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Projeto Estufa Tomate Bom
Projeto Estufa Tomate Bom
1
INDÍCE
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................6
1.2...................................................................................MORFOLOGIA DO TOMATEIRO
.................................................................................................................................................. 7
2. INSTALAÇÕES ....................................................................................................12
2
4. ANÁLISE ECONÓMICA .........................................................................................22
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................25
6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................26
ANEXOS .........................................................................................................................27
3
INDÍCE DE FIGURAS
Figura 3 - Esquema do sistema de irrigação por cada saco de fibra de coco. ................15
.........................................................................................................................................17
INDÍCE DE TABELAS
4
RESUMO
5
1. INTRODUÇÃO
6
1.2. MORFOLOGIA DO TOMATEIRO
O tomateiro caracteriza-se por ser uma planta herbácea de porte arbustivo e
perene, tipicamente cultivada como planta anual. A produção ao ar livre está tipicamente
associada ao setor horto-industrial e utiliza cultivares de porte determinado.
Contrariamente, o tomate produzido em estufa tem como objetivo o mercado de
produtos frescos, sendo utilizadas cultivares de porte indeterminado, em que a planta
produz inflorescências durante toda a sua vida. A planta apresenta ramificação simpodial,
em que as inflorescências surgem lateralmente entre as folhas do caule. Cada cacho floral
apresenta cerca de 5 a 12 flores hermafroditas com corola amarela. A polinização é
predominantemente autogâmica, sendo favorecida por abelhões. O peso e forma do fruto
difere significativamente entre variedades, podendo variar entre os 5 e 500 g e ser
arredondada, piriforme, alongada ou outra. O fruto maduro pode apresentar cores entre o
amarelado e o vermelho.
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1 e 2), ao TSWV, Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (tipo 0 e 1), Verticillium
alboatrum e Verticillium dahliae e é moderadamente resistente a Meloidogyne arenaria,
Meloidogyne incógnita e Meloidogyne javanica 2, sendo todas estas pragas frequentes no
tomateiro.
Durante a época de outono/inverno, iremos utilizar uma segunda plantação da
mesma variedade, mas enxertada em “Emperador RZ” F1. Este é um porta-enxerto muito
vigoroso e com bom desenvolvimento radicular. Comparativamente à planta simples, esta
terá uma maior tolerância ao frio tornando-a ideal para os meses de Inverno.
Adicionalmente, gera uma planta muito equilibrada, sem excesso de folhagem, garantindo
bom arejamento e é essencial para evitar o excesso de humidade associado a estes meses.
Assim, espera-se que produza com qualidade e quantidade até ao final do seu ciclo. É
muito resistente ao Vírus do Mosaico, tipo 0 e 2, ao Fusarium oxysporum f.sp lycopersici,
tipo 0 e 1, ao Fusarium oxysporum f. sp. Radicis-lycopersici, ao Pyrenochaeta
lycopersici, ao Verticillium alboatrum e ao Verticillium dahliae tipo 0. Tem ainda
resistência intermédia a nemátodos, nomeadamente Meloidogyne arenaria, Meloidogyne
incognita e Meloidogyne javanica 3.
Como nota final, caso se justifique, a empresa poderá optar por plantar em
pequenos setores variedades menos comuns, como é o caso do tomate coração de boi, e
que tipicamente apresentam preços por kg mais elevados e detém características
organoléticas superiores. Desta forma poder-se-á colmatar a demanda de alguns nichos
de mercado mais locais.
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garantindo uma gestão mais eficiente dos recursos bem como causando um menor
impacto ambiental. Para concretizar esta reutilização apenas é necessário um sistema de
dessalinização para que se possa re-introduzir a água, de novo, no ciclo.
O substrato é determinante na sanidade da cultura e deve ser inerte quanto à
disponibilização de nutrientes, apresentar uma porosidade e capacidade de retenção de
água adaptadas à confortável oxigenação das raízes, ter um pH neutro e oferecer proteção
e suporte à planta. Em relação a outros substratos, como a lã-de-rocha, a fibra de coco
propõe-se como uma alternativa mais ecológica dada a sua origem natural. A fibra de
coco resulta do reaproveitamento dos produtos secundários do processamento do coco e
é composto por microesponjas que absorvem até oito vezes o seu peso em água. Tem
ainda uma alta capacidade de troca catiónica podendo armazenar alguns nutrientes.
Embora comparativamente à lã de rocha, o substrato de fibra de coco apresente menor
arejamento, a produtividade comercial deste último em tomateiro é significativamente
superior. Adicionalmente, o arejamento deste material pode ser melhorado pela adição de
perlite (cerca de 10%).
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de desenvolvimento e clima. Este método minimiza desperdícios e bem aplicado, cria a
solução nutricional ideal 4. Sendo o tomate uma cultura bastante utilizada e, por isso,
estudada, foram criadas bastantes soluções nutritivas para a mesma. No Quadro 3 do
Anexo, está exposto um exemplo da composição nutritiva para esta cultura de acordo com
as suas exigências 5.
A água de rega é também um dos fatores mais importantes, sendo que podemos
avaliar a sua qualidade através das suas características físicas (sólidos suspensos),
químicas (pH, sais, dureza e concentrações de sódio e cloro) e microbiológicas (algas,
bactérias e microrganismos). A água utilizada para as regas da cultura será proveniente
de um furo já presente no terreno. O teor inicial de sódio na água pode provocar problemas
de salinidade, interferir na disponibilidade de magnésio e cálcio, causando queimaduras
foliares e depositar-se no substrato. O teor de cloro é também muito importante pois
poderá provocar um aumento da condutividade elétrica da solução no solo/substrato e a
sua acumulação nos tecidos vegetais, em particular, nas folhas 6.
No caso das estufas a água obtida através da precipitação é nula, e no caso de
hidroponia, não há água obtida pelo solo, sendo que a necessidade de rega da cultura em
estufa é equivalente à evapotranspiração da cultura (ETc) que se calcula a partir da
evapotranspiração de uma cultura de referência (ETo) equivalente à evapotranspiração de
um relvado saudável e o coeficiente de cultura (Kc) que quantifica o efeito da espécie
cultural e o seu estado de desenvolvimento. Fernández et al., (2010, 2011) recomenda o
uso da equação de Penman-monteith para o cálculo da ETo dentro de uma estufa de
plástico em condições climáticas mediterrânicas. Para o cálculo das necessidades de rega
do tomateiro devem ser utilizados os coeficientes da cultura 0,2;1,4 e 1,0 consoante a
cultura esteja no seu estado de desenvolvimento inicial, máximo e final, respetivamente.
Os efeitos do deficit hídrico estão dependentes do estado de desenvolvimento da
cultura, sendo que, durante a floração e vingamento dos frutos esta situação causa uma
diminuição do número de frutos. Por outro lado, a falta de água durante o crescimento e
maturação dos frutos leva a uma redução do seu peso e ao aumento do teor de sólidos
solúveis. No entanto, no geral, o stress hídrico moderado ao longo do desenvolvimento
do tomateiro garante maiores produtividades e maiores qualidades organoléticas, muito
apreciadas no mercado.
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1.3.5. CALIBRE E ESTADO DE MATURAÇÃO
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2. INSTALAÇÕES
O terreno será alugado para a realização deste projeto e situa-se em Estela, Póvoa
de Varzim, na zona dos campos de masseiras. Esta localização é vantajosa pois fica
bastante próxima das possíveis organizações de produtores e para além disso, proporciona
um microclima ideal para a produção de hortícolas de grande qualidade física e
organolética. As dimensões do terreno são de dois hectares, sendo que a estufa terá 15000
m2 e o armazém terá 500 m2. Devido a ter já sido utilizado para agricultura anteriormente,
o terreno já possui um poço de onde será extraída a água de rega. A disponibilidade de
água é também favorável à atividade devido à existência de um lençol freático de baixa
profundidade. A oeste do terreno existe uma estrada que facilitará as cargas e descargas.
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materiais úteis. Haverá também uma casa de banho e uma pequena zona de refeitório para
os trabalhadores.
2.3. ESTUFA
Foi pedido orçamento à empresa AgroLapela para a construção de uma estufa
(Anexo 3.1. “Orçamento da estufa”). A estrutura a implementar é do tipo “Laterais
Retas”, com 4m de pé-direito e 6m de altura ao cume como exemplificado na Figura 2.
A área total de implantação será de 15000 m2, sendo que os tuneis serão orientados de
OE para E.A estufa estará dividida em 8 túneis, com 10m de largura cada um, e
comprimento variável devido à configuração trapezoidal do terreno. Os pilares centrais,
laterais e frontais serão em aço galvanizado chumbado em betão.
O revestimento lateral e frontal será feito com plástico térmico simples com 200
microhns com durabilidade para 3 anos. Por sua vez, o revestimento superior da estrutura
metálica será em plástico térmico duplo, também de 200 mícron e com durabilidade para
3 anos. O revestimento com plástico duplo consiste em duas camadas de plástico
separadas por uma camada de ar que serve de isolamento, reduzindo significativamente
a transmissão e perda de calor. Para tal serão instalados insufladores capazes de criar uma
espessura entre os plásticos de 10 a 20 cm (Anexo: Figura A 2). A escolha do plástico
duplo deveu-se à sua acrescida capacidade de isolamento. Um dos fatores importantes
que mais diferencia o plástico duplo do plástico simples é o seu coeficiente de perda de
calor sendo que a perda de calor do plástico simples ronda os 6.0-8.0 e o do plástico duplo
ronda os 4.2-6.0 W/m2/K. Menores coeficientes de perda de calor são bastante
importantes no inverno para as temperaturas se manterem elevadas dentro da estufa e
durante o verão, para que as temperaturas não atinjam valores demasiado elevados.
Adicionalmente, a existência de uma camada dupla de plástico reduz significativamente
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a ocorrência de condensação e assim, evita a queda de gotas de água continua em cima
das plântulas, que poderá levar a estragos e maior probabilidade de aparecimento de
fungos. A condensação ocorre quando o ar quente húmido no interior da estufa entra em
contacto com a superfície fria da cobertura. A existência de duas camadas garante que o
plástico se encontre a uma temperatura superior àquela que é o ponto de orvalho, não
ocorrendo condensação.
As estufas terão ainda 8 janelas de abertura zenital a 25% acionadas através de um
motoredutor e duas janelas de arejamento em cada uma das fachadas laterais com rede
mosquiteira. Vão ser também instaladas 4 portas de acesso de correr. O solo da estufa será
coberto na sua totalidade por uma tela anti crescimento de ervas, com exceção de um
corredor central onde será instalado um pavimento liso cimentado para facilitar a
deslocação de equipamentos e carrinhos de transporte.
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da fertirrigação conforme os dados determinados pelo utilizador (Exemplo em Anexo:
Figura A 5). Toda a informação do programa estará disponibilizada, em tempo real, no
smartphone através de um router. O sistema de rega gota-a-gota será composto por
tubagens de 20 mm e gotejadores autocompensantes de 2L/h para cada planta. Serão
inseridos três gotejadores por saco de substrato (21 960 gotejadores no total), o que
corresponde ao maior compasso que será efetuado nesta estufa (Figura 3). Quando forem
utilizados compassos mais alargados alguns destes gotejadores podem ser desligados. Ao
longo das linhas de produção serão instalados pontos de controlo de drenagem que será
medida por um pluviómetro. A solução drenada será recolhida num coletor para que possa
ser reutilizada na rega. Este coletor terá uma lâmpada UV que permite a desinfeção da
água a reutilizar, o que é bastante importante em sistemas de reaproveitamento da água
para que não ocorra transmissão de doenças entre plantas através da água reutilizada.
Neste coletor será adicionado o volume de água doce necessário para perfazer o volume
de solução para a seguinte rega. Esta mistura, após ser filtrada e desinfetada servirá como
base para a adição de novos nutrientes. Contudo, no caso de a solução drenada apresentar
valores de condutividade elétrica demasiado elevados, esta será enviada para uma charca
que servirá para regar culturas que estejam a ser cultivadas no exterior das estufas. Desta
forma evita-se que a acumulação de sais não consumidos nos vários ciclos de rega leve a
condutividades elétricas excessivas que interfiram com a absorção de nutrientes das
plantas. A recirculação das águas permite uma gestão de recursos mais eficiente que leva
a uma redução dos gastos e torna a exploração mais sustentável ao nível ambiental,
principalmente por se tratar de uma zona vulnerável à acumulação de nitratos no solo.
Figura 3 - Esquema do sistema de irrigação por cada saco de fibra de coco. À direita foto de um saco de substrato com
tomateiro e gotejador auto-compensante.
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3. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CULTURA EM ESTUFA
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Tabela 1 - Características inerentes a cada campanha.
1ª Campanha 2ª Campanha
Número de hastes 2 3
3.2. TRANSPLANTAÇÃO
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para a abertura no saco de fibra de coco de maneira a ficar bem apoiada e com um
A
arejamento favorável às raízes.
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para promover a maturação dos frutos, tendo cuidado para não eliminar folhas
fotossinteticamente ativas. Nunca deverá ser retirada mais de 15 a 20% da folhagem
evitando alturas com altas humidades relativas para prevenir a entrada de fungos.
3.4. POLINIZAÇÃO
A polinização será feita por abelhões. Serão colocadas 15 colmeias em toda a estufa
(1 colmeia a cada 1000 m2). Serão utilizadas caixas Natupol (Koppert) que contém
abelhões Bombus terrestris. As colmeias serão dispostas equitativamente ao longo dos
corredores principais, em plataformas horizontais planas de forma a evitar o vazamento
da solução açucarada que serve de alimento às abelhas. As colmeias deverão ser colocadas
a 20-60 cm do solo para que haja o máximo ensombramento da caixa pela cultura, sendo
que o excesso de radiação pode levar à morte da colmeia. Durante o Inverno, devemos
garantir que são expostas à primeira radiação solar do dia, mantendo-as à altura da cultura.
A abertura das caixas só deverá ser feita após quinze minutos da sua colocação para
permitir que os abelhões recuperem do stress previamente induzido. A temperatura ideal
para a ação dos abelhões corresponde ao intervalo entre 15 e 25° C. As colmeias mantêm-
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se ativas entre 6-10 semanas . Estima-se que serão utilizadas por ano entre 30-45
colmeias.
3.5. FERTIRREGA
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superfície, isto indica que a rega é insuficiente. Caso isto só ocorra em alguns sacos de
substrato deverá ser feita uma inspeção às estacas de irrigação para verificar se estão
entupidas.
Os nutrientes serão adicionados à água da rega através da incorporação dos
mesmos com a água nas diferentes cubas. Nas quatro cubas serão adicionados cálcio e
ferro; Potássio; Fósforo; Sulfato de magnésio e micronutrientes, respetivamente (Anexo:
Figura A 3, 4, 5). Após a mistura destas soluções poderá haver ajuste de pH. Como
valores base, serão tidos em conta os descritos no Quadro 3 (Anexo), no entanto, estes
deverão ser alterados consoante as condições climáticas, a observação das plantas
(carências) e o seu estado do ciclo vegetativo. Alguns fatores críticos deverão ser tidos
em conta, nomeadamente aumentar concentração de cálcio quando estamos perante
situações de elevada evapotranspiração; manter concentrações de cálcio ligeiramente
superiores à do potássio; baixar a concentração de potássio caso a água apresente um teor
em sódio elevado; evitar uma baixa concentração em boro pois pode levar a que a planta
se parta durante a tutoragem devido a topos quebradiços, podendo causar também a queda
dos frutos17. Se todas as condições estiverem ótimas e em equilíbrio, a planta reage bem
à passagem de 2,5 para 4dS/m da solução nutritiva na fase de maturação dos frutos,
mantendo a produtividade potencial e consequentemente uma boa qualidade dos frutos
com teores elevados de açúcares, licopenos, carotenoides em geral18.
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manutenção da cultura em proteção integrada são utilizados insetos entomófagos (insetos
auxiliares) que trarão vantagens no combate a pragas. Para não haver a necessidade de
fazer largadas, pelo menos mais que uma vez por ano, será plantada nas laterais Lobolaria
maritima, de maneira a servirem de abrigo a estes insetos, permitindo a sua reprodução.
Por ser um fruto climatérico, o tomate é altamente perecível após colhido. Esta é
uma das principais causas apontadas para as perdas de produto na distribuição, agravada
pelo facto da escassez de mão-de-obra disponível, pois a apanha não é feita no momento
ideal, diminuindo o tempo de prateleira e as qualidades organoléticas do tomate. O estado
de maturação do tomate na altura da colheita deve ser tido em conta, sendo que diferentes
estados de maturação correspondem a diferentes valores nutricionais e tempos de
prateleira. Como referido anteriormente, os tomates serão colhidos no ponto 6-7 da escala
de cores holandesa (Anexo: Figura A 1).
Toda a produção terá como destino uma organização de produtores localizada a
cerca de 2,6 km da estufa, denominada HortaIbérica. As caixas para a colheita são
fornecidas pela própria organização e têm uma dimensão de 40x30x10 cm. Em cada caixa
serão colocados 6 cachos com 6 tomates cada. O transporte das caixas será feito por uma
carrinha adquirida pela empresa.
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4. ANÁLISE ECONÓMICA
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que os primeiros 5 anos (incluindo ano zero) correspondem ao período de recuperação de
investimento, em que o lucro obtido ainda não amortiza a totalidade do investimento
inicial. No entanto, no ano 5 (sexto ano), para além da liquidação total da dívida, já é
obtido um lucro de aproximadamente 8367 €.
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4.1. QUADRO DE RECEITAS
Receitas Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15
Terreno (1000 € x 12) -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000
Estufa1 -270000 -22320 -22320
Instalações
Armazém1 -22500
Sistema de rega2 -95018
Tela anti-crescimento de ervas (15000 m2) 3 -5400
Sub-total -404918 -12000 -12000 -12000 -12000 -12000 -34320 -12000 -12000 -12000 -12000 -34320 -12000 -12000 -12000 -12000
Combustível 7 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289 -170.289
Transportes
Seguro + Manutenção7 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500 -500
Sub-total
-16300 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289 -670.289
pulverizador (1 un.) 3 -1300
porta-paletes (1 un.) 3 -294
tesouras de poda (5 un.) 3 -75
fato de aplicador (2 un.) 3 -66
Material
fertilizantes3 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000 -2000
tratamentos fitossanitários 3 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000 -3000
colmeias (30) 3 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014 -1014
Sub-total 0 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419 -23419
2 Colaboradores
salário base -21000 -21000 -21000 -22400 -22400 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800 -23800
segurança social -4987.36 -4987.36 -4987.36 -5320 -5320 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64 -5652.64
total seguro (90€/ano) -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180
Recursos energéticos Mão-de-obra
subsídio de alimentação (104,94 € x 11) -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68
2 Responsáveis
salário base -25200 -25200 -25200 -26600 -26600 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000 -28000
segurança social -5985 -5985 -5985 -6317.36 -6317.36 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650 -6650
total seguro (90€/ano) -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180 -180
subsídio de alimentação (104,94 € x 11) -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68 -2308.68
Sub-total 0 -62149.7 -62149.7 -62149.7 -65614.7 -65614.7 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080 -69080
Eletricidade 5 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300 -3300
Água5 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10
Sub-total 0 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310 -3310
Despesas totais -441255 -101885 -101885 -101885 -105350 -105350 -146507 -108815 -108815 -108815 -108815 -146507 -108815 -108815 -108815 -108815
Apoio PDR20206 263977
Rendimento 140400 140400 140400 140400 140400 140400 140400 140400 140400 140400 140401 140402 140403 140404 140405
Saldo -177278 -138763 -100248 -61733 -26683 8366.957 2259.668 33844.38 65429.09 97013.8 128598.5 122492.2 154078.9 185666.6 217255.4 248845.1
5. CONCLUSÃO
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6. BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
1. QUADROS
Tomate de cacho
Tomate redondo
Tomate cereja
Tomate chucha
Vegetação
Mínima 8 – 12
22 – 25 (dia)
Ótima
15 – 18 (noite)
Máxima 32
Floração 21
Mínima 10
Ótima 18 – 24
Máxima 32
P 50 50 50 50 50
Mg 40 40 40 50 50
S 50 50 50 60 60
Superfície Produção
ha t
Tomate
1 447 1 375 1 323 96 635 95 462 97 205
fresco
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2013 0,80 0,80 0,80 0,80 0,82 0,70 0,70 0,70 0,70 0,60 0,60 0,68
2015 0,92 0,80 0,68 0,75 0,75 0,53 0,34 0,70 1,30 1,01 0,36 0,57
2016 0,53 0,64 0,73 0,73 0,62 0,41 0,63 0,74 0,84 0,69 0,57 0,89
147,65 € /
Serenade Max 4 Kg/ha
5Kg
Podridão Cinzenta
1,5
Scala * 37,5 € / L
L/ha
Cuperden 2 L/ha 55 € / 5L
Cladosporiose 89,80€ /
Advance 5L/ha
5L
2,5
Míldio F-ret 17,10/L
L/ha
F-ret
F-ret
Pythium spp. / Fusarium spp. /
(Terão de ser efetuadas largadas de 29 € / 500
Rhizoctonia spp. / Phytophthora 3 Kg/ha
50% da população inicial todos os gr
spp.
meses)
2,5
Scala* 37,5 / L
L/ha
Podridão Branca
4 Kg / 147,65 € /
Serenade Max
ha 5L