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LABORATÓRIO DO CONFINAMENTO

Proponente: Lucas Diniz Vaz

O texto a seguir é fruto de um ensaio crítico-reflexivo sobre as questões que inerentemente alimentaram minha
pesquisa. Entretanto, este trabalho também é bastante pessoal, quase autobiográfico e é justamente nessa
característica que quero e pretendo explorar. No meio da peleja, ser teimosia.

Palavras-chaves: Confinamento - Corpo - Laboratório - Sobrevivência

“Tempos sem garantia ou promessa, num mundo cada vez mais


dominado pelo medo do seu próprio fim, dissemos. Mas, ainda,
tempo caracterizado por uma desigual redistribuição da
vulnerabilidade e por novos e ruinosos compromissos com
formas de violências tão futuristas quanto arcaicas, E, pior,
tempos de brutalismos. A modernidade foi, do princípio ao fim,
uma interminável guerra travada contra os vivos. Momento
patogênico, mas também momento catabólico por excelência, o
da decomposição dos corpos, da triagem e da eliminação de todo
o tipo de detritos-de-homens — a grande separação e o grande
confinamento” -ACHILLE MBEMBE.

Achille Mbembe, o grande filósofo e teórico político camaronês, em seu artigo “O


direito universal à respiração”, destaca que as questões nos quais a humanidade enfrenta nos
dias de hoje com a pandemia, é fruto de uma condição construída pelo homem enquanto
espécie ao longo da história, cujo apogeu veio a ser atingido na modernidade. Isto é, o homem
enquanto destruidor e transgressor da sua própria existência. Em um sistema tão violento
quanto o capitalismo, cujo o corpo, sobretudo os de origem urbana e periférica, são
explorados de forma física e psicológica nas relações estruturais da sociedade de forma
demasiadamente intensa, o avanço de uma doença que põe em risco a espécie de forma total,
sem distinções econômicas, acaba por atingir agressivamente aqueles cujo viver coletivo
impôs marcas sociais e de classes.
Seja pela nossa própria demanda de consumo, cada vez mais crescente, seja pelo
próprio esgotamento do homem, pode se dizer que vivemos a estética do sofrimento. O
homem, na ilusão perpétua do seu demagogismo e da sua própria limitação, busca na
tecnologia, na evolução sintética, na expansão da sua mecânica e na transgressão do corpo,
evoluir e abandonar aquilo que, ao longo da história, ameaçou partir: o corpo, o fôlego, a vida.
No entanto, a natureza é voraz e atinge as feridas mais incicatrizáveis do homem: os seus
sistemas e seus mais ociosos problemas. Se o Covid-19 ataca as doenças que condicionam os
seus hospedeiros, o vírus passou a violar também aquilo que não é biológico, ampliando-se
no vazio das relações, na impossibilidade do adeus, no descarte do corpo, na falta de
sensibilidade, na fome, na violência e na incerteza da vida.
Ainda sim, tudo passa a retornar ao corpo. Sejam quaisquer os planos do progresso e
da industrialização do homem para o futuro considerado ideal para a espécie, a natureza
sempre nos lembra que estamos limitados ao planeta, a uma existência finita, constantemente
colocada em risco. E ela regressa, como Mbembe retoma, “sob a forma angustiante de uma
enorme mandíbula, veículo de contaminação, vetor de pólen, de esporos e de bolor”
(ACHILLE, 2020, p.6). Um lembrete de que somos feitos de carne, nutrida por ar e
inseparável do mundo. Vivemos tempos onde os céus estão cada vez mais escuros e a terra
acaba por se transformar em um imenso confinamento escuro, que nos coloca a todo momento
frente a frente com nossa própria frágil estrutura existencial. O que nos incide refletir, nos
avisos que os tempos de morte nos dão, é que a humanidade está fadada a ficar sem fôlego,
em asfixia, e que o ciclo vicioso da injustiça e da desigualdade decidirá quem irá pagar pelo
preço de todos. No fim das contas, são sempre os mesmos, os que paradoxalmente sustentam
os sistemas e são completamente descartáveis.
Mas o corpo é inventivo, se redefine para ser, mesmo que este seja um processo
doloroso de se viver. Assim, mesmo diante deste diagnóstico (que cá entre nós, não parece
muito otimista e geralmente nunca é mesmo na realidade periférica), o laboratório do
confinamento busca encontrar alternativas de sobrevivência e permanência através de um
corpo-registro e de um corpo-memória, criando em última instância um corpo-político que se
afirma e que se reconhece fora das estatísticas que condicionam as camadas mais vulneráveis
da população. No confinamento, é necessário engravidar-se de si para sobreviver, fazer nascer
o que transversa a linha da morte social, o esquecimento. Uma fusão entre homem e espaço,
se tornar a casa, incubar um corpo estranho que desafie essa necropolítica violenta, Para que
não continuemos o maquinário da insensibilidade, para que não continuemos os mesmos de
antes.
O que faz valer olhar para o corpo confinado, é a busca de registrar a criação de um
corpo-ser, uma criatura individual-singular em suas questões que ao mesmo tempo é
coletivamente afetada e situada socialmente. Bater, sim, de frente com a dura e forte realidade
de que não somos superiores a um verme no sentido biológico, mas que somos dotados por
algo particular que pode ou não redefinir os modos como vivemos e nos relacionamos. A casa
passa, desse modo, a concretizar um lugar de observação, um habitat, revelando tudo o que
somos enquanto espécie e o que precisamos ser. Ou, como Mbembe nos questiona, entender
se “Seremos capazes de redescobrir a nossa pertença à mesma espécie e o nosso inquebrável
vínculo à totalidade do vivo, antes que a porta se feche para sempre”(ACHILLE, 2020, p.11).
Presos dentro de si e, nesse caso, em um espaço físico, sendo alimentado com o medo,
com os disparos midiáticos, com a incerteza do tempo, com a impossibilidade de um futuro,
com a ansiedade, forma-se um sujeito, fruto dos novos tempos da modernidade que tenta ser
algo além da sua condição. A casa forma uma criatura de carne e cimento, ossos e vigas de
concreto, um animal enjaulado cheio de ocos e de ecos que busca sobreviver dentro de um
mundo doente, individualista e genocida. Estar em confinamento é estar preso em corpo e em
alma, se alimentando do mundo através de janelas virtuais, reproduzindo aflições, engolindo e
esperando ser engolido. Gesta-se, nesse confinamento, espacialmente localizado e
temporalmente dilatado, um corpo da [re]pulsa, da [re]volta e da [sobre]vivência, objeto e
vítima do processo da necropolítica contemporânea. Uma mera estatística, um corpo que não
se resigna mais como homem, um corpo que não se reconhece mais como humano, definido
pelo mercado, pelo poder, por sua auto-prisão e sofrimento.
Assim como os psicólogos behavioristas do século XIX e XX, faziam experimentos
em animais a fim de observar o comportamento dos seres em cárcere artificialmente
estimulados, o isolamento social pandêmico da atualidade em atravessamento com o
abandono do poder público, com os abismos econômicos entre as classes, produziu uma
massa de população presa, transgredida, silenciada e desamparada. O resultado? O caos, a
loucura, a morte. Estímulos de uma estética violenta, de uma subjetividade vazia, de uma
existência plástica. É desse corpo que aqui falamos. Um corpo esgotado usado em demasia.
Um corpo com uma máscara de proteção radioativa (de doença? do próprio mercado? de si?),
uma máscara digna do contexto em que vivemos: uma máscara como possibilidade de
sobrevivência, mas, ao mesmo tempo, a máscara como símbolo da despotencialização da
vida. Corpo capitalizado, registrado, imagens de tortura, uma carne cortada ao ferro como
matéria do cárcere. O cárcere enquanto fechamento e interdição do espaço e da própria
existência em um contexto periférico. Se na longa dinastia do capitalismo há alguma essência
estética para além do mercado, esta talvez seja a capacidade violenta de resignar valor à vida,
aquilo que confinou populações e raças inteiras a uma respiração difícil, ofegante, a uma vida
pesada.
Ainda sim, mesmo em tempos de sufoco, de falta de ar, de mercantilização do corpo e
da alma, buscamos resistir e fazemos apelos pela vida, pela memória, pela força, pela
reinvenção de um corpo que, até pela própria cultura no qual faz parte, luta, sobrevive e
existe. O escritor moçambicano Mia Couto, outrora dizia: “O importante não é a casa onde
moramos, mas onde em nós a casa mora”. Diante disso, em meio a toda a estética de detritos e
da homogeneização do sofrimento na dimensão coletiva, será que existe um aceno para as
forças que individualmente nos alimentam e nos permitem respirar? Seja em nossas raízes, em
nossos sonhos, em nossas relações, em nossas sensações, existem aspectos que nos fazem
lembrar, mesmo que minimamente, que por trás de toda prisão reside liberdade? Somos algo
além do que a civilização moderna criou? O corpo enquanto morada da vida confina uma
alternativa de experimentação da nossa singular existência? Existe saída de ar para a nossa
intermitente e irremediável condição? O confinamento pode ter revelado que, apesar de todas
as fissuras e rasgos de um corpo aprisionado e fadado ao fim (como todo e qualquer produto
da humanidade), nos resta uma certa fé, uma certa força, na qual vale a pena lutar e dançar por
ela antes que as portas se fechem para sempre. É justamente nessa incessante busca que esta
pesquisa busca reside.
Penso, por fim, que apesar desta pesquisa carregar em sua própria reflexões,
marcadores sociais significativos, eu o visualizo como um trabalho autobiográfico que acaba
por revelar no próprio corpo questões coletivas. Eu fui essa pesquisa e essa pesquisa foi eu.
Vivi ela por dois anos. Isso vai muito além de uma defesa articulada. Quero justamente criar
esse corpo confinado, mas encontrar nele a nossa sustentação e permanência, visitando as
memórias da minha família e minhas memórias também. Tudo que de alguma forma me fez
vivo até aqui, me manteve com teimosia de pé.
Algumas notas sobre o processo

“Acordar não é de dentro, acordar é ter saída”


João Cabral de Melo Neto

O laboratório do confinamento nasceu por volta da primeira quinzena de março do ano


de 2020, quando iniciou as políticas de isolamento social no Brasil como alternativas
sanitárias de prevenção em meio a Pandemia do Covid-19, até então desconhecida e de alto
contágio. No início, sem pretensão de ser uma pesquisa e sem pretensão de vir-a-ser um
produto, esse processo se desenvolveu durante dois anos de maturação conceitual, técnica,
dramatúrgica e experimental, passando para a sua etapa de criação e produção de espetáculo
solo em 2022. Começou em meio a tentativas de manter o meu ritmo corporal, a minha
evolução técnica, que ainda atendia a objetivos sociais dos tempos pré-pandemia, no intuito
de me preparar para um possível retorno.
Na época, na primeira diretriz de isolamento social de duas semanas que foi aplicada,
lembro de imaginar que este seria um momento de fácil contenção, de pouca duração, sem
qualquer impedimento do cotidiano e do planejamento que eu havia feito para as minhas
formações e para a minha atuação enquanto profissional. O velho e enganoso pensamento
ocidentalizado de acreditar que tudo seria como antes e que o ritmo no qual o mundo seguia, e
eu ia junto, eventualmente retornasse ao que sempre foi.
Entretanto, assim como nós artistas do corpo, acreditamos que o nosso fazer e nosso
objeto se torna mutável com os tempos que vivemos, comigo e com meu entorno não foi
diferente. O tempo foi se passando, a incerteza foi aumentando. Tocar em alguém, sentir as
pessoas, viver em coletivo, passou a ser algo perigoso e cheio de medo. Como artista de
Danças Urbanas (danças vernaculares afro diapóricas), estava acostumado a estar com
pessoas, partilhar momentos dentro de uma cultura e de uma alternativa de vida apreciada em
afeição e toque. E, como um sopro de vida que nos novos tempos pode facilmente
desaparecer, perdi talvez a única referência de arte que meu corpo conhecia, o contato.
Acabei, nesse período inicial, me vendo em uma relação muito conflituosa com quem
realmente sou e o que eu gostaria de ser para mim e para as pessoas ao meu redor. No meio
disso, passei a inclusive questionar que tipo de artista eu era e se, de fato, eu gostava da arte
ou dos momentos e das relações que ela me permitia viver.
Sob essa condição, cheio de questões próprias com problemas familiares, dúvidas
sobre o futuro, mudanças pessoais e medo da morte iminente sendo morador de um bairro
cuja taxa de mortalidade por Covid-19 se tornou a maior do Estado, surgiu a necessidade de
produzir uma pesquisa experimental de dança, em casa, no intuito de me descobrir enquanto
artista. Dançar, dentro dessa situação, foi além de descobrir meu apreço pela arte, se tornou,
necessariamente, uma questão de sobrevivência.
Morando em uma zona de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) extremamente
baixo e estando inserido em um contexto onde as parcelas mais pobres da população se
tornam estatística de mortes diárias em um índice na TV, negligenciada em várias instâncias
pelo poder público, a pesquisa inevitavelmente ganhou corpo para se expandir em um sentido
discursivo. Viver a política da morte e a expansão do capitalismo acaba por abrir lacunas e
discussões a respeito da condição humana, de sua fragilidade, de seu abandono, e nos leva,
por uma ótica artística, olhar para lugares cujo os olhares do mundo escolhem não enxergar.
Assim, o laboratório do confinamento é uma experiência real de vida, individual e
coletiva, registrada no campo de guerra da vida, da luta por sobrevivência, da luta diária para
se relacionar, se adaptar, respirar, para viver. Seu acontecimento é um sintoma de uma
situação que precisamos superar e que a pandemia com toda a sua força e violência nos
revelou de forma imponente e urgente. A dramaturgia desse trabalho se solidifica dessa
maneira, se entendendo como uma dimensão sagrada de refúgio, de luta, de resistência
perante a força avassaladora do mundo e de suas questões.
No sentido prático da pesquisa corporal, o laboratório acontecia todos os dias; nos
mais fáceis, amenos, até aqueles mais difíceis, registrando qualidades que o corpo por
experiência vívida, captava e trazia de informação em nível existencial e físico. Em uma
reinterpretação dos estudos de Contato Improvisação consolidadas pelo experimentalista
Steve Paxton, cuja base de pesquisa se dá pelo contato entre corpos enquanto dispositivo de
composição, poéticas e texturas de corpo em tempo real, foi-se utilizado uma ressignificação
do conceito pensando justamente na relação entre corpo e espaço, casa e ser, produzindo um
outro tipo de toque.
Pensando na relação em que casa e sujeito concomitantemente se constroem, o único
contato experimentado foi com as paredes ásperas de concreto, com o chão irregular e com
uma luz fraca que, transgredida pela imposição de câmeras, passou a criar efeitos translúcidos
de imagem e sombra. Isso produziu sensações e figuras que passaram a fortalecer esse
conflito entre sujeito engessado em sua condição em contraste a um corpo resistente. Com
isso, acreditando que o corpo produz espaços em si e no que o cerca, a pesquisa passou por
apreender movimentações que ocupam e produzem espaços dinamicamente, em fluxo, em um
estado de frenesi do corpo até atingir um estágio de esgotamento.
Dentro dessa perspectiva, o laboratório do confinamento necessitou de uma
iluminação que desse conta da dramaturgia do corpo que estava sendo construído;
propiciando um ambiente que visualmente produz uma sensação de asfixia, de espaço
fechado, degradado, de estabelecer, acima de tudo, uma verossimilhança entre
jaula/quarto/prisão e espaço cênico. Mas, acima de tudo, inserir o público a partir do campo
da sensação de calor, de estímulos visuais e táteis, mesmo que eles ocupem um lugar de
observação. A falsa distância que os distancia do corpo em confinamento, mas que os
relembra lá na frente, da condição que todos nós compartilhamos em comum.
Em termos técnicos, a composição parte de pontos coreográficos e espaços de pura
improvisação guiada a partir do cerne do trabalho, ainda que fundamentalmente ocorra dentro
de uma estética do breakdance, do popping e da dança contemporânea para sua realização.
Portanto, é um trabalho de corpo em danças urbanas, carregando uma corporeidade que se
nutre de uma cultura historicamente consolidada em lutas por direitos civis, igualdade e
combate às estruturas hierárquicas promovidas pelos povos latinos e negros. Assim, penso
que para além do repertório técnico codificado, o laboratório do confinamento também se
recria dentro de uma configuração política, de se colocar e de se posicionar perante o mundo
que vivemos. Um corpo periférico, urbano vivendo questões contemporâneas por assim dizer
e se reafirmar.
Incorporando conceitos como: corpo e poder, sociedade controle e panoptismo de
Michel Foucault; modernidade líquida de Zygmunt Bauman; Necropolítica de Achille
Mbembe; Antropologia ciborgue de Donna Haraway e entre outros pensadores(as) que
imprimem diferentes pontos de vista e que, por vezes, se perpassam a respeito do corpo e(m)
sociedade, o laboratório do confinamento produz um ambiente que espetaculariza um corpo
em mudança, em transição e em passagem. Talvez por isso o formato espetáculo seja tão
pertinente, talvez porque reproduziremos como ao longo de toda a pandemia e nas
desigualdades históricas, um corpo descartado para a espetacularização do sofrimento, jogado
para uma audiência e sem perspectiva de ajuda ou empatia. O que difere, dessa vez, é que fora
dos números que desumanizam as massas, esse corpo acusará, terá um nome, terá uma voz,
uma situação, e tentará a todo custo apontar desvios para todos nós, desvios necessários em
tempos obscuros e sombrios.
Precisamente, e por fim, o laboratório do confinamento propõe um corpo desgastado,
levado ao limite de sua exaustão, se utilizando da queda e recuperação para poeticamente
resistir e se realizar dramaturgicamente e esteticamente. Se Nietzsche dizia que era necessário
ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante, temos de fato, hoje mais do que nunca,
o caos dentro de nós. Condição na qual o laboratório do confinamento se figura e se situa,
revelando os monstros que somos, a manutenção de uma alma insensível, de um mundo
doente e auto enganoso, que ainda sim sabe que pode ser melhor do que isso. Será?
Com mais dúvidas do que certeza, o laboratório do confinamento constrói e
desconstrói a todo momento, imagens de um corpo provisório que muda concomitantemente
com o espaço que o cerca. Revelando problemas que vão além da existência individual, mas
sim, da vida coletiva extremamente violenta e difusa que coloca em risco aquilo que somos
constantemente. Se o artificialismo nos leva a uma linear e perigosa vida, esse corpo
confinado tenta naturalmente prevalecer e encontrar desvios.

Referência:

MBEMBE, A. O direito universal à respiração. Instituto Humanitas Unisinos. Disponível em:


https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/598111-o-direito-universal-a-respiracao-artigo-de-achille-mbe
mbe Acesso em: 02 de Maio de 2022.

LUCAS DINIZ VAZ é um Artista interdisciplinar, Intérprete-criador, pesquisador em Danças Urbanas


e Danças Contemporâneas em uma perspectiva experimental, dançarino cênico, performer, escritor e
professor. Desde 2017, vem desenvolvendo trabalhos de dança voltados para a produção de espetáculo
e coreografias competitivas em nível avançado em festivais, conquistando premiações como: 1º Lugar
Solo Masculino Avançado no Fendafor
e CBDD, Prêmio destaque de bailarino
revelação do Fendador 2019, Prêmio
destaque Melhor Performance em 2020
e entre outras. Fez parte do Grupo de Dança da Rede Cuca Jangurussu onde foi monitor em duas
edições (2017-2020), estudou Dança Contemporânea na residência ATACC (A Tua Ação na dança
Contemporânea) na Universidade Federal da Bahia, foi Jovem Embaixador no Programa Your Passion
1st (EUA), de mentoria artística e produção de evento. Atualmente faz parte da VII Turma do Curso
Técnico em Dança, é graduando em Letras Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas pela
Universidade Federal do Ceará, é intérprete-criador no grupo Ritmo Soulto, integrante da companhia
de dança Loly Pop Urban Art, Embaixador do Festival do Passinho, produz o coletivo independente
Corpo Travesso, compõe elenco do espetáculo "Área", produção criada a partir dos percursos de
criação da XIII Bienal Internacional de Dança do Ceará, é professor de danças urbanas na Associação
Nossa Casa Mãe África (ANCMA), bem como desenvolve performances em dança experimental de
forma independente

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