oO 50 100 150 Figura 5.17: Distribuigao de tensbes normais na alma a meio va0 duas discretizacdes para os modelos, correspondendo as malhas 1 e 5 da alinea anterior, tendo-se controlado os mesmos parametros da alinea anterior. As Figuras 5.17 e 5.18 apresentam os diagramas de tensdes normais e tangenciais, respetivamente, para a sec¢do de meio vao e para a seccdo que dista 9 m do apoio, obtidos para os diversos elementos e coma discretizacao correspondente a malha 1, sintetizam-se os resultados de controlo no Quadro 5.7. a5 Pw lem) eee sors a 984 27 —o- 088 a2 40 2 wo 2 Mw 8 8 252m) genciaisna alma parax= 3.0 (04 by stribuigao de tensbes tar 381 Digitalizado com LamScan 7 ‘AS POR FEM 5, ANALISE E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS M ETALICAS P anal a MAKUAL rg esTRUTURASHETALCAS~ METODDS AVANG (quadro 5.7: Resumo dos resultados: math t 6, Orin Tae Soman (wa) (Pa) (Pa) (m) gsi4 115.02 121.05 35.74 0.187 Erro (%) 475 -4.71 -10.20 -5.08 sis 121.8) 28.1 39.39 0.197 Erro (%) 0.87 0.85 -1.03 0 QTs4 115.21 121.09 30.33 0.182 Erro (%) 4.60 4.68 -23.79 -7.61 QTss 120.76 127.03 39.80 -0.197 As Figuras 5.19 e 5.20 apresentam os diagramas de tensées normais e tangencias, respetivamente para a seccdo de meio vao e para a seccdo que dista 9 m do apoio, obtidos para 05 diversos elementos e com a discretizagao correspondente a malha 5. 0 Quadro 5.8 resume 05 resultados para os indicadores escolhidos. bam) oT —— | ors ™ —*— 9514 — oe (MPa) “150 100 “50 0 50 100 180 Figura 5.19: Distribuicao de tensoes normals na alma a meio v8o 392 Digitalizado com cams¢an 5.3 REGRAS GERAIS NA UTILIZAGAO DE ELEMENTOS FINITOS MANUAL DE varicabos DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS - méropos fre () + OTB (MPa) 0 |e a 365 0 Figura 5.20: Distrbuigdo de tens6es tangenciais na alma para x= 9 m (oux=52.m) ‘quadro 5.8: Resumo dos resultados: malha 5 Frat rin Trax Smee (Pa) (mPa) (MPa) (m) sia 120.84 127.14 30.76 0.197 Erro (%) -0.07 -0.07 -on 0.51 gsie 12143 127.43 37.80 -0.198 Erro (%) 0.17 0.16 0 0 QTs4 121.60 127.80 37.74 -0.197 Etro (%) 0.55 0.45 -0.16 -0.51 OTsa 120.93 127.23 37.80 0.198 Peta amalha 5, as diferencas entre os resultados obtidos com os diversos tipos de elementos “bresentam resultados praticamente coincidentes, pelo que, para este tipo de analise analise “Hstca linear), qualquer dos elementos sera adequatdo para a anise. J no que dizrespeito $°s esultados com a malha 1, verfica-se uma diferenca significaiva entre os elementos com AU de interpolagio mais balxo (QSI4 e QTS4). 333 Digitalizado com vamScan 5, ANALISE & DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM a ve Die IeNAME\TO.OE ESTRUTURAS METALICAS- METOOOS AVAti¢nnos 5.4.1 Descricao geral Neste caso pratico pretende-se ilustrar a analise de uma viga metslica de uma analise por elementos finitos com modela¢ao com elemento pratico corresponde a uma situacao real, a ponte do Tamega, em que empreiteito e por conveniéncia de execucdo, foi alterada a solugs projetista. de alma chs $ de cases, pay vs Pac) + POF Solctarys : © Preconizags a A ponte do Tamega insere-se na concessdo da AENOR - Auto-E: especificamente, entre o km 0+550 e o km 0+950 do lanco Fafe- de Pena, da A7/ICS/IC2S. Trata-se de um Projeto do gabinete atravessamento do rio Tamega, consistindo numa ponte mista ag independentes (um para cada faixa de rodagem), (366 m para o tabuleiro direito) correspondente a 6( m), tal como se ilustra na Figura 5.21, 'stradas do Norte -IP3, sublanco Bas Armando Rito L¢, 0-beto com doi com um comprimenta total (7) vaos de 48 m+ 4x 60m + “Ae mag tO-Ribeira a. para g tabuleirs de 335 48m (439 e a o Proceso Construtivo, ilustrado nas Figuras 5.23 e 5. 24, consiste na montagem da parte imetalica de cada tabuleio na margem deta doo Tamega e subsequente empure. 334 Digitalizado com CamScan A: PONTE DIMENSIONAM| PILAR ESOUEROD PILAR REO Figura 5.22: Seccao transversal dos tabuleios (Armando Rito, 2003) 5. ANALISE E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICAS POR FEM MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METALICA: 5 - METODOS AVANCADOS ; L [. Figura 5.24: Proceso construtiva por empurre (Armando Rito, 2003) 0 projeto original contemplava seis secgdes transversais tipo, monossimétricas, com as dimensées indicadas no Quadro5.3. A alteracao.o projeto inicial consistiu, fundamentalmente, na alteracao das dimensdes dos banzos das vigas metilicas e redugao do niimero de secgoes tipo por diversas raz6es: (i) dificuldade de aprovisionamento de chapa CORTEN com espessura de 130 mm; (ii) dificuldade de soldadura dessas espessuras; e, (ii) vantagens de fabricagao@ construgéo da estrutura. As seccées alternativas sao assimétricas, comas dimensoes indicadas Quadra 5.9: Caracteristicas geométricas das secqdes transversals originals Seccao Seccao Secgao Seccao Secgio —-Seega0 A mW 3A an 5A 6A h, (mr) 2320 2400 2440 2470 2500 2440 t, (mm) 20 20 6 6 6 20 bu(mm) 950 950 950 950 950 950 ty (mm) 130 90 60 50 40 60 bug(mm) 900 900 800 800 800 800 tup(mm) 130 90 80 60 40 = 336 Digitalizado com vartSean SO PRATICO 4: poping 50 Tae UAL oy ee METODOS avaticany 5.10. A Figura 5.25 ilustra a geome jadro 5.10. 0 Qu tria geral da g (b). As secc6es originais 4.e 5 nao fora, da (b). aitera mM alteradas, 580 original (a) » da seccs es transver Caracteristicas geométricas das secc 0: 4410 5.4 qua Sais alteradas y ‘a0 Secgao Seegio See Seco 1B 0 2470 247 2a70 2380 238 aye 16 16 5 20 ) o = ‘Ss 665 me 760 665 665 475 475 ae 75, 475 475 475, 475 41s : 0 ae 50 40 st os - . = oo 95 592 592 400 400 ° 1a 6 ‘0 = aS 475 475 400 4 : 47s ] bf (mm) 60 = ) 100 100 60 thay (mm) bat [Bsr (0) )ateta ) orginal) Sect transversal Figura 5.25: Secc; 5.4.2 Anilise estrutural tural, ranca estrut ie cents Jo, em termo: dela sofist ee es ee vlatovés deum panes das novas Telodologia adotada para a ve ae compat ane das alteractes ass paphanaen ere *ementosFnitos com a uti zag 337 Le amiScan Digitalizado com Lam: h=—_—_—~—SS®=—sX#§U—‘=

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