Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E-Book Diretrizes Curriculares Da Educ Basica de ATIBAIA SP - 2020 (V 1L)
E-Book Diretrizes Curriculares Da Educ Basica de ATIBAIA SP - 2020 (V 1L)
Atibaia-SP
Gestão Municipal da Estância de Atibaia-SP (2017-2020)
ENSINO FUNDAMENTAL
Angelina Ceballos Mendes de Oliveira
Anna Paula Mistrello Finco
Bárbara Pereira Leme Barletta
Camila Serragiotto Andrade
Cláudia Aparecida César Lessi
Denise de Fátima Oliveira Barreto Ruiz
Denize Maria Bacci Cifarelli
Eduardo Lucas Pereira
Guaraci Eiró Gonsalves
Jumara Massoni Lima
Jussara Maria Silva de Camargo
Katia Aparecida Furquim de Campos Silva
Liraneide Ferreira da Silva
Maria Lúcia Nunes Serrano
PROJETOS INSTITUCIONAIS/INTEGRADORES
Aline Domingues Beckmann
Catarina Aparecida Korie Uzita
Dilara Rúbia Pereira
Elen Cristine Romantini de Moraes
Eliane Doratiotto Endsfeldz
Márcia Aparecida Bortoletto
Maria Cristina Mulato Antônio
Maria Lúcia Nunes Serrano
DIRETORES DE ESCOLA
Aline Domingues Beckmann
Ana Valéria de Souza Targa
Andréa Aparecida da Silva
Andréa Araújo Arruda Silva
Andréa Quirino Ferreira
Andréia da Costa Tavares
Andréia Maria Leite Pereira
Aparecida de Fátima Gonçalves Moraes
Bárbara Pereira Leme Barletta
Carla Aparecida Figueiredo Lopes
Cássia Aparecida Sales Magalhães Kirchner
Cássia Soares Pereira
Celeste Keiko Yoshida
Cláudia Garcia Mendes
Cláudia Roberta Colombo Cardoso
Denise de Sousa Gomes Llata
Denise Thaís Rosa Soares
Eduardo de Lucas Pereira
Juliana Romacho de Campos
Jumara Massoni Lima
Jussara Maria Silva de Camargo
Léa Roberta de Campos
Leonice Maria da Silva
Liliane Regina de Almeida
Lúcia Helena Fumani
Márcia Peranovich Ferraz
Maria Antônia P. Tonon
Patrícia Vírginia Santos
Regina Aparecida Gomes Camargo
Ronilce de Oliveira Chagas
Rosana Cristina de Ávila Bergamasco
Roseana Claudia Mantini
Rosemara Cristina Tavares
Sandra Maria Brandane
Sílvia Leite de Almeida
Solange de Cara Victal Braselino
Therezinha de Jesus Silva
Valmara Cristina de Paula Camargo
Vera Lúcia Pinheiro
Vivian Naomi Borger Kimura
PROFESSORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS
Adriana Maria dos Santos Freitas
Ana Julia Haag
Ana Paula de Oliveira Forão
Andréa Bueno da Silva Carvalho
Andresa Silveira Andrade
Anna Paula Mistrello Finco
Camila Serragiotto Andrade
Carmen Regina Espindola Faleiro
Catarina Aparecida Korie Uzita
Ciderlene Cristina Silva Reis
Cintia Aparecida da Silva Figueiredo
Débora Cristiane Amicci Thomaz
Débora Maria da Silva Dias Pereira
Denize Maria Bacci Cifarelli
Diego Henrique dos Reis
Diogo Soares de Assis
Eliana de Souza
Fernanda Fonseca de Alcântara
Flávia Maria de Castro
Helen dos Santos Soares
Karen Cristina Schuenker
Katia Cilene Simas Prado Azzolini
Lilian da Silva Albuquerque
Liraneide Ferreira da Silva
Livia Cavalcanti Magdalena
Luciana Gouveia Carvalho de Alencar
Maiara Tessaro dos Santos
Márcia Aparecida Espinosa Lupianhe
Márcia Lage Casimiro
Maria Cristina Azevedo Amaral Guerra
Maria de Lourdes Santos Abolis
Mariana Melo Miranda
Melissa da Rosa Guimarães
Mery Hellen Ramos Zamana
Oséias Joaquina Laureano Domingues
Patrícia Izabel Ferreira Negrisoli Ramos
Priscila Martinez Silveira Leite
Rafael de Oliveira Leme
Rariane Lima Andrade Lalau
Roberta Becari Walter Oliveira
Rosely Lara Montacci
Rosemeire Fernandes
Samanta Gomes de Morais
Valdete Aparecida do Amaral Mine
Viviane Biason Gomes Diana
6 | CAPÍTULO 2 -
Gestores/Coordenadores - Creches Comunitárias
Celia Martinez Arévalo
Cintia Passos da Silva Losito
Edna Alves de Souza
Edna Fátima Bravo Felício
Lisandra Cristina Ferreira Luporini
Marcello Luporini
Márcia Maria Sousa Santos
Maria Salete Von Zuben Roberto
Marisa Borges Puga de Aguiar
Reysa Anne Marino Nagamatsu
Rita Katy Sola de Oliveira
Rosa Maria de Melo
Rosana Teixeira da Silva
Sandra Cristina dos Santos Politani Ferreira
Silvia da Cruz Abi Asli
Sônia Maria de Oliveira Dorta
Sueli Ramos Cardoso Alves
Valéria Maria Parola Del Boni
Copyright para Secretaria Municipal de Educação de Atibaia-SP
Rua Albertina Mieli Pires, 145, CEP 12.940-150, Atibaia-SP
www.prefeituradeatibaia.com.br
diretoria@ceducamp.com.br
Assessoria: CEDUCAMP (Consultoria Educacional e Assessoria Pedagógica
Campinas)
www.ceducamp.com.br
coordenadoria@ceducamp.com.br
Copyright 2020
_______________________________________________________________________
486 p.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-991839-4-2
CDD 370
Impresso no Brasil
2020
By Editora Brasílica
Rua Dr Ruy Vicente de Mello, 444
Cidade Universitária CEP 13.083-745
CAMPINAS SP
Supervisão-Geral
César Nunes
Coordenação Executiva
Guilherme de Almeida Prazeres
Coordenação Científica
Maria Cristiani Gonçalves Silva
Assessoria e Consultoria
Ceducamp Cons. Educacional e Ass. Pedagógica Campinas
Design Gráfico
Bruno Leandro Piccolo
Saudação do Sr. Prefeito Municipal
A tarefa de dirigir, como Prefeito Municipal, a vida social e política de uma cidade
pujante e singular como a Estância de Atibaia-SP é uma honra que marca e destaca a vida
de qualquer pessoa. Só a gratidão, a Deus e a esta Municipalidade, seria já uma justa con-
sideração. Nesta função pública somos levados, todos os dias, a testemunhar com muita
clareza, a dedicação e o compromisso social de todos os cidadãos e de todas as cidadãs
de nossa cidade, cada um contribuindo para o desenvolvimento econômico, cultural, social
e laboral de nosso município.
A Educação é o direito social mais importante, a prática política mais relevante,
para fazer a vida muito melhor para nossas crianças, nossos adolescentes, nossos jovens,
nossos adultos e idosos, nossos professores, nossos servidores públicos da Educação,
coordenadores, gestores, enfim, toda a comunidade educativa da cidade. A Educação é a
maior herança, cultural, ética, educacional, moral e social que podemos deixar para nos-
sos filhos e filhas atibaienses. Cada vez que a Educação demanda algo sabemos que é a
mais importante dimensão das políticas públicas municipais.
Nosso município, como tem sido praxe em todas as políticas públicas, setoriais e
intersetoriais, fez sua tarefa, cumpriu seu dever de casa e dedicou especial atenção à pro-
dução deste Currículo Municipal da Educação Básica de Atibaia-SP, que ora temos o
dever e a alegria de apresentar a todos os envolvidos com a Educação entre nós.
Com a sensação de mais um dos deveres cumpridos, entregamos ao Município
de Atibaia-SP, pelas mãos de seus educadores e professores, o Currículo Municipal da
Educação Básica de Atibaia-SP e que seja horizonte e caminho para as gerações que
virão.
Saulo Pedroso
Figura 1 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020................................................................................................... 26
Figura 2 - Atividade de Indivíduo. Fonte: Vygotsky (1991) ......................................................... 30
Figura 3 - Sistema de Atividade. Fonte: Engeström (1987)......................................................... 31
Figura 4 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020................................................................................................... 38
Figura 5 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020................................................................................................... 43
Figura 6 - IDEB - Resultados e Metas......................................................................................... 50
Figura 7 - Distribuição dos Bairros e Limites de Atibaia.............................................................. 53
Figura 8 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020 .................................................................................................. 54
Figura 9 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020 .................................................................................................. 59
Figura 10 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020 .................................................................................................. 88
Figura 11 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020 .................................................................................................. 96
Figura 12 - Propostas de Práticas de Implementação dos TCTs na BNCC, 2019, p. 7.............. 147
Figura 13 - Índices de Reprovação no Brasil e outras Regiões e Países. Fonte: UNESCO/2006....
.................................................................................................................................. 155
Figura 14 - Programas e Projetos Educacionais de Atibaia........................................................ 429
Figura 15 - Projeto Ler & Escrever Fonte do Saber ................................................................... 433
Figura 16 - Escola Cidadã........................................................................................................... 437
Figura 17 - Formação em Rede e Comunidades de Aprendizagem: caminhos do saber .......... 438
Figura 18 - Modelo do Instituto Ayrton Senna com cinco macrocompetências .......................... 446
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 26
A. O Currículo Municipal da Educação Básica da Estância de Atibaia-SP: determinações ju-
rídicas e disposições pedagógicas sobre a responsabilidade do Município na produção de
suas Diretrizes Curriculares................................................................................................ 38
B. A Estância de Atibaia-SP: a história da cidade, a organização da Rede Municipal de Edu-
cação e o Currículo............................................................................................................. 43
C. Os Fundamentos Legais do Currículo da Educação Básica............................................... 54
D. A Política Pública Municipal de Educação Integral de Atibaia-SP....................................... 59
E. Educação em Direitos Humanos......................................................................................... 64
F. As Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Educação em Atibaia........................... 68
G. Os Pressupostos Pedagógicos do Currículo da Educação Básica..................................... 70
H. Os Princípios Norteadores do Currículo da Estância de Atibaia-SP................................... 80
I. O Processo Participativo e Democrático de Construção do Currículo da Estância de
Atibaia-SP........................................................................................................................... 88
J. A Relação Escola-Famílias na Dinâmica da Rede Municipal de Educação de Atibaia-SP.90
K. A Base Nacional Comum Curricular e o Currículo Municipal de Atibaia-SP....................... 93
Figura 1 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11
de março de 2020.
A Educação é uma das mais importantes instituições sociais, a prática que ex-
pressa um dos aspectos mais densos de nossa cultura e mostra como construímos um
processo de civilização que, embora seja historicamente referido, diz respeito à própria
identidade de toda a humanidade, na sua diversidade e pluralidade. Trata-se de repassar,
entre outras dimensões, a experiência humana acumulada, geração após geração, esta-
belecendo as marcas da presença da humanidade na natureza, de modo a constituir sua
identidade cultural. Todos os grupos humanos necessitam gerar os meios para garantir a
cada criança, a cada adolescente e a cada jovem as conquistas, as invenções e as desco-
bertas efetivadas pelas sociedades precedentes, de modo que, sucessivamente, todas as
gerações possam ter as plenas condições de inserção na sociedade humana com todas
as potencialidades que têm.
Pensar a organização da Educação e da Escola, nessa trilha reflexiva, é uma atitu-
de de partilha do que a humanidade já conseguiu acumular, para seu bem e para o bem de
todos, e se traduz na herança que cada sociedade e que cada geração necessita imperio-
samente repassar para as demais gerações, de modo a dar continuidade ao processo de
desenvolvimento cultural, ético e social, empreendido milenarmente pelos grupos sociais.
Para compreender e “sentir” a importância da Educação, sempre vale a pena lem-
brar o que Hannah Arendt afirmou a respeito:
(...) A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bas-
tante para assumirmos a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo
da ruína que seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos e
dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos as nos-
sas crianças o bastante para não expulsá-las do nosso mundo e abandoná
-las a seus próprios recursos, e tão pouco arrancar de suas próprias mãos
a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós,
preparando-as em vez disso com antecedência para tarefa de renovar um
mundo em comum. (ARENDT, 2011, p. 247)
27
vem sendo reforçada em consequentes períodos no século XX e, no momento, revitaliza-
da nas lutas e nos projetos que se expressam no cenário destas duas primeiras décadas
do século XXI.
A Constituição Federal de 1988 recompôs o estado de direito do Brasil, sendo de-
nominada como a Constituição Cidadã de nossa República. Entre os muitos e necessá-
rios instrumentos para garantir a cidadania para todos destaca-se a questão da Educação.
Proclamada como “direito subjetivo e social, dever o Estado e da Família” (Art. 205), a
Educação tem sido uma demanda vigorosa de todas as classes sociais e de todos os gru-
pos, diversos e plurais, que compõem a sociedade e a cultura do Brasil.
Para efetuar estes princípios constitucionais, os Municípios são investidos de pode-
res e de responsabilidades para gerar, produzir, administrar e avaliar um efetivo sistema
de educação formal, de abrangência municipal, do mesmo modo que os Estados e o Dis-
trito Federal assumem suas obrigações e a União tem sobre si as respectivas determina-
ções. Na direção de efetivar estas obrigações constitucionais, as práticas de financiamen-
to da Educação são medidas fundamentais para garantir a todos estes direitos. Além de
tais elementos materiais, acaba sendo uma inalienável e destacada necessidade, afeita
aos Municípios, o dever de efetuar o planejamento, a organização, a definição de princí-
pios, de metas, de mediações teóricas e práticas de funcionamento do Sistema. Nestas
obrigações, insere-se a obrigação de constituir um Currículo, isto é, um documento edu-
cacional e escolar que venha a condensar as principais disposições de organização, de
planejamento e de acompanhamento, de efetiva prática dos conteúdos, das metodologias,
da gestão e da coordenação do processo de ensino e aprendizagem do sistema municipal
de educação.
Assim, ao realizar esta intencionalidade, o Município de Atibaia compreende que
esteja cumprindo plenamente o disposto na legislação escolar e curricular atual que defi-
ne:
A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para a ca-
pacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o es-
paço e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a
sua identidade, em meio a transformações corporais, afetivo-emocionais,
socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as
diferenças. Liberdade e pluralidade tornam-se, portanto, exigências do pro-
jeto educacional. (BRASIL, 2010, p. 22)
29
cas superiores (funções mentais que caracterizam o comportamento consciente do ser hu-
mano, como a memória, consciência, percepção, atenção, fala, pensamento, vontade...).
Vygotsky centra-se na atividade do indivíduo, conforme esquema a seguir.
Atividade de Indivíduo
1 A atividade constitui, segundo Leontiev, elo prático que liga o sujeito ao mundo circundante, como um
processo de trânsito entre polos opostos: sujeito e objeto. É por meio da atividade que o ser humano esta-
belece um contato ativo com o mundo exterior.
30
Sistema de Atividade
Componentes da atividade
Artefatos/ Instrumentos / Ferramentas Meios de modificar a natureza para alcançar o
culturais objeto.
Aqueles que agem em relação ao motivo e realizam a
Sujeitos atividade.
Regras Normas explícitas ou implícitas da comunidade.
Aqueles que compartilham o objeto da atividade
Comunidade mediados pelos artefatos culturais, pela divisão de
trabalho e pelas regras.
Tarefas e funções desempenhadas pelos sujeitos que
Divisão do trabalho compõem a atividade.
Aquilo que satisfará a necessidade, o objeto
Objeto/resultado desejado.
Fonte: Desenvolvido pela pesquisadora Maria Regina Passos Pereira, com base em Liberali
(2009).
31
(...) o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coleti-
vamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz res-
peito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem
humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas
mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1991, p. 21)
Trata-se de uma categoria fundante desta Pedagogia, definida como Histórica, por
considerar que todas as identidades do processo educacional são efetivadas no tempo
histórico, a partir de condições materiais e políticas. Já o conceito de Crítica relaciona-se,
por um lado, ao objetivo de acentuar a dimensão de interpretação do fenômeno educativo,
de “passar pelo crivo”, epistemológico e político, dos fundamentos de tal pedagogia.
A Pedagogia Histórico-Crítica fundamenta muitas e criteriosas pesquisas e produ-
ções reflexivas no campo da Educação. No estado do Paraná, nos anos 1990, o então Go-
vernador Roberto Requião determinou que essa Pedagogia Histórico-Crítica seria o fun-
damento político e pedagógico da organização curricular daquele estado. Cidades como
Cascavel (PR) e Cambé (PR) ainda hoje mantêm este alinhamento com os pressupostos
desta Pedagogia.
Tomamos do próprio autor a definição da Pedagogia Histórico-Crítica, quando des-
taca:
Em outros termos, o que eu quero traduzir com a expressão “Pedagogia
Histórico-Crítica” é o empenho em compreender a questão educacional a
partir do desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressu-
posta nesta visão da Pedagogia Histórico-Crítica é o materialismo histórico,
ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da
determinação das condições materiais da existência humana. (...) É nesse
quadro e a partir dessas bases históricas que o que chamamos de Peda-
gogia Histórico-Crítica se empenha na defesa da especificidade da Escola.
Em outros termos, a escola tem uma função específica, educativa, propria-
mente pedagógica, ligada à questão do conhecimento; é preciso, pois, res-
gatar a importância da escola e reorganizar o trabalho educativo, levando
em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define a
especificidade da educação escolar. (SAVIANI, 1991, pp. 91 e 101)
33
Nesta consideração, projeta-se sobre a dimensão da prática social, chamada Edu-
cação, o conceito de excelência. A excelência é a exaltação propositiva da concepção
de qualidade, em seus múltiplos aspectos, da atividade educacional. Trata-se de um qua-
lificante imperativo, que busca projetar o que há de melhor, o sumo bem, para aquela di-
mensão ou aquela prática social, a saber, a educação. A sinalização que se faz, ao adotar
o conceito de Excelência, é no sentido de buscar o melhor, em todas as dimensões, da
prática social da Educação e da dimensão de organização desta prática nos limites e nas
obrigações da municipalidade.
A educação de excelência exige que se tenha uma materialização do que se en-
tende por este conceito criterioso e solene. Excelência quer dizer o máximo de consciên-
cia possível, o máximo de qualidade humana, técnica, relacional e social, a ser buscado.
Trata-se de uma grande expressão de projeção de qualidade e de beleza, de visibilização
de sempre maior envolvimento no campo do compromisso, a expressão da intencionali-
dade coletiva de efetuar o maior cuidado e desenvolver a mais densa e fecunda sensibili-
dade, praticar a mais exigente dedicação, perseguir o mais sensível e qualificado modelo
de oferecimento dos serviços educacionais públicos para as crianças e jovens educandos
da cidade. A concepção e busca mesma de excelência é a intenção de efetuar a projeção
de amplos horizontes que, longe de ser uma proclamação ufanista ou orgulhosa, longe
de ser descurada da realidade, acaba por inspirar e fazer caminhar com perseverança e
envolvimento na busca de um horizonte, na direção de efetuar a melhor oferta e realizar a
melhor produção, acompanhamento, manutenção e gestão dos serviços educacionais do
Município.
Quando se projeta a excelência na educação, é necessário qualificar essa exce-
lência em graus, níveis ou modalidades, para não ser tomado como um conceito abstrato.
Assim, a primeira expressão da Excelência, na inspiração curricular de Atibaia, é a busca
da Excelência Humana, isto é, o elevado grau de cultivo e de desenvolvimento dos sujei-
tos educativos e dos educadores, na relação humana paradigmática, que é o ensinar e o
aprender na escola. A excelência humana eleva esteticamente a compreensão da relação
pedagógica, amplia a dimensão da relação organizacional ou burocrática, e impregna de
valores humanos a matriz da relação de gestão na escola. Ser excelente na educação es-
colar significa primeiramente desenvolver com amplitude a excelência humana; o acolhi-
mento, o compromisso subjetivo e profissional, a habilidade da gentileza, a cultura da de-
licadeza, o favorecimento da capacidade de sentir e o processo de constituir um universo
socioafetivo e emocional, em toda a Rede Municipal de educação, no qual todos se sintam
contemplados, respeitados, protagonistas plenos, sujeitos e participantes, confiantes gran-
diosamente de seu papel social, histórico, antropológico e pedagógico.
Além da excelência das relações humanas, busca-se a Excelência das relações
pedagógicas e didáticas. Isto é, este ideal consiste em projetar os melhores conteúdos
e as melhores práticas para a dinâmica educacional escolar. As melhores práticas aqui
definidas são aquelas que permeiam a relação de produzir e de reproduzir, para todas
as crianças, o conjunto de conhecimentos, de saberes, de vivências e de valores, de ins-
tituições e de culturas que a humanidade historicamente acumulou em sua trajetória an-
tropológica e histórica. Transformar a cultura humana em mediações e em dispositivos
educacionais, traduzir o conhecimento e os componentes das Ciências Humanas, Sociais,
Biológicas, Exatas e Tecnológicas, da Arte e da Cultura, configura a plataforma do motivo
34
da perseguição clara da excelência didática e pedagógica da educação atibaiense. Além
da excelência didático-pedagógica e o cultivo da excelência humana, requer igualmente a
excelência nos movimentos de gestão e de convivência entre diversos e iguais no espa-
ço escolar, a Excelência na cultura da Escola.
A comunidade educacional e escolar é permeada por diferentes funções, por múl-
tiplos serviços e por plurais atuações. Ao gestor compete um conjunto de obrigações; a
cada profissional da educação outro conjunto de prescrições legais, institucionais, decor-
rentes do perfil dessa atuação; aos professores e coordenadores de áreas e de modalida-
des corresponde outra obrigação de prerrogativas e direitos; aos professores, educadores,
servidores de todos os segmentos da Educação Municipal – para todos – a excelência se
constitui no cumprimento pleno e adequado de suas funções, com ética, com responsabi-
lidade e racionalidade, bem como o compromisso e envolvimento afetivo-humano. Desse
modo, consolida-se uma urdidura prática, real e efetiva, do que se projeta como Excelên-
cia em Educação para a Estância de Atibaia.
A outra palavra ou conceito que integra o perfil da busca de produção de nosso
Currículo de Atibaia é a palavra Equidade. Equidade é uma palavra semiologicamente
muito significativa, pois ela se transforma em um imperativo da Igualdade, isto é, a Igual-
dade é sua esfera de sentido. No conceito de Equidade está contida a virtude liberal clás-
sica da Igualdade Humana. A palavra Igualdade, ainda que seja um fundamento das so-
ciedades modernas, pode ser considerada a partir de uma concepção metafísica ou abs-
trata, que projeta para todos um suposto cenário idealista deste conceito. Já o conceito de
Equidade supõe a consideração da igualdade na prática, isto é, impulsiona a considerar
que todos deverão ter o mesmo tratamento na sociedade e, decorrente desta isonomia,
ter o mesmo tratamento, simultâneo e adequado, no espaço escolar, para ter acesso às
mesmas condições de partida e de travessia, e, por conseguinte, as mesmas condições
de efetuar a chegada.
A concepção de uma Educação com Equidade é a projeção da virtude da produção
e do cuidado permanente para com a igualdade de oportunidade para todos, corrigindo
desigualdades e distorções, promovendo sempre o equilíbrio, o meio termo, a dimensão
coletiva e participativa, laboral e pedagógica, voltada para todos em condições democrá-
ticas e igualitárias. A Excelência com Equidade, assim, configura duas balizas, são dois
conceitos de projeção de horizontes, portanto, que apontam para o reconhecimento do
Direito à Educação e da Educação como Direito, na dinâmica própria da organização dos
serviços educacionais da cidade, para todas as pessoas que constituem o universo dos
cidadãos da cidade de Atibaia. Com tais orientações gerais, definidas na adoção de um
lema inspirador, são interligados os inúmeros projetos e todas as atividades de planeja-
mento, de gestão, de acompanhamento, de organização, de avaliação e de produção de
políticas educacionais e intersetoriais na cidade de Atibaia. Merece destaque a preocupa-
ção com a prática da inclusão social e o especial cuidado para a conquista da Educa-
ção Integral, com todas as características que esta escolha define.
Neste sentido, a atual proposição de um documento referencial denominado Cur-
rículo da Educação Básica Municipal de Atibaia-SP – Educação de Excelência com
Equidade (2020/2030), buscamos tornar prática social e realidade pedagógica e educa-
cional o que define como horizonte de inspiração para as redes de educação básica do
Brasil a legislação que aponta:
35
(...) Para que se conquiste a inclusão social, a educação escolar deve fun-
damentar-se na ética e nos valores da liberdade, na justiça social, na plura-
lidade, na solidariedade e na sustentabilidade, cuja finalidade é o pleno de-
senvolvimento de seus sujeitos, nas dimensões individual e social de cida-
dãos conscientes de seus direitos e deveres, compromissados com a trans-
formação social. Diante dessa concepção de educação, a escola é uma
organização temporal, que deve ser menos rígida, segmentada e uniforme,
a fim de que os estudantes, indistintamente, possam adequar seus tempos
de aprendizagens de modo menos homogêneo e idealizado. A escola, face
às exigências da Educação Básica, precisa ser reinventada: priorizar pro-
cessos capazes de gerar sujeitos inventivos, participativos, cooperativos,
preparados para diversificadas inserções sociais, políticas, culturais, labo-
rais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de
produção e de vida. A escola tem, diante de si, o desafio de sua própria re-
criação, pois tudo que a ela se refere constitui-se como invenção: os rituais
escolares são invenções de um determinado contexto sociocultural em mo-
vimento. (BRASIL, 2013, p. 16)
36
orientações de abrangência estadual, em primeira instância, e nacional, por fim, a partir da
singularidade de cada um.
Este currículo contempla, enfim, todas as diversas, originais, ricas e autônomas
experiências escolares e educacionais que se constituem na Rede Municipal de Educação
da Estância de Atibaia, integradas entre si, na direção de garantir as vivências plenas das
crianças e adolescentes de nossa cidade, com o conjunto de educadores e de professo-
res, diante das obrigações institucionais da educação e da escola pública, em seu papel
de produtora e transmissora dos conhecimentos historicamente acumulados, entrelaçados
às vivências e saberes dos estudantes, de seus universos sociais e culturais, de modo a
construir suas identidades e garantir seus direitos.
Nesta intencionalidade, ressaltamos o papel proeminente da Educação, na direção
de construir, juntos, um projeto de sociedade e de nação com base nas determinações
constitucionais assumidas pelo Estado brasileiro, fundamentando-se na cidadania e na
dignidade da pessoa humana, o que pressupõe a busca da igualdade, o respeito à liberda-
de, o reconhecimento da pluralidade, o cultivo da diversidade, a prática social do respeito
comum, a plena promoção da justiça social, a promoção da solidariedade e da sustentabi-
lidade.
O Currículo, para nossa consideração, é o conjunto de práticas sociais, educa-
cionais e pedagógicas, institucionais e culturais, abrangendo a vida real e o cotidia-
no da cidade e das escolas, diante das finalidades da Educação, como política pública
setorial, assumida aqui como direito de todas as pessoas, dever do Estado e da Famí-
lia. Não tomamos aqui o conceito de Currículo como uma prescrição unilateral, tampouco
como um conjunto de determinações restritas às disposições próprias das áreas do co-
nhecimento, dos conteúdos ou das dinâmicas das salas de aulas. Além dessas dimensões
igualmente contempladas em nosso escopo, o Currículo é o conjunto, a totalidade, a
concepção de plenitude, de multidiversidade e interdisciplinaridade, de omnilaterali-
dade e de integralidade, que abrange todas as ações e todas as dimensões referentes à
prática social da Educação, como serviço público municipal.
37
A. O CURRÍCULO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA ESTÂNCIA DE
ATIBAIA-SP: DETERMINAÇÕES JURÍDICAS E DISPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS
SOBRE A RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO NA PRODUÇÃO DE SUAS
DIRETRIZES CURRICULARES
Figura 4 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11
de março de 2020.
38
tem por obrigação efetuar, de maneira sincronizada, a produção de diretrizes curriculares
para a Educação Básica, seja em seu todo ou em partes, ao expressar as seguintes pre-
ceituações:
I – As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica de-
vem presidir as demais diretrizes curriculares específicas para as etapas e
modalidades, contemplando o conceito de Educação Básica, sobre princí-
pios de organicidade, sequencialidade e articulação, relação entre as eta-
pas e modalidades: articulação, integração e transição;
II – O papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade,
considerando que a educação, enquanto direito inalienável de todos os ci-
dadãos, é condição primeira para o exercício pleno dos direitos: humanos,
tanto dos direitos sociais e econômicos quanto dos direitos civis e políticos;
III – Educação Básica como direito e considerada, contextualizadamente,
em um projeto de Nação, em consonância com os acontecimentos e suas
determinações histórico-sociais e políticas no mundo;
IV – A dimensão articuladora da integração das diretrizes curriculares com-
pondo as três etapas e as modalidades da Educação Básica, fundamenta-
das na indissociabilidade dos conceitos referenciais de cuidar e educar;
V – A promoção e a ampliação do debate sobre a política curricular que
orienta a organização da Educação Básica como sistema educacional arti-
culado e integrado;
VI – A democratização do acesso, permanência e sucesso escolar com
qualidade social, científica, cultural;
VII – A articulação da educação escolar com o mundo do trabalho e a práti-
ca social;
VIII – A gestão democrática e a avaliação;
IX – A formação e a valorização dos profissionais da educação;
X – O financiamento da educação e o controle social. (BRASIL, 2010, p.
03)
41
integram-se nestas três sendas, a saber a União, os Estados e o Distrito Federal e os Mu-
nicípios, assim considerados, produzindo uma articulação na qual estes entes jurídicos
guardam entre si responsabilidades comuns e recíprocas, singularidades e compromissos
autônomos, além de efetuarem os fundamentos diversos e concomitantes.
Se cada um dos entes jurídicos realizarem plena e efetivamente as suas funções
educacionais, a vitória, quase sempre, será mesma do país como um todo, dos Estados
como partes que expressam culturas e diversidades, e dos Municípios, que são a parte
mais presente dos direitos das crianças e das famílias, pois é no Município que a vida
acontece, de fato. Se tomarmos a premissa, consagrada pela Pedagogia, de que a Edu-
cação é a maior herança que uma sociedade pode deixar ou constituir para seus filhos, a
garantia da qualidade desta Educação, em sua integração com as demais instâncias ad-
ministrativas do país, torna-se uma das mais altruístas tarefas sociais.
A educação escolar é um dos maiores processos de inclusão social, participando
de modo singular em tudo o que conecta a pessoa aos elementos simbólicos, aos bens
materiais e psíquicos ou espirituais que cada geração deve manejar para poder cumprir
suas finalidades civilizatórias e educativas no mundo, como protagonistas e como sujeitos.
A construção deste documento curricular é também um processo educativo, tra-
ta-se de um percurso formativo. No transcorrer dos passos e das etapas propostas pela
metodologia de produção de diretrizes curriculares municipais, seguindo criteriosamente
as disposições apontadas pela equipe de coordenação e de assessoria, a Rede Municipal
de Atibaia teve oportunidade, singular e coletivamente, de olhar sobre si e de reconhecer
sua identidade, construída na dinâmica da história da organização escolar na cidade e no
trabalho, na maior parte das vezes, silencioso e discreto, de seus milhares de profissionais
da educação, de seus alunos, suas famílias e seus cidadãos.
O processo de produzir um currículo é um processo essencialmente educativo, fi-
cará na experiência vivencial de todos os sujeitos que, convocados, responderam com as-
sertivas e proativas disposições, vindas de todas as pessoas que se abriram a esta cami-
nhada, trilhando um percurso de esclarecimento e de geração de condições para efetivar
escolhas teóricas (pedagógicas) e escolhas práticas (didáticas), na direção da Excelência
da Educação com Equidade.
42
B. A ESTÂNCIA DE ATIBAIA-SP: A HISTÓRIA DA CIDADE, A ORGANIZAÇÃO DA
REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E O CURRÍCULO
Figura 5 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11
de março de 2020.
Quando se fala em Atibaia, os cartões postais que vêm à nossa mente são o Pico
da Pedra Grande e a Festa de Flores e Morangos, já que a cidade é uma das maiores pro-
43
dutoras de flores e de morangos do Brasil e a silhueta da Pedra Grande é uma das mais
conhecidas paisagens desta rica região de Mata Atlântica. Tanto que no letreiro que desta-
ca a identidade de Atibaia o Morango substitui o coração tradicional usado em representa-
ção simbólica de várias outras cidades paulistas ou nacionais.
Os antropólogos e etnolinguistas têm procurado definir o verdadeiro significado da
palavra de origem tupi Atibaia e de suas variáveis, tais como Tybaia, Thibaya, Atubaia. Al-
guns especialistas afirmam que a origem tem diversos significados, tais como rio da feito-
ria, rio alagado, morro dependurado, água saudável, água trançada, água revolta ou con-
fusa. Segundo as palavras de João Batista Conti, fundador do Museu Municipal: “Atibaia
possui o rio que corre nas várzeas, o rio alagadiço, a água trançada revolta e confusa,
mas, sobretudo, possui a água agradável ao paladar cujas propriedades medicinais têm
sido decantadas por ilustres médicos, por cientistas e por todos aqueles que a têm procu-
rado como verdadeira fonte de saúde”. Esta á a narrativa de contextualização que marca a
identidade geográfica e histórica originária de Atibaia.
yy História
Segundo Adriano Bedore (2020), antes do aldeamento de Atibaia “nos moldes eu-
ropeus, ela já era habitada por indígenas, podemos dizer que a cidade surgiu a partir da
construção de uma igreja acompanhada de um cruzeiro. Desenvolvendo o local, ele se
tornaria um arraial (o embrião de um bairro), depois freguesia (um bairro), depois uma
vila(cidade)...foram os jesuítas os maiores responsáveis pelo surgimento dos primeiros po-
voados(...) e não os bandeirantes que, via de regra, entravam no sertão com outra finali-
dades.” Com o passar do tempo, os fazendeiros passaram a formar aldeamentos para tra-
balhar em suas fazendas ou para serem vendidos a outros fazendeiros. Pode-se afirmar
assim, que as cidades do interior de São Paulo, como Atibaia surgiram dessas questões
fundantes: os aldeamentos provocados pelos bandeirantes e a construção de igrejas cató-
licas, que, como afirma Bedore, eram “o centro social, político, religioso e geográfico das
cidades”. Atibaia foi o terceiro povoado fora de São Paulo, nascido oficialmente em1665.
Entre as inúmeras paradas que os seguidores das bandeiras precisavam fazer du-
rante suas longas viagens, uma importante paragem era feita na região onde hoje se situa
a cidade de Atibaia, pois a colina ali existente, banhada por um rio fecundo e marcante,
lhes despertava o interesse e o fácil reconhecimento diante de suas necessidades.
Profundo conhecedor da região, o bandeirante Jerônimo de Camargo fundou uma
fazenda de gado e, no alto da colina, construiu uma capela sob proteção de São João
Batista, no dia 24 de junho de 1665 – atualmente a data é feriado municipal em come-
moração ao aniversário da cidade. Tem sido esta a marca de origem histórica da cidade,
reconhecida como data de sua fundação. Conta-se ainda que, neste mesmo período, o
padre Mateus Nunes de Siqueira chegou do grande sertão, que ficava para o interior do
atual estado de São Paulo, trazendo consigo um grupo de indígenas da etnia guaru cate-
quizados e, por ordem da Câmara Municipal de São Paulo, instalou-os ao lado do sítio de
São João Batista. O pequeno núcleo confirmou-se, então, como parada obrigatória para
quem seguia em direção às Minas Gerais e, como parada de bandeirantes e de viajantes,
o povoado começou a desenvolver-se lentamente.
Mas foi a partir de 1864 que o povoado recebeu o título de município e, em 1905,
o então denominado município de São João de Atibaia passou a denominar-se apenas
44
Atibaia. A partir da Proclamação da República (1889), Atibaia iniciou uma fase de grande
desenvolvimento, destacando-se a realização de uma série de melhoramentos locais: a
instalação de redes de água, de esgotos e de luz elétrica, as inaugurações do Grupo Es-
colar José Alvim e do Hotel Municipal, a criação da primeira indústria têxtil, o alargamento
das ruas, o ajardinamento das praças. Todos esses fatores alteraram significativamente o
perfil da vila pobrezinha de São João do Atibaia e deram origem à Atibaia que conhece-
mos hoje.
Pode-se efetuar uma leitura socioeconômica do Município de Atibaia, de modo a
definir sua atual situação como uma cidade que integra a economia de natureza agríco-
la com um consolidado polo industrial e comercial, além de reunir uma respeitável rede
de serviços, destacadamente no campo do Turismo. Desse modo, o quadro de referência
que reconhece a qualidade da cidade situa-se na amplitude da cobertura de saneamento
básico, na qualificada rede de cobertura asfáltica e de cobertura de vegetação, integrando
a potencialidade econômica com a qualidade ambiental. A vocação econômica da cidade
parece caminhar para a síntese entre a identidade de polo comercial, qualificado ponto de
turismo e de convenções e referencial produtivo agrícola hortifrutigranjeiro.
yy Localização
A Estância de Atibaia é um município do estado de São Paulo, Brasil. Sua popu-
lação, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 142.761 habitantes, localizada na
região serrana a sudeste do Estado de São Paulo, abrangendo uma área de aproximada-
mente 480 km², sendo 57% zona rural e 43% zona urbana. Tem como municípios limítro-
fes, ao norte a cidade de Bragança Paulista SP, a Leste as cidades de Piracaia SP, Nazaré
Paulista SP e município de Bom Jesus dos Perdões SP; já ao Sul limita-se com os muni-
cípios de Mairiporã SP, Franco da Rocha SP e Francisco Morato SP e, finalmente a Oeste
avizinha-se dos municípios de Campo Limpo Paulista SP e Jarinu SP.
Uma das características originárias da cidade manteve-se, ao longo de sua forma-
ção histórica, a de ser entreposto e paragens de muitos produtos, de pessoas, tropas, car-
roças, carros e outros meios de transportes de toda sorte. O desenvolvimento da cidade é
influenciado diretamente pela rotação diária de inúmeros veículos, trazendo investimentos
e benefícios para a população da região.
1. Está a 60 km Campinas SP e 90 km São José dos Campos SP, dois dos maio-
res polos de desenvolvimento tecnológicos do interior do estado de São Paulo, no cruza-
mento de duas das mais importantes rodovias para o desenvolvimento da região, do Es-
tado e do país: a Rodovia Fernão Dias que liga São Paulo a Belo Horizonte, e a Rodovia
Dom Pedro I, que liga Campinas a Jacareí, sendo importante entroncamento com a Via
Dutra que leva até o Rio de Janeiro, bem como faculta o acesso ao litoral paulista e flumi-
nense.
2. Está a 40 Km de distância do Rodoanel Mario Covas, via que circunda o núcleo
central da Região Metropolitana de São Paulo, e a 70 km da capital paulista, distância per-
corrida em até 1h sem trânsito.
3. Está próxima às universidades mais conceituadas do Brasil, a UNICAMP, em
Campinas SP e à USP, na cidade de São Paulo SP, bem como da UNIFESP.
4. Tem muitas belezas naturais e hoje registra destacada qualidade de vida, ten-
45
do sempre reconhecida como detentora do segundo melhor clima do mundo, de acordo
com a UNESCO. O clima do município é do tipo temperado seco e temperatura média
anual é de 19º C. A umidade do ar é de 80%, e a vegetação predominante no município é
composta pela Mata Atlântica.
5. Conta com investimentos da iniciativa privada, com a instalação de Condomí-
nios Empresariais de excelência, proporcionando áreas para seu crescimento e desenvol-
vimento econômico.
O Censo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, ainda vi-
gente, contabilizou 190.755.799 milhões de habitantes no Brasil e 126.603 mil em Atibaia.
Segundo o mesmo IBGE, a área territorial do município é de 478,521 km² e a densidade
demográfica (total de habitantes dividido pela área) é de 264,57 habitantes por km². Para
2020 a estimativa do IBGE é que Atibaia registre 144.088 mil habitantes. Este seria o ano
(2020) de nova publicação do IBGE, mas, em razão das complexas condições provocadas
pela pandemia da COVID-19 provavelmente esta data será postergada.
yy Aspectos naturais
Seu relevo é marcado por serras que ocupam 8% do território. O ponto culminante
de Atibaia fica na Serra do Itapetinga, denominado Pico da Pedra Grande com 1.450m de
altitude. No local, encontra-se a flora xérica, uma espécie considerada excepcional, que
vem sendo estudada por especialistas oriundos de várias regiões do Brasil. Essa flora
é encontrada em poucos lugares do mundo. A cidade é banhada pelo Rio Atibaia, que
se divide em sub-bacias, a saber: Ribeirões Laranja Azeda, Itapetinga, Ribeirão do Ono-
fre, Ribeirão da Folha Larga, Ribeirão Caetetuba, Ribeirão da Cachoeira e o Ribeirão das
Amaraes, o Córrego do Lajeado e o Rio das Pedras.
O município possui algumas Unidades de Conservação Ambiental, criadas por Lei
Estadual e conhecidas como Áreas de Proteção Ambiental do Sistema Cantareira e do
Bairro da Usina, além de outras áreas protegidas como o Tombamento da Serra do Itape-
tinga, o Parque Municipal da Grota Funda e, mais recentemente, a APA Municipal das Vár-
zeas do Rio Atibaia. E, em 30 de março de 2010, o Governo do Estado de São Paulo, pelo
Decreto Estadual n° 55.662, criou o Parque Estadual de Itapetinga e o Monumento Natural
Estadual da Pedra Grande, que abrangem grande parte do município de Atibaia. A cidade
é cercada por natureza exuberante, marcada por rios e serras. Atibaia é classificada como
uma estância hidromineral pelo Estado de São Paulo, pela Lei nº 5091, de 8 de maio de
1986, título este que garante repasse de verbas estaduais na direção de buscar impulsio-
nar o turismo local. É um lugar bem agradável para se viver com tranquilidade e registra
algumas características que se traduzem em destacadas atrações culturais e turísticas.
Vamos a elas:
yy Turismo
Segundo Bedore (2020), Atibaia oferece diversas modalidades de Turismo:
Atibaia proporciona aos visitantes várias formas de turismo o de esportes,
lazer e aventura (parque Edmundo Zanoni, Lago do Major, Jardim do Lago,
Pouso de voo livre, cujo clube existe desde 1970, Kartódromo, Estação
Atibaia, Complexo Poliesportivo do Elefantão); turismo ecológico (Parque
Estadual do Itapetinga, Pedra Grande, Reserva do Vuna, Grota Funda); tu-
46
rismo religioso (Santuário de Schoenstatt, Igreja Matriz, Igreja do Rosário,
Igreja Cristo Rei e outras capelas como São Pedro – Portão, das Brotas –
Brotas); turismo cultural (Centro de Convenções Victor Brecheret, Museu
João Batista Conti, Museu de História Natural Antônio Pergola, Museu de
Gravura Olho Latino, Salão do Artesão); turismo gastronômico (Mercado
Municipal, Bares, Pizzaria, Restaurantes, Vinhos Nardini); turismo rural (Fa-
zenda Paraíso, Apiário Santo Antônio, Orquidário Takebayashi, Parque Duí-
lio Mazzieiro, dezenas de Haras e pesqueiros). (BEDORE, 2020, p. 294).
yy Cultura
Atibaia tem se firmado como um importante polo cultural em diversas áreas, tais
como audiovisual, cinema curta metragem, cultura paulista, entre outros eventos. Fazem
parte do calendário as seguintes manifestações culturais: Ciclo Natalino, Congadas, Le-
vantamento e Descimento dos Mastros, Cavalhadas, Festeiros, Festeiros das Coroas, o
Rei na Cavalhada e os Reis do Gongo e da Embaixada, Folias de Reis, Reza da São Gon-
çalo, Domingas ou Domingueiras da Serra, Romarias, Carnaval, Bonodori, Taikô, Japan
Fest.
47
no, da sociabilidade, da cognição, do afeto, da moralidade, da ética, dentre tantos outros,
tudo em um contexto tempo-espacial referenciado. O que corrobora com a perspectiva da
educação inclusiva que visa atender a todos e também a cada um, respeitando os diferen-
tes tempos, a diversidade e a particularidade desses sujeitos que adentram as escolas da
cidade.
Compreendendo que a formação e educação de seus educandos é responsabilida-
de do Estado e da Família com a participação plena da sociedade, como reza no Consti-
tuição Cidadã de 1988, a cidade desenvolve diversos Projetos junto à sociedade de modo
geral, através de parcerias com organizações públicas ou privadas, o que a caracteriza
com uma forte organização de uma cidade educadora. A Secretaria Municipal de Educa-
ção de Atibaia, sabendo da riqueza e da importância dessa parceria, trabalha com uma
gama de projetos, institucionais, ou por adesão espontânea das escolas e dos professo-
res, e há ainda os projetos já institucionalizados, que são desenvolvidos com uma certa
regularidade. Projetos e parcerias, desenvolvidos por toda a rede, dialogam com o con-
ceito de Cidade Educadora, visto que estes projetos envolvem tempos, espaços e sujeitos
dos mais diversos. A concepção de Cidade Educadora nos remete ao entendimento da
cidade como território educativo. Nele, seus diferentes espaços, tempos e atores, são
compreendidos como agentes pedagógicos, que podem, ao assumirem uma intencionali-
dade educativa, garantir a perenidade do processo de formação dos indivíduos para além
da escola, em diálogo com as diversas oportunidades de ensinar e de aprender que a co-
munidade oferece.
Nesse contexto, o Sistema Municipal de Ensino de Atibaia está organizado institu-
cionalmente da seguinte forma: Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJAI – Edu-
cação de Jovens, Adultos e Idosos – e Educação Inclusiva e Especial, mantidos pelo
poder público municipal.
Registra-se ainda a Divisão de Educação Inclusiva e Especial, que atende crian-
ças com deficiência e ou com necessidades específicas diversas, denominado CAADE –
Centro de Atendimento e Apoio ao Desenvolvimento Educacional. O CAADE trabalha
junto às escolas que partem da perspectiva de inclusão, por isso atende as crianças fora
do horário de aula, oferecendo triagens e acompanhamentos para cada uma das crianças
que precisam desse atendimento, conforme Resolução SME/CME nº 05, de 05/07/2016,
que insere a Educação Especial, como modalidade transversal, em todos os níveis, eta-
pas e modalidades de ensino, como parte integrante da educação regular, garantindo a
vaga prioritária aos alunos com diagnóstico de deficiência, desde a Creche até a Educa-
ção de Jovens, Adultos e Idosos, devendo ser prevista no Projeto Político Pedagógico de
cada Unidade Escolar.
Quanto à organização e ao funcionamento da Educação Pública, a cidade apre-
senta um excelente destaque nas estruturas de avaliação do Sistema de Avaliação da
Educação Básica (SAEB) que compõe o processo de avaliação do Sistema Nacional de
Educação. Sabemos que os critérios de avaliação econômica e educacional são produ-
zidos de maneira sincronizada, mantendo uma relação orgânica entre o desenvolvimen-
to cultural e escolar e o desejado desenvolvimento econômico. Para aferirmos diversos
índices de desenvolvimento de um país, de um estado, de uma cidade comumente vem
sendo utilizado um conjunto de diferentes instrumentos de avaliação. Por exemplo, para
definir o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, os órgãos de avaliação externa levam
48
em conta as condições materiais de saneamento de uma cidade, a estrutura e os servi-
ços públicos e privados de Educação e a qualidade de vida, que integra outras políticas
intersetoriais, como Saúde e Assistência. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (Censo 2010), Atibaia apresentava expectativa de vida de 73,08
anos, a taxa de fecundidade de 2,24 filhos por mulher e uma alta taxa de Alfabetização,
atingindo 92 pontos percentuais.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Atibaia era de 0,765
em 2010, considerado alto, e se deve, principalmente, em razão da longevidade e da edu-
cação de qualidade, cujo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para o 5º
ano em 2019 foi de 7.4. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado em
2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes
para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avalia-
ções. Este índice é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Cen-
so Escolar e das médias de desempenho nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); do Sistema de Avaliação da Educação
Básica (SAEB) para as unidades da federação e para todo o país. O IDEB pretende ser
um indicador da qualidade do ensino básico brasileiro, norteia as ações pedagógicas das
escolas e guia as políticas públicas voltadas para a educação, bem como expressa as me-
tas definidas para o setor.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), definido pelo Ministério da Edu-
cação, determina metas para o IDEB até 2021. Também foram estabelecidas metas inter-
mediárias para um acompanhamento da evolução da educação brasileira. De acordo com
o PDE, os anos iniciais do Ensino Fundamental devem atingir um IDEB igual ou superior
a 6,0 até 2021, sendo que essa meta se desdobra, de maneiras diferentes, para as redes
pública e privada. Essa meta para o IDEB leva em consideração a média dos países de-
senvolvidos membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) no PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, principal exame e
modelo de avaliação internacional de estudantes.
Além disso, uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE, 2014 a 2024)
– garantir o aprendizado adequado na idade certa – toma como referência as médias na-
cionais do IDEB, seguindo as projeções definidas pelo PDE (Plano de Desenvolvimen-
to da Educação, formulado como uma política pública. Em Atibaia, o Plano Municipal de
Educação também apresenta metas a serem alcançadas pelo município até 2024, e este
documento ainda reafirma a importância de o município continuar participando do Censo
Escolar, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB. Além disso, o
Sistema Municipal de Educação tem seu próprio processo de avaliação externa denomina-
da SAEMA – Sistema de Avaliação das Escolas Municipais de Atibaia, implantado desde
2015, porém, com um histórico de práticas avaliativas desde 2011, com a mesma parceria.
As avaliações ocorrem bimestralmente, objetivando ações imediatas a partir dos resulta-
dos apresentados nessas avaliações. Esse sistema permite tanto um panorama amplo da
aprendizagem, da Rede toda, quanto visualizar um campo mais específico, de cada esco-
la, cada sala de aula e cada aluno. Todas essas ações fazem parte de um projeto maior
que visa a excelência da educação atibaiense. Segue abaixo a evolução da educação do
município aferido pelo IDEB/2019.
49
Figura 6 - IDEB - Resultados e Metas
Creches 08
Pré-escolas 08
Pré-escolas e Ensino Fundamental (mistas) 13
Educação Infantil
Creche, Pré-escola e Ensino Fundamental(mista) 01
Creches e Pré-escola(mistas) 03
Creches Comunitárias 15
Total 48
Creches 06
Creches Comunitárias
Creches Comunitárias e Pré-escolas(mistas) 09
Total 15
Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) 11
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental e Pré-escolas(mistas) 14
Total 25
Centro de Atendimento e Apoio ao Desenvolvimen-
Setor de Educação Inclusiva e to Educacional - CAADE
02
Especial
Atendimento Educacional Especializado - AEE 20
Total 22
50
Estabelecimentos de Ensino na Educação Básica
MODALIDADES QTDE.
51
Escolas da Educação Básica Municipal por Região
ESCOLAS MODALIDADE BAIRRO REGIÃO
52
Figura 7 – Distribuição dos Bairros e Limites de Atibaia
53
Número de Alunos Matriculados:
Matrículas Educação Básica Municipal
MODALIDADE QTDE.
Berçário 217
Matrículas em Creches Infantil I 640
Infantil II 1030
Infantil III 1110
Matrículas em Pré-escolas Infantil IV 1676
Infantil V 1747
1° ano 1754
Matrículas Ensino Fundamental 2° ano 1778
3° ano 1599
Anos Iniciais 4° ano 1750
5° ano 1667
1ª série 14
2ª série 20
Matrículas EJAI 3ª série 25
4ª série 18
TOTAL – Alunos da Rede 15.045
CAADE 800
Alunos Atendidos Educação Especial* AEE 400
Total 1200
* Matrículas Educação Especial – já contabilizadas no total de alunos da Rede.
Berçário 217
Infantil I 640
Escola Tempo Integral Infantil II 1030
Educação Infantil* Infantil III 290
Infantil IV 21
Infantil V 26
Total 2224
1° ano 159
Escola Tempo Integral 2° ano 257
3° ano 246
Ensino Fundamental* 4° ano 207
5° ano 146
Total 1015
* Matrículas Escola Tempo Integral – já contabilizadas no total de alunos da Rede.
*Fonte: SME Atibaia-SP/2020.
Figura 8 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11
de março de 2020.
54
Realizar a tarefa de produzir um Currículo configura, em primeiro lugar, no rigoroso
cumprimento de uma determinação legal, que deriva de uma longa e extensa fundamen-
tação de conquistas legais e educacionais da civilização e da cultura humana. A grande
maioria das nações modernas que ergueram sistemas nacionais de educação sobre ba-
ses jurídicas e pedagógicas de universalização e de produção da qualidade social da es-
cola seguiu um caminho de desafios e de corajosas decisões, pois a educação, enquanto
prática social, nasce do reconhecimento da igualdade humana e da inalienável defesa da
democracia.
O estado democrático de direito brasileiro, jurídico e institucionalmente renascido
a partir do processo de redemocratização que culminou com a Constituição Federal de
1988, trouxe grandes avanços para o campo dos Direitos Fundamentais, além de orientar
os mecanismos pelos quais as garantias desses direitos seriam alcançadas. A educação
não foi exceção.
O Direito a Educação, como pressuposto ético consagrado na Declaração Univer-
sal de Direitos Humanos (DUDH) de 1948 estabelece:
Artigo 26 - Todos os seres humanos têm direito à educação. A educação
será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A educa-
ção elementar será obrigatória. (...) A educação será orientada no sentido
do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento
do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A edu-
cação promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as
nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Na-
ções Unidas em prol da manutenção da paz. Os pais têm prioridade de
direito na escolha do gênero de educação que será ministrada aos seus
filhos. (ONU, 1948, p. 02)
55
dade de Atibaia o acolhimento, a dedicação e os valores que receberam na escola pública;
elementos, esses que sustentam a continuidade da comunidade.
A BNCC (2017) materializou uma linha de ordenação curricular comum e nacional,
prevendo que estados e municípios deveriam criar suas Diretrizes Curriculares, a partir
de critérios comuns a toda a rede, de forma democrática e participativa, por toda a Comu-
nidade Escolar (educadores, famílias e educandos). Com isso, contemplaríamos a prer-
rogativa dos pais em escolher qual é a melhor escola para os seus filhos, ao passo que
manteríamos aceso o princípio de equidade que deve permear a intencionalidade do pla-
nejamento de toda rede de educação.
Até agora refletimos sobre o Direito à Educação e sobre a Educação como Direito,
dentro de um universo de valores que inspiraram nossa legislação, mas não tem efeito
mandatório. Já outros dispositivos são imperativos. O art. 205 da Constituição Federal de-
fine que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e in-
centivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, dispositivo
que se repete no art. 2º da Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
nos seguintes termos: “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvi-
mento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”. Tal trecho confirma que o dispositivo constitucional positiva a inspiração ética da
Declaração Universal de Direitos Humanos.
Em seu art. 210, a Constituição Federal dispõe que “serão fixados conteúdos míni-
mos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e res-
peito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. O art. 9º da LDBEN aperfei-
çoa o dispositivo constitucional quando, em seu inciso V, dispõe ser obrigação da União
“estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, compe-
tências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica
comum”.
Neste sentido, a LDBEN reiteradamente determina que deverão ser estabelecidos
critérios objetivos e comuns a toda a nação do ponto de vista técnico, mas sempre consi-
derando as peculiaridades regionais, estaduais e municipais:
Art. 22 da LDBEN - A educação básica tem por finalidades desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercí-
cio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estu-
dos posteriores.
(...)
Art. 26 da LDBEN - Os currículos da educação infantil, do ensino funda-
mental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser comple-
mentada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar,
por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013). (BRASIL, 2013, p. 07)
56
interfederativa, diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum
dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos
para cada ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional, estadual
e local”.
Conforme expusemos, boa parte da legislação educacional do Brasil encontra-se
plenamente alinhada aos dispositivos e princípios da Declaração Universal de Direitos Hu-
manos recepcionada na Constituição Federal de 1988. Assim, quando a legislação infra-
constitucional não atende ao espírito da CF/1988, há um claro desrespeito à nossa Carta
Magna, o que pode ensejar uma Ação de Inconstitucionalidade (AI).
A legislação infraconstitucional fixa parâmetros sobre os eixos estruturantes da
educação pública no Brasil:
Art. 27 da LDBEN - Os conteúdos curriculares da educação básica obser-
varão, ainda, as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais
ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e à ordem democrática; II - consideração das condições de
escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientação para o
trabalho; IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas des-
portivas não-formais.
(...)
Art. 29 da LDBEN - A educação infantil, primeira etapa da educação básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cin-
co) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, comple-
mentando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013).
(...)
Art. 32 da LDBEN - O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9
(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando- se aos 6 (seis) anos de
idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação
dada pela Lei nº 11.274, de 2006) I - o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita
e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a so-
ciedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes
e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solida-
riedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
(BRASIL, 2013, p. 09)
57
inspiração humanista.
A Resolução do Conselho Nacional de Educação/CP nº 02, datada de 22 de de-
zembro de 2017, materializa a possibilidade de realização de tal documento enquanto ins-
trumento que regulamenta esse intercâmbio jurídico como veremos:
Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as
instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica,
dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou
revisarem os seus currículos.
§1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implemen-
tação, avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das
propostas pedagógicas das instituições escolares, contribuindo, desse
modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais
desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especial-
mente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendiza-
gem, à definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de in-
fraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de educa-
ção de qualidade. §2º A implementação da BNCC deve superar a fragmen-
tação das políticas educacionais, ensejando o fortalecimento do regime de
colaboração entre as três esferas de governo e balizando a qualidade da
educação ofertada. (Nossos grifos)
E ainda:
Art. 7º Os currículos escolares relativos a todas as etapas e modalidades
da Educação Básica devem ter a BNCC como referência obrigatória e in-
cluir uma parte diversificada, definida pelas instituições ou redes escolares
de acordo com a LDB, as diretrizes curriculares nacionais e o atendimen-
to das características regionais e locais, segundo normas complementares
estabelecidas pelos órgãos normativos dos respectivos Sistemas de En-
sino. Parágrafo único. Os currículos da Educação Básica, tendo como
referência à a BNCC, devem ser complementados em cada instituição
escolar e em cada rede de ensino, no âmbito de cada sistema de en-
sino, por uma parte diversificada, as quais não podem ser considera-
das como dois blocos distintos justapostos, devendo ser planejadas,
executadas e avaliadas como um todo integrado. (BRASIL, 2017, p. 09.
Grifo nosso)
58
nos trouxeram a este documento comprometido com uma Educação Humanizadora, com
a liberdade e com a formação de pessoas, sujeitos de Direito, igualmente comprometidas
com os ideais de democracia e com a construção da cidadania. Estas premissas legais
fundamentam as escolhas pedagógicas. Por fim, é preciso se fazer menção ao prazo:
Art. 15. As instituições ou redes de ensino podem, de imediato, alinhar seus
currículos e propostas pedagógicas à BNCC. Parágrafo único. A adequa-
ção dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019
e no máximo, até início do ano letivo de 2020. (BRASIL, 2017, p. 09)
A letra da norma é muito clara quanto ao prazo para elaboração de currículos Brasil
afora. As Diretrizes Curriculares, ou simplesmente o Currículo, deveria ter sido entregue
no primeiro semestre de 2020. No entanto, as alterações impostas pelo impacto da pande-
mia, provocada pela disseminação do novo coronavírus e da COVID-19, são inegáveis na
rotina de milhões de brasileiros. O direito e a doutrina recepcionam tal excepcionalidade
a partir dos institutos de caso fortuito e força maior, o que justifica a dilação temporal por
alguns meses além do prazo indicativo, especialmente em razão de que outras ações se
tornaram prioritárias de modo a dar continuidade ao atendimento educacional para milha-
res de crianças em toda a cidade. O Currículo materializa-se, como resultado do labor e
do compromisso dos profissionais da Rede Municipal de Atibaia.
Figura 9 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11
de março de 2020.
Falar de Educação Integral pode soar redundante, porque uma educação de qua-
lidade social e pedagógica só é possível se formar integralmente os educandos, se for
uma educação que compreende nossas crianças, nossos adolescentes, jovens, adultos
e idosos como sujeitos de direitos, os quais são garantidos pela Constituição Federal de
1988 que, em seu artigo 205, determina a educação como direito capaz de conduzir ao
“pleno desenvolvimento” da pessoa, “premissa fundante da cidadania”, além de “possibili-
tar a preparação para o mundo do trabalho”. Portanto, toda forma de educação organizada
a partir dessa premissa é Educação Integral.
59
O Currículo Municipal da Educação de Atibaia pretende a formação integral para
todos os seus estudantes. Alinhado à concepção de Educação Integral apresentada no ca-
pítulo introdutório da Base Nacional Comum Curricular e ao que reza o Currículo Paulista
sobre a temática, a Rede Municipal compreende que a educação deve garantir o desen-
volvimento pleno dos estudantes em todas as suas dimensões, seja ela intelectual, física,
socioemocional e cultural e, assim, se constituir como projeto coletivo compartilhado por
todos os atores que promovem a educação na cidade.
A BNCC afirma que a Educação Integral tem como propósito a formação e o desen-
volvimento global dos estudantes, compreendendo “a complexidade e a não linearidade
desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimen-
são intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva”. Além disso, a BNCC apresenta três ele-
mentos estruturantes desse paradigma educacional que é a Educação Integral. São eles:
visão de estudante, desenvolvimento pleno e integração curricular. Veja a seguir a defini-
ção desses elementos (BRASIL, 2017, p. 14).
yy Visão de estudante
A BNCC assume uma “visão plural, singular e integral da criança, do adolescente,
do jovem e do adulto - considerando-os como sujeitos de aprendizagem”, a fim de “promo-
ver uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno,
nas suas singularidades e diversidades”. Também considera a relevância de serem es-
tabelecidos processos educativos que incluam “as diferentes infâncias e juventudes, as
diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir”.
yy Desenvolvimento pleno
A BNCC aponta para alguns desafios de aprendizagem postos pela sociedade con-
temporânea que precisam ser incluídos intencionalmente no processo educativo. Segundo
o documento,
No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cul-
tural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao
novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do
que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competên-
cias para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais
disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das
culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter auto-
nomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma
situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as
diversidades. (BRASIL, 2017, p. 14)
yy Integração curricular
A BNCC indica que a Educação Integral propulsione uma educação sem fragmen-
tação radical dos componentes curriculares e que tenha sentido para os estudantes, ou
seja, uma educação que promova pontes entre o conhecimento e a vida. O documento
também destaca a importância da valorização do contexto do estudante para que seja
dado sentido ao que se aprende, e joga luz sobre o “protagonismo do estudante em sua
aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”. (Idem, p. 15)
Além do exposto, a BNCC reafirma que
60
A educação deve estar atenta às exigências da sociedade contemporâ-
nea, pois reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-
se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo,
resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de
informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender
a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar
com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais,
aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar
decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação buscar so-
luções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. (BRASIL,
2017, p. 14)
61
inauguração do CECR, representou a concretização do pensamento de Anísio Teixeira
(1900-1971) com relação a uma escola capaz de preparar os indivíduos para participarem
plenamente na vida social e econômica da sociedade. Uma escola com programas e ativi-
dades da vida prática, de formação integral, que criava condições de efetivar a formação
de “hábitos de vida real” (TEIXEIRA, 1997, p. 87). Éboli (1971) descreve a preocupação,
expressa no currículo da escola integral da Bahia e na formação que os seus educadores
recebiam na execução do planejamento, com oficinas de arte, teatro, esportes, jogos e
muitas outras atividades para desenvolver o corpo e a mente, além dos sensos estético e
ético.
Outra referência são os CIEPs - Centros Integrados de Educação Pública, ideali-
zado e realizado por Darcy Ribeiro (1922- 1997), a partir da inspiração de Anísio Teixeira.
Entre os anos de 1983-1987 e 1991-1994, quando foram construídos mais de 500 centros
de atendimento integral às crianças e jovens das regiões mais vulneráveis do Rio de Ja-
neiro erigiu-se esta experiência modelar. Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro acreditavam que
no Brasil prevalecia uma educação pública de menos (qualidade, estrutura, direito) para
muitos, camadas populares. Isso se compreende pela lógica histórica de escola dualista:
uma escola para ricos e outra escola para pobres. Darcy Ribeiro atribuía dois sentidos
para o termo “integral” em relação à escola: o primeiro refere-se à educação completa do
educando, isto é, no que diz respeito aos aspectos emocionais, culturais, ambientais e de
valores que, em princípio, são de alçada também da família. O segundo diz respeito ao
tempo diário de permanência. Neste caso, a escola integral defendida por Darcy tem jor-
nada ampliada para oito horas, o que atualmente está prevista na LDBEN 9394/1996, Art.
34, “A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho
efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na
escola.” (BRASIL, 1996). Para Silva (2018), o interesse desses intelectuais era garantir o
direito à educação pública como princípio da democracia. Assim, a influência de ambos
no espaço educacional nacional foi fundamental para a defesa da escola pública, gratuita,
laica e universal, visando à formação integral dos estudantes. Para eles a escola é um ins-
trumento de construção da democracia atrelada à justiça social.
Em Atibaia, a educação apresenta características dessas duas importantes expe-
riências, tem escolas organizadas com contraturnos, o que aproxima-se da experiência
de Anísio Teixeira, e há também as escolas denominadas como escola integral de tempo
integral, que integra tempo, sujeitos e espaço, além de adotar em todas as etapas e moda-
lidades a concepção de Educação Integral, visando essa formação dos sujeitos em todas
as suas dimensões.
yy A
Concepção Pedagógica de Educação Integral para além da ampliação da
jornada escolar em Atibaia-SP
Como já exposto, a Educação Integral é uma concepção de educação que visa
a formação integral dos estudantes em todas as suas dimensões, para Guará (2006) a
integralidade da pessoa humana abarca a intersecção dos aspectos biológico-corporais,
do movimento humano, da sociabilidade, da cognição, do afeto, da moralidade, em um
contexto tempo-espacial. Um processo educativo que se pretenda “integral” trabalha com
todos estes aspectos de modo integrado, ou seja, a educação visa a formação e o desen-
volvimento humano pleno. É importante observar as diferenças nos projetos educacionais
62
que são organizados, a partir da perspectiva da concepção de Educação Integral, seja
na escola de tempo integral ou na escola de tempo parcial. Para as pesquisadoras Moll
(2009) e Carlini (2012), a Educação Integral não é sinônimo de escola de tempo integral.
A Educação Integral preza pela formação plena do sujeito, uma educação completa, com
o sentido de ampliar a possibilidade de acesso a um pensamento de ser humano integral
preconizando o desenvolvimento humano mais amplo, completo e articulado com o currí-
culo, ou seja, fazendo com que os conteúdos didáticos sejam imbricados com a vida do
estudante. Não preconiza somente o tempo, mas valoriza a qualidade na formação do
sujeito. Já a escola de tempo integral amplia a jornada, mas se não integrar tempos, espa-
ços e sujeitos a partir da concepção de Educação Integral ela pode oferecer apenas mais
educação da mesma educação, mantendo a fragmentação do currículo (ARROYO, 2012).
A Rede Municipal de Atibaia propõe a Educação Integral em todas as conforma-
ções de tempo e espaço: Educação em Tempo Integral, Escola em Tempo Integral,
Escola com ampliação de jornada(contraturno) e Escola em Tempo Parcial.
A proposta do Currículo Atibaiense pretende, independente da jornada, integrar
tempos, espaços e sujeitos dentro e fora da escola para contribuir com a formação plena
de seus estudantes. Essa integração, necessária para a viabilidade da Educação Integral,
entende que o território educativo pode expandir-se para além dos espaços educativos
convencionais da escola, alcançando seu entorno e a cidade em suas múltiplas possibi-
lidades educativas. Afinal, pensar as formas de educação ofertadas em nossa sociedade
precisa ser um compromisso de todos e para todos. Nesse sentido, a partir das experiên-
cias e das políticas públicas já vivenciadas e em construção, Jaqueline Moll ressalta:
O debate da Educação Integral ganha sentido, portanto, nas possibilidades,
que estão sendo e que serão construídas, de reinvenção da prática educa-
tiva escolar no sentido de seu “desenclausuramento”, de seu reencontro
com a vida, do “desenrijecimento” de seus tempos, da interlocução entre os
campos do conhecimento em função da compreensão e da inserção qualifi-
cada no mundo. (MOLL, 2008, p. 14)
Neste sentido, este documento busca atender às demandas locais, pensando es-
pecialmente na concepção de educação, que se pretende para atender as especificidades
da comunidade, visto que a educação não pode ser mais vista como mera transmissão
de conhecimentos, um dos objetivos é envolver os alunos com atividades significativas
que integrem todas as áreas do conhecimento, ampliando ou não a jornada escolar, o
foco tem que se manter sempre no desenvolvimento integral do sujeito, e isso depende
dessa concepção de Educação Integral adotada pela Rede. Por fim, buscar a integração
dos saberes da escola com os saberes locais, que surgem no território no qual vivem es-
ses estudantes, põe-se em xeque a fragmentação cartesiana de conteúdos, representada
pelos componentes curriculares, e volta-se para uma dimensão integral do conhecimento
63
a ser produzido, nos quais as competências e habilidades organizadas no currículo são
instrumentos em que os esforços pedagógicos se organizam para transformar a prática
educativa.
Sendo assim, o currículo na Educação Integral não representa a justaposição do
currículo de turno regular ao currículo de turno de dia inteiro, mas sim corresponde ao
reordenamento estrutural de todo o processo de ensino-aprendizagem, de forma que ele-
mentos significativos da vida dos estudantes e de suas comunidades possam ser os ar-
ticuladores dos diversos campos de conhecimento, acionados nas práticas pedagógicas
escolares. Um currículo, pautado na concepção de educação integral, dialoga com a vida,
como preconiza tanto a BNCC quanto o Currículo Paulista. A política de Educação Integral
de Atibaia perpassa todas as etapas e modalidades de ensino sob a responsabilidade do
município; independentemente da quantidade de horas que a criança permaneça na esco-
la, a educação de Atibaia pretende uma educação que abarque a formação da totalidade
de seus estudantes.
(Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11 de março
de 2020)
64
conceito projetado pelo mundo ocidental de Direitos Humanos buscou reconhecê-lo, racio-
nalmente, como derivados da natureza humana que nos distingue na realidade, que nos
faz seres superiores e, por isso, dotados de uma dignidade absoluta e irredutível que pre-
cisa ser defendida em face de qualquer tentativa de violação. No entanto, este ideal não
foi cumprido. Ao mesmo tempo em que o mundo avançou na construção de consensos
internacionais para estabelecer uma ampla grade jurídica sobre os Direitos Humanos (De-
clarações, Pactos Internacionais, etc.), testemunhamos o agravamento e o nascimento de
múltiplas crises humanitárias. A última e, certamente, mais global de todas, teve início em
março deste ano com a Declaração da Pandemia da COVID-19 pela Organização Mundial
da Saúde - OMS.
Diante desse cenário, cabe ao conjunto de profissionais do magistério e estudantes
da cidade de Atibaia entender o complexo significado dos Direitos Humanos, interpretá-lo
a partir de uma perspectiva emancipatória e multicultural e, finalmente, aplicá-lo na forma
de práticas humanizadoras no campo da Educação Municipal. Trata-se de uma tarefa que
não se acaba, mas que se perpetua na discussão, na problematização e na crítica perma-
nente do tema. Trata-se de uma construção histórica que poderá se transformar em uma
das mais elaboradas e poderosas formas de expressão da consciência coletiva de defesa
da vida. Trata-se, finalmente, da elaboração de uma nova cultura, de respeito e de solida-
riedade, que se destina à eliminação de qualquer forma de violência e de aviltamento da
dignidade humana.
Para superar as barreiras que impedem o acesso à educação humanizadora, que
permite ao indivíduo alcançar o esclarecimento acerca do essencial significado dos Direi-
tos Humanos, uma proposta se apresenta fundamental e urgente: a promoção da Educa-
ção em Direitos Humanos (EDH). Concebido como um Programa de Ação pela ONU, a
proposta de Educação em Direitos Humanos nasceu durante a II Conferência Mundial de
Direitos Humanos, realizada em 1993 em Viena (Áustria) e hoje passa a ser incorporada
como um pilar de projetos educacionais de países, estados, municípios e entidades de en-
sino que buscam promover novas políticas educacionais de qualidade. Uma proposta que
visa formar gerações para o conhecimento dos valores e princípios mais importantes dos
Direitos Humanos, tais como a paz, a democracia, o desenvolvimento e a justiça social.
Em dezembro de 2011, em novo marco histórico, a Assembleia Geral da ONU apro-
vou, por meio da Resolução nº 66/137, a Declaração das Nações Unidas sobre Educação
e Formação em Direitos Humanos. Esse documento internacional buscava garantir mais
efetividade aos direitos reconhecidos internacionalmente no sistema de proteção de Direi-
tos Humanos pela via da educação/formação. A Declaração estabelece:
a) A educação sobre direitos humanos que inclui a transmissão de conhecimentos
e compreensão das normas e princípios de direitos humanos, os valores subja-
centes aos mesmos e os mecanismos para a sua proteção;
b) A educação através dos direitos humanos que inclui aprender e ensinar no res-
peito pelos direitos de educadores e alunos;
c) A educação para os direitos humanos que inclui o empoderamento de pessoas,
de forma a gozarem e exercerem os seus direitos e respeitarem e protegerem
os direitos de outros.
No Brasil está em vigor, desde 2006, o Plano Nacional de Educação em Direitos
65
Humanos - PNEDH, cujo conteúdo foi editado em parceria com a UNESCO e com base
em documentos internacionais e nacionais que alinham o Brasil ao conjunto de países
que desejam fortalecer o respeito aos Direitos Humanos e as liberdades fundamentais. O
PNEDH estabelece que a Educação em Direitos Humanos deverá ser colocada em prá-
tica por meio de ações conjuntas, nas quais estejam compromissados o poder público e
a sociedade civil. Assim sendo, cabe ao Município, como corresponsável por essa tarefa,
estabelecer no Currículo Municipal as diretrizes e linhas de ações para a elaboração de
um verdadeiro projeto político de Educação em Direitos Humanos, nos seguintes termos:
A Educação em Direitos Humanos compreende a ação coordenada da Secretaria
Municipal de Educação do Município de Atibaia, escolas e comunidade local. Por isso,
ultrapassa os limites da educação formal para congregar toda a comunidade escolar na
construção de uma pedagogia libertadora, voltada para o respeito e valorização da diver-
sidade, defesa dos diretos humanos e de promoção de uma cultural de sustentabilidade
ambiental.
Em consonância com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, a edu-
cação em Direitos Humanos municipal será promovida em três dimensões:
a) educação para a compreensão dos direitos humanos e dos mecanismos existen-
tes para a sua proteção, em todas as esferas de vida;
b) educação dos valores, atitudes e comportamentos que possam orientar os com-
portamentos de respeito aos direitos humanos;
c) prática de ações e atividades escolares para a promoção, defesa e reparação
das violações aos direitos humanos.
Como destaque para referendar o presente documento curricular apontamos algu-
mas estratégias definidas pelo Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, quan-
do recomenda:
- Promover a inserção da Educação em Direitos Humanos nos processos de for-
mação continuada dos(as) trabalhadores(as) da educação municipal;
- Incluir, nos currículos escolares, temáticas de Direitos Humanos, em especial
as relativas à identidade de gênero, raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com
deficiências, sustentabilidade ambiental entre outros;
- Implementar projetos culturais e educativos de enfrentamento a todas as for-
mas de discriminação e violações de direitos humanos, em especial no ambiente escolar;
- Favorecer a inclusão da Educação em Direitos Humanos nos projetos político
-pedagógicos das escolas, com destaque para a incorporação e o fortalecimento de práti-
cas pedagógicas mais democráticas.
Estas coordenadas pedagógicas estão presentes na legislação brasileira e, por
conseguinte, nos documentos e planos estaduais, municipais e locais de organização da
Educação. Em Atibaia, esta dimensão está presente no documento curricular municipal
que se homologa neste momento. Uma das pautas a serem assumidas coletivamente, a
partir destas considerações, consiste em buscar compreender e integrar uma plataforma
de luta pelas mudanças sociais globais. A Organização das Nações Unidas (ONU) elabo-
rou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem atingidas
até 2030, voltadas a fortalecer a paz universal a fim de libertar a civilização humana da
tirania da pobreza e da penúria e a curar e proteger o nosso planeta por meio de medidas
66
ousadas e transformadoras, que são urgentemente necessárias para direcionar o mundo
para um caminho sustentável e resiliente.
Os 17 ODSs nos auxiliam a proteger o planeta da degradação, sobretudo por meio
do consumo e da produção sustentáveis, da gestão sustentável dos seus recursos natu-
rais e tomando medidas urgentes sobre a mudança climática, para que ele possa suportar
as necessidades das gerações presentes e futuras. Esse movimento é fundamental para
que todos os seres humanos possam desfrutar de uma vida próspera e de plena realiza-
ção pessoal, e que o progresso econômico, social e tecnológico ocorra em harmonia com
a natureza. As sociedades devem se desenvolver livres do medo e da violência de modo
pacífico, justo e inclusivo. Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz e não há
paz sem desenvolvimento sustentável.
Seguem alguns exemplos visando ajudar a trabalhar com os ODSs de forma trans-
disciplinar. As sugestões dadas aqui não devem ser compreendidas como restritivas, ou
seja, escolas e professores são incentivados a estabelecer em seus Projetos Políticos Pe-
dagógicos e planos de aulas todas as conexões não apenas transdisciplinares com os
ODSs, mas também interdisciplinares entre os diversos componentes curriculares.
No primeiro eixo pode-se reunir os ODSs que representam valores éticos e morais
fundamentais no processo de resgate das sociedades e sujeitos para a emancipação e
cidadania. Em um viés transdisciplinar, tais objetivos dialogam de modo facilitado com as
áreas de Linguagens e Ciências Humanas:
yy Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os luga-
res
yy Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e pro-
mover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
yy Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e
meninas
yy Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
yy Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimen-
to sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis
No segundo eixo, pode-se incluir valores éticos e humanos voltados para o planeta,
para a sustentabilidade, para a saúde e para o meio ambiente. Em um viés transdiscipli-
nar, tais objetivos dialogam de modo facilitado com as áreas de Matemática Ciências da
Humanas e Ciências da Natureza:
yy Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da
nutrição e promover a agricultura sustentável
yy Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos,
em todas as idades
yy Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e sanea-
mento para todos
yy Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço aces-
sível à energia para todos
yy Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e susten-
67
tável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos
yy Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização in-
clusiva e sustentável e fomentar a inovação
yy Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, segu-
ros, resilientes e sustentáveis
yy Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
yy Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e
seus impactos
yy Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos re-
cursos marinhos para o desenvolvimento sustentável
yy Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossiste-
mas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
O Objetivo 17 (Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global
para o desenvolvimento sustentável) é um Objetivo de Políticas Públicas cuja competên-
cia de atuação extrapola a dimensão de atuação do chão da escola. Cabe aos gestores
municipais, estaduais e federais incorporarem a cultura de integração regional, nacional e
internacional no campo desses projetos e horizontes.
“O Caminho”
A caminhar em união
Gestão e humanização
Prontamente a acolher
Companheiros a percorrer
A trilhar o currículo projetado
Em busca do aprender conquistado
Aprender a conhecer, aprender a fazer,
Aprender a conviver, aprender a ser,
Ser humano, ser aprendiz,
Ser criança, ser feliz!
68
da cultura e da história de povos indígenas nativos do Brasil que já estavam aqui antes da
chegada dos colonizadores:
Art. 26. A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro
-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da popula-
ção brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas
no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na for-
mação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos po-
vos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histó-
ria brasileiras. (BRASIL, 2008)
69
tões indicativas, que irão nos auxiliar no resgate da ancestralidade dos negros e índios, na
constituição do povo brasileiro.
Como vimos, desde o início desta exposição reflexiva que tem como intenção a
tarefa de identificar e de descrever os fundamentos legais, as bases e premissas institu-
cionais, os princípios e os eixos que justificariam a construção e produção do Currículo
Municipal de Atibaia, o que nos motiva e inspira, em todas estas esferas, é a determinação
jurídica e política da Educação como Direito. Assim foi definido as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica do Brasil:
O desafio posto pela contemporaneidade à educação é o de garantir, con-
textualizadamente, o direito humano universal e social inalienável à edu-
cação. O direito universal não é passível de ser analisado isoladamente,
mas deve sê-lo em estreita relação com outros direitos, especialmente, dos
direitos civis e políticos e dos direitos de caráter subjetivo, sobre os quais
incide decisivamente. Compreender e realizar a educação, entendida como
um direito individual humano e coletivo, implica considerar o seu poder de
habilitar para o exercício de outros direitos, isto é, para potencializar o ser
humano como cidadão pleno, de tal modo que este se torne apto para viver
e conviver em determinado ambiente, em sua dimensão planetária. A edu-
cação é, pois, processo e prática que se concretizam nas relações sociais
que transcendem o espaço e o tempo escolares, tendo em vista os diferen-
tes sujeitos que a demandam. Educação consiste, portanto, no processo
de socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se
transformam saberes, conhecimentos e valores. (BRASIL, 2010, p. 05)
75
organizar o modo concreto de cada um “fazer o seu solo”, executando a mesma partitura.
Mas como refletir sobre o ritmo, sobre o “mesmo ritmo”, uma vez que a mesma partitura
exige cuidado com os modos de fazer?
Um dos grandes desafios que toda escola enfrenta diz respeito a realizar suas tare-
fas com base em cronogramas e organizar trabalhos que levem em consideração muitas
unidades de tempo. Entra em cena a palavra “cadência”. O trabalho escolar se desenvolve
progressivamente, do começo para o fim, partindo do mais simples para o mais complexo,
como camadas de acumulação sobrepostas no cotidiano. Impõe-se o cronograma, como
diriam os gregos, o desenhar do tempo. Quando as práticas culturais com palavras vão
se tornando alfabetização, ou seja, quando dinâmicas de letramento da educação infantil
vão se materializando em dinâmicas de leitura e escrita do Ensino Fundamental estrutura-
se um roteiro de progressão. Essa progressão tem a forma escolar porque o ensinar (do
mais simples para o mais complexo) coincide com o tempo progressivo de aprendizagem,
o que faz com que a série inicial de alfabetização seja a mais simples e a última a mais
complexa.
Essa progressão responde a inúmeras pressões. O calendário, os dias letivos, as
normativas legais e isso adquire grande complexidade, especialmente porque a cada dia
seu ritmo se torna mais acelerado. Não é casual, é estrutural que as cadências acelera-
das da progressão tenham pouco aprofundamento, dependendo de complementos com
atividades extras e domiciliares. A regência, a ação professoral tem, nesse sentido, pouca
flexibilidade para repetir conteúdos para aqueles que perderam o ritmo. A repetição de te-
mas e de conteúdos não é um problema, pois isso estrutura modos de ensinar e modos de
aprender. A lição de casa é um exemplo significativo disso.
Os gestos sinfônicos dependem de uma ação pedagógica que não se restrinja às
repetições, pois essas sempre encontrarão os limites de cronogramas, programas e pra-
zos para execução de tarefas conjuntas. Essa ação pedagógica, que garante o gesto sin-
fônico diz respeito à reiteração, que estruturalmente se diferencia qualitativamente da re-
petição. A diferença entre repetir e reiterar é que o primeiro gesto faz mais do mesmo, e o
segundo propõe encontrar o mesmo conteúdo com outras formas (FREITAS, 2010; 2013).
Os museus reiteram aulas de história, por exemplo. As exposições reiteram aulas de arte,
de português. Os laboratórios reiteram conteúdos de ciências e assim por diante. Mas sa-
bemos que esses equipamentos culturais raramente estão presentes e nem sempre são
acessíveis a todos. Como a maioria dos alunos tem pouco ou nenhum acesso a atividades
reiterativas, é necessário um projeto pedagógico que evite uma progressão escolar rica
em repetições, mas insuficiente em reiterações. Como fazer?
É necessário pensar o currículo, mas não de modo fragmentado e justaposto. É
fundamental conceber uma plataforma curricular. As plataformas curriculares são construí-
das com base no diálogo entre professores, coordenadores pedagógicos, gestores e todos
os protagonistas do trabalho educacional. Esse diálogo diz respeito aos modos de escutar
e de falar, mas diz respeito também à educação do olhar que deve acompanhar o educa-
dor ao longo da vida.
É necessário identificar como o conteúdo de uma disciplina pode reiterar aspectos
do conteúdo de outra disciplina. Isso tem o mesmo efeito pedagógico que uma visita a
uma exposição tem, pois o encontro com um conteúdo reiterado noutra experiência é de-
cisivo não somente para o encantamento com o que se recebeu da escola, mas também
76
para sua fixação no âmbito do esforço para aprender.
O aprendizado ganha concretude quando o aluno percebe que está reconhecendo
num tema informações que recebeu quando aprendeu outro tema e isso ocorre com todas
as crianças, mesmo aquelas cuja escola está localizada em setores urbanos com maior
precariedade material. Se a cadência da progressão poucas vezes consegue evitar a ace-
leração, as atividades de reiteração que decorrem do diálogo interdisciplinar entre os pro-
fessores que planejaram conjuntamente suas atividades, “afinam a orquestra” com seus
múltiplos e variados instrumentistas. As reiterações são importantes para todos, mas são
decisivas para aqueles que manifestaram dificuldades e que seriam, usualmente, conside-
rados fora de ritmo, atrasados. Conceitualmente isso significa que as repetições de con-
teúdo contêm oportunidades de reforço a aperfeiçoamento, tomando por conceito básico a
acumulação. As reiterações contêm experiências de reapropriação. Nestas, a criatividade
realiza sua obra.
Repetições são proporcionadas pela forma escolar e suas sincronias. Reiterações
são proporcionadas pelos gestos sinfônicos do corpo docente, com o potencial envolvi-
mento com o potencial envolvimento de todos os sujeitos da trama escolar, o que significa
que as estratégias reiterativas podem mobilizar em certas circunstâncias uma merendeira,
uma bibliotecária, gestores, sem restrições dialogais.
A progressão é uma estrutura da escola. Nessa estrutura cada sujeito experimenta
uma trajetória. Nessa experiência todos e todas vivem seus papéis em mutáveis cenários
de interação. Se devemos lembrar que a escola é um universo com incontáveis cenários
de interação, devemos reconhecer que a sala de aula é um local que racionaliza tempo
e espaço para garantir a estabilidade dos pontos de partida. Mas devemos também re-
conhecer que ensinar e aprender não é uma experiência passível de ser reduzida a um
único espaço dentro da instituição. Na “estrutura da escola”, conceito cunhado por Antonio
Candido em 1959, o pátio, os locais de entretenimento, os múltiplos territórios de sociabi-
lidade, o entorno, são espaços de constante ação educacional. Foi por isso que o autor,
de modo original, trouxe para o debate pedagógico o conceito de cultura escolar, que anos
depois despontaria na obra de muitos analistas da educação escolar. A cultura escolar diz
respeito ao “chão da escola”, àquela realidade que só se conhece plenamente de perto,
por dentro, pois inúmeros aspectos da vida cotidiana adquirem contornos muitos específi-
cos quando praticados dentro da escola e com seus propósitos.
Entre os Pressupostos Pedagógicos do Currículo da Educação Básica não pode
deixar de constar a atenção ao todo educativo que está presente não somente na matéria
legislada, que disciplina o que deve ser ensinado, mas também naquilo que se recria e se
reitera em cada dimensão dos cenários escolares. É na soma desses aspectos que a pe-
dagogia consegue levar a efeito ações sincrônicas e sinfônicas.
Os Pressupostos Pedagógicos do Currículo da Educação Básica têm uma conclu-
são de ordem ética. Para enunciar a dimensão ética do Currículo da Educação Básica, é
necessário lembrar uma palavra constantemente deturpada no mundo educacional que
é a palavra “produto”. O produto da escola não é o seu currículo, não é o compêndio in-
formativo que proporciona. Tampouco é o conhecimento técnico, operacional e resolutivo
que oferece. O produto da educação escolar é o cidadão/a cidadã que se projeta da
escola para a vida.
77
As aulas excelentes, os conteúdos sempre revisados, o artesanato didático para
bem ensinar dizem respeito aos meios, não à finalidade da ação educacional escolar. A
escola se realiza na pessoa e cada um leva a experiência escolar tatuada no recôndito de
seu processo de humanização. A escola marca e envolve com camadas de sentimentos e
sentidos aquilo que a pessoa levará em si e de si para o mundo. O mesmo mundo que lhe
deu a escola. Trata-se de um processo que se sintetiza na percepção de que com a esco-
la se aprende a saber de si, porque foi possível saber do outro, e isso tornou-se concreto
porque se aprendeu com esse outro. Como se afirmou no início, é vivência e convivência.
É vida e humanização.
Assim, é na dimensão ética de seus pressupostos que a Educação Básica reflete
sobre o que significa avaliar as pessoas e os trabalhos realizados nessa realidade tão
complexa quanto surpreendente.
A avaliação é também um ato pedagógico (LUCKESI, 2012) e, como tal, é também
um instrumento para, em primeiro plano, proporcionar o diálogo entre professores e coor-
denadores sobre os que estão fazendo, sobre o que estão conseguindo e sobre o que
precisam repensar. Avaliação não é um fim em si mesmo. Se a avaliação não é um fim em
si mesmo, tampouco deve ser pensada como registro de incapacidades, como atestado e
métrica de fracassos escolares. É um campo de estudo para que a ação docente vislum-
bre o cidadão que está em formação e é muito mais do que qualquer referência numérica.
Os Pressupostos Pedagógicos da Educação Básica sintetizam um projeto que re-
conhece a humanização com um processo que não termina e que, por isso, tem na expe-
riência escolar um de seus momentos decisivos. Por isso, a educação é, antes de tudo,
um direito.
No âmbito dos direitos os protagonistas da Educação Básica também levarão a
efeito o que decorre das definições normativas e da organização sequencial expressas
em bases curriculares comuns. Por isso, os Pressupostos Pedagógicos da Educação
Básica que destacamos como fundamentos do Currículo da Estância de Atibaia-SP
ou que dão base às diretrizes curriculares que serão apresentadas dialogam com a
Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017) reconhecendo que a soma de todos
os esforços aqui enunciados deverá fazer com que seja possível:
yy Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe-
nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos
e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
yy Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciên-
cias, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inven-
tar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
yy Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
yy Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-
visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnoló-
gica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimen-
78
tos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
yy Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares)
ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver
problemas.
yy Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mun-
do do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e
social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
yy Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para for-
mular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.
yy Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhe-
cendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e
com a pressão do grupo.
yy Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, ha-
bilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-
se como parte de uma coletividade com a qual se deve comprometer.
yy Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibi-
lidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos
construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Definidos os Pressupostos Pedagógicos da Educação Básica é importante re-
cuperar o processo que norteou a construção do currículo na cidade de Atibaia-SP. Este
percurso, coletivo e participativo, é também um reconhecido projeto de formação continua-
da de todos os educadores envolvidos.
79
H. OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURRÍCULO DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA-
SP
A sala de aula...
Um Universo de possibilidades, diálogos, criações, histórias
Teatros, poesias, shows, parlendas, trava-línguas
Danças, cirandas, trabalhos manuais, festas, bagunças e arrumações
Choros, risos e abraços
Todo espaço escolar era explorado
E o parquinho? A imaginação ia a mil!
Era tão emocionante ver, sentir como estavam diferentes
Parecia um orquidário onde as mudinhas tão pequeninas
Haviam se transformado em belíssimas flores,
Mais viçosas, confiantes, ensaios de autonomia,
Prontas para outro lugar privilegiado...
Seus lugares privilegiados foram surgindo.
Claudia Lessi
(Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia 11 de março
de 2020.)
80
Nesta direção, depois de encontros de debates e de coleta dos relatos de universos
educacionais e escolares de Atibaia, busca-se estabelecer alguns consensos pedagógicos
para a produção deste Currículo de Educação de Excelência com Equidade para a Rede
Municipal de Educação de Atibaia (2020). Reunimos aqui os Princípios Norteadores da
prática educacional e curricular de Atibaia, que se fundamentam:
yy Na Educação como Humanização.
yy Na Educação como Direito Humano.
yy No Direito a Aprender na Escola.
yy Na Dignidade e na Liberdade Humana.
yy Na Justiça e na Inclusão Social.
yy Na Sustentabilidade Ambiental e Social.
yy Na Equidade de condições e de oportunidades de aprendizagem.
Estes princípios foram reconhecidos nos depoimentos, nos documentos que estru-
turam a política de gestão da Educação Municipal de Atibaia e igualmente emergiram dos
encontros, dos questionários e das sugestões reunidas nas conferências e visitas técnicas
às Escolas, nas jornadas de formação continuada, nas respostas aos questionários e nos
relatórios gerais recolhidos dos segmentos participativos, no transcorrer da produção co-
letiva e participativa do presente documento, dando sustentação aos eixos estruturais do
presente documento que considera:
yy A Educação como Direito e o Direito à Educação.
yy A Educação como Prática de Busca da Excelência Ética, Estética e Política.
yy A Escola como Espaço de Diversidade e de Produção da Equidade.
yy A Criança, Jovens, Adultos e Idosos como sujeitos de direitos e produtores de
culturas e como protagonistas da Educação.
yy O(A) Professor(a) como mediador das Relações Humanas e das situações de
ensino aprendizagem.
yy A Educação Escolar como processo integral de formação humana.
yy A leitura e a Escrita como processo de formação humana e cultural na condição
de Sujeitos de Direitos e Sujeitos de Aprendizagens.
yy A Diversidade Humana, a Dignidade da Pessoa e o Multiculturalismo.
yy A Avaliação Formativa e as práticas avaliativas esclarecidas e proativas como
Mediadoras.
yy A Educação Ambiental, os Esportes e a Arte como mediações culturais educati-
vas e formativas.
Os horizontes de metas decorrentes destes princípios norteadores da construção
coletiva, participativa e democrática do Currículo de Educação de Excelência e com Equi-
dade da Educação Básica da Estância de Atibaia (2020) são:
yy Universalizar o Direito a estar na escola (universalizar o acesso);
yy P
roduzir a excelência social, institucional-educacional e pedagógica da perma-
nência das crianças nas Escolas Municipais de Atibaia (universalizar o Direito a
Aprender na Escola);
yy Valorizar os docentes e todos os trabalhadores da Educação promovendo as
81
melhores condições de trabalho educacional, pedagógico e de gestão;
yy P
roduzir com a qualidade social dos serviços e das relações educacionais e es-
colares a equidade de condições e de oportunidades na sociedade, na cultura e
na realidade;
yy Ampliar e consolidar a gestão democrática e participativa das escolas;
yy P
romover e cultivar relações orgânicas e dialógicas entre a Escola e a Comu-
nidade, valorizando os pais e respeitando as características próprias de cada
unidade escolar.
Estas grandes referências, que assumimos como eixos norteadores, expressam a
necessidade de definição de peculiares princípios pedagógicos, isto é, aqueles princípios
que fundamentam a teoria e a prática própria da ação de ensinar e de aprender, de convi-
ver e de cuidar, dando sustentação e vida à Escola. São estes os principais fundamentos
reconhecidos na prática educacional e escolar das Escolas da Estância de Atibaia:
82
Como direito subjetivo trata-se de reconhecer que cada criança, cada pessoa, se constitui,
isto é, se humaniza, pela Educação. Esta consideração expressa o princípio que estrutura
nosso alinhamento pedagógico presente: a Educação é um Direito Humano inalienável.
Nesta tese, está contida a verdade de que todas as pessoas, independentemente de sua
etnia, de sua religião, de sua identidade ou orientação sexual, em quaisquer ou em todas
as partes do mundo, sob quaisquer condições, tem direito à Educação, isto é, tem direito
a se humanizar, a se constituir como ser humano, a ser dignamente tratado como ser de
direitos e como pleno e autônomo condutor de sua própria existência, sujeito de dignidade
e de liberdade.
Como decorrência desta premissa, cada criança deve ser vista como capaz em to-
das as formas de se constituir e de ser reconhecida como pessoa, de desenvolver-se em
sociedade, de ter garantidas as práticas de atenção, de cuidados, de acesso à saúde,
às assistências sociais, de ser acolhida na educação formal escolar, de ter acesso às di-
versas culturas, de expressar e conviver com ricas práticas artísticas, de gozar a plena
liberdade religiosa e civil. Ao afirmar que a Educação de Atibaia tem o propósito de gerar e
manter a equidade, assumimos que a mesma escola e o conjunto da Educação Municipal
assumem-se como agências sociais e institucionais de produção da Humanização e de
garantia da Educação como Direito Humano. Como vimos, a legislação brasileira sobre
Educação sustenta-se sobre estes princípios, de forma que associa a questão da quali-
dade social da Escola com o reconhecimento da necessidade de fazer desta Escola um
lugar de exercício pleno do Direito Humano à Educação. Ao definir a produção da Equi-
dade como um paradigma educacional e pedagógico, alinhamo-nos ao pressuposto que
expressa:
Outro conceito de qualidade passa, entretanto, a ser gestado por movimen-
tos de renovação pedagógica, movimentos sociais, de profissionais e por
grupos políticos: o da qualidade social da educação. Ela está associada às
mobilizações pelo direito à educação, à exigência de participação e de de-
mocratização e comprometida com a superação das desigualdades e injus-
tiças. (...) A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura (UNESCO), ao entender que a qualidade da educação é também
uma questão de direitos humanos, defende conceito semelhante (2008).
Para além da eficácia e da eficiência, advoga que a educação de qualida-
de, como um direito fundamental, deve ser antes de tudo relevante, perti-
nente e equitativa. A relevância reporta-se à promoção de aprendizagens
significativas do ponto de vista das exigências sociais e de desenvolvimen-
to pessoal. A pertinência refere-se à possibilidade de atender às necessi-
dades e às características dos estudantes de diversos contextos sociais e
culturais e com diferentes capacidades e interesses. (BRASIL, 2011, p. 23.)
83
cionais da Educação Básica do Brasil (2013) quando enunciam:
A qualidade social da educação brasileira é uma conquista a ser construída
coletivamente de forma negociada, pois significa algo que se concretiza a
partir da qualidade da relação entre todos os sujeitos que nela atuam dire-
ta e indiretamente. Significa compreender que a educação é um processo
de produção e socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se
mantêm e se transformam conhecimentos e valores. Produzir e socializar
a cultura inclui garantir a presença dos sujeitos das aprendizagens na es-
cola. Assim, a qualidade social da educação escolar supõe encontrar alter-
nativas políticas, administrativas e pedagógicas que garantam o acesso, a
permanência e o sucesso do indivíduo no sistema escolar, não apenas pela
redução da evasão, da repetência e da distorção idade-ano/série, mas tam-
bém pelo aprendizado efetivo. (BRASIL, 2011, p. 26)
84
la uma significativa experiência de Aprendizagem, a Escola de ATIBAIA é uma Escola de
Aprender!
O cuidado para com o Meio Ambiente tornou-se um dos temas mais destacados
de nossa cultura contemporânea. Trata-se de encontrar mecanismos jurídicos e legais
de preservação de ambientes naturais, de produzir e de gerir mecanismos de recupera-
ção ambiental, de proteger a biodiversidade e de garantir um modelo de desenvolvimento
econômico sustentável, isto é, baseado em critérios e em mediações de integração, de
recomposição e de cuidados com a natureza e seus ciclos e formas. O propósito e a indi-
cação da prática da produção de uma economia sustentável tomou força no mundo após
a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), sobretudo com a patente consciência da destrui-
ção que a guerra produzira nos ecossistemas e depois, dos modelos de desenvolvimento
que se mantinham sobre o comprometimento dos recursos naturais, a poluição dos rios e
mares, a degradação da atmosfera, a asfixia do trânsito e da emissão de gás carbônico
nas grandes cidades, a ampliação da combustão de gases nocivos à camada de ozônio, o
efeito estufa e o aumento de aquecimento global provocado pela corrida desenvolvimen-
tista e sem controle legal e efetivo nos diversos países do mundo.
Grandes desastres e situações de risco que se sucederam nas últimas décadas
acentuaram ainda mais a necessidade de Educação Ambiental, de ampliação da cons-
ciência da necessidade de preservar o Meio Ambiente e a tarefa de constituir um modelo
de desenvolvimento econômico baseado na sustentabilidade, na preservação e na restau-
ração das estruturas ambientais agredidas. Este princípio deverá estar presente em todas
as atuações das diretrizes curriculares da Estância de Atibaia, sobretudo nas áreas de co-
nhecimento das Ciências Biológicas e Sociais, de modo a formar na criança a sensibilida-
de para com a biodiversidade e a adoção de posturas de preservação do meio ambiente.
A cidade de Atibaia localiza-se num espaço ambientalmente rico, marcado pela be-
leza e pela amplitude da diversidade natural e ecossistêmica, mas igualmente avizinha-se
de grandes centros urbanos marcados pela secular degradação dos sistemas ambientais.
Conhecer bem o patrimônio biológico e ambiental e desenvolver mediações educacionais
e pedagógicas de conscientização e de educação ambiental pode ser uma importante po-
lítica para a reparação, a recuperação ambiental, a preservação e a construção de práti-
cas de sustentabilidade.
Uma das principais dimensões da prática educacional e escolar refere-se aos crité-
rios e aos fundamentos das práticas de avaliação educacional e escolar. Trata-se de uma
esfera que assume papel estratégico na constituição das diretrizes que ordenarão o Currí-
86
culo e as práticas pedagógicas da Rede Municipal. Coerentes com a proposta de realizar
uma Educação e de efetuar o desenvolvimento pedagógico e didático nas relações esco-
lares, alicerçado sobre a base do Direito a Aprender na Escola, estabelecemos a orienta-
ção de que as práticas esclarecidas de Avaliação necessitariam assumir um lugar central,
numa concepção inovadora e de acolhimento, tal como dispõe o pensamento de Cordeiro
(2007) quando ressalta nossa concepção:
(...) de escola pública como uma obrigação, mas também como um direi-
to fundamental que permite a existência da sociedade democrática (...) na
escola democrática, a avaliação precisa ser compreendida como parte in-
dispensável do processo de ensino e de aprendizagem e como mecanismo
essencial que permite, tanto aos professores quanto aos alunos, reorientar
as suas ações de maneira a garantir a aprendizagem para os alunos. (...)
e essa concepção tem que enfrentar o poder das representações firmadas
durante os longos anos de vigência da escola seletiva, em que a avaliação
tem funcionado como instrumento de classificação e de criação ou reforço
das hierarquias individuais e sociais. (CORDEIRO, 2007, p. 145)
Não se trata de uma manter ou revitalizar num Currículo inovador as velhas práti-
cas de avaliação como desempenho e de reprodução bancária e memorística, centrada
em mecanismos meritocráticos, como uma dinâmica muito mais de coerção, muito próxi-
ma das práticas de vigilância e punição, como nos alertava FOUCAULT (1926-1984). Sa-
bemos que as teorias e práticas de Avaliação que prevalecem na tradição educacional e
pedagógica do Brasil são resultantes de concepções pedagógicas e de definições políticas
autoritárias, disciplinares e meritocráticas.
Na esfera da Educação Infantil as práticas avaliativas e a própria concepção de
Avaliação devem ser cuidadosamente pautadas na concepção de Educação e nas rela-
ções educacionais vivenciadas entre as crianças e das crianças com seus educadores.
Na dinâmica do Ensino Fundamental as práticas avaliativas deverão ser pautadas
pela compreensão das finalidades de cada etapa de aprendizagem.
87
I. O PROCESSO PARTICIPATIVO E DEMOCRÁTICO DE CONSTRUÇÃO DO
CURRÍCULO DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA-SP
Figura 10 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020.
89
J. A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS NA DINÂMICA DA REDE MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO DE ATIBAIA-SP
90
e da sociedade deve ser organizada e orientada pela escola, por isso a escolha do termo
“escola- família”. Tal termo não subsiste por sua sonoridade ou por uma suposta ordem
de importância, mas por ser papel da escola receber e orientar a família sobre o trabalho
pedagógico a ser desenvolvido com as crianças para um melhor aproveitamento dessa
relação. Não tem sido permitido aos pais, mães, avós e tios adentrarem os portões da es-
cola sem a convocação e devida anuência dos educadores. Ainda que as escolas públicas
pertençam à Comunidade Escolar, cabe aos educadores aproximar e receber os familiares
no seio da escola.
Durante a pandemia de COVID-19, que paralisou todo o mundo e atingiu o Brasil
em proporções verdadeiramente catastróficas, dados os números de infectados e mortes,
o impacto foi profundo. Não há dúvidas de que, no setor público, a educação foi, depois
da saúde, a área mais afetada. A escola precisou se reinventar muito rapidamente para
alcançar os corações e as mentes das crianças em isolamento. Não havia em lugar al-
gum do mundo um plano de contingência para uma situação como esta. O sucesso dessa
empreitada só foi possível graças à parceria com as famílias, que aceitaram o desafio da
continuidade da educação das crianças de forma plena em suas casas.
Neste cenário, as famílias têm recebido os professores e gestores em suas casas,
seja virtualmente ou quando verifica-se que as crianças estão tendo dificuldades em aces-
sar ou acompanhar as aulas por via remota. Nesse caso, pode-se falar sobre a relação
“família-escola”, pois trata-se de uma situação na qual é a família que permite à escola
adentrar seu domínio. É no lar dessas crianças, no lugar em que vivem com suas famílias,
que a educação está centrada em tempos de isolamento. A experiência relatada por pro-
fessores de Atibaia nos mostra um alto grau de comprometimento das famílias no acolhi-
mento dos mestres de seus filhos, o que, por si, indica como as famílias estão abertas a
participar da educação das crianças e para efetivar o diálogo com a escola.
Há que se esclarecer que não se pretende realizar um exame de mérito sobre a
eficácia dos meios empregados pela educação ou pela efetividade da implementação des-
ses meios pelas famílias, neste momento de pandemia, pois tal apreciação seria prema-
tura e conjuntural. Tentaremos, sim, traçar a partir da experiência da quarentena, um perfil
dos elementos da relação escola-família mais relevantes sob a perspectiva da família. Ire-
mos, também, realizar uma reflexão, a partir dos dados colhidos junto às famílias, sobre o
perfil das famílias de Atibaia, como se relacionavam com a escola em um passado recente
de relativa normalidade e quais são seus anseios na sua relação com as escolas.
Neste percurso temporal reunimos condições para a compreensão da dinâmica da
educação que, hoje, deve superar estas estruturas mais antigas, fechadas, impositivas,
próprias da rigidez dogmática, e abrir seus portões para uma presença mais ativa das fa-
mílias, para a comunidade e para a sociedade como um todo, pois é pressuposto básico
da educação ser libertadora e emancipadora de toda gente e isso só acontece por meio
da troca humana em um movimento engajado com toda a sociedade. Ainda que o conhe-
cimento possa ser adquirido pelo estudo teórico, a sensibilidade, a afetividade, a autentici-
dade só existem quando nos colocamos em contato e, às vezes, em contestações com os
demais. Se o entendimento sobre o que é a escola é pacífico para todos os educadores,
a compreensão sobre o que é família não é algo tão intuitivo. Mas afinal, o que faz uma
família?
A família pode ser constituída de forma biológica, por meio de vínculos de consan-
91
guinidade, como no caso das mães e filhos, seja por meio de concepção natural ou assis-
tida. A família também se forma por meio de vínculos legais, como no caso do casamento,
união estável ou adoção, ou seja, sempre que houver previsão legislativa ou determinação
legal que materialize a relação. A sociedade contemporânea registra uma rica diversidade
de modelos e de instituições que se definem como familiares.
No entanto, é fundamental compreender que a existência de uma família não care-
ce de chancela legal, judicial, religiosa ou biológica. Para que uma família exista de fato e
de pleno direito são necessários que sejam preenchidos outros requisitos de ordem subje-
tiva. Aos desdobramentos de afetos dessa terceira hipótese de constituição familiar damos
o nome de família possível pelo afeto. Para compreender essa terceira hipótese de famí-
lia é preciso compreender seu pressuposto essencial: o afeto. O afeto não se materializa
apenas como sinônimo de carinho, pois não necessariamente um gesto de afeição é um
gesto de amor ou de vontade para que se estabeleça uma relação familiar. Pode-se ter
gestos de carinho por amigos, por animais e plantas, relações de namoro, ou mesmo por
compaixão por um estranho sem que com isso haja uma vontade de estabelecer uma rela-
ção familiar entre esses indivíduos.
O afeto motriz da família é verbo. É o afeto em que os sujeitos envolvidos na re-
lação investem intencionalmente e reciprocamente, engenho, tempo e energia de modo
a afetar o outro para que este se desenvolva socialmente, economicamente, intelectual-
mente, afetivamente, psicologicamente e em todas as dimensões de sua vida a fim de
que isso resulte em superação, emancipação e cidadania plena. A vontade de ser uma
família com aqueles que afetamos e nos afetam é outro fator determinante nessa hipótese
familiar, pois é possível agirmos de forma a afetar o outro positivamente em todas as suas
dimensões sem, no entanto, termos a vontade, o desejo, de ter com o outro uma relação
familiar. Por fim, pode-se concluir que a família possível pelo afeto se concretiza quando
indivíduos (humanos) se unem em desejo de afetar o outro e tenham isso como um proje-
to de vida, por tempo indeterminado, ainda que, porventura, finito. Como se pode notar, a
família como desdobramento dos afetos não é algo frugal ou pueril, mas tem em si carac-
terísticas que materializam suas relações muito além do papel ou do sangue, mas na his-
tória de vida de cada sujeito. Por essa razão, a escola deve abraçar todas as famílias que
se apresentem em suas comunidades como demonstração maior de igualdade, empatia e
inclusão.
Ao final do primeiro semestre de 2020, as famílias de Atibaia foram convidadas a
responder um questionário sobre seu relacionamento, suas impressões e suas expectati-
vas sobre as escolas de Rede Municipal de Educação. Obtivemos 4.887 respostas de um
universo de 15.045 crianças matriculadas, todas essas respostas tiveram origem a partir
de um formulário virtual projetado com perguntas objetivas para facilitar a participação.
Quase 32,5% de todas as famílias responsáveis pelas crianças matriculadas na
Rede Municipal de educação participaram. Como amostragem esse percentual revelou-
nos apto para satisfazer ao escopo deste projeto e o subsidiar.
92
K. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O CURRÍCULO MUNICIPAL DE
ATIBAIA-SP
Não por orgulho meu, mas antes por me faltar o raso da paciência, acho que sem-
pre desgostei de criaturas que com pouco e fácil se contentam. Sou deste jeito.
93
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Como já definimos antes, um dos mais destacados projetos da UNESCO na atuali-
dade é conhecido pela sigla 17 ODS (17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), que
congregam 17 princípios que deverão ser estimulados, promovidos e implementados nas
esferas da sociedade global para produzir, até 2030, uma esperada nova realidade social,
ambiental e cultural no planeta, desencadeando ações e projetos para mudar o mundo, e
que tem contabilizado muitas e ricas experiências de formação humana, de sustentabilida-
de, de educação ambiental, de formação para a cidadania, de educação para a diversida-
de cultural, para a superação do feminicídio e para a condenação de todas formas de vio-
lência e de desigualdade social. Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
da ONU para a Agenda 2030, destacamos o Objetivo 4 que tem a finalidade de “Assegurar
a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendiza-
gem ao longo da vida para todos”. Esta é uma importante política municipal apresentada
neste Currículo.
É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica, apre-
sentadas a seguir, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto
para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilida-
des e na formação de atitudes e de valores, nos termos da LDBEN (Lei 9.394/1996).
94
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de
si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A ideia não é planejar uma suposta prática de aulas específicas sobre essas com-
petências ou transformá-las em um formal componente curricular, mas articular a sua
aprendizagem à de outras habilidades relacionadas às áreas do conhecimento. Enfim, a
Rede Municipal de Atibaia organiza e estrutura seu sistema de ensino para que seus alu-
nos sejam capazes de utilizar os saberes que adquirirem para dar conta do seu dia a dia,
sempre respeitando princípios universais, como a ética, os direitos humanos, a justiça so-
cial e a sustentabilidade ambiental. De acordo com a respectiva Base, ela também indica
que as escolas promovam não apenas o desenvolvimento intelectual, mas também o so-
cial, o físico, o emocional e o cultural, compreendidos como dimensões fundamentais para
a perspectiva de uma educação integral.
Neste sentido, trata-se de importante referencial para a organização da estrutura
curricular da Rede Municipal de Educação de Atibaia. A BNCC (2017) tem o papel político
e legal de orientar as construções curriculares dos demais entes jurídicos e institucionais
- municípios, estados e Distrito Federal - na busca de uma sincronia e da integração entre
as esferas locais, estaduais e federal, de modo a constituir o Sistema Nacional de Educa-
ção.
Entendemos que, nesta parte introdutória do presente documento curricular, possa-
mos reconhecer todos os fundamentos que estruturam esta proposição.
95
Lívia Cavalcanti Magdalena
Figura 11 - Atividade realizada pelos Gestores Escolares na formação curricular realizada no dia
11 de março de 2020.
96
97
PARTE I – A EDUCAÇÃO INFANTIL: OS DIREITOS E OS OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS NA ESCOLA DO ACOLHIMENTO, DO BRIN-
CAR, DO CUIDAR E DO EDUCAR
98
do pelo MEC/COEPRE/ Secretarias de Educação e pelo Mobral, observa-se um movimen-
to inicial para a educação das infâncias, embora esta não estivesse ainda sendo tratada
como força constitucional. O Programa reconhecia a relevância de ações voltadas à infân-
cia frente ao impacto que esta tem no desenvolvimento do ser humano.
[...] A educação pré-escolar é agora considerada como a primeira fase da
educação, pois, estabelece a base de todo processo educativo, que consis-
te em a pessoa fazer-se progressiva e permanentemente conquistando-se
a si mesma, integrando-se ao grupo social, delineando o seu presente e
criando o seu futuro. (BRASIL, 1981, p. 5)
No Estado de São Paulo, a década de 1980 foi marcada por movimentos pró-cre-
ches que, influenciados pela luta das mulheres, apresentavam várias reivindicações aos
poderes públicos. Representando uma luta por direitos sociais e cidadania, tais movimen-
tos resultaram na conquista da creche como um direito das crianças e da mulher trabalha-
dora (MERISSE, 1997).
Não foi diferente no município de Atibaia, na década de 1980, houve nova amplia-
ção da Educação Infantil em bairros mais populosos e afastados da região central com
a inauguração das escolas EMEI Licínio Carpinelli, EMEI Prof.ª Maria de Paula Posso e
EMEI Prof.ª Rosa Stávale Garcia. Reforçando ainda mais o atendimento assistencialista,
foram inaugurados Centros de Educação Infantil (CIE Jd. Imperial, CIE Silveira Bueno,
CIE Alvinópolis e CIE Dr. José Aparecido Ferreira Franco) que ofereciam atendimento em
período integral para crianças de 3 a 6 anos.
Também nessa década, em 1988, iniciou no município o atendimento para as crian-
ças menores. Foi instalado o primeiro CECOI - Centro de Convivência Infantil, no Bairro
do Alvinópolis, que atendeu crianças de 0 a 3 anos por meio da metodologia educacional
muito atualizada para a época, denominada “Proepinho”. Na gestão seguinte, entenderam
por bem encerrar as experiências inovadoras, retornando as unidades de educação de 0 a
3 anos para a gestão da Assistência Social, com a denominação de Creche.
A Constituição Federal de 1988 ratifica à criança de 0 a 6 anos o direito de frequen-
tar creches e pré-escolas. Com a chegada da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional (Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996), a Educação Infantil é integrada à Educa-
ção Básica. Em 2006, a LDB passa por alterações e reduz o período da Educação Infantil,
passando para 0 a 5 anos em razão da ampliação do Ensino Fundamental para 9 anos.
Em 2013 é regulamentada a Lei nº 12.796/2013, que inclui na LDB a obrigatoriedade da
matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos na Educação Infantil.
Nesse período, buscando sempre atender a legislação e a obrigatoriedade de va-
gas para crianças em idade pré-escolar, a Rede Municipal de Atibaia adequou espaços,
inaugurou novas unidades de Educação Infantil e ampliou este atendimento, alcançando a
meta nº 1 do PME:
Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças
de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação
infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigência deste PME.
(PME, Lei Nº 4.381/2015PME, 2014)
99
ra, em dezembro de 2017, é homologada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
atendendo à Constituição Federal/88 e à LDB/96 e contemplando em seus princípios as
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/ CEB nº
5/2009). Como desdobramento desse processo, a construção do Currículo Paulista e dos
currículos municipais para a Educação Infantil trazem como premissas o binômio educar
e cuidar, as interações e brincadeiras e a garantia dos direitos de aprendizagem e desen-
volvimento das crianças - conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se,
contempladas na BNCC.
Como previsto na LDB, os municípios têm autonomia para definir as políticas pú-
blicas que viabilizem a oferta e o acesso a um atendimento de qualidade, de forma a res-
peitar o contexto social, histórico e cultural em que estão inseridos. Nessa perspectiva,
coube ao Currículo Municipal de Atibaia assegurar princípios para o atendimento à criança
pequena nas creches e na pré-escola, instituições que devem acolhê-la e partilhar com
sua família e/ou responsáveis os cuidados a que tem direito na infância - com seu corpo e
pensamento, seus afetos e sua imaginação - e garantir as aprendizagens essenciais, res-
peitando a história construída no ambiente familiar e/ou na comunidade em que vive.
100
situações de aprendizagem.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica:
O período de vida atendido pela Educação Infantil caracteriza-se por mar-
cantes aquisições: a marcha, a fala, o controle esfincteriano, a formação
da imaginação e da capacidade de fazer de conta e de representar usando
diferentes linguagens. Embora nessas aquisições a dimensão orgânica da
criança se faça presente, suas capacidades para discriminar cores, memo-
rizar poemas, representar uma paisagem através de um desenho, consolar
uma criança que chora, etc. não são constituições universais biologicamen-
te determinadas e esperando o momento de amadurecer. Elas são histórica
e culturalmente produzidas nas relações que estabelecem com o mundo
material e social mediadas por parceiros mais experientes. (BRASIL, 2013,
p. 86)
101
1.3 FUNÇÃO SOCIAL DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL: IDENTIDADE E
FINALIDADE
102
desde os primeiros anos de vida, assim, não basta que a escola esteja com sua arquite-
tura adequada para atender cada especificidade, é preciso que os direitos de conviver,
brincar, participar, explorar, comunicar e conhecer-se sejam realmente considerados em
todos os aspectos e que os espaços tenham acessibilidade para que as crianças possam
se desenvolver amplamente.
103
pretar os processos contínuos e compreender as percepções, as ideias e os pensamentos
das crianças sobre as ações dos adultos e de seus pares.
Assim, os professores devem estar atentos e conscientes sobre os interesses que
surgem no decorrer do dia, durante as brincadeiras, e saber correlacioná-los aos objetivos
de aprendizagem, conferindo sentido pedagógico às suas próprias intervenções. Os pro-
fessores devem também conhecer as bases científicas do desenvolvimento da criança nas
diferentes fases, de bebês a crianças pequenas, compreendendo que as ações de educar
e cuidar são práticas indissociáveis.
Também é importante garantir aos professores que continuem seu processo de
aperfeiçoamento, de forma a ir além da formação inicial, assegurando formação continua-
da em seus espaços de trabalho e auto formação, a fim de potencializar a reflexão sobre
as práticas pedagógicas e construir um olhar criterioso sobre a aprendizagem e o desen-
volvimento das crianças.
Para tanto, os professores precisam ser pesquisadores das práticas pedagógicas,
compreendendo a necessidade de planejar com base no conhecimento específico sobre
cada faixa etária, garantindo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento e organi-
zando os tempos, espaços e materiais adequados à cada proposta.
Para que os objetivos sejam atingidos, os professores necessitam ser exímios ob-
servadores e fazer diferentes registros sobre o que observam. É o que pode dar susten-
tação às avaliações, à reflexão sobre a aprendizagem e, então, às propostas para (re)
encaminhamentos e intervenções pontuais que garantam aprofundamento no domínio das
competências e habilidades previstas para a fase.
Por fim, é importante compreender como se dá essa relação do cuidar e educar,
considerada imprescindível para a construção dos saberes, a constituição do sujeito, a
aprendizagem e o desenvolvimento, cientes de que o espaço e o tempo vividos pela crian-
ça demandam intervenções responsivas dos professores, que devem planejar vivências e
ampliar as experiências a partir dos interesses e das necessidades das crianças.
Na instituição de Educação Infantil, a rotina deve ser permeada por marcos que
possam proporcionar à criança regularidade das ações, de modo a criar segurança, con-
forto e noção de organização temporal. Desde o momento de acolhida até a despedida, o
dia a dia do bebê, das crianças bem pequenas e das crianças pequenas na instituição de
Educação Infantil, é permeado de situações relacionadas ao atendimento de suas neces-
sidades como: alimentação, higiene, descanso e de momentos com as propostas para o
trabalho com os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Dentre essas situações, todas permanentes e carregadas de intencionalidade, es-
tão a contação de histórias, as brincadeiras na área externa, os jogos simbólicos, entre
outros. Ao se garantir regularidade, as crianças vão atribuindo significados a estes mo-
mentos, tornando-os marcos da rotina.
A rotina deve acontecer de forma regular, permeada de intencionalidade educativa
que é revelada na efetivação do planejamento de tempos e espaços dos professores.
104
Os espaços de aprendizagem na instituição de Educação Infantil ultrapassam os
limites das salas de referência das crianças e devem ser planejados intencionalmente em
toda a unidade. Com isso, pátios internos e externos, banheiros, salas de referência, refei-
tórios, biblioteca e espaços de leitura, dentre outros, configuram ambientes, nos quais as
crianças e adultos convivem, vivem experiências diversificadas e constituem novas apren-
dizagens.
A forma como o professor organiza o espaço da sala de referência, assim como os
demais espaços da instituição, traz consigo um repertório de concepções, portanto, é es-
sencial que o professor tenha clareza dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
compreendendo que a sua ação e as suas escolhas para essa estruturação são funda-
mentais. O ambiente poderá ser um importante aliado, repleto de oportunidades e promo-
tor do desenvolvimento das crianças, ou, ao contrário disso, um obstáculo à realização de
uma Educação Infantil que amplia experiências e repertórios junto aos bebês e crianças.
Buscando contemplar a criança na sua integralidade, não é preciso que a sala seja
organizada encostando o mobiliário nas paredes e deixando um espaço livre ao centro, o
que pode ser chamado de arranjo espacial aberto, uma vez que não se apresentam ape-
nas as necessidades de movimento.
Uma forma interessante de organizar a sala de referência são os “cantinhos”, can-
tos temáticos, cantos de atividades variadas e ou outras denominações que caracterizam
a organização de espaços delimitados por diversos elementos e com propostas diversifi-
cadas, que os bebês e as crianças podem, com autonomia, escolher onde vão trabalhar.
Essa estratégia de organização de ambientes na Educação Infantil faz com que as crian-
ças formem pares ou pequenos grupos e assim tenham mais oportunidades para as inte-
rações e brincadeiras.
Esses ambientes podem ser variados, elaborados de acordo com as necessidades,
interesses e desejos das crianças: cantinho de leitura, cantinho do repouso, cantinho do
faz de conta, cantinho do ateliê, cantinho dos brinquedos, cantinho construído pelo pró-
prio agrupamento de crianças, dentre outros. Lembrando ainda que, nessa perspectiva,
é fundamental o envolvimento das crianças no planejamento e organização do ambiente,
proporcionando o respeito aos direitos e escolhas das crianças – inclusive de recolhimen-
to e privacidade – e reduzirá as ações de direcionamento do professor, de forma que as
crianças passarão a ter maior autonomia dentro do espaço, diminuindo a centralização
no adulto. Essas formas de pensar e organizar a sala de referência proporcionam maior
quantidade de experiências e mais possibilidades de interações e encontros.
A escolha, oferta e disposição dos materiais nos espaços também devem ser pen-
sadas e planejadas, uma vez que tudo tem intencionalidade. É importante que os materiais
e brinquedos, estejam em baixa altura para que as crianças tenham acesso, efetivando o
respeito às suas escolhas e a ampliação da sensação de competência e protagonismo.
Quanto maior a variedade de materiais (brinquedos, objetos de largo alcance, papéis, tin-
tas, diversos riscantes, livros e demais suportes textuais, fotos, espelhos, tecidos, dentre
outros), maior será a oportunidade dos bebês e crianças vivenciarem experiências diversi-
ficadas, valorizando o seu potencial criativo e o protagonismo infantil.
Pensando nas estratégias de organização desse ambiente para torná-lo provoca-
dor, estimulante, acolhedor, cheio de significados e oportunidades, não se pode deixar de
fora as crianças. Embora o professor seja fundamental nesse planejamento e estrutura-
105
ção dos espaços, o ambiente só será de fato interessante se atender as necessidades de
cada agrupamento. Para isso, o professor deverá aguçar a sua escuta e a sua observação
sobre os bebês e as crianças, para então propor ao grupo, dentro de seus interesses, a
elaboração desse ambiente.
Diante disso, as crianças, de acordo com a idade, devem ser inseridas na maior
quantidade possível de decisões nas escolhas para a estruturação desse ambiente, em
relação aos cantinhos, a localização de mobiliário e materiais da sala.
Além da organização de mobiliários e materiais é importante atentar para a decora-
ção das salas. Composições estereotipadas e bonecos emborrachados podem – e devem
– dar lugar às criações das crianças. Dessa forma, o professor oportuniza o respeito às
produções das crianças e favorece a ampliação de seus repertórios cultural e de conhe-
cimentos na medida em que possibilita, a todos – em especial às crianças – a apreciação
dessas obras. É uma forma instigante de inserir as paredes no conjunto de intencionalida-
des do ambiente; um ambiente que também se comunica.
Considerando todas essas questões sobre um ambiente acolhedor, desafiador, es-
timulante e rico em possibilidades, protagonismo, interações e brincadeiras, o professor
terá um ambiente que colaborará para o desenvolvimento das crianças.
É importante destacar que a organização dos tempos e espaços deve estar a fa-
vor dos bebês e das crianças, não sendo necessário que se ajustem forçosamente às
demandas da instituição. Além disso, os tempos de transição entre uma atividade e outra
também devem ser planejados, de forma que os bebês e as crianças não tenham que ficar
em longo tempo de espera.
Também é imprescindível ter clareza de que os cuidados nesta fase são necessi-
dades intrínsecas ao educar e que trocas e banhos acontecem ao longo da rotina sempre
que necessários, sem horas engessadas e demarcadas. O cotidiano precisa estar explici-
tamente a favor das necessidades das crianças.
Organizar tempos e espaços voltados às necessidades e interesses das crianças é
fundamental para se garantir uma educação que considere a criança como competente e
curiosa. Essa educação é construída por meio de uma rotina que valida a participação da
criança nas mais diversas situações vivenciadas na escola, desde a acolhida até a despe-
dida.
Nesse sentido, a escuta da criança em suas múltiplas linguagens se faz primordial
para que de fato ela se sinta parte ativa na instituição. A disposição de mobílias e materiais
pelo espaço tem de ser um convite à exploração e à descoberta. Por isso, privilegiar espa-
ços de participação nas brincadeiras e nas tomadas de decisões são princípios que regem
uma educação voltada aos seus interesses.
106
Pensar a infância como um todo implica em considerar as singularidades do ponto
de vista das experiências humanas de desenvolvimento e as importantes passagens vivi-
das pela criança no período entre seu nascimento até 5 anos e 11 meses.
O bebê, por exemplo, se diferencia das crianças bem pequenas pela sua incom-
pletude motora, o que exige do adulto e da instituição uma organização acolhedora e, ao
mesmo tempo, desafiadora em relação a essa condição. As crianças pequenas, por sua
vez, diferenciam-se das crianças menores pelo salto na capacidade de representação do
mundo e projeção das próprias ações.
Para compreender essa passagem, na BNCC, optou-se por constituir subgrupos
distribuídos por momentos da infância, marcados pela complexidade no contexto das ex-
periências. O documento ressalta ainda que esses grupos não podem ser considerados
de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das
crianças que precisam ser considerados na prática pedagógica.
A Rede Municipal de Atibaia opta por seguir a divisão sugerida no documento utili-
zando a seguinte nomenclatura:
ü Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)
ü Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
ü Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
De outra forma, falar de grupos etários também implica em falar dos agrupamentos,
pois as interações são eixos estruturantes das práticas pedagógicas, tal como explicitado
nas DCNEI. Na rede de Atibaia, para organização das unidades escolares, a dinâmica que
sistematiza os agrupamentos e o expressa no Regimento Comum das Escolas Municipais
de Atibaia (Decreto Nº 9099/2020) é a seguinte:
Art. 68 A Educação Infantil será organizada em grupos de acordo com as
faixas etárias, em consonância com a data base vigente, com as seguintes
denominações:
I- Crianças de quatro meses a um ano - Berçário
II- Crianças de um a dois anos - Infantil I
III - Crianças de dois a três anos - Infantil II
IV - Crianças de três a quatro anos - Infantil III
V- Crianças de quatro a cinco anos - Infantil IV
VI- Crianças de cinco a seis anos (incompletos) - Infantil V
Serão vários os momentos de transições que cada criança (ou grupo de crianças)
viverá em seu processo de vida escolar, entre elas as grandes transições da creche para
109
a pré-escola e da pré-escola para o ensino fundamental. Todavia também estão presen-
tes as pequenas transições, como a mudança de professores, a aprendizagem do uso do
banheiro para a higiene pessoal (desfralde), a saída de um colega da turma, entre outras.
Cada transição merece ser vista como um compromisso da instituição, e deve ser acom-
panhada na perspectiva das crianças, das famílias, dos educadores, com o intuito de tor-
nar esses momentos de transformação, verdadeiros marcos do crescimento.
Por vezes, a primeira transição da Educação Infantil acontece no momento em que
a criança deixa sua família e ingressa na instituição. Para que esta transição ocorra de
modo tranquilo, é imprescindível que os profissionais da escola possibilitem o acolhimento
no ato da matrícula e viabilizem um atendimento que permita à família e à escola compar-
tilharem suas especificidades, suas expectativas e suas necessidades. Assim, uma ins-
tituição segura em relação à criança favorece o processo de acolhimento da família, do
mesmo modo que uma família segura proporciona segurança à criança. O compromisso
das famílias e das escolas é ter atenção a essas situações de transição e apoiar as crian-
ças para que não se sintam sós ou pouco reconhecidas em seus saberes.
Neste sentido, faz-se necessário que a família e a escola se conheçam. Para tanto,
pode-se recorrer às reuniões específicas com novos pais/responsáveis e/ou entrevistas
individuais. Saber gostos e comportamentos típicos de cada criança pode, efetivamente,
amenizar inseguranças, angústias, ansiedades de ambas as instituições, em prol da ga-
rantia do bem-estar da criança.
Após esse processo de acolhimento, a criança, gradativamente, é inserida na cre-
che ou na pré-escola, às vezes acompanhada por um adulto de sua família, vivenciando
horários que se adequem às suas necessidades, de forma a respeitar seus ritmos e tem-
pos, até que esteja familiarizada com o novo ambiente. A criança passa, continuamente,
por processos de transição, que vão desde as mudanças dos espaços físicos, trocas ou
substituições de professores, ou mesmo entradas e saídas de colegas do grupo.
Cabe à instituição minimizar os impactos dessas mudanças a partir de propostas
que ampliem as situações de interação da criança com os diversos espaços e pessoas.
Nas situações em que o estabelecimento de creche é separado fisicamente da pré-es-
cola, pode-se planejar ações que aproximem as crianças por meio de visitas, trocas de
desenhos, fotos, vídeos, fusão de atividades e festividades; pode-se, ainda, viabilizar esta
proximidade fazendo uso dos recursos tecnológicos, como as ferramentas de pesquisa e
visualização de mapas e imagens de satélite (Google Maps por exemplo), aplicativos de
conversas e ligações de vídeo (Hangouts, Skype, WhatsApp, entre outros), videoconferên-
cias, que contam do espaço e das pessoas, das crianças e dos adultos que o ocupam.
Essas mesmas estratégias, dentre muitas outras, devem estar presentes na tran-
sição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, assegurando a continuidade dos
processos de aprendizagem e o desenvolvimento da criança. O último ano da pré-escola
deve ser marcado pela parceria entre instituição de Educação Infantil e escolas de Ensino
Fundamental a fim de que, juntas, pensem ações que favoreçam este processo de transi-
ção.
A Base Nacional Comum Curricular traz uma síntese de aprendizagens que devem
ser consideradas como balizadoras na transição da educação infantil para o ensino funda-
mental. Esse documento afirma que:
110
Para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é
indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade
das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se
construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer,
evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nes-
sa direção, considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e de-
senvolvimento, apresenta-se a Síntese das Aprendizagens esperadas em
cada campo de experiências. Essa síntese deve ser compreendida como
elemento balizador e indicativo de objetivos a serem explorados em todo o
segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no
Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso
ao Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 51).
Salvaguardando o que têm em comum, a criança pequena terá a garantia dos di-
reitos de aprendizagem e desenvolvimento por ocasião de ingresso no Ensino Fundamen-
tal. Nesse sentido, preservar e considerar os direitos de conviver, brincar, interagir, explo-
rar, participar e conhecer-se são ações que podem contribuir, e muito, com a inserção da
criança na etapa seguinte da Educação Básica.
111
da a estruturação de uma cadeia formativa com o Instituto Avisa Lá, a Secretaria de Edu-
cação e as unidades escolares promovendo a formação de todos os professores e gesto-
res envolvidos com o atendimento das crianças pequenas e, consequentemente ainda de
maneira colaborativa, com os demais agentes das escolas.
Esta formação foi um marco na concepção e no trabalho da Rede em relação à
escrita e leitura com as crianças pequenas. O processo de formação continua acontecen-
do com base nesses estudos. Hoje o que a Rede Municipal de Atibaia acredita e propõe
é uma outra possibilidade de aproximar a criança pequena da escrita de forma instigante
e eficiente. As propostas que devem ser oferecidas às crianças devem sempre se pautar
em situações didáticas de leitura e escrita com propósitos sociais definidos, que permitem
a escrita espontânea da criança e a leitura de materiais escritos variados, mesmo antes
de saber ler convencionalmente. No conjunto destas situações, ora o professor lê e es-
creve para as crianças, ora elas próprias são convidadas a exercer o papel de leitoras e
escritoras. Fazem isso sempre em colaboração com o professor e com os colegas. Nesse
contexto colaborativo testam suas ideias, revisam-nas, reformulam e assim avançam no
conhecimento sobre a língua escrita. Como princípio, essa concepção confia plenamente
nas competências e capacidades infantis, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, com a BNCC e com os demais documentos norteado-
res.
Não se trata de ter como expectativa ou obrigação que os pequenos se tornem lei-
tores e escritores autônomos, nesse momento inicial da aprendizagem da leitura e escrita
em que se encontram. Trata-se de promover diversas situações intencionalmente planeja-
das para que possam familiarizar-se com a língua escrita e, principalmente, encontrar na
Educação Infantil um espaço fértil e acolhedor para suas experimentações também em
relação a esse objeto de conhecimento.
O desafio é possibilitar que as crianças façam parte de uma comunidade de leitores
e escritores, que aprendam a utilizar ativa e eficazmente a leitura e a escrita para cumprir
com diversas funções socialmente relevantes. Isso se justifica ao analisar dados como o
que se segue:
Vivemos em um país em que apenas 26% da população entre 15 e 64 anos
são considerados plenamente alfabetizados: leem textos longos, analisam,
relacionam suas partes, realizam inferências e sínteses. Os outros 74% de-
codificam, porém não atribuem sentido ao que leem, não conseguem tran-
sitar com sucesso entre as práticas sociais de leitura e escrita que o mundo
de hoje exige. (Caderno de Práticas: professora, Formar em Rede +, 2017)
Refletindo sobre estes dados constatamos que a grande maioria dos jovens e adul-
tos provavelmente não tiveram oportunidades de vivenciar a leitura e a escrita com signi-
ficado, desde a Educação Infantil, restando-lhes engrossar os dados estatísticos dos que
não compreendem o que leem e têm dificuldade de se comunicar por escrito.
Esta conclusão é muito séria. Coloca a função da escola no centro da discussão:
se não estamos formando leitores e escritores plenos, a que e a quem estamos servindo?
112
1.12 A ORGANIZAÇÃO DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM E CAMPOS DE
EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.12.1
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO E CAMPOS DE
EXPERIÊNCIAS
113
As crianças são convidadas a opinar, por meio de diferentes linguagens
PARTICIPAR ativamente, com adultos e
(conversas, desenhos, gestos e movimentos etc.), sobre a qualidade do
outras crianças, tanto do planejamento
tempo que passam na escola? Sua opinião é considerada?
da gestão da escola e das atividades
Como a equipe percebe e favorece o bem-estar e o envolvimento dos
propostas pelo educador quanto
bebês (que ainda não falam) nos tempos de sua jornada na instituição?
da realização das atividades da vida
Momentos de deliberação coletiva acerca de definições do
cotidiana, tais como a escolha das
planejamento pedagógico são partilhados com as crianças? As crianças
brincadeiras, dos materiais e dos
participam da construção da documentação que seguirá com ela para
ambientes, desenvolvendo diferentes
os níveis seguintes de sua escolaridade?
linguagens e elaborando conhecimentos,
Escolhe as produções mais significativas, tem suas elaborações mais
decidindo e se posicionando.
pessoais registradas pelo professor?
As crianças têm tido tempo para empreender suas investigações e
EXPLORAR movimentos, gestos, explorações sobre os mais diferentes objetos e assuntos?
sons, formas, texturas, cores, O professor tem ampliado o seu repertório de investigações e
palavras, emoções, transformações, possibilidades de expressão incluindo novas informações, chamando
relacionamentos, histórias, objetos, atenção para fenômenos físicos e sociais e ainda trazendo para o
elementos da natureza, na escola e fora espaço da unidade elementos da contemporaneidade que sejam de
dela, ampliando seus saberes sobre a interesse ou despertem o interesse da criança por conhecer?
cultura, em suas diversas modalidades: as As possibilidades de movimentação corporal e de expressividade
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. gestual da criança têm sido garantidas? Como? Em que tempos e
espaços?
Bebês e crianças têm tido espaço para a expressão de suas opiniões,
sentimentos e emoções, sendo apoiados na direção da compreensão
destes e da interação com o outro?
As hipóteses das crianças são consideradas como pontos de partida
para as problematizações e investigações da própria criança e, a
depender, do grupo?
EXPRESSAR, como sujeito dialógico,
Os professores apoiam as crianças na construção de cenários de suas
criativo e sensível, suas necessidades,
brincadeiras, alimentando essa construção com novos elementos e
emoções, sentimentos, dúvidas,
garantindo tempo para a produção criativa das crianças?
hipóteses, descobertas, opiniões,
Literatura infantil, desenhos, pinturas, esculturas, fotografia,
questionamentos, por meio de diferentes
arquitetura, dentre outras produções artístico-culturais, fazem parte
linguagens.
significativa do cotidiano de bebês e crianças tanto como elementos de
fruição e investigação quanto como possibilidades expressivas?
Tecnologias digitais estão a favor da expressão e apreciação de
conteúdos que enriqueçam o repertório da criança, superando
conteúdo das mídias de massa e do consumismo? Como? Em que
momentos?
Situações de preconceito, opressão e discriminação são trabalhadas
na instituição, visando sua superação? Como? Bebês e crianças são
CONHECER-SE e construir sua identidade protegidos pelos adultos nesse processo?
pessoal, social e cultural, constituindo As referências culturais, históricas, linguísticas, regionais da
uma imagem positiva de si e de seus comunidade escolar são consideradas como referências na construção
grupos de pertencimento, nas diversas do projeto pedagógico da instituição? Como as diversas famílias
experiências de cuidados, interações, participam desse processo? Como bebês e crianças são envolvidos
brincadeiras e linguagens vivenciadas nessa construção?
na instituição escolar e em seu contexto Professores constroem critérios de seleção de livros a serem lidos
familiar e comunitário. com, pelas e para as crianças, com vistas a ampliar as possibilidades de
construção da identidade pelo reconhecimento das narrativas de vida
de outras pessoas e personagens?
Essas perguntas – junto com muitas outras que devem emergir no contexto das
equipes escolares e dos projetos pedagógicos – nos ajudam a pensar que garantir Direitos
de Aprendizagem e Desenvolvimento envolve concretizar esses direitos nos ambientes de
aprendizagem que são planejados e replanejados, continuamente, nas instituições. É a
concretização desses direitos que favorece a construção de uma Educação Infantil demo-
crática e conectada com bebês e crianças.
Assim, para construir um Currículo que potencialize as aprendizagens e o desen-
114
volvimento de bebês (zero a 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses
a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) é preciso voltar
às vivências e aos conhecimentos construídos pelas crianças em seu ambiente familiar,
no contexto de sua comunidade e do patrimônio cultural no qual a criança está imersa, ar-
ticulando-os em propostas pedagógicas intencionalmente planejadas.
A BNCC propõe uma organização curricular para Educação Infantil, por meio de
cinco Campos de Experiências, nos quais são contextualizados os objetivos de aprendiza-
gem e desenvolvimento:
yy O Eu, o outro e o nós: as propostas que envolvem este campo privilegiam as
experiências de interação, para que se construa e se amplie a percepção de si, do outro
e do grupo, por meio das relações que se estabelece com seus pares e adultos, de forma
a descobrir seu modo de ser, estar e agir no mundo e aprender, reconhecer e respeitar as
identidades dos outros.
yy Corpo, gestos e movimentos: As experiências com o corpo, gestos e movi-
mentos devem promover a validação da linguagem corporal dos bebês e das crianças e
potencializar suas formas de expressão, aprimorando a percepção do próprio corpo e am-
pliando o conhecimento de si e do mundo.
yy Traços, sons, cores e formas: os saberes e conhecimentos trazidos nesse
campo potencializam a criatividade, o senso estético, o senso crítico e a autoria das crian-
ças ao construírem, criarem e desenharem usando diferentes materiais plásticos e/ou grá-
ficos, bem como desenvolvem a expressividade e a sensibilidade ao vivenciarem diferen-
tes sons, ritmos, músicas e demais movimentos artísticos próprios da sua e de outras cul-
turas.
yy Escuta, fala, pensamento e imaginação: as experiências nesse campo res-
pondem aos interesses das crianças com relação a forma verbal e gráfica de comunicação
como meios de expressão de ideias, sentimentos e imaginação. Propõem a inserção de
vivências relacionadas aos contextos sociais e culturais de letramento (conversas, escuta
de histórias lidas ou contadas, manuseio de livros e outros suportes de escrita, produção
de textos orais e/ou escritos com apoio, escrita espontânea etc.).
yy Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: os saberes e
conhecimentos que envolvem esse campo atendem a curiosidade dos bebês e das crian-
ças em descobrir o sentido do mundo e das coisas, por meio de propostas com as quais
possam testar, experimentar, levantar hipóteses, estimar, contar, medir, comparar, consta-
tar, deslocar, dentre outros.
115
1.13. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
A organização do arranjo curricular do Currículo de Atibaia, que se segue, está alinhada à BNCC e ao Currículo Paulista e revela a
progressão das aprendizagens e do desenvolvimento, mediante o aprofundamento das experiências propostas para crianças de 0 a 5 anos e
11 meses.
A organização curricular prevê a progressão dos objetivos de aprendizagem, de acordo com cada idade. Isto não pode ser desconsiderado no planejamento do professor. A liberdade e autonomia
de ir e vir entre as faixas é bem vinda e necessária.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento precisam ser garantidos e devem ser concretizados nos campos de experiência. Não podem ser considerados de forma fragmentada e ganham
DESENVOLVIMENTO especificidades nos diferentes campos de experiência.
Constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando aos conhecimentos que fazem parte ao patrimônio
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
cultural.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM As aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagens e desenvolvimento nos diversos campos de
DESENVOLVIMENTO experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos norteadores.
Referem-se à organização de práticas pedagógicas elaboradas com base na escuta da criança, respeitando as culturas infantis e as demais práticas culturais e considerando os princípios da didática
do fazer: ludicidade, continuidade e significatividade (BONDIOLI; MANTOVANI, 1998).
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
DAS EXPERIÊNCIAS
A organização e integração das experiências incluem as orientações metodológicas que preveem diversificadas possibilidades de interação; de escolhas e produção pelas crianças; de escuta e
respeito aos seus interesses e ritmos; de diálogo e negociação; diversidade de brincadeiras, situações desafiadoras envolvendo formas diferentes de representação (em diversas linguagens) que
incentivem a ação criativa e exploratória das crianças.
116
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA E DESENVOLVIMENTO
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos ao participar das situações de interações e
brincadeiras.
• BRINCAR
(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas interações e brincadeiras das quais participa.
• CONVIVER
(EI01EO03) Interagir com seus pares, crianças de outras faixas etárias e com adultos ao explorar espaços, materiais, objetos e
• EXPLORAR • O EU, O OUTRO E O NÓS brinquedos.
BEBÊS
• PARTICIPAR (EI01EO04) Expressar necessidades, desejos e emoções por meio de gestos, balbucios, palavras, entre outros.
• EXPRESSAR (EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso,
• CONHECER-SE participando de modo ativo e progressivo de todas as atividades cotidianas.
(EI01EO06) Interagir com seus pares, com crianças de diversas faixas etárias e com adultos, ampliando o conhecimento de si e do
outro no convívio social.
117
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA E DESENVOLVIMENTO
(EI01CG01) Movimentar-se para expressar corporalmente emoções, necessidades desejos, manifestando suas intenções
• BRINCAR
comunicativas.
• CONVIVER (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
• EXPLORAR
• CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais em interações e brincadeiras.
BEBÊS
• PARTICIPAR
• EXPRESSAR (EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar nas atividades cotidianas.
• CONHECER-SE (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio e exploração de
diferentes materiais e objetos.
118
Situações nas quais os bebês possam não só explorar, mas também arremessar, empilhar, encaixar etc. objetos, envolvendo-se nessas ações e observando as suas conquistas;
O enfrentamento de pequenos desafios tais como ultrapassar cordas, tapetes, pneus etc., que podem compor trajetos tanto na área interna como externa;
A participação de bebês em brincadeiras regionais/tradicionais que utilizam o corpo (por exemplo, “Cabeça, ombro joelho e pé; Fui à Espanha”)
O envolvimento do bebê nas situações de cuidado de seu corpo e promoção do bem-estar, sendo convidados a fazer junto com o adulto essas ações e a observar e compreender o que está sendo realizado, sendo estimulado a
conversar/falar com o adulto enquanto vivencia essas situações.
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
• BRINCAR (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos de uso cotidiano, experimentando diferentes sons.
• CONVIVER
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.
• EXPLORAR
• TRAÇOS SONS CORES E FORMAS
BEBÊS
• PARTICIPAR (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e
melodias.
• EXPRESSAR
• CONHECER-SE (EI01TS04) Conhecer diferentes manifestações artísticas de sua comunidade e de outras culturas.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
Situações interativas que desafiem os bebês a explorarem e brincarem com seu corpo, com diferentes objetos e brinquedos, experimentando novos sons, texturas e movimentos;
Oportunidades aos bebês de ouvirem, perceberem, e, de forma gradativa, discriminarem fontes sonoras e músicas;
Situações em que os bebês se expressem por meio de brincadeiras com música, ritmos diversos e movimentos, explorando diferentes fontes sonoras (sons da natureza, vozes de animais, instrumentos musicais);
Exploração curiosa e lúdica de diferentes materiais e produções artísticas, considerando suas formas peculiares de sentir o mundo com o corpo todo;
Situações em que os bebês sejam desafiados a apreciar trabalhos de arte, a experimentar, de forma lúdica, materiais em diversificadas superfícies, ampliando sua sensibilidade e capacidade criativa e expressiva;
Participação dos bebês em deixar marcas pelo mundo, utilizando o corpo em explorações com materiais e suportes diversificados como: tintas, areias, grudes em diferentes suportes (papel, papelão, parede, chão, tecidos, dentre
outros) e observar essas marcas, espontaneamente ou com a mediação do adulto;
Situações em que tenham suas produções valorizadas, expostas, para que possam identificar suas próprias marcas e as dos demais bebês;
Apreciação e produção artística, expressão e criação pessoal em espaços e tempos significativos;
Ampliação e enriquecimento do repertório de imagens visuais dos bebês, de músicas e de brincadeiras cantadas que representam a cultura local, assegurando o contato com a diversidade e com a qualidade estética;
O envolvimento dos bebês em brincadeiras cantadas, proporcionando interações, atenção ao ritmo e ampliação do vocabulário;
Situações nas quais os bebês explorem os sons de diferentes materiais e instrumentos, batendo, chacoalhando etc., observando as diferenças entre eles;
A familiaridade de pequenas músicas tradicionais envolvendo gestos (como “Cai, cai, balão”).
A movimentação espontânea dos bebês acompanhando músicas de diferentes ritmos;
Oportunidade aos bebês que têm surdez a estímulos visuais para o desenvolvimento da sua comunicação natural;
Valorizar as sensações sonoras através dos estímulos de vibrações dos sons para bebês com surdez.
119
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive nas atividades
cotidianas.
(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do
• BRINCAR adulto- -leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
• CONVIVER (EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando- -os, a pedido do adulto- -leitor, na interação com os
recursos disponíveis.
• EXPLORAR • ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.
BEBÊS
• PARTICIPAR
• EXPRESSAR (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.
• CONHECER-SE (EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, gibi, jornal,
cartaz, CD, tablet etc.).
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, parlendas, contos, fábulas,
receitas, quadrinhos, anúncios, etc.).
(EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
Brincadeiras diversas nas quais sejam usados os nomes dos bebês;
Diálogos com os bebês (comentando fatos do cotidiano, orientando ações de cuidado, dando uma opinião sobre algo etc.) nos quais os bebês sejam tomados como verdadeiros interlocutores;
Mostrar ilustrações e contar pequenas histórias e poemas para os bebês, usando diferentes instrumentos e suportes de escrita;
Cantar diferentes tipos de músicas para os bebês (canções de ninar, músicas do nosso folclore etc.), inclusive as acompanhadas por gestos, palmas e/ou instrumentos musicais tradicionais (como tambor e chocalhos) ou
construídos;
Situações que incentivem os bebês a expressarem, por meio da fala, nome de pessoas, objetos e eventos, ações e qualificativos oportunizando o desenvolvimento da linguagem oral;
A expressão por diferentes linguagens, em ambientes organizados com materiais e utensílios diversificados que oportunizem a livre exploração e criação por parte dos bebês, nas salas de referência e espaços externos;
Oportunidades para os bebês se expressarem (preferências, medos, raiva, necessidades, sentimentos, perdas etc.), perguntarem, descreverem e narrarem fatos relativos ao mundo social;
120
Oportunidades de uma escuta atenta das expressões e interações dos bebês;
Exploração de histórias infantis com conto (à sua maneira), incentivando a linguagem oral dos bebês;
Vivências leitoras, favorecendo a percepção dos bebês sobre as histórias contadas;
Situações desafiadoras que oportunizem aos bebês a expressão por meio de diferentes linguagens, leitura de imagens diversificadas em meio físico e virtual.
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura), por meio da
brincadeira.
(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo
• BRINCAR
físico.
• CONVIVER
(EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas durante as
• EXPLORAR • ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, situações de interações e brincadeiras.
RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
BEBÊS
• PARTICIPAR (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço mediante experiências de deslocamentos de si e dos objetos
• EXPRESSAR
durante as atividades cotidianas.
• CONHECER-SE (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles durante as
interações e a brincadeira.
(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças, balanços,
escorregadores etc.).
121
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar e valorizar atitudes de cuidado, cooperação e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios,
identificando cada vez mais suas possibilidades, de modo a agir para ampliá-las.
• BRINCAR
(EI02EO03) Compartilhar os espaços, materiais, objetos e brinquedos com crianças da mesma faixa etária, de faixas etárias
• CONVIVER diferentes e adultos.
• EXPLORAR (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender, ampliando suas
• O EU, O OUTRO E O NÓS
• PARTICIPAR possibilidades expressivas e comunicativas.
• EXPRESSAR (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, valorizando e respeitando essas diferenças.
• CONHECER-SE (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras, identificando e compreendendo seu
122
Momentos de pesquisa com o objetivo de conhecer a história de vida das crianças bem pequenas;
Apropriação de regras de convívio social pelas crianças bem pequenas;
Ampliação do acesso ao acervo e equipamentos culturais do bairro, cidade, estado e país;
O convite para brincar no espaço externo da instituição, usando diversos materiais/brinquedos (bolas, bambolês, brinquedos diversos da sala, latas, garrafas, cordas etc.);
Favorecimento a discussão e a construção de regras simples pelas crianças em jogos e brincadeiras.
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
• BRINCAR (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora
etc., aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras, ao se envolver em brincadeiras e
• CONVIVER atividades de diferentes naturezas.
• EXPLORAR
• CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo
• PARTICIPAR orientações.
• EXPRESSAR (EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo, encontrando soluções para resolver suas
necessidades pessoais e pedindo ajuda, quando necessário.
• CONHECER-SE
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
Situações em que as crianças bem pequenas participem de manifestações culturais e movimentem o corpo, criando gestos, expressões corporais e ritmos espontâneos, a partir das cantigas e brincadeiras cantadas;
Favoreçam, durante a brincadeira livre, o contato com outras crianças, diferentes espaços e materiais, a fim de ampliar as percepções das crianças bem pequenas sobre o seu corpo;
Experiências que possibilitem a apreciação e interação com a diversidade cultural brasileira e suas origens (capoeira, maracatu, maneiro pau, pau de fitas, dentre outras) e brincadeiras tradicionais (amarelinha, pular corda,
esconde-esconde, cantigas de roda etc.), garantindo a presença de manifestações culturais.
Exploração de materiais e objetos de diversas formas em brincadeiras de construção (pegar, encaixar, empilhar, escrever, puxar, segurar, enfileirar, agrupar, chutar, arremessar, pontes, torres etc.), faz de conta e jogos criativos;
O favorecimento as várias possibilidades do corpo no espaço. Ex.: sentar, arrastar, engatinhar, rolar, ficar em pé com apoio, andar, correr, pular, chutar, saltar, rodar, dançar, marchar, subir escadas, ultrapassar obstáculos, passar
dentro, equilibrar se, abraçar, esconder, passar por circuitos, túneis, trilhas etc.;
Exploração dos espaços internos e externos da instituição e contato com os demais adultos;
Situações que favoreçam as várias possibilidades de deslocamento do corpo no espaço, com objetos diversificados como obstáculos, utilizando o seu corpo como referência;
Exploração, por meio de brincadeiras de faz de conta, de situações em que aprendam a cuidar do próprio corpo e dos amigos e de ser cuidado por eles;
Situações desafiadoras em que as crianças bem pequenas sejam convidadas a pensar no cuidado com o espaço que frequentam, na arrumação e organização dos brinquedos e objetos utilizados;
123
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos, instrumentos musicais e com o próprio corpo, para acompanhar diversos ritmos
de músicas.
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com diversas possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar, água, areia,
• BRINCAR terra, tintas, etc.).
• CONVIVER (EI02TS02A) Explorar cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
• EXPLORAR (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
• TRAÇOS SONS CORES E FORMAS
• PARTICIPAR (EI02TS03A) Apreciar e descobrir sons e possibilidades sonoras para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu
• EXPRESSAR conhecimento de mundo.
• CONHECER-SE (EI02TS03B) Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento
124
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos, preferências, saberes,
vivências, dúvidas e opiniões, ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão.
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons, reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações,
e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
• BRINCAR
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais
• CONVIVER acontecimentos, tais como “quem?”, “o quê?”, “quando?”, “como?”, “onde?”, “o que acontece depois?” e “por quê?”.
• EXPLORAR • ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc.
• PARTICIPAR IMAGINAÇÃO (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos, utilizando-se de termos próprios dos
textos literários.
• EXPRESSAR
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.), inclusive em suas
• CONHECER-SE
125
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura, massa,
tamanho), expressando sensações e descobertas ao longo do processo de observação.
(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva etc.), levantando
hipóteses sobre tais acontecimentos e fenômenos.
• BRINCAR
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais, participando de pesquisas e
• CONVIVER experiências, nos espaços da instituição e fora dela.
• EXPLORAR (EI02ET04) Identificar e explorar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado),
• ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, ampliando seu vocabulário.
• PARTICIPAR RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.), expressando-se por meio
• EXPRESSAR de vocabulário adequado.
(EI02ET06) Identificar relações temporais e utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
• CONHECER-SE
126
Registro de quantidades utilizando numerações e outras formas de registros espontâneos / próprios”.
Participação em atividades diversificadas, que proporcionem a observação de mudanças no tempo, no espaço e atividades que proporcionem a sucessão e sequência dos acontecimentos.
Situações em que as crianças se movimentem em diferentes direções, ou em diferentes velocidades (devagar, rápido, correndo, etc.);
Participação ativa das crianças nas iniciativas de construção de brinquedos, estruturas, engenhocas, com materiais recicláveis;
A participação em jogos e brincadeiras que utilizem a contagem oral, o registro e a comparação de pontuações concretamente representadas ou por meio de desenhos;
A exploração e investigação das relações de peso, tamanho, volume e direção na criação de formas tridimensionais usando diferentes materiais e ferramentas;
Incentivo a participação em atividades diversificadas, onde as crianças utilizem noções temporais (sempre/nunca, começo/meio/fim, antes/durante/depois, cedo/tarde, dia/noite, novo/velho) e espaciais (maior/menor, grande/
pequeno, alto/baixo, longe/perto, grosso/fino);
Situações em que as crianças se envolvam em ações de corresponder, comparar, classificar e ordenar de acordo com as medidas dos objetos.
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e
maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
• BRINCAR
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação, cooperação e solidariedade, em
• CONVIVER brincadeiras e em momentos de interação.
• EXPLORAR (EI03EO04) Comunicar suas ideias, sentimentos, preferências e vontades a pessoas e grupos diversos, em brincadeiras e nas
• O EU, O OUTRO E O NÓS atividades cotidianas por meio de diferentes linguagens.
• PARTICIPAR
(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e
• EXPRESSAR adultos) com os quais convive.
CRIANÇAS PEQUENAS
• CONHECER-SE (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida, valorizando as marcas culturais do seu
grupo de origem e de outros grupos.
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos,
conhecendo, respeitando e utilizando regras elementares de convívio social.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
Roda de conversa com o intuito de ouvir as crianças, suas opiniões, suas ideias, suas necessidades etc.;
Discussões em grupo de situações-problemas geradas nas interações estabelecidas entre as crianças pequenas e entre crianças e adultos, criando um ambiente onde elas possam planejar, discutir e criar soluções para a vida diária;
Situações desafiadoras onde a criança pequena possa realizar as atividades diárias com maior autonomia (lavar as mãos, vestir-se sozinha, servir-se nas refeições, dentre outros), fazendo escolhas, reconhecendo suas conquistas
possibilidades e limitações;
Incentivo à organização da sala pelas crianças pequenas, após a utilização dos materiais em experiências diárias, de modo que as crianças a se responsabilizarem pelos seus pertences;
Fortalecimento da autoestima e dos vínculos afetivos entre adulto/criança e entre criança/ criança;
Favorecimento da mediação de conflitos surgidos entre as crianças pequenas, estabelecendo relações éticas de respeito, tolerância, cooperação, solidariedade e confiança;
Valorização das produções individuais e coletivas das crianças pequenas;
Situações onde as crianças pequenas vivenciem atitudes de respeito e colaboração que incidam sobre as diferentes formas de dominação etária, socioeconômica, étnico, racial e linguística;
Situações de aprendizagens que proporcione o cuidado de si e a aquisição de autonomia das crianças pequenas, de modo a garantir-lhes condições para interagir com os(as) companheiros(as) e, com o professor(a);
Valorização das produções individuais e coletivas das crianças pequenas possibilitando que elas se expressem sobre suas produções e que escolham onde, o que, como expor e a quem;
Promoção de atitudes de respeito que incidam sobre as diferentes formas de dominação etária, socioeconômica, étnico, racial e linguística.
O protagonismo das crianças pequenas em suas produções garantindo autonomia e confiança nas experiências individuais e coletivas como na organização dos espaços e ambientes da instituição.
Momentos de fala e escuta sobre suas tradições culturais e suas histórias familiares e de sua comunidade, tendo em vista o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural.
Orientação das crianças, de forma clara, quanto a comportamentos arriscados, que devem ser evitados;
Valorização das produções individuais e coletivas das crianças;
127
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações
do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
• BRINCAR
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias,
• CONVIVER atividades artísticas, entre outras possibilidades.
• EXPLORAR (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e
• CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
• PARTICIPAR música, (re)inventando jogos simbólicos e reproduzindo papéis sociais.
• EXPRESSAR (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência, atuando de forma
CRIANÇAS PEQUENAS
progressiva e autônoma nos cuidados essenciais, de acordo com suas necessidades.
• CONHECER-SE
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.
128
Construção de uma identidade positiva de si e do grupo em que convive, respeitando a diversidade.
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
• BRINCAR (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais e pelo próprio corpo durante brincadeiras
de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
• CONVIVER
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções
• EXPLORAR bidimensionais e tridimensionais.
• TRAÇOS SONS CORES E FORMAS
• PARTICIPAR (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras
e ao ouvir músicas e sons.
• EXPRESSAR
(EIO3TS04) Analisar apresentações de teatro, música, dança, circo, cinema e outras manifestações artísticas de sua
CRIANÇAS PEQUENAS
• CONHECER-SE comunidade e de outras culturas, expressando sua opinião verbalmente ou de outra forma.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
Experiências que as crianças vivenciem momentos de apreciação de músicas de diferentes gêneros, estilos, épocas e culturas;
Situações desafiadoras em que as crianças participem de brincadeiras cantadas, cantem e dancem ao ritmo de músicas diferentes, criando danças e ritmos variados;
Situações onde as crianças possam criar suas produções através de esculturas, modelagem e outras formas de expressão, possibilitando as crianças a manifestação de suas opiniões sobre o processo de criação;
Apreciação de obras de arte, levando em consideração os elementos que a constituem (espaço, formas, textura, cor, luz, volume, pontos e linha, suportes, materiais, instrumentos, técnicas, dentre outros).
Construção, pelas crianças, de instrumentos musicais de percussão, sopro, cordas, dentre outros, com materiais recicláveis e não estruturados;
Experiências com diferentes jogos verbais, utilizado rimas com o nome das crianças e/ou objetos, como também por meio da sonoridade de poesias, quadrinhas, parlendas, paródias e músicas etc.
Oportunidades de as crianças ouvirem histórias e realizarem o reconto das histórias, usando modulações de voz, objetos sonoros e instrumentos musicais;
Situações onde as crianças possam explorar e apreciar diferentes obras de artes, de artistas diversos e locais, bem como o contato com os processos de produção de artistas ou artesãos;
A valorização do potencial expressivo e criador das crianças, em situações de exploração de dramatização, jogos e brincadeiras, canções, danças, utilizando instrumentos musicais e materiais sonoros diversos;
Ampliação do repertório artístico das crianças, explorando brincadeiras, histórias, canções e danças relacionadas às tradições culturais, valorizando as produções do local;
Favoreçam a pesquisa e o acesso as informações locais e regionais, que retratem a origem das produções artísticas e o conhecimento sobre seus autores e suas obras;
Experiências com as mídias digitais promovendo a participação e a expressão das crianças.
Exemplo: Gravação de canções ou histórias, filmagens de momentos da rotina, apreciação dos vídeos produzidos, dentre outros;
Reconhecer as características do som (intensidade, duração, altura e timbre, vibrações), utilizadas em suas produções sonoras e ao ouvir/sentir músicas e sons.
Situações em que as crianças explorem e apreciem diferentes linguagens artísticas e visuais como pintura, escultura, colagem modelagem, desenvolvendo de forma gradual, sua capacidade representativa;
Situações de exploração e manuseio de materiais próprios para a confecção de brinquedos e obras de arte, para serem experimentados e apreciados;
129
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão, ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação
e expressão.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
• BRINCAR (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas
por meio de indícios fornecidos pelos textos.
• CONVIVER (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo e descrevendo
• EXPLORAR os contextos, os personagens, a estrutura da história, observando a sequência da narrativa.
• ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
• PARTICIPAR IMAGINAÇÃO (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo os professores como escribas.
• EXPRESSAR (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa.
CRIANÇAS PEQUENAS
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de
• CONHECER-SE
observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo
de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações etc.).
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita
espontânea.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
O desenvolvimento da oralidade, leitura e da escrita através do reconto de histórias, leitura de imagens e registros de narrativas cotidianas feitas pelas crianças;
Experiências que promovam a produção de textos pelas crianças (professor como escriba e escrita espontânea) estimulando a imaginação e a criatividade;
Possibilitem brincadeiras e jogos que envolvam a escrita (forca, bingo, cruzadinha etc.) e utilizem materiais escritos em brincadeiras de faz de conta.
Favorecimento da livre expressão das crianças pequenas, bem como a discussão de temáticas de interesse das mesmas, durante a Roda de Conversa, após a contação de histórias, durante as brincadeiras livres, projetos e outras
atividades;
As narrativas de fatos do seu cotidiano por meio das múltiplas linguagens (linguagem oral, escrita espontânea, gestos, desenhos e outras formas de expressões);
Favorecimento de situações nas quais as crianças sejam incentivadas a observar as características de: objetos, pessoas, situações, imagens, para que sejam capazes de nomeá-los e descrevê-los;
Promoção de atividades com diferentes gêneros textuais como poesia, canções, parlendas e outros que as rimas estejam presentes ou não, além de brincadeiras e jogos orais;
A utilização de diferentes materiais escritos (fichas, cartazes, crachás, chamadinha, listas, livros, agendas, cadernos) com o nome da criança;
130
A escrita do nome próprio pelas crianças com a utilização de materiais (tinta, lápis, giz, lixa, areia, carvão, papel, canetinha, pincel e outros), em situações de escrita em contextos significativos;
Situações em que as crianças possam expressar graficamente ideias, quantidades, sentimentos, palavras, nomes, com a ajuda dos adultos e de outras crianças;
Experiências em que as crianças convivam diariamente com situações nas quais observem a professora como escriba;
Promoção de visitas periódicas à biblioteca/brinquedoteca da Unidade Escolar, bem como de outros ambientes;
Oportunidades de contato diário das crianças pequenas com seus nomes completos e com o nome de seus colegas, em objetos pessoais e em outros materiais impressos e escritos (fichas, listas, cartazes, livros, agendas), por meio
de leitura, de escrita espontânea e de escrita convencional);
Promoção da interação diária da criança com os gêneros textuais por meio da brincadeira, da leitura, da experimentação, enfatizando as características estruturais e a função social de cada gênero;
A utilização cotidiana de diferentes portadores textuais (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, tablet etc.) pelas crianças pequenas, promovendo escuta/contato com os diversos tipos de gêneros (poemas, fábulas, contos, receitas,
quadrinhos, anúncios etc.);
A criação de histórias em que a criança pequena define o ambiente onde ela acontece, as características e os desafios de seus personagens;
FAIXA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO
ETÁRIA DESENVOLVIMENTO
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades e registrando dados relativos a
tamanhos, pesos, volumes e temperaturas.
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos
envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
• BRINCAR
conservação, utilizando, com ou sem ajuda dos professores, diferentes instrumentos para coleta.
• CONVIVER (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
• EXPLORAR escrita espontânea), em diferentes suportes.
• ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES,
RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças, identificando suas formas e
• PARTICIPAR
características, em situações de brincadeira, observação e exploração.
• EXPRESSAR (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua
CRIANÇAS PEQUENAS
• CONHECER-SE comunidade, observando a cronologia, o local e quem participou desses acontecimentos.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência,
utilizando a linguagem matemática para construir relações, realizar descobertas e enriquecer a comunicação em situações de
brincadeiras e interações.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos e tabelas básicos, utilizando unidades de medidas
convencionais ou não convencionais.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:
A utilização de diferentes instrumentos de medição convencional e não convencional a fim de estabelecer: distância, comprimento, capacidade (litro e massa) com a participação das crianças pequenas na verificação de suas
próprias medidas;
Brincadeiras que promovam a comparação, a classificação e a ordenação de objetos ou figuras, pelas crianças pequenas, de acordo com as suas características (cor, forma, tamanho etc.);
Experiências que proporcionem a investigação sobre as relações de igualdade ou desigualdade (mais que/menos que, maior que/menor que, igual a/diferente de);
Vivências, onde as crianças, utilizem jogos e brincadeiras com contagem oral, registro e comparação de pontuações representadas com material concreto ou desenhos;
A representação de quantidades utilizando registros não convencionais e convencionais;
O estabelecimento de relações entre número numeral e quantidades, utilizando materiais concretos em contextos significativos;
Brincadeiras com objetos variados que tenham números e/ou numerais (dado, telefone, relógio, calculadora, balança etc.);
Organização de situações-problemas envolvendo quantidades, nas quais as crianças expressem suas hipóteses e confronte-as com as dos colegas;
O convívio em situações de cooperação na resolução de problemas simples, adquirindo confiança em suas próprias estratégias e valorizando as estratégias utilizadas pelos outros;
Brincadeiras e atividades em que as crianças utilizem noções de velocidade (depressa/devagar, rápido, lento);
A participação das crianças em atividades diversas que utilizem dinheiro de brincadeira, em experiências de compras (mercadinho, feiras, escritórios, farmácia de faz de conta)
O uso de lupa, termômetro, binóculo e outros artefatos que incentivem a investigação, a observação e o registro pelas crianças;
Participação das crianças na elaboração de listas, tabelas, gráficos com medidas de diferentes grandezas;
Experiências envolvendo fenômenos naturais e artificiais com diferentes materiais, a fim de observarem e descreverem oralmente as mudanças resultantes das ações (das crianças, do tempo, da temperatura etc.) sobre os
materiais e fenômenos, como: o derretimento do gelo, crescimento de plantas, apodrecimento de frutos, etc.
Organização de situações-problemas envolvendo quantidades, nas quais as crianças expressem suas hipóteses e confronte-as com as dos colegas;
131
132
133
PARTE II - O ENSINO FUNDAMENTAL: OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM, AS
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E A FORMAÇÃO HUMANA PLENA NA ESCOLA
DE CICLOS E DO PROTAGONISMO DAS CRIANÇAS
Outro marco legal referencial, a Lei Brasileira de Inclusão, Lei 13.146/2015, em seu
capítulo IV, artigo 27, indica que o direito à educação deve contemplar a pessoa com de-
ficiência, garantindo-lhe todos os meios de acesso, de permanência e de aproveitamento
escolar:
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegura-
dos sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao lon-
go de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível
de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, se-
gundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
135
CNE/CEB nº 07/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
nove anos. Como se pode ver, o Ensino Fundamental está juridicamente plenamente am-
parado.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/1996), promulgada em
20 de dezembro de 1996, estabeleceu com a denominação de Ensino Fundamental a esta
modalidade da formação escolar e a definiu como a única etapa obrigatória no contexto
da educação formal, naquele momento. Com a aprovação da Emenda Constitucional 59,
em 2009, estabeleceu-se a obrigatoriedade da frequência escolar dos quatro aos dezes-
sete anos. Como parte integrante das políticas educacionais dos anos 1990, a Emenda
Constitucional nº 14 de 1996, criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), um conjunto de fundos contábeis
formado por recursos dos três níveis da administração pública do Brasil, para promover o
financiamento da educação básica pública. A proposta desse fundo era definir uma parce-
la que atendesse especificamente ao Ensino Fundamental (1ª a 8ª série), através de uma
redistribuição dos recursos provenientes de impostos aplicados pelos municípios e Esta-
dos. O Ensino Fundamental, no âmbito de uma concepção de educação vigente naquele
contexto, tornava-se modalidade central das obrigações do Estado para com a educação.
Este fundo foi depois transformado em Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Edu-
cação Básica (FUNDEB) (Lei 11.494, de 20.01.2007), incluindo também o Ensino Médio,
no processo de contabilização dos recursos.
Resultado das políticas educacionais daquele período, o processo de Municipali-
zação do Ensino, que se acentuou nos anos 1990, fez com que o Ensino Fundamental se
tornasse ainda mais o cerne dos debates em relação às funções do Estado para com a
educação e sobre o Direito à Educação. A lei Federal 11.114, de 16 de maio de 2005, que
ampliou a duração do Ensino Fundamental de oito para nove anos, coroou este processo,
com o estabelecimento da obrigatoriedade da matrícula aos seis anos de idade. Os muni-
cípios se responsabilizaram, por força das leis, pelo acolhimento de todas as crianças de
seis a quatorze anos de idade, tendo que empreender esforços para promover e para ga-
rantir esse direito pleno a todas as crianças.
Com a adoção do Ensino Fundamental de nove anos, as crianças das classes po-
pulares foram abordadas de modo mais consistente, considerando o princípio da inclusão
social, garantindo-lhes mais tempo de convívio na escola, maiores e melhores oportunida-
des de aprendizagem e a familiarização mais adequada com um universo de conhecimen-
to mais amplo, possibilitando-lhes melhores condições para o seu aprendizado, incluindo o
da leitura e da escrita.
De acordo com o documento Ensino Fundamental de Nove Anos: passo a passo
do processo de implementação, do Ministério da Educação, os objetivos fundamentais da
ampliação desta modalidade para nove anos são:
a) Melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Bá-
sica;
b) Estruturar um novo Ensino Fundamental para que as crianças prossi-
gam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade;
c) Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as
crianças tenham um tempo maior para as aprendizagens da alfabetização
e do letramento. (BRASIL, 2009, p. 15)
136
O mesmo documento estabelece alguns princípios que devem ser considerados
pelos estados e municípios na implementação do ensino fundamental de nove anos:
a) Promoção da autoestima dos alunos no período inicial de sua escola-
rização;
b) O respeito às diferenças e às diversidades no contexto do sistema
nacional de educação, presentes em um país tão diversificado e complexo
como o Brasil;
c) A não aplicação de qualquer medida que possa ser interpretada
como retrocesso o que poderia contribuir para o indesejável fracasso esco-
lar;
d) Os gestores devem ter sempre claro quais são as regras de bom
senso e de razoabilidade, bem como o tratamento diferenciado sempre que
a aprendizagem do aluno o exigir. (BRASIL, 2009, p. 13)
O Plano Nacional de Educação (PNE, 2014-2024) prevê em sua meta dois, a uni-
versalização do Ensino Fundamental de nove anos para todas as crianças de seis a qua-
torze anos até 2024. Também indica que é necessário que 95% dos alunos tenham fina-
lizado esta etapa de ensino na idade adequada, considerada até os 16 anos. Com estas
mudanças, novos debates se amplificaram, como o que se refere à ampliação da jornada
nas escolas, com a adoção da Escola em Tempo Integral ou das Escolas de Tempo Inte-
gral, com um cenário que apontava para novas organizações curriculares, do tempo e dos
espaços escolares, das práticas avaliativas. A partir de 2012, instituiu-se o PNAIC (Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), pelo governo federal à época, como um pro-
jeto de formação para os professores (Portaria n° 867, de 4 de julho de 2012), para promo-
ver a Alfabetização e Letramento de todas as crianças até o 3º ano do Ensino Fundamen-
tal, o ano final do denominado Ciclo de Alfabetização.
Tal Pacto Nacional supõe ações governamentais de cursos sistemáticos de
Formação de professores alfabetizadores, oferecidos pelas Universidades
Públicas participantes da Rede de Formação, a disponibilização de ma-
teriais pedagógicos fornecidos pelo MEC, assim como um amplo sistema
de avaliações prevendo registros e análise de resultados que induzem ao
atendimento mais eficaz aos alunos em seu percurso de aprendizagem. As
ações do Pacto Nacional pressupõem também gestão do processo, contro-
le social e mobilização cujas responsabilidades estão repartidas entre os
municípios, os estados e a união. (BRASIL, 2012, p. 7)
137
Segundo as autoras, mais do que simplesmente ter acesso ao código escrito e do-
miná-lo, as crianças têm o direito de governar as práticas sociais de leitura e escrita, o
universo no qual o código escrito está disposto, sem o risco de uma tecnicização da alfa-
betização, como em tempos passados.
[
] não podemos perder o foco e desconsiderar a especificidade da aquisi-
ção do sistema de escrita (ensinar a técnica), sem perder de vista as prá-
ticas sociais de leitura e escrita. Dessa forma, além de trabalharmos com
uma diversidade de textos que circulam socialmente, devemos levar os
educandos a construir o sistema de escrita alfabético, cabendo à escola
pensar em considerações tão importantes como: Alfabetizar letrando e le-
trar alfabetizando. (Idem, p. 10-11)
139
lado, configurar a educação como processo de desenvolvimento humano e
como processo de humanização ou de hominização, enquanto prática so-
cial de produção da condição humana, e, por outro lado, constituir a com-
preensão da educação como processo de formação social e subjetiva para
a cidadania cultural e política. Essa dialética entre a formação da subjetivi-
dade no contato significativo com a sociedade é que nos parece inovadora,
embora esteja formulada há muito tempo. (NUNES, 2018, p. 35-36)
140
pas e dos processos de educação e de formação das crianças nessa idade, em vista das
exigências do mundo social e cultural em que vivemos.
Compreender a Educação e organizar a Escola de Ensino Fundamental sobre o
conceito de “ciclos” exigirá de todos os profissionais da Educação e de toda a comunidade
educativa, uma atitude de profunda revisão das práticas educacionais, das disposições
escolares e curriculares, dos processos de organização didática e dos procedimentos ava-
liativos e institucionais presentes na dinâmica educativa historicamente acumulada. Su-
pera-se a compreensão de seriação e a concepção de anos ou etapas temporais rígidas,
assumindo uma compreensão mais longa e flexível, de assimilação e de apropriação de
conhecimentos, de condutas e saberes, de atitudes e de conceitos ou valores, por parte
das crianças. Não se trata mais de apresentar um determinado conteúdo ou uma atividade
e exigir imediatamente a assimilação e a compreensão plena das crianças, mas se requer
pensar que cada criança terá um determinado ciclo para aprender e assimilar em sua vida
tais conteúdos, tais conhecimentos e atividades. A simetria entre os ciclos da vida e os ci-
clos de aprendizagem faz-se necessária para compreender a dinâmica do desenvolvimen-
to psicossocial das crianças, de modo a integrar nesse seu ciclo da vida as propostas de
ciclos de ensino e de consequente aprendizagem.
A realidade tem mostrado que um dos grandes desafios, na implementação
do Ciclo de Alfabetização, é o de assegurar às crianças o direito às apren-
dizagens básicas nesse tempo de três anos. Isto pressupõe que o protago-
nismo das ações esteja centrado nas crianças - seus modos de ser, agir,
pensar, expressar-se e aprender, o que exige, necessariamente, que haja
a revisão dos espaços e tempos escolares, das propostas pedagógicas, do
uso dos materiais, do sistema de avaliação, das ofertas de apoio às crian-
ças com dificuldades, do investimento na formação inicial e continuada dos
professores, e nos vários aspectos que direta ou indiretamente influenciam
no direito de aprender das crianças. Ressalte-se ainda que as crianças têm
o direito de ter acesso a computadores, jogos didáticos, livros de literatura
e livros didáticos de qualidade, para poderem aprender também ao usufruí-
rem de certos instrumentos da sociedade letrada que contribuem para suas
aprendizagens. (BRASIL, 2012, p. 18)
141
Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu
processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com
os outros e com o mundo. Como destacam as DCNEB (CNE/CEB n° 04/2010), “a maior
desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliam suas inte-
rações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da
escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas
aprendizagens, na escola e para além dela; a afirmação de sua identidade em relação ao
coletivo no qual se inserem, resulta em formas mais ativas de se relacionarem com esse
coletivo e com as normas que regem as relações entre as pessoas dentro e fora da esco-
la, pelo reconhecimento de suas potencialidades e pelo acolhimento e pela valorização
das diferenças”, (BRASIL, 2010). Assim:
Para garantir as aprendizagens básicas às crianças, no tempo organizado
em ciclo, é preciso assumir outra forma mais diversa, plural e interconecta-
da de conceber a educação, a escola, o professor, sua formação e, sobre-
tudo, a infância. Trata-se de assegurar que todas as meninas e meninos
estejam alfabetizados, na perspectiva do letramento, até seus oito anos,
o que exige um trabalho focado, conjunto e integrado, pautado em meios
diferenciados de gestão, coletivos e participativos, que envolvam verdadei-
ramente todos os sujeitos da comunidade escolar nesse mesmo propósito.
(BRASIL, 2012, p. 18)
Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “os conteúdos dos diversos compo-
nentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio
de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de um
142
modo mais significativo” (BRASIL, 2010). É no contexto do Ensino Fundamental que se
pode acentuar o dimensionamento da noção de processo e de continuidade na aquisição
de conhecimentos, ideias, valores, por meio da consideração de aprendizagens anteriores
e inerentes ao universo cultural de cada criança, levando em conta seus interesses e ex-
pectativas quanto o que desejam e podem fazer e aprender. A autonomia intelectual será
decorrente deste dimensionamento, que considera todas as interações da criança com as
demais pessoas, com a natureza, com a história e a cultura. Assim:
O Ciclo da Alfabetização pressupõe um investimento nas crianças em
suas singularidades e a valorização dos seus diferentes saberes prévios
e, consequentemente, requer um currículo que respeite sua diversidade e
pluralidade culturais. Este currículo deve ser traduzido em planejamentos
dinâmicos e interdisciplinares, elaborados coletivamente com estudantes e
professores de todas as turmas do Ciclo da Alfabetização, de forma a asse-
gurar a organicidade e o cumprimento das finalidades do processo. (BRA-
SIL, 2012, p. 22)
143
na Base - assim como as escolas têm a prerrogativa de contextualizá-los e adaptá-los a
seus projetos pedagógicos, valorizando as indicações da Base Nacional Comum Curri-
cular (BNCC). Trata-se de uma premissa de articulação sequencial e, ao mesmo tempo,
de busca de autonomia.
Em Atibaia, o PME (Plano Municipal de Educação, Atibaia, 2015) postula manter o
Ensino Fundamental universalizado, sob a responsabilidade do Poder Público, conside-
rando a indissociabilidade entre acesso, permanência e qualidade da educação escolar. A
consecução desses objetivos deverá perpassar pela relação indissociável entre o conheci-
mento, a linguagem e a afetividade, elementos imprescindíveis nos processos de ensino e
de aprendizagem, que permeiam o currículo da cidade, cuja concepção central explicita-se
na definição de diálogo como o fundamento do ato de educar, concretizado nas relações
entre as gerações. A concretização desse direito não se refere apenas à matrícula, mas ao
ensino de qualidade, em processo permanente até a conclusão de cada ciclo, grau, moda-
lidade e etapa. Considerando a indissociabilidade entre acesso, permanência e qualidade
as escolas de Ensino Fundamental adotam o regime de progressão continuada do Ciclo I
do Ensino Fundamental, com a finalidade de garantir a todos o direito de estar na esco-
la, o direito de permanecer na escola e o direito de aprender na escola.
Ressalta-se que a organização do Ensino Fundamental em ciclos objetiva favore-
cer a progressão bem-sucedida, garantindo atividades de recuperação contínua e paralela
aos alunos com dificuldades de aprendizagem, através de novas e diversificadas opor-
tunidades para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento de habilidades
fundamentais para formar cidadãos e cidadãs conscientes e protagonistas de suas vidas.
O currículo do Ensino Fundamental de Atibaia é composto pela Base Comum de-
rivada da dependência normativa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que apre-
senta um conjunto essencial de conhecimentos e de habilidades comuns para todos os
alunos da Educação Básica, além da parte diversificada, que junto com a prática educati-
va particular da cidade, traz ao currículo das escolas um conjunto de conteúdos comple-
mentares, particularizando assim, o que será trabalhado ao longo do ano letivo. Ao asso-
ciarmos os conteúdos apontados pela BNCC à parte diversificada, aquela que produz a in-
tegração do currículo de uma cidade, de uma escola, temos, ao mesmo tempo, as práticas
propostas pela Constituição Federal do Brasil de 1988 (CF/1988), da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/1996), pelas disposições das Diretrizes Cur-
riculares Nacionais (DCN/2010), prescritas pelas determinações legais do Plano Nacional
de Educação (PNE, 2014) e pelos demais ordenamentos jurídicos que regulamentam a
Educação Nacional.
Desse modo, o Currículo de Atibaia é constituído pelas experiências escolares que
se desdobram em torno do conhecimento socialmente relevante, compreendido como de-
rivado e atravessado pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos
alunos com os conhecimentos historicamente acumulados, contribuindo para construir as
singulares identidades dos estudantes. Trata-se de compreender um percurso comum for-
mado de etapas transitivas e complementares. Ressaltando esse cuidado, em Atibaia, nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, visa-se a progressão das múltiplas aprendizagens,
articulando o trabalho com as experiências anteriores na Educação Infantil, assim como
valorizam-se as situações lúdicas de aprendizagem, conforme orienta a BNCC (Base Na-
cional Comum Curricular, 2017):
144
Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas
experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de
relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses so-
bre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em
uma atitude ativa na construção de conhecimentos. (BRASIL, 2017)
145
cas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
(BRASIL, 1996)
146
2.3. OS COMPONENTES CURRICULARES, AS ÁREAS DO CONHECIMENTO, OS
TEMAS SOCIAIS, AS PRÁTICAS E OS PERCURSOS FORMATIVOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE ATIBAIA-SP
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser huma-
no e, quando isso deixa de acontecer, produz-se uma realidade de alienação e de perda
do sentido social e individual. É preciso superar as formas de fragmentação do processo
pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não interagem
entre si. Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância
e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e
finalidades, há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto
social, a diversidade e o diálogo.
Os Temas Sociais e os chamados Temas Contemporâneos Transversais - TCTs -
presentes na BNCC, visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, pro-
curando garantir aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimen-
tos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia.
Nesse sentido, os TCTs nos permitem explicitar a ligação entre os diferentes componentes
curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivencia-
das pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer o contexto e a contem-
poraneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricu-
lar (BNCC, 2017). Conforme a figura abaixo, os Temas Contemporâneos Transversais, ou
TCTs, estão dispostos em seis macro áreas temáticas:
147
versas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradi-
cionais e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse
segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica.
As DCNs e a BNCC destacam que o currículo precisa compreender uma maior de-
senvoltura e referenciar a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos que am-
pliam as interações da criança com o espaço; assim como sua relação com múltiplas lin-
guagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, que permite a participação
no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela,
pois a afirmação de sua identidade em relação ao coletivo no qual se inserem resulta em
formas mais ativas de se relacionarem com esse coletivo e com as normas que regem
as relações entre as pessoas dentro e fora da escola, reconhecendo potencialidades, por
meio do acolhimento e da valorização das diferenças.
É no Ensino Fundamental que ampliam-se também as experiências para o desen-
volvimento da oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação,
elementos importantes para a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros
sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos, midiáti-
cos e científicos, e as formas de representação do tempo e do espaço. Ao longo dos anos
iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens ante-
riores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural
das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda
precisam aprender (BRASIL, 2017).
Os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especial-
mente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Nesse con-
junto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização
deve ser o foco da ação pedagógica. O currículo de Atibaia, em conformidade com os fun-
damentos pedagógicos e organizacionais da BNCC, está estruturado de modo a explicitar
as competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica
e em cada etapa da escolaridade, como expressão dos direitos de aprendizagem e como
realização do desenvolvimento integral de todos os estudantes.
Áreas do Conhecimento
148
BNCC - que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental.
A BNCC traz competências específicas que possibilitam a articulação horizontal en-
tre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação
vertical, ou seja, a progressão entre as etapas e ciclos da educação, mais especificamen-
te, do Ensino Fundamental - Anos Iniciais e o Ensino Fundamental - Anos Finais, e a con-
tinuidade das experiências dos alunos, considerando suas singularidades. Portanto, para
além das competências, cada uma dessas áreas tem papel essencial na formação integral
dos alunos do Ensino Fundamental em todas as suas modalidades.
Em Atibaia, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica
deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os
alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética, de modo articulado ao desenvol-
vimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas
diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/201029, “os conteú-
dos dos diversos componentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conheci-
mento do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a
leitura e a escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010.)
O PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa -, em seus fundamen-
tos normativos, defendera uma concepção de alfabetização e de letramento nos termos de
que, a
(
) alfabetização na perspectiva do letramento, ou seja, um processo em
que, ao mesmo tempo, as crianças possam aprender como é o funciona-
mento do sistema da escrita (relacionar unidades gráficas (
) às unidades
sonoras), de modo articulado e simultâneo às aprendizagens relativas aos
usos sociais da escrita. (BRASIL, 2012, p. 16)
Componentes Curriculares
yy Linguagens
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua In-
glesa.
149
yy Matemática
Componente curricular: Matemática.
yy Ciências da Natureza
Componente curricular: Ciências.
yy Ciências Humanas
Componentes curriculares: História e Geografia.
yy Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso, trabalhado de forma interdisciplinar na
grande área de Ciências Humanas.
2.4. A ALFABETIZAÇÃO
Ressaltamos que, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco da ação
pedagógica deve ser a alfabetização. Isso é sistematizado pela BNCC nos tópicos abaixo,
que mostram as competências e as habilidades envolvidas no processo de alfabetização,
e que a criança deve desenvolver:
yy Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas
de representação);
yy Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e im-
prensa);
150
yy Conhecer o alfabeto;
yy Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
yy Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
yy Saber decodificar palavras e textos escritos;
yy Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;
yy Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras,
desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
Então, se a alfabetização deve ser concluída ao final do 2º ano, o aluno já deve sair
dessa etapa escrevendo tudo corretamente? Essa resposta não é exata, mas espera-se
que no final desse período a criança aprendente desenvolva as competências e habilida-
des apresentadas acima que, segundo a BNCC, são seus direitos. Ao longo dos próximos
anos, o processo de alfabetização será complementado com foco na ortografia, que am-
pliará os conhecimentos e as habilidades linguísticas progressivamente.
Na Rede Municipal assume igual importância no processo de alfabetização até o
segundo ano, além da aprendizagem da leitura e da escrita a alfabetização matemática,
uma vez que abrange o ensino e a aprendizagem de conceitos e procedimentos necessá-
rios para as práticas sociais de leitura e escrita de diversos tipos de textos no conhecimen-
to matemático presente no cotidiano.
Todas as etapas da Educação Básica e de suas modalidades devem estar pauta-
das na especificidade das práticas docentes e pedagógicas, na flexibilidade do currículo,
no tempo e espaço de aprendizagem próprios de cada uma delas, de forma a garantir os
direitos de aprendizagens de seus educandos. As áreas de conhecimentos, assim como
os componentes curriculares aqui apresentados e organizados, compõem a matriz curri-
cular da base comum de todas as modalidades do ensino fundamental de Atibaia, seja do
Ensino Fundamental Regular - anos iniciais, seja do Ensino Fundamental em Tempo Inte-
gral ou ainda da EJAI - Educação de Jovens, Adultos e Idosos.
A matriz curricular de Atibaia para o Ensino Fundamental está organizada confor-
me determina a LDBEN (1996) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Durante o
processo de construção do currículo ficou determinada pela Comissão Sistematizadora do
Ensino Fundamental a separação dos componentes Ciências Humanas e da Natureza,
para Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Assim, segue a matriz proposta:
151
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL - NOVE ANOS
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: ________________________________________________
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL - NOVE ANOS - RESOLUÇÃO SME/ CME
AUTORIZAÇÃO DO CURSO - Publicação em Código CIE:
MÓDULO: 44 SEMANAS ANO E INÍCIO -
Componente Curricular CICLO I CICLO II Horário:
Áreas de Conhecimento 1º 2º 3º 4º 5º
Início:
Língua Portuguesa 9 9 9 9 9
Matemática 8 8 8 8 8 Término:
Ciências Humanas 2 2 2 2 2 Intervalo:
BASE NACIONAL COMUM
Ciências da Natureza 2 2 2 2 2
Arte 2 2 2 2 2
Carga Horário Anual:
Educação Física 2 2 2 2 2
Ensino Religioso** 1000 horas
LEI FED 9394/96
Assinatura do Diretor
da Escola
Total Base Nacional Comum 25 25 25 25 25
Parecer da
Supervisão
PARTE DIVERSIFICADA
Atibaia, __ / __ / ___
Homologação
Total Parte Diversificada 0 0 0 0 0
Total Geral da Semana 25 25 25 25 25
* No 1º e 2º ano trabalha-se as áreas das Ciências Humanas e das Ciências da Natureza de forma integrada.
** Ensino Religioso (uma aula) será integrado com Ciências Humanas de 1º a 5º ano.
Não é possível desenvolver uma prática pedagógica sem uma relação dialógica.
Essa premissa fundamental foi apresentada por Paulo Freire, educador brasileiro home-
nageado no presente documento curricular pela Rede Municipal de Educação de Atibaia.
Mesmo que esta prática envolva o trabalho com crianças e, principalmente com elas, con-
siderar que todos os sujeitos são participantes de um processo de aprendizagem que se
sustenta no diálogo é condição fundamental para que este projeto seja humanizador,
152
emancipatório, formador para o exercício da cidadania.
Todas as grandes teorias pedagógicas da atualidade sustentam a necessidade do
envolvimento de todos os agentes do processo educativo numa racionalidade dialógica. É
no compartilhamento de ideias, de valores, de impressões sobre a realidade que se cons-
troem condições para o aprimoramento humano por meio da educação. Todas as aprendi-
zagens, num processo mútuo de compartilhamento de experiências, são essenciais para o
desenvolvimento humano.
Em sua obra Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa,
Paulo Freire (1999) indica que não há processo de aprendizagem que não envolva a par-
ticipação dos educandos, que educar não é transferir conhecimento, que ensinar é uma
condição do agir humano. Nestes três níveis, aponta uma série de condições e de neces-
sidades para que o processo de aprendizagem seja rico e significativo.
O educador deve considerar algumas condições essenciais: a rigorosidade metódi-
ca, a pesquisa, o respeito aos conhecimentos dos educandos, a criticidade, a perspectiva
estética e a ética, a necessidade do exemplo, a aceitação do risco e a recusa de qualquer
forma de discriminação, a análise constante da prática e a consideração da diversidade
das identidades culturais. Para garantir a boa educação, precisa compreender que se está
num processo de inacabamento, que há um condicionamento social, que não é possível
ensinar sem respeitar a autonomia dos educandos. O educador precisa guiar-se pelo bom
senso, pela humildade e pela tolerância, respeitando e resguardando os direitos dos edu-
candos, motivando-lhes a curiosidade para que todos se deixem levar pelo espírito de ale-
gria e de esperança.
Tecnicamente, o comprometimento e a segurança do educador em sua competên-
cia profissional, juntos, fazem parte de uma compreensão maior de que educar é promo-
ver transformações. A liberdade e a autoridade do educador devem ser respeitadas para
que tome decisões conscientes, na escuta e no diálogo, compreendendo que educar é
prover a consciência sobre o mundo, numa relação de amorosidade com os educandos.
Esta premissa de reconhecimento da amorosidade como uma categoria ontológica e pe-
dagógica deve preceder toda compreensão das demais prerrogativas das relações entre
educadores e educandos. A amorosidade, segundo Paulo Freire, supõe uma prática edu-
cativa que é “afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mu-
dança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje” (FREIRE, 1999, p. 161). Estar aten-
to amorosamente às necessidades de cada educando, tal como continua a nos inspirar o
pensamento de Freire.
E porque lido com gente, não posso, por mais que, inclusive, me dê prazer
entregar-me à reflexão teórica e crítica em torno da própria prática docente
e discente, recusar a minha atenção dedicada e amorosa à problemática
mais pessoal deste ou daquele aluno ou aluna. (FREIRE, 1999, p. 163)
153
aprendizagens, relacionadas ao trabalho realizado na Educação Infantil, sempre na pers-
pectiva da valorização das situações lúdicas de aprendizagem. Este documento de orien-
tação para a elaboração de Diretrizes Curriculares nos municípios está sustentado nos
princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à constru-
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como o que se prevê nas Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica. A proposta apresenta como finalidade a ga-
rantia de aprendizagens comuns a todos os estudantes brasileiros.
A BNCC indica dez competências gerais, essenciais, integradas e relacionadas,
para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilida-
des e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDBEN. As dez competências
gerais são consideradas como as principais competências pessoais, cognitivas e comuni-
cativas:
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Argumentação
6. Cultura digital
7. Autogestão
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Autonomia e responsabilidade
154
nentes curriculares correspondentes. Estes também contemplam competências específi-
cas. São organizados em unidades temáticas que indicam objetivos de conhecimentos e
de habilidades previstas. Em sua estrutura mais geral a BNCC trabalha com a ideia de
Campos. Na Educação Infantil, são reconhecidos e denominados como Campos de Ex-
periências, já explicitados no capítulo sobre a Educação Infantil e, no Ensino Fundamen-
tal, são proclamados como campos de atuação por área do conhecimento, que redun-
dam dos chamados eixos estruturantes (letramentos e capacidade de aprender, leitura do
mundo natural e social, ética e pensamento crítico, solidariedade e sociabilidade). O intuito
é ajudar a contextualizar as práticas de elaboração de conhecimentos. Para os anos ini-
ciais do Ensino Fundamental, são quatro campos: vida cotidiana (práticas de leitura/escu-
ta, produção oral/escrita), desenvolvimento artístico-literário (produções literárias a partir
da diversidade cultural), práticas de estudo e pesquisa, e compreensão da esfera da vida
pública.
155
avaliações quantitativas, o ciclo já supõe a assimilação e a acomodação comportamental
das expectativas projetadas para aquele período. Mas vai além, pois implica mudanças
na concepção de conhecimento e de aprendizagem, na ocupação do espaço e do tempo
escolar, bem como na própria função da educação escolar, vindo a constituir um caminho
potencial para a democratização do ensino. Para conceber uma escola em ciclos é preciso
uma mudança no modo de pensar a educação e a sociedade. Implica em um processo de
desconstrução da educação tradicional e da atitude de fazer da escola um espaço verda-
deiramente democrático, tendo como enfoque a formação humana e integral dos estudan-
tes, como pretende a SME de Atibaia.
156
o processo avaliativo, porém amplia as possibilidades avaliativas e passa a ter um olhar
inclusivo, avalia para replanejar e repensar as práticas educativas, sempre tendo como
foco o direito dos educandos, de estar, de permanecer e de aprender na escola. Ou seja,
as práticas avaliativas precisariam levar em conta os alunos enquanto sujeitos sociais e
históricos, suas necessidades, características e interações que estabelecem no contexto
escolar e não-escolar.
Por fim, para que a progressão funcione nesse modelo de organização escolar são
necessários investimentos, comprometimento e, principalmente, mudanças na escola. A
primeira delas - e a mais importante - é saber que a responsabilidade pelo aprendizado e
por uma possível reprovação não é unicamente do estudante. Com base no princípio de
que todos podem aprender, se um aluno não alcançou os objetivos de aprendizagem é
porque não lhe foram dadas as condições necessárias para tal. A progressão continuada
pressupõe a existência na escola de:
yy Um sistema de avaliação contínua em que seja possível detectar qualquer difi-
culdade de aprendizagem assim que ela apareça;
yy Tempo e espaço para o apoio pedagógico durante todo o ano aos alunos que
necessitarem;
yy Formação permanente de professores.
Estas são as diretrizes político-pedagógicas que marcam a estruturação curricular
do Ensino Fundamental em ciclos, o que configura uma maneira de compreender os pro-
cessos de ensino e de aprendizagem sob a luz da BNCC, práticas fundamentadas nos
princípios de universalidade e de equidade, tal como define o lema orientacional da cidade
de Atibaia.
157
damental reforça a integradora disposição de aliar os direitos de aprendizagens com o
desenvolvimento das competências essenciais, a serem planejadas e manejadas pelos
conteúdos e pelas práticas educacionais e escolares, envolvendo a interação, o protago-
nismo e as responsabilidades recíprocas entre os professores, os especialistas, os coor-
denadores, crianças e adolescentes em âmbito escolar.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, era comum atribuir ao es-
tudante de modo absoluto a responsabilidade por seu fracasso escolar. As crianças eram
acusadas de não se dedicarem o suficiente aos estudos ou ter interesses diversos daque-
les oferecidos nas carteiras escolares, com certeza uma violência contra a singularidade
de cada criança, além de uma falta de compreensão holística do processo de ensino e
aprendizagem. Não bastasse isso, as avaliações frequentemente eram usadas como for-
ma de constrangimento e de ameaça contra as crianças.
Ao longo das últimas duas décadas, no Brasil e no mundo, compreendemos e de-
senvolvemos estudos no sentido de que não só o aluno pode ser responsável pelo seu
fracasso escolar, mas o próprio sistema educacional pode estar envolvido. Obviamente o
fracasso escolar de um indivíduo vem de uma confluência de fatores como as dificuldades
individuais do estudante, singularidades dos educadores e políticas públicas inconsisten-
tes e desatreladas da realidade histórica e social. Desta forma, se faz necessário termos
instrumentos aptos a identificar as causas e formas dos principais problemas educacionais
e criteriosamente traçar estratégias de superação destas culturas que refletem no proces-
so de aprendizagem.
Nos parece óbvio imaginar que não há apenas um responsável pelo fracasso es-
colar dos alunos, afinal, o estudante, especialmente na respectiva etapa de sua formação,
não é causa daquilo que ocorre na escola, mas sim paciente da ação da escola; também
seria altamente improvável que um profissional, ou educador, no caso em tela, exercesse
seu labor de forma intencional a produzir um resultado negativo. A partir deste processo,
relativamente recente, de investigação sobre todas as prováveis causas que levem ao fra-
casso na vida escolar, os alunos deixam de ser os únicos responsáveis por seu desempe-
nho e estabelece-se uma relação de corresponsabilidade entre toda a comunidade escolar
(crianças, professores, escolas, famílias e políticas públicas).
Desta forma, muito além da avaliação de aprendizagem (acompanhamento indivi-
dual de cada aluno), precisamos de instrumentos que nos auxiliem a avaliar e melhorar a
educação como um todo, nos âmbitos da Rede Municipal, das escolas e das salas de aula
de modo a alcançar uma educação de excelência equanimemente em todo o município.
Para isso é necessário, muito além da criteriosa avaliação de aprendizagem, o desenvolvi-
mento de processos de avaliação institucional e de avaliação de larga escala.
A Avaliação Institucional tem o condão de avaliar constantemente a escola, ou seja,
cada unidade escolar em todas as suas dimensões, bem como cada turma dessa escola a
fim de garantir a compreensão do processo de desempenho destes campos de avaliação,
ou seja, visa garantir que os estudantes estejam aprendendo o que é necessário aprender,
158
tendo por referencial a legislação e o Currículo Municipal, contando com condições peda-
gógicas, materiais, financeiras, diretivas e humanas adequadas.
No caso da avaliação de uma escola da educação pública municipal, os resulta-
dos devem contemplar que todos os estudantes matriculados em cada unidade escolar
tenham um aprendizado satisfatório a partir do referencial indicativo para cada grau, ciclo
ou fase do ensino. Atingir essa meta é cumprir o pacto existente entre escola, família e so-
ciedade.
Importante notar que a Avaliação Institucional não pode ter como único critério o re-
sultado da avaliação de aprendizagem, mas deve contemplar, sim, todas as condições que
possibilitem atingir o resultado esperado, tais como, mobiliário, espaço físico, formação
técnica dos professores, merenda e todas as variáveis possíveis que possam influenciar
de forma positiva ou negativa esses resultados. As avaliações que servirão de subsídios
para o resultado poderão ser questionários, avaliações diagnósticas, avaliações mensais,
simulados, relatórios, dados estatísticos da instituição, regimentos, modelos organizacio-
nais, portfólios, planilhas e todo tipo de documentação hábil a compor o resultado de acor-
do com a natureza do critério estabelecido.
As avaliações devem ocorrer de modo permanente e com regularidade definida,
afinal, não se imagina um sistema diagnóstico de avaliação visando políticas públicas de
longo prazo realizado de forma randômica. Políticas públicas implicam em racional plane-
jamento, criteriosa análise e um projeto coerente com o escopo que se pretende alcançar.
No Brasil, não há uma tradição de meta-avaliação, ou seja, de uma investigação avaliativa
sobre a própria avaliação, restando ao SAEB atender essa função de análise. Atibaia con-
ta com a iniciativa do SAEMA para essa finalidade cuja periodicidade é bimestral.
Quando falamos de Avaliação em larga escala nos vem à mente o Sistema de Ava-
liação do Ensino Básico (SAEB), ou ainda, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
que, a partir de 2009, também passou a ser usado como ferramenta classificatória de
acesso ao Ensino Superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O próprio
SAEB dispôs que seu índice padrão avaliativo - o Ideb - também pudesse funcionar como
avaliação de larga escala ao fazer a análise macro de toda a rede de educação brasileira
no âmbito de municípios e estados por todo o país, bienalmente, desde 2001. No caso de
Atibaia, é importante que se diga desde logo que o SAEMA se projeta no município tanto
como Avaliação Institucional quanto uma prática de Avaliação da Aprendizagem. Iremos
tratar do SAEMA de forma pormenorizada mais adiante, mas é importante que fique desde
já, muito claro o papel dessas modalidades de avaliações: revelar a qualidade da realida-
de, ou no caso em questão, a qualidade da Educação Básica em Atibaia por meio de uma
ferramenta desenvolvida sob medida para as necessidades educacionais da cidade.
É importante que o educador perceba que o SAEMA não avalia somente a quali-
dade da realidade do aprendizado, mas sim a qualidade da realidade do que é ensinado,
de como é ensinado e com quais instrumentos, estando em consonância com os artigos
97 a 102 e 108 a 110 do Regimento Comum das Escolas Municipais de 2020. As notas
apontadas nos índices não descrevem supostamente a restrita qualidade do aluno, mas
as possíveis contradições nas redes e sistemas de ensino, possíveis falhas que todos nós
compartilhamos enquanto profissionais da Educação, gestores públicos e famílias. Não
existe outro sentido na avaliação da rede pública senão a intenção de buscar sanar as
complexas contradições do próprio sistema, da própria rede, por meio de políticas públicas
159
muito bem planejadas, cujo referencial é o resultado das avaliações.
A avaliação de aprendizagem (acompanha as singularidades individuais do desen-
volvimento e necessidades de cada estudante), a avaliação institucional (proporciona uma
análise de uma escola e uma comunidade determinada para a elevação sociocultural des-
sa comunidade) e a avaliação de larga escala (oferece uma visão macro de todas as en-
grenagens que movimentam a Rede Municipal de Ensino de Atibaia como um todo). Ao
lançar o olhar sobre cada aluno, sobre o coletivo, sobre a turma, sobre a escola, sobre a
rede, passamos a compreender um corpo organizacional bem definido que se expressa
pelo desempenho. E assim, de aluno em aluno, de turma em turma pode avaliar o profes-
sor; de escola em escola pode avaliar os gestores das unidades escolares; e, por fim, a
partir de um olhar para toda a rede pode avaliar o gestor de toda a rede. O objetivo disso
não se coaduna com uma prática neoliberal de ranqueamento dos profissionais, mas sim
com o desejo de possibilitar que todas as crianças tenham uma qualidade educacional
satisfatória, na qual seja oferecido a todas as crianças condições equânimes de aprender.
A Rede Municipal de Educação de Atibaia tem se consolidado como destaque em
vários eixos da Educação no Brasil, no campo da avaliação, em especial, há um trabalho
muito sólido que já se materializou como política pública de meta-avaliação por meio do
Sistema de Avaliação das Escolas Municipais de Atibaia (SAEMA) que remonta ao
ano de 2015 como consequência da preocupação da Secretaria Municipal de Atibaia com
o processo de ensino aprendizagem.
Até 2015 o município desenvolvia um processo denominado “Avaliações Unifica-
das”, não havia, no entanto, dados reais sobre os resultados da aprendizagem dos alunos,
entre outras informações que se fazem essenciais para a compreensão da complexidade
da avaliação que se coadunava com uma defasagem na formação dos professores e dos
gestores que atuavam na rede, acerca dos temas “aprendizagem” e “avaliação”. Desde
então a Equipe Técnico Pedagógica da Secretaria de Educação elaborou outros instru-
mentos para o acompanhamento da aprendizagem dos alunos e, entre eles, no segundo
semestre de 2015, realizou a implantação do SAEMA. Desde então, tal instrumento foi
utilizado pela Secretaria Municipal de Educação para a elaboração de avaliações que são
aplicadas a todos os alunos do 1º ao 5º ano, como suporte da implementação de Platafor-
ma de Gestão de Informações Educacionais. Tal sistema possibilitou a análise da realida-
de da qualidade da educação em toda a rede de forma integrada e a análise por escola e
turma, além da identificação individual do desenvolvimento de cada aluno, possibilitando à
gestão uma análise global da rede.
O SAEMA avalia bimestralmente todos os discentes do Ensino Fundamental I (1º
ao 5º ano), nos conteúdos curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, para os alu-
nos do 1º ano, e Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Humanas e da Natureza para
os alunos de 2º, 3º, 4º e 5º ano, contemplando ainda a Produção de Texto para todos os
anos.
As avaliações são elaboradas considerando os conteúdos, habilidades, capacida-
des, descritores e direitos de aprendizagem cabíveis a cada ano/série, de acordo com os
documentos oficiais norteadores da educação brasileira e, a partir de agora, do Currículo
Municipal de Atibaia. De modo simplificado, o SAEMA gera gráficos e relatórios quantitati-
vos e qualitativos, a partir do rendimento dos educandos e de informações que são abas-
tecidas em plataforma própria.
160
A partir das informações quantitativas obtidas, é necessário uma avaliação qualita-
tiva sobre os dados obtidos e dos pressupostos desses dados para que as equipes seto-
riais possam orientar e subsidiar a equipe gestora na elaboração de planos de ação/ações
que resultem em um aprendizado mais efetivo para as crianças, inclusive aproveitando
técnicas de sucesso detectadas pelo SAEMA, dentro da própria rede, para implementar
em escolas e/ou turmas consideradas deficitárias do ponto de vista da aprendizagem.
Indubitavelmente a tecnologia tem auxiliado nas leituras quantitativas, um exemplo
disso é o caso do próprio início da sistematização quando os educadores lançavam na
plataforma todos os dados, de todos os alunos, manualmente. No entanto, desde o final
de 2016, foi implantada a leitura óptica da folha de resposta de cada aluno, do 3º ao 5º
ano, aprimorando o sistema e dinamizando seu processamento. Ainda que hoje em dia
possamos contar com esse tipo de auxílio digital, a análise qualitativa não poderá nunca
ser substituída pelo engenho humano, a máquina pode nos revelar padrões, mas é neces-
sário uma formação específica e continuada dos educadores e gestores para a propósi-
to de interpretar os relatórios dentro do contexto da educação municipal de Atibaia, para
aprimorar a realidade do processo de aprendizagem. Sabemos que aprimoramentos são
também processos de reflexão, manifestação de dúvidas e superação de incertezas. Lem-
bremos que:
(...) os homens são seres da práxis. São seres do quefazer, diferentemen-
te, por isto mesmo dos animais, seres do puro fazer. Os animais não “ad-
miram” o mundo. Imergem nele. Os homens, pelo contrário, como seres do
quefazer “emergem” dele e objetivando-o, podem conhecê-lo e transformá
-lo com seu trabalho. (FREIRE, 1987, p. 121)
A cada edição, a análise gráfica e análise dos relatórios permite a visualização dos
resultados, possibilita a percepção, em cada componente curricular, de quais habilidades
e capacidades precisam ser retomadas individualmente, por aluno, em cada ano/série e
consequentemente, em toda Rede de Ensino, denotando o real objetivo do instrumento:
avaliar para diagnosticar e diagnosticar para nortear as ações que contribuam para a efeti-
va aprendizagem dos alunos.
162
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão
do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista
tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu
processo de aprendizagem. (LUCKESI, 2005, p. 81)
163
2.8 A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE ATIBAIA SP
POR COMPONENTE CURRICULAR
164
ÁREA DE LINGUAGENS
2 O ensino da Língua Inglesa é obrigatório a partir do 6º ano, no Ensino Fundamental – anos finais, a SME
– Atibaia oferece a Língua Inglesa por meio do Projeto Saber.
166
ral, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de
significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e
culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e lin-
guísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprenden-
do, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para
a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e es-
crita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar infor-
mações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o ou-
tro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consu-
mo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente
a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas ma-
nifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas per-
tencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de prá-
ticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com
respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluin-
do as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mí-
dias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos.
167
LÍNGUA PORTUGUESA
Observa-se que a progressão dos conteúdos vai ocorrer a partir de práticas de lin-
guagem já vivenciadas pelos alunos nas séries iniciais, com a ampliação dessas práticas,
em direção a novas experiências, ao contato dos estudantes com gêneros textuais relacio-
nados a vários campos de atuação e a várias disciplinas, com desafios de maior complexi-
dade nas séries finais.
Cabe, então, ao componente curricular de Língua Portuguesa proporcionar aos es-
tudantes experiências que contribuam para a ampliação dos novos letramentos, de forma
171
a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas/
constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens. Cabe, dessa maneira,
ao professor evidenciar seu papel enquanto agente social: o que ensinar, como ensinar,
de que modo os alunos compreenderam o que foi tematizado na atividade planejada, pois
também é sujeito aprendiz no processo educativo. Sendo assim, nota-se que, no Currí-
culo de Atibaia, será possível desenvolver o protagonismo de ambas as partes: incentivo
à tomada de atitude, à realização de escolha e à construção de resultados por meio das
próprias ações.
172
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
Todos os campos de atuação
Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
1º ao 4º Bimestre
interações.
• Oralidade pública/ Intercâmbio (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo a) pronunciar palavras de forma audível, articulada e
conversacional em sala de aula interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. correta;
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e b) pronunciando de forma articulada e com clareza
• Escuta atenta palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, manifestações gerais;
• Características da conversação c) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a
espontânea d) fazendo uso de persuasão, sem coação, quando
posição do interlocutor.
• Aspectos não linguísticos (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, conveniente;
(paralinguísticos) no ato da fala riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. e) mantendo-se no tema abordado;
f) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,
• Relato oral/Registro formal e informal pares.
apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.)
Campo artístico-literário
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
1º ao 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. a) demonstrando eloquência;
b) empregando introdução, desenvolvimento e breve
conclusão;
• Contagem de histórias
c) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
uma sequência lógica;
d) adequando a linguagem ao contexto.
Campo da vida cotidiana
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
1º ao 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
Oralidade
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos a) demonstrando eloquência;
colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, b) utilizando recursos visuais e/ou digitais, quando
convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto necessário;
• Produção de texto oral gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser instrucional, título, adivinha, trava-língua, história c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita conclusão;
áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita d) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
tema/assunto/ finalidade do texto. em que o aluno se encontra). uma sequência lógica;
(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas. e) adequando a linguagem ao contexto;
f) integrando expectador à apresentação
Campo da vida pública
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
2º e 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos a) demonstrando eloquência;
com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, b) utilizando recursos visuais e/ou digitais, quando
de conscientização destinada ao público infantil que poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto necessário;
possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas instrucional, título, adivinha, trava-língua, história c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
• Produção de texto oral digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita conclusão;
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita d) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
em que o aluno se encontra). uma sequência lógica;
e) adequando a linguagem ao contexto;
f) integrando expectador à apresentação
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Planejar a produção oral de acordo com a situação
4º Bimestre
de comunicação.
173
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos a) identificando o contexto;
colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, b) selecionando o tema;
curiosidades, dentre outros gêneros do campo poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto c) escolhendo os interlocutores;
• Planejamento de texto oral
investigativo, que possam ser repassados oralmente por instrucional, título, adivinha, trava-língua, história d) definindo a linguagem;
• Exposição oral
meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita e) organizando a estrutura.
Oralidade
considerando a situação comunicativa e o e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita
tema/assunto/finalidade do texto. em que o aluno se encontra).
Todos os campos de atuação
Planejar a escrita de acordo com a situação de
1º ao 4º Bimestre
comunicação.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos a) identificando o contexto;
circulam em campos da vida social dos quais participa gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, b) selecionando o tema;
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto c) escolhendo os interlocutores;
• Reconstrução das condições de
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para instrucional, título, adivinha, trava-língua, história d) definindo a linguagem;
produção e recepção de textos
que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita e) organizando a estrutura.
a quem se destinam. e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita
em que o aluno se encontra).
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da Compreender os elementos que deram origem à situação
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e de comunicação, identificando
• Estratégia de leitura recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, • contexto;
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante • tema;
a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. • suporte
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. H11 Interpretar textos sendo capaz de identificar Compreender, a partir da leitura do professor ou própria,
• Estratégia de leitura
informações explícitas. texto impresso curto, localizando informações explícitas.
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo H12 Interpretar textos sendo capaz de identificar Compreender, a partir da leitura do professor ou própria,
• Estratégia de leitura uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos informações implícitas. texto impresso curto, localizando informações implícitas.
multissemióticos.
Campo da vida cotidiana
4º Bimestre
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando Compreender os elementos que deram origem à situação
recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). de comunicação, identificando
• Leitura de imagens em narrativas
• Contexto;
visuais
• Tema;
• Suporte
Campo artístico-literário
1º ao 4º Bimestre
174
• Formação do leitor literário de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira
• Leitura colaborativa e autônoma autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.)
e crônicas.
4º Bimestre
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros, efeitos visuais.
• Apreciação estética/Estilo
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
4º Bimestre
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. Comparar textos não verbais, que articulam linguagem
verbal e não verbal ou verbal, de mesma temática e
• Formação do leitor literário/
gêneros idênticos:
• Leitura multissemiótica
• Analisando semelhanças e diferenças entre,
elementos, informações e estruturas.
Todos os campos de atuação
1º ao 4º Bimestre
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página. Apropriar-se do sistema de escrita, na direção e
• Protocolos de leitura
segmentação corretas.
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, Decodificar palavras de até 4 sílabas do vocabulário
por memorização. familiar, formadas por fonemas em estudo e
• Decodificação/Fluência de leitura
pseudopalavras, desenvolvendo a automação e
fluência.
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios
• Formação de leitor
impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
Campo da vida cotidiana
Ler com fluência
1º ao 4º Bimestre
Comparar textos
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, a) ler textos, de forma audível e compreensível,
listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre respeitando os princípios da precisão e prosódia;
• Compreensão em leitura
outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e b) compreender os elementos que deram origem à
relacionando sua forma de organização à sua finalidade. situação de comunicação, identificando
1º ao 4º Bimestre • Contexto;
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, • Tema;
parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa • Suporte
e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
c) comparar textos não verbais, que articulam linguagem
• Compreensão em leitura verbal e não verbal ou verbal, de mesma temática e
gêneros idênticos:
• Analisando semelhanças e diferenças entre, elementos,
informações e estruturas.
Campo da vida pública
Compreensão leitora
175
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, Analisar texto injuntivo/prescritivo não verbal, que articula
• Compreensão em leitura regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação linguagem verbal e não verbal ou verbal, identificando:
cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. a) O emissor;
b) O propósito a ser atingido;
Campo das práticas de estudo e pesquisa
c) O receptor.
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas
• Compreensão em leitura escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
e autônoma)
infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Campo artístico-literário
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,
Leitura/escuta (compartilhada
• Apreciação estética/Estilo
reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
Todos os campos de atuação
Todos os objetos de conhecimento e habilidades
1º ao 4º Bimestre Planejar a escrita
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos Planejar a escrita de acordo com a situação de
será produzido, considerando a situação comunicativa, os gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, comunicação.
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto a) identificando o contexto;
finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação instrucional, título, adivinha, trava-língua, história b) selecionando o tema;
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita c) escolhendo os interlocutores;
• Planejamento de texto
texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita d) definindo a linguagem;
tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre em que o aluno se encontra). e) organizando a estrutura.
que for preciso, informações necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
Compreender a importância de revisar a escrita/o
1º ao 4º Bimestre
texto.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e a) observando os critérios preestabelecidos;
• Revisão de textos aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. b) reformulando os elementos que precisem de melhora;
c) reescrevendo-o.
1º ao 4º Bimestre Editar o texto
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando Editar o texto, usando suporte estabelecido.
• Edição de textos
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, Editar o texto, usando suporte estabelecido.
• Utilização de tecnologia digital
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
3º e 4º Bimestre
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética– usando letras/grafemas a) escrevendo palavras de até 4 sílabas, frases e textos
176
que representem fonemas. curtos, com nível alfabético e letra não cursiva ou cursiva
• Correspondência fonema-grafema
maiúscula e minúscula, em suporte de pauta simples ou
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. da escrita em que o aluno se encontra). e) organizando a estrutura.
3º e 4º Bimestre
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos Planejar a escrita de acordo com a situação de
com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, comunicação.
parlendas, trava- línguas, dentre outros gêneros do poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto a) identificando o contexto;
• Escrita autônoma e compartilhada campo da vida cotidiana, considerando a situação instrucional, título, adivinha, trava-língua, história b) selecionando o tema;
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita c) escolhendo os interlocutores;
e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita d) definindo a linguagem;
em que o aluno se encontra). e) organizando a estrutura.
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos Redigir texto narrativo
colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, a) apresentando situação inicial, desenvolvimento e
histórias, poemas e outros textos versificados (letras de poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto encerramento pouco conectados entre si;
canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e instrucional, título, adivinha, trava-língua, história b) apresentando no mínimo um evento em sequência
• Escrita compartilhada histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do coletiva, bilhete, convite, cartaz, entrevista, reescrita cronológica, marcado por palavras de transição
campo artístico-literário, considerando a situação e texto de autoria conforme o nível de evolução da escrita temporal;
comunicativa e a finalidade do texto. em que o aluno se encontra). c) apresentando, no mínimo, um espaço físico;
d) descrevendo, no mínimo, um personagem plano com
características físicas detalhadas.
Campo da vida pública
3º Bimestre
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e H18 Identificar e produzir pequenas escritas de diversos Planejar a escrita de acordo com a situação de
com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, gêneros (lista, frase, legenda, recado, verso rimado, comunicação.
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital poema, quadrinha, parlenda, cantiga, fábula, texto a) identificando o contexto;
177
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
em que o aluno se encontra). forma;
c) utilizando linguagem simples;
d) descrevendo ações;
178
como representação dos sons da fala. escrita. palavras.
1º ao 4º Bimestre
• Construção do sistema alfabético e da (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas. Apropriar-se do sistema de escrita, na direção e
ortografia segmentação corretas.
1º ao 4º Bimestre
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por H4 Saber decodificar palavras, estabelecendo relação a) identificando os sons de suas letras;
letras. entre letra/som: sílabas de padrão canônico e não b) identificando seus pares mínimos em palavras do
canônico. padrão canônico e não canônico;
c) operando na contagem, pronúncia, junção, separação
1º ao 4º Bimestre
H9 Usar til para marcar som nasal.
H10 Identificar palavras dentro de outras
3º e 4º Bimestre
• Conhecimento das diversas grafias do (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em H13 Realizar a transição para a letra cursiva. a) identificando o nome de todas as letras do alfabeto,
alfabeto formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas. nas diversas formas de grafia (maiúsculas e minúsculas,
• Acentuação não cursiva e cursiva)
3º e 4º Bimestre
• Segmentação de palavras/Classificação (EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco. Apropriar-se do sistema de escrita, na direção e
de palavras por número de sílabas segmentação corretas.
1º ao 4º Bimestre
(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças H5 Reconhecer unidades fonológicas como as letras, Identificando sílabas, inicial e final, de palavras em
• Construção do sistema alfabético e diferenças entre sons de sílabas sílabas, rimas, terminações de palavras. estudo;
iniciais, mediais e finais.
Incorporar de modo funcional, as regras fonéticas,
3º e 4º Bimestre
fonológicas e morfológicas
H14 Escrever corretamente palavras com regularidades diretas: B/P, F/V e D/T. Incorporar, de modo funcional, regras fonéticas e
fonológicas para a decodificação, a pronúncia e a leitura
corretas de palavras com até 4 sílabas:
• Construção do sistema alfabético • P de B;
• P de D;
• F de V;
• T de D;
4º Bimestre
179
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
Incorporar, de modo funcional, as regras e os
mecanismos de estruturas e formação de palavras com
até 4 sílabas, para decodificação, a leitura e a escrita
corretas, diferenciando:
• Encontros vocálicos;
• Dígrafos Vocálicos (AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN,
ON, UN);
• Dígrafos consonantais (LH, CH, NH, SS, RR, GU, QU).
4º Bimestre
(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus
• Pontuação
efeitos na entonação.
4º Bimestre
• Sinonímia e antonímia/ Morfologia/ (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de
Pontuação oposição de significado (antonímia).
Campo da vida cotidiana
1º ao 4º Bimestre Aprimorar as habilidades motoras finas
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, Escrevendo palavras de até 4 sílabas, frases e textos
aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido. curtos, com nível alfabético e letra não cursiva ou cursiva
• Forma de composição do texto
maiúscula e minúscula, em suporte de pauta simples ou
dupla.
(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções
• Forma de composição do texto de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros.
Campo da vida pública
3º Bimestre
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor
(revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
• Forma de composição do texto (EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados
ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive o uso de imagens.
Campo da prática de pesquisa e estudo
180
linguagem verbal e não verbal ou verbal, identificando
a) as situações inicial e final do enredo
• Formas de composição de narrativas b) os grandes eventos;
c) os principais cenários e lugares;
d) os personagens principais;
o narrador.
1º ao 4º Bimestre
• Formas de composição de textos (EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,
poético comparações, relacionando-as com sensações e associações.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Todos os Campos de Atuação
Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
1º ao 4º Bimestre
interações.
• Oralidade pública (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
• Intercâmbio conversacional em sala interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. palavras, frases, perguntas, queixas,
de aula opiniões ou manifestações gerais;
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
• Escuta atenta c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
esclarecimentos sempre que necessário.
• Características da conversação (EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando conveniente;
espontânea e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. d) mantendo-se no tema abordado;
• Aspectos não linguísticos (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, e) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
(paralinguísticos) no ato da fala gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. pares;
f) conectando o tema abordado com suas próprias
• Relato oral (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
ideias.
• Registro formal e informal opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Campo Artístico-Literário
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
1º ao 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. a) demonstrando eloquência;
• Contagem de histórias b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário.
Campo da Vida Cotidiana
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
1º ao 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, a) demonstrando eloquência;
receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados b) utilizando recursos visuais e/ou digitais, quando
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o necessário;
Oralidade
tema/assunto/finalidade do texto. c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
• Produção de texto oral (EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia. conclusão;
d) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
uma sequência lógica;
e) adequando a linguagem ao contexto;
f) integrando expectador à apresentação.
Campo da Vida Pública
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
1º ao 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público a) demonstrando eloquência;
infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros b) utilizando recursos visuais e/ou digitais, quando
gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. necessário;
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
• Produção de texto oral conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio conclusão;
ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. d) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
uma sequência lógica;
e) adequando a linguagem ao contexto;
f) integrando expectador à apresentação.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Realizar apresentações orais planejadas e/ou
3º e 4º Bimestre
ensaiadas previamente.
(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, a) demonstrando eloquência;
• Planejamento de texto oral registros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados b) utilizando recursos visuais e/ou digitais, quando
• Exposição oral
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ necessário;
181
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
finalidade do texto. c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
conclusão;
d) expondo, detalhadamente, os temas abordados em
uma sequência lógica;
e) adequando a linguagem ao contexto;
f) integrando expectador à apresentação
Oralidade
Todos os Campos de Atuação
Compreensão leitora
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Compreender, a partir da leitura do professor ou
em campos da vida social dos quais participa cotidianamente gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto própria, texto impresso curto ou mediano:
(a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto a) identificando sua finalidade.
• Reconstrução das condições de de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ,
produção e recepção de textos onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. carta, texto informativo, relato pessoal, mural,
entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua,
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e
brincadeiras, aviso, convite.
Compreensão leitora
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que H11 Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e Compreender, a partir da leitura do professor ou
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma temáticas. própria, texto impresso curto ou mediano,
e da função social do texto), apoiando-se em seus a) inferindo informações;
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e H11 Realizar inferências em textos verbais e não verbais b) reconhecendo as relações lógico discursivas,
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo de diferentes gêneros e temáticas. repetições ou substituições estabelecidas por
• Estratégia de Leitura
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos recursos coesivos;
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), c) identificando sua finalidade.
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e
durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
Compreensão leitora
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em H12 Localizar informações explícitas em um texto. Compreender, a partir da leitura do professor ou
textos. própria, texto impresso curto ou mediano,
• Estratégia de Leitura a) localizando informações explícitas
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
multissemióticos.
1º ao 4º Bimestre Decodificar
182
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por a) decodificar palavras, do vocabulário familiar,
• Suporte
• Apreciação estética
• Estilo
183
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Campo da Vida Cotidiana
Compreensão leitora
1º ao 4º Bimestre Analisar elementos e estrutura de diferentes tipos
de texto
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, Analisar texto não verbal, que articula linguagem verbal
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros e não verbal ou verbal, identificando
gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. a) o emissor;
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários b) o propósito a ser atingido;
• Compreensão em leitura e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, c) o receptor.
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras
e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Compreensão leitora
1º ao 4º Bimestre Analisar elementos e estrutura de diferentes tipos
de texto
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas Analisar texto não verbal, que articula linguagem verbal
• Compreensão em leitura escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, e não verbal ou verbal, identificando
entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. a) o emissor;
3º e 4º Bimestre b) o propósito a ser atingido;
c) o receptor.
184
ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, b) selecionando o tema;
• Planejamento de texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a carta, texto informativo, relato pessoal, mural, c) escolhendo os interlocutores;
linguagem, organização e forma do texto e seu tema, entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua, d) definindo a linguagem;
pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e e) organizando a estrutura.
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com H21 Revisar coletivamente os textos durante o processo de Compreender a importância de revisar o texto,
os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já a) observando os critérios preestabelecidos;
Escrita
• Edição de textos
o caso, em suporte adequado, manual ou digital. escritas, para planejar os trechos seguintes. b) analisando os elementos que precisem de melhora;
e autônoma)
(compartilhada
c) reescrevendo-o.
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
1º ao 4º Bimestre
• Utilização de tecnologia (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando
digital os recursos multissemióticos disponíveis.
Sistema de Escrita
1º ao 4º Bimestre
Apropriar-se do sistema de escrita
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de H1 Escrever o próprio nome completo. Apropriar-se do sistema de escrita, escrevendo,
palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, a) escrevendo o próprio nome completo e correto na
letras maiúsculas em início de frases e em substantivos forma cursiva;
• Construção do sistema
próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de b) reconhecendo diferentes formas de grafar a mesma
alfabético
interrogação e ponto de exclamação. letra;
• Convenções da escrita
c) escrevendo palavras, frases e textos curtos, com
escrita cursiva de nível alfabético e/ou de acordo
com a convenção ortográfica.
Sistema de Escrita
3º e 4º Bimestre
Apropriar-se do sistema de escrita
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de H8 Usar as letras maiúsculas e minúsculas segundo padrões Apropriar-se do sistema de escrita, escrevendo,
• Construção do sistema palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, gramaticais. a) escrevendo o próprio nome completo e correto na
alfabético letras maiúsculas em início de frases e em substantivos forma cursiva;
• Convenções da escrita próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de b) reconhecendo diferentes formas de grafar a mesma
interrogação e ponto de exclamação. letra;
1º ao 4º Bimestre c) escrevendo palavras, frases e textos curtos, com
• Construção do sistema alfabético (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua escrita cursiva de nível alfabético e/ou de acordo
• Estabelecimento de relações distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação. com a convenção ortográfica.
anafóricas na referenciação e
construção da coesão
Campo da Vida Cotidiana
Registro e uso de informações.
Registrar informações coletadas em diferentes
1º ao 4º Bimestre fontes.
Planejar a escrita
Revisar o texto
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Registrar informações coletadas a partir de uma fonte
impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto de pesquisa,
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto a) anotando pontos relevantes.
tema/assunto/finalidade do texto. cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, Planejar a escrita de acordo com a situação de
carta, texto informativo, relato pessoal, mural, comunicação,
entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua, a) identificando o contexto;
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e b) selecionando o tema;
brincadeiras, aviso, convite. c) escolhendo os interlocutores;
d) definindo a linguagem;
H21 Revisar coletivamente os textos durante o processo de e) organizando a estrutura.
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já
escritas, para planejar os trechos seguintes. Compreender a importância de revisar o texto,
a) observando os critérios preestabelecidos;
• Escrita autônoma e compartilhada b) analisando os elementos que precisem de melhora;
c) reescrevendo-o.
185
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo
as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Planejar a escrita
1º ao 4º Bimestre
Revisar o texto
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto comunicação,
histórias, poemas e outros textos versificados (letras de de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto a) identificando o contexto;
canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, b) selecionando o tema;
histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo carta, texto informativo, relato pessoal, mural, c) escolhendo os interlocutores;
artístico- literário, considerando a situação comunicativa e a entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua, d) definindo a linguagem;
• Escrita compartilhada
finalidade do texto. bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e e) organizando a estrutura.
brincadeiras, aviso, convite.
Compreender a importância de revisar o texto,
H21 Revisar coletivamente os textos durante o processo de a) observando os critérios preestabelecidos;
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já b) analisando os elementos que precisem de melhora;
escritas, para planejar os trechos seguintes. c) reescrevendo-o.
Campo da Vida Pública
Planejar a escrita
1º e 2º Bimestre
Revisar o texto
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto comunicação,
e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto a) identificando o contexto;
notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, b) selecionando o tema;
dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a carta, texto informativo, relato pessoal, mural, c) escolhendo os interlocutores;
situação comunicativa e o tema/assunto do texto. entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua, d) definindo a linguagem;
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e e) organizando a estrutura.
brincadeiras, aviso, convite.
Compreender a importância de revisar o texto,
H21 Revisar coletivamente os textos durante o processo de a) observando os critérios preestabelecidos;
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já b) analisando os elementos que precisem de melhora;
escritas, para planejar os trechos seguintes. c) reescrevendo-o.
Planejar o texto
186
da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já b) analisando os elementos que precisem de melhora;
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. escritas, para planejar os trechos seguintes. c) reescrevendo-o.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Registro e uso de informações.
Produzir pesquisa.
3º e 4º Bimestre
Registrar informações coletadas em diferentes
fontes.
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Registrar informações coletadas a partir de uma fonte
colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto de pesquisa,
experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto a) formulando perguntas e hipóteses a partir de uma
infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, discussão em sala.
• Produção de textos
ou impressos, considerando a situação comunicativa e o carta, texto informativo, relato pessoal, mural, b) anotando pontos relevantes.
tema/assunto/finalidade do texto. entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua,
Escrita
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e Planejar a escrita de acordo com a situação de
autônoma)
brincadeiras, aviso, convite. comunicação,
(compartilhada e
3º e 4º Bimestre a) identificando o contexto;
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos b) selecionando o tema;
pequenos registros de observação de resultados de gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto c) escolhendo os interlocutores;
pesquisa, coerentes com um tema investigado. de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto d) definindo a linguagem;
cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, e) organizando a estrutura.
• Escrita autônoma
carta, texto informativo, relato pessoal, mural,
entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua,
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e
brincadeiras, aviso, convite.
Campo Artístico-Literário
3º e 4º Bimestre Reescrever diferentes tipos de texto
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo H20 Produzir e identificar a finalidade e características dos Redigir texto narrativo
professor. gêneros textuais: adivinha, letra de música, conto (conto a) apresentando situação inicial, desenvolvimento e
de fada, fábula), poesia, lenga-lenga, parlenda, conto encerramento conectados entre si;
cumulativo, texto expositivo, texto instrucional, HQ, b) apresentando dois ou mais eventos em sequência
carta, texto informativo, relato pessoal, mural, cronológica, marcado por palavras de transição
entrevista, jogral, quadrinha, legenda, trava-língua, temporal;
bilhete, agenda, lista, recado, regras de jogos e c) apresentando, no mínimo, dois espaços com
brincadeiras, aviso, convite. algumas características físicas gerais de cada um;
• Escrita autônoma e compartilhada
d) descrevendo, no mínimo, um personagem plano
H21 Revisar coletivamente os textos durante o processo de com características físicas detalhadas.
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já
escritas, para planejar os trechos seguintes. Compreender a importância de revisar o texto,
a) observando os critérios preestabelecidos;
b) analisando os elementos que precisem de melhora;
c) reescrevendo-o.
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
1º ao 4º Bimestre Incorporar o princípio alfabético
(Autônoma)
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas H2 Apropriar-se do Sistema de Escrita Alfabética. a) reconhecendo pares mínimos em palavras do
CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas padrão canônico e não canônico em estudo;
• Construção do sistema alfabético e
as sílabas. b) operando na contagem, pronúncia, junção,
da ortografia
separação e repetição de letras e sílabas de
Análise linguística/semiótica
palavras do padrão canônico e não canônico.
187
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Incorporar, de modo funcional, as regras
2º ao 4º Bimestre morfológicas.
Grafar palavras corretamente.
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas H4 Escrever corretamente palavras com irregularidades: S, Incorporar, de modo funcional, as regras e os
CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas com H (inicial), LH e CH. mecanismos de estrutura e formação de palavras, para
as sílabas. decodificação, a leitura e a escrita corretas,
diferenciando,
• dígrafos consonantais (LH, CH, NH, SS, RR, GU,
QU, SC e XC);
• /s/ (S, C, SS, Ç, X, SC e XC);
• /ɾ/e /h/ (R e RR);
• /ʃ/ (X e CH);
• /k/ (K, C e QU);
• /Ʒ/ (G e J);
• /z/ (Z, S e X);
• Construção do sistema alfabético e
• /w/ (O, Ue L);
da ortografia
• /j/ (E e I).
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
3º e 4º Bimestre
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas H6 Escrever corretamente palavras com regularidades Incorporar, de modo funcional, regras fonéticas e
CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas contextuais: C/QU, G/GU, R/RR, M/N e entre letras e grupos fonológicas para a pronúncia, a leitura e a escrita
as sílabas. de letras e seu valor sonoro (O ou U, E e I) em final de sílaba. corretas de palavras
• GA de GUA;
• Construção do sistema alfabético e • GE de GUE;
da ortografia • GI de GUI;
• CA de QUA;
• CE de QUE;
• CI de QUI.
188
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
• GUE de QUE;
• GUI de QUI;
• M de N.
• G de J.
• S de Z;
• AM de ÃO;
• U de L.
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
c) usando
• dígrafos vocálicos;
• R no início, meio e final da palavra;
• S no final da palavra (plural);
• M antes de P ou B;
• M ou N no final de palavra
1º ao 4º Bimestre
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas H9 Produzir escritas de palavras com presença de encontros Incorporar, de modo funcional, as regras e os
CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas consonantais: L e R. Inferir que o acréscimo de letra altera o mecanismos de estrutura e formação de palavras, para
• Construção do sistema alfabético e
as sílabas. som (R intercalado, L intercalado, L final e R final) decodificação, a leitura e a escrita corretas,
da ortografia
diferenciando,
• encontro consonantal;
2º ao 4º Bimestre
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras H14 Identificar e aplicar a flexão de singular e plural nas
• Construção do sistema alfabético e
com marcas de nasalidade (til, m, n). sentenças escritas e conhecer diferentes formas de plural
da ortografia
para palavras finalizadas por ÃO.
189
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
a) ponto de interrogação, ponto final ou ponto de
exclamação para
• finalização de frases.
b) vírgulas para
• separação de elementos de uma enumeração;
de nomes de lugares, das datas ou dos endereços.
c) dois pontos para a introdução
• da fala dos personagens (discurso direto).
d) travessão para
• marcação do discurso direto.
Construção, apropriação e relação de sentido da
língua.
3º e 4º Bimestre Assimilar conceito semântico.
Apreender, de modo funcional, os elementos
morfológicos de palavras.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, H15 Identificar e usar sinônimos e antônimos. Assimilar conceito semântico,
• Sinonímia e antonímia
determinando a diferença de sentido entre eles, e formar a) utilizando
• Morfologia
antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo • classificação de categorias;
• Pontuação
acréscimo do prefixo de negação in-/im-. • onomatopeia;
4º Bimestre • sinonímia;
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras H16 Usar adequadamente a concordância verbal e nominal • antonímia;
com os sufixos -ão e -inho/-zinho. (masculino/feminino, aumentativo/ diminutivo)
Apreender, de modo funcional, as regras e os
mecanismos morfológicos de palavras novas para
grafá-las corretamente,
• Morfologia a) identificando o seu significado a partir do uso de:
a) onomatopeias,
b) sufixos nominais de grau (aumentativo e
diminutivo), de ofícios, de lugar e de instrumento.
Campo da Vida Cotidiana
1º ao 4º Bimestre
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais
• Forma de composição
ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
do texto
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que
marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.),
190
1º e 2º Bimestre
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista
• Forma de composição infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões
do texto orais.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
3º e 4º Bimestre
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
inclusive o uso de imagens.
• Forma de composição
do texto
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
3º e 4º Bimestre
• Forma de composição (EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou
dos textos impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
• Adequação do texto às normas de
escrita
2º ao 4º Bimestre
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa H18 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
• Formas de composição
ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e que constroem a narrativa.
de narrativas
(Autônoma)
frases que caracterizam personagens e ambientes.
1º Bimestre
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações,
• Formas de composição
Análise linguística/semiótica
relacionando-as com sensações e associações.
de textos poéticos
(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
191
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
Todos os campos de atuação
Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
1º ao 4º Bimestre
interações.
• Oralidade pública (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
• Intercâmbio conversacional em sala de usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
aula manifestações gerais;
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
• Escuta atenta c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
esclarecimentos sempre que necessário.
• Características da conversação (EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e conveniente;
espontânea utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. d) mantendo-se no tema abordado;
• Aspectos não linguísticos (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, e) constituindo uma imagem positiva de si e de
(paralinguísticos) no ato da fala movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. seus pares;
f) conectando o tema abordado com suas próprias
• Relato oral (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões,
ideias.
• Registro formal e informal informar, relatar experiências etc.).
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características
• Forma de composição de gêneros
linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas
orais
no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características
• Variação linguística regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por
diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Campo da vida cotidiana
Apresentação e colaboração discursiva.
1º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou Realizar apresentações orais planejadas e/ou
vídeo. ensaiadas previamente,
a) demonstrando eloquência;
Oralidade
• Produção de texto oral b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário;
c) empregando introdução, desenvolvimento e
breve conclusão.
Campo artístico-literário
1º ao 4º Bimestre
• Contagem de histórias (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor
2º Bimestre
• Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
Campo da vida pública
Apresentação e colaboração discursiva.
192
1º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de Realizar apresentações orais planejadas e/ou
campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a ensaiadas previamente,
organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos. a) demonstrando eloquência;
• Planejamento e produção de texto b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário;
c) empregando introdução, desenvolvimento e
breve conclusão.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Expressão e compreensão oral.
1º ao 4º Bimestre Compreender texto oral.
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e Compreender texto oral,
solicitando esclarecimentos sempre que necessário. a) reconhecendo o tema específico abordado;
b) selecionando seus elementos, informações e/ou
• Escuta de textos orais
ideias principais;
c) organizando o tema abordado em uma
sequência lógica.
Expressão e compreensão oral.
3º e 4º Bimestre Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
interações
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras. Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
interações,
a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
manifestações gerais;
b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
conveniente;
• Compreensão de textos orais
d) mantendo-se no tema abordado;
e) constituindo uma imagem positiva de si e de
Oralidade
seus pares;
f) conectando o tema abordado com suas próprias
ideias;
g) corrigindo sua fala mediante percepção de
erro;
h) explicando seu raciocínio aos interlocutores.
Apresentação e colaboração discursiva.
1º e 4º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, Realizar apresentações orais planejadas e/ou
tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa. ensaiadas previamente,
a) demonstrando eloquência;
• Planejamento de texto oral
b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
• Exposição oral
necessário;
c) empregando introdução, desenvolvimento e
breve conclusão.
Todos os campos de atuação
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em H22 Produzir e identificar características e funções dos gêneros
campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, textuais: carta, e-mail, MSN, resumo, poemas visuais e
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa sonoros, conto de memória, entrevista, texto instrucional,
• Reconstrução das condições de e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, HQ, texto expositivo, notícia, propaganda e relato de
produção e recepção de textos quem os produziu e a quem se destinam. experimento, história em verso, história em prosa, história,
reconto e reprodução de história, fábula, relato pessoal,
conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral, texto de
opinião, adivinha, ficha técnica.
autônoma)
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o
gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra
• Estratégia de leitura
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação
Leitura/escuta (compartilhada e
das hipóteses realizadas.
193
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. H17 Localizar informações explícitas em textos.
• Estratégia de leitura
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Desenvolvimento da fluência leitora.
1º ao 4º Bimestre
Ler com fluência.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de Ler textos de forma audível e compreensível,
• Decodificação/Fluência de leitura
textualidade adequado. respeitando os princípios de precisão e prosódia.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura
• Formação de leitor
individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso.
• Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. Compreender, a partir da leitura própria, texto
1º ao 4º Bimestre impresso curto ou mediano,
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. H16 Inferir informações implícitas em um texto. a) inferindo informações;
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto. b) reconhecendo as relações lógico discursivas,
repetições ou substituições estabelecidas por
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
recursos coesivos;
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
• Estratégia de leitura c) identificando sua finalidade;
d) reconhecendo o sentido de palavras ou
expressões.
e) relacionando causa e consequência entre as
partes e os elementos que o compõem.
Campo da vida cotidiana
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos Compreender, a partir da leitura própria, texto
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). impresso curto ou mediano,
a) localizando informações explícitas (literalmente
ou por meio de paráfrase);
b) inferindo informações;
c) reconhecendo as relações lógico discursivas,
repetições ou substituições estabelecidas por
• Leitura de imagens em narrativas recursos coesivos;
visuais d) identificando sua finalidade;
194
tipográficos;
g) relacionando causa e consequência entre as
partes e os elementos que o compõem.
Compreensão leitora.
Compreender a situação de comunicação que
deu origem ao texto.
4º Bimestre
Analisar elementos e estruturas de diferentes
tipos de texto.
Injuntivo/prescritivo.
(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a Compreender os elementos que deram origem à
estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos situação de comunicação, identificando
• Compreensão em leitura
gráficovisuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. • contexto;
• tema;
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
3º Bimestre • suporte;
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros • interlocutor;
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o • linguagem;
tema/assunto do texto. • locutor.
• Compreensão em leitura Analisar texto injuntivo/ prescritivo, identificando
a) o emissor;
b) o propósito a ser atingido;
c) o receptor.
Campo artístico-literário
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender texto impresso.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de Compreender, a partir da leitura própria, texto
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. impresso curto ou mediano,
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem a) localizando informações explícitas (literalmente
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. ou por meio de paráfrase);
b) inferindo informações;
c) reconhecendo as relações lógico discursivas,
repetições ou substituições estabelecidas por
recursos coesivos;
• Formação do leitor literário
d) identificando sua finalidade;
e) reconhecendo o sentido de palavras ou
expressões;
f) identificando o efeito de sentido decorrente
do uso da pontuação ou de recursos
tipográficos;
g) relacionando causa e consequência entre as
partes e os elementos que o compõem.
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes
4º Bimestre
tipos de textos.
Narrativo
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, Analisar texto narrativo, identificando
i
/
i
l
L
e
t
u
r
a
e
s
c
u
t
a
(
c
o
m
p
a
r
t
h
a
d
a
e
a
u
t
ô
n
o
m
a
)
1º ao 4º Bimestre
195
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos H15 Interpretar textos com auxílio de material gráfico.
gráficos.
• Formação do leitor literário
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando H10 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de recursos
• Leitura multissemiótica
o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso gramaticais.
de variedades linguísticas no discurso direto.
4º Bimestre
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre
• Textos dramáticos
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.
Campo da vida pública
Compreensão leitora.
3º e 4º Bimestre Compreender a situação de comunicação que
deu origem ao texto.
(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de Compreender os elementos que deram origem à
• Compreensão em leitura reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero situação de comunicação, identificando
carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. • contexto;
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, • tema;
tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda, como elementos de convencimento. • suporte;
• Compreensão em leitura • interlocutor;
• linguagem;
• locutor.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Compreensão leitora.
3º Bimestre Compreender a situação de comunicação que
deu origem ao texto.
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de pesquisas em fontes de informações, Compreender os elementos que deram origem à
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. situação de comunicação, identificando
• contexto;
• tema;
• Compreensão em leitura
• suporte;
• interlocutor;
• linguagem;
• locutor.
Compreensão leitora.
2º ao 4º Bimestre
Comparar textos escritos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, H18 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na Comparar textos impressos, de mesma temática e
informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em comparação de textos com o mesmo tema. gêneros idênticos,
textos que circulam em meios impressos ou digitais. a) analisando semelhanças e diferenças entre,
• Pesquisa elementos, informações e estruturas.
196
b) reconhecendo como este tema é abordado
por diferentes autores, ou em culturas ou
épocas distintas.
Todos os campos de atuação
1º ao 4º Bimestre
H1 Escreve o próprio nome completo.
Produção textual.
1º ao 4º Bimestre
Planejar a escrita.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
autônoma)
H22 Produzir e identificar características e funções dos gêneros Planejar a escrita de acordo com a situação de
Produção de
• Planejamento de texto
Textos (escrita
produzido, considerando a situação comunicativa, os textuais: carta, e-mail, MSN, resumo, poemas visuais e comunicação,
compartilhada e
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou sonoros, conto de memória, entrevista, texto instrucional, a) identificando o contexto;
o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai HQ, texto expositivo, notícia, propaganda e relato de b) selecionando o tema;
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, experimento, história em verso, história em prosa, história, c) escolhendo os interlocutores;
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios reconto e reprodução de história, fábula, relato pessoal, d) definindo a linguagem;
impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral, texto de e) organizando a estrutura.
necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os opinião, adivinha, ficha técnica.
dados e as fontes pesquisadas.
Produção textual.
1º ao 4º Bimestre
Revisar e editar o texto.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do H19 Estabelecer relações entre partes de um texto identificando Revisar o texto,
professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá- repetições ou substituições que contribuem para a continuidade a) observando os critérios preestabelecidos;
lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de da ideia. Conhecer e usar palavras ou expressões que retomem b) analisando os elementos que precisem de
ortografia e pontuação. com coesão o que já foi escrito: pronomes pessoais, sinônimos. melhora;
• Revisão de textos c) reescrevendo-o.
H23 Revisar coletivamente os textos durante o processo de
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já Editar texto, selecionando um dos suportes
escritas para planejar os trechos seguintes e revisar os textos sugeridos.
após diferentes versões, reescrevendo-os.
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os H21 Identificar e fazer uso de letra maiúscula e minúscula nos
colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, textos produzidos, segundo as convenções.
em suporte adequado, manual ou digital. H23 Revisar coletivamente os textos durante o processo de
• Edição de textos
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já
escritas para planejar os trechos seguintes e revisar os textos
após diferentes versões, reescrevendo-os.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de H21 Identificar e fazer uso de letra maiúscula e minúscula nos
texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os textos produzidos, segundo as convenções.
recursos multissemióticos disponíveis.
• Utilização de tecnologia digital H23 Revisar coletivamente os textos durante o processo de
escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já
escritas para planejar os trechos seguintes e revisar os textos
após diferentes versões, reescrevendo-os.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos H22 Produzir e identificar características e funções dos gêneros
197
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-
o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
• Planejamento de texto
• Progressão temática e paragrafação
198
carta e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto experimento, história em verso, história em prosa, história,
do texto. reconto e reprodução de história, fábula, relato pessoal,
conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral, texto de
• Escrita colaborativa tema/assunto do texto. experimento, história em verso, história em prosa, história, a ideia exposta/tese defendida;
reconto e reprodução de história, fábula, relato pessoal, d) construindo uma breve conclusão.
conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral, texto de
opinião, adivinha, ficha técnica.
199
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas H22 Produzir e identificar características e funções dos
ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os gêneros textuais: carta, e-mail, MSN, resumo, poemas
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, visuais e sonoros, conto de memória, entrevista, texto
personagens, narrador e a construção do discurso indireto e instrucional, HQ, texto expositivo, notícia, propaganda e
discurso direto. relato de experimento, história em verso, história em prosa,
• Escrita autônoma e compartilhada história, reconto e reprodução de história, fábula, relato
pessoal, conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral,
texto de opinião, adivinha, ficha técnica.
2º Bimestre
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em H22 Produzir e identificar características e funções dos
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens gêneros textuais: carta, e-mail, MSN, resumo, poemas
poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. visuais e sonoros, conto de memória, entrevista, texto
instrucional, HQ, texto expositivo, notícia, propaganda e
• Escrita autônoma
relato de experimento, história em verso, história em prosa,
(escrita
autônoma)
história, reconto e reprodução de história, fábula, relato
pessoal, conto, receita, cartaz, reportagem, texto teatral,
compartilhada e
Produção de Textos
texto de opinião, adivinha, ficha técnica.
Todos os campos de atuação
Apropriação da língua.
1º ao 4º Bimestre
Grafar palavras corretamente.
H5 Escrever corretamente palavras com regularidades diretas: B/P, F/V e D/T. Grafar palavras ortograficamente corretas,
a) diferenciando, em contextos regulares, os
valores fonológicos e grafofonêmicos de
• P de B;
• P de D;
• F de V;
• T de D;
Apropriação da língua.
2º ao 4º Bimestre
Grafar palavras corretamente.
H8 Fazer uso de combinações de letras (MP/MB, plural das terminações –ÃO, terminações – AM/ÃO em verbos, terminações ANS,
ENS, INS, ONS, UNS).
H9 Identificar e usar sinônimos e antônimos. Assimilar conceito semântico,
a) utilizando
• sinonímia;
• antonímia;
200
1º ao 4º Bimestre
H13 Utilizar de procedimentos da língua na separação de sílabas que apresentam dígrafos e encontros consonantais.
Lógica da língua.
1º ao 4º Bimestre Incorporar, de moo funcional, as regras
morfológicas.
2º ao 4º Bimestre • /ɾ/e /h/ (R e RR);
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos H6 Escrever corretamente palavras que apresentam • /ʃ/ (X e CH);
lh, nh, ch. dificuldades irregulares (X/CH, G/J, LI/LH) • /k/ (K, C e QU);
• /Ʒ/ (G e J);
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas
• /z/ (Z, S e X);
quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial
• /w/ (O, Ue L);
que não representa fonema.
• /j/ (E e I).
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
c) usando
• Encontros vocálicos;
201
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
• Conhecimento das diversas grafias do (EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas
alfabeto terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
• Acentuação
1º Bimestre
• Segmentação de palavras (EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
• Classificação de palavras por número
de sílabas
3º Bimestre
• Construção do sistema alfabético (EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
Apropriação, construção e relação de sentido
da língua.
1º ao 4º Bimestre Utilizar, corretamente, os sinais de pontuação.
Compreender enunciado, sua construção e a
relação entre os seus termos.
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto H11 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de recursos Utilizar, corretamente, garantindo a fluência e a
final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos de pontuação. coerência do texto,
(discurso direto), dois-pontos e travessão. a) ponto de interrogação, ponto final ou ponto de
exclamação para
• finalização de frases.
b) vírgulas para
• separação de elementos de uma enumeração;
de nomes de lugares, das datas ou dos endereços;
e de expressões de tempo;
• isolamento de vocativo.
d) travessão para
• marcação do discurso direto;
• Pontuação
• distinção entre os comentários do narrador e
as falas dos personagens.
e) reticências para
• indicação de continuidade de uma ação ou
fato;
202
• interrupção do pensamento ou da fala.
atribuição de propriedades aos substantivos. substantivos e adjetivos. • substantivo (próprio e comum, primitivo e
derivado (com flexão de gênero e número);
• verbo (elemento da frase que indica ação,
elocução, tempos passado, presente e futuro) e
locução verbal (futuro);
• Morfossintaxe • preposição (posição e tempo);
• artigo (definido e indefinido, com flexão de
gênero e número);
• adjetivo (com flexão de gênero e número);
• advérbio (de tempo e de lugar).
• numeral (cardinal, ordinal e multiplicativo);
Apropriação da língua.
Apreender, de modo funcional, os elementos e
2º ao 4º Bimestre os processos morfológicos de palavras.
Incorporar a classificação das palavras e suas
funções.
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo Incorporar a classificação das palavras e suas
anafórico. funções
• Morfologia
a) com referência ao nome formal de
• pronome (pessoal do caso reto e possessivo);
(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na H12 Empregar segundo os padrões da língua os recursos Apreender, de modo funcional, as regras e os
formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de escritos que indicam as variações de grau: INHO(A), SINHO(A), mecanismos morfológicos de palavras novas para
verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar ZINHO(A), ÃO, ONA, ALHA, ARRA. grafá-las corretamente,
novas palavras. a) identificando o seu significado a partir do uso de
• Morfologia • onomatopeias.
• radicais em estudo;
• sufixos nominais de grau (aumentativo e
diminutivo), de ofícios, de lugar e de
instrumento.
Campo da vida cotidiana
2º ao 4º Bimestre
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos H4 Reconhecer e usar os diferentes tipos de letra em diferentes
instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou gêneros e suportes textuais.
impressos), a formatação própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e a diagramação
203
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
Campo da vida pública
3º e 4º Bimestre
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides H4 Reconhecer e usar os diferentes tipos de letra em diferentes
e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de gêneros e suportes textuais.
• Forma de composição dos textos reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
3º Bimestre
(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação
a jornais ou revistas), digitais ou impressas.
• Forma de composição dos textos
(Ortografização)
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o
• Discurso direto e indireto
uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
2º Bimestre
Análise Linguística/semiótica
• Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
poéticos
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
204
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
Todos os campos de atuação
Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
1º ao 4º Bimestre
interações.
• Oralidade pública (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
• Intercâmbio conversacional em sala e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
de aula manifestações gerais;
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
• Escuta atenta c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
esclarecimentos sempre que necessário.
• Características da conversação (EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e conveniente;
espontânea utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. d) mantendo-se no tema abordado;
• Aspectos não linguísticos (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, e) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
(paralinguísticos) no ato da fala gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. pares;
f) conectando o tema abordado com suas próprias
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
• Relato oral/Registro formal e informal ideias.
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Expressão e compreensão oral.
1º e 3º Bimestre
Compreender texto oral.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas Compreender texto oral,
características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas a) reconhecendo o tema específico abordado;
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, b) selecionando seus elementos, informações e/ou
• Forma de composição de gêneros debate etc.). ideias principais;
orais c) organizando o tema abordado em uma sequência
lógica;
d) complementando o tema abordado com ideias
próprias.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais,
urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes
grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
• Variação linguística
Oralidade
Campo da vida cotidiana
Apresentação e colaboração discursiva.
2º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, Realizar apresentações orais planejadas e/ou ensaiadas
planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo. previamente,
a) demonstrando eloquência;
b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
• Produção de texto oral necessário;
c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
conclusão;
d) expondo os temas abordados em uma sequência
lógica.
Campo artístico-literário
Apresentação e colaboração discursiva.
1º ao 4º Bimestre
Realizar apresentações orais.
• Contagem de histórias (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. Realizar apresentações orais planejadas e/ou ensaiadas
1º Bimestre previamente,
• Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas. a) demonstrando eloquência;
2º Bimestre b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário;
(EF04LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia.
c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
• Performances orais
conclusão;
205
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
d) expondo os temas abordados em uma sequência
lógica.
Campo da vida pública
Apresentação e colaboração discursiva.
3º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por Realizar apresentações orais planejadas e/ou ensaiadas
roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista. previamente,
a) demonstrando eloquência;
b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
• Planejamento e produção de texto necessário;
c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
conclusão;
d) expondo os temas abordados em uma sequência
lógica.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Expressão e compreensão oral.
1º ao 4º Bimestre Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
interações
Oralidade
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
• Escuta de textos orais
e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. interações,
• Compreensão de textos orais (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras. a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação manifestações gerais;
comunicativa. b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
conveniente;
d) mantendo-se no tema abordado;
• Planejamento de texto oral e) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
• Exposição oral pares;
f) conectando o tema abordado com suas próprias
ideias;
g) corrigindo sua fala mediante percepção de erro;
h) explicando seu raciocínio aos interlocutores;
i) reformulando o que lhe foi dito pelo interlocutor.
Todos os campos de atuação
1º ao 4º Bimestre
H19 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
2º ao 4º Bimestre
H20 Identificar efeito de sentido decorrente do uso de neologismos.
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
206
Comparar textos escritos.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em H23 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação Comparar textos impressos, de temática e gêneros
campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em idênticos,
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa função das condições em que ele foi produzido e daquelas a) analisando semelhanças e diferenças entre
e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde em que será recebido. estruturas, elementos e informações;
circulam, quem os produziu e a quem se destinam. b) reconhecendo como este tema é abordado por
H24 Produzir e identificar características e funções dos diferentes autores, ou em culturas ou épocas distintas
gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto
• Reconstrução das condições de
instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso,
produção e recepção de textos
HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo
jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal,
Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro,
causo, narrativa de aventura.
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e
• Estratégia de leitura
inferências realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. H16 Localizar uma informação explícita em um texto. Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. mediano ou longo,
a) localizando informações explícitas (literalmente ou por
meio de paráfrase);
b) reconhecendo o sentido de palavras ou expressões;
Desenvolvimento da fluência leitora.
1º ao 4º ano
Ler com fluência.
• Decodificação (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível Ler textos, de forma audível e compreensível,
• Fluência de leitura de textualidade adequado. respeitando os princípios de precisão e prosódia.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para
• Formação de leitor
leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender textos impressos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
• Compreensão mediano ou longo,
1º ao 4º Bimestre a) localizando informações explícitas (literalmente ou por
meio de paráfrase);
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos H17 Inferir uma informação implícita em um texto.
b) inferindo informações;
• Estratégia de leitura textos lidos.
c) reconhecendo as relações lógico discursivas,
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
e autônoma)
Leitura/escuta
(compartilhada
origem ao texto.
207
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, Compreender os elementos que deram origem à
• Compreensão em leitura de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a situação de comunicação, identificando
situação comunicativa e a finalidade do texto. • contexto;
3º Bimestre • tema;
(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida • suporte;
cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do • interlocutor;
• Compreensão em leitura • linguagem;
texto.
• locutor.
Campo artístico-literário
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
• Formação do leitor literário
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
1º Bimestre
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma,
• Leitura colaborativa e autônoma
textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
Compreensão leitora.
1º Bimestre
Compreender textos impressos.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando H14 Interpretar textos com auxílio de material gráfico. Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, mediano ou longo,
• Apreciação estética distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por a) identificando o efeito de sentido decorrente do uso da
Estilo outros efeitos visuais. pontuação ou de recursos tipográficos;
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
1º ao 4º Bimestre
• Formação do leitor literário (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos H14 Interpretar textos com auxílio de material gráfico
• Leitura multissemiótica gráficos.
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
1º Bimestre
de textos.
Narrativo.
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o Analisar texto narrativo, identificando
uso de variedades linguísticas no discurso direto. a) a situação inicial, os principais acontecimentos que
permitem o desenvolvimento, o clímax, a
situação final e as características principais de cada
momento do enredo;
• Formação do leitor literário b) os grandes eventos e a ligação entre eles;
• Leitura multissemiótica c) os espaços principais e secundários;
d) os personagens principais e secundários, e os
208
detalhes de suas características físicas e psicológicas
gerais;
e) o narrador e sua perspectiva (1ª/3ª pessoa).
2º Bimestre
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre
• Textos dramáticos
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.
Campo da vida pública
3º Bimestre
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado
autônoma)
• Compreensão em leitura
Leitura/escuta
(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).
(compartilhada e
Campo das práticas de estudo e pesquisa
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
4º Bimestre
de texto.
Expositivo/argumentativo.
(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação Analisar texto expositivo/ argumentativo, identificando
comunicativa e o tema/ assunto do texto. a) o tema central;
• Compreensão em leitura b) a ideia principal/tese defendida pelo autor;
c) os argumentos;
d) a conclusão do autor sobre o tema.
3º Bimestre
(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e
• Imagens analíticas em textos
informações.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em
• Pesquisa
textos que circulam em meios impressos ou digitais.
Todos os campos de atuação
Produção textual.
Planejar a escrita.
1º ao 4º Bimestre
Revisar o texto.
Editar texto.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será H24 Produzir e identificar características e funções dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
produzido, considerando a situação comunicativa, os gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto comunicação,
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, a) identificando o contexto;
o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo b) selecionando o tema;
• Planejamento de texto circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal, c) escolhendo os interlocutores;
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro, d) definindo a linguagem;
impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações causo, narrativa de aventura e) organizando a estrutura.
necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os
dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do H12 Usar adequadamente a língua: usos e flexão (verbo Revisar o texto,
professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá- como marcador de tempo, as pessoas do verbo, pronome a) observando os critérios preestabelecidos;
• Revisão de textos
lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de possessivo, demonstrativo). b) analisando os elementos que precisem de melhora;
ortografia e pontuação. c) reescrevendo-o.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com H13 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no
• Edição de textos os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o texto, marcadas por preposição. Editar texto, selecionando um dos suportes entre os
caso, em suporte adequado, manual ou digital. sugeridos
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de H21 Saber usar as flexões verbais (tempo, número e pessoa)
• Utilização de tecnologia digital texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os como um dos elementos que garantem a coesão textual.
compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita
construção da coesão articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, H13 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no
conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade. texto, marcadas por preposição.
209
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo- Revisar o texto,
o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as H21 Saber usar as flexões verbais (tempo, número e pessoa) a) observando os critérios preestabelecidos;
características do gênero textual. como um dos elementos que garantem a coesão textual. b) analisando os elementos que precisem de melhora;
c) reescrevendo-o.
H22 Reconhecer e utilizar os pronomes como recursos que
evitam repetição (função discursiva). Editar texto, selecionando um dos suportes entre os
• Planejamento de texto sugeridos
• Progressão temática e paragrafação H25 Revisar coletivamente e autonomamente os textos
durante o processo de escrita, retomando as partes já
escritas para planejar os trechos seguintes. Reconhecer e
utilizar conjunções, preposições, locuções prepositivas e
outros elementos coesivos. Formatar graficamente o
organizando os textos em parágrafos. Revisar os textos após
diferentes versões, reescrevendo-os.
Campo da vida cotidiana
Produção textual.
Planejar a escrita.
1º Bimestre
Redigir diferentes tipos de texto.
Argumentativo.
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas H24 Produzir e identificar características e funções dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto comunicação,
vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, a) identificando o contexto;
com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo b) selecionando o tema;
argumentos), considerando a situação comunicativa e o jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal, c) escolhendo os interlocutores;
tema/assunto/finalidade do texto. Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro, d) definindo a linguagem;
causo, narrativa de aventura. e) organizando a estrutura.
210
Argumentativo.
(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no H24 Produzir e identificar características e funções dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto comunicação,
noticiando os fatos e seus atores e comentando decorrências, de instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, a) identificando o contexto;
• Escrita colaborativa acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo b) selecionando o tema;
situação comunicativa e o tema/assunto do texto. jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal, c) escolhendo os interlocutores;
Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro, d) definindo a linguagem;
compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita
causo, narrativa de aventura. e) organizando a estrutura.
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema Redigir texto argumentativo,
polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na a) expondo o tema central de forma específica;
comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à b) explicitando a ideia principal/ tese sobre o tema;
argumentação, considerando a situação comunicativa e o c) usando pelo menos dois argumentos que
tema/assunto do texto. justifiquem, de forma lógica, a ideia exposta/tese
defendida;
d) construindo uma breve conclusão.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Registro e uso de informações.
3º Bimestre Produzir pesquisa e organizar e registrar,
informações coletadas em diferentes fontes.
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, H24 Produzir e identificar características e funções dos Registrar informações coletadas a partir de diversas
com base em resultados de observações e pesquisas em fontes gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto fontes de pesquisa, anotando os pontos principais de
de informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, orientações mais longas ou explicações.
pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo a) anotando pontos relevantes;
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal, b) listando as referências utilizadas.
Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro,
• Produção de textos causo, narrativa de aventura. Produzir pesquisa, com método científico, referente a
um assunto de seu interesse,
a) formulando perguntas e hipóteses, a partir de uma
discussão em sala;
b) coletando dados e informações;
c) citando partes que confirmem as hipóteses
levantadas.
Produção textual.
Planejar a escrita.
2º Bimestre
Redigir diferentes tipos de texto.
Expositivo
(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes H24 Produzir e identificar características e funções dos Redigir texto expositivo,
de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto a) expondo o tema central de forma específica;
situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, b) explicitando a conceituação, definição, informação e
• Escrita autônoma HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo descrição sobre o tema;
jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal,
Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro,
causo, narrativa de aventura.
Campo artístico-literário
Produção textual.
Planejar a escrita.
1º Bimestre
Redigir diferentes tipos de texto.
Narrativo.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, H24 Produzir e identificar características e funções dos Planejar a escrita de acordo com a situação de
utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens gêneros textuais: conto, texto expositivo, texto comunicação,
apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de instrucional, texto informativo, resenha crítica, discurso, a) identificando o contexto;
• Escrita autônoma e compartilhada tempo, espaço e de fala de personagens. HQ, reportagem, campanha publicitária, biografia, artigo b) selecionando o tema;
jornalístico, infográfico, letra de canção, diário pessoal, c) escolhendo os interlocutores;
Blog, carta pessoal, conto de mistério, mapa e roteiro, d) definindo a linguagem;
compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita
causo, narrativa de aventura. e) organizando a estrutura.
211
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando Redigir texto narrativo,
os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço,
personagens, narrador e a construção do discurso indireto e a) apresentando situação inicial, desenvolvimento
discurso direto. detalhado e encerramento conectados entre si;
b) apresentando dois ou mais eventos em sequência
cronológica, marcado por palavras de transição
temporal;
c) apresentando, no mínimo, dois espaços com algumas
características físicas detalhadas de cada ume a
transição entre eles;
d) descrevendo personagens planos, com
características físicas mais detalhadas e
algumas psicológicas que permitam a relação entre
eles na história;
e) usando narrador observador, sem demonstração de
seu ponto de vista, em discurso indireto e/ou direto
(Narrador).
1º Bimestre
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens
• Escrita autônoma
poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.
212
Análise Linguística/semiótica (Ortografização)
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
Lógica da língua.
Incorporar, de modo funcional, as regras
2º Bimestre morfológicas.
decodificação, a leitura e a escrita corretas,
diferenciando,
• encontros vocálicos;
• dígrafos vocálicos;
• dígrafos consonantais (LH, CH, NH, SS, RR, GU,
QU, SC e XC);
• /s/ (S, C, SS, Ç, X, SC e XC);
• /ɾ/ e /h/ (R e RR);
• /ʃ/ (X e CH);
• /k/ (K, C e QU);
• /Ʒ/ (G e J);
• /z/ (Z, S e X);
• /w/ (O, U e L);
• /j/ (E e I).
2º ao 4º Bimestre
H9 Diferenciar adjetivo de locução adjetiva. Assimilar conceito semântico, utilizando
2º Bimestre • classificação de categorias;
H10 Identificar encontros vocálicos nas palavras e saber sua classificação.
Apropriação da língua.
3º e 4º Bimestre
Grafar palavras corretamente.
H11 Fazer uso de combinações de letras iu/il – ou/ol – eu/éu/el. Grafar palavras ortograficamente corretas,
a) diferenciando, em contextos regulares, os valores
fonológicos e grafofonêmicos de
• U de L
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula.
213
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é • U de L;
reduzida na língua oral (ai, ei, ou). • GA de GUA;
• GE de GUE;
• GI de GUI;
• CE de QUE;
• CI de QUI;
• GUE de QUE;
• GUI de QUI.
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
c) usando de
• Encontros vocálicos;
• Dígrafos vocálicos;
• R no final da palavra;
• S no final da palavra;
• M antes de P ou B;
• M ou N no final de palavra;
• E ou I no final da palavra;
• consoante muda.
214
português do Brasil contexto que deu origem à consulta.
• Ordem alfabética
• Polissemia
1º ao 4º Bimestre
• Conhecimento das diversas grafias do (EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em H5 Utilizar as regras de acentuação em palavras
alfabeto paroxítonas terminadas em.-i(s),-l, -r, -ão(s). proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas.
• Acentuação
Apropriação da língua.
4º Bimestre
Utilizar, corretamente, os sinais de pontuação.
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, H15 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da Utilizar, corretamente, garantindo a fluência e a
• Pontuação adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de pontuação. coerência do texto,
exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso a) ponto de interrogação, ponto final ou ponto de
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e de exclamação para
aposto. • finalização de frases.
b) vírgulas para
• separação de elementos de uma enumeração;
• de nomes de lugares, das datas ou dos endereços;
• e de expressões de tempo;
• isolamento de vocativo.
c) dois pontos para a introdução
• da fala dos personagens (discurso direto);
• de enumerações.
d) travessão para
• marcação do discurso direto;
• distinção entre os comentários do narrador e as falas
dos personagens.
e) reticências para
• indicação de continuidade de uma ação ou fato;
• interrupção do pensamento ou da fala.
Apropriação da língua.
Incorporar a classificação das palavras e suas
2º e 4º Bimestre funções.
Construção e relação de sentido da língua.
Conjugar, corretamente, verbos.
(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a H21 Saber usar as flexões verbais (tempo, número e pessoa) Incorporar a classificação das palavras e suas funções
215
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
companhia, preço e autoria);
• artigo (definido e indefinido, com flexão de gênero e
número);
• adjetivo (com flexão de gênero e número);
• pronome (pessoal do caso reto,
possessivo, indefinido, demonstrativo e oblíquo
(forma tônica);
• advérbio (de tempo, de lugar, de modo, de
afirmação, de negação e de dúvida);
• numeral (cardinal, ordinal, multiplicativo e
fracionário).
216
3º Bimestre
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas
de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
• Forma de composição dos textos inclusive em suas versões orais.
(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de
entrevistadores/entrevistados.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
2º Bimestre
(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação
específica desse gênero (título do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
• Forma de composição dos textos
• Coesão e articuladores
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EM HABILIDADES
3º Bimestre
• Forma de composição dos textos (EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa,
• Adequação do texto às normas de como forma de apresentação de dados e informações.
escrita
Campo artístico-literário
1º Bimestre
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no
• Formas de composição de narrativas
qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Construção e relação de sentido da língua.
1º ao 4º Bimestre
Assimilar conceito semântico.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando Assimilar conceito semântico,
• Discurso direto e indireto
o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso. a) utilizando
1º Bimestre • classificação de categorias;
(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de • onomatopeia;
metáforas. • sinonímia;
• Forma de composição de textos • antonímia;
poéticos • linguagem figurada;
• expressões populares (provérbios).
1º Bimestre
• Forma de composição de textos (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a diagramação das letras do texto na página.
poéticos visuais
217
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Todos os campos de atuação
Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
1º ao 4º Bimestre
interações.
• Oralidade pública (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e a) pronunciar palavras de forma audível, articulada e
• Intercâmbio conversacional em sala de usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. correta;
aula b) pronunciando de forma articulada e com clareza
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
• Escuta atenta manifestações gerais;
esclarecimentos sempre que necessário.
• Características da conversação (EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e c) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
espontânea utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. d) fazendo uso de persuasão, sem coação, quando
• Aspectos não linguísticos (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, conveniente;
(paralinguísticos) no ato da fala movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. e) mantendo-se no tema abordado;
f) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
• Relato oral (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
pares.
• Registro formal e informal opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Expressão e compreensão oral.
3º e 4º Bimestre
Compreender texto oral.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas Compreender texto oral,
características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas a) reconhecendo o tema específico abordado;
• Forma de composição de gêneros orais
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, b) selecionando seus elementos, informações e/ou
debate etc.). ideias principais;
1º ao 4º Bimestre c) organizando o tema abordado em uma sequência
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características lógica;
regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por d) complementando o tema abordado com ideias
diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos. próprias.
• Variação linguística e) comparando-o com outros textos do mesmo
tema.
Oralidade
Campo da vida cotidiana
Apresentação e colaboração discursiva.
3º Bimestre
Realizar apresentações orais.
(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a Realizar apresentações orais planejadas e/ou
partir dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo. ensaiadas previamente,
a) demonstrando eloquência;
b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário;
• Produção de texto oral
c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
conclusão;
d) expondo os temas abordados em uma sequência
lógica;
218
e) adequando a linguagem ao contexto.
Campo artístico-literário
Apresentação e colaboração discursiva.
1º ao 4º Bimestre
Realizar apresentações orais.
• Contagem de histórias (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. Realizar apresentações orais planejadas e/ou
2º Bimestre ensaiadas previamente,
• Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas. a) demonstrando eloquência;
1º Bimestre b) utilizando diferentes tipos de recursos, quando
necessário;
(EF05LP25) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de
c) empregando introdução, desenvolvimento e breve
interpretação e movimento indicadas pelo autor.
conclusão;
• Performances orais d) expondo os temas abordados em uma sequência
lógica;
Oralidade
e) adequando a linguagem ao contexto.
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Campo da vida pública
1º ao 4º Bimestre
(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil (filmes,
• Planejamento e produção de texto desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do gênero
e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
1º ao 4º Bimestre
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados
• Produção de texto
em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Expressão e compreensão oral.
1º ao 4º Bimestre Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
interações
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema Expressar-se de maneira efetiva nas diferentes
• Escuta de textos orais
e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. interações,
• Compreensão de textos orais (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras. a) pronunciando, de forma articulada e com clareza
3º e 4º Bimestre palavras, frases, perguntas, queixas, opiniões ou
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, manifestações gerais;
tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa. b) utilizando vocabulário familiar de forma correta;
c) fazendo uso da persuasão, sem coação, quando
conveniente;
d) mantendo-se no tema abordado;
e) constituindo uma imagem positiva de si e de seus
• Planejamento de texto oral pares;
• Exposição oral f) conectando o tema abordado com suas próprias
ideias;
g) corrigindo sua fala mediante percepção de erro;
h) explicando seu raciocínio aos interlocutores;
i) reformulando o que lhe foi dito pelo interlocutor.
j) apresentando, quando necessário, seu
posicionamento diante da opinião de outros.
Todos os campos de atuação
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Comparar textos impressos.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a Comparar textos impressos, de temática e gêneros
• Reconstrução das condições de
casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde idênticos ou não,
produção e recepção de textos
circulam, quem os produziu e a quem se destinam. a) analisando semelhanças e diferenças entre
1º ao 4º Bimestre estruturas, elementos e informações;
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que H25 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na b) reconhecendo como este tema é abordado por
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das diferentes autores, ou em culturas ou épocas distintas
e autônoma)
e da função social do texto), apoiando-se em seus condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recebido. Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo mediano ou longo,
• Estratégia de leitura
Leitura/escuta (compartilhada
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos a) localizando informações explícitas (literalmente
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), ou por meio de paráfrase) e os trechos que as
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e comprovem;
durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. H18 Localizar uma informação explícita em um texto.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso
• Estratégia de leitura
de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
autônoma)
multissemióticos.
Leitura/escuta
(compartilhada e
Desenvolvimento da fluência leitora.
1º ao 4º Bimestre
Ler com fluência.
219
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
• Decodificação (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de Ler textos, de forma audível e compreensível,
• Fluência de leitura textualidade adequado. respeitando os princípios de precisão e prosódia.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura
• Formação de leitor
individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando H16 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que
compreensão global. constroem a narrativa.
• Compreensão
H24 Identificar o tema de um texto.
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender textos impressos.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. H19 Inferir uma informação implícita em um Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões texto. mediano ou longo,
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou
do texto. a) localizando informações explícitas (literalmente
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou ou por meio de paráfrase) e os trechos que as
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto. comprovem;
b) inferindo informações;
c) reconhecendo as relações lógico discursivas,
repetições ou substituições estabelecidas por
recursos coesivos, por meio de trechos que os
• Estratégia de leitura comprovem;
d) identificando sua finalidade;
e) reconhecendo o sentido de palavras ou expressões;
f) relacionando causa e consequência entre as partes e
os elementos que o compõem;
g) relacionando causa e consequência entre as partes
e os elementos que o compõem;
h) reconhecendo o efeito de humor em textos
diversos;
i) distinguindo um fato de uma opinião relativa a
este fato.
Campo da vida cotidiana
Compreensão leitora.
1º ao 4º Bimestre
Compreender textos impressos.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e H15 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de recursos Compreender, a partir da leitura própria, texto impresso
tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando gráficos, sonoros e semânticos. mediano ou longo,
recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). a) identificando o efeito de sentido decorrente do uso
da pontuação ou de recursos tipográficos;
220
• Leitura de imagens em narrativas
visuais
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Compreensão leitora.
Compreender a situação de comunicação que deu
origem ao texto.
2º Bimestre
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
de texto.
Injuntivo.
(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos H26 Produzir e identificar características e funções dos Compreender os elementos que deram origem à
instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do gêneros textuais: contos, blog, post, crônica, reportagem, HQ, situação de comunicação, identificando
campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do poema, notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de • contexto;
gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade informação científica, diário pessoal, *fábulas, receitas, • tema;
• Compreensão de Leitura do texto. manuais, regulamentos, cartaz, verbete, charge, tirinha, • suporte;
lenda, carta (do leitor, de reclamação), piada, letra de música, • interlocutor;
sinopses. • linguagem;
• locutor.
*gêneros abordados no SAEB (leitura)
1º e 2º Bimestre Analisar texto injuntivo/ prescritivo, identificando
(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, anedotas, H17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da linguagem a) o emissor e sua mensagem;
piadas e cartuns dentre outros gêneros do campo da vida figurada. b) o propósito, as etapas necessárias para atingi-lo
• Compreensão de Leitura cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e e as relações entre elas;
considerando a situação comunicativa e a finalidade H23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. c) o receptor e suas características gerais.
do texto.
Campo artístico-literário
1º ao 4º Bimestre
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de
• Formação do leitor literário
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
• Formação do leitor literário
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
1º Bimestre
de texto.
Narrativo.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, Analisar texto narrativo,
textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. a) identificando os diferentes momentos, o papel e
a relevância deles para o seu
221
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
1º ao 4º Bimestre
de texto.
Narrativo.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. Analisar texto narrativo,
• Formação do leitor literário
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o a) identificando os diferentes momentos, o papel e
• Leitura multissemiótica
uso de variedades linguísticas no discurso direto. a relevância deles para o seu
1º Bimestre desenvolvimento do enredo;
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre b) descrevendo como os eventos estão
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena. interligados;
c) distinguindo os espaços principais e secundários, e
as características gerais físicas
e/ou sensoriais de cada um deles;
• Textos dramáticos d) distinguindo os personagens principais dos
secundários, por meio da forma como eles são
caracterizados;
e) identificando o narrador e sua perspectiva (1ª/3ª
pessoa) ou opinião sobre os acontecimentos e
personagens.
Campo da vida pública
Compreensão leitora.
Compreender a situação de comunicação que deu
origem ao texto.
3º e 4º Bimestre
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
de texto.
Argumentativo.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros Compreender os elementos que deram origem à
gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o situação de comunicação, identificando
tema/assunto do texto. • contexto;
• tema;
• suporte;
• interlocutor;
• linguagem;
• Compreensão em leitura • locutor.
222
(EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato H25 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre qual é mais comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das
confiável e por quê. condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
recebido.
• Compreensão em leitura
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Compreensão leitora.
Analisar elementos e estruturas de diferentes tipos
1º Bimestre
de texto.
Expositivo.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de Analisar texto expositivo/ argumentativo, identificando
• Compreensão em leitura
abreviaturas) e as informações semânticas. a) o tema específico;
1º ao 4º Bimestre b) a ideia principal/tese defendida pelo autor;
(EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas. c) os argumentos;
• Imagens analíticas em textos d) a conclusão do autor sobre o tema.
1º ao 4º Bimestre
autônoma)
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos
Leitura/escuta
• Pesquisa
(compartilhada e
que circulam em meios impressos ou digitais.
Todos os campos de atuação
Produção textual.
Planejar a escrita.
1º ao 4º Bimestre
Revisar o texto.
Editar texto.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que H26 Produzir e identificar características e funções dos gêneros Planejar a escrita de acordo com a situação de
será produzido, considerando a situação comunicativa, os textuais: contos, blog, post, crônica, reportagem, HQ, poema, comunicação,
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de informação a) identificando o contexto;
ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto científica, diário pessoal, *fábulas, receitas, manuais, b) selecionando o tema;
• Planejamento de texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a regulamentos, cartaz, verbete, charge, tirinha, lenda, carta (do c) escolhendo os interlocutores;
linguagem, organização e forma do texto e seu tema, leitor, de reclamação), piada, letra de música, sinopses. d) definindo a linguagem;
pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for e) organizando a estrutura.
preciso, informações necessárias à produção do texto, *gêneros abordados no SAEB (leitura)
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do H27 Revisar coletivamente e autonomamente os textos durante o Revisar o texto,
professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e processo de escrita, retomando as partes já escritas para planejar a) observando os critérios preestabelecidos;
• Revisão de textos
aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, os trechos seguintes. Reconhecer e utilizar conjunções, b) analisando os elementos que precisem de melhora;
correções de ortografia e pontuação. preposições, locuções prepositivas e outros elementos coesivos. c) reescrevendo-o.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração Formatar graficamente o texto, organizando os textos em
• Edição de textos com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando parágrafos. Revisar os textos após diferentes versões, Editar texto, selecionando um dos suportes entre os
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital. reescrevendo-os. sugeridos
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição
• Utilização de tecnologia digital de texto, para editar e publicar os textos produzidos,
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos H9 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas e de outras notações.
• Construção do sistema alfabético de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final,
• Convenções da escrita ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o
caso.
223
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
1º ao 4º Bimestre
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, H14 Pontuar e formatar graficamente o texto, organizando os
• Planejamento de texto
dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de textos em parágrafos, favorecendo a compreensão do leitor.
• Progressão temática e paragrafação
acordo com as características do gênero textual.
Campo da vida cotidiana
2º Bimestre
(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e H26 Produzir e identificar características e funções dos gêneros
cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, textuais: contos, blog, post, crônica, reportagem, HQ, poema,
de acordo com as convenções do gênero e considerando a notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de informação
situação comunicativa e a finalidade do texto. científica, diário pessoal, *fábulas, receitas, manuais,
• Escrita colaborativa
regulamentos, cartaz, verbete, charge, tirinha, lenda, carta (do
leitor, de reclamação), piada, letra de música, sinopses.
224
• Escrita colaborativa de informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de informação a) anotando pontos relevantes;
verbetes de dicionário, digitais ou impressos, considerando textuais: contos, blog, post, crônica, reportagem, HQ, poema, a) expondo o tema central de forma específica, com o
a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de informação cuidado de delimitá-lo;
científica, diário pessoal, *fábulas, receitas, manuais, b) explicitando a ideia principal/ tese sobre o tema;
• Escrita autônoma regulamentos, cartaz, verbete, charge, tirinha, lenda, carta (do c) usando pelo menos dois argumentos que
leitor, de reclamação), piada, letra de música, sinopses. justifiquem, de forma lógica, a ideia exposta/ tese
defendida;
*gêneros abordados no SAEB (leitura) d) construindo uma breve conclusão, a partir dos
argumentos apresentados.
Campo artístico-literário
Produção textual.
1º ao 4º Bimestre Redigir diferentes tipos de texto.
Narrativo.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, H21 Saber usar as flexões verbais (tempo, modo, número e Redigir texto narrativo,
utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e pessoa) como um dos elementos que garantem a coesão textual. a) apresentando situação inicial, desenvolvimento
imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e detalhado e encerramento conectados entre si;
marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens. H26 Produzir e identificar características e funções dos gêneros b) apresentando vários eventos em sequência
textuais: contos, blog, post, crônica, reportagem, HQ, poema, cronológica, marcado por palavras de transição
• Escrita autônoma e notícia, texto de opinião, relato pessoal, texto de informação temporal;
compartilhada científica, diário pessoal, *fábulas, receitas, manuais, c) apresentando, no mínimo, dois espaços com
regulamentos, cartaz, verbete, charge, tirinha, lenda, carta (do algumas características físicas detalhadas de cada
leitor, de reclamação), piada, letra de música, sinopses. ume a transição entre eles;
d) descrevendo personagens planos com
*gêneros abordados no SAEB (leitura) características físicas mais detalhadas e algumas
Análise Linguística/
passado, presente e futuro; ordem), e locução verbal
semiótica (Ortografização)
(futuro);
225
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
2º ao 4º Bimestre • preposição (posição, tempo, posse, causa, matéria,
H10 Identificar advérbio e locução adverbial. companhia, preço, autoria, origem, direção, modo,
3º e 4º Bimestre instrumento e meio);
H13 Identificar sujeito e predicado. • artigo (definido e indefinido, com flexão de gênero e
número);
• adjetivo (com flexão de gênero e número);
• pronome (pessoal do caso reto,
possessivo, indefinido, demonstrativo, oblíquo (formas
tônica e átona), interrogativo e de tratamento);
• advérbio (de tempo, de lugar, de modo, de afirmação,
de negação, de dúvida, de
intensidade, de instrumento e de ordem);
• numeral (cardinal, ordinal, multiplicativo, fracionário e
coletivo);
• interjeição (palavra que exprime emoção, sensação,
estado de espírito);
• conjunções (coordenativas aditiva, explicativa,
alternativa, adversativa e conclusiva e subordinativas
temporal, causal e comparativa).
1º ao 4º Bimestre
H6 Usar adequadamente, distinguindo os significados, as palavras MAL e MAU.
1º e 2º Bimestre
H7 Utilizar segundo os padrões da língua, as palavras: POR QUE, PORQUE, POR QUÊ, PORQUÊ.
Lógica da língua.
1º ao 4º Bimestre Incorporar, de modo funcional, as regras
morfológicas.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida H2 Escrever corretamente palavras que apresentam dificuldades Incorporar, de modo funcional, as regras e os
sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de irregulares (som do S, do G, do Z, do X, emprego do H inicial, L e mecanismos de estrutura e formação de palavras,
• Construção do sistema alfabético e da palavras com relações irregulares fonema-grafema. LH). para decodificação, a leitura e a escrita corretas,
226
• Construção do sistema alfabético e da palavras que terminam com som de U). • R de RR;
ortografia • C de CH;
• L de LH;
• N de NH;
• C de QU;
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
• G de J.
• S de Z;
• AM de ÃO;
• U de L;
• GA de GUA;
• GE de GUE;
• GI de GUI;
• CE de QUE;
• CI de QUI;
• GUE de QUE;
• GUI de QUI.
b) diferenciando
• letra não cursiva de cursiva;
• letra maiúscula de minúscula;
c) usando,
• encontros vocálicos;
• dígrafos vocálicos;
• R no final da palavra;
• S no final da palavra;
• M antes de P ou B;
• M ou N no final de palavra;
• E ou I no final da palavra;
• consoante muda.
227
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
3º Bimestre
• Conhecimento do alfabeto do português (EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o
do Brasil contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos
• Ordem alfabética utilizados na linguagem usual.
• Polissemia
1º ao 4º Bimestre
• Conhecimento das diversas grafias do (EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, H5 Utilizar as regras de acentuação em palavras oxítonas,
alfabeto paroxítonas e proparoxítonas paroxítonas e proparoxítonas
• Acentuação
Apropriação da língua.
1º ao 4º Bimestre
Utilizar corretamente, os sinais de pontuação.
(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de Utilizar, corretamente, garantindo a fluência e a
sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses. coerência do texto,
a) ponto de interrogação, ponto final ou ponto de
exclamação para
• finalização de frases.
b) vírgulas para
• separação de elementos de uma enumeração;
de nomes de lugares, das datas ou dos endereços; e
de expressões de tempo;
• isolamento de vocativo.
d) travessão para
• marcação do discurso direto;
• distinção entre os comentários do narrador e as falas
dos personagens.
• Pontuação
e) reticências para
• indicação de continuidade de uma ação ou fato;
• interrupção do pensamento ou da fala.
228
neologismos.
g) parênteses para
• acréscimo de explicações, exemplos e/ou
informações.
h) colchetes para
• omissão de partes na transcrição de um texto.
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
Apropriação da língua.
1º ao 4º Bimestre Apreender, de modo funcional, os elementos e os
processos morfológicos de palavras.
• Morfologia (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo. Apreender, de modo funcional, as regras e os
(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na H21 Saber usar as flexões verbais (tempo, modo, número e mecanismos morfológicos de palavras novas para grafá-
• Morfologia oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoa) como um dos elementos que garantem a coesão textual. las corretamente,
pessoais/nomes sujeitos da oração. a) identificando o seu significado a partir do uso de
1º ao 4º Bimestre • onomatopeias;
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso • radicais em estudo;
• Morfologia • sufixos nominais de grau (aumentativo e diminutivo),
coesivo anafórico.
de ofícios, de lugar e de instrumento, de ação, de
(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo,
naturalidade e de quantidade;
causa, condição, finalidade.
• sufixos verbais;
(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo. • sufixo adverbial;
• Morfologia
• prefixos de negação, de duplicidade, de oposição,
de repetição e de distância;
• reduplicação.
Campo da vida cotidiana
4º Bimestre
(EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de brinquedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria
• Forma de composição do texto
desses textos (apresentação e avaliação do produto).
Campo da vida pública
3º e 4º Bimestre
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas
• Forma de composição dos textos de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões orais.
1º Bimestre
(EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações sobre produtos de mídia para público infantil (filmes,
• Forma de composição dos textos
desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.
3º e 4º Bimestre
(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal e as escolhas de variedade e registro linguísticos de
• Forma de composição dos textos
vloggers de vlogs opinativos ou argumentativos.
Campo das práticas de estudo e pesquisa
1º ao 4º Bimestre
• Forma de composição dos textos (EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de
229
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
2º Bimestre
• Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de
poéticos metáforas.
2º Bimestre
(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos
digitais.
• Forma de composição de textos
semiótica
poéticos visuais
(Ortografização)
Análise Linguística/
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
230
ARTE
Outro ponto importante é que a sala de arte possibilita que os trabalhos dos alunos
sejam guardados, para serem terminados em outras aulas, possibilitando a visualização e
apreensão do projeto criativo como um processo mais complexo, extenso e contínuo.
Sendo assim, alguns métodos de avaliação podem se alterar de acordo com a lin-
guagem artística, do foco de cada professor e de acordo com a realidade de cada esco-
la. Mas entre esses métodos de avaliação não estão métodos que foquem um resultado
isolado, ao invés disto serão utilizadas ferramentas que levem em conta o processo de
desenvolvimento criativo do aluno, por exemplo, o uso do portfólio, ou pastas e cadernos
individuais, auto avaliação além do acompanhamento e observação em aulas feitas pelo
professor.
Destaca-se a autonomia da Arte como componente curricular, não estando o seu
currículo ou algum conteúdo específico submetido a qualquer outra disciplina. Considera-
se importante a interdisciplinaridade entre a Arte e os outros componentes, desde que ela
seja respeitada em toda a sua complexidade e não seja apenas uma ilustração de algum
tema trabalhado em outra disciplina.
Se faz necessário também um olhar atento para as escolas que possuem aula em
232
período integral, para que exista uma simbiose entre as aulas de Arte dos dois períodos, e,
assim, haja um esforço para que as práticas sejam integradas e andem juntas, ao invés de
serem contrapontos que podem vir a confundir os alunos.
Ao pensar o currículo de Arte, a Rede Municipal acredita que o fundamento do tra-
balho é a consciência de que a Arte tem a potencialidade e característica de atingir e tra-
balhar o ser humano em suas múltiplas dimensões, promovendo integralmente a aprendi-
zagem e o desenvolvimento físico, intelectual, emocional, social e cultural, auxiliando na
formação integral do ser humano.
Este é um dos motivos pelo qual se torna fundamental a ampliação da aula de Arte
também para a educação infantil, por se tratar da fase da vida onde o ser humano mais
se desenvolve e estabelece a forma como se relacionará com o mundo no futuro. Seria
importante que um profissional especialista em Arte pudesse contribuir no seu desenvolvi-
mento e aprendizado.
Outro aspecto que se faz necessário é focar as ações nas potencialidades de cada
aluno, sempre tendo como base o indivíduo e suas características únicas. Por isso dá
importância de o aluno estar no centro de todo o projeto de educação, pois, assim, a indi-
vidualidade de cada estudante será respeitada, valorizando a diversidade e os diferentes
modos de se expressar no mundo, e a grande variedade de pensar, sentir e aprender.
Neste sentido, para propiciar um aprendizado mais amplo e universal, é importante
pensar diferentes propostas e caminhos para atingir aos mesmos objetivos educacionais.
Reconhece-se, pois, a criança como um ser ativo na comunidade e que produz
cultura no meio onde vive, por isso é importante que a escola e os professores estimulem
e fortaleçam a interação cultural com a comunidade, reconhecendo e validando diferentes
formas de expressão cultural.
Uma das formas de aumentar esta interação seria a ampliação de passeios cultu-
rais e vivências externas, onde os alunos possam entrar em contato diretamente com dife-
rentes espaços dedicados para a produção e divulgação da cultura em nossa comunidade.
Além deste esforço para que os alunos tenham maior acesso à cultura de sua co-
munidade, entendemos como importante também que se amplie o acesso à cultura digital,
seja com a ampliação de ferramentas disponíveis nas escolas, mas também com diferen-
tes caminhos propostos pelos professores.
Se torna necessário refletir sobre a crescente utilização da tecnologia em nosso
dia a dia, e como ela amplia de diferentes formas a nossa consciência de cultura. Primei-
ramente é preciso reconhecer a importância da tecnologia para ampliar imensamente o
acesso à cultura para grande parcela da população que não tem a possibilidade de conhe-
cer muitos trabalhos pessoalmente.
Porém, quando se pensa em Cultura Digital, vai além da influência da tecnologia
para ampliar o acesso, ou seja, a tecnologia como o meio de ligação entre pessoa-objeto,
mas pensarmos que o próprio espaços e meios tecnológicos criam novos signos, símbo-
los, objetos e obras que representam uma linguagem própria, que apesar de se utilizar de
formas e elementos próprios de outras linguagens, ela amplia a nossa concepção de cul-
tura.
Por esses fatores e pensando da importância deste currículo para os próximos 10
anos, onde a velocidade de inovações estão cada vez mais rápidas, é de fundamental im-
233
portância o papel da prefeitura de Atibaia para criar facilidades de acesso e uma real inclu-
são digital, com uma atenção maior para as comunidades mais afastadas e comunidades
com maior vulnerabilidade social.
As aulas de Arte precisam desenvolver no aluno a sensibilidade, a percepção, a
imaginação, o pensamento crítico e a dimensão social das manifestações artísticas. Além
disso, todo indivíduo precisa conhecer e respeitar a arte de outras culturas. Portanto, o
professor precisa criar situações de aprendizagem em que a criança aprenda a observar,
ouvir, atuar, tocar e refletir.
O conjunto de conteúdos está articulado dentro do contexto de ensino e aprendiza-
gem de três eixos norteadores: produção, fruição e reflexão. Ensinar arte em consonância
com os modos de aprendizagem do aluno significa a busca por informações sobre a pro-
dução histórica e social da arte e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de ima-
ginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias.
E tudo isso integrado aos aspectos lúdicos e prazerosos que se apresentam durante a ati-
vidade artística, cabendo ao professor escolher os modos e recursos didáticos adequados
para apresentar as informações.
Para contemplar todos estes pontos citados anteriormente, o currículo foi pensado
e estruturado em cima de temas geradores, que serão trabalhados ao longo dos anos de
forma a irem se aprofundando e desenvolvendo progressivamente. De tal forma que o en-
sino se dará como uma espiral onde os alunos passarão pelos ensinamentos, propostos
pelos temas, diversas vezes ao longo de sua formação.
Estes temas não são conteúdos estanques que enrijecem o currículo, pelo contrá-
rio é importante que cada professor tenha a sensibilidade de conhecer a realidade de seus
alunos, para adaptar os temas à realidade da escola em que trabalha.
Ao refletir sobre desenvolvimento integral dos alunos, chega-se à conclusão de que
tais temas precisariam ser separados em dois momentos distintos:
No primeiro momento ficariam os temas trabalhados nos Primeiros, Segundos e
Terceiros Anos, que seriam:
• Fundamentos das Linguagens Artísticas
• Processos de Criação e Improvisação nas Artes
• Matrizes Estéticas e Identidade Cultural
• O Corpo na Arte
• Projeto Semana de Arte Aline Araújo
• Meio Ambiente e Sustentabilidade
No segundo momento estão os temas trabalhados nos Quartos e Quintos anos, e
que são os seguintes:
yy Arte, Espaço e Sociedade
yy Meio Ambiente e Sustentabilidade
yy Arte e Memória
yy Matrizes Estéticas e Identidade Cultural
yy Processos de Criação e Improvisação nas Artes
yy Projeto Semana de Arte Aline Araújo
234
yy Explorando os Elementos das Linguagens Artísticas
É importante destacar que existem temas que se repetem nos dois momentos, for-
talecendo a ideia de que o ensino se faz a partir do aprofundamento e desenvolvimento
constante de métodos e abordagens que possibilitem ver o objeto do conhecimento por
diversos ângulos. Veja os destaques a seguir.
O que é Arte? Uma pergunta tão ingênua e pequena, porém, carregada de signifi-
cados e valores, que representam um determinado grupo ou comunidade, ou os sentidos
plurais de maneira individualizada. Tentar definir Arte, com todas as suas potencialidades,
é simples tal qual definir a vida, a existência do homem e o próprio Universo.
Buscando nortear o estudo de Arte, ela é dividida em linguagens, porém não com-
partimentada, pois tal qual a vida, a existência e o próprio Universo, tudo está interligado
podendo influenciar e sugerir novos caminhos, novos rumos, bem como mutar-se a cada
nova leitura ou novo encontro.
Dessa forma, as linguagens artísticas dividem-se em: Artes Visuais, Teatro, Música
e Dança.
Artes Visuais
A Linguagem que trabalha a visão e/ou o olhar, e os tem como o seu meio principal
de apreciação, costuma ser chamada de Artes Visuais. Consideram-se Artes Visuais as
seguintes manifestações artísticas: pintura, desenho, gravura, fotografia, a moda, a deco-
ração e o paisagismo. Além dessas, são consideradas ainda como Artes Visuais: a escul-
tura, a instalação, a arquitetura. Contemplando o Áudio Visual, as Artes Híbridas como a
novela, o circo, a web design, cinema, mídias digitais, entre outros.
Essas manifestações resultam de explorações plurais e transformações de mate-
riais, de recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana, no intuito de:
yy D
esenvolver no educando a prática de identificar e apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginá-
rio, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
yy E
xplorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço, movimento, volume e textura, espaço expressivo, planos (bi
e tridimensionais); desenho e pintura na História da Arte (textura, cor e volume);
materialidades e suportes (bi e tridimensionalidade); modalidades artísticas vi-
suais (desenho, pintura, modelagem, instalação e escultura); relação figura-fun-
do, profundidade, transparência e sobreposições; escultura na História da Arte
(sobreposições, transparências, pesos), entre outros.
Teatro
Música
236
Dança
A bailarina e coreógrafa mineira Angel Vianna ressalta que “ O povo antigo dan-
çava a própria Existência: Alegria, tristeza, perguntas, respostas, dançavam tudo”. Tanto
que seu trabalho ganhou exposição de fotos, vídeos, documentos e entrevistas contando
um pouco de sua história e carreira: “Ocupação Angel Vianna”, no Itaú Cultural, em São
Paulo, em 2018. “Ritmo e expressão corporal estão no DNA de cada povo e suas origens”,
continua a coreógrafa mineira ao valorizar cada movimento do corpo.
Há milênios, nas mais diversas culturas, nossos ancestrais realizam rituais voltados
para o bem estar e a cura da comunidade e dos indivíduos que dela fazem parte, conside-
rando as relações de sua aldeia com todo o Cosmos, e tendo como meio de transformar
padrões energéticos em desequilíbrio, e comunicar-se com outras dimensões da existên-
cia: a dança, a música e a palavra. Para alcançar e serem compartilhadas e sustentadas
por todos os membros do grupo, intuitivamente esses rituais se desenvolvem em uma or-
ganização circular.
Os povos Originais Ancestrais sempre cantaram e dançaram por algum motivo,
como forma de manter a unidade do povo e a alegria da comunidade.
A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo,
mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados
no movimento dançado. Os processos de investigação e produção artística da dança cen-
tram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo e significando relações entre corpo-
reidade e produção estética.
A prática da Linguagem de Dança, em sala de aula, propicia ao educando:
yy P
roblematizar e transformar percepções acerca do corpo e da dança, por meio
de arranjos que permitem novas visões de si e do mundo, desenvolvendo o mo-
vimento expressivo (foco em direção e lateralidade), estrutura corporal, orienta-
ção espacial, sequências rítmicas;
yy M
ovimento expressivo/ Orientação espacial (direção, velocidade do movimento),
aspectos rítmicos (lento, moderado, acelerado);
yy S
equências coreográficas, manifestações corporais brasileiras e de outros paí-
ses (teatro, dança, brincadeiras), intencionalidade do movimento expressivo, as-
pectos expressivos (amplitude, intensidade);
yy A
experimentação de movimentos em determinados ritmos ampliando a constru-
ção de repertório e significado do movimento corporal.
A referência, quando se trata da educação para o olhar no ensino das Artes, é Ana
Mae Barbosa, uma das mais atuantes e competentes profissionais da área, que enfatiza a
importância da formação de professores de Arte:
Somente a ação inteligente e empática do professor pode tornar a arte in-
grediente essencial para favorecer o crescimento individual e o comporta-
mento de cidadão como fruidor de cultura e conhecedor da sua própria na-
ção. (...) Sem a experiência do prazer da Arte, por parte de professores e
alunos, nenhuma teoria de Arte-Educação será reconstrutora. (BARBOSA,
2008, p. 14)
237
Um olhar sobre o indivíduo
A ação artística também envolve a criação grupal e é nesse momento que a arte
contribui para o fortalecimento de um pensamento coletivo, colaborativo e criativo, atua-
lizando referências e desenvolvendo sua própria história. A arte torna presente o grupo
para si mesmo, por meio de suas representações imaginárias. O aluno pode e quer criar
suas próprias imagens partindo de uma experiência pessoal particular, de algo que viveu
ou aprendeu da escolha de um tema, de uma técnica, de uma influência, ou de um contato
com a natureza e assim por diante.
A busca por uma vivência integral dos momentos educativos que envolvam pro-
cessos criativos que se pautem por uma marca individual, incentiva proposições poéticas
autônomas que possam dar conta de assimilar influências e transformar o trabalho desen-
volvido dentro do percurso de criação de cada aluno nas diversas formas da arte.
238
das possibilidades para que cada aluno possa se expressar através do improviso. Ao lon-
go dos processos de criação e improvisação envolvidos na experimentação das diversas
linguagens artísticas, os alunos devem expandir seu repertório e ampliar sua autonomia
por meio da reflexão sensível, imaginativa e crítica sobre os conteúdos artísticos e seus
elementos constitutivos a partir de educativas que estimulem a experiência da pesquisa,
da invenção e da criação.
Temos a consciência de que para o educando ter autonomia e confiança para im-
provisar é necessário que tenha base, fundamentação clara e bem definida. Nas afirma-
ções de Stephen Nachmanovitch:
A forma mais comum de improvisação é a fala. Quando falamos e ouvimos,
estamos recorrendo a um conjunto de blocos (vocabulários) e de regras
para combiná-los (gramática).
E esses nos são oferecidos pela nossa cultura. Mas as frases que construí-
mos com eles talvez nunca tenham sido ditas antes e nem venham a ser
ditas depois. Toda conversa é uma forma de jazz. A atividade da criação
instantânea é tão normal para nós quanto a respiração. (NACHMANOVIT-
CH,1993, p. 23)
yy E
xperimentar diferentes formas de expressão fazendo uso sustentável de mate-
riais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
yy Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
yy D
iscutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas
em vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e re-
pertórios próprios.
239
yy E
xperimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre ou-
tros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais, dança, dese-
nhos e teatro, de modo individual, coletivo e colaborativo.
yy E
xperimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral, explorando ações do
cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
yy E
xercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experi-
mentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma in-
tencional e reflexiva.
yy E
xplorar diferentes tecnologias e recursos digitais (ultimei-os, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares, etc.) nos proces-
sos de criação artística.
240
O Corpo na Arte
241
Quando uma técnica artística não tem um sentido utilitário, se não me ama-
durece nem me faz crescer, se não facilita meu caminho em direção ao au-
toconhecimento – então não faço arte, mas apenas um arremedo de arte.
Conheço apenas a forma, que é fria, estática e repetitiva. (KLAUS apud
NEVES, 2008, p. 39)
Seres sustentáveis sim. Cuidar uns dos outros, cuidar do planeta, cuidar do futuro...
ou a infalível queda.
Sustentar. Palavra que se encaixa em vários contextos e possui relevância para a
vida como um todo.
Sociedade insustentável. Onde crescimento político e econômico é mais valioso
que qualquer outra coisa.
Sociedade egocêntrica. Com sérias heranças danosas para futuras gerações. Sinal
de alerta do biólogo Barbosa:
A natureza ‘é o espírito do mundo’, é a força vital da Terra, contudo, muitos
seres humanos não a atribuem esse valor e tratam-na com crueldade. Por
sorte, a natureza possui o dom da descrição e sofre em silêncio. Mas até
quando esse silêncio durará? (BARBOSA, 2013, p. 8)
Não se pode ficar parado. Posturas inovadoras com os pares com consciência de
que é preciso agir e sair de sua zona de conforto a fim de construir uma nova sociedade.
Educação, fator principal para que a sociedade venha a dispor de uma ordem social justa.
Para além de ampliar conteúdos, a Sustentabilidade e Meio Ambiente nos impõe a
ampliação dos sentidos sobre o saber e o fazer (cidadania planetária) onde a prática do
conhecimento adquirido deve ser imediatamente exercida e não arquivada na memória.
O papel da Arte como promotora de transformação é de suma importância em reconhe-
cer e respeitar a diversidade em todos os elementos: água, terra, fogo e ar, uníssonos na
revolução por UM MUNDO MELHOR POSSÍVEL PARA TODOS, do agir e Educar através
da Arte, o compreendido e as habilidades exigem serem postas em prática em forma de
atitudes:
Discutir e promover mudanças na forma de olhar, sentir, perceber, compreender e
praticar o conhecimento adquirido no cotidiano para além da sala de aula, é o compromis-
so em mudanças que promovam o aprendizado de práticas transformadoras em benefício
242
do outro: EMPATIA, equidade, respeito, com a saúde alimentar, saúde física e mental, com
a NÃO VIOLÊNCIA, PRECONCEITOS, com o NOSSO LUXO E NOSSO LIXO. É a preser-
vação das águas, matas, fauna, flora, saberes tradicionais, consumo responsável de bens
naturais findáveis e de produtos industrializados que oneram o planeta, entre outros, é
necessário aprender e promover ações em favor do planeta para que haja um futuro viável
não para alguns poucos.
Abordagem
Descrição
Objetivo
243
Estudar os museus de arte e algumas das categorias de profissionais que traba-
lham neles.
Reconhecer maneiras poéticas de ordenação do espaço.
Refletir sobre a relação entre a cidade e seu patrimônio cultural.
Conhecer a ação de artistas, que realizam seus trabalhos em espaços públicos da
cidade, conhecer sobre arte de rua, participação social, refletir sobre a relação entre a ci-
dade e seu patrimônio cultural.
Pensar o espaço público como possibilidade de ampliação do acesso à fruição e à
criação artística.
Arte e Memória
Abordagem
Descrição
Objetivos
245
1° AO 3° ANO
TEMAS CAMPOS
HABILIDADES
GERADORES TEMÁTICOS
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
• Artes Visuais
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
• Dança (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamento, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado
e rápido) na construção do movimento dançado.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
• Música
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
• Teatro personagens e narrativas etc.).
246
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamento, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado
• Dança e rápido) na construção do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos
dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
• Música
(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
• Artes Integradas
Processos de Criação e
Improvisação nas Artes
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
• Artes Visuais (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
• Dança
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
• Música
Cultural
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
• Teatro
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
O Corpo na Arte
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos, e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
• Teatro cênicos, por meio de músicas, imagens textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
• Artes Integradas
247
1° AO 3° ANO
TEMAS CAMPOS
HABILIDADES
GERADORES TEMÁTICOS
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
• Artes Visuais
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
• Dança
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
• Música
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
• Teatro
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
Meio Ambiente e
Sustentabilidade
• Teatro (EF15AR28) Identificar materiais recicláveis que possam ser utilizados para a construção de cenários personagens e elaboração de figurinos.
• Artes Integradas (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
4° E 5° ANO
TEMAS CAMPOS
HABILIDADES
GERADORES TEMÁTICOS
248
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
• Artes Visuais regionais e nacionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos
dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
• Dança
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
Sociedade
• Artes Integradas africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Arte, Espaço e
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
• Artes Visuais (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamento, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado
• Dança e rápido) na construção do movimento dançado.
Artes
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos
dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
• Música
Processos de
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
nas Artes
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
• Artes Integradas
Criação e Improvisação
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
• Artes Visuais
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
• Dança
vocabulários e repertórios próprios.
Cultural
Matrizes
Identidade
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
Estéticas e
• Música
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
249
4° E 5° ANO
TEMAS CAMPOS
HABILIDADES
GERADORES TEMÁTICOS
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a
• Teatro
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
• Artes Integradas
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
• Artes Visuais
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
• Dança
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
• Música
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver a ouvir histórias
Arte e Memória
• Teatro
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
• Artes Integradas
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
• Artes Visuais (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
Aline Araújo
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
• Artes Visuais
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
250
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
• Artes Integradas
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
Projeto Semana de
Arte Aline Araújo
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
• Artes Visuais
fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
• Dança
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
• Música diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR27) Experimentar materiais recicláveis como objetos sonoros e fazer uso dos mesmos na confecção de instrumentos.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos, e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
Meio Ambiente e
Sustentabilidade
• Teatro cênicos, por meio de músicas, imagens textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF15AR28) Identificar materiais recicláveis que possam ser utilizados para a construção de cenários personagens e elaboração de figurinos.
4° E 5° ANO
TEMAS CAMPOS
HABILIDADES
GERADORES TEMÁTICOS
• Artes Integradas (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
• Artes Visuais simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
• Artes Visuais fotografia, tec.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
• Dança
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
• Dança (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamento, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado
e rápido) na construção do movimento dançado.
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
• Música
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos
e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
• Teatro
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
251
EDUCAÇÃO FÍSICA
254
corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas
consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e
combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus
participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às dife-
rentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade
cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvi-
mento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e
produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo
e o protagonismo.
De acordo com a organização prevista na BNCC (2017), o Ensino Fundamental
está dividido em dois blocos (1º e 2º; 3º ao 5º anos), porém, pela vivência e experiência
dos professores da Rede Municipal, o Currículo de Atibaia organiza o ensino da Educação
Física em três blocos (1º e 2º; 3º; 4º e 5º anos), por entender que o terceiro ano também
é uma fase de transição e que necessita de um olhar separado dos outros blocos, claro,
sem desvincular o processo progressivo da aprendizagem.
Em Atibaia, o trabalho pedagógico da Educação Física está organizado a partir das
seguintes unidades temáticas:
1) Conhecimento do corpo e do entorno
2) Brincadeiras e jogos
3) Dança e Atividades rítmicas e expressivas
4) Lutas
5) Ginásticas
6) Esportes
Essas unidades serão divididas no decorrer do ano de acordo com os blocos e o
nível de aprendizagem e de motivação. Cada unidade será dividida em objetos de conhe-
cimento (temas). De acordo com o objeto de conhecimento, serão trabalhados os objetos
específicos (conteúdos), daí propõem-se as atividades e as elenca com as habilidades e
competências.
Os professores têm flexibilidade para organizar a quantidade de aulas necessárias
para cada tema, visto que cada um deve respeitar a comunidade escolar em que sua es-
cola está inserida. O fundamental é que se garanta a efetiva prática e aprendizagem de
um tema para só depois passar para o próximo.
Dentro da unidade temática conhecimento do corpo e do entorno, serão traba-
lhadas habilidades de diferenciar e identificar as partes do corpo, organizar as partes do
corpo durante um movimento e obter um entendimento completo das possibilidades de
ação corporal. Ainda nesse eixo, a percepção do entorno envolve tanto a percepção espa-
255
cial como temporal. A percepção espacial refere-se à configuração de uma imagem mental
sobre o modo como o corpo ocupa o espaço e sua relação com objetos (distância, orien-
tação, percepção de trajetória, agrupamento, transposição), incluindo a lateralidade (sentir
as várias dimensões do corpo, observando sua localização) e a direcionalidade (direita,
esquerda, em cima, embaixo, dentro, fora, frente, atrás). Quanto à percepção temporal,
esta refere-se às noções de duração, velocidade, intervalos e ritmo que compõem todo
movimento humano.
Vale lembrar que a BNCC não contempla isoladamente essa Unidade Temática,
pois acredita estar implícita nas outras unidades. Porém sentimos a necessidade de se-
parar uma unidade somente com esse tema para garantir que seus conteúdos próprios
sejam trabalhados efetivamente sem falhas e lacunas.
A segunda unidade abrange os temas: brincadeiras e jogos. Silva e Gonçalves
(2010) afirmam que com a prática dos jogos e das brincadeiras as crianças ampliam o co-
nhecimento de si e do mundo que as cercam, desenvolve as múltiplas linguagens, explo-
ram e manipulam objetos, organizam seus pensamentos, descobrem e agem com regras,
assumem papel de liderança e se socializam com outras crianças. Este tema colabora
para que esses conteúdos sejam transmitidos de geração em geração, alicerçando esse
patrimônio cultural.
yy B
rincadeiras: trabalharemos as brincadeiras populares, antigas, cantadas,
aproveitando o repertório que os alunos já possuem. Também, seguindo as
orientações da BNCC, serão abordadas as brincadeiras de matriz africana e in-
dígena.
yy J
ogos: Além de proporcionar aos alunos a ampliação do conhecimento de si
e do mundo que os cercam, desenvolvendo as múltiplas linguagens e organi-
zando seus pensamentos através do cumprimento das regras e da socialização
com outras crianças, os jogos trazem consigo formas de conviver oportunizando
o reconhecimento de seus valores e formas de viver em diferentes contextos
ambientais e socioculturais brasileiros. Trabalharemos com jogos competitivos e
cooperativos e de matriz indígena e africana.
A terceira unidade contempla as atividades rítmicas e expressivas e a dança.
Dentro das atividades rítmicas e expressivas, o objeto de conhecimento desse tema são
os recursos expressivos próprios da linguagem corporal: gestos, posturas e movimentos
que possam refletir sentimentos, pensamentos e emoções. Na educação rítmica deverá
ser trabalhada a música, a percussão, o canto o próprio corpo para marcação do ritmo.
Enquadram-se aqui também os brinquedos cantados, cantigas de roda, mímica.
Já a dança virá mais como uma forma sistematizada de movimento codificado em
passos e evoluções específicas, muitas vezes também integradas a coreografias. Poderá
ser realizada de forma individual, em duplas ou grupos. Para conhecimento na escola po-
de-se classificá-las em: étnicas, folclóricas, de salão e artística. Além de trabalharmos com
danças circulares, que em muitos momentos nos trazem a influência indígena e africana.
A quarta unidade abrangerá as Lutas que focalizam as disputas corporais nas
quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobili-
zar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando
ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário. Desenvolve também valores,
256
potencialidades, limites e disciplina, além de o aluno conhecer os aspectos históricos, filo-
sóficos e a origem dessas lutas. Segundo a cultura corporal de movimento elas podem ser
classificadas em: ataque e defesa; folclóricas e/ou culturais e artes marciais. Um dos prin-
cipais objetivos do ensino desse tema é mostrar aos alunos a diferença entre luta e briga.
A quinta unidade temática refere-se às Ginásticas onde são propostas práticas
com formas de organização e significados muito diferentes. Para a atuação no campo es-
colar dividiremos em três categorias: Ginástica Geral (engloba exercícios de mobilidade
articular, alongamento, estimulação cardiorrespiratória, força muscular, resistência aeró-
bia) , Ginástica Artística (engloba movimentos acrobáticos: saltos, rolamentos, equilíbrios,
giros e reversões) e Ginástica Rítmica (combina elementos corporais de balé e dança rea-
lizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo de apare-
lhos próprios: arco, bola, fita, corda e maças ).
Por último a unidade Esportes que se caracterizam pela comparação de um de-
terminado desempenho nos esportes individuais ou coletivos (adversários), regido por um
conjunto de regras formais, institucionalizadas por organizações, as quais definem as nor-
mas de disputa e promovem o desenvolvimento das modalidades em todos os níveis de
competição. Seguindo a BNCC teremos sete categorias de esporte: esporte de marca (pa-
tinação, atletismo, ciclismo); de precisão (golfe, tiro com arco, bocha); de rede/quadra (vo-
leibol, tênis de campo e de mesa, badminton); campo e taco (beisebol, softbol) e invasão
(basquetebol, futebol, handebol, rúgbi).
As habilidades motoras básicas de locomoção: andar, correr, saltar, rastejar, girar,
equilibrar, trepar; e de manipulação: bater, chutar, empurrar, lançar, quicar, rebater, rece-
ber, arremessar e a coordenação e as capacidades físicas: agilidade, velocidade, resistên-
cia, força, flexibilidade estão inseridas em todos os temas, não havendo necessidade de
trabalhá-las separadamente, assim como os temas transversais: ética, saúde, meio am-
biente, orientação sexual e pluralidade cultural.
Os valores humanos estão implícitos nas atividades propostas, dando ênfase na
honestidade, responsabilidade, cooperação, sensibilidade, comunicação, interação, supe-
ração, lealdade e criticidade, afetividade, ou seja, temas estes que englobam as compe-
tências sócio emocionais que são entendidas como capacidade de mobilizar, articular e
colocar em prática conhecimento, valores, atitudes e habilidades para se relacionar com
os outros e consigo mesmo, assim como estabelecer e atingir objetivos, tomar decisões e
enfrentar situações adversas ou novas.
Em relação a inclusão de alunos com deficiência, esse planejamento procura a me-
lhor maneira de incluir esse aluno, dando-lhe o direito e a oportunidade de experimentar
vivências corporais, que repensadas para o todo, repercutem em cada parte, abrindo es-
paço para a diversidade de ritmos e diferenças nos modos de fazer.
O trabalho interdisciplinar também faz parte do planejamento, pois, ao analisar as
competências de cada ano em todas as disciplinas, procura-se colaborar com atividades
que intensifiquem o aprendizado de alguns conteúdos.
No que diz respeito a Avaliação, esta deve considerar a observação, a análise e
a conceituação de elementos que compõem a totalidade da conduta humana, ou seja,
a avaliação deve estar voltada para a aquisição de competências, habilidades, conheci-
mentos a atitudes dos alunos. Ela deve abranger as dimensões cognitiva (competências e
257
conhecimento), motora (habilidades motoras e capacidades físicas) e atitudinal (valores).
Considera-se que o Currículo de Atibaia não segue uma forma linear e sim espiral.
O que isso significa? Que alguns temas se repetem no decorrer do ano, porém numa con-
textualização diferente, proporcionando um certo aprofundamento sobre a temática a cada
retomada.
Por fim, o objetivo principal da Educação Física Escolar na Rede Municipal de Ensi-
no de Atibaia deve ser o de integrar e introduzir o aluno no universo da cultura corporal de
movimento através do conhecimento do próprio corpo e do corpo do outro, formando as-
sim , um cidadão que irá usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar seus conhe-
cimentos , possibilitando o emprego de estratégias para resolver desafios e aumentar o
aprendizado das práticas corporais como os esportes, os jogos, as danças, as ginásticas,
as lutas, as atividades expressivas, e as atividades na natureza dentro e fora da escola.
258
OBJETO DE
ANO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
CONHECIMENTO
• Partes do corpo (EF12EF01) Identificar e reconhecer a localização dos ossos,
• Noção corporal
• Locomoção, planos, deslocamentos, trajetórias músculos, articulações e demais estruturas do corpo, seu
• Conhecimento do corpo e do entorno • Noção espacial/direção
e distância funcionamento e as sensações corporais causadas durante as práticas
• Noção temporal
• Duração, velocidade e Intervalos corporais no tempo e espaço
• Partes do corpo (EF12EF02) Identificar e compreender, através das atividades
• Noção corporal
• Locomoção, planos, deslocamentos, trajetórias motoras, noções de saúde, higiene e bem estar nos diferentes espaços
• Conhecimento do corpo e do entorno • Noção espacial
e distância e deslocamentos.
• Noção temporal
• Duração, velocidade e Intervalos
• Partes do corpo (EF12EF03) Identificar e compreender, através dos jogos,
• Noção corporal
• Locomoção, planos, deslocamentos, trajetórias brincadeiras, lutas, danças e esportes, a noção do seu corpo, do outro
• Conhecimento do corpo e do entorno • Noção espacial e sua relação com os diferentes tipos de espaço e tempo utilizando-o
e distância
1º e 2º Anos
• Noção temporal de maneira autônoma, segura e eficiente.
• Duração, velocidade e Intervalos
• Andar, correr, saltar, rastejar, arremessar, (EF12EF04) Conhecer e vivenciar as habilidades motoras básicas e as
lançar, rolar, girar capacidades físicas envolvidas em todas as práticas corporais
• Habilidades motoras básicas
• Conhecimento do corpo e do entorno • Coordenação motora grossa e fina, equilíbrio,
• Capacidades físicas
lateralidade, agilidade, velocidade, força e
resistência
• Andar, correr, saltar, rastejar, arremessar, (EF35EF01) Identificar as habilidades motoras básicas e as
lançar, rolar, girar capacidades físicas envolvidas em todas as práticas corporais
• Habilidades motoras básicas
• Conhecimento do corpo e do entorno • Coordenação motora grossa e fina, equilíbrio,
• Capacidades físicas
lateralidade, agilidade, velocidade, força e
resistência
• Partes do corpo (EF35EF02) Identificar e compreender, através dos jogos,
3º Ano
• Noção corporal
• Locomoção, planos, deslocamentos, trajetórias brincadeiras, lutas, danças e esportes, a noção do seu corpo, do outro
• Conhecimento do corpo e do entorno • Noção espacial
e distância e sua relação com os diferentes tipos de espaço, utilizando-o de
• Noção temporal
• Duração, velocidade e Intervalos maneira autônoma, segura e eficiente
• Andar, correr, saltar, rastejar, arremessar, (EF35EF01) Identificar as habilidades motoras básicas e as
lançar, rolar, girar capacidades físicas envolvidas em todas as práticas corporais
• Habilidades motoras básicas
• Conhecimento do corpo e do entorno • Coordenação motora grossa e fina, equilíbrio,
• Capacidades físicas
lateralidade, agilidade, velocidade, força e
resistência
• Partes do corpo (EF35EF02) Identificar e compreender, através dos jogos,
• Noção corporal brincadeiras, lutas, danças e esportes, a noção do seu corpo, do outro
• Locomoção, planos, deslocamentos, trajetórias
4º e 5º Anos
• Conhecimento do corpo e do entorno • Noção espacial e sua relação com os diferentes tipos de espaço, utilizando-o de
e distância
• Noção temporal maneira autônoma, segura e eficiente
• Duração, velocidade e Intervalos
(EF12EF05) A Identificar brincadeiras e jogos dos contextos familiar,
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares • Jogos e brincadeiras comunitários e populares comunitário e regional, valorizando elementos da cultura popular
presente nestes contextos
(EF12EF06) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e
jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional,
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares • Jogos e brincadeiras comunitários e populares
reconhecendo e respeitando as diferenças individuais e de
desempenho
(EF12EF07) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal,
visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares • Jogos e brincadeiras comunitários e populares
1º e 2º Anos
comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância nas
culturas de origem
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares • Jogos e brincadeiras comunitários e populares brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com
base no reconhecimento das características dessas práticas
(EF35EF03) Experimentar, fruir e recriar brincadeiras e jogos do Brasil,
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do incluindo os de matriz indígena e africana, valorizando a importância
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares desse patrimônio histórico cultural
mundo e de matriz indígena e africana
3º Ano
259
OBJETO DE
ANO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF35EF04) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares
mundo e de matriz indígena e africana populares do Brasil e de matriz indígena e africana
(EF35EF05) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal,
oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do
3º Ano
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características
mundo e de matriz indígena e africana
e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das
diferentes culturas
(EF35EF03) Experimentar, fruir e recriar brincadeiras e jogos do Brasil,
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares incluindo os de matriz indígena e africana, valorizando a importância
mundo e de matriz indígena e africana
desse patrimônio histórico cultural
(EF35EF04) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos
mundo e de matriz indígena e africana
populares do Brasil e de matriz indígena e africana
(EF35EF05) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal,
oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características
mundo e de matriz indígena e africana
e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das
diferentes culturas
(EF35EF06) Recriar individual e coletivamente, e experimentar, na
4º e 5º Anos
escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais
mundo e de matriz indígena e africana
práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços
públicos disponíveis
(EF35EF07) Experimentar e explorar diversos jogos de tabuleiro,
• Jogos e brincadeiras populares do Brasil e do
• Brincadeiras e jogos • Jogos e brincadeiras populares reconhecendo a importância das regras para planejar e utilizar
mundo e de matriz indígena e africana
diferentes estratégias
• Expressão corporal (EF12EF09) Identificar, explorar e experimentar gestos nas diferentes
• Brincadeiras cantadas práticas corporais, compreendendo as diferentes velocidades, tempo,
• Atividades rítmicas e expressivas e • Percussão corporal
• Danças no contexto comunitário e planos e direções que cada tarefa leva para ser executada
dança • Jogos rítmicos
regional
• Danças de diferentes ritmos
• Expressão corporal (EF12EF10) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto
• Brincadeiras cantadas
• Atividades rítmicas e expressivas e • Percussão corporal comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e
• Danças no contexto comunitário e
dança • Jogos rítmicos expressivas) e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de
regional
• Danças de diferentes ritmos desempenho corporal
1º e 2º Anos
• Expressão corporal (EF12EF11) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço,
• Brincadeiras cantadas
• Atividades rítmicas e expressivas e • Percussão corporal gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e
• Danças no contexto comunitário e
dança • Jogos rítmicos respeitando as manifestações de diferentes culturas
regional
• Danças de diferentes ritmos
260
• Expressão corporal (EF35EF06) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os
• Atividades rítmicas e expressivas e • Danças do Brasil
• Jogos rítmicos diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de
dança • Danças de matriz indígena e
• Danças das diferentes regiões do Brasil origem
africana
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF07) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e
• Atividades rítmicas e expressivas e • Danças do Brasil
• Jogos rítmicos danças de matriz indígena e africana
dança • Danças de matriz indígena e
• Danças das diferentes regiões do Brasil
3º Ano
africana
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF08) Formular e utilizar estratégias para a execução de
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal elementos constitutivos das danças populares do Brasil e das danças
• Atividades rítmicas e expressivas e • Danças do Brasil
• Jogos rítmicos de matriz indígena e africana.
dança • Danças de matriz indígena e
• Danças das diferentes regiões do Brasil
africana
• Danças de matriz indígena e africana
OBJETO DE
ANO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
CONHECIMENTO
• Expressão corporal (EF35EF09) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas
• Brincadeiras cantadas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e
• Percussão corporal
• Atividades rítmicas e expressivas e • Danças do Brasil discutir alternativas para superá-las
• Jogos rítmicos
dança • Danças de matriz indígena e
• Danças das diferentes regiões do Brasil
3º Ano
africana
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF08) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e
• Danças do Brasil
• Atividades rítmicas e expressivas e • Jogos rítmicos respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em
• Danças de matriz indígena e
dança • Danças das diferentes regiões do Brasil suas culturas de origem
africana
• Danças do mundo
• Danças do mundo
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF09) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e
• Danças do Brasil
• Atividades rítmicas e expressivas e • Jogos rítmicos do mundo e danças de matriz indígena e africana
• Danças de matriz indígena e
dança • Danças das diferentes regiões do Brasil
africana
• Danças do mundo
• Danças do mundo
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF10) Formular e utilizar estratégias para a execução de
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo e
• Danças do Brasil
4º e 5º Anos
• Atividades rítmicas e expressivas e • Jogos rítmicos das danças de matriz indígena e africana.
• Danças de matriz indígena e
dança • Danças das diferentes regiões do Brasil
africana
• Danças do mundo
• Danças do mundo
• Danças de matriz indígena e africana
• Expressão corporal (EF35EF11) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas
• Brincadeiras cantadas
• Percussão corporal e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e
• Danças do Brasil
• Atividades rítmicas e expressivas e • Jogos rítmicos discutir alternativas para superá-las
• Danças de matriz indígena e
dança • Danças das diferentes regiões do Brasil
africana
• Danças do mundo
• Danças do mundo
• Danças de matriz indígena e africana
• Circuitos (EF12EF12) Experimentar e fruir elementos básicos da ginástica e da
• Equilíbrios ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros e rotações com e sem
• Ginástica geral
• Malabares materiais), de forma individual e em pequenos grupos, adotando
• Ginásticas • Ginástica rítmica
• Saltos, giros, rotações procedimentos de segurança
• Ginástica artística
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF12EF13) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
• Equilíbrios diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral de forma
• Malabares individual e em pequenos grupos
• Ginásticas • Ginástica geral
• Saltos, giros, rotações
• Acrobacias
1º e 2º Anos
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF12EF14) Participar da ginástica geral, identificando as
• Equilíbrios potencialidades e os limites do corpo, respeitando as diferenças
• Malabares individuais e o desempenho corporal
• Ginásticas • Ginástica rítmica
• Saltos, giros, rotações
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF12EF15) Explicar e descrever, por meio de múltiplas linguagens
• Equilíbrios (corporal, oral, escrita e audiovisual) as características dos elementos
• Malabares básicos da ginástica e da ginástica geral
• Ginásticas • Ginástica artística
• Saltos, giros, rotações
• Acrobacias
1º e 2º Anos
• Com e sem materiais
261
OBJETO DE
ANO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
CONHECIMENTO
• Circuitos (EF35EF10) Experimentar, fruir e criar combinações de diferentes
• Equilíbrios elementos da ginástica e da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros,
• Ginástica geral rotações, com e sem materiais), valorizando o trabalho coletivo
• Malabares
• Ginásticas • Ginástica rítmica
• Saltos, giros, rotações
• Ginástica artística
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF35EF11) Planejar e apresentar coreografias com diferentes
3º Ano
• Equilíbrios elementos da ginástica e da ginástica geral com diferentes elementos
• Ginástica geral da cultura regional
• Malabares
• Ginásticas • Ginástica rítmica
• Saltos, giros, rotações
• Ginástica artística
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF12EF12) Experimentar e fruir elementos básicos da ginástica e da
• Equilíbrios ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros e rotações com e sem
• Ginástica geral materiais), de forma individual e em pequenos grupos, adotando
• Malabares
• Ginásticas • Ginástica rítmica procedimentos de segurança
• Saltos, giros, rotações
• Ginástica artística
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Circuitos (EF12EF13) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
• Equilíbrios diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral de forma
4º e 5º Anos
• Ginástica geral individual e em pequenos grupos
• Malabares
• Ginásticas • Ginástica rítmica
• Saltos, giros, rotações
• Ginástica artística
• Acrobacias
• Com e sem materiais
• Diferenciação entre luta e briga (EF12EF16) Compreender a diferenciação entre luta e briga e refletir
• Lutas • Lutas do contexto comunitário sobre o respeito aos colegas
• Estratégias de ataque e defesa
(EF12EF17) Experimentar e identificar diferentes elementos das lutas
• Diferenciação entre luta e briga
e jogos de oposição (força, equilíbrio, agilidade), adotando
• Lutas • Lutas do contexto comunitário • Estratégias de ataque e defesa
procedimentos de normas de segurança para garantir o próprio bem
• Jogos de oposição
estar
• Diferenciação entre luta e briga (EF12EF18) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
• Lutas • Lutas do contexto comunitário diferentes elementos básicos das lutas (força, equilíbrio, agilidade)
• Estratégias de ataque e defesa
1º e 2º Anos
• Diferenciação entre luta e briga (EF12EF19) Experimentar e identificar os diferentes tipos de luta e
• Lutas • Lutas do contexto comunitário • Estratégias de ataque e defesa jogos de oposição, percebendo os limites do corpo
• Jogos de oposição
• Diferenciação entre luta e briga (EF35EF12) Experimentar e fruir os diferentes tipos de luta presentes
• Lutas do contexto comunitário e nos contextos comunitários, incluindo as de matriz indígena e africana,
• Lutas • Estratégias de ataque e defesa
262
lutas de matriz indígena e africana respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
• Jogos de oposição
• Diferenciação entre luta e briga (EF35EF13) Identificar as características das lutas dos contextos
3º Ano
• Lutas do contexto comunitário e
• Lutas • Estratégias de ataque e defesa comunitários, incluindo as de matriz indígena e africana, reconhecendo
lutas de matriz indígena e africana
• Jogos de oposição a diferença entre luta e briga
• Diferenciação entre luta e briga (EF35EF14) Experimentar e fruir os diferentes tipos de luta presentes
• Lutas do contexto comunitário e
• Lutas • Estratégias de ataque e defesa nos contextos comunitários, incluindo as de matriz indígena e africana,
lutas de matriz indígena e africana
• Jogos de oposição respeitando o colega como oponente e as normas de segurança
• Diferenciação entre luta e briga (EF35EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
• Lutas do contexto comunitário e contexto regional, incluindo as de matriz indígena e africana,
• Lutas • Estratégias de ataque e defesa
lutas de matriz indígena e africana
• Jogos de oposição respeitando o colega como oponente e as normas de segurança
• Diferenciação entre luta e briga (EF35EF16) Identificar as características das lutas dos contextos
4º e 5º Anos
• Lutas do contexto comunitário e comunitários, incluindo as de matriz indígena e africana, reconhecendo
• Lutas • Estratégias de ataque e defesa
lutas de matriz indígena e africana a diferença entre luta e briga
• Jogos de oposição
OBJETO DE
ANO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
CONHECIMENTO
• Atletismo (EF12EF20) Experimentar e fruir práticas lúdicas esportivas de marca
• Boliche e precisão, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo
• Esportes • Esportes de marca e precisão
• Golfe
• Pré desportivos
• Atletismo (EF12EF21) Identificar as normas e regras das práticas lúdicas
• Boliche esportivas de marca e precisão e discutir a importância das mesmas
• Esportes • Esportes de marca e precisão
1º e 2º Anos
• Golfe para assegurar a integridade própria e a dos demais participantes
• Pré desportivos
Pré desportivos: (EF35EF14) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo,
• Beisebol taco, rede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando
• Voleibol estratégias individuais e coletivas básicas para execução, prezando
• Tênis de campo pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo
• Esportes de campo, taco, rede e
• Esportes • Tênis de mesa
invasão
• Badminton
• Handebol
• Basquetebol
• Futebol
Pré desportivos: (EF35EF15) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando
3º Ano
• Beisebol as características que constituem na contemporaneidade e suas
• Voleibol manifestações (profissional e comunitária/lazer)
• Tênis de campo
• Esportes de campo, taco, rede e
• Esportes • Tênis de mesa
invasão
• Badminton
• Handebol
• Basquetebol
• Futebol
Pré desportivos: (EF35EF17) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo,
• Beisebol taco, rede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando
• Voleibol estratégias individuais e coletivas básicas para execução, prezando
• Tênis de campo pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo
• Esportes de campo, taco, rede e
• Esportes • Tênis de mesa
invasão
• Badminton
• Handebol
4º e 5º Anos
• Basquetebol
• Futebol
Pré desportivos: (EF35EF18) Identificar as características das práticas lúdicas
• Beisebol esportivas e dos jogos pré desportivos diferenciando-os dos esportes
• Voleibol de campo, taco, rede e invasão
• Tênis de campo
• Esportes de campo, taco, rede e
• Esportes • Tênis de mesa
invasão
• Badminton
• Handebol
• Basquetebol
• Futebol
Pré desportivos: (EF35EF19) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando
• Beisebol as características que constituem na contemporaneidade e suas
4º e 5º Anos
• Voleibol manifestações (profissional e comunitária/lazer)
• Tênis de campo
• Esportes de campo, taco, rede e
• Esportes • Tênis de mesa
invasão
• Badminton
• Handebol
• Basquetebol
• Futebol
263
ÁREA DE MATEMÁTICA
Números
Não há dúvida de que uma das principais e mais tradicionais funções da matemá-
tica é ensinar os números em si e como suas relações podem gerar outros números dis-
tintos do que se tinha originalmente a fim de se obter outros números, no entanto, quando
pensamos em letramento matemático há que se ter em vista as diversas funções sociais
do número compreendendo que números iguais podem existir em dimensões diferentes
com diferentes significados a partir do contexto em que o número está inserido. Isso não
só é um preceito matemático, mas algo para ser explorado pelos professores a realidade
da história e cultura humana indicando que tão importante quanto a natureza das coisas
são as circunstâncias (geográficas e históricas) nas quais estão inseridas, ora, se isso é
verdade para a matemática tanto mais para conhecimentos com maior grau de subjetivida-
de.
A abordagem proposta implica na valorização do raciocínio intuitivo, raciocínio es-
truturado aditivo, cálculo mental, cálculo numérico proporcional e aproximação. Os funda-
mentos da matemática podem e devem vincular-se ao desenvolvimento humano e civili-
zatório demostrando às crianças quais demandas geraram o desenvolvimento de novas
práticas e teorias que dessem conta de explicar o mundo e além.
Competências desenvolvidas: 1, 2 e 8
Álgebra
O ensino da álgebra tem a proposta de desenvolver a capacidade de abstração e
generalização o que possibilita que a criança desenvolva habilidades para solucionar pro-
blemas o que resulta em grandes avanços cognitivos no raciocínio matemático:
[...] o desenvolvimento de um tipo especial de pensamento algébrico – que
é essencial para utilizar modelos matemáticos na compreensão, represen-
tação e análise de relações e estruturas matemáticas, fazendo uso de le-
tras e outros símbolos. (BRASIL, 2017, p. 268)
266
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental o pensamento algébrico é sinônimo de
observar e reconhecer padrões que se repetem e fazer deduções. Este movimento intelec-
tual irá possibilitar que as crianças desenvolvam um raciocínio não atrelado unicamente à
aspectos concretos de sua rotina, com isso preparamos os alunos para que estejam pre-
parados para que no decorrer dos anos símbolos e letras sejam inseridos.
Competência desenvolvida: 6
Geometria
Grandezas e Medidas
267
Probabilidade e estatística
268
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
(EF01MA01) Utilizar números naturais como Sistema de Numeração Decimal.
indicador de quantidade ou de ordem em diferentes 1º Bimestre Contar, ler, escrever números e representar o sistema de numeração
situações cotidianas e reconhecer situações em decimal.
que os números não indicam contagem nem ordem, H1 Reconhecer o significado dos números nos 1 – Identificar o significado do número em situações cotidianas
mas sim código de identificação. contextos sociais em que são empregados. a) interpretando a necessidade dos números em situações cotidianas;
2º Bimestre b) interpretando o uso dos números em diferentes contextos;
H5 Identificar números nos diferentes contextos c) reconhecendo os significados e funções do número.
em que se encontram, em suas diferentes
funções: indicador de quantidade de elementos e 2 – Representar o processo de contagem até 100
indicador de posição. a) realizando contagem oral crescente e decrescente da sequência numérica
• Contagem de rotina de 1 em 1; 2 em 2; 10 em 10 a partir de um determinado
• Contagem ascendente e H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar número até 100;
descendente b) realizando contagem de objetos de um grupo;
quantidades até 100
• Reconhecimento de números no c) expressando o número de objetos obtidos em uma contagem até 100;
3º Bimestre
contexto diário: indicação de d) utilizando diferentes materiais para
quantidades, indicação de ordem ou H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
representação de números com dois algarismos.
indicação de código para a quantidades até 100
organização de informações 3 – Representar números de um e dois Algarismos
H8 Reconhecer os números até 100 e observar a
a) identificando os símbolos utilizados para codificar números de zero a
regularidade na escrita e na leitura desses
nove;
números com ênfase em sua organização de 1 em
b) grafando corretamente os algarismos;
1 nas linhas e de 10 em 10 nas colunas.
c) lendo números até 100 conforme a regularidade da sequência numérica.
4º Bimestre d) escrevendo números até 100 conforme a
H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar regularidade da sequência numérica;
quantidades até 100 e) escrevendo, por extenso, números de um e dois algarismos;
f) completando sequência numérica, com números de um ou dois
H9 Associar a denominação do número a sua algarismos e intervalo igual a 1;
respectiva representação simbólica, até 100 2 e 10;
(EF01MA02) Contar de maneira exata ou 1º Bimestre: Desenvolver a habilidade da g) determinando número que vem posterior ao outro (sucessor) ou
Números
aproximada, utilizando diferentes estratégias como BNCC imediatamente anterior ao outro (antecessor).
o pareamento e outros agrupamentos. 2º Bimestre
H4 Associar a contagem de coleções de objetos à 4 – Desenvolver o conceito de unidade e Dezena
representação numérica das suas respectivas a) realizando agrupamentos de dez determinando o número de grupos e a
quantidades. quantidade de objetos que sobram;
b) realizando agrupamento de 10, dando origem a dezenas;
H6 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar c) identificando um objeto do grupo como 1 unidade, 10 como 1 dezena;
quantidades até 30 d) registrando os números obtidos em
3º Bimestre agrupamentos;
• Quantificação de elementos de uma e) relacionando dezena/unidades determinando que 1 dezena é igual a 10
coleção: estimativas, contagem um a H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
quantidades até 100 unidades.
um, pareamento ou outros
agrupamentos e comparação 5 – Representar números ordinais até 10º
H8 Reconhecer os números até 100 e observar a
regularidade na escrita e na leitura desses a) reconhecendo o número ordinal como indicador de ordem;
números com ênfase em sua organização de 1 em b) identificando números ordinais até 10º;
1 nas linhas e de 10 em 10 nas colunas. c) lendo números ordinais até 10º;
d) escrevendo números ordinais até 10º;
4º Bimestre
e) utilizando números ordinais em situações cotidianas.
H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
quantidades até 100
269
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
“tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma 2º Bimestre
quantidade”. H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
quantidades até 100
Números
quantidades.
2º Bimestre
H4 Associar a contagem de coleções de objetos à
representação numérica das suas respectivas
quantidades.
270
números com ênfase em sua organização de 1 em
1 nas linhas e de 10 em 10 nas colunas.
3º Bimestre
H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
quantidades até 100
suporte da reta numérica. de cada número na sequência de 0 a 20 e
progressivamente até 100 e usar os símbolos para
representar quantidades
2º Bimestre
H2 Ler e escrever números. Identificar a posição
de cada número na sequência de 0 a 20 e usar os
símbolos para representar quantidades e
progressivamente até 100.
3º Bimestre
• Leitura, escrita e comparação de H2 Ler e escrever números. Identificar a posição
números naturais (até 100) de cada número na sequência de 0 a 20 e usar os
• Reta numérica símbolos para representar quantidades e
progressivamente até 100.
4º Bimestre
H7 Agrupar objetos de 10 em 10 e registrar
quantidades até 100
Números
1 nas linhas e de 10 em 10 nas colunas.
271
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
4 - Identificar e representar metades
a) dividindo coleções de materiais disponíveis em duas porções iguais;
b) dividindo um objeto em duas partes iguais e descrevendo como as partes
são iguais;
c) registrando metades graficamente (por meio de desenhos).
Números
dois algarismos, com os significados de juntar, H12 Desenvolver noções sobre as ideias da 1 – Resolver situações-problemas que envolvam os diferentes
acrescentar, separar e retirar, com o suporte de adição e da subtração. significados da adição e subtração
imagens e/ou material manipulável, utilizando 2º Bimestre a) associando a adição à ideia de juntar e de acrescentar quantidades;
estratégias e formas de registro pessoais. H13 Desenvolver noções sobre as ideias da b) associando a subtração às ideias de retirar, comparar e completar
adição e da subtração em situações-problema quantidades;
envolvendo adição e subtração, utilizando c) utilizando imagens ou material de manipulação;
procedimentos pessoais. d) utilizando a simbologia dos sinais (- ; + e =).
3º Bimestre
2 – Relacionar as ideias da multiplicação
H15 Resolver situações-problema envolvendo
• Problemas envolvendo diferentes a) associando a multiplicação à ideia de repetição de parcelas iguais;
adição, subtração e multiplicação, utilizando
significados da adição e da subtração b) interpretando situações que demandam ações de reunir quantidades iguais
procedimentos pessoais.
(juntar, acrescentar, separar, retirar) nas vivências do cotidiano, com o uso de materiais.
4º Bimestre
H17 Resolver situações-problema envolvendo o 3 – Relacionar as ideias da divisão
campo aditivo (adição/subtração e multiplicação),
272
a) associando a divisão à ideia de partilha;
utilizando procedimentos pessoais. b) interpretando situações que demandam ações de repartir quantidades
iguais nas vivências do cotidiano, com o uso de materiais.
Álgebra
• Sequências recursivas: observação 1º ao 4º Bimestre - Desenvolver a habilidade
Reconhecer padrões e resolver problemas com cálculo algébrico.
de regras usadas utilizadas em a explicitação de um padrão (ou regularidade), os da BNCC
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
seriações numéricas (mais 1, mais 2, elementos ausentes em sequências recursivas de 1 – Identificar padrões numéricos formados pelo processo de contagem
menos 1, menos 2, por ex.) números naturais, objetos ou figuras. a) utilizando padrões de valor posicional (unidades e dezenas) para
generalizar a sequência numérica e determinar o próximo número;
b) investigando padrões existentes no sistema numérico, tais como a
ocorrência e um dígito particular nos números até 100.
Senso espacial.
Representar a localização e a movimentação de objetos e pessoas no
espaço.
• Localização de objetos e de (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e 1 - Representar a localização e a movimentação de pessoas e objetos no
pessoas no espaço, utilizando de objetos no espaço em relação à sua própria 1º Bimestre - Desenvolver a habilidade da espaço, tendo como referência o próprio corpo
diversos pontos de referência e posição, utilizando termos como à direita, à BNCC a) identificando o esquema corporal no espaço percebendo o próprio corpo
vocabulário apropriado esquerda, em frente, atrás. como ponto de referência;
(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e 1º Bimestre b) identificando os conceitos espaciais de localização: dentro/fora, em cima/
de objetos no espaço segundo um dado ponto de H23 Identificar a orientação de um movimento embaixo, à frente/atrás/, ao lado (direita e esquerda), entre, abaixo/acima,
referência, compreendendo que, para a utilização como sendo de mesmo sentido ou sentido primeiro/ último, no meio, início/meio/fim, tendo como referência o próprio
de termos que se referem à posição, como direita, contrário. Perceber as relações de espaço e corpo;
esquerda, em cima, em baixo, é necessário expressá-las no papel, com intencionalidade. c) utilizando as relações espaciais em
explicitar-se o referencial. representações como desenhos, gravuras, fotos, malhas quadriculadas e
• Localização de objetos e de maquetes;
pessoas no espaço, utilizando d) identificando localização de pessoa e/ou objeto presentes em
diversos pontos de referência e representações, utilizando um ponto de referência e orientação a partir do
vocabulário apropriado próprio corpo;
e) desenvolvendo a capacidade de localizar-se e movimentar-se, mediante
determinadas orientações espaciais;
f) indicando oral e graficamente caminhos para se movimentar no espaço.
Geometria
4º Bimestre - Desenvolver a habilidade da
BNCC
Forma geométricas planas e espaciais.
Reconhecer e classificar figuras planas e espaciais.
(EF01MA13) Relacionar figuras geométricas 1 – Identificar e nomear as figuras geométricas planas
1º Bimestre
espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos a) reconhecendo as figuras planas em desenhos superfícies de objetos e
retangulares) a objetos familiares do mundo físico. H20 Perceber diversas formas de representar elementos da natureza;
objetos geométricos. b) reconhecendo as figuras planas: quadrado, retângulo, triângulo e círculo;
3º Bimestre c) representando as figuras planas por meio de recortes, dobraduras, desenho
H18 Associar figuras planas e não planas a livre.
• Figuras geométricas espaciais:
reconhecimento e relações com objetos do cotidiano.
2 – Identificar e nomear as figuras geométricas espaciais
objetos familiares do mundo físico. 4º Bimestre
a) reconhecendo as figuras geométricas espaciais: cubo, esfera e
H18 Associar figuras planas e não planas a paralelepípedo;
objetos do cotidiano. b) reconhecendo os objetos do mundo físico, comparando-os com figuras
geométricas espaciais.
H22 Reconhecer as representações de figuras
geométricas espaciais.
(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas 2º Bimestre
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em H25 Comparar a esfera com o cubo diferenciando
• Figuras geométricas planas: desenhos apresentados em diferentes disposições as duas formas.
reconhecimento do formato das faces ou em contornos de faces de sólidos geométricos.
de figuras geométricas espaciais. H27 Decompor o quadrado em triângulos e com
Geometria
eles compor outras figuras.
3º Bimestre
273
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
H19 Familiarizar-se com vocabulário próprio do
conhecimento geométrico, reconhecendo as
características e nomeando as figuras
geométricas.
4º Bimestre
H18 Associar figuras planas e não planas a
objetos do cotidiano.
Grandezas e Medidas
3 – Comparar medidas de capacidade não padronizadas
a) utilizando conceitos de capacidade: cheio e vazio;
b) medindo capacidade de objetos com unidades de medidas não
padronizadas;
d) relacionando e ordenando resultados de medições de capacidade: cheio e
vazio.
274
(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não 4 - Relacionar medidas de tempo
• Medidas de tempo: unidades de
verbal sequência de acontecimentos relativos a um 4º Bimestre - Desenvolver a habilidade da a) estabelecendo relações de ordem temporal;
medida de tempo, suas relações e o
dia, utilizando, quando possível, os horários dos BNCC b) associando atividades do cotidiano ao período do dia;
uso do calendário.
eventos. c) reconhecendo o caráter cíclico de certas atividades e fenômenos;
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do 1º ao 4ºBimestre d) utilizando diferentes termos de relações temporais: antes, entre, depois,
dia, dias da semana e meses do ano, utilizando H29 Conhecer, compreender e utilizar medida de ontem, hoje, amanhã, agora, já, pouco tempo, muito tempo, ao mesmo tempo,
calendário, quando necessário. tempo: calendário (dias da semana) depressa e devagar;
• Medidas de tempo: unidades de e) identificando calendário e relógio como forma de registro de tempo;
medida de tempo, suas relações e o f) lendo horas exatas em relógio digital;
uso do calendário. (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, H30 Identificar e utilizar unidades de tempo: dia,
apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia semana, mês e ano. g) reconhecendo a sequência dos dias da semana e meses do ano,
Medidas
da semana de uma data, consultando calendários. nomeando-os corretamente;
Grandezas e
h) utilizando calendário para fazer relação entre datas e períodos de tempo.
• Sistema monetário brasileiro: (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de 1º ao 4º Bimestre Resolver problemas com conceitos do Sistema Monetário Brasileiro.
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
reconhecimento de cédulas e moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro H31 Conhecer as cédulas e uma das moedas no 1 – Identificar os valores das cédulas e moedas do Sistema Monetário
moedas. para resolver situações simples do cotidiano do nosso sistema monetário. Brasileiro
estudante. a) reconhecendo as cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro;
H16 Resolver problemas que envolvam as b) estabelecendo, mediante diferentes preços de um mesmo objeto, o que é
cédulas do sistema monetário, envolvendo cálculo caro e barato;
de troco. c) utilizando representações de dinheiro em diferentes atividades;
d) utilizando o símbolo que representa a moeda de circulação (R$).
Estudo das diferentes grandezas e formas de medidas.
3º e 4º Bimestre
Reconhecer e relacionar medidas significativas de diferentes grandezas.
H33 Calcular comprimento usando unidades de 1 – Comparar medidas de comprimento não padronizadas
medidas não padronizadas (palma, polegada e o a) utilizando conceitos de comprimento: mesmo tamanho, curto/comprido,
pé) e de algumas unidades formais (metro, alto/baixo/mediano;
Habilidades Rede Municipal a serem desenvolvidas centímetro). b) medindo comprimento de objetos com unidades de medidas não
padronizadas;
H32 Realizar medições de comprimento com c) relacionando e ordenando resultados de medições de comprimento: mais
unidades não padronizadas, sendo capaz de alto, mais baixo, mais curto, mais comprido e mesmo tamanho.
compará-los.
Probabilidade e Estatística
coluna;
referentes a uma situação dada.
b) interpretando informações apresentadas em tabelas simples e em gráficos
de coluna.
3º Bimestre 3 – Identificar resultados a partir de eventos familiares que envolvem a
• Leitura de tabelas e de gráficos de H36 Extrair dados de um gráfico e organizá-los em existência ou não de acontecimentos
colunas simples. uma tabela. a) descrevendo eventos familiares com uso da linguagem cotidiana
(acontecerá, não acontecerá ou pode acontecer);
H37 Identificar informações em tabelas/gráficos b) reconhecendo que alguns eventos são certos ou impossíveis.
referentes a uma situação dada.
4º Bimestre
H37 Identificar informações em tabelas/gráficos
referentes a uma situação dada.
Probabilidade e Estatística
informações universo de até 30 elementos, e organizar dados 2º Bimestre
• Registros pessoais para por meio de representações pessoais. H38 Identificar e organizar informações em
comunicação de informações
tabelas/gráficos de barras horizontais.
coletadas
4º Bimestre
275
1° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
H38 Identificar e organizar informações em
tabelas/gráficos de barras horizontais.
1° ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• Neste período, enfatizam-se a contagem e a quantificação de elementos de conjuntos de até 10 unidades. Algumas situações de contagem são exploradas para introduzir o trabalho com as ideias de
juntar, acrescentar, separar e retirar. Trabalha-se, também, a associação entre as diferentes representações de números até 10, como a relação entre a escrita numérica e a quantidade de objetos
Números representados por desenhos. Além disso, o uso do número como código é explorado. É o caso, por exemplo, dos números de telefone.
• As habilidades contempladas no livro didático devem ser complementadas com atividades extras.
• Importante enfatizar que algumas habilidades não estão contempladas no livro didático.
Álgebra • Espera-se que os alunos percebam regularidades em sequências numéricas de 1 a 10.
• Os alunos são incentivados a perceber sua localização e a de outros indivíduos e objetos no espaço. Ao descrever a localização do outro em relação à sua própria posição, ampliam a percepção do espaço
a sua volta.
Geometria
• Também são mobilizados a perceber que a descrição da posição de pessoas e de objetos depende de um ponto de referência e que nem sempre esse ponto de referência é ele próprio.
• Em relação às figuras geométricas, o objetivo, neste momento, é sensibilizar os alunos para que percebam algumas características dos objetos do mundo físico e os relacionem a sólidos geométricos.
• As atividades iniciais com grandezas e medidas têm o objetivo de possibilitar que os alunos percebam que medir significa comparar. Nesse sentido, inicialmente são propostas atividades de comparação
sem o uso de um sistema organizado de medidas, como a comparação, com os colegas, do tamanho dos pés e das mãos.
Grandezas e Medidas
• Em relação a medidas de tempo, embora o calendário seja um elemento do cotidiano dos alunos, sua estrutura é complexa e deve ser trabalhada gradativamente. Propõe-se, então, que eles observem
algumas diferenças na quantidade de dias de cada mês do ano, na quantidade de finais de semana em cada mês e, também, no dia da semana em que cada mês começa.
• O trabalho com o registro e a organização de dados e informações em gráficos tem início nesta unidade e privilegia situações cotidianas.
Probabilidade e Estatística • É importante que os alunos percebam que essas representações são relativas a quantidades distribuídas em categorias. Assim, são apresentadas atividades que possibilitam a observação das quantidades
acumuladas em determinada classificação.
OBSERVAÇÕES 2º BIMESTRE
• Para este bimestre, enfatizam-se os problemas de adição (com o significado de juntar e acrescentar) e subtração (com o significado de separar e retirar).
• Os alunos também são estimulados, por intermédio de jogos e brincadeiras, a observar os fatos básicos da adição.
Números
• Por meio de quadros numéricos, são apresentados os números naturais de 1 até 50, para que os alunos possam ampliar as habilidades relacionadas a contagem e compreender a organização e as
regularidades do sistema de numeração decimal.
Álgebra • Quadros numéricos são utilizados para favorecer a identificação dos antecessores e sucessores de sequências numéricas.
• São apresentadas para os alunos quatro figuras geométricas planas: quadrado, círculo, retângulo e triângulo.
Geometria • Propõe-se a comparação da forma de objetos do cotidiano com as formas das figuras geométricas planas e, para explorar as características e a decomposição dessas figuras, são propostas atividades de
dobraduras.
Em continuidade à ideia de comparação de grandezas, neste período são propostas comparações de massas e capacidades. Também são apresentados os instrumentos e as unidades usuais de medida
Grandezas e Medidas
de massa.
• Propõe-se a classificação de eventos como “pode acontecer” ou “não pode acontecer” e a organização de informações em tabelas e gráficos.
Probabilidade e Estatística
• Conforme os alunos ampliam as habilidades relacionadas a contagem, as propostas de coletas de dados avançam para quantidades maiores.
OBSERVAÇÕES 3º BIMESTRE
276
• Problemas envolvendo as cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro são explorados para desenvolver as habilidades desta unidade temática. As situações em que o aluno deve determinar o valor
total de uma compra ou quantos reais sobraram após uma compra, por exemplo, são utilizadas para trabalhar a resolução de problemas de adição e subtração com o significado de juntar e retirar,
Números respectivamente.
• Também são propostos problemas de adições e subtrações sucessivas, que auxiliarão na compreensão da multiplicação e divisão.
• Trabalham-se, também, a leitura, a escrita e a comparação de números de 1 a 70.
• Dá-se continuidade ao estudo de padrões e regularidades em sequências figurais e numéricas. Neste período, as sequências numéricas propostas iniciam-se com um número diferente de 1. Propõe-se,
Álgebra
também, que os alunos determinem um padrão e criem uma sequência numérica.
Geometria • Propõe-se que os alunos relacionem sólidos geométricos a objetos do mundo físico e reconheçam o formato das faces desses sólidos.
• Pretende-se que os alunos reconheçam os valores das cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, relacionem valores de moedas (percebendo, por exemplo, que cinco moedas de 10 centavos
Grandezas e Medidas
equivalem a uma moeda de 50 centavos) e comparem preços de produtos, indicando o mais caro e o mais barato.
• São propostas a leitura e a interpretação de informações expressas em tabelas e gráficos. É proposto, ainda, que os alunos organizem, em gráfico de coluna simples, informações que foram apresentadas
Probabilidade e Estatística
em tabelas.
OBSERVAÇÕES 4º BIMESTRE
1° ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• São propostas atividades que envolvem os números de 1 a 100 e a comparação numérica.
• Também é sugerido o trabalho com estimativa e comparação de quantidades de objetos de dois conjuntos.
Números
• Há, igualmente, propostas que auxiliam a compreensão do raciocínio de proporcionalidade por meio de adições sucessivas e pela contagem de dois em dois, de três em três e de dez em dez.
• Já a composição e decomposição de números por meio de diferentes adições é trabalhada mediante a exploração de jogos.
• Os alunos devem ser estimulados a reconhecer o padrão e determinar os elementos ausentes em sequências numéricas. Sugerem-se desafios de contagem (contar de 2 em 2, por exemplo) para explorar
Álgebra
o tema.
• Sugere-se a apresentação do trapézio para ampliar o conhecimento dos alunos sobre figuras geométricas planas. Quanto ao conhecimento sobre sólidos geométricos, propõe-se a identificação dos sólidos
Geometria geométricos classificados como corpos redondos.
• Além disso, retoma-se o tema da localização de pessoas e objetos no espaço, enfatizando a importância dos termos que se referem à posição e da utilização de pontos de referência.
• Sugere-se que sejam estudados os instrumentos de medida de tempo e realizada a leitura de horários em relógio digital. Também é proposto que os alunos explorem a leitura e a narração de sequências
Grandezas e Medidas
de acontecimentos relativos a um dia.
Probabilidade e Estatística • Propõe-se a organização de resultados de jogos e pesquisas. Os alunos devem ser incentivados a utilizar diferentes formas de organização: listas, tabelas, gráficos de colunas e gráfico de barras.
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
(EF02MA01) Comparar e ordenar números Sistema de Numeração Decimal.
naturais (até a ordem de centenas) pela 1º Bimestre Contar, ler, escrever números e representar o Sistema de Numeração
compreensão de características do sistema de Decimal.
numeração decimal (valor posicional e função do H2 Conhecer os números ordinais e dar sentido a 1 – Representar o processo de contagem até 1.000
zero). eles em contextos do cotidiano. a) realizando contagem oral crescente e decrescente da sequência
numérica de 1 em 1; 2em 2; 3 em 3; 4 em 4; 5 em 5 e 10 em 10 a partir de
H22 Associar a denominação do número a sua um determinado número até 1.000;
respectiva representação simbólica, b) expressando o número de objetos obtidos em uma contagem até 1.000;
desenvolvendo além da escrita do número, o c) utilizando diferentes materiais para
senso de quantidade representado por esse representação de números com três algarismos.
número e as regularidades na escrita da
sequência numérica. 2 – Representar números de até três
• Leitura, escrita, comparação e 2º Bimestre algarismos
ordenação de números de até três H4 Ordenar números naturais, pela análise de a) lendo números de até três algarismos conforme a regularidade da
ordens pela compreensão de sua ordem de grandeza. sequência numérica.
características do sistema de 3º Bimestre b) escrevendo números de até três algarismos conforme a regularidade da
numeração decimal (valor posicional sequência numérica;
H8 Identificar números até 999.
c) escrevendo por extenso, números de até três algarismos;
Números
e papel do zero)
d) associando um número à sua escrita por extenso;
H4 Ordenar números naturais, pela análise de
e) ordenando números de dois e três algarismos em séries crescentes e
sua ordem de grandeza.
decrescentes;
f) completando sequência numérica, com números de dois ou três
H22 Associar a denominação do número a sua
algarismos e intervalo de 1, 2, 3, 4, 5 e 10;
respectiva representação simbólica,
g) identificando a localização de números naturais de um e dois algarismos
desenvolvendo além da escrita do número, o
na reta numérica;
senso de quantidade representado por esse
h) identificando números pares resultantes de agrupamentos de dois objetos
número e as regularidades na escrita da
e números ímpares por exclusão;
sequência numérica.
i) identificando a escrita numérica de números pares e ímpares.
4º Bimestre
H9 Representar e comparar números de até três 3 – Aplicar as regras de troca do sistema de numeração decimal
algoritmos. a) realizando agrupamentos de dezenas dando origem à centena;
• Leitura, escrita, comparação e (EF02MA02) Fazer estimativas por meio de 1º, 2º e 4º Bimestres
277
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
ordenação de números de até três estratégias diversas a respeito da quantidade de H6 Utilizar diferentes estratégias de contagem. b) identificando um objeto do grupo como 1 unidade, 10 como 1 dezena e
ordens pela compreensão de objetos de coleções e registrar o resultado da 100 como 1 centena;
características do sistema de contagem desses objetos (até 1000 unidades). c) relacionando centena/dezenas/ unidades.
numeração decimal (valor posicional (EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de
e papel do zero) dois conjuntos, por estimativa e/ou por 4 – Representar números ordinais até 30º
correspondência (um a um, dois a dois, entre a) reconhecendo o número ordinal como indicador de ordem;
outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou b) identificando números ordinais até 30º;
“tem a mesma quantidade”, indicando, quando for c) lendo números ordinais até 30º;
o caso, quantos a mais e quantos a menos. d) escrevendo números ordinais até 30º;
e) utilizando números ordinais em situações cotidianas.
Números
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e 2º, 3ºe 4º Bimestres Representar, calcular e resolver problemas com números naturais.
278
subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito. H7 Utilizar diferentes procedimentos para calcular 1 – Resolver situações-problemas que envolvam os diferentes
o resultado de adições e subtrações com significados da adição e subtração
números de dois algarismos (uso do material a) associando a adição à ideia de juntar e de acrescentar quantidades;
dourado e por decomposição). Identificar as b) estabelecendo relações numéricas para obter os resultados dos fatos
• Construção de fatos fundamentais regularidades do SND. fundamentais;
da adição e da subtração c) identificando os fatos fundamentais da adição e subtração;
H20 Conhecer e utilizar a técnica operatória da d) registrando os fatos fundamentais da adição e subtração na forma
adição com agrupamento, por meio de material horizontal e vertical;
dourado e algoritmo convencional e) associando a subtração às ideias de retirar, comparar e completar;
f) calculando adição com quantidades de até 100 elementos, sem reserva;
H21 Reconhecer e utilizar o algoritmo g) calculando subtração, com quantidades de até 100 elementos, sem
convencional da subtração reagrupamento.
• Problemas envolvendo diferentes (EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de 1ºa 4º Bimestre
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
significados da adição e da subtração adição e de subtração, envolvendo números de até H7 Utilizar diferentes procedimentos para calcular
(juntar, acrescentar, separar, retirar) três ordens, com os significados de juntar, o resultado de adições e subtrações com
acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias números de dois algarismos (uso do material
pessoais. dourado e por decomposição). Identificar as
regularidades do SND.
técnicas próprias ou convencionais, entre elas, na
reta numérica.
Números
H18 Resolver situações-problema
compreendendo as ideias da adição, subtração,
multiplicação (adição de quantidades iguais,
disposição retangular, combinando
possibilidades, proporção) e divisão (repartir
igualmente e quantas vezes cabe)
• Problemas envolvendo significados Representar, calcular e resolver problemas com números racionais
3ºe 4º Bimestres
de dobro, metade, triplo e terça parte
279
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas H18 Resolver situações-problema 1 – Identificar e representar metades e quartos
envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, compreendendo as ideias da adição, subtração, a) dividindo coleções de materiais disponíveis em duas e quatro porções
com o suporte de imagens ou material multiplicação (adição de quantidades iguais, iguais;
manipulável, utilizando estratégias pessoais. disposição retangular, combinando b) dividindo um objeto em duas e quatro partes iguais;
possibilidades, proporção) e divisão (repartir c) registrando metades e quartos graficamente (por meio de desenhos).
igualmente e quantas vezes cabe)
280
sentido
maquetes e itinerários;
H30 Descrever, interpretar e representar e c) identificando localização de pessoa e/ou objeto presentes em
representar a localização e a movimentação de representações, utilizando um ponto
pessoas ou objetos no espaço, dando de referência distinto do próprio corpo;
Geometria
informações sobre pontos de referência e d) registrando deslocamentos à medida que são realizados, utilizando setas
utilizando o vocabulário de posição. indicadoras de sentido;
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou 2º Bimestre e) traçando itinerários com o apoio de desenhos vivenciados nas situações
plantas de ambientes familiares, assinalando do cotidiano com ponto de partida e ponto de chegada.
H30 Descrever, interpretar e representar e
• Esboço de roteiros e de plantas entradas, saídas e alguns pontos de referência. representar a localização e a movimentação de
simples pessoas ou objetos no espaço, dando
informações sobre pontos de referência e
utilizando o vocabulário de posição.
• Figuras geométricas espaciais Formas Geométricas planas e espaciais.
1º, 2º e 3º Bimestres
(cubo, bloco retangular, pirâmide, Reconhecer e classificar figuras planas e espaciais.
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
cone, cilindro e esfera): (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar H24 Identificar e nomear figuras espaciais 2 – Identificar e nomear as figuras geométricas espaciais
reconhecimento e características figuras geométricas espaciais (cubo, bloco (esferas e paralelepípedos) a) reconhecendo figuras geométricas espaciais: cubo, esfera,
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), paralelepípedo, pirâmide, cilindro, cone e esfera;
relacionando-as com objetos do mundo físico. H29 Perceber figuras iguais ou diferentes e a b) reconhecendo objetos do mundo físico, comparando-os com figuras
composição de uma figura por outras. geométricas espaciais;
c) apontando as características das figuras tridimensionais como: formas
H23 Compor e decompor figuras geométricas. arredondadas ou pontuadas, possibilidade de rolar ou não e outras.
H27 Analisar diferentes planificações do cubo e
sistematizar as propriedades dos sólidos relativos
às faces, vértices e arestas.
Geometria
H32 Identificar semelhanças e diferenças entre:
retângulo, quadrado, triângulo, círculo e outras
formas planas que apareçam nas embalagens.
4º Bimestre
Habilidades Rede Municipal H28 Construir figuras simétricas e identificar o
eixo de simetria em figuras.
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar Estudo das diferentes grandezas e formas medidas.
comprimentos de lados de salas (incluindo Reconhecer e relacionar medidas significativas de diferentes
contorno) e de polígonos, utilizando unidades de grandezas.
• Medida de comprimento: unidades medida não padronizadas e padronizadas (metro, 2º Bimestre Medidas de comprimento
não padronizadas e padronizadas centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. H38 Calcular comprimento, usando unidades de 1 – Relacionar medidas de comprimento em situações práticas do
(metro, centímetro e milímetro)
Medidas
medida formais (metro, centímetro), utilizando a cotidiano
Grandezas e
régua como instrumento de medição e traçado. a) reconhecendo o uso das medidas de
4º Bimestre comprimento em situações práticas do cotidiano;
281
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
H36 Reconhecer e utilizar a régua como b) identificando o metro como unidade
instrumento de medida de comprimento. padronizada de comprimento;
c) medindo comprimento e distância de diferentes formas (palmo, pé, passo,
H37 Reconhecer o metro como unidade barbante, palito ou outros objetos do cotidiano);
padronizada de medida e compreender a relação d) comparando resultados de diferentes medições realizadas.
entre metro e centímetro.
282
referenciais significativos para o aluno, como o
momento presente, a data do próprio nascimento,
festas significativas ao longo do ano, fatos de
rotina diária.
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de 3º e 4º Bimestres
• Medidas de tempo: intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o H41 Conhecer a leitura das horas em relógio de
tempo, uso do calendário, leitura de horário do início e do fim do intervalo. ponteiros.
Grandezas e Medidas
horas em relógios digitais e
ordenação de datas H42 Identificar hora inteira e meia hora em
relógios de ponteiros.
• Sistema monetário brasileiro: (EF02MA20) Estabelecer a equivalência de Sistema Monetário.
2º, 3º e 4º Bimestres
reconhecimento de cédulas e valores entre moedas e cédulas do sistema Resolver problemas com conceitos do Sistema Monetário Brasileiro.
2° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS EXPECTATIVAS EM
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO HABILIDADES
moedas e equivalência de valores monetário brasileiro para resolver situações H10 Compreender a composição de quantias 1 – Representar por extenso os valores do Sistema Monetário Brasileiro
cotidianas. utilizando notas e moedas. a) lendo e escrevendo quantias por extenso;
b) identificando trocas e diferentes formas para representar o mesmo valor;
c) associando um conjunto de moedas ao seu valor;
d) realizando cálculos simples (adição e subtração) em problemas que
envolvem valores do sistema monetário.
Probabilidade e medidas estatísticas.
Reconhecer e aplicar os conceitos de probabilidade e medidas
estatísticas.
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos – Identificar atividades práticas e eventos cotidianos que envolvem
cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, decisões
• Análise da ideia de aleatório em “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”. 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da a) classificando eventos cotidianos de acordo com a sua ocorrência;
situações do cotidiano BNCC b) descrevendo resultados como prováveis ou improváveis;
c) reconhecendo os eventos como certos ou impossíveis.
Interpretação e representação de dados.
Representar dados interpretando as informações de diferentes formas.
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas 1 – Coletar dados a partir de questões simples e relevantes
apresentadas por meio de tabelas de dupla a) utilizando tabelas previamente construídas ou materiais concretos para
entrada e em gráficos de colunas simples ou coletar dados e ordená-los;
barras, para melhor compreender aspectos da b) identificando uma questão de interesse com base em uma variável (mês
realidade próxima. 1ºe 2º Bimestres de aniversário, dias da semana etc.);
Probabilidade e Estatística
c) colhendo e classificando dados relevantes para uma questão;
d) representando dados utilizando
• Coleta, classificação e correspondência um a um;
representação de dados em tabelas e) preenchendo dados em tabelas simples e em gráfico pictórico;
simples e de dupla entrada e em H46 Identificar informações organizadas em f) preenchendo gráfico de coluna em malha quadriculada.
gráficos de colunas tabelas e gráficos de barras/colunas referentes a
uma situação dada. 2 – Analisar informações apresentadas em tabelas de dupla entrada e
3º e 4º Bimestres em gráficos de colunas
H44 Interpretar e construir gráfico de barras. a) lendo informações apresentadas em tabelas de dupla entrada e em
gráficos de colunas;
H46 Identificar informações organizadas em b) interpretando informações apresentadas em tabelas de dupla entrada e
tabelas e gráficos de barras/colunas referentes a em gráficos de colunas.
uma situação dada.
H48 Resolver problemas com dados
apresentados em tabelas.
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 1ºao 4º Bimestres
• Coleta, classificação e 30 elementos, escolhendo até três variáveis H45 Elaborar gráficos de barras, com dados
representação de dados em tabelas categóricas de seu interesse, organizando os agrupados de 10 em 10.
simples e de dupla entrada e em dados coletados em listas, tabelas e gráficos de
Probabilidade e Estatística
gráficos de colunas colunas simples. H47 Elaborar listas, tabelas simples e gráficos de
barras verticais a partir de dados fornecidos.
2° ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• Neste bimestre, trabalham-se a contagem e a quantificação de objetos de coleções com mais de 10 unidades e, concomitantemente, as ideias de juntar, retirar e separar em partes iguais os elementos de
uma coleção, formando agrupamentos. As atividades de agrupamentos preparam para o futuro estudo da multiplicação e da divisão.
Números
• Propõe-se também, a comparação de quantidades de dois conjuntos, não apenas pela contagem, mas também por estimativas.
• Além disso, trabalha-se a sequência de números naturais até 100 e apresenta-se os números ordinais
283
2° ANO
• Introduzem-se atividades de contagem ascendente e descendente – de um em um, de dois em dois, de três em três etc.
Álgebra
• Também são propostas atividades em que os alunos devem identificar um padrão para completar uma sequência numérica recursiva determinando o sucessor e o antecessor de alguns elementos
• Os alunos serão estimulados a utilizar o vocabulário específico para expressar a localização e o deslocamento de pessoas e objetos no espaço.
Geometria • Já para trabalhar figuras geométricas, são retomadas situações em que os alunos devem reconhecer, nomear e relacionar os objetos encontrados no cotidiano aos sólidos geométricos.
• Também há situações em que os alunos devem reconhecer, nomear e relacionar o formato de figuras geométricas planas com a forma de objetos do mundo físico.
• As atividades propostas têm o objetivo de favorecer a compreensão da organização e do registro do tempo em dias, semanas e meses. Aos poucos, vão sendo apresentados os termos relacionados a esse
Grandezas e Medidas aspecto.
• As atividades da rotina diária também são retomadas e ampliadas.
Probabilidade e Estatística • As situações envolvendo o uso do calendário e o registro de eventos recorrentes são exploradas para trabalhar a organização de informações em tabelas e gráficos de colunas e de barras.
OBSERVAÇÕES 2º BIMESTRE
• Retoma-se o uso dos números como indicador de ordem, de quantidade, de código e de medida em diferentes contextos e dá-se continuidade ao trabalho com a contagem e a comparação de quantidades.
• Também são propostas atividades que exploram situações de falta e excesso de quantidades vinculadas à comparação, utilizando a ideia de subtração. Já para trabalhar a adição, há situações-problema
Números que exploram as ideias de juntar e acrescentar.
• Além disso, para auxiliar a compreensão das características do sistema de numeração decimal e das operações aritméticas, são propostas atividades de cálculo mental; de escrita, comparação, composição
e decomposição de números; e de ordenação de números.
Álgebra • Sugerem-se atividades que exploram os padrões presentes em sequências de figuras e também a leitura, a ordenação de números e a identificação de regularidades na sequência numérica.
• Propõem-se atividades que estimulam os alunos a comunicar a localização e o deslocamento de pessoas e objetos de maneira oral, escrita e pictórica, utilizando diferentes pontos de referência.
Geometria • Quanto às figuras geométricas planas, pretende-se que os alunos identifiquem características dos sólidos geométricos de forma a classificá-los em dois grupos (formas arredondadas e formas não
arredondadas).
• São propostas atividades de medição utilizando palmos, pés e passos como unidades de medida e, mais adiante, apresentam-se instrumentos de medidas usuais.
Grandezas e Medidas
• Dá-se continuidade, também, ao trabalho com a escrita de datas e o uso do calendário.
Probabilidade e Estatística • As situações envolvendo o uso do calendário e o registro de eventos recorrentes são exploradas para trabalhar a organização de informações em tabelas e gráficos de colunas e de barras.
OBSERVAÇÕES 3º BIMESTRE
• Utiliza-se o material dourado para favorecer a compreensão do procedimento de adição com duas parcelas de dezenas e o algoritmo da adição.
• Já para trabalhar a operação multiplicação, utilizam-se problemas de adições de parcelas iguais.
Números • Também são explorados agrupamentos para trabalhar a ideia de números pares e ímpares e de dúzias.
• Além disso, propõem-se problemas que retomam objetos de conhecimento que foram apresentados em bimestres anteriores e espera-se que os alunos possam relacioná-los a situações do dia a dia.
• O cálculo mental avança no sentido de promover e ampliar o raciocínio para as adições e subtrações pela observação de regularidades e pela decomposição dos números.
Álgebra • Exploram-se as regras utilizadas nas sequências numéricas recursivas com números naturais, para favorecer o desenvolvimento de estratégias de cálculo mental.
• São propostas atividades que provoquem os alunos a refletir sobre as características de figuras geométricas planas – utilizando-se, por exemplo, o Tangram.
Geometria
• Também há atividades de reconhecimento das faces de sólidos geométricos e de identificação das planificações desses sólidos.
• Trabalham-se o uso, a comparação e a estimativa de medidas de capacidade, utilizando a unidade de medida litro.
Grandezas e Medidas
• Além disso, retomam-se o reconhecimento e a equivalência de valores do sistema monetário brasileiro.
Probabilidade e Estatística • Sugerem-se a realização de pesquisas e a representação dos resultados obtidos, bem como a leitura e a interpretação dessas informações.
OBSERVAÇÕES 4º BIMESTRE
• Propõem-se atividades que utilizam o ábaco e a reta numérica para auxiliar a compreensão da estrutura do sistema de numeração decimal.
• Quanto às operações adição e subtração, sugere-se que sejam realizadas no ábaco de pinos, para que os alunos decomponham os números envolvidos na operação.
Números
• Também são exploradas situações que exigem a combinação de elementos de duas coleções, que devem ser resolvidas por tentativas e exemplos.
• Além disso, dá-se continuidade ao trabalho com o cálculo mental e são apresentadas as ideias iniciais de proporcionalidade, dobro e triplo, e estas serão ampliadas nas explorações envolvendo multiplicação.
284
• São apresentados quadros de números organizados de dez em dez para favorecer a observação de regularidades do sistema de numeração decimal. Também são exploradas a observação de regularidades
Álgebra
em sequências numéricas, a comparação numérica e o conceito de sucessor e antecessor de um número natural.
• Sugere-se que os alunos sejam estimulados a representar figuras geométricas utilizando régua e malha quadriculada.
Geometria
• Também há atividades de sobreposição de figuras para estimular a observação de suas características, semelhanças e diferenças.
• Propõe-se que os alunos preencham o calendário do mês, localizem o dia da semana correspondente a determinada data e realizem a leitura de horas em relógios digitais.
Grandezas e Medidas
• Além disso, explora-se a formação de quantias usando cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
• São apresentadas atividades lúdicas para trabalhar as ideias de eventos possíveis e impossíveis, prováveis e improváveis.
Probabilidade e Estatística
• Também são propostos problemas com informações apresentadas em tabelas e gráficos e atividades de coleta e organização de dados.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
Sistema de Numeração Decimal.
1º ao 4º Bimestre Contar, ler, escrever números e representar o
sistema de numeração decimal.
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números H01 Identificar números pares e números ímpares. 1 – Representar o processo de contagem até
naturais de até a ordem de unidade de milhar, 10.000
estabelecendo relações entre os registros numéricos H02 Utilizar a noção de sucessor e antecessor, a) realizando contagem oral da sequência numérica
e em língua materna. assim como a sistematização dessa terminologia. de 1 em 1; 2 em 2; 3 em 3; 4 em 4; 5 em 5, 10 em 10,
50 em 50 e 100 em 100 a partir de um número
H03 Compreender e reconhecer as características determinado até 10.000 e entre dois números
do nosso sistema de numeração e as diferentes determinados;
funções sociais. b) expressando o número de objetos obtidos em uma
contagem até 10.000;
H04 Ler, comparar números e reconhecer o valor c) utilizando diferentes materiais e/ou fontes de dados
posicional dos algarismos em um número. Observar para representação de números com quatro
a regularidade da sequência numérica. algarismos.
Números
ordenação de números naturais de algarismos;
quatro ordens d) associando um número à sua escrita por extenso;
e) ordenando números de até quatro algarismos em
séries crescentes e decrescentes;
f) completando sequência numérica, com números de
até quatro algarismos e intervalo de 1, 2, 3, 4, 5, 10,
50 e 100;
g) identificando a localização de números naturais de
dois e três algarismos na reta numérica;
h) identificando números pares e ímpares conforme a
escrita numérica desses números.
285
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
H06 Ampliar o conhecimento sobre o Sistema de 4 – Aplicar as regras de troca do sistema de
Numeração Decimal (SND) com o estudo dos numeração decimal
números até 9999. a) realizando agrupamentos de centenas dando
origem à unidade de milhar;
H07 Associar a denominação do número e sua b) identificando um objeto do grupo como 1 unidade,
respectiva representação simbólica até o nº 9999, 10 como 1 dezena e 100 como 1 centena e 1000
sendo capaz de ler, escrever, decompor, comparar como 1 unidade milhar;
e realizar arredondamento. c) relacionando unidade de milhar/centena/dezenas/
unidades.
Números
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da Números e Operações.
adição e da multiplicação para o cálculo mental ou 1º ao 4º Bimestre Representar, calcular e resolver problemas com
escrito. números naturais.
H20 Compreender o algoritmo da multiplicação. 2 – Resolver situações-problemas que envolvam
286
os diferentes significados da multiplicação ou
H08 Calcular o resultado da multiplicação, com ou divisão
sem reagrupamento, por meio do algoritmo usual, a) estabelecendo relação de proporcionalidade entre
por decomposição, memorizando a tabuada. dois números em diferentes contextos;
b) associando a multiplicação à combinação de
• Construção de fatos fundamentais da
H11 Desenvolver processos de contagem, objetos de dois grupos considerando todas as
adição, subtração e multiplicação
• Reta numérica comparação de quantidades e as primeiras ideias possibilidades;
de adição e multiplicação. Relacionar as duas d) estabelecendo relações numéricas para obter os
operações. resultados dos fatos fundamentais da multiplicação e
divisão;
e) calculando multiplicações com ou sem reserva, em
que o multiplicando é um número de até três
algarismos e o multiplicador é um número de um
algarismo;
f) calculando multiplicação abreviada por dezenas e
centenas inteiras;
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números
naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na
• Construção de fatos fundamentais da
ordenação dos números naturais e também na 1º e 3º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
adição, subtração e multiplicação
construção de fatos da adição e da subtração, BNCC
• Reta numérica
relacionando-os com deslocamentos para a direita ou
para a esquerda.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de Números e operações.
cálculo mental e escrito, inclusive os convencionais, 1º ao 4º Bimestre Representar, calcular e resolver problemas com
para resolver problemas significativos envolvendo números naturais.
adição e subtração com números naturais. H14 Utilizar diferentes procedimentos para calcular 1 – Resolver situações-problemas que envolvam
o resultado de adições e subtrações com números os diferentes significados da adição e subtração
• Procedimentos de cálculo (mental e
de dois ou três (uso do material dourado, ábaco e a) identificando fatos fundamentais da adição e
escrito) com números naturais: adição
por decomposição) subtração;
e subtração
b) calculando adição com dois números de até três
H12 Realizar cálculos com o algoritmo convencional algarismos sem reserva ou com reserva;
da adição com agrupamentos ou recurso e da c) calculando subtração com número de até três
subtração com recurso, realizando as trocas algarismos sem reagrupamento ou com
necessárias. reagrupamento;
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de 1º Bimestre d) relacionando adição e subtração como operações
adição e subtração com os significados de juntar, H10 Reconhecer e relacionar a adição e a inversas;
acrescentar, separar, retirar, comparar e completar subtração como operações inversas. e) utilizando a adição como prova de verificação da
quantidades, utilizando diferentes estratégias de subtração e vice-versa;
cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo H13 Refletir sobre as três diferentes ideias f) estimando resultados da adição e subtração.
mental. relacionadas à subtração. (Tirar uma quantidade de
outra, comparar duas quantidades e saber quanto
falta para uma quantidade se igualar a outra – ideias
do Campo Aditivo).
Números
da adição e da subtração: juntar,
acrescentar separar, retirar, comparar subtração com recurso, realizando as trocas
e completar quantidades necessárias.
287
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
H21 Resolver e elaborar problemas no campo
aditivo (adição e subtração) envolvendo os
significados de juntar e acrescentar quantidades,
separar e retirar quantidades, comparar
quantidades em situações de contexto familiar,
utilizando técnicas convencionais, o cálculo mental
ou outras estratégias pessoais.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de Números e operações.
multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados 1º Bimestre Representar, calcular e resolver problemas com
de adição de parcelas iguais e elementos números naturais
apresentados em disposição retangular, utilizando H18 Vivenciar e reconhecer a ideia da multiplicação 2 – Resolver situações-problemas que envolvam
diferentes estratégias de cálculo e registros. como adição de parcelas iguais, por meio de jogos os diferentes significados da multiplicação ou
e brincadeiras e organizar as tabuadas de divisão
multiplicação. a) estabelecendo relação de proporcionalidade entre
dois números em diferentes contextos;
H28 Identificar as regularidades presentes nas b) associando a multiplicação à combinação de
tabuadas como formas organizadas de representar objetos de dois grupos considerando todas as
as multiplicações, memorizando-as. possibilidades;
c) associando a multiplicação à sua representação
em uma configuração retangular;
d) estabelecendo relações numéricas para obter os
resultados dos fatos fundamentais da multiplicação e
• Problemas envolvendo diferentes 2º Bimestre divisão;
significados da multiplicação e da e) calculando multiplicações com ou sem reserva, em
H19 Compreender a regularidade da multiplicação
divisão: adição de parcelas iguais, que o multiplicando é um número de até três
de um algarismo por centenas exatas (100, 200,
configuração retangular, repartição em algarismos e o multiplicador é um número de um
300...)
partes iguais e medida algarismo;
f) calculando multiplicação abreviada por dezenas e
H23 Resolver e elaborar problemas do campo
centenas inteiras;
multiplicativo (multiplicação) com suporte de
g) calculando divisões exatas em que o dividendo é
imagens ou materiais de manipulação.
um número de até três algarismos e o divisor é um
número de um algarismo;
H24 Reconhecer a ideia da multiplicação como
h) calculando divisões com resto em que o divisor é
adição de parcelas iguais, elementos apresentados
um número de um algarismo;
em disposição retangular, organizando e
i) relacionando multiplicação e divisão como
memorizando as tabuadas de 1 a 6.
operações inversas.
3º e 4º Bimestres
H19 Compreender a regularidade da multiplicação
de um algarismo por centenas exatas (100, 200,
288
300...)
Números
H26 Resolver problemas que envolvam as ideias da
adição, subtração, multiplicação e divisão.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de 3º e 4º bimestres
divisão de um número natural por outro (até 10, com H22 Realizar divisão por meio de estimativas e pelo
resto zero e com resto diferente de zero, com os algoritmo usual.
• Problemas envolvendo diferentes significados de repartição equitativa e de medida, por
significados da multiplicação e da meio de estratégias e registros pessoais. H25 Resolver e elaborar problemas do campo
divisão: adição de parcelas iguais, multiplicativo (divisão) com suporte de imagens ou
configuração retangular, repartição em materiais de manipulação, envolvendo as ideias de
partes iguais e medida repartir uma coleção em partes iguais.
Desenvolver a habilidade da BNCC
b) dividindo um objeto em duas, quatro e oito partes
iguais;
c) registrando metades, quartos e oitavos
graficamente (por meio de desenhos).
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências Padrões e cálculos algébricos.
ordenadas de números naturais, resultantes da 1º ao 4º Bimestre Reconhecer padrões e resolver problemas com
realização de adições ou subtrações sucessivas, por cálculo algébrico.
um mesmo número, descrever uma regra de 1 – Identificar padrões e regularidades nos fatos
formação da sequência e determinar elementos fundamentais da adição e subtração
faltantes ou seguintes. a) representando um problema dado em palavras por
uma sentença matemática;
• Identificação e descrição de b) escrevendo um problema em palavras para
Álgebra
regularidades em sequências representar uma sentença matemática;
numéricas recursivas c) organizando os fatos fundamentais da adição e da
Desenvolver a habilidade da BNCC
subtração em tabelas de acordo com um padrão;
d) reconhecendo regularidades nas tabelas dos fatos
fundamentais e utilizá-las ao determinar seus
resultados;
e) utilizando sentenças numéricas equivalentes que
envolvem adição e subtração para encontra
quantidades desconhecidas.
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para
Álgebra
escrever diferentes sentenças de adições ou de 1º, 3º e 4º Bimestres-Desenvolver a habilidade
• Relação de igualdade
subtrações de dois números naturais que resultem na da BNCC
mesma soma ou diferença.
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de Senso espacial.
• Localização e movimentação: esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, Representar a localização e a movimentação de
representação de objetos e pontos de a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, 1º e 3º Bimestre objetos e pessoas no espaço.
tria
referência incluindo mudanças de direção e sentido, com base
Geome-
em diferentes pontos de referência.
289
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
1 – Representar a localização e a
movimentação de pessoas e objetos no espaço,
utilizando um ponto de referência distinto do
próprio corpo
a) reconhecendo relações espaciais entre objetos e
pessoas considerando referências que não seja o
próprio corpo;
b) utilizando as relações espaciais em
representações como desenhos, gravuras, fotos,
malhas quadriculadas maquetes, itinerários e
croquis;
c) identificando localização de pessoa e/ou objeto
Desenvolver a habilidade da BNCC
presentes em representações, utilizando um ponto de
referência distinto do próprio corpo;
d) identificando a localização de pontos em malhas
quadriculadas com a indicação de pares ordenados;
e) registrando movimentos à medida que são
realizados, utilizando setas indicadoras de sentido;
f) traçando itinerários vivenciados nas situações do
cotidiano com rotas mais curtas para um destino
específico, a partir de um local indicado;
g) reconhecendo a movimentação de pessoas ou
objetos nos sentidos horário e anti-horário por meio
de representação gráfica no espaço.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais Formas Geométricas planas e espaciais.
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e 1º Bimestre Reconhecer e classificar figuras planas e
esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas espaciais.
figuras. H32 Identificar vértices, faces e arestas de sólidos 1 – Identificar, caracterizar e comparar as figuras
geométricos. geométricas espaciais
a) reconhecendo as figuras geométricas espaciais:
H38 Identificar semelhanças e diferenças entre: cubo, paralelepípedo, pirâmide, cilindro,
cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos, cone e esfera;
• Figuras geométricas espaciais (cubo, pirâmides e triângulos, esferas e circunferências. b) identificando alguns elementos das formas
bloco retangular, pirâmide, cone, tridimensionais: faces, arestas, base, vértices;
cilindro e esfera): reconhecimento, H39 Reconhecer as principais características de c) comparando cubos, paralelepípedos e pirâmides
análise de características e cubo, paralelepípedo (não cúbico), prismas, de acordo com o número de faces,
planificações pirâmides, cilindro, cone e esfera. vértices e arestas.
290
especialmente pelas características das faces de geométricas espaciais
prismas e pirâmides. a) reconhecendo as planificações do cubo,
Identificar e nomear poliedros. paralelepípedo, pirâmide, cone e cilindro;
b) construindo figuras tridimensionais a partir de suas
planificações;
e
a
o
ri
G
c) reconhecendo o quadrado e o retângulo nas faces
m
et
3º e 4º Bimestres
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
H38 Identificar semelhanças e diferenças entre: do cubo e do paralelepípedo, o triângulo nas
cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos, faces da pirâmide e o círculo nas bases do cone e do
pirâmides e triângulos, esferas e circunferências. cilindro.
H40 Relacionar um sólido à sua planificação,
especialmente pelas características das faces de
prismas e pirâmides.
Identificar e nomear poliedros.
(EF03MA14) Descrever características de algumas 1º Bimestre
• Figuras geométricas
figuras geométricas espaciais (prismas retos, H38 Identificar semelhanças e diferenças entre:
espaciais (cubo, bloco
pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos,
retangular, pirâmide, cone, cilindro e
suas planificações pirâmides e triângulos, esferas e circunferências.
esfera):
reconhecimento, análise de
H39 Reconhecer as principais características de
características e
cubo, paralelepípedo (não cúbico), prismas,
planificações
pirâmides, cilindro, cone e esfera.
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas Formas geométricas planas e espaciais.
(triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e 1º Bimestre Reconhecer e classificar figuras planas e
paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, espaciais.
posições relativas e comprimento) e vértices. H29 Compor e decompor figuras geométricas 3 – Identificar, nomear e comparar as figuras
planas. geométricas planas
• Figuras geométricas Identificar lados e vértices a) reconhecendo figuras planas: quadrado, retângulo,
espaciais (cubo, bloco triângulo, círculo, losango, paralelogramo e trapézio;
retangular, pirâmide, cone, cilindro e H30 Relacionar uma figura geométrica não plana b) reconhecendo número de lados e vértices de
esfera):
com sua planificação. Identificar lados e vértices figuras geométricas planas;
reconhecimento, análise de
2º Bimestre c) reconhecendo quadrado, retângulo, triângulo,
características e planificações
H29 Compor e decompor figuras geométricas losango, paralelogramo e trapézio, quanto ao
planas. Identificar lados e vértices número de lados e vértices;
d) compondo uma figura plana utilizando outras;
H31 Identificar vértices, faces e arestas de figuras e) decompondo figuras planas em outras por meio de
geométricas não planas e vértices e lados de figuras recortes.
geométricas planas.
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes,
• Congruência de figuras geométricas usando sobreposição e desenhos em malhas 1º, 2º e 3º Bimestres-Desenvolver a habilidade
planas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de da BNCC
tecnologias digitais.
Simetria.
2º Bimestre Reconhecer e representar eixos de simetria de
reflexão, translação e rotação.
H35 Desenvolver noção de simetria axial. 1 – Localizar o eixo de simetria em objetos
a) identificando a relação entre o conceito de simetria
e os objetos do mundo físico;
Habilidades Rede Municipal b) criando formas simétricas a partir de dobraduras e
recortes;
c) identificando o eixo de simetria por meio em
dobraduras, recortes e malha quadriculada.
291
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
3º Bimestre
H33 Conhecer o trapézio e o prisma de base
triangular.
Geometria
especialmente pelas características das faces de
prismas e pirâmides.
Identificar e nomear poliedros
4º Bimestre
H37 Identificar padrões geométricos.
292
instrumento mais apropriado para medições de H43 Estabelecer relações entre unidades de tempo: 2 - Relacionar medidas de tempo
Grandezas e Medidas
comprimento, tempo e capacidade. ano, mês, semana, dia. (Identificar dados e a) reconhecendo sequências de diferentes
informações em calendários). representações de horas (24h, 0h etc.);
• Congruência de figuras geométricas
b) estabelecendo relações entre unidades de medida
planas
H45 Identificar e utilizar unidades de medidas de de tempo: ano/mês, mês/dia, semana/dia;
• Significado de medida e de unidade
tempo: dia, semana, mês, bimestre, semestre e
de medida
ano.
à grandeza a ser mensurada. c) identificando instrumentos de medida de
comprimento: régua, trena e fita métrica;
d) resolvendo problemas com diferentes unidades de
medidas de comprimento.
Grandezas e Medidas
superposição, áreas de faces de objetos, de figuras 2º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
superposição
planas ou de desenhos.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de 1º ao 4º Bimestre
tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para H46 Ler e escrever horas e identificar situações de 2 - Relacionar medidas de tempo
informar os horários de início e término de realização uso e escrita de horas. a) lendo e representando horas e minutos em relógios
de uma atividade e sua duração. digital e analógico;
H47 Ler e escrever horas. Relacionar horas e b) reconhecendo sequências de diferentes
minutos. representações de horas (24h, 0h etc.);
c) estabelecendo relações entre unidades de medida
• Medidas de tempo: leitura de horas H48 Ler e relacionar diferentes escritas de horas e de tempo:
em relógios digitais e analógicos,
minutos. dias/horas, horas/minutos;
duração de eventos e reconhecimento d) estabelecendo relação entre o horário de início e
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em 1º, 2º e 4º Bimestres
de relações entre unidades de medida término de um evento ou acontecimento.
de tempo relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora H46 Ler e escrever horas e identificar situações de
e minutos e entre minuto e segundos. uso e escrita de horas.
293
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que Sistema Monetário.
envolvam a comparação e a equivalência de valores 1º e 2º Bimestre Resolver problemas com conceitos dos Sistema
monetários do sistema brasileiro em situações de Monetário Brasileiro.
compra, venda e troca. H49 Ler, escrever e operar com valores expressos 1 – Associar valores do Sistema Monetário
no sistema monetário brasileiro. Brasileiro
a) lendo e escrevendo quantias com escrita decimal;
b) compondo e decompondo valores na manipulação
de cédulas ou moedas;
c) realizando trocas de notas por notas, de moedas
H09 Operar com quantidades expressas em nosso por moedas, de moedas por notas e notas por
• Sistema monetário brasileiro: sistema monetário e desenvolver a noção de troco. moedas;
estabelecimento de equivalências de
d) resolvendo problemas que envolvem valores do
um mesmo valor na utilização de H16 Utilizar o Sistema Monetário Brasileiro em sistema monetário.
diferentes cédulas e moedas situações- problema.
Grandezas e Medidas
H49 Ler, escrever e operar com valores expressos
no sistema monetário brasileiro.
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares Probabilidade e medidas estatísticas.
aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando 3º Bimestre Reconhecer e aplicar os conceitos de
os que têm maiores ou menores chances de probabilidade e medidas estatísticas.
ocorrência. H27 Entender a ideia de chance e probabilidade. 1 – Identificar atividades práticas e eventos
cotidianos que envolvem decisões
• Análise da ideia de acaso em a) classificando eventos cotidianos de acordo com a
situações do cotidiano: espaço sua ocorrência;
amostral b) descrevendo resultados como prováveis ou
improváveis;
c) reconhecendo os eventos como certos ou
impossíveis;
d) determinando o número de possibilidades de um
evento por contagem.
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão Interpretação e representação de dados.
apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos 1º ao 4º Bimestre Representar dados interpretando as informações
de barras ou de colunas. de diferentes formas.
294
• Leitura, interpretação e H54 Identificar informações organizadas em tabelas 2 – Analisar informações apresentadas em
representação de dados em tabelas de e gráficos de barras/colunas referentes a uma tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas
dupla entrada e gráficos de barras situação dada. e de barras simples
Probabilidade e Estatística
a) lendo informações apresentadas em tabelas de
H55 Interpretar gráficos de barras horizontais e dupla entrada e em gráficos de coluna e de barras
gráficos de barras duplas. simples;
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados 1º ao 4º Bimestres b) interpretando informações apresentadas em
apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos H54 Identificar informações organizadas em tabelas tabelas de dupla entrada e em gráficos de coluna
• Leitura, interpretação e de barras ou de colunas, envolvendo resultados de e gráficos de barras/colunas referentes a uma e de barras simples;
representação de dados em tabelas de pesquisas significativas, utilizando termos como situação dada. c) resolvendo problemas com as informações
dupla entrada e gráficos de barras maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo apresentadas nas tabelas e nos gráficos de colunas
de linguagem para compreender aspectos da H55 Interpretar gráficos de barras horizontais e e de barras simples.
realidade sociocultural significativos. gráficos de barras duplas.
3° ANO
PROGRESSÃO DAS
OBJETOS DE
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE EXPECTATIVAS EM
CONHECIMENTO
HABILIDADES
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis Interpretação e representação de dados.
categóricas em um universo de até 50 elementos, 1º ao 4º Bimestre Representar dados interpretando as informações
organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas de diferentes formas.
simples ou de dupla entrada e representá-los em H53 Elaborar listas, tabelas simples e gráficos de 1 – Coletar dados com duas variáveis
• Coleta, classificação e representação gráficos de colunas simples, com e sem uso de barras a partir de dados fornecidos. a) organizando os dados coletados em categorias;
de dados referentes a variáveis tecnologias digitais. b) registrando os dados coletados em tabelas e em
categóricas, por meio de tabelas e
gráficos de coluna e de barras simples;
gráficos
c) interpretando os dados registrados em tabelas e
gráficos;
d) comunicando os dados obtidos na pesquisa.
3°ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• São propostas atividades que utilizam números como código e como indicador de medida, ordem e quantidade.
• Também são propostas atividades que utilizam as representações da reta numérica como recurso para realizar cálculos e que trabalham os fatos básicos da multiplicação por 2,
4 e 8, utilizando tabuadas.
Números
• Além disso, espera-se que os alunos desenvolvam estratégias de cálculo por algoritmos e também com o uso de calculadoras. Estes são instrumentos úteis, inclusive, para
obtenção de resultados por estimativa e cálculo mental. As primeiras atividades com calculadoras têm o objetivo de fazer com que os educandos conheçam a ferramenta, suas
funções e possibilidades de uso.
Álgebra • Trabalha-se a sequência de números naturais de 10 em 10 e de 100 em 100, partindo do 0, e a identificação de regularidades nas sequências de múltiplos de 2, 4 e 8.
• Apresentam-se os termos “vértices”, “faces” e “arestas” e as planificações dos sólidos geométricos.
Geometria • Espera-se que os alunos possam descrever as características dos sólidos geométricos e diferenciar pirâmide de prisma e cone de cilindro
• Também propõe-se trabalhar a localização e movimentação de pessoas.
• Sugerem-se atividades envolvendo os valores do sistema monetário brasileiro e o uso do símbolo “R$”.
Grandezas e Medidas • Já para trabalhar as medidas de tempo, são propostas atividades de reconhecimento da posição do ponteiro maior ao marcar 30 minutos. A escrita de horas em listas de
rotina e a leitura de horários no relógio analógico e digital também são retomadas.
• Situações cotidianas e outras que envolvem conhecimento de outros temas da Matemática são exploradas para trabalhar a leitura, interpretação e representação de informações
Probabilidade e Estatística
em tabelas e gráficos de colunas simples.
OBSERVAÇÕES 2º BIMESTRE
• São propostas atividades para auxiliar na compreensão do valor posicional dos algarismos e assimilação da escrita correta dos números. No que diz respeito aos números pares
e ímpares, os alunos são estimulados a perceber regularidades na sequência formada por esses números.
• Em continuidade ao estudo dos múltiplos, são apresentadas atividades, com ilustrações para auxiliar os cálculos, das tabuadas do 3, 5, 6, 7, 9 e 10. Também há problemas que
Números envolvem valores monetários e as ideias de dobro e metade.
• No cálculo mental, são retomados os cálculos de “quanto falta para dez”, para provocar a analogia com os cálculos de “quanto falta para cem”. A decomposição dos números em
centenas e dezenas exatas auxilia na compreensão da estrutura e das propriedades do sistema de numeração decimal, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades de
calcular resultados, tanto mentalmente como por algoritmos.
Álgebra • Sugere-se a observação de regularidades nas tabuadas do 3, 5, 6, 7, 9 e 10.
• Propõe-se a apresentação da ideia de simetria, de maneira lúdica, com ilustrações e gravuras. Também são disponibilizadas atividades que estimulam a observação das
Geometria características de figuras geométricas planas.
• Além disso, nas atividades de geometria sugere-se o uso de malhas quadriculadas, que podem auxiliar na compreensão futura do conceito de área.
• Espera-se que os alunos a compreendam que, para medir uma grandeza, precisamos compará-la com outra de mesma natureza. São propostas atividades que trabalham a
estimativa de medidas de comprimento e a equivalência entre 100 cm e 1 m.
Grandezas e Medidas • Em relação às medidas de tempo, a leitura das horas e minutos no relógio de ponteiros avança em conjunto com o estudo das tabuadas do 5 e do 10. Também são propostas
situações de cálculo de intervalos de tempo.
• Em relação a situações que envolvem valores monetários, os alunos já podem resolver problemas com quantias maiores e raciocínios de compra e venda de produtos.
295
• Apresentam-se quadros e tabelas de dupla entrada. Inicialmente, espera-se que os alunos leiam e interpretem os dados. Em seguida, devem registar informações utilizando
Probabilidade e Estatística
esse tipo de recurso.
OBSERVAÇÕES 3º BIMESTRE
• As atividades propostas têm como objetivo retomar a sequência numérica e trabalhar leitura, ordenação e composição de números naturais de até quatro ordens.
• Utilizam-se ábaco de pinos e quadro de ordens para a representação de números naturais. Também é retomado e ampliado o estudo do sistema de numeração egípcio.
• O educando é estimulado a observar as regularidades existentes na multiplicação de um número natural por dezenas, centenas e unidade de milhar exatas, assim como a
Números
conhecer estratégias para determinar o resultado da tabuada de alguns números.
• Há, ainda, atividades de cálculo de operações utilizando calculadora e atividades de cálculo de multiplicações envolvendo a ideia de configuração retangular.
• Além disso, exploram-se operações relacionadas à adição e à subtração e a noção de uma operação como o inverso da outra.
Álgebra • São propostas a observação e identificação de regularidades em atividades de cálculo e de resolução de problemas.
• Propõem-se atividades nas quais os alunos devem descrever e interpretar deslocamentos utilizando malha quadriculada.
Geometria
• Os alunos também devem realizar atividades relacionadas à observação de características das pirâmides e sua classificação
• Propõem-se atividades que trabalham a estimativa e comparação de comprimentos utilizando unidades de medidas padronizadas.
• Também trabalha-se como utilizar a régua para medir e apresenta-se o milímetro como unidade de medida de comprimento.
Grandezas e Medidas
• Em relação às medidas de massa e capacidade, é o momento para apresentar o quilograma e o grama, bem como o litro e o mililitro, como medidas de capacidade padronizadas.
• Além disso, sugere-se a resolução de situações-problema envolvendo valores do sistema monetário brasileiro.
• São propostas atividades de leitura, interpretação e comparação de dados apresentados em tabelas de dupla entrada e gráficos de colunas agrupadas.
Probabilidade e Estatística • Também se exploram situações do cotidiano para trabalhar a ideia de chance.
• Além disso, há propostas de coleta de dados.
OBSERVAÇÕES 4º BIMESTRE
• São propostas atividades de composição e decomposição de números naturais de até quatro ordens e apresentam-se situações-problema que envolvem as ideias da divisão e
exploram diferentes estratégias para realizar o cálculo de uma divisão.
• Além disso, continuam a ser propostas situações de multiplicação, desta vez explorando a formação de grupos com quantidades iguais
Números
• Também são apresentados cálculos de adição e subtração associados às situações do cotidiano, em conjunto com as outras unidades temáticas.
• Em relação ao cálculo mental, os alunos são estimulados a realizar diferentes estratégias para calcular o resultado de uma subtração e de uma adição, de modo que assim
consigam realizar outros cálculos.
Álgebra • São propostas atividades de cálculo para os alunos poderem perceber que diferentes composições de adições ou subtrações podem ter o mesmo resultado.
• Propõem-se a observação das características e o estudo dos elementos dos prismas de diferentes bases, incluindo cubos e blocos retangulares. Farão, também, o estudo da
Geometria
planificação desses sólidos geométricos.
• Trabalham-se a estimativa de medidas de comprimento, massa e capacidade.
Grandezas e Medidas • Em relação às medidas de tempo, as atividades propostas estimulam a leitura de horas em relógios, o registro da duração de intervalos de tempo e a relação entre hora e minutos.
• Além disso, são exploradas situações de compra e venda para trabalhar a comparação e equivalência de valores do sistema monetário brasileiro.
• São apresentadas situações do cotidiano relacionadas a compra e venda e envolvendo resultados de jogos para se trabalhar a leitura, interpretação e comparação de informações
Probabilidade e Estatística
apresentadas em gráficos e tabelas.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
296
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números Sistema de Numeração Decimal
naturais até a ordem de dezenas de milhar. 1ºa 3º Bimestre Contar, ler, escrever números e representar o
sistema de numeração decimal.
H1 Reconhecer, por extenso, a escrita dos 1 – Representar o processo de contagem de
numerais. números até seis algarismos
a) realizando contagem oral da sequência numérica
H7 Ler e escrever números até centenas milhar. de diferentes múltiplos a partir de um intervalo entre
dois números determinados de até seis algarismos;
b) expressando o número de objetos obtidos em uma
contagem de até seis algarismos;
c) utilizando diferentes materiais e/ ou fontes de dados
para representação de números com até
seis algarismos.
Números
cinco ordens 3 – Aplicar as regras de troca do sistema de
numeração decimal
a) identificando o grupo de 10 centenas como 1
unidade de milhar;
b) identificando o grupo de 10 unidades de milhar
como 1 dezena de milhar;
c) identificando o grupo de 10 dezenas de milhar como
1 centena de milhar;
d) relacionando centena de milhar/ dezena de
milhar/unidade de milhar/centena/dezena/unidade.
297
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e 1º, 2ºe 3º Bimestres
composição, que todo número natural pode ser escrito H18 Reconhecer a decomposição de números 5 - Reconhecer as ordens e fazer a composição e
por meio de adições e multiplicações por potências de naturais nas diversas ordens até centena de milhar. decomposição dos números de até seis
dez, para compreender o sistema de numeração algarismos
decimal e desenvolver estratégias de cálculo. H4 Calcular o resultado aproximado e exato de a) nomeando as seis primeiras ordens do sistema de
adições, de subtrações, de divisão e multiplicação numeração decimal;
por meio de cálculo mental e escrito (algoritmo b) identificando a posição das seis primeiras ordens
usual e por decomposição e a memorização da do sistema de numeração decimal em um número de
tabuada) seis algarismos;
c) indicando as ordens que compõem as duas
primeiras classes;
d) determinando o valor absoluto e relativo dos
• Composição e decomposição de um algarismos em números de até seis ordens;
número natural de até cinco ordens, e) compondo números naturais de até seis algarismos
por meio de adições e multiplicações considerando as suas diversas ordens e a soma de
por potências de 10 valores relativos dos seus algarismos;
f) decompondo números naturais de até seis
algarismos considerando as suas diversas ordens e
na soma de valores relativos dos seus algarismos;
g) identificando a composição e a decomposição de
números naturais em sua forma polinomial;
h) identificando diferentes decomposições de um
número;
i) realizando aproximações (arredondamentos) de
números para a dezena, ou para a centena, ou para o
milhar próximos;
j) reconhecendo situações em que o
arredondamento de números pode ser usado.
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com Números e Operações
Números
números naturais envolvendo adição e subtração, 1º ao 4º Bimestre Representar, calcular e resolver problemas com
utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo números naturais.
mental e algoritmos, além de fazer estimativas do H9 Ler, interpretar e resolver situação-problema 1 – Resolver situações-problemas que envolvam
resultado. com números naturais, envolvendo ideias de adição os diferentes significados da adição e subtração
e subtração. a) determinando os resultados dos fatos fundamentais
da adição e subtração;
H16 Resolver situação-problema com números b) estabelecendo relações entre os termos da adição
naturais, envolvendo diferentes significados da e/ou subtração dispondo os números no algoritmo;
adição, subtração, multiplicação e divisão. c) calculando adição com duas e três parcelas de
números de até seis algarismos sem reserva ou com
H25 Resolver situação-problema com números reserva;
298
• Propriedades das operações para o naturais, envolvendo diferentes significados da d) calculando subtração com números de até seis
desenvolvimento de diferentes adição. Reconhecer os nomes dos termos e algarismos sem reagrupamento ou com
estratégias de cálculo com números sistematizar o algoritmo da adição. reagrupamento;
naturais e) relacionando adição e subtração como operações
H26 Resolver situação-problema com números inversas;
naturais, envolvendo diferentes significados da f) usando a adição como prova de verificação da
subtração. Reconhecer os nomes dos termos e subtração e vice-versa;
sistematizar o algoritmo da subtração. g) solucionando problemas que envolvem as duas
operações: adição e subtração;
h) realizando cálculos, a partir de estratégias como
uso de contagem, cálculo mental, estimativa e
arredondamento de números.
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e 1º ao 4º Bimestre
subtração, bem como entre multiplicação e divisão, H4 Calcular o resultado aproximado e exato de 2 – Resolver situações-problemas que envolvam
para ampliar as estratégias de cálculo. adições, de subtrações, de divisão e multiplicação os diferentes significados da multiplicação ou
• Propriedades das operações para o
por meio de cálculo mental e escrito (algoritmo divisão
desenvolvimento de diferentes
usual e por decomposição e a memorização da a) determinando os resultados dos fatos fundamentais
estratégias de cálculo com números
tabuada) da multiplicação e da divisão na forma horizontal;
naturais
b) calculando multiplicações com ou sem reserva, em
H17 Realizar multiplicação de dezenas e centenas que o multiplicador é
exatas. um número de até dois algarismos;
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações 1º ao 4º Bimestre c) calculando multiplicação abreviada por 10, 100 e
para desenvolver estratégias de cálculo. H4 Calcular o resultado aproximado e exato de 1.000;
adições, de subtrações, de divisão e multiplicação d) calculando divisões exatas em que o dividendo é
• Propriedades das operações para o um número de dois ou mais algarismos e o divisor é
por meio de cálculo mental e escrito (algoritmo
desenvolvimento de diferentes um número de um ou dois algarismos;
usual e por decomposição e a memorização da
estratégias de cálculo com números e) calculando divisões com resto em que o divisor é
tabuada)
naturais um número de um ou dois algarismos;
H17 Realizar multiplicação de dezenas e centenas f) calculando divisão abreviada por 10, 100 e 1.000;
exatas. g) relacionando multiplicação e divisão como
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas 1º ao 4º Bimestre operações inversas;
envolvendo diferentes significados da multiplicação h) solucionando problemas que envolvem mais de
H3 Utilizar o algoritmo convencional da
(adição de parcelas iguais, organização retangular e uma operação;
multiplicação por número com um ou dois
proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, i) realizando cálculos, a partir de estratégias como
algarismos.
como cálculo por estimativa, cálculo mental e estimativa, arredondamento de números e cálculo
algoritmos. mental.
H5 Definir significado de dobro, triplo e quádruplo
de um número.
• Problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação e da
H27 Resolver situação-problema com números
divisão: adição de parcelas iguais,
configuração retangular, naturais, envolvendo diferentes significados da
multiplicação.
Números
proporcionalidade, repartição equitativa
e medida Reconhecer os nomes dos termos dessa operação.
Sistematizar o algoritmo da multiplicação,
memorizando a tabuada.
299
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
3º e 4º Bimestres
H24 Resolver situação-problema com números
naturais, envolvendo diferentes significados da
adição, subtração, multiplicação (1 e 2 algarismos)
e divisão (1 e 2 algarismos)
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem
e/ou material manipulável, problemas simples de
contagem, como a determinação do número de
• Problemas de contagem agrupamentos possíveis ao se combinar cada 3° Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
elemento de uma coleção com todos os elementos de
outra, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais.
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais Números e Operações.
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades Representar, calcular e resolver problemas com
de medida menores do que uma unidade, utilizando a números racionais.
1º Bimestre
reta numérica como recurso. Porcentagem
Interpretar o conceito de porcentagem e aplicar
na resolução de problemas.
H12 Desenvolver a noção de fração como resultado 1– Representar frações
de divisão de um inteiro. a) interpretando a ideia de fração na relação parte-
todo;
H15 Representar as frações unitárias (com b) registrando frações graficamente (por meio de
numerador 1), sua escrita e sua leitura. desenhos);
c) identificando fração representada graficamente;
H19 Reconhecer fração como parte de um todo, em d) lendo fração registrada com números;
um modelo contínuo (folha de papel, pizza, barra e) escrevendo fração registrada com números;
etc.) e em modelo discreto (coleção de objetos) e f) associando fração representada graficamente à sua
como quociente entre dois números (por exemplo, escrita numérica;
dividir igualmente duas pizzas entre três pessoas). g) nomeando os termos de uma fração;
2º Bimestre h) indicando a função de cada termo da fração;
H12 Desenvolver a noção de fração como resultado i) registrando frações com denominador 10;
j) associando as representações fracionárias de
Números
de divisão de um inteiro.
• Números racionais: frações unitárias numerador 1 e denominador 10, 100 ou 1000 para
mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e H15 Representar as frações unitárias (com utilizar a leitura adequada (o numerador da fração
1/100) numerador 1), sua escrita e sua leitura. acompanhado da palavra décimo, centésimo e
milésimo);
H22 Representar e relacionar diferentes frações. l) comparando frações, relacionando-as;
Nomear numerador e denominador de uma fração. m) estabelecendo equivalência entre frações;
n) identificando frações equivalentes.
300
2 – Efetuar operações com frações
a) calculando uma fração de uma quantidade em que
o resultado é um número natural;
b) calculando adição e subtração de frações com
denominadores iguais.
numerador 1), sua escrita e sua leitura. fração 1/2; 25% com a fração 1/4; e 10% com a fração
1/10;
H14 Representar as frações na reta numerada. b) identificando a representação gráfica de uma
• Números racionais: frações unitárias porcentagem (100%, 75%, 50%, 25% e 10%);
mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e H19 Reconhecer fração como parte de um todo, em c) representando graficamente por meio de imagens
1/100) um modelo contínuo (folha de papel, pizza, barra uma porcentagem (100%, 75%, 50%, 25% e 10%).
etc.) e em modelo discreto (coleção de objetos) e
como quociente entre dois números (por exemplo, 5 – Identificar parte e todo por meio de fração e
dividir igualmente duas pizzas entre três pessoas). porcentagem
a) reconhecendo a porcentagem como a razão entre
H21 Reconhecer os números fracionários na sua dois números sendo um deles igual a 100;
forma decimal, relacionando as frações decimais b) utilizando simbologia correta de porcentagem
com as medidas de comprimento associando ao conceito de fração (%).
Números
representados na forma de fração.
Álgebra
deixam o mesmo resto ao ser divididos divisões por um determinado número resultam em 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
por um mesmo número natural restos iguais, identificando regularidades.
diferente de zero
301
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações,
utilizando a calculadora quando necessário, as
• Relações entre adição e subtração e 1ºe 2º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
relações inversas entre as operações de adição e de
entre multiplicação e divisão BNCC
subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-
las na resolução de problemas.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de
exemplos, que a relação de igualdade existente entre 1º, 2°e 3° Bimestres-Desenvolver a habilidade
• Propriedades da igualdade
dois termos permanece quando se adiciona ou se da BNCC
subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que
1ºe 2º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
• Propriedades da igualdade torna verdadeira uma igualdade que envolve as
BNCC
operações fundamentais com números naturais.
2º Bimestre
H29 Sistematizar a ordem das operações e o
Habilidades Rede Municipal
significado dos parênteses em uma expressão
aritmética.
Senso espacial.
1º e 3° Bimestre Representar a localização e a movimentação de
objetos e pessoas no espaço.
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização 1 – Representar a localização e a movimentação
de pessoas e de objetos no espaço, por meio de de pessoas e objetos no espaço, utilizando dois
malhas quadriculadas e representações como pontos de referência distintos do próprio corpo
desenhos, mapas, planta baixa e croquis, a) utilizando as relações espaciais em
empregando termos como direita e esquerda, representações como desenhos, gravuras, fotos,
• Localização e movimentação: pontos mudanças de direção e sentido, intersecção, malhas quadriculadas, maquetes, itinerários, croquis
de referência, direção e sentido transversais, paralelas e perpendiculares. e mapas;
• Paralelismo e perpendicularismo b) identificando localização de pessoa e/ou objeto
Desenvolver a habilidade da BNCC
presentes em representações, utilizando um ou
dois pontos de referência que não seja o próprio
Geometria
corpo;
c) descrevendo itinerários percorridos de acordo com
as orientações espaciais utilizadas;
d) interpretando movimentação em diversas
representações, utilizando as orientações espaciais
apropriadas e suas terminologias.
Formas geométrica planas e espaciais.
1º, 2º e 4º Bimestres Reconhecer e classificar figuras planas e
espaciais.
302
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas H30 Classificar figuras como planas e não planas. 1 – Reconhecer e nomear os polígonos pelo
planificações e analisar, nomear e comparar seus número de lados e vértices
atributos, estabelecendo relações entre as H31 Compor e decompor figuras planas. a) identificando linhas simples fechadas e linhas
representações planas e espaciais. simples abertas;
H35 Classificar prismas e pirâmides entre os b) reconhecendo linhas simples fechadas e linhas
poliedros por meio de suas propriedades simples abertas em objetos do cotidiano;
relacionadas a faces e vértices. c) identificando segmento de reta como o caminho
mais curto que liga dois pontos;
H38 Construir e identificar a planificação de uma d) identificando segmentos de reta em objetos do
pirâmide, paralelepípedo e cubo. cotidiano;
H39 Construir poliedros e planificações, e) classificando polígonos pelo
identificando suas faces, vértices e arestas. número de lados e de vértices;
f) compondo e decompondo as figuras planas;
H34 Classificar os sólidos geométricos em g) classificando as figuras bidimensionais em
poliedros e sólidos redondos triângulos e quadriláteros, conforme o número de
lados.
• Figuras geométricas espaciais
H44 Identificar elementos da circunferência.
(prismas e
2 – Caracterizar os poliedros quanto ao número de
pirâmides): reconhecimento,
faces, vértices e arestas
representações, planificações e
a) identificando a diferença entre poliedros e corpos
características
redondos;
b) identificando poliedros quanto ao número de faces,
vértices e arestas;
c) nomeando poliedros, a partir de suas propriedades.
Geometria
e em objetos do cotidiano.
dobraduras, esquadros e softwares
H42 Reconhecer e nomear polígonos e seus
elementos (lados, vértices e ângulos internos).
303
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H32 Construir figuras com ângulos retos.
304
geometria. a) reconhecendo o eixo de simetria por meio de
• Simetria de reflexão
H40 Identificar a translação como relação entre atividades práticas (material concreto – formas
figuras. espaciais);
Geometria
c) identificando figura simétrica e não simétrica;
H41 Reconhecer a simetria e identificar o eixo ou os d) identificando figuras com um eixo de simetria.
eixos de simetria de uma figura.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo Estudo das diferentes grandezas e formas de
perímetros), massas e capacidades, utilizando medidas.
1º Bimestre
• Medidas de comprimento, massa e unidades de medida padronizadas mais usuais, Reconhecer e relacionar medidas significativas de
capacidade: estimativas, utilização de valorizando e respeitando a cultura local. diferentes grandezas.
instrumentos de medida e de unidades H51 Identificar as medidas padronizadas de massa, 1 – Relacionar unidades de medida de massa (kg,
Medidas
de medida convencionais mais usuais reconhecendo as relações entre unidades (grama, g e t)
Grandezas e
quilograma e toneladas). a) identificando a tonelada como unidade padronizada
2º Bimestre de medida de massa;
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H48 Calcular perímetro de figuras planas, usando b) diferenciando o significado dos termos:
unidades de medida não padronizadas com auxílio conteúdo, peso drenado, peso líquido, peso bruto e
de malhas quadriculadas. tara;
c) lendo e escrevendo medidas de massa com os
H51 Identificar as medidas padronizadas de massa, símbolos específicos sem uso de vírgula;
reconhecendo as relações entre unidades (grama, d) estabelecendo equivalência entre as unidades de
quilograma e toneladas). medidas (kg/g, t/kg);
e) resolvendo problemas com unidades de medida de
massa realizando transformação;
f) utilizando balanças e outros instrumentos de
medição de massa.
3º e 4º Bimestres
H49 Expressar o resultado de medições por meio 2 – Relacionar unidades de medida de capacidade
de números na forma decimal. (l e ml)
a) lendo e escrevendo medidas de capacidade com os
H50 Identificar as medidas de capacidade e a símbolos específicos sem uso de vírgula;
relação entre litro e mililitro. b) estabelecendo equivalência entre l e ml;
c) resolvendo situações-problemas com unidades de
medidas de capacidade.
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de 3 – Relacionar unidades de medida de
figuras planas desenhadas em malha quadriculada, comprimento (m, cm, mm, km)
pela contagem dos quadradinhos ou de metades de a) identificando o quilômetro, o metro, o centímetro e
quadradinho, reconhecendo que duas figuras com o milímetro (km, m, cm e mm) como unidades
formatos diferentes podem ter a mesma medida de padronizadas de medidas de
área. comprimento;
b) lendo e escrevendo medidas de comprimento com
o uso dos símbolos específicos sem uso de vírgula;
c) estabelecendo equivalência entre as unidades de
• Áreas de figuras 3º e 4º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
medidas (km/m, m/cm, m/mm, cm/mm);
construídas em malhas quadriculadas BNCC
d) resolvendo problemas com unidades de medida de
comprimento, realizando transformações;
e) definindo o conceito de perímetro, associando ao
contorno de uma figura plana;
f) identificando perímetro como a soma das medidas
dos lados de uma figura;
g) calculando o perímetro de figuras planas,
representadas em malha quadriculada.
Grandezas e Medidas
grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a
Celsius: construção de gráficos para
ela associada e utilizá-lo em comparações de
indicar a variação da temperatura 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no
(mínima e máxima) medida em um
exterior ou, ainda, em discussões que envolvam
dado dia ou em uma semana
problemas relacionados ao aquecimento global.
305
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e
mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar
gráficos de colunas com as variações diárias da 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
temperatura, utilizando, inclusive, planilhas
eletrônicas.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que Sistema Monetário.
envolvam situações de compra e venda e formas de 1ºao 4º Bimestre Resolver problemas com conceitos do Sistema
pagamento, utilizando termos como troco e desconto, Monetário Brasileiro
enfatizando o consumo ético, consciente e H47 Utilizar o sistema monetário brasileiro em 1 – Resolver situações-problemas com os termos
responsável. situações- problema. relacionados ao sistema monetário: troco, entrada
e prestações
• Problemas utilizando o sistema
a) realizando diferentes trocas entre cédulas e
monetário brasileiro
moedas do Sistema Monetário Brasileiro;
b) reconhecendo o uso do dinheiro nas relações
comerciais de compra e venda, formas de pagamento,
troco, lucro e prejuízo;
c) solucionando problemas que envolvem situações
de compra e venda, cálculo de troco.
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios Probabilidade e medidas estatísticas.
cotidianos, aqueles que têm maior chance de 4º Bimestre Reconhecer e aplicar os conceitos de
ocorrência, reconhecendo características de probabilidade e medidas estatísticas.
resultados mais prováveis, sem utilizar frações. H6 Desenvolver a noção de chance pela contagem 1 – Descrever diferentes eventos que ordenam a
• Análise de chances de eventos de possibilidades. forma de ocorrências
a) identificando eventos cotidianos em que um não
aleatórios
pode ocorrer se outro ocorrer ou que uma
possibilidade não será afetada pela ocorrência do
outro;
b) definindo possíveis eventos e ordenando suas
chances de ocorrências.
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em
tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de Interpretação e representação de dados.
Probabilidade e Estatística
colunas ou pictóricos, com base em informações das 1º ao 4º Bimestre Representar dados interpretando as informações
diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto de diferentes formas.
• Leitura, interpretação e representação com a síntese de sua análise.
de dados em tabelas de dupla entrada, H55 Ler e interpretar dados ou informações em 1 – Coletar dados para registro e construção de
gráficos de colunas simples e representações gráficas, tais como: tabelas, tabelas e gráficos
agrupadas, gráficos de barras e gráficos de barras e barras duplas e de setores. a) selecionando métodos para coleta de dados,
colunas e gráficos pictóricos incluindo questões de pesquisa e registros de
H58 Ler e interpretar dados ou informações em diferentes
representações gráficas, tais como: tabelas, mídias;
Estatística
306
gráficos de barras duplas, horizontais e de setores b) classificando os dados coletados de acordo com a
Probabilidade e
e linhas frequência;
4° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H56 Construir gráficos a partir de tabelas e tabelas c) registrando os dados coletados em tabelas, gráficos
a partir de gráficos. de colunas e de barras duplas;
d) construindo tabelas e gráficos de coluna com uma
H57 Construir e organizar dados em tabelas, entrada.
gráficos a partir de tabelas e tabelas a partir de
gráficos. 2 – Analisar informações apresentadas em tabelas
de dupla entrada e em gráficos de colunas, de
barras duplas e de linhas
a) lendo informações apresentadas em tabelas de
dupla entrada e em gráficos de colunas, de barras
duplas e de linhas;
b) interpretando informações apresentadas em
tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas, de
barras duplas e de linhas;
c) resolvendo problemas com as informações
apresentadas nas tabelas e nos gráficos de colunas,
de barras duplas e de linhas.
4° ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• São propostas atividades que utilizam números como código e como indicador de medida, ordem e quantidade.
• Também são propostas atividades que utilizam as representações da reta numérica como recurso para realizar cálculos e que trabalham os fatos básicos da multiplicação por 2,
4 e 8, utilizando tabuadas.
Números
• Além disso, espera-se que os alunos desenvolvam estratégias de cálculo por algoritmos e também com o uso de calculadoras. Estes são instrumentos úteis, inclusive, para
obtenção de resultados por estimativa e cálculo mental. As primeiras atividades com calculadoras têm o objetivo de fazer com que os educandos conheçam a ferramenta, suas
funções e possibilidades de uso.
Álgebra • Trabalha-se a sequência de números naturais de 10 em 10 e de 100 em 100, partindo do 0, e a identificação de regularidades nas sequências de múltiplos de 2, 4 e 8.
• Apresentam-se os termos “vértices”, “faces” e “arestas” e as planificações dos sólidos geométricos.
Geometria • Espera-se que os alunos possam descrever as características dos sólidos geométricos e diferenciar pirâmide de prisma e cone de cilindro.
• Também propõe-se trabalhar a localização e movimentação de pessoas.
• Sugerem-se atividades envolvendo os valores do sistema monetário brasileiro e o uso do símbolo “R$”.
Grandezas e Medidas • Já para trabalhar as medidas de tempo, são propostas atividades de reconhecimento da posição do ponteiro maior ao marcar 30 minutos. A escrita de horas em listas de
rotina e a leitura de horários no relógio analógico e digital também são retomadas.
• Situações cotidianas e outras que envolvem conhecimento de outros temas da Matemática são exploradas para trabalhar a leitura, interpretação e representação de informações
Probabilidade e Estatística
em tabelas e gráficos de colunas simples.
OBSERVAÇÕES 2º BIMESTRE
• São propostas atividades para auxiliar na compreensão do valor posicional dos algarismos e assimilação da escrita correta dos números. No que diz respeito aos números pares
e ímpares, os alunos são estimulados a perceber regularidades na sequência formada por esses números.
• Em continuidade ao estudo dos múltiplos, são apresentadas atividades, com ilustrações para auxiliar os cálculos, das tabuadas do 3, 5, 6, 7, 9 e 10. Também há problemas que
Números envolvem valores monetários e as ideias de dobro e metade.
• No cálculo mental, são retomados os cálculos de “quanto falta para dez”, para provocar a analogia com os cálculos de “quanto falta para cem”. A decomposição dos números em
centenas e dezenas exatas auxilia na compreensão da estrutura e das propriedades do sistema de numeração decimal, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades de
calcular resultados, tanto mentalmente como por algoritmos.
Álgebra • Sugere-se a observação de regularidades nas tabuadas do 3, 5, 6, 7, 9 e 10.
• Propõe-se a apresentação da ideia de simetria, de maneira lúdica, com ilustrações e gravuras. Também são disponibilizadas atividades que estimulam a observação das
Geometria características de figuras geométricas planas.
• Além disso, nas atividades de geometria sugere-se o uso de malhas quadriculadas, que podem auxiliar na compreensão futura do conceito de área.
• Espera-se que os alunos a compreendam que, para medir uma grandeza, precisamos compará-la com outra de mesma natureza. São propostas atividades que trabalham a
estimativa de medidas de comprimento e a equivalência entre 100 cm e 1 m.
Grandezas e Medidas • Em relação às medidas de tempo, a leitura das horas e minutos no relógio de ponteiros avança em conjunto com o estudo das tabuadas do 5 e do 10. Também são propostas
situações de cálculo de intervalos de tempo.
• Em relação a situações que envolvem valores monetários, os alunos já podem resolver problemas com quantias maiores e raciocínios de compra e venda de produtos.
307
4° ANO
• Apresentam-se quadros e tabelas de dupla entrada. Inicialmente, espera-se que os alunos leiam e interpretem os dados. Em seguida, devem registar informações utilizando esse
Probabilidade e Estatística
tipo de recurso.
OBSERVAÇÕES 3º BIMESTRE
• As atividades propostas têm como objetivo retomar a sequência numérica e trabalhar leitura, ordenação e composição de números naturais de até quatro ordens.
• Utilizam-se ábaco de pinos e quadro de ordens para a representação de números naturais. Também é retomado e ampliado o estudo do sistema de numeração egípcio.
• O educando é estimulado a observar as regularidades existentes na multiplicação de um número natural por dezenas, centenas e unidade de milhar exatas, assim como a
Números
conhecer estratégias para determinar o resultado da tabuada de alguns números.
• Há, ainda, atividades de cálculo de operações utilizando calculadora e atividades de cálculo de multiplicações envolvendo a ideia de configuração retangular.
• Além disso, exploram-se operações relacionadas à adição e à subtração e a noção de uma operação como o inverso da outra.
Álgebra • São propostas a observação e identificação de regularidades em atividades de cálculo e de resolução de problemas.
• Propõem-se atividades nas quais os alunos devem descrever e interpretar deslocamentos utilizando malha quadriculada.
Geometria
• Os alunos também devem realizar atividades relacionadas à observação de características das pirâmides e sua classificação
• Propõem-se atividades que trabalham a estimativa e comparação de comprimentos utilizando unidades de medidas padronizadas.
• Também trabalha-se como utilizar a régua para medir e apresenta-se o milímetro como unidade de medida de comprimento.
Grandezas e Medidas
• Em relação às medidas de massa e capacidade, é o momento para apresentar o quilograma e o grama, bem como o litro e o mililitro, como medidas de capacidade padronizadas.
• Além disso, sugere-se a resolução de situações-problema envolvendo valores do sistema monetário brasileiro.
• São propostas atividades de leitura, interpretação e comparação de dados apresentados em tabelas de dupla entrada e gráficos de colunas agrupadas.
Probabilidade e Estatística • Também se exploram situações do cotidiano para trabalhar a ideia de chance.
• Além disso, há propostas de coleta de dados.
OBSERVAÇÕES 4º BIMESTRE
• São propostas atividades de composição e decomposição de números naturais de até quatro ordens e apresentam-se situações-problema que envolvem as ideias da divisão e
exploram diferentes estratégias para realizar o cálculo de uma divisão.
• Além disso, continuam a ser propostas situações de multiplicação, desta vez explorando a formação de grupos com quantidades iguais
Números
• Também são apresentados cálculos de adição e subtração associados às situações do cotidiano, em conjunto com as outras unidades temáticas.
• Em relação ao cálculo mental, os alunos são estimulados a realizar diferentes estratégias para calcular o resultado de uma subtração e de uma adição, de modo que assim
consigam realizar outros cálculos.
Álgebra • São propostas atividades de cálculo para os alunos poderem perceber que diferentes composições de adições ou subtrações podem ter o mesmo resultado.
• Propõem-se a observação das características e o estudo dos elementos dos prismas de diferentes bases, incluindo cubos e blocos retangulares. Farão, também, o estudo da
Geometria
planificação desses sólidos geométricos.
• Trabalham-se a estimativa de medidas de comprimento, massa e capacidade.
Grandezas e Medidas • Em relação às medidas de tempo, as atividades propostas estimulam a leitura de horas em relógios, o registro da duração de intervalos de tempo e a relação entre hora e minutos.
• Além disso, são exploradas situações de compra e venda para trabalhar a comparação e equivalência de valores do sistema monetário brasileiro.
• São apresentadas situações do cotidiano relacionadas a compra e venda e envolvendo resultados de jogos para se trabalhar a leitura, interpretação e comparação de informações
Probabilidade e Estatística
apresentadas em gráficos e tabelas.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
308
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números
• Sistema de numeração Sistema de Numeração Decimal.
naturais até a ordem das centenas de milhar com
decimal: leitura, escrita e ordenação 1º e 4º Bimestres Contar, ler, escrever números e representar o
ros
compreensão das principais características do
Núme
de números naturais (de até seis Sistema de Numeração Decimal.
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
ordens) sistema de numeração decimal. H2 Ampliar a leitura e a escrita dos numerais até 1 – Representar o processo de contagem de
999.999. números até seis algarismos
a) realizando contagem oral da sequência numérica
H3 Ampliar as ordens do Sistema de Numeração de diferentes múltiplos a partir de um intervalo entre
Decimal (SND) até a ordem dos milhões. dois números determinados de até seis algarismos;
b) expressando o número de objetos obtidos em uma
H21 Reconhecer a decomposição de números contagem de até seis algarismos;
naturais nas suas diversas ordens. c) utilizando diferentes materiais e/ou fontes de
dados para representação de números com até
H34 Decompor, comparar e arredondar números seis algarismos.
das classes dos milhões
2 – Representar números de até seis algarismos
a) lendo números de até seis algarismos conforme a
regularidade da sequência numérica;
b) escrevendo números de até seis algarismos
conforme a regularidade da sequência numérica;
c) escrevendo por extenso, números de até seis
algarismos;
d) associando um número à sua escrita por extenso;
e) ordenando números de até seis algarismos em
séries crescentes e decrescentes;
f) determinando ordem entre dois números usando
os sinais > (maior que) e < (menor que);
g) identificando a localização de números naturais de
até seis algarismos na reta numérica.
309
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
algarismos em números de até seis ordens;
e) compondo números naturais de até seis
algarismos considerando as suas diversas ordens e
a soma de valores relativos dos seus algarismos;
f) decompondo números naturais de até seis
algarismos considerando as suas diversas ordens e
na soma de valores relativos dos seus
algarismos;
g) identificando a composição e a decomposição de
números naturais em sua forma polinomial;
h) identificando diferentes decomposições de um
número;
i) realizando aproximações (arredondamentos) de
números para a dezena, ou para a centena, ou para
o milhar próximos;
j) reconhecendo situações em que o
arredondamento de números pode ser usado.
Números
decomposição e a reta numérica. todo;
H20 Ler e escrever números decimais. b) registrando frações graficamente (por meio de
(EF05MA03) Identificar e representar frações 2º Bimestre desenhos);
(menores e maiores que a unidade), associando-as H16 Escrever números fracionários na forma c) identificando fração representada graficamente;
ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um decimal. d) lendo fração registrada com números;
todo, utilizando a reta numérica como recurso. e) escrevendo fração registrada com números;
H22 Relacionar as frações com denominadores 10, f) associando fração representada graficamente à
100 e 1000 com a representação decimal. sua escrita numérica;
3º Bimestre g) nomeando os termos de uma fração;
h) indicando a função de cada termo da fração;
H14 Conhecer frações maiores que 1.
i) registrando frações com denominador 10;
310
j) associando as representações fracionárias de
H16 Escrever números fracionários na forma
• Representação fracionária dos numerador 1 e denominador 10, 100 ou 1000 para
números racionais: reconhecimento, decimal.
utilizar a leitura adequada (o numerador da fração
significados, leitura e representação 4º Bimestre acompanhado da palavra décimo, centésimo e
na reta numérica H4 Ampliar o conceito de fração como resultado da milésimo);
divisão entre dois inteiros. l) comparando frações, relacionando-as;
m) estabelecendo equivalência entre frações;
H14 Conhecer frações maiores que 1. n) identificando frações equivalentes.
H22 Relacionar as frações com denominadores 10, 2 – Efetuar operações com frações
100 e 1000 com a representação decimal. a) calculando uma fração de uma quantidade em que
o resultado é um número natural;
b) calculando adição e subtração de frações com
denominadores iguais.
utilizando a equivalência de frações. simbolicamente décimos e centésimos;
c) associando as representações fracionárias de
H19 Identificar frações equivalentes pela relação numerador 1 e denominador 10 e 100 com as
entre numeradores e denominadores das frações. representações decimais de um décimo e um
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais 2º Bimestre centésimo;
• Comparação e ordenação de positivos (representações fracionária e decimal), H32 Usar o quadro de ordens para comparar d) lendo número registrado na forma de decimal;
números racionais na representação relacionando-os a pontos na reta numérica. números com vírgula. e) escrevendo número com registro decimal.
decimal e na fracionária utilizando a 3º e 4º Bimestres
noção de equivalência 4 – Efetuar operações com números escritos na
H17 Identificar e calcular com números fracionários
forma decimal
na forma decimal.
a) calculando a adição e subtração de decimais
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 3º e 4º Bimestres utilizando o algoritmo;
50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, H6 Calcular e relacionar fração com porcentagem. b) calculando a multiplicação com um número na
quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para forma decimal por um número natural de um
calcular porcentagens, utilizando estratégias H23 Relacionar fração com porcentagem e definir algarismo.
pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos seu significado como uma fração de denominador
de educação financeira, entre outros. 100. 5 – Descrever frações e porcentagens
Números
a) relacionando 75% com a fração 3/4; 50% com a
fração 1/2; 25% com a fração 1/4; e 10% com a
fração 1/10;
b) identificando a representação gráfica de uma
• Cálculo de porcentagens e porcentagem (100%, 75%, 50%, 25% e 10%);
representação fracionária c) representando graficamente por meio de imagens
uma porcentagem (100%, 75%, 50%, 25% e 10%).
• Problemas: adição e subtração de (EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de Representar, calcular e resolver problemas com
1º Bimestre
números naturais e números racionais adição e subtração com números naturais e com números naturais.
311
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
cuja representação decimal é finita números racionais, cuja representação decimal seja H1 Ampliar a compreensão dos algoritmos usuais Resolver situações-problemas que envolvam os
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo da adição e da subtração para números da ordem diferentes significados da adição e subtração
por estimativa, cálculo mental e algoritmos. de grandeza dezena de milhar. a) determinando os resultados dos fatos
fundamentais da adição e subtração;
H28 Resolver situações-problema, envolvendo as b) estabelecendo relações entre os termos da adição
quatro operações com números naturais utilizando e/ou subtração dispondo os números no algoritmo;
estratégias pessoais. c) calculando adição com duas e três parcelas de
números de até seis algarismos sem reserva ou com
H29 Resolver situações-problema, envolvendo reserva;
adição e subtração, utilizando procedimentos de d) calculando subtração com números de até seis
cálculo ou a composição e a decomposição de algarismos sem reagrupamento ou com
números naturais. reagrupamento;
e) relacionando adição e subtração como operações
H33 Utilizar o sistema monetário brasileiro em inversas;
situações-problema. f) usando a adição como prova de verificação da
subtração e vice-versa;
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de 2º Bimestre g) solucionando problemas que envolvem as duas
adição e subtração com números naturais e com H7 Calcular o resultado de adições e de subtrações operações: adição e subtração;
números racionais, cuja representação decimal seja com frações. h) realizando cálculos, a partir de estratégias como
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo uso de contagem, cálculo mental, estimativa e
por estimativa, cálculo mental e algoritmos. H25 Resolver situação-problema com números arredondamento de números.
naturais, envolvendo diferentes significados da
divisão e da multiplicação.
Números
H33 Utilizar o sistema monetário brasileiro em
situações-problema.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de 3º Bimestre
adição e subtração com números naturais e com H24 Resolver problemas com valores do Sistema
números racionais, cuja representação decimal seja Monetário Nacional.
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo mental e algoritmos. H33 Utilizar o sistema monetário.
312
• Problemas: adição e subtração de
números naturais e números racionais H27 Resolver situações-problema que envolvam as
cuja representação decimal é finita quatro operações com números na forma decimal.
ideias das quatro operações com números naturais algarismos;
utilizando estratégias pessoais. c) calculando multiplicação abreviada por 10, 100 e
1.000;
H28 Resolver situações-problema, envolvendo as d) calculando divisões exatas em que o dividendo é
quatro operações com números naturais utilizando um número de dois ou mais algarismos e o
estratégias pessoais divisor é um número de um ou dois algarismos;
e) calculando divisões com resto em que o divisor é
um número de um ou dois algarismos;
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de 2º Bimestre f) calculando divisão abreviada por 10, 100 e 1.000;
multiplicação e divisão com números naturais e com H8 Calcular o resultado de uma multiplicação ou g) relacionando multiplicação e divisão como
números racionais cuja representação decimal é finita divisão de números naturais. operações inversas;
(com multiplicador natural e divisor natural e diferente h) solucionando problemas que envolvem mais de
de zero), utilizando estratégias diversas, como H18 Identificar e usar a relação entre a multiplicação uma operação;
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. e a divisão. i) realizando cálculos, a partir de estratégias como
estimativa, arredondamento de números e cálculo
• Problemas: multiplicação e divisão H25 Resolver situação-problema com números mental.
de números racionais cuja naturais, envolvendo diferentes significados da
representação decimal é finita por divisão e da multiplicação.
números naturais
H27 Resolver situações-problema que envolvam as
quatro operações com números na forma decimal.
Números
números racionais cuja representação decimal é finita de três algarismos.
(com multiplicador natural e divisor natural e diferente
de zero), utilizando estratégias diversas, como H27 Resolver situações-problema que envolvam as
• Problemas: multiplicação e divisão cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. quatro operações com números na forma decimal.
de números racionais cuja
representação decimal é finita por
H31 Resolver situações-problema, envolvendo as
números naturais
quatro operações, utilizando procedimentos de
cálculo, algoritmo, a composição e a decomposição
de números naturais e números fracionários na
forma decimal. (todos os tipos do campo aditivo e
multiplicativo)
• Problemas de contagem do tipo: “Se (EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples
cada objeto de uma coleção A for de contagem envolvendo o princípio multiplicativo,
combinado com todos os elementos como a determinação do número de agrupamentos
1º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
de uma coleção B, quantos possíveis ao se combinar cada elemento de uma
agrupamentos desse tipo podem ser coleção com todos os elementos de outra coleção,
formados?” por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
313
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações,
que a relação de igualdade existente entre dois
• Propriedades da igualdade e noção membros permanece ao adicionar, subtrair,
1º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC
de equivalência multiplicar ou dividir cada um desses membros por
um mesmo número, para construir a noção de
equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja 3º Bimestre
• Propriedades da igualdade e noção conversão em sentença matemática seja uma H9 Calcular o valor de expressões numéricas.
de equivalência igualdade com uma operação em que um dos termos
Álgebra
é desconhecido
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam
• Grandezas diretamente variação de proporcionalidade direta entre duas
proporcionais grandezas, para associar a quantidade de um produto 1º e 2º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
• Problemas envolvendo a partição de ao valor a pagar, alterar as quantidades de BNCC
um todo em duas partes proporcionais ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em
mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a
• Grandezas diretamente partilha de uma quantidade em duas partes desiguais,
proporcionais tais como dividir uma quantidade em duas partes, de 2º e 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da
• Problemas envolvendo a partição de modo que uma seja o dobro da outra, com BNCC
Álgebra
um todo em duas partes proporcionais compreensão da ideia de razão entre as partes e
delas com o todo.
(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes Senso espacial.
• Plano cartesiano: coordenadas
representações para a localização de objetos no 4º Bimestre Representar a localização e a movimentação de
cartesianas (1º quadrante) e
plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas objetos e pessoas no espaço.
representação de deslocamentos no
e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as 1 – Representar a localização e a movimentação
plano cartesiano Desenvolver a habilidade da BNCC
primeiras noções de coordenadas cartesianas. de pessoas e
(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a objetos no espaço, utilizando dois pontos de
localização ou movimentação de objetos no plano referência distintos do próprio corpo
cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas a) utilizando as relações espaciais em
cartesianas, indicando mudanças de direção e de representações como desenhos, gravuras, fotos,
sentido e giros. malhas quadriculadas, maquetes, itinerários, croquis
e mapas;
• Plano cartesiano: coordenadas
b) identificando localização de pessoa e/ou objeto
cartesianas (1º quadrante) e 2º e 4º Bimestres-Desenvolver a habilidade da
presentes em representações, utilizando um ou
representação de deslocamentos no BNCC
Geometria
dois pontos de referência que não seja o próprio
plano cartesiano
corpo;
c) descrevendo itinerários percorridos de acordo com
as orientações espaciais utilizadas;
d) interpretando movimentação em diversas
314
representações, utilizando as orientações espaciais
apropriadas e suas terminologias.
• Figuras geométricas espaciais: (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas Formas geométricas planas e espaciais.
reconhecimento, representações, planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) 1º e 4º Bimestres Reconhecer e classificar figuras planas e
planificações e características e analisar, nomear e comparar seus atributos. espaciais.
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H36 Classificar figuras não planas em poliedro ou 1 – Caracterizar os poliedros quanto ao número de
corpo redondo. faces, vértices e arestas
a) identificando a diferença entre poliedros e corpos
H42 Construir sólidos geométricos redondos;
b) identificando poliedros quanto ao número de
H40 Conhecer a nomenclatura geométrica e as faces, vértices e arestas;
propriedades dos quadriláteros. c) nomeando poliedros, a partir de suas
propriedades.
H44 Identificar a construção, a representação, a
percepção e a concepção de formas geométricas 2 – Reconhecer a planificação e classificar sólidos
não planas (composição de sólidos geométricos). geométricos de acordo com suas propriedades
a) identificando as planificações de cubos, pirâmides,
H50 Sistematizar propriedades dos poliedros e dos cones, paralelepípedos e cilindros;
corpos redondos. b) identificando semelhanças e diferenças entre
pirâmides de bases diferentes;
c) nomeando pirâmides conforme o polígono da
base;
d) identificando figuras planas nas faces e bases das
figuras tridimensionais;
e) identificando as três dimensões: comprimento,
largura e altura em um paralelepípedo e cubo.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar 1º Bimestre
polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e H49 Reconhecer polígonos e identificar seus 3 – Reconhecer e nomear os polígonos pelo
desenhá-los, utilizando material de desenho ou elementos. número de lados e vértices
tecnologias digitais. a) identificando linhas simples fechadas e linhas
simples abertas;
b) reconhecendo linhas simples fechadas e linhas
simples abertas em
objetos do cotidiano;
• Figuras geométricas planas:
c) identificando segmento de reta como o caminho
características, representações e
mais curto que liga dois pontos;
ângulos
d) identificando segmentos de reta em objetos do
cotidiano;
e) classificando polígonos pelo número de lados e de
vértices;
f) compondo e decompondo as figuras planas;
g) classificando as figuras bidimensionais em
triângulos e quadriláteros, conforme o número de
lados.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar Ângulos
polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e 2º Bimestre Reconhecer, classificar, medir e construir
desenhá-los, utilizando material de desenho ou ângulos.
Geometria
tecnologias digitais. H43 Desenvolver o conceito da grandeza ângulo 1 – Identificar os ângulos em figuras planas e
como giro em torno de um ponto. objetos do cotidiano
a) reconhecendo ângulo em figuras planas;
H47 Identificar figuras planas e ângulos retos. b) verificando o ângulo reto em figuras
• Figuras geométricas planas: bidimensionais e em objetos do cotidiano.
3º Bimestre
características, representações e
ângulos H43 Desenvolver o conceito da grandeza ângulo
como giro em torno de um ponto.
315
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H38 Classificar triângulos quanto à medida dos
lados em equilátero, isósceles ou escalenos.
316
H64 Usar a fita métrica e a régua para efetuar minutos/segundos;
• Medidas de comprimento, área,
medições. b) estabelecendo relação entre o horário de início e
massa, tempo, temperatura e
término de um evento ou acontecimento;
capacidade: utilização de unidades
H58 Reconhecer a ideia de medida como c) resolvendo problemas com unidades de medida
convencionais e relações entre as
comparação entre grandezas de mesma espécie, de tempo.
unidades de medida mais usuais.
identificar a relação e realizar a transformação de
medidas. (metro e centímetro) 2 – Relacionar unidades de medida de
Grandezas e Medidas
comprimento (m, cm, mm, km)
H60 Refletir sobre medida de comprimento e área. a) identificando o quilômetro, o metro, o centímetro e
(metro e metro quadrado) o milímetro (km, m, cm e mm) como unidades
padronizadas de
H62 Relacionar medidas de comprimento: medidas de comprimento;
metro/centímetro/ milímetro. b) lendo e escrevendo medidas de comprimento com
o uso dos símbolos específicos sem uso de
vírgula;
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas 2º Bimestre c) estabelecendo equivalência entre as unidades de
envolvendo medidas das grandezas comprimento, H61 Relacionar medidas de capacidades. Relação medidas (km/m, m/cm, m/mm, cm/mm);
área, massa, tempo, temperatura e capacidade, entre litro/ mililitro/decímetro cúbico. d) resolvendo problemas com unidades de medida
recorrendo a transformações entre as unidades mais de comprimento, realizando transformações;
usuais em contextos socioculturais. H55 Estimar medidas de comprimento. e) definindo o conceito de perímetro, associando ao
contorno de uma figura plana;
H57 Identificar o metro quadrado como unidade f) medidas dos lados de uma figura;
padrão de medida de área. g) calculando o perímetro de figuras planas,
representadas em malha quadriculada.
H54 Desenvolver o sentido de duração e estimativa
de unidades de tempo: dia/hora/ minuto/segundo 3 – Relacionar unidades de medida de massa (kg,
g e t)
H53 Compreender o conceito de massa e as a) identificando a tonelada como unidade
principais unidades de medida dessa grandeza. padronizada de medida de massa;
• Medidas de comprimento, área, Relação entre o grama/quilograma/tonelada. b) diferenciando o significado dos termos:
massa, tempo, temperatura e conteúdo, peso drenado, peso líquido, peso bruto e
capacidade: utilização de unidades H60 Refletir sobre medida de comprimento e área. tara;
convencionais e relações entre as (metro e metro quadrado) c) lendo e escrevendo medidas de massa com os
unidades de medida mais usuais símbolos específicos sem uso de vírgula;
H62 Relacionar medidas de comprimento: d) estabelecendo equivalência entre as unidades de
metro/centímetro/ milímetro. medidas (kg/g, t/kg);
e) resolvendo problemas com unidades de medida
de massa realizando transformação;
f) utilizando balanças e outros instrumentos de
medição de massa.
Grandezas e Medidas
(metro e metro quadrado)
317
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
H56 Identificar e utilizar unidades de medidas de
tempo: dia, hora, minuto, semana, mês, bimestre,
trimestre, semestre, ano, compreendendo a ideia de
século, década e ano.
318
quando todos os resultados possíveis têm a mesma pode ocorrer se outro ocorrer ou que uma
• Cálculo de probabilidade de eventos
chance de ocorrer (equiprováveis). 4º Bimestre-Desenvolver a habilidade da BNCC possibilidade não será afetada pela ocorrência do
equiprováveis
outro;
b) definindo possíveis eventos e ordenando suas
chances de ocorrências.
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos Interpretação e representação de dados.
apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas 1º ao 4º Bimestre Representar dados interpretando as informações
• Leitura, coleta,
ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento de diferentes formas.
Classificação interpretação e
ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e H65 Calcular médias aritméticas pela interpretação 1 – Coletar dados para registro e
representação de dados em tabelas
Probabilidade e Estatística
produzir textos com o objetivo de sintetizar de um gráfico de barras verticais. construção de tabelas e gráficos
de dupla entrada, gráfico de colunas
conclusões. a) selecionando métodos para coleta de dados,
agrupadas, gráficos pictóricos e
H70 Ler e interpretar dados ou informações em incluindo questões de pesquisa e registros de
gráfico de linhas
representações gráficas, tais como: tabelas, diferentes
gráficos de barras, de linha e de setores. mídias;
• Leitura, coleta, classificação (EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis 1º ao 4º Bimestre b) classificando os dados coletados de acordo com a
5° ANO
OBJETOS DE PROGRESSÃO DAS
EIXO HABILIDADES/BNCC HABILIDADES/SE
CONHECIMENTO EXPECTATIVAS EM HABILIDADES
interpretação e representação de categóricas e numéricas, organizar dados coletados H66 Coletar dados, organizar e construir tabela e frequência;
dados em tabelas de dupla entrada, por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e gráfico de barras múltiplas. c) registrando os dados coletados em tabelas,
gráfico de colunas agrupadas, gráficos de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e gráficos de colunas e de barras duplas;
pictóricos e gráfico de linhas apresentar texto escrito sobre a finalidade da H67 Construir gráficos a partir de tabelas e tabelas d) construindo tabelas e gráficos de coluna com uma
pesquisa e a síntese dos a partir de gráficos. entrada.
resultados.
H68 Construir, completar e interpretar gráficos em 2 – Analisar informações apresentadas em tabelas
setores. de dupla entrada e em gráficos de colunas, de
barras duplas e de linhas
H69 Ler e construir gráficos em linhas, barras e a) lendo informações apresentadas em tabelas de
setores. dupla entrada e em gráficos de colunas, de barras
duplas e de linhas;
H71 Organizar dados em tabelas. b) interpretando informações apresentadas em
tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas,
de barras duplas e de linhas;
c) resolvendo problemas com as informações
apresentadas nas tabelas e nos gráficos de colunas,
de barras duplas e de linhas.
5° ANO
OBSERVAÇÕES 1º BIMESTRE
• Espera-se que os alunos possam identificar e compreender informações numéricas apresentadas em textos de diferentes gêneros.
• As atividades propostas trabalham a leitura e o registro de números das classes dos milhões e bilhões, o valor posicional dos algarismos, o arredondamento de números e a
Números decomposição dos números da classe dos milhões.
• As operações matemáticas são retomadas, agora envolvendo números da classe dos milhares, e os conceitos de metade, dobro e triplo são associados ao cálculo mental. Além
disso, exploram-se as propriedades comutativa e associativa da adição e os múltiplos de 2, 3 e 6.
Álgebra • São propostas atividades que favorecem a compreensão das propriedades da igualdade e a noção de proporcionalidade.
• Os alunos serão estimulados a classificar e nomear os sólidos geométricos, percebendo atributos e propriedades e representando-os em perspectiva com o uso de malhas
quadriculadas, pontilhadas e triangulares.
Geometria • Espera-se, também, que reconheçam e identifiquem as planificações correspondentes aos sólidos geométricos.
• Os alunos serão estimulados a perceber as relações existentes entre as diferentes unidades de medida de tempo, resolver atividades e desafios envolvendo intervalos de tempo,
e utilizar, ler e interpretar informações apresentadas no relógio e no calendário.
Grandezas e Medidas • Também serão disponibilizados textos cuja interpretação requer o uso de diferentes conhecimentos, como números da classe dos milhares e unidades de medida de volume.
• São propostas ainda situações que envolvam medidas de comprimento com a utilização de metros, centímetros e quilômetros.
• Espera-se que os alunos percebam e saibam identificar a unidade de medida mais adequada em cada situação.
319
5° ANO
Probabilidade e Estatística • A organização de informações em gráficos e tabelas é explorada para trabalhar com a leitura e o registro e arredondamentos de números.
OBSERVAÇÕES 2º BIMESTRE
• As atividades propostas abordam a representação de números racionais na forma de frações, a identificação de frações impróprias e números mistos e a comparação de frações.
Para favorecer este trabalho, as frações e números decimais são associadas a medidas de comprimento, capacidade e tempo.
Números • Também são propostas atividades de cálculo mental nas quais os alunos devem perceber a equivalência de diferentes representações de um mesmo número – forma fracionária
e decimal. O uso da calculadora pode auxiliar a observação e a compreensão dessas equivalências.
• Em relação às operações matemáticas, são propostas divisões de números inteiros cujo quociente é decimal, assim como multiplicações e divisões por número de 2 algarismos.
• A ideia de proporcionalidade é explorada em atividades que envolvem medidas de massa, como o cálculo da quantidade de ingredientes contidos em uma porção de produto
Álgebra
alimentício, com base na leitura da tabela nutricional do produto.
• Os alunos serão estimulados a observar e comparar ângulos em figuras geométricas planas. Da mesma forma, será proposto que observem os ângulos formados pelos ponteiros
Geometria do relógio e sua comparação com o ângulo reto.
• O estudo das unidades de medida avança com a ampliação do conhecimento sobre frações e números decimais.
Grandezas e Medidas • São propostas situações em que os alunos devem perceber equivalências entre unidades de medidas e realizarem estimativas.
• Nas atividades que incentivam a leitura e a compreensão de dados apresentados em gráficos e tabelas, é promovida a observação de títulos e legendas. Os rótulos e as tabelas
nutricionais são outros gêneros textuais explorados nessas atividades.
Probabilidade e Estatística
• Em relação aos gráficos de colunas, espera-se que os alunos possam compreender a necessidade de utilizar escalas e intervalos para organizar as representações de quantidades
nos eixos.
OBSERVAÇÕES 3º BIMESTRE
• São propostas situações-problema que exigem o cálculo de adições e subtrações com números racionais na forma decimal, utilizando cálculos por estimativa, cálculo por
decomposição, cálculo mental e algoritmos convencionais.
Números
• No estudo de frações, dá-se ênfase na equivalência de frações e nas frações decimais para favorecer a compreensão de porcentagens.
320
• Também são propostas e incentivadas diferentes estratégias de resolução para um mesmo problema.
Álgebra • São propostas situações-problema que devem ser resolvidas com o uso de expressões matemáticas.
• Os alunos devem ser estimulados a desenhar diferentes polígonos utilizando-se do material de desenho e das tecnologias digitais. Também serão propostas atividades de
Geometria
classificação de polígonos.
5° ANO
• A ampliação dos estudos dos números permitirá que os problemas que envolvem grandezas e medidas explorem as diferentes representações, a precisão e a transformação de
medidas.
Grandezas e Medidas • A compreensão das medidas de área e a ideia de centímetro quadrado começam a ser trabalhadas com o auxílio da malha quadriculada.
• Além disso, exploram-se as relações existentes entre a área e o perímetro de figuras geométricas planas.
• O estudo de gráficos e tabelas será explorado em conjunto com as representações numéricas, ao passo que as atividades com gráficos de setores serão associadas aos
Probabilidade e Estatística
conhecimentos de porcentagem e ângulos.
OBSERVAÇÕES 4º BIMESTRE
• Serão propostas atividades que relacionam frações a pontos na reta numérica e que exploram a multiplicação e a divisão de frações por meio de situações-problema.
Números • O cálculo de porcentagem também é explorado na resolução de problemas, por meio de situações que promovem a observação da relação entre diferentes cálculos, por exemplo,
a equivalência entre a multiplicação de um número por 0,5 e a divisão desse mesmo número por 2.
Álgebra • São propostos cálculos de multiplicação e divisão de frações para solucionar situações- problema que envolvem a divisão de um todo em partes desiguais.
• São utilizadas malhas triangulares e quadrangulares para trabalhar a composição e as características de figuras geométricas planas. As malhas quadriculadas também são
exploradas nas atividades que desenvolvem noções de coordenadas cartesianas e nas que trabalham a ampliação e a redução de figuras.
Geometria
• Estuda-se, também, a classificação de triângulos de acordo com as medidas de seus lados e ângulos.
• Além disso, propõe-se o uso de instrumentos de desenho para traçar circunferências e são apresentados os conceitos de diâmetro e raio.
• As unidades de medida são exploradas em atividades envolvendo a multiplicação e a divisão de frações. Por sua vez, as atividades de ampliação e redução de figuras são
trabalhadas em conjunto com as medidas de grandezas, promovendo a observação da relação entre área e perímetro.
Grandezas e Medidas
• Em relação a medidas de tempo, será proposta a leitura de acontecimentos apresentados em linhas do tempo.
• Por fim, são propostas atividades que trabalham a noção de volume, apresentando-se o cm³ e o m³ como unidades de medida de volume padronizadas.
• Os alunos serão incentivados a avaliar as possibilidades de resultados em experimentos aleatórios, como o lançamento de moedas e dados, ou, ainda, as chances de algum
resultado em um sorteio.
Probabilidade e Estatística
• Também são exploradas situações que envolvem a leitura e a interpretação de dados estatísticos. Além disso, os alunos serão convidados a realizar pesquisas e organizar os
dados coletados e registrá-los em gráficos de colunas.
Fonte:
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
Habilidades Secretaria de Educação de Atibaia
Progressão das Habilidades – Baseado no Currículo de Sobral/CE
321
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
323
saúde e seu bem-estar, tendo como referência os conhecimentos, as lin-
guagens e os procedimentos próprios das Ciências da Natureza. (BRASIL,
2017, p. 331)
CIÊNCIAS
324
senvolvimento do letramento científico, que engloba a capacidade de compreender e inter-
pretar o mundo (natural, social e tecnológico), assim como a capacidade de transformá-lo
com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. Apreender ciência não é o ob-
jetivo final do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuar no e sobre
o mundo, função essencial ao exercício pleno da cidadania.
Nessa perspectiva, o Currículo de Atibaia, em concordância ao Currículo Paulista
de Ciências organiza as habilidades e os objetos de conhecimento em três unidades te-
máticas do Ensino Fundamental: Matéria e energia, Vida e evolução e Terra e Universo.
Sobre as três unidades temáticas, o Currículo Paulista define que:
A unidade temática Matéria e energia promove o desenvolvimento de habi-
lidades que têm como objeto os conhecimentos sobre os materiais e suas
transformações, a exploração de diferentes fontes e tipos de utilização da
energia e suas implicações na vida cotidiana, a natureza da matéria e as
diferentes matrizes e usos da energia, envolvendo as características que
demarcam a constituição do território. Os fenômenos devem ser compreen-
didos em diferentes escalas, com a devida contextualização. (SÃO PAULO,
2019, p. 376).
326
vivenciados pelos alunos nas séries iniciais e gradualmente, por meio do desenvolvimen-
to dos procedimentos de investigação, por meio de metodologias ativas que promovam
situações de interação, autoria e protagonismo, representam oportunidades para o desen-
volvimento das habilidades pretendidas. A proposta curricular de Ciências do Currículo de
Atibaia desenvolve competências específicas e habilidades de Ciências na formação de
crianças e jovens cidadãos, tendo por objetivo formá-los para investigar e compreender
fenômenos e processos e para se posicionarem de modo crítico-reflexivo, possibilitando-
lhes intervirem e atuarem em nosso meio.
Como prevê o Currículo Paulista de Ciências:
para orientar a ação do professor, o Currículo Paulista de Ciências privi-
legia o desenvolvimento de procedimentos e atitudes, expressas nas ha-
bilidades, que permitam ao estudante interpretar os fenômenos de forma
que ultrapasse as explicações do senso comum, sem deixar de valorizar as
experiências pessoais, fomentando o respeito, a autonomia, a responsabi-
lidade, a flexibilidade, a resiliência e a determinação. (SÃO PAULO, 2019,
p. 376)
327
1° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(C) Corpo humano (EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(C) Respeito à diversidade
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às
(C) Respeito à diversidade
diferenças.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às
(C) Respeito à diversidade
diferenças.
2º Bimestre
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas
(C) Corpo humano
etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.
(C) Escalas de tempo
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
3º Bimestre
(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e
(C) Característica dos materiais
como podem ser usados de forma mais consciente.
4 º Bimestre
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.
(C) Escalas de tempo
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
(C)Escalas de tempo (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e
(C) Características dos materiais como podem ser usados de forma mais consciente.
(C) Corpo humano (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas
etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
2° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro, etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e
(C) Propriedades e usos dos materiais
com quais materiais eram produzidos no passado.
(C) Propriedades e usos dos materiais (EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza e
(C) Prevenção de acidentes domésticos medicamentos etc.).
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e
com quais materiais eram produzidos no passado.
328
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais
(C) Propriedades e usos dos materiais
(flexibilidade, dureza, transparência etc.).
(C) Seres vivos no ambiente
(C) Plantas (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem, etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações
entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
2º Bimestre
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e
(C) Propriedades e usos dos materiais
com quais materiais eram produzidos no passado.
3º Bimestre
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e
(C) Propriedades e usos dos materiais
com quais materiais eram produzidos no passado.
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano
(C) Seres vivos no ambiente e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(C) Plantas
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
2° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações
entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
4º Bimestre
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada.
(C) Movimento do Sol no céu
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica
(C) O Sol como fonte de luz e calor
etc.)
(C) Seres vivos no ambiente (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano
(C) Plantas e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
3° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água, solo etc.), com base na observação, manipulação e comparação
(C) Características da Terra de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
(C) Usos do solo (EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
2º Bimestre
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente
próximo.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
(C) Características e desenvolvimento dos animais
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras,
antenas, patas etc).
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a
(C) Usos do solo
agricultura e para a vida.
3º Bimestre
(C) Característica e desenvolvimento dos animais (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
(C) Observação do céu (EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu.
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.
(C) Produção de som
(C) Saúde auditiva e visual (EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água, solo etc.), com base na observação, manipulação e comparação
(C) Características da Terra de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
(C) Usos do solo (EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a
agricultura e para a vida.
4º Bimestre
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.),
(C) Efeitos da luz nos materiais no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
(C) Usos do solo (EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a
agricultura e para a vida.
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a
(C) Usos do solo
agricultura e para a vida.
(C) Produção de som (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.
4° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma
(C) Pontos cardeais
bússola.
(C) Calendários, fenômenos cíclicos e cultura
329
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários
em diferentes culturas.
4° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte
primária de energia na produção de alimentos.
(C) Cadeias alimentares simples
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um
(C) Microrganismos
ecossistema.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.
3º Bimestre
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
(C) Misturas
(C) Transformações reversíveis e não reversíveis (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
(C) Misturas
(EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros.
(C) Cadeias alimentares simples
(C) Microrganismos (EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários) atitudes e medidas
adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.
4º Bimestre
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
(C) Misturas (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
(C) Transformações reversíveis e não reversíveis (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras
não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
5° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano
(C) Constelações e mapas celestes em que elas são visíveis no início da noite.
(C) Movimento de rotação da Terra (EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.
(C) Periodicidade das fases da Lua (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo
menos, dois meses.
(C) Ciclo hidrológico (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses
(C) Consumo consciente recursos.
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos
(C) Ciclo hidrológico
de água e da qualidade do ar atmosférico.
2º Bimestre
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou
(C) Instrumentos óticos
para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.
3º Bimestre
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição
(C) Nutrição do organismo
do organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
330
(C) Hábitos alimentares
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos
(C) Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
produzidos.
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais
(C) Nutrição do organismo (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
(C) Hábitos alimentares (EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos
e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
4º Bimestre
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica,
respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(C) Propriedades físicas dos materiais (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura,
(C) Ciclo hidrológico no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
(C) Consumo consciente (EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da manutenção da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a preservação dos
(C) Reciclagem solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses
recursos.
5° ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica,
respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da manutenção da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a preservação dos
(C) Propriedades físicas dos materiais
solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
(C) Ciclo hidrológico
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses
(C) Consumo consciente
recursos.
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos
de água e da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos
(C) Ciclo hidrológico
de água e da qualidade do ar atmosférico.
331
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
O Currículo de Atibaia tem como base o Currículo Paulista para orientar sua organi-
zação curricular em todas as áreas de conhecimento e nos componentes curriculares que
compõem esse importante documento de Atibaia. Trataremos aqui das questões basilares
que organizam a área das Ciências Humanas, a qual abrange as componentes de Geo-
grafia e História, é por meio dela que os alunos terão a oportunidade de compreender a
relação entre tempo, espaço, sociedade e natureza, apresentada de forma contextual e
significativa para seus estudantes.
Tanto a BNCC (2017) quanto o Currículo Paulista (2019) preconizam que, na Edu-
cação Básica, o ensino das Ciências Humanas indica caminhos para o desenvolvimento
de explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas, procedimentos de investigação, pen-
samento ético, criativo e crítico, resolução de problemas e interfaces com diferentes lin-
guagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica, entre outras). As 10 competências
propostas pela BNCC (2017) sintetizam tais objetivos, de modo a propiciar aos estudantes
possibilidades para interpretar o mundo, compreender processos e fenômenos sociais, po-
líticos, econômicos, culturais e ambientais e propor ações de intervenção a partir da sua
realidade.
Assim, de acordo com esses documentos curriculares, Atibaia entende que essa
área contribui para a formação integral dos estudantes, para que reconheçam suas res-
ponsabilidades na convivência em sociedade, como sujeitos políticos, produtores de cul-
tura que vivem em determinado espaço geográfico, promovendo a atenção e o cuidado
consigo, com o outro e com o planeta.
O Currículo de Atibaia adota os princípios presentes na BNCC em relação à área
das Ciências Humanas que destaca alguns pontos básicos:
A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a
cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pe-
las noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição
e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a
circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve
ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O ra-
ciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz
o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância
histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como
condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os signifi-
cados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna res-
ponsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos
naturais e históricos dos quais é agente. (BRASIL, 2017, p. 351)
334
mo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de inves-
tigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, cultu-
ras e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços
variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em es-
paços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direi-
tos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e
o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros
textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimen-
to do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção,
duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
GEOGRAFIA
Para Callai (2001), a Geografia, entendida como uma ciência social, que estuda o
espaço construído pelo homem, a partir das relações que estes mantêm entre si e com a
natureza, quer dizer, as questões da sociedade, com uma visão espacial, nesse sentido a
Geografia é por excelência uma disciplina formativa, capaz de instrumentalizar o estudan-
te para que exerça de fato a sua cidadania. Um cidadão que reconheça o mundo em que
vive, que se compreenda como indivíduo social capaz de construir a sua história, a sua
sociedade, o seu espaço, e que consiga ter os mecanismos e os instrumentos para tanto.
Este componente curricular compreende grande pluralidade de concepções teóri-
co-metodológicas que fundamentam a elaboração de propostas curriculares e norteiam a
prática docente. Pluralidade esta que apresenta uma gama de possibilidades para refletir
a respeito dos conteúdos, das metodologias e das estratégias de avaliação, esta pluralida-
de se apresenta como alternativa que visa superar a dicotomia historicamente construída
entre a Geografia Física e a Humana, ainda fortemente presente nas práticas educativas.
O Currículo de Atibaia adota uma perspectiva que se aproxima da Geografia Crí-
tica, Humanista e Cultural, assim como em todos os demais componentes, aproximando
assim da concepção apresentada no Currículo Paulista, a qual dá ênfase à relação socie-
dade e natureza, levando o estudante a um refletir, agir que o conduz às escolhas susten-
táveis diante dos desafios contemporâneos. Por isso é importante que os alunos dominem
outros conceitos operacionais que representam diferentes aspectos do espaço geográfico:
território, localização, área, natureza e paisagem. O que de acordo com o Currículo Paulis-
ta é um grande desafio:
Diante da complexidade do espaço geográfico, o ensino de Geografia, na
contemporaneidade, tem o desafio de articular teorias, pressupostos éticos
e políticos da educação, bem como caminhos metodológicos; para que os
estudantes aprendam a pensar e a reconhecer o espaço por meio de dife-
rentes escalas e tempos, desenvolvendo raciocínios geográficos, o pensa-
335
mento espacial e construindo novos conhecimentos. (SÃO PAULO, 2019,
p. 409)
É importante ressaltar que, para que o aluno possa fazer a leitura do mundo em
que estão inseridos, o aluno precisa exercitar o pensamento espacial, o que para a BNCC
(2017) será possível a partir do raciocínio geográfico. Ressalta-se que o pensamento
espacial está associado ao desenvolvimento intelectual de forma integrada, ou seja, não
depende apenas dos conhecimentos da Geografia, mas também de outras áreas (como
Matemática, Ciência, Arte e Literatura).
O raciocínio geográfico, trazido pela Base Nacional Comum Curricular, é uma
maneira de exercitar o pensamento espacial, aplica determinados princípios para com-
preender aspectos fundamentais da realidade: a localização e a distribuição dos fatos e
fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões existentes entre
componentes físico-naturais e as ações antrópicas. Seguem os princípios fundamentais
apresentados na BNCC (BRASIL, 2017, p. 358):
Analogia: um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação
das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade ter-
restre;
Conexão: um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em
interação com outros fenômenos próximos ou distantes;
Diferenciação: é a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela superfí-
cie terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas;
Distribuição: exprime como os objetos se repartem pelo espaço;
Extensão: espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geo-
gráfico;
Localização: posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização
pode ser absoluta (definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (ex-
pressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais);
Ordem: ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade.
Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria socie-
dade que o produziu.
Desse modo, a grande contribuição da Geografia aos alunos da Educação Básica é
desenvolver o pensamento espacial, estimulando o raciocínio geográfico para representar
e interpretar o mundo em permanente transformação e relacionando componentes da so-
ciedade e da natureza.
A Matriz de Referência Curricular de Geografia de Atibaia foi estruturada a partir
das unidades temáticas, objetos de conhecimento/conteúdos e habilidades da BNCC do
Ensino Fundamental Anos Iniciais e das Habilidades da Secretaria de Educação de Ati-
baia.
Competências Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ na-
tureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de
problemas;
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, re-
336
conhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das for-
mas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da
história;
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do racio-
cínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envol-
vendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão,
localização e ordem;
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas
e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a re-
solução de problemas que envolvam informações geográficas;
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação
para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técni-
co-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (in-
clusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da
Geografia; 42
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defen-
der ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioam-
biental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer
natureza;
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, fle-
xibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões so-
cioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e so-
lidários.
A proposta curricular de Geografia no Currículo de Atibaia está organiza em cinco
Unidades Temáticas para o Ensino Fundamental, conforme preconiza a BNCC (2017), são
elas: O sujeito e seu lugar no mundo, Conexões e escalas, Mundo do trabalho, For-
mas de representação e pensamento espacial e Natureza, ambientes e qualidade de
vida.
De acordo com o Currículo Paulista, a abordagem dessas unidades temáticas deve
ser realizada integradamente, uma vez que a situação geográfica não é apenas um peda-
ço do território, uma área contínua, mas um conjunto de relações.
As cinco unidades temáticas se organizam visando um trabalho gradual dos conhe-
cimentos geográficos, buscando desenvolver um senso investigativo que leve resolução
de problemas, propiciando a aprendizagem dos conceitos e princípios geográficos a partir
da utilização das mais diversas linguagens.
A unidade temática O sujeito e seu lugar no mundo enfatiza as noções de perten-
cimento e identidade. Nos anos iniciais, prioriza-se a alfabetização cartográfica e a relação
do sujeito com a vida cotidiana e em comunidade.
A unidade temática Conexões e escalas tem o objetivo de articular diferentes es-
paços e escalas de análise e as relações existentes entre os níveis local e global. Nos
anos iniciais, são abordadas as interações entre sociedade e meio físico-natural.
A unidade temática Mundo do trabalho objetiva a reflexão sobre atividades e fun-
ções socioeconômicas e o impacto das novas tecnologias. Nos Anos Iniciais, são aborda-
dos os processos e técnicas construtivas, o uso de diferentes materiais, as funções so-
337
cioeconômicas e os setores da economia;
A unidade temática Formas de representação e pensamento espacial visa à am-
pliação gradativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de representação
gráfica, envolvendo o raciocínio geográfico. Nos Anos Iniciais, são trabalhados os princí-
pios do raciocínio geográfico, destacando-se as contribuições da alfabetização geográfica.
A unidade Natureza, ambientes e qualidade de vida busca a articulação entre a
geografia física e a geografia humana, enfatizando a discussão dos processos físico-natu-
rais do planeta Terra. Nos Anos Iniciais, prioriza-se o estudo da percepção do meio físico-
natural, as intervenções na natureza e os impactos socioambientais.
Desse modo, esses elementos estão relacionados ao exercício da cidadania, às
intervenções efetivas, aos protagonismos, aos projetos de vida, aos métodos de conheci-
mento científico e às relações com os outros, e visam estimular o aluno a continuar apren-
dendo e a preparar-se para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Por fim, pretende-se a integração da Geografia com os demais componentes da
área de Ciências Humanas e com os componentes de outras áreas de conhecimento, tra-
balhando temas integradores e transversais que perpassam por todo Ensino Fundamental
de Atibaia.
HISTÓRIA
338
É importante ressaltar que velhos marcos históricos estão sendo revistos, isto mos-
tra que a interpretação da História não é estática, é feita por sujeitos que, a partir das con-
tradições e pensamentos hegemonicamente constituídos, apresentam uma interpretação
histórica dos fatos. Na atualidade, essa revisão tem reconhecido sujeitos que foram histo-
ricamente excluídos. Para Bittencourt (2018) essa revisão vem introduzindo uma história
da Antiguidade pelas sociedades indígenas, pela diversidade de uma história econômica
da agricultura ou por uma história social pelo trabalho escravo criador das riquezas que
sustentam o sistema capitalista do mercantilismo ao neoliberalismo, vem introduzindo tam-
bém uma história das sociedade constituídas antes do aparecimento da escrita, da forma-
ção de uma civilização americana miscigenada.
Indo ao encontro do que Bittencourt expõe, o Currículo de Atibaia compreende a
importância de incluir em seu projeto pedagógico as histórias historicamente negadas, por
isso segue as orientações legais previstas na Lei 11.645/2008 que altera a Lei 9.394/1996,
modificada pela Lei 10.639/2003, a qual estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temáti-
ca “História e cultura afro-brasileira e indígena”. Isso implica a necessidade de abordar a
temática em questão no ensino de todos os componentes curriculares educação básica,
mas sabemos que o componente de História tem a função preponderante para essa abor-
dagem inclusiva das histórias institucionalmente negadas até então. A BNCC orienta que:
A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela legislação vigente, tais
como a história da África e das culturas afro-brasileira e indígena, deve
ultrapassar a dimensão puramente retórica e permitir que se defenda o
estudo dessas populações como artífices da própria história do Brasil. A
relevância da história desses grupos humanos reside na possibilidade de
os estudantes compreenderem o papel das alteridades presentes na so-
ciedade brasileira, comprometerem-se com elas e, ainda, perceberem que
existem outros referenciais de produção, circulação e transmissão de co-
nhecimentos, que podem se entrecruzar com aqueles considerados consa-
grados nos espaços formais de produção de saber. (BRASIL, 2017, p. 399)
339
do. Essa proposta extrapola as delimitações exclusivas da disciplina de História, de acor-
do com o Currículo Paulista:
A aprendizagem de História, enquanto componente da área de Ciências
Humanas no Ensino Fundamental, alinha-se às propostas e caminhos do
componente de Geografia, o que demanda um trabalho articulado nas es-
colas, por meio de métodos investigativos em comum e de temáticas seme-
lhantes. (Re)conhecer, identificar, pesquisar, classificar, comparar, diferen-
ciar, interpretar, compreender, analisar, refletir criticamente, criar/produzir
conhecimento a respeito das sociedades humanas em diferentes tempos e
espaços, mobilizando várias linguagens (textuais, iconográficas, cartográfi-
cas, materiais, orais, sonoras e audiovisuais) são propostas dos dois com-
ponentes. (SÃO PAULO, 2019, p. 456)
340
forço de organização e de busca de sentido, trata-se de uma atividade em que algo sem-
pre escapa. Porém é uma atividade que trata de conduzir os estudantes a uma compreen-
são de mundo e suas incompletudes, exigindo de cada um uma compreensão estética e
ética do objeto em questão.
Por isso, o componente curricular de História tem a finalidade de promover a auto-
nomia de pensamento e reconhecer que os sujeitos agem em conformidade com a época
e o lugar em que estão inseridos, com o intuito de reproduzir ou transformar seus costu-
mes e condutas.
O Currículo de Atibaia se fundamenta sob as bases da epistemologia da História,
a saber: a natureza compartilhada do sujeito e do objeto de conhecimento, o conceito de
tempo histórico em seus diferentes ritmos e durações, a concepção de documento como
suporte das relações sociais, as várias linguagens por meio das quais o ser humano se
apropria do mundo contribuem com a formação autônoma dos estudantes (BRASIL, 2017).
O Currículo de Atibaia ressalta a importância de considerar a experiência dos estu-
dantes e dos professores, seja na sua relação com sociedade de modo geral ou na comu-
nidade escolar de modo mais particular, assim como valorizar seus referenciais históricos,
sociais e culturais em que os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem estão
inseridos.
A partir do exposto, pretende-se que o conhecimento histórico seja trabalhado de
modo que leve o indivíduo a produzir uma forma de pensar dentre tantas possibilidades;
que leve o indivíduo a indagar sobre as coisas do passado e do presente, que ele possa
construir explicações, desvendar significados, compor e decompor interpretações, em mo-
vimento contínuo ao longo do tempo e do espaço.
342
1° ANO
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
lugares.
(G) O modo de vida das crianças em diferentes lugares (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e
(G) Situações de convívio em diferentes lugares lugares.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(G) Condições de vida nos lugares de vivência (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques)
para o lazer e diferentes manifestações.
(H) A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza
os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial (chuva, vento, calor etc.).
• Natureza, ambientes e qualidade de vida
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do
ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
comunidade.
(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola
• Mundo pessoal: meu lugar no mundo
e à comunidade.
(G) O modo de vida das crianças em diferentes lugares (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da
(G) Situações de convívio em diferentes lugares comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as diferentes sujeitos em diferentes espaços.
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
relações de amizade
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar.
(H) A escola e a diversidade do grupo social envolvido
(H) A vida em família e os diferentes vínculos e configurações (EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
(H) A escola, sua representação espacial e sua história individual festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e
identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula,
escola etc.).
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
• Mundo pessoal: meu lugar no mundo
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as comunidade.
relações de amizade (EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo (H) A vida em família e os diferentes vínculos e configurações diferentes sujeitos em diferentes espaços.
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar.
2º Bimestre
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou
(H) As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro)
de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
• Mundo pessoal: meu lugar no mundo relações de amizade
comunidade.
(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola
(G) Ciclos naturais e a vida cotidiana e à comunidade.
(G) Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia (EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.)
• Conexões e escalas relações de amizade
(H) A escola, sua representação espacial e sua história individual em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
• Mundo do trabalho (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e
• O sujeito e seu lugar no mundo
lugares.
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou
(G) O modo de vida das crianças em diferentes lugares
de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
• Mundo pessoal: meu lugar no mundo
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
(H) As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro)
comunidade.
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as
relações de amizade (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e
(H) A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: lugares.
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial
343
1° ANO
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
3º Bimestre
(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola
e à comunidade.
• Mundo pessoal: meu lugar no mundo
(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da
comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
(G) O modo de vida das crianças em diferentes lugares (EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por
• Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
(G) Situações de convívio em diferentes lugares diferentes sujeitos em diferentes espaços.
(G) Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e
(G) Pontos de referência identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula,
(H) Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as escola, etc.).
relações de amizade (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos,
• Mundo do trabalho (H) A escola e a diversidade do grupo social envolvido roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
(H) A vida em família e os diferentes vínculos e configurações (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias
inventadas e brincadeiras.
• Formas de representação e pensamento espacial (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,
considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e
fora) e tendo o corpo como referência.
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e
• O sujeito e seu lugar no mundo
identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques)
• O sujeito e seu lugar no mundo
para o lazer e diferentes manifestações.
(G) O modo de vida das crianças em diferentes lugares
(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos,
• Mundo do trabalho (G) Situações de convívio em diferentes lugares
roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
(G) Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia
(G) Pontos de referência (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias
inventadas e brincadeiras.
• Formas de representação e pensamento espacial (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,
considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e
fora) e tendo o corpo como referência.
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula,
• O sujeito e seu lugar no mundo
escola etc.).
(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias
(G) Situações de convívio em diferentes lugares
inventadas e brincadeiras.
(G) Pontos de referência
• Formas de representação e pensamento espacial (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,
considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e
fora) e tendo o corpo como referência.
4º Bimestre
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.)
• Conexões e escalas (G) Ciclos naturais e a vida cotidianas
em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
(G) Condições de vida nos lugares de vivência
(EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza
344
• Natureza, ambientes e qualidade de vida
(chuva, vento, calor etc.).
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.)
• Conexões e escalas (G) Ciclos naturais e a vida cotidiana
em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula,
• O sujeito e seu lugar no mundo
(G) Situações de convívio em diferentes lugares escola etc.).
(G) Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos,
• Mundo do trabalho
roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
2° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre memória.
pessoas (EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de
• A comunidade e seus registros
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
comunidade no tempo e no espaço (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e
(H) Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e compreender sua função, seu uso e seu significado.
imateriais) (EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
• As formas de registrar as experiências da (H) As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da
comunidade músicas, escrita, tecnologia e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros
são descartados.
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre
memória.
• A comunidade e seus registros pessoas
(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas
(H) O tempo como medida
ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
• Conexões e escalas
modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(G)Experiências da comunidade no tempo e no espaço (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas
• Formas de representação e pensamento espacial (G)Localização, orientação e representação espacial (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e
• A comunidade e seus registros (H) Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e
compreender sua função, seu uso e seu significado.
imateriais)
(H) As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), (EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
• As formas de registrar as experiências da músicas, escrita, tecnologia e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da
comunidade família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros
são descartados.
2º Bimestre
(G) Experiências da comunidade no tempo e no espaço (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
• Conexões e escalas
modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes
• A comunidade e seus registros convivências e interações entre pessoas comunidades.
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
• Conexões e escalas
modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente
• Formas de representação e pensamento espacial (G) Experiências da comunidade no tempo e no espaço e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da
(G) Localização, orientação e representação espacial sala de aula e da escola.
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
pessoas (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes
• A comunidade e seus registros (H) As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), comunidades.
músicas, escrita, tecnologia e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais (EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
memória.
• As formas de registrar as experiências da (EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
comunidade
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as
• A comunidade e seus registros
pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes
pessoas comunidades.
• A comunidade e seus registros
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
memória.
3º Bimestre
(G) Convivência e interações entre pessoas na comunidade (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.
• O sujeito e seu lugar no mundo (G) Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou
(G) Experiências da comunidade no tempo e no espaço comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
345
2° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(G) Mudanças e permanências (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na
(G) Localização, orientação e representação espacial conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e
seu uso responsável.
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
pessoas modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
• Conexões e escalas (H) As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), (EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em
músicas, escrita, tecnologia e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais diferentes tempos.
(H) A sobrevivência e a relação com a natureza (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,
maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
• Formas de representação e pensamento espacial
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas
(visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes
comunidades.
• A comunidade e seus registros
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
memória.
• As formas de registrar as experiências da (EF02HI08) Compilar histórias da família e de conhecidos registradas em diferentes fontes.
comunidade
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus
• O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
significados, suas especificidades e importância.
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na
• O sujeito e seu lugar no mundo
conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
• Conexões e escalas
modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,
maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
(G) Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas
• Formas de representação e pensamento espacial (G) Experiências da comunidade no tempo e no espaço (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(G) Localização, orientação e representação espacial (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente
e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre sala de aula e da escola.
pessoas (EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as
• A comunidade e seus registros
(H) A noção do “Eu” e do “Outro”: registros pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço (EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e
(H) Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e memória.
imateriais) (EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de
(H) O tempo como medida memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
• A comunidade e seus registros (H) As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e
músicas, escrita, tecnologia e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais compreender sua função, seu uso e seu significado.
(H) A sobrevivência e a relação com a natureza (EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio
e calendário.
346
(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da
• As formas de registrar as experiências da
família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros
comunidade
são descartados.
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus
• O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
significados, suas especificidades e importância.
(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes
• Mundo do trabalho
lugares, identificando os impactos ambientais.
(G) Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos
(G) Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade
• Natureza, ambientes e qualidade de vida (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano
da cidade e do campo.
(H) A sobrevivência e a relação com a natureza
(EF02HI11) Identificar impactos no meio ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho
• O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
existentes na comunidade em que vive.
4º Bimestre
(G) Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar,
• Mundo do trabalho
comercial, sono etc.).
2° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(H) O tempo como medida (EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas
(H) A sobrevivência e a relação com a natureza ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
• A comunidade e seus registros
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio
e calendário.
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus
• O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
significados, suas especificidades e importância.
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na
• O sujeito e seu lugar no mundo
conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
(G) Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em
• Conexões e escalas (G) Mudanças e permanências
diferentes tempos.
(G) Localização, orientação e representação espacial
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,
• Formas de representação e pensamento espacial
maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na
• O sujeito e seu lugar no mundo conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e
seu uso responsável.
(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes
• Mundo do trabalho
lugares.
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,
(G) Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
(G) Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas
(G) Localização, orientação e representação espacial
• Formas de representação e pensamento espacial (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(G) Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade
(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente
(H) O tempo como medida e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da
sala de aula e da escola.
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos
• Natureza, ambientes e qualidade de vida (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano
da cidade e do campo.
(EF02H06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas
• A comunidade e seus registros
ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
347
3° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de
vivência, seja na cidade, seja no campo.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças econômica de grupos de diferentes origens.
(G) Representações cartográficas (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes
tipos de representação cartográfica.
• Mundo do trabalho
(H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se representações em diferentes escalas cartográficas.
vive (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
• As pessoas e os grupos que compõem a (H) Os patrimônios históricos e culturais da cidade em que se vive acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
cidade e o município (H) A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir
praças, escolas, monumentos, museus etc.) as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus
significados.
• O lugar em que vive
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos,
edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de
vivência, seja na cidade, seja no campo.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças econômica de grupos de diferentes origens.
(G) Representações cartográficas (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes
(G) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que
• Formas de representação e pensamento tipos de representação cartográfica.
compõem a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade
espacial (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de
em que se vive
representações em diferentes escalas cartográficas.
• As pessoas e os grupos que compõem a (H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
cidade e o município acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas,
• A noção de espaço público e privado
hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na
• Conexões e escalas mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os
a outros lugares.
(G) Paisagens naturais e antrópicas em transformação
(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes
(G) Representações cartográficas
• Formas de representação e pensamento tipos de representação cartográfica.
espacial (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de
(H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos
representações em diferentes escalas cartográficas.
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas,
• A noção de espaço público e privado
hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
2º Bimestre
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas,
• A noção de espaço público e privado (H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos
348
hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças vivência, seja na cidade, seja no campo.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
• O sujeito e seu lugar no mundo
(H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem econômica de grupos de diferentes origens.
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais
vive em distintos lugares.
(H) Os patrimônios históricos e culturais da cidade em que se vive (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região,
• As pessoas e os grupos que compõem a (H) A produção dos marcos da memória: formação cultural da população as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como
cidade e o município (H) A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
aproximações e diferenças grandes empresas etc.
• As pessoas e os grupos que compõem a (H) A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
cidade e o município acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
3° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do
local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes
grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de
migrantes.
(EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir
as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.
(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua
cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
• O lugar em que vive
(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando os
com os do passado.
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo,
• A noção de espaço público e privado
considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
• O sujeito e seu lugar no mundo
econômica de grupos de diferentes origens.
(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da
• Mundo do trabalho
natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.
(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água
• Natureza, ambientes e qualidade de vida em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os
problemas ambientais provocados por esses usos.
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região,
• As pessoas e os grupos que compõem a (G) Matéria-prima e indústria as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como
cidade e o município (G) Impactos das atividades humanas fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
grandes empresas etc.
(H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se
• As pessoas e os grupos que compõem a local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes
vive
cidade e o município grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de
(H) A produção dos marcos da memória: formação cultural da população
migrantes.
(H) A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo,
(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua
aproximações e diferenças
cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
• O lugar em que vive (H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos
(H) A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando os
com os do passado.
(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as
áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção.
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo,
• A noção de espaço público e privado
considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.
(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos
e espaços, analisando mudanças e permanências.
3º Bimestre
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
• O sujeito e seu lugar no mundo
econômica de grupos de diferentes origens.
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na
• Conexões e escalas (G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os
(G) Paisagens naturais e antrópicas em transformação a outros lugares.
(G) Produção, circulação e consumo (EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados
(G) Impactos das atividades humanas pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a
ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em
(H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem casa, na escola e/ou no entorno.
• Natureza, ambientes e qualidade de vida a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água
vive em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os
(H) A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, problemas ambientais provocados por esses usos.
praças, escolas, monumentos, museus etc.) (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na
(H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o
• Natureza, ambientes e qualidade de vida ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e
máquinas.
349
3° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região,
• As pessoas e os grupos que compõem a as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como
cidade e o município fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
grandes empresas etc.
• As pessoas e os grupos que compõem a (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
cidade e o município acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus
significados.
• O lugar em que vive
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos,
edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas,
• A noção de espaço público e privado
hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
• As pessoas e os grupos que compõem a (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
cidade e o município (H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas,
vive
hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
• A noção de espaço público e privado (H) A cidade e seus espaços: espaços públicos e espaços domésticos
(H) A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos
e espaços, analisando mudanças e permanências.
4º Bimestre
(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da
• Mundo do trabalho
natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.
(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água
(G) Matéria-prima e indústria
em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os
(G) Impactos das atividades humanas
problemas ambientais provocados por esses usos.
• Natureza, ambientes e qualidade de vida (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na
(H) A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer
geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo,
considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
econômica de grupos de diferentes origens.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças em distintos lugares.
(G) Representações cartográficas (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes
• Formas de representação e pensamento tipos de representação cartográfica.
espacial (H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se representações em diferentes escalas cartográficas.
vive (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do
• As pessoas e os grupos que compõem a local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes
cidade e o município grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de
350
migrantes.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e
econômica de grupos de diferentes origens.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais
em distintos lugares.
(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes
(G) A cidade e o campo: aproximações e diferenças tipos de representação cartográfica.
• Formas de representação e pensamento
(G) Representações cartográficas
espacial (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de
representações em diferentes escalas cartográficas.
(H) O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem
a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que se (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região,
vive as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como
(H) Os patrimônios históricos e culturais da cidade em que se vive fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
• As pessoas e os grupos que compõem a grandes empresas etc.
cidade e o município (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do
local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes
grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de
migrantes.
3° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
• As pessoas e os grupos que compõem a (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir
cidade e o município as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.
4° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e
• Formas de representação e pensamento (G) Sistemas de orientação humanos nas paisagens rurais e urbanas.
espacial (G) Elementos constitutivos dos mapas (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características,
elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de
• O sujeito e seu lugar no mundo participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos
Municipais.
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência
(G) Instâncias do poder público e canais de participação social do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de
(G) Relação campo e cidade pessoas.
• Conexões e escalas (G) Unidades político-administrativas do Brasil
(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito,
(G) Trabalho no campo e na cidade
Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia,
(G) Sistema de orientação
localizando seus lugares de vivência.
• Mundo do trabalho (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
• Formas de representação e pensamento (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e
espacial humanos nas paisagens rurais e urbanas.
(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da
• O sujeito e seu lugar no mundo
sociedade brasileira.
(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito,
• Conexões e escalas Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia,
(G) Processos migratórios no Brasil localizando seus lugares de vivência.
(G) Unidades político-administrativas do Brasil (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
• Mundo do trabalho
(G) Produção, circulação e consumo primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
(G) Sistema de orientação (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos
• Formas de representação e pensamento (G) Elementos constitutivos dos mapas nas paisagens rurais e urbanas.
espacial (G) Preservação e degradação da natureza (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características,
elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
(H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural (EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida (H) O surgimento da espécie humana na África e sua expansão pelo cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
mundo conservação ou degradação dessas áreas.
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
avaliando os resultados dessas intervenções.
(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e
• As questões históricas relativas às migrações
espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
2º Bimestre
(G) Território e diversidade cultural (EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da
(G) Processos migratórios no Brasil comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões
(G) Preservação e degradação da natureza do país, latino- americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada
• O sujeito e seu lugar no mundo uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
(H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da
transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, sociedade brasileira.
escrita, navegações, indústria, entre outras) (EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida (H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
(H) O surgimento da espécie humana na África e sua expansão pelo conservação ou degradação dessas áreas.
• Transformações e permanências nas trajetórias mundo (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
dos grupos humanos (H) Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
351
4° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos (EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos
(H) Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura
no Brasil e do pastoreio, criação da indústria etc.).
(H) As dinâmicas internas de migração no Brasil, a partir dos anos 1960 (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
avaliando os resultados dessas intervenções.
(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e
espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação
• As questões históricas relativas às migrações
da sociedade brasileira.
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças
associadas à migração (interna e internacional).
(G) Instâncias do poder público e canais de participação social (EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da
(G) Territórios étnico-culturais comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões
• O sujeito e seu lugar no mundo
do país, latino- americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada
(H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, (EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como
• Conexões e escalas escrita, navegações, indústria, entre outras) terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a
(H) Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos legitimidade da demarcação desses territórios.
• Transformações e permanências nas trajetórias indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
dos grupos humanos (H) Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
no Brasil (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação
• As questões históricas relativas às migrações (H) As dinâmicas internas de migração no Brasil, a partir dos anos 1960 da sociedade brasileira.
(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da
comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões
do país, latino- americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada
• O sujeito e seu lugar no mundo uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
(G) Território e diversidade cultural
(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da
(G) Processos migratórios no Brasil
sociedade brasileira.
(H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
• Transformações e permanências nas trajetórias
escrita, navegações, indústria, entre outras) (EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos
dos grupos humanos
(H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura
(H) A invenção do comércio e a circulação de produtos edo pastoreio, criação da indústria etc.).
(H) As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na
formação de cidades e as transformações do meio natural natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
(H) O surgimento da espécie humana na África e sua expansão pelo (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das
mundo pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
(H) Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
352
indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos marítimos para a dinâmica da vida comercial.
(H) Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX (EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e
• As questões históricas relativas às migrações no Brasil espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
(H)As dinâmicas internas de migração no Brasil, a partir dos anos 1960 (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação
da sociedade brasileira.
• As questões históricas relativas às migrações
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças
associadas à migração (interna e internacional).
3º Bimestre
(G) Relação campo e cidade (EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da
• Conexões e escalas
(G) Trabalho no campo e na cidade cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.
(G) Produção, circulação e consumo (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
• Mundo do trabalho (G) Sistema de orientação (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
(G) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
• Formas de representação e pensamento transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos
espacial escrita, navegações, indústria, entre outras) nas paisagens rurais e urbanas.
4° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
• Transformações e permanências nas trajetórias (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
dos grupos humanos (H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
(H) A invenção do comércio e a circulação de produtos (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
avaliando os resultados dessas intervenções.
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das
pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da
• O sujeito e seu lugar no mundo
sociedade brasileira.
(EF04GE08) descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
• Mundo do trabalho (G) Processos migratórios no Brasil
primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
(G) Produção, circulação e consumo
(G) Preservação e degradação da natureza (EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
(H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes conservação ou degradação dessas áreas.
transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
escrita, navegações, indústria, entre outras) espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
• Transformações e permanências nas trajetórias
(H) O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas (EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir
dos grupos humanos
transformações sociais e culturais suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida
(H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural o presente.
(H) A invenção do comércio e a circulação de produtos (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
(H) As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a avaliando os resultados dessas intervenções.
formação de cidades e as transformações do meio natural (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das
• Circulação de pessoas, produtos e culturas (H) O surgimento da espécie humana na África e sua expansão pelo pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
mundo (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e
(H) Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos marítimos para a dinâmica da vida comercial.
indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos (EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e
• As questões históricas relativas às migrações (H) Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
no Brasil
(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação
(H) As dinâmicas internas de migração no Brasil, a partir dos anos 1960
da sociedade brasileira.
• As questões históricas relativas às migrações
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças
associadas à migração (interna e internacional).
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
• Mundo do trabalho (G) Produção, circulação e consumo primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
(G) Preservação e degradação da natureza
(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
(H) O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões
conservação ou degradação dessas áreas.
sociais e culturais
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
avaliando os resultados dessas intervenções.
4º Bimestre
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
• Mundo do trabalho
(G) Produção, circulação e consumo primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
(G) Preservação e degradação da natureza (EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
(H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes conservação ou degradação dessas áreas.
• Transformações e permanências nas trajetórias transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
dos grupos humanos escrita, navegações, indústria, entre outras) espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
(H) A circulação de pessoas e as transformações no meio natural (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
• Circulação de pessoas, produtos e culturas
avaliando os resultados dessas intervenções.
(G) Produção, circulação e consumo (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-
• Mundo do trabalho
primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
• Transformações e permanências nas trajetórias (H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
dos grupos humanos transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura, espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
escrita, navegações, indústria, entre outras) (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das
(H) A invenção do comércio e a circulação de produtos pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
• Circulação de pessoas, produtos e culturas (H) As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e
formação de cidades e as transformações do meio natural marítimos para a dinâmica da vida comercial.
353
4° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da
• Conexões e escalas
cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.
(G) Relação campo e cidade
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no
espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
• Transformações e permanências nas trajetórias (H) A ação das pessoas e grupos sociais no tempo e no espaço: grandes
(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos
dos grupos humanos transformações da história da humanidade (sedentarização, agricultura,
escrita, navegações, indústria, entre outras) dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura
e do pastoreio, criação da indústria etc.).
(H) O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões
sociais e culturais (EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral,
• Circulação de pessoas, produtos e culturas imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e
comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
5° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
1º Bimestre
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de
• Mundo do trabalho
comunicação.
(G) Trabalho e inovação tecnológica
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de
(G) Qualidade ambiental
• Natureza, ambientes e qualidade de vida poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras
etc.).
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais,
econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.
• Conexões e escalas
(G) Território, redes e urbanização (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade
(G) Mapas e imagens de satélite e o campo e entre cidades na rede urbana.
• Formas de representação e pensamento (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de
espacial fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em
que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(G) Dinâmica populacional (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
(G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.
(G) Território, redes e urbanização (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações
• Conexões e escalas
(G) Trabalho e inovação tecnológica entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento
• Mundo do trabalho (H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
(H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu culturais e históricas com o espaço geográfico ocupado.
grupo social (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo- o como conquista histórica.
2º Bimestre
354
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
• O sujeito e seu lugar no mundo
entre grupos em diferentes territórios.
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento
• Mundo do trabalho
(G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
(G) Trabalho e inovação tecnológica (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
com o espaço geográfico ocupado.
(H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à
(H) As formas de organização social e política: a noção de Estado compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (H) O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos
grupo social (H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, antigos.
culturais e históricas (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
pluralidade e aos direitos humanos.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direito dos povos e das
sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
5° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade de Federação em
que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.
• O sujeito e seu lugar no mundo
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
(G) Dinâmica Populacional entre grupos em diferentes territórios.
(G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu
grupo social com o espaço geográfico ocupado.
(H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos
(H) O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos
(H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, antigos.
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu culturais e históricas (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
grupo social pluralidade e aos direitos humanos.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo- o como conquista histórica.
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
• O sujeito e seu lugar no mundo
entre grupos em diferentes territórios.
(G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à
compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.
(H) As formas de organização social e política: a noção de Estado
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
(H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais,
grupo social culturais e históricas pluralidade e aos direitos humanos.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo- o como conquista histórica.
• Formas de representação e pensamento (G) Mapas e imagens de satélite (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de
espacial fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de
grupo social culturais e históricas respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
3º Bimestre
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais,
econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.
• Conexões e escalas
(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade
e o campo e entre cidades na rede urbana.
(G) Território, redes e urbanização (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento
(G) Trabalho e inovação tecnológica tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
(G) Mapas e imagens de satélite (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de
• Mundo do trabalho
(G) Representação das cidades e do espaço urbano comunicação.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizadas na produção industrial,
(H) As tradições orais e a valorização da memória agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.
(H) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de
• Formas de representação e pensamento saberes, culturas e histórias fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
espacial (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas
temáticos e representações gráficas.
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de
• Registros da história: linguagens e culturas
comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
• O sujeito e seu lugar no mundo
entre grupos em diferentes territórios.
(G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de
• Mundo do trabalho (G) Trabalho e inovação tecnológica comunicação.
(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
(H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu com o espaço geográfico ocupado.
(H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais,
grupo social (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
culturais e históricas
sociedades, compreendendo- o como conquista histórica.
(H) As tradições orais e a valorização da memória
(H) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de
saberes, culturas e histórias comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
• Registros da história: linguagens e culturas (H) Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de
memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a
sociedade na nomeação desses marcos de memória.
355
5° ANO
UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES/BNCC
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades,
incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar
mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
grupo social (H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos com o espaço geográfico ocupado.
(H) Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar
• Registros da história: linguagens e culturas
mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais,
pluralidade e aos direitos humanos.
grupo social culturais e históricas
4º Bimestre
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de
poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras
(G) Qualidade ambiental etc.).
• Natureza, ambientes e qualidade de vida
(G) Diferentes tipos de poluição (EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola
e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.),
propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizadas na produção industrial,
• Mundo do trabalho (G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.
(G) Território, redes e urbanização
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola
(G) Trabalho e inovação tecnológica
• Natureza, ambientes e qualidade de vida e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.),
(G) Diferentes tipos de poluição
propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de
(H) As tradições orais e a valorização da memória
comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
• Registros da história: linguagens e culturas (H) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de
saberes, culturas e histórias (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo
presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
• O sujeito e seu lugar no mundo
entre grupos em diferentes territórios.
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais,
• Conexões e escalas
econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.
• Formas de representação e pensamento (G) Diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de
espacial (G) Território, redes e urbanização fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
(G) Mapas e imagens de satélite (EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis
(G) Gestão pública da qualidade de vida por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida
mobilidade, moradia e direito à cidade), e discutir as propostas implementadas por esses
(H) O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos órgãos que afetam a comunidade em que vive.
(H) O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu (H) As tradições orais e a valorização da memória com o espaço geográfico ocupado.
grupo social (H) O surgimento da escrita e noção de fonte para transmissão de (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos
356
saberes, culturas e histórias antigos.
(H) Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de
memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a
• Registros da história: linguagens e culturas sociedade na nomeação desses marcos de memória.
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar
mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis
(G) Gestão pública da qualidade de vida por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente,
• Natureza, ambientes e qualidade de vida
mobilidade, moradia e direito à cidade), e discutir as propostas implementadas por esses
(H) Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, órgãos que afetam a comunidade em que vive.
• Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu culturais e históricas (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das
grupo social sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO
358
Humanas e Sociais, notadamente da(s) Ciência(s) da(s) Religião(ões). Es-
sas Ciências investigam a manifestação dos fenômenos religiosos em dife-
rentes culturas e sociedades enquanto um dos bens simbólicos resultantes
da busca humana por respostas aos enigmas do mundo, da vida e da mor-
te. De modo singular, complexo e diverso, esses fenômenos alicerçaram
distintos sentidos e significados de vida e diversas ideias de divindade(s),
em torno dos quais se organizaram cosmovisões, linguagens, saberes,
crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições,
movimentos, práticas e princípios éticos e morais. Os fenômenos religiosos
em suas múltiplas manifestações são parte integrante do substrato cultural
da humanidade. (BRASIL, 2017, p. 436)
359
ção do regime democrático e dos recursos ambientais;
Princípios Estéticos, o cultivo da sensibilidade, da racionalidade, bem como a va-
lorização das diferentes manifestações culturais e construção de identidades plurais e so-
lidárias.
Tais princípios são pilares fundamentais para o pleno desenvolvimento do estudan-
te e sua formação para o exercício da cidadania, em consonância com as referências le-
gais mencionadas anteriormente.
Por fim, ressalta-se que a área do Ensino Religioso, a partir dos pressupostos e
princípios expostos e das competências gerais, devem assegurar aos estudantes o desen-
volvimento de competências específicas, especificadas a seguir.
360
361
PARTE III - A POLÍTICA PÚBLICA MUNICIPAL DE ESCOLA EM TEMPO INTE-
GRAL DE ATIBAIA-SP
As pesquisadoras Moll (2009) e Carlini (2012) ressaltam que Educação Integral não
é sinônimo de educação em tempo integral, nem de escola de tempo integral. A Educa-
ção Integral preza pela formação integral do sujeito, como uma educação completa, com
o sentido de ampliar a possibilidade de acesso a um pensamento integral, preconizando
o desenvolvimento humano mais amplo, completo e articulado com o currículo, ou seja,
fazendo com que os conteúdos didáticos sejam imbricados com a vida do aluno de fato.
Não preconiza somente o tempo, mas valoriza a qualidade, ou seja, amplia a jornada de
trabalho com vistas à qualidade social e educacional do processo.
Como já afirmado, referenciada em Moll (2008) e Carlini (2012), a Rede Municipal
de Atibaia propõe a Educação Integral em todas as conformações de tempo e espaço:
Educação em Tempo Integral, Escola em Tempo Integral, Escola com ampliação de
jornada (contraturno) e Escola em Tempo Parcial, descritas a seguir.
A Educação Integral em Atibaia ocorre independente da jornada, integrando tem-
pos, espaços e sujeitos na escola e na sociedade em que se insere. A Educação em Tem-
po Integral é caracterizada em Atibaia, pela incessante busca de inserção dos territórios,
história, realidades de fora da escola, integrando-os aos conhecimentos sistematizados e
sistematizadores das escolas. Essa integração necessária para a viabilidade de uma Edu-
cação Integral entende que o território da educação escolar pode expandir-se para além
362
dos muros da escola, alcançando seu entorno e a cidade em suas múltiplas possibilidades
educativas. O trabalho com projetos é um importante viabilizador da Educação em Tempo
Integral.
Moll (2012) afirma ainda que a Educação Integral, articulada a um projeto de ci-
dadania está, também, intimamente ligada a um projeto político-pedagógico de escola,
construído democraticamente, com a participação da comunidade. É necessário reiterar o
papel de centralidade e de protagonismo da escola cuja relevância social e política deverá
promover a articulação entre todos os agentes sociais que demonstram potencial educati-
vo. Isto envolve romper com o tradicional isolacionismo da escola, prevendo uma disposi-
ção para o diálogo e ações compartilhadas. Um currículo pautado na concepção de Edu-
cação em Tempo Integral dialoga com a vida
A Escola em Tempo Parcial é também e deve ser Educação Integral e Educação
em Tempo Integral. Apenas não tem, ainda, por condições históricas, a jornada ampliada.
Já a Escola de Tempo Integral deve envolver os alunos com atividades significativas que
integrem todas as áreas do conhecimento, ampliando a jornada escolar e focalizando o
desenvolvimento integral do sujeito. Observa-se que a Educação Integral é uma concep-
ção de educação que pode ser efetivada em uma escola de tempo integral ou não, e essa,
por sua vez, dependerá dessa concepção de educação (MOLL, 2012). Nesse sentido, o
tempo integral na escola pressupõe a adoção de uma concepção de educação integral:
com o tempo escolar ampliado, é possível pensar em uma educação que envolva forma-
ção e informação, que compreenda outras atividades - não apenas as pedagógicas - para
a construção da cidadania (MOLL, 2012).
Na Escola em Tempo Integral de Atibaia, acentua-se a integração curricular vertical
e horizontal. Deve-se considerar também as especificidades locais e da demanda aten-
dida. Escola em Tempo Integral intensifica a interdisciplinaridade, as interações e media-
ções intra e extramuros da escola, a contextualização das aprendizagens e a ampliação
de repertórios são primordiais para o desenvolvimento do aluno. Para atender a Escola
em Tempo Integral Atibaia trabalha com matriz curricular respeitando os preceitos legais
vigentes, as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Educação e as especificidades dos
Projetos Político-Pedagógicos das unidades escolares.
A Escola com Ampliação da Jornada (contraturno) se organiza em turnos e/ou
contraturnos, com um projeto pedagógico que compreende essa formação integral dos es-
tudantes, e não a simples ampliação da carga horária, oferecendo mais tempo da mesma
educação, o que perderia o sentido político de qualquer projeto de Educação Integral. A
oferta de Escola com Contraturno é um caminho de construção de oportunidades, no qual
ainda não é possível realizar a Escola em Tempo Integral. Em nenhuma medida corres-
ponde à justaposição do currículo de turno regular ao currículo de turno expandido, mas
sim à reorientação estrutural de todo o processo de ensino-aprendizagem, de forma que
elementos significativos da vida dos estudantes e de suas comunidades possam ser os
articuladores dos diversos campos de conhecimento acionados nas práticas pedagógicas
escolares.
Da mesma forma que na Escola em Tempo Integral, para o atendimento das Esco-
las com Jornada Ampliada (Contraturno), a Rede de Educação elabora matriz curricular
que respeite os preceitos legais vigente e as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Edu-
cação. Após, submete-se um cardápio de possibilidades, dentre as alternativas vinculadas
363
à matriz curricular, de forma a melhor atender as especificidades dos Projetos Político-Pe-
dagógicos das unidades escolares.
364
cidadania, a ampliação de saberes científicos e o acesso de bens culturais da sociedade.
A organização das atividades em contraturno escolar, sob a forma de oficinas, pos-
sibilita que, por meio de práticas planejadas e significativas, as crianças possam desenvol-
ver progressivamente sua autonomia, sob a supervisão e orientação de educadores que
lhes permitam dialogar, refletir, sugerir, intervir e criar através de diferentes linguagens:
oral, escrita, plástica, cênica, entre outras. Também se observa que, ao considerar a possi-
bilidade de flexibilizar os conteúdos, os tempos, os recursos, os espaços empregados nas
oficinas, se produz uma estratégia que permite a adequação das propostas para crianças
menores ou maiores, considerando seus interesses e habilidades.
A Prefeitura da Estância de Atibaia, através da Secretaria de Educação, mantém
sua missão em ofertar uma educação de qualidade, baseada na equidade e no compro-
misso social com um currículo diversificado, centrado na formação integral do cidadão,
ampliando o tempo de permanência na escola e nos espaços educacionais e culturais.
Essa é a proposta de Educação Integral (Educação em Tempo Integral, Escola em
Tempo Integral, Escola com Jornada Ampliada - Contraturno e Escola em Tempo Parcial)
integradora, estrutural e estruturante, efetivada em Atibaia.
365
366
367
PARTE IV - A ORGANIZAÇÃO E A FUNDAMENTAÇÃO INSTITUCIONAL E PE-
DAGÓGICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS (EJAI) DE ATI-
BAIA-SP
A Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) tem sido considerada uma parte
fundamental da organização dos sistemas municipais de educação e de ensino. Visto que
a EJA, tal como é definida nos principais documentos, tem atravessado quase um sécu-
lo, desde o começo da República (1889), recebendo diferentes nomes e diversas formas
de organização, para dar conta da formação educacional das pessoas que não puderam
continuar os estudos, seja pela exclusão ou pela evasão provocada pelos modelos de or-
ganização curricular e institucional que perdurou durante décadas na organização da edu-
cação e da escola no Brasil.
No Brasil, as lutas e movimentos populares reivindicativos da Educação de Adultos
remontam ao começo do século XX. No processo de redemocratização do Brasil, particu-
larmente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, um amplo movimento
em busca de direitos civis e sociais tomaria o cenário das lutas políticas e educacionais.
A reivindicação pela Educação de Adultos foi uma dessas frentes. Na legislação brasi-
leira, essa modalidade de Educação passou a ser definida como Educação de Jovens e
Adultos, a partir de 1996, sob a sigla EJA. Com a intensificação da jornada no campo dos
direitos civis, com a promulgação do Estatuto do Idoso (2009), a demanda sobre a EJA
acabou por acrescentar uma nova letra à consagrada sigla, a letra “I” referindo-se ao novo
sujeito presente - o Idoso. Assim sendo, compreendemos com muita admiração e respeito
que a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Atibaia, a partir deste documento, já
venha a registrar a nomenclatura inclusiva - EJAI - Educação de Jovens, de Adultos e
de Idosos, por entender a importância de incluir todos os sujeitos que frequentam essa
modalidade de ensino.
As bases legais vigentes para essa modalidade de ensino vêm sendo construídas,
permitindo avanços para a EJAI a partir Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208:
“O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia do ensino fun-
damental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive a sua oferta gratuita para todos os
que a ele não tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988). Depois disso, a Lei de
Diretrizes e Base Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 romperia com a concepção posta na Lei
nº 5.692/71, superando a noção de Ensino Supletivo, dando lugar à nova concepção da
EJAI. A atual LDBEN abriga no seu Título V (Dos Níveis e Modalidades de Educação e En-
sino), capítulo II (Da Educação Básica) a seção V denominada “Da educação de Jovens
e Adultos que é uma modalidade de educação básica, nas suas etapas fundamental e
média)”. Este é o contexto histórico e político desta modalidade de Educação e de Ensino.
Nessa acumulação democrática, a sociedade brasileira, a partir do ano 2000, reco-
nhece essa especificidade. Isso pode ser comprovado nas Diretrizes Curriculares Nacio-
nais para Educação de Jovens e Adultos (Resolução CNE/CEB nº 001/2000) que enuncia-
va na sua fundamentação que as DCNEJA tinham “características próprias”. Tanto que o
Conselho Nacional de Educação (CNE) manifestou-se a respeito desse parecer, salientou
que “outra e nova possibilidade de acesso ao direito à educação escolar”, necessariamen-
te vinculando (esse direito) a um “modelo pedagógico próprio”. Quando se pensa em fun-
damentos pedagógicos para a EJAI, deve-se resguardar essa sua dimensão própria, ca-
368
racterística da sua razão de ser, preservando esse rico universo da permanente oferta de
“novidades” que o acompanha.
As plataformas documentais e normativas fortaleceram e enfatizaram o diálogo e a
escuta como indissociáveis do esforço de levar a efeito a Educação de Jovens e Adultos,
e o Plano Nacional de Educação de 2001 (Lei Nº 10.172/2001) não somente trouxe para
as “grandes metas” as demandas da EJAI, como lhe deu um capítulo próprio. Isso indica
que esse campo de ação pedagógica percebeu que para além das sequências didáticas,
da progressão temática, do encadeamento de disciplinas, da organização de exemplos,
enfim, do planejamento compatível com o que se pretende, torna -se necessário basear
o trabalho em Pressupostos Pedagógicos que repercutam na escolha de recursos insti-
tucionais e didáticos, para que a EJAI, com base no que tem de próprio se efetive plena-
mente.
Nessa reformulação conceitual e pedagógica, o centro das atenções e da preocu-
pação constante foi o educando e sua realidade, enquanto sujeito de direitos, visando ga-
rantir o direito de estar na escola, seguido do direito de permanecer na escola e, conse-
quentemente, de garantir o direito de aprender na escola, de modo a superar todas as
condições de quando não lhe foi garantido este direito na dita idade certa do ensino regu-
lar. Assim, o currículo nacional está sendo reorganizado de modo a assegurar a atenção
ao aluno, de qualquer faixa etária, e o seu desejo de permanecer no espaço educativo.
Assim também se reconhece esta modalidade na cidade de Atibaia. Dessa forma a Se-
cretaria de Educação, em conjunto com a comunidade e os profissionais da educação da
Rede Municipal de Atibaia, realiza a sua parte de cumprir plenamente suas obrigações
constitucionais, ao mesmo tempo em que realiza de maneira original e própria a organiza-
ção dessa modalidade de ensino.
yy O Professor de EJAI
Para que o educador de Jovens, Adultos e Idosos possa intervir, promovendo uma
aprendizagem significativa, precisa estar ciente da identidade desta forma de educação
para atender esses alunos em todas as suas especificidades. Educar é muito mais que re-
unir pessoas numa sala de aula e transmitir-lhes um conteúdo pronto. É importante reco-
nhecê-los como sujeitos de direitos, a partir do contexto social no qual estão inseridos, va-
lorizando seu saber, sua cultura, sua oralidade; isso possibilita uma aprendizagem integra-
dora, mais ampla, ou seja proporciona a quebra da lógica fragmentada de educação, tão
369
presente nas escolas brasileiras. Dessa maneira a formação do professor de EJAI deve
ter um enfoque específico no que diz respeito ao conteúdo, à metodologia, à avaliação e
ao atendimento a esse grupo tão heterogêneo de alunos. No entanto, é sabido que a for-
mação inicial, ou seja, a formação acadêmica de graduação do professor para atender a
especificidade da EJAI, é ainda incipiente.
É necessário compreender e respeitar a pluralidade cultural, as identidades, as
questões que envolvem classe, etnia, saber e linguagem dos alunos, valorizando a sua
bagagem histórica, o que, de acordo com Arbache (2001, p. 22) seria: “Visualizar a edu-
cação de jovens e adultos levando em conta a especificidade e a diversidade cultural dos
sujeitos que a ela recorrem torna-se, pois, um caminho renovado e transformador nessa
área educacional”.
A partir do exposto, surge a grande questão: o que o professor pode levar de ino-
vador para a sala de aula, além de um título de graduação superior que lhe permite atuar
como professor? É preciso insistir que tudo que fazemos em aula, por menor que seja,
incide em maior ou menor grau na formação dos estudantes. A metodologia, os incentivos,
as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada decisão veicula determinadas
experiências educativas, mas pode ser que nem sempre estejam de acordo com o pen-
samento que temos ou sobre o papel que hoje em dia se espera da educação (ZABALA,
1998, p. 29).
O foco do trabalho pedagógico do professor faz toda diferença; ele deve preocupar-
se com os alunos, para poder tirá-los do lugar comum, independentemente de políticas
públicas e de programas. Ensinar de maneira crítica depende do preparo e da formação
do professor. Estes requisitos são preconizados no PARECER CNE/CNB 11/2000:
Com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para
a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer
professor, aquelas relativas à complexidade diferencial desta modalidade
de ensino. Assim esse profissional do magistério deve estar preparado para
interagir empaticamente com esta parcela de estudantes e de estabelecer
o exercício do diálogo. Jamais um professor aligeirado ou motivado apenas
pela boa vontade ou por um voluntariado idealista e sim um docente que se
nutra do geral e também das especificidades que a habilitação como forma-
ção sistemática requer. (BRASIL, 2000, p. 56)
370
pesquisa possibilita conhecer a novidade e contribui para que a curiosidade vá se tornan-
do cada vez, metodicamente, mais rigorosa, e assim saia da ingenuidade e transforme-se
em curiosidade epistemológica. Ainda de acordo com Paulo Freire, a curiosidade episte-
mológica é construída pelo exercício crítico da capacidade de aprender.
Em vista disto, é inerente que a prática educativa do professor seja permeada por
uma formação potencializadora, pelo desenvolvimento da autonomia e da capacidade de
trabalhar com as transformações que vêm ocorrendo na economia, na cultura e na socie-
dade. Só assim o educador, ao estimular a participação dos alunos com conhecimentos
relacionados às suas práticas sociais, poderá levar os alunos ao caminho da cidadania, da
autonomia, da liberdade.
yy O aluno da EJAI
O sujeito que retoma os estudos na vida adulta, ou mesmo aquela pessoa que inicia
sua trajetória escolar nessa fase da vida, tem uma visão bastante peculiar. Protagonistas
de histórias reais, trazem consigo uma vasta experiência de vida, são homens e mulheres
que chegam à escola com crenças e valores já constituídos. Nas cidades, as escolas para
jovens e adultos recebem alunos e alunas com traços de vida, origens, idades, vivências
profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamento
completamente variados. Em Atibaia, uma cidade que apresenta no mínimo três realida-
des diferentes, estruturalmente falando, entre o espaço urbano, o ambiente periférico e o
rural, não é diferente. A cada realidade corresponde um tipo de aluno e não poderia ser
de outra forma, são pessoas que vivem no mundo adulto do trabalho, com responsabilida-
des sociais e familiares, com valores éticos e morais formados a partir da experiência, do
ambiente e da realidade cultural em que estão inseridos.
Estudos recentes indicam que o desenvolvimento psicológico é um processo que
dura toda a vida e que a idade adulta é rica em transformações. Os adultos possuem mais
experiência que os adolescentes e podem ter acumulado uma maior quantidade de conhe-
cimentos, ainda que de diversas naturezas e intensidades. Talvez sejam menos rápidos,
mas podem oferecer uma visão mais ampla, julgar melhor os prós e os contras de uma
situação e ter boa dose de criatividade. De acordo com material apresentado pela Secre-
taria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), o Caderno 1, Tra-
balhando com os Alunos e Alunas da EJA (Brasil, 2006), disponível no portal do MEC, os
alunos e as alunas de EJA trazem consigo uma visão de mundo influenciada por seus tra-
ços culturais de origem e por sua vivência social, familiar e profissional. Pode-se dizer que
eles trazem uma noção de mundo mais relacionada ao ver e ao fazer, uma visão de mun-
do apoiada numa adesão espontânea e imediata às coisas que vê. Ao escolher o caminho
da escola, a interrogação passa a acompanhar o ver desse aluno, deixando-o preparado
para olhar. Aberto à aprendizagem, eles vêm para a sala de aula com um olhar que é, por
um lado, um olhar receptivo, sensível, e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explora-
dor, olhar que investiga, olhar que pensa.
Neste documento, enfatiza-se duas espécies destes conhecimentos, apresentados
nos cadernos da EJA (2006), conhecimentos esses originados das experiências de vida
dos alunos e alunas: o saber sensível e o saber cotidiano. O saber sensível diz respei-
to àquele saber do corpo, originado na relação primeira com o mundo e fundado na per-
cepção das coisas e do outro. Caracterizado pela Filosofia como um saber pré-reflexivo,
371
nos leva à ideia de que existe um conhecimento essencial, acessível a toda a humanida-
de: uma verdade mais antiga que todas as verdades conquistadas pela ciência, anterior
a todas as construções realizadas pela cultura humana. Os alunos jovens e adultos, pela
sua experiência de vida, são plenos deste saber sensível. A grande maioria deles ma-
nifesta encantamento com os procedimentos, com os saberes novos e com as vivências
proporcionadas pela escola. Essa atitude de maravilhamento com o conhecimento é extre-
mamente positiva e precisa ser cultivada e valorizada pelo professor, porque representa
a porta de entrada para exercitar o raciocínio lógico, a reflexão, a análise, a abstração e,
assim, construir um outro tipo de saber: o conhecimento científico. Olhar, escutar, tocar,
cheirar e saborear são as aberturas para nosso mundo interior. Ler e declamar poesia, es-
cutar música, ilustrar textos com desenhos e colagens, jogar, dramatizar histórias, conver-
sar sobre pinturas e fotografias são algumas atividades que favorecem o despertar desse
saber sensível.
A segunda espécie de saber dos alunos jovens e adultos é o saber cotidiano. Por
sua própria natureza, ele se configura como um saber reflexivo, pois é um saber da vida
vivida, saber amadurecido, fruto da experiência, nascido de valores e de princípios éticos,
morais já formados, anteriormente, fora da escola. O saber cotidiano possui uma concre-
tude, origina-se da produção de soluções que foram criadas pelos seres humanos para
os inúmeros desafios que enfrentam na vida e caracterizam-se como um saber aprendido
e consolidado em modos de pensar originados do dia-a-dia. Esse saber, fundado no co-
tidiano, é uma espécie de saber das ruas, frequentemente assentado no “senso comum”
e diferente do elaborado conhecimento formal com que a escola lida. Por exemplo, a ca-
pacidade de adaptar uma receita conforme os ingredientes que tem à mão. É também um
conhecimento elaborado, mas não sistematizado. É um saber pouco valorizado no mundo
letrado, escolar e, frequentemente, pelo próprio aluno. Assim sendo, essas práticas sociais
norteiam não somente os saberes do dia a dia, como também os saberes aprendidos na
escola. A aprendizagem escolar, portanto, ao promover um conhecimento legitimado pela
sociedade, só se torna significativa para os educandos se fizer uso e valorizar seus conhe-
cimentos anteriores, se produzir saberes novos, que façam sentido na vida fora da escola,
se possibilitar a inserção do jovem, dos adultos e idosos no mundo letrado.
372
significado: andros-adulto e gogos-educar. Em contraposição à Pedagogia (do grego pai-
dós, criança), que se refere à educação de crianças, a Andragogia é a arte de ensinar
adultos, definição creditada, na década de 1970, a Malcolm Knowles. A Andragogia busca
compreender o adulto dentro da escola, rompendo com aqueles padrões apresentados
pela Pedagogia; encontramos nesse conceito um olhar mais amplo e mais próximo de
nossas diretrizes educacionais.
O modelo andragógico baseia-se nos seguintes princípios:
1. Necessidade de saber: adultos carecem saber por que precisam aprender algo
e qual o ganho que terão no processo.
2. Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por
suas vidas, portanto querem ser vistos e tratados, pelos outros, como capazes
de se autodirigir.
3. Papel das experiências: para o adulto, suas experiências são a base de seu
aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças indivi-
duais serão mais eficazes.
4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião
exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia a
dia.
5. Orientação para aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos
apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.
6. Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos como
autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento.
373
suas interpretações e compreensões dos significados que cada texto, cada palavra que lê,
faz sentido em seu viver. Embora também aconteça com a criança, para o adulto tais com-
preensões fazem-se muito mais a partir da “leitura do mundo” conforme a teoria de Paulo
Freire, quando afirma que na EJAI a leitura de mundo precede a leitura das palavras, de-
vido à vivência e às experiências que esse adulto traz consigo. Nesse processo de discus-
são, reflexão e sistematização das decisões e, pautados na Andragogia e nas orientações
da Secretaria Municipal de Educação de Atibaia, a formulação das novas Diretrizes Curri-
culares para a EJAI da cidade partiu das reflexões que contemplaram: a visão de homem,
de mundo e de escola dentro da concepção de Educação democrática e humanizadora,
suas teorias e práticas.
Dessa forma a contextualização da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, frente
aos ordenamentos jurídicos da legislação educacional nacional, o perfil do aluno e do pro-
fessor bem como das escolas, apresentam-se no cerne desse documento, o qual, ao final
do processo consultivo participativo, foi organizado por uma Comissão Sistematizadora da
SME de Atibaia.
No momento em que jovens, adultos e idosos são também reconhecidos como su-
jeitos de direitos educacionais, a elaboração de um Projeto Político-Pedagógico condizen-
te com esse “reconhecimento” (HONNETH, 2010) acrescenta desafios consistentes ao
trabalho dos educadores. Note-se que idosos foram aqui inseridos na conjugação social
e pedagógica do verbo reconhecer. Isso significa que a cidade não desvia o olhar de ne-
nhum protagonista da trama cotidiana, abrindo-se à complexidade de abranger, acolher e,
acima de tudo, respeitar e corresponder.
A EJAI demanda um Projeto Político-Pedagógico que reconheça um “lugar social”
de “onde” se pronuncia a experiência de todos (FREIRE, 2000) que fazem a leitura do
mundo, antes da leitura da palavra. Trata-se de organizar pedagogicamente um processo
de reconfiguração educacional em que os saberes (que caracterizam as incontáveis expe-
riências de mundo) se encontram com os componentes curriculares (que caracterizam a
educação na forma escolar). Esse encontro somente se revela expressivo se os saberes
não forem diluídos e aniquilados no contato com as disciplinas. Saberes e disciplinas são
expressões do encontro entre experiência e renovação de si, entre o vivido e a aspiração
legítima a (re)viver num novo ciclo do conviver, em outras palavras, uma revitalização do
próprio processo de humanização.
Este processo acaba fundamentando-se num Projeto Político-Pedagógico que re-
conhece, em primeiríssimo plano, a Educação como direito, pois caminha nesse sentido,
desloca-se em direção ao pleno reconhecimento deste direito e esse processo diz respei-
to e abrange “o mesmo” esforço educacional dedicado a todo e qualquer aluno da Rede
Pública. Tanto é assim, que na cidade de Atibaia o Projeto Político-Pedagógico específico
se estrutura em reconhecimento a esses direitos educacionais. E esse reconhecimento
se concretiza na percepção pedagógica e didática da “especificidade” do trabalho a ser
realizado, condizente com o respeito àqueles que não serão infantilizados nesta forma de
organizar a educação e a escola.
374
yy Metodologias e Conceitos
A Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) é um universo pedagógico que exi-
ge atenção redobrada com o sentido das palavras. É importante para cada cidade que
assume esse compromisso reconhecer que a EJAI é, antes de tudo, uma visão de mundo.
Isso decorre do modo como compreendemos as razões que fizeram e fazem com que par-
cela expressiva da população brasileira permaneça à margem dos direitos educacionais. É
preciso entender que os sujeitos da EJAI são protagonistas de uma experiência de escola-
rização tardia, uma experiência de quem volta para resgatar direitos. Não são aqueles que
não conseguiram, são aqueles que nos mostram as contradições que permanecem entre
nós e, por isso, não lhes cabe a imagem de atrasados no tempo.
A EJAI diz respeito a exatamente o mesmo repertório de conteúdos da Educação
Básica e isso está legalmente assegurado. Porém a EJAI não é apenas uma seleção e
aplicação de conteúdos. É, necessariamente, um “modo de ensinar” que consiga expres-
sar o Projeto Político-Pedagógico que reconhece sua especificidade. Conceitualmente,
esse modo de ensinar se baseia na premissa da “fluência recíproca” que é um marco da
EJAI, pois professores e alunos se ensinam reciprocamente. O professor busca construir
a exposição temática considerando como aquele objeto flui da e na experiência do edu-
cando. Essa reciprocidade não subtrai do professor seu lugar, sua autoridade professoral
e seu papel como educador. Essa reciprocidade é, antes de tudo, reconhecimento de que
o professor oferece conteúdos que se advêm da situação de quem aprende. Algo da nova
experiência já foi vivido na experiência de quem aprende, e o professor, sabedor que a “
leitura do mundo precede a leitura da palavra (Freire,1999) faz conexões entre o que foi
experimentado e o que se encontra como desafio na sala de aula.
375
tada ao grupo, ocorre sempre a partir de uma situação real, denominada situação figura-
da ou codificada (GADOTTI, 1991). Posteriormente, esta situação codificada passa pelo
processo de descodificação, na qual se explora o tema e o que se conhece até aquele
momento da situação em questão, percebendo-se suas situações limites. Freire explica
melhor este momento:
A segunda fase da investigação começa precisamente quando os inves-
tigadores, com os dados que recolheram, chegam à apreensão daquele
conjunto de contradições. A partir deste momento, sempre em equipe, es-
colherão algumas destas contradições, com que serão elaboradas as codi-
ficações que vão servir à investigação temática. (FREIRE, 2009, p. 125)
376
yy Os Recursos Didáticos
Os temas geradores demonstram o que todos ali, naquele meio, naquele espaço,
naquela mesma classe social, têm em comum. Percebem, desse modo, não o que lhes
falta, mas sim o que têm. Didaticamente, isso sugere que o educador pergunte entre a
exposição geral e a retomada com cada educando. Com todos se demonstra aquilo que
“tema está gerando”. Com cada um se recupera o quanto exatamente a pessoa percebeu,
reconheceu, encontrou de si na exposição.
Um destaque fundamental: na EJAI o sucesso professoral está fortemente ligado
ao modo de perguntar. E isso deve configurar todos os recursos didáticos desenvolvidos
para a ação pedagógica. Recursos didáticos nesse sentido são todas as estratégias que
conduzem a pessoa a olhar para a sua realidade, para o mundo ao seu redor e, assim,
reconhecer aspectos sugeridos pelo (a) professor(a) e que, por isso mesmo, geram co-
nexões entre a experiência vivida e a experiência por viver. Esses recursos didáticos, que
se concretizam na produção de materiais, ou na utilização de “materiais do mundo”, são
experimentos dialogais, que se revelam recursos para que todos(as) tenham oportunidade
para reconhecer suas mãos nas mãos professorais e nas mãos de todos os presentes.
Quando se recorre ao universo educativo das experiências cotidianas o que se realiza,
em termos pedagógicos, é a opção por marcadores daquilo que temos em comum. A EJAI
promove esse resgate, logo tem princípios que se harmonizam intensamente com práticas
da Educação Inclusiva.
377
yy Momento em que avaliam seu percurso no caminho do conhecimento e do cres-
cimento pessoal e coletivo;
yy Momento em que comentam as notícias do rádio, do jornal ou da televisão.
Apresentamos aqui apenas alguns exemplos de como propor temas geradores nas
rodas de conversa. A seguir buscaremos contextualizar o trabalho com temas geradores
na alfabetização na EJAI.
378
é um desafio diário e a andragogia chega para agregar conhecimento ao pedagogo, pre-
parando-o para a realidade de uma sala de EJAI, que é bem diferente de uma do ensino
regular, em que as faixas etárias são equitativas. Então, o que trabalhar em uma sala de
jovens, adultos e idosos? Que projetos poderiam interessar esse público? O educador da
EJAI pode levar para a sala atividades como: preenchimento de ficha cadastral de cre-
diário, de locação, de conta bancária, de cartão de crédito; subscrição de envelope, de
depósito bancário; leitura e compreensão de extrato bancário ou de outra entidade finan-
ceira, além de textos de mensagem via WhatsApp, e-mails, postagens e comentários nas
redes sociais, são alguns exemplos objetivando também que o aluno venha a conhecer
as formas de grafia que podem ser utilizadas como a letra de forma, normalmente usada
no preenchimento de formulários, e a discursiva, que é a do cotidiano escolar e social.
Atividades como essas podem ajudar o aluno em situações em que, muitas vezes, ele
necessita de intervenção de terceiros, mesmo se tratando de tarefas tão simples ao aluno
alfabetizado e letrado. Além desses exercícios, os alunos poderão trazer suas dúvidas e
propostas. Por meio dessas propostas, a alfabetização e o letramento juntam-se e acom-
panham o adulto em seu dia a dia.
Vale ressaltar ainda que a EJAI, como modalidade de ensino, é permeada por to-
dos os níveis da Educação Básica, dessa forma, apenas afirmar que os conteúdos dizem
respeito ao discente que vive essa experiência é insuficiente, pois isso caracteriza toda
e qualquer experiência escolar. O direito educacional implicado diz respeito ao “modo de
fazer”. Sendo assim, a metodologia não se restringe aos processos de alfabetização. Para
ampliar o conhecimento científico é necessária a disponibilização de experiências, vivên-
cias e reflexões, pois a falta destas costuma ser um dos fatores que contribuem para a fra-
gilidade dos jovens, adultos e idosos dos grupos populares que possuem dificuldades em
usufruir de poucas oportunidades culturais e de lazer.
O ambiente sociocultural da pessoa atua como provedor de repertórios e a articula-
ção com o já vivido conecta saberes com disciplinas e essas se alimentam reciprocamen-
te. Há farta demonstração histórica sobre o quão proveitoso é utilizar palavras do cotidiano
discente (FÁVERO, 2005), e a EJAI evidencia isso de modo luminoso. Em suma, é funda-
mental trabalhar a intercomunicação nos recursos utilizados, ver como a pessoa recolhe
a informação e se assume coautora de cada ação pedagógica encontrando, na atividade,
reiterações de sua experiência.
É por isso que, pedagógica e didaticamente, a EJAI tem entre suas ferramentas
mais efetivas a estratégia de organizar a compreensão discente a partir de temas gerado-
res. Temas geradores geram a percepção de que na experiência da pessoa há indícios
do conteúdo que está recebendo. A pessoa entende, pois, que não está recebendo, mas
sim reconhecendo o que se configura como aprendizagem escolar porque procede de sua
experiência de mundo. A pessoa que está exercendo seu direito à Educação é estimulada
a perceber-se como “sujeito de relações” (FREIRE, 2009) que ela efetivamente já é.
yy Eixo de cultura
Toda e qualquer sociedade possui marcas específicas de produção de conhecimen-
to e de ações coletivas seja na linguagem, nas artes, nas leis, nas crenças, nos costumes,
que reforçam a sua identidade e sua história. Tal produção tem a influência de muitos fa-
tores que são marcas específicas de uma sociedade, o que as diferencia de outras. Desse
modo, trabalhar a partir do Eixo de Cultura, parte da reflexão de que o ser humano é um
ser de cultura, portanto, deve se iniciar com a ideia de que homens e mulheres se consti-
tuem como os únicos seres vivos a produzirem e intervirem na natureza de maneira plane-
jada e elaborada por meio de ideias. Diferentemente dos seres irracionais, o ser humano
tem capacidade de produzir linguagens distintas e pode elaborar essas linguagens, tanto
para a transformação da natureza quanto para a organização de suas emoções.
A educação como expressão da cultura, como espaço, concepção e técnica de or-
ganização do conhecimento, pode dar possibilidades de construção de uma sociedade
justa, ou reproduzir os interesses de uma sociedade de classes, desigual e injusta. Por
esses motivos que, ao construirmos uma educação crítica e emancipadora, devemos in-
tegrar os sujeitos envolvidos para que possamos fazer juntos, vivenciarmos e problemati-
zarmos nosso conhecimento e experimentação de mundo, ressignificando cultura de cada
pessoa, da escola, da comunidade, da sociedade.
yy Eixo da Cidadania
Esse eixo é fundamental para que possamos construir nossas atuações educativas
e estruturar as práticas que temos com os educandos e as educandas no espaço escolar.
Pensar a cidadania como parte de integração é, em essência, articular os direitos que
temos em uma sociedade democrática e de base coletiva, além de encontrarmos nessa
concepção princípios de formação de nossa própria organização social. Nas palavras de
Dallari:
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibi-
lidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem
não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da to-
380
mada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo
social (DALLARI, 1998, p. 14).
yy Eixo do Trabalho
O trabalho como processo inerente da formação e da realização humana, portan-
to, em sua dimensão ontológica, não é somente a prática econômica de se ganhar a vida
vendendo a força de trabalho; antes de o trabalho ser o trabalho é a ação humana de
interação com a realidade para a satisfação de necessidades e produção de liberdade.
Nesse sentido, trabalho não é só emprego, não é ação econômica específica. Trabalho é
produção, criação, realização humana. Compreender o trabalho nessa perspectiva é com-
preender a história, as suas lutas e conquistas mediadas pelo conhecimento humano. A
relação entre trabalho e educação deve contribuir para a transformação do mundo e a
libertação do indivíduo, para que ele possa reconhecer o produto de sua obra, reivindicar
seus direitos, dominar conteúdos de trabalho, compreender as relações sociais e o papel
que desempenha na sociedade e, por fim, que o trabalho esteja a serviço da humanização
do ser humano.
yy Eixo da Ciência
A escola é um espaço de democratização do conhecimento científico, compreen-
dendo-o como produção dentro de um contexto histórico e social, partindo dos saberes
dos educandos e educandas para a construção de novos aprendizados. O eixo de Ciên-
cia deve proporcionar no ambiente escolar as oportunidades de estranhamento, de per-
guntas diante do conhecimento, de provocações; o saber científico deve responder às in-
quietações do ser humano. A compreensão da natureza e da ciência garante preceitos
fundamentais para a formação de educandos e educandas mais críticos e integrados com
o mundo em que vivem, permitindo que se relacionem com o mundo de forma ativa e
transformadora. Esta transformadora ação permite que os educandos percebam o próprio
ambiente, identificando situações desfavoráveis e descobrindo alternativas possíveis para
enfrentá-las, partindo assim para a construção do conhecimento.
Ainda a respeito do conteúdo de ensino foram assinalados outros elementos a se-
rem aprofundados, remetendo a aspectos metodológicos. Refletindo sobre a relação Re-
gular - EJAI, Saviani ensaiou uma formação:
Não estará por certo no conteúdo, mas no seu tratamento, a diferença en-
tre o regular e o supletivo. (...) A equivalência é necessária, não porque o
aluno poderá pretender prosseguir os estudos (ou pelo menos não só por
isso), mas porque é preciso que se lhe permita - e já com muito atraso! - o
acesso aos conhecimentos básicos necessários à sua participação social
mais efetiva. Essa equivalência, porém, não estará necessariamente (e na
maioria dos casos nem é possível mesmo que esteja) na relação série/ter-
mo, mas na garantia do básico em relação ao conjunto de conhecimentos
que o ensino regular transmite às crianças e adolescentes. Na organiza-
ção do conteúdo de cada componente curricular, alguns itens se revelarão
indispensáveis e exigirão um tratamento mais detalhado, enquanto outros
381
talvez possam ser tratados com menos detalhes ou até mesmo dispensa-
dos. Se no ensino regular é possível trabalhar o básico com alguns acessó-
rios, no supletivo quase sempre será necessário abrir mão dos acessórios,
e, não raro, extrair o básico do básico, para que o essencial seja trabalha-
do... E bem trabalhado. (SAVIANI, 1985, p. 58)
382
direitos de aprendizagens de seus educandos.
Poucos temas têm sido tão recorrentes no âmbito das discussões sobre problemas
educacionais quanto o tema da “avaliação”. Sem dúvida, os domínios da avaliação en-
volvem análise conjunta entre professores, coordenadores e gestores educacionais. Re-
conhecer a importância de conduzir a avaliação em perspectiva processual e dialógica,
mais do que um resgate histórico, consiste numa demanda imprescindível para a EJAI,
especialmente quando esse universo também se amplia em direção ao idoso que “andra-
gogicamente” passa a protagonizar experiências de “aprender a fazer”.
A EJAI conserva essa demanda e nos convida a reconhecer que a avaliação é,
como afirma Luckesi (2010), “parte do ato pedagógico”, não uma dimensão externa e con-
clusiva. Portanto, a EJAI ultrapassa, e muito, a noção de instância preparadora para exa-
mes de validação. Consequentemente, na EJAI, os professores assumem a condição de
mediadoras(es) no processo cotidiano de identificação de experiências, temas geradores
e estratégias que proporcionam processos pedagógicos permeados por detalhes da vida
concreta. Não há como fazer da avaliação um processo vinculado única e exclusivamente
a conteúdos e programas, estes também serão avaliados, mas o foco é se a aprendiza-
gem foi construída com base em vivências e convivências. Álvaro Vieira Pinto (2005), no
clássico livro “Sete lições sobre educação de adultos” apresenta critérios decisivos para a
reflexão sobre a avaliação no âmbito da EJAI. O autor afirma que
(...) O que distingue uma modalidade de educação de outra não é conteú-
do, método, técnicas de instruir (...) e sim os motivos que a sociedade tem
quando educa a criança ou o adulto. (...) O processo formal da instrução
não é a ignorância do educando e sim, ao contrário, aquilo que ele sabe.
(VIEIRA PINTO, 2005, p. 75)
384
yy A Matriz Curricular da Educação de Jovens, Adultos e Idosos de Atibaia-SP
Matemática Matemática 7 7 7 7
Ciências da Natureza Ciências 1 1 1 1
História 1 1 1 1
Ciências Humanas
Geografia 1 1 1 1
Ensino Religioso Ensino Religioso**
Homologação
385
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
1º Termo
• Correspondência fonema-grafema (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética - usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem
e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/
• Escrita autônoma e compartilhada assunto/finalidade do texto.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de
• Escrita autônoma e compartilhada canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso
e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
• Escrita autônoma e compartilhada texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre
• Escrita autônoma e compartilhada
386
palavras por número de sílabas
• Construção do sistema alfabético (EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
• Pontuação (EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).
• Sinonímia e antonímia/semântica
(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações
• Forma de composição do texto (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros
• Produção de texto oral gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade do texto.
• Oralização de texto literário (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.
• Planejamento de texto oral (EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que
Oralidade
possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Exposição oral
2º Termo
• ecodificação/ Compreensão de leitura (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as
• Formação de leitor necessidades e interesses.
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos
digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização
• Compreensão em leitura destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema ou assunto do texto.
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa
Leitura/escuta
• Compreensão em leitura e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de
• Imagens analíticas em textos
(compartilhada e autônoma)
experimentações).
• Pesquisa (EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
• Formação do leitor literário (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de
• Escrita compartilhada canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso
• Escrita autônoma e compartilhada e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao
• Escrita compartilhada público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Construção do sistema alfabético/ (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em
Convenções da escrita substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Escrita autônoma e compartilhada (EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais
Escrita
• Escrita compartilhada
(tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser
• Produção de texto oral repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a
(compartilhada e autônoma)
• Escrita autônoma e compartilhada forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
• Produção de textos infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Escrita autônoma (EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
• Escrita autônoma e compartilhada
387
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
• Construção do sistema alfabético/ (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e pontuação.
Estabelecimento de relações anafóricas na
referenciação e construção da coesão
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
• Forma de composição do texto (EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
• Construção do sistema alfabético/ (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em
Convenções da escrita substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
• Construção do sistema alfabético e da (EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
ortografia
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em
• Construção do sistema alfabético e da posição átona em final da palavra).
ortografia (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
(Alfabetização)
• Conhecimento do alfabeto do português do (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
Brasil
• Conhecimento das diversas grafias do (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
Análise Linguística/semiótica
alfabeto/ Acentuação
• Segmentação de palavras/ Classificação de (EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
palavras por número de sílabas
• Pontuação (EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido
• Sinonímia e antonímia/ Morfologia pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.
• Morfologia (EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa
• Escrita autônoma e compartilhada e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros.
• Forma de composição do texto (EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes”,
“depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
• Interpretação e leitura de narrativa
• Interpretação e leitura de poemas (EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
388
• Interpretação e leitura de narrativa
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros
• Produção de texto oral gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade do texto.
Oralidade
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
• Forma de composição dos textos/ (EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação
Adequação do texto às normas de escrita específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, dentre outros
gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
• Planejamento de texto oral/Exposição oral
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
3º Termo
• Decodificação/ compreensão de leitura (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e
• Formação de leitor compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
• Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
• Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos
- pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou
• Pesquisa digitais.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por
• Formação do leitor literário gêneros, temas, autores.
• Formação do leitor literário/Leitura (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso
multissemiótica direto.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de
• Apreciação estética/Estilo
sentido.
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das
• Textos dramáticos personagens e de cena.
(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
autônoma)
• Escrita colaborativa estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do
Produção de textos
(escrita compartilhada e
• Escrita autônoma e compartilhada texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
• Construção do sistema alfabético e da (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
ortografia (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.
• Morfologia (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou
• Forma de composição dos textos impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
Análise
semiótica
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando
Linguística/
narrativas em primeira e terceira pessoas.
(Ortografização)
• Formas de composição de narrativas
389
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no
• Discurso direto e indireto discurso direto, quando for o caso.
• Formas de composição de textos poéticos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas - c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona
• Construção do sistema alfabético e da em final de palavra - e com marcas de nasalidade (til, m, n).
ortografia (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
• Conhecimento das diversas grafias do (EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
alfabeto/ Acentuação
• Segmentação de palavras/Classificação de (EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
palavras por número de sílabas
• Construção do sistema alfabético (EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e
• Pontuação
travessão.
(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.
(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.
• Morfologia (EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender
palavras e para formar novas palavras.
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos
• Forma de composição do texto (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções de
execução - “modo de fazer”).
(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções,
• Forma de composição do texto
Oralidade
• Compreensão de textos orais (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.
390
• Planejamento de texto oral (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro
escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
• Exposição oral
• Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de campanhas que possam ser repassados
• Planejamento e produção de texto oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/finalidade dos
textos.
(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e
mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
• Escrita colaborativa
Escrita
autônoma)
(compartilhada e
4º Termo
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
• Decodificação/ Compreensão de leitura (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e
• Formação de leitor
compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
• Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
• Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos
- pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou
• Pesquisa digitais.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por
• Formação do leitor literário gêneros, temas, autores.
• Formação do leitor literário/Leitura (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso
multissemiótica direto.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de
• Apreciação estética/Estilo
sentido.
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das
Leitura/escuta
• Textos dramáticos personagens e de cena gráfico visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero
• Compreensão em leitura
(compartilhada e autônoma)
(campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções
• Compreensão em leitura do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
• Compreensão em leitura gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
• Compreensão em leitura
(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.
• Compreensão em leitura (EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
• Imagens analíticas em textos (EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e informações.
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
• Escrita colaborativa gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou eletrônicas,
incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
• Produção de texto
autônoma)
Produção de Textos
(escrita compartilhada e
• Construção do sistema alfabético e da (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
ortografia (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.
• Morfologia (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou
• Forma de composição dos textos impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando
• Formas de composição de narrativas
narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no
• Discurso direto e indireto discurso direto, quando for o caso.
• Discurso direto e indireto (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
(Ortografização)
• Construção do sistema alfabético e da (EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema—grafema regulares diretas e contextuais.
ortografia
Análise Linguística/semiótica
• Construção do sistema alfabético e da (EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).
391
ortografia
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Língua Portuguesa
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
• Conhecimento do alfabeto do português do (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.
Brasil/Ordem alfabética/Polissemia
• Conhecimento das diversas grafias do (EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
alfabeto/Acentuação
• Pontuação (EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita, ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos.
• Morfologia (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.
• Morfologia/Sintaxe (EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.
semiótica
• Forma de composição dos textos/ (EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de dados e
(Ortografização)
Adequação do texto às normas de escrita informações.
Análise Linguística/
• Forma de composição de textos poéticos (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a diagramação das letras do texto na página.
visuais
• Forma de composição de textos dramáticos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico expressivas e composicionais
• Forma de composição de gêneros orais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no
rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando
• Variação linguística as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
• Produção de texto oral (EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre
• Escuta de textos orais que necessário.
Oralidade
• Compreensão de textos orais (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.
• Planejamento de texto oral (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro
escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
• Exposição oral
• Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
• Forma de composição de textos dramáticos (EF04LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia.
392
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Matemática
OBJETOS DE
UNIDADES
HABILIDADES
TEMÁTICAS
CONHECIMENTO
1º Termo
• Contagem de rotina (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não
• Contagem ascendente e descendente indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação.
• Reconhecimento de números no contexto
diário: indicação de quantidades, indicação de
ordem ou indicação de código para a organização
de informações.
Quantificação de elementos de uma coleção: (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
estimativas, contagem um a um, pareamento ou (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois)
outros agrupamentos e comparação. para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
• Leitura, escrita e comparação de números (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como
naturais (até 100) jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
Números
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.
• Reta numérica
• Construção de fatos básicos da adição (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.
• Composição e decomposição de números (EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão
naturais de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
• Problemas envolvendo diferentes significados (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e
da adição e da subtração retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
(juntar, acrescentar, separar, retirar).
• Padrões figurais e numéricos: investigação de (EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.
regularidades ou padrões em sequências.
• Sequências recursivas: observação de regras (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais,
Álgebra
usadas utilizadas em seriações numéricas (mais objetos ou figuras.
1, mais 2, menos 1, menos 2, por exemplo).
• Localização de objetos e de pessoas no espaço, (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás.
utilizando diversos pontos de referência e (EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a utilização de termos que se
vocabulário apropriado. referem à posição, como direita, esquerda, em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
• Figuras geométricas espaciais: reconhecimento (EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
e relações com objetos familiares do mundo
físico.
Geometria
• Figuras geométricas planas: reconhecimento (EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces
do formato das faces de figuras geométricas de sólidos geométricos.
espaciais.
• Estimativas e Medidas de comprimento, massa (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo,
e capacidade: comparações e unidades de mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
medida não convencionais.
• Estimativas e Medidas de tempo: unidades (EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários dos eventos.
de medida de tempo, suas relações e o uso do (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário
Medidas
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
Grandezas e
calendário.
• Sistema monetário brasileiro (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano do estudante
• Noção de acaso (EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações do cotidiano.
• Leitura de tabelas e de gráficos de colunas (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.
simples
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações
pessoais.
Estatística
• Coleta e organização de informações
Probabilidade e
2º Termo
393
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Matemática
OBJETOS DE
UNIDADES
HABILIDADES
TEMÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e
• Leitura, escrita, comparação e ordenação de função do zero).
números de até três ordens pela compreensão (EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado da contagem desses objetos (até
de características do sistema de numeração 1000 unidades).
decimal (valor posicional e papel do zero). (EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”,
“tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
• Composição e decomposição de números (EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições.
naturais (até 1000)
• Construção de sequências repetitivas e de (EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
Números
sequências recursivas
• Problemas envolvendo diferentes significados (EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,
da adição e da subtração (juntar, acrescentar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
separar, retirar, comparar).
• Problemas envolvendo adição de parcelas (EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais,
iguais (multiplicação). utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.
• Problemas envolvendo significados de dobro, (EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
metade, triplo e terça parte. pessoais.
• Construção de sequências repetitivas e de (EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
sequências recursivas
• Identificação de regularidade de sequências (EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos.
e determinação de elementos ausentes na
sequência.
Álgebra
• Identificação de regularidade de sequências (EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras
e determinação de elementos ausentes na
sequência.
• Localização e movimentação de pessoas e (EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um
objetos no espaço, segundo pontos de referência ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
e indicação de mudanças de direção e sentido.
• Esboço de roteiros e de plantas simples (EF02MA13) Esboçar roteiros a serem seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e alguns pontos de referência.
• Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): mundo físico.
Geometria
reconhecimento e características.
• Figuras geométricas planas (círculo, quadrado, (EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em
retângulo e triângulo): reconhecimento e diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
características.
• Medida de comprimento: unidades não (EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e
394
padronizadas e padronizadas (metro, centímetro padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados.
e milímetro).
• Medida de capacidade e de massa: unidades de (EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama
medida não convencionais e convencionais (litro, e quilograma).
mililitro, cm³, grama e quilograma).
Medidas
Grandezas e
• Medidas de tempo: intervalo de tempo, uso (EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de
do calendário, leitura de horas em relógios agenda.
analógico e digitais e ordenação de datas. (EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do intervalo.
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações cotidianas
Medidas
Grandezas e
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Matemática
OBJETOS DE
UNIDADES
HABILIDADES
TEMÁTICAS
CONHECIMENTO
• Análise da ideia de aleatório em situações do (EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
cotidiano
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender
• Coleta, classificação e representação de dados aspectos da realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas,
em tabelas simples e de dupla entrada e em tabelas e gráficos de colunas simples.
e Estatística
gráficos de colunas.
Probabilidade
3º Termo
• Leitura, escrita, comparação e ordenação de (EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
números naturais de quatro ordens.
• Composição e decomposição de números (EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural de até quatro ordens.
naturais
• Construção de fatos fundamentais da adição, (EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
subtração e multiplicação
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos
• Reta numérica da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
• Procedimentos de cálculo (mental e escrito) (EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
com números naturais: adição e subtração
Números
• Problemas envolvendo significados da adição e (EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando
da subtração: juntar, acrescentar, separar, retirar, diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
comparar e completar quantidades.
• Problemas envolvendo diferentes significados (EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição
da multiplicação e da divisão: adição de parcelas retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.
iguais, configuração retangular, repartição em (EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de
partes iguais e medida. repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
• Significados de metade, terça parte, quarta (EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
parte, quinta parte e décima parte.
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
• Identificação e descrição de regularidades em
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou
sequências numéricas recursivas.
Álgebra
diferença.
• Localização e movimentação: representação de (EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo
objetos e pontos de referência mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.
• Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco (EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera):
Geometria
reconhecimento, análise de características e
planificações.
Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco (EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas, retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera):
reconhecimento, análise de características e
planificações.
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições relativas e
• Figuras geométricas planas (triângulo, comprimento) e vértices.
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo):
Geometria
reconhecimento e análise de características.
• Congruência de figuras geométricas planas (EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
395
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Matemática
OBJETOS DE
UNIDADES
HABILIDADES
TEMÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada
• Significado de medida e de unidade de medida (EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições de comprimento, tempo e capacidade.
• Medidas de comprimento (unidades não (EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e
convencionais e convencionais): registro, diversos instrumentos de medida
Grandezas
e Medidas
instrumentos de medida, estimativas e
comparações.
• Medidas de capacidade e de massa (unidades (EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e
não convencionais e convencionais): registro, miligrama), reconhecendo-as em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
estimativas e comparações.
• Comparação de áreas por superposição. (EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras planas ou de desenhos.
• Medidas de tempo: leitura de horas em (EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para informar os horários de início e término de realização de uma
relógios digitais e analógicos, duração de eventos atividade e sua duração.
e reconhecimento de relações entre unidades de (EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
medida de tempo.
• Sistema monetário brasileiro: estabelecimento (EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e
Grandezas e Medidas
de equivalências de um mesmo valor na troca.
utilização de diferentes cédulas e moedas.
• Análise da ideia de acaso em situações do (EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
cotidiano: espaço amostral
• Leitura, interpretação e representação de (EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
dados em tabelas de dupla entrada e gráficos de
barras.
• Leitura, interpretação e representação de (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas
dados em tabelas de dupla entrada e gráficos de significativas, utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural
Estatística
barras. significativos.
Probabilidade e
• Coleta, classificação e representação de dados (EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de
referentes a variáveis categóricas por meio de dupla entrada e plicanta-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
tabelas e gráficos.
4º Termo
• Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, (EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezena de milhar.
comparação e ordenação de números naturais de
até cinco ordens.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para
compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.
• Composição e decomposição de um número
Números
natural de até cinco ordens por meio de adições
e multiplicações por potências de 10.
396
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e
• Propriedades das operações para o algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
desenvolvimento de diferentes estratégias de (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
cálculo com números naturais. (EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.
Problemas envolvendo diferentes significados (EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade),
da multiplicação e da divisão: adição de utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
parcelas iguais, configuração retangular, (EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida,
proporcionalidade, repartição equitativa e utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
medida.
Números
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis
• Problemas de contagem ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
• Números racionais: frações unitárias mais (EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, ¼, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta
usuais (1/2, 1/3, ¼, 1/5, 1/10 e 1/100) numérica como recurso.
• Números racionais: representação decimal para (EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos
escrever valores e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Matemática
OBJETOS DE
UNIDADES
HABILIDADES
TEMÁTICAS
CONHECIMENTO
• Sequência numérica recursiva formada por (EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural.
múltiplos de um número natural.
• Sequência numérica recursiva formada por (EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais,
números que deixam o mesmo resto ao ser identificando regularidades.
divididos por um mesmo número natural
diferente de zero.
Álgebra
• Relações entre adição e subtração e entre (EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as operações de adição e de subtração e de
multiplicação e divisão multiplicação e de divisão, para aplica-las na resolução de problemas.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai um mesmo
• Propriedades da igualdade número a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.
• Localização e movimentação: pontos de (EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta
referência, direção e sentido. Paralelismo e baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
perpendicularismo.
• Figuras geométricas espaciais (prismas e (EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e comparar seus atributos, estabelecendo relações entre as representações planas e
pirâmides): reconhecimento, representações, espaciais.
planificações e características.
• Ângulos retos e não retos: uso de dobraduras, (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
Geometria
esquadros e softwares.
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas
• Simetria de reflexão
planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
• Medidas de comprimento, massa e capacidade: (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e
estimativas, utilização de instrumentos de respeitando a cultura local.
medida e de unidades de medida convencionais
mais usuais.
• Áreas de figuras construídas em malhas (EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de metades de quadradinho,
quadriculadas reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de área.
• Medidas de tempo: leitura de horas em (EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e
relógios digitais e analógicos, duração de eventos término de realização de uma tarefa e sua duração.
e relações entre unidades de medida de tempo.
Grandezas e Medidas
• Medidas de temperatura em grau Celsius: (EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes
construção de gráficos para indicar a variação da regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
temperatura (mínima e máxima) medida em um (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e
dado dia ou em uma semana. elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto, enfatizando o
• Problemas utilizando o sistema monetário consumo ético, consciente e responsável.
Grandezas
e Medidas
brasileiro
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem
• Análise de chances de eventos aleatórios
utilizar frações.
• Leitura, interpretação e representação de (EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do
dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e
Estatística
colunas e gráficos pictórico.
• Diferenciação entre variáveis categóricas e (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas,
Probabilidade e
variáveis numéricas com e sem uso de tecnologias digitais.
397
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Arte
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
1º e 2º Termo
(EF15AR03) Vivenciar, reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e
nacionais.
• Processos de criação (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade com respeito e
Arte
Visual
adequação à estrutura dos diversos ambientes.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR08) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos e representatividades de diferentes culturas e gêneros,
exercitando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e de interpretar a partir do repertório corporal já construído.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados e construções coreográficas de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos
• Contextos e práticas e expressivos dos elementos constitutivos do movimento com base nos códigos de dança e da sua diversidade estética, cultural e de gênero.
Dança
(EF15AR08) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos e representatividades de diferentes culturas e gêneros,
exercitando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e de interpretar a partir do repertório corporal já construído.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais e complementares entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos do som (altura, duração, intensidade e timbre) e da música (melodia, ritmo, andamento, harmonia) por meio de
jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
• Contextos e práticas (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os
elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
Música
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais e complementares entre diversas linguagens artísticas.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas e representativas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos culturais e gêneros teatrais, aprendendo a
ver, a ouvir e a interpretar histórias dramatizadas, exercitando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar a partir do repertório ficcional já construído.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento corporal, expressão facial, gestual e uso de voz na criação de um ou mais personagens para o fazer teatral,
refletindo e discutindo sobre estereótipos.
• Patrimônio Cultural (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e
Teatro
europeias de diferentes épocas para construir vocabulário e repertório diversificados relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral nas improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, leitura e encenação de textos da
dramaturgia infantil, explorando a teatralidade dos gestos, as expressões faciais e corporais a partir das ações observadas no cotidiano e de elementos de diferentes matrizes
estéticas e culturais.
3º Termo
(EF15AR03) Vivenciar, reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e
nacionais.
• Processo de Criação
Arte
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade com respeito e
Visual
adequação à estrutura dos diversos ambientes.
(EF15AR08) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos e representatividades de diferentes culturas e gêneros,
exercitando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e de interpretar a partir do repertório corporal já construído.
• Patrimônio Cultural (EF15AR12) Exercitar e discutir, com respeito às individualidades e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola como fonte para a
Dança
398
construção de vocabulários e repertórios próprios e diversificados do movimento dançado.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos do som (altura, duração, intensidade e timbre) e da música (melodia, ritmo, andamento, harmonia) por meio de
jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
• Elementos da linguagem (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais e complementares entre diversas linguagens artísticas.
Música
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Arte
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas e representativas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos culturais e gêneros teatrais, aprendendo a
ver, a ouvir e a interpretar histórias dramatizadas, exercitando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar a partir do repertório ficcional já construído.
• Matrizes estéticas e culturais
Teatro
4º Termo
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade com respeito e
adequação à estrutura dos diversos ambientes.
• Processos de criação (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos
de criação nas diferentes linguagens artística.
Artes Visual
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, níveis, direções, caminhos etc.), ritmos internos (respiração, coração, circulação
etc.) e de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
• Contextos e práticas (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados e construções coreográficas de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos
Dança
e expressivos dos elementos constitutivos do movimento com base nos códigos de dança e da sua diversidade estética, cultural e de gênero.
(EF15AR13) Identificar e apreciar ludicamente as diversas formas (música erudita) e gêneros (música popular) de expressão musical, reconhecendo os usos e as funções da
música em diversos contextos de circulação, em especial aqueles da vida cotidiana.
• Matrizes estéticas e culturais (EF15AR17) Experimentar a criação musical por meio de improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
Música
instrumentos musicais convencionais ou não convencionais confeccionados com diferentes materiais de modo individual, coletivo e colaborativo.
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos constitutivos do teatro (entonações de voz, fisicalidades de personagens, indumentárias,
maquiagens, cenários e narrativas etc.), reconhecendo a função de cada um deles para o fazer teatral.
• Elementos da linguagem (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais e complementares entre diversas linguagens artísticas.
Teatro
399
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Arte
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Vivenciar, como fruidor, de forma significativa, as Artes Visuais.
Elaborar coletivamente produções artísticas de Artes Visuais.
Artes
Visual
Estabelecer relações entre análise estético-formal, contextualização e pensamento artístico visual.
Vivenciar, como fruidor, experiências em Dança.
Correlacionar significativamente vivências em Dança e experiência de vida.
Compreender a relação entre performances em Dança, a partir de legados culturais estudados.
Dança
Identificar e contextualizar produções de Dança no Brasil.
EA12- Analisar e emitir comentário crítico, a partir da fruição de espetáculos de Dança.
Vivenciar, como fruidor, experiências musicais.
Fazer considerações sobre a pluralidade das produções musicais das várias culturas.
Música
Identificar os principais elementos da música popular local, regional, nacional e latino-americana.
Vivenciar, como fruidor, experiências teatrais.
Analisar as produções teatrais.
Teatro
400
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Geografia - Ciências Humanas
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
1º Termo
• Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).
do
Mundo
• Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.
Trabalho
• Os usos dos recursos naturais: solo e água no (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os
e
campo e na cidade impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.
de Vida
Natureza,
Qualidade
Ambientes
2º Termo
(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.
do
• Matéria-prima e indústria
Mundo
Trabalho
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente,
• Produção, circulação e consumo considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.
(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os
• Impactos das atividades humanas problemas ambientais provocados por esses usos.
vida
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água
Natureza,
potável.
ambientes e
qualidade de
• Impactos das atividades humanas (EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e
máquinas.
3º Termo
• Trabalho no campo e na cidade (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
do
Mundo
Trabalho
• Produção, circulação e consumo (EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na
e
• Conservação e degradação da natureza
conservação ou degradação dessas áreas.
de vida
Natureza,
qualidade
ambientes
4º Termo
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
• Trabalho e inovação tecnológica (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.
Trabalho
Mundo do
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés
• Qualidade ambiental
negras etc.).
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico
• Diferentes tipos de poluição
etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.
de vida
Natureza,
ambientes
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social, responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio
e qualidade
• Gestão pública da qualidade de vida
ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.
401
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
História - Ciências Humanas
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
1º Termo
(EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
• As fontes: relatos orais, objetos, imagens (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetem à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns
(pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escritas, objetos são preservados e outros são descartados.
da
tecnologias digitais de informação e comunicação e
registrar as
experiências
Comunidade
As formas de
inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.
• As fontes: relatos orais, objetos, imagens
(pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escritas,
tecnologias digitais de informação e comunicação e
Comunidade
inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais.
O trabalho e a
sustentabilidade na
2º Termo
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da
cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.
• O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais (EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
e étnicos que compõem a cidade e os municípios:
os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de
onde vive diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
As pessoas e
e o município
os grupos que
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.
compõem a cidade
• Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ (EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
ou do município em que vive.
(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
• A produção dos marcos da memória: os lugares (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.
de memória (ruas, praças, escolas, monumentos,
vive
O lugar
em que
museus etc.)
402
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
História - Ciências Humanas
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
3º Termo
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da
agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
humanos
outras.
relativas às migrações
As questões históricas
4º Termo
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
no mundo e
e históricas)
403
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
História - Ciências Humanas
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
• As tradições orais e a valorização da memória (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a
sociedade na nomeação desses marcos de memória.
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.
• O surgimento da escrita e a noção de fonte para a
transmissão de saberes, culturas e histórias
Registros da história:
linguagens e culturas
(as tradições orais e a
valorização da memória)
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Ciências da Natureza
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
1º Termo
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais
materiais eram produzidos no passado.
• Propriedades e usos dos materiais
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade,
dureza, transparência etc.).
Energia
• Prevenção de acidentes domésticos
Matéria e
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.)
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e
relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
• Seres vivos no ambiente
404
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
Vida e
• Plantas
Evolução
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as
plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
2º Termo
• Produção de som (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.
• Efeitos da luz nos materiais
• Saúde auditiva e visual
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato
• Produção de som com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
• Produção de som (EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.
Matéria e Energia
• Efeitos da luz nos materiais
• Saúde auditiva e visual
MATRIZES DE REFERÊNCIA/2020-2030
EJAI
Ciências da Natureza
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
• Características e desenvolvimento dos (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
animais
Vida e
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pêlos, escamas, bico, garras, antenas, patas
Evolução
etc.).
3º Termo
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
• Misturas (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
• Transformações reversíveis e não (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como
Energia
Matéria e
reversíveis o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de
energia na produção de alimentos
• Cadeias alimentares simples
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
• Microrganismos
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental deste processo.
(EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros.
• Cadeias alimentares simples
Vida e Evolução
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para
• Microrganismos prevenção de doenças a eles associadas.
4º Termo
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciam propriedades físicas dos materiais - como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a
forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
• Propriedades físicas dos materiais (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na
geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
• Ciclo hidrológico
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e
• Consumo consciente da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.
• Reciclagem
Matéria e Energia
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de
materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana
• Nutrição do organismo (EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do
organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
• Hábitos alimentares (EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
Vida e Evolução
• Hábitos alimentares
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e
• Integração entre os sistemas digestório, quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
respiratório e circulatório
405
406
407
PARTE V - A POLÍTICA PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E
ESPECIAL
409
níveis para esses alunos, são interpretados como se fossem uma espécie de “serviço de
saúde”, inserido no território escolar, como se todos os aspectos conectados à singularida-
de identificassem um mundo à parte, ainda que interno.
Não é casual que diante dessas dificuldades o conceito de “design universal”,
cunhado nos anos 1970 por Ronald Mace, fundador do The Center for Universal De-
sign, nos EUA, tenha se firmado como um dos mais indicados para o respeito pedagógico
à diferença. Circula internacionalmente e diz respeito a sempre procurar um desenho (não
só arquitetônico, mas para todas as tarefas) que sempre proporcione o uso de todos ao
mesmo tempo. Em termos materiais, a rampa no lugar da escada é um exemplo simples
de design universal, mas até didaticamente isso ecoa como, por exemplo, na flexibilização
dos modos de perguntar que mobiliza crianças para a própria construção do conhecimento
(“como você perguntaria isso para...”), pois ao reler o enunciado (estudando novamente,
sem perceber) e sendo estimulada a perguntar e não somente a responder, percorre um
caminho não marcado pela dúvida, mas pelo exercício de duvidar igualmente aplicável a
todos presentes.
O artesanato pedagógico, que se promove harmonizando o singular e o universal,
é característica operacional da Educação Inclusiva que sempre convida ao (re)planeja-
mento, abrangendo pequenos movimentos, passo a passo, para que a especificidade de
cada situação não se perca num modo de abordar distanciado, preocupado sempre com
as exigências das grandes estruturas. Os desafios mais significativos relacionados às di-
ficuldades em permanecer têm exemplos que só se tornam perceptíveis “no microscópio”.
Mas ainda que digam respeito a aspectos que se mostram no detalhe, é importante lem-
brar que a Educação Inclusiva transformou a Educação Especial quando exigiu que até os
mínimos detalhes fossem pensados em conexão com a vida concreta de cada criança.
A referência é a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-
cação Inclusiva, PNEEPEI, promulgada em 2008 e que acrescentou exatamente essa di-
mensão conectora entre as deficiências e todos os aspectos presentes nas teias de con-
vivência em que se inserem todas as pessoas (Brasil, 2008). A partir de 2015, passamos
a contar com a Lei Brasileira de Inclusão, que menciona questões educacionais no seu
Capítulo IV. Mas seu foco dispõe mais decisivamente sobre a acessibilidade e sobre as-
pectos jurídicos que não podem deixar de ser considerados.
Em termos de escolarização, é importante ter como referência a PNEEPEI porque
seu fundamento incide sobre a criança com deficiência, sem interromper sua abordagem
no momento da matrícula, ao contrário, fazendo com que seus principais argumentos in-
cidam sobre a permanência, sobre a complexidade específica de quem já está inserido
no cotidiano escolar. A PNEEPEI teve grande impacto sobre a Educação Especial, que
até então se baseava na Política Nacional de Educação Especial, PNEE, promulgada em
1994. E o que a perspectiva inclusiva acrescentou àquilo que fazíamos com a denomina-
ção simples de Educação Especial?
Na história da educação brasileira, podemos encontrar inúmeros exemplos de
ações educacionais relacionadas às pessoas com deficiências. Porém, desde o século
XIX até o final do século XX, essas ações significavam predominantemente “segregação”,
ou seja, ocorriam em mundos paralelos, como escolas para cegos, para surdos e assim
por diante. Nesse sentido, é possível encontrar testemunhos de experiências bem suce-
didas que alguns exemplos demonstraram. Mas, de modo geral, o saldo é negativo. E é
410
possível afirmar que esse saldo é negativo porque, sem dúvida, essa foi uma história em
que a segregação tornou-se um princípio em si, e o que estava em questão, se não em to-
dos, mas na maioria dos casos, era remediar com alguma instrução aqueles que, a priori,
eram considerados incompatíveis com a vida escolar.
A perspectiva da Educação Inclusiva diz respeito à escolarização de pessoas com
deficiência na escola comum, ou melhor, na experiência que temos em comum, na escola
regular. A Educação Inclusiva acrescentou um reconhecimento de que as pessoas não
têm somente uma dimensão orgânica e, por isso, a deficiência deve ser pensada tomando
cada um no seu todo, o que quer dizer, que o corpo com deficiência é também um corpo
com história, classe social, gênero, raça, etnia, etc.
Os compromissos com a Educação Inclusiva conectam a cidade pelos três Objeti-
vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas, os de
número 4, 10 e 16. Isso se dá porque mundialmente cada vez mais se reconhece que a
Educação Inclusiva é essencial, insubstituível para garantir às cidades “educação de qua-
lidade” (ODS 4), “redução de desigualdades” (ODS 10) e fomentar “paz, justiça e institui-
ções eficazes” (ODS 16).
Como se percebe, a Educação Inclusiva supõe uma concepção muito mais exigen-
te do que imaginamos. Sua razão de ser diz respeito a organizar a convivência (huma-
nização) dentro da escola, e organizar permanentemente o debate pedagógico sobre os
modos de fazer da e na escola.
A PNEEPEI apresenta a seguinte passagem:
Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial, or-
ganizada de forma paralela à educação comum, seria a forma mais apro-
priada para o atendimento de estudantes que apresentavam deficiência
ou que não se adequassem à estrutura rígida dos sistemas de ensino. (...)
Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da educação es-
pecial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos relacionados à
deficiência, em contraposição à sua dimensão pedagógica. O desenvolvi-
mento de estudos no campo da educação e dos direitos humanos vêm mo-
dificando os conceitos, a legislação, as práticas educacionais e de gestão,
indicando a necessidade de se promover uma reestruturação das escolas
de ensino regular e da educação especial. (BRASIL, 2008, versão on line)
411
usando” que é o que sugere a opção pela palavra “portadora”. Tratava-se de mudar o foco,
deslocando-o da deficiência para a pessoa com deficiência e esta deslocar-se das exclu-
sivas explicações orgânicas para as inclusivas explicações de fundo social.
Outra palavra que foi revista foi “complementar”, pois a normatização de 1999 ins-
tituiu a educação especial como modalidade transversal e “complementar” ao ensino re-
gular (BRASIL, 1999). O problema estava na facilidade com a qual a presença da pessoa
com deficiência ganhava palavras e conceitos que demonstravam seu “lugar à parte”, com
estratégias complementares a presença vista no paralelo. As questões educacionais da-
quele aluno não eram consideradas centrais no diálogo docente, mas sim algo que vinha
de uma situação/lugar que Pierre Bourdieu (2005) conceituou como a de “excluídos no
interior”, que é a condição de quem “está dentro, mas permanece fora”.
Em 2001, foram aprovadas as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica, redigidas no âmbito da Câmara de Educação Básica do Conselho Na-
cional de Educação. Percebia-se a intenção de deixar para trás essa imagem de “ação
complementar” e para resolver essa dificuldade um novo conceito ganhou espaço. A ação
da Educação Especial na escola foi redefinida como Atendimento Educacional Especiali-
zado (AEE), tentando fazer dessa redefinição um processo complementar “ou suplemen-
tar” à escolarização. Mas a palavra “suplementar” também trazia mais problemas que so-
luções. Mas quais seriam as palavras-chave de um processo efetivamente inclusivo? Qual
seria a nova base conceitual? Inicialmente, vamos lembrar as palavras-chave.
O Brasil se alinhava internacionalmente em relação aos países que tinham os mes-
mos propósitos. Nosso país já era signatário da reconhecida Declaração de Salamanca,
de 1994, e assinou também a Convenção da Guatemala, em 1999. Isso pressionava para
que os documentos seguintes tivessem que abrir espaço ao respeito à “diversidade huma-
na”. Com efeito, as palavras-chave usadas no final do século XX relacionadas às deficiên-
cias estavam relacionadas às diversidades, diferenças e identidades. Isso tudo já repercu-
tiu no Plano Nacional de Educação que foi assinado em 2001 e, diante dessas novas pos-
sibilidades, fortaleceu-se o debate pedagógico que solicitava reconfiguração da Educação
Especial. Na sequência, isso envolveu o estratégico campo da formação de professores.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica passou a repercutir essa abertura ao tema e, a partir de 2003, a legislação educa-
cional passou a exigir que “os sistemas educacionais se tornassem inclusivos”, indicando
que as escolas teriam que ter Educação Inclusiva no seu todo com a colaboração do Aten-
dimento Educacional Especializado - AEE, e não somente delegando isso para o AEE.
Desapareciam as noções de “suplementar” e “complementar” para que pudesse despontar
a diretriz que fazia do AEE parte da escolarização e não um apêndice. Procurava-se um
modo de evitar a divisão entre educação regular e educação especial, sinalizando que os
projetos pedagógicos deveriam se ocupar da educação de todos os estudantes, sem pro-
duzir um “público interno à parte”. Quando foi publicada a PNEEPEI, em 2008, foi possível
constatar que tudo o que estava sendo debatido, desde os anos 1990, havia colaborado
para que uma nova realidade fosse percebida e buscada, enquanto esforço político e edu-
cacional aplicável em todas as cidades.
Quanto aos conceitos fundamentais, a primeira tarefa que se anunciava dizia res-
peito a distinguir acessibilidade de inclusão. Inúmeras iniciativas, que inclusive comple-
mentavam aspectos formulados na Constituição Federal de 1988 e na LDB 9394/1996,
412
que são documentos importantíssimos para as garantias educacionais de pessoas com
deficiências, ampliaram consideravelmente o acesso à escola.
Desse modo, acessibilidade diz respeito à superação de barreiras, a conseguir en-
trar. Inclusão diz respeito à permanência, a conseguir participar. Esta é uma distinção con-
ceitual de fundo, estruturante de novas práticas pedagógicas. São muito frequentes as
situações nas quais as escolas são chamadas a demonstrar suas iniciativas inclusivas
e, nesses momentos, exibem rampas de acesso, placas em Braille, elevadores, lentes,
cartazes, Língua de Sinais etc. Esses dispositivos são direitos adquiridos e são, acima de
tudo, maravilhosos instrumentos enquanto expressão de esforço social para dar acesso.
Demonstrar ações inclusivas significa poder apontar modificações nos modos de fazer,
pois se a acessibilidade se dirige à pessoa com deficiência, a inclusão se dirige a todos,
para que participem de dinâmicas pedagógicas e, assim, a particularidade da pessoa com
deficiência não se torne uma desvantagem insuperável.
Em 2010, portanto, dois anos após a publicação da PNEEPEI, o Conselho Nacional
de Educação fechou questão e definiu que estudantes com deficiência seriam matricula-
dos no ensino regular e também no AEE, para que esse complementasse o trabalho da
escola sem a pretensão de substituí-la. Chegávamos a uma situação em que podíamos
celebrar a ampliação do acesso. Mas ainda precisávamos consolidar pressupostos peda-
gógicos inclusivos, que se referem aos desafios da convivência, que é um fundamento da
nossa humanização. Esse processo está em andamento.
Atibaia, em seu Plano Municipal de Educação, menciona explicitamente seus com-
promissos com a Educação Inclusiva no Artigo 2º § X, no Artigo 3º § III e no Artigo 8º. Isso
significa que a Cidade se pôs em marcha para realizar, a seu modo, a passagem para um
patamar pedagógico centrado na pessoa, em todas as pessoas, incluindo o acesso e a
permanência, entendidos como processos complementares, mas diferentes.
A Educação Básica brasileira tornou-se mais democrática, humanizada e acolhe-
dora. Isso contou com o reconhecimento de que a Educação Inclusiva tem pressupostos
pedagógicos, valores educacionais que não se confundem com dinâmicas de atendimento
em equipamentos de saúde e serviços de reabilitação. Estes são também direitos funda-
mentais, mas o debate pedagógico é outro e diz respeito à vida escolar. É na vida escolar
que a Educação Inclusiva demonstra seu cuidado com as palavras, indicando aquilo que
pensamos de um problema e fazendo parte dele. A Educação Inclusiva principia ressignifi-
cando a própria palavra deficiência. Com quais pressupostos?
Nas décadas de 1970 e 1980, em muitos locais, mas especialmente nos Estados
Unidos, na Inglaterra e na Holanda várias reinvindicações de pessoas com deficiência ga-
nharam as ruas e se tornaram movimentos com amplo reconhecimento. É importante lem-
brar que, para além da pauta política que demandava novos direitos no mundo do traba-
lho, da saúde e da educação, todos os participantes também insistiam na “correção” do
modo como eram denominados. Se a expressão “portador de deficiência” foi recusada, o
mesmo aconteceu com as tentativas, mesmo que bem-intencionadas e afetuosas, de evi-
tar a deficiência. Tal como encontramos em expressões muito populares e, inclusive, pre-
sentes em leis e declarações consideradas importantes para a Educação Inclusiva, com a
expressão “pessoa com necessidades especiais”. Na busca pelo reconhecimento de seus
direitos, sujeitos concretos pediram que fossem denominadas pessoas com deficiência. E
explicavam:
413
(...) quando temos algum impedimento, por exemplo, a atrofia de um pé,
esse impedimento ainda não nos torna uma pessoa com deficiência. O que
nos torna a pessoa com deficiência é o encontro desse impedimento com
a primeira escada, com as aulas de educação física, com as mobilidades
urbanas possíveis. (SIEBERS, 2010, p. 173).
Com isso, queriam afirmar que, na denominação pessoa com deficiência, estava
contida a compreensão de que aquela condição não era apenas uma limitação orgânica,
mas também resultado de situações deficientizadoras, referidas anteriormente. Situações
deficientizadoras são mais do que palavras, são conceitos fundamentais da Educação In-
clusiva e representam a compreensão de que a pessoa é inseparável do seu mundo e
muitos aspectos são padronizados, como se fossem homogêneas todas as característi-
cas humanas. Essas situações produzem anormalidades que costumam ser interpretadas
como se fossem somente “tragédias pessoais”. E esse modo de indicar situações deficien-
tizadoras é legítimo porque nasce do lugar de fala das próprias pessoas com deficiência, e
dentro dessa legitimidade desponta também outro importante pressuposto pedagógico. A
Educação Inclusiva sempre se esforça por evitar o “capacitismo”.
Capacitismo é um modo de pensar o corpo como um conjunto de capacidades, de
modo que ao constatar uma “falta” anatômica ou sensorial se entende rapidamente que
se trata de uma “pessoa sem determinada capacidade”, no seu todo. Metodologicamente,
no âmbito da Educação Inclusiva, que recusa o capacitismo, a primeira pergunta que se
faz quando, por exemplo, recebemos uma criança cega é: “como ela enxerga?”. Por isso,
exercita, por exemplo, o “enxergar com o tato”, o “enxergar com a audição” e assim por
diante. As chamadas deficiências intelectuais, por exemplo, segundo Vygotsky (2000) tal-
vez sequer existissem, se não tivéssemos os marcadores de tempo que temos, pontuando
os mesmos ritmos para todos.
O mesmo autor produziu densas reflexões sobre as possibilidades (não as impos-
sibilidades) da criança cega. Por isso, a ênfase da Educação Inclusiva necessariamente
incide sobre os modos de fazer. Um exemplo relacionado à presença de crianças com pa-
ralisia cerebral é bastante ilustrativo. Para algumas crianças a paralisia cerebral acarreta
dificuldades na fonação, ou seja, na emissão da voz para o falar. Disso resulta um modo
de se expressar, muitas vezes, mais “lento” e pouco audível. Primeiramente, a Educação
Inclusiva nos convida a lembrar que toda situação social é relacional. Dito de outro modo,
alguém “só se torna” lento em relação a outras pessoas. Não se trata de um fato exclusi-
vamente orgânico. Ninguém é lento em si mesmo. Mas considerando as dificuldades de
fonação, é muito importante estabelecer com todos um ritual para falar. Com efeito, cada
pessoa na turma, inclusive o professor, cada vez que precisa de atenção ergue a mão. Se
todos fizerem isso, um dos aspectos mais difíceis da dificuldade de fonação desaparece,
porque deixa de ser necessário “disputar espaço” dentro das faixas de comunicação que
são sempre muito ruidosas.
Não é casual que países com sistemas educacionais, muito bem estruturados
como a Espanha, por exemplo, estejam apostando na “redução da velocidade”, procuran-
do diminuir a intensa agitação a que estão submetidas crianças contemporâneas. A velo-
cidade desenfreada tem alto impacto deficientizador e produz inúmeras formas sociais de
lentidão, projetando-a como anormalidade. Esse modo de procurar repensar os modos de
fazer, buscando alternativas para todos e com todos é a principal característica da Educa-
414
ção Inclusiva e que se soma à perspectiva de não separar a deficiência de suas intersec-
ções com questões sociais.
Alternativas para todos e com todos nem sempre são possíveis e realizáveis na for-
ma escolar. Mas é surpreendente o número elevado de possibilidades que se concretizam,
quando se evita a paralisante ideia de que se trata do impossível ou que se trata de uma
questão que deve ser explicada “por profissionais de saúde”. Como se trata do possível,
deve-se evitar a todo custo designar crianças com deficiência como “crianças de inclusão”.
Isso as reveste de uma condição subordinada à deficiência e, principalmente, revela um
modo de pensar que elabora uma “subcategoria” de crianças, dentro da escola, como se
as instituições tivessem dois tipos de criança, as “normais” e as “de inclusão”.
A palavra inclusão, utilizada nesse sentido se torna uma marca, um estigma, uma
“demonstração” de que alguém está ali, “mas não é aluno”, é alguém “da inclusão”. Perde-
se a dimensão que a Educação Inclusiva garantiu, inclusive constitucionalmente, que é a
dimensão do direito à educação. Quando temos uma criança surda, ou cega, ou com re-
dução de mobilidade, não devemos considerar que essa pessoa tem direitos educacionais
por ser diferente ou “apesar” de ser diferente. Ela tem direitos por ser igual, porque nenhu-
ma diferença subtrai o que temos em comum. Essa pessoa tem o direito à diferença e à
premissa da igualdade. O direito a ser quem é, como é. A premissa de que sendo quem
é será respeitada (não tolerada), será reconhecida como protagonista (não como passiva
receptora).
Ao voltarmos a cada uma das seções deste documento que dá visibilidade ao cur-
rículo em Atibaia, a pretensão é a de encontrar situações que devem ser motivos de refle-
xão constantes, em termos inclusivos. Onde se encontram sugestões para contar, pode
ser que seja necessário sugerir contar e sinalizar. Onde se encontram sugestões para
olhar, pode ser que seja necessário sugerir olhar, ouvir e tocar. E assim sucessivamente,
numa disponibilidade infinita de arranjos educacionais mais pertinentes à realidade inclu-
siva que vivemos, para evitar o potencial deficientizador que cada tarefa tem no âmbito da
educação na forma escolar. Sendo assim, Atibaia pretende proporcionar um olhar inclusivo
de fato e de direito no ensino regular.
415
atendimentos para alunos que apresentavam dificuldades acentuadas de aprendizagem
e expressavam alguma forma de deficiência. Como primeiro passo, foi efetivada a atitude
de acolher os profissionais da Educação que prestavam serviços na APAE de Atibaia e
que, por mudanças na relação de parceria com esta instituição, retornaram à Secretaria
de Educação.
Assim sendo, foi organizada uma seção para que as crianças fossem atendidas
pelos profissionais da área de fonoaudiologia e psicologia, visto que muitas crianças eram
encaminhadas, para a Secretaria de Educação, por apresentar dificuldades de linguagem
e serem reconhecidas como supostamente causadoras de problemas comportamentais.
Após debates e encaminhamentos das discussões, foi instituído que também os profissio-
nais da área pedagógica poderiam contribuir com a evolução do trabalho de atendimento
e, em 2002, foi realizado o primeiro Fórum de Educação Inclusiva em Atibaia e iniciaram-
se os atendimentos pedagógicos na rede.
Em 2003, além dos atendimentos citados acima, iniciaram-se os atendimentos e
os acompanhamentos para surdos da Rede Municipal de Ensino, instituindo informalmen-
te o CAADE - Centro de Atendimento e Apoio ao Desenvolvimento Educacional. Já, em
2005, a Secretaria de Educação definiu como pilares da política da educação municipal: a
democratização, o acesso e a permanência com sucesso na Rede Regular de Ensino.
Esses três pilares expressam as determinações legais no que diz respeito ao direito de
todos à educação, indistintamente. Para tanto, ficou estabelecido os seguintes princípios
norteadores para a construção do Projeto Político Pedagógico das Unidades Escolares,
incidentes sobre esta questão:
Solidariedade: com todas as pessoas, alunos, pais, profissionais da educação e
comunidade em geral, no apoio, na sensibilidade, na cooperação e compreensão, tanto
nos momentos internos quanto nos externos à escolarização.
Participação: na forma de presença, de atuação e de comprometimento nas diver-
sas oportunidades de discussão, elaboração e efetivação de projetos, programas, ações
educacionais, propostas de educação inclusiva e outras situações do sistema educacional
e social.
Autonomia: na ação e nos projetos pedagógicos e em suas adaptações quando
necessárias, na gestão democrática, no reconhecimento das especificidades das neces-
sidades educativas especiais apresentadas, na administração dos recursos financeiros,
sempre como unidade do sistema e sem ultrapassar as limitações legais e orçamentárias
previstas.
Inclusão: de todos indistintamente, na Rede Municipal de Ensino, na sociedade, na
vida, desde o simples fato de garantir o acesso à escola, até garantir o direito de aprender,
de se desenvolver dentro de suas qualidades e habilidades, respeitando suas necessida-
des específicas, de modo a tornar-se uma pessoa feliz e realizada.
Visão Humanista: que pense o bem-estar e a felicidade das pessoas, que promo-
va e valorize o homem e a vida de qualidade para todos, e que trabalhe a compreensão do
aluno como todo, completo e integral, em suas diversas dimensões.
Democracia: no sentido que haja abertura para a participação de todos, com aces-
so e sucesso; que a escola e a educação sejam de todos; e que nela todos aprendam e
participem com poder de decisão.
416
Ética: como valor humano central, que signifique respeito mútuo, inspire a cuidar
do outro e do meio em que vivemos, natural e social, numa convivência democrática e
saudável, e que promova a paz.
Compromisso: como valor de garantia de um trabalho sério e competente, seja
uma meta de todos os profissionais da educação, especialmente dos envolvidos na edu-
cação inclusiva, a partir da explicitação de uma adesão coerente e apaixonada pela profis-
são, pela aprendizagem e sucesso dos alunos e coerente com o projeto político pedagógi-
co do próprio centro de atendimento.
Qualidade: na perspectiva da qualidade de vida e da construção de uma sociedade
mais justa, mais humana, mais fraterna, a partir de um processo educativo que desenvol-
va a pessoa em todas as suas dimensões, respeitando suas especificidades.
Igualdade: na oferta de ensino, nas condições de aprendizagem, na distribuição
dos recursos, no tratamento das diferenças e da diversidade, na estrutura dos espaços
educativos, no relacionamento com os atores da comunidade educacional local.
Dialogicidade: instrumental de convivência democrática e de relacionamento inter-
pessoal, de aprendizagem e de desenvolvimento humano.
Responsabilidade: numa postura de consciência democrática e compreensão de
que podemos colaborar para transformar ou manter a sociedade injusta e desigual, a partir
de nossas ações educativas, de desenvolver a consciência política e crítica, estabelecen-
do redes de discussões e produção de ações transformadoras e inclusivas.
Liberdade: atitude e sentimento no fazer educação com compromisso, responsabi-
lidade e democracia.
Entre 2006 e 2008, todo o processo de construção do Projeto Político Pedagógico
das escolas buscou estimular a democratização da educação, o que promoveu reflexões
intensas frente à qualidade da educação e a oferta de uma educação para todos, projeto
que permanece até o presente momento, mas sempre destacando a excelência da educa-
ção inclusiva no município. A partir de 2016, os atendimentos no CAADE passaram a atuar
sempre no contraturno, ou seja, no turno contrário de frequência escolar da criança, do
estudante.
O CAADE teve seu funcionamento autorizado pela Resolução SME nº 02, de 13 de
outubro de 2010. Neste documento, encontramos os Objetivos e finalidades do Centro,
que seguem abaixo relacionados:
yy Promover a avaliação na área de fonoaudiologia, psicologia, pedagogia e psico-
pedagogia dos alunos encaminhados pelas escolas da rede regular Municipal,
seja com dificuldades acentuadas de aprendizagem e/ou atraso no desenvolvi-
mento;
yy Propiciar o atendimento preventivo e intervenção aos alunos com suspeita ou
com deficiência já diagnosticada;
yy Oferecer o Atendimento Educacional Especializado através das Salas de Recur-
sos Multifuncionais e dos Grupos de Apoio para cada área de deficiência ou da
necessidade apresentada;
yy Desenvolver programas de capacitação, prevenção e orientação aos educado-
res responsáveis pela oferta de Educação Especial do Município, seja no CAA-
417
DE ou através da implantação das Salas de Recursos Multifuncionais e oferta
do Atendimento Educacional Especializado;
yy Propiciar capacitação, prevenção e orientação na área de Educação Inclusiva
aos profissionais do ensino regular, com o intuito de promover o sucesso escolar
dos alunos com deficiência ou atraso no desenvolvimento;
yy Atender alunos que apresentem dificuldades na área de fonoaudiologia e propi-
ciar capacitação e orientação aos professores do atendimento educacional es-
pecializado, bem como aos professores do ensino regular;
yy Promover formação na área de Educação Inclusiva aos Gestores Educacionais
da Rede Municipal de Ensino, com o devido embasamento teórico e legal sobre
as orientações nacionais.
yy Práticas e rotinas
1. Diagnóstico local:
A demanda de encaminhamentos é realizada pela escola, através de levantamen-
to, de acordo com as dificuldades pedagógicas, físicas e sensoriais apresentadas pelos
alunos às salas de recursos multifuncionais ou ao CAADE. A comunidade atendida é com-
posta por alunos matriculados na rede regular de ensino, alunos esses que apresentam
alguma deficiência já diagnosticada ou dificuldades acentuadas de aprendizagem.
Existe demanda de alunos com deficiência visual, auditiva, surdez, deficiência in-
telectual, múltipla, TEA (Transtorno Espectro Autista) e distúrbios específicos e não espe-
cíficos de aprendizagem, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), atra-
so de linguagem, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM) e transtornos de
comportamento.
419
nicipal de Educação de Atibaia, em sua meta 4, em suas na qual município se propõe:
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garan-
tia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais,
classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
(ATIBAIA, 2015, p. 88)
Para atingir essa meta, o município desenvolveu as 11 estratégias a seguir que es-
tarão presente na maioria dos projetos desenvolvidos pelo CAADE. São elas:
4.1 Organizar no município, em parceria com as áreas de saúde e assistên-
cia social, programas destinados a ampliar a oferta da estimulação precoce
(interação educativa adequada), para as crianças com deficiência, em insti-
tuições regulares e/ ou especializadas de Educação Infantil.
4.2 Generalizar em 2 anos, como parte dos programas de formação em
serviço, a oferta de cursos sobre atendimento básico a educandos espe-
ciais, para os professores em exercício na Educação Infantil, Ensino Fun-
damental e Médio, cabendo a cada instância governamental (municipal, es-
tadual) e rede privada a execução das ações.
4.3 Garantira aplicação de testes de acuidade visual em todos os alunos
das instituições de Ensino Fundamental, cabendo a cada instância gover-
namental (municipal, estadual) e rede privada a execução das ações.
4.4 Promover projetos de prevenção relacionados à acuidade visual e audi-
tiva e processos de desenvolvimento motor e cognitivo da criança na Edu-
cação Infantil em parceria com a área da saúde, de forma a detectar pro-
blemas e oferecer apoio adequado.
4.5 Garantir a vaga e criar formas de favorecer e apoiar a inclusão dos
educandos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, no
ensino regular, fornecendo-lhes o apoio adicional que se fizer necessário,
tais como: a flexibilização do currículo, confecção, aquisição de material,
recursos adaptados e recursos humanos, entre outros, garantidos pela le-
gislação vigente.
4.6 Adequar, em até cinco anos, os prédios de instituições de educação
aos padrões mínimos de infraestrutura para acesso de deficientes.
4.7 Assegurar, transporte escolar com as adaptações necessárias aos alu-
nos que apresentem dificuldade de locomoção.
4.8 Articular sistematicamente as ações de Educação Especial na perspec-
tiva da Educação Inclusiva e estabelecer mecanismos de cooperação com
a política de educação para o trabalho, em parceria com organizações go-
vernamentais e não governamentais, para o desenvolvimento de progra-
mas de qualificação profissional para alunos com deficiência, promovendo
sua colocação no mercado de trabalho.
4.9 Estabelecer um sistema de informações sobre a população com neces-
sidades educacionais especiais, a serem coletadas pelo Censo Educacio-
nal e pelos Censos Populacionais.
4.10 Assegurar a inclusão, anualmente, no Projeto Político Pedagógico das
unidades escolares públicas e particulares, garantindo o atendimento aos
alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas ha-
bilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino,
420
garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
comunitários, nas formas complementar e suplementar, em escolas ou ser-
viços especializados, públicos ou conveniados.
4.11 Regulamentar, em até dois anos, os termos do funcionamento das Sa-
las de Recursos Multifuncionais para o Atendimento Educacional Especiali-
zado, bem como a situação funcional dos professores para o seu exercício.
421
4. Projeto de Prevenção Rastreio de TEA
Alunos com indicativos de TEA - Transtorno do Espectro do Autismo - da rede mu-
nicipal, passam por processo de rastreio de autismo, acompanhamento e intervenções em
ABA (Análise do Comportamento Aplicada), matrícula garantida na Sala de AEE e encami-
nhamentos à área de saúde, para tratamento clínico e terapêutico, laudo médico, garantia
de seus direitos sociais, se necessário.
Estratégias: 4.1, 4.2, 4.3, 4.5, 4.6, 4.7, 4.8, 4.10
422
yy Formação dos Professores do AEE e do CAADE, como forma de oferecer subsí-
dios necessários para que possam realizar formação direta aos profissionais da
escola para a contínua construção da Educação Inclusiva;
yy Encontros Mensais de formação aos profissionais do CAADE/AEE, com o intuito
de promover reflexões sobre as práticas, traçar metas e reorientar os trabalhos,
se necessário e troca entre profissionais especializados do CAADE (Professo-
res Especialistas Diversos, Fonoaudiólogos, Psicólogos e Gestores da Divisão);
yy Aperfeiçoamento aos Professores do AEE no estudo de recursos da ABA (Aná-
lise Aplicada do Comportamento), com o intuito de melhor atender os alunos
público-alvo do AEE com TEA ou outras necessidades;
yy Formação aos Professores regulares e demais profissionais da rede na área dos
distúrbios de comportamento no sentido de realizar um plano de ação para mini-
mizar os problemas enfrentados no dia a dia escolar, além de oferta de orienta-
ção às famílias;
yy Formação aos Profissionais de Apoio, através dos Professores do AEE, refe-
rente às diversas dúvidas e necessidades com as quais lidam no dia a dia, no
momento do trato e acompanhamento aos alunos que requerem atenção espe-
cífica.
Estratégias: 4.1, 4.2, 4.3, 4.5
423
de Educação Especial. Para atender esta especificidade, o Município mantém, atualmen-
te, 135 vagas, custeadas pela Secretaria de Educação Municipal, através da verba desti-
nada à Divisão de Educação Inclusiva e Especial.
Consta-se que na Rede Municipal de Atibaia existe hoje uma reconhecida estrutura
de atendimento às pessoas com deficiências, acompanhado de um processo de formação
especializada, voltada a todos os sujeitos envolvidos, para a plena compreensão das dife-
renças e a superação das estigmatizações e avaliações unilaterais. A rede municipal conta
com um amadurecido processo de formação e de atendimento neste campo. Há princípios
e debates acumulados sobre esta área de investigação e de atuação, o que nos permite
reconhecer que a Educação Inclusiva e Especial é efetivamente uma opção de Política
Pública Municipal de Educação e agora orgânica neste documento.
424
425
PARTE VI - OS PROJETOS PEDAGÓGICOS NO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO
DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA-SP
426
no, a originalidade desta concepção de educação ou de Pedagogia; neste sentido, consi-
dera-se que o pensador seria o fundamento filosófico da Pedagogia de Projetos.
Dewey afirmava que a educação e a escola deveriam ser expressões da vida real,
e aprender seria a estimulação de curiosidades práticas e substantivas, postas a serviço
da compreensão dos problemas que envolvem o nosso cotidiano e afetam as esferas da
vida social e cultural, econômica e política. A escola deveria estar a serviço da vida real,
com a participação criativa dos alunos, numa relação de proximidade e de inspiração pe-
dagógica com os professores.
Dewey foi um crítico contundente da educação tradicional, das avaliações mensu-
rativas e dos conteúdos frios e sem sentido, postos de “cima para baixo” nas salas de au-
las de seu tempo. Este pensador é reconhecido como um educador alinhado aos autores
da chamada Escola Nova, isto é, aquelas pedagogias, teorias e metodologias, que busca-
vam questionar e superar as práticas conservadoras clássicas, seja da educação luterana,
nos Estados Unidos, seja da Educação Jesuíta, se transpusermos suas reflexões para o
Brasil.
A base conceitual da Pedagogia de Projetos relaciona a ideia de “projetos” como
situações-problemas ou campos de pesquisas, com laboratórios e proposições de estudos
e de participação grupal, individual e coletiva, tematizados pelos professores, instigando
os alunos a atuarem de maneira dialógica e participativa, com atividades práticas, sobre a
mediação de múltiplas linguagens e ancorados na autonomia. Seriam temas do cotidiano,
com vinculações com a Educação, nos quais todos os alunos envolver-se-iam de diferen-
tes formas e intensidades, acompanhados pelos educadores.
Michel D. Knoll (2004), no entanto, atribui a origem da metodologia ao final do sé-
culo XVII na Itália com conceituação e abrangência dos projetos no campo da educação
com mais de cinco séculos. Destaca ainda que, no início do século XX, em 1918; Willian
H. Kilpatrick, contemporâneo de Dewey, pode ser considerado o precursor desse método
educativo por seu trabalho “O Método de Projetos”. Nesta obra, apresentou as quatro fa-
ses essenciais de um projeto pedagógico (válidas até hoje): intenção, planejamento, exe-
cução e julgamento.
Duas grandes contribuições de Dewey podem ser consideradas para o entendi-
mento e embasamento do trabalho com projetos e programas, sendo:
1. a afirmação de que a realização do projeto pelo aluno é um processo contínuo
de aprendizagem e crescimento, o que leva a superar até mesmo a sua proposição ini-
cial de temas geradores únicos para todos os alunos e aproximar das propostas de tra-
balhos mais contemporâneos, que reforçam a construção individual e coletiva e os seus
respectivos registros em várias formas possíveis, como os portfólios e outras ferramentas
que demonstrem a expansão da aprendizagem e a diferença entre os alunos. Os proje-
tos de trabalho ganharam grande impulso com autores/pesquisadores como: Hernandez
e Ventura (1998). Nesta perspectiva, Atibaia trabalha com o conceito de portfólio, registros
da aprendizagem e álbuns.
2. a declaração de que os projetos realizados pelos alunos demandam a ajuda de
um professor. Portanto, a prática de Projetos em Atibaia se dá na visão da Pedagogia His-
tórico-Crítica, portanto, pratica a mediação preconizada por Vygotsky: “O desenvolvimento
do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro; outras pessoas do grupo cultural indi-
427
cam, delimitam e atribuem significados à realidade.”.
428
de Atibaia. É comum que sejam periódicos, sazonais ou eventuais.
PE - Projetos desenvolvidos pela própria Escola: aqueles originados ou propos-
tos pela unidade escolar, podendo ser realizados em parceria com a Secretaria da Edu-
cação, órgãos municipais ou externos, entidades ou empresas, desde que coerentes com
as diretrizes municipais, dispositivos legais, projeto político pedagógico e autorização da
Secretaria Municipal de Educação.
429
EIXO 1 - LER O MUNDO
Neste eixo, entende-se que a educação faz parte da especificidade humana, um
ato de intervenção no mundo, está relacionado à cidadania. Segundo Freire (2009), “a
educação não é transferência de conhecimentos, mas criação de possibilidades para a
sua própria produção ou construção”.
Este eixo reúne os projetos que se referem a formas de ler e de se inserir no mun-
do. Traz as muitas possibilidades de se relacionar com a escrita e a leitura do mundo, por
meio de diferentes linguagens (formal, informal, artística, cultural, letrada, matemática, tec-
nológica) e inclui a expansão do universo dos alunos, com a inserção da língua estrangei-
ra. Não se restringe à expansão de repertório, mas promove possibilidades de construção
e disseminação do conhecimento, com protagonismo e autonomia dos educandos. Tam-
bém considera que ninguém fica fora do processo humanizador da Educação, buscando a
equidade e expandindo as possibilidades pedagógicas de trabalhar as dificuldades escola-
res encontradas.
Destacam-se os projetos abaixo:
430
cação que, por sua vez, também participou de estudos em horas de trabalho pedagógico
coletivo (HTPCs) ou de reuniões com a coordenação, com o intuito de formar os educado-
res para o desenvolvimento do projeto.
A partir de 2014, as formações passaram a acontecer diretamente para todos os
professores com o intuito de viabilizar a competência leitora e o aumento do domínio da
escrita nas diversas situações do cotidiano, na intenção de fazer os professores desen-
volverem a percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística e capacitação
leitora nos mais variados gêneros textuais, representativos da cultura brasileira. Dessa for-
ma, os docentes podem criar oportunidades de pensar a leitura e a produção de texto em
eventos de letramento e ainda revisitar concepções sobre a construção da competência
leitora e escritora como uma das exigências para a real inserção do indivíduo na vida em
sociedade.
Vale ressaltar que, para despertar nos alunos o gosto pela leitura, é fundamental
mostrar paixão pelos livros. Portanto, o professor precisa se reconhecer como leitor e gos-
tar de se entender nessa condição. Por isso, a Secretaria Municipal de Educação, por
intermédio de sua proposta pedagógica, promove estudos de formação continuada a fim
de instigar o docente na busca por saberes fundamentados, que visam aprimorar suas
práticas de ensino.
Ainda, para a promoção e articulação do projeto, foram viabilizados encontros de
estudos sobre a importância do professor leitor e para socialização das atividades que
compõem o projeto. Para enriquecer ainda mais esse trabalho, desde sua implementação,
o projeto é responsável por complementar, em todos os anos, com recursos próprios da
Prefeitura da Estância de Atibaia, o acervo das escolas com livros de excelente qualidade
para o incentivo à leitura e à escrita por meio de ações apropriadas para cada faixa etária.
Anualmente, acontece a Jornada Literária, como ápice do projeto, contando com
uma pequena mostra de trabalhos desenvolvidos pelos educandos, orientados pelos edu-
cadores, por meio de exposição de pôsteres e com a presença de autores renomados,
apresentação teatral e com a distribuição de livros aos alunos matriculados na Rede, in-
cluindo a edição de um volume com produções dos próprios alunos de 5º ano. Ou seja,
além da complementação do acervo das escolas, cada criança ainda ganha um livro, que
pode proporcionar a ela e à família maior contato com a leitura, além de contribuir para
que a mesma possa ter seu acervo pessoal de livros. Um aluno, que ingressar no Berçá-
rio, ao concluir seus estudos no 5º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ati-
baia terá um pequeno acervo de 13 títulos.
Com o passar dos anos, o Projeto Ler e Escrever: Fonte do Saber complementou
seu embasamento teórico com as expectativas de aprendizagem do PNAIC (Plano Na-
cional da Alfabetização na Idade Certa, 2013) e com as competências e habilidades da
BNCC (Base Nacional Comum Curricular, 2017), pois, em sendo um projeto de vanguarda,
já tratava dessas propostas, antes mesmo da implantação desses referenciais teóricos no
cenário nacional da Educação. Desse modo, os resultados não poderiam ser diferentes,
houve grande evolução na aprendizagem dos alunos comprovada por meio dos índices do
SAEMA (Sistema de Avaliação das Escolas Municipais de Atibaia) e pelo IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) cujo resultado foi de 7,4 (edição de 2019).
A maior riqueza do projeto é o trabalho e o empenho diário dos educadores e alu-
431
nos da Rede Municipal, uma vez que o projeto só ganha vida e sai do papel, literalmente,
para o cotidiano das comunidades escolares por meio das ações realizadas por eles ao
longo dos 200 dias letivos. Educadores e alunos são incansáveis no trabalho com a diver-
sidade de gêneros textuais, por meio de leituras deleite, sequências didáticas literárias e
outras estratégias que não só promovem a capacidade de ler, escrever, mas especialmen-
te de ler o mundo, parafraseando o grande Paulo Freire. Devido à sua relevância, foi reco-
nhecido como Política Pública por meio da Lei Municipal nº4.430 de 01 de março de 2016,
ressaltando sua implantação em todas as unidades escolares municipais e em todos os
segmentos: Creches, Pré-escola, Ensino Fundamental e Educação de Jovens, Adultos e
Idosos (EJAI).
432
Figura 15 - Projeto Ler & Escrever Fonte do Saber
433
EIXO 2 - ESCOLA CIDADÃ
O Eixo Escola Cidadã reforça que a escola de Atibaia está inserida no mundo e
na vida da comunidade, intensifica o exercício da democracia participativa e da busca da
transformação social em benefício da coletividade.
Na atualidade, inúmeras problemáticas adentram a escola junto com os alunos, as
quais são consequências do modo de funcionamento da sociedade que gera mudanças
em todas as esferas em tempo recorde, agravadas em tempos de pandemia mundial aco-
metidas pelo Coronavírus.
Gadotti (1997) salienta que a crise paradigmática que também atinge a escola, a
faz perguntar sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade denomi-
nada como pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da economia,
das comunicações, da educação e da cultura e pelo pluralismo político. Podemos acres-
centar a necessidade de reinvenção da escola, para os meios digitais/tecnológicos, em
tempos de pandemia.
Falar em Escola Cidadã é falar em perspectivas de educação cujo ponto de partida
seja a realidade social e o objetivo seja a construção de um projeto político de transforma-
ção social. Neste sentido, a Escola Cidadã é aquela que assume novas tarefas frente às
exigências da sociedade e as necessidades dos seus estudantes. Para isso, é necessário
levá-los à compreensão e ao entendimento do mundo que os rodeia, de forma a atuar
como protagonistas, a serviço dos valores comuns, como a democracia, a sustentabilida-
de, a cultura da paz, a liberdade e o trabalho digno, que são temas focais na compreensão
de cidadania.
Compreende-se que não há cidadania sem autonomia, dois conceitos fundamen-
tais na pedagogia freireana. Gadotti (1997) ressalta ainda, que a ideia de autonomia é in-
trínseca à ideia de democracia e cidadania. Cidadão é aquele que participa e só pode par-
ticipar da tomada de decisões quem tiver poder e usufruir de liberdade e autonomia para
exercê-lo. Isto faz da cidadania e da autonomia duas categorias estratégicas de constru-
ção de uma sociedade melhor em torno das quais há frequentemente consenso. Nesse
sentido, pode-se dizer que cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres e
exercício da democracia.
Para compreender o objetivo proposto para esse eixo, compreende-se que “o pa-
pel da educação é um fator de mudança na sociedade que tende a formar bons cidadãos,
conscientes de seus direitos e deveres perante a sociedade” (DEMO, 1994, p. 20). O pro-
cesso civilizatório e humanizador da Educação vai muito além de disciplinas curriculares
delimitadas. Estas se integram, entrelaçam entre si, com a sociedade e com o território em
que a escola está inserida. Questões relacionadas a Direitos Humanos, Cidadania, Sus-
tentabilidade, inserção e transformação da comunidade estão presentes neste eixo deno-
minado Escola Cidadã.
Abaixo, destacam-se alguns programas e projetos deste eixo:
yy Qualidade de Vida, Saúde, Esporte e Educação Financeira
yy Direitos Humanos, Cidadania e Equidade
yy Sustentabilidade: Preservação Patrimonial e Ecológica, Educação Ambiental,
Preservação e Resgaste Cultural
yy Prevenção da Saúde
434
yy PROMEA - Programa Municipal de Educação Ambiental
yy Fruto da Terra
yy Semana Cultural Professora Aline Araújo
435
Semana Municipal de Arte Professora Aline Araújo
A Semana Municipal de Arte Professora Aline Araújo foi instituída pela Lei Ordi-
nária nº 4.541, de 09 de novembro de 2017. Sua realização é intersetorial, envolvendo a
Secretaria de Educação e a Secretaria de Cultura. O projeto tem por objetivos: 1. incenti-
var a produção artística dos alunos da rede municipal de ensino; 2. valorizar as inúmeras
manifestações artísticos culturais e, 3. formar público apreciador (alunos, profissionais da
Educação, famílias e comunidades) de exposição de artes visuais, de apresentações de
música, teatro, dança, e outras modalidades.
Anualmente, o coletivo de Arte define um tema a ser desenvolvido, ao longo do ano
letivo. A construção do projeto se dá nas aulas de Arte, considerando as múltiplas lingua-
gens e diferentes dimensões do conhecimento em Arte, como: criação, crítica, estesia,
fruição, expressão e reflexão.
Há que se observar que, o processo de criação e de produção final, protagonizados
pelos alunos, são igualmente relevantes no desenvolvimento desse projeto, que promove
ainda, a ampliação das capacidades cognitivas e expressivas dos alunos a partir de ações
investigativas, potencializadas por referências estéticas, filosóficas, culturais, sociais e po-
líticas.
436
Figura 16 - Escola Cidadã
437
EIXO 3 - FORMAÇÃO EM REDE E COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM: CAMINHOS
DO SABER
438
incluindo estagiários; Projetos de Avaliação: SAEB - Sistema de Avaliação da Educação
Básica e SAEMA; Formação em rede - Programa Municipal de Formação Continuada.
Avaliação do ensino é realizada com vistas a avaliar o aprimoramento pedagógico
curricular e a qualidade do ensino. Tem como premissa identificar problemas e dificulda-
des no ensino das disciplinas curriculares de forma que a escola e os professores tomem
providências para saná-las. Tem por finalidade também identificar as competências e sa-
beres necessários ao professor, para que se possa propor formações relacionando a “teo-
ria” com o “saber-fazer” pedagógico dos docentes.
Avaliação institucional é aquela relacionada à estrutura, à organização, ao fun-
cionamento e impacto sobre a situação do processo de ensino e aprendizagem. É uma
reflexão para a transformação das práticas escolares com o objetivo do aprimoramento da
aprendizagem, considerando a escola uma organização aprendente.
439
440
441
PARTE VII - A EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA E DE PÓS-PANDEMIA
PELA COVID-19
442
da Educação, o Estado de São Paulo tomou a frente das ações em um primeiro momento
e serviu de modelo para o resto do país. O Decreto Estadual nº 64.864, de 16/3/2020, sus-
pendeu as aulas presenciais em todo o estado. Em ato contínuo foi homologada a Resolu-
ção Seduc, de 18/3/2020, que regulamentou o ensino à distância no Estado.
Em conformidade com tais diretivas, a Secretaria Municipal de Educação de Atibaia
capitaneou um movimento a fim de planejar suas ações e estratégias em tempos de CO-
VID-19, o que se materializou nas seguintes normas:
yy O Decreto nº 9.128, de 17 de março de 2020, alterado pelo Decreto nº 9.132, de
20 de março de 2020, que suspendeu as aulas no âmbito da Secretaria da Edu-
cação, para prevenir o contágio pelo coronavírus (COVID-19);
yy A Deliberação CME/SE 01/2020 do Conselho Municipal de Educação/Secretaria
Municipal de Educação, de 28 de março de 2020, que fixou normas quanto à
reorganização dos calendários escolares, devido ao surto global do coronavírus,
para o Sistema de Ensino do Município de Atibaia;
yy O artigo 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) que
dispõe em seu § 2º que o calendário escolar deverá adequar-se às peculiarida-
des locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de
ensino, sem com isso reduzir o número de horas;
yy O artigo 32, § 4º, da LDBEN que afirma que o ensino fundamental será presen-
cial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendiza-
gem ou em situações emergenciais;
yy O artigo 4º da Resolução CNE/CEB 3/10 que institui normas quanto a duração
dos cursos presenciais de EJA, normatizando que, para os anos iniciais do Ensi-
no Fundamental, a duração fica a critério dos sistemas de ensino;
yy A Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais
excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reco-
nhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020; e altera a Lei nº
11.947, de 16 de junho de 2009;
yy O Parecer CNE/CP nº 5/2020;
yy A Resolução SE/CME nº 2 de 06 de maio de 2020;
yy A Resolução SE/CME nº 3 de 27 de maio de 2020;
yy A Resolução SE/CME nº 5 de 01 de julho de 2020;
yy A Resolução SE/CME nº 6 de 01 de agosto de 2020;
yy O Decreto nº 9.099/2020-Regimento Comum das Escolas Municipais de Atibaia;
yy A Instrução Normativa SME Nº 01/2020, de 05 de agosto de 2020;
yy O Decreto nº 9.292 de 25 de agosto de 2020;
yy A Resolução SE/CME nº 07 de 29 de agosto de 2020;
yy O Decreto nº 9.304 de 04/09/2020, que dispõe sobre a manutenção da suspen-
são das aulas presenciais durante o mês de setembro;
yy O Decreto nº 9.321 de 25 de setembro de 2020.
443
A PANDEMIA E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC, 2017)
444
se em engajamento pelas tarefas a serem desempenhadas e energia para concretizá-las.
yy Amabilidade (Competências Gerais da BNCC trabalhadas: 1, 4, 7, 9 e 10):
A confiança desenvolvida por meio da educação implica que o aluno compreenda
a escola como ambiente seguro de aprendizado e de transformação, gerando, dessa for-
ma, uma relação de maior longevidade com a escola, fazendo com que a criança perma-
neça na escola. O respeito e a empatia são eixos fundamentais para que as crianças es-
tabeleçam relações sólidas criando vínculos saudáveis com quem as cercam, contribuindo
para a diminuição dos casos de bullying no ambiente escolar e na vida além da escola.
445
Engajamento Resiliência
Autogestão Amabilidade Abertura ao novo
com os outros Emocional
448
vências, acompanhamento bastante efetivo das famílias através dos grupos de WhatsApp,
de ligações telefônicas e até por e-mails. Realizam o Monitoramento das atividades remo-
tas e gravam vídeos e áudios com músicas e contação de histórias que faziam parte da
rotina presencial de cada sala de aula.
No Ensino Fundamental, os professores são os responsáveis pela elaboração das
Sequências Didáticas, assim como pelo planejamento das atividades e pela elaboração
de relatório reflexivo semanal para a tomada de decisões, mudanças de estratégias ou
manutenção destas para o atendimento dos alunos. Realizam ainda atualizações no Mo-
nitoramento das Atividades Remotas e plantões semanais para a interação com os alunos
e familiares, buscando sanar possíveis dúvidas e contribuir para a evolução do quadro de
aprendizagem. Muitos têm reinventado suas práticas pedagógicas ao elaborar videoaulas,
gravarem contações de histórias, abrirem canais no YouTube e perfis no Instagram, pro-
movendo a cultura digital como importante estratégia para o desenvolvimento do protago-
nismo dos alunos.
Como o retorno não foi possível durante todo o ano letivo de 2020, a Secretaria de
Educação reorganizou as propostas pedagógicas, substituindo as Sequências Didáticas
pelas atividades dos livros didáticos e a utilização do material de apoio pedagógico Aprova
Brasil, com suporte de videoaulas e aplicativo de games pedagógicos na área de Língua
Portuguesa e Matemática.
Outra ação desenvolvida foi a elaboração de uma apostila contemplando uma mé-
dia de 10 atividades em cada área do conhecimento, como uma das estratégias para in-
centivar as crianças na participação das atividades, utilizando de materiais diferenciados.
As referências curriculares norteadoras e focais para a elaboração das atividades
têm sido fundamentais para legitimar essa educação à distância.
Ainda, fazem parte da rotina de todos os professores os HTPCs (Horário de Traba-
lho Pedagógico Coletivo), desenvolvidos pelos Professores Coordenadores, bem como as
formações agendadas pela Equipe Técnica da Secretaria Municipal de Educação. Houve
a formação do Projeto Compasso, para o Ensino Fundamental, para promover o pleno de-
senvolvimento de competências socioemocionais nos professores e alunos, buscando que
ambos se sintam fortalecidos, especialmente nesse momento de distanciamento social.
Tivemos também estudos variados para reflexões e contribuições na construção do Currí-
culo Municipal.
Os professores, gestores, supervisores, técnicos e servidores da Secretaria de
Educação foram incansáveis na busca por caminhos que conduzam a Rede Municipal de
Ensino de Atibaia ao alcance pleno do lema “nenhum a menos”.
Os alunos, cujas famílias não possuam acesso à internet, foram contemplados pe-
las ações da Secretaria Municipal de Educação em meio à conjuntura da pandemia da
Covid-19. As famílias pudiam retirar as atividades propostas nas unidades escolares, às
quartas-feiras, semanalmente ou quinzenalmente, conforme a disponibilidade das figuras
de cuidado responsáveis. Acentua-se, ainda, que nas regiões de difícil acesso, é ofertado
o transporte da Secretaria da Educação para a entrega ou retirada das atividades propos-
tas. A partir da análise dos dados do Monitoramento das Atividades Remotas, a Secretaria
Municipal de Educação organizou-se de forma a produzir as atividades impressas de acor-
do com a demanda apresentada pelas escolas.
449
Pensando nas limitações do ambiente remoto de aprendizagem, o Projeto Saber
Mais, em Atibaia, lançou mão de soluções com recursos digitais de ensino, inspirados na
modalidade Educação a Distância, para manter as crianças próximas dos conteúdos edu-
cacionais, de atividades curriculares e da rotina de estudos recomendada. A relação edu-
cacional deve ser construída em qualquer espaço e os desafios para a educação reque-
rem respostas inovadoras. Assim, foi dado início à divulgação da Plataforma Educacional
sisttecheduca.com.br/portal/sabermais, compreendendo que o conhecimento não esteve
restrito única e exclusivamente à sala de aula, mas passou a ser digital e deve ser demo-
crático, em qualquer lugar ou plataforma.
A utilização da Plataforma Virtual de Ensino, por meio de conteúdos digitais, vi-
deoaulas, atividades, roteiros de aula, jogos digitais e aulas interativas, bem como mate-
riais impressos, envio de atividades em PDF por WhatsApp ou via e-mail, que atendam a
sequência de conteúdos que vinha sendo trabalhada presencialmente e o aprofundamen-
to dos mesmos, abordando as especificidades e necessidades dos alunos, tem construído
novas possibilidades pedagógicas e auferido resultados exitosos, mantendo o vínculo dos
alunos com as atividades previstas no currículo e, sobretudo, refletindo, revisando, refor-
çando e reinventando o método educacional aplicado.
É válido acentuar que o trabalho do Projeto Saber Mais tem atuado entre a platafor-
ma com aulas, atividades impressas, jogos e aulas interativas, leituras, trechos de vídeos
e filmes e a interação professor-aluno por intermédio do portal, trabalhando para que os
alunos e seus familiares possam continuar interagindo com os mediadores, sem afasta-
rem-se dos conteúdos pedagógicos necessários. Compreende-se que as estratégias de
ensino remoto, por mais relevantes que sejam para o atual contexto, têm limitações e não
atendem a todas as crianças da mesma maneira; portanto tem-se apontado diferentes for-
matos de atividades e de estratégias para alcançar a todos os alunos que fazem parte do
Projeto Saber Mais, Reforço Escolar e Inglês, por meio das propostas de atividades, o
acompanhamento pedagógico e a intervenção no processo educativo. Tem-se ampliado,
a cada dia, o contato direto com as crianças, através de vídeo-chamadas, conversas por
aplicativos, correções de atividades, mensagens e propostas diversificadas de aprendiza-
gem.
Por intermédio da plataforma, os alunos têm todo amparo necessário. Os mediado-
res vão à residência daquelas cujas famílias não possuem acesso à internet - com todas
as precauções necessárias - para realizar a entrega das atividades. Por meio do Sistema
de Monitoramento de Atividades Remotas, tem-se o apontamento de que o alcance para
os alunos de Inglês é de 99,06% e de 100% no caso dos alunos de reforço, de acordo com
o relatório. O atendimento de modo híbrido na Rede Municipal de Atibaia é customizado a
fim de atender as necessidades específicas de cada aluno.
Os alunos das escolas de ensino fundamental em tempo integral e do contraturno
escolar participaram das atividades remotas usando de diferentes estratégias e metodolo-
gias ativas.
450
plem esse momento atípico que vivemos. Nos idos da década de 1960, Daniel Stufflebeam
(1936-2017) tipificou os atos avaliativos em: avaliação de contexto, avaliação de entrada,
avaliação de processo e avaliação de produto. Parece-nos particularmente importante res-
gatar a avaliação de contexto quando “avalia-se o ‘contexto’ de uma ação tendo em vista
poder decidir por um projeto de ação, que responda às necessidades emergentes na de-
terminada circunstância investigada” (LUCKESI, 2018). Para Stufflebeam, avaliar tem por
objetivo descrever, obter e proporcionar informações para decisões e ações alternativas,
assim, nos parece determinante que a avaliação no Ensino Fundamental não se preocupe
neste ponto de nossa história com avaliações de ranqueamento ou o uso probatório/seleti-
vo da investigação avaliativa que nada mais pretendem do que auferir um valor estatístico
à realidade e que nada contribuiria com o estado em que as coisas se encontram e com o
porvir.
Parece-nos fazer sentido o efetivo abandono dos exames escolares e o resgate da
coerente avaliação de aprendizagem. Neste ponto havemos de ser rigorosos para que não
haja apenas uma substituição de terminologia, como é prática em nosso país, mas uma
alteração estrutural no método e da finalidade da avaliação. Não é arriscado dizer que a
proposta de Ralph Tyler, na longínqua década de 1930, cuja terminologia se consolidaria
no Brasil a partir da década de 1960 (mas não sua prática), se faz imperativa, resultando
em uma revisão a respeito das distorções a respeito das notas escolares, assim como dos
exames escolares (LUCKESI, 2018).
Por fim, há que se distinguir o ato de avaliar do ato de registrar. Nota escolar não
é sinônimo de avaliação, mas sim um registro do testemunho do professor de que esse
profissional acompanhou o desenvolvimento do aluno e, por meio do registro escrito, atri-
buiu uma nota que busca refletir a qualidade da aprendizagem. O presente Currículo tem
sua produção escrita finalizada em meados do que seria o último bimestre letivo do ano de
2020 (tratamos o tempo como “pelo que seria”, pois nem mesmo estabelecer um crono-
grama em conformidade com que se poderia supor ser a realidade em circunstâncias não
pandêmica nos parece incorreta), em conformidade com nosso acúmulo de conhecimento
sobre a avaliação, configura-se que o mais indicado seria conceituar a qualidade do co-
nhecimento dos alunos em satisfatório ou insatisfatório (LUCKESI, 2018) a partir de uma
investigação avaliativa pautada em:
452
a escola.
A Prof.ª Dra. Maria Cristina Kupfer da Universidade de São Paulo (USP) nos traz
suas reflexões a partir de uma perspectiva de desenvolvimento integral humano:
Há perdas de diversas ordens. Mas as especialmente importantes são das
relações horizontais, entre pares, de crianças com crianças, no espaço pú-
blico da escola. Essa convivência é estruturante do ponto de vista subjeti-
vo. Tem a dimensão da cidadania, em que ela aprende desde cedo a lidar,
e a dimensão subjetiva.
(...)
A criança ensina a outra, ajuda a enfrentar questões. É o que aprendo so-
bre mim quando olho para o amigo, vejo as diferenças. A escola é impor-
tante porque ali tem um professor mediando, consciente. Isso faz a dife-
rença. Às vezes sem saber, a escola gerencia essas relações quando vai
mediar conflitos, bullying. É tão educativo quanto o que acontece na aula e
o que se aprende leva para vida: como se relacionar com o semelhante no
espaço público. A escola tem função muito maior do que se imagina. A clas-
se é heterogênea e crianças que crescem com isso têm menor tendência a
grupos homogêneos e, portanto, menos autoritários e intolerantes. A raiz da
intolerância está nos grupos homogêneos.
(...)
Na escola, por meio das relações horizontais, constrói-se o aluno que virá a
ser o cidadão-sujeito. Aqui está a relação entre o individual e o coletivo. O
cidadão-sujeito é duas faces de uma moeda. De um lado, uma criança que
aprende a conviver nos espaços públicos, e quem senão a escola ensina
essa convivência orientada por uma ética? O cidadão está sendo moldado
quando as crianças aprendem a jogar futebol de forma coletiva, quando
chutam o amigo e têm de pedir desculpas mediados pelo professor. (KUP-
FER, 2020)
A Rede Municipal de Atibaia reafirma seu compromisso com uma Educação hu-
manizadora e emancipatória voltada para o pleno exercício da cidadania das crianças
enquanto sujeitos de Direitos de Aprendizagem. Os tempos que serão vividos e interpre-
tados, após a segura superação da pandemia, deverão ser marcados por originais inter-
venções. A cultura digital, que já acentuava sua presença no campo da Educação Escolar,
haverá de se consolidar não mais como tendência, mas sim como realidade. Todavia a
despeito destas transitivas possibilidades, a Educação Escolar permanecerá marcada pela
dimensão humanizadora e interativa, apropriando-se pedagogicamente da cultura digital,
mas jamais renunciando à relação intrinsecamente humana entre as gerações envolvidas
no processo de ensino e de aprendizagem.
453
454
455
PARTE VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS
456
ções da realidade da escola e impulsionar a dinâmica dimensão da prática social, é um
pressuposto central desta iniciativa. Em todos os momentos desta construção coletiva, a
equipe esteve fundamentada em oferecer o melhor da Educação - Excelência - de modo
a produzir as condições de desenvolvimento de todas as qualidades humanas e sociais
sobre a virtude de busca da Equidade.
Educar, tal como assumido no presente documento, fundamentado nos protoco-
los iniciais desta exposição, pode ser uma definição de uma prática ou fenômeno social
que se expressa em duas dimensões. Na primeira dimensão, educar constituiria a mais
inerente atitude humana, educar seria o mesmo que fazer se homem, tornar-se pessoa,
produzir-se como ser ontologicamente humano. Nesse sentido, esta é a primeira grande
definição do conceito de Educar. Educar acaba sendo sinônimo de humanizar, isto é, de
constituir socialmente a identidade humana. A educação, como processo de humanização,
é uma premissa da ontologia social, que fundamenta as práticas pedagógicas e os concei-
tos jurídicos e legais fundamentais sobre a dinâmica da Educação.
Assume-se, dessa forma, que educação e humanização são, juntas, o mesmo pro-
cesso que se refere ao fenômeno de produção social da condição humana. Ao mesmo
tempo em que essa dimensão se estabelece, abre-se uma segunda grande amplitude, a
ideia de projetar no mundo em que vivemos as características reconhecidamente huma-
nas; assim, a educação como humanização revela uma dupla movimentação ou um des-
tacado giro pedagógico Por um lado, educar é fazer-se homem, humanizar-se e, por outro
lado, educar é projetar os valores humanos no mundo natural que nos cerca e nos condi-
ciona, e inserir e significar no mundo social e cultural no qual agimos, existimos e somos
reconhecidos.
Na direção de definir a ação de educar como produção do homem, usa-se quase
sempre um conceito destacado a hominização, isto é, a produção do homem a partir da
identidade de cada pessoa. E, já no segundo sentido a humanização do mundo, da so-
ciedade, da cultura e, seria uma atitude de impregnação, da realidade coletiva e social,
dos valores humanos assumidos e cultivados. Essa é a categoria fundante do presente
instrumento curricular, a educação como humanização. Esse fundamento ontológico e
pedagógico precisa deixar clara a opção em que a Rede Municipal de Educação Básica
em Atibaia se constitui: compreender a educação como prática de formação humana per-
manente.
O currículo também constitui-se, igualmente, como um processo formativo, que en-
volve todos os segmentos educacionais da cidade, dialogando com os pais, com os muní-
cipes, com os demais setores organizados, com os poderes constituídos na direção de, no
campo da Educação, registrar um testamento, um legado que ficará presente pela valida-
de legal constitucional de 10 anos, inspirando as demais etapas, os consequentes passos
e práticas educacionais escolares. Um currículo é um caminho, um percurso formati-
vo, inspirador e, ao mesmo tempo, realizador, daí a necessidade de compreendermos
a escolha da identidade a ser buscada na produção de um currículo como uma escolha
democrática, politicamente pluralista e esteticamente elevada. Somente a partir do reco-
nhecimento dessa situação conseguimos explicitar as intencionalidades coletivas sobre a
produção de um currículo desta natureza.
A experiência de produção coletiva do Currículo Municipal de Educação Básica da
Estância de Atibaia-SP (2020-2030), não se encerra no registro desse documento. A virtu-
457
de do currículo é sua implantação e implementação em cada lugar em que a Educação se
fizer presente.
Esse currículo constitui a síntese de uma etapa e marco referencial das etapas que
virão, a partir dos PPP - Projetos Políticos Pedagógicos e práticas das unidades escolares.
A construção coletiva do Currículo Municipal, Atibaia: Educação de Excelência com Equi-
dade segue vibrante!
Gonzaguinha
458
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS CURRICULARES - JURÍDICO E PEDAGÓGICO (Introdução)
BEDORI, Adriano. Atibaia: O nascimento e o florescer de uma cidade. In: Sérgio Luiz da
Cunha (organizador) 1ª ed. São Paulo: Sisttech Tecnologia Educacional, 2020.
ENGESTRÖM, Y. Learning by expanding. An activity-theoretical approach to
developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit, 1987.
LIBERALI, F. C. Atividade Social nas aulas de língua estrangeira. São Paulo: Moderna,
2009
PEREIRA, M. R. P. 2019 - Agências de alunos cearenses do Ensino Médio: o
“chamego” entre escola, comunidade e universidade. /Maria Regina dos Passos
Pereira. 2018.
RIOS, Terezinha Azerêdo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor
qualidade. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 1991.
459
______. Crianças e cultura escrita. In: GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Linguagem oral e
linguagem escrita na educação infantil: práticas e interações - Coleção Leitura e Escrita
na Educação Infantil (Volume 4). Brasília: MEC/SEB, 2016.
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Infantil. Parecer nº 20/09. Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb020_09.pdf. Acesso em 23 de junho de 2018.
______. Resolução n° 05 de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasil, MEC/SEB, 2009. Disponível em: http://www.
seduc.ro.gov.br/portal/legislacao/RESCNE005_2009.pdf. Acesso em 23 de junho de 2018.
______. Parecer nº 15 de 21 de dezembro de 2017. Assunto: Base Nacional
Comum Curricular: BNCC. Conselho Nacional de Educação /Conselho Pleno.
Brasília, DF. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=7863 1-pcp015-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-
pdf&Itemid=30192.
______. Ministério da Educação - MEC. Resolução nº 05/2009, de 17 de dezembro de
2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: Conselho
Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica - CEB. Dez. 2009. Disponível em:
http://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf. Acesso em 23 de
junho de 2018.
______. MEC. Documento subsidiário à política de inclusão. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadeinclusao.pdf.Brasí lia:
Secretaria de Educação Especial, 2005. Acesso em 12 de outubro de 2017.
ANDRADE, LBP. Educação infantil: discurso, legislação e práticas institucionais
[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em
[http://books.scielo.org/id/h8pyf/pdf/andrade-9788579830853-08.pdf]. Acesso em: 9 mar.
2019.
BARBOSA; Maria Carmen Silveira; QUADROS, Vanessa da Silva Rocha de Quadros. As
aprendizagens cotidianas: os cuidados pessoais das crianças como gesto curricular.
Revista Em Aberto, Brasília, v. 30, n. 100, p. 5-7, set./dez. 2017. In: CARVALHO, Rodrigo
Saballa de.; FOCHI, Paulo Sérgio. (Org.). Pedagogia do cotidiano na (e da) educação
infantil. Brasília: INEP, MEC, 2017.
BARBOSA Maria Carmem Silveira; OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Por que uma
BNCC na Educação Infantil? In: Uma base comum para o currículo. Revista Pátio
Educação Infantil. Ed. Grupo, A: Porto Alegre. Ano 16 nº55 abril/junho p. 4-7. 2018.
BONDIOLI Anna, MANTOVANI, Susanna. Manual de educação Infantil de 0 a 3 anos.
Ed. Grupo A: Porto Alegre, 1998
CAMPOS, M.M.; ROSEMBERG, F. Critérios para um atendimento que respeite os
direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEB, 2009.
CARVALHO, M. C.; RUBIANO, M. B. Organização do espaço em instituições pré-
escolares. In OLIVEIRA, Z. M. R. (org.) Educação infantil: muitos olhares. 2. ed., São
Paulo: Cortez, 1995, 187p.
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do Ceará. Documento Curricular Referencial
do Ceará: educação infantil e ensino fundamental. Fortaleza: SEDUC, 2019.
460
CEPPI, Giulio; ZINI, Michele. (org.) Crianças, espaços, relações: como projetar
ambientes para a educação infantil. Porto Alegre: Penso 2013.
CRUZ, Silvia Helena Vieira; FOCHI, Paulo. Elementos pedagógicos para orientar o
currículo. In: Uma base comum para o currículo. Revista Pátio: Educação Infantil. Grupo
A: Porto Alegre. Ano 16, nº 55, Abril/junho, p. 8-11. 2018.
CRUZ, S. H. A qualidade da educação infantil, na perspectiva das crianças. In:
FORMOSINHO, J. O. (Org). A escola vista pelas crianças. Porto: Porto editora, 2008.
EDWARDS, C. GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança. São Paulo:
Artmed, 1999.
FALK, J. Educar os três primeiros anos: a experiência de Loczy. Araraquara: Junqueira
e Marin Editora, 2004.
FINCO, D.; BARBOSA, M. C. S.; FARIA, A. L. G. (Org.) Campos de experiências na
escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação
infantil brasileiro. Campinas: Edições Leitura Crítica, 2015.
FOCHI, Paulo Sérgio. (Org s). Pedagogia do cotidiano na (e da) Educação Infantil.
Brasília, DF: INEP, MEC, 2017.
FOCHI, Paulo. Afinal, o que os bebês fazem no berçário?: comunicação, autonomia e
saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso, 2015
FERREIRA, Marisa Vasconcelos. Os bebês na Educação Infantil: um olhar para as
relações creche e famílias. RECC, Canoas, v. 22, n. 3, p. 113-128, nov. 2017. Disponível
em http://dx.doi.org/10.18316/recc.v22i3.3646
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12
ed. Rio de Janeiro: paz e terra, 1986.
FORMAR EM REDE +. Caderno de Práticas/professora. Coordenação e edição Silvia
Pereira de Carvalho; redação Cristiane Pelissari, Célia Prudêncio. - São Paulo (SP):
Instituto Avisa Lá Formação Continuada de Educadores, 2017.
GANDINI, Lella. Espaços Educacionais e de envolvimento pessoal. In: EDWARDS,
Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George As cem Linguagens das Criança: a
abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.
HADDAD, Lenira. A creche em busca de identidade. 4Ed, Paraná. Editora CRV, 2016.
HOUZEL, S.H. O cérebro em transformação. São Paulo: Objetiva,2005.
JUNDIAÍ, Prefeitura Municipal de Jundiaí (SP). Diretrizes Curriculares da Educação
Básica Municipal de Jundiaí. 2016
HORN, M.G.S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
KRAMER. Sônia. A infância e sua singularidade. In: BRASIL. Ministério da Educação.
Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis de anos
de idade. Brasília: FNDE, 2006.
LIMA, Elvira de Souza. “Currículo e desenvolvimento humano”. In: MOREIRA, Antonio
Flávio e ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo. Brasília: Departamento de
461
Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, nov. 2006, p. 1147
LIMA, M.S.L.; CASTRO, E.R. ARAÚJO, R.R.; CASTRO, S.M.S. A construção da identidade
do docente do ensino superior em discussão. In: ANDRADE, D. M. M. de; ABREU, R.
Prática Pedagógica: uma ação contextualizada dentro e fora do espaço escolar.
Curitiba, PR: CRV, 2015.
MALAGUZZI, Loris. Histórias, ideias e filosofia básica. EDWARDS, C.; GANDINI, L.;
FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emília na
educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MANTOAN, Maria Teresa. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Summus Editorial, 2015. Disponível em http// www.gruposummus.com.br/indice/10999.pdf.
Acesso em 25 de junho de 2018.
MERISSE. A. Origens das instituições de atendimento à criança: o caso das creches.
In MERISSE A. et al. Lugares da Infância: reflexões sobre a história da criança na
fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997.
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Tradução de
Maria Adriana Veronese. Porto Alegre: Artmed, 2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia. O desenvolvimento profissional das educadoras da
infância: entre os saberes e os afetos, entre a sala e o mundo. In: MACHADO, Maria Lúcia
A. Encontros e desencontros em Educação Infantil. São Paulo: Cortez 2011.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de et al. O trabalho do professor na Educação
Infantil. São Paulo: Biruta, 2012.
ORTIZ, Cisele; CARVALHO, Maria Teresa Venceslau (et al). Interações: ser professor
de bebês - cuidar, educar e brincar, uma única ação. Coleção InterAções. São Paulo,
Blucher, 2012.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.
Currículo da cidade: Educação Infantil. - São Paulo: SME / COPED, 2019.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Currículo Paulista - São Paulo. SEE,
2019.
VASCONCELOS, Maria de Fátima. Brincadeiras de criança: encantos e descobertas.
In CEARÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (Série Ensinando e Aprendendo,). vol.
5 Fortaleza, 2003.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998
462
Língua Portuguesa. Brasília MEC/SEC: 1997.
FREITAS, M.T., SOUZA, S. J., KRAMER, S. Ciências humanas e pesquisa: leituras de
Michael Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003.
SEE-SP. Currículo Paulista. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/. Acesso em jul.2020.
STREET, B. Eventos de letramento e práticas de letramento: teoria e prática aos novos
estudos de letramento. In: MAGALHÃES, I. (Org.). Discursos e práticas de letramento:
pesquisa etnográfica e formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2012.
p. 69-92.
463
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de Criação. I Potencial. Rio de Janeiro:
Vozes, 1977. p. 9.
SEE-SP. Currículo Paulista. Arte, 2019, p. 396. Disponível em: https://efape.educacao.
sp.gov.br/curriculopaulista/. Acesso em jul.2020.
SILVA, Josiane Maria Krauze da. Sala de Arte: A Importância do Espaço. Curitiba,
PR, 2008, p. 9. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/
arquivos/1657-8.pdf. Acesso em jun.2020.
VIANNA, Angel. Vídeo: OCUPAÇÃO Angel Vianna no Itaú Cultural. Canal Curta, 2018.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=I4Vl2zDKr2Q&feature=youtu.be.
Acesso em jun.2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – MEC. Brasília, DF,
2017.
SEE-SP. Currículo Paulista. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/. Acesso em jul.2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – MEC. Brasília, DF,
2017.
SEE-SP. Currículo Paulista. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
CURRÍCULOpaulista/. Acesso em set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – MEC. Brasília, DF,
2017.
SEE-SP. Currículo Paulista. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/. Acesso em jul.2020.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério.
Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da
diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999.
MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da
Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982, p. 35-49.
464
REFERÊNCIAS ENSINO RELIGIOSO (Parte II)
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – MEC. Brasília, DF,
2017.
SEE-SP. Currículo Paulista. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/. Acesso em jul.2020.
465
BARCELOS, Luciana Bandeira. O que é qualidade na educação de jovens e adultos?
Educação e Realidade, v. 2, p. 487-509, 2014.
BARCELOS, Luciana Bandeira; SOARES, Andreia Cristina da Silva. Financiamento
e Gestão da Qualidade de Ensino: limites e possibilidades na Educação de Jovens e
Adultos. Síntese: Revista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, v. 7, p.
45-57, 2012.
BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
BARRETTO, Elba Siqueira de Sá; SOUSA, Sandra Zákia. Reflexões sobre as políticas
de ciclos no Brasil. Cadernos de Pesquisa, vol. 35, núm. 126, set. Dez., 2005, pp. 659-
688. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n126/a07n126. pdf. Acesso em: 28
de abril 2020. BATESON, Gregory. Steps to an ecology of mind. Chicago: University of
Chicago Press, 2000.
BECCHI, Egle; BONDIOLI, Anna; FERRARI, Monica; GARIBOLDI, Antonio.
Ideias Orientadoras para a Creche: a qualidade negociada. Campinas: Autores
Associados, 2012. Disponível em: https://pedagogiadavirtualidade.wordpress.
com/2013/03/11/corpo-consciente-uma-experiencia-com-linguagens-na-educação-infantil/.
BENAVENTE, Ana. As ciências da educação e a inovação das práticas educativas. In:
Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Decisões nas políticas e práticas
educativas. Porto: SPCE, 1992.
BENTO, Jorge. Contextos da pedagogia do desporto: perspectivas e problemáticas.
Lisboa: Livros Horizonte, 1999.
BLEY, Regina de Cássia Bergamaschi. Estado, Sociedade e as Políticas Públicas para
as Mulheres. In: SILVA E. F. et all (orgs.). Direitos Humanos e Políticas Públicas. 1ª. ed.
Curitiba: Editora Universidade Positivo, 2014
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. p. 73. BOFF,
Leonardo. Saber cuidar: Ética do humano, compaixão pela Terra. Petrópolis: Vozes,
1999.
______. A Carta da Terra. Valores e Princípios para um Futuro Sustentável. Edição
do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, Ministério do Meio Ambiente e
Itaipu Binacional. Petrópolis, 2004.
BOMTEMPO, Edda. A Brincadeira de Faz de Conta: lugar do simbolismo, da
representação, do imaginário. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.) Jogo, Brinquedo,
Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1999.
BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: Ensino
fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de
idade. Brasília: Estação Gráfica, 2006, 33 - 45.
BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 2005.
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do Esporte: uma introdução. Ijuí-RS, Editora Unijuí,
2003.
BRAKLING, Kátia Lomba. Sobre a leitura e a formação de leitores. São Paulo: SEE:
Fundação Vanzolini, 2004.
466
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE∕CEB nº 5/2009. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: Diário Oficial da União,
18 dez de 2009.
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069. Brasília, 1990.
______. Estatuto da Igualdade Racial. Lei nº 12.228. Brasília, 2010.
______. Lei Maria da Penha. Lei N.°11.340. Brasília, 2006.
______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,
Centro Gráfico, 2018.
______. Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. Dispõe sobre o Programa Mais
Educação. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7083.htm.
Acesso em 20 abr. 2020.
______. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Lei nº 13.146. Brasília,
2015. CNE
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394, de dezembro de
1996. Brasília, 1997.
______. Lei nº 13.005/2014. Plano Nacional de Educação (PNE) 2. ed. Brasília: Câmara
dos Deputados, Edição Câmara, 2015.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017.
______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica. Diário Oficial da União. Brasília, DF, de 9 jul. 2010.
______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN). Lei no 9.394. Brasília, 1996.
______. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de 9 anos: passo a passo do
processo de implementação. 2ª. Ed. Brasília: 2009.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Caminhos para
elaborar uma proposta de educação integral em jornada ampliada; como ampliar
tempos, espaços e oportunidades educativas para crianças, adolescentes e jovens
aprenderem. Brasília, 2013a. (Série Mais Educação).
______. Ministério da educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Novo Mais
Educação: Documento Orientador. Versão I. Brasília, Out/2016. Disponível em www.
portal.mec.gov.br/programa-novo-mais- educação. Acesso em abr. 2020.
______. Portaria Normativa Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007. Institui o
Programa Mais Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/mais_
educacao.pdf. Acesso em 17 mar. 2020.
______. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos. Brasília, DF, 2010.
467
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
______. Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e de
Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF: Ministério da Educação/SECAD, 2008.
______. Censo 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2010. INEP.
______. Censo Escolar 2012. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2013.
______. Censo Escolar 2013. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2014.
______. Censo Escolar 2014. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2015.
______. Censo Escolar 2015. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2016.
______. Conferências Nacionais de Educação Básica (Documento final). Brasília, DF:
MEC, 2008.
______. Conferências Nacionais de Educação: construindo o sistema nacional
articulado de educação - o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de
Ação (Documento final). Brasília, DF: MEC, 2010.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE 11/2000. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF: CNE, 2000.
______. Decreto nº 5840 de 13 de julho de 2006. Cria o Programa Nacional de
Integração da Educação Básica Profissional com a Educação na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Brasília, DF: Presidência da República,
2006.
______. Lei 12.513/2011. Programa Nacional e Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC). Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2011.
______. Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005. Programa Nacional de Inclusão de
Jovens (PROJOVEM). Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2005.
______. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação ambiental.
Brasília: 2003.
______. Ampliação do ensino fundamental para nove anos: relatório do Programa.
Brasília: SEB/MEC, 2004. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em 07.12.2018.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº. 7, de 7 de julho de 2010.
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove
Anos. Brasília, 2010.
______. Lei 11.494 - Regulamenta o FUNDEB, altera a Lei n° 10.195 e dá outras
providências. 2007.
______. Lei nº. 11.114, de 9 de maio de 2005. Altera os arts. 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº.
9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do
ensino fundamental aos seis anos de idade. Brasília: Imprensa Oficial, 2005.
468
______. Lei nº. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e
87 da Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, dispondo sobre a duração de 9 (nove)
anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos
de idade. Brasília: Imprensa Oficial, 2006.
______. Lei nº. 13.005/2014. Plano Nacional de Educação (PNE). Brasília: MEC, 2014.
Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em 07.12.2018.
______. MEC/SEB. O ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília:
MEC/SEB, 2004.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Parecer n°. 22/98, aprovado em 17 de dezembro de 1998.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução CNE/SEB nº. 3, de 3 de agosto de 2005.
______. Ministério da Educação. Elementos conceituais e metodológicos para a
definição dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento do ciclo de alfabetização
(1º, 2º. e 3º. Anos) do ensino fundamental. Brasília: 2012.
______. Ministério da Educação. Instituto nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (INEP). Censo Escolar. Sinopse Estatística dos anos de 2003 a 2008.
______. Ministério da Educação. Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação
Infantil. Brasília: Secretaria de Educação Básica, v. 2, 2006.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: 2010.
______. Ministério da educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional de
Alfabetização na idade certa. Brasília: 2012.
______. Parecer CNE/CEB 11. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 anos. Brasília: 2010.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental
de 9 anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
2007.
______. Ministério da Educação. Educação infantil: subsídios para construção de uma
sistemática de avaliação. Documento produzido pelo Grupo de Trabalho instituído pela
Portaria n. 1.147/2011. Brasília, MEC, 2012.
______. Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Parecer 07/2010.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Brasília CNE/CEB, 2010.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e
Brincadeiras nas Creches: manual de orientação pedagógica. Brasília, 2012.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Básicos
de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2006.
______. Orientação Normativa nº 01/13. Avaliação na Educação Infantil: Aprimorando
os olhares. São Paulo, 2014.
______. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança
469
de seis anos de idade. (Org.) Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro
do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: 1990.
______. Lei nº. 10.172, de 2001. Estabelece o Plano Nacional de Educação/PNE.
Brasília: 2001.
______. Ministério da Educação. Indagações sobre Currículo. Antônio Flávio Moreira e
Miguel G. Arroyo (coordenadores). Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, nov. de
2008.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino fundamental, 1a a 4a séries. Brasília: 1997. 10v.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino fundamental, 5a a 8a séries. Brasília: 1998. 10v.
______. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A criança no ciclo
de alfabetização. Caderno 02 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. - Brasília: MEC, SEB, 2015.
______. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Currículo no
ciclo de alfabetização: consolidação e monitoramento do processo de ensino e
de aprendizagem. Ano 2, unidade 1. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012. 47 p.
______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma
proposta inclusiva. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de
Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.
______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Inclusiva. Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Brasília: MEC, SEB, 2014.
______. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação
Básica. RESOLUÇÃO N.5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 2009.
______. Ministério da Educação. Direito à Educação - Subsídios para a gestão dos
sistemas educacionais. Orientações gerais e marcos legais. 2ª. Ed. Brasília: 2006.
______. Secretaria Geral da Presidência da República. Lei Brasileira de inclusão da
pessoa com deficiência - Estatuto da Pessoa com deficiência. Brasília: 2015.
______. Ministério da Educação. Elementos conceituais e metodológicos para
a definição dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento do ciclo de
alfabetização (1º, 2º. e 3º. Anos) do ensino fundamental. Brasília: 2012.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental
de 9 anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
2007.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
470
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: 2010.
______. Parecer CNE/CEB 11. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 anos. Brasília: 2010.
BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1979.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1999.
______. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
CALDART, Roseli Salete. Por Uma Educação do Campo: traços de uma identidade em
construção. In: KOLLING, Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete
(Orgs.). Educação do Campo: identidade e políticas públicas. Brasília: Articulação
Nacional Por Uma Educação do Campo, 2002.
CAMPOS DE CARVALHO, Mara I; RUBIANO, Márcia R. B. Organização do Espaço
em Instituições Pré-escolares. In: OLIVEIRA, Zilma de M. R. (org.). Educação Infantil:
muitos olhares. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2010, pp. 116- 142.
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, Isabel Mendes. Creches e
pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992.
______. Critérios para um Atendimento em Creches que respeite os Direitos
Fundamentais das Crianças. 6ª.ed. Brasília: MEC, SEB, 2009.
CANDIDO, Antônio. A estrutura da escola. Separata Boletim CBPE. Rio de Janeiro:
CBPE/INEP, 1959.
CARVALHO, Ana M. A.; PEDROSA, Maria Isabel; ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde
(orgs.). Aprendendo com a Criança de Zero a Seis Anos. 1ª. Ed. São Paulo: Cortez,
2012.
CISESKI, Ângela Antunes. Aceita um Conselho? Teoria e prática da gestão
participativa na escola pública. São Paulo: Cortez, 2002.
COELHO, Ligia Martha Costa. Escola pública de horário integral. Revista Presença
Pedagógica, maio/jun, no. 15 1997.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 1999.
CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
CORRÊA, Bianca Cristina. A educação infantil. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de;
ADRIÃO, Theresa. (Orgs.). Organização do ensino no Brasil. São Paulo: Xamã, 2002.
COSTA. Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação - novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: Fundap/ Cortez, 2000.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação Básica no Brasil. Educação e Sociedade,
Campinas, v. 23, n. 80, p. 169-201, set-dez., 2002.
DALLARI, Dalmo. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.
DAMO, Arlei S. Senso de jogo. Revista Esporte e Sociedade, 2005. DECLARAÇÃO
DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades
471
Educativas Especiais. Salamanca: Espanha, 1994. DEWEY, John. The essential Dewey.
Indianapolis: Indiana University Press, 1950.
ECCO, Idanir; NOGARO, Arnaldo. A Educação em Paulo Freire como processo de
humanização. In: Formação de professores, complexidade e trabalho docente. XII
Congresso Nacional de Educação. PUC-PR. 26- 29.10.2015.
FALK, Judith (org.). Educar os Três Primeiros Anos: a experiência de Lóczy.
Araraquara: JM Editora, 2004.
FARIA, Ana Lúcia Goulart de. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da
educação infantil. 2ª ed. Campinas: Cortez/ Unicamp, 2002.
______. O Espaço Físico como um dos Elementos Fundamentais para uma Pedagogia da
Educação Infantil. In: Educação Infantil Pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores
Associados/ UFSC/UFSCar/UNICAMP, 1999.
FÁVERO, Osmar. Políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. In:
SOUZA, José dos Santos; SALES, Sandra Regina (Orgs.). Educação de Jovens e
Adultos: políticas e práticas educativas. Rio de Janeiro: NAU Editora: EDUR, 2011.
240p., pp. 29-48.
FÁVERO, Osmar; FREITAS, Marinaide. A educação de adultos e de jovens e adultos. Um
olhar sobre o passado e o presente. p. 365-392. In: InterAção, Goiânia, v. 36, n. 2, jul./
dez. 2011.
FERRARO, Alceu Ravanello. História inacabada do analfabetismo no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2009.
FERREIRA, Manuela. Do “Avesso” do Brincar ou
as Relações entre Pares, as Rotinas
da Cultura Infantil e a Construção da (s) Instituinte (s) das Crianças no Jardim de
Infância. In: SARMENTO, Manuel Jacinto e CERISARA, Ana Beatriz (Coord.). Crianças
e Miúdos: Perspectivas Sociopedagógicas da Infância e Educação. Porto: Asa, 2004.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a alfabetização. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1987.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
FINCO, Daniela. et. alli. Campos de experiências na escola da infância. Campinas:
Leitura Crítica, 2016.
FORNEIRO, Lina I. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. In ZABALZA, M.
Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história das violências nas prisões. Petrópolis:
Vozes, 1987.
FRANZOI, N. L.; SILVA, C. O. B.; COSTA, R. de C. D. PROEJA E PRONATEC:
a dança dos atores entre a formulação e a implementação de políticas governamentais.
In: XXVI Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação - Anpae, 2013,
Recife. Anais do evento. Recife [s.n.], 2013.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1975.
______. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo: Editora Paz e
472
Terra, 1960.
______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
______. À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d’Água, 1995.
______. Abertura do Congresso Brasileiro de Leitura. Campinas: novembro de 1981.
______. Educação: o sonho possível. In. BRANDÃO, C. R. (org.) O educador: vida e
morte. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos, seriação e avaliação. Confronto de lógicas. São
Paulo: Moderna, 2003.
______. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico. São Paulo: Papirus, 1994.
______. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a
ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação & Sociedade, vol. 28, núm. 100, out.
2007. P. 965 - 987.
______. Projeto histórico, ciência pedagógica e “didática”. Educação e sociedade nº
27. 1987.
FREITAS, Luiz Carlos de. et al. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão.
6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
FREITAS, Marcos Cézar de. O sentido da forma. In: GOULART FARIA, A.L. (org). O
coletivo infantil. São Paulo: Cortez, 2007.
FREITAS, Marcos Cezar de; BICCAS, Maurilane de Souza. História social da educação
no Brasil (1926-1996). São Paulo: Cortez, 2009.
FRÖEBEL, Friedrich W. A educação do homem. Passo Fundo: Editora da Universidade
de Passo Fundo, 2001.
FURTADO, Júlio César. Formar para incluir ou incluir para formar? Revista
aprendizagem (Pinhais, PR), v. 5, p. 12 - 14, 2007 GADOTTI, Moacir. História das ideias
pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Ática, 1999.
______. Educação integral no Brasil: inovações em processos. São Paulo: Instituto
Paulo Freire, 2009. (Série Educação Cidadã, v. 4).
______. Pedagogia da Terra. Petrópolis: Vozes, 2000.
______. Convocados uma vez mais: ruptura, continuidade e desafios do PDE. São
Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.
______. Pedagogia da Práxis. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GALIAN, Cláudia; SAMPAIO, Maria das Mercês. Educação em tempo integral:
implicações para o currículo da escola básica. Agosto de 2012.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Educação de jovens e adultos: teoria,
prática e proposta. São Paulo: Cortez, 2013.
GARVEY, Catherine. A brincadeira: a criança em desenvolvimento. Petrópolis, 2015.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 4.ed.rev.e
473
ampliada. Campinas-SP: Autores Associados.
GEBAUER, Gunter. Mimesis. Hamburgo: Rowohlts, 1992.
GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas,1998.
______. Teoria crítica e resistência em educação - para além das teorias de
reprodução. Petrópolis: Vozes, 1986.
GOBBI, Maria Aparecida; PINAZZA, Mônica Appezzatto. Infância e suas Linguagens.
São Paulo: Cortez, 2014.
GODOI, Elisandra G. Avaliação na Educação Infantil: a importância do registro como
fonte de reflexão. Revista Cirandar, Hortolândia, 01 jul. 2007. GOES, Moacir de. De
pés no chão também se aprende a ler. (1961-1964) Uma Escola Democrática. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
GOMES, Alessandra. Democratização do ensino em questão: a relevância política do
fim da reprovação escolar. Dissertação (Mestrado em Educação). São Paulo: Faculdade
de Educação, Universidade de São Paulo, 2004.
GOMEZ, Margarita V. Alfabetização na esfera digital: Uma proposta freireana. Revista
Educação em Foco. Universidade Federal de Juiz de Fora. Fevereiro de 2010. Disponível
em: http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2010/02/06.pdf. Acesso em 27.04.2020.
GONÇALVES, Antonio Sérgio. Reflexão sobre educação integral e escola de tempo
integral. Cadernos CENPEC n.º 2. Educação Integral. 2006.
GRIGOROWITSCHS, Tamara. Jogo, mimese, socialização. São Paulo: Alameda, 2011.
HADDAD, Jane Patrícia; O que quer a escola? Novos olhares possibilitam outras
práticas. 1. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2009.
HADDAD, Sérgio; DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de jovens e adultos. Revista
Brasileira de Educação, nº. 14, Mai/Jun/Jul/Ago 2000, p. 108- 194.
HAMBURGO. Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos. V Conferência
Internacional sobre Educação de Adultos: V CONFINTEA, Alemanha: julho, 1997.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na Pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a
criança. Porto Alegre: Mediação, 1996.
HORN, Maria da Graça S. Sabores, Cores, Sons, Aromas: a organização dos espaços
na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1973.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional
por Amostragem dos Domicílios (PNAD). Brasília, DF: IBGE, 2009.
INEP. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS
ANÍSIO TEIXEIRA. Mapa do Analfabetismo no Brasil. Brasília, DF: INEP, 2003.
ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.).
Diferenças e Preconceito na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
474
Summus, 1998.
JACOMINI, Marcia Aparecida. Educar sem reprovar. São Paulo: Cortez, 2010.
JHONSON, Don. Corpo. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1991. In: GOBBI, Maria; PINAZZA,
Maria Aparecida; Infâncias e suas Linguagens. São Paulo: Ed. Cortez, 2014.
JOIA, Adelaide. Brincar e aprender. Curitiba, Appris Editora, 2017. JOLIBERT, Josette.
Formando crianças leitores de textos. Porto Alegre: Artmed, 1994.
JULIÃO, Elionaldo Fernandes. A diversidade dos sujeitos da educação de jovens e adultos.
In: MEDEIROS, C.C; GASPARELLO, A; BARBOSA, J.L. Educação de jovens, adultos e
idosos: saberes, sujeitos e práticas. Niterói: UFF/CEAD, 2015, p. 157-170.
JULIÃO, Elionaldo Fernandes; BEIRAL, Hellen Jannisy Vieira; FERRARI, Gláucia Maria.
As políticas de educação de jovens e adultos na atualidade como desdobramento
da constituição e da LDB. Revista do Programa de Pós-Graduação da Universidade do
Sul de Santa Catarina. POIESIS. V.11, no. 19, p. 40-57, Jan-Jun 2017.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas
infantis. Educação e Pesquisa. São Paulo, Universidade de São Paulo, vol. 27, n.2, 2001,
p. 229 -254.
______. A LDBEN e as instituições de educação infantil: desafios e perspectivas.
Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 4, p. 7-14, 2001.
______. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
KLEIMAN, Ângela. Oficinas de leitura: teoria e prática. São Paulo: Pontes, 1998
KRAMER, Sonia. A infância e sua singularidade. In: BRASIL. Ensino Fundamental de
Nove Anos - Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
Ministério da Educação, 2006. p. 17- 30.
LAHIRE, Bernard. Sucesso educacional nas camadas populares: razões do
improvável. São Paul: Ática, 2005.
LEBOVICI, Serge et alii. Significado e função do brinquedo na criança. Porto Alegre:
Art Med, 1985.
LEITE, Ana Cláudia Arruda. Escola, a Serviço da Escolarização ou da Infância. In
LEITE, Ana Cláudia Arruda et alii (org). Estudos e Reflexões de Lóczy. Santo André:
UNIC, 2011.
LEITE, S.A.S (org.) Afetividade e letramento na educação de jovens e adultos. São
Paulo: Cortez, 2013.
LEMME, Paschoal. Educadores. Pernambuco: Fundação Joaquim Nabuco, 1942.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. São Paulo: Martins Fontes, 1960.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIMA, Elmo de Souza. Currículo das escolas do campo: perspectivas de rupturas e
inovação. In: LIMA, Elmo de Souza; SILVA, Ariosto Moura da. Diálogos sobre Educação
do Campo. Teresina: EDUFPI, 2011.
LIMA, Mayumi W. de Souza. A cidade e a criança. São Paulo: Nobel, 1989. LINO, Dalila
B. A Rotina Diária nas Experiências-Chave do Modelo High/Scope. In ZABALZA, Miguel.
475
Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998, pp. 185 a 204.
LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação infantil e registro de práticas. São Paulo:
Cortez, 2009.
LUCK, Heloisa. Gestão Educacional: uma questão paradigmática. 5.ª Ed., Série:
Cadernos de Gestão, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato
pedagógico. São Paulo: Cortez, 2010.
______. Sobre notas escolares: distorções e possibilidades. São Paulo, Cortez
Editora, 2012.
______. Avaliação da aprendizagem escolar. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
______. Avaliação em educação: questões epistemológicas e práticas. 1. ed. São
Paulo: Cortez, 2018.
MACHADO, Maria Margarida. A educação de jovens e adultos no Brasil pós- Lei nº
9.394/96: a possibilidade de constituir-se como política pública. Em Aberto, Brasília,
v.22, n.82, p. 17-39, nov., 2009.
MAINARDES; Jefferson. Escola em ciclos: fundamentos e debates. São Paulo: Cortez,
2009.
MALINA, André. CESARIO, Sebastiana (ORG). Esporte Fator de Integração e Inclusão
Social. Campo Grande: Ed. UFMS, 2013.
MARQUES, Isabel; BAROUKHA, Josca Ailine. Coleção Interações: Criança, dança e
escola. São Paulo: Blucher Editora, 2012.
MARTINEZ, Mitjáns. O Psicólogo na Construção Pedagógica da Escola: áreas de
atuação e desafios para sua formação. Campinas: Alínea, 2003.
MAYALL, Berry. Towards a sociology for childhood: thinking from children’s lives.
Buckingham, Open University Press, 2000.
MEAD, George Herbert. Mind, self and society. Chicago: Chicago University Press, 1952.
MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível. Reinventando o ensinar e o aprender. Porto
Alegre: Mediação, 2001.
MONLEVADE, João A.; SILVA, M. A. Quem manda na educação no Brasil? Brasília:
Idea, 2000.
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. O Campo do currículo no Brasil: os anos 1990. In
Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1994.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre o currículo:
currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, 2007.
MULLER, Fernanda. Infâncias nas Vozes das Crianças: culturas infantis, trabalho e
resistência. Educ. Soc. Campinas, vol. 27, nº 95, pp. 553-573, maio/ago.2006.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Fundamental, 2008.
476
NONO, Maévi Anabel. Organização do Tempo e do Espaço na Educação infantil.
Pesquisas e Práticas. UNESP - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas
Departamento de Educação São José do Rio Preto, 2011.
NUNES, Cesar. Pedagogia Luterana: dois olhares. Porto Alegre: Editora Concórdia e
Ulbra Editora. 2018.
______. A Educação Sexual da Criança: fundamentos teóricos e subsídios didáticos.
Campinas: Autores Associados, 2010.
______. História do Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1998.
NUNES, César, POLLI, José Renato. Educação, humanização e cidadania:
fundamentos éticos e práticas políticas para uma pedagogia humanizadora. 2ª. Ed.,
Campinas/Jundiaí: In House/Brasílica, 2020.
NUNES, Cesar Augusto R. & GOMES, Catarina. (Orgs) Direitos Humanos, Educação e
Democracia. Campinas: Brasílica, 2018.
NUNES, Cesar Augusto R. & POLLI, José Renato (Orgs.). Educação e Direitos
Humanos: uma perspectiva crítica. Jundiaí/Campinas: Edições Brasil/Fibra/Brasílica,
2019.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky - aprendizado e desenvolvimento - um processo
sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2008.
OLIVEIRA, Vera B. (org.) O Brincar e a Criança do Nascimento aos seus Seis Anos.
Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de; ZURAWSKI, P.; MARANHÃO, Damaris; FERREIRA, M. V.;
AUGUSTO, S. O.; ABBUD, Ieda. O Trabalho do Professor na Educação Infantil. 1. ed.
São Paulo: Biruta, 2012.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de, ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. O Valor
da Interação Criança-criança em Creches no Desenvolvimento Infantil. Disponível em
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/891.pdf.
OLIVEIRA, Zilma de Morais Ramos (org.) et alii O trabalho do professor na Educação
Infantil. São Paulo: Biruta, 2012.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlio. Pedagogia(s) da infância: reconstruindo uma práxis
de participação. In: OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlio; KISHIMOTO, Tizuko Morchida;
PINAZZA, Mônica Appezzato (Org.). Pedagogia (s) da Infância - Dialogando com o
passado, construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948.
ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. São Paulo: Cortez, 2000.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. Educação infantil e arte: sentidos e práticas possíveis.
In: GUIMARÃES, Célia Maria. (Org.). Educação Infantil: princípios e fundamentos. 1ª
ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, v. 3, p. 27-39.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1987.
PARO, Vitor Henrique. Gestão da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2005. PATTO,
Maria Helena de Souza. A produção social do fracasso escolar. Porto Alegre: Mediação,
477
2010.
PERISSÉ, Gabriel. A biblioteca pessoal: os professores precisam de quem os ensine
a ensinar - os livros. Educação (São Paulo).
______. O Método Lúdico- Ambiental: uma reaproximação crítica. Revista
Internacional d’ Humanitats, v. 16, p. 49-56, 2009.
PERROTTI, Edmir. A Criança e a Produção Cultural: apontamentos sobre o lugar da
criança na cultura. In: ZILBERMAN, Regina (org). A Produção Cultural para a Criança.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990.
______. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus, 1990.
PINTO, Maria Raquel Barreto. Tempo e Espaço Escolares: O (des)confinamento da
infância. ANPED. Santa Catarina: GT Educação Fundamental n.13, 2005.
PISTRAK, Moisey Mikhaylovich. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo:
Quarta. 1924.
POCHO, Cláudia Lopes (org). Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades
em sala de aula. 8. Ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
PRAZERES, Guilherme de Almeida. A família possível pelo afeto: uma abordagem dos
pressupostos da família a partir da ética da autenticidade. In: NUNES, César Augusto;
POLLI, José Renato (Orgs). Educação e Direitos Humanos. Jundiaí/Campinas: Edições
Brasil/Fibra/Brasílica, 2019.
PROENÇA, M. A. R. A Construção de um Currículo em Ação na Formação do Educador
Infantil: relatos de experiências no país das maravilhas da docência; 2009; Tese
(Doutorado em Doutorado Em Educação Currículo) - Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. Disponível em: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codAr-
quivo=8976/.
PROVENZANO, Bruna. Percursos da educação integral em busca da qualidade e da
equidade. Beatriz Penteado L., Letícia Araújo Moreira da Silva. São Paulo: CENPEC:
Fundação Itaú Social, Unicef, 2013.
QUINTEIRO, Jucirema. Infância e Escola: uma relação marcada por preconceitos.
(Tese de Doutorado). Campinas, SP: Faculdade de Educação, Universidade Estadual de
Campinas, 2000.
QVORTRUP, Jens. The palgrave handbook of childhood studies. London: Palgrave
Macmillan, 2002.
RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1998.
REBOLLO, M. Guilherme. A Contabilidade como Instrumento de Controle e Proteção
do Meio Ambiente. Porto Alegre: Magister, 2001.
REDE NACIONAL. Plano Nacional pela Primeira Infância. Rede Nacional Primeira
Infância, Brasília, dezembro de 2010.
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
SAMPAIO, Maria das Mercês F. (coord.) Relatório de análise de propostas curriculares
478
de ensino fundamental e médio. São Paulo; Brasília: MEC, 2010. SAMPAIO, Maria das
Mercês; FALSARELLA, Ana Maria; MENDES, Mônica, F.
V. A produção intelectual de crítica aos Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental. In: II Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares/VI
Colóquio sobre Questões Curriculares. vol. 1, p. 1-10. Rio de Janeiro: 2004.
SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio A Epistemologia da pesquisa em educação. Dissertação
de Mestrado. (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas). Campinas, 1996.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Reconhecer para libertar: os caminhos do
cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
______. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. In: SANTOS,
Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política da
transição paradigmática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002. p. 13-117.
SANTOS, C. A. NACARATO, A. M. Aprendizagem em Geometria na Educação Básica
- A fotografia e a escrita na sala de aula, cap. III, Com uma Câmera nas Mãos e Agora?
As percepções dos alunos sobre a escola. São Paulo: Autêntica. 2014.
SANTOS; SANTADE. Caderno Seminal Digital Ano 18, no 18, V. 18 (Jul-Dez/2012) -
ISSN 1806-9142. Juliana Ormastroni de Carvalho Santos19 & Maria Suzett Biembengut
Santade20. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/article/
view/11878/9304.
SARMENTO, Manuel Jacinto; PINTO, Manuel. As Crianças e a Infância: definindo
conceitos, delimitando o campo. In: PINTO, Manuel; SARMENTO, Manuel Jacinto
(Orgs). As crianças - contextos e identidades. Portugal: Universidade do Minho - Centro
de Estudos da Criança - CEC, 1997.
SAUL, Ana Maria. Referenciais freireanos para a prática da avaliação. Revista de
Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 25, p. 17-24, novembro 2008.
SAVERI, Esmélia de Lourdes. ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS:
bases legais de sua implantação. Práxis Educativa, Ponta Grossa, PR, v. 3, n. 1, p. 67 -
72, jan.-jun. 2008.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. 39. ed. Campinas: Autores Associados, 2007a.
______. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2007b.
SAVIANI, Nereide. Saber Escolar, currículo e didática: problemas da unidade
conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d`Água,
2001.
SILVA, Maria Cristiani Gonçalves. A educação integral na escola de tempo integral: as
condições históricas, os pressupostos filosóficos e a construção social da política
de educação integral como direito no Brasil. Tese (doutorado) - Universidade Estadual
de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, 2018.
SIQUEIRA, Ivan Cláudio Pereira (Org.) BNCC: Educação Infantil e Ensino Fundamental:
processos e demandas no CNE. São Paulo: Fundação Santillana, 2019.
479
SOARES, Leôncio José Gomes (org). Educação de Jovens e Adultos - Diretrizes
Curriculares Nacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SOARES, Magda Becker. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista
Brasileira de Educação. n 25, p. 5-17, jan./abr. 2004.
______. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1986.
STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. 2. ed. rev. e
ampliada. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
STRECK, Danilo(org) Paulo Freire: ética, utopia e educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
TAGLIAVINI, João e TAGLIAVINI, Maria Cristina Braga. Estrutura e Funcionamento da
Educação Básica: Constituição, Leis e Diretrizes. São Carlos: Educar Direito, 2020.
TEIXEIRA, Anísio Spínola. Educação é um direito de todos. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora
UFRJ, 2009.
TERTO, Jâmerson Delmonde, et alii Educação Popular e Pedagogia Histórico Crítica:
distanciamentos e aproximações. Final do Programa Alfa Human Rights Facing
Sacurity/III Encontro Anual da ANDHEP/IV Seminário Internacional de Direitos Humanos
da UFPB, João Pessoa, PB, 2007.
UNICEF. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Brasília: UNICEF/Brasil, 1991.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de
avaliação escolar. Cadernos pedagógicos do Libertad, n. 3, São Paulo, Libertad, 14.
ed.,1994.
VENTURA, Jaqueline. A trajetória histórica da educação de jovens e adultos
trabalhadores. In: TIRIBA, Léa; CIAVATTA, M. (Orgs). Trabalho e Educação de Jovens e
Adultos. Brasília: Liber Livro e Editora UFF, 2011, 276p., pp. 57-97. VERÍSSIMO, V. U. S. &
PINAZZA, M. A. A organização de ambientes educativos e de recursos materiais: um
estudo comparativo entre duas unidades de educação infantil. Disponível em: http://
www.labrimp.fe.usp.br/contextos/arquivos/artigos/artigoveronica.doc
VIEIRA PINTO, Álvaro. Consciência e realidade nacional. Rio de Janeiro: ISEB, 1958.
______. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1973.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
______. Imaginação e Criação na Infância. São Paulo: Ática, 2009.
______. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WEFFORT, Helena Freire; ANDRADE, Julia Pinheiro; COSTA, Natacha Gonçalves da.
Currículo e educação integral na prática: uma referência para estados e municípios
- 1. Ed. - São Paulo: Associação Cidade Escola Aprendiz, 2019. Disponível em https://
educacaointegral.org.br/curriculo-na- educacao-integral/wp-content/uploads/2019/01/
caderno-1-curriculo-e-ei-na- pratica.pdf. Acesso em mar. 2020.
WILLIANS, Raymond. Cultura. Trad. de Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1992.
480
WINNICOTT, Donald Woods. Playing and reality. New York: CRC Press, 1971.
ZITKOSKI, Jaime José. Paulo Freire e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
ZITKOSKI, Jaime; LEMES, Raquel K. O Tema Gerador Segundo Freire: base para
a interdisciplinaridade. IX Seminário Nacional Diálogos com Paulo Freire: Utopia,
Esperança e Humanização. Taquara-RS: FACCAT, 2015.
481
______. Lei nº 9.364/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN).
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em jul.2020.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes Curriculares para Educação
de Jovens e Adultos. Brasília: DF, 2000.
______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica. Diário Oficial da União. Brasília, DF: de 9 jul. 2010, Seção 1, p. 10.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf. Acesso em 10 jan.
2020.
______. Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação de Jovens e Adultos. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/
arquivos/pdf/PCB11_2000.pdf. Acesso em 12 de jul.2020.
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Brasília: MEC, SECADI, 2008.
______. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD).
Trabalhando com os Alunos e Alunas da EJA, caderno 1. Brasília, DF, 2006.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf. Acesso em
12 de jul.2020.
______. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD).
Trabalhando com os Alunos e Alunas da EJA, caderno 2. Brasília, DF, 2006. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno2.pdf. Acesso em 12 de
jul.2020.
______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.
DALLARI, Dalmo. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.
FÁVERO, Osmar. Uma pedagogia da participação popular. Campinas: Autores
Associados, 2005.
FERRARO, Alceu Ravanello. História inacabada do analfabetismo no Brasil. São
Paulo: Cortez, 2009.
FREIRE, P. Educação e Política. São Paulo: Cortez, 2001.
______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo:
UNESP, 2000a.
______. Pedagogia do oprimido. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. 2009.
______. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1975.
______. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo: Paz e Terra,
1999.
______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2000.
FREITAS, Marcos Cezar de. Desempenho e adaptação da criança pobre à escola. São
Paulo, Educação e Pesquisa, USP, vol. 40 n. 3, 2015, p. 683-696.
GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1991.
482
GADOTTI, Moacir. e ROMÃO, José Eustáquio. Educação de jovens e adultos: teoria,
prática e proposta. São Paulo, Cortez, 2013.
HONNETH, Axel A luta por reconhecimento. São Paulo: Editora 34, 2010.
KERN MARTINS, R. M. Pedagogia e Andragogia na Construção da Educação de
Jovens e Adultos. Revista de Educação Popular, v. 12, n. 1, 27 jun. 2013.
KRAMMER, Sonia. Privação cultural e educação compensatória: análise crítica. São
Paulo, Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, (42), 1976 54-62.
LAHIRE, Bernard. Sucesso educacional nas camadas populares: razões do
improvável. São Paulo: Ática, 2005.
LEITE, S.A.S (org.) Afetividade e letramento na educação de jovens e adultos. São
Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato
pedagógico. São Paulo: Cortez, 2010.
MOLL, Jaqueline (org.) Educação de Jovens e adultos. Porto Alegre: Mediação, 2004.
ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. São Paulo: Cortez, 2000.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação escolar de adultos: possibilidades de
reconstrução de conhecimentos no desenvolvimento do trabalho pedagógico e suas
implicações na formação de professores. São Paulo, 1995. Tese (Doutorado) USP.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 1985.
STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. 2. ed. rev. e
ampl. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Temas ambientais como “temas geradores”:
contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e
emancipatória. Educ. rev. [online]. 2006, n.27, pp. 93-110.
VIEIRA PINTO, Álvaro. O conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. 2
v.
______. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1973.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZITKOSKI, J. J.; LEMES, R. K . O Tema Gerador Segundo Freire: base para a
interdisciplinaridade. IX Seminário Nacional Diálogos com Paulo Freire: Utopia,
Esperança e Humanização. Taquara-RS: FACCAT, 2015.
484
Trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5º Edição. Porto Alegre: Artes Médicas
[trad. Jussara Haubert Rodrigues},1998.
HERNANDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho.
Porto Alegre: ArtMed, 1998.
KNOLL, M.D. The Project Method: Its Vocational Origin and International Development
- disponível em http://scholar.lib.vt.edu/ejounals/JITE/v34n3/Knoll.hyml, Universidade de
Bayreuth, acessado em 09 de outubro de 2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Coleção Magistério - 2º Grau - Série Formação do
Professor. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.
São Paulo: Cortez, 1999.
PREFEITURA DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA. Decreto nº 8.953, de 24 de setembro de 2019.
Disponível em https://leismunicipais.com.br/a/sp/a/atibaia/decreto/2019/896/8953/decreto-
n-8953-2019-institui-a-comissao-municipal-de-educacao-ambiental-comea-e-da-outrasp
rovidencias?q=comiss%C3%A3o+municipal+de+educa%C3%A7%C3%A3o+ambiental.
Acesso em jul.2020.
VYGOTSKY, LEV Semyonovitch. A Formação Social da Mente. 3º edição. São Paulo:
Martins Fontes, 1989.
485
Realização:
@edbrasilica